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EDIÇÃO 11 // ANO 2 REVISTA CUIDADOS PELA VIDA - ACHÉ 7022968 - BIO 7022969 LONGE DO TOC “Estou mais confiante”, diz pedagoga que supera a cada dia a doença LONGEVIDADE Qual é a fórmula para um envelhecimento saudável? Especialista responde RAIO-X Faça o check-up! Conheça cinco exames indicados para o coração A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR Entenda os desafios do profissional e como ele pode lidar com o paciente

A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

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Page 1: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

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LONGE DO TOC“Estou mais confiante”, diz pedagoga que supera a cada dia a doença

LONGEVIDADEQual é a fórmula para um envelhecimento saudável? Especialista responde

RAIO-XFaça o check-up! Conheça cinco exames indicados para o coração

A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOREntenda os desafios do profissional e como ele pode lidar com o paciente

Page 2: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

A função de um cuidador é essencial na vida de quem necessita de

ajuda, em muitas situações, torna-se um grande amigo do seu pa-

ciente. Mas qual é o melhor momento de ter um profissional dentro

de casa? Será que um familiar pode exercer essa função com qualida-

de? A nossa matéria principal conta a história da psicóloga Sônia For-

tuna que, aos 70 anos, cuida da irmã portadora do Mal de Alzheimer.

Sônia também dá dicas surpreendentes sobre como lidar com quem

esteja precisando de ajuda.

Você sabe qual o segredo da longevidade? Todos gostaríamos da res-

posta, mas é possível chegar lá com saúde. Para você se empolgar,

conversamos com Marcelo Levites, coordenador de um programa de

longevidade que consiste em socializar o idoso com uma série de ati-

vidades benéficas para a coordenação motora e a saúde mental. Eles

adoram e qualquer pessoa pode fazer. Aliás, você sabia que uma simples

conversa com o médico faz diferença para o coração? Se você deseja

cuidar da saúde cardíaca, a nossa seção Raio-X traz a função de cinco

exames de rotina, explicando para que serve e para quem é indicado.

E você conhece uma pessoa com TOC (Transtorno Obsessivo Com-

pulsivo) ou que sofre da doença? Não é fácil, mas é possível amenizar.

Na seção História de Superação, vamos contar a trajetória da Ana Ca-

rolina, que já passou por situações constrangedoras por causa da do-

ença e depois de muitos anos aprendeu a lidar com mais tranquilidade.

E uma dúvida: a asma pode ser considerada uma doença hereditária?

A alergista Érica Azevedo explica se é apenas uma coincidência, e

também dá dicas importantes para os pais identificarem as complica-

ções respiratórias em crianças.

E tem mais pra você.

Uma boa leitura!

EQUIPE CUIDADOS PELA VIDA

//EDITORIAL

Conteúdo

COORDENAÇÃO // RAFAEL MUNHOS

REPORTAGEM // RAFAEL MUNHOS

CARLOS EDUARDO SANGENETTO

FABRÍCIO MAINENTI

Arte

DIREÇÃO // LEANDRO SANTOS

DESIGN // JHONATHAN MARTINS

Projeto

CAMILA CRISPINIANO

RENATA HERNANDES MARCELINO

FRANCISCO MALENA

ICONS4U

WEBEDIA

Agradecimentos desta edição:

ANA CAROLINA, FERNANDA CHAPOCHNICK,

GINA MAROCHIO, HÉLIO CASTELLO,

MARCELO ROZENFELD LEVITES, RUBENS

MATTAR JÚNIOR, SÔNIA CASTELO BRANCO

FORTUNA, GÊRHARD BREDA, RAYANE VIEIRA,

ROSSANA FONSECA, VINICIUS NICOLAU

Produção

ICONS4U

Publicação Digital

YUMPU

Contatos

SITE // www.cuidadospelavida.com.br

FACEBOOK // www.fb.com/cuidadospelavida

EMAIL // [email protected]

A Revista CUIDADOS PELA VIDA é uma publicação de

distribuição gratuita, destinada aos participantes do CUIDADOS

PELA VIDA, o programa de benefícios do Aché Laboratórios.

Os artigos aqui assinados são de total responsabilidade

dos autores e não representam a opinião da revista, da

icons4u, do programa CUIDADOS PELA VIDA ou do Aché

Laboratórios. Não é permitida a reprodução total ou parcial

sem prévia autorização. O conteúdo apresentado não tem

como objetivo substituir as orientações médicas. Para

manter-se em dia com seu tratamento, visite regulamente

seu médico. O acesso à informação sobre saúde é o

primeiro passo para uma maior qualidade de vida.

