A Prática Na Sala de Aula-1

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  • 8/19/2019 A Prática Na Sala de Aula-1

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    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (I)

    Professores: Azoilda Loretto Trindade e Grupo Referência SME

    Disciplinas: História da África e Afro!rasileira

    Modalidade de Ensino: "unda#ental $ e $$

    % Árvore genealógica – os alunos juntamente com os professores poderão promover 

    a confecção de um livro de contos, não de contos da literatura universal, mas de

    histórias de seus familiares vivos e mortos, onde possivelmente estes sejam atores

    participantes.Tal atividade servirá como instrumento de valorização do grupo

    familiar, assim como promoverá o fortalecimento de uma inserção na escrita e que se

    valorizará uma dimensão de oralidade mportante destacar que a id!ia de oralidade,

    aqui pensada, implica uma dimensão de transmissão de saberes

    necessários e

    fundamentais " memória coletiva do grupo e " consecução de seu destino #sse

    entendimento implica em uma oposição ao falatório vazio da pós$modernidade.

    %alorizando$se assim o conte&do e não a forma.

    & Reconhecer lugares em que o legado africano e afro-brasileiro tenham

    inuenciado

    bairros e igrejas, ou seja, o patrimônio histórico oriundo desses segmentossociais

    Os alunos seriam incentivados a produirem pe!as de teatro, diários de

    bordo,

    te"tos em prosa e poesia sobre os territórios apresentados apontando na

    dire!ão

    da import#ncia do negro na forma!ão da cidade, bem com comparar o

    vivido pelos

    passeios a esses locais com o conte&do sistematizado em livros e pesquisas 'eriaimportante articular o trabalho de pesquisa com mapas e efetuar um

    trabalho de

    comparação entre os mesmos que destacam a partilha do continente africano e a

    con$gura!ão geográ$ca atual%

     

    ' ( terceira proposta seria a de fomentar a formação de grupos de teatro que tivessem

    a proposta de interpretar)encenar te*tos autorais negros, al!m de rodas de leitura

    e apresentação individual de contos seguida de discussão #ntrevistar militantes

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    negros acerca da história dos negros no +rasil.

    ( &studar e desmisti$car a religiosidade afro-brasileira%

    ) 'uscar informa!(es sobre grupos em conito no mundo contempor#neo

    * esquisar a respeito das lutas de resist-ncias da população negra e africana para

    superar discriminaçes raciais nos dias atuais.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (II)Professoras: T+lia Lopes, Mari-n.ela /asci#ento, Andr+ia de Li#a /a0i, Li.ia

    Mara de 1ar0al2o, Eliane Pal2ares S+r.io, Et2el 1 " de Souza Dias, 34tia Duartee 1ristina 5ecc2io

    EME" 1o#andante Gast6o Moutin2oÁfrica 7 História e 1ultura89ST$"$1AT$5A:

    &sse trabalho foi idealiado a partir de ree"(es sobre a questão )tnica e

    social

    em nossa escola e sobre a miscigena!ão do povo brasileiro, em particular a

    de nossos

    alunos.*mparadas na +ei n .%/012.0-3&4, 5que institui a obrigatoriedade

    do ensino da história da 6frica e dos africanos no curr7culo escolar do ensino

    fundamental e m)dio8 /0iretrizes 1urriculares 2acionais para a #ducação das3elaçes 4tnico$3aciais e parao ensino de 9istória e 4ultura *fro-'rasileira e

    *fricana, p:2;..oua ?ias , buscamos

    desenvolver um projeto voltado para nossas ra7es, resgatando a cultura e

    história da África, para com isso, entendermos nossa relação estreita com esse

    continente e identificarmos a nossa identidade afro$8rasileira. (o estudar a África não

    se pode entender 9como volta ao passado, mas como necessidade fundamental para

    construção de uma identidade própria: /#lisa ;ar)=??@A, história viva e com

    uma perspectiva de futuro próspero para todos nós descendentes do continente

    africano.

    !8ET$5SB

    C (presentar a história e a realidade da África, pouco conhecida e tra8alhada nas

    #scolas

    .dentificar a relação entre África e +rasil e a cultura produzida pelos afro$8rasileiros

    na sociedade nacional

    C romover o conhecimento e a interpretação das práticas sociais e culturais relativas

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    " questão !tnico$racial

    C 0ialogar e de8ater so8re a presença das culturas de matrizes africanas na cultura do

    +rasil

    C 0esconstruir a imagem negativa do africano como povo 8ár8aro, primitivo e sem

    cultura.

    C (firmação da identidade !tnica dos alunos.

