Upload
vannguyet
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A METODOLOGIA DE PROJETOS E O ENSINO AGROPECUÁRIO
KAPP, Carlos Eduardo1
MATOS JR., Moacir Ávila de2
RESUMOCom a expansão da Educação Profissional no Paraná ocorrida a partir de 2004, tornou-se premente a elaboração de propostas pedagógicas compatíveis com as necessidades inerentes às Disciplinas Técnicas. Observa-se nos Colégios Agrícolas certas peculiaridades, como o regime de internato e a existência de uma Cooperativa – Escola, que levam o aluno a desenvolver espírito de liderança. Isso, aliado às aulas práticas e ao estágio supervisionado, que são características da educação profissional, contribui para a formação do aluno. A Metodologia de Projetos é uma ferramenta que pode contribuir nesse crescimento por ser uma proposta pedagógica que busca a participação dos alunos de forma ativa e responsável, através do planejamento e desenvolvimento das atividades escolares comandados pelos alunos em parceria com o professor. Neste trabalho, a proposta de implementação na escola da Metodologia de Projetos foi feita com os alunos da 3ª série do Curso de Agropecuária Sub-Seqüente do Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas, em Palmeira – PR, num total de 31 alunos participantes e o tema abordado foi “Produção de Silagem”. Material Didático utilizado foi produzido no 2º Período do Programa de Desenvolvimento Educacional, um Caderno Temático com o tema Produção de Silagem. Esta proposta de implementação foi desenvolvida em uma carga horária de 32h e demonstrou ser útil na interdisciplinaridade e na formação do perfil exigido para o profissional Técnico em Agropecuária.
Palavras-chave: educação profissional. colégios agrícolas. disciplinas técnicas. metodologia de projetos.
AbstractWith the expansion of Vocational Education in Parana occurred from 2004, it became urgent to draw up proposals consistent with the educational needs of Technical Disciplines. It is observed in Agricultural Colleges certain peculiarities, such as internship and a cooperative - School, leading the student to develop leadership. That, coupled with practical classes and supervised, which are characteristic of professional education, contributes to the formation of the student. The design methodology is a tool that can help in growth as an educational proposal that seeks the participation of students from active and responsible manner, through the planning and development of school activities led by students in partnership with the teacher. In this work, the proposed implementation of the methodology in school projects was made with students in the 3rd series of the Course of Agricultural Sub-sequent of the State Agricultural College Getúlio Vargas, in Palmeira - PR, a total of 31 pupils involved and the issue was addressed "Production of silage." Educational Material used was produced in the 2nd Period of the Program for Educational Development, a booklet with the theme Topic Production of silage. This proposed implementation was developed in an hour load of 32h and has proved useful in interdisciplinary and in shaping the profile required for the professional in Agricultural Technician.
Key words: vocational education. agricultural colleges. technical disciplines. methodology of projects.
1 Professor PDE da disciplina de Veterinária no Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas.2 Orientador Mestre em Educação – área de concentração Metodologia do Ensino, docente do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino ministra aulas de Estágio Supervisionado em Educação Física para o Curso de Licenciatura em Educação Física.
INTRODUÇÃO
A retomada da oferta da Educação Profissional foi assumida pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná como política pública no ano
de 2004. Nesse ano, o Paraná tornou-se o primeiro Estado da Federação a
implantar o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional. Observou-se, a
partir de então, um crescente número de estabelecimentos de ensino.
Percebeu-se que, entre os anos de 2005 e 2007, o número de alunos
matriculados aumentou em mais de 40%.
A Educação Profissional, dentro do Eixo Tecnológico Recursos
Naturais, compreende tecnologias relacionadas à produção animal, vegetal,
mineral, aqüícola e pesqueira. Abrange ações de prospecção, avaliação
técnica e econômica, planejamento, extração, cultivo e produção referente
aos recursos naturais. Inclui, ainda, tecnologia de máquinas e implementos,
estruturada e aplicada de forma sistemática para atender às necessidades
de organização e produção dos diversos segmentos envolvidos, visando à
qualidade e sustentabilidade econômica, ambiental e social.
O Curso Profissionalizante Técnico em Agropecuária busca formar
profissionais que possam, entre outras atividades, planejar e projetar
atividades agropecuárias, implantar, monitorar e gerenciar atividades
agropecuárias e do agronegócio, planejar e implantar, em nível técnico, a
produção agroindustrial com qualidade alimentícia e sanitária.
A proposta deste trabalho é apresentar a metodologia de projetos
como uma ferramenta útil na formação deste profissional, por ser uma
proposta pedagógica que leva à participação ativa e responsável na
planificação e no desenvolvimento das atividades escolares. O processo de
aprendizagem torna-se uma ação conjunta, entre aluno e professor, que
passam a trabalhar com espírito de cooperação.
