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A MÚSICA COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DE · situação de desprestígio do ensino de língua inglesa. 2. PROBLEMATIZAÇÃO ... aprendizagem prazerosa e expressiva

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A MÚSICA COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DE

LÍNGUA INGLESA

Professora PDE: Adriana Benedita

Helbel Altvater

Orientador: Prof. Me. Silvio Tadeu de Oliveira

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo apresentar alternativas para o processo de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa a partir da música, que foi o gênero escolhido para o Projeto de Intervenção Pedagógica por ser uma linguagem universal utilizada para a comunicação, entretenimento, estímulo à educação; com o poder de mudar o ânimo das pessoas e incitá-las no aprendizado de Língua Estrangeira Moderna. A metodologia para seu desenvolvimento foi a de aplicar em classe, práticas que estimulassem duas habilidades pouco exploradas em sala de aula: a oralidade e a percepção auditiva. Devido à maneira peculiar de expressar oralidades, narrativas textuais e uma musicalidade específica, o estilo musical escolhido foi o RAP; o qual permite resgatar e explorar histórias comuns que se perdem nos acontecimentos cotidianos. Justifica-se a escolha deste tema, o fato de haver uma necessidade constante de apresentar novas estratégias para o processo ensino-aprendizagem de Língua Inglesa. Palavras-chave: Ensino - Aprendizagem – Música – RAP.

1. INTRODUÇÃO

Em virtude de a Língua Inglesa ter um papel de extrema relevância à informação,

tecnologias modernas, entretenimento, negócios, entre outros, torna-se “a chave de

ingresso” à sociedade globalizada.

Como observa Moita Lopes (2001), em um universo cada vez mais dividido entre

pessoas que tem acesso à comunicação, ao conhecimento em proporção mundial e

maiores chances de aprender, e aquelas que se restringem a informações e culturas

locais, e, por isso, a mínimas oportunidades de expandir suas possibilidades, o ensino de

inglês se transformou em uma das principais ferramentas da educação moderna.

Segundo Santos (2011), aprender inglês, é um aprendizado que tem ingresso à

compreensão entre os povos. Desta forma, resulta a melhoria da personalidade do

aprendiz, dando-lhe chances de conhecer e explorar novas culturas das quais não teve

acesso.

Portanto, é importante que o professor de inglês, faça constantemente uma análise

sobre sua prática de ensino, bem como, as metodologias utilizadas.

Desta forma, a prática do projeto é baseada na necessidade dos alunos se

motivarem no aprendizado de língua inglesa. Por isso, escolhi a música como recurso

pedagógico motivador no ensino de inglês de forma descontraída; pois de acordo com

Ilari (2005), nos últimos tempos, tem aumentado muito o interesse pelo desenvolvimento

cognitivo-musical, já que está vinculado à comunicação, e pode contribuir para o

envolvimento dos alunos com atividades na língua – alvo, incentivando-os diante da

situação de desprestígio do ensino de língua inglesa.

2. PROBLEMATIZAÇÃO Considerando a grande dificuldade, desinteresse e falta de motivação dos alunos

de Ensino Fundamental nos estudos de Língua Inglesa, questiona-se:

De que modo o docente da área de língua inglesa pode fazer uso dos recursos

tecnológicos, para incentivar o aluno no ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira

Moderna? Quais são as contribuições da música para o envolvimento dos alunos com

atividades na língua-alvo?

De que maneira o professor pode aproveitar tal recurso, para enfatizar

um conteúdo ou aumentar o vocabulário dos alunos?

3. OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Utilizar recursos tecnológicos como suporte e motivação no ensino de língua

inglesa na escola.

3.2 Objetivos específicos Verificar como o ensino-aprendizagem de Língua Inglesa pode se tornar mais

interessante e prazeroso para o aluno, através da música.

Investigar as contribuições da música para um ensino eficaz da língua-alvo, a partir

do estímulo à criatividade, à reflexão, à memorização .