Compartilhe esta ideia!

Page 3: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

14 EM BUSCA DA LONGEVIDADE

O que é preciso para chegar à terceira

idade com saúde? Especialista dá a dica!

REVISTA CUIDADOS PELA VIDA // EDIÇÃO 11 // ANO 2

SUMÁRIO

08 CAPA // O BOM CUIDADOR

A cuidadora Sônia Fortuna explica

como é o seu processo diário e qual a

fórmula da profissão.

22 QUEM FOI QUE DISSE?Compartilhe sua opinião. Participe!

20 OS BENEFÍCIOS DO ÔMEGA-3

Saiba por que este tipo de gordura é

importante para o funcionamento do

organismo.

18 HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO

Conheça a história da pedagoga que

enfrentou diversas situações por causa

do Transtorno Obsessivo Compulsivo.

12Conheça cinco exames preventivos

essenciais para a saúde do coração.

RAIO-X

06 ASMA É HEREDITÁRIA?

Especialista tira a dúvida e orienta aos

cuidados com as crianças.

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Uma questão levantada muitas vezes no universo de

pessoas que sofrem com complicações respiratórias

é se a asma pode ser considerada uma doença here-

ditária, já que vários pacientes são filhos de quem teve

ou ainda possui esse problema. Não pode ser apenas

coincidência, né? Vamos tentar entender isso.

Antes de tudo, a asma é apontada pelos médicos

como uma doença multifatorial e que precisa ser tra-

tada para não causar problemas mais graves. “Existe

uma suscetibilidade genética, contudo, outros fatores

também vão contribuir para o desenvolvimento da

asma”, afirma a alergista Érica Azevedo.

Apesar dos casos comuns de pais e filhos sofrerem

com a mesma doença, não existe um cálculo para

sabermos a probabilidade da doença continuar pela

família. Ainda segundo a Dra Érica, o que se observa

é que se os pais que possuem histórico de atopia, ou

seja, uma tendência hereditária a desenvolver mani-

festações alérgicas, a chance do filho vir a ter asma,

rinite ou qualquer outra complicação é maior.

Mais fatores de risco da asma

Além da ligação familiar, existem mais fatores de risco

para a asma, como a exposição ao tabagismo, já que a

fumaça do cigarro é nociva para a saúde, obesidade e

até mesmo o uso de alguns medicamentos podem con-

tribuir para o aparecimento ou exacerbação da asma.

Por outro lado, há também fatores que colaboram

para a proteção dos indivíduos contra a doença. O

aleitamento materno exclusivo e um estilo de vida ati-

vo e ao ar livre “parecem proteger contra o desenvol-

vimento de alergias”, conta Érica Azevedo.

Como identificar a asma em crianças?

Saber se seu filho tem asma não é das tarefas mais

fáceis, o problema pode ser bem difícil de ser iden-

tificado em crianças muito novas. Crianças peque-

nas podem apresentar crises de broncoespasmo,

sem que isso signifique que ela desenvolverá asma

no futuro. Tais crises podem ser provocadas por

estímulos externos, como vírus, e ser transitórias.

Por causa disso, o recomendado é que um médico

seja procurado para uma avaliação correta: “O ide-

al é que a criança seja avaliada por um especialista

para um diagnóstico e tratamento adequado caso

ela apresente dispneia (cansaço), chiado no peito

ou tosse seca frequente”, orienta a alergista.

IMA

GE

M: T

HIN

KST

OC

K

ÉRICA AZEVEDO

Alergista e imunologista pela

Associação Brasileira de Alergia e

Imunologia (Asbai). Atende em seu

consultório na Barra da Tijuca, no

Rio de Janeiro/RJ.

CRM: 52-83907-8

POR CARLOS EDUARDO SANGENETTO

A ASMA É UMA DOENÇA HEREDITÁRIA?

CUIDADOS E BEM-ESTAR

06

“O ideal é que a criança seja

avaliada por um especialista para um diagnóstico

e tratamento adequado”

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0|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 908

Cuidados com as roupas, manter ambientes sempre

limpos e higienizados, dar banho, fazer comida e me-

dicar nos horários estipulados, entre inúmeras outras

funções fazem parte da rotina de um bom cuidador.

Em decorrência do aumento da longevidade, houve

um crescimento na procura desse profissional de saú-

de para atender as necessidades do paciente, princi-

palmente para quem está na terceira idade.

