A Influencia de Guy Debord No Cinema

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  • 7/24/2019 A Influencia de Guy Debord No Cinema

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    A influncia de Guy Debord no cinemaexperimental e na videoarte I (Pt)2013

    pro!eto de""a conferncia # ob"ervar $ual # a influncia da" propo"ta"cinemato%r&fica" de Guy Debord $ue nece""ariamente tratar& ao me"mo tempotanto do" filme" como tamb#m o" e"crito" "obre cinema' " limitaremo" a$uie""encialmente * influncia de tai" propo"ta" no campo do cinema experimental ev+deo arte, deixando de lado o" trabal-o" de in"pira./o "ituacioni"ta $ue invadirama" tela" publicit&ria" e filme" de diver"/o'

    /o "e trata de um e"tudo enciclop#dico n" $ueremo" mai" explorar a" li%a.e" exi"tente" entre a"propo"ta" cinemato%r&fica" de Guy Debord no cinema de van%uarda e v+deo arte e a$uela" do" ano"

    0 ("etenta)' embremo" $ue a compreen"/o do cinema "e%undo Guy Debord "e efetua vi"ando umaopo"i./o radical ao cinema dominante' Para fa45lo # preci"o de"envolver um "etor realmenteexperimental do cinema' 6uando Guy Debord fala em "e apoiar em um "etor experimental do cinemai,ele n/o fa4 referncia *" reivindica.e" "imilare" tomada" por a4lo 7o-oly5a%y em 1832 iie meno"ainda *" de en ye $ue " con-eceu mai" tarde iii'

    9le recon-ece doi" u"o" do cinema: primeiramente "eu empre%o como forma de propa%anda noper+odo de tran"i./o pr#5"ituacioni"ta em "e%uida como empre%o direto de uma "itua./o reali4ada' pen"amento do cinema implantando na Internacional ;ituacioni"ta e por Guy Debord depende poruma %rande parte da din

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    tem com a" ima%en" e a "epara./o de""a rela./o pelo meno" diver%ente, complexa,vai "er trabal-ada por numero"o" arti"ta" no" ano" 0 ("etenta)'

    A rela./o entre a ima%em e o texto na maioria da" ve4e" "onoro, para ouvir, produ4 ten"e" e"peciai"'A di"ponibilidade da e"cuta, n/o re"ponde * din

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    in"crevem o cinema de Guy Debord em uma continuidade formal e torna po""+vel entender apluralidade da" onda" de repercu""/o do "eu trabal-o para outra" %era.e" de cinea"ta" e videoa"ta"'

    Aplicado ao cinema, o de"vio toma v&ria" forma" dentro da" $uai" a reutili4a./o de um filme na "ua+nte%ra "ubvertida pelo meio de le%enda"' 9""a e"trat#%ia # utili4ada em v&rio" filme" de Oen#

    Lienet:La dialecti%ue peut(elle casser des bri%ues)(1825mil novecento" e "etenta e doi")viii

    (;er& $uea dial#ctica pode "er ma""a)M ,Les filles de *amari+(18@5mil novecento" e "etenta e $uatro) (A"fil-a" de amar#) ,Laubergine farcie(A berin!ela rec-eada) (185mil novecento" e "etenta e cinco)QLa dialecti%ue,(A dial#cticaQ) exi"te "obre dua" forma" di"tinta", uma totalmente deturbada na"le%enda" e na $ual a -i"tria ori%inal, pelo meno" a parte "onora "e ouve, a%ora $ue a outra ver"/o #dublada' A" dua" ver"e" "e diri%em a doi" p?blico": de um lado o" cin#filo" e do outro, o" amadore"de filme" de Rarat# $ue, no" ano" 0 ("etenta) come.avam a "uplantar no univer"o da !uventudeocidental o" mito" do Ke"tern da" %era.e" anteriore"' recur"o *" le%enda" como meio de de"vioprolon%a o u"o do" texto" na" cola%en" letri"ta" e "ituacioni"ta" (e al#m, o" dada+"ta" e "urreali"ta") eparece in"pirar5"e do u"o da" bol-a" na" -i"tria" em $uadrin-o", tran"formando o di&lo%o em umin"trumento cr+tico, ante" de aplicar5"e * fotonovela' 9""e" recur"o" "/o po"to" em funcionamento narevi"ta, ma" "obretudo em v&rio" panfleto" $ue "e!am "ituacioni"ta" ou n/ox' panfleto fa4 do pS"ter

