A Natureza Humana Em Kaspar Hauser

8/18/2019 A Natureza Humana Em Kaspar Hauser

http://slidepdf.com/reader/full/a-natureza-humana-em-kaspar-hauser 1/54

A Natureza Humanaem Kaspar Hauser

Ana Martina Baron Engerrof Giovana Cristina Pansera

Raael Mondini Bueno



Kaspar Hauser - o flho daEuropa

O objetivo desse trabalho é analisaro lme O Enigma de as!ar "auser

# Jeder für sich und Gott gegen alle);




as!ar "auser en$ontra%setran$aado e a$orrentado em um

$&modo' sem nenhum $ontato $om aso$iedade(

Ele é libertado e lhe ensinam $omoes$rever seu nome' a $ar em !é e adi)er *ue *ueria ser um $avaleiro'$omo seu !ai tinha sido(




+ dei,ado na !ra-a $entral de.uremberg' $om uma $arta

justi$ando #alsamente/ o seuabandono(




Conusos $om o mistério doa!are$imento do garoto' os $idad0os

de .uremberg resolvem investigarsua !ro$ed1n$ia e nature)a(

2e!ois de muito testar o garoto' o!ovo de .uremberg !er$ebe *ue elen0o re!resenta ris$o e resolveso$iali)3%lo(




Pelos seus modos 4in$omuns5'as!ar vira assunto' atraindo

!essoas de longe !ara v1%lo(.esse momento do lme' s0o

a!resentadas duas teorias de suaorigem6 7ugido de uma tru!e $ir$ense( "erdeiro indesejado da dinastia dos

Baden(




Os $idad0os de .uremberg resolvem *ueas!ar deve trabalhar !ara se sustentar' eent0o ele é 4em!regado5 num $ir$o $omoatra-0o de sho8 de horrores(




A!9s tentar es$a!ar do $ir$o' as!aré adotado !elo :r; 2aumer' *ue o

edu$a(

Come-ando a entender mais domundo' nosso !rotagonista di) n0ogostar dele' es!e$ialmente das!essoas(




as!ar é $onrontado !orinstitui-<es' *ue alham em domar

seu es!=rito; >ais $onrontos o tornamuma !essoa mais triste ainda(

Ele ent0o bus$a re?gio na m?si$a ena nature)a(




Es$olhe !ara ser adotado !or umlorde ingl1s' mas é re$usado a!9s o

homem !er$eber as maneiras suigeneris de as!ar(

O$orre o !rimeiro atentado $ontrasua vida' !orém ele sobrevive(




@ogo a!9s se re$u!erar' o$orre umanova tentativa de homi$=dio $ontra

as!ar' e dessa ve) ele n0o es$a!a$om vida(




Por m' em seu e,ame $adavéri$o'os médi$os legistas $on$luem *ue a$ondi-0o de as!ar é e,!li$ada !oruma deorma-0o no $érebro e um=gado edema$iado;



A Natureza Humana emKaspar Hauser: uma

análise pela Antropologia

A N t H K



A Natureza Humana em KasparHauser – uma análise pela

Antropologia4O homem é um ser biol9gi$o aomesmo tem!o *ue um individuo

so$ial; Entre as res!ostas *ue d3s e,$ita-<es e,teriores ouinteriores' algumas de!endem

inteiramente de sua nature)a'outras de sua $ondi-0o5 #@+%:>RAD::' FF' !; H/;

A N t H K




Antropologia@e8is "enrI Morgan' Ed8ard >Ilor e James7ra)er' $onsideravam os nativos isolados $omoem um estado !rimitivo' os ?ltimos sobreviventes

da nature)a humana;

Para Morgan' a so$iedade evoluiu desde a

selvageria' !assando !elo !er=odo de barb3rieaté $hegar !or m a $ivili)a-0o' através de lentasa$umula-<es de $onhe$imento e,!erimental;

A N t H K




Antropologia J3 >Ilor utili)a a nature)a humana e a semelhan-a das

$ondi-<es de vida !ara tra-ar seu estudo na 4$om!ara-0ode ra-as *ue se en$ontram em torno do mesmo grau de$ivili)a-0o5 #CA:>RO' !; HK/; Ele trata a humanidade $omo

homog1nea em sua nature)a' !orém' em dierentes$ategorias de $ivili)a-0o;

