36

A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 2: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

lLLUSTliA<;AU l'URTUü lil'.:ZA

A maior maravilha do seculo ! ! PHONO-POSTAES

Cada macblna.compteta para íallar ~ re.produilr 7J;'":i00 rei~. Bilbe-tes paro a dila 50 rêls C'.ada .

• T. San.tos Rocha Ll•boa - 98, Rua do Arsenal, 98 - Llaboa

11 íU~Rl.8

Instrumento• de corda

Guliar,...._

~bct11doU111, Viola• • aec••••·

rios p.u4 os me&mo~ . ... 'w t:il~ll'\Jrf)t (nlh NO .. '· Al'•:u•t'l'O VIKIRA, fl. cW S..·1111 \n1\,, ~.-t.i~t..,...

Union Maritime eMannheim ~-~~~!!!!!!!!!!!!!!~~~ Companhia de seguros postaes, marítimos e de transportes

de qnalqner natureza A Companhia La Union J EI Fenix Eepaftol, R.

da Prata, 59, 1.1>, etfeotua aeguro• eobre • v Ida mediante varias condições, incluaiwé o seguro denomin;.do •Popular• para o qual não é neoe•• aario çttrtificado medico.

Di..reotorea e:JT1 .Lieboa

Lima Mayer & C: RUA DA PRATA 59 1.' ~~~~~--~~~ ~~~-

COMPANHIA DO PAPEL DO PRADO IOCIWDASU:I AJrolr'Tlf• l)?J S&UOlft•lllU~Dll; LOOT.t.JU --·---

Proprie.t.11.rii• du í•br.cae do Prado, Marianala .:: • So~reírinbo 1Thotnar} Penedo t Caaal d'Hermio cLoud' Q Valte Maior t i\.\bergari.A a Velh&.1

ln"t&.Uada~ para un111o produeçAo &nnoal de cinco -milàôee ;;;S de kiloe de p,.pel • ditpQndo dot m-.ehinisma6 ::: mais aporfejço11.dos part. a tfUA indOJJtria. t- Ttil) em depoaito grande t.riedJde de p&-p6is de 19Cript.&.

d"' ü:np.ret3eio e de embrulho. <= Toma e f>XtcUt& promptamente eocomaitndM Q pare. fabri~ eepeeit.ea <!e qualquer qa.tidade de papel

de mMbin• continua or1 T.donda • de ~rro• = 1'.SCRil"TORlOS g DltPOSJT~ : ~ Uebo• 1701 Rua da Prlnoera, 971 := Po...tca - 49, Rua de P•••n• Manuel, S 1 e hd•roÇ.,., l .. l•1tr11.-b~~D~~r~~+J~i\~~:c:;~1~~!~:~ .. Wlon1~0 &3

IO'fOS 0( rtAIO l COltHOl~U

·José A. de C. Coi::tin hC\ "- •ut1 oos ·am.wu"8u. s.s

Jesé A. ~e e. Go· oiubo

ai. Prar• dos Res· i.1ut•:1Jorts, 5G

LISUO • .\

Gnmdevariedit· de em patrnos de. "-h:.odflo o. linho re-­c~· b idoe; dirncta-111<i11t.c de Pari!;.• do Comptoir de l' l 11dl1&t.l· i~ fJI• niàr<" .

O melhor relogio em ouro, prata e a90

O anico que em dois annos conseguiu impôr-se a todas as outras marcu

A VENDA EM TODAS AS RELOJOARIAS

E OURIVESARIAS DO PAIZ

........ 1111!!!!!1!11!!!911111 ........................................ ..

NOVO DIA.J.'.'.1.I A.NTE A.J.'.'.l.IER.IC::A.NO RUA DE SANTA JUSTA, 96 - JONTO AO ELEVADOR

• 18 u~& u~11;oSº~~!~' ~.::~~~º• ·~11~J~.::°1~r~~~.u ~ ~~{'~~~:~ ";.~. ·~~';!!íl~U~~:1~: ~::~.:& .'i~·~'i:a-;~~d~~:~u;!i.!":::~_: P"'lA OQ OUI' de tel. NA<> ooor 11tdlr. llOSOl'.ll 1•11. a..

Page 3: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

No Brasil, om pleno Tejo, A ou,•lr a fnlla 8Ul\V{' <l'um 1110('0 J>AU• lisl&, falia pr6<'1ar. do filrm&, d'oxpAOtBo eln · ~ela, e.alma, rant,a,lA, eom u male d11rA1 con· sc.:rntee atk'n.uaclu.

}~ eua fa lia amot(·n· ta·lo. n'mna lOrl:lUl'A <'roonla. nada tom de ridlcul•. na borra do labio• ftnoe qno um bu· ÇO COIUO(A Af)Ollnll &

aombruar, d'e1Mô ndo· lesconto cheio do dvi•· mo. oholo tlo ronu~llo ... choio do mo,.i1ltulo.

Porquo ~. eo~rohulo ess1> 111oeidoclo q uo naslm faz· fallar o corA":to.

E o quo ('lln mu oon· IC'>s• doo 1~;1 dlao quo pa,;~aram ! 1. o q uo ella n10 11Ao <'Onfoeea !

Entr..o loldo chapra­<lo de eol o 01 amarel· loo rai.canlel d• pequo­BR ponte do /Jn')'HlflM l'o1ut111d, eu. MpreUo o lllOfiAlco radlanlo do Lisboft, mludtunooto foi. to com a onoruetaç!\o doo prodlOll mulllco1"'8 im clnrozl\ poclrogoea dos oorlo• rootoa, •obro

A VIAGEM D'UM CORAÇÃO

CaplU.o de frll!,'"1.1 • ~~1u-I",; )'"'º'"" d• J.fo1•. 1-0 ot11a11d11nto dv 1•r11 Hi.•l•Jr l/Mf1tmlu ton$1RNI

o friso lrr(lgulnr o ou~ clcaclo d•• •U•• rollinft9. O eou A d'um nzul <lce· maitlo e &ei<loeo. O rlo, sem vento que o r0f"4.', tem a pbnurn olooaa das t?rnntlM calmarina. Ren ... i.o 1<>olao ao r6rue ilo &,,..u ,·~r,Jo azolnJo o a ioda. d•bota o co,.. ta de l!rAncl.,. farhaa hran~aa.

X·, !ollla. om halxo. om fainA tle coecr pnu· no, mari11l1Ai,ro1 nogroe a cocortHn•i.v •ohro tlrus do lona, o o ttol dn.rdo· jr..ut.o avivn.lh<-. 1\ mn.11· t·hasUa ruhrA do 11tn1/101i <lo honet. Um grito ou outro de mn1HlO 80CC'O o "'urto. ..\lgum c•1ralor jlue nlinrda o nM·tn, o b:"it.er da roranha da upin~anla cln 1entl­nl"ll& do. port116 o (l~ clA inten&.a Titln. quo n ·a.q nelle JllOllA("O 4fo BraziJ rcf<-ru~. o quo nos onqu.atlra. a ron,.or· EI\. q no corri' lenta oo. mo aqnelle rio, o eouio ~lle lmj)C'rropU ~~lmen· te (l.Orro.

Do Rio l\ llnhia· dR Dahis. ~. Palma•, S. Yfoonk~, S. :'t1lj.tt11.'l. . •

Page 4: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA

E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão as moçna cl'ali!.., »

B o primeiro enltwo lbe lembra> elo eucontro fó.ra das suiui. xncru.·11s, do aoberbns raparigns de enrun· <·ão sádia e rubrn.. convorea meiga, o olhar fran­co . espelho (l'almns no cscnbecho ela Espo·

11 "º'·u"''-~ (le deiembro do 1906

rança, OJn que a Vtcla as põe, com on sem louro, oonsormtQ a coz.inlm da mamã, o prooitunnento á espera da garfad1> eupi· cUu ea q_ ue d0 !A as traus­portnri\ A doaill D.5110 !

De toda n. viagout actnnl do Un1ja11tin CcmsfanJ só Jlel'to r. S. Mignol foi mais alteroso o mar, o só em $ . l\iignel o coração maia alteroso ostovo . . .

TE;m cl'isso o mnrinhoi· ro1 q namlo esae marinhei­ro pódo Gufoitar Nttt gn· lões d 1011ro os sona '9'jnte nttttoa. Tol'mentae do co· raç.ilo quo a. mudança de porto a diflS do v iagom transfo1·uuuu. om bonan~ ÇllO. i\Cau (\ o te1' que rn. •er-se de capa. Corrido ~ o molhot, com vento co1 .. to o rljo. E n. bo:nauça, vem. . . e a bonan('a Yi· rá . .. aluda qne mais não

soja com o uomo do .Ma.ria .. . porque com muita$ Marias da lJonança. teom oasndo lllnUoa mil.ri· nhoiJ'O!,

No COt't\•

çi\o da Eu· ropa. do ­pois ... um cleanstre , . . uma. n.vcn ­hu•11 •. . um sonho . .. unl dova.uoio.

l'nesado l:'J;rwontb ... eom a sua ela$sicn <li· greasilo tl ~ª pcmt& .l.Jondres, perto de Donvl'-06 uw camarada, um 2.0 tenente. passa o tempo atiranclo ao alvo nnotun.ut& oom uma pistola. automnti<'.n; snppõ&-lbe as muni· ~·ões ga8'ns na co:ntJuuldacle nervosa. elos tiros e qunndo a ,·ol tR, deaprevenido, ainda lUll c~u·tucl10 l•z exp108ilo o um projeclil lhe troapassa o p<lSOO·

~o 1 Arriba-se. O ferido <\ transportado a terr,._ A corrocçilo iugleza, na oonilucçilo o assl&toncia ao io.Celb, Q nobrowouto nota.vol. E depoie do :melho­ras cheias il& ospel'nnça, n'ntn l1ospital branco, o COl:U pnn heiro morre.

O oJhnt do meu m.uigo vola ae d'nma tristeza •irnple:; e eu vejo 11'elle to<la a noalalgl1> quo s6 conheco a. creato.ra a que1U a vida espooisl elo wa1· obriga por me:6e-a e por an.noe, contados e hupós. tos, a. deix&r a pahagem em qne crcsoeo, os ln.bios qno o beijaram, os braços quo o Malenf.aram. No olhar do meu amigo on surprahoudo pol' segundo& o eropnunr <la vista <l'esse wort.o a agonisa.r no seu eacaroh.do e eSlr<!tlO leito lngle•, o a. vêr, a vêr pela ultima ve~ grimpas do cachoeiras, o as tepi­dae sombras das plantas macissas e perfumada& do seu lindo Brasil. .. •Pob:re m~o !•

Page 5: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

a voixM& -!~ do dezcnnb10 do 1906

ConUnüa 0 IJtJt)QNÚA Coa~,,., aua derrota. E logo nru • magia d of· f:tiioa do ~orf.<>. <l\&· sedwoah~ tido ~forte. ondeanhna.

1\ oxh'anha e vi· br:~ u'mua. vlbJ'R· ~~o diferente da elo Sul. Difff~r<'U· I<> ! Snpponhn·•~ q uc são diaso­rumclas para nós, as melhore& t'• •n· tiônancias que O"?

seu& onvido1 aprede:u. Mao n'AUo Norte a eurproza {> sua-

..... •l•l•tra .... b•••U • • "'p61• d., •r. Ye e o myat.er~o '"" 1"''"" do .-oa ... 1•0 .o port•lõ do 1 sem b ueq 01"' -0.aJav.ta l"o• .. t•111•-CC'lk1'1 '''"•"''-''• e~.

A noilo d!' hnl"ft ti molB tfo Cbristiarua foi con· quieiRdn. pouc-õ " p<>n<'n nn. clcrrottt. progrc55iv& do navio. elo modo que, o rropueculo curto q\10 era nu epocn. om quo Jtl rh~nram, a noite official ~las 24 horna ne&rono1U lriut, uno tovo clocert<> a surprezn ompolgnuto quo rnrJ" cnclnicloro1· um onJoodo do1··

~ min}10C01 Q\10 fõ~llO, d1~ 00811\ teuObJ'OfiA noite do (~ lougn.s horn11 pnrA (!fllll\ .ltuwentt~ noite de côroa do uma hora.

.. \. contrnatar ("OW 1\ fri1Wzn ele Chrtstiauia o cut canto JJUC<'O do l'-l-&.o<-kolmo. ~to("kohno é a grando agunrella.

A bellt.'J.ª flua da•anaa Unclna ilhas que Q.mo. leia de ponte. em11tftmnlift e o t•eplondor dos seus edi-6eioe ~ dC\ nunra Nqu~r. Como paisagem lembra· lhe na eol,...iteza doo raa- fun<l0$ o E.pirilo Sonlo da eoa palria ondo se uaT"ega . .. •l'NiOUatlm4a1 a ltrra.'• Cotno j:trntilf'ltl\ de habitanlco ... ln<•X•<>cll ~ol... E eomo rabolloo tfo ouro <lo mulher • • ~ o ouro mal" lindo q110 t!'m üatol ~uhitawouto, o rn <'"

amigo 1.(!m rutllnucins hnnnhtto"to fulvne no olhar. A s~umla 1urpro· za ela 1ua Tin~om. A:xm· ta·hl<' o lomlondllhn elo nnTio... o diz ·mt' •Ali - o matta o 1iUo. rom fl

mão aberta C\m f:!,'eeto do quem '"ªº n)('iLnr una Ters05 seu8 - ali. • • troa moça.a liuclao, do1>0l1 de lhes motlrarmoe toclo o na rio~ eu e doJs ~amara. dM. e IÓ eom & lnlJmJda· do d" pao1olo l'<'tltlclo pola praça d'armu, po)tt. casadaemnchlnao, polo on marot.e do oommandnnto e ... polo jurdlm.. ali ...

n,r,u~TRAÇ.\O PORTl.:O l:EZ.\- iH7

1...., <l'eelM moçae da cabellos d'ouro arab&rnw por noo acarinhar (edltia n·um deliqnio do vo• d<art· dar) ('()m 1Ins;:ulRrdesplante. lla.s&~ mo~·a1,~uhor meu llou1, rom mas ramilias em ~rra.. G<'nto ae­rü .. imal Pnra terra fotoO& depois com ellaL Qut-· rJau1 WOfltrar·IJOb, dhlam em francez. o liOU t1a\"lo •.• J-~ o que pintaram t·~.sas moça.s!•

-.'ln1 o qno plnt.aram ellaa? ... -Tuclo! Y<'tn dt'polK cl'e&ftt expressão, al~um tn.uf.o dt' gi·

riu, r. dOM"rlpçi\o do gralHlO {llrt. o pnt eon&<mtido, o flHI rom 1ire11~·n. • o com lirn1~·"· por nllo hun'r já <luvitl~ nlg-11mo1 pitra nós meridiounea, C}m' u'luo follzuwuto 1lcerMuhAo /lcrl,quonAo ••Ju //11·1 cio ~,·nilloa.

Jlo norlc parn o 1ul. de Chrlo­üanfa n.te\ "º llal'rt", f!OUI ioela A

ee<Rll\ por Storli.olmo, Copo n h•· ~nC'. A eu­llad1•ll1> po lo rrmnl do K\ol, a leia ll "('?111111 ll<'IHJWO ('uu l.ot•J•fl n beijo imperou dest·iu·1ulo o º'·i· dN1 lAJ romo u 111 KOlito do atlens, nw tirai· (lo ohn· l'~º' um rnepar JU\ pellc comichoan. &ijrwa·llO, ro1110 ao UC"Cl'ndla um cjgarro; o C'll!O ora diat1'\r·•n 1L 'um 1x.'(lu~·o <lo polle topida o condOl<"f'IDd(littl(li. Por· t.nbto, do•lnsln eritoriosamont-0 •··. css~ Jl•rt foi 11rl· mltll"amontu omA Tt.•lbAC"&ria o om pretexto e f. hoJ•~ mui rrapult1i1amenie um pretexo Sem veilhacari&'•

• f;Q.H IUM'All, ~AS dinamarque:z.a5, Nini berll• neine - ~nhor. moo l>eus! -para 1' tlo cJ..Dcocnta e '8.n&ns ~aue de latih1de arima do Equador te<im

Page 6: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 7: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

n •OLl:llE-3 do dezembro de 1900

umlümporn· mont.o mui­to uoaao. . O lllo JIO&AO .. quo o d'os· • Rll liuclns ll11fl('Hll foi· not pin·oro· 11uueutop~r· k'nC'f\ndo ..

