22
A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL.

A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL.

Page 2: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

EUROPA DO PÓS-GUERRA

A situação econômica da Europa Ocidental, após a Segunda Guerra Mundial, era crítica, pois praticamente toda infraestrutura produtiva estava destruída, e a população, desempregada e empobrecida.

Berlim, após bombardeio britânico.

Tais condições favoreciam a ascensão de partidos comunistas e seria necessário recuperar economicamente as regiões mais afetadas pela guerra para impedir o avanço da URSS. Grupo de resistência aos nazistas

durante a Segunda Guerra Mundial.

Page 3: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Seguindo a Doutrina Truman, de contenção do socialismo, é criado o plano Marshall pelo secretário de Estado estadunidense George C. Marshall.

CONTENÇÃO DO

SOCIALISMO.

1947: Tal plano oferecia ajuda econômica para consolidar as economias capitalistas europeias, afastando assim a influência comunista e recuperando um potencial mercado para os produtos estadunidenses.

Em 1948 é criada a Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECE), para administrar e distribuir o capital recebido por intermédio do Plano Marshall.

13,3 bilhões de dólares de ajuda são distribuídos para 18 países da Europa Ocidental entre os anos de 1948 e 1952.

Page 4: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

A OCDE

EM 1961, A OECE TRANSFORMOU-SE NA OCDE (ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO).

A OCDE TEM POR OBJETIVOS INCENTIVAR O CRESCIMENTO ECONÔMICO, A GERAÇÃO DE EMPREGOS, A EXPANSÃO DO COMÉRCIO E A ESTABILIDADE FINANCEIRA DOS PAÍSES.

A OCDE TEM SEDE EM PARIS E TEM COMO MEMBROS PRINCIPALMENTE PAÍSES DESENVOLVIDOS E INDUSTRIALIZADOS. EX.: EUA, CANADÁ, JAPÃO E A AUSTRÁLIA.

A OCDE TEM ACEITADO A ADESÃO DE PAÍSES EX-SOCIALISTAS (REP. TCHECA, ESLOVÁQUIA, HUNGRIA E POLÔNIA.

TAMBÉM FORAM CRIADOS, DEPOIS DA SEGUNDA GUERRA, O PLANO COLOMBO (AJUDA AOS PAÍSES DO EXTREMO ORIENTE) E O PONTO-4 (AJUDA FINANCEIRA AOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA EM PESQUISAS DE PROJETOS MINERAIS E AGRÍCOLAS.,

Page 5: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS.

Em julho de 1944 foi realizada a Conferência de Bretton Woods na cidade norte-americana de mesmo nome, em New Hampshire.

O objetivo de Bretton Woods era convocar uma nova ordem mundial que impedisse desastres financeiros como os que aconteceram durante a Grande Depressão dos anos 30 e definir a ordem financeira dos pós-guerra. Ela estabeleceu o FMI e o Bando Mundial.

Page 6: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

FMI

O FMI foi criado em Bretton Woods para promover o funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através da assistência técnica e financeira. Sua sede é em Washington, nos EUA.

Em 1 de Março de 1947 o Fundo, que hoje conta com 182 países membros, começou as suas operações, tendo o primeiro empréstimo sido concedido à França.http://www.iseg.utl.pt/disciplinas/mestrados/dci/fmi_1.htm

Os empréstimos do FMI são concedidos aos países com problemas financeiros, para isso é preciso cumprir as metas estipuladas pelo organismo, nelas estão previstas a implantação, por parte do devedor, de: ajuste orçamentário, cortes nos gastos públicos, monitoramento da taxa cambial, barrar o consumo excessivo com a diminuição salarial, dentre outros. http://www.brasilescola.com/geografia/fmiebancomundial.htm

Page 7: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Europeus querem dinheiro, mas não querem reformas no FMI, diz MantegaMinistro da Fazenda voltou a criticar demora nas reformas do FMI.Ele enumerou alguns fatores para que o Brasil possa colocar mais recursos.