    um "lo%an' 9le "e refere ao me"mo tempo * -i"tria em $uadrin-o" e * propa%anda' A irrup./o de umenunciado pol+tico, de uma reinvindica./o, " fa4 reali4ar a" potencialidade" da ferramenta decomunica./o' Por con"e%uinte desde entoE, a "ua aplica./o * ferramenta cinema parece bvia, ma"tra4 per%unta" relativa" * propriedade intelectual e ao" direito"' De fato, o de"vio na +nte%ra de umfilme fa4 da metalin%ua%em, da interpreta./o, o conte?do do filme encobrindo para a""im di4er o"uporte ori%inalxi'

    eclip"e n/o # total, ela tem $ue deixar entrever o $ue ela e"t& encobrindo a fim de produ4ir a coli"/onece""&ria a "ua efic&cia' B =em uma for.a e"pec+fica no de"vio, $ue obviamente tem a ver com oenri$uecimento da maioria do" termo" pela coexi"tncia nele" do" "eu" "entido" anti%o" e imediato" To" "eu" fundo" duplo"Cxii'

    Jontornar a narrativa inicial para con"ervar o e"petacular do" confronto" coreo%rafado" # centralne""e primeiro filme de Lienet e con"orte, a $ue"t/o # contar uma outra -i"tria multiplicando a"lin-a" de fu%a' A" boa" palavra" "ur%em rivali4ando com a" ca"cata" do filme de ori%em' 9n$uantoemLes filles de *amar -As filhas de *amar) o de"vio "e torna num %nero de"pre4ado,de"$ualificado em nome da arte, ma" n/o do com#rcio: a porno%rafia' 6uanto a e""e filme, Geor%e"Ueter nota $ue Bo" per"ona%en" criticam a trama, o" "eu" pap#i" e a fun./o do" e"pet&culo" em %eral,ele" neutrali4am con"tantemente a tendncia do" e"petadore" a identificar5"e com a trama, o -eri,lembrando a ele" $ue a verdadeira aventura, ou "ua au"ncia, encontra5"e na "ua prpria vidaC xiii' 9""aatitude $ue fa4 do" per"ona%en" uma con"cincia cr+tica, "e manife"ta em todo" o" filme""ituacioni"ta" e letri"ta"' A con"idera./o do e"petador, "ua experincia, # apreendida de maneiradi"tinta da" implantada" pelo" cinea"ta" e"truturai" materiali"ta" $ue fa4em da $ue"t/o do pre"ente da

    experincia um dado intran"it&vel, en$uanto o" "ituacioni"ta" denunciam o" proce""o" deidentifica.e" do e"pet&culo cinemato%r&fico $ue remetem a um outro lu%ar, um fora5de5$uadro daexperincia do filme'

    Para Oen# Lienet, fa4er cinema # uma nece""idade pelo" "ituacioni"ta": B cinema torna po""+vel tudoexpre""ar, como um arti%o, um livro, um panfleto ou um pS"ter' F por i""o $ue, de a%ora em diante,n" devemo" exi%ir $ue cada "ituacioni"ta "e!a t/o capa4 de filmar $uanto de e"crever um arti%oCxiv,exi%ncia a $ual Guy Debord n/o fo%e de maneira al%uma' Jom hinois encore un effort pour .trervolutionnaire (185mil novecento" e "etenta e "ete) (J-in" ainda um e"for.o para "errevolucion&rio), $ue u"a um con!unto de filme" de propa%anda" c-ine"a", banda de atualidadeima%en" de tele!ornai"E ima%en" de tele!ornai"E" e filme" de Rarat# e de Run%5fu em contraponto,Oen# Lienet antecipa o u"o de banda" de atualidade de In /irum imus nocte et consumimur