2
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO PARANÁ
Com a política de Expansão da Educação Profissional adotada pelo
Governo do Estado do Paraná, a partir de 2003 houve a retomada da oferta
da formação profissional de nível médio em diferentes áreas. As
modalidades ofertadas são as seguintes:
- Ensino Integrado: é destinada aos alunos egressos do Ensino Fundamental.
- Modalidade Subseqüente: destinada aos alunos egressos do Ensino Médio.
Dentre os cursos ofertados podemos destacar: Agropecuária,
Administração, Formação de docentes, Informática, Meio-Ambiente,
Química, Segurança do Trabalho, Enfermagem, Gestão, Secretariado,
Eletromecânica, Edificações, Turismo e Florestal.
Vale lembrar aqui o processo de desmonte que ocorreu na Educação
Profissional nos meados dos anos 90, em virtude das políticas vigentes.
Nessa época, ocorreu a reforma que estabeleceu uma nova configuração da
Educação Profissional, através do Decreto Federal nº 2208/97 e Portaria
MEC nº 646/97, com o apoio do Programa de Reforma da Educação
Profissional (PROEP), Portaria MEC nº 1005/97. Essa reforma repercutiu no
sistema federal de ensino e também nos estaduais. Com a reforma, houve a
redução na oferta dos cursos profissionalizantes e a criação dos cursos
modulares, que eram realizados concomitantemente com a Educação Média
ou como curso seqüencial a ela.
Aqui, convém ressaltar a resistência ocorrida na época em algumas
instituições de ensino, questionando e se colocando contrariamente a este
modelo. Como exemplo, temos os Colégios Agrícolas da Rede Pública
Estadual, que através do esforço de seus diretores, professores, funcionários
e alunos mantiveram essas instituições em funcionamento, apesar de todos
os percalços. Saliente-se também alguns cursos de Magistério da Rede
3
Pública Estadual do Paraná que também continuaram funcionando; os
demais cursos técnicos existentes na época foram fechados.
Com a entrada em vigor do Decreto nº 5154/04 restabeleceu-se a
possibilidade de integração curricular dos ensinos médio e técnico. Isso
proporcionou a oferta do Ensino Profissionalizante em nível médio nas
diferentes áreas já citadas no início deste texto. Em decorrência da oferta
desses novos cursos, o governo do Estado do Paraná realizou um concurso
público para o preenchimento de vagas de Professor do Quadro Próprio do
Magistério (QPM) para atuarem nas disciplinas de formação específica dos
cursos da Educação Profissional. As vagas deste concurso foram distribuídas
em 10 áreas: Agropecuária, Indústria, Química, Construção Civil,
Informática, Gestão, Saúde, Turismo, Meio-Ambiente e Comunicação. Essas
áreas foram divididas em outras diversas sub-áreas. A graduação exigida
para o preenchimento dessa vagas foi: Engenharia Agronômica, Medicina
Veterinária, Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Agrícola,
Engenharia Mecânica, Engenharia em Eletrônica, Engenharia Química,
Engenharia Civil, Engenharia Cartográfica, Arquitetura e Urbanismo,
Processamento de Dados, Administração, Economia, Ciências Contábeis,
Engenharia Naval, Enfermagem e Turismo. Como pode ser observado, são
profissionais de diferentes áreas do conhecimento, todos com formação em
cursos de bacharelado e que desta forma não possuem formação
pedagógica. Inclusive, para efetivação no cargo, conforme Lei
Complementar nº 103/2004, de 15/03/2004, os aprovados deverão
participar do programa de formação pedagógica para obtenção de
licenciatura plena, sem a qual serão exonerados.
A realização deste concurso era uma antiga reivindicação das escolas
que oferecem ensino profissionalizante, principalmente os Colégios
Agrícolas, pois o último havia ocorrido na década de 70. O que se podia
observar, ao longo desses anos, era uma grande rotatividade dos
profissionais que atuavam nas disciplinas técnicas. Com um contrato de
trabalho precário, assim que surgia uma oportunidade na sua área de
formação, esses profissionais saíam das escolas. Espera-se que com esses
professores, agora concursados, possam-se formar quadros fixos nas
4
escolas, sem a rotatividade que havia, melhorando assim a qualidade do
ensino.
HISTÓRICO DOS COLÉGIOS AGRÍCOLAS NO PARANÁ
Para melhor compreensão dos cursos Técnicos em Agropecuária é
importante pontuar alguns fatos sobre o histórico dos Colégios Agrícolas.