A antro!9loga norte%ameri$ana' Margaret Mead v1 anature)a humana $omo uma orma male3vel' agindo demaneiras dierentes em $ondi-<es $ulturais $ontrastantes;Para ela o $om!ortamento do homem n0o é determinado!or atores biol9gi$os' mas !elo $ondi$ionamento so$ial

determinado !ela $ultura lo$al;

A N t H K




Antropologia

Ruth Benedi$t' assim $omo Margareth Mead'também v1 a vida individual $omo uma

a$omoda-0o de $ulturas transmitidas na sua$omunidade de gera-0o em gera-0o;

42esde *ue o individuo veio ao mundo os$ostumes do ambiente em *ue nas$eu moldam asua e,!eri1n$ia dos atos e a sua $onduta5#BE.E2C>' LHK' !; L/;

A N t H K




Antropologia

A!9s um tem!o de so$iali)a-0o' as!ar j3 $onseguiase $omuni$ar' mesmo $om $erta di$uldade; O $asodo garoto a$abou des!ertando a $uriosidade de todos'

in$luindo os religiosos; Evans%Prit$hard' ao alar da bru,aria A)ande'

demonstra6 4A bru,aria orne$e uma losoa natural!or meio da *ual e,!li$am !ara si mesmos as

rela-<es entre os homens e o inort?nio' e um meior3!ido e estereoti!ado de rea-0o aos eventosunestos; As $ren-as sobre bru,aria $om!reendem'alem disso' um sistema de valores *ue regulam a$onduta humana5 #PR>C"AR2' !; K/;

A N t H K




Antropologia as!ar demonstra sua estranhe)a *uando

!erguntado sobre *uest<es religiosas' do mesmomodo *ue Evans%Prit$hard assegura *ue temos*uando $onrontados a um $on$eito estranho a

nos' $omo o da bru,aria )ande;

Maria Clara @o!es :aboIa6 4Parti$i!ando da vidaem so$iedade' a!rendendo suas normas' valores

e $ostumes' o indiv=duo est3 se so$iali)ando're!rimindo suas $ara$ter=sti$as instintivas eanimais e desenvolvendo as so$iais e $ulturais'a)endo' assim' a N!assagem da nature)a !ara a$ultura' a!rendendo a ver $om os N9$ulosso$iais' tornando%se' $omo nos disse C; 2i$Qens'



A Natureza Humana emKaspar Hauser: uma

análise pela Sociologia

K d d



Kaspar e o mundo dotrabalho

as!ar' anteriormente tran$aado eisolado' oi $olo$ado !or seu tutorem $ontato $om a so$iedade'

in$luindo%se nela através dotrabalho;

+ !elo trabalho *ue as!ara!resenta%se so$iedade'$olo$ando%se na inten-0o de ser #ou

*ue disseram !ara ser/ $avaleiro'

K d d




Em arl Mar,' !ode%se di)er *ue a in$lus0o so$ial é dada !elotrabalho' demonstrando $omo o trabalho !ode ser natural aohomem e' ao mesmo tem!o' a orma antinatural orjada;

Para Mar,' o trabalho é a atividade vital do ser humano !ara a!r9!ria e,ist1n$ia =si$a' dado !elo objeto #!roduto/;

Portanto' a vida !rodutiva é a vida genéri$a' *ue $oordena a!r9!ria vida;

Este ser genéri$o a!are$e $omo modo $ons$iente livre'$om!ondo o $ar3ter genéri$o do homem;

K d d




O homem distingue%se do animal !ela $ons$i1n$ia' !or*ue'mesmo *ue um animal !rodu)a um ninho' !or e,em!lo' sem!re é!ara uma $ar1n$ia =si$a imediata' en*uanto o homem re!rodu) a

nature)a inteira' derontando%se livremente $om o seu !roduto;

Portanto' o objeto do trabalho é a objeti$a-0o da vida genéri$ado homem6 ao estranhar%se rente ao objeto e da sua$ons$i1n$ia' o homem torna%se ambiguamente desumano;

A aliena-0o desumani)a' retira a nature)a do homem ao lheestranhar da vida genéri$a' estranhando%se' logi$amente' do!r9!rio trabalho e do !roduto;

