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A mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata (Wied.) (Diptera:tephritidae): um caso de sucesso

A mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata (Wied ... · Estudo da importância da praga 3. Breve análise da zonagem de C. capitata no ... • Dinâmica populacional de Ceratitis

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A mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata(Wied.) (Diptera:tephritidae): um caso de sucesso

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

2

� Sumário:

1. Introdução

2. Comportamento do insectoEstudo da importância da praga

3. Breve análise da zonagem de C. capitatano Oeste

4. Meios de luta

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

3

� Identificação do problema

� Ceratitis capitata (Wied.)

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

4

Origem e expansão geográficaOrigem e expansão geográfica

O Comportamento da moscaO Comportamento da mosca--dodo--Mediterrâneo, Mediterrâneo, Ceratitis capitataCeratitis capitata(Wied.) ((Wied.) (Diptera:tephritidaeDiptera:tephritidae))

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

6

Localização

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

7

Caracterização sumária da Caracterização sumária da zona em estudozona em estudo

�� Culturas (potencialmente susceptíveis) Culturas (potencialmente susceptíveis) predominantespredominantes:� prunóideas (pessegueiro, ameixeira)

� citrinos

� vinha

�� aparente ineficácia dos tratamentos aparente ineficácia dos tratamentos insecticidas de caracter generalizado (copa insecticidas de caracter generalizado (copa

total)total)

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

8

Objectivos primordiais do estudo

� Perspectivar o comportamento na óptica do sucesso adaptativo do insecto na região

� Avaliar a eficácia de alguns dos meios de monitorização e meios de luta disponíveis

O Comportamento da moscaO Comportamento da mosca--dodo--Mediterrâneo, Mediterrâneo, Ceratitis capitataCeratitis capitata(Wied.) ((Wied.) (Diptera:tephritidaeDiptera:tephritidae) em ) em

PegõesPegões

A sobrevivência no Inverno

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

10

� Ciclo de vida

� Ceratitis capitata (Wied.)

Adaptado de Porta et al, 1971

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

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Sobrevivência no InvernoAdultos

� O estudo realizado num pomar de citrinos cultivar Valência latecom cerca de 6 ha, plantado em 1960 no Centro Experimental de Pegões entre 30 de Dezembro de 1999 e 2 de Março de 2000.

� Instalaram-se quatro tipos diferentes de armadilhas,

• Jackson com trimedlure

• Jackson com proteína hidrolisada

• placa cromotrópica com proteína hidrolisada

• placa cromotrópica com trimedlure

• contentor com proteína hidrolisada

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

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Sobrevivência no InvernoAdultos

Fig. 1- Temperaturas máximas e mínimas registadas pela estação meteorológicaautomática do Centro Experimental de Pegões entre 1 de Janeiro e 31 de Março de2000.

-10

-5

0

5

10

15

20

25

301-

1

6-1

11-1

16-1

21-1

26-1

31-1

5-2

10-2

15-2

20-2

25-2

1-3

6-3

11-3

16-3

21-3

26-3

31-3

ºCminima máxima

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

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Quadro 2 - Capturas de C. capitata em diferentes tipos de armadilhas num pomar de Valência Late entre 30/12/1999 e 2/3/2000.

Legenda: tr.- trimedlure; pr. hidr.- proteína hidrolisada

DataTipo de armadilha (atractivo)

6/1 13/1 20/1 27/1 4/2 10/2 17/2 24/2 2/3

m f m f m f m f m f m f m f m f m f Total

Jackson (tr.) 0 0 3 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 5

Jackson (pr. hidr) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Placa cromotrópica(pr. hidr.) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 2

Placa cromotrópica (tr.) 2 0 5 0 2 0 2 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 16

Contentor amarelo (pr. hidr.) 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Total 2 0 8 0 2 1 2 0 5 1 0 1 1 0 0 0 1 1 25

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

14

Sobrevivência no Invernolarvas e pupas

� Avaliar a capacidade de resistência ao frio de larvas e pupas capturadas na região,

� Larvas do 3º instar e pupas foram sujeitas a diferentes períodos diários de temperaturas inferiores a 5 ºC..