    C romover a auto$estima e o relacionamento saudável e harmonioso entre as

    diversidades

     

    AT$5$DADES:1onstrução de mapasB@ localia!ão geográ$ca do continente e dos Aa7ses africanosB

    @ identi$ca!ão dos Aa7ses africanos de +7ngua AortuguesaB@ localia!ão dos Aa7ses participantes da 4opa do 3undoB

    @ localia!ão de acidentes geográ$cos Crios, lagos, desertos=B

    @ O$cina de arteD - pesquisa e cria!ão de máscaras africanasB

    @ Aesquisa sobreD- moda, tecidos, culinária africanaB

    @ 'ondagem por questionárioB

    @ a intimidade dos alunos com a questão !tnicaD

    @ a e*ist-ncia dos desenhos infantis com personagens negrosD

    @ a visibilidade do negro na m7dia CEF, revista, outdoor=B@ ;eitura de te*tos )poemas 9E 2egro em %erso:D

    @ ;eitura do livroB 90o outro lado tem segredos:D (na 5aria 5achado

    @ Arodu!ão de te"tos po)ticos e de painel art7sticoB

    @ AalestrasD 8Oito objetivos do 3ilGnio8, 5* cultura do 9HA 9OA2R*A8B

    @ Iilmes 2documentários C5Fista 3inha Aele8, 54idades dos 9omens8, 59otel

    Ruanda8=

    @ *presenta!ão $nalD

    @ *bertura com Arof% ?outor da AJ42>A >adoB

    @ >hoK com banda escolar C&3&I 4omandante Lastão 3outinho= e

    participa!ão

    de grupos musicaisD Rap, mpb,samba e l7ricoB

    @ &"posi!ão de trabalhos realiados pelos alunos durante o projetoD

    mMsicas e instrumentos afro-brasileirosB

    @ poesia negraD

    @ poemas escritos pelos alunosD

    @ personalidades negrasD

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    @ comidas t7picas africanasB

    @ indumentárias religiosas africanasD

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (III)Professora "lórice Santos !ispo

    Disciplina: HistóriaEME" !lota 8;nior 

    C 5ostrar que a África ! um grande continente com mais de FG aHses e centenas de

    etnias e linguagensD

    C 5ostrar a África su8saariana, ou seja, aHses a8ai*o do deserto do 'aaraD

    C 1onhecer os imp!rios africanosD

    C 5ostrar que a África não significa apenas doença, po8reza e atrasoD

    C 5ostrar que o #gito fica no continente africano e destacar o esplender dessa

    civilização

    C esquisar o imperialismo no s!culo =? e a conseqIente partilha do continente entre

    naçes europ!iasD

    C 0esmistificar a imagem do africano criado por materiais didáticos so8re o estereótipo

    do escravizadoD

    6azer uma analogia do que era ser escravo na (ntiguidade e na sociedade modernaD

    C (presentar o mapa polHtico do continente africano para os alunosD

    C 5ostrar que os africanos tinham mão de o8ra especializada e que muçulmanos

    sa8iam ler e escreverD

    C 1omparar os contos africanos com os contos europeus e 8rasileiros

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (IV)Professora 8ane Arruda de Sier 

    "$LME: 3$R$39 e a "E$T$1E$RA!8ET$5S :

    C (presentar " criança referencias visuais da cultura africanaD

    C (trav!s do visual, complementar o conte&do já tra8alhadoD

    C #levar a auto$estima do aluno negro e afro$descendente no sentido de ser e sentirD

    C 5ostrar a importJncia da sua ancestralidade e de seus valores

    RELAT DE PRÁT$1AB

    C (pós assistirem ao filme, no momento posterior da aula, propusemos, na sala de

    informativa que os alunos desenhassem uma imagem do filme no paint 8rushDC mprimimos as imagens e afi*amos com crepe, em seqI-ncia, na lousa a fim de que

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    visualizassem as imagens desenhadas por elesD

    C ropusemos que remontássemos a história a partir dos desenhos, escrevendo na

    própria

    folha afi*ada em8ai*o

    E8servaçãoB #ste tra8alho está no portifólio da #5#6B 0#' (3TKL3 MTK(N#3, e

    foi mostrado no site da coordenadoria do +utantã

    T?tulo da ati0idade : ugeri Ns crian!as que prestassem bastante

    aten!ão

    nos desenhos e que depois que tivessem lido as histórias e conversado sobre

    elas,

    trocassem com os outros grupos.

