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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E A HISTORIA DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE ARATUBA: ADOLFO OU CLÓVIS?

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RAIO X: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E A HISTORIA DA BIBLIOTECA PÚBLICA DE ARATUBA: ADOLFO OU CLÓVIS?.

O ano de 2012 terminou com duas noticias fantásticas para a leitura: no mundo a comemoração dos 200 anos dos clássicos Contos dos irmãos Grimm com suas inesquecíveis e lindas histórias como Pequeno polegar, Branca de neve, Rapunzel, a Bela adormecida, Chapeuzinho vermelho e outros deliciosos contos infantis. E aqui no Brasil o garoto João Lucas, do Distrito Federal que aos 7 anos já leu mais de 500 livros aumentando assim a esperança de uma nova geração de brasileiros leitores. Mas o otimismo é pouco, pois as últimas estatísticas

indicam uma diminuição e não aumento do salutar hábito de leitura entre nós. A pesquisa do Instituto Pro Livro com dados entre 2007 e 2011 mostrou uma diminuição de 10% de leitores, passando de 95,6 milhões para 88,2 milhões. A pesquisa diz ainda que o brasileiro lê no máximo 4 livros por ano e destes em 2 ele chega até o final. Entre os livros lidos a Bíblia continua sendo o preferido e dentre os autores nacionais, Monteiro Lobato e Machado de Assis continuam no topo.

Para piorar o quadro adicione a diminuição dos leitores a uma triste realidade: o brasileiro além de lê pouco ainda lê mal, seja pela péssima escolha literária ou o baixo nível de conhecimento. Afinal não basta ler livros é preciso ler bons livros, pois como disse Mark Twain: ”Aquele que lê maus livros não leva vantagem sobre aquele que não lê livro nenhum.” A escolha de literatura superficial e rasa atrasa o desenvolvimento da percepção cognitiva o que compromete a interpretação. Quantas pessoas ao lerem um texto o interpretam segundo os óculos do preconceito ou achismo e passam a compreensão equivocada de determinado autor. Escritores brasileiros e estrangeiros são vítimas de maus leitores no Brasil. E isso ocorre porque temos mania de escutar com os olhos e contemplar com os ouvidos. Às vezes a imagem nos fascina mais que o texto de modo tal que o princípio histórico-gramatical de interpretação se torna num elástico onde cada um puxa pra onde quer. Mas esse mal da má compreensão é também o efeito intelectual de nossa pouca leitura. Temos pouca familiaridade com os livros e assim quem pouco lê quando lê comete os

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famosos pecados da omissão – não diz o que o autor escreveu ou o pecado da comissão – afirma o que o escritor não disse.

E apesar do livro ser muito caro no Brasil, isso não pode ser usado como desculpa pois não faltam bibliotecas públicas no país, boas ou ruins elas existem em quase todos os municípios brasileiros. E são fortes aliadas da população nas pesquisas, resolução de exercícios, preparação de monografias e um espaço de conhecimento que todos deveríamos visitar e preservar. E em Aratuba não é diferente, temos uma boa biblioteca e além desta existem bons livros nas estantes das escolas municipais e na escola estadual que oferecem bom acervo aos estudantes.

A Biblioteca Publica de Aratuba é uma boa opção de conhecimento e lazer aos cidadãos e visitantes. Mas como ela começou e porque sendo conhecida como Biblioteca Adolfo Lima, chamou-se por um certo tempo de Biblioteca Prefeito José Clóvis? É o objetivo do presente artigo.

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A ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA BIBLIOTECA DE ARATUBA

O Histórico de Aratuba da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto, de 1995, menciona a Biblioteca Pública com 2.292 volumes de vários gêneros literários tipo periódicos, técnicos, científicos, gramaticais e teológicos. No ano seguinte outro documento lista 2.163 volumes, uma diferença de 129 livros a menos de um ano para o outro. Isso se explica talvez