A tn Ao nhorla e o meemo titio

Sa falu d• twiüt puwo apon&ado:-nll .. nli. ••

-AH foi, pois. o comc~o do clramn nl1'lhol eu-o o fim·~

-O fitn lol quo, ás horns hnbliunoa elo ro· colho1·1 nós lo\•1\woa oasos cn.bollos <l'ouro no 1011

estojo vroprio.. a uma o umn... " casl'I. de soas fRmllhuJ .. $<t9tment f

-1i·11rr ••• 111m grnvidnde ... F<'m 00Jan1 grt\vC11 ... -!'061101 velbnrnmonw.

- ·Com algurun J:rA't"idade ..• m011mo rom todas u coil"• ~ravH ... -o sorriu-como todoe ne ''"' .' ... .llas eau<IOI •monto o com muitos lw·ijoe lrhtea .. lá as doi:r:Amo. no roru:u1so ro<-onalUul nto do lar ...

Mu an~• " (lopois d'l'ISse& ricoe rAIJ(lillOI d'ouro já outro'll cl'um OUl'O mais falso ae Unhnm rom.o­~.ado a onl(ll\r o ae iriAm vin<"ac11unonto ou~.rctc· cor 11'~68(111 'tlnt.o rmuos <.lo souhnclor qno a aza n.s· pora da dooop~i\o, uom soqnor ''º lovo •11rorilÍJ'n.

AntuC\rpiA, A tn&t&rdam. UaYrê.

IúLUSTB..1.Ç.\O PORTUGUF.Z.\.-ãl!I

D'eaao1 Ires ponlol. com ~ me11· ma intou · ção, o tn~· lllO fito, O

mcsmo<loao jo, a1neemn ima:Etont ~m mira, uma liceni:-a tio dlaa no pn• sivo do •r· Tiço, lá foi No t'On..a essa mo. cidaclo qno A~nrn. mo talln1 ellM>UtrRr 111111\ 001-ga ele Vt,rvlora, a. maia perfoitl\ Cr<'ntnra quo um eonsnal podo d08ojnr o qno nn1H"'I\ o aou co­ração trnebordauto lle moignice pondo nq n&eor e fa2ar (\hAlmnojar <lo nttthaile einrQra .•• O pri· meiro Ol1eoi1tro tol em Anhlerpi& ... na prlm(\\ra aorüd& que fnz. de bot'llo. E logo \Ju. que c-rn. romo o osbello corpo <l'M•• belga, perfeito o <'Omplelo, o impeio com quo a beijou.

lato ia contando o meu amigo. emquaoto um m1>rlnheiro n(!f:ro lho chegaVll o morrAo M fino cigarro quo rnet~u pcriut"bado nl\ ~a.

- Veja n. clont.ndurn. cl'osse umrinlwlro ... )X\rfoita. dentndnr/\ .. . llndt~ dott,n.durn ... RSBim ora" <leu· taduJ·n cl'"lln. Vojn " polle maci" <l'~H<' mAr!nllel· .ro ... macta o •1(1gr~. das mais negras q u" nq ui <.m· oontrRrl\. . n..,.lm C'r4l a alma. d 'eei-:fl Bf\tlt

Page 8: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

550- ILLUSTRAÇ.AO PORTúGUEZA.

)Jns n1111cl\ Yira quo olla lhe ti,·osseamoi·. N unea. Sempre lho percebera o logro, e acceitára sempre o logro. E tres vez~i; ell.'\. o clmrnal'a oow todos os tntlle haú~trs que uma. belga pócle mandar d'nrauto, e h-es vezes ollo accorreu ao logro, &fl00ndo que em ao logro que nceorriã, ruas iudo ao logro cheio do <l06ojo o o.11oi&.

Ct!>:rca do cincoontfl diR& fica o 1Jr111amút no Hiwro na snb$Utuic;ilo lor<-ada dos tnbos elos cal·

doir•s. O

~ Ha<"roé pa.· l'il ()$ JU!lfi·

lt li oiros I'a· ris. E é de Paris> elo ex· cessho pra· ~eJ" do l'a· ris. é d'esse Paris onde soé «trittaÚllÓ

111al9r; sou, é d'a.hi, quo o ultimo a.p·

A p•'Oa pello f"011l da bolg:í <lo

Vcrviera o onde, o oxpreaso do Paris·BerJim·~. l'o· t-ersbnrgo1 o leva, na sua febril velociclnclo e un. commodidnda fofa. das suas nl mofadas, "" priiue!· ro oslndio infornnl do coraçi1o: & primeira dooilln· silo eslup!dal

O logro conhecia elle. n1 ng o logro nc~'\do o ue· t.essario. Não ein.bia que de longo se a.ecenfi&&o é'om a siucorida.c.lo d'um Ílesejo . . . pata cheg'nr À

LH.~go, essa Liego vordejaut..e e fumarA11ta (n 'nma noUo de iltfe,&"'no cm quo as linguas cls chammas dos n.ltos fornos lambifttu o ol-n baixo e uma chnvn wiudn lhe fusti!!'n.l"a fl cnra. quente e :uuolloci& mf\iff e. mai& o barro das ruas por onde cnminha· '"") e 14 chognr pnra ou vir da linda belgn. esln. sen· lonço.:

-Mon potit vionx ... qncl dommage! .... Je ne t'sttenclais pi~s .. ~alora .. ta enis .. . nprt<l'J donrnin j'y sais! ...

u V<>LUJ<1' - 3 do clozetubro do 1900

Apagára·So·lho o ciga.r· .ro e aqtte.lla phrntJe n1um co1·.rooto francoz, um fran· coz bom eutopell, som o su~H! ne p.~nl!stn, foi i·o­citadn. como phrnso lapi· dar que d 1ora ávanto re­saltarin. á prituoil·a. i.nvos­ticla do son olhar. e1n to­<los os pedestaes cl& Y e· nu& e ,\ p~todil&.

Cherbou.rg, l+'orrol, Lis· bon.

De França dá·me uma impreeailo ligeira~ umn. impresaiío pirneiada, to· 1110 nma parua do caucn ... ub.ta tisicn om passo fa. tigtulo. •Em Paris dança· a& muilo o t,1k••-irnlk tuns nUo ha roL·,, 11e1n "roll., ncnu mesmo rttkr-walL·. o ns.sucar nilo ado<:a, o nli· meuto rulo n.Jlmouta. .• como em Borlhn; as ve· lhas aão ote.n.ttças, a.s

crenuç:,s s:i.o Yolltns; a moça é do\"'RS&a. ô parooo immaculada; toom aa pn.risi<ms.es attingivois, 06· 1>irito tio trapo que as vosto, e b·n.pos: tlO espirito quo exhlb('tn !:o

f.l <1~ Hoopanha, polo ForJ"ol JH1<ln ))ode saber ..• n. mais do q no e.n.bin. jt\ no Rio, para ou de n. 1Iea· prutha oxporta, como para Lisboa, cm oacn.la grantle, o rowosaas constante$, os gatunos querottbn m, com pés do onbl'a, ns ou.rivesari.as, e as gatunas que rou­bam ron1 patas de gt,ta ... os trcgnozo.'! das ouri· Yosnrlos!

Descemos <la pon&.>. Uma l'efJ-ega brauda estl\Utfl& uo horisonle da

bnrrR1 agora cor de rosa, o Hudo jRck azul, cruzado elo estrollns brancas.

E ao descer n.pont-0.-mo a. divisa patriotica. com eaae annto orgulho que ainda uonhum c;lissabor or. ficlal enveuouou : 1'udo peltt pt~tria-o nccreacenta:

- (.:como da\·o aer ... É uma. dh•isa univerenl! }[iuutos dopojs, feitn. a. visita á cnmiu·a. do com·

mâtHlattto (na riqHoza dos sous coxins YormeU101:1 o ondo pousa ao fnudo luun grn.ttclo bandeira brn.· aileira, presonte belga o oude mãos bolgns borda· ram 1'6 paltwras Ordn11 o /'ro9rts.so) Yiato o jardim: vA.ra.uda (\, pOpn deit~ndo para. o 111'ar ••• jardim está bom do Y~r com sou eitorme lngo ... oude por Y&QOS baleias ttn.vo,znm1 nbaueamoe na prn.çn d,ar· mas.

]'al:wieda )J1<1tinü <lo <li& fieguiJ1· te. Ocno-so ow cima o ensaio da banda, trn ca.de.ncin sallilaut<) t~i.o eo.ra­~terisliea das bandas amoricn· nns.

-Será,

Page 9: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

11 T OLUll&- '3 de ctoz.embro de 1 OOf)

a matfo.le do t\mnoh i1, um <lolirio. Jt\ 1tn.11<'111011 q 11om temos, Rfórll Bu.r· pr(lz,ft.8 , • . quOFlilOINDpro 1urproz1u. )faa. mc1u quo­rMo amigo. no m"r. ao folhear os albun1 <108 hi· lhf'IWI poatat!&, Dilo 111ppt>0 q li<' l'lnuclades noe 0111 pol· jtn m. O eerviço, " íRhrn, ~ lcm iUvo grauclo flOb:ro· tncto tio o Jnllr NH'rMp.n, ,, ha mais que <"ui1lnr do qunrto o <'alenloe. f: \"Ida cl'n\'~htura qno 1n clovc rnrror com o co.rnt:-no hliu. eludo! A rovondR dn nH>~ •:n• q ue Amanh ll porfu. mt\J'á om cimR. o ronvoz, dovo tomar-so como C'f'õ&o ~ntlo do rrah·<•taa q no l\hl <aacalba li p6pB. "•'r· '"°lho o aspEK'ln1 " 1intio clOf!ornUvn, o com í1e;o e1tU8Cnzor o cor"('l'lo ... fio o aonlJo m1tr" ('0111· UOIC'O ... - folheJI\ 1Ht1 JUtL.•

~o tlé bilbet .. poolaMI -lota.

g Mon·qm aob..rho bilhele ondo tlois olhos lln· dOI paroeem tU:u··mo o H~ar tuclo: mr• p/H( 9ros bru· lllfr1.-E essn. loU.r1' mlucliuha trA<;I\. n hrinca sobro o dceouho t:reapo cl 'nus cabellotJ claros q tle de,·0111 8(1.r lour os no modolo ...

- &> o s>o ! Sllo oo tae• cnll<'llo1 cl'ou1'0 <li\ ••O<:• IU('W"a! &emquantoau cnmioho pn.rn oeul mais pttn.. o 1ul. l' me ficn nquollo encanto mnle J,..al . . . mo­lralhAndo-mo •.• A bUbolcs poel•'-"'· •• i:: Mte tom· tutlo o unico qut'\ tem o seu rotratt) .... Da belsr,a cio Ve rvior e n1lo l ho 111oetro n lmo~om .. . porquu n r neguoi... mn si f'rn bem ninis ll ndn elo quo cdn ...

ILLUSTI<AÇÁO PORTüGOEZA-:.:.1

-J/11A J •td ''"' • •pu~ Jl'HiOu• l tJ I NIS'

A amnr;tura l(lom dosconsoJo d'<"-10 mnncel.io. t'rll n1111\rg ura fM•llmtmto aolnvel n 'u111a odnclo em quo n f."spera.u~.n roun1~0 nté do loclo, qunttto maia d'uu1 romcaso dn. pM·,~c.reiilado .. Un pt~r\•l'J'8idR.de,, quo ~ ldin21l ttft. Ticln o que mtti1 faz ·· ·lffrcr o o que mRie faz gostar!

Um esrnlor rhe;:A. quando cn 1nio no ultimo nbraço no mon l\ml~o. Dois pcrlle tiuos. trigo(\irot, ondo sciu U1ln.1n nlhoa funcloe o (\~ua~e. sarilo'11 eh'

d01$ C"l"'fll'US JnxnMA· iucnto Nnplutundos.

- \l•ll•" C-0nh.,.o? .•• C-Onh<",'O ..Ao mhihao Jl"·

ltit"'iRI Rt'<"ebe·Ri; r<>m 0 O(llC'iRl d<' &cr\"ÍC."O AO

portA ló, [" &C\ntinolln. <h• fard n v11rmolha, o bonot i ng l<'Z p1•udiclo :10 lmln, todo .. ,. JK'l'Hla :tquclla pafBfl •• •m rio gonte ela sua ,,,.lrin. S.io lindos"" cluns trigueiras, com uma JURf"i •'lll do pennngem cl'an~ nn JK'll<' to:•to, ~ o o lhnl', " Jaugoidcz ()() olhnr, IND rieserjp('llo pos&l\"l n'uma qucl•rl~i­ra d ooe.

)ln~nificai;. • tfoi· xo o 1, •tn ('nt.reguo ..

• Oh t weu qo~rltlo nmlj?;o x·ol.orqne-lJoto 11

seu rhnpru . .. csc11so <fo lhe 1Pm11rar que 1 Al'U· 111°'! '1•·110\1 .d"1mn:nli~.

E ••• n rir: - \I " p til rinu •.. ,.,,.,,

dtHffllA i'!I 111i.J , ~ J

Page 10: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 11: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 12: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 13: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

V.<ldo ••U• parto tio •uv da 'l•lata do f .... telro • •• aac.r ~•d .. HI• • l'ftr.

• •• dla S d• J•ii., • d• l!l\. D. Hodti:o ~t'•ft• •lt'tl•• .... f..-1•••1'* qaeo ,.....,.. •'••• • tlrt .. • q•• 1•1"• "9• Xati.1• Ull .. S-"'•.-•· ah ao._,. ••

11n•lo

So Jogar do Curral, cio fr<-gneua de Grijó, con· ('('lho do Ga~·a. &O l\lvttntn o tuogl'St.oso mosteiro de S. ~olvador elo Orijó.

J.Jnria o woel<.li.ro llO Jogar OSio clononiinoçilo cfo Curral, como <lou a IUI\ prhuiliva egreja A fregue­zin o nowo tlo O rlJó?

Se como eo l\\ no llierio11ario porfalil da• pula· vras.' termos s p/irases q11t em Port11gal antigamente se 11s11ram e qut hojr r_e.~•lnrmtnle se lÍJ11()ram: rt· s•1111llo, corrulu t ádtilr1onntlo pelo 111esmo a11dor do Hluc1dnr10, a btneflcio tia lilleratura porl«gufea. • pala,-ra oCnrrnlo tl~nlll· ta.V& •CAIA ou ~blcnt"ia honzada tom lodaa •• pi'· tas " qnarloa pre<'i..,. e ne«-e~sari0&•, pare<'thtnt\ qoo N;io nlOti~i.ro, 8(\ndo uma reisiclenrin t ltnnra· da•. daria oo lognr, t'm qu~ ~tá eclUirmlo, a nom" de-Curral....,

O da fN'.J.tn~dn llt,rivn, da funcl~llo tlo 1nun 1w· qucuo. cgrojn quo o•llflra· 1·mn dolti iJ'mfto& ô11t\.11·· res Socu"Cf.I o A na.indo RoA· ro1:1-em hon 1·1~ <lo StLlva­dor do 7'íumlo, u quo, -por ser pNim:nrn, ti('\. rhnmou, em lntim, Eetlt.ooln, C\, cm porill.gU(\'I, Jgr1jfS Oll fgr1. jó. (\ ago.ro. tntn pl'q uNia <0rrupf<'ln. OrlJ<I.

A eoJ...., dolo aa.,.,r.loi... logo &~ Junlaram maio. •· para ,.h«·r ('11n t"ommum. cdifiraro111 junto <IR Jl"· quonR- ~.!J'OjA um m('lllfoi· ro, que no anno do 0-22 jA e<>1A•a. ooneluldo.

ftUA 1or 4.·lfo o heU irm:l~ A u11:indo, ~ M·us c-ompn· nho\J'O•, do umae hortlailos que l'OSl•ú.Bw n& !N· guozl.11 do Poroeinho.

No diA ll elo novombro de 1093 veio o bispo do Coimltrn, D. C1·<"1ronio (n'(l6Se tompo a juritdioçao <lo bispo <lo Colmbrl\ chognYo nté á rnnrgem 08· qn~r<ln. elo Douro), n Orijó, sagrar umu llOYt~ l'!;l"<\jn. quo 4 1ua ouatn fez Soeiro FromariguN1, 11obri1\ho d0tt dota fundaclor<'S do mosteiro, )JR.Tonrlo n'ae1m

()C('â&ião uma grando a& lemnidacle a quo nHldl· ram ln!lit.ae 1~1oa1 il&

mais alb fidali:ula. daa )l0\""08~"8 nalnhaa. oulre elfa& o alcaide do <Mlollo da t'clra e o a\>bade Go­dinho do mo,i..iro. J"'r IAulos üiuloa nolnn•I. que na. froguozia d<' PMroso C'Xlstlu.

:S-•es.., di" Sooiro Fro · 111a.riJ?D.OB rntifirou, publf· rameuie, uma cloac;ão <fo ~randioeoa lef?n<los no 1110t· toiro.