4.FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA 4.1Ensino- Aprendizagem de Línguas Diante de um mundo globalizado, aprender uma segunda língua é essencial para a

formação cultural e para o desenvolvimento das habilidades intelectuais, já que é uma

ferramenta de inclusão oportuna para interagir na sociedade contemporânea.

Conforme as reflexões de Moita Lopes (2001), as Línguas Estrangeiras, doravante

também chamadas de LE, são tidas como irrelevantes na formação do aluno da escola

pública e, frequentemente, se ouvem frases como: se ninguém domina as LE na escola

pública, talvez fosse prudente aboli-las do currículo. O autor acrescenta ainda que, da

mesma forma que um aluno finaliza o Ensino Médio não sendo um "expert" em

Matemática ou História, ele também não precisa dominar integralmente uma Língua

Estrangeira.

Corroborando este pensamento, Rocha (2007) acrescenta que a cultura analisada

como um conjunto conflitante de metodologias representativas, unidas a um sistema de

formação e mutação de grupos sociais, é fundamental para o processo do ensino-

aprendizagem em discussão, uma vez que a interculturalidade manifesta-se como

componente impulsor no desenvolvimento linguístico, erudito, físico, emocional e

sociocultural do educando.

Como descrito nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica (PARANÁ, 2009),

ensinar e aprender idiomas é também mostrar e compreender o sentido de mundo, assim

como os meios de atribuir sentidos; é gerar particularidades, possibilitar que se constatem

no emprego da língua os diversos propósitos comunicativos, independentemente da

competência alcançada8+-.

Desta maneira, as aulas de Língua Estrangeira se configuram como ambiente de

relação entre professores e alunos, pelas interpretações e perspectivas de mundo que se

mostram no cotidiano, tendo como propósito que os alunos investiguem os problemas

sociais, políticos e econômicos da nova ordem universal, seus comprometimentos e que

desenvolvam uma consciência crítica sobre a função das línguas na sociedade.

Cabe ainda acrescentar, como mencionado na DCE/LEM (PARANÁ, 2009), que as

aulas de Língua Estrangeira representam um ambiente de construção para o aprendiz

através do qual ele possa identificar e conhecer a variedade linguística e cultural atuante.

Além disso, é necessário entender que a linguagem como processo discursivo não é

neutra, pois apresenta uma excessiva carga ideológica, uma vez que se mostra como um

lugar de formação de sentidos indissociavelmente unido a seu contexto de criação.

Assim sendo, é dever do professor, durante o procedimento de aprendizagem, por o

educando em contato com diversos gêneros discursivos, para que ele tenha a chance de

executar uma análise crítica não apenas do texto em questão, mas de todas as relações a

ele implícitas, conforme mencionado na DCE (PARANÁ, 2009, p.46).

4.2. A Música no Ensino-Aprendizagem de Inglês Tendo em vista a dificuldade da busca pela otimização do processo educacional,

pode-se observar a música como recurso relevante e auxiliar no processo de ensino-

aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM).

De acordo com Pereira (2006), na educação está provado que este é um dos

melhores métodos de aprendizagem, pois aprender com música é muito efetivo, já que

estimula a função cognitiva, o corpo, emoção e audição.

Para Murphey e Alber (1992), a música é altamente memorável, talvez por criar um

ambiente de receptividade e diversão, ou por suas melodias despertarem o lado emotivo

do ouvinte, fazendo-o reforçar o aprendizado através da repetição sem a perda de

motivação.

Pereira (2006) ainda chama atenção para um aspecto importante, que é o professor

de LEM usar músicas no aprendizado para que este se torne menos árduo, principalmente

no que diz respeito às traduções desnecessárias de textos, uma vez que não é importante

transformar informações de maneira significativa. Além de ensinar, a música facilita o

educador a manter a disciplina da sala, motiva os alunos, de forma que os mais tímidos

tendem a uma maior participação nas atividades em sala de aula.

