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A P R E S E N T A Ç Ã O Este documento é um referencial sobre os principais aspectos do Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Desde a sua criação, o PNEF tem sensibilizado e capacitado milhares de pessoas, em especial educadores. Tem contribuído para o amadurecimento das instituições democráticas republicanas ao demonstrar a importância de se compartilhar com toda a sociedade os princípios que regem as finanças públicas e o controle social dos gastos públicos. O Programa esclarece a função socioeconômica dos tributos, essencial à realização dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, contribuindo para o aumento da percepção do cidadão sobre a gestão fiscal. A pretensão é fazer com que a Educação Fiscal, o Or- çamento Público e o Controle Social se consolidem como ins- trumentos de incentivo à participação social na construção de um sistema tributário mais justo e na conversão dos impostos em obras e serviços de qualidade, sob o olhar vigilante dos cidadãos. Brasília, janeiro de 2014. 1

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A P R E S E N T A Ç Ã O

EstedocumentoéumreferencialsobreosprincipaisaspectosdoProgramaNacionaldeEducaçãoFiscal–PNEF. Desde a sua criação, o PNEF tem sensibilizado ecapacitado milhares de pessoas, em especial educadores.Tem contribuído para o amadurecimento das instituiçõesdemocráticasrepublicanasaodemonstraraimportânciadesecompartilharcomtodaasociedadeosprincípiosqueregemasfinançaspúblicaseocontrolesocialdosgastospúblicos. OProgramaesclarecea funçãosocioeconômicadostributos,essencialàrealizaçãodosobjetivosfundamentaisdaRepúblicaFederativadoBrasil,contribuindoparaoaumentodapercepçãodocidadãosobreagestãofiscal. ApretensãoéfazercomqueaEducaçãoFiscal,oOr-çamentoPúblicoeoControleSocialseconsolidemcomoins-trumentosdeincentivoàparticipaçãosocialnaconstruçãodeumsistematributáriomaisjustoenaconversãodosimpostosemobraseserviçosdequalidade,soboolharvigilantedoscidadãos.

Brasília,janeirode2014.

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1-CONTEXTO1.1LegislaçãoasseguraTransparênciaeCidadaniaFiscal2-PROGRAMANACIONALDEEDUCAÇÃOFISCAL–PNEF2.1CompreendendoaEducaçãoFiscal2.2EvoluçãodaEducaçãoFiscal2.3Públicos2.4Escopo2.5Fundamentos2.6ReferênciasdoPNEF2.7EstratégiaeFontesdeRecursos3-FORMULAÇÃOESTRATÉGICADOPNEF3.1Missão3.2Visãodefuturo3.3Valores3.4Diretrizes3.5Objetivos4-ESTRUTURAÇÃODOPNEF4.1CompeteaoMinistériodaEducação4.2CompeteàESAF4.3CompeteàSecretariadaReceitaFederal4.4CompeteàSecretariadoTesouroNacional4.5CompeteàSecretariadeOrçamentoFederal4.6CompeteàSecretariadeFazendadosEstados4.7CompeteàSecretariadeEducaçãodosEstados4.8CompeteàSecretariadeFazendaouFinançasdosMunicípios4.9CompeteàSecretariadeEducaçãodosMunicípios4.10ComitêExecutivo–CE4.11ComissõesTemáticas–CT5-COMOADERIRAOPNEF6-SUGESTÕESDEAÇÕESPORPÚBLICOS

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SUMÁRIO

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1 - CONTEXTO

OSéculoXXItemsecaracterizadopelavelocidadecomqueocorremdiversasmudançasnomundonasáreaseconômica,social,cultural,científica,tecnológica,institucionaledocapitalhumano. Épossívelidentificaralgunsfatoresmundiaisqueimpactamasrelaçõeseconômicasesociaiseque,aomesmotempo,sãoresponsáveispelaaceleraçãodessastransformações.Dentreelesestãooconsumismo,ainformaçãoassimé-trica¹eaconcentraçãoetransnacionalizaçãodaproduçãoporpartedosgrandesconglomeradoseconômicos,ondeaproduçãodescentralizadadesuabasenacio-nalmuitasvezesémaisbarataparaalgunspaíses.Tambémdevemserconsidera-doscomofatoresapolíticafiscal,cambialoumonetáriadospaíses. A realidade mundial é de profundas diferenças políticas, sociais eeconômicas,cabendoaoEstadoinstituirpolíticaspúblicasnasáreasdesaúde,habitação, educação, cultura, ciência, entre outras, na busca da igualdade deoportunidades aos cidadãos que possam alterar essa realidade, assegurando atodososcidadãosodireitoaumaexistênciadignaesolidária². Paracumprirosseusobjetivosfundamentais,oEstadonecessitadere-cursosfinanceiros,quesãoprovenientesdostributosarrecadadosequedevemseraplicadosempolíticaspúblicascapazesdeassegurarumamelhorqualidadedevidaparaapopulação. Somado a isso, sociedades contemporâneas exigem cada vez maistransparência nas ações do governo, obrigando os administradores à gestõesmaisdemocráticasedemaiorefetividadegerencial.

1.Éainformaçãoquegerafalhasdemercado,quandodoisoumaisagenteseconômicosestabelecementresiumatransaçãocomumadaspartesenvolvidasdetendoinformaçõesqualitativae/ouquantitativamentesupe-rioresaosdaoutra.2.SegundoPinsky(2003),acidadaniaorienta-seporaquelesquesemprebuscammaisdireitos,maiorliber-dade,melhoresgarantiasindividuaisecoletivasenãoseacomodamfrenteàdominaçãodosarrogantes,sejadopróprioEstado,oudeoutrasinstituiçõesoupessoasquenãoabdicamdeseusprivilégios.PINSKY,Jaime;PINSKY,CarlaB.HistóriadaCidadania.SãoPaulo,Ed.Contexto,2003.