    &C uestiona#entos e di4lo.os

    ?epois da leitura visual, pedi que falassem das histórias e das $guras Aerguntei

    o

    que encontraram ou descobriram nas ilustra!(es Cdei dicas falando de trGs

    elementos

     já estudados e isso serviu para a rápida identi$ca!ão de 5cores, linhas e

    formas8=%

    +ancei um desa$o com a seguinte falaD 5?uvido que algu)m encontre a7 nesses

    livros o

    desenho do continente africano, aquele que vimos no mapa. Todos se empenharam na

    procura e cada um queira achar primeiro que o outro Ouem encontrava levantava o livro

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    e mostrava com euforia% *49&H Ialei da alegria da mMsica e da dan!a, das

    cores das

    roupas, dos $lmes, etc%

    'C Leitura de 2istória

    erguntei se queriam que eu lesse uma daquelas histórias 1om respostas positivas,sugeri uma votação. ;evantei um livro e pergunteiB Ouem quer esse levanta a mão 6ui

    repetindo at) chegar a um consenso% Fenceu 549JF* ?& 3*PL*8 Ii a +eitura e

    uma reprodução coletiva e interpretação da história, momento em que surgiram vários

    comentários, várias hipóteses e relaçes, pois essa história permite vários pontos de

    discussão para um trabalho interdisciplinar% Aude falar das artes, das esta!(es

    do ano,

    de curiosidades sobre um determinado Aa7s, 4hade, o modo e a condi!ão de

    vida desua população 'omente depois de muita conversa e e*ploração dos temas, advindos da

    curiosidade estimulada pelas $guras dos diversos livros, $ o seguinte

    questionamentoD

    >e amanhã a gente for conversar novamente sobre a 6frica, do que vocGs

    gostariam de

    falarQ O que mais vocGs querem saberQ

    Obtive as seguintes respostasD

    =. >obre pintura%P. or que o povo africano foi amarrado e trazido para cáQ

    R. >obre aquelas voltinhas e desenhos Cespirais e linhas=

    @. >obre cinema%

    F. 0ança.

    S. 3uitas coisas bonitas%

    @. 0esenho

    Aara $naliar, pedi que cada aluno escolhesse uma $gura, de qualquer um

    daqueleslivros e tentasse reproduzi$la, do seu jeito, no caderno de desenho, sempre conservando

    o estilo art7stico presente naquelas ilustra!(es%

    Recursos utilizados:

    @ ;ivros /!ic2os da África % e &, de Rog)rio *ndrade 'arbosa, editora

    5elhoramentos, =??F)PGGF$'.D Histórias da Preta, de 9elo7sa Aires lima,

    editora 1ompanhia das ;etrinhas, P edição,=??$'.D Alfaeto /e.ro, de

    1ristina (gostinho e 3osa 5argarida de 1arvalho 3ocha, editora 5azza ediçes,

    ;.., '9B Histórias africanas para contar e recontar , de 3og!rio (ndrade

    'arbosa, editora do 'rasil, edi!ão, ;..- >%AB A se#ente

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    de 9elo7sa Aires +ima2Leorge LneSa23ário +emos, editora >alamandra, ;..

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    pai, mãe, irmãos e avós% Tá que raramente encontramos uma fam7lia negra

    completa

    representada na m7dia, foi necessário utiliar diferentes gravuras

    *o $nal representamos todas as fam7lias do grupo%

    'F 1onfec6o dos cartazes1om as crianças colamos as gravuras e falamos da e*posição dos cartazes norefeitório, que far7amos no dia seguinte

    (F Monta.e# da eposi6oReunidos no refeitório, preparamos os cartaes com $ta adesiva%

    # com as crianças escolhemos o melhor local, pró*imo a entrada do 1#, e então

    cada crian!a, sob nossa orienta!ão, colou um carta N altura delas e quando

    acabou o

    espa!o, alguns subiram no banco para $"ar seu carta%

    Po horário da sa7da, não dei"aram os pais passar sem que parassem para

    observar

    a e*posição.

    Recursos utilizados:

    @ 3evistas diversas

    @ 1ola

    @ Tesoura

    @ 1artolina ) 1ollor 'et

    @ 1ola

    "oto

    PR8ET: PA$SAGE/S A"R$1A/AS

    $ 89ST$"$1AT$5A

     (pós a promulgação da ;ei no .%/01, de janeiro de ;..0, que tornou obrigatório

    o ensino sobre 9istória e 4ultura *fricanas *fro-brasileiras nas escolas de

    ensino

    fundamental e m)dio, percebeu-se a carGncia de publica!(es que atendessem aesses

    objetivos% O fato de a lei não mencionar a obrigatoriedade desse tema no

    curr7culo

    de educa!ão infantil não signi$ca que não possamos trabalhar com esses

    conteMdos

    dentro das especi$cidades deste n7vel de ensino%

    *proveitando a natural gama de possibilidades multidisciplinares dentro da

    educa!ão

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    infantil, aliado N capacita!ão proporcionada pelo curso 5Pegras Hmagens e

    37dias8,

    resolvemos realiar um projeto que introduisse a curiosidade sobre a cultura

    africana%

    O tema escolhido foi 5Aaisagens *fricanas8, mais especi$camente, a Ean#nia,Aa7s que

    abriga o famoso vulcão Uilimanjaro ?essa forma, muitas pesquisas e discuss(es

    foram

    feitas com as crian!as, servindo de in7cio para o aprimoramento de

    conhecimentos sobre

    a forma!ão do povo brasileiro, especi$camente de sua origem africana%

    $$ !8ET$5S

    @ 0espertar a curiosidade das crianças acerca de fenUmenos naturais, como vulces.@ ntroduzir aspectos variados de cultura africana /lendas, costumes, curiosidades etcA.