N'es•~ donç•\o <liz: Ytt· r 141n facfo iMr1m rlrn11dr1m lfUamenfi (HlllU/K)/1 11/; fl1'V>

SalcaJori no~lro ú1 }""-rar11tla Epist.opi 1upr,ulic_h J)1nnúü Crnro11ii dr omm "''ª p•irlt :tt1prudit·lu E<dnu cum omn1• hMS ....,flriu, q>U) IA Ô"o ln• l1Uftt"10 l't"$b116Al, ld labMAl ti pouilka"1 ta omna rlui· ri~ 9tri IA ta P" 1tl11d1laltm riz,,..1&11 JtratadUIJi JNUIOntm t1111r1ort.t111 CaJ1J1mn1, tlt:

Foi llQU prlrnolro prol&· do, ooin o tlluJo •lo l\bbocfo, Gutorrce Soarc.-s, como coust.a do uma <lonçAo,dnl•· d& do n•o• <lo junho do 9ê2 E utra<la paJ'a o letf'(l.lro H111horlal. do JJl0.1-0h<i de 01'ij6

Segundo "" lê na C4rv­wita iJa Onl.oH do.• Cor•'91d Rfgramt1 do Patrw rth.a .Sr111· to Agostin110, dt D., Fi·. ,\1. CA>i.au tU S<mla ,lfttria, OKf.o Sooiro FromnrÍ4t"uoe lltOl"" reu, diaut.o cio Snntn·

Page 14: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

556-ILLUSTRAÇ.>l.0 PORTUGUEZA

rom1 pelejiin<lo conira os mouros> ya.loroeameu· lo.

ViTiam estes roligioaO!l segundo " n>gm do f'anto A.g061inho.

Se fosso füdl ir rebuscar Wdos os docrunentos q ne, cl~de esta data em d~a.nto, ltO :rotere1n no m~~­teil'o, tnes como ú11rf11/ar1os do lúoste1ro ri.e Gr1;q, E!!rejtt• do be11fo. ti• Grijó, J11risdfrçilo seculnr e pritilef/ioS dos Deis, Juristlieçllo ectles1ast1cn e pn· tÜtf/ioS dos po11fijitcs; Lirro Prelo de Orijó, Ef!.~C­jns do padroado de <Jl"IJÓ. Baio Ferrado de Grijó. que eet.ilo ua TorrG do Tombo, o muitos outros, o cl'ellcs trnus· <'l'ev~rpassn·

gona o fMtoo hnpo.rtant-0a, podor·ao·hfa fu-ii'r um li· vro.

Por flgora limifor- JlôS • hemos n pe· quel1as no· trui.

~

Elvira.Nu· nes }1.u,rea o sous nove n. lhos. todos , ... ill\"081 tlzr · raw no tnos· toiro, n_ 7 <lo junho cio 1112, llllll\

importante donç'10.

Um r.hro· 11ista, refo­rl nclo · so n Oí;ta senhorn1 diz: c.Flm&an­to quo hom Uto cabia o l101noclf\DOu· roda, porque so do ont·o (>

o (m.riqltecer aos outroa, o meamo t<'vo estn. sonhoi·n qoo foi o que­rtlr <leixo.r ~··o rieo este mosfoil"o qno uão tlvc.sso nNcssidado elo pc<lil' n, ontr€'111 1utd:1.

°Pô$Sllc o 111ostt'lro jnrh;clic<-•1o eeelcsin-sticn o ci­Til, toudo cltulo e!iiiU Jogur a q uestõcs com n ca· mara do Porto.

O mesmo chroni.st::~. fnluudo da .jruisclicçi\o ~ <'losiasticã, <llz: o:Pnra que o 1uost('iro de Orij6 om tndo fosso granel o tem tmn beu1 j 1u·L;clit"<;ilo ec­<'lt-sinstlca sobro ns StUlfS \_'grejns, mlo conhecendo s:ttpe:rior bispo ou nrrebis]>O 'l'('Sf.o reino, souão itu­medin.tn.mcmtC'I ao JJ&pâ..»

.Para OS$OS egrojns ela sua jnris<lirção ti11ha. vi­;:nrio gOJ·ttl, promotor cln justiça, 1ueirinho ecele­sillstico e aljubo.

«Não ao contentnrnm oa 1-eie cl'estea reinos, mo c.revo ainda o tnefimo cl1ronistn, C'om oucherem ao mostoi.ro de Grljó do ruorc~s como já Yimos algn-

u voLurn - 3 do dezembro de 1900

mns e €'Spenuuos ainda mostrar outras, senão quo quiooram fosae senhor de ronios, Ottt que tiYosso jurisdic~ilo ooculnr com q uo tosse hUJl<'rulo, quorido e estimado. sondo " coufü\·ilo <loa homens tal que niio nttonc1em a empregar sua nmtzado o se:t\""iços senl\o aottdfl pocfom n.chtu• felicida.dos com qno al· liviatu seus êlosgost~s.•

Coru;e.:rYATa o pt'iol· o ser onYi.dor nos trea eon· tos: <lo Orijó, que lhe dou n raiu.lm D. Thcrottl, " nos <le Brilo e 'l'rwouquelln, quo lho <lon Affonso Henriques, nos qtl~Ca tinha jurisfücçlio eh"1.l e con· fi1·mn.Yâ os jniz.ea o os tilnu>tn.ccli;.

EK1-.Ja do iuoroteiro de Grijo

[Clltht' if6 $,.-. Cf)l.Jltot//Jro PnrsJ

A fünlotlo e u r 1orüdtufo, mandei pho· togi·~pbnr " fi.Outonça d(c;

tnna quostilo com a caIDa· ra do Porto.

N 'cst.e nt06· iciro ltou,•t) muitos roli· giosos, qno <lo lá aairnm om lforvi~o da Eg.roja o do paiz.

Niio1>oden· <lor .. tnrdeto­<loa nquelloa que conheço, só apontarei algm1s.

No l\ttno <lo 1135 o pi·ior doG1+ jó, D. Pnio 8oaros, pedit.l a S.io Theolo· uio, prinioi ro prior do most.oiro <lo Santn Ortti do Coi111,IJ1'a. qno lhe 1uan· dnsso dois C()o

negos oomo rofor1nn.do­roe. Vieram D. João Po

cnliar e sou sobriulio, Pedro Rabt•ldis sf'n.do aquell~ dopois nomeado bispo do Porto cl'o~de pas· sou para llraga, ficando sou sob1·iuho n fmhstiiui l-o no bispa<lo.

D. João Pocullnr foi nmilo queri<lo do D. A fton· so Iteuriqtles, a qnon1 tl.OOmpn.nhou ou1 muitos lnn· ces fla sim Ja.borios.n. extehmci.n..

Se dermos creclilo ao que cli~ D. Fr. Nicolau do Sant.i. :\Ial"in, um fueto importantissitno da nossa h'.elorit> pa!rla 80 devo a D. Pedro R1>baldia, fnclo roferido por todos os l1ialoriador<l6 e por ollos con· sido1·11<lo <lo grande alcance politico para D. Af!on· so Jicnriquos poder oonaolidar a fnndaçiío do. mo­ttnrcbia.

Aconselhado por C6le bispo, escroven D. Affonso IIenriquC<1, om ta do <lozembro do 1U2, no papa lnnocencio n. dlzon<lo·lho qno offorecia .. sua do@·

Page 15: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

n •OLU»&-:l de d~zembro de 1906

r~···· e•t'O•lndo .. , ....... ·~ R<Jdrip S.tH" .....

(Cll('U ~.Ir. e.,, .. " •FUl•J ,,. .. -~ bOA por 1<1!110110 111' S.io Poilro e <la Ei: r~j• Roma· na o lht' 1uJt\Utn·t1 o seu reiiuo t.' ll.l ohr1p;a1"Ri, to­(los Od nunol!J, u pngni··lbo. quatro ouçn8 do ouro.

Ilou,-o ""'""" onl•os roliglosos d'~•~• UJOBl<Jh·o quo fornm t'foltoe bispo& o quo to1111u·nm pnl'lo om ,.Rriot "rnnk"l•lwontos historiC'C..8.

Aqui ''«ltlu o hnhit-0 do reliJ:,?:ioeo D. }.,r. Fran­ti.bro ct(\ ~lo-,faior que foi {lllt•it.o Mi.ro cl<' Targn. 4fl lle111wtnh"· do Lamego e n.1"("(•1•ifl1.o clt' Hras:a.

~enclo prior elo tnOB&eiro de :-;ao Yl~nk elo Fóra lrnM>u da itt1rneeão daa Onfa11r~ ,,., /l.1•0 o con· eeguin uma pro,· !e.Ao de }"llippo lll. nu~&.nriumfo qnu to iruprimiuom á custa d'esM..' tu~k·iro o para ello fot'&t' o .l'f'ndimm:ito.

ILLt:STJIAÇ \O PORTUGrEZA -t.;,;

:;· .. 1o m<ltileiro 1le úrijó toi prior D. Pedro cl'A .. um~llo quo mullo.., nnlabiJiaou dnranto uma grnnc1o towo <}lW 11onvo no roino f\m lítÍi•. arom· pn.11hndn.do cgrau<lesoufor111i4lntll'd5 f.)01' t'R7.1\o clns hen·ns e oufroe mnuthnt.in· íoe ilt1•aoosinmaclos q no rl ~outo ~0111 lt• rout tout4' o morri.n.m "orno cl(\ ix~to elo ct°'1nea de tabardilho. qn1~ foi g('ral oru todo e~t.o reino.•

~1Jn1h 0tle D. Pedro <"leito prior L.,~ral. ft•a om Coi.mbr, nromJ>anbado tio bispo tl"csta cida1le e tio muilaa ou· trai! poalMS caritati çaa, t.K'I bônofi· rloe noa ll('f."CSSU..i.doe, quo ahi •n<.'U· tll1un tlO toclni 1\ parto do rt,ino. pohn?itS e onrt•rmos, e alguns Tlnl1am j1l U\o cl(ihUitrulos. o traziam oe c1t1tomnjt°'5 1~io frl-.OOS e <lohilihtdos. o tJn.uuuuloa cio <'Oml'r he,.vos o conhai. noclvne, que ji\ lhos nõo aproveilavftln "" lH>nB maulimt.'utos e as mozinhne. que com muito amor o carid(l(le n t;tlnte hoti· rn•la lho& fazia; o não ~hn.mavRm j:'i " Coimbra. n•aqueUe iemJ..,, 1enAo A r.Ja.k S...t•.•

Na Uni~erudade do Coimbra n· rlna rollglo..os do mnofoiro 1!0 GriJó rt .. ~eram eadeiras.

quuuclo n rainh" D. )lt>folcln, fillta 11 '11l·rol D. s .. .ucho 1, foi JlRrfl C..tt<,lln, 1·ocobl't-&o om Palonoin, com (.'l·n\i D. llonrlt\UO I. a..,ompanhou-R 1), Pt1clro Unt~1rre1, religioso tl'ost41 11i.~t41lro. ,~nnlo insít:ne em lettrn.11 <1 ''J.rtu•lt"fl.

f:ata rainha, <h•poL. •lo. pelo ponti· li«>, oor mandada aparlnr •le D. Hon· riquf', por seram. paron&ce om J.!niU Jtr<>b.i.bi•lo, Tollou a Portu::nl o foi "" N>lhnr• no moeleiro da Tllla tle .\roura elo quo era padrooira. ou.de vi ,.0u n hoje Bl' vent'rn t"orno anntn.

N't1llo 11rofeesara.m nt1H4 do rasaM uollJ"Cfl ('\ nll" um lilho tl't1l·1'11i D. ~nu· clu) 1. rlunu(l.(lo D. Nuno, qrn1 morr~u rlwlo ,h• dcsg-osto fWlfl nwrto dt1 tll'U

lrmi\o J). Rollrip:o S.nnC'lwe. n q uom KUn irmã D. Const:iu-:R. mRn•lou faz11r n • ·11ultu.ra.

O nil'81UO prolndo RSFJis&.iu ao jurnmouto que os 'l'rcsl!~etndofJ Hw.rnm a ol·rci D. Jono íV', Nu tõ do dezt'mb)'() do lOi&O. ~pultur• 111a1ulad• ~n111t11~~~~J'od~i:,•t•n\·• ,.;aul"h•• 1tara••u.

Page 16: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

558 - lLLUSTRAÇA.O PORTUGUEZA

c:n,fuito devia. que"or a este prit~cipe sua U-uu\ D. Coustm1ç.n. &nehos, pois uiio só lhe mandou fa. 2or """ $Gp1tltum do obrn. ele i·olovo tifo cn.stosn e 111agesto1m, mas tambe111 doou mnUas ronclns ao Jito mostoit-o elo G1'ijó poi· eer!as capollas <lo m.is­s.as po.1· su.a alma e pOl' um nruli \'c.rsnrio .•

Qu.nuclo fiieram a attual egl"Ojn truula.ram os rostos morlaos do D. Rodrigo pl'ra urn nfaúdo <lo wacleil'a quo collocnraw OJH um nicho da cupolln· mór.

Esle D. Rodrigo Sanobl'S veiu morrer junto ao muro <la quinta do mosteiro, (los ferimentos que reoobarà pol'oo do Porto, n'1.tmR bl'iga ou poleja. q uo ahi tovo com lfat'ti m G U de Sove rosa ..

A causa d'csta briga ott peleja não e! bem co· nhoci<la. D. Fi·ei Nicolau de Santa Maria, r efeJ·in· do.se a ella, obeena: ·Mas Jxldo se eonjeetur1>r do moa1uo epUaphio, em qn.A11to diz: V11<m.s ·inctstvs, aclu, urboque {<1rtlus, que, como ora gracioso o de conve1·sação alegre, e folga-va de rir e falur com suaa parentas e outras senhoras, enfro todos os ll· miks do commecli1ne11to1 deYia do galantear algn· mn. irtud ele D. NJ\rtln Gil de So\reroan, do que elle tomaria alhuma snBJXlita ruim e por so de&· uggJ't\var do qne prcsmuin.. clevia do desafiar no senhor D. Rodl·igo Sntt<'.hE"S.•

O padro Fr. A .. u tonio Brandão, na .lfonardâa Lu;;itana. oscr{ffC: «De 1una bntn.lba civil, que so deu juuto ao Po.tto, por eat.e tempo, temos noticia poloe Annnes <lo Reino. ainda quo não 1·ofo1-ou1 d'ella coisa. de co:naidora~ã.o, mais que clizer mol'· rera Roclrigo Sanches, filho d'el·rei D. Sancho 1 e quo gnuhou n bntnllin Gil de Soveros•"•

O parecer do padre Brand~o tnmbem so inclina a qno n. c&nsR fosso «alguma Jovi.anclndo• ele D. Rodrigo e n.tfirwn que utua ir1llã de D. l\larUm

1 ~ \'O LUME - 3 elo dezombro de 1906

C'~riJU-Cla1tsin.1

(Cllcht do 81'· Carl()f Erarl.rlo)

Gil «não Yiveu tão coslallle11to cotuo "OttYinhai hfweria depois palnnaa em que J'OntJ>Ol'isfW) o.tê qno jttnlnndo ullimarueute seu• 'l'aledo1·ei; inlon· faria U'.111 des~"gravar·se do que prC6umi&, e o ou· outro abo:.u.ar·se elo que não h1WnMra.. Esta, causa, que aponte, tiro de eonjectura; porém, acho qne tem muita. oonvouiouein.it

N'uma chronicn, iuodita, d'este mosteit-o, so l~: •E deixando o que pareceu no pa<lre Fr. Antonio Brandão, que não tGJHO& pol· tiio conjceturado, pnrn. tão gro.nclo. rowpimouto, qno pedia razõca mnio· res e COlllllllllls, tomos para Hós quo, como osto pl'in.ci po o.rn. do tantns p.l.'endna, havin. <le zolnr o beut d'1. pn\J'ia o qual ia "plqtte e <le cabeça •bai· 10 n'csto t.<>m1>0, em quo reinava D. Sancho 11 do quom D. Mai'tlm Gil ora o maior pri••do o por isso cousic.101.'ado como o principal auotor do todas na descrdcug• , por enjo respeUo lottrnTia. m·­ma:s o infante D. Rodrigo, com onh·os senhores d'est.e reino, a quem pnreooriatu mal na mesmas desordens. centra D. Martim Gil <lo Sove,.osa, ii· cnn<lo eon<lo justi< a causa cl'esla b.~~•lba so d11r: o paroco que por tal a. tivoJ·nm os religiosos do mostoiro do S. Vicon!o do Fóra do Usboa Qlll\lldO tunnclaritm oucommondnt· a Dons aos que morro~am niessta bAtn.Jha, aoa:oiudo a baudcfra do infante.