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1.1 Legislação assegura Transparência e Cidadania Fiscal

AConstituiçãodaRepúblicade1988éummarconaconsolidaçãodoEs-tadoDemocráticodeDireito.Talfatopodesercomprovadoemalgunsprincípiosnelainseridos,taiscomo:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democráti-co de Direito e tem como fundamentos:I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo político.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de repre-sentantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legisla-tivo, o Executivo e o Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II - garantir o desenvolvimento nacional;III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL. Constituição, 1988).

Paraasseguraraigualdadededireitosdoscidadãoséprimordialqueas democracias saibam conjugar a máxima popular, atribuída aAristóteles:

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“Isonomiaconsisteemtratardesigualmenteosdesiguais,àexatamedidaquesedesigualam.” Avançosemmatériade finançaspúblicasecontrolesocialencontramamparoemartigosdaCartaMagna,LeisComplementareseOrdináriasquere-gulamentamocumprimentodosdispositivosconstitucionais:

Art. 5º da CF/88: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;“XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;“XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;…§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. (BRASIL. Consti-tuição, 1988).

Artigo 37 da CF/88: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

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obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publi-cidade e eficiência...”

Seção IX do capítulo I da CF/88 - DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FI-NANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patri-monial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União(...)

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiên-cia, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

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§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades pe-rante o Tribunal de Contas da União.

Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Esta-dos e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.”

Art. 165 da CF/88: Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:I - o plano plurianual;II - as diretrizes orçamentárias;III - os orçamentos anuais.

Asleiscomplementaresqueregulamentamosartigos5ºe37daConstituição:

Lei Complementar nº 101 de 2000 – Conhecida como Lei de Responsabili-dade Fiscal (LRF) – Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal - municípios são autônomos constitucio-nalmente – modelo sistêmico – nenhuma despesa pode ser feita fora do orça-mento – receita x despesas.

Lei Complementar nº 131, de 27/05/2009 – Determina a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Por-tais da Transparência-participação popular).

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Lei nº 12.527, de 18/11/2011 – Conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI) – Trata do acesso à informação pública, como direito universal, sendo a acesso a regra e o sigilo a exceção (artigo 5° da Constituição Federal).

Lei nº 12.741, de 08/12/2012 - Lei de Transparência Tributária - Dispõe sobre as medidas de esclarecimento ao consumidor, de que trata o § 5º do artigo 150 da Constituição Federal; altera o inciso III do art. 6º e o inciso IV do art. 106 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor.

Diantedetodoessecenário,ficaevidenciadoqueoDireitoàEducaçãodesempenhahistoricamenteafunçãodeponteentreosdireitospolíticoseosdi-reitossociais.ÉgarantidopelaConstituiçãodaRepública,noseuart.6º,quandotratadosdireitossociaisenoart.205,quesalientaaeducaçãocomodireitodetodosedeverdoEstadoedafamília,promovidaeincentivadacomacolabora-çãodasociedade,visandoaoplenodesenvolvimentodapessoa,seupreparoparaoexercíciodacidadaniaesuaqualificaçãoparaotrabalho. De acordo com as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº9394/96),aEducaçãoBásicacompreendeaEducaçãoInfantil,EnsinoFunda-mental eEnsinoMédio.AoSistemaEstadual cabeasseguraro ensino funda-mentaleoferecercomprioridadeoensinomédio.CabeaoSistemaMunicipalasseguraroensinoinfantileoferecercomprioridadeoensinofundamental. ALeisupracitadaassinalacomodiretrizes:ainclusão,avalorizaçãodadiversidade,aflexibilidade,aqualidadeeaautonomia,assimcomo,acompetên-ciaparaotrabalhoeacidadania³.Oexercíciodacidadaniaégarantidonoartigo22daLDB,devendoserentendidacomoresultadodaformaçãointegraldosu-jeito,ouseja,aformaçãoética,estética,política,culturalecognitiva. AEducaçãoFiscalécomponentedaeducaçãoformal,contempladanaResoluçãodoConselhoNacionaldeEducaçãonº007/2010,porseuconteúdo

3.Pinsky(2003)afirmaque:“cidadaniaéaexpressãoconcretadoexercíciodademocracianasuaacepçãomaisamplaenãoéumadefiniçãoestanque,masumconceitohistórico,oquesignificaqueseusentidovarianotempoenoespaço.”

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atenderaosdesafiosdomundocontemporâneo, comoabuscapeladignidadedoserhumano,aigualdadededireitos,arecusacategóricadequalquerformadediscriminação,aimportânciadasolidariedadeeacapacidadedevivenciarasdiferentesformasdeinserçõessociopolíticaecultural. AEducaçãoFiscalestimulaacidadaniaparticipativaeimpõeatrans-posiçãodosmurosdaescola,comfoconapráticacidadã.Noentanto,paraqueissoaconteça,torna-senecessáriopossibilitarqueoeducando,emtodososníveisemodalidadesde ensino, comautilizaçãodemetodologia apropriada a cadaetapadesuaescolarização,seapropriedosfundamentosdasfinançaspúblicas,desenvolvidosemlinguagemlúdicaeclara,possibilitando-lheacompreensãodequaissãooscaminhospossíveisparainterferirnaformulaçãodaspolíticaspúblicasenocontroledasatividadesestatais.

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4.“Acidadaniaexpressaumconjuntodedireitosquedáàpessoaapossibilidadedeparticiparativamentedavidaedogovernodeseupovo.Quemnãotemcidadaniaestámarginalizadoouexcluídodavidasocialedatomadadedecisões,ficandonumaposiçãodeinferioridadedentrodogruposocial.”(DALLARI,1998,p.14).

