A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN EM SALA DE AULA

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A síndrome de Down é uma anomalia genética causada por um a trissomia do cromossomo 21. Este trabalho teve como objetivos principais abordar, identificar, relatar e analisar aspectos relativos, a inclusão da criança com S.D que são consideradas com necessidades educacionais especiais. A escola inclusiva tem como proposito de incluir com deficiência no ensino regular oferecendo-lhe uma educação de qualidade, igual para todos. A pesquisa foi qualitativa, pois os resultados permitiram refletir sobre o processo inclusivo nas escolas do ensino regular, podendo ser estimulada desde cedo, a criança com S.D, e importante ressaltar a profissionalização do educador em sala de aula para lidar, com esses alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem para que assim ocorrer a interação social entre os demais educandos no ensino regular.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARA UVANCLEO EDUCACIONAL LAJEDOCURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

ELISNGELA FEITOSA DE MELO SANTOSMARIA APARECIDA PEREIRA DA SILVA SANTOSSAMAIA PEIXOTO DA ROCHA

A INCLUSO DE CRIANAS COM SNDROME DE DOWN EM SALA DE AULA

LAJEDO - PE2016 ELISNGELA FEITOSA DE MELO SANTOSMARIA APARECIDA PEREIRA DA SILVA SANTOSSAMAIA PEIXOTO DA ROCHA

A INCLUSO DE CRIANAS COM SNDROME DE DOWN EM SALA DE AULA

Monografia apresentada a Universidade Estadual Vale do Acara UVA como requisito parcial para concluso do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia.

Orientadora: Prof. Esp. Cristiane Marinho Rodrigues

LAJEDO - PE2016 ELISANGELA FEITOSA DE MELO SANTOSMARIA APARECIDA DA SILVA SANTOSSAMAIA PEIXOTO DA ROCHA

A INCLUSO DE CRIANAS COM SNDROME DE DOWN EM SALA DE AULA

Trabalho de concluso de curso submetido ao corpo docente da Universidade Estadual Vale do Acara UVA do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, aprovada em 28 de janeiro de 2016.

Banca examinadora:

___________________________________________Prof. (orientadora) Cristiane Marinho Rodrigues)

______________________________________Prof. (examinador)

_______________________________________Prof. (examinador)

A todos que acreditaram na nossa potencialidade que seriamos capazes de realiza-lo com sucesso e concretizar mais esse sonho em nossas vidas, principalmente, nossos familiares. Dedicamos.AGRADECIMENTOS

Deus, por ser o autor da nossa vida, razo nica do nosso existir e expresso maior do amor incondicional. Tu abriste a porta deste sonho e nos conduziste at o fim de mais uma etapa. Fortaleceste-nos ao despertar de cada manh, dando-nos a certeza de que as tribulaes iriam passar. Enfim, seguiremos com a importante misso de sempre buscar em nossas vidas conciliar a f e a razo.

Aos mestres sbios, aqueles que ensinaram muitas pessoas a fazerem certo, brilharo como as estrelas do cu, com um brilho que nunca se apagar (Daniel,12:3).

A todos os professores da faculdade, que transmitiram seus conhecimentos, com pacincia, educao e respeito. Em fim a todos aqueles que direta e indiretamente contriburam na realizao deste sonho.

Se uma criana no pode aprender da maneira que ensinada, melhor ensin-la de maneira que ela pode aprender.Welchamam.RESUMO

A sndrome de Down uma anomalia gentica causada por um a trissomia do cromossomo 21. Este trabalho teve como objetivos principais abordar, identificar, relatar e analisar aspectos relativos, a incluso da criana com S.D que so consideradas com necessidades educacionais especiais. A escola inclusiva tem como proposito de incluir com deficincia no ensino regular oferecendo-lhe uma educao de qualidade, igual para todos. A pesquisa foi qualitativa, pois os resultados permitiram refletir sobre o processo inclusivo nas escolas do ensino regular, podendo ser estimulada desde cedo, a criana com S.D, e importante ressaltar a profissionalizao do educador em sala de aula para lidar, com esses alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem para que assim ocorrer a interao social entre os demais educandos no ensino regular.

Palavras chave: Sndrome de Down, Educao Inclusiva, Interao Social

ABSTRACT

The Down syndrome is a genetic disorder caused by a trisomy 21. This work had as main objective to address, identify, report and analyze aspects of the inclusion of children with Down syndrome that are considered with special educational needs. The inclusive school aims to include with disabilities in regular schools offering you a quality education, equal for all. The research was qualitative because the results helped reflect on the inclusive process in mainstream schools and can be stimulated from an early age, the child with Down syndrome, and important to point out the professionalization of the teacher in the classroom to deal with those students who have learning difficulties so that social interaction occurs among the other students in mainstream education.

Key words: Down syndrome, Inclusive Education, Social Interaction

SUMRIO

1 INTRODUO102 HISTRIA DA EDUCAO ESPECIAL NO BRASIL: DA SEGREGAO INCLUSO112.1 Histria da Educao Especial no Brasil112.2 O processo de educao inclusiva163 ENTENDENDO A SNDROME DE DOWN203.1 O que sndrome de Down?203.2 Causas213.3 Caractersticas da Sndrome de Down223.3.1 Tnus muscular baixo223.3.2 Caractersticas faciais233.3.3 Forma da cabea243.3.4 Estatura243.3.5 Mos e ps253.3.6 Outras caractersticas fsicas254 A CRIANA COM SNDROME DE DOWN EM SALA DE AULA254.1 A aprendizagem da criana com Sndrome de Down25.4.2 O olhar do professor frente a criana com Sndrome de Down294.3 A criana com Sndrome de Down em sala de aula315 METODOLOGIA346 CONSIDERAES FINAIS35REFERNCIAS36

1 INTRODUOEste trabalho apresenta o tema incluso de alunos com Sndrome de Down em sala de aulas regulares e pretende contribuir para trazer a sociedade maiores informaes sobre a Sndrome de Down e sobre a educao inclusiva, ajudando a remover os diversos obstculos existentes neste processo, justificando assim a escolha e relevncia para o tema desta pesquisa.A falta de informao sobre o que a Sndrome de Down gera o preconceito que uma das barreiras da educao inclusiva. A educao deve preparar crianas e jovens para que estejam inclusos, para que tenham uma boa qualidade de vida, oportunidade de trabalho, que possam interagir com pessoas sem deficincia ou com aquelas que so, participem de ambientes sociais, e principalmente sejam felizes.Diante do exposto pretendeu-se desenvolver a investigao temtica deste estudo a fim de buscar respostas para a seguinte questo: Como ocorre a incluso de crianas com Sndrome de Down nas salas de aula de ensino regular. Por essa razo, o objetivo desta pesquisa foi conhecer melhor a Sndrome de Down, suas definies e analisar o processo de incluso da criana com Sndrome de Down nas salas de aula.Para atingir os objetivos propostos foi realizada uma pesquisa bibliogrfica tendo como referncias autores relacionados ao tema. O presente trabalho aborda uma breve histria da Educao Especial no Brasil e do processo de Educao Inclusiva. Apresenta tambm um captulo que pretende ampliar o entendimento sobre a Sndrome de Down e em seguida faz uma abordagem sobre a criana com Sndrome de Down em sala de aula.