No seu tmnulo ~ hn.\in. utn opitaphio em VC'rsos latinos, foito por um eonego d'este moatob-o, D. João G uterree~ Yoraos que não aó oata,·am. u'eeso tu. mulo fett-0 -por sua irmã ll. Consútll(,'-& Sanchet;, tnas tattthen1 g1-avndos1 em carn.cf.0res got.hicos, n'umn. peib-a qne llar-ia 110 n.rcl1ivo elo mosteiro.

Seg no o e pila phio:

Q,UW•l 'f i:WIT ll()C MOl...~í:i l~f:~Tl)ft 1)0)1JN0$ R()J)P,R..TCl..'í:i

IH!OAl..IS Pn0LBS1 BT t).AP$11.lTA'1'1$ AMICU$.

Page 17: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

.Qua do Taro1-edl6t•lo adjat>ent• ao Jànllm do pr1or e na qual oa ltadea tfnha111. ~llb.at' - Ell6,.lo ond.• o Pt'lnr 1h Gl"ijó e'r11o1•i"ia :. Juailça quoa ~u• JurJ!ildff'('AO ffCleela$tfe.a e <"l"el l.be )H'll'111ittla, teudo a!Jube 011 cad.el• - Sith•ada pat•a n pal•o d' b<l"I>&·

daria do an ~s•n-o,

•Cli~Ms "" sr. C<lrl.0$ .e~arfSto)

Page 18: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

560-ILLUS'l'RA.ÇÀO PORTUGUEZA

l'•l(n da hc...J>élt•rln 1lu m<i•.ell'O de 0~·1JU

fCltcbt (l(J ar. Co11stanli110 Ptll'$J

ú1<;1.t.1<;:1·:H lt\:SIO="'I~ n 11' m<·, C.:U.l\CTIS ET AllAXU(.'l",

1,AL"DIUIJS t;X u10~1s, AL1·i:n 1·un me ROTUl.A~l>Ui:i.

me St.l\(JUAM MO:-)Tt.;S, seu l~ .Oi'l~l TEMPO'ftR J.<.V.Tti-;

VITAXS L'\;C&STL'S, ACTUS, VERBO QUF, PACWrus.

PROltlS60R YJ·:RUS J'l"IT, 110.'STLBUS lS R'l' $f<:\'.t;f-lli$

l'L~B~SDUJL, ET C"l.ERUS f'J.E.\T JCÔNC,ETlfll,,l~ l-IÍlfütu.,'~. QUA l'LPRIS 1TT .. $lT ARl.OS IDRO MAOJ:: FUL81T,

PLURmr;R nmn.sr'l'. &'!' J\: ltOC Flt:'l"A'f& lUJrl.'LStT.

OM'S"JYODA T.A\.:llJ.i mosu~ t'U11' me ltÔDEiR1Cl1S,

C'ÇNCTl5' PA(.'TFU.'l'$1 lll'XlLlS. PUOJ.'llf:.1 ET Si!\'""E J'RAUDE:.

J>lUllA ~H

U~D.t:S-A, nrn 'l'E.RT1ASC·nu·TA

6.EQIJ.\Tl'R, mm~c .l..t<'N~.\

Ql"t\'rJtR, RT QCATF.R

.AC{'tPIA1TR.

POS'T OC"l"AY.\

DATL'ft, TBJ:

8CRUHTL'H J:.:I:A 1\()TATL'R.

OBUT '1 XO~M.: JL 1.11.

B.oje nilose vê no tumulo qne está no claustro ,·es· tigios cl'csto epitaphio cn· ja trAdUC\'llO 6 a seguintô:

u TOWNE - :l <16 clezembro do 1VO&

go, Hlho d'ol·roi. que foi grande eortczií.o. ineig110 elli o.rmns1 e oomelhat:tle a outro RoMiio, amado do todo&, e cligno de ve.1,_·dn.dei.ros lon,·orea. ErA prh1· cipe graciOl;O e <lo e-0nversuç1ío alegre; folgava do rir o fnlar, porétn mlo em fórma quo se notasse n'ollo ser incestuoso o pouco ensto com snaa pa· l'entns. NM promessas foi sempre ver<lndeiro, e para os inimigos <lo grande se<>eriàaclo. Chorem a osto principo o povo, o cloro o oa soldados do Hea­J>attltn; qno qnauf.o mais se assignnloµ nas a.rmas,

o fioroaoou n'ollae, tanto mBis tovo do piodado, o brnndur& pn· ro todos. lf'oi sem dnviil,. prineipe fü . gno do lo<lo o louvor C6ie D. Rodrigo, pãeifloo, htt· mildo, do rn· ra bondA<le o eem engano.

.. N"osta. so­pnltur:. jaz onterrarlG Dom .Ro<ld·

Aque<hu•to lll•adado CO"-"ll'Ulr IM!'los Cr;ldt•.:< de Grilú • p<11' oudo, ·~ h'fl!i e.ataiiameat11ic torro a Af.:'OA pua o gr•uJIOl>O ta11qm~ d1• Anu.r<!i,., ~ n111a 1•di6cli\'iO ta.ageat.;'):.1a, q,u& ,

Ponh1 .. se no primeiro Jogar " uu· clecima letrn do A., B, C, qno é M, es· orova-se logo a terceira que é O, duas vezes, o a -vi­gcsima que é baata P•r.A n.w•.ar a rlqu~a do J11011.t~il'I>

Page 19: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 20: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

002-ILLUSTRAÇA.0 PORTUOUEZA u \'OLt:ME - 3 do dozombro de 1906

To1·re ~ el{r•J•• do moj;telro da ~r1"' do Pilar. 1\'uma t•uda d11 p•1-.de ela. fr(lt1l e ~b prlmHlu etgl'(lja QlllA Ubd& al'lOl'O 1:1ucea tt ll e:1t4 u. aUolflar o edw1no..io abandono a q111) eilCe bto11ori.:o 'difle10 f<1i laQ~·ado-Por1a prhrnspal d,a o,g1'tlj11 d•'Cf: l&r da Serra do PUar

fCliclrts 4o Rr. Carlos Er11rf$10 )

X oito ,·ozos. :ljnnt.tMi'O cnt<lo ires Ycz.es oscripta a que fé dt\ <lopois d" loiro. oitnrn, quo é I, enss\m so notará a ern. >

Esta era é de Cesar. Sou &ontado a tra.uscroY&J." aqui uma. patte dl\

eloquento e enorgka nlloeução quo, no concilio do Loon, fez o bispv do I1isboa, D. Ayros V asq nos, na. presença do papn .1Ju10<'~uc.io 1 V, p1·otostnnc10 contra tt. doposiçtlo do D. Sn.ucbo: cNão <'OllSin· files, beatíssimo paclre, quo vassallos robeldos; e dMconf.entes achem ent ''ÓS favor, ou p.nra anhe.­larom novidadoet ou. Jlara efleihtn.rem iraiçõea. B não digo, porqno me descontente da possoa elo in· fnnte D. A[f.:.nso1 nrnroccdor do ut.Riores i-einos, )ltRS pelo exemplo que d'aqni 1>0dem tomâr a.e ida· dos vindouras, C'om o que .uenllnm prittcipo so t-0· rá por seguro em son ostado; uouhum amat(l> 1;eus irmãos, em qunnto cuidar tem n'elles quow por somolhantõs meios os posea desapossar do que ó seu; 11,enhum fará ja.stiça por moclo do descontou· tar a malrPitoros, que, dando <'&J n. de ·virhulo a sous insultos, virão a (nier culpa no 2"0i, o que é mn.lclade nos \'"âSS.'\llos.•

De nada valeram as rnzões apt'G8entndna., por· qna ..•

•Sancho sog111ulo. mn11so e descuidado Que tanto em seus clesenidos se desmocle, Que d 1outrcm, quo mamlava, ora mandado. De governar o i·oiuo, que outro 1>e<le, Por causa. dos privncloa, foi privado.•

!J.:::11 ahd1l,.. i•lmtil llf.1•4. :.li).

Na freguozia do S. Folix ela ~farinha., do dito C'oncolho elo Gaya, poss:uia o mosteiro uma. proprio­clndo, 011'le os fril(let.i ifm1 passar nlgum tompo. Era eonhooüla por Granja dos hades de Grijó, a qunl, iuo.ta tm"<lc, dou nomo o origon.1 á linda praia da Graujni tilo froqnontndn lX>l' )1acio11aos o cstran· goiros. q unudo clopois so c:'Onstrtúu a linha fcrJ-ea o ali so foz 1uua osin~Uo.

Este 111~tch-o foi u111 elos uove - da moema con· gregnç5o- lLboliclos uo 10111110 cl'el-rci D .. r""~ I • os haveres cl'ellos ~rnusrorhlos pura o convettto c1& )fafJ-11. ,~ q uioln de Grljó fo\ Yondidr> po1· 36:000sOOO r~ia.

Subindo 11<> tlu-ono, D. l\farin I nnnnllon osL-. aboli<-ilo o tnnudou fa7.er o. respecUva rostitniçilo, o quo no filho do comprador <ln qninta se desse" quantia por q uo sou IX'º a compJ'tirB.

A.tó priuecipios do seeulo XVI 0Bf.ovo o mostcil·o em G1·ijó1 lllos 0111 1537 roi X"<'Solviclo pedir o ana mudauça pru.·a t\ Sorrn elo Pilnr, etu \TiJla :Novo. de Ga.ya, por sor Unix.o e bttmlclo o terreno .. 1e º~~ -

A isso nmmtu el·t'Oi D. J<W:1o lf(, quo mandou o ao1.1. llJ'(':hitocto ,·er o novo local, fazer a trn.~a para. ttm moaf.eiro o ctSCrovoo ceartas do favor> ao bis110 o • nlllarD elo l'orto, o tambo)n no morgado ele QuebrautõQS, a quo111 }>ertoncia. o terreno csco­lbi<lo po.rs• o llOl"O eclilitio.

N'C3fo lo,;a.r t soolhido para o llO\"O edi iic-io, o

Page 21: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

o voL~ll&- :1 dt dezembro de 19<6

monto de Qqobranll!ce, bonvo um moetoiro do S.'lo Nicolau d&a Donaa, lamoom conhecida• por ío<I•­"" ou 1roparrdada1, rundado por D. Pedro Babai· dia, trado do O r lJó o bllpo do Porio.

Deu origom a .,.la tundaçAo o clêr app:u....,ido no anuo do 1110, junto do um& antiga ermida do São Nirolau. 11m dovo&o crucifixo•.

Conala q uo ceto moet<>lro ainda ahi ponnanO<'ia poloa annoa tio JaOO, po!t utn bispo do Porto, no eeu lc•lnmonlo, lho fo$ uma doação; qn•n<lo to! extino&o uno 10 en.ho, 101ulo as enas rendRS a.pro· veit.ndna pnra a luet ltniçllo <lo um boneflcio si m· ploe quo tovo o oolohro bispo de V izou D. Miguol da Silvi~ quo1 h uln ptlr~ Roma, o 1·en1tnciou n.o cardeal Foruoelo. IHn oujo nowo tinha a ndminia· lra<;1lo d"esta orrullla o pndro Aleixo Allllo, poloe anuo. <lo lOO:?, 0111 quo 08 ronegos regrantoa do Santo Ago1Unho. ~om 1t1n conaoniimento o liconça do biapo do Porto, D. }'r. Ballha24r Limpo. a ~,.,. daram pnm Ju.ulo <lo rio Douro.

N'eeta u..,nça, dada na <nrta que o dilo bis po Jlll6ió01t, a li do junho do t;>_q9_ ao lol: • FAzemos aabor a qnao.t. 1 eetll noan rnrt.a Yirem. q_ue o prior do real m .. \.>lro dn Sanla Cruz do Coimbn\ n•• OllTiou dir.or que p<llO e~tio do Silo Xkolau dn.o Donu da Ermida 1quo anUw-monle foi mo.l<>lro do oonegoa <la 8UA Ordem) lho sor m ui nocee.Hrio1

pam liClll' donlro 110 oln"nlto do noTO moetoiro do Salvador, q1to ora ~1-rol nosso eenbor D. J oilo IT[ mandn. fazer 110 dito loga.r, para n'ollo hnbi· tarem 01 COV{)f(OI r;."ljtr ttnk's do Gr ijó. nos pcdin. '1ou,'081SOmOfJ J)Or bom qno ~ d iü~ ermida o seu ei· tio flC'i\&aem tlontro <1~ CÔl'CA do U Ot'O ruOf;telro. J•) conaldo.rtmdo n óa 001110 4\ rouf:Ul. ilo g ran de eer d ço do Doua o tnzt'r o dito moetoi ro. b1H·emos por bem quo o oilio da dU<> ormldt> Rquo clenlro d'ollo, 00111 !ai con<liçdo q uo os dilos pndres oonogoe sojain obri~ncloe a f&Zf:\? ODh'A tal ermida da tneema Ítl• vocaçilo o orago do Silo ~lcolau tón\ da wtta <lo moetciro, no poneclo que oatá acima do c-ans•. e~.

Ha pou~ annOI te fea a nova ermida~ quo ao vil na e.rarpa da &rrn do Pllal', sen<lo <lomolldi> a •nlib?tt, quo llrava J)E'rto, e. no seu logar. con· struidoe uu1 armazena.

Ê oonho<l<lo egto lo.al JlOlo nome do Senhor d•AJfo1. Por~ a Serra elo Pilar so muclara.m os lmdoe:

ILLUSTRAÇ-~O PORTUGUEZA- 063

por«m tonclo ai<lo •lgllD.S a•salladoa por 11Au1ll\doa ~o oou anlilto moslciro rogaram ao papn a aepara· çilo doe dois moslei.ros, a qual foi conc<cllda por Pio V, Yoltando uns para Grljó. ficando outroe ND Gnyn.

1\o capitnlo gorai, <'<'lobrado om Santa Cruz elo Coimbra," 17 do abril de lâGt, go roaoi•eu l~•llr • ~ bnlln da Sopru-açilo dos ruo.loiro1 do firijó o"" 5..,,,. elo Villa No•~ do Porto, por~m flzorn111 oe l n.drot d'~•oo capitulo oocrupulo ele oxliu~ulr uru ~10.Mro ~10 nnfJgo e do Ião grnmle jurJ11<lloçAo, e-orno o do Orljó o nssentaratn q no ao dC\sunifil&u do da 8'\t'J' fl1 o flcassom clous mostPiros o pA1·U••C1m <mtrô ai tut rouclue, e ns ogrojns, a prnln o 011 or· 1uun(l11to1t o obrigações cte tui&as o nnuhortULriOH cln IR<'riAtiA, o logo se assignaraw reU~l~Oti rmr11. nH>rn(lon• de ambos 08 mo&teiroe o !IJo a_esi:.:nArnm oe 1ôgftl"{'r9 quo haviam do ter os prioroe noa Cn1·L· haJO. Ú().l'âOI, prO<'odondo O frior cfo 0 ríj6 &O tlA

s!!~· ~ :!:

Pnl't~ c1no o mOt>teiro da Serra tio Pilar, l•>j:O nn oou principio, foi pelo <l">lino ...coibi.to pnra 0°4.'ll~ IO clt'<llt'nrolarom soon&, de horror quoa amt.i· çAo <loe rds alastra,, quando na guerra ,.ào r.'601· V<•r 31 IUtll q Ut'Stôes.

..\ t.r''('n"' dn ]X'l'tl>guição politicn de qm\, \l1·J)()i1 llo hro,~t' <lo Grogorio Xlll. foi ·dC"tlma um )c'1ll pn.rllt1nrio elo p riol' do Crato, l1nptif!.Ou <'0111 ln,.rri· mne tln ;;:rngno esse logar-mora<la ofülo aó do,·(1ra rd111lr (Lo do~mrn <la pazf

Do u lto cl'aqnolla sor 1·a, que ou.lrns act,nnB <lo J1orro1· o cfo1tosporo n ffo contemplllrum os con('lj;C'll rogrrrnt-Oe cio Srm to Agosti11ho. q uundo ao dou o dcenittro dr~ ponto sobte o r io Douro, uo tempo ela lrnn•i\o trnucozn!

D<'pola, quanclo no paiz se dcwncadcarn.m <"911\1 lnrtn" rrntricicla~, ns qunes dnranto tanfo tompo o enti1n11gu<m&Rrnm, fol em ,·oUa d'aqm•Urit1 mu.roa elo lllOfilolro tlA ~rra do Pilar que se empenhou a mal.. CHH"Rrnir,'3da campanha!