Se você tem aquela visão de que o profissional é ape-

nas um ajudante, está bem enganado! Vai muito além

disso. Em muitos lares, o cuidador é integrante da

família e uma verdadeira companhia para o pacien-

te. Na maioria das vezes, é com ele que acontece a

socialização.

Há casos de que a família não se sente à vontade para

contratar um profissional, como o custo-benefício e

a insegurança de ter um em casa. São nessas oca-

siões que o próprio membro familiar se predispõe a

tomar conta do paciente. Independente da escolha,

é importante que a família esteja ciente para tomar a

melhor decisão para a saúde do parente.

IMAGENS: THINKSTOCK E ARQUIVO PESSOAL

A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR

SAÚDE E TRATAMENTO

POR RAFAEL MUNHOS

Entenda os desafios do profissional e como ele pode lidar com o paciente

08

O QUE PRECISA

PARA SER UM BOM

CUIDADOR?

Entender o paciente e

gostar do que faz.

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|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 1110

Cuidadora, irmã e amiga

Aos 70 anos, a psicóloga carioca Sônia Castelo Bran-

co Fortuna é referência na sua profissão. Dedicada ao

tratamento de família, a especialista se depara com

inúmeros casos de clientes que não sabem como pro-

ceder com o parente.

Voluntária da Associação Brasileira de Alzheimer

(ABRAz) e presidente do Fórum dos Portadores de Pa-

tologias do Estado de São Paulo (SOBESP), Sônia pres-

supõe da ideia de que é preciso conhecer o familiar

antes de tomar uma atitude precipitada. “Eu trabalho

atendendo pacientes com demência usando a medici-

na de família. Todo o processo é realizado com os fa-

miliares porque eles precisam entender a definição de

envelhecimento e velhice. Se os adolescentes têm suas

limitações por causa da idade, os mais velhos também

têm as suas”, conta.

Ao sair do consultório, Sônia se depara com a situação

em família. Sua irmã, com 87 anos, sofre de Alzheimer

e conta com a ajuda de acompanhantes no auxílio di-

ário, mesmo assim, mora sozinha por vontade própria.

A psicóloga a deixa procurá-la quando quiser, e apesar

de estarem a algumas quadras de distância, Sônia não

descuida das limitações da irmã e busca com frequên-

cia informações sobre o seu estado de saúde. “Quan-

do ela veio para São Paulo, passei a conviver com seus

problemas. Aí comecei a entender como nós,

cuidadores, somos responsáveis por esse do-

ente. Minha irmã era independente, com a do-

ença comecei a observá-la de outra ma-

neira. Às vezes, eu ligo perguntando

se quer que eu apareça, ela diz que

não está com vontade, então eu

obedeço. Algumas horas depois,

ligo novamente para conversarmos

e fica tudo resolvido. Isso é displi-

cência? Não, é saber que o doente

necessita de liberdade para en-

tender seus problemas e se-

guir adiante”, conta ela, que

aprendeu a compreender os

horários da irmã. “O médico

mandava ela almoçar por

volta de meio-dia e meia,

mas ela não estava acostu-

mada a comer neste horário,

deixei pela livre escolha”.

Para Sônia, este é o segredo de um bom cuidador: ter o

paciente como amigo. “O grande problema é assumir a

responsabilidade dessa pessoinha, a direcionar as tarefas,

o doente deseja participar das próprias decisões”, e ainda

ressalta: “Muitas pessoas chegam a mim sem paciência

para cuidar do pai, do avô ou do tio porque é ranzinza

ou mal humorado, mas isso faz parte da adaptação. O

cuidador tende a ‘estudar’ o paciente, sendo ou não

parente, e a entender seus medos, limitações, gostos e

desejos. A partir dessa análise, o processo de cuidado

se torna mais interessante. Pode ser difícil de acreditar,

mas os meus pacientes cozinhavam comigo”.

Com anos de profissão, Sônia relata que as dúvidas

mais frequentes estão em volta de como lidar com o

paciente. “Quando eu ouço ‘Como eu posso lidar com

esse velho com demência’, digo para o cuidador fazer

um exame de consciência. Se o profissional ou o fami-

liar não está apto, ele deve recusar e não se tornar um

refém infeliz. As casas para idosos são oportunidades

de viverem em grupos. Também existem os que não

gostam de casas de repouso por causa da quantidade

de regras e o receio de viver em um ambiente longe da

família. O importante é respeitar sem que ele se sinta

inútil. Gosto de dizer que precisa ter uma comunhão

de almas”.