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2 - PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL – PNEF

2.1 Compreendendo a Educação Fiscal

A Educação Fiscal visa à construção de uma consciência voltada aoexercíciodacidadania,objetivandoepropiciandoaparticipaçãodocidadãonofuncionamentoeaperfeiçoamentodos instrumentosdecontrolesociale fiscaldoEstado.OutrostemasimportantesparaaEducaçãoFiscalsão:tributoesuafunçãosocialcomoinstrumentoquepodeedeveserutilizadoparapromoverasmudançasereduzirasdesigualdadessociais;aqualidadedagestãodosgastospúblicos; orçamento público; o combate à sonegação, ao contrabando, aodescaminho,eapirataria;participaçãoecontrolesocial,entreoutrostemas. OPNEFsugereaindaqueaEducaçãoFiscaldeveserentendidacomocapazdeinterpretarasváriasteoriasfinanceirasdaarrecadaçãoedosgastospúblicos,instigandoocidadãoaaprendereentenderoseupapelcomocontri-buintesolidárioeparticipativoquebeneficiaatodos,inclusiveaelepróprio.Paraqueissoocorra,deve-seestarconscientedaimportânciadaparticipaçãonoacompanhamentodaaplicaçãodosrecursospúblicos,ouseja,docontrolesocial,quedeveserpautadonajustiça,transparência,honestidadeeeficiên-cia,minimizandooconflitodarelaçãoentreocidadão“contribuinte”,eoEstado“arrecadador”. TodasessasquestõesevidenciamaimportânciadaEducaçãoFiscalnodesenvolvimento do país, desafiando o cidadão a entender o seu papel comocontribuintesolidárioeparticipativo.

2.2 Evolução da Educação Fiscal

ÄEm1969, surgemasprimeiras ações educativasnaáreadaAdmi-nistraçãoFiscaldaUniãocoma“OperaçãoBandeirante”.Osagentesdofiscosaíamcomamissãodeorientarapopulação“anãopagarmultas”.

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Ofocodessaaçãoeraoensinosobreafunçãosocioeconômicadostribu-tosesuapresençanasobraspúblicasenaspolíticassociais.ÄEm1970,coma“OperaçãoBrasildoFuturo”,aEducaçãoFiscalbus-cavachegaraosestabelecimentosdeensino.Apublicação“DonaFor-miga,MestreTatueoImpostodeRenda”,deautoriadeCecíliaLopesdaRochaBastos,foiamplamentedistribuídanasescolasdoatualensinofundamental.Noentanto,aaçãofoidescontinuadaem1972.

ÄEm1977,aSecretariadaReceitaFederallançouoPrograma“Con-tribuintedoFuturo”,mediante trabalho juntoaosestabelecimentosdeensinoedistribuiçãodelivrosecartilhasaalunoseprofessores.Ä Em 1992/1994, com a redemocratização do país, alguns estadosbrasileiros, como o Espírito Santo, começaram a realizar ações maisconsistentesdeEducaçãoTributária.ÄEmmaiode1996,oCONFAZ,reunidoemFortaleza,registraaimportânciadeumprogramadeconsciênciatributáriaparadespertarapráticadacidadania.NareuniãoseguintedoCONFAZ,emsetembro,domesmoano,foicriadooGrupodeTrabalhoparaestefim.ÄEmfevereirode1998,aPortarian.º35,doMinistrodaFazenda,

5.Confaz–ConselhodePolíticaFazendária.ReúneSecretáriosdeFazendadosEstadosedoDistritoFederal

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ContribuintedoFuturo-1977

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oficializa o Grupo deTrabalho e formula seus objetivos como sendo“promoverecoordenarasaçõesnecessáriasàelaboraçãoeà implan-taçãodeumprogramanacionalpermanentedeeducação tributária”e“acompanharasatividadesdoGrupodeEducaçãoTributárianosEsta-dos–GETE”.ÄEmmarçode1999,passamaintegrarogruporepresentantesdaSe-cretariadoTesouroNacionaledoMinistériodaEducação.ÄEmjulhode1999,tendoemvistaaabrangênciadoPrograma,quenãoserestringeapenasaostributos,masqueabordatambémasquestõesdaalocaçãodosrecursospúblicosarrecadadosedasuagestão,oCON-FAZ, reunidonaParaíba,aprovaaalteraçãodesuadenominaçãoquepassaaserProgramaNacionaldeEducaçãoFiscal–PNEF.ÄEm31dedezembrode2002,épublicadaaPortariaInterministerialnº413-MF/MEC,queinstituioGrupodeTrabalhodeEducaçãoFiscal–GEFeseusrepresentantes,alémdedefinirascompetênciasdosórgãosresponsáveispela implementaçãodoProgramaNacionaldeEducaçãoFiscal-PNEF.Sãoeles:oMinistériodaEducação;oMinistériodaFa-zenda,representadopelaSecretariadaReceitaFederaldoBrasil-RFB,Secretaria doTesouro Nacional – STN, e a Escola deAdministraçãoFazendária–ESAF;nosestadosasSecretariasEstaduaisdeEducaçãoeFazenda.

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FachadadaEscoladeAdministraçãoFazendária-ESAF-emBrasília

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OProgramacontacomoutrosparceirosimportantesquevieramaderirvoluntariamenteaoGEFporaaproximaçãocomostemaseaçõesdesenvolvida,a saber: o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão através daSecretariadeOrçamentoFederal-SOF;aControladoria-GeraldaUnião–CGU,porintermédiodaDiretoriadeCombateàCorrupçãoeAçõesEstratégicas;eaProcuradoria-GeraldaFazendaNacional-PGFN. Essasinstituiçõesestãorepresentadasnosgruposdeeducaçãofiscalorganizadosnos trêsníveisdegovernoGrupoNacionaldeEducaçãoFiscal -GEF,GrupodeEducaçãoFiscalEstadual-GEFEeGrupodeEducaçãoFiscalMunicipal-GEFM.ÀESAFcompeteaCoordenaçãoeaSecretaria-Executivado PNEF e do GEF, como também a responsabilidade de baixar os atos ne-cessáriosàsuaregulamentação.