2. HISTRIA DA EDUCAO ESPECIAL NO BRASIL: DA SEGREGAO INCLUSO2.1 Histria da Educao Especial no BrasilNo Brasil, o atendimento as pessoas com deficincia teve incio na poca do imprio, com a criao de duas instituies: o Imprio Instituto dos Meninos Cegos, e o Instituto dos Surdos-Mudos, em 1854, por Dom Pedro II, que influenciado pelo ministro do Imprio Couto Ferraz, admirado com o trabalho do jovem cego Jos Alvares de Azevedo, que educou com sucesso o filho do mdico da famlia imperial, Dr. Sigaud, criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 1891 a escola passou a se chamar Instituto Benjamim Constant-IBC. Em 1857, Dom Pedro II tambm criou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos. A criao desta escola deve-se a Ernesto Huet, que veio da Frana para o Brasil com os planos de fundar uma escola para Surdos-Mudos. Em 1957, a escola passou a se chamar Instituto Nacional de Educao de Surdos-INES. No incio do Sculo XX fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituio especializada no atendimento s pessoas com deficincia mental; em 1954, fundado a primeira Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE; e, em 1945, criado o primeiro atendimento educacional especializado s pessoas com superdotao na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.Em 1961, o atendimento educacional s pessoas com deficincia passa a ser fundada pelas disposies da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional-LDBEN, Lei n 4.024/61, que aponta o direito dos Excepcionais a educao, preferencialmente dentro do Sistema Geral de ensino.A Lei n 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir tratamento especial para os alunos com deficincias fsicas, mentais, os que se encontram em atraso considervel quanto idade regular de matrcula e os superdotados, no promove a organizao de um sistema de ensino capaz de atender as necessidades educacionais especiais e acaba reforando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais.Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educao Especial CENESP, responsvel pela gerncia da educao especial no Brasil, que, sob a gide integracionista, impulsionou aes educacionais voltadas s pessoas com decincias e s pessoas com superdotao, mas ainda conguradas por campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado.Nesse perodo, no se efetiva uma poltica pblica de acesso universal educao, permanecendo a concepo de polticas especiais para tratar da educao de alunos com decincias. No que se refere aos alunos com superdotao, apesar do acesso ao ensino regular, no organizado um atendimento especializado que considere as suas singularidades de aprendizagem.A Constituio Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminao (art.3, inciso IV). Dene, no artigo 205, a educao como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exerccio da cidadania e a qualicao para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a igualdade de condies de acesso e permanncia na escola como um dos princpios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).O Estatuto da Criana e do Adolescente ECA, Lei n 8.069/90, no artigo 55, refora os dispositivos legais supracitados ao determinar que os pais ou responsveis tm a obrigao de matricular seus lhos ou pupilos na rede regular de ensino. Tambm nessa dcada, documentos como a Declarao Mundial de Educao para Todos (1990) e a Declarao de Salamanca (1994) passam a inuenciar a formulao das polticas pblicas da educao inclusiva. Em 1994, publicada a Poltica Nacional de Educao Especial, orientando o processo de integrao instrucional que condiciona o acesso s classes comuns do ensino regular queles que (...) possuem condies de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais (p.19). Ao rearmar os pressupostos construdos a partir de padres homogneos de participao e aprendizagem, a Poltica no provoca uma reformulao das prticas educacionais de maneira que sejam valorizados os diferentes potenciais de aprendizagem no ensino comum, mas mantendo a responsabilidade da educao desses alunos exclusivamente no mbito da educao especial. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currculo, mtodos, recursos e organizao especficos para atender s suas necessidades; assegura a terminalidade especfica queles que no atingiram o nvel exigido para a concluso do ensino fundamental, em virtude de suas deficincias; e assegura a acelerao de estudos aos superdotados para concluso do programa escolar. Tambm define, dentre as normas para a organizao da educao bsica, a possibilidade de avano nos cursos e nas sries mediante verificao do aprendizado (art. 24, inciso V) e [...] oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as caractersticas do alunado, seus interesses, condies de vida e de trabalho, mediante cursos e exames (art. 37). Em 1999, o Decreto n 3.298, que regulamenta a Lei n 7.853/89, ao dispor sobre a Poltica Nacional para a Integrao da Pessoa Portadora de Decincia, dene a educao especial como uma modalidade transversal a todos os nveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuao complementar da educao especial ao ensino regular. Acompanhando o processo de mudana, as Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao Bsica, Resoluo CNE/CEB n 2/2001, no artigo 2, determinam que:

Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo s escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condies necessrias para uma educao de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).