O ensino agrícola surgiu no Brasil em 1910, originário do Ministério da
Agricultura, e somente em 1946 pela Lei 9.613/46 a Lei Orgânica de Ensino
Agrícola ficou definitivamente institucionalizado como ensino agrícola de
grau elementar e médio, excluído o ensino de nível superior. Os
estabelecimentos de ensino agrícola em foram assim classificados:
• Escolas de iniciação agrícola – para ministrar o ensino de 1ª e 2ª
séries do 1º ciclo, concedendo ao concluinte certificado de Operário
Agrícola;
• Escolas Agrícolas – para ministrar as quatro séries do 1º ciclo,
oferecendo ao concluinte o certificado de Mestre Agrícola;
• Escolas Agrotécnicas – para ministrar as quatro séries do 1º ciclo e as
três séries do 2º ciclo conjuntamente, atribuindo ao concluinte o
diploma de Técnico Agrícola.
Em 1967, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
surgiram os Ginásios Agrícolas mediante agrupamento das Escolas de
Iniciação Agrícola e das Escolas Agrícolas, onde se ministrava somente as
quatro séries do 1º ciclo (ginasial) e se mantinha a expedição de certificado
de Mestre Agrícola, enquanto que as Escolas Agrotécnicas passaram a ser
denominadas Colégios Agrícolas, ministrando apenas três séries do 2º ciclo
(colegial), conferindo aos concluintes o diploma de Técnico Agrícola.
Em decorrência do Decreto-Lei 200/67 o Ensino Agrícola foi
transferido do Ministério da Agricultura para o Ministério de Educação e
Cultura e em 1970 para o Departamento de Ensino Médio.
5
Paralelamente às reformas administrativas que aconteciam na
instância federal, ocorreram reformas administrativas em nível estadual, e
em 1972 o Governo do Estado do Paraná transferiu para o Departamento de
Ensino de 2º Grau da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, o
Departamento de Ensino Agrícola da Secretaria de Estado da Agricultura.
Em conseqüência, passaram para a administração do Departamento de
Ensino de 2º Grau os Colégios Agrícolas “Augusto Ribas” (Ponta Grossa),
“Arlindo Ribeiro” (Guarapuava), “Lysímaco Ferreira da Costa” (Rio Negro),
“Manoel Ribas” (Apucarana), “Getúlio Vargas” (Palmeira) e os Ginásios
Agrícolas “Assis Brasil” (Clevelândia), “Manoel Moreira Pena” (Foz do
Iguaçu), “Olegário Macedo” (Castro) e “Fernando Costa” (Santa Mariana).
Com a Lei 5.692 de 11/08/1971, os Colégios Agrícolas e os Ginásios
Agrícolas passaram a ofertar o curso Técnico em Agropecuária, aprovado
pelo Conselho Estadual de Educação em 1973. Em 1974 é criado o Colégio
Florestal de Irati, com a oferta do curso Técnico Florestal.
A partir da Lei Federal nº 9.394/96 que estabeleceu as novas
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e da promulgação do Decreto
2.208/97 mudou o panorama da oferta educacional da Educação Profissional
no país. Por sua vez, o Conselho Nacional de Educação definiu através do
Parecer 16/99 as novas diretrizes curriculares dos cursos profissionalizantes
de nível técnico. A questão crucial posta pela reforma foi a separação do
antigo Segundo Grau (agora chamado Ensino Médio) da Educação
Profissional, que passou a ser um ensino pós-secundário, aumentando a
tradicional dualidade desse nível de escolaridade.
A partir de 1997, quem pretendia formação profissional de nível
técnico deveria concluir o Ensino Médio, para depois cursar o ensino
profissional técnico. Essa mudança legal e política provocou grande impacto
na forma de funcionamento das escolas agrícolas de nível médio ofertadas
no Paraná.
No caso do Paraná, pela possibilidade criada de organizar a Educação
Profissional em níveis básico, técnico e tecnológico, o efeito do Decreto
2208/97 ocasionou a cessação das matrículas no ensino técnico que era
ofertado no contexto da profissionalização prevista pela Lei 5.692/71. Em
6
razão da política educacional do Estado para a Educação Profissional, foi
criada a Agência Paranaense de Desenvolvimento do Ensino Técnico –
PARANATEC - para coordenar a educação profissional na rede estadual. Os
Colégios Agrícolas e o Colégio Florestal foram então transformados em
Centros Estaduais de Educação Profissional e os cursos Técnico em
Agropecuária e Técnico Florestal foram cessados, passando os
estabelecimentos a ofertar cursos de Técnico em Agricultura e Técnico em
Pecuária separadamente, além de outros definidos pela PARANATEC.
Com a mudança de governo e as novas políticas para a Gestão
2003/2006, ocorreu a desativação da PARANATEC e a responsabilidade de
gerenciamento da Educação Profissional voltou para o Estado. A Secretaria
de Estado da Educação instituiu o Departamento de Educação Profissional, o
qual assume a execução das políticas educacionais inerentes à Rede
Estadual de Educação Profissional.