2.3 Públicos

Inicialmente, a Educação Fiscal voltava-se para professores e alunosdasescolaspúblicaseprivadas,principalmentedeensinofundamentalemédio.Hoje,dedica-seatodososníveisdosistemadeensinoediversossegmentosdasociedade,sendoreconhecidocomoimportanteinstrumentodequalificaçãodosatoressociaiseagentespúblicos. OProgramacontemplaosseguintespúblicos:

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ÄEstudantesdoensinofundamentalÄEstudantesdoensinomédioÄServidorespúblicosÄEstudantesdoEnsinoSuperioreComunidadeuniversitáriaÄSociedadeemgeral

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2.4 Escopo

O Programa busca o entendimento, pelo cidadão, da função socio-econômicadostributos,dosaspectosrelativosàadministraçãodosrecursospú-blicosedocontrolesocial,estimulandoaparticipaçãopopular. Quandoocidadãoseenvolvecomtemascomoasfinançaspúblicaseoacompanhamentodosgastosépossível,pormeiodessecontrolesocial,monitorar o desempenho dos administradores públicos e gerar melhoresresultadossociais. AestratégiadeimplantaçãodoPNEFabrangeaeducaçãoformalenãoformal.Asaçõessãodesenvolvidaspelasinstituiçõesgestorasdastrêsesferasdegovernoapartirdeprojetosespecíficosquecontemplemarealidade,diversidadeeoscontextossocial,políticoeeconômicolocais,observando-seasdiretrizesfixadasnoPNEF.

2.5 Fundamentos

AEducaçãoFiscaltemcomofundamentos:ÄNa educação,oexercíciodeumapráticaeducativa,naperspectivadeformarumcidadãoconsciente,reflexivoemobilizador,contribuindoparaatransformaçãosocial;ÄNa cidadania,incentivaocidadãoàparticipaçãoindividualeco-letivanadefiniçãodepolíticaspúblicasenaelaboraçãodeleisparasuaexecução;ÄNa ética,fortalececondutaresponsávelesolidária,quevalorizeobemcomum;ÄNa política, compartilhaconhecimentos sobregestãopúblicaefi-ciente,eficazetransparentequantoàcaptação,àalocaçãoeàaplicaçãodosrecursospúblicos,comresponsabilidadefiscal,eênfasenoconceitodebempúblicocomopatrimôniodasociedade;

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ÄNo controle social,disseminaconhecimentoeinstrumentosparaqueocidadãopossaatuarnocombateaodesperdícioeàcorrupção;ÄNa relação Estado-Sociedade,desenvolveumarelaçãodeconfiançaentreaadministraçãopúblicaeocidadão,oferecendo-lheumatendimen-torespeitosoeconclusivo,comênfasenatransparênciadasatividades;ÄNa relação Administração - Contribuinte,estimulaocumprimentovoluntáriodasobrigaçõestributáriaseocombateàsonegaçãofiscal,aocontrabando,aodescaminhoeàpirataria,reforçando,sempre,aneces-sidadedeprestaçãodeserviçospúblicosdequalidade;ÄNa condução do PNEF, realizapráticasdemocráticasemperma-nente integração com todos os segmentos sociais, de modo a contri-buirparaqueoEstadocumpraseupapelconstitucionalde reduzirasdesigualdadessociaise ser instrumentode fortalecimentopermanentedoestadodemocráticodedireito.

2.6 Referências do PNEF

Baseia-se o Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF, dentreoutras,nasseguintesreferências:

ÄAConstituiçãodaRepúblicaFederativadoBrasil;ÄOarcabouçodeleisedocumentosoficiaisquenormatizamoSiste-maTributárioNacional,agestãodoorçamentopúblicobrasileiro,bemcomoasqueregemoControleSocialeaTransparênciapública;ÄLeinº9.394/1996,queestabeleceasdiretrizesebasesdaedu-caçãonacional;ÄResolução CNE/MEC nº 07/2010 - Fixa Diretrizes CurricularesNacionaisparaoEnsinoFundamentaldenoveanoseemseuart.16con-sagraaEducaçãoFiscalcomocomponenteasertrabalhadonocurrículodeformatransversal;ÄEstudosepublicaçõesdoObservatóriodaEquidadedoConselhodeDesenvolvimentoEconômicoeSocialdaPresidênciadaRepública;

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ÄOscadernospedagógicosrelativosaoCursodeDisseminadoresdeEducação Fiscal, elaborados com o objetivo de contribuir para a for-maçãopermanentedocidadão,naperspectivadefomentarumamaiorparticipação socialnosprocessosdegeração, aplicaçãoe fiscalizaçãodosrecursospúblicos.

Importanteobservarquetodoomaterial didático e de divulgaçãodeveserproduzidoesocializado,segundoorientaçõesdoPrograma,não devendo ter caráter político-partidário,evitando-se,semprequepossível,aveiculaçãodemarcasdegovernos.

2.7 Estratégia e Fontes de Recursos OPNEFfuncionadeformadescentralizada.Cadaestadooumunicípio,obser-vadasasdiretrizesnacionais,temautonomiaparaexecutaroProgramadeacordocomsuaspeculiaridadessociais,econômicas,culturaisedisponibilidadesorçamentárias. CabeàsinstituiçõesgestorasdaUniãoproverrecursosorçamentáriosdes-tinadosàediçãodemateriaisnacionais,demodoaconferiridentidadeaoPNEF. NaesferaFederaloPNEFcontacomaçãoprópriadentrodoOrçamentoFederal:AçãoPromoçãodaEducaçãoFiscal,ondeoMinistériodaFazenda,porintermédiodaESAF,executaestesrecursos.

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3 - FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA DO PNEF

3.1 Missão

“Compartilharconhecimentoseinteragircomasociedadesobreaorigem,aplicaçãoecontroledosrecursospúblicos,favorecendoaparticipaçãosocial.”