As Diretrizes ampliam o carter da educao especial para realizar o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar escolarizao, porm, ao admitir a possibilidade de substituir o ensino regular, no potencializam a adoo de uma poltica de educao inclusiva na rede pblica de ensino, prevista no seu artigo 2. O Plano Nacional de Educao PNE, Lei n 10.172/2001, destaca que o grande avano que a dcada da educao deveria produzir seria a construo de uma escola inclusiva que garanta o atendimento diversidade humana. Ao estabelecer objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoream o atendimento s necessidades educacionais especiais dos alunos, aponta um dcit referente oferta de matrculas para alunos com decincia nas classes comuns do ensino regular, formao docente, acessibilidade fsica e ao atendimento educacional especializado. A Conveno da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto n 3.956/2001, arma que as pessoas com decincia tm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, denindo como discriminao com base na decincia toda diferenciao ou excluso que possa impedir ou anular o exerccio dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. Este Decreto tem importante repercusso na educao, exigindo uma reinterpretao da educao especial, compreendida no contexto da diferenciao, adotado para promover a eliminao das barreiras que impedem o acesso escolarizao. Na perspectiva da educao inclusiva, a Resoluo CNE/CP n 1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, dene que as instituies de ensino superior devem prever, em sua organizao curricular, formao docente voltada para a ateno diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especicidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. A Lei n 10.436/02 reconhece a Lngua Brasileira de Sinais Libras como meio legal de comunicao e expresso, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difuso, bem como a incluso da disciplina de Libras como parte integrante do currculo nos cursos de formao de professores e de fonoaudiologia. A Portaria n 2.678/02 do MEC aprova diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produo e a difuso do sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Graa Braille para a Lngua Portuguesa e a recomendao para o seu uso em todo o territrio nacional. Em 2003, implementado pelo MEC o Programa Educao Inclusiva: direito diversidade, com vistas a apoiar a transformao dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, promovendo um amplo processo de formao de gestores e educadores nos municpios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos escolarizao, oferta do atendimento educacional especializado e garantia da acessibilidade. Em 2004, o Ministrio Pblico Federal publica o documento O Acesso de Alunos com Deficincia s Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a incluso, reafirmando o direito e os benefcios da escolarizao de alunos com e sem deficincia nas turmas comuns do ensino regular. Impulsionando a incluso educacional e social, o Decreto n 5.296/04 regulamentou as Leis n 10.048/00 e n 10.098/00, estabelecendo normas e critrios para a promoo da acessibilidade s pessoas com decincia ou com mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessvel, do Ministrio das Cidades, desenvolvido com o objetivo de promover a acessibilidade urbana e apoiar aes que garantam o acesso universal aos espaos pblicos. O Decreto n 5.626/05, que regulamenta a Lei n 10.436/2002, visando ao acesso escola dos alunos surdos, dispe sobre a incluso da Libras como disciplina curricular, a formao e a certicao de professor, instrutor e tradutor/intrprete de Libras, o ensino da Lngua Portuguesa como segunda lngua para alunos surdos e a organizao da educao bilngue no ensino regular.Em 2005, com a implantao dos Ncleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotao NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal so organizados centros de referncia na rea das altas habilidades/superdotao para o atendimento educacional especializado, para a orientao s famlias e a formao continuada dos professores, constituindo a organizao da poltica de educao inclusiva de forma a garantir esse atendimento aos alunos da rede pblica de ensino. A Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Decincia, aprovada pela ONU em 2006 e da qual o Brasil signatrio, estabelece que os Estados devem assegurar um sistema de educao inclusiva em todos os nveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadmico e social compatvel com a meta da plena participao e incluso, adotando medidas para garantir que:a) As pessoas com decincia no sejam excludas do sistema educacional geral sob alegao de decincia e que as crianas com decincia no sejam excludas do ensino fundamental gratuito e compulsrio, sob alegao de decincia; b) As pessoas com decincia possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condies com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24). Neste mesmo ano, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, os Ministrios da Educao e da Justia, juntamente com a Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura UNESCO, lanam o Plano Nacional de Educao em Direitos Humanos, que objetiva, dentre as suas aes, contemplar, no currculo da educao bsica, temticas relativas s pessoas com decincia e desenvolver aes armativas que possibilitem acesso e permanncia na educao superior. Em 2007, lanado o Plano de Desenvolvimento da Educao PDE, rearmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formao de professores para a educao especial, a implantao de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetnica dos prdios escolares, acesso e a permanncia das pessoas com decincia na educao superior e o monitoramento do acesso escola dos favorecidos pelo Benefcio de Prestao Continuada BPC. No documento do MEC, Plano de Desenvolvimento da Educao: razes, princpios e programas rearmada a viso que busca superar a oposio entre educao regular e educao especial. Contrariando a concepo sistmica da transversalidade da educao especial nos diferentes nveis, etapas e modalidades de ensino, a educao no se estruturou na perspectiva da incluso e do atendimento s necessidades educacionais especiais, limitando, o cumprimento do princpio constitucional que prev a igualdade de condies para o acesso e permanncia na escola e a continuidade nos nveis mais elevados de ensino (BRASIL, 2007, p. 09).

Para a implementao do PDE publicado o Decreto n 6.094/2007, que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educao, a garantia do acesso e permanncia no ensino regular e o atendimento s necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas pblicas.

2.2 O processo de educao inclusiva

A incluso escolar de pessoas com deficincia tem sido a proposta norteadora e dominante na educao especial nos ltimos anos. Neste sentido Melleti (2003) afirma que estamos vivendo um momento crucial na busca de transformaes sociais, o que requer uma mudana brusca de ideias, na sociedade em geral, e em particular, na educao.A incluso uma inovao, cujo sentido nos mais diferentes segmentos educacionais tem sido muito polemizado e distorcido. um movimento mundial de lutas de familiares e as pessoas com deficincia na sociedade em busca de seus direitos. Elas no tm as mesmas oportunidades na sociedade. Ao garantir o direito educao para todos-inserir alunos com S.D de toda ordem, permanentes ou temporrios, mais graves, ou menos severos no ensino regular e assim diz a constituio. De acordo com Sassaki, um processo que contribui para um novo tipo de sociedade atravs de transformaes, nos ambientes fsicos(...) e na mentalidade de todas as pessoas ( 2010, p.40).E na instituio escolar que sero construdos os cidados de amanh, estres que precisam ser orientados a conviver com as diferenas, respeitando o outro, assim estabelecer uma sociedade digna e democrtica. Incluso e a valorizao das diferenas que engloba o respeito, conhecimento e o preparo para lidar com as limitaes e potencialidades das pessoas com S.D e nesse contexto ter a educao para todos.

A escola no pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenas. possvel fazer uma pedagogia que no tenha medo de estranheza, do diferente, do outro. A aprendizagem destoante e heterognea. Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre. Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova forma de se relacionar com o conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com os fracassos (com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, menos dceis e 6disciplinados. (ABRAMOWICZ,1997, p. 89).

Estamos vivendo uma poca em que o respeito a diversidade social de incluso de grande importncia em nossa sociedade e a garantia ao direito a participao social tm emergido como uma questo tica ao respeito as suas diferenas caractersticas (de gnero, tica, religiosas, fsicas, socioeconmicas e psicolgicas),promovendo uma sociedade igualitria, justa e as reivindicaes dos direitos aos diferentes tipos de atividades diferenciadas na expectativa em facilitar o processo de ensino aprendizagem na incluso das pessoas com deficincia e possibilitar uma educao inclusiva de qualidade no ensino regular.A Incluso no espao escolar requer alm de contedos e mtodos de ensino, mas tambm afeto, viso do mundo no seu contexto social e na interao dos sujeitos com os demais educandos na escola. Sabe-se que o processo de incluso ainda um grande desafio, pois no continua aberto ainda existe resistncia na questo da formao do educador, falta de compromisso coletivo da comunidade escolar com o processo inclusivo. Na dificuldade de aceitar o diferente sem reconhecimento, falta de colaborao no consenso de estratgias didticas pedaggicas capazes de qualificar a aprendizagem da cada educando, o dilogo j envolve a incluso pela formao religiosa, social, cultural faz parte do desenvolvimento histrico nosso aderir ao diferente e dando o prximo condies para superar os obstculos da vida no sentido de estabelecer parceria de adeso a uma proposta coletiva no que se diz respeito ao ajudar as pessoas com S.D, quebrando alguns tabus que cercam a educao inclusiva.A declarao de Salamanca, aprovada em 1994, na conferncia Mundial de Educao Especial, passou a considerar a incluso dos educandos com necessidades especiais em classes regulares como a forma mais avanada de oportunidades e democratizao avanadas educacionais.A Declarao de Salamanca considerada um dos principais documentos mundiais que visam incluso social. Este defende que