A situação da Rede Estadual de Ensino Agrícola e Florestal estava
precária, constatou-se total abandono dos Centros Estaduais, os quais
sobreviveram mediante esforços de seus quadros técnicos e das
comunidades onde estão inseridos. No entanto, estes esforços não foram
suficientes para permitirem a manutenção dos patamares de qualidade de
ensino que deveriam oferecer, o que justifica plenamente as diretrizes
atuais priorizarem a reversão da situação diagnosticada.
A rede Estadual de Ensino Agrícola e Florestal, até 2004, adotou dois
modelos de educação profissional, ou seja, os cursos seqüenciais “Pós-
Médios” e os cursos de nível técnico ofertados de forma concomitante ao
Ensino Médio. Na forma de concomitância existiam duas matrículas
separadas para o mesmo aluno, ou ainda três quando se tratava dos cursos
Técnico em Agricultura e Técnico em Pecuária, na chamada concomitância
interna.
A partir de 2004, com a finalidade de promover a melhoria dos cursos
técnicos, priorizou-se a implantação do Curso Técnico em Agropecuária
integrado ao Ensino Médio nos 13 CEEP e o curso Técnico Florestal no CEEP
de Irati, como resultado do trabalho coletivo realizado no decorrer do ano de
2003, o qual envolveu professores e técnicos dos CEEP, dos NRE, além de
7
entidades de classe e das organizações de agricultura do Estado,
coordenado pelo Departamento de Educação Profissional da SEED.
OS CURSOS TÉCNICOS NO COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS
O Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas (CAEGV) atualmente oferta
as seguintes modalidades de ensino: Técnico em Agroecologia – Integrado,
Técnico em Agropecuária – Integrado, Técnico em Agropecuária –
Subseqüente. A matriz curricular do curso integrado possui 29 disciplinas,
sendo 12 da Base Nacional Comum e 16 da Formação Específica, mais o
Estágio Supervisionado. No curso de Técnico em Agropecuária –
Subseqüente existem 18 disciplinas da Formação Específica mais o Estágio
Supervisionado.
O CAEGV conta, atualmente, com aproximadamente 250 alunos
matriculados nos diferentes cursos.
Cabe salientar certas peculiaridades que são inerentes aos Colégios
Agrícolas, como é o caso do regime de internato, onde o aluno irá morar na
escola sem a presença dos pais, estudar em tempo integral e trabalhar.
Outro aspecto a ser salientado é a grande diversidade na origem dos
alunos. Hoje, dos mais de 250 alunos matriculados no CAEGV, observa-se
que existe alunos de mais de 60 cidades do Paraná e alguns de outros
Estados. Esta convivência que ocorre no regime de internato, o fato de
haver alunos oriundos de diversas regiões, cada um com seus costumes
próprios, a existência de uma Cooperativa – Escola onde os próprios alunos
são os gestores, a oportunidade dos alunos realizarem o Estágio
Supervisionado na escola e fora dela são fatores que levam os alunos que
estudam nos Colégios Agrícolas a desenvolverem grande espírito de
liderança, pois observamos ex-alunos participando ativamente de diversas
organizações sociais, desde associações até administrações municipais.
De grande importância na reestruturação dos Colégios Agrícolas foi, a
partir de 2004, a isenção de cobrança da taxa de internato, pois sua
cobrança impediria que a maioria desses alunos continuasse seus estudos.
8
PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
O profissional formado no Curso Técnico em Agropecuária deverá:
• Planejar e projetar atividades agropecuárias;
• Implantar, monitorar e gerenciar atividades agropecuárias e do
agronegócio;
• Planejar e implantar, em nível técnico, a produção agroindustrial com
qualidade alimentícia e sanitária;
• Planejar, elaborar, monitorar e implantar:
o A exploração e manejo do solo de acordo com as suas
características;
o As alternativas de otimização dos fatores climáticos e seus
efeitos no crescimento e desenvolvimento das plantas e
animais;
o Os programas de nutrição e manejo alimentar em projetos
zootécnicos;
o A produção e propagação de produtos agropecuários em
exploração dentro de princípios tecnológicos;
o Métodos e programas de melhoramento genético e produção
animal;
o A erradicação e controle de pragas, doenças e plantas
daninhas;
o Programas profiláticos, higiênicos e sanitários na produção
animal e agroindustrial;
o Relatórios e projetos topográficos e de impacto ambiental;
o Laudos, pareceres, relatórios e projetos agropecuários,
inclusive de incorporação de novas tecnologias aplicadas à
agropecuária;
o Sistemas de controle de qualidade na produção agropecuária;
o Projetos agropecuários para empresas e propriedades rurais.