3.2 Visão de futuro

“SerreconhecidocomoProgramadeexcelênciapeloEstado,SociedadeepelaComunidadeInternacionalnapromoçãodacidadaniafiscal.”

3.3 Valores

ÄCidadania ÄComprometimento ÄEfetividade ÄÉtica ÄJustiça ÄSolidariedade ÄTransparência

3.4 Diretrizes

ÄEstimularoexercíciodacidadaniacomvistasàorganização,mobili-zaçãoeparticipaçãosocialnotocanteàsfinançaspúblicas;ÄÊnfasenacomunicaçãomobilizadora,visandooestabelecimentodevínculosdecorresponsabilidade;ÄAçãodeâmbitonacionalesuaimplementaçãodeveenvolverostrêsníveisdegoverno;

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ÄAs ações do Programa devem ter caráter permanente, sendo reco-mendadaadesvinculaçãodelogomarcasemensagensquecaracterizemdeterminadagestãogovernamental,eliminandoassimapossibilidadedeutilizaçãodoprogramacomobjetivospolítico-partidários;ÄOmaterialdidáticodoPNEFdeveestaremconsonânciacomasDi-retrizeseBasesCurricularesNacionais,respeitando-seaautonomiadasinstituições de ensino. Os conteúdos de Educação Fiscal deverão serinseridosnateoriaenapráticaescolares;ÄTodo o material produzido, inclusive o didático, é propriedade doPNEFedeveráseguiraslinhasdereferênciasnacionaisdefinidasnestedocumentoeemdocumentosorientadoresespecíficos,devendohaversocializaçãodasexperiênciasrealizadasedistribuiçãodomaterialpro-duzido,vedadasuacomercialização;eÄOfinanciamentodasaçõesdoPNEFdeveserfeito,prioritariamente,comrecursosorçamentários,semprejuízodefontesalternativas.

3.5 Objetivos

3.5.1 Geral: “PromovereinstitucionalizaraEducaçãoFiscalparaoefetivoexercíciodacidadania.”

3.5.2 Específicos:ÄLevaracapacitaçãoemfinançaspúblicasaosagentespúblicosepolíticos;ÄSensibilizarocidadãoparaafunçãosocioeconômicadotributo;ÄLevarconhecimentosaoscidadãossobrecidadania,finançaspúbli-cas,participaçãoecontrolesocial;ÄIncentivaroacompanhamentoeaparticipaçãodasociedadenaapli-caçãodosrecursospúblicosenocontroledosgastospúblicos;ÄCriarcondiçõesparaumarelaçãoharmoniosaentreoEstadoeocidadão.

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4 - ESTRUTURAÇÃO DO PNEF

4.1 Compete ao Ministério da Educação:

I - sensibilizar e envolver os seus servidores na implementaçãodoPNEF;II-destinarrecursosparaadivulgaçãonacionaleodesenvolvimentoinstitucional(consultoriaseassessoramento)doPNEF;III - disponibilizar técnicos para a realização de cursos, palestras eoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;IV-integrarearticularoPNEFàsaçõesdosdiversosprogramasdesen-volvidospeloMEC;V-inserirotemaEducaçãoFiscalnosParâmetrosCurricularesNacionais;VI-incentivarasSecretariasdeEducaçãodosEstadosedosMunicípiosatratarEducaçãoFiscalcomotemáticaasertrabalhadanoscurrículosdeeducaçãobásicaedeeducaçãodejovenseadultos;VII-propormedidasquegarantamareflexãosobrepolíticastributáriaefiscalnoensinosuperior,nasmodalidadesdegraduaçãoepós-graduação;VIII - propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscalcomotemáticaasertrabalhadanoensinosuperior,noscurrículosdesti-nadosàformaçãodocente,emespecialàformaçãopedagógica;IX-manterumrepresentantepermanentejuntoaoGEF;X-incluiraEducaçãoFiscalnosprogramasdecapacitaçãoeformaçãodeservidoresenosdemaiseventosrealizados;XI-sensibilizarepropormedidaseaçõesquegarantamoenvolvimentodasSecretariasdeEducaçãodosEstadoseMunicípiosnaimplementa-çãodoPNEF.

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4.2 Compete à ESAF:

I-sediaroGEFemanteremsuaestruturaumagerênciaespecíficadoPrograma,provendoosrecursosnecessáriosaoseufuncionamento;II-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;III - atuar como integrador e articulador de experiências das esferasgovernamentaisfederal,estadualemunicipal,assimcomodeentidadesnão-governamentais;IV-efetivaratividadesdoPNEFrelativasa:organizaçãodeeventos,açõesemesferasuperior,articulaçõescomosGovernosFederal,Esta-duaiseMunicipaisvisandoaestimularodesenvolvimentodoPNEF,adivulgaçãonopaísenoexterioreoutrasatividadesinerentesàCoorde-naçãoNacionaldoPrograma;V-organizaremanteramemóriadoPNEF;VI-realizarparceriasdeinteressedoPrograma;VII-elaborare/ouproduzirmaterialdedivulgaçãodoPrograma;VIII-incluiraEducaçãoFiscalnosprogramasdecapacitaçãoeforma-çãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;IX-propormedidasquegarantamaimplementaçãodoPNEFnosEstados;X-destinarrecursosregularesàimplementaçãodoPNEF,noâmbitodesuaatuação;XI-sediarasreuniõesnacionaisde trabalhoereuniõesdesubgrupostemáticos;XII - coordenar a capacitaçãodosmembrosdoGEF, conformepautaanualaserdefinidapelogrupo;XIII-participardeeventosdosGEFEs,GEFFseGEFMs;XIV-RepresentarjuridicamenteoPNEF,parafinsderealizaçãodepar-cerias,recebimentodedoaçãodebenstangíveisouintangíveis,assimcomodeoutrosnegóciosjurídicosnão-onerosos,deinteressedoPNEFeaprovadospreviamentepeloGEF.

