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A pergunta milagre Steve de Shazer (1940-2005), que desenvolveu a terapia focada nas soluções, criou no começo dos anos 80 a chamada pergunta milagre. Não só a terapia breve desenvolvida por Shazer, como sobretudo esta pergunta, são utilizadas frequentemente por muitos praticantes de PNL: -Imagine que, depois de um dia de atividade, vai para a cama. Enquanto dorme acontece algo de estranho e especial. E claro, como está a dormir não nota o que se passa. Enquanto dorme acontece um milagre, pelo qual todos os problemas com que se depara neste momento estão resolvidos. Sabendo que não conhece o que aconteceu, o que há de diferente, de manhã ao acordar? Como se dá conta que aconteceu um milagre? Se filmássemos o milagre e o comparássemos com a situação antiga, o que notaria de diferente? Muito facilmente se pode adaptar esta pergunta aos objetivos de vida. Mais formas para descobrir o que se quer Esta pergunta milagre faz-me lembrar a lâmpada de Aladim. Peça ao génio da lâmpada, não que realize, mas que lhe revele a sua razão de ser. Esfregue a lâmpada. Ouça resposta. Há uma metáfora macabra que se utiliza muito como ajuda para encontrar a razão por que está aqui. A pergunta é: - O que gostaria de deixar escrito na sua lápide? Mais simpática é a metáfora do museu, de John Strelecky (1969-), autor de “The Big Five For Live”: - Imagine que no fim da sua vida é mandado erigir um museu em sua memória. É um museu em que se pode ver tudo o que você fez na sua vida. Um museu cheio de salas. Há uma sala para cada dia da sua vida. Acha que será um museu interessante que vai atrair muita gente? Ou é um museu altamente aborrecido em que cada sala é igual à outra?

A Pergunta Milagre

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Page 1: A Pergunta Milagre

A pergunta milagre

Steve de Shazer (1940-2005), que desenvolveu a terapia focada nas soluções, criou no começo dos anos 80 a chamada pergunta milagre. Não só a terapia breve desenvolvida por Shazer, como sobretudo esta pergunta, são utilizadas frequentemente por muitos praticantes de PNL:

-Imagine que, depois de um dia de atividade, vai para a cama. Enquanto dorme acontece algo de estranho e especial. E claro, como está a dormir não nota o que se passa. Enquanto dorme acontece um milagre, pelo qual todos os problemas com que se depara neste momento estão resolvidos. Sabendo que não conhece o que aconteceu, o que há de diferente, de manhã ao acordar? Como se dá conta que aconteceu um milagre? Se filmássemos o milagre e o comparássemos com a situação antiga, o que notaria de diferente?

Muito facilmente se pode adaptar esta pergunta aos objetivos de vida.

 

Mais formas para descobrir o que se quer

Esta pergunta milagre faz-me lembrar a lâmpada de Aladim. Peça ao génio da lâmpada, não que realize, mas que lhe revele a sua razão de ser. Esfregue a lâmpada. Ouça resposta.

Há uma metáfora macabra que se utiliza muito como ajuda para encontrar a razão por que está aqui. A pergunta é:- O que gostaria de deixar escrito na sua lápide?

Mais simpática é a metáfora do museu, de John Strelecky (1969-), autor de “The Big Five For Live”:- Imagine que no fim da sua vida é mandado erigir um museu em sua memória. É um museu em que se pode ver tudo o que você fez na sua vida. Um museu cheio de salas. Há uma sala para cada dia da sua vida. Acha que será um museu interessante que vai atrair muita gente? Ou é um museu altamente aborrecido em que cada sala é igual à outra?

Muito conhecido é o modelo dos níveis (neuro)lógicos de comunicação da PNL. Qualquer resultado, ação, meta, projeto, comportamento, é determinado e encontra o seu significado no mais alto nível lógico, chamada a missão ou espiritualidade. As perguntas aqui são:- Para quê? Com que fim?