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A identidade familiar

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Quando formamos uma família queremos incutir uma marca nela. Trazemos implícito dentro de nós, muitos valores que achamos importantes e que queremos passar para os nossos filhos.

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Quando formamos uma família queremos incutir uma marca nela. Trazemos implícito dentro de nós, muitos valores que achamos importantes e que queremos passar para os nossos filhos. É necessário termos bem presente de onde viemos, como eram os nossos familiares, se eram pessoas honestas, trabalhadoras, esforçadas, alegres, religiosas...Tudo “isso” e “estes” que trazemos dentro de nós, são as nossas bases, que ajudam a fortalecer toda a construção familiar que nos propomos a edificar na nossa existência.

É bem verdade, que muitas pessoas ao lerem essa reflexão, ficarão meio frustrados. Muitos quando olham para as suas bases vêem nelas ruínas. Como construir uma família estruturada, com princípios nobres, quando as nossas próprias bases nunca existiram? Muitas pessoas, nas “cabeçadas” que dão na vida, acabam aprendendo que a sua família não lhes passou a lição direito. Não praticaram o amor familiar, a solidariedade, a verdade, a justiça, a alegria, o compromisso...Mas em lugar disso, eram lares desestruturados, com deslealdade, mentira, desonestidade, violência física, psicológica ou emocional.

O mais fácil para essas pessoas, que tiveram essas famílias problemáticas, diga-se de passagem são muitas, é transmitir esses valores distorcidos, perpetuando assim, uma teia que poderá se estender por várias gerações, formando famílias doentes e infelizes. Famílias marcadas pelo sofrimento, pela maldade e pela dor.

A outra esfera dessa situação é a da reconstrução. Como a pessoa tem uma identidade familiar, que em algum momento da sua história deixou de ser saudável, ao invés de perpetuar esse flagelo, existe a opção do corte. Do desligamento com o passado, com o que vivenciou ou com as bases lhe foram passadas erroneamente como certas.

Esse corte não é tarefa fácil, bem sabemos. Mas é necessária. Muitas vezes nem temos a consciência de como somos influenciados pelo nosso passado, pelas nossas origens. Quantos pais são agressivos com seus filhos ou não demonstram afeto porque era isso que vivenciavam em suas famílias. Como passar algo que não tiveram? Como educar de uma forma diferente da que foram educados? Respeito muito esses construtores que se atrevem a mudanças e a abandonar o peso que foi carregado por várias gerações. Muitos filhos, ao invés de ouvirem histórias bonitas da sua origem, possivelmente ouvirão a verdade. Que eram famílias doentes, mas que com a força da verdade e do amor conseguiram se endireitar. Isso não é vergonhoso, muito pelo contrário, nesse momento começam os princípios honrados de uma família sã. E tenho a dizer, que esses que remam contra a maré, que crescem num lado oposto às suas raízes, começam a sua nova estrutura familiar com blocos de aço, fortes e inabaláveis.

Mas voltando a identidade familiar, no caso de conseguirmos encontrar bons exemplos nela, é sempre válido mostrarmos para nossos filhos os nossos pilares e o orgulho que temos deles. Um dia, uma senhora que estava jogando com seu neto, notou que ele não estava sendo honesto durante o jogo. Essa atitude estava a lhe incomodar profundamente. Então ela interrompeu

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aquela brincadeira e começou a conversar com a criança. Falou sobre a origem do seu sobrenome, dos seus familiares, como eles eram. Uma parte alegre, trabalhadora, responsável, honesta. A outra gostava de ajudar a comunidade, eram caridosos, amigos, bondosos... Aquela criança foi ouvindo das suas raízes, de onde vinha e o que carregava, não só no seu nome, mas dentro de si. Quando terminou a conversa, e já estava pronto para sair com seus pais, quis apostar com a avó que os seus sapatos iam desamarrar, disse inclusive que ia dar umas moedas para a avó se eles desamarrassem. A avó perguntou como ela iria saber se os sapatos iam desamarrar, se ela não estaria lá para ver. Então o menino voltou-se para a avó e disse, “vovó, você se esqueceu que o meu nome é de pessoas honestas e que falam a verdade. Eu também sou um deles”. Então a avó viu que aquela conversa tinha tocado profundamente o seu neto e que a sua raiz familiar ainda iria dar bons frutos no futuro.

Devemos reescrever novas histórias sempre que seja necessário para sermos felizes. Mas, quando temos boas histórias escritas, porque não contarmos para os nossos filhos?

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