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4.3 Compete à Secretaria da Receita Federal:

I-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;II-institucionalizarecoordenaroGrupodeEducaçãoFiscaldaSecre-tariadaReceitaFederal–GEFF;III-baixarosatosnecessáriosegarantirosrecursos,noâmbitodesuaatuação,destinadosàimplementaçãodoPNEF;IV-disponibilizartécnicosparaarealizaçãodecursos,palestras,elabo-raçãodemateriaisdiversoseoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;V-manterumrepresentantepermanentejuntoaoGEF;VI - indicar um representante para participar de cada um dos gruposGEFEseGEFMs,paraodesenvolvimentodeaçõesconjuntas,indepen-dentementeousemprejuízodasatividadesprópriasdoProgramanaSRF;VII-incluiraEducaçãoFiscalnosprogramasdecapacitaçãoeforma-çãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;VIII-realizaradivulgaçãodoPNEF;IX-realizarparceriasdeinteressedoPrograma;X-subsidiartecnicamente,quandosolicitado,osgruposGEF,GEFEeGEFMnaelaboraçãodematerialdidático.

4.4 Compete à Secretaria do Tesouro Nacional:

I-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;II-auxiliartecnicamenteoGEFeosGEFEsnaelaboraçãodematerialdidáticoreferenteaoorçamentoeagastopúblico;III-elaboraredisponibilizardocumentos,estudoserelatórios,defácilentendimento,sobreadministraçãofinanceira;IV-baixarosatosnecessáriosegarantirosrecursos,noâmbitodesuaatuação,destinadosàimplementaçãodoPNEF;

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V-disponibilizartécnicosparaarealizaçãodecursos,palestras,elabo-raçãodemateriaisdiversoseoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;VI-manterumrepresentantepermanentejuntoaoGEF;VII-incluiraEducaçãoFiscalnosprogramasdecapacitaçãoeforma-çãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;VIII-realizaradivulgaçãodoPNEF.

4.5 Compete à Secretaria de Orçamento Federal:

I-Disponibilizarinformaçõesorçamentáriasàsociedade;II-Capacitarasociedadeemorçamentopúblico;III - Realizar pesquisa para captar a percepção da sociedade sobre oorçamentopúblico;IV - Induzir o processo participativo da sociedade na elaboração doorçamentofederal.

4.6 Compete à Secretaria de Fazenda dos Estados:

I-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;II - institucionalizar e coordenar o Grupo de Educação Fiscal Esta-dual–GEFE;III-baixarosatosnecessáriosegarantirosrecursos,noâmbitodesuaatuação,destinadosàimplementaçãodoPNEF;IV - subsidiar tecnicamente, quando solicitado, o GEF, o GEFF e oGEFMnaelaboraçãodematerialdidático;V-disponibilizartécnicosparaarealizaçãodecursos,palestras,elabo-raçãodemateriaisdiversoseoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;VI-incluiraEducaçãoFiscalnosprogramasdecapacitaçãoeformaçãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;

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VII-realizaradivulgaçãodoPNEF;VIII-manterumrepresentantepermanentejuntoaoGEF;IX-realizarparceriasdeinteressedoPrograma;X - indicar um representante para participar de cada um dos gruposGEFFe/ousuasprojeçõeseGEFMs,paraodesenvolvimentodeaçõesconjuntas,independentementeousemprejuízodasatividadesprópriasdoProgramanoEstado.

4.7 Compete à Secretaria de Educação dos Estados:

I-subsidiarpedagogicamente,quandosolicitado,osgruposGEF,GEFE,GEFFeGEFMnaelaboraçãodematerialdidático;II-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;III-baixarosatosnecessáriosegarantirosrecursos,noâmbitodesuaatuação,destinadosàimplementaçãodoPNEF;IV-disponibilizartécnicosparaarealizaçãodecursos,palestras,elabo-raçãodemateriaisdiversoseoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;V-incluiraEducaçãoFiscalnosseusprogramasdecapacitaçãoefor-maçãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;VI-realizaradivulgaçãodoPNEF;VII-manterumrepresentantepermanentejuntoaoGEF;VIII–manterrepresentantespermanentesjuntoaoGEFEdecadaEstado;IX - indicar um representante para participar de cada um dos gruposGEFFse/ousuasprojeçõeseGEFMs,paraodesenvolvimentodeaçõesconjuntas,independentementeousemprejuízodasatividadesprópriasdoProgramanoEstado;X-realizarparceriasdeinteressedoPrograma;XI-fornecerdadosreferentesaocensoescolar,solicitadospelacoorde-naçãodoPNEF.

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4.8 Compete à Secretaria de Fazenda ou Finanças dos Municípios:

I-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;II-institucionalizarecoordenaroGrupodeEducaçãoFiscalMunicipal–GEFM;III-baixarosatosnecessáriosegarantirosrecursos,noâmbitodesuaatuação,destinadosàimplementaçãodoPNEF;IV-subsidiartecnicamente,quandosolicitado,osgruposGEF,GEFEeGEFFnaelaboraçãodematerialdidático;V-disponibilizartécnicosparaarealizaçãodecursos,palestras,elabo-raçãodemateriaisdiversoseoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;VI-incluiraEducaçãoFiscalnosprogramasdecapacitaçãoeformaçãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;VII-realizaradivulgaçãodoPNEF;VIII-realizarparceriasdeinteressedoPrograma.