    igni-0ous tournons em rond dans la nuit et sommes dvors par le feu1 02s n3o sabemos o %u. fa'ere somos devorados pelo fogo4e de /u5 !ebord son art et son temps -/u5 !ebord6 sua arte e seu

    http://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote8symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote8symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote9symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote10symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote10symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote11symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote12symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote13symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote14symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote14symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote8symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote9symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote10symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote11symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote12symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote13symhttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote14sym
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    tempo4' ota5"e tamb#m $ue o de"vio aplicado por Oen# Lienet torna po""+vel fa4er ponte" entre doi"tipo" de van%uarda fre$uentemente "eparado", pelo meno" tal como de"crita por Peter >ollen em umarti%o famo"o' Vma interpreta./o n/o do%m&tica da" produ.e" terica" tanto como art+"tica" " pode"e dar como provoca./o' 9""e "en"o da provoca./o, da extrava%

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    ma" n/o "e pen"ava nece""ariamente "e%undo uma dimen"/o t/o pe""oalmente afirmada' 6uando ela"e tran"forma ni""o, principalmente em In /irum imus nocte et consumimur igniQ # c-eio deno"tal%ia'

    9m!isaster, a opo"i./o entre o cotidiano e o mundo "e reali4a atrav#" diferente" "itua.e" do

    cotidiano $ue convocam a dimen"/o pe""oal fre$uentemente de"cartada para n/o di4er e"ma%ada pela-i"tria' empre%o do" texto" vem para romper o fluxo da" ima%en", como o fa4em a" "e$uncia"preta"' empre%o do "om # intere""ante ne""e filme por $ue ele mi"tura v&ria" e"trat#%ia" de"incroni4a./o e di"!un./o, alternando como "e vai de uma ima%em de uma tela para outra "e%undoindu.e" ou "e%undo apena" no""a vontade'

    o" ano" 0 e 0, a aproxima./o com o "ituacioni"mo "e exercia "obretudo "e%undo uma aborda%emcr+tica da" m+dia", $ue "e!a a recupera./o anal+tica por fra%menta./o e repeti./o cont+nua depropa%anda ou de"vio de todo ou parte de filme" B-ollyKoodiano"C, no entanto outra" modalidade" eefetua./o eram po""+vei", tal como por exemplo em um filme de Gi"^le e uc 7eic-ler: All#e de""i%ne" (18H5mil novecento" e "etenta e "ei") (Jorredor do" "i%no")'

    A foto a#rea $ue abre o filme, a cita./o tirada de um pro!eto de uma ca"a com u"o "ituacioni"ta nocorredor do" ci"ne", "/o al%uma" da" referncia" para entender o filme, ma" e"te "e in"creve al#m pelou"o de texto po"t "ituacioni"ta' pro!eto do filme # de circun"crever um e"pa.o urbano abandonado,$ue foi ob!eto de uma p"ico%eo%rafia de Guy Debord, um il-a e"treita enfrentando a concreta%em dabeira e"$uerda do ;ena' B lu%ar, no "eu e"tado atual, funciona como "i%no de""e mai" amplofraca""o em frente ao" "i%no" e"petaculare" triunfante"'Cxxcomo o nota uc 7eic-ler' filme trabal-aconceitualmente o" efeito" indu4ido" pela urbani4a./o "obrepondo plano" de""a il-a a n?mero" texto"$ue tratam, entre outra" coi"a", da e"$ui4ofrenia' \a4endo da de"-eran.a da il-a uma lin-a de fu%acatatnica frente * de"trui./o, recon"tru./o, reifica./o do e"pet&culo atrav#" do" monumento"' A vo4em off citando diferente" texto", a""ina a" ima%en" mantendo5a" * di"t