Incluso e participao so essenciais dignidade humana e ao desfrutamento e exerccio dos direitos humanos. Dentro do campo da educao, isto se reflete no desenvolvimento de estratgias que procuram promover a genuna equalizao de oportunidades (...). Ao mesmo tempo em que as escolas inclusivas preveem um ambiente favorvel aquisio da igualdade de oportunidades e participao total, o sucesso delas requer um esforo claro, no somente por parte dos professores e dos profissionais na escola, mas tambm por parte dos colegas, pais, famlia, voluntrios. A reforma das instituies sociais no constitui somente uma tarefa tcnica, ela depende, acima de tudo, de convices, compromisso e disposio dos indivduos que compem a sociedade (UNESCO, 1994, p. 5).

Para que haja incluso e precisa que a sociedade compreenda no sentido de acolher em relao as diferenas, origens na diversidade humana, deve modificar a parti do atendimento e capaz de suprir s necessidades de seus membros.A escola regular decorre na incluso de educandos com deficincia, portanto, dos progressos significativos, por meio da adequao das prticas pedaggicas, a aprendizagem concebida e avaliada.

Para que as escolas sejam verdadeiramente inclusivas, ou seja, abertas diversidade, h que se reverter o modo de pensar, e de fazer educao nas salas de aula, de planejar e de avaliar o ensino e de formar e aperfeioar o professor, especialmente os que atuam no ensino fundamental. Entre outras inovaes, a incluso implica tambm em uma outra fuso, a do ensino regular com o especial e em opes alternativas/aumentativas da qualidade de ensino para os aprendizes em geral (BELISRIO, 2005, p. 130).

Incluir significa disponibilizar acolhimento, apoio, ser sujeito de ao, reconhecimento de atitudes, limites, valores, enfim, tudo para que haja a educao homognea para todos. As pessoas possam participar em igualdade de oportunidades, preciso aes concretas para uma nova realidade. As instituies, rgos pblicos, devem ser pensadas e executadas, os direitos, legislao, programas que garantam a mudana no contexto social, afim de melhorar a qualidade da educao especial nas instituies de ensino, revendo conceitos na conquista do possvel.

3 ENTENDENDO A SNDROME DE DOWN

3.1 O que sndrome de Down?

Segundo Kozma (2007) a sndrome de Down um acidente gentico produzido pela presena de um cromossomo a mais, o chamando de cromossomo 21. A sndrome de Down, foi descrita em 1866 por John Langdon Haydon Down, o mdico ingls que descreveu as caractersticas da sndrome de Down e que batizou com o seu nome. Na fecundao e genes da mulher se funde com o genes do homem, o normal e que cada cdula formada a partir dessa unio contenha 23 cromossomos da me e 23 do pai, total 46, na sndrome de Down acontece um acidente na multiplicao celular e aparece um cromossomo a mais em vez de 46 passamos a ter 47, geralmente o cromossomo 21 fica com 3 copias, chamado de trissomia, em vez de duas, devido a um erro na separao dos cromossomos 21 em uma das clulas dos pais. H uma maior probabilidade da presena de sndrome de Down em relao a idade materna, aos 25 anos e de 1 em cada 1000 gestaes, aos 40 anos 1 em cada 100, a partir dos 45 anos a chance de ter um beb com sndrome de Down sode para 1 em cada 10 gestaes. (KOZMA, 2007).A justificativa para a idade materna influenciar na ocorrncia da sndrome de Down o fato da mulher j nascer com todos os vulos no ovrio. Sendo assim os vulos de uma mulher de 40anos so mais velhos do que de uma mulher de 25 anos. J os espermatozoides so produzidos continuamente pelo homem a partir da adolescncia medida que so utilizados. (KOZMA, 2007).Mas a sndrome de Down no s acontece com mulheres de idade avanada ela esta presente em todas as raas, grupos tnicas, classes socioeconmicas e nacionalidades, sem destinao de sexo pode acontecer a qualquer pessoa.Uma vez que os cromossomos contem a informao gentica que determina as caractersticas dum individuo, esse cromossomo a mais afetar sua vida. Sua aparncia pode ser um pouco diferente daquela de outras crianas, ele pode ter alguns problemas clnicos e provavelmente ter algum grau de deficincia mental, ainda que a gravidade de alguns desses problemas varie de criana para criana.Stray-gundersen (2007, p. 159) afirma que,Cada criana nica, possuindo tanto foras como fraquezas. No entanto, a criana com sndrome de Down pode apresentar certos problemas de desenvolvimento, devido a sndrome, talvez no movimente seus braos e pernas, talvez no siga os objetos com os olhos, ou parea estar desinteressada, talvez sua alimentao seja mais difcil e mais lenta do que a de outras crianas. Mas so exemplos de como a sndrome de Down pode afet-la.

Sabe-se que cada criana responde a um estimulo melhor ou no do que as outras crianas, no entanto devemos respeitar o ritmo de cada um. A sndrome de Down, a alterao cromossmica mais comum entre os humanos, a nica que geralmente permite o desenvolvimento do embrio, onde outras alteraes cromossmicas no permitem que os embries se desenvolvam, acarretando abortos espontneos.