K d d




Reerindo%se ao !ro$esso de aliena-0o' Mar, arma#FFK' !; /6

4O estranhamento do trabalhador em seu objeto se

e,!ressa !elas leis na$ional%e$on&mi$as' em *ue *uantomais o trabalhador !rodu)' menos tem !ara $onsumir(*ue *uanto mais valores $ria' mais sem%valor e indignoele se torna( *uanto mais bem ormado seu !roduto'

tanto mais deormado ele $a( *uanto mais $ivili)ado seuobjeto' mais b3rbaro o trabalhador( *ue *uanto mais ri$ode es!=rito o trabalho' mais !obre de es!=rito e servo danature)a se torna o trabalhador;5



ur!heim em Kaspar

Hauser• as!ar "auser' a !rin$=!io $onnado durante muitos anos' oi

a!resentado ao mundo dierentemente de $omo estavatran$aado6 oi%lhe ensinado a alar' andar' vestir%se;

• Para 2urQheim é undamental a $om!reens0o de *ue'!rimeiramente' a so$iedade orma o indiv=duo' n0o e,istindo uma$ons$i1n$ia individual anterior $ons$i1n$ia $oletiva;

•

Por isso' !ara e,!li$ar *ual*uer en&meno da so$iedade' deve%seobservar o estado da $oletividade e n0o o individual e' também!or isso' a divis0o do trabalho so$ial é uma estrutura daso$iedade' onde a divis0o da té$ni$a é somente umamaniesta-0o do ato maior ;



ur!heim em Kaspar

Hauser• >ratada na 2ivis0o do >rabalho :o$ial' a *uest0o !ro!osta é

de $omo os indiv=duos !odem $hegar a $onstruir umaso$iedade' em uma $ondi-0o de e,ist1n$ia so$ial $onsensual;

• >al ormula-0o mostra%se im!ortante na rela-0o $om a vida deas!ar "auser' na medida em *ue a so$iedade em *ue oi$olo$ado lhe im!unha uma in$lus0o' nos moldes religiosos'simb9li$os' =si$os' ali !resentes;

• as!ar n0o se ada!tava $ons$i1n$ia $oletiva' !or*ue dadaarti$ialmente a ele' onde a sua individualidade n0o !odia ser$om!reendia no todo;



ur!heim em Kaspar

Hauser• 2urQheim' *uando da obra o :ui$=dio' dei,a $laro *ue anature)a n0o é individuali)ada6 todo ser' sendo !arte douniverso' est3 rela$ionado $om o resto do mesmo( suanature)a e a maneira $omo a maniesta n0o de!endem

somente dele' mas também dos outros seres *ue !ortando o$ont1m e o regulam;

• Ent0o' o *ue o homem tem de natural é o reio ao *ual est3

submetido' e ele é so$ial e' !ortanto' moral;

• Pode%se di)er *ue o su!osto sui$=dio de as!ar ' $aso tenhaassim a$onte$ido' n0o seria individualista' mas sim da morte$omo s=mbolo;



ur!heim em Kaspar

Hauser• Como im!erativo moral' as!ar n0o !oderia!ermane$er na*uela so$iedade' sui$idando%se !ela$oer-0o lo$al' $omo objeto ne$ess3rio;

• A$er$a dos $9digos morais e de uma nature)a humanadualista' 2urQheim arma *ue 4o valor atribu=do dignidade e autonomia do indiv=duo torna%se $adave) mais $entral !ara os $9digos morais' mas a ideia

de *ue a nature)a humana é uma $onstante tem de sersubstitu=da !ela ideia *ue re$onhe$e a diversidade do$om!ortamento humano;5



A Natureza Humana emKaspar Hauser: uma análisepela "i#ncia $ol%tica

K t



Kaspar e a naturezahumana

.i$olau Ma*uiavel #LKS%LT /

Os indiv=duos em seu estado de nature)a s0oguiados !ela ganUn$ia !or obter bens materiais e!oder !essoal;

A nature)a humana n0o se modi$a $om o !assardo tem!o' ao longo da hist9ria' sendo assim

essen$ial a)er um estudo do !assado' !ara $om elea!render( as $ivili)a-<es !assadas serviriam dee,em!lo !ara 4enrentar o $aos resultante dae,!ress0o da nature)a humana5 #:A2E' FFH'!;L/;

Kaspar e a nat re a




>homas "obbes #L%LST/

4O estado de nature)a é o modo de ser *ue

$ara$teri)a o homem antes de seu ingresso noestado so$ial5 #MO.>ERO' LH' !; V/;

m!ulsionados !or suas !ai,<es' os indiv=duos

v1em%se no direito de terem tudo o *ue *uerem'e sendo os homens essen$ialmente igualmentea!tos !ara lutar !elo *ue se deseja' d3%se o *ueele $hama de 4guerra de todos $ontra todos5;

Kaspar e a natureza




>ambém regidos !elos !r9!rios desejos os homens seinteressam !or dar m a este estado de guerra; Munidosde tal desejo através de um $ontrato so$ial ormam umaso$iedade Estado' o Leviatã.

