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XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 1 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA ALFABETIZAÇÃO Maria imaculada Magalhães 1 , Marcos Vinícius de Freitas 2 , Merciana Sales de Almeida 3. Orientadoras: Vera Lúcia Catoto Dias 4 , Anamaria da Silva Martin Gascón Oliveira 5. 1 Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP, Faculdade de Educação e Arte, FEA Campus Aquárius – Rua: Tertuliano Delphin Jr., 181, Jardim Aquárius, CEP 12242-080 – SJC, SP. [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] Resumo- Este trabalho é direcionado ás observações de duas classes de 2º ano do Ensino Fundamental de escolas da rede pública do município de Jacareí. Teve como objetivo pontuar práticas de leitura em sala e sua influência no processo de alfabetização de crianças na faixa etária de 6 a 7 anos no ano letivo de 2011. O trabalho teve como metodologia a pesquisa de campo, para identificação de estratégias iniciais do processo de formação de escrita no 2ºano e em pesquisa bibliográficas para fundamentação do mesmo. Palavras-chave: Leitura, escrita, alfabetização. Área do Conhecimento: Ciências Humanas/Educação Introdução Este trabalho tem como objetivo investigar a importância da leitura para a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. A alfabetização baseia-se no aprendizado da leitura e da escrita e de sua utilização no processo de interação e comunicação na sociedade, para que isso ocorra o indivíduo necessita do acesso a todos os meios de leitura. Sendo a leitura um dos fatores fundamentais para esse processo de aquisição do conhecimento. Para que possamos estar aptos á leitura é preciso ter experiência de mundo e conseguirmos organizar as idéias. Concorda-se com Solé ao orientar que; “(...) para ler necessitamos simultaneamente manejar com destreza as habilidades de decodificação e a aportar ao texto nossos objetivos, ideias e experiências prévias”. (p. 23, 1998). É importante que haja interesse por parte do leitor nas ações de leitura, mas para que isto ocorra é primordial que o mesmo se envolva em situações de leitura de seu atrativo. Sendo assim, mais fácil será compreensão da leitura. Na orientação de Solé; (...) para que o leitor se envolva na atividade leitura é necessário que esta seja significativa. É necessário que sinta que é capaz de ler e de compreender o texto que tem em mãos. Só será motivadora, se o conteúdo estiver ligado aos interesses do leitor e, naturalmente, se a tarefa em si corresponde a um objetivo. (1998) A leitura é mais do que decodificar letras e palavras, e quando a pessoa lê, cria interpretações próprias de acordo com suas experiências e conhecimentos prévios que obteve antes de ler algo. Nas orientações expressas nos documentos oficiais norteador tem-se que; A Leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significados do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o leitor, de tudo o que se sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita: decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. (BRASIL, PCN, 1998). Antes da criança se apropriar do sistema de alfabetização ela constrói estratégias de leitura pessoais. Isso se dá, pois ela já compreende a função social da leitura e escrita. Após essa aquisição e com a prática constante de situação de leitura a criança apropria-se novas estratégias mais fluentes e se torna melhor leitora. Trata-se de uma atividade que implica necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser construídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA ALFABETIZAÇÃO · PDF fileatividades de leitura durante o ano letivo de 2011, os alunos melhoraram a concentração a disciplina e executavam as tarefas

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XVI Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba

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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA ALFABETIZAÇÃO

Maria imaculada Magalhães 1, Marcos Vinícius de Freitas 2, Merciana Sales de

Almeida 3. Orientadoras: Vera Lúcia Catoto Dias 4, Anamaria da Silva Martin Gascón Oliveira 5.

1

Universidade do Vale do Paraíba – UNIVAP, Faculdade de Educação e Arte, FEA Campus Aquárius – Rua: Tertuliano Delphin Jr., 181, Jardim Aquárius, CEP 12242-080 – SJC, SP.

[email protected]; [email protected]; [email protected];

[email protected]; [email protected]

Resumo- Este trabalho é direcionado ás observações de duas classes de 2º ano do Ensino Fundamental de escolas da rede pública do município de Jacareí. Teve como objetivo pontuar práticas de leitura em sala e sua influência no processo de alfabetização de crianças na faixa etária de 6 a 7 anos no ano letivo de 2011. O trabalho teve como metodologia a pesquisa de campo, para identificação de estratégias iniciais do processo de formação de escrita no 2ºano e em pesquisa bibliográficas para fundamentação do mesmo. Palavras-chave: Leitura, escrita, alfabetização. Área do Conhecimento: Ciências Humanas/Educação Introdução

Este trabalho tem como objetivo investigar a importância da leitura para a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental.