Paiva (2008), por sua vez, enfatiza que aprender inglês no Brasil é muito difícil por

causa das limitações contextuais, a falta de "input" autêntico no ambiente escolar e as

poucas oportunidades de uso do idioma em situações reais. Ela afirma: “Leve música para

sala de aula, muita música, deixe-os cantar.”

A autora acrescenta ainda que ninguém vai se sentir motivado se ao passar dos

anos, ficar decorando regras gramaticais e desenvolvendo tarefas cansativas e sem nexo.

Quando motivado o aprendiz de uma língua estrangeira a usa fora do ambiente escolar,

ou seja, ouve músicas, programas de rádio e TV, compreende falas em filmes, brinca com

jogos eletrônicos, ou interage no computador.

Sendo a música uma linguagem universal, utilizada para a comunicação,

entretenimento, estímulo à educação entre outros, tem o poder de mudar o ânimo das

pessoas e incitar o interesse e atenção para várias coisas.

Na opinião de Schrock (2010), canções energizantes fazem com que as pessoas

fiquem bem-humoradas, ativas, especialmente quando cansadas, e geram sentimentos de

entusiasmo.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2000), referentes à Arte,

constata-se o auxílio da música em todas as formas de ensino, e que o educador deve

abrir espaço para que os educandos a utilizem em sala de aula, de maneira expressiva em

todas as etapas da aprendizagem.

Outro elemento pertinente sobre o uso de melodias em sala de aula é o fato de

estarem presentes no cotidiano das pessoas desde muito cedo e participarem de forma

ativa em suas vidas.

Como observam Costa e Del Valle (1969), a música é um recurso incentivador e

pode ajudar o indivíduo em relação ao seu ambiente, no desenvolvimento geral do ser

humano como: a coordenação motora, inteligência auditiva e visual, bem como a memória

e a atenção.

Conforme descrito por Cury (2003), a música clássica por ser relaxante, quando

usada em sala de aula transforma o ambiente, deixando-o tranquilo e favorável para

aprendizagem prazerosa e expressiva.

Cada ser humano possui um momento particular, o que é normal; e, é esta uma das

razões pela qual a música atua de diferentes maneiras sobre cada pessoa, como afirmam

Costa e Del Valle (1969).

Sendo assim, é através dela, que o ouvinte se transforma de alguma maneira:

aperfeiçoa os sentidos, traz serenidade e alterações indiscutíveis, ativando a capacidade

humana adormecida, enfatiza Howard (1984)

5. METODOLOGIA 5.1 Escolha Metodológica Este trabalho tem como metodologia o estudo de caso, tendo em vista que

apresenta como objeto de estudo uma entidade bem definida, neste caso, uma sala de

aula específica. ( SHRAMM, 1971)

Segundo Shramm (1971), o estudo de caso também se caracteriza por ter como

objetivo, a compreensão em profundidade dos “comos” e os “porquês”, que particularizam

o objeto de estudo, fazendo justiça à sua identidade própria. Também usa uma

diversidade de recursos e métodos que reúnam dados, nos quais o (a) investigador (a) é o

instrumento fundamental na escolha de elementos.

Seus componentes principais são: o problema e objetos de estudo, base teórica,

modelo de investigação, seleção dos participantes, a bagagem e o papel do investigador,

os métodos e levantamento de dados, bem como a apresentação, exposição dos

resultados e conclusões.

5.3 Contexto A proposta foi apresentada sob a forma de projeto pedagógico no Colégio Estadual

Dr. Ubaldino do Amaral – Ensino Fundamental e Médio, na cidade de Santo Antônio da

Platina, Paraná.

A presente implementação se deu no início do ano letivo, em fevereiro e se estendeu

até o término do primeiro semestre, em julho de 2013.