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    viio(ritus anifestode `r%en a"-, [ardy ;trid et en" `r%en =-or"en, 18H2, di"ponible dan" >-at ever [appende to;ex in ;candaniviaM ffice for Jontemporary Art orKay, oeni% YooR" ondon 2011,

    viii\ilm ori%inal : rushde uan%5c-i =u

    ixAu""i connu "ou" le titre Kne petite culotte pour lt, il "Xa%i""ait dXun film de ;u4uRioribumi:Le pensionnat des eunes filles, pour plu" de d#tail" "ur ce" film" voir aurentJ-ollet : Linsurection situationnisteDa%orno Pari" 2000

    xLoir par exemple le tract clande"tin 9"pa%nol dan" lXI';'n_8 p'21, Aot 18H@, ou bien etract "utuationi"te du lXI';' _10, p H, mar" 18HH

    xiPour une analy"e de ce film par eit- ;anborn dan" un texte de pr#"entation du film lor"dXune manife"tation $uXil a or%ani"# en 1880 * 9xit Art, eK orR : \ilm 7oderni"m and it"di"content" : a per"pective from Pari"'

    xii0otes editoriales6 Le dtournement comme ngation et comme prlude, I';' n_3 p10, d#cembre 188

    xiiiRen Gienet M NLe #estern soaO en sous(titr, Diver%ence" Oevue Internationale ibertaire lundi 2Hdec 200H, _ anvier 200

    xivOen# Lienet :Les situationistes et les nouvelles formes daction contre la politi%ue et lartin lXI';' n_ 1, p 3H,octobre 18H

    xvPr#"entation du film0otes sur les situs heureu+, in-ttp:ZZalain'monte""e'voila'netZfilm"Zl"-Zindex'-tml

    xvi;abine 7aria ;c-mitt d#crit le" condition" de fabrication de cette bande, dan" @D"earsvideoart9 !e P Iart = !igital HeritageM Gideo Art in /erman5 from =>?C until the Iresent, ed" Oudop- \rielin% Z >ulf[er4o%enrat- [at!e Jant4 Lerla% p 1H2 * 1H, 200H

    xviiVne analy"e intr#""ante de ce film e"t faite par evin [atc- dan" LooEing for Qruce onnerp151HH, 7I= Pre"" 2012

    xviii9rne"t ar"en : ritical !ialogue on !isaster $ilms9 Lemmings and scapism6ump5cut n_, p 20, 18'

    xixcomme Yruce Jonner avec la "#$uence du pont "u"pendu $ui "Xeffondre,, et $ue lXonretrouvera au""i c-e4 Jrai% YaldKin, ou bien encore le diri%eable $ui vole au de""u" de eK

    orR avant de "Xembra"er'

    xxuc 7eic-ler : texte de pr#"entation du film em 18H,

    A influncia de Guy Debord no cinemaexperimental e na videoarte II (Pt)2013

    A afirma./o de um "u!eito, a "ua po"i./o referente * cr+tica da" m+dia" "er& $ue"tionada de v&ria"maneira" emAmeriEa(182535mil novecento" e "etenta e doi"5oitenta e tr")'

    http://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote7anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote8anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote9anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote10anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote11anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote12anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote13anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote14anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote15anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote16anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote17anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote18anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote19anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote20anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote7anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote8anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote9anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote10anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote11anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote12anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote13anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote14anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote15anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote16anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote17anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote18anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote19anchttp://yannbeauvais.com/?p=1229#sdendnote20anc
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    A con"tru./o em mo"&ico, com parte" recorrente" tai" como motivo" e"pal-ado" no fluxo do filme,toma como "u!eito o" banco" de ima%en"' e""e filme Al Oa4uti" $ue"tiona de maneira plural aicono%rafia da" m+dia" roubando pilhandoE o" banco" de dado" e de ima%en" de ar$uivo" opondo5o"ao" in"trumento" de percep./o e de tran"forma./o' 9le mi"tura v&rio" re%i"tro" vi"uai" e n+vei" dedi"cur"o" $ue $ue"tionam a" ideolo%ia" de ma""a "obrepondo modo" de vi"/o di"tinto" $ue "e

    afirmam, "e contradi4em, comentando a" parte" $ue o antecedem' 9""a con"tru./o aparenta5"e mai" auma de"con"tru./o no "entido derridiano, $uer di4er revelando a" confu"e", decala%en" de "entido$ue a omnipre"en.a da" m+dia" contempor