Suas experiências a fizeram escrever os bem-suce-

didos livros “O que está acontecendo com o vovô?”,

“Terapias Expressivas” e “Qualidade de Vida e Doença

de Alzheimer”, todos voltados a orientações sobre pes-

soas que sofrem com a doença incurável.

A escolha do cuidador

Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação

cuidador-paciente está na seleção correta do profissio-

nal. “Os especialistas que acompanham a minha irmã

são de confiança, mas já precisei demitir outros porque

não tiveram condições e vontade para lidar com ela.

O pior é que, para muitos, o importante é apenas o di-

nheiro. O preconceito com idosos também acontece e

tem que ser verificado antes da contratação. Afinal, as

coordenadas devem estar claras entre paciente, famí-

lia, cuidador e profissionais de saúde”.

E que tal um joguinho de memória ou de tabuleiro para

estimular o paciente? Sônia aposta em diversos recur-

sos para a reabilitação, mas cada caso carece avaliação

antecipada. “Antes de qualquer decisão, o cuidador

precisa conhecer as habilidades e interesses do pa-

ciente”, garante.

A recompensa

Embora a tarefa do cuidador chegue à exaustão, a gra-

tificação vai além da faixa salarial, pois ele enxerga o

quão bem pode estar fazendo para o paciente. Não é

mesmo, Sônia? “Para mim, ser cuidadora é uma das

atribuições mais felizes que eu tive na vida. Não tenho

do que me arrepender”.

COMO O FAMILIAR

AUXILIA O PACIENTE?

Ele adquire conhecimentos

para auxiliar no andamento

doméstico do paciente e deve

estar presente nesta relação.

O CUIDADOR PROFISSIONAL E O FAMILIAR PRECISAM:• Manter as mãos e roupas limpas, para evitar sujeiras que podem transmitir doenças;• Manter as unhas curtas, para não machucar a pele do paciente;

• Manter cabelos limpos e amarrados; • Evitar perfumes e cremes de fortes odores;• Evitar o uso de óleos por serem, na maioria, escorregadios;

10

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|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 13

Uma simples conversa com o médico pode fazer uma grande di-

ferença na saúde do coração. Ao contrário do que é recomendado

por profissionais de saúde, muitas pessoas passam longe do consul-

tório médico por preguiça ou por medo do resultado do diagnósti-

co. Infelizmente, o número de mortes em decorrência de problemas

cardíacos são expressivos, devido a diversos fatores, inclusive pela

negligência do paciente. Somente entre janeiro e agosto de 2017,

mais de 200 mil brasileiros morreram por doenças cardiovascula-

res no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Para prevenir complicações por problemas vasculares (também re-

comendável antes de começar qualquer atividade física), é impor-

tante fazer um check-up do coração. Pensando nisso, o cardiologis-

ta Dr. Hélio Castello separou cinco exames preventivos importantes

que podem ajudá-lo a ter uma vida mais duradoura. Veja as diferen-

ças e busque uma orientação médica:

IMA

GE

NS:

TH

INK

STO

CK

Check-up do coração

RAIO-X

12

HÉLIO CASTELLO

Cardiologista e diretor do

Grupo Angiocardio.

CRM - 55768

PARA QUE SERVE: É o exame básico para diagnosticar o infarto do miocárdio na emergência, avaliar cicatrizes de

infartos antigos, alterações do ritmo cardíaco (arritmia) e sugerir crescimento de câmaras cardíacas (átrio e ventrículo).

INDICADO PARA: O eletrocardiograma é um tipo de exame usado como triagem quando há suspeita de problemas

cardiológicos, podendo ser feito em qualquer idade, a depender do quadro clínico.

CONTRAINDICAÇÃO: Nenhuma.

ELETROCARDIOGRAMAAvalia a atividade elétrica do coração.

EXAME

PARA QUE SERVE: Avaliar a função do músculo cardíaco (miocárdio), funcionamento das válvulas, presença de

doenças congênitas, de tumores cardíacos, de doenças do pericárdio (membrana que envolve o coração) e no

acompanhamento de patologias crônicas.

INDICADO PARA: Pacientes de risco médio ou alto, acompanhamento de doenças, suspeita de disfunção do

funcionamento muscular e das válvulas, além de diagnóstico das doenças congênitas.

CONTRAINDICAÇÃO: Nenhuma.

ECOCARDIOGRAMA COM DOPPLERExame de ultrassonografia do coração.

EXAME

PARA QUE SERVE: Avaliar performance cardiovascular ao esforço e afastar ou confirmar a suspeita de isquemia (falta

de sangue no músculo cardíaco).