5.3 Participantes Participaram do estudo os alunos do 9º ano A, matutino.

5.4 instrumentos e procedimentos da coleta de dados Para a realização da coleta de dados para análise, foram utilizados os seguintes

instrumentos:

a) Aplicação de um questionário aos alunos, como forma de investigação inicial sobre o

assunto;

b) Elaboração de diários pelo professor com observação e comentários após cada aula;

c) Fotos e filmagens das etapas da implementação.

5.5 Estratégias de ação Na elaboração desta proposta de intervenção, pretendeu-se apresentar uma

alternativa motivadora no ensino-aprendizagem de LEM, utilizando a música. O objetivo

principal é melhorar e favorecer o processo de ensino-aprendizagem de inglês.

A execução deste projeto foi realizada no Colégio Dr. Ubaldino do Amaral, no

município de Santo Antônio da Platina com os alunos do nono ano A do Ensino

Fundamental, do período matutino.

Inicialmente, foi realizado um contato com o colégio, no qual foi entregue um

questionário aos alunos, para que os mesmos pudessem expor seus anseios e angústias,

no que diz respeito ao aprendizado de inglês usando a música.

Em um segundo momento, de acordo com os dados obtidos no diagnóstico inicial

(questionário), foram levantadas tanto a situação problema dos alunos, quanto a definição

do ponto de partida para o trabalho a ser desenvolvido.

É importante acrescentar, que foram utilizadas novas tecnologias e seus recursos

como: internet, aparelho de DVD, som, TV pendrive e outros no desenrolar do projeto, que

teve como meta principal usar a música em diversas atividades que desenvolvessem as

quatro habilidades: escrita, leitura, fala e compreensão auditiva.

Quando iniciei o esboço do projeto, tinha em mente que os alunos do período

matutino, fossem bem mais calmos e fizessem parte de um meio social mais escolarizado,

com apoio familiar constante nas atividades de pesquisa em casa.

Entretanto, ao começar o ano, a realidade encontrada foi outra. Os alunos que

apliquei a implementação eram na grande maioria sem interesse pela disciplina: alguns

fora da faixa etária da série, outros repetentes e um em particular, que passou por

atendimentos socioeducativos. Desta forma, tive que rever alguns itens da proposta de

trabalho com adaptações para essa realidade escolar.

A princípio, para despertar o interesse dos alunos pela música, apresentei

curiosidades que mostravam os benefícios da música não somente na educação, mas na

saúde, inclusão social, agricultura, entre outros.

Sem revelar ainda qual era o estilo musical escolhido para trabalho, fui mostrando

através de clips, o ritmo e a temática de algumas músicas persuadindo-os a perceber

para qual público foram direcionadas. Como é o exemplo da música de Michael Jackson,

“Black or White”, a qual teve destaque por conter características do Rap, estilo musical

escolhido para estudo.

Diagnostiquei o conhecimento dos alunos sobre o vocabulário da língua-alvo, através de

atividades com cognatos e falso-cognatos. Houve também uma explanação sobre rimas,

estrofes e versos, uma vez que são itens importantes na confecção de um rap.

O uso das tecnologias em sala, tais como: TV Pendrive e o Laboratório de

Informática, serviram de estímulo para que houvesse a participação de quase uma

totalidade dos alunos.

No encaminhamento das atividades, os alunos fizeram pesquisas na Internet sobre

as características do Rap e quais os rappers americanos e brasileiros mais famosos.

Foram divididos em grupos de quatro integrantes, os quais fizeram versões em inglês de

raps brasileiros. A orientação para o uso do dicionário Inglês/Português online e o

dicionário de Rimas foi essencial para auxiliá-los nas dificuldades vocabulares.

A apresentação dos raps confeccionados por eles foi em data determinada, com a

participação de algumas turmas, equipe pedagógica e direção.

6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Na primeira fase do projeto, foram apresentadas questões através de um

questionário investigador que tinha como intencionalidade levantar a opinião dos alunos

quanto ao estilo musical de preferência.