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    banda" de atualidade" e o" trabal-am "e%undo a" t#cnica" de "amplin%, fa4endo5o" *" ve4e" %a%ue!ar,ao "om de uma m?"ica com um bom ritmo' Geor%e" Yarber de"envolveu atrav#" uma monta%emr&pida, "amplin%" curto" e efeito" eletrSnico" loK5tec-, uma obra "in%ular $ue fa4 parte de umade"con"tru./o ma""iva do modo narrador no cinema:Absence of Satan(185mil novecento" e oitentae cinco) (Au"ncia de ;at/)' Jom o v+deo "cratc-in%, a li%a./o com o "ituacioni"mo # mai" di"tantema" a" obra" compartil-am v&ria" caracter+"tica" e"t#tica" e e"trat#%ica" com a" de =-or"en e de

    al%un" outro" "ituacioni"ta", a pre"en.a do -umor e do e"c&rnio pardiaE "/o ent/o e""enciai"'

    9m 188 (mil novecento" e oitenta e nove), en$uanto eu diri%ia ;pet"ai, um curtodi&rio filmado de uma via%em numa il-a %re%a, o" coment&rio" "obre a "ociedadedo e"pet&culo acabavam de "er publicado"' Pareceu5me pertinente opor a"temporalidade" perceptiva" e co%nitiva" entre texto e ima%em' recur"o ao di&riofilmado, com "eu" monte" de foto%rama" $ue "u%am a" pai"a%en", lu%are" e

    pe""oa" tele"copando o" plano" no" $uai" e"t/o colado" trec-o" de Debord, falandode ecolo%ia, do nuclear e do e"pet&culo' texto em preto re"peita a tipo%rafia e a

    di"po"i./o $ue tin-a no livro e tac-a no "eu centro a ima%em em movimento' Jadalin-a ou dupla lin-a de texto" aparece a cada "e%undo" introdu4indo ruptura" e"u"pen"e na leitura, e "olicita a""im a lembran.a do" $ue foram lido" um tempoatr&" en$uanto no""a vi"/o foi varrida pela" ima%en" de uma nature4aBpre"ervadaC' texto # irradiado pela ima%em, ma" o texto no" tiracon"tantemente da ima%em' " devemo" tamb#m e"col-er entre um ou outro, ou"u"pender um para mel-or entender o outro'

    Tribulation >> -Tribula73o noventa e nove46 Alien Anomalies under America -Anomalias estrangeirasdebai+o da Amrica4, de Jrai% YaldKin, n" c-e%amo" numa inten"ifica./o do u"o do found foota%e e

    numa releitura da -i"tria do" 9"tado" Vnido" na $ual a" teoria" da con"pira./o %an-ariam e!u"tificariam o" epi"dio" %uerreiro", neocoloniali"ta" de Oonald Oea%an e Geor%e" Yu"- na Am#ricaJentral e pelo mundoiii' filme inteiramente feito de trec-o" de filme" de "#rie Y, de banda" deatualidade" diver"a" do" ano" 0 e H0 no" revela a" rela.e" li%ando diver"a" doutrina" e ato" "e%undodiver"a" teoria" da con"pira./o' 9le n/o e"clarece e""a" teoria" ma" e"curece ainda mai" um poucono""a compreen"/o, invertendo a""im o trabal-o cr+tico u"ando o exa%ero e a pardia' De um lado ofilme parodia a propa%anda do" filme" de fic./o cient+fica do" ano" 0 ao me"mo tempo $ue ele"ublin-a "ua" pla"ticidade"' A tril-a "onora do "eu di"cur"o alucinado participa de""e empreendimentode de"con"tru./o da mira%em americana parodiando a" %uerra" de ocupa./ como di4 Jrai% YalKin:o $ue eu tento fa4er # tomar po""e de ideia", per"onali4a5la" e mel-ora5la" para $ue ela" facilitem aar%umenta./o pol+tica' A""im, eu po""o inverte5la", de tal maneira $ue e""e" mito" urbano" po""am"ervir $ual$uer coi"a em $ual$uer lu%ar' =al foi a e"trat#%ia u"ada: n/o "e%uir de forma be"ta a -i"tria