E, , .. ,.&o cl'ahi, que terri,·01 ~pecta<"ulo dn~tm tl'r aitlo eMIO in('(lndio dos armaz"DS do ,-inhn, f'tn YUlA :\ov" do Gayn, que no dia tf; <ln nttn~tn ~lo Uft.:l rodur.iu a Mda ccnf.ontlt'(·g t1n 11lp11• a,·nltft• du11 l'm N'ntl\nA\ elo contos!

.To:-.t• P. ~. Yt;sHw\ •

.• hul&J<* que f1>l'ia•111 CI cuu-~to d• es.t.enM>• baoeo.i d• 11 .. 11hu

no ef1•ado do 1110.ttlro 1t* Ut·•Jó

Page 22: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

UM MONUME~TO 00 ACASO O roC"hc>do C"JIJ• plrnl<>,U•J'hla a /llnfllr11r.10 Por1•111nn dA 1-C1jfl a f'Onl1ere.r a 1 Hlli. ll.'11(1rt'5, ro1· ob .. .-q11iN• ('n1111n111.C"a~Ao do"''· ~11,.Ja·

r::.::~1~ .. ~~·d. '~~~~~.,!·~·<l'~ J.1::1%:~·~· 1,·:1~1fo ~~·.~:.~:r:~~~~.0.r:r!:~~!~r:·d:~~~~~~~r.~ ::.1·::~ ê~~:.s::~~:; .. ·::::~1

S. Ho•&o. p1'0slmo de \1111• c•ai~ll" do J:l.l•nho1• do Oa) .... 110, tb qaal dl,.ta un~ '!U mth'V9. eda t1rwicla da S.ui.ora dv :Ve•térl'<l, •tll· ficada lu> tu1ulu do vali•. Juato da rll·~ln. 1\'Aha, o 111n1~rnl1tad•nt• 1..i1•httdo 11ntb1o~glyJ-'hHa •pre!.nl• u-. p•1fll de wu· Jher olha, tl• uaneo prot111l11t11tt•, 1?.;!~~1ad:d;t~:~~ ~~.!!~O:.~:.~:~eT~:;:,ºdaíiO!e::!:~~r.ª aobtatt<'elbh, tcmuduporala:mai,,

Page 23: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

CONTINUADO DO N.f 40

Pri"u' •le cabrç<HbrOIXI, 2.• ''"'JI" tfo 111e~mo golpP.-1.oçu ljUU ttmh;i a:<> e.;pa-(fig. 7ii)-Prt•1u.lc-s.e a ca· dua'i 1>r1·i1H, obrig:H.c o idven1ar10 !\ ro1b.r para a. e.s· ht."4;'1l do adwr:;:ufo, em- qnerda do lucl:ulor, e, retirando esta o braço C'1Jll*"rtlo. prt·g~ndo 1~ar.t e.:se fim para 11111 J1+~ar as!>.im passar a cab(l(':i. 11uaudo rUe t•(t.eja um mtf>rr-alamento c.OUl o com o homl>ro J1r1•ito jã no chão, ol.ri:a-se em !f'Euida a bra~ d11'<'ÔIO; r">a·<e-JhP b><'UW" li ••padUl.\ carTegando-Jbe btm SObrt• O ('<'llO •)

30 me<mo 1.,rupo por d<'baixo do poi10 o brat->. ruja mio preuMndo·lhe os braços ~,.,...n..,, vae pmtd•·r·lh• o br>(O umbem «~u,.rJ,, 0111 pouoo aci· Tomb•m so p6Jc fazer ~>le golpe pm qual<JU<r Jo; Ia-m• do coto>ello: colloc~se o homhro es<jUc'l'dú .... b o f)<'ilO d<H o eollo<>r a cab<!o;a do advo..,.arao >Obre um dos hom-do ad,·en:\rio obrigando-o em ~"~uida a ro-.b.r p.ua o lado bn>i do lu<'lldor. oppo.~to ao lue~:ldor e a a.sseuur 3-i e.;,p:ulua!'. uo chão, Dtfr:ru dn m~.rn•O golpt. - .\~ d.·:da.s 1.l'i'it~ golr•e i,ii) mant«"ndn pré\'ltimentA\ as prii,i;e .. r o rri•g:wdo com euêr· 35 scg11i11 l4':\. I ,• rslender as pero.:ts 3(utou1Jo·J'4 uma Ja g i:i.. outra. Jjc311Jo d•' IJrtz~os e abrindo O-; brntoi: >;.t,• 11u:in1lil :t

Ji;srn gol110 Íàz·sO por qu:ilquer dos I ndo~. cabrc;:. fica $oh o pcuo do ad vcrs:\tio p:irar l1•\'~1 11la11J11-~c~ D,.(,:M tfo mumo golpe-As 1leíl~1:u d~t·~ttt f!Olpe são :L•, <ru:u1lfO n <.':llw~a. fique sobre o homhrfl 1lo adver:->ari.J

as uguinte!lo: i.ª, e\·itar que o a1her11:ufo no.; prenda o pa1':lr rom uma tir.ml,.. hrato, h.\\'ID• l'rmlo dl• undo 001 ''rílÇO r.11m 4"n1~rgic.1men· prt.u4D M>hr~ "' t rouJo· a nnro, t.• nMd<~;~ ', 1'10/l<J, lfi~. p:tr3.r rom iSJ. -O h1· um.:t po11~. CU Jnr coH l-

Pruiio J, l::t.•10 ao laJo rtt}m;1i t l>r1~ · J1rei10 Jo ~o rMu it1tn·· ~11lw·1~:uio. e ra l a111.t'nlo IHl!l.!la· lhecom (fog. 741). o bra~o ''" PrN1dc-so !• •pu111.l1l nm cabe~~ au ad- 111kJ c .• lamen· WNar10 CA:nn w iwli :-. :n i· a mio cs•1ut1 - l:t do me .. mo d>. collocu- lado; em • .. do-lh'a bem guub cani -~oore a nur.a~ l'i lhe )Qbtc sub a a'.\ila 111ua com ei11u••nh do 11 ;1oti1-bra~o a d 'er ~ario direil••, cuj:l passa·sc u "1 m:in Rt! du\e braço dirt•ito, Prlblo de bra; ... ,l.• t•mro 1ignJ á llO hr:-cujn mito vao M~gurat o puls:; 0.••1ucn1o Ju hu·lador que ~ ' juo ínt o inll'n:alamcnto formáu•Jo roklwt ... cmprPga. o ~olpe; em seguida obri!liM~e o ad\•er11o~ 1 io a ~ ;mlltlas ll1.m1 as prisüe~. o lnct:i.Jur obri~a o ~1J\·er--arin roJar [l:o&ra o lado opposto e a 3~"4mtar a~ c ... p~duas. a \·ultar~«-, t".'.lrl"l',.:a.11tl•>-ll1e cncrgica111N1l1, ~vhr•' a uuc:i. I..'

Po11.-... e fati•r e .. te srolpe. pôr qua1qtll'r dos lado;;. (lll\1rndo·O l•Jra ~i C'OID o brai;o qut> faz o inl 10.J:11111:1Jlu. D1f1:tu Jo 1unmo gi:JIN*.- .h dPJeuc .a emp~ar OOD· 2.• 1trupo do m•smo golpt.-~, •\"ºo 1.hc1ur10 ~o

Ira bUI 6ofpe ~lo du~: l . 1 lt\'inUr t.ran 1 C.'llJe.t~ evi- l~nlta \·oh.a1Jo, ra"'""~ a mio direi~ dr) llrl:l.dôt a 5et?'lrar-Undo a.;~1m •1ue o ad.\·eN-ario po~"'ª ef'f"1::c"luar as pri~; n~ o braço ~r(Ul"rdo, c.irreganJo ao mesmo itmpo com o '! • p:uar com um~ pootP. peito e mdo a ado es•iuerda prender-lh o hnço d1rei&0.

TJ"pl'' pru1UJ fft":<padua.s, t.• lf'MJ>" (lic'" ii.)-0 lu<ta- O.-ft:tt.1 ,J,, n.t1mo 9olpt.- Cflntra este ~(-e llO,J.rul tm dor collnt·i·~e á frente do ad,·er~:mo, ab:iix:dtk! 3 <.aheti pr1•gu·se ai stguink'-. dtít?ns: L0 J,~itar·~i~ o lurla.J.or J,• CQ(loea11do·a !ôol> o seu pello, e o brn(c> e~11urrllo tm se- bn.1~0i P l!stend1..- para o lado o brJ~·> Jm·1to: ~.· p:irar gmda. 1wcndu-lho as espaduas, pa$s:imlo·lho previamcote com um:l po1111•. os hrnços soU as axilas. :)ruiio de e1patlt1C1 e bru~·o1 (fig. iQ.)-11 lurt:1dor oollo·

Page 24: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

60~ - ILLUSTRAÇAO PORTUGUE2iA.

Prlsllo d'f>ll11•tl11a• e .. d S&ji:oaal

e.\· ... - um pouco á írtut·~ d<' aJ.wr:i~rio e pa.s_..;.a.U1e um 1n­ictr3bnlltDIO com o bu~ direito, cuja mio ne St',_-urir·lbe a e.('3dua e.quenla; em s<'fUida roc11 a ou1ra preudo·lhe o 11ul!>O direito ou o bra~ um pouw il"ima do coto\ ~· llo. Logo ~ fUfli esta::i pri&ÕC5 esttjam íei1as, o luc1ador obriga o :idvcr· 113rio a \'irar-se para o lado op110~10 a_o do iotcreal:uocnto, pu\tmdo·IM prc\·1;i.nh•ntf• o Imito dm!lto para 1i e carre· 1andj> ~ol.!tg:io.nwu1~ com o Pfil1>

D•ftoas do "'""'º gdpt-1.'. d•poi; do ad•·erurio ter foito O iotercaJauwul.O. evitar a pri!>-1o do OUIJ'O bra(ô 6 le+ ,·inta.r-se pouJo-sc dt• pé; 2.•, parar com uma po111r.

E•aa golpe fai-so 1ior qualquor dos lados. D•pla pri!üo dt braços, (fig. R0)-0 luctador colloca-se

ao 1aJo do ad>eN>rio, prende-llie o Lrato do lado (lppo;IO pa,,;aodo·lbe ~viamenli', por d<Laixo do ptilO, um dos brato• e o outro rd• lrtnl<'. O homt.ro do brao;o qu• p>-<sa :M•b o peito do adw•r:--ario de,·erã ei.L1r bem por debaixo d'c•lr. Em •rg111da o luc1ador puxor:í para si o od1·ers•· rio, obrigando·o n '·ira··-!'e ~ ~ a~~cn1ar as esvadu1ts no chão, mantendo hem b (lris~s ~ C3rrrgaodo C'Oln O flf'Í lO.

Dffmu do"'"'"º qcll"-A• d•Í<Zb ó'esle "''~·· >ào>S seguintes: 1. •. tSteu~~ o bra(O para o lado, e•i1aodo as· llll\ a rrü.io; 2.•, (ª'°a primt>ira d1•fou se não ~)()h:l rf· foccnar. o luctador IP,·anta-se !JOUdo-s.c em pé.

J>ri.!ão dt bmç•, 1.' f'1>1po, (li~. 8 1)-Esiando o lucta­dor collocado p••rpendicularmeule ao lado do advrr.orio, r:a"'-~a U, C~la..; por d~b3Í'(O d'este>, 0 Yae preocft.r·fht" COm

ª' mão~ o bnço <ippo.slO, colloando ao mt5IDO itmpo o looibro do lado do ad<er;uio S(Jb a axila d'e.ae; em .. ~'lli­J.'l obriga-o a virar-1-e.

2.• '""P" do"'"'"º gol!"-llcpois do adre...,.io so aer virado, o lnct:.Jor, mantendo currgic:uueuto as Jlrisõcs, dari um:i eamb:alhota. de manPÍra a fie.ar com M espa· duu bem a~vn1f'~ !.Obre o p- 110 do ad,·eNario o. carre­poJo, obrigal-o-ha a a!!,tntar u e:-p:idub no Uptle. Tamhcm ~ podt• faur estr i krnpo da ieiJUilUt' ma· n1•ir'1:

1,endo-se olirig:1do o advrrsario a \'irar-se, retira· SA o braço cujo homhro esli sob a axila d'elle pusnndo· lh'o para cima do pei10, e iodo pl'<nder-lbe o ou1ro br~o; e1n \t~ruida carte«l·Je energic.a.olf'nle, obrigando-o a as· ""'Dll.r as esr.dua~

Dr{tzaJ o '""'"º golpe-A• deíeus contra esae g-olpe são as sf'.'lguintes: t.•, evitar o luctsdor que o advenar10 se

n voLU><• - 3 do dozom bro de J 006

Prl.slo a. bH~ ein rolaçlc>

lhe colloque por debaixo; 2.•, quando a pri•io e.i.ja lei­La, aal1.ar um pouoo para a Crentt M adnn.ario, levanun­do ao ""'mo 1em1<> a perna do lado do braço que está pre..o e collocar o pé ao lado d'e•le; 3.•, parar com uma ponac.

/'risao d'etpod11a1 "" diagonal. (fig. 82)-0 luciodor c~loca·~e obliqu~mtnte ao adfer!ttdo, cinge-o com o• br:..­~. um soLre o f*Ílo e outro !tohru a.s e.i.paduas. indoª" ruiol eucoolrar-... junto á esradua do lado opposlO, for· Ultndo rum ella. eolcl.,te, e, collocando o hombro corre•­pondeul<l ao braço tino 1iassa sob o 110110 sob o hombro do advcrlil:.trio, obriga ('Sto cm seguida a Msentar as es1naduas no chão, deslocaudo-o p•ra o lado dos hoinhros quo 0<130 tm conlat::IO • .l"eilU iJIO pas...~rá O f'._'llO para cima d•dle cam~ando com TijrOI'. e n:;irando ao O.e'SD'IO tempo o hra­o;o que •,li sob » r-paduas.

/J,•/1:01do111t1mo golpe.-As defe1as d'cste gol11e s.;i()

as s.rguintcs : 1. 0 duitar·sc de bruços estendendo a~ (JCr· nas o :ihrindo os br:itos; ~.º p-Or·~ em pé; 3.• paràr eom umi ~nte.

Pruüo t1t braro:• ,,. rotação, (fig.8:1)-0lucudorqu.,,. do o ad<ersario t>lrja .,,bre elle e li'ulia um dos braço. • ciu~1l ·o pelas rosu•, prtude com o broto do lado OPJI'"ª" o bra~o que o cinge, um poucoac-imadocotovcllo,J1uxa·o, rorw111en1e, ob1·1ga·o n virar-se e aab~Cutar as cspa uM, fj. ra111lo então o luc1ador com as co>t•s sobre o peito do adnr,~do.

Tambem se 1>0Je íaur eslé gol~ da <eguinlll maneir>: prelt•ndtndo o ad,-er,..rio faur um int1·re:ilamento de Lra· to p•ra prender a <•beta do luc1ador, tSle prende o broto quu- i11wt1ta o iutcr"alamcnto, apcr1.aud0-0 de encontro a i;i, e 00111 • mão quo .,,, livre sesura o mesmo bra~o do advrrsario pelo puJ,o. Em SOjtU1da puxa-o com tu,.rgia para o lado ~ pn~io. obrigaudo-o a \JfV·~e e a ust'ntar as c,paduas. O lucudor deTeri li<ar )"'rpeodicul""""""' ao ad,enwio,ecom as costa, bem "°1,reopeitodo10C'!mn e:a1-rc·~ando·o cuerp;iC':imente.

JP{,.n$ do me11110 golpe. -A dt·íMn 1an10 par> a pri­meira como para a segunda prisão de braços em rotatfo é a seguiole: sahar para o lado oppo:.ao, isao é, para o lado do bratopreso, 6cando ajoelhado com a pernaqueeslijun· IO do 1dversario; dar um passo i íreole com a Oulr> per­na cajo joelho deverá ficar ao Jade do hombro e o pé um pouco à lrenle do mesmo hombro.

Page 25: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

n ToLu...,- S de dezembro de 1906

Dupla pri<ao de bt·oç<>s t p11lsM, (fig. -84). -Es~'\Jldo á lreulAl do adversario, 6 Juctador avança e colloca-se por Jebaixo d'clle, prende-lhe os braços apertando· os do eti· oontl'O ao dorso e srgura·lbe fortemente os pulsos, como iudiea 3 gra \'ur3. Em seguida vira.se para qualquer dos lados, dando um vigoroso ~olpc de rrns, sem de íórma algurutl largar :lS prisõ~, e obriga o a1.h•crsario a a.."!.sen­tar as cspaduas íicanrlo em ponte sobre elle.