pelos empréstimos e a não devolução tão comum nas bibliotecas públicas municipais e porque também era um ano político partidário. Não sabemos exatamente como começou a Biblioteca Publica de Aratuba, pois não existe uma ata de fundação. Porém pelos testemunhos de professores antigos como Albaniza Mariano Passos e Rita Mariano Passos, tudo começou na gestão de Raimundo Pereira Batista(1973-1976) quando existia uma livraria, como era chamada, num prédio anexo a Prefeitura Municipal onde hoje é a residência do professor Francisco Barbosa(Chico Ermano). Nele existia uma enorme mesa e pequenas estantes abertas com livros para os alunos pesquisarem. Os professores usavam a mesa e os alunos liam sentados no chão. Os livros mais procurados, segundo Albaniza Passos eram “Nova Seleta” da 4ª série e o “Admissão ao Ginásio”, que preparava o aluno para o curso ginasial, hoje 6ª série ou 7º ano. Na gestão seguinte, de Ivan Santos(1977-1982), houve uma nova estruturação da “livraria” com mais livros e agora mesas para alunos e professores. Até porque foi no primeiro ano da gestão Ivan Santos que o MEC – Ministério da Educação e Cultura através do INL – Instituto Nacional do Livro, aprovou a criação do Sistema de Bibliotecas Públicas do Ceará. Entre as “bibliotecárias” da época citam-se: Maria Jamila Ferreira e Rita Mariano Passos. Jamila lembra que cuidou dos livros nos anos 1977 e 1978 quando a diretora do Departamento de Educação era a senhora Sandra Carlos Santos(1977-1982) filha do prefeito Ivan Santos. Na época a biblioteca funcionava onde hoje é o prédio da Secretária de Saúde e nem era chamada biblioteca, alguns a chamavam simplesmente de livraria e claro que o acervo era bem menor que hoje, restringindo-se a uns poucos livros, revistas, jornais e mapas. O professor Carlos Bernardino, lembra que eram umas estantes com uns 300 volumes de bom conteúdo nas áreas de política, ciências, teologia e literatura portuguesa. Rita Mariano informa que em sua época trabalhava-se na biblioteca o projeto Rondon que ensinava a “lavar” os livros usando algodão com álcool e depois colocando-os no sol em dias de sol, pois o clima em Aratuba, chegava a variar entre os 14º e 16º Celsius. Jamila Ferreira afirma ainda que a frequência era boa, principalmente dos jovens como Nilson Santana, Carlos Bernardino e Maria do Carmo. Segundo ela os empréstimos de livro eram apenas para o pessoal do MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização criado no regime militar com o objetivo de alfabetizar jovens e adultos entre 1967 quando foi criado a 1985 ao ser extinto pelo presidente José Sarney. Na lista de empréstimos de livro mais antigos que encontrei na biblioteca datam de 18 de

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maio de 1983. Há também registros que no ano de 1996 aconteceram doações de livros da biblioteca para as escolas da zona rural do município. Ainda assim a biblioteca não possuía todos os utensílios necessários para o devido funcionamento, pois nesse mesmo ano encontram-se ofícios de agradecimento e devolução de 04 estantes de aço a Associação Comunitária dos Pequenos Produtores de Aratuba. E infelizmente até as mudanças nas gestões políticas também contribuíam para o desgaste e o funcionamento precário da Biblioteca Municipal. Um relatório da Secretaria de Educação de 1997 sobre a situação deixada pelo governo de 1993-1996 afirma que a Biblioteca Pública funcionava precariamente por falta de material e os livros existentes encontravam-se em mesas e empilhados no chão. O mesmo documento ainda diz que a Secretaria de Obras seria acionada para fazer uma reforma no local para que os alunos e professores pudessem se utilizar do espaço.

Um problema existente na Biblioteca de Aratuba são as datas discordantes de sua criação. Antes mesmo da lei de 2005 que criou a biblioteca pública na sede do município existem em documentos municipais e estaduais as datas de 1997 e 1998. Um detalhe interessante é que um ofício circular nº 001/89, datado de 17 de fevereiro de 1989, assinado por Luiza Oliveira Arrais, Diretora da Unidade de Organização e Assistência às Bibliotecas, emitido ao prefeito João Leite Filho, instruí o mesmo a registrar a biblioteca pública no INL – Instituo Nacional do Livro e a enviar uma lei à Câmara Municipal criando a biblioteca. Há até um modelo do projeto de lei que seria enviado a Câmara Municipal, mas tal lei não foi encontrada nos arquivos do poder legislativo.

Foi somente no ano de 2005 que a biblioteca é legalmente criada e passa a ser cadastrada no Sistema Nacional de Bibliotecas Publicas, tendo assim o direito de participar dos programas do governo federal, embora antes disso já participava do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas que presta assessoria as bibliotecas municipais no estado do Ceará. Com a inauguração da Biblioteca na Rua Júlio Pereira foi posto na frente do prédio o letreiro de Biblioteca Publica Municipal Prefeito José Clóvis Lima. Isso causou uma certa estranheza, afinal todos sabiam que até então o nome da Biblioteca era Adolfo Lima. E o pior é que no inicio de 2012 um novo letreiro foi colocado sobre o anterior e dessa vez com o nome Biblioteca Municipal Adolfo Lima e aí os questionamentos entre alunos, populares e nos facebooks começaram a surgir no município.

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BIBLIOTECA PÚBLICA: CLÓVIS LIMA OU ADOLFO LIMA?