9
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE é uma política de
Formação Continuada que busca a valorização dos professores que atuam
na Rede Pública Estadual de Ensino do Estado do Paraná, e incorpora os
princípios político-pedagógicos da SEED. Nessa nova concepção de
Formação Continuada, o governo estadual busca o reconhecimento dos
Professores, a organização de um programa que atenda as reais
necessidades de enfrentamento dos problemas da Educação, a integração
com as Instituições de Ensino Superior do Paraná, a criação e consolidação
para discussões teórico-práticas no interior da escola, a interação com os
demais Professores da Rede e a possibilidade de mudanças na prática
escolar.
As atividades do Programa foram realizadas, em sua grande maioria,
de forma presencial, nas Instituições de Ensino Superior Públicas do Estado
do Paraná e, à distância, com os demais Professores da Rede Pública
Estadual de Ensino, apoiados pelos suportes tecnológicos - atualmente
disponíveis na estrutura da SEED – e necessários ao desenvolvimento das
atividades didático-pedagógicas propostas.
O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) possui, na sua
estrutura organizacional, atividades de integração teórico-práticas, de
aprofundamento teórico e atividades didático-pedagógicas com utilização
de suporte tecnológico. Estas atividades são realizadas em quatro períodos,
distribuídos em dois anos, excetuando-se os Professores PDE titulados.
As atividades de integração teórico-práticas, que fazem parte da
proposta de formação continuada, acontecem sob a orientação dos
Professores orientadores das IES. Sob essa orientação, o Professor PDE
elabora um Plano de Trabalho – que compreende o Projeto de Intervenção
Pedagógica na Escola e a Produção Didático-Pedagógica – e um Artigo
Científico, de acordo com a área/disciplina de atuação.
10
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE - foi idealizado
durante a elaboração do Plano de Carreira do Magistério ( Lei
complementar nº 103, de 15/03/2004) e é um programa inovador que não
encontra similares em outros Estados. Pelo seu formato não é um programa
que propõe uma formação de modo isolado, fragmentado, com atividades
avulsas e desarticuladas, e por isso deverá promover uma melhoria na
educação do Estado do Paraná.
METODOLOGIA DE PROJETOS
A Metodologia de Projetos não é uma proposta pedagógica que exclua
todas as restantes. A Metodologia de Projetos não é a via única e universal
para aprender o que quer que seja. Ela deve ser utilizada em certas
condições e em paralelo com outras atividades educativas.
Deve haver na escola uma articulação entre várias formas de se
trabalhar. Deve-se procurar formas de tornar as diferentes abordagens de
ensino complementares e interativas.
O ensino formal, organizado segundo programas pré-estabelecidos,
continua tendo um papel importante.
O grande potencial educativo da Metodologia de Projetos resulta da
motivação que se gera nos alunos quando lhes é dada a oportunidade de
participarem de forma ativa e responsável na planificação e no
desenvolvimento de atividades escolares em que estão diretamente
envolvidos. Trata-se de uma motivação intrínseca, que vem do interior do
próprio estudante e que se distingue claramente de motivações mais
superficiais, como é o caso das notas.
O desenvolvimento da Metodologia de Projetos tem também
importantes implicações do ponto de vista cognitivo. Ao enfrentar novas
dificuldades é muitas vezes indispensável organizar as idéias, elaborar
novas sínteses, ou estudar assuntos que se conhece apenas de forma
superficial.
11
O trabalho com projetos permite concretizar muitas vezes com
relativa facilidade aquilo que se procura em vão conseguir por outras
formas: a interdisciplinaridade. Isto porque os problemas postos pela vida
real são problemas essencialmente de natureza global cuja resolução exige
contribuições de diversas disciplinas.
Pelos contatos que proporciona entre os elementos do grupo e destes
com outras pessoas, pelo esforço que normalmente pressupõe de
organização, de comunicação e divulgação dos resultados, o trabalho de
projetos estimula o desenvolvimento das capacidades de expressão dos
alunos.
Com o trabalho de projetos os alunos têm muitas vezes a
oportunidade de dar a conhecer as suas facetas mais positivas. Enquadrado
numa dinâmica de grupo, o trabalho de projetos pode contribuir para o
desenvolvimento de facetas importantes da personalidade dos alunos. A
atmosfera estimulante, rica e socialmente saudável em que esta atividade
se desenvolve, pode despertar nos alunos qualidades como o sentido de
responsabilidade, confiança nas suas próprias capacidades, gosto pelo
trabalho bem feito e espírito de cooperação.
A Metodologia de Projetos apresenta também algumas dificuldades
para sua implementação no contexto das atividades escolares. Os alunos
estão quase sempre habituados a que se lhes diga tudo o que têm que
fazer. Assim, muitas vezes não têm a mínima noção de como é que podem
orientar o seu trabalho. Não sabem como começar, não têm idéia do que
devem fazer, atrapalham-se uns aos outros, geram discussões intermináveis
e não progridem em relação aos objetivos pretendidos.