INDICADO PARA: Todos os pacientes estáveis que tenham suspeita clínica de angina ou isquemia do coração. Pode

ser usado para avaliação de rotina, pré-operatória ou acompanhar evolução de doenças crônicas.

CONTRAINDICAÇÃO: Para gestantes, pacientes com sintomas típicos e intensos ao repouso, após infarto recente com

risco de instabilidade, arritmias graves e insuficiência cardíaca de importante repercussão clínica.

TESTE ERGOMÉTRICOTeste de esforço na esteira ou bicicleta.

EXAME

PARA QUE SERVE: Avaliar a anatomia cardíaca, coronária e grau de obstruções dos vasos.

INDICADO PARA: Pacientes com forte suspeita de obstrução coronária, porém sem evidência comprovada de

isquemia. Também para pacientes com suspeita de doenças da aorta e valva.

CONTRAINDICAÇÃO: São relativas, podendo ser para gestantes, crianças, pacientes com deficiência renal ou com

alto risco de déficit renal e alérgicos ao iodo.

ANGIOTOMOGRAFIA DE AORTA E ARTÉRIAS CORONÁRIASExame de tomografia com equipamento específico.

EXAME

PARA QUE SERVE: Diagnosticar obstruções coronarianas, alterações nas válvulas, déficit de contração do miocárdio,

doenças congênitas, entre outras, determinando conduta a seguir, que pode ser, clínica, cirúrgica ou invasiva.

INDICADO PARA: Pacientes em quadro agudo de infarto ou outras patologias de alto risco, para quem possui fortes

evidências de doença cardíaca coronária, das válvulas ou congênita.

CONTRAINDICAÇÃO: São relativas, podendo ser para gestantes, crianças, pacientes com deficiência renal ou com

alto risco de déficit renal e alérgicos ao iodo.

CATETERISMO CARDÍACOIntrodução de tubo através de vaso do braço ou virilha até o coração.

EXAME

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14

Por que deixar para amanhã o que você pode fazer

hoje? O ditado cai direitinho para quem deseja chegar

a uma velhice com saúde de ferro. Programar-se para

ter uma vida mais saudável se tornou um hábito cons-

tante da população mundial, que hoje conta com as

facilidades das academias populares, alimentos orgâ-

nicos, terapias e meditações, e até vídeos educativos

pela internet.

Se compararmos a qualidade de vida nos últimos 100

anos, os números são surpreendentes. Conforme o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a

expectativa de vida da população brasileira aumen-

tou 41,7 anos em pouco mais de 100 anos, isto é, em

1900, a expectativa era de 33,7 anos; hoje atinge a

marca de 75,4 anos.

O crescimento dos espaços públicos ativa a vontade

da população em se exercitar e socializar. É possível

encontrarmos academias ao ar livre, grupos de cami-

nhadas, inclusive, eventos pelas redes sociais, entre

outras modalidades. Hospitais e instituições também

adotaram medidas para aproximar os pacientes a de-

senvolver a prática saudável, assim, desmistificando a

ideia de que são locais temidos.

Referência na cidade de São Paulo, o Centro de Lon-

gevidade do Hospital 9 de Julho oferece atividades

EM BUSCA DA LONGE-VIDADE

CUIDADOS E BEM-ESTAR

POR RAFAEL MUNHOS

IMAGENS: THINKSTOCK E ARQUIVO PESSOAL

14

Qual o segredo para chegar à maturidade com saúde?

Page 9: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

|REVISTA CUIDADOS PELA VIDA 17

Idade não quer dizer nada para Gina Marochio. Aos

63 anos, a jornalista aposentada é exemplo de quem

pretende chegar a uma idade avançada feliz e van-

tajosa. A paulista participa há nove anos do Centro

de Longevidade do Hospital 9 de

Julho e, desde então, participa

de caminhadas, discussões lite-

rárias e festas organizadas pela

equipe. Diante de várias ativida-

des, Gina identifica que cultivar

amizades é uma das melhores

maneiras para gozar de um en-

velhecimento saudável. “Interagir com outras pesso-

as foi ótimo pra mim, até temos um grupo no What-

sapp onde comemoramos aniversário das pessoas

da caminhada. Como em qualquer lugar, existem as

mais animadas e outras mais fechadas, que conse-

guimos colocar um sorriso no rosto”.