Está demorando em fazer as reformas que deem mais poder de decisão aos países emergentes. Nós vamos insistir para que a agenda de Seul seja cumprida. Para que o FMI seja mais sólido. Não vamos colocar recursos adicionais no FMI, que hoje beneficiam principalmente paises avançados, ricos, caso não haja um firme comprometimento para levar adiante reformas já decididas", declarou o ministro, que embarca no fim desta semana para a reunião de primavera do Banco Mundial e do FMI, em Washington (Estados Unidos).http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/04/europeus-querem-dinheiro-mas-nao-querem-reformas-no-fmi-diz-mantega.html

FMI: Portugal pode precisar de uma nova ajuda financeira.Segundo o FMI, a economia portuguesa sofrerá uma contração de 3,25% do PIB e a taxa de desemprego será de 14,5%http://exame.abril.com.br/economia/noticias/fmi-portugal-pode-precisar-de-uma-nova-ajuda-financeira

O Brasil e outros países em desenvolvimento já foram grandes devedores do FMI, atualmente países desenvolvidos em crise precisam recorrer ao fundo.

Page 8: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

- O BIRD: Bando Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento-proporciona empréstimos e assistência para o desenvolvimento de países de renda média com bons antecedentes de créditos.

O BANCO MUNDIAL

Foi criado para promover a recuperação da Europa, devasta pela Segunda Guerra, porém, com o tempo, voltou sua atenção para os países em desenvolvimento, assumindo a responsabilidade de combater a pobreza e melhorar os padrões de vida mediante a promoção do crescimento sustentável através de financiamentos e empréstimos de longo prazo.

Possui instituições como:

-AID: Associação Internacional de Desenvolvimento-proporciona empréstimos a países de baixa renda (895 dólares per capita ou menos).

-CFI: Cooperação Financeira Internacional-promove o crescimento do mundo em desenvolvimento, financiando projetos privados nacionais e estrangeiros emprestando assessoria técnica a governos e empresas.

Page 9: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

O ACORDO GERAL DE COMÉRCIO E TARIFAS (GATT)

Antes do final da Segunda Guerra, os países vencedores, sobretudo os EUA, sentiram necessidade de criar um sistema regulador dos fluxos financeiros e de comércio mundiais.

Essa necessidade veio das medidas protecionistas adotadas pelos países no período entreguerras, como respostas a crise de 1929.

Os EUA então propõe uma negociação para um acordo de redução geral de tarifas. Vinte e três países aderem a iniciativa criando assim , em 1947, o Gatt(General Agreement on Trade and Tariffs).

O acordo teve por objetivo promover, através da gradual liberalização do comércio, o desenvolvimento e o crescimento econômico e o estabelecimento de regras universais para as políticas comerciais.

Page 10: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Princípios fundamentais que orientam a ação do GATT:

- Nação mais favorecida (NMF): Nenhum país pode sofrer discriminação nas transações comerciais-todos têm direito as mesmas vantagens.

- Tratamento Nacional (TN): os produtos importados devem ser submetivos as mesmas leis aplicadas às vendas dos produtos nacionais no interior de um país.

- Transparência: os países devem informar suas políticas comerciais, de modo claro, para evitar prejuízos ao comércio internacional.

- Eliminação de restrições quantitativas: nenhum país deve impor cotas de importação ou exportação, isto é, não deve impor quantidades de produtos importados e exportados.

Page 11: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Através dos princípios do GATT várias rodadas, negociações de liberalização multilaterais, foram realizadas.

A Rodada realizada de 1964 a 1967 foi batizada de Rodada Kennedy, e promoveu uma liberalização significativamente maior que as outras, ao mudar o formato das negociações.

As negociações eram realizadas através das trocas individuais de propostas entre os países, o que levava a uma evolução lenta, dada a complexidade dos sistemas tarifários dos países. A partir da Rodada Kennedy, as negociações passaram a se desenvolver através de mandatos determinados, e cada país apresentava a sua proposta global a todos os outros países. Essa fórmula garantiu, com avanços visíveis, maior agilidade no processo.

Mas a partir do final da década de 1960 e início da década de 1970, as mudanças no sistema de Bretton Woods e a desaceleração econômica provocada pelas crises do petróleo levaram ao fim do crescimento econômico resultando em adoção de medidas pelos governos visando proteger suas economias. Como o GATT não permitia aumento de tarifas surgiram as barreiras não-tarifárias (BNTs).