Não é de um momento para o outro que o professor consegue colocar
um grupo de alunos a trabalhar com projetos. Isso envolve uma longa
aprendizagem, muita paciência, troca de experiência com os seus colegas e
planificação. É preciso que os alunos se habituem e sintam segurança em
trabalhar de uma nova maneira. Para isso, o professor deve ser capaz de
delinear e acompanhar o seu percurso de evolução, ajudando-os a
tornarem-se cada vez mais independentes.
12
Os professores também sentem muitas vezes dificuldades para
trabalhar com projetos, diante da perspectiva de que sérias dificuldades
podem surgir no desenvolvimento destes. O trabalho de projetos é uma
proposta pedagógica que exige dedicação e envolvimento por parte dos
professores.
Não se deve pensar que os processos de surgimento,
desenvolvimento, execução e avaliação de atividades de projetos estão
totalmente compreendidos e podem ser transmitidos facilmente a qualquer
professor que por ele manifeste interesse. É necessário levar os professores
a assumir um novo quadro de atitudes e valores. É preciso que estes se
habituem à mudança, que ganhem o gosto pela aprendizagem permanente,
pelo desenvolvimento de um novo tipo de relações com os alunos, em que
em vez de serem os detentores exclusivos do saber, são antes
companheiros em um processo de aprendizagem conjunta.
ETAPAS NO DESENVOLVIMENTO DE UM TRABALHO DE PROJETOS
- Definição do Objetivo do Projeto: é a definição do que se
pretende realmente estudar ou realizar. Um projeto começa normalmente
por ser apenas uma idéia que precisa ser desenvolvida, aperfeiçoada,
negociada. Este processo deve conduzir ao estabelecimento claro de qual é
o objetivo do projeto, levando a que este seja ao mesmo tempo
compreendido, sentido, desejado, e assumido de forma responsável pelos
participantes. O tema do projeto pode ser definido pelo professor, por um
aluno ou pela turma. O importante é que seja de interesse de todos os que
nele estarão envolvidos. A clareza de objetivos do projeto é um dos
aspectos fundamentais para o êxito do mesmo. É importante que se tenha
em mira chegar a algum ponto, seja a determinadas conclusões, seja a um
produto final. É importante que no fim se tenha algo que se mostra, que se
discute, que atesta o trabalho desenvolvido.
13
- Definição da Estratégia e da Metodologia a ser Adotada: uma
vez estabelecidos os objetivos do projeto, é preciso fazer uma planificação
adequada. Conforme os casos poderá ser conveniente distinguir várias
Fases, Atividades, Recursos e Intervenções. Nota-se entre os alunos e
professores pouco habituados ao desenvolvimento de trabalho de projetos,
um descuido com relação à planificação. A capacidade de improvisar é
importante quando se trata de resolver um problema imprevisto ou
enfrentar uma situação de emergência, mas não deve ser usada para a
condução de atividades complexas como o trabalho de projetos. Uma
planificação descuidada dificilmente nos permitirá avançar o projeto da
melhor maneira, além de que tornará muito mais complicado o processo da
sua posterior avaliação.
- Realização das Atividades: estas podem envolver ou não trabalho
de campo. No transcorrer desta etapa deve haver um processo continuado
de avaliação formativa de forma a se irem corrigindo os aspectos que se
revelem necessários. Se for o caso, deve-se reformular os objetivos e as
metodologias do projeto. Entre as características do trabalho de projetos
está o fato de ser flexível e auto-regulado.
- Tirar Conclusões, Concluir o Projeto: é nesta etapa que se
realiza uma avaliação preliminar global do resultado ou do produto
alcançado. Uma avaliação rigorosa contribui para uma melhor compreensão
do percurso efetivamente transcorrido, para uma clarificação e reforço do
que verdadeiramente se aprendeu, e para se tirarem lições para o
desenvolvimento de futuros projetos.
- Divulgação ou Comunicação dos Resultados: essa divulgação
ou comunicação pode assumir uma variedade de formas, desde trabalhos
escritos até apresentações orais, gravações, vídeos. Podem envolver
também a utilização de meios de comunicação social ou intervenções na
sociedade.
No desenvolvimento de um projeto, o produto final é de grande
importância porque é ele que dá unidade e consistência a toda a atividade.
Temos que nos preocupar com a qualidade do produto, pois isso estimula os
14
alunos a procurarem fazer sempre o melhor. Para os educadores, o
crescimento e a aprendizagem dos alunos constitui sempre a preocupação
primordial.