    @ Aossibilitar discuss(es sobre respeito, cidadania, solidariedade, alteridade etc%

    $$$ ETAPAS D PR8ET

    @ Roda de conversa sobre o assunto Co que sabem sobre a 6frica, vulc(es etc=%

    @ Aesquisa com os pais sobre o que sabem sobre o assunto e o que gostariam de

    saber%

    @ ?iscussão sobre os dados coletados at) então%

    @ Registros Cescritos, fotográ$cos=%

    @ ;eitura de lendas africanas /sites da internetA.

    @ 0iscussão e ilustração dessas lendasD

    @ Aesquisa sobre paisagens africanas Clivros de geogra$a e internet=,

    @ Jtilia!ão do programa LOOL+& &*RE9 para visualia!ão de paisagens%

    @ 0esenho e utilização de diversas t!cnicas de pintura para reprodução dessas paisagens.

    @ 4onstru!ão de maquete sobre partes das paisagens africanas que as crian!as

    mais

    gostaram CFulcão UilimanjaroB 3ar do 4aboB aldeias do 4ongo=%

    @ &"posi!ão para mostra de trabalhos realiados%Detal2es sore os procedi#entos utilizados:

    4om au"7lio dos computadores da sala de informática, utiliamos o programa

    LOOL+& &*RE9, permite a visualização de fotos de sat!lite de qualquer ponto do nosso

    planeta Ltilizamos a palavra$chave Á631( e pudemos observar as diferentes

    paisagens

    do continente africano Cmar, savana, oresta, montanha, vulcão, deserto=

    Hmprimimos

    algumas fotos e pesquisamos em livros /;arousse nfantil, por e*emploA e optamos por fazer uma maquete com essas paisagens ara isso, utilizamos primeiramente o registro

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    por meio de desenhos, onde foram utilizadas t!cnicas de pintura como giz molhado, com

    cola no papel, esbo!o com lápis preto, canetinha preta e gi de cera, aquarela,

    e outros

    para que as crian!as percebessem as cores, as nuan!as , as propor!(es,

    tamanhose detalhes das paisagens. #m seguida, começamos a construir a maquete, utilizando

    papel crepom, conchas, areia, animais feitos a partir de dobraduras e

    recortes2colagens

    e, para a maquete do vulcão, uma garrafa pet cortada, papel mach- para revestimento,

    isopor para a base e tinta guache para pintura%

    $5 A5AL$AIJ

    * avalia!ão deste trabalho, al)m do decorrer das etapas, foi feita

    principalmenteno dia da e"posi!ão, pois pudemos observar o interesse não somente das

    crian!as,

    mas dos pais e de todos que visitaram a e*posição, e a desenvoltura das crianças ao

    e"plicarem a todos os trabalhos e"postos Aara nós, professoras e coordenadora,

    foi

    grati$cante observar que nosso trabalho foi apenas o in7cio para um objetivo

    maiorD faer

    com que o nosso aluno 5aprenda a aprender8 e mais do que isso, reita ecompartilhe

    com todos o que aprendeu.

    LEITURA/LITERATURA E O ENSINO DA LÍNGUA PÁTRIA@ * literatura afro-brasileira ) de uma riquea incontestável% ?eve-se selecionar

    livros

    e dividi$los em grupos. 1ontar, dramatizar, compartilhar as impresses, reescrever as

    histórias% Aesquisar sobre a vida dos escritores e escritoras%

    @ Aesquisar sobre a inuGncia das l7nguas africanas na l7ngua pátria%@ 3ontar um dicionário ou glossário ilustrado sobre palavras%

    @ * literatura e as linguagens móveis Cler o livro e assistir aos $lmes=

    @ +ingo de palavras de origem africana.

    @ Erabalhar com mMsica e poesia% &"emploD estudar a história da mMsica e

    compositores

    afro-brasileiros% Aor e"emplo, trabalhar a discogra$a mais atual, destacando

    trabalhos

    de 1hico 1!sar, (rnaldo (ntunes, 1arlinhos +roVn, #lza 'oares, Milson 'imoninha. (

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    prosa, conto e poesia podem ser trabalhados por meio obras de autores afro-

    brasileiros

    como +ima 'arreto, 4ru e >oua, +ui >ilva, 3árcio 'arbosa, 4oncei!ão &varisto,

    &smeralda Ribeiro, 3iriam *lves, entre outros%

    @ Erabalhar releitura e rescrita a partir das imagens produidas%

    CIÊNCIAS@ ensar a ci-ncia na perspectiva da ;ei =G.SR?)GR ! descortinar estereótipos relacionados

    aos africanos e afro-brasileiros, e que sempre relegou essa popula!ão Ns artes e

    folclorização.