Com dificuldades para se locomover, Gina conta

com a ajuda da bengala para andar desde que sofreu

com o rompimento do músculo do quadril. Mesmo

assim, sua limitação não a priva das funções diá-

rias. Vou com alegria andar de ônibus até o Centro

Eles encontram uma saída real.”, define o coordena-

dor do projeto, Marcelo Rozenfeld Levites. Ele tam-

bém relata a procura de pessoas com parentes que

sofrem do Mal de Alzheimer. “O clube da memória é a

grande sensação do projeto porque estimula a mente

dos pacientes. Depois vem a caminhada, a leitura e as

palestras como preferências”.

O maior incômodo para Levites ainda é a falta de

acessibilidade nas ruas das cidades, o que dificulta a

prática ao ar livre e limita o deslocamento de tran-

seuntes. “Precisamos de ruas e acessos facilitados,

hoje o ônibus não tem preparação para o deficiente

e para o idoso. O Brasil ainda não está adaptado a

prestar serviço de qualidade. Acho que o povo bra-

sileiro precisa encontrar a vocação de aproximar um

ao outro, aí vai ter uma mudança”, constata.

de Longevidade e me sinto bem. Estou ótima e de

bem com a vida. Me acho muito bonita e confiante.

Acredita que até me chamaram para ser modelo?

Que petulante eu sou, hein?”, conta, rindo.

Esse bom humor contagia amigos, até os

mais pessimistas. “Acho triste. Já en-

contrei algumas pessoas assim e tento

fazê-las mudar de ideia ou a procurar

ajuda profissional. Até tenho con-

seguido resultados positivos,

vamos dizer que consigo

abrir 70% dos olhos

de amigos por causa

da minha persistência”.

Casada e com uma filha, ela nutre uma

relação bastante afetiva com a família, o

que considera um bom termômetro para

o bem-estar. “Toda família tem problemas,

mesmo algumas rusgas, sei como contornar

para que não me abale.

A família é o nosso ponto

de partida e de chegada.

Precisamos ser tolerantes

para que esse convívio tra-

ga bons fluidos”.

Exemplo de vitalidade,

Gina deseja viver muitos anos com prazer e

saúde. Para ela, as fórmulas estão no nosso dia

a dia e são fáceis de conquistar. “Tudo depen-

de do nosso estilo, mas é preciso fazer exer-

cícios, ter bons hábitos de sono e relaxa-

mento, e alimentar-se bem. Por exemplo,

eu como de três em três horas, mas sem

exagero. Chegar aos 100 anos é possível,

só precisamos começar a preparar desde

já”. Mas será que Gina tem essa preten-

são? “Não, mas uns 30 anos a mais está

na medida certa”, deseja ela.

“UNS 30 ANOS A MAIS ESTÁ NA MEDIDA CERTA”

“Interagir com outras pessoas foi ótimo pra mim”

para pessoas com mais de 50 anos voltadas a pro-

mover a saúde física e mental. A programação possui

caminhadas, aulas de dança, leitura, palestras e ses-

sões de cinema. “Nós sugerimos algumas atividades

como a caminhada, o clube da leitura uma vez por

mês, um grupo de apoio ao cuidador e a arteterapia.

MARCELO ROZENFELD LEVITES

Clínico-geral e coordenador do

programa de longevidade do

Hospital 9 de Julho.

CRM: 104800

“Acho que o povo brasileiro precisa

encontrar a vocação de aproximar um ao outro, aí vai ter uma

mudança”

16

Page 10: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

Ao começar a entrevista, Ana Carolina estava temero-

sa por revelar seus sentimentos, achando que poderia

expor demais sua vida pessoal. Durante a conversa,

sentiu-se gratificada e fortalecida por identificar que

sua trajetória complicada em razão do TOC (Trans-

torno Obsessivo Compulsivo) teve solução e hoje

consegue lidar melhor com a doença.

Vamos à história. Durante a juventude, a pedagoga

carioca desenvolveu diversos tipos de TOC, com gra-

vidade a mania excessiva por limpeza. Ela não saía de

casa antes de verificar, por pelo

menos dez vezes seguidas, se o

gás da cozinha e a torneira es-

tavam fechados corretamente.

“Meu medo era gastar a água do

planeta, inundar a casa e perder

tudo. Como ficava sozinha des-

de os 10 anos de idade, era uma

responsabilidade minha”.

Aos 18, uma situação inusitada

agravou a doença. Durante uma

conversa com um vendedor de

canetas, Ana Carolina ficou comovida com a histó-

ria de vida dele, principalmente por descobrir que ele

é soropositivo. A reação foi de um abraço amigável.

Para ela, uma situação comum e sem consequên-

cias, mas que transformou-se num conflito pessoal.

“Minha mãe colocou terror, dizendo que as pessoas

nem sempre são boas e que ele poderia passar algo

para mim. Desde então, o TOC fez parte da minha

vida com mais força”, conta.