Page 12: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Barreiras Não Tarifárias

São aquelas que impedem o comércio, mas não são propriamente tarifas. Na maior parte das vezes, elas são justificadas através de argumentos legítimos, como a defesa do meio ambiente, da saúde do consumidor ou a proteção contra o trabalho infantil.

O dumping social, exploração do trabalhador, pode levar os países desenvolvidos a rejeitarem produtos do mundo em desenvolvimento, usando assim uma barreira não tarifária.

Page 13: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

SUBSÍDIOS

Os subsídios não são propriamente BTNs, pois não impedem ou reduzem o comércio formalmente, mas, ao restringir preços e aumentar a quantidade produzida, eles distorcem o comércio, causando o mesmo impacto negativo que as BTNs. Eles ocorrem quando os produtores recebem ajuda financeira de governos para que sua produção seja lançada no mercado a preços mais baixos.

08/07/2011 Senado dos Estados Unidos derruba subsídios ao etanol

O Senado dos Estados Unidos concordou em acabar com a tarifa de importação sobre o etanol brasileiro e com os subsídios da indústria americana de etanol de milho no fim deste mês de julho...... Desde 1980, os Estados Unidos concedem um subsídio de US$ 0,45 por galão de etanol de milho misturado à gasolina e impõem uma tarifa de US$ 0,54 por galão de etanol importado. (http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI247588-18077,00-SENADO+DOS+ESTADOS+UNIDOS+DERRUBA+SUBSIDIOS+AO+ETANOL.html)

Page 14: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

RODADA DE TÓQUIO: A Rodada de Tóquio, realizada no período de 1973-1979, não foi insensível a essas questões. Além das reduções tarifárias, presentes em todas as outras rodadas de negociações, foram acordadas também reduções nas BTNs, através de cinco acordos/códigos negociados. Entre eles, estava presente o Acordo de Subsídios e Medidas Compensatórias.

As medidas compensatórias ocorrem quando um governo eleva a taxa sobre um produto de importação que foi subsidiado pelo país exportador.

Page 15: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

DO GATT Á OMC.

O GATT não possuía personalidade jurídica própria e por isso não tinha estrutura para um corpo técnico eficiente, mas mesmo assim levou a avanços em regras e solução de controvérsias no comércio internacional.

A Rodada Uruguai (1986-1994), teve em seu final, o Acordo de Marrakech, que estabeceu a transformação do GATT na Organização Internacional do Comércio, dando assim a personalidade jurídica que o GATT não tinha.

Nessa rodada as questões comerciais debatidas foram bastante aprofundadas. Pela primeira vez, o rebaixamento tarifário não se deu apenas em relação aos produtos industriais, mas também em relação aos produtos agrícolas. Houve também, regulação do comércio de serviços, da propriedade intelectual e dos investimentos estrangeiros diretos relacionados ao comércio. As regras de comércio de bens ganharam complexidade e profundidade.

Page 16: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

A OMC A OMC englobou todo o arcabouço jurídico já negociado no GATT, que continuou como acordo relativo ao comércio de bens. Estabeleceu um acordo em relação ao comércio de serviços, o GATS; um acordo sobre propriedade intelectual relacionada ao comércio, o TRIPs, um acordo sobre as medidas de investimento relacionadas ao comércio, o TRIMs; e acordos em relação a solução de controvérsias e a revisão de políticas comerciais.

16/07/2011 Estados Unidos se comprometem em pagar ao Brasil compensação por algodão até 2012 Representantes do governo dos Estados Unidos se comprometeram a continuar pagando a compensação pelos subsídios do algodão ao Brasil até o fim de 2012, e pediram este prazo para negociar mudanças na política de incentivos agrícolas no Congresso americano sem enfrentar uma retaliação brasileira. O acordo foi firmado nesta sexta-feira (15/7), em reunião com representantes dos dois governos no Rio de Janeiro.

Segundo o Itamaraty, o governo reafirmou seu compromisso de não aplicar a retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2009. No mês passado, o Brasil disse que retaliaria os Estados Unidos caso o pagamento da compensação fosse suspensa.