    pol+tica da Guatemala, o $ue "eria univer"it&rio demai", de"viariam o" defen"ore" da "ubcultura aideia era ir por baixo, pe%ar o camin-o de baixo e contar -i"tria" e"t?pida", -i"tria" paranica" econ"pira.e" de todo modo, ma" de fato n/o # um p"eudo document&rio trata5"e do $ue eu c-amo dep"eudo5p"eudo document&rio' Vm fal"oivC

    trabal-o cinemato%r&fico de eit- ;anborn deve "e pen"ar a partir da" rela.e" $ue ele tem com a"obra" terica" e f+lmica" de Guy Debord e [olli" \rampton' Jontudo, $uerendo mo"trarcinemato%rafia" de"con-ecida" no" 9"tado" Vnido", ele defendeu e mo"trou filme" letri"ta" e"ituacioni"ta" propondo recon"titui.e" de "e""e" e tamb#m tradu.e" do" "eu" filme" e i""o a partirdo" ano" 0' A "ua obra filme" e v+deo" "e in"creve numa aborda%em anal+tica $uanto ao" u"o" docinema de moldar a realidade "ocial' 9m n?mero" filme", realmente # a autoridade do autor $ue #$ue"tionada pela apropria./o de trec-o" de $ual$uer tipo de materiai", ma" # "em d?vida a

    apropria./o do avi"o do \YI $uanto * interdi./o da reprodu./o do filme $ue adere mai" ao de"vio talcomo pen"ado por >olman e Debord, em The artwork in the age of its mechanical reproducibility by

    http://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote3symhttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote4symhttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote3symhttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote4sym
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    Walter Benjamin as told to Keith Sanborn.(A arte na idade de sua reprodutibilidade tcnica1porWalter Benjamim como contado a Keith Sanborn) 1936 (mil novecentos e trinta e seis. (1996-mil

    novecentos e noventa e seis) assinado por Jane Austen. Esse trabalho se faz em paralelo histria do

    cinema e das mdias com uma predileo para as sequncias, filmes que so clichs ou cones. Desse

    modo, o assassinato de Kennedy emt-eUapruder $ootageM an investigation sensual

    hallucination(1888mil novecentos e noventa e nove), a" propa%anda" do 9x#rcito Lermel-o pararecrutar novo" "oldado" (The Qeaut5 and the Qeast, la propa%ande am#ricaine dan" Fperation !oubleTrouble (20035doi" mil e tr")Q'%uivalences(200'5doi" mil e "eteQ)e mai" e"pecificamente o"cap+tulo" ate 7o" ;addam [u""ein, o execu./o de ;addam [u"ein' Jom e""e pro!eto eit-s;anborn Bevoca e critica de maneira moderada o" "ituacioni"ta"C, retomando o" termo", "e bem $ueforam !u"tificado" para n/o incluir o" computadore" no" "eu" ar"enai" por $ue dominado" por e"tado"e in"titui.e" capitali"ta" do momento, ma" ine"peradamente, a" coi"a" "e abriram no reinado di%italen$uanto o" computadore" "e decentrali4aram e a" rede" voltaram a "e tornar importante" de outramaneiraCv'Jom eit- ;anborn, a releitura de perto da" ima%en" e de "ua" monta%en" # examinadapara mo"trar o" mecani"mo" de funcionamento reintrodu4indo (para al%un") em outra" rede" decircula./o, de difu"/o' trabal-o de %a%ue!o efetuado a partir do filme publicit&rio da avyem Fperation !ouble Troublerevelando a mec

  • 7/24/2019 A Influencia de Guy Debord No Cinema

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    trec-o" de filme" de fic./o e de document&rio"' filme prope uma cr+tica da "ociedade u"andoe"trat#%ia" formai" prxima" da" u"ada" no" filme", por Guy Debord' A e"col-a de opor a ima%en"formatada" pela ind?"tria do e"pet&culo, um di"cur"o cr+tico $uanto * "ociedade contempor

