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“A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89 12/04/90: Extinção da Portobrás; Decreto 1642 (25/09/95) - Nova estrutura organizacional do Ministério dos Transportes, com a criação da secretaria de transportes aquaviários, subordinada ao Departamento de Hidrovias Interiores; Lei 10233 (05/06/01): Criação da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), vinculada ao Ministério dos Transportes, sendo responsável pela regulamentação (dar diretrizes e fiscalização) da NI, NM e dos portos.

“A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89

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“A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89 12/04/90: Extinção da Portobrás ; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: “A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89

• “A política nacional para os transportes hidroviários do interior”. Dez/89

• 12/04/90: Extinção da Portobrás;

• Decreto 1642 (25/09/95) - Nova estrutura organizacional do Ministério dos Transportes, com a criação da secretaria de transportes aquaviários, subordinada ao Departamento de Hidrovias Interiores;

• Lei 10233 (05/06/01): Criação da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), vinculada ao Ministério dos Transportes, sendo responsável pela regulamentação (dar diretrizes e fiscalização) da NI, NM e dos portos.

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• B-5) Transporte hidroviário: Cenário mundial em comparação com o Brasil

PAÍS TRÁFEGO ANUAL (10⁶ Ton.) França 84 Alemanha 185 Rússia 251 Holanda 160 Brasil 10,5

NO BRASIL (Ton./ano) (10⁶) Região Amazônica 4 São Francisco 0,2 Paraguai 0,5 Rio Grande do Sul 5 Paraná - Tietê 0,8

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Rede hidrográfica BR:

Total ≈ 40000 Km (37420 Km). Só a Amazônia ≈ 20000 Km. Distribuição das principais hidrovias brasileiras:

• Bacia Amazônica (comprimento navegável = 18300 Km; larg. média = 1000 a 2000 m)

Hidrovias do: Madeira, Solimões, Tapajós, Teles.

Potencial de transporte: petróleo e derivados (gasolina, óleo diesel), passageiros, granéis sólidos (grãos de minérios) e carga em geral.

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• Bacia do Tocantins/Araguaia (comp. nav.= 2200 Km; larg. média = 600 a 700 m)

Movimentação de carga é precária (20-30% não tem navegação). É necessário realizar-se obras (afogamento corredeiras – soleiras).

• Bacia do São Francisco (comp. nav. = 1400 Km; larg. média = 600 m)

Cargas: Soja em grãos e farelo, milho, algodão, polpa de tomate, minério de manganês.

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• Bacia do rio Paraná (comp. nav. = 1900 Km; larg. média = 120 m)

Hidrovia: Tietê-Paraná: Transporte: granel sólido (70% de soja e milho) e carga geral (cana-de-açúcar 20%) e granel líquido (álcool 10%).

• Bacia do rio Paraguai (comp. nav. = 1280 Km; larg. média = 700 m)

Potencial de transporte: soja em grão e farelo, cimento, minérios de ferro e manganês.

A navegação se dá por dragagem (tem muitos sedimentos).

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B-6) Conclusões

O Brasil dispõe de cerca de 40000 Km de redes hidroviárias potencialmente navegáveis, sendo que 28000 Km correspondem a rios naturalmente navegáveis (sem necessidade de obras de melhoramento), onde há o transporte de passageiros e cargas em 10000 Km. Principais problemas do setor:

– O setor elétrico desenvolveu seus projetos sem avaliação integrada entre a NI e a geração de energia;

– Com a privatização do setor elétrico (a partir de +/- 1995) existe mais resistência ao investimento no transporte hidroviário.

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- Atualmente o setor responde por 13% do total transportado no Brasil, se comparado com os outros transportes (transportes ferroviário, rodoviário, dutoviário, aéreo).

- A atividade contempla prerrogativas como: embarcação de casco duplo para cargas perigosas (álcool), menor consumo de energia, menor “peso morto” (desperdícios), maior distância de transporte (por US$1,00), maior capacidade de transporte, menor custo médio: de implantação, operação, social, consumo de combustível, menor emissão de poluentes.

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C) SISTEMA DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL

1- Características Hidro-Sedimentológicas básicas dos rios2- O sistema de navegação em função do perfil do curso d’água3- Classificação das vias navegáveis4- Fatores que influenciam na implantação dos sistemas de navegação5- Dimensionamento do canal de navegação6- Capacidade de tráfego em hidrovias

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C-1) Características Hidro-Sedimentológicas básicas dos rios (Para NF)

a) Razões líquidas e N.A.’s:

– Descarga líquida (QL) e níveis d’água: Caracterização do regime fluvial do curso d’água, constituído pela seqüência de anos secos (nível baixo), médios e úmidos de uma série histórica.

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FIGURA 7: Bacia Hidrográfica e Postos Fluviosedimentológicos (FLS) implantados

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FIGURA 8: GRÁFICO (Cotagrama Anual)

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FIGURA 9: GRÁFICO (Hidrograma Anual)

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FIGURA 10: GRÁFICO (TAU e TAS)

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– Análise Estatística de Q’s e NA’s:

FIGURA 11: CPV e CPNA dos trechos fluviais

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– Análise do Coeficiente de perenidade (P) – (indicadores de perenidade Qmínimo, Qmáximo, Qmédio). Se Qmínimo e Qmáximo forem próximos de Qmédio, significa que a bacia é estável (bacia florestada, perene). Quanto mais próximo de 1 for P, p e m, mais estável é o rio. Isso é avaliado em rios naturais.

P = Q5%/Qmédio p = Qmédio/Q95%

m = P x p

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FIGURA 12: Análise da Perenidade do rio

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– Análise do Rendimento Hidrológico no TAS:

FIGURA 13: TAS

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EQUAÇÕES (RHB, RHS):

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– Dados Hidrológicos (para referência): O correto é analisar vazões e NA’s correspondentes.

Qmínima NF: 50 m³/s

Qmédia desembocaduras (Brasil):

BACIA ÁREA (10³ Km²) 𝑄ത (m³/s) Amazônia 6059 180000 Prata 3092 22000 Tocantins-Araguaia 864 17000 São Francisco 634 3040 Paraíba do Sul 303 3170

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Vazões de estiagem (Q95%) de rios brasileiros (Rios de médio porte)

– Rio Cuiabá – 90 m³/s– Baixo Rio da Velhas – 60 m³/s– Rio Paraíba do Sul – 70 m³/s (Volta Redonda)