Após a aplicação do referido questionário, constatei que o gosto da maioria era pelo

estilo musical: Rap. Partindo dessas primícias, elaborei a unidade didática voltada para o

estilo musical em questão.

Os diários com observações de cada aula em que foram aplicadas as atividades da

unidade didática, foram essenciais para mensurar a relevância do projeto. Acredito que a

utilização da música foi fundamental para a prática da oralidade e percepção auditiva,

uma vez que tal gênero já faz parte do cotidiano dos nossos alunos. Observei através do

comportamento de alguns alunos, que até então não participavam das aulas e eram

indisciplinados, que passaram a desenvolver as atividades no Laboratório de Informática

de modo ativo, dando indícios através de sorrisos satisfatórios, que estavam motivados

para realizar o que era proposto.

A música também despertou a criatividade nos alunos; observada através das

versões de raps em inglês, as quais foram elaboradas com o auxílio do Dicionário Online e

de Rimas. Ao final de cada trabalho, sempre era feito uma reflexão a respeito do que tinha

sido aprendido e do que mais gostaram. As versões que mais se desatacaram foram

aperfeiçoadas com ensaios em contra turno e apresentadas para a “Comunidade Escolar

“do Colégio Dr. Ubaldino do Amaral e representantes do Núcleo Regional de Jacarezinho.

Estas apresentações foram marcantes para os alunos, pois os raps foram

apresentados em inglês, demonstrando que a música contribuiu para a memorização, fato

que impactou o público, de modo que a plateia os aplaudiu com grande entusiasmo. A

experiência de se apresentarem em público colaborou de forma significativa para a

segurança dos alunos, que se tornaram mais desinibidos nas exposições de trabalhos em

sala de aula, além do aumento da auto-estima. A dificuldade de alguns alunos passou

praticamente despercebida pelos demais devido ao envolvimento com a música, e mesmo

aqueles com menos aptdão musical não deixaram de participar, pois as aulas foram

sempre muito divertidas.

As apresentações foram registradas em áudio e vídeo, e ao final das atividades, os

alunos puderam apreciar os resultados e refletir a respeito do desempenho de cada grupo.

Em função da complexidade do ensino através da música, quase sempre é deixado

de lado em nossas escolas. Assim, constata-se que com uma nova abordagem, o ensino-

aprendizagem através da música pode contagiar a todos os alunos.

Um fator importante para o sucesso desse projeto, foi o fato desta produção

didático-pedagógica passar por outros professores da rede pública, por meio do GTR

(Grupo de Trabalho em Rede), o qual houve uma grande troca de experiências, com

sugestões e discussões, enriquecendo ainda mais o trabalho.

Dentre os pontos positivos do projeto, houve um que ficou bem demarcado: a

participação ativa de um aluno que passou por atendimento socioeducativo e que segundo

relatos de alguns professores, não participava de quaisquer atividades propostas em sala

de aula.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto desenvolveu um estudo e práticas educativas referentes ao trabalho

com o gênero Música; especificamente com o estilo musical Rap em uma situação de

ensino-aprendizagem, dando ênfase a duas habilidades pouco exploradas nas aulas de

Língua Inglesa: a oralidade e a percepção auditiva.

A unidade didática desenvolvida, estudou também a temática das músicas, que em

geral tem muita relação com o momento histórico vivido pelo autor.

No decorrer da implementação, o progresso dos alunos na interpretação e análise

críticas das músicas foi visível, bem como a melhoria da oralidade e percepção auditiva.

Portanto, cabe aqui ressaltar, que para termos uma escola de qualidade é

necessário bons professores; e ao observar que os resultados obtidos em nossas aulas

não estão a contento, é o momento de pararmos e fazermos uma reflexão profunda sobre

a nossa práxis pedagógica e traçarmos um novo perfil, utilizando novas metodologias.

REFERÊNCIAS

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