Na inauguração do novo prédio da biblioteca em 2005 percebe-se na foto a denominação Biblioteca Municipal Prefeito José Clóvis, embora a lei nº 234/2005 de 22 de junho daquele ano mencionasse o NIT com essa designação e não a biblioteca conforme já explicado. É a isso que chamo de “A Biblioteca Pública de Aratuba e a Denominação Lima”, já

que ambos os homenageados, Clóvis e Adolfo são da família Lima, embora o Lima de Clóvis não apareça na lei ou no letreiro do prédio e nem José Adolfo assinava com o Lima como se percebe em vários volumes da biblioteca assinados por ele próprio. Mas isso não significa que haja desentendimentos entre familiares sobre o episodio. O questionamento se deu apenas na sociedade e com pequenas repercussões. E o impasse é resultado de um mal entendido que pretendo explicar. A denominação Biblioteca Pública Municipal Prefeito José Clóvis Lima e Biblioteca Pública Municipal José Adolfo Lima foi resultado de uma má interpretação de leis enviadas à Câmara Municipal no ano de 2005. Digo má interpretação porque acredito numa explicação para o fato. Na verdade o poder executivo não se equivocou na lei nº 241/05. Pela lei nº 234/2005, de 22 de junho de 2005 denominava o prédio do NIT – Núcleo de Informação Tecnológica de Prefeito José Clóvis, situado à Rua Gervásio Colares, próximo a Unidade de Polícia. A lei não fazia referência a Biblioteca e sim, ao NIT. Mas no dia da inauguração como já disse foi colocado o letreiro Biblioteca Prefeito José Clóvis. Hoje claro o prédio não é mais conhecido como NIT e, sim, como a biblioteca pública com uma ilha digital na rua que a lei se referia. Acontece que outra lei, agora de nº 241/05, de 21 de setembro do mesmo ano enviada pelo ex-prefeito Wolner Santos cria a Biblioteca Municipal de Aratuba e dava outras providências, porém sem citar nenhum nome específico. Talvez o prefeito não tenha citado nome porque era de conhecimento geral o nome José Adolfo Lima. Seja como for já que a biblioteca passou a funcionar no prédio do antigo NIT com abertura para à Rua Júlio Pereira, usou-se equivocadamente a denominação de Biblioteca Pública Municipal Prefeito José Clóvis, nome que se referia ao

prédio do NIT, que hoje é a Ilha Digital.

No dia 07 de dezembro de 2011 através da lei nº 401/2011 enviada à Câmara pelo ex-prefeito Júlio César Lima Batista ficou decretado que o prédio municipal da Biblioteca Pública seria denominado de JOSÉ ADOLFO LIMA, localizada na Rua Júlio Pereira e o prédio Municipal da Ilha

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Digital de PREFEITO JOSÉ CLÓVIS LIMA, localizado na Rua Luís Gervásio Colares, órgãos do município e coordenados pela Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, hoje apenas Secretaria de Cultura. E dessa forma praticamente nada mudou ao que se preceituava antes, pois o NIT que hoje é a Ilha Digital leva o nome do prefeito José Clóvis Lima como de fato dizia a lei de 2005; e a Biblioteca fica com o nome que sempre teve pois a lei de 2005 não citava nome nenhum. No fim os dois homenageados, José Clovis Lima como prefeito de Aratuba(1959-1962) e José Adolfo Lima como secretário de educação(1986-1987) continuam lembrados e de fato não houve nenhuma contradição ou polêmica necessária nas leis enviadas pelos ex-prefeitos Wolner Santos e Júlio César. Num percurso com percalços ambas as leis se completaram. Para os que insistem que existe uma lei específica que denomina a biblioteca de Prefeito José Clóvis, até hoje não se viu as evidências. No ofício de nº 02/2012 de 17 de julho do mesmo ano enviado por mim ao poder legislativo sobre essa possível lei antes de 2005 ficou constado que a mesma não existe. E caso existisse seria estranho uma lei que denomina a biblioteca de Prefeito José Clóvis na gestão de João Leite Filho (1989-1992) e logo em seguida no mandato de seu sucessor, Dilson Araújo Freire (1993-1996), os volumes da biblioteca aparecem carimbados como Biblioteca Municipal José Adolfo Lima. Sem contar que no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Cultura e Desporto é essa a denominação da biblioteca de Aratuba desde 1997. Em corroboração a denominação José Adolfo Lima a bibliotecária Maria Bernadete Rodrigues de Moura, que trabalhou na biblioteca pública de Aratuba em 1988 e inicio de 1989 disse que quando começou a

trabalhar era simplesmente Biblioteca Pública, mas antes de sair já era Biblioteca José Adolfo. E não é difícil comprovar o que Berna diz pois nos livros carimbados durante a gestão Dilson Araújo(1993-1996), ler-se BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL JOSÉ ADOLFO LIMA, mas antes disso

na gestão de Raimundo Batista(1985-1988), os carimbos apenas dizem BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL.