• 3 horas de frio

• 6 horas de frio

• temperatura ambiente

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

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Sobrevivência no Invernolarvas e pupas

Quadro 3 - Total de adultos de C. capitata emergidos a partir de larvas colocadas a diferentes períodos de baixas temperaturas.

Repetição testemunha 3 horas 6 horas

1 3 1 2

2 3 4 5

3 5 4 2

4 1 0 3

Total 12 9 12

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

16

Sobrevivência no Invernolarvas e pupas

Quadro 4- Total de adultos de C. capitata emergidos a partir de pupas colocadas a diferentes períodos de baixas temperaturas.

Repetição testemunha 3 horas 6 horas

1 1 4 2

2 2 2 1

3 4 5 2

4 3 2 1

Total 10 13 6

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

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Sobrevivência no Invernolarvas e pupas

� Entre as larvas• a sujeição aos crescentes períodos de frio não

provocou aumento de mortalidade

� Entre as pupas• A sujeição ao períodos de 6 horas de frio provocou

aumento da mortalidade

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

18

Quadro 1- Variação média de desenvolvimento, em dias, e percentagem desobrevivência de estados imaturos quando criados em diferentes frutos a 25ºC (Carey,1984).

Larva Pupa Larva a AdultoEspécie

Tempo

médio (dias)

% de

sobrevivência

Tempo

médio (dias)

% de

sobrevivência

Tempo

médio (dias)

% de

sobrevivência

Laranja 9,0 53 12,4 92 21,4 49

Marmelo 24,1 7 - 0 - 0

Figo 8,2 55 11,9 98 20,1 54

Ameixa 11,3 47 13,0 100 24,3 47

Pêssego 11,1 71 11,9 91 23 65

Nectarina 8,0 29 12,5 94 20,5 27

Uva 12,4 14 11,9 100 24,3 14

O Comportamento da mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata(Wied.) (Diptera:tephritidae) em Pegões

Estudo da importância de Ceratitis capitata na região de Pegões

Trabalho realizado no âmbito da colaboração com os projectos ALGARVEMED e MADEIRAMED

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

20

Estudo da importância de Ceratitis capitatana região de Pegões

• Dinâmica populacional de Ceratitis capitata na região de Pegões

• Determinação da intensidade de ataque

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

21

Dinâmica populacional de Ceratitis capitata na região de Pegões

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em ameixeira.

0

100

200

300

400

500

600

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mo

sca

s ca

ptur

ada

s

f

m

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em acácia.

0

1

2

3

4

5

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

m

f

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em figueira.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em laranjeira.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

Ameixeira Acácia

Figueira Laranjeira

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

22

Dinâmica populacional de Ceratitis capitata na região de Pegões

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em macieira.

0

10

20

30

40

50

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90

100

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em medronheiro.

0

20

40

60

80

100

120

11-Mai 26-Mai 8-Jun 23-Jun 6-Jul 20-Jul 3-Ago 17-Ago 31-Ago14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em pessegueiro.

0

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40

60

80

100

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11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em pinheiro.

0

1

2

3

4

5

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

Medronheiro

Pessegueiro Pinheiro

Macieira

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

23

Dinâmica populacional de Ceratitis capitata na região de Pegões

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em vinha.

0

20

40

60

80

100

120

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capu

rada

s

f

m

Fig. 1- Capturas de adultos de C. capitata em sobreiro.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

11-Mai 26-Mai 08-Jun 23-Jun 06-Jul 20-Jul 03-Ago 17-Ago 31-Ago 14-Set 28-Set 12-Out

mos

cas

capt

urad

as

f

m

VideiraSobreiro

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

24

Determinação da intensidade de ataque na região de Pegões

Intensidade de ataque (larvas/kg de fruto) de C. capitata em frutos entre Abril e Novembro.

nome vulgar nome cientifico Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov.

ameixa Prunus domestica

damasco Prunus armeniaca

dióspiro Diospyros kaki

figo Ficus carica

laranja Citrus sp.

maçã Malus domestica

medronho Arbutus unedo

nespera Eriobotrya japonica

pessego Prunus persica

uva Vitis vinifera

marmelo Cydonia oblonga

larvas/kg fruto larvas/kg fruto larvas/kg fruto larvas/kg fruto

0 5-10 50-100 > 200

1-5 10-50 100-200 N. D.