4.9 Compete à Secretaria de Educação dos Municípios:

I-subsidiarpedagogicamente,quandosolicitado,osgruposGEF,GEFEeGEFFnaelaboraçãodematerialdidático;II-sensibilizareenvolverosseusservidoresnaimplementaçãodoPNEF;III-baixarosatosnecessáriosegarantirosrecursos,noâmbitodesuaatuação,destinadosàimplementaçãodoPNEF;IV-disponibilizartécnicosparaarealizaçãodecursos,palestras,elabo-raçãodemateriaisdiversoseoutrasaçõesnecessáriasàimplementaçãodoPNEF;V-incluiraEducaçãoFiscalnosseusprogramasdecapacitaçãoefor-maçãodeseusservidoresenosdemaiseventosrealizados;VI-realizaradivulgaçãodoPNEF;VII-realizarparceriasdeinteressedoPrograma;

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VIII-fornecerdadosreferentesaocensoescolar,solicitadospelacoor-denaçãodoPNEF.

Tais estruturas têm como desafio implementar as ações de EducaçãoFiscalnosestadosemunicípios,apartirdoestabelecimentodeparceriasestraté-gicasesegundoasdiretrizesdoPNEF.

4.10 Comitê Executivo – CE

AESAFcontacomaparticipaçãodoComitêExecutivocomoobjetivode colaborar na coordenação e secretaria-executivadoProgramaNacional deEducaçãoFiscal-PNEFedoGrupodeTrabalhodeEducaçãoFiscal-GEF. OComitêécompostopor12(doze)membros,sendo:

I-1(um)representantedaEscoladeAdministraçãoFazendária-ESAF;II-1(um)representantedaReceitaFederaldoBrasil-RFB;III-1(um)representantedaSecretariadoTesouroNacional-STN;IV-1(um)representantedaProcuradoria-GeraldaFazendaNacional-PGFN;V-1(um)representantedoMinistériodaEducação-MEC;VI-1(um)representantedaSecretariadoOrçamentoFederal-SOF;VII-1(um)representantedaControladoria-GeraldaUnião-CGU;VIII-1(um)representantedecadaregião:norte,nordeste,centro-oeste,sudesteesul,pertencentesàsSecretariasEstaduaisdeFazendae/oudeEducação,indicadospelosintegrantesdoGEFdecadaumadasregiõeseratificadospeloórgãogestorquerepresentar.

OComitêExecutivotemcomoatribuições:I-AprimoraragestãoestratégicadoPNEF;II-Proporpolíticasdeparcerias,definanciamento,decapacitaçãoedecomunicaçãoparaoPNEF;III-AvaliarasdiretrizeseosdocumentosdereferênciadoPNEF;

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IV - Integrar e articular as experiências das esferas governamentaisfederal, estadual e municipal, assim como de entidades não-governa-mentaiseconselhosdeparticipaçãosocial;V-AnalisaracompatibilidadedasaçõesemateriaisproduzidoscomosobjetivoseasdiretrizesdoPNEF;VI-Promoverarealizaçãodeaçõeseeventoscomosgovernosfederal,estaduaisemunicipais,estimulandoodesenvolvimentodoPNEFeasuadivulgaçãonopaísenoexterior;VII-Realizarasreuniõesnacionaisdetrabalho;VIII-Coordenarostrabalhosdascomissõestemáticas;IX - Planejar, executar, acompanhar e avaliar as ações do PNEF, fo-mentandooseudesenvolvimentonosestadosemunicípios.

4.11 Comissões Temáticas - CT

ComoobjetivodefavorecerodesenvolvimentodasaçõesdeEducaçãoFiscal,foramcriadasalgumascomissõestemáticascomasseguintescompetências:

I - Comissão de Planejamento Estratégico:a)auxiliarnaelaboraçãoenoacompanhamentodosPlanosEstratégicosdoPNEF;b)revisaroplanoestratégico.

II - Comissão de Referencial Teórico e Metodológico:a)atuarnaconcepçãoeadequaçãodoreferencialteóricoparaoPNEF;b)auxiliarnaelaboraçãoeatualizaçãodomaterialpedagógicodoPNEF.

III - Comissão de Sensibilização e Marketing:a)atuarnaconcepçãoenaimplementaçãodoplanodecomunicaçãodoPNEF;

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b)colaborarcomosGruposdeEducaçãoFiscaldosEstados-GEFEeosGruposdeEducaçãoFiscaldosMunicípios-GEFM,naconcepçãoedesenvolvimentodeaçõesdecomunicaçãoefortalecimentodoPNEF.

IV - Comissão de Implantação e acompanhamento nas Instituições de Ensino:a)proporestratégiasemodelosdeinserção,acompanhamentoesusten-tabilidadedoPNEFnasinstituiçõesdeensino;b) articular parcerias com os sistemas de ensino federal, estaduais emunicipaiseconselhos;

V - Comissão de Ensino a Distância:a) acompanhar o Curso de Disseminadores e a formação e atuaçãodetutores;b)avaliarresultadoseproporajustes.

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5 - COMO ADERIR AO PNEF

1º Passo: Contato inicial AtarefainicialécontataroGEFE(GrupodeEducaçãoFiscalEstadual)deseuEstado.Eleestáprontoparaatendê-lo.Paralocalizá-lo,consultearelaçãoderepresentantesdisponívelnosítiodoPNEF.

2º Passo: Sensibilização

Paraquehajauma familiarizaçãocomoPrograma,os integrantesdoGEFE destacarãouma equipeque irá a seu município realizar diversas ativi-dades:reuniõestécnicas,exibiçãodevídeos,realizaçãodepalestraseoficinas,dentreoutrasatividades.Esseesforçoédirigidoatodaasociedadecivil:educa-dores,alunosdoensinofundamentalemédio,liderançaslocais,conselhosesco-lares,agentespúblicos,autoridadesdosTrêsPoderes(Executivo,LegislativoeJudiciário).EssaéumaformadoscidadãoseautoridadesdoseumunicípioeaequipedaEducaçãoFiscaltrocareminformaçõeseexperiências.