3.2 Causas Em 1959, Jerme Lejeune descobriu que a causa da sndrome de Down era gentica. Na diviso celular do embrio ocorre um distrbio gentico que causa a S.D. Esse distrbio ocorre em mdia em 1 a cada 800 nascimentos, porque as mulheres esto engravidando mais velhas. (KOZMA, 2007). um acidente gentico que ocorre na concepo da fecundao, isso ocorre pois os folculos que so as clulas que do origem aos vulos da mulher so mais velhos e nesse caso ocorre erros na diviso celular. Com o avano da idade materna existe uma maior probabilidade de ter alteraes genticas, como a S.D, principalmente em mulheres acima dos 35 anos, o que pode causar a presena de cromossomos a mais ou a menos nos vulos, a trissomia 21, chamada de S.D, uma condio cromossmica extra no par 21. No entanto, mulheres com idade menor que 35 anos tambm pode gestar uma criana com Sndrome de Down. (KOZMA, 2007).A causa da S.D pode ocorrer no espermatozoide, ou no vulo ou aps a unio dos dois (ovo), provocando uma produo exagerada de protenas, o que acaba por desregular a qumica do organismo e provocar srios problemas.Ainda no h uma clara relao entre a idade da me, os especialistas ainda no sabem explicar porque aparece um cromossomo a mais. O risco maior e em gestaes de mulheres mais velhas de 35 anos e as alteraes nos genes. Ele pode vir tanto da me quanto do pai. No h nada o que fazer antes ou durante a gravidez que previna a S.D. O que se sabe que no h culpados. Pode acontecer com qualquer pessoa. (KOZMA, 2007).A S.D pode ter diagnstico durante a gravidez, segundo o ginecologista e obstetra Henrique Oti Shinomata. Existe trs tipos de exames que pode fazer no primeiro trimestre de gestao j possvel diagnosticar a S.D, primeiro e a amniocentese a retirada do lquido amnitico para anlise, mas ocorre 99% de acerto e 1% o risco de aborto. Segunda e a coleta de velocidades corinicas, ou seja, uma biopsia da futura placenta, entre 11 e 14 semanas de gestao. Terceira e por meio da translucncia nucal, se uma nuca normal mede 2,3 e 2,6 milmetros. A criana com S.D se ao milmetrar for maior, pode ser indcio desta ou outras sndromes, afirma a Dr. Sandra Sestokas Zorzeto, diretora do Hospital e maternidade de Interlagos.E lembra que ao fazer o ultrassom morfolgico possvel detectar anomalias. O exame de sangue ajuda a detectar a quantidade de PAPP-A, (protenas plasmticas associadas gravidez) e de Beta HCG (gonadotrofina corinica humana) possvel avaliar na futura me o risco de animalidades fetais. Esses testes s so realizados em clnicas particulares, ressalta a Dr. Sandra entre a 11 e 14 semanas de gestao.

3.3 Caractersticas da Sndrome de Down

3.3.1 Tnus muscular baixo

Os bebs com sndrome de Down tm tnus muscular baixo, denominado de hipotonia. Isso significa que seus msculos so relaxados e do a impresso de serem frouxos ou moles. O tnus baixo geralmente afeta todos os msculos do corpo. O que mais notvel que o tnus muscular baixo afeta os movimentos, a fora e o desenvolvimento de seu beb. A maioria das caractersticas fsicas ligadas sndrome de Down no afeta a capacidade de crescimento e aprendizagem de seu filho, porm o tnus muscular baixo prejudica o desenvolvimento de habilidades como rolar, sentar, levantar e caminhar. Outra rea em que o tnus muscular baixo pode afetar o desenvolvimento de seu beb a alimentao e aceitao de alimentos slidos, pois os msculos da boca tm tnus muscular baixo. (KOZMA, 2007).A hipotonia no tem cura, isto , o tnus muscular de seu filho provavelmente ser sempre um tanto mais baixo do que o das outras crianas. Entretanto, muitas vezes pode melhorar ao longo do tempo, e pode ser melhorado por meio de fisioterapia. Dessa maneira, atribuda uma grande importncia boa fisioterapia para ajudar as crianas com tnus muscular baixo a se desenvolver adequadamente, em especial quando so muito jovens. (KOZMA, 2007).

3.3.2 Caractersticas faciais

A face do beb pode ter algumas ou todas as feies caractersticas da sndrome de Down. A face de seu beb pode ser levemente mais alargada e sua ponte nasal mais plana do que o usual. Frequentemente, as crianas com sndrome de Down possuem narizes menores do que os das outras crianas. As vias nasais tambm podem ser menores e tornar-se congestionadas mais rapidamente. Os olhos da criana podem parecer inclinados para cima; por isso que a sndrome de Down foi anteriormente chamada de mongolismo, devido sua aparncia oriental. Os olhos tambm podem ter pequenas dobras de pele, chama- das de pregas epicnticas, nos seus cantos internos. A parte externa da ris (ou parte colorida) de cada olho pode apresentar manchas claras chamadas manchas de Brushfield. Essas manchas so vistas mais frequentemente em crianas com olhos azuis. No afetam a viso do beb, nem so imediatamente perceptveis. No entanto, muito importante que a viso do beb seja examinada, pois os problemas de viso tendem a ser mais comuns em crianas com sndrome de Down do que nas outras. (KOZMA, 2007)A boca do beb pode ser pequena, e o cu da boca pode ser pouco profundo. Quando essas caractersticas so acompanhadas de tnus muscular baixo, a lngua pode projetar-se ou parecer grande em relao boca.Os dentes podem nascer com atraso e fora da ordem usual. Os bebs geralmente tm seus dentes na mesma sequncia, mas os dentes de bebs com sndrome de Down parecem ter uma sequncia toda prpria. Seus dentes tambm podem ser pequenos, de formas incomuns e fora de lugar; e esses problemas podem continuar, quando nascerem os dentes permanentes. (KOZMA, 2007). As orelhas podem ser pequenas e suas pontas podem dobrar-se. Alm disso, as orelhas de alguns bebs com sndrome de Down tm localizao levemente inferior na cabea. As vias auditivas tambm tendem a ser menores, o que pode dificultar seu exame pelo pediatra, para detectar infeces. Devido ao seu tamanho reduzido, as vias auditivas podem tornar-se bloqueadas, causando perda auditiva. (KOZMA, 2007).

3.3.3 Forma da cabeaAs crianas com sndrome de Down tm cabeas menores do que as normais. Em geral, o seu tamanho ceflico situa-se entre os 3% inferiores, nas tabelas de crescimento padronizadas para as crianas. Isso denominado tecnicamente de microcefalia. A diferena em tamanho, no entanto, no frequentemente perceptvel. Alguns estudos mostraram que a cabea, embora menor do que a mdia, ainda est dentro da variao normal em relao ao resto do corpo. A parte posterior da cabea pode ser mais achatada (braquicefalia). Alm disso, o pescoo pode parecer mais curto e, em recm-nascidos, podem existir dobras de pele frouxa na regio posterior do pescoo, que tendem a desaparecer com o crescimento. As reas moles da cabea (fontculos), que esto presentes em todos os bebs, podem ser maiores nos bebs com sndrome de Down e podem levar mais tempo para se fechar, durante o curso normal de desenvolvimento. (KOZMA, 2007)

3.3.4 Estatura

Os bebs com sndrome de Down geralmente tm peso e comprimento mdio ao nascerem, porm, no crescem com a mesma rapidez das outras crianas. Por esse motivo, so usadas tabelas de crescimento especiais para meninos e meninas com sndrome de Down. Durante os exames de rotina, o mdico medir seu beb e anotar sua altura e peso em uma tabela de crescimento, para ter certeza de que ele est ganhando peso satisfatoriamente e crescendo bem. Os adolescentes com sndrome de Down alcanam sua estatura final em torno dos 15 anos. A altura mdia adulta para os homens de aproximadamente 1,57m e para as mulheres, aproximadamente 1,37m. Os adolescentes e adultos com Sndrome de Down tm tendncia para a obesidade, devindo desde logo ter uma alimentao equilibrada. (KOZMA, 2007).