    @ Ressaltar a import#ncia do saber cient7$co no antigo &gito%

    @ Hnvestigar o &gito e sua riquea arquitetônica e cient7$ca%

    @ 3eanalisar uma análise acerca da medicina popular, destacando como os africanos e seusdescendentes tratavam suas doen!as, diante de uma medicina que o e"clu7a e

    e"clui%

    @ 6azer uma ta*onomia das ervas medicinais e suas utilidades em feiras livres..

    @ 6azer um levantamento das diversas populaçes africanas e suas diferenças.

    @ Aesquisar e classi$car os animais africanos comparando-os com os brasileiros

    Caqui vale

    uma ree"ão sobre a tendGncia de se associar 6frica a animais=%

    @ *nalisar a genealogia nos diferentes Aa7ses%

    @ Ressaltar os conhecimentos tecnológicos e suas contribui!(es no mundo%

    @ esquisar a natureza das epidemias no mundo, tendo o cuidado de desvincular a

    naturalia!ão de incidGncia de determinadas doen!as em povos espec7$cos%

    @ Hdenti$car os problemas ambientais comparativamente &"emploD 'rasil e

    continente

    africano.

    GEOGRAFIA

    rojetoB 91onhecendo a África e suas riquezas humanas e materiais: /0eve$se

    fazer uma imersão no continente africano e sua diversidadeA.

    @ 4omparar aspectos geográ$cos, f7sicos e humanos da 6frica e do 'rasil%

    @ Hnvestigar os quilombos brasileiros%

    @ 3econhecer as regies da cidade de 'ão aulo onde a maioria da população ! negra.

    @ (nalisar as condiçes socioeconUmicas desses territórios

    MATEMÁTICA

    @ esquisar e reproduzir, por meio de desenhos e maquetes, as pirJmides.

    @ Reconhecer os elementos dos pol7gonos que as comp(em%

    @ esquisar jogos africanos e aprender a jogá$los.

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    @ 3ontar, propor campeonato, discutir a $loso$a do jogo%

    @ 5ontar colchas de retalhos, pain!is, máscaras, reconhecendo a geometria e a simetria

    presentes na arte africana.

    @ *nalisar a matemática do jogo de bMios Centrevistar Valori"ás=%

    @ 1onstruir procedimentos para organizar, representar e interpretar dados por meio detabelas e grá$cos estat7sticos, com freqWGncias em porcentagens, baseados na

    proposta

    de se conhecer a realidade e a forma!ão do povo brasileiro%

    @ #studar escala por meio da construção do mapa do continente africano.

    ARTES

    @ Iaer um levantamento da inuGncia da mMsica africana e brasileira%

    @ Ouvir mMsicas africanas e trabalhar a compreensão e sensibilia!ão%

    @ Aesquisar instrumentos africanos e afro-brasileirosD confeccioná-los%

    @ %isitar atelier de artista negro.

    @ Aesquisar sobre arte negraD máscaras e signi$cados confeccionar máscaras,

    contar

    histórias sobre as culturas africanas%

    @ Fisitar barracão de escola de samba para conhecer a história e o processo de

    realia!ão

    do des$le%

    @ Fisitar museus e veri$car a presen!a negra ou a ausGncia%

    @ Aesquisar sobre dan!as de matri africana%@ Aromover mostra de dan!as articulando-a com literatura, artes plásticas, história,

    l7ngua

    portuguesa, m&sica.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (I)

    Professora: Maria Aparecida Montes

    Disciplina: Ge!"a#a

    Alunos de *K, K e K s+ries

    EME" Ma@or Sil0io "le#in.

    AT$5$DADE %

    Recon2eci#ento dos Pa?ses africanos e suas diferenas:

     (tividade desenvolvidaB

    4onstru!ão de tabelas a partir da observa!ão de diversos dados do

    continente

    africano em mapas-mMndiD - * densidade demográ$ca de >erra +eoa,

    Pig)ria e &gito% (pós as anotaçes, compararam e pesquisaram em outras fontes os resultados.