A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO COM OS ALUNOS
Tendo em vista a necessidade de implementar ações que venham a
colaborar com o processo de ensino-aprendizagem das Disciplinas Técnicas
dos Colégios Agrícolas, a proposta de se trabalhar com a Metodologia de
Projetos buscou auxiliar tanto os professores quanto os alunos no
desenvolvimento da especificidade da formação profissional.
A ação didática proposta se desenvolveu no espaço-escola do Colégio
Agrícola Estadual Getúlio Vargas e na comunidade, respeitando o processo
educacional contido nas Diretrizes e Orientações da SEED, bem como no
PDE.
A justificativa para a efetivação do projeto era que considerando que
os professores que atuam nas áreas de Disciplinas Técnicas em sua maioria
não possuem formação pedagógica e que os professores recém-
concursados ainda estão passando por processos de formação pedagógica,
bem como a falta de encontros para a discussão de metodologias
específicas e a falta de material didático específico ao ensino das
Disciplinas Técnicas, a Metodologia de Projetos surge como alternativa para
auxiliar o processo ensino-aprendizagem no Curso de Técnico em
Agropecuária.
Os objetivos propostos para o projeto eram apresentar e discutir a
Metodologia de Projetos com os professores da rede e implementá-la nas
Disciplinas Técnicas dos Colégios Agrícolas.
15
O tema da proposta de intervenção abordado para Implementação na
escola através da Metodologia de Projetos foi “Produção de Silagem” e
ocorreu com os alunos da 3ª série do Curso de Agropecuária Sub-Seqüente
do Colégio Agrícola Estadual Getúlio Vargas, em Palmeira – PR, num total
de 31 alunos participantes.
Durante a Implementação da Proposta foi utilizada como uma das
ferramentas o Material Didático produzido no 2º Período do Programa de
Desenvolvimento Educacional, um Caderno Temático com o tema Produção
de Silagem. Esta proposta de implementação foi desenvolvida em uma
carga horária de 32h, conforme cronograma descrito no anexo I.
Entre os resultados obtidos durante a execução do cronograma de
atividades, percebeu-se boa aceitação por parte da direção, equipe
pedagógica, equipe técnico – administrativa e professores. Todas as etapas
foram realizadas de acordo com o previsto inicialmente e, conforme pode
ser observado no quadro abaixo, os resultados obtidos foram muito bons,
considerando-se que a média exigida para aprovação no CAEGV é 6,0.
Aproximadamente 90% dos alunos que participaram do projeto obtiveram
mais de 95% de aproveitamento, o que permite concluir que as atividades
tanto teóricas quanto práticas foram realizadas a contento.
Nº DE ALUNOS NOTA AVALIAÇÃO %25 10 8202 9,5 0601 9,0 0302 8,0 0601 7,5 03
16
25
10
82%
29,5
6% 19
3% 28
6% 17,5
3%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1 2 3 4 5
Nº DE ALUNOS NOTA AVALIAÇÃO %
Dentre as atividades realizadas, destacou-se o acompanhamento do
processo de produção de silagem nas dependências do Colégio e a Visita
Técnica a uma propriedade, onde os alunos acompanharam todas as etapas
do processo, o que torna o aprendizado mais palpável e esclarece dúvidas
porventura surgidas nas aulas teóricas.
Após a aplicação da Metodologia de Projetos para os alunos foi feito
um questionamento aos alunos: “Se você estivesse trabalhando em uma
propriedade rural e houvesse necessidade de produzir silagem para os
animais, você se consideraria apto/a a desenvolver as ações necessárias
para realizar tal tarefa?”
As respostas obtidas foram as descritas a seguir:
SIM 25 80,6%
NÃO 1 3,2%
PARCIALMENTE 5 16,2%
17
TOTAL 31 100%
80,6%
3,2%16,2%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
SIM NÃO PARCIALMENTE
Foi feita também uma pergunta aberta para os alunos sobre a
Metodologia de Projetos como forma de apresentar o assunto “Silagem” e
também se os objetivos foram atingidos. Vejamos algumas respostas:
- “Sobre a Metodologia, acho que foi ótimo, pois foi teórico e prático, o que
facilita muito o entendimento e no meu caso acho que o objetivo foi sim
atingido.”
- “Minha opinião é que foi bem apresentado porque não é só no papel que
a gente aprende, tem que ver e fazer para que se aprenda de verdade. Os
objetivos foram alcançados porque a maioria entendeu e aprendeu a fazer
silagem.”
- “É uma maneira diferente de se aprender, onde todos discutem o
assunto, dando ênfase ao assunto. E pra mim isto serviu muito, pois eu
nunca tinha tido contato como era feita a silagem.”
- “ É uma forma fácil de se aprender, pois fomos ver como se faz ao vivo, e
os objetivos na minha opinião foram atingidos, pois eu me acho apto para
organizar um processo de ensilagem.”