A partir deste momento, Ana Carolina passou por

uma série de situações das quais não tinha controle.

O incômodo habitual a fez questionar qualquer pos-

sibilidade de intimidade. “Fiquei um ano sem beijar na

boca. Também perdi um namorado por causa desse

pânico. Com o meu atual, no

início do namoro conversamos

sobre o tempo em que cada um

estava sem ter relação sexual e,

para me prevenir, fizemos exa-

mes de sangue”.

Atitudes como lavar as mãos fre-

quentemente e não se acomo-

dar aos assentos de transporte

público se tornaram habituais.

Segundo ela, muitos dos seus

problemas estão relacionados

aos pensamentos intrusivos, ou seja, insegurança dos

atos, ter feito algo de errado e não lembrar. “Eu jus-

tamente não bebo pela fobia de fazer algo que não

me sinta bem”.

O começo da mudança

Ana Carolina permanecia isolada e infeliz consigo e

com pessoas à sua volta. Até que a pedagoga perce-

beu a importância do auxílio profissional como pos-

sibilidade de recuperação. “No início, eu me tratava

com psiquiatra particular, que me recomendava o

tratamento medicamentoso, mas tive uma melhora

significativa neste ano quando conheci o Riostoc, é

como se fosse os alcoólatras anônimos. Lá, eles me

falaram do IPUB (Instituto de Psiquiatria da UFRJ) e,

assim, reiniciei um novo tipo de recurso. Já no pri-

meiro mês, tive melhoras”.

Os animais, se tornaram o grande remédio para o alí-

vio da doença. Ana Carolina não mora sozinha, vive

com 7 gatos e, nos finais de semana, o namorado

chega com o seu cãozinho para visitá-la. Com a casa

cheia, ela diz que não se preocupa com os pelos, e

deixa de aviso que vive num ambiente descontamina-

do. “Foram gatos que eu resgatei por alguns com ne-

cessidades especiais. Aliás, o felino é bom para quem

tem TOC, pois alivia a tensão. Se você quer animais,

precisa abstrair os pelos, senão não vive”.

“Sou outra pessoa”

Com várias mudanças nos últimos anos, Ana Carolina

só agradece por ter buscado ajuda no momento em

que achava não ter mais solução. Hoje é uma mulher

vitoriosa por superar a doença aos poucos. “Sou ou-

tra pessoa, mais confiante, sem crises de ansiedade,

não sou assintomática. Vivo em paz, voltei a ler, a ver

mais filmes, a ter mais ânimo para sair”, conta, feliz.

Mande um e-mail e conte sua história. Você pode virar matéria

e ajudar milhares de pessoas!

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CONTE SUA HISTÓRIA PRA GENTE!

Adotou um hábito saudável?

Superou um problema de saúde?

Uma nova vida com menos TOC

HISTÓRIA DESUPERAÇÃO

POR RAFAEL MUNHOS

18

“Estou mais confiante,

sem crises de ansiedade,

não sou assintomática.”

“Fiquei um ano sem beijar na boca. Perdi um namorado por

causa desse pânico.”

Page 11: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR - Cuidados Pela Vida€¦ · Para Sônia, um ponto importante para uma boa relação cuidador-paciente está na seleção correta do profissio - nal. “Os

As doenças cardiovasculares são a principal causa de

morte no Brasil e representam cerca de 29% dos óbitos

no país. Um estudo da Organização Mundial de Saú-

de (OMS) aponta que, em poucos anos, o Brasil subirá

para primeiro no ranking mundial desse tipo de morte.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Car-

diologia, mais de 300 mil brasileiros morrem todos os

anos em decorrência dessas doenças, com cerca de

350 mil óbitos só em 2016.

Dentre os fatores de risco para doenças cardiovascu-

lares, destacam-se o tabagismo, consumo abusivo de

álcool, sedentarismo ou prática de atividade física in-

suficiente e má alimentação. Portanto, a mudança de

estilo de vida é fundamental e deve começar logo com

a dieta, apostando no consumo de nutrientes benéfi-

cos para a saúde do coração, como o ômega-3.

Benefícios do ômega-3 para a saúde do coração

O ômega-3 é uma gordura poli-insaturada da família

dos ácidos graxos, conhecido por contribuir na ma-

nutenção da saúde do coração e também do cérebro.