A alfabetização baseia-se no aprendizado da leitura e da escrita e de sua utilização no processo de interação e comunicação na sociedade, para que isso ocorra o indivíduo necessita do acesso a todos os meios de leitura. Sendo a leitura um dos fatores fundamentais para esse processo de aquisição do conhecimento.

Para que possamos estar aptos á leitura é preciso ter experiência de mundo e conseguirmos organizar as idéias.

Concorda-se com Solé ao orientar que; “(...) para ler necessitamos simultaneamente manejar com destreza as habilidades de decodificação e a aportar ao texto nossos objetivos, ideias e experiências prévias”. (p. 23, 1998).

É importante que haja interesse por parte do leitor nas ações de leitura, mas para que isto ocorra é primordial que o mesmo se envolva em situações de leitura de seu atrativo. Sendo assim, mais fácil será compreensão da leitura. Na orientação de Solé;

(...) para que o leitor se envolva na atividade leitura é necessário que esta seja significativa. É necessário que sinta que é capaz de ler e de compreender o texto que tem em mãos. Só será motivadora, se o

conteúdo estiver ligado aos interesses do leitor e, naturalmente, se a tarefa em si corresponde a um objetivo. (1998)

A leitura é mais do que decodificar letras e palavras, e quando a pessoa lê, cria interpretações próprias de acordo com suas experiências e conhecimentos prévios que obteve antes de ler algo.

Nas orientações expressas nos documentos oficiais norteador tem-se que;

A Leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significados do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o leitor, de tudo o que se sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita: decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. (BRASIL, PCN, 1998).

Antes da criança se apropriar do sistema de alfabetização ela constrói estratégias de leitura pessoais. Isso se dá, pois ela já compreende a função social da leitura e escrita. Após essa aquisição e com a prática constante de situação de leitura a criança apropria-se novas estratégias mais fluentes e se torna melhor leitora.

Trata-se de uma atividade que implica necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser construídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor

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experiente que consegue analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. (PCNs, 1998).

As práticas de leitura devem fazer parte da rotina diária de sala de aula, independente do gênero textual trabalhado, somente desta maneira é que as estratégias de leitura são postas em prática e assim a leitura ultrapassa a dimensão técnica e se torna mais instigante.

O objetivo deste trabalho é investigar as

práticas de leitura e sua importância para o processo de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. Metodologia

A pesquisa foi realizada em duas escolas pública localizada no município Jacareí, com alunos de salas de 2º ano do ensino fundamental.

A metodologia centrou-se em pesquisa qualitativa em educação do tipo estudo de caso pela observação participante, para identificação por meio de instrumento de sondagem da escrita e a relação destes resultados com desempenho da competência leitora dos alunos avaliados.

Resultados

Os resultados aqui apresentados

identificam as hipóteses de escrita dos alunos de 2ºdas escolas A e B ano no início e ao final do ano letivo de 2011.

O quadro 1 mostra a realidade d 2° ano da

Escola A em relação a sondagem inicial das hipóteses de escrita.

Quadro 1 - Identificação de hipótese de leitura iní cio do ano letivo de 2011 - Escola A Hipótese de escrita Nº de alunos pré-silábicos 4 silábicos sem valor sonoro 4 silábicos com valor sonoro 6 silábicos alfabéticos 10 escrita alfabética 7

No início do ano letivo a sala era

constituída de 32 alunos matriculados e frequentes, na faixa etária de 6 a 7 anos aproximadamente. Deste total 7 encontravam-se

na hipótese de escrita alfabética, 10 silábicos alfabéticos, 6 silábicos com valor sonoro, 4 silábicos sem valor sonoro e 4 pré-silábicos.

Ao final do ano letivo de 2011 da escola A

os 32 alunos continuaram freqüentes. Destes 29 eram alfabéticos e já produziam pequenos textos, 2 silábicos alfabéticos e um silábico sem valor sonoro.

Quadro 2 - Identificação de hipótese de leitura fin al do ano letivo de 2012 - Escola A Hipótese de escrita Nº de alunos pré-silábicos 0 silábicos sem valor sonoro 1 silábicos com valor sonoro 0 silábicos alfabéticos 2 escrita alfabética 29

Observa-se um significativo avanço nas

hipóteses de escrita dos alunos. Em situações variadas os alunos usavam linguagem escrita com destreza. Outras competências foram observadas pelo professor regente, após a sistematização das atividades de leitura durante o ano letivo de 2011, os alunos melhoraram a concentração a disciplina e executavam as tarefas com mais facilidade.

Na escola B a sala de 2º ano, no início do

ano letivo de 2011, era constituída por 33 frequentes.

O quadro 3 mostra a realidade destes alunos em relação aos resultados da sondagem inicial das hipóteses de escrita.

