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A Marcha Humana LEMKUHL (1986) : define a marcha como uma maneira ou estilo de andar. FRACCAROLI (1981) define a marcha como uma associação de movimentos rotatórios simples dos membros inferiores, que se transformam em movimento translatório de todo o corpo .

A Marcha Humana 2009

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A Marcha Humana

• LEMKUHL (1986) : define a marcha como uma maneira ou estilo de andar.

• FRACCAROLI (1981) define a marcha como uma associação de movimentos rotatórios simples dos membros inferiores, que se transformam em movimento translatório de todo o corpo .

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• Segundo DELISA (1992) o padrão de marcha bípede do ser humano é adquirida na infância e é por volta dos 7 ou 8 anos que se estabelecem um padrão rítmico e regular.

• VIEL (2001) andar é decolar um pé do solo para projetá-lo adiante.

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A MARCHA HUMANA

• A marcha é ato fisiológico resultante de um complexo de movimentos possibilitando que o corpo se desloque.

• São necessários para execução da marcha: Membros superiores inferiores e a bacia.

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FUNÇÕES DO MEMBRO INFERIOR

• Suporte para a elevação do corpo;

• Agentes de propulsão (Não existe abandono do solo durante esta atividade)

• O padrão articular minimiza a elevação como os movimentos laterais do centro de gravidade.

• Absorção do choque do impacto a cada troca de pé e deste modo reduzir desgaste articular.

• Elevação total do centro de gravidade.

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Participação dos segmentos corporais na marcha

O desvio lateral da Pelve precede as outras ações.

Ocorre um deslocamento do centro de gravidade, acima do centro do calcanhar de apoio;

Fase de sustentação ocorre quando a perna entra em contato com o solo até o centro de gravidade se colocar sobre o ponto de sustentação.

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Participação dos segmentos corporais na marcha

• Fase de oscilação a perna é levantada oscilando para frente. Esta fase inicia com flexões do quadril e do joelho até novamente acontecer outra sustentação.

• A combinação entre as duas fases e movimentos do quadril com rotação da pelve e das pernas, passando assim para movimentos dos ombros, braços e cabeça.

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CICLO DA MARCHA

O ciclo da marcha consiste na atividade desde o apoio do calcanhar de um pé até o próximo apoio de calcanhar do mesmo pé (FRACCAROLI 1981).

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CICLO DA MARCHA

• Fase de apoio – durante a qual os músculos responsáveis pelo equilíbrio dinâmico são solicitados.

• Fase de oscilação – durante o qual o membro inferior, flexionado o joelho, avança para atingir o solo.

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CICLO DA MARCHA

• Fase de apoio 60% e fase do balanceio 40%.

• Duplo apoio acontece ao término da fase de apoio de uma perna e começo da fase de apoio da outra perna (11% do ciclo da marcha)

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CICLO DA MARCHA

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COMPONENTES DA MARCHA

•Os componentes da marcha são

os grupos musculares que nela atuam.

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COMPONENTES DA MARCHA

Os músculos representam 3 papéis:

1. frenagem dos segmentos empurrados pela energia cinética;

amortecimento dos choques e das vibrações;

1. aceleração dos segmentos em uma medida bastante fraca.

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O PAPEL DESEMPENHADO POR CADA UMA DAS PARTES DO PÉ DURANTE O APOIO

• Biomecanicamente o pé apresenta 3 pontos com papel diferenciado:

1. Amortecimento - regiões anterior e posterior;

2. Equilíbrio e propulsão – borda lateral;

3. Pivoteamento – sob a metatarsofalangeana do Iº dedo (para mudança de direção)

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- A cinemática da locomoção pode ser estudada objetivamente através do registro do deslocamento de pontos sobre o corpo tais

como:

-Ápice da cabeça ou crista ilíaca

-Pontos de referencia superficiais (centros articulares ou eixos longos dos ossos).