3º Passo: Formalização

Percorridasasfasesacima,seumunicípioestaráemmelhorescondiçõesparacriaroGrupodeEducaçãoFiscalMunicipal-GEFM. ExistemduasmaneirasdecriaçãodoGEFM:porintermédiodoPoderExecutivo,comaediçãodeumdecreto,oupelaCâmaradeVereadores,pormeiodeleimunicipal.AESAFdisponibilizamodelosnosítiodoPrograma. Sugerimos que o processo de formalização do GEFM tenha o acom-panhamento de, no mínimo, um representante da Secretaria de Finanças doMunicípioeumRepresentantedaSecretariadeEducação.

6.http://www.esaf.fazenda.gov.br/educacao_fiscal/pnef/sobre-o-programa/quem-e-quem

7.http://www.esaf.fazenda.gov.br/educacao_fiscal/pnef/como-aderir

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ImportanteparaosucessodoProgramaMunicipaldeEducaçãoFiscalquetalatividadesejaincorporadaaoplanejamentoestratégicodasinstituiçõesparticipantes,comalocaçãoderecursoshumanosefinanceiros,alémdaadoçãodemetodologiaprópriadeacompanhamento.

4º Passo: Capacitação

Paraque representantesdoMunicípiopossamatuar comomultiplica-doresdeEducaçãoFiscal,oGEFEdisponibilizarávagasparaoCursodeDis-seminadordeEducaçãoFiscal, inicialmenteparaprofessoresda redepública,sem custos para os participantes. Os professores capacitados, caso tenhaminteresse,poderãodesenvolverprojetospedagógicosqueenvolvamatividadesdoProgramadeEducaçãoFiscal. Alémdocursooferecidoaosprofessores,oProgramaofereceaocidadãocomcursosuperior,participantesdasaçõesdesensibilização,oCursoOnlinedeDisseminadordeEducaçãoFiscal,tambémsemcustoparaoaluno.

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6 - SUGESTÕES DE AÇÕES POR PÚBLICOS

Público – estudantes do ensino fundamental

ÄRealizaçãodepalestraseducadoreseestudantes.ÄRealizaçãode reuniãocomos responsáveispela execuçãodopro-gramanosestabelecimentosdeensino.Ä Negociação das estratégias ou metodologia de ensino dos temas aseremministrados;Ä Avaliação do material didático a ser utilizado por esses alunosadequando-oàspeculiaridadesregionais.

Público – estudantes do ensino médio

ÄAvaliaçãodomaterialdidáticoaserutilizadopelosalunos,adequan-do-oàspeculiaridadesregionais;Ä Realização de reunião com os responsáveis pela execução doprogramanosestabelecimentosdeensino;ÄRealizaçãodepalestrasvoltadasparaossindicatoseassociaçõesdosestabelecimentosdeensino;ÄRealizaçãodepalestrasousemináriosparaosestudantes.

Público – servidores públicos

ÄRealizaçãodereuniões,seminários,palestraseteleconferências;ÄElaboraçãodemanuaisdeorientação;ÄCriaçãoeapresentaçãodevídeosinstitucionais;ÄUtilizaçãoderedesdetelensino;ÄRealizaçãodeexposiçãoinstitucional;ÄInclusãodotemaEducaçãoFiscalnostreinamentos/cursosdeforma-çãooudecapacitaçãodefuncionários;ÄCriaçãodeboletinsinformativos;

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ÄEstabelecimentodeparceriascomentidadescomoassociaçõesesindi-catosdefuncionáriosdaFazenda,associaçõesesindicatosdaEducação;ÄAposição de mensagens de Educação Fiscal nos comprovantes depagamentodosfuncionáriospúblicos;ÄConcurso internopara trabalhos realizados (monografias, cartazes,folhetoseoutros);ÄParceriascomsindicatos,clubeseassociaçõesdefuncionáriosparaaçõesconjuntasnaáreadeEducaçãoFiscal.

Público - comunidade universitária

ÄNegociaçãocomoMECparainclusãodotemanoscurrículosbásicosdoscursosuniversitários;ÄElaboraçãodematerialdidáticoespecíficoparaessepúblico;ÄRealizaçãodepalestras,seminárioseteleconferênciasparaestudanteseprofessoresuniversitários;ÄCriaçãoeapresentaçãodevídeosinstitucionais;ÄEstabelecimentodeparceriascomoscentrosacadêmicosparaaçõesconjuntasdeEducaçãoFiscal;ÄInclusãodotemacomopropostademonografiadegraduação;ÄNegociaçãocomcentrosdepesquisa,comoCNPq,parainclusãodotemanaspropostasdepesquisa.

Público - sociedade em geral

ÄUtilizaçãodaTVEducativaparaveicularmensagensouprogramassobreotemajuntoaopúblicodetodasasidades;ÄRealizaçãodeteleconferências;ÄProduçãoedistribuiçãodematerialeducativo;ÄCriaçãodepáginanaInternetparaintercâmbiodeinformaçõesees-clarecimentosdedúvidas;ÄDivulgaçãodemensagenseducativaspormeiodeplacasafixadasemobraserepartiçõespúblicas;

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ÄRealizaçãodepalestrasementidadesdeclasse,associaçõesesindicatos;ÄEstabelecimentodeparceriascomentidadesdeclasse,associações,sindicatoseoutrosórgãosquepossamdivulgaroucolaborarcomaçõesvoltadasparaoprograma;ÄEstabelecimentodeparceriascom:bancos;companhiasdeeletrici-dade,águaeesgotos,telefonia;indústriaseoutrossegmentosparadi-vulgação de mensagens tributárias educativas em extratos bancários,contasmensaiseembalagensdeprodutos;ÄEstabelecimentodeparceriascomasSecretariasdeCulturaparadi-vulgaçãodemensagenseinclusãodotemaemprogramasculturais;ÄSensibilizaçãodeatoressociaiscujaatividadepossaterinfluêncianoprocessodeEducaçãoFiscal:jornalistas,juízes,promotoresdejustiça,empresários,cientistas,políticoseoutros,pormeioderealizaçãodeen-contros,seminários,debateseoutroseventos.

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