3.3.5 Mos e psAs mos de seu filho podem ser menores e seus dedos podem ser mais curtos do que os de outras crianas. A palma de cada mo pode ter apenas uma linha atravessando-a (prega palmar transversal ou linha simiesca), e o quinto dedo da mo pode curvar-se levemente para dentro, apresentando apenas uma linha de flexo (clinodactilia). Geralmente, os ps das crianas com sndrome de Down parecem normais, mas pode existir um grande espao entre o primeiro e o segundo dedos dos ps, espao no qual, com frequncia, h um sulco profundo nas plantas dos ps. (KOZMA, 2007).

3.3.6 Outras caractersticas fsicasO trax da criana pode ser um tanto afunilado (quando o esterno, osso do trax, achatado) ou como o peito de pombo (quando o esterno proeminente). Nenhuma dessas diferenas morfolgicas resulta em problemas clnicos. A pele de pode ser mosqueada (manchada), clara e sensvel a irritaes. (KOZMA, 2007)A maioria dos recm-nascidos que tm sndrome de Down no mostra todas as caractersticas fsicas aqui descritas. Em geral, os traos mais comuns so o tnus muscular baixo, as fissuras palpebrais oblquas e as orelhas pequenas. Com a nica exceo do tnus muscular baixo, essas caractersticas no prejudicam a sade, nem o funcionamento adequado de seu beb. No entanto, h algumas condies clnicas associadas sndrome de Down que podem afetar a sade da criana.

4 A CRIANA COM SNDROME DE DOWN EM SALA DE AULA

4.1 A aprendizagem da criana com Sndrome de Down

H muito tempo, a sociedade no acreditava que uma pessoa com S.D era capaz de se desenvolver cognitivamente. Eram considerados inferiores e doentes. Por esses motivos eram excludos do convvio social. Hoje estudos comprovam que a criana com S.D possui um desenvolvimento mais lento, devido a leses no sistema nervoso, pois esse fator prejudica a aprendizagem, mas a S.D no impede que a criana se desenvolva, ento considerada uma pessoa normal, s com potencialidade para aprender com os demais educandos, na interao e na convivncia social. O fato da criana no ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente de outras com idntica condio gentica, no significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois possvel que madure lentamente. (SCHWARTZMAN 1999, p.246).Oliveira (2007, p.19) refora a ideia:

A aprendizagem seria portanto criativa por natureza, descobrindo ou inventando novos meios de reorganizar a realidade, de readquirir o curso da ordem abalada, sem perder o carter pessoal de seu timoneiro. Sua finalidade primeira seria a de conduzir ao conhecimento de si mesmo, do objeto e, principalmente, da relao sujeito-objeto.

Um dos pontos de transtorno, o sofrimento da famlia e a linguagem da criana com S.D e tido como um fator problemtico e tambm para os educadores. A criana vai compreender mais e expressar menos palavras. uma consequncia que ir interferir na vida escolar ao ingressar nela. Caractersticas que afetam na aprendizagem da criana com S.D que pode ser dificuldade na fala, pouca memorizao, habilidade de imaginao, raciocnio, perda auditiva, alterao no alinhamento dos dentes, atraso no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional.Segundo Pueschel (1999 p.242), algumas pesquisas apontam que a conversa do adulto com a criana, que est no processo de aquisio da linguagem, deve ser mais simples, porm curta e mais concreta.Outro motivo das falta de aprendizagem o dficit de ateno, prejudica no seu desenvolvimento em tarefas desde os primeiros anos de vida. Alm disso, a criana com S.D no consegue acumular informaes na memria auditiva e ao longo prazo. Para que a criana tenha um bom vocabulrio preciso que haja profissionais qualificados no requisito de uma educao especial de qualidade, com o apoio de fonoaudilogo, que ir identificar a dificuldade de leitura, escrita e escolher o melhor mtodo que auxilie no processo de aprendizagem da criana, muito importante o acompanhamento dos pais, educadores sobre o auxilio no domnio da comunicao.A dificuldade pode est na idade cronolgica, ou seja, a criana no possui estratgias espontneas, tendo dificuldades nas habilidades matemticas do que as habilidades de escrita e leitura. Pode ser um fator proveniente do atraso da linguagem, memria em curto prazo, no consegue lidar com clculos bsicos, regras. A criana capaz de desenvolver princpios de contagem vai depender dos estmulos do meio em que vive da interao com o outro no seu meio social, tem que ser um ensino indireto, comparando e relacionando objeto com a quantidade dando entendimento aos nmeros e as relaes de vida real do cotidiano vivenciando experincias.E importante que as atividades prticas de contagem que envolva a contagem, ajuda na assimilao melhor do contedo, usar objetos reais (blocos de madeira) e o acompanhamento individual com a criana e indispensvel, dando suporte a essas experincias vivenciadas em sala de aula.De qualquer modo, as crianas com dificuldades de aprendizagem gerais (ou dificuldades de aprendizagem especfica), requerem programas especficos para favorecer o progresso na cognio e aprendizagem. (FARRELL 2008, p.10).Estudos comprovam que a Educao Especial trouxe grandes contribuies para a Educao de crianas com S.D, mostrando que elas so capazes de terem avanos significativos, mesmos com um atraso mental grave, pode ser educada. Exige procedimentos mais especficos que trabalhem os processos cognitivos como a ateno, percepo, memria, organizao e que envolva atividades dirias, sem muitas dificuldades. A aprendizagem favorecedora humana como condio da valorizao da diversidade se tornando reconhecida com vista a se oportunizar no objetivo da incluso escolar. Uma boa elaborao de ensino promove nas possibilidades de construo de alternativas para garantir condies favorveis autonomia da criana com S.D na escola e no deu contexto social, enfim para que se tornem cidados de iguais em direitos e deveres. A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB 96) deixa claro que o ensino especial uma modalidade e, como tal, deve perpassar o ensino comum em todos os seus nveis da escola bsica ao ensino superior.A poltica educacional brasileira deve priorizar o atendimento escolar de educandos com necessidades especiais de se universalizar e que os sistemas de ensino precisam responder s demandas de aprendizagem dos mesmos, que os educadores tenham garantia de formao continuada entre outras aes. A garantia da qualidade de ensino ainda requer uma ateno dobrada, pois os resultados de avaliaes tm mostrado pouco do que o esperado. Alm disso, ainda a violao do direito de acesso educao de qualidade, muitas crianas e jovens ainda esto fora da escola.O acesso escola, o acesso a educao, aqui compreendida como processo de desenvolvimento da capacidade fsica, intelectual e moral da criana e do ser humano em geral, visando sua integrao social.O educador agente facilitador, possibilitando interaes e intervenes metodolgicas a imaginao criadora, percepo visual, motora, de tal modo que articulem atividades que favoream sua insero social e desenvolvimento cognitivo. importante o apoio da famlia-escola para a efetivao das aprendizagens desses alunos, no processo de ensino aprendizagem, acontea de forma louvvel. Que interajam na realizao das atividades e possam vivenciar todas as etapas necessrias para uma aprendizagem ideal aos seus limites. Na escola a entrada do aluno com S.D estimula sua proporcionabilidade ao seu desenvolvimento e desperta no estudante um crescimento expressivo no que se refere s suas habilidades e competncias atravs da mediao pedaggica.Os movimentos proporcionados pela vivncia escolar na sua autonomia para realizar no cotidiano atividades na construo de novas aprendizagens, primordiais a vida em grupo. A educao de crianas com Sndrome de Down, apesar de sua complexidade, no invalida a afirmao de quem tem possibilidade de evoluir. Com o devido acompanhamento, podero tornar-se cidados teis comunidade, embora seus progressos no atinjam os patamares das crianas normais (SCHWARTZMAN, 1999, p.262).