+ dever do Estado manter a ordem' im!or res!eito entreos homens; O estado deve garantir a !a) $ivil e estarsem!re sob os interesses individuais; Assim' os

$idad0os !assam ao Estado seu direito de )elar !elo *ueé seu' em bene$io geral; "obbes a!onta *ue essa!assagem do estado de nature)a !ara o estado $ivil éinevit3vel' !ois sem o Estado n0o e,iste so$iedade;

Kaspar e a natureza




John @o$Qe #LSH%LTFK/

O estado de nature)a é a*uele em *ue oshomens se a$ham em !ereita liberdade'ordenando as a-<es e regulando as !osses e as!essoas $omo a$harem $onvenientes; .esseestado de nature)a' h3 uma lei natural a *ue

todos obriga *ue é $ondu)ida !ela !r9!riara)0o' em *ue nenhum homem deve !rejudi$ara vida do outro' 4na vida' na sa?de' naliberdade ou nas !osses5 #@OCE' LT' !; HS/;

Kaspar e a natureza




4Para "obbes' a !ro!riedade ine,iste no estado de nature)a e oiinstitu=da !elo Estado%@eviat0 a!9s a orma-0o da so$iedade $ivil;Assim $omo a $riou' o Estado !ode também su!rimir a!ro!riedade dos s?ditos; Para @o$Qe' ao $ontr3rio' a !ro!riedade

j3 e,iste no estado de nature)a e' sendo uma institui-0o anterior so$iedade' é um direito natural do indiv=duo *ue n0o !ode serviolado !elo Estado5 #ME@@O' LT' !;/;

Com o a!are$imento do dinheiro' gerou%se a desigualdade so$ial'

levando os homens a entrarem e um estado de guerra uns $ontraos outros; isando a !reserva-0o de seus direitos' os homens$onsentem em $riar um $ontrato so$ial' onde s9 mediante$onsentimento geral se tornam membros de uma so$iedade!oliti)ada;

Kaspar e a natureza




4O $ontrato so$ial de @o$Qe em nada se assemelha ao $ontratohobbesiano; Em "obbes' os homens rmam entre si um pacto de

submissão !elo *ual' visando a !reserva-0o de suas vidas'transerem a um ter$eiro #homem ou assembléia/ a or-a

$oer$itiva da $omunidade' tro$ando voluntariamente sualiberdade !ela seguran-a do Estado%@eviat0; Em @o$Qe' o $ontratoso$ial é um pacto de consentimento em *ue os homens$on$ordam livremente em ormar a so$iedade $ivil !ara !reservare $onsolidar ainda mais os direitos *ue !ossu=am originalmente

no estado de nature)a; .o estado $ivil os direitos naturaisinalien3veis do seu humano vida' liberdade e aos bens est0omelhor !rotegidos sob o am!aro da lei' do 3rbitro e da or-a$omum de um $or!o !ol=ti$o unit3rio5 #ME@@O' LT' !; S/;

Kaspar e a natureza




Jean%Ja$*ues Rousseau #LTL%LTT/

O estado de nature)a seria $omo o estado !rimitivo' *uedeu origem a so$iedade; .ele o homem é um ser

essen$ialmente sensitivo; O estado de nature)a !ro!or$ionaa !lena liberdade individual' até *ue surge a !ro!riedade;

A transi-0o eita do estado de nature)a !ara o estado $ivilse d3 !osteriormente im!lementa-0o da !ro!riedade

!rivada e !or n0o e,istir autoridade $a!a) de deter ae,!lora-0o entre as !essoas; Para se deender dasdesigualdades derivadas da !ro!riedade !rivada é eito o!a$to so$ial;

Kaspar e a natureza




O Estado $riado $om o !a$to re!resenta avontade geral dos $idad0os; Ele n0o temoutro objetivo sen0o o bem $omum da

!o!ula-0o; O em!enho $omum' a vontadegeral' unida através do voto' im!<e atodos os indiv=duos $ondi-<es em $omum;:endo assim' *ual*uer ato de soberania' é

um ato da vontade geral *ue avore$e atodos os $idad0os igualmente're$onhe$endo somente o Estado e n0o osindiv=duos *ue o $onstituem;

&%ngua poder e



&%ngua' poder econstru()o da realidade

A *uest0o da linguagem est3 ligada diretamente3s !roblem3ti$as da nature)a humana(