  • 7/24/2019 A Influencia de Guy Debord No Cinema

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    A an&li"e do di"po"itivo cinemato%r&fico fa4 corpo com a" forma" de interven./o de B%uerrillaC pelomeio da" m+dia" para parafra"ear Oen# Lienet, apropriando5"e o" exemplo" mai" finali4ado" e""ae"crita cinemato%r&fica $ue "/o: Ba" atualidade", o" trailer" e o cinema publicit&rioC' A conver%nciade an&li"e, o" u"o" e o de"vio fa4em $ue o cinema experimental e o v+deo arte "e aproximam de te"e"defendida" por Guy Debord e o" "ituacioni"ta"' De"de 18 (mil novecento" e "etenta e "ete), a;e%unda Internacional relevava a pertinncia de tal pr&tica B under%round # o meio de informa./o omai" ext&tico de no""o" tempo", fora "eu papel motor e capital $ue ele tem em "ua" aptide" *tran"forma./o do" co"tume" do cotidianoCxi'

    1Note de la traductrice: traduction officielle du titre du livre au Brsil.

    i;ur ce" deux film" de irR =ou%a", voir Al Oa4uti" et =ony Oeif : ritical Ierspectives on GancouverAvant(/arde inema =>

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    I7PAO=; I=; > A=VO9 = I=' O: [> => \OAG79=; 799= AD A\I7 I; 7AD9 P[D [eat- ;-ut4 2013 -ttp:ZZ"moot-"pace"'file"'Kordpre""'comZ2013Z0Z"pectacle5t-e"i"5mayH5final'pdf

    ixA ;ociedade do 9"pet&culo T Guy Debord, 3 para%rafo , p8 Par&fra"e em portu%u" do Yra"il: Oailton ;ou"a Guede"Joletivo Periferia KKK'%eocitie"'comZpro!etoperiferia 9ditora.e", tradu./o do pref&cio e ver"/o para eYooR

    eYooR"Yra"il'com

    x;ur ce "u!et voir Peter Gidal : ;tructural \ilm Ant-olo%y, dan" le cin#ma allemand de"ann#e" H050 et dan" le cin#ma polonai" de" ann#e" 0 on retrouvaient ce" mme

    pr#ocupation" mat#riali"te" em re%ard du di"po"itif cin#mato%rap-i$ue'

    xi;ituation du cin#ma Vnder%roun% independant, tract de lXInternationale ;ituationi"te II, du avril 18'

    Jette entr#e a #t# publi#e dan" 9crit",9""ai", et mar$u#e avec Debord, De"vio,;ituacioni"mo, le23f#vrier 201

    '

    http://smoothspaces.files.wordpress.com/2013/05/spectacle-thesis-may6-final.pdfhttp://smoothspaces.files.wordpress.com/2013/05/spectacle-thesis-may6-final.pdfhttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote9anchttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote10anchttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote11anchttp://yannbeauvais.com/?cat=6http://yannbeauvais.com/?cat=6http://yannbeauvais.com/?cat=8http://yannbeauvais.com/?tag=debordhttp://yannbeauvais.com/?tag=desviohttp://yannbeauvais.com/?tag=desviohttp://yannbeauvais.com/?tag=situacionismohttp://yannbeauvais.com/?p=1231http://yannbeauvais.com/?p=1231http://yannbeauvais.com/?p=1231http://yannbeauvais.com/?p=1231http://smoothspaces.files.wordpress.com/2013/05/spectacle-thesis-may6-final.pdfhttp://smoothspaces.files.wordpress.com/2013/05/spectacle-thesis-may6-final.pdfhttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote9anchttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote10anchttp://yannbeauvais.com/?p=1231#sdendnote11anchttp://yannbeauvais.com/?cat=6http://yannbeauvais.com/?cat=8http://yannbeauvais.com/?tag=debordhttp://yannbeauvais.com/?tag=desviohttp://yannbeauvais.com/?tag=situacionismohttp://yannbeauvais.com/?p=1231http://yannbeauvais.com/?p=1231