D•fezosdo mesmo go•pe. -As defetas d'este golpe COU· sistem em retirar os braços, soltando-se rapidamente do :id\'C-rsarjo~ 2.0

1 caso esu primeira defcza não dê re.suha­do. seguir o movimento dado pelo ad\'ersario; fazer a pou~ G rodar de maneira. a iicar com o don)o de lado, e eom o ventre para baixo e :is pcrl)as aíastadas uma da outra.

CO?iCLUSÃO Conhecidos os prece11os e golpes da lucta, é aiuda con·

di~ão irnport3ute, para luetar com vant:igem, ser vigoroso. Ora. o .. ·igor r1hysico rKidc sempre adt1uirir·se J)Or meio de um trabalh<.i r:icional, mc1hodico e pt.>rsistentc. C.Omojá ti· vemc.g occasiào de dizer, as <rua)id:i.des uaturaes de que qualquer individuo seja dotado de modo nenhum :-:ão para desprezar; cutrr13nto, nin7uem deve fiar.se unicamente nas vautagcns quo d 'essa. circumstancia derivam. Tanto o íol('go como ~ rel!-istencia necessitam do um sreino dos mais aturados. Mas, a par das coodi~ões physicas a cujo dese11volvime1110 tem de atlAluder, de1·e o lucl.'ldor possui1· qualidades nloraes, csualmente ÍndispCUS-3Yeis para SUS­tentar com energia, brio e tenacidadr um combate renhido e violento. É neeessario ser ,·erdadcirameote corajoso, pois a cor>gem e o des.>jo de resistir a todo o transe mui· to ioíluem uas probabilidades do tl'iurnpho, que todos cer­tamente desejam alcanÇ3-r.

Além das lições de lucta e da prMica dos assaltos, cou­,·ém, a quc1n aspire a tornar-se um bom 1uetador, ou mao­ter-se em favorM·eis conditões physicas, seguir com serie­dade um regi meu racional de emreiMmemo. O bom lue&.a­dor dove ser vigo!'o:«>, nexi vel, agil e ao mesmo tempo pe· sado.

Cumpre explicar o sentido d'e:>ta. ultima p:\lawa. Não basta, como algumas pessoas erradamentG suppõem, ter pesadas massas de gordura lnutil, que $Ó pódem ser\1ir para fatigar o advel'sario pelo peso. Os verdadeiros athle· tas devem ter um peso respeil.'lvel, mas tanto quanto po;­sivel em musculos.

P3ra conseguir este resultado, aconselha-~e, como bas­tante eooseoieute, o trabalho com pesos, sendo doas as escol:is que preeouisam as suas vant$geos. Uma d'ellas rc.

lLLUSTRAÇAO PORTUGUEZA - 567

commenda o empn',go do peS<I pesado, que só pódo levan­tar-se um numero de, vezes muito re::>tricto. de~eovoh•endo comtudo em ron<o tempo o maximo da ío~a pby,i•.a tle <1ue 11óde di•p&r-se. A outra escola. rraticada e.pedal· mente n:. Inglaterra pelo.s jOjftdores de bnx, aC-Onselba o trabalho com pequenos all~res de 2 ou a kilo. u m•ximo. com os qunes se executarão series do i 00 ou HSO mO\'i­mentos sem interrupção. Pódem estes mo\'imento~ Jos b1 a­~os :.ter latcraes, J1orisontac::> ou vcrticae~, e COUl ou sem Oe;(ãO.

1'rabalhaudo assim, desc1nalvcr·sc-hão o~ tri-c.lpS, cuja po1encia é net:C.i<.:aria para rrpcllir o ad\•er~ario uo decur­so das dini!rentes paradas. Este::> movimentos sen·em lam­bem para for1aleccr QS musculo::> do pesco~o, emprrgados na ponte, e ao mesmo tempo os <los rius, e poderão ainda ser aoompan_h:tJos de llexões <las 1>cru:ls, destinadasegual­ment~ .a for11ficar·ll1es os musculo.:i.

Em resumo: o luctador dever~ primciram('DlP, nas suas sessões de eulreiuamenlo, IC'\·antar uma -serie Je pequt-nos alteres, e terminar este trabalho sustcolaudo com os bra ços dis,tendidos pC$os do ~O k1logrnmrn~ erguendo cm se­guida com as duas mãos grossas barras com espheras.

Como complemento d'c~w:~treino, são eguaJmeule iodis­pcosavois os passeios a pé, podendo esses passeios, pa­ra se oão tornarem íastidiosos, fazer-se, como usam os ioglezes, em grup.us, e realisar taro.bem concur:-.as deeor­rid:l~ e saltos. De r~sto todos os excrcicio~ gymoast1cos são do maior proveito p>ra o luctador, pela de~1reio, agi· lidado e nexibilidade que d'•llcs advcem, sendo de toda a com•eniencia que os princ1piau~s pratiquem, pelo menos, a gymoaslica sueca, tão preconbada pelos St'US salutares eff131tos, :-.ntes de se entl'egarem aos exercicios da lucta. P1-ocedeudo assim. o'mn treino ruethodico e racional, al ­c,,oçar-se·hlio resullados verdadeiramente surpreheuden· tes, porque a praiica da lucl.'l, além do que olTerece de auraf1onte no poot1l de \•ista espt!cialmento spot'tfr:<>, tem a \'3.nl.1gem de pôr em acção todo$ os musculo:i, alguns dos quaes. sem io1erveu~ão. n'outros sporls, fazendo portanto runeciouar toda a m:ichma hu:nana.

••

N'este nOS$0 lrahalho não s6 colligimos quanto se encon· trànos tr3rndisui.s es1rangeirosquec.onsuhámos, m:tsioclui~ mo:; làmbem muilos golpes e paradas qua elles não men­cionam, e que entretanto Icem sido postos em pratica. e.oro manifesta Yan1agem por d1s1inctos e proficientes amadores portuguezcs d•e.st.e$porl, entro os ~naes os sr.s. Pedro d<'J Neg,-o, llibciro da Fonseca e Cand1do Silv3, que am.vel· mente se prestaram a executar todas as Ogura.s reproduz.i ... das nas gr3'uras que s,rvem de complemento ao texto.

Dupla prldo ao br&çoe: • p1tllioa

Page 26: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

Y .. 1ot1do f,.t• lh,.•\m l"ltt ,.,.11,.,1., ... r 1• rlar6 h 1rd d<'.l • ft1i1,. .. POto1•ida-. • p•rolll<>: ('Orpo rai·1n1-:-ido 11• l•ll• 11"tnladfl prt•lo e l1raal"o • rf'nth.it. ChaP'u da C•6• Lêwl""

('-lfpt/1111' a1nJ ~alhlflr, par111•rl1IU 11(1. &11111 l fl vl•"ta de a'l'hlrlllt &1llll pa\*ll(> r1bindo U() b<>•\ff()

Page 27: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

A poça qno a 01111>ro•R cio lhen!ro D. Amolln, clirigidt> polo homem t> q110111 mnis eo deve "pro­gr<i8Bivn ovolnçiío do lhMlro porlognoz doe ulll· mot d(_121 a.111106, polo oxomplo ront.agioeo dn. 1ua ~nOrjtkA iniciativa. do rotor11uulor, IM'ftba de ínzcr ropreMlnl•r com inexce<llvci• prirnores do dc...,m· penho o mc·Ucul«os ('11idndoe tlf\ ml.Y·f"'·'<irf', con .. tiluiu, o anno passado. o maior au~so thoat.ral <ln Pari•. Traduzida pelo ir. 'f~llo Bsrrelo com o C111<'rupulo quo lho conferiu 1\ justa Cama do um traducloJ' C\Xc-ol· lonlo, J,n llafale obtovo om Lia· hoa o lll(lijUlO 8UC•

rcuo C'Oto quo a F ratJ(A r<>llltt· grou. como um doa meatrce do seu tb('atro. o ju· Tcnil <lr1nnatiu-· ~o Ilcmr,v Betns­tciu. N nela m l\iS pungt'nWmt'nto 1lramAUC'o, na maa nm pln. ªº'"°'" r:ào U1onlr•I da .,,., • ..,. •• ele> quo ... o~píoocllobre· <e, oxpo•lo do <"hoírt\ 11rOC"ipita­dnmN1 t.o tl('oscn· volvido o trngi· cBmoutnro11autn· maclo. q ne rons­litu<' a nc\•i1o da obra mngidral do dra1nftlUJ1!0 f1an('('Z. }; qno adtnlrn.Y(\1 ton1 · r('rnm<'nto dõhcr 111om do th"ntJ•ô o quo ro11rt'heu, rtuo Nlll\ vigor iucompn.rave.l, oom ceta aohrfo· dado modelar. rom ,..lo poder domi111tdor rle HrdUd(1, O dTR-1110 roneiao, o o tiarn.o 1 ... e1.o.ir11rL\11r11 .. co Ro&..I t t::h•r··.,,.,. ronnirto ill{'IXC>- \A.h1r111Hl"•~!'~~\~~''r.!º~c~ª araude

rn.vel, quo em lt'('ll actoe :ra.piclos, oommovOOores. o inteusoe, oudo lu<lo ó nc~iio, se clt•11tlobrn om nu· gu$t\0<os 111nc011I Ifonry Bernstciu (o, com Horriou. o eecriplor quo hojo oru França molhor •abo de&· lrinçar dn con«>t>Çllo lillerarta a "'~Ao clrnmatka, lendo porém llObro o eon compelldor uma eul"'rio­rldade •1uo lho confere a ncloria: nAc> d om ro­mnncista. Horviou demora-se nos 1uMlle1t\1 e6pe· tnlntlvas da n.noly10. Bo.rostein, nAo. t:ma vez. J')Of>to de pé o C'onnicto, urgeniomC\nte o rosolve-,

eom rom mentn.-1·108 inntois, eow compllcR('Õee eS· cuisn<lae. N•uma 1 literatura amrftçntla pele> ahuoo da phra­w ~ n qoo o e&-

1 vlo <'<\htlnua· nirnto clohilita o. Nwrginf Hcu­r.v Hor natein nilo l)llirdo tcm­IM> om limar pbra'f('fl e buri-1 ar P"radox&-. .A1 O::nrns das l'UUUI ~88 eàO

!ntlml\mente al•11<>rddne pelA o.rç1\o etn que so mo,·cHu. São 111nrt:•ros d'ella. llru1ta1nent(\. tom n vi~or im­pi«IOl!o de um <h-tfi "º· o dra­wnturi:o lauça­ne A su~ eorte.. .. \ ld11torin q ae tl'('Hl.O Yl'Z 0 tut• ~for tlo J),.111ur tto:J \'6111 fJAtbCI· ticnmcnte nar· rar na aua lin­~aag<·lll ,·iril é dA•mfth1iimpres· elonaclora•, nn 1t11n ei11~l1loza, eohro que um 11 i•toriador da.

Page 28: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

l)iO-lLLlISTRAÇ'.\O PORTL"Gt;~:Z.\ 11 ··otn1E - :1 do dezow~ro de 1906

N>#rl• 11 f'llt1~1•1 (A. de A•• .. fld ·J • 01/flfl ~- BT""lldd (l,•rllla tilm.V.} 11~ dlel~ do 3.• •rio

vidn h1u111Hul JXKlia oxcrt'ltâr oe souB tn.1011'º" <lra· rnaticos. net(ltlft Lobourg, filha elo Ulll hotuow <lent'­:toci08 o q 11~ o dinheiro contagiou da val<1Adoridku· ln das ari.ttol"rudas do sangue. casa, por lmpoaiçio paterna. C"Om um fidaJgo arruinado, vertla.tlc.lrn en· caruaçào dtl idiotia. presumpçosaedo ogoi.ewo maii; nri<lo.

Mas c88a mulher no"" Q rormosn, fllhn <lo u.111 nvcuturoirodn nnan~n. nito 10 aubmotto n aue rr /,brito matrtmo.nin.l~ que(. aompre o caaamon.Co ttetu o nmor. A romleRa do UrN"boOOl tem, eob aa ap­pnrencfas dellrn<l"8 do umn vlciima, "' c11argias hor<lndns d'nquollo pao millionnrio. F. entro tod061

o llome111 q uo a capti ,.,. o soduz, n q uom se eu· troga o n. q_uom subm~tto oa dostinos dn. eurt. feli· ridsdo do mulher, é Roberto do Cliar(oro."': um aYeniurciro t.nmbem. mn1 o "'·eniuralro fidali?o. o d~cendentn df\'Cnhido 1fo urna nobrez.I\ elo Ctipada. do quolll lwrtlou se1u fortuna os bsbltõtt luxuosos. o towpor1nnonto voluptuneo, tr. l\.ltivez cloaclonlJoso. o eavalh(•lrilmo som o <'Mrnpulo, a 4:\norgia. in· &uhm issa o ~ue orgulho •1ue (o. o falso rnrac-tar das n.ristocrnrin1 clo."'atlontol. Cha,.~roy tem RHShn &od~ na pre:J-it!:ios cloe(\(lncçào 1•ra "ª'isfaz.or o.t apoixo­nnd06 arrohnlMul'ntoe dn uma mulh~.r. O aou nto­do do vido'? O uuico dô quo pollO lançnr 111flo nm lidalgo m11· ulmü, pnrf\ qul'm o trabalho t~. por 1una ootiven11·ão anachronll"a o por uma inl'apaci· flad& moral , uwu. d06bonrn:-o j~o. f~' nae mosu d" baccar•I doo dub.. eh·µanlea o n .. rorrirlas ilo rnvalloe, om toda a parto onclo eo joga, que ctse fidalgo n.rru\un.do gauhA o ouro noooeeRrio para 11111uter n rAt('gorin do &C\11 nome e entletnzer as

Page 29: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

u VOLtJJC,.-3 do dozombro do J9Q6

exige.neiaa doa sons ca.pricho.s. Chaoóroy é mu jo· ga.dor temeroso, q ne a sorto milagrosa meu to pro· lega, oomo a um filho cli leeto, até ao di• em que, subit&mento,o abandona. N'umaexcit.açilo <le orgu· lho ferido, obetlnau<lO·$O n ~uma parUcla do ba.coa.rat1

Rol>ertode Chacé<OJ' perdo u'uma noito 600:000trau· eos, que lbe ttilo p&rteucom. E' n'06te mowonto clrn· mntico que o pau.no aobo pAL·a o 1.'> neto. E' a horRo do jantar em caso. do barão Lobourg. Chncóro,,·, quo acaba do pordru· uas col"riclas, com os uUimM lllf.zoo, a ultimst esperauç~' da reconquistar o cli1·ei· to de vive1·, v·em visiL'tl' pola nUima voz a molhor ado1·ada, Ullica quo já.mais hup.ressionou, cn1>tiVOll e commoYon a sna alma glaeir~l. Como é qllO Mse holJlem insubmisso e orp;nlhoso, com t.odos os vi· cios o todàs a.s vidudoa <lo um.a nobJ'O?.a do rn.ça, embora docahido, &uccumbe ao interroga.todo de uma 1uu.lhoro confessa o sou dolfoto o o aon deses· J)eil"()°l Seria preciso tra11serm·~er o dialogo adtnira· Yel ele Bernstein para explic.nl·o. E' essa, coutis· stlo que p1'0para a sequencia angustiosa elo clramo.. Entre essn mulher apalxon:>dn, quo quer salvar o amnnlo e para. 1110 levar os 600:000 franc<>s au· iel) elo praso fatal :ttão reonn, diaute do neubum expediente, com so.cri.fioio dos. mal& nobres ea:eru · pulos da sua C-Oll.$Cieucia, e easo homem resoluto, que decidiu matar-se. saldando a sua <livicla eotn uma bala. o eutre~ando A. deshoJJ1·a. aponaa o ae1L cadave1·, duas i .. cçõos pararolln&, ambas pafüctica· 1nento drnmnlirns. so procipilntn para o lrngioo dosonlnco.

Foi a osta sobria tra,gecli" quo a comptmh in elo

ILLUSTRAÇÀO POR'TUGUEl!lA-(;71

D. Amelin deu um dosomponho qno honra. o thea· Iro portoguez. Augnslo Rosa, no Bnrilo Lebonrg, aoube, com uma tneet.ria ino-xcedida, compor uma das mai• ditficeis personagens <lo seu roporlorio. A Aloxa.mlro d' Azovodo, que é hojo uma dases· pora.uças da acenn. portnguoza., fõra confiada. a fl· g111·:. :>ltlva o tlolorosa de Chacéroy. Dizor que osso juvenil actor, cw que ainda. hontom as lll"O· veitosns liçõos do Augusto Rosa prinolpia1·a1u a dosenvol'rer aa aptidões ltaturaee, conseguiu, n'nm papel contrario pJ'Of unclamente ao sen tew peramcut-01

clar no o.spoctador a integra com pr(-"llonsito cln. l_)eJ'­eonagom, ó fazor·lhe o 111aio1· e mais jus(() elogio. Henrique Alves, se bem que discordewoe om parlo da. iutorprctaçito que den ;1. figura do Àtundeu Le­bonrg, que na peça nos npparece autcs siuist.r:" (lo quo c-0mica.1 foi cresta ve?. aiuclR, como sempro, o mal& completo actor clfb smt. go1·ação.