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    Observa!(esD

    ?ados que tamb)m foram pesquisadosD

    H?9 CXndice de ?esenvolvimento 9umano, Ea"a de >ubnutri!ão, Ea"a de

    &ndemias,

    Ta*as de 3ecursos 5inerais $ para reconhecer a riqueza do continente (fricano

    em recursos minerais=, &"pectativa de Fida, Xndice de *nalfabetismo, etc%=%

    'ibliogra$aD *tlas do H'L&% *pós essa pesquisa, promovemos um debate

    questionando o motivo de apesar, de possuir diversos recursos, encontramos na

     África regies de e*trema pobreaQ

    4onceitos trabalhadosD * partilha da 6frica feita pelos europeus, não respeitou

    a diversidade de grupos )tnicos promovendo conitos 9ouve )tica e

    humanidade na

    artilhaQ Te*tos foram criados a partir da discussão

    AT$5$DADE &

    África – !ero de di0ersas ci0ilizaNes: (tividade desenvolvidaB4ria!ão de um painel colocando a imagem que temos do continenteafricanoP$ 1riação de um outro painel pesquisando as grandes cidades africanas, ospalácios reais, etc.0- Aesquisamos sites especialiados sobre o verdadeiro legado que temos

    docontinente africano, suas inven!(es e sua contribui!ão para odesenvolvimento dahumanidade.

    AT$5$DADE 'A resistência ne.ra no !rasil (tividade desenvolvidaB - Iaer uma pesquisa sobre a import#ncia da capoeira na luta contraescravidãono pa7s%

    ; - O que era um 5quilombo8, e como ele ajudou na aboli!ão dos africanosescravizadosQ0 - Aesquisar sobre as diversas revoltas da resistGncia negraD3evolta do 5al-sRevolta da 4hibata3evolta dos (lfaiates+alaiada@ $ 3econhecer a importJncia do legado africano para a formação de nossaidentidade e de nosso desenvolvimento

    AT$5$DADE (

    A

  • 8/19/2019 A Prática Na Sala de Aula-1

    14/42

    Ioram distribu7das diversas revistas de grande veicula!ão nacional CFeja,

    Ypoca,

    sto !, 7alileu etc.A aos alunos para que reproduzissem um cartaz de negros na

    mesma situa!ão social em que os brancos geralmente aparecem nas

    revistas% ?istribuir, em m)dia, seis revistas para cada grupo e eles

    encontraram s)rias di$culdades para encontrar essa situa!ão

    7eralmente eles só estavam em situação de paridade quando havia reportagens

    sobre esportes e mMsica

    Aerguntei sobre a di$culdade encontrada, e por que eles achavam dif7cil

    encontrarmos

    os negros na mesma situa!ão que brancos nas revistasQ

     (inda fui mais longeB # na T%, ! mais fácil encontrarmos essa situaçãoQ

     (pós a discussão, os alunos chegaram a conclusão que no +rasil o racismo !

    invis7vel mas e"iste, e de uma maneira bem cruel% O interessante ) que eles

    $eram

    um painel no pátio da escola denunciando o racismo.

    Tema do muralB RA1$SM $/5$SO5ELC E interessante ! que funcionários, professores

    e alunos, ao verem o carta, discutiam e opinavam sobre o mural foi muito

    produtivoe surtiu efeito. Tocamos o dedo na ferida e, sempre que podemos, fazemos algum

    projeto denunciando a discriminação racial que e*iste em nossa sociedade e, como a

    escola ! o lugar que mais reproduz a sociedade, sempre que posso incluo em meus

    projetos essa questão, pois apesar de silenciosa, a discriminação ! tão cruel e

    destruidora.

    !$!L$GRA"$A3unanga, UabengeleB Lomes, Pilma +ino% Para entender o negro no Brasil

    dehoje. 'ão auloB (ção #ducativa 620# refeitura da 1idade de 'ão aulo, 1oleção%iver, (prender.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (II)Professora: Eniderce Pires 1ardoso de 8esusDi$%iplina: Ge!"a#aAlunos de anos !, 1, DEME" Prof 8or.e A#ericanoT?tulo: Desconstruindo preconceitos1onte;dos:@ E continente africano.

    @ #scravização no +rasil.

  • 8/19/2019 A Prática Na Sala de Aula-1

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    @ 1onceito de #tnocentrismo.

    @ 1onceito de 1idadania.

    @eti0os:

    @ >aber o que os alunos sabem sobre os conteMdos%

    @ ?espertar o olhar dos alunos sobre o assunto%@ *gu!ar a busca por sanar dMvidas e curiosidades%

    @ ;ocalizar o continente africano dentre os demais.

    @ ?esmisti$car a id)ia do continente africano como sendo um Mnico Aa7s, com

    caracter7sticas

    históricas, pol7ticas, econômicas e sociais iguais%

    @ Faloriar a cultura africana e suas rela!(es com a forma!ão do povo brasileiro%

    @ &nfatiar a inuencia da m7dia na manuten!ão das rela!(es de poder, nos modos

    de

    produção capitalista, do preconceito e do consumismo.

    @ 1onstruir o conceito de cidadania.

    @ 0esconstruir pr) Cconceitos= estabelecidos%@ roporcionar condiçes do aluno se auto$avaliar.

