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joaquim-neto
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Palestra espírita apresentada no Centro Espírita Irmã Clara. Altos / Piauí
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A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(LUCAS: 15, 11-32)
E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(LUCAS: 15, 11-32)
E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para seus campos a apascentar porcos
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o Céu e perante ti.
Já não sou digno de ser chamado teu filho. Faze-me com um dos teus trabalhadores.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(LUCAS: 15, 11-32) E, levantando-se, foi para seu pai, e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-o, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha se perdido e foi achado. E começaram a alegra-se.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(LUCAS: 15, 11-32) E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto da casa, ouviu a música e as danças.
E chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão, e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(LUCAS: 15, 11-32)
Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo a tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com meu amigos.
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.
Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha se perdido e achou-se.
SELF,EU PROFUNDO, EU SUPERIOR, SER ESSENCIAL, SER CAUSAL
Centro da consciência, onde estão fixadas todas as características positivas e valores reais do indivíduo.
Lado luz, lado amoroso, bom e belo. Potencialidades latentes (identificação consigo mesmo).
Campo de energia eletromagnética que pode ser expandido ou inibido.
Sentimentos Nobres: bondade, fraternidade, solidariedade, ética compaixão, justiça, sinceridade, tolerância, amizade, auto-estima... AMOR
SELF,EU PROFUNDO, EU SUPERIOR, SER ESSENCIAL, SER CAUSAL
Espírito propriamente dito.
O Livro dos Espíritos, questão 88: “O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea”.
EGO, EU MENOR, EU INFERIOR
Camada de ignorância que envolve o Ser Essencial, onde ficam registradas todas as experiências equivocadas, nas quais não colocamos em prática o amor essencial.
Negatividades do Ego.
Máscaras do Ego.
EGO, EU MENOR, EU INFERIOR
Negatividades do Ego Registro de todos os sentimentos que representam a ausência de valor essencial.
Energia do desamor: ódio, egoísmo, orgulho, revolta, raiva, mágoa, ressentimento, angústia, depressão, ansiedade, desespero, medmo, pânico, violência, cólera, ciúme...
Movimentos egóicos de não-valor: transitórios.
EGO, EU MENOR, EU INFERIOR
Máscaras do Ego Parte disfarçada, onde o Ego lança mão dos seus instrumentos de defesa e fuga.
Energia do pseudoamor: euforia, autopiedade, perfeccionismo, pseudoperdão, martírio, puritanismo...
Sentimentos mascarados para encobrir sentimentos oriundos do desamor.
As máscaras podem, quando vitalizadas, impedir o contato mais profundo com o Self, pois ao parecer que cultiva os valores essenciais, o indivíduo cristaliza estes sentimentos falsos.
“E disse: Um certo homem tinha dois filhos”
HOMEM: Deus.
CASA DO PAI: Essência Divina.
FILHOS: todos os Seres Humanos.
FILHO MAIS NOVO: prazeres efêmeros, arrependimento, auto-encontro.
FILHO MAIS VELHO: máscaras do Ego.
“E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence”
Representação dos bens que Deus nos dá, a cada reencarnação, para evoluirmos e do livre arbítrio.
Já trazemos todos os recursos necessários à nossa evolução, a começar pelo próprio corpo que recebemos, e somos responsáveis pelo uso que fizermos desses recursos.
“Herdeiros do Universo” (Joana de Ângelis).
“E repartiu por eles a fazenda”
Equidade Divina: mesma oportunidades para todos
Aqueles cujos bens estão em carência é devido o mal uso que fizeram (lei de causa e efeito).
“E poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente”
Uso do livre arbítrio.
Egoísmo: culto ao Ego, nos distancia imensamente da Casa do Pai.
Muitas vezes passamos encarnações inteiras vivendo no puro egoísmo.
“E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades”
Consequências de nossos atos. Quando esbanjamos os recursos que possuímos, entramos em fome, em carência.
Utilizamos a energia vital do nosso corpo para obter prazeres de toda ordem, distantes do prazer essencial que é realizado pelo exercício do amor.
“E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada”
Imensa carência a que chegamos quando usamos mal o livre arbítrio.
Carência espiritual e que ninguém da fora pode preenchê-la. Apenas a própria criatura pode saciá-la, através de um ato de amor por si mesma.
Expiação (extrair de dentro): possibilidade de retorno para a Casa do Pai.
“E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!”
Instante em que tomamos consciência das nossas atitudes equivocadas.
O despertar acontecerá, cedo ou tarde, pois, não é possível para a criatura sufocar permanentemente a lei divina impressa em sua própria essência.
“Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o Céu e perante ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho. Faze-me com um dos teus trabalhadores.”
Mecanismos amorosos do arrependimento e reabilitação da consciência, que se constitui o autoperdão. O Filho Pródigo tem o potencial dentro de si mesmo para se reabilitar, desde que o deseje. Consciência desperta: onde estamos e para onde queremos ir?Planejamento, ação.
Pecado: errar o alvo. O erro faz parte dos caminhos da vida, visando o aperfeiçoamento.
O pai não impediu o filho de errar, pois sabia que mesmo essa escolha acabaria resultando num bem para ele, pois cedo ou tarde voltaria a se reabilitar do erro: EXPERIÊNCIA. REABILITAÇÃO: arrependimento em relação aos erros cometidos (1º. Passo)AUTOPERDÃO: mecanismo que Deus sempre faculta para trabalharmos na reabilitação de nossa própria consciência. REABILITAÇÃO: expiação e reparação dos males praticados (2º. e 3º. Passos)
“E, levantando-se, foi para seu pai, e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.”
Ação no Bem, não basta apenas idealizar, é necessário praticar.
COMPAIXÃO: faz compreender que aquele que erra não é indigno, pois os equívocos são transitórios.
PUNIÇÃO: leis das quais não podemos fugir. Expiações e processos de purificação interior.
“E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho.”
Mesmo sendo recebido com carinho, o Filho Prodigo ainda se sente indigno. O processo de reabilitação não depende do outro, acontece apenas no interior da criatura.
Desenvolvimento do amor e compaixão para consigo mesmo, para suavizar apropria consciência.
“Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-o, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha se perdido e foi achado. E começaram a alegra-se.”
Mesmo quando praticamos indignidades, nunca perdemos a paternidade divina.
Deus nos oferece os bens necessários à nossa evolução.
“E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto da casa, ouviu a música e as danças.”
Mascaramento das negatividades.
ESTAR NO CAMPO: estar perto da Casa do Pai, mas não dentro da Casa, em comunhão com o Pai.
Pseudo-amor: parece com ele mas não o é.
“E chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.”
O Filho mais velho relutar em entrar em comunhão com o Pai.
“E ele lhe disse: Veio teu irmão, e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele.”
Revolta com o que está a ocorrer
O pai vai até ele e insiste para que entre na casa: convite de Deus para estarmos em comunhão com Ele.