CINEMÁTICA DA MARCHA

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INDICADORES NORMATIVOS PARA OBSERVAÇÃO DA MARCHA

Afastamento dos pés em repouso

1- Desvio intermaleolar entre 3,0 a 6,0 cm

2- Afastamento dos pés durante a marcha (dinâmico)

2.1 Indivíduos jovens, afastamento habitual é de 6,0 a 8,0 cm

2.2 Nos adultos, afastamento habitual é de 8,0 a 12,0 cm

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INDICADORES NORMATIVOS PARA OBSRVAÇÃO DA MARCHA

Angulação do pé durante o impacto do calcanhar

No momento do contato do calcanhar

com o solo os indivíduos apresentam uma rotação externa.

- crianças rotação nula

- crianças com maturidade da marcha 6º e 7,5º

- adultos entre 8º a 10º

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INDICADORES NORMATIVOS PARA OBSRVAÇÃO DA MARCHA

Distância dedos do pé/solo A distância de segurança entre os dedos do

pé e o solo varia com a idade pesquisa de Winter:

1- distância entre os dedos do pé/solo: jovens 1,27cm

2- distância entre os dedos do pé/solo: idosos 1,11cm

3- Dorsiflexão em pessoas idosas atinge 14º, exatamente antes da colocação do calcanhar no solo, os jovens contentam-se com 12º.

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INDICADORES NORMATIVOS PARA OBSRVAÇÃO DA MARCHA

Comprimento do passo - O comprimento do passo corresponde à

distancia entre os dois contatos com o solo do mesmo membro inferior

- O comprimento do meio passo, mede a distancia entre o hálux do pé de apoio e o calcanhar do pé oscilante que se coloca no solo.

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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

Velocidade da marcha 1- velocidades lentas, indivíduos

adultos 0,50 m/s a 1,0 m/s;

2- velocidades confortavéis adultos 1,30 m/s a 1,60 m/s;

3- velocidades rápidas 1,90 m/s a 2,45 m/s

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AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

Velocidade da marcha

• A maneira de aumentar a velocidade da marcha é aumentar a cadência, ou razão da marcha (nº de passos realizados por minuto),e a amplitude da passada simultaneamente.

• O aumento da velocidade resulta na diminuição de todas as fases componentes do ciclo da marcha.

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OBSERVAÇÕES QUALITATIVA DA MARCHA

Material a ser utilizado pista de marcha de vinte a trinta metros

de comprimento 4m de largura

- Uma filmadora

um sistema de acompanhamento (deslocamento) lateral deve existir.

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OBSERVAÇÕES QUALITATIVA DA MARCHA

• O indivíduo deve ser observado caminhando do de frente, do lado direito, de costas e por fim do lado esquerdo.

• Ele deve percorre um trecho do corredor a título de treinamento.

• Cobrir 4 vezes a distância delimitada

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OBSERVAÇÕES CRITERIOSAS DO INDIVÍDUO

1. COMPORTAMENTO GERAL DO CORPO DURANTE A MARCHA;

1. 1 observar distintamente cabeça, tronco e membros inferiores e superiores;

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OBSERVAÇÕES CRITERIOSAS DO INDIVÍDUO

4 -Extensão preservada ou não do quadril;

5- Sincronia entre membro superior e membro inferior;

6-Distância preservada entre os pés apoiados

1.Variabilidade do passo e da progressão;

2.Equilíbrio e perdas repentinas de equilíbrio;

3.Nitidez da colocação do calcanhar no solo;

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SISTEMAS DE ANÁLISE DA MARCHA

Registro em Vídeo

Sistemas de vídeo com videocassete permitem a visualização, em marcha lenta, do deslocamento do individuo e até mesmo que se efetuem congelamentos de imagem.

Para uma melhor utilização das imagens poderá ocorrer a digitalização. Para que isto aconteça é necessário que sejam colocados sobre pontos anatômicos do individuo alguns marcadores reflexivos

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SISTEMAS DE ANÁLISE DA MARCHA

•Plataforma de forças

• Permite medir a resultante das forças de apoio, bem como o momento de força em relação a um ponto.

• Somente um pé deve tocar na plataforma que irá registrar através de tensiômetros toda a força de contato do calcanhar, planta do pé e sua retirada.

• O sistema eletromiográfico

• A eletromiografia (EMG) é o registro da atividade elétrica dos músculos, emitida pela sua atividade.

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• Atitudes dos membros inferiores segundo a posição dos joelhos