O Comportamento da moscaO Comportamento da mosca--dodo--Mediterrâneo, Mediterrâneo, Ceratitis capitataCeratitis capitata(Wied.) (Wied.)

((Diptera:tephritidaeDiptera:tephritidae) em Pegões) em Pegões

ConclusãoConclusão

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

26

� Considerando a possível origem tropical do insecto, a presença de adultos durante o Inverno pode resultar de um processo gradual econtinuo de adaptação a climas mais frios.

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

27

� A maior resistência a baixas temperaturas e situações de submersão das larvas relativamente ás pupas poderá significar que estas larvas e adultos são também fonte importante reposição das

populações da Primavera.

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

28

� A dispersão de hospedeiros e a possibilidade de espécies não hospedeiras servirem de abrigo a este insecto aumenta a

dificuldade no seu combate.

O Comportamento da mosca-do-Mediterrâneo,

No Oeste ?

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

30

Climatogramas(Bodenheimer 1951)

Temperatura (ºC) Humidade relativa (%)

Zona óptima 16-32 75-85

Zona favorável 10-35 60-90

Zona não favorável 2-38 40-100

Zona impossível 2-40 40

Exigências climáticas de Ceratitis capitata

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

31

Climatograma da região de Pegões em 2000

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Hr

T º

C

B

A

CD

III

II

V

X

IXVII

VI

VIII

XI

XII

I

IV

Temperatura (ºC) Humidade relativa (%)

Zona óptima 16-32 75-85

Zona favorável 10-35 60-90

Zona não favorável 2-38 40-100

Zona impossível 2-40 40

Exigências climáticas de Ceratitis capitata

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

32

Zonagem(Carvalho e Pereira, 1994)

Exigências climáticas de Ceratitis capitata

Regiões favoráveis durante todo o anoIV

Regiões desfavoráveis entre 1 a 2 mesesIII

Regiões desfavoráveis durante um período de tempo igual ou superior a 3 meses (Inverno)

II

Regiões desfavoráveis durante um período de tempo igual ou superior a 6 meses (Inverno e Verão)

I

caracterizaçãoclasse

33

Torres Vedras

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

1997

1998

1999

Ja

JaJa

Caldas da Rainha

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

1998

1999

34

Obidos

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

1997

1998

1999

Ja

Ja

Ja

MAFRA

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

1998

1999

Ja

35

Bombarral

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

1997

1998

1999

Ja

Ja Ja

36

Torres Vedras

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2000

2001

2002

Jan

JaJa

Caldas da Rainha

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2000

2001

2002

37

OBIDOS

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2000

2001

2002

Ja Ja

Ja

MAFRA

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2000

2001

2002

Dez

Ja

Ja

38

Bombarral

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

TM

ed

(ºC

)

2000

2001

2002

jan

jan

jan

39

Torres Vedras

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2003

2004

2005

JaJa

Ja

Caldas da Rainha

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2003

40

OBIDOS

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2003

2004

2005

JaJa

MAFRA

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR (%)

Tm

ed

(ºC

)

2003

2004

2005

Ja

JaJa

41

Bombarral

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

HR(%)

Tm

ed(

ºC)