?!Ia.s quiz Hont·y Bernst-Oin que a gra.ndo, a iu· fiuonte, a dominadora flgnra elo $OU drama. tossa C6sn a111tn1te mn.l't,vrisnda., n quem uilo silo poupi..­dns na maiores c10J"<l8 que podett1 ferir o <'{)J'l\(',io do um" mulh<u·i e que no decorrer tlos dois nltiwos netos onobo a sconn. inf.oirâ com o espectaoulo com· pungonte do seu anoia.ilo deaespero, eom o dilace­rante escabujar (\OS seus iuena.1·1"tivois snpplicios. Lucilia cou.soo;nit1 com o seu talento apiedar tOd0$ os eoraçõe.;;. Não eo representa melhor. A. &na car· :roira elo actri~ entrou definitivamonID n'esso po· riodo radioso do triumpbo. quo rnrns a~h-i.zes, mes­mo as grn.ncles inspiradaa, tão dopl'&SSfl log1·am ntlingir.

O INTl:VIO Peç..'l em 1 :ictoio: \le Edu:i.rJo S..:hw:i.11':i.-:h. rcpre.s.e1\tadn. no theatro dtt O • .V1aria li (rCpriseJ tt i.s Je nr1\·tm ~ru Ji: 1901)

Disso·ee de Augier que as poças do grande mcs· il'e, reprosontn.daa quinze annos depois, eram mais novas ainda que ao tompo ela sun. primeira repre.­seutaçilo: póde dizer-se o mosmo do Jnt,imo. de Sch · wnlbach. Com offeilo, pn.· l"Qco que o n068o primeiro comeéliogi-npho contempo­ranoo eserevon t1. euJ.lo J>G· ço. com o lnlllilo progre&· aivo de ,. ir a tol' uw uo · ,.o exito passados quinzo annos, - t.lo moderno, tão Oagrante, Ili.o vivo, lào cheio de- sciutillação é nquillo tudo, nquellea IJ·cs actos llC.r'ô'OSOf:l e lumino· soe que so dirinlll tl'a~a· dos bo,le com o o•pirilo mor<leule <lo }lichel r ..... -vina ou com a inaolencia onstuln. de Dornstciu !

Veudo aquolla doliciosa poçn, moça o brilhanto ainda como J10 primeiro '1i_a em q u& subiu. A sc~nn, ehegamos A conchtsi!o do quo so algnom ouxelhe­ceu.. . fo111os nós. O pro· prio auclor, o propt·io Sch· walbach, com a sua ele­gancia pernalta. e elandt. a

sua barbichn. grisalha que clã. ao longo a impro&· são do loiro, a sua alegria. e&ftlsianto o tnrbnlen&-a, o seu trac impeccnvel, o seu chapéu um pouco pnra

A nuca, o seu oepirito do phil<M1opho galanto e ro· 1tignfl.do, a sua furio poli­tica, a ena ;ot, k 1·u1·t,­

o proprio Schwalbnch ee· M bojo, como n a1u1 peça, ainda maia llO\'O do quo hn q uinzo 1.1.nnos l

E que admira, se n eua IHleraiur:t é alio, se elle é a. au.a. lHteratura, se ne­nhum homem do lollras om Portugal foi ruais ea­raclerisndnmente ilo que o auctor do llltHuo e da Cru~ drr Emwla o espelho e a razilo do ser da. sua prowia obra! Quem )lodo· ria, se1iilo Sel1walbach, ter foilo aquelle 1>rimoiro acto tomultuario~ moviwoutn.­<lo, lucHnnle do graça e de par~tcloxo, galante co­mo 11ru punbo de renda e no ruesm.o tempo lllÔraon· te co1uo uma ,.,r>9111fda~feira do Capus l quow, seuào olle, poclori.a ter orea<lo, de tof1-

1r.~·pi,>re.~1 esse typoadmira~

Page 30: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão
Page 31: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

u votuw11:-:{ do dozcmbt'O de 1906

vol do con1elhclro Napolcào1 tâo J>OJ"b(lguiclo o til.o pla~iA<lo (loJlOÍB p >r tod06 os oou1odioJ,t1·npho1 bur. gu~zoe <lo ha quinze anuo.a pora <'á! Q110111 mnr­cal'ia rnülhor, u•um vinco d 'olro, brllhtuaio o lovo. a Jlgur.~ dolldosn. cVossa l' . .<1'<mdr.~~11,-urn rruaqni· nho do vouono om cristal do YcnozA -.lignra P"rlurbadora oml~ cobo Ioda " pbll.,..ophi~ <los a<luUorloe i=alantes ! Quem. oouAo ~h wftlbarb. se· niio lfon·a•io, lc'n meatre. pt.Ml·ria t.1r RUrado com maio graç• para o lablarlo õ"um palro e<•• deli · ciosa '""'Y d'um dia do elci(,.<t\(-&, JO';.."Atla entro um ~rot..nrlo ,10 ministro e um jornalii,lft tunhirioso1 J\ingu<1m, absoJut..ftmonte nlot?;uom1 a.c-ni\o ollc.. CoU10 hn,llA A eua obra do Ntv~U1~or,-so (')le 11roprlo ui'lo OJ1''elbecou, se elle está um rnpnz Riu· dH, ohíllo (lo frt'4lcnra, de ale-grfa, do l't'rt'f\ dô mo· vjw<'nio, <lo vida'! O auc('esso ela ob1'i\ (. o aucccs· ao do homf\m. A plt1.i~a do D. l\Jnrlo, 1p1ando sole· vautou l1A oUodl"a pa1·a. viot.oriar o np1>la11clir o l1t· itmn.-fol \'('rdadelramcn~ Hcltwalhnt-b quo e.lia applaufllu, no 1u0Yitnento una.nht10 o onful"t'('iflo. lriumpbanloe dNSesperadoJ" do quem lhe t••ri:unla ao mNmO ~mpo:-cPorquo nilo ~K"rG'f"('lf4> tn maia, hometn do c.llabo~.

NAo b• duu opiniões sobro o oxllo da obra ­oomo ni\o ha duas opiniões sobro o vnlor do dt"S· ompenbo. Brnzllo (Jfarqut: de <:aniát), Porrrlra õa

lLT1t:STH.A.Ç.iOJPORTUO m:ZA - ~73

Li crrnj,:dl>, dN'it.i­'"º' ineouto11tnvol. Ao hui x:nr o 1)1rn110

sobro o nlllmo ntt() da ))(\ÇA, (•111qutuito o publ Iro ap1>lnudla roidoe3m('nk\. tlf>e· b'.JO& ,·outndo dn 1loe: cer ao pa l<'o. <fo pro· curar ~hwal· m•h. d(\ rra" . ZU' CI tol1r'o· lhos. de ''' zC\r rt~ra tif>rln, " do lho <117.cr com "º~ J(ros SR, ('01110 IHI rn­l aers omo~ A uma crcnw;o. qu.o ~ o quo elle é:

Siha i-tt"f'tf<1rn> e.,_. .. lt"o,,, Anna l'erci.ra ( lluronna , )ln.rln Pia ( rut1mh'"11 UOI pA}>Cib rual.t hnp<1rLank1 da proCÍOt-[~ COJnôtliR. t"&

Rli.&nram \·(\rd1uloiraB orcaçõc.•e. :\fnia, outa· lado 110 l"'t"'I do .111· nutrC1. o mn Is ingrato da ~a. eouhe·ao do· foncJor 110 tnói1o a con­fi rmar·ao o J' -:;:rantle ac-t.or quo ~. - &ue<""a&• sor (lo Jo:1o HVla nos cana .. trl\c1 romantieo .... Joaquim Oo•tA, lno.­guala\""ol 1101 pnpeisdo bah:n romt•dln, roz 11111

ve.r1hult1lro tuc•('tc.1$.'i(\ 110

,·om1·ll11·;ro Sr1}'olnt11, Dol· phinu. quo ha elo ,~ir a (>l"("Upur o )o~nr dei­xado em Rbul"to pcln figuro <!"ouro tio Roea Dama'iccao, fez ('()m diatiu("('llo e com in • fantiliclnclo a in;.tc•nua. da pei;a. Hm•Ao6 ~rala en•~inrum.f,,.,, •. ,/t ,IJ,,!f

lirtrs-J,-•.\IH , ('01110 c.lois bone n.mig<>e1-o o oor· to ll quo o trlnmpho

-O mcuinn ámanl1A n i\o ,·ae á1 Ca1ua. ra1 •• • Vao J1'\.• ra. caea, - o faz outra poç~I

Brar&o • DtlphlAa e •• , "" lf'Oma.ut'6ÔOU •C-•aia do :~• ut.>

Pltoto 1r11p1r11u. dt J.r#•ld" l'INltt•)

Page 32: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

CIOS+CASTELLOS+ +E+SOIARES+DE+~ m llO+

+PORTUGAL+

XI CASTELLO DE PALMELLA

Alexnnclro Herculano, o grando liistoriac1or, o lilterato. o pootn, o romanrism, eE!croveu em tS+O o segninto periodo quo encontramos trRti~C'ripto no a.• T'Olumo do Arcl1ir-O Pillore$rü, pagin~ 313, prefa· dando u_tna notioiâ a.obre o Crr.drlfo df Polmfll11:

• Faça.se uma lei de monmnoutoSJ jí~ que se fa­zem leia pam ludo. Que os procuradores d~ naç11o Jhe salvem os seus tilulos do nohrez,.. Haja no seio rla re1>resentntilo nacional um portugnez que lovaule nm brn.ilo euergioo a t"'•or <lo passado, a sua ,foi achará echo om t.odoe os nngu los do reit10 porque om to<los eUes l1a homens sisudos e peitos generosos. Diga a lei aos arrazn.c:lores que os mo· nmuentos sito propdodR<lo pnbltca, e não d'osta on ll 'a­<jttollu dd.Rde, villa ou ,.J.,

do.i~, já qno n. razão lh'o diz deb1>ld(I. Te· nha1 omliw. (lf):f:laleiaaRnc­ç:1o de cfUlli­go, jo>queem um seculocor· rupto as paln­vrns urgrmlrn t 9lm·ia ,..ílo, co· mo a pala'"r& mm•. pâ.SSn.udo pn.ra o glos­sa.rio e.los nr· chaismos. ·

Este brado quoimliin <la ttlmac.l'nm \"er<lA..doiro poriuguez voiu, docorriclos mui.toe nnnoe. reneclil'·se no cspirito dos nosso-. governantes, o assim foi creaclo o conse. lho do& monumentos nncionaes. coueti&ui.do por ho­mens de incontestado valor e acrisolndo a.mor da patria, wns os recursos que ae lho dietribniram são f.t1o mingnacloe e mesquinhos, que qnaei innti· lis11n1 a sua acção e vigllaneia sobre o maior nu-

moro <los grandoa e glori0$0$ monumentos eepalhn.. dos por todo o nosso Porlngnl.

N'oslo numero está inconlestavelruente o caslcllo ele Palruel!A.

A sua posição entre colillfUI escnrpnclns, oslendon· tlo·sopara um laclo, peloscatnpos banhados peloSndo, e por outro. pelas mnrgons <lo grande Tejo, dei· xn.udo '"êr a um tom po os <loia formosos rios, torna aqnello -ponto um elos mais formosos, pUtorosooa o surprohenilontes que podem encontr:~·se por todo o pniz, o por esto moti~o, e1nbora a n.uwncia qna.$i absoluta ele t·h."lamt, é -viaUn.do a ruindo por esfrQl1 · geiros, qno alo:.gaudo a vistn. elo alto da. torJ-e do

- Já viu o cnstello de Palmolla?

castollo, a per­der .. so n'um horisoule ex· tensiea\mo, fi· eam YOrdadei· raruonto <los· lumbrados.

Quom cscro· ve eetn.s li· nhns, depojs do tor acotn· pauhnclo 11 JU

<los li Ol:iSOB

tuaie affoiçon· <losTir;Ua11tea1

M. Jules Cnr­dano, eoeref.â· rio do Figaro. a ,-oro palaeíc> do Queluz eo convento do Mafra, por-gunton-lhe:

- Não. Dissern.m·rue que oram uwaa rui.uns sem i.mportaucin.

Nilo indagnoi quem seria o ignorante e eslupido que tal füs1!0ra, o limi!ei·tne a contidal·o para uma ,·isita ao cMlello, atnançan<lo-lhe que nilo seria tompo perdido, e tllOS inslancin& empreguei, para desfazer a má impressão causada per aqnella ln-

Page 33: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

o pcH;O • b n1l11•• d• prl•llh·• er r.J•- U.ua ,. .. da t'IU& de Pal•t>ll• - Jtul11• .. do f'flll'UDIO do .. c.radee ele 8. Thhico - A torr• do 111.e-ia•v.•• • • 1'<11'N1a mOJH,.!•t'• do c>a 1Jlollo - Ou'ro ••P•l'IW. da '41'r•• ilo 111t11~iw. e da111 !<"ll&S d•pe11det10"laa • lllla1• •

- A. JloOrla da •aNJ• - O tor~lro uabortal do a•lJIC'O pahtolo du 1rl\O•t11.hlr& dt S. Tlllago

Page 34: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

úiU- lLLrio;TR,\('.\O PORTUO t:F:ZA

tormn';lo, que ,TulEi.:io Carclftno. já 101u trmpo pam dispr.r. tuliou o 1ou regresso" Paris.do uma quartil· feira pnra. o 1n.bhnclo ae~nlute, o clispô1. <lo quintn· feira, <lfo, do T<Mfol os Ranlfll, para. tlrr0tler a-0 mou co11..-ilt'.

A imprcssão Q114' lh('I C:-AUliOn aqu(\lln y,isjta rol oxtrnorcl10Rri11 o traduz·so na simplirhlt\tlo d 1ostnB paltnrntt: que AO 1nhir do Liabon. (\llo mo <lelxon n'um hilhe.W do ,-lf!it:\:

r f;rna ,j rOHI AOrlS jiniuonJ 11ttfrf' bl'Ofl r()!J'1f11' potff llJll'

f'rmnntah f'1MQ{1••llh f't plehie rl'rtllraiU.• So me referi" <•lo raclo rni simplcomonlo ,,.,,.,.

demon•lnlr romo o cuk>llo de Palmolla ~ np,..._ ria(lo por estran:..~iroa, nAo ec'\ pelo l'xlrnordiuarlo ponto do vi1t11 quo oll('I <W"r11pa1 ums nin<la como mouumf•uto hieLorko. aruUndc>so com pr.:ifuml~

maguR aquelle ahftndono ela reparn(Ao q uo o t"n· c~mloha pa.ra um os:tado tto t'uina deeoladora o absoluttl. E 110 omlnuto ooJH hem pouco so po<lerln. •cp•r•r nquclla lorln\ozn, Ido proxim• tlo Lisboa, o quo rêprcs<'nta uma glori('J•ft heranta dos n°"''º• antf•pA.Had.c.s.

O que é o M•IAlllo elo Pnlmolln. oomo monn­moul'> historiro. dil-o a. htatoria da ronqui.ah ti(\ Porluizal a.os mouros. ap.1nla-o a €'epada d'El-Uol D. AfJonM Henriques, eonflrma-o a Or'tlolll mili1Ar do S. Thiago, nli estRb«.lh"Ci·la e111 r; <lo 111ni.o dô 1-4 l:t tondo por •~n primoiro mC6lru o iufauto D. JoAo, Ilibo do D. Jo.~o 1.

...._\ ht1t.oria dn i.nR conritrneção pcr{lo-so no8 Wm· pos mnls romotoJI. Antigos 01tori pf.ofl'81mppõ0m quo " povoA~•lO do Palmolla rol fnnclncl& polos rolln• e sarrl.,. 310 nnnoe anl«I tio Cbri•lo, e que Aullo Corn~llõ Palma, pretor romano d" Lnsitanin1 &

nmpllon e roodUlcon 100 nnnos dop<>l8 do Chriato, dnndo-lhe o nomo <loJ>a/m~Jfo.que qtwrdiz('lr P1Jforn~ />t J""N". para a diffo.rcnçar de Pulr a, outra chla'1o por ello f1utd•d• na A.n1laluzia.