Quadro 3 - Identificação de hipótese de leitura iní cio do ano letivo de 2012 - Escola B Hipótese de escrita Nº de alunos pré-silábicos 0 silábicos sem valor sonoro 3 silábicos com valor sonoro 5 silábicos alfabéticos 10 escrita alfabética 15

Do total dos 33 alunos 15 eram

alfabéticos, 10 silábicos alfabéticos, 5 silábicos com valor sonoro e 3 silábicos sem valor sonoro.

Ao final do ano letivo de 2011 da escola B

dos 33 alunos somente 31 continuaram frequentes.

Quadro 4 - Identificação de hipótese de leitura fin al do ano letivo de 2011 - Escola B Hipótese de escrita Nº de alunos pré-silábicos 0 silábicos sem valor sonoro 0 silábicos com valor sonoro 0 silábicos alfabéticos 1

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escrita alfabética 30 Como resultado dos 31 alunos freqüentes,

30 finalizaram o 2º ano na hipótese alfabética, escrevendo textos com significação e apenas, 1 aluno identificado na hipótese silábica-alfabética.

Durante o ano letivo de 2011 as duas

escolas A e B implantaram na rotina diária de sala de aula atividades de leitura, que foram significativas para justificar o avanço nas hipóteses de escrita demonstrados nos quadros a acima.

Quadro 5 Atividades de Leitura da escola A – ano letivo de 2011

Atividades Frequência Leitura coletiva feita pelo professor.

Diariamente

Visita à biblioteca. Uma vez por semana

Trabalho com gêneros textuais diversificados.

Durante todo ano letivo

Leitura pelos alunos. Duas vezes por semana

Empréstimos de livros para serem lidos em casa.

Diariamente

Ao longo do ano letivo de 2011 a leitura foi sendo inserida na rotina, no entanto a concentração e a atenção aos livros eram mínimas. No decorrer do trabalho, a leitura tornou-se uma atividade indispensável. A prática era centralizada na leitura de livros que portavam textos de qualidade e que traziam temas significativos e que proporcionavam a reflexão das crianças. Com isso notou-se um considerável avanço nos alunos em vários aspectos como: melhora nas argumentações, maior criatividade nas produções (coletivas e individuais), melhora na concentração e em outros fatores que contribuíram para a alfabetização.

Percebe-se que o gosto pela leitura foi algo desenvolvido de maneira gratificante, pois os alunos espontaneamente tiveram interesse em trazer novos livros de autores já conhecidos (lidos em sala) como Ruben Alves, Ana Maria Machado e etc.

A leitura compartilhada foi uma atividade constante na sala de aula. Independente do gênero textual trabalhado, os alunos tiveram acesso a diversos gêneros textuais.

Quadro 6 Atividades de Leitura da escola B – ano letivo de 2011

Atividades Frequência Leitura compartilhada feita pelo professor.

Diariamente

Visita à biblioteca. Uma vez por semana

Trabalho com gêneros textuais diversificados.

Durante todo ano letivo

Roda de leitura. Duas vezes por semana

Empréstimos de livros para serem lidos em casa.

Diariamente

A sala era muito agitada, os alunos

falavam bastante, mas com a leitura diária feita pela professora eles começaram a se concentrar mais em sala de aula.

Este momento inicial de leitura foi inicialmente planejado para acontecer depois do intervalo, porém como retornavam a sala de aula muito agitados, não havia atenção suficiente dos alunos para o momento da leitura de qualidade. Por este motivo houve a necessidade de alteração de horário, e foi colocado no primeiro momento da aula, então o retorno foi bastante expressivo.

Os gêneros eram bastante variados, escolhidos de acordo com o interesse dos alunos e os conteúdos trabalhados durante todo o ano letivo, sem faltar um só dia, foi feita a leitura compartilhada com os alunos, onde eles faziam comentários sobre o tema lido.

No momento da leitura feita pela professora regente eram enfatizados: o título, o nome do autor, a editora, o ilustrador, sendo que todas estas informações são de relevância para o ato de ler e culminasse na participação de todos, assim como viabilizasse que os alunos fizessem inferências sobre o conteúdo do texto a ser lido em sala de aula.

Outra atividade que contribuiu na aprendizagem da leitura foi a hora da leitura, onde a professora fazia uma roda ou distribuía os livros sobre as carteiras, para que os alunos tivessem o acesso facilitado e selecionassem dentre os vários títulos, um de sua preferência para a leitura. A duração desta atividade foi planejada aproximadamente para 40 minutos.

Também foi contemplado o momento em que os alunos iam à Biblioteca escolar para ler e fazer empréstimo de livros, que levados para a

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casa, promoveram a leitura compartilhada com os pais e familiares.