2003

2004

2005

jan

jan

de

42

dinâmica populacional (Torres Verdras), 2005

0

20

40

60

80

100

12021

-Jun

28-J

un

5-Ju

l

12-J

ul

19-J

ul

26-J

ul

2-A

go

9-A

go

16-A

go

23-A

go

30-A

go

6-S

et

13-S

et

20-S

et

27-S

et

4-O

ut

11-O

ut

18-O

ut

25-O

ut

1-N

ov

8-N

ov

15-N

ov

22-N

ov

data (fonte: DPC, Direcção Regional de Agricultura do Ri batejo e Oeste)

núm

ero

de

adul

tos

capt

urad

os

alperces

nectarinas epessegueirosmac. Golden

mac. Galas

citrinos

43

dinâmica populacional (Caldas da Rainha), 2005

0 0 0 0 0 0 0 1 05 8

34 36

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

20021

-Jun

30-J

un

5-Ju

l

11-J

ul

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ul

19-J

ul

25-J

ul

2-A

go

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go

12-A

go

17-A

go

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go

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go

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et

18-S

et

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et

26-S

et

1-O

ut

6-O

ut

13-O

ut

19-O

ut

24-O

ut

27-O

ut

data fonte DPC: Direcção Regional de Agricultura do Riba tejo e Oeste

núm

ero

de

adul

tos

capt

urad

os

Per. RochaMac. JonagoredMac. GalasMac. GoldenMac. Fuji + Mac.Golden

44

dinâmica populacional (Alcobaça), 2005,

0 0 0 0 0 0 1 0 1 2 2 4 17 12

52

180

140130

0 0 0 3 0 0 00 0 1 3 408 11 6

25

52

110

220

120

63

0

50

100

150

200

25021

-Jun

30-J

un

5-Ju

l

11-J

ul

13-J

ul

19-J

ul

25-J

ul

2-A

go

8-A

go

12-A

go

17-A

go

22-A

go

26-A

go

30-A

go

6-S

et

8-S

et

14-S

et

18-S

et

20-S

et

26-S

et

1-O

ut

6-O

ut

13-O

ut

19-O

ut

24-O

ut

27-O

ut

data, fonte: DPC, Direcção Regional de Agricultura do Rib atejo e Oeste.

núm

ero

de

adul

tos

capt

urad

os

mac. Golden

damasqueiros

pessegueiros

mac. Galas

45

dinâmica populacional, 2002 (T

orres Vedras)

0 10 20 30 40 50 60 7012-Jul

19-Jul

26-Jul

2-Ago

9-Ago

16-Ago

23-Ago

30-Ago

6-Set

13-Set

20-Set

27-Set

4-Out

11-Out

18-Out

25-Out

1-Nov

8-Nov

15-Nov

22-Nov

29-Nov

6-Dez

data

número de adultos capturados

pessegueiro

laranjeira

macieira

46

dinâmica populacional (P

egões), 2000

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,0027-Abr

10-Mai

21-Mai

07-Jun

21-Jun

03-Jul

17-Jul

02-Ago

17-Ago

31-Ago

15-Set

28-Set

13-Out

27-Out

10-Nov

24-Nov

06-Dez

20-Dez

data

capturas adultos (mosca/armadilha/dia)

laranjeiraam

eixeiram

acieiradam

asqueiropessegueironespereira

47

Dinâmica populacional (Pegões),2000-2001

0,000

5,000

10,000

15,000

20,000

25,000

27-A

br

21-M

ai

21-J

un

17-J

ul

17-A

go

15-S

et

13-O

ut

10-N

ov

06-D

ez

05-J

an

01-F

ev

08-M

ar

05-A

br

04-M

ai

07-J

un

05-J

ul

02-A

go

data

capt

uras

adu

ltos/

arm

adilh

a/di

a

MAD

dinâmica populacional (Pegões)1,068

1,794

0,395

0,0300,000

0,0340,004 0,003 0,008 0,026 0,045 0,039

0,093 0,075

1,032

0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0,700

0,800

0,900

1,000

24-1

1-20

0001

-12-

2000

08-1

2-20

0015

-12-

2000

22-1

2-20

0029

-12-

2000

05-0

1-20

0112

-01-

2001

19-0

1-20

0126

-01-

2001

02-0

2-20

0109

-02-

2001

16-0

2-20

0123

-02-

2001

02-0

3-20

0109

-03-

2001

16-0

3-20

0123

-03-

2001

30-0

3-20

0106

-04-

2001

13-0

4-20

0120

-04-

2001

27-0

4-20

0104

-05-

2001

11-0

5-20

0118

-05-

2001

25-0

5-20

0101

-06-

2001

08-0

6-20

0115

-06-

2001

22-0

6-20

01

data

capt

uras

adu

ltos/

arm

adilh

a/di

a

MAD

O Comportamento da mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata(Wied.) (Diptera:tephritidae)