A criana com S.D deve ser estimulada e compreendida a cada descoberta, eles tem um ritmo mais lento, mas isso no significa que no vai aprender, apenas tem seu tempo de assimilao diferenciado, pode permitir que os mesmos participem do seu momento de aprendizagem. Para que ocorra essa aprendizagem depende dos processos neurolgicos, de tal modo que articulem atividades dinmicas e prazerosas que favoream o desenvolvimento cognitivo e social, em vista seu progresso de insero no meio social. Para Lorenzini (2002), o desenvolvimento da criana com SD bastante especfico e as alteraes caractersticas em geral iro interferir diretamente na sua capacidade de realizar algumas atividades. Os distrbios associados que podem estar presentes so alteraes sensoriais, problemas cardiorrespiratrios e ortopdicos, podem interferir na aquisio motora.Por outro lado, o comportamento da criana com SD depende especificamente, alm da relao dos fatores genticos e de maturao orgnica, das experincias vividas, da explorao do prprio corpo, do ambiente e da interao com as pessoas, sendo que somente assim, a criana torna-se capaz de modificar suas respostas sensoriais, motoras, afetivas, cognitivas e sociais (Lorenzini 2002).

4.2 O olhar do professor frente criana com Sndrome de Down

Considerando o trabalho pedaggico na incluso de crianas com deficincia, [...] a predisposio dos professores frente diversidade tem um papel decisivo na compreenso das diferenas individuais, em sua aceitao e respeito, criando, removendo ou intensificando os obstculos j existentes (CARVALHO, 2003, p. 59). Porm nem sempre estes profissionais esto preparados para tal desafio.O desafio proposto ao professor na incluso do aluno com necessidades especiais tambm est, muitas vezes, relacionado sua prpria formao inicial, que necessita de atualizao frente s exigncias da perspectiva da educao inclusiva. Sua experincia no campo de atuao, por maior que seja s vezes no basta para compreender a diversidade fazendo-se necessria a formao continuada e uma postura criativa frente aos problemas.Nesse sentido, Xavier (2002, p.19), considera que:

A construo da competncia do professor para responder com qualidade s necessidades educacionais especiais de seus alunos em uma escola inclusiva, pela mediao da tica, responde necessidade social e histrica de superao das prticas pedaggicas que descriminam, segregam e excluem, e , ao mesmo tempo, configura, na ao educativa, o vetor de transformao social para a equinidade, a solidariedade, a cidadania.

Deve ser um compromisso de sistemas de ensino para formao continuada do educador para que haja qualidade de ensino, devem elaborar e assegurar novas propostas prticas responder caractersticas de seus educandos. Todos devem est a par das situaes de educandos com necessidades especiais, ter acesso a esse conhecimentos a fundo tanto teoria como a prtica com os educandos no que diz respeito a aproximao de contedos da formao s suas expectativas e necessidades, visando prticas no seu desenvolvimento profissional. Para Glat e Nogueira (2002, p.25), se a pretenso garantir educao para todos, independente de suas especificidades, deve-se assegurar a oferta de uma formao que possibilite aos professores analisar, acompanhar e contribuir para o aprimoramento dos processos regulares de escolarizao, no sentido de que possam dar conta das mais diversas diferenas existentes entre seus alunos.Todo plano de formao deve servir para que os educadores possam se tornar aptos ao ensino de toda demanda escolar. Manejarem suas classes responsivas as suas caractersticas de implantao de proposta de ensino, planejamentos, avaliaes da aprendizagem. Promovendo atividades favorecedoras da socializao, pensando-a como processo de adaptao do indivduo a um grupo social e, em particular de uma criana a vida em grupo.Diante dos desafios da incluso, os professores evoluem na sua maneira de fazer acontecer a aprendizagem nas suas aulas, pois a presena de crianas com deficincia na sala de aula pode provocar, em seus professores, mudanas metodolgicas e organizativas, de modo a criar um ambiente de aprendizagem mais rico para todos (CARVALHO, 2003).O docente, alm de sua preparao pedaggica, deve encarar com muita determinao seus desafios, cabe a ele atuar e criar o ambiente favorvel em que os educandos possam vivenciar novas experincias de multidisciplinaridade e alternativas de aes. Mantoan (1998) destaca, ainda, a necessidade de se formarem grupos de estudos nas escolas para a discusso e a compreenso dos problemas educacionais, luz do conhecimento cientfico e da interdisciplinaridade.Assim como foi difcil a luta pela integrao, quando foram criadas nas escolas salas especiais, atualmente se faz necessrio um novo passo para que a sociedade passe realmente a olhar para as pessoas com Sndrome de Down como realmente so: pessoas de certo modo diferentes, mas com muito a contribuir.

O motivo que sustenta a luta pela incluso como uma nova perspectiva para as pessoas com deficincia , sem dvida, a qualidade de ensino nas escolas pblicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder s necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educao especial e suas modalidades de excluso (MANTOAN, 1997, p.21).