Outro momento interessante foi a apresentação e leitura de gêneros textuais, como: fábulas e contos de fada. Estes gêneros textuais, adequados à faixa etária dos alunos, aguçaram a imaginação e o faz de conta das crianças, fazendo com que estabelecessem significado aos conteúdos dos livros e valorizassem a leitura.

O resultado do processo de construção da língua escrita, dos alunos do 2º ano, teve como um dos suportes a aproximação com portadores textuais diversificados, assim como pela compreensão da leitura, pela prática de leitura realizada diariamente por leitor experiente, no caso a professora regente. Discussão Segundo Solé (1998), ler é um procedimento, e se consegue ter acesso ao domínio através da sua exercitação compreensiva. Por este motivo, não é suficiente - embora seja necessário – que alunos e alunas assistam ao processo mediante o qual seu professor lhes mostra como constrói sua previsões, como as verifica, em que indicadores do texto se baseiam para fazer isso etc.

A leitura tem que ser constante, pois é por meio dela que a criança, mesmo não sabendo ler, mas tendo este contato visual, aprende.

Solé diz (1998): as tarefas de leitura compartilhada devem ser consideradas a melhor ocasião para os alunos compreenderem e usarem as estratégias úteis para compreender os textos.

É importante que sela fornecida aos alunos tipos de suporte textuais que tenham significados e que sejam de interesses dos mesmos. Só assim, esta leitura será compreendida.

Ler é um ato de extrema complexidade, pois é individual e singular. Porque lemos para suprir alguma necessidade pessoal como saber notícias do dia, uma receita de bolo, manual de instruções etc. Portanto, vai além de decodificar, pois partiu de uma necessidade significativa é pessoal.

Segundo Barbosa, se o assunto é pouco familiar ao leitor, à leitura se torna lenta, assim dificultando a compreensão, isto, ocorre por que o leitor tem que buscar no texto o que estão lendo grande, grande números de informações, acumulando tais volumes de dados (visuais) que esbarram nos limites da capacidade de sua memória. Portanto, quando menor a informação não visual, maior a quantidade de informação visual o leitor deve buscar no texto.

Quanto mais o leitor utiliza o que tem de conhecimento do assunto (conhecimento não visual) terá mais facilidade em compreender e utilizar os diferentes suportes textuais (visual).

A leitura é de grande importância para a construção de uma sociedade letrada e consciente, pois sem essa construção ocasionará uma desvantagem profunda nas pessoas que não consegue realizar essa aprendizagem.

A leitura é uma ferramenta que favorece ao indivíduo conhecimento de mundo com acesso a informação com autonomia, assim possibilitando o exercício da fantasia e da imaginação. A leitura é um processo que se inicia antes da alfabetização e que se processa por toda vida.

Para Paulo Freire, a leitura da realidade procede à leitura da palavra, aprendemos a ler o mundo antes mesmo de decodificar os sinais gráficos das letras, ler o mundo é tão importante quanto ler a palavra, pois um não está dissociado do outro. São dois momentos que comunicam no ato de pensar, portanto existe uma relação mútua entre a leitura da palavra, entre a linguagem e a realidade entre o texto e o contexto (Freire, 1994).

É necessário que a que à criança tenha contato com livros desde cedo e que estes momentos devem ser de prazer e a família tem que incentivar.

Segundo Solé, para que a leitura se torne um hábito de interesse prazeroso é preciso que seja um processo constante que comece a ser trabalhado desde cedo com a criança, à família tem um papel fundamental, a criança que presencia seus pais, avós, tios etc.. Com revistas e jornais lendo. Ela terá com certeza prazer em ler, e a escola deverá dar continuidade nesse processo. O hábito da leitura se dá por meio de uma boa interpretação, quando se é trabalhado esse ato desde criança significa que será um bom leitor.

Conclusão Com este trabalho podemos refletir sobre a importância da prática de leitura em sala de aula nos anos iniciais. Pois os avanços das crianças em relação ás hipóteses de escrita que se encontravam no início do ano letivo de 2011 nas duas classes observadas foi significativo. Destaca-se também a evolução dos educandos em vários outros aspectos como concentração, postura, disciplina e ao fator essencial para a formação de um cidadão capaz crítico: gosto pela leitura. Referências

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-BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura- São Paulo: Cortez, 1994-2. Ed.rev. – (coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor; v. 16). -SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6ª edição. Porto Alegre. RS: Artes Médica, 1998. – 23-33 -FREIRE, Paulo, A importância do ato de ter: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988.p.80. -FERREIRO,Emília;TEBEROSKY,Ana. Psicogênese da Língua Escrita- Porto Alegre: Artes Médicas, 1999, p. 193-219. -BRASIL. Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília. 1998.