Ao ser libertado de seu $3r$ere' as!ar $ome-a

a a!render o dialeto lo$al da l=ngua alem0(

Porém' mesmo *uando mais instru=do' ala deorma mono$9rdia e sem melodia(

Essa maneira de alar o rela$iona' nestaan3lise' ao es$riv0o de !ol=$ia(

&%ngua poder e




Essa orma n0o musi$ada de se e,!ressarse liga as idéias *ue Rousseau desenvolveem Ensaio sobre a Origem das Línguas'

onde6 @=nguas musi$adas6 !ovos !rimitivos @=nguas n0o musi$adas6 !ovos $ivili)ados

&%ngua poder e




as!ar maniesta um grande interesse !elam?si$a e !ela nature)a' *uando mais edu$adoe e*ui!ado !ara $om!reender o mundo ao seuredor(

Por outro lado' temos o es$riv0o de !ol=$ia' *ueseria o ar*uéti!o da l=ngua n0o musi$ada e *uere!resenta ali a gura do Estado(

A o!osi-0o entre os dois seria a maiorre!resenta-0o do 4dese*uil=brio5 *ue a!resen-a de as!ar simboli)a na $omunidade(

&%ngua poder e




Até a*ui' a obra de Rousseau $on$orda$om o *ue é retratado no lme' !orémnem tudo s0o Wores(

A base da teoria de Rousseau se an$oranuma vis0o essen$ialista da origem dossignos(

.o entanto' desde a lingX=sti$a estruturale a semi9ti$a' tal idéia a res!eito dossignos $aiu $aiu !or terra(

&%ngua poder e




.essas 3reas de estudo' se $onsidera *uea maioria avassaladora dos signos s0oormados através de $onven-<es so$iais(

>ais teorias $on$ordam $om o sentidoQantiano de *ue a ess1n$ia verdadeira das$oisas n0o é tang=vel !elos sentidos(

2essa orma' a realidade é $onstru=da !elaorgani)a-0o da mente humana(

&%ngua poder e




Para a lingX=sti$a estrutural e !ara asemi9ti$a' o *ue organi)a a massa amorado !ensamento é a l=ngua(

Rousseau até sugere uma a!ro,ima-0odessa maneira de !ensar' !orém n0o adesenvolve(

&%ngua poder e




2a mesma maneira *ue a usamos a l=ngua sem$ons$i1n$ia de suas estruturas subja$entes' @évi%

:trauss $onsidera *ue temos $om!ortamentosso$iais ade*uados sem $ons$i1n$ia dasorgani)a-<es mais elementares de nosso!ensamento(

Como as!ar "auser n0o tem dom=nio da l=ngua'assim $omo n0o tem dom=nio das normas so$iais'é di=$il $onsiderar *ue tenha $ons$i1n$ia domundo !ol=ti$o *ue o $er$ava;

on ra ( es a na ureza



on ra ( es a na urezahumana: a morte de Kaspar

Hauser2esta$ar a a!arente $ontradi-0o e,istente entre a !arti$i!a-0o$onsensual na so$iedade' *ue n0o !ode ser eetivada;

.0o h3' em as!ar' se*uer a $onrma-0o da !arti$i!a-0o so$ial'

$omo $idad0o' visto *ue lhe !re$o$emente isto oi !odado;

"obbes $on$ebe uma nature)a humana onde todos os homenss0o iguais tanto !elas a$uldades do $or!o e do es!=rito' ou seja'

a or-a =si$a n0o é $a!a) de torn3%lo t0o dierente' tam!ou$o osanseios' *ue se assemelham $om os do outro;

as!ar "auser n0o oi visto $omo igual !ela so$iedade' $om sua!resen-a in$&moda' $ho$ando%se $om a ordem ali !resente;





Hauser A !reserva-0o da vida' a!are$e $omo

ambigXidade' eis *ue' *uando !reso' as!arn0o estava livre' de!endendo da alimenta-0odada !or ter$eiro' e,!osto sorte;

Yuando libertado e a!resentado so$iedade'

as!ar é imbu=do no sentimento de in$lus0o'vivendo em um estado $ivil' !ara' no m das$ontas' ser !rivado do bem mais !re$ioso'segundo "obbes6 a !r9!ria vida;





Hauser

• Rousseau6 o $ontrato so$ial tem $omo ma !reserva-0o dos $ontratantes' *ue

assumem os ris$os do m e do meio !araa !reserva-0o do !a$to;