Complementando a idia de Mantoan (1997), o princpio democrtico da educao para todos s se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, no apenas em alguns deles, os alunos com deficincia. A incluso, como consequncia de um ensino de qualidade para todos os alunos, provoca e exigem da escola brasileira novos posicionamentos e um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeioem as suas prticas. uma inovao que implica num esforo de atualizao e reestruturao das condies atuais da maioria de nossas escolas de nvel bsico.4.3 A criana com Sndrome de Down em sala de aula

Conforme Chevallier (1993 apud SERRO, 2006), o comportamento social da pessoa com Sndrome de Down influenciado pelo ambiente, onde os resultados dessa interao podem limitar ou ampliar as oportunidades do seu desenvolvimento e de suas possibilidades de integrao social. Os problemas de comportamento apresentados por alguns pessoas com Sndrome de Down podem ser amenizados a partir da atuao conjunta entre psiclogo, educador e famlia, em uma perspectiva de processo de estimulao. Normalmente esses problemas resultam no isolamento, como uma resposta a situaes que causam desconforto, e no falar sozinho. O processo educativo realizado tanto com a criana dita normal como com a criana com deficincia, e em especial a Sndrome de Down, deve basear-se no contato e interao com o outro, nas relaes estabelecidas nesse meio, uma vez que estas interaes possibilitam a criana com Sndrome de Down desenvolver atividades fsicas, emocionais e cognitivas que favorecem seu processo de aprendizagem. A educao que as crianas sem deficincia recebem deve ser a mesma para as crianas com Sndrome de Down, haja visto que recebendo a educao semelhante, com as modificaes necessrias, podem superar ou melhorar suas limitaes. Entretanto, esse processo educativo difere apenas na maneira de apresentar a informao s crianas com Sndrome de Down, atendendo suas especificidades.Pueschel (2000, p. 4 apud SAAD, 2003, p. 128) afirma que todas as crianas com desenvolvimento tpico ou atpico tem capacidade para aprender e por frequentarem classes regulares com o apoio de que necessitam, se beneficiaro.Por isso, mesmo com essas dificuldades a criana com SD deve ser inserida no ensino regular, atendendo suas necessidades especiais, igualando suas atividades escolares em sala de aula com modificaes e adaptaes necessrias para sua aprendizagem, sem afast-la do convvio com outras crianas ditas normais. Segundo Silva (2005 apud SILVA e MARTINS, 2007) o conhecimento se constitui a partir das relaes que estabelece com o meio e com o outro. Assim como a famlia, a escola tambm exerce um papel relevante no desenvolvimento do indivduo. Sendo a segunda instituio social de grande importncia tanto para as crianas em idade escolar com desenvolvimento tpico como para as crianas com desenvolvimento atpico, especialmente no que se refere sua caracterstica de estimuladora de funes cognitivas e sociais. Considerada como espao de socializao e formao, e como ambiente principal de transmisso do conhecimento construdo socialmente e sistematizado, influi em todos os aspectos relativos aos processos de socializao e individualizao da criana, assim como no desenvolvimento das relaes afetivas, na habilidade de participar em situaes sociais, na aquisio de exerccios relacionados com a competncia comunicativa, o desenvolvimento do papel sexual, das condutas pr-sociais e da prpria identidade pessoal: autoconceito, auto-estima, autonomia.Para as crianas com alguma deficincia, o convvio com outras crianas pode facilitar o desenvolvimento e a aprendizagem, o que favorece a formao de vnculos afetivos e sociais entre elas. Nesse sentido Silva e Martins (2007) afirmam que quanto mais cedo a criana com ou sem deficincia entrar na escola, maior ser seu desenvolvimento, j que esse depende da convivncia que estabelece com os outros membros do grupo. A convivncia em ambientes comum entre crianas ditas normais e crianas com desenvolvimento atpico, proporciona interaes significativas, j que as crianas desenvolvem a amizade, aprendem a trabalhar em grupo, a compreender, a respeitar e a conviver com as semelhanas e as diferenas individuais de seus pares (SILVA E MARTINS, 2007).

5 METODOLOGIA

Na busca por respostas a problemtica apresentada nesta pesquisa foi escolhida a pesquisa bibliogrfica, que alm de permitir o levantamento das pesquisas referentes ao tema estudado, permite ainda o aprofundamento terico que norteia a pesquisa. Foram utilizados autores que se fundamentam no referencial crtico-dialtico e apresentam reflexes sobre o processo de incluso e a educao Especial no cenrio brasileiro.A pesquisa vista como um dilogo crtico e criativo com a realidade, culminando com a elaborao prpria e com a capacidade de interveno. Em tese, pesquisa a atitude de aprender a aprender, e, como tal, faz parte de todo processo educativo e emancipatrio (DEMO, 2000, P.128).

6. CONSIDERAES FINAIS

Confrontando todas as evidncias com a teoria foi possvel responder os objetivos propostos no incio da pesquisa, permitindo a compreenso sobre a Sndrome de Down e as implicaes no processo de incluso e educacional de alunos com essa sndrome. Destacam-se pontos positivos da incluso a socializao, aprendizagem, integrao, valores, o estmulo dos colegas e ao mesmo tempo aprendem pela imitao, internalizam sentimentos de igualdade. A criana com S.D tem dificuldades como qualquer outra pessoa, mas so capazes de vencer esses obstculos ao inclui as crianas contribui para a mudana no contexto da escola. Outro fator foi a reflexo da prtica educacional inclusiva na rede regular de ensino so desafios a serem enfrentados na escola um ambiente rico de aprendizagens, aceitao do outro, e importante para a vida social.A criana ao ser inserida no ensino regular vai ser a oportunidade de vivenciar novos desafios melhorando sua capacidade de ter progressos na construo de uma sociedade mais justa, que saiba reconhecer que a criana com S.D tem capacidade de aprender normalmente com os demais colegas em sala de aula e fora dela tambm, pois vivencia no contexto social o seu desenvolvimento intelectual, fsico, emocional, nisso requer planejamento dos contedos da formao tanto do professor quanto do aluno, principalmente a formao profissional qualificado de acordo com um ambiente favorvel para o desenvolvimento de suas habilidades.Estabelecendo vnculos de amizades, respeito ao prximo convivendo com as diferenas no dia a dia, levar uma vida normal como as demais, superando seus limites, desde que possam desempenhar tarefas, capazes de desenvolver potencialidades para aprender. O processo de educao inclusiva requer um olhar de mudana, acolhimento, de dilogo estabelecendo a igualdade que esperamos no futuro prximo, ter um mundo mais humano e justo.A aceitao de crianas com S.D em diversos ambientes est sendo visto com mais frequncia e evidente efetiva, mas existe outra barreira a falta de preparao dos professores para atender as expectativas da educao inclusiva, isso provoca insegurana e medo. Por isso essencial a motivao constante dos professores no sentido de se capacitar em cursos, palestras e histrias vivenciadas enfim.REFERNCIAS

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