Meios de luta contra Ceratitis capitata

Notas finais

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

49

Meios de luta contra a mosca-do-Mediterrâneo

� Luta biológica

� Diachasmimorpha Diachasmimorpha longicaudatuslongicaudatus

�� BiosteresBiosteresarisanusarisanus

�� PachycrepoidesPachycrepoidesvindimmiaevindimmiae

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

50

Meios de luta contra a mosca-do-Mediterrâneo

� Armadilhas como meio de luta

�� captura em massacaptura em massa

O Comportamento da mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata(Wied.) (Diptera:tephritidae) em

Pegões

Estudos de eficácia de armadilhas

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

52

Ensaio de eficácia de armadilhas em citrinos

� Armadilhas testadas

� Jackson (trimedlure)

� Tephri (trimetilamina, prutrecina e acetato de amónio)

� Contentor amarelo (trimetilamina, prutrecina e acetato de amónio)

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

53

Quadro 7- Número total de adultos de C. capitatacapturados por tipo de armadilha e por sexo entre 21 de Março e 25 de Maio de 2000, num

pomar de citrinos Valência late em Pegões.

Armadilha sexo 28/3 4/4 11/4 18/4 26/4 3/5 10/5 17/5 25/5 TotaisF 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0JacksonM 0 2 1 1 0 1 2 3 44 54F 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1ContentorM 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0F 1 0 1 0 0 0 0 2 10 14TephriM 0 0 0 0 0 0 1 0 6 7

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

54

Ensaio de eficácia de armadilhas em pessegueiros

� Armadilhas testadas

� Jackson (trimedlure)

� Tephri (trimetilamina, prutrecina e acetato de amónio)

� Contentor amarelo (trimetilamina, prutrecina e acetato de amónio)

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

55

Armadilha sexo 21/7 28/7 3/8 9/8 17/8 24/8 totais % (f/m)f - 10 5 - - - - 1,7%Jackson

f+m 332 203 665 2280 1966 297 5743

f 20 55 6 77 49 5 212 72,6%Contentor

m 5 1 1 51 20 2 80 27,4%

f 132 366 104 526 602 159 1889 84,6%Tephri

m 7 30 29 119 139 19 343 15,4%

Quadro 8- Número total de adultos de C. capitatacapturados por tipo de armadilha e por sexo entre 14 de Julho e 24 de Agosto de 2000, num

pomar de pessegueiros em Pegões

O Comportamento da moscaO Comportamento da mosca--dodo--Mediterrâneo, Mediterrâneo, Ceratitis capitataCeratitis capitata(Wied.) ((Wied.) (Diptera:tephritidaeDiptera:tephritidae) em ) em

PegõesPegões

O uso de armadilhas como meio de O uso de armadilhas como meio de lutaluta

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

57

Esquema de implantação do perímetro de defesa no ensaio de armadilhas como meio de luta contra C. capitataem

pessegueiro.

◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊

◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊

1 ◊ 2 ◊ 3 ◊ 4 ◊ 5 ◊

6 ◊ ◊ 7 ◊ 8 ◊ ◊ 9 ◊

10 ◊ ◊ 11 ◊ 12 ◊ ◊ 13 ◊

14 ◊ 15 ◊ 16 ◊ 17 ◊ 18 ◊

◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊

◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ ◊

x.º- árvore com armadilha instalada◊- árvore sem armadilha

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

58

Capturas totais deC. capitataem armadilhas tipo Tephri por sector (Norte, Sul, Este, Oeste e interior) num ensaio de

armadilhas como meio de luta em pessegueiro.