    Estrat+.ias := $ ;evantamento de conhecimento pr!vio, de d&vidas e curiosidades, com o

    grupo classeB

    Ioram $"ados 0 folhas de papel craft, titulados por 5o que sabemos sobre o

    assunto8,5o que acreditamos saber, por)m não temos certea8, e, na terceira folha,

    5o

    que gostar7amos de saber8 Iui registrando a fala dos alunos sem reprimir ou

    alterar

    nenhuma delas, nem mesmo as preconceituosas, intervindo com falas que

    estimulassem

    os alunos a falar, comoB digam o que pensam, não tenham medo de errar,

    a$nal se não há certea, podemos usar os campos dMvidas ou curiosidades%

    5uitos alunos queriam respostas imediatas, por!m, para aguçar a curiosidade

    de todos, não inibi a fala de ningu)m e, para motivar a pesquisa, não

    respondi a

    nenhuma indaga!ão e disse que encontrar7amos varias respostas no

    decorrer das

    aulas e das pesquisas

    P $ ;eitura do te*to 9E 1ontinente (fricano:, do livro A cor do preconceito,das

    autoras 1armen ;&cia, %era %ilhena e 'ueli 1arneiro 'ão auloB Ática, PGGS.

  • 8/19/2019 A Prática Na Sala de Aula-1

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    Realiamos inicialmente a leitura de imagens, em duplas, buscando

    con$rmar

    ou negar os conhecimentos que acreditávamos possuir e respondemos

    a$rmativa ou

    negativamente algumas d&vidas e curiosidades. ( cada resposta encontrada

    registrávamos um s7mbolo de identi$ca!ão da a$rma!ão ou não%

     (pós a leitura de imagens, realizamos a leitura do te*to escrito, grifando as

    mensagens mais signi$cativas% *pós, repetimos a a!ão de veri$ca!ão e

    registro, como já nfeito na leitura de imagens.

    R $ 2o grupo classe, retomamos os registros do craft e realizamos a confer-ncia

    dos diferentes registros das duplas Aercebemos que $caram vários itens

    sem

    resposta. #ntão, sugeri que realizassem pesquisas em outras fontes, inclusive na

    internet, para ampliar os conhecimentos.

    @ $ 2o mapa$m&ndi, localizar o continente africano, pintando$o.

    < - Po mapa do continente africano, veri$car o nMmero de Aa7ses e"istentes

    e a localizaçãodos respectivos lugares em que se encontravam os reinos

    apresentados no te*to.

    / - &m grupo, com quatro componentes, elaboraram atrav)s de imagens de

    pessoas, retiradas de revistas, cartaes em que apresentavam pessoas5bonitas8,

    em uma coluna, e 9importantes:, em outra coluna, sem discutirmos o conceito de

    beleza e importJncia.

    > $ (presentação dos cartazes para a classe, com o seguinte questionamentoBquais os crit)rios usados pelo grupo para selecionar as pessoas 5bonitas eimportantes8QRespostas obtidasDPara eleza:@ cor da pele Cbranca=, cabelo liso, ser magra, corpo atl)tico, dentes brancos e não

    tortose etc.Para i#port-ncia:@ osição social presidente, ator, jogador etc.@ 'er rico.@ Eipo e quantidade de bens que possui%

    : - ?ebate com o grupo classe, a partir dos seguintes questionamentosD

    Zuem

    criou e mant)m esses padr(es de belea e import#nciaQ & as pessoas que

    não se

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    encontram nesses padr(es não são belas e importantes para nósQ &m todas

    as sociedades e em diferentes momentos da história, foram e são os mesmosQ

    ?esfecho do debateD todos somos bonitos e importantes por sermos

    pessoas e

    não pelo que possu7mos% * m7dia ) quem nos inuencia muito na constru!ão

    de muitos conceitos principalmente esses discutidos.

    ? $ ;eitura, interpretação e discussão dos te*tos 9'er cidadão 9e 9#tnocentrismo:,

    retirados do livro didático Trilhas da Geografa, de #ustáquio e 'ene.

    . - Responder a seguinte questãoD ) poss7vel sermos cidadãos de acordo

    com

    a de$ni!ão de 'etinho, em uma sociedade etnocGntrica como a nossa

    sociedade

    atualQ *ssistir ao $lmeD 5Zuanto vale ou ) por quiloQ8

    - O autor apresentou dois $nais diferentes, crie um terceiro $nal não

    etnocGntrico

    e levando em consideração o conceito de ser cidadão apresentado por +etinho

    no te*to estudado.

