16
A Luz Azul Série Ficção Contos de Fadas

A Luz Azul - alfabetizacao.mec.gov.bralfabetizacao.mec.gov.br/images/conta-pra-mim/livros/versao_colorir… · Agora, pois, quero que você traga a princesa para limpar o chão de

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • A Luz Azul

    Série FicçãoContos de Fadas

    A Luz Azul

    Série FicçãoContos de Fadas

  • A Luz AzulColeção Conta pra Mim

    Série FicçãoContos de Fadas

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

    L979 A luz azul / organizado por Ministério da Educação – MEC ; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF : MEC/Sealf, 2020.

    16 p. : il. ; 16cm x 23cm. – (Coleção Conta pra Mim) ISBN: 978-65-87026-62-6

    1. Literatura infantil. I. Ministério da Educação – MEC. II. Secretaria

    de Alfabetização - Sealf. III. Título. IV. Série. 2020-1021

    CDD 028.5 CDU 82-93

    Elaborado por Vagner Rodolfo da Silva - CRB-8/9410

    Índice para catálogo sistemático:

    1. Literatura infantil 028.5 2. Literatura infantil 82-93

    A Coleção Conta pra Mim é dedicada à família — mães, pais, fi lhas, fi lhos, avós, avôs...

    Neste livro, vamos mergulhar no mundo mágico dos contos de fadas, com seus mistérios, desafi os e conquistas.

    Contos de fadas são uma ótima forma de estimular a imaginação da criança, ao apresentá-la a um universo em que a coragem, a solidariedade e o perdão são as grandes armas dos heróis. Viajar por esse universo na companhia da família será com certeza uma experiência que vocês guardarão por toda a vida.

    Sejam todos muito bem-vindos!Infância e leitura — o caminho de

    uma boa aventura.

    Autoria: Ricardo Moreira Figueiredo Filho

    Ilustrações: Vanessa Alexandre

    Edição: Marismar Borém

    Direção geral e curadoria: Wiliam Ferreira da Cunha

    Supervisão técnica e de conteúdo: Carlos Francisco de Paula Nadalim

    Revisão de texto: Felipe Salomão Cardoso e Adriana Araújo Figueiredo

    Publicado em 2020 pelo Ministério da Educação (MEC) em cooperação com a Editora Cora e

    com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no

    âmbito do Projeto 914BRZ1074 - 914BRZ1074.3 sob o contrato ED00217/2020.

    © MEC 2020

    Esta publicação está disponível em acesso livre ao abrigo da licença Atribuição 4.0

    Internacional (CC BY 4.0)

    (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR).

    Ao utilizar o conteúdo da presente publicação, os usuários aceitam os termos de uso do

    Repositório de Domínio Público do MEC

    (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp).

  • Por muitos anos, um guerreiro lutou contínuas batalhas em nome de seu rei. Contudo, ferimentos o afastaram dos combates, e o monarca o dispen-sou sem nenhuma consideração.

    Triste e sem dinheiro, caminhou por vários dias, até que, ao anoitecer, se deparou com a casa de uma bruxa, a quem pediu abrigo e um pouco de comida. A velha consentiu, desde que cuidasse do seu jardim.

    3

  • 4

    O hóspede trabalhou com afi nco. No fi -nal da tarde, a bruxa permitiu que ele fi -casse mais uma noite, desde que, no dia seguinte, cortasse uma enorme pilha de madeira.

    Assim, ao terminar mais uma longa jor-nada de suor, ouviu da malvada:

    — Caso permaneça mais uma noite, amanhã teremos um pequeno trabalho.

  • 5

    “Atrás de minha casa, há um velho poço sem água. Nele, deixei cair uma lamparina, cujo fogo azul nunca se apa-ga. Quero que a recupere para mim.”

    No dia seguinte, levado até o poço, o homem desceu em uma corda, pegou a lamparina e pediu para ser alçado.

  • A bruxa o puxou, mas, ao ver a cha-ma azulada, tentou tomar a lamparina:

    — Não lhe entregarei nada, até que meus dois pés estejam no chão.