No ano de 2012 a Biblioteca Adolfo Lima participou das ações do governo federal de apoio ao incentivo a leitura e foi habilitada conforme editais nº 3/2011 e nº 4/2011 da Fundação Biblioteca Nacional(FBN) no Programa de Ampliação e Atualização dos Acervos das Bibliotecas de Acesso Público. Aratuba foi contemplado com R$ 11.963,91(onze mil, novecentos e sessentas e três reais e noventa e um centavos) para aquisição de livros a um preço de R$ 10,00(dez reais). Foi um acréscimo de 364 títulos numa totalização de 883 novos exemplares. Esse livros foram avaliados e selecionados por Fábio Melo, então diretor de Cultura, a bibliotecária Joselita Alves e pelos professores Gildo Gomes, Evandro Alves, Kelma Coriolano e Imaculada Santos.

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LEIA MAIS, SEJA MAIS.

O governo federal através do Ministério da Cultura lançou em 2012 a campanha “Leia Mais, Seja Mais”, como incentivo à leitura dos brasileiros e visitarem mais a biblioteca de sua cidade. Em Aratuba a Biblioteca Pública Municipal hoje tem 6.578 volumes com mais outro acervo de aproximadamente 1.500 livros na área infanto-juvenil. Diga-se de passagem porém que enquanto o ambiente dos adultos é bastante agradável e espaçoso o mesmo não se pode dizer do espaço destinada a garotada que ainda oferece poucas opções literárias e outros atrativos. A frequência de leitores varia muito ao longo do ano. No ano de 1997 um relatório mostra uma média de 100 pessoas mensalmente visitando a biblioteca pública. Percebe-se nos livros de frequências que é maior durante os meses do ano letivo quando os alunos se dirigem até lá para realizarem atividades escolares e pesquisas de trabalhos avaliativos, ou seja, a maioria das pessoas procura a biblioteca por necessidade acadêmica, seja os alunos do Ensino Fundamental ou Médio ou ainda os universitários. Poucos são os que vão até lá para uma leitura por prazer, isso deixa os livros da literatura brasileira atrás das enciclopédias e livros científicos. Os dados de 2012, por exemplo, mostra que em janeiro quando as aulas não haviam começado ainda, a frequência foi de 168 leitores, já em maio esse número subiu para 869. Ver-se também uma boa frequência de alunos no mês de março em busca de informações sobre a historicidade local devido à emancipação do município. Mas em nossa pesquisa constatamos uma ausência de um bom acervo bibliográfico sobre a história de Aratuba. Como solução desse problema enviarei um ofício a senhora Secretária de Cultura, Rayllane Ângelo para a formação desse acervo.

Mas o importante mesmo é sua presença na biblioteca. Venha e traga sua família. Não compre apenas CDs e DVDS, compre livros. Visite a biblioteca pública e tenha a sua biblioteca particular. As pesquisas mostram que nós brasileiros lemos pouco, mas essa realidade pode mudar e o começo é agora mesmo a partir da nossa atitude, afinal uma nação se faz com pessoas e livros. E um livro transforma um homem e um homem incendeia a sua geração.

Uma boa leitura pra você. LEIA MAIS, SEJA MAIS.

Referências Bibliográficas Arquivos da Biblioteca Publica Municipal Folha de Aratuba, ano I edição de maio de 2006 Entrevista com Joselita Oliveira Botelho 12/07/12 e 16/02/12 Entrevista com Maria Jamila Ferreira em 12/07/12 Entrevista com Maria Bernadete Rodrigues Moura em 12/07/12 Albaniza Mariano Passos e Rita Mariano Passos em 09/01/13 E-mail de Maria Auxiliadora Batista Lima. Relatório da Secretaria de Educação de 1997. http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2012. Acessado em 04/01/2013. http://www.aprece.org.br/. Acessado em 09/01/2013

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FRANCISCO GILDO ALVES GOMES, nasceu em Aratuba no dia 07 de abril de 1976. Filho de Gilvan Martins Gomes e Maria de Fátima Alves Gomes. Casado com Maria Neuridete Alves Pinheiro Gomes. Pai de Caio Gabriel e João Wesley. É protestante há mais de duas décadas. Foi aluno da antiga CNEC e da Escola Joacy Pereira. Professor concursado do município e leciona desde 1995 disciplinas de História e Geografia. Considerado um homem serio e conhecido pela sua calma, seriedade e ética, aliado ao seu jeito simples e impactante de usar a palavra falada ou escrita, com clareza, objetividade e sério compromisso com a verdade. Contato com autor: [email protected] Cel: 85 9663 8929

Gildo Gomes

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Este artigo é um encarte do portal www.aratubaonline.com Aratuba - CE, 09 de Janeiro de 2013.