•

Portanto' se o governante' !or meio dasoberania #vontade geral/' determina *uealguém morra' $omo utilidade ao Estado'assim deve ser eito;





Hauser

• as!ar teve a vida tirada' restando a d?vidase isto deu%se !or sua vontade' !ois suamorte é re!resentativa da vontade geral' eis*ue sua !resen-a $ausava !erturba-<es 4normalidade5 da*uele lo$al;

•

Como bom $idad0o' as!ar re$ebe a ordem'im!l=$ita ou e,!l=$ita' $onrmando savessas a sua !arti$i!a-0o no !a$to so$ial;



"onclus)o



"onclus)o

• A obra de "er)og $olo$a grande 1nase noas!e$to semi9ti$o da vida de as!ar

"auser' !orém é !oss=vel en$ontraras!e$tos dentro dessa abordagem *ue!ermitem o olhar através das Ci1n$ias:o$iais(

• as!ar "auser n0o se en$ontra em estadonatural' !or*ue sua $ondi-0o na verdade ée,$e!$ional(

)



"onclus)o

• .o entanto' as idéias da $orrente$ulturalista' de Mar, e de 2urQheim s0o de

imensa utilidade no entendimento de sua$ondi-0o(

• Por m' o *ue mais mar$a o lme' *uando

analisado de um !onto de vista so$ial' é aor-a *ue tem a $ultura em tentar orjar o$om!ortamento da*ueles *ue !are$emdesa3%la;



Obras citadas

MARV' ; +anuscritos Econ,micosilos.fcos; :0o Paulo6 Boitem!oEditorial' FFK

G22E.:' AnthonI; As ideias deur!heim/ :0o Paulo6 editora Cultri,'

LT;



ontes das imagens htt!6ZZnerdthings;les;8ord!ress;$omZFLFZFZQas!ar[hauser[grab;j!g

htt!6ZZ888;verve$ultural;$om;brZ!eri!lusZartsZQas!arhauser[gelb;j!g

htt!6ZZK;b!;blogs!ot;$omZ[ JeCYB\$]MDZ:*AM7lKBZAAAAAAAAAY8ZrB^T>oV)ZsHFZQas!ar_hauser;j!g

htt!6ZZlh;gg!ht;$omZ[ ,nEDdMg8 eEZ:Ie""du2ZAAAAAAAAAQQZ.MG"aPCm8Zas!ar`F"auser`F$ena;j!g

htt!6ZZK;b!;blogs!ot;$omZ% J%lA]RA*7AZ>oO\%2iZAAAAAAAABCMZ.h%oLA7VlCKZsLSFFZQas!ar;j!g

htt!6ZZ888;memo;rZMediaZOrigine%langues;j!g htt!6ZZH;b!;blogs!ot;$omZ[

r.S$eK:^REZRTne8a)O*uZAAAAAAAAA28Z)eTCoD%T*sZsKFFZQas!ar_hauser;j!g

htt!6ZZanaliseindis$reta;les;8ord!ress;$omZFLLZFTZQas!ar%hauser;j!g8TFch

HS

http://nerdthings.files.wordpress.com/2010/09/kaspar_hauser_grab.jpg

http://www.vervecultural.com.br/periplus/arts/kasparhauser_gelb.jpg

http://4.bp.blogspot.com/_JeCQBZcYM9U/SqAMFlKf4BI/AAAAAAAAAQw/rBIW7ToXzII/s320/kaspar+hauser.jpg



http://lh5.ggpht.com/_xnEUdMgwWeE/S99yeHHduDI/AAAAAAAAAkk/NMGHa8PCmKw/Kaspar%20Hauser%20cena.jpg



http://4.bp.blogspot.com/-J-lA8YRAqFA/Tfo9OZ-IDiI/AAAAAAAABCM/Nh-o1AFXlC4/s1600/kaspar.jpg


http://www.memo.fr/Media/Origine-langues.jpg

http://3.bp.blogspot.com/_rN6c2e4SWRE/R7newazOquI/AAAAAAAAADw/ze7CoU-57qs/s400/kaspar+hauser.jpg



http://analiseindiscreta.files.wordpress.com/2011/07/kaspar-hauser.jpg?w=720&h=536



http://www.ic.arizona.edu/~lsp/IPA/NP/ipachartv.gif

http://www.ic.arizona.edu/~lsp/IPA/NP/ipachartv.gif























im

Documents

A Natureza Humana Em Kaspar Hauser