As substâncias do ômega-3 responsáveis pelo seu

efeito benéfico para a saúde por meio do auxílio na

manutenção dos níveis saudáveis de triglicerídeos são

os ácidos eicosapenta enoico (EPA) e docosahexae-

noico (DHA). Esses ácidos graxos são considerados

essenciais para o organismo, pois nós não consegui-

mos produzí-los.

Considerada a principal gordura originária da alimen-

tação, os triglicerídeos são a forma de armazenamen-

to de energia dos carboidratos e proteínas ingeridas

em excesso. Níveis altos de triglicerídeos no sangue

elevam o risco para o desenvolvimento de doenças

cardiovasculares.

“O ômega-3 exerce inúmeros efeitos sobre diferentes

aspectos fisiológicos e metabólicos relacionados ao

desenvolvimento de doenças cardiovasculares“, infor-

ma o cardiologista Rubens Mattar Jr. Alguns exemplos

desses efeitos, segundo o médico, são a diminuição

da pressão arterial e a melhora da função antiarrítmi-

ca, ou seja, da frequência dos batimentos do coração.

Onde podemos encontrar o ômega-3?

As principais fontes de ômega-3 são de origem de

animal, especialmente em peixes de mar, de águas

profundas e frias. Salmão, bacalhau, sardinha, cavali-

nha e atum são alguns exemplos.

Entretanto, o consumo desses alimentos no Brasil

está abaixo dos 12 quilos por pessoa ao ano recomen-

dados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). En-

quanto japoneses e portugueses comem mais de 50

quilos por ano e a média mundial está em torno dos

16 quilos, os brasileiros consomem apenas 8,9 kg/

ano. Para controlar os níveis de triglicerídeos, além de

uma dieta adequada, evitando o excesso de carboi-

dratos, e da prática regular de atividade física, devem

ser ingeridos alimentos ricos em ômega 3, e uma al-

ternativa para se obter os seus benefícios é optar pela

ingestão de um suplemento com alta concentração

de ômega-3 (EPA e DHA) por cápsula. Consulte um

profissional de saúde.

IMA

GE

M: T

HIN

KST

OC

K

RUBENS MATTAR JÚNIOR

Cardiologista graduado pela

Faculdade de Medicina de

Uberlândia (MG) e atende em

São Paulo.

CRM-SP: 30054

20

POR FABRÍCIO MAINENTI

OS BENEFÍCIOS DO ÔMEGA-3 PARA A SAÚDE DO CORAÇÃO

CUIDADOS E BEM-ESTAR

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QUEM FOI QUE DISSE?

22

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Alergia

Nessa época do ano, as pessoas sofrem

muito com as alergias, mas pouca gente

sabe que os principais causadores estão

dentro de casa.

ANA HORTA

VIA E-MAIL

R: Olá Ana, é verdade! Desde então, é

importante manter os ambientes hi-

gienizados para evitar a proliferação.

Falando sobre isso, no portal nós temos

matérias que abordam sobre os princi-

pais tipos de alergias e como evitá-las.

Dá uma olhadinha, lá!

Depressão

Desde minha infância sofro por causa de

depressão. Não tratei no período entre a

infância e a juventude, mas hoje, mesmo

com algumas manias e fobias, estou me

cuidando.

ELISÂNGELA CAMARGO

VIA PORTAL

R: Elisângela, que bom você estar su-

perando sua depressão. Para fortale-

cer essa ideia, gostaríamos de convi-

dá-la a ler a história de superação da

Thuka Catista, que conseguiu sair da

depressão e hoje vive uma vida saudá-

vel. Pode ser uma boa inspiração!

Hipertensão

Quero parabenizar sobre a matéria de re-

lação entre hipertensão pulmonar com

hipertensão arterial no site. É muito bom

ficar atualizada com essas informações.

CLAUDINEIDE SIARA

VIA FACEBOOK

R: Olá, Claudineide! Ficamos felizes que

você tenha gostado da matéria. A hiper-

tensão é uma doença crônica que atin-

ge muitas pessoas e, em diversos casos,

quem sofre não sabe quais tipos existem.

Nos nossos materiais, explicamos da

forma mais didática e informativa para a

compreensão de todos os leitores.

ACESSE:

http://cuidadospelavida.com.br/revista/junho-9a-edicao

LEIA:

cuidadospelavida.com.br/especiais/juntos-contra-a-hipertensao LEIA E

FIQUE BEM INFORMADO!

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profissional de saúde, para pacientes cadastrados no Programa Cuidados

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de preferência. O conteúdo apresentado não tem como objetivo substituir

ou alterar as orientações médicas. Para manter-se em dia com seu

tratamento visite regulamente seu médico. Consulte termos e condições

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