Para evitar que o Brasil aplicasse a retaliação de US$ 829 milhões permitida pela OMC há dois anos, os norte-americanos acertaram, no ano passado, o pagamento de US$ 147,3 milhões anuais para compensar o Brasil pelos subsídios que paga aos produtores de algodão americanos. (http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI249637-18078,00-ESTADOS+UNIDOS+SE+COMPROMETEM+EM+PAGAR+AO+BRASIL+COMPENSACAO+POR+ALGODAO+AT.html)

Page 17: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

A RODADA DOHA

Em 2001, foi lançada uma nova rodada de negociações no Catar, na cidade de Doha. A rodada foi batizada de Rodada Doha do Desenvolvimento, pelo fato de que os países em desenvolvimento e os Less Developed Countries (LDCs – os países de menor desenvolvimento relativo, de acordo com a classificação da ONU) conseguiram inserir no mandato negociador o compromisso de que os interesses desses países seriam privilegiados, após a constatação de que as sucessivas liberalizações têm sido benéficas apenas para os países ricos.

A Rodada Doha teve como objetivo aprofundar os compromissos já estabelecidos na Rodada Uruguai. Além disso, outros temas foram incluídos na agenda negociadora durante a Conferência Ministerial de Cingapura, em 1997 (e por isso esses temas são chamados, também, de temas de Cingapura). São eles: -Facilitação de comércio.-Investimentos.-Transparência em compras governamentais.-Políticas de concorrência. A primeira conferência da Rodada Doha terminou em impasse, em grande parte devido às divergências quanto aos pesados subsídios concedidos à atividade agropecuária.

Page 18: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

CONFERÊNCIA DE CANCUN

Em 2003, na Conferência de Cancun, os EUA e a União Europeia, que são os maiores praticantes de subsídios agropecuários, apresentaram propostas com pouca liberalização para esses produtos. Tal fato mobilizou 20 países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento a montarem uma espécie de coalizão de veto para impedir que as negociações avançassem enquanto não fossem propostas medidas efetivas para liberalizar a

agricultura. Esse grupo ficou conhecido como G20 COMERCIAL. Vitórias no orgão de soluções de

controvérsia em disputas agrícolas fortaleceu o G20 comercial.

G20 comercial

Page 19: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

Devido a falta de consenso para solucionar controvérsias na questão da retirada de subsídios, a OMC declarou em 2006 a suspensão da Rodada Doha. Mas, em 2007, durante o Forum Econômico Mundial, a OMC declarou reaberta a Rodada de Doha, embora prevaleçam negociações de bastidores devido a falta de consenso na questão dos subsídios.

G20 comercial

G20 comercial

Page 20: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

O G20 FINANCEIRO OU INDUSTRIAL

O G20 financeiro reúne, a cada ano, os ministros das finanças e governadores dos bancos centrais dos países do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia) junto com Argentina, Brasil, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia e União Europeia (EU).

G20 FINANCEIRO OU INDUSTRIAL

Page 21: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

-O grupo dos 20 (G20) foi fundado em 1999, depois das crises da Ásia e da Rússia, para reunir na mesma mesa países ricos e emergentes.-Sua criação foi decidida pelo G7, num período de longas crises sucessivas na Ásia, na Rússia e na América Latina, o que levou a um aprofundamento do diálogo econômico entre as principais potências mundiais, afim de tentar resolvê-las ou evitá-las.-Os dirigentes do G20 debatem, em suas reuniões, temas orçamentários, monetários, comerciais, energéticos e de crescimento.-O G20 representa dois terços da população mundial e 88,7% do PIB do planeta. -As últimas reuniões do G20 ocorreram em Washington (dezembro-2008) e Londres (março-2009), com o objetivo de definir medidas para controlar a atual crise financeira mundial desencadeada pelos EUA.

Page 22: A ORGANIZAÇÃO DO PODER ECONÔMICO E POLÍTICO MUNDIAL

GUERRA CAMBIAL

A presidente Dilma tem se queixado que os países desenvolvidos estão desvalorizando suas moedas de forma a tornar seus produtos mais competitivos no mercado. Essa seria uma forma que os desenvolvidos usam para tentar recuperar-se da crise econômica. Mas essas medidas mostram um lado negativo para os países em desenvolvimento porque com a desvalorização da moeda dos desenvolvidos as mercadorias do mundo em desenvolvimento perdem competitividade. Na prática é como se o mundo em desenvolvimento estivesse sendo sacrificado para ajudar os desenvolvidos a se recuperarem da crise econômica que eles originaram.