No nnno do 71» c.niu em podeJ' clOfJ tu·abos como todo o resto da J"'nh1suh• hlspanirn. ~:m 11 li foi tornada Roa mo11r04 por D . .Affomo Ilonriqoe&t nAo ••m 11rande l'Hl•tencla por parlo doe Aosa\tod.,.. l'ordl1I• pouro tempo <lopola, vollit. • ll()r conqulo­la<la CUl 116;j ôU 1166. pnt•A ter snqn~ftdR e ntrR· 2a'ln ~m 1191 J"'IO feroz )llramolim do Ma:r...,.,.,., quo invadindo o Alga.r'"<", n"nma 0("•neiõo em qu0 ('m Portugal pRfifHLYam tompos do tomo o pt'lto,

f'Outiuuon. audat e fortolociclo ('Om a1 eua.s vlcto­rlas. peloe po~o• do Aleml•Jo. alé Pnlmclla, dei­xando atra~ do Mi o .eangue das atror-h1ades. o hrn· ie-iro <1011 inceiwUos e a. ttninn. dn.s povonçõcs.

Ruppije-se quo até t:?O:"> oe!.eTe abnu,lonadn. "

u yi 11.t:)f& - !J cio dezom bro do t 900

n·t'MO anno D. &nrho I. mandando reodlficartodu as ohrl'Lt ele d(\f'\tA, incluiu n'eESe 11um!lro a pra~a do Falmolln, qno maudou guaruocor com gl'nlo brn•A, ruscollticln. o numoroea, prevonindo qua.tqu•·r aurpre2A elos mouros do AIKRr\"e..

Dontro do Cn1if>.1lo <!-Btl\O Rll ruiun1 <lo mosl('ho dOFJ r.rn<lcs elo R. 'l'hif1go, rundAclo por D. A[fotlHO

Honriquos o conclultlo por D. Sancho I. No mesmo roc-into esl.lo tAwbttm A• ruinaa d ~

czroJa ele Sant" 'la.ris, anh.,_"4 mn.lrh tla villn. Dopnh1 de H~:H o ntO!)lclro ticon cnmplotarnoul1\

al)On<ltmaclo. Noa i;c:-ns clnudro.s oxilt1am ns t!uza de muiks •art~·., illu.stft'lk. quer na .. armas qut>r naa lottras, onronlrando-io J1oje C't:.~ns aepuHurn.-1 COJJJ ftfJ lousas pnJ'Udas, ~lopoin elo torem &hlo pro fRuaclna.

SI\ ('Rpella·mór tln ~l'('jft exi.st,(\m OI rest~ mor taea do D. Diogo <lo Gou,ela, quo foi nomen.do 1"' 1). Jono UI 101do do tlicologla nA U11lvoroi<ln<lo <lo Colwhra. O sou opilnpblo ~o ""l'Uinto:

.Aqui jaz D. Ditv.!o d" (;ooYeia, P'rlor-mór qu1 foi d't-ato conv('nto e ordem elo~. Thti.go. o (lo co11•

sollio do El-IM D. SobMfl11o. nosso Sonbor. Q11o primeiro rol owhnlxador tio El-Rol D. Jo.~o lll n, condllo <le Tn'nlo. Falloren • :! d•aJ.ril de lãíH.

O t11mulo do tnfanle ll. ,Jorge d'Alonrnetro, Ilibo logltlmndo <lo ll. Joilo 11, toi nbc1·lo e 1irofa1111do 0111 18:!9, sendo· lhe !irado• dentes o lmndoe do o•· !<l8 que se db t ·rem si1lo guardadoe algunb <'Om•· lomhrança, por YRrias JX"'l\Oas da ,·iHn .

Com A edlurçiio <laa 01-.lous reJi,:cloans, esto YOr· dadt'iro monumt'nfo fioou '-'ttt~o'4 1olvao-cria <lo pubUeo, e boje aluda 10 €\Dt;nt;am os ;.trAJt6~ d'oun selr-ag0rla n~ qunnfid1ule enorme do aznlo· joe, pnrticloe 1111" o roub1~tlos outrott, <IA &ata· do J'O· foitorio o claa ll"rOOos intorlores dn ~reja o outra" dependonciR1.

A• <>difi~n~\oo eslilo dt11telhRdM, n nnvo ccutral cln. OA(~lln. ee~ Bom toe-to, ftfJ pn.1"()(1<'11 csburn.('adal'!. :Na torre. pcJn1 rortis.sirnn• mnralbn&. 10 v~ a clt .. Y-Rl~lo, DAS J•-clras que faltam. lintlLando.10 ht'>J6

n &t"'ç.!io do goY~rno a Wr nli um gunrda vol(lrnno do oxordto o um g0Yo.r1uulol' offlcln l 1·ofor11uulo, quo ni\o é multo, mae. lliewpro eTita " contiouiv;.1\, da aonslaç!lo o da profnna~o por lanloe anbô• oxorcida.

O rnstollo <lo P,.huolln, uno só pclt\ ma biato..in. 1t1tuJ pola situação quo domina, morece todu a .. attonçõee, do conaelbo doe tnonum._lnloe naciolll\t.oe a a <"11(1 o rerommPndamo11.

Page 35: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

LICOR VEGETAL

O melhor romHlo e purlllcador da todas as mollsbas pr11t1let1let

u lonporeza do saoiu PP.ECO

1 ..... co . 1$000 •61• 1 f•••co• 6$000 Nila

Para pro1l1c11 PORTE GRATIS Todot o• Pf'(liOOi die,·ein ser D:il.0$

i•i'n'111um llllAZILP.llll I l ã, L. dt s. llomin~•s. i:>-1

t..ISBOA

Biihetes postaes !Ilustrados

a côres Unu1 Por{!l!l J,olro, 1>Mtl?fp11o q uê

ROMlm cio r•eeber a fl.Ul\ cd!çiln dr. pos· 14_.,,. 1ll11JOlrRdõíS de llowo Redondo t• Benguella, co111 •i&ta11, ira<'ho. da~ fAX··•·J.1 .. , p.dz;iucens, ru11rgen• do riô N'Gun&a,. eoR'tu•• afric:MuO- • mai"' ..,.,.1un1 to• de in&.erefi.f'G.

U.c. b.·m J*ll l0sem Li•boft: f.;lvnt.· rltt Jlo1 tr1nuJ1 nu1 Gar~t, 73; Livrrtria 1"i,1r~dra & Olivcirn, rnA A nre.'\, 133; Ol h·1~hP, )lúchados & Dunrto, r111\ d11 l'mtn, (JH" 74; Mnlvf\ é n0t1nt1, l'U" do A nie11;1J1 1 UO.

No Purt.o: Livraria de ÍM'lllo & Ir. ml'lo, ma doe Carmelita.. 1a.&

~. Af1lta Occideutal: Lc.nda, Dei. trio, fo'erreira à. Co .. ';&i :\'o•o R!<lrm. do, U1'ul Leiro; &ngwrlla., Ô>·&â Ju. nior a. C".--; Quimba.11 .. , Olh·d,..,. t:".': llibt", Alvo-. Mode1roJJ.

" 'dl .los para rovender a A•ul Lelro - Novo Redondo

O•h:a do ool'reio • .• a

ftELD61oVULCAlft HORA

EXACTA

lLLlJST.tiACAO l'OllTUUUE:bA

CASA ESPBCIAL DE GAFB DO BRAZIL

~. Telles lc. C." aoaOarreu, 120tC!Ua4o)r.Ll980A-•••

' ' da • aa4eJra 71 POaTO

tD.&PtlOll& ._. l~Ulf

Ctlhspeeltl da li nas Genes tBmllJ

. .,~~ e ~··Í! ?i, ~A!

Sodativo BEIRAO A NTl-DYS MENORRHEICO

E' o m:lh tdNIU\ll4 f' ·.illl"rano mf'lll· nw1no flCll'll ltJ1to• 01 101frlmen1.<>' q\11' ,irt"«eol DI oo uomf\'rihun •• ml."D•lll.la• ç~ lrr ... 11ultff'1 tdJ·ltlffll"lrrh•• J, Çurt ou aJlnll; •• eolltH ui. tttu• •do• (!U­no.. ., J\\lft trl- II' lll•IUO 1'iol> UH D~ Ulr(a. '""OOMlrt\ , •• lrf' o ~IUdrk; nrtll""n.., .,.,,...., f'OO\Dl.,a.. •• ar·-4~ oeno-os., liJ \li •:M • eol~ ,.•••••u., u1Di10~ dbrrf.,... •••t· a '"'~'il" .... '""'. ror ·l'~!llDG '• • J,· i:;a.t .... • lUf· ,tdt'Z Ja• ~' l•t •h r> raa" ,. JA.11 h.,_ cnvrrl1ukl;iriu 1111 .. m ut<> c•~1N,r.im .u m n·lrU tõc-• l11· i:ul1ré'~. O S•4•U•o •Belrto• .\tlu.\ r·m l!·~ch/ld.•Jo ~o· br~ u Ut••ro, •·ri:AQ• 11nn,..10~ e deol'Q• denl4!~. di llw• tn rvb. mo•Ctlhr, ,....~il· l.lrl-.• ... "l1• (lu1fi;Õ.O e muhu l!'•c.•l n. aloOla d 'I º' .1rt<to 11 •• •lt-blhJ••"" ou t~~IU·'%• '1~ aYro. "' ffMil·Oll••:ivl Da &!hf'_...l'l»fola .vf'~llL 1 .. , ~°'*'1-lo \U­

blta das m:r•• por rti4 4e ~fria· m.•i.o.. f'~ OU •Utl~. 0 S.••U· vo JleJr .o r •t#l'n fr'fl•Hd.ad~ tu•l­t;:i•, a l-lrlQlr" 11a· ,. 31 ll""(lC.lf'••. muno f'llltaz•s p;a·• !· 1 .. ·1t.r o Buxo •in.neou· 1.1•ro \:1ctu11 lll'la< •ffh• .. \.

O B•datl•o •B•lrAo• é de 11:rnnd"' \';Oor lh"nP""1ltlt1> 11;1 m,.no:>.'º'" 011 r(M1çdo 11n111 111,, r~·K ""· iu · 1onillca a• flt1t11 .. m1l·t1lhr1•. 11•14hloQl:'ll(ill" ln• V'&tiHO<t. 11\•rjlUfll o tl"jlUIU m •\t«M'lllO pj'ri•t.tlllto t n11tlpert.1.11tlrod't'$b• 'Jli­ttr:i.~ •IU •. 1pt111Jo l11Vt"1ndo f orlir cn ,. fll°"'"DIMUh do ,, .. l'f P'"tlm~ ...... !(;Ulrtot11 l~• ""· dta&IQu•" a p..,.._•Jo ")lll:QID•-\. .,.-bt.kfo • "IUdiOno 4-drtu11Ç.lo 11 ,,. • .-q-.it#m911Lf' Ull"llM.ra •· ~~~·· •• •llPP' n1.11NSit«J. de~•· 1t11r ~d• 0•1rii1mol ~b1•1dt' "º'"'"'~ pe.1~ OH-...Cà • nt111 oJ~• m•••lnm· n'Mt•

~~!:n~.·::A~!'n'!~, ~~~.~1~~ã ~n:k::~ oo.~ mo&o•llnt u1~~Jn• .. r ~fo, on1IOJ1 11ue dl'p('lhlf'M 11.- é>•&t>ll d·~111)1olk'>S Of• Ai0$ ou d' i11l•1r1t-11i;io tirurir:ka.

D&P081T08 40CT0RI.SA-DOS : IYa PorCwgal~ Ph .. rtnac1a Libe· ~~~do~l61

Pharmacia do P•drão - R., For.o.a, JO, Porlo

IR.gÜUtrro. t oolOft.iGI Mr Wyrnan.

Export DruftMlllt. 68 e 69, B.,, nhiU Row Lo11d.,., E. C

"'~~l~p! .. : ff",'.,"::~ !~!u'"~~~,t: !..~~;;:1.--..:·~:. 4; 1:9'~:t..;:!d· ... i: -·''"'º • _ ................. s. - -·· 111-....

,. .t ...... ··-i.. "''- •li• ...... ....'6il> •Ml•I••....._ • •1 ... w. cr. ""ª \8 P•r•·I,.. •• ,.,,..,...,, •• o S...dl"o e.-tra A nu11.,.-.. -m .. ieo ... ,.,. .... 1 t.o• o.•lm•fl\.o>•- "'• llt.1r1111m C"f1..-ur.

Tenllio ,.,..11110 • UN cl'e-.t.i lfNd•'l'f'I N' .. ecllt>,, '""' •••••• Hn c1d11 mi!'"•. • not.o •'" "'''d14l•ll·• IUt'j!rl'U q11• •• ....,.,.,, 11p~r•11~m 1111'0'11 n·••krllillenk • ffnt lforr1 f'I•• no• l'•lf'l•dl-1 t'llk'lrOll ntn• 0•• pb r•Ucl•• " ...... •· OMl(Ui u• 1111 ... 10.

P4rW. ""'" 41 1' IA .. •r•>. IM. ~- lt ... •o-rabo•·• 4-t ltlll.-1.klli• Au.-.li. ,. ........... . cs..c- • ,..... ......... , .• ... , lalloiflia.o A•W.i a...r. • •'A••ll.•r 11.

fti-h~llõll• pour l'P '~ ra pc»-lu· 1:a1-. f'a n.1.11(1101, tG tr•n-t'Ul>, f'lll ••· 1d~f ... oo .iaJ~ a, ,. , ~u m nll, t'O boi· l•thlah, f'h rUto41 ti ofl hf'bnl1jU"' • S.ie d.Slrl0l50 ('&fé, ell.Jo aro•• • pal&cta1

..,. •rrMlablU•al~. • t•porl&do dll'O('l••ea 1 te a •• 11roprttdadea e en~n.h<:l'J d• .&drl•••

T•U•• A O ... , •• Rio Braaoo, ••t•do de I ••••• 0•1'••• • nAo oo•te• mt.,ur• cl• .., pwl• •1111• .. Todo o oompra4or *•• IJ .

... u •• t•••' ... º ........ . . .. ,. ST& ............ .. taltaa••t•

Page 36: A maior maravilha do seculohemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1906/N41/N41_master/N41.pdf516- ILLUST.RAÇÃO POHTUGUE\IA E111 S. Miguol.. .,)fns qoi clietincfas E-ão

tt •••••

U pmado, preseale e fulart rmla4o pela 111is celebre chiromante e ph1sleno•1sla da Europa, ladame Bmillard

Ob O Jll.•Mdo 4 O p,....&e • pc"f!dlf O Miaro com "ndd•d• • racildtl: • tMo•· PtnY..i • ucOc:l•lot. •'fl ..... !Ide q• tu du llle•da•, t:Mr_..., '*roa• .... pb, ... ~ ............. ~ =.. ~=·· d:.:~:..;::;':

•MI.UM lroa.aD&tcl k• Pflt'W'ftd > I.• _,,.,_...,,. - ...- PrtaüPMllt dd.tld.H da il1lroe- e A .. .., ....

-.s.tllltad~~· ... ,.... .... """' aaba.lll .-&11acw.._ a••• ~ e... a41-..la do,.,...., Md• -~ .. ~ .... ou ....... , .. DOfll· f9f't hM:el. 1a(Slta. alllm&il,, IWMM i' ...........

Dà eonsultu dJariH du 9 d1 mubi u U da noite. em aeu gabioete, '3, li•• do Carmo, aobre-loja. Consoltaa a UOOO, 2t500 e 5•000 UI&.

11,r,usTRAÇAO l'OHTUtlC.&ZA

NESTLÊ FARINHA LACTEA

32 med.,lha• de ou,.o lnof1,1Tndo • oonterfda n• IEa;poalqilo Agrlc:ola de Ll•boa

Preço 400 réis ·

RUA DO OURO, 110 a .. a&•• da •· •• •- •i.01aa

luoour .. 1 do

~!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~!..!~~-----+~-L-•I_H_n~O-A.~+-~-~~~~~~~~ A. mais importante casa de automoveís em Portugal

A- EEAVVALET & C_TA Representante de PEUGEOT a mais aramada mana de antommls Praça dos Restauradore!I, Lisboa

PEÇAM IEM TODA A PARTE

~r-c:J.=4i.-........... ~ -e: Grandes novidade.'! em chaptim

de senhora e creança \J\\imos mnde\us

de Paris

J. J. S. SEGURADO . Rua do Carmo,

5 e l c- ,Lisboa