0

100

200

300

400

500

600

700

total machos femeas

núm

ero

tota

l de

mos

cas

capt

urad

as

Norte Sul Oeste Este Interior

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

59

Meios de luta contra a mosca-do-Mediterrâneo

� Luta química

�� baitbait sprayspray

�� copa totalcopa total

O Comportamento da mosca-do-Mediterrâneo, Ceratitis capitata(Wied.) (Diptera:tephritidae) em

Pegões

Meios de luta contra Ceratitis capitata

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

61

Meios de luta contra Ceratitis capitata

� Luta química

� Testar a eficácia do efeito residual de dois insecticidas em ensaios de campo

• Intervalo de segurança de 7 dias

• Intervalo de segurança de 14 dias

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

62

Meios de luta contra Ceratitis capitataluta química

� Data de pulverização

� 2 de Outubro

� Data de colocação de moscas nas jaulas

� 3 de Outubro

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

63

Quadro 5- Percentagem de mortalidade de C. capitatano ensaio de campo

sobre eficácia dos insecticidas realizado entre 2 e 9 de Outubro.

dias após o tratamento modalidade

2 3 6 7 8 9

testemunha 3 a 7 a 10 a 13 a 20 a 20 a

i.s. 7 dias 10 a 17 a 17 a 33 a 43 b 47 b

i.s. 14 dias 33 b 73 b 80 b 83 b 90 c 93 c

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

64

Meios de luta contra Ceratitis capitataLuta química

�� Durante o período consideradoDurante o período considerado

� A maior mortalidade provocada pelo insecticida com i. s. de 14 dias ocorreu até ao terceiro dia

� Insecticida com i.s.14 dias revelou eficácia total superior

� Nenhum dos insecticidas provocou 100% de mortalidade

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

65

Ensaio com pesticidas para comparação de oportunidade de tratamento

� comparar a eficácia entre a aplicação de i.s. 7 dias e o i. s. 14 dias na segunda semana após a aplicação

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

66

Ensaio com pesticidas para comparação de oportunidade de tratamento

� Data aplicação insecticida i.s. 14 dias� 2 de outubro

� Data aplicação insecticida i.s. 7 dias� 10 Outubro

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

67

Quadro 6- Percentagem de mortalidade de C. capitata no ensaio de campo sobre eficácia dos insecticidas realizado entre 10 e 19 de Outubro.

dias após o tratamento modalidade

2 3 6 7 8 9

testemunha 0 a 0 a 3 a 3 a 7 a 10 a

i.s 7 dias 57 b 63 b 67 b 67 b 67 b 70 b

i. s. 14 dias 27 c 30 c 37 c 40 c 40 c 40 c

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

68

�� Durante o período consideradoDurante o período considerado

� O insecticida i. s. 14 dias provocou apenas metade da mortalidade relativamente à primeira semana após a aplicação

� O maior número de insectos mortos pelo insecticida i. s. 7 dias ocorreu até ao terceiro dia

� Nenhum dos insecticidas provocou 100% de mortalidade

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

69

Meios de luta contra a mosca-do-Mediterrâneo

� Técnica do Insecto Esterilizado

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

70

Meios de luta contra a mosca-do-Mediterrâneo� Técnica do Insecto Esterilizado

Quadro 1- Evolução teórica de uma população de C. capitata em que cada fêmeaproduz uma descendência viável de cinco indivíduos por geração. Razão sexual 1:1(Adaptado de Pedigo, 1996).

Geração Número de fêmeas

por unidade de área

Número total de indivíduos

da população

1 1 000 000 2 000 000

2 5 000 000 10 000 000

3 25 000 000 50 000 000

4 125 000 000 250 000 000

5 625 000 000 1 250 000 000

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

71

Técnica do Insecto Esterilizado-Luta Autocida-

RIBRIB--OESTEOESTE--MEDMED??

A mosca-do-Mediterrâneo Jaime F. Pereira

72

�FIM