    A bruxa se zangou e deixou o homem cair no fundo do poço. Sem escapatória, ele pegou seu cachimbo e o acendeu com o fogo azul.

    6

  • 7

    De repente, no meio daquele breu, um anão surgiu e declarou que satisfaria todos os desejos do amo. Exultante, o guerreiro pediu para ser retirado daquela prisão.

    Imediatamente, o anão o guiou por uma passagem subterrânea, onde a bruxa escondera vários tesouros. O combatente pegou algumas moedas de ouro e, che-gando à superfície, ordenou:

  • 8

    — Agora amarre a bruxa e a leve para ser julgada em um tribunal!

    Em poucos minutos, a feiticeira pas-sou montada em um gato que corria tão rápido quanto o vento. Em seguida, o anão indagou:

    — E agora, mestre? O que deseja? — Por enquanto, mais nada.— Caso precise de minha ajuda,

    basta acender o cachimbo com a cha-ma azul desta lamparina.

  • 9

    O viajante, então, resolveu voltar à sua ci-dade natal. Mudou-se para uma bela hospe-daria, comprou roupas novas e convocou o pequeno mágico:

    — Servi ao rei durante anos, e ele me dis-pensou sem nenhuma consideração. Agora, pois, quero que você traga a princesa para limpar o chão de minha casa.

  • 10

    O anão o alertou sobre o perigo daquele pedido. Mesmo assim, a von-tade do guerreiro foi atendida.

    Porém, no primeiro canto do galo, o anão levou a princesa de volta para o palácio. O rei fi cou furioso e mandou que vasculhassem toda a cidade, até encontrarem o criminoso.

  • 11

    O combatente, capturado sem sua lamparina, foi jogado na masmorra e condenado à morte. De dentro da cela, falou para o guarda, um antigo com-panheiro de guerra:

    — Por favor, traga-me a lamparina que deixei na hospedagem, e darei a você esta moeda de ouro.

  • 12

    O colega de profi ssão consentiu.Prestes a ser executado, o prisioneiro

    perguntou ao rei, como último pedido, se poderia acender um cachimbo. O monar-ca sorriu e ironizou:

    — Pode fazê-lo até três vezes.

  • 13

    Desse modo, o soldado acendeu seu cachimbo na luz azul da lamparina e mandou o anão trancafi ar todos aque-les que o haviam tratado mal.

    Temeroso de sua vida, o rei suplicou, e a clemência foi consentida em troca de todo o reino e da mão de sua fi lha.

  • 14

    O guerreiro e a princesa se casaram e foram felizes para sempre. Desde então, o reino passou a ser governado com justiça e sabedoria.

  • Conversa entre adultos e crianças antes, durante e depois da leitura em voz alta.

    Leitura Dialogada

    O que é?

    Fortalecer os laços afetivos entre pais e fi lhos.

    Quais são os benefícios?

    Contribuir para a alfabetização e reforçar a aprendizagem escolar das crianças.

    Como praticar?

    Escolha um momento tranquilo para iniciar a leitura dialogada.

    Leia com calma. Pronuncie bem as palavras, cuidando com carinho do tom de voz. 

    Deslize o dedo indicador sob as palavras durante a leitura.

    Nomeie as ilustrações e dê tempo para seu fi lho apreciá-las.

    Valorize os comentários de seu fi lho, explorando outros aspectos das histórias.

    Ao sair de casa, leve sempre livros para ler com seu fi lho. Aproveite todas as oportunidades!

  • 1. Trate seu fi lho com muito amor e carinho.

    2. Converse com seu fi lho.

    3. Valorize e respeite o que seu fi lho tem a dizer.

    4. Leia em voz alta para seu fi lho.

    5. Conte histórias para seu fi lho.

    6. Dê livros de presente para seu fi lho.

    7. Leia e escreva diante de seu fi lho.

    8. Participe da vida escolar de seu fi lho.

    9. Elogie e encoraje seu fi lho.

    10. Tenha altas expectativas em relação a seu fi lho.

    Literacia Familiarem Dez Pontos