A NAÇÃO DE ANCESTRAIS INTINERANTES

NA

GÔ

O Recôncavo baiano é a região que circula a Baía de Todos os Santos. No século VIII, a Vila do Porto de Nossa Senhora de Cachoeira era a mais rica do Recôncavo graças a produção do fumo e da cana de açúcar.

Os estudos realizados sobre o modelo religioso denominado candomblé no século XIX até então havia privilegiado a cidade de Salvador como centro de irradiação de um culto organizado em nações rituais elaboradas a partir de elementos trazidos dos reinos: Iorubá, Daomé ou Angola/Congo.

Sobre o modelo onde predomina a tradição iorubá, também se acreditava que a expressão Ketu seria uma espécie de síntese da cosmovisão nagô.

CONSTATAÇÃO: Na cidade de Cachoeira a expressão nagô possui outro significado.

A PESQUISA• 89 inventários post

mortem- 568 escravos com ocupação.

• Lista de recenseamento• Fichas Crimes e jornais• Depoimento de pessoas

(acima de 40 anos até 101 anos)

NAGÔ VODUNSI

SUCE

SSÃO

Sr. Justo

NAGÔ IGEXÁ

Mãe Perina

NAGO TEDÔ

Mae Judite de Xangô Terreiro Ici Mimó

TERREIRO DA CAJÁ

Os mesmos grupos étnicos africanos que entraram na cidade de Salvador, produziram de forma diferente a construção de modelos rituais no Recôncavo expressos através de características particulares como:

Uma língua ritual própria chamada também de nagô;

Um culto doméstico;

Um ciclo litúrgico curto;

Ausência de ostentação de elementos africanos;

Presença de elementos católicos e indígenas em alguns como característica de identidade;

Interpenetração de elementos de várias tradições africanas;

Participação efetiva de homens como fundadores das casas;

Organização de famílias rituais que interpenetram com a biológica formando uma espécie de mandala africana;

Religião intinerante.

R

E

S

U

L

T

A

D

O

S

APOIO:

A todos os nossos antepassados que acreditaram na vitória que hoje vivenciamos…

A família de Érico Vannucci por manter viva a chama da preservação da memória e da identidade nacional.

Axé!!!