18
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Metodologia de Projetos é um instrumento que pode ser utilizado
em algumas situações nas Disciplinas Técnicas, principalmente nas que
possuem aulas práticas nos Colégios Agrícolas, considerando o conteúdo,
bastante extenso, e a falta de material didático específico.
A diversidade do ensino agropecuário poderia ser trabalhada através
da interação entre o ensino formal e diferentes abordagens de ensino
complementares e interativos. Algumas disciplinas têm conteúdo extenso e
complexo. Como exemplo, pode ser citada a disciplina de Criações da 1ª
série do Curso Técnico em Agropecuária. Os conteúdos tratados são os
mais variados, como Avicultura de Corte e de Postura, Cunicultura,
Apicultura, Sericicultura, Piscicultura, Minhocultura, Cotornicultura,
Helicicultura, Estrutiocultura, Animais Silvestres. Dentro de cada conteúdo,
devem ser tratados assuntos como Principais Raças, Alimentação,
Reprodução, Sanidade, Sistemas de Criação, Manejo, entre outras. Essa
grande diversidade de conteúdos, com suas peculiaridades próprias,
poderia ser trabalhada utilizando-se, em alguns momentos, a Metodologia
de Projetos, por ser uma proposta pedagógica que oportuniza a
participação ativa e responsável na planificação e no desenvolvimento das
atividades escolares. Aluno e professor tornam-se companheiros em um
processo de aprendizagem conjunta.
Por apresentar problemas de natureza global, cuja resolução exige
contribuição de diversas disciplinas, a Metodologia de Projetos incentivaria
a Interdisciplinaridade. E a interdisciplinaridade é o que se busca atingir,
porque os problemas da vida real são, normalmente, de natureza global.
O trabalho de Projetos exige qualidades de organização, de
comunicação, de troca de experiências, de independência, qualidades estas
que devem ser desenvolvidas nos alunos para que adquiram o perfil
necessário para exercer sua profissão como Técnicos em Agropecuária.
19
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Um Método para o Ensino Fundamental: O Projeto. 2 ed. Vozes, 2002.
_____. O que é o Projeto. 1 ed. Vozes, 2001.
ARCO_VERDE, Y. Diretrizes curriculares da Educação Básica para a Rede Púlbica Estadual de Ensino. Curitiba, 2005, p. 29
BEHRENS, Maria Aparecida. Prática Docente e os Processos de Ensino e Aprendizagem. UNISULVirtual, 2005.
FERREIRA, E; GARCIA, S. O ensino médio integrado à educação profissional: um projeto em construção nos estados do Espírito Santo e do Paraná. In: FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (org). Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005, p.148-174.
FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004, 338p.
HERNANDEZ; Fernando. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. 5 ed. Artes Médicas,1998.
KUENZER, A. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. São Paulo, Cortez, 1997.
KUENZER, A. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In: LOMBARDI, J.; SAVIANI, D; SANFELICCE, J. (org). Capitalismo, trabalho e educação. 3. ed. Ed. Autores Associados, 2005. P. 77-96.
KUENZER e GRABOWSKI. Educação profissional: pressupostos para a construção de um projeto para os que vivem do trabalho. Perspectiva. Florianópolis, UFSC 2006.
KUENZER, A. Palestra Editada. Palestra proferida no I Seminário Temático do PDE. Curitiba, 2007.
MARKHAM, T.; LARMER, J. Aprendizagem baseada em projetos: guia para professores de ensino fundamental e médio. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
20
ANEXO I
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADE CARGAHHORÁRIA
1)Apresentação da Proposta de Implementação para a
Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Técnico – Administrativa
e Professores
1
2) Apresentação da Proposta de Implementação aos alunos 13) Fundamentação teórica dos alunos sobre Metodologia de
Projetos
2
4) Etapas no desenvolvimento de um trabalho de projetos 25) Levantamento bibliográfico e estudos sobre o tema da
intervenção – Produção de Silagem
4
6) Utilização do Material Didático – Caderno Temático –
Produção de Silagem
4
7) Aula com o professor João Carlos Hoffmann, engenheiro
agrônomo, sobre Produção de Milho para Silagem
2
8)Aula com o professor Silvonei Luiz Bach, engenheiro
agrônomo, sobre Máquinas e Equipamentos utilizados na
produção de silagem
2
9) Acompanhamento do processo de produção de silagem nas
dependências do Colégio Agrícola 410) Visita técnica a uma propriedade para acompanhamento
do processo de produção de silagem
4
11) Acompanhamento da utilização e qualidade da silagem
produzida no Colégio
2
12) Conclusões sobre os resultados obtidos através da
Proposta de Implementação
2
13) Avaliação 2TOTAL 32
21