    Arodu!ão de te"to Cindividualmente =D o que sei agora que não sabia antes

    desta

    seqWGncia de atividades%Recursos utilizadosB

    @ Aapel craft, canetão, $ta crepe, te"tos Ccópias reprográ$cas=, revistas, tesoura,

    cola, livro

    didático, aparelho de T% e dvd, caneta e caderno.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (III)

    Professor 8o6o 1a#iloDisciplina: L?n.ua Portu.uesaEME" 1astro Al0es5ALRES 1$5$L$ATQR$SA 7 A/1ESTRAL$DADETe#a B Min2a 2istóriaLma atividade escrita interessante ! e*plorar a história pessoal do aluno. 2as

    comunidades da periferia, que por si só já trazem uma viv-ncia dramática, permeada

    por di$culdades, não será dif7cil conseguir relatos fascinantes que retratam

    a condi!ão

    humana, a mat)ria-prima da grande literatura% >ugerimos alguns t7tulos quecomporiam temas de reda!ão e um 7ndice de cap7tulos

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    aA Erigens

    b= Hnf#ncia

    cA Wuventude

    dA 5udanças

    eA Lm fato marcante

    f= * festa em fam7lia

    g= * história de uma fotogra$a

    hA Lm grande suspense

    iA ( história de nossa casa

     jA lanos futuros

    ! RAL$DADE

    Te#a : Pro0+rios

    Redigir uma narra!ão a partir de prov)rbios africanos >egue uma pequena

    lista que poderá ser ampliada no site

    httpD22KKKsitequentecom2proverbiosCa=fricanos

    9Lma mentira estraga mil verdades.:

    5Zuando o rato ri do gato há um buraco perto%8

     5>e vocG está construindo uma casa e um prego quebra, vocG dei"a deconstruir,ou voc- muda o pregoQ

    9E machado esqueceD a árvore recorda.:5O cavalo que chega cedo bebe a água boa%89E conhecimento ! como um jardimB se não for cultivado, não pode ser colhido.:5Jma $lha tola ensina a sua mãe como carregar as crian!as%85Pingu)m testa a profundidade de um rio com ambos os p)s%85* união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome%8

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (IV)Professora: Marisa do /asci#ento Al#eidaE&'"ae Alei*a + "ep,"e" '!"-#%. aii$a *e ien$$%iai$ epes

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    terríveis guerras civis e epidemias as a África é bem mais do queisso! "a verdade, não e#iste apenasuma África, mas incontáveis, ricas em hist$rias e tradi%&es'!C+endas Pegras [ TMlio &m7lio 'ra=%

    'asta um olhar atento ao caminharmos pelas ruas dos bairros perif)ricos,

    para

    encontrarmos nuances dos Aa7ses africanos e"pressas nos olhares das

    crian!as,

    nos jovens com roupas coloridas e gingado próprio - ávidos por um trabalho

    digno [

    e, na face dos mais velhos, suas histórias de vida, luta e f!. 'ão quase todos negros

    e, seguindo a premissa e*pressa acima, desconhecem suas origens.

    &m certos indiv7duos os tra!os africanos são tão evidentes que facilmente

    um

    etnólogo identi$ca a qual grupo )tnico eles pertencem% Pa verdade, nos

    deparamos

    com remanescentes de quilombos >e $ermos um levantamento histórico

    das regi(es,

    descobriremos muitos quilombos e"tintos na periferia% Aor conseqWGncia,

    muitos

    desses indiv7duos são herdeiros que tiveram suas terras passadas de pai

    para $lho

    at! chegar aos dias de hoje.

     5O principal problema encontrado no processo de ensino e aprendiado da

    história

    africana não ! relativo " história e " sua comple*idade, mas ! com relação aos

    preconceitos adquiridos num processo de informa!ão desinformada sobre a

    6frica

    &ssas informa!(es são de caráter racista, produtoras de um imaginário

    pobre e preconceituoso, brutalmente erradas, e"tremamente alienantes efortemente restritivas

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    'eu efeito ! tão forte que as pessoas quando colocadas em frente a uma nova

    infor ma!ão sobre a 6frica tGm di$culdade em articular novos racioc7nios

    sobre a história deste continente, sobretudo de imaginar diferente do

    racioc7nio habitual8%

    CPegros e 4urr7culo [ PMcleo de &studos Pegros [ P&P=

    ?iante disso, o Arojeto 53eu 'airro 3eu Zuilombo8 prop(e a!(es onde os

    educandos

    poderão reetir sobre a discrimina!ão e o preconceito, bem como

    reconhecer

    a identidade africana do povo brasileiro e sua import#ncia para a promo!ão

    da

    igualdade racial.

    89ST$"$1AT$5A:

    * implementa!ão da +ei .%/012.0, que institui a obrigatoriedade do ensino

    da

    9istória e 4ultura *fricana e *fro-brasileira nas escolas pMblicas e

    particulares, de

    ensino fundamental e m!dio, alterando a ;ei de 0iretrizes e +ases da #ducação

    [ +?', garante a divulga!ão e preserva!ão da cultura negra no curr7culo

    escolar,possibilitando a todos a oportunidade de compreender as quest(es )tnico-

    raciais e

    contribuindo para uma educa!ão de direitos humanos

    !8ET$5S:

    gA #nvolver a comunidade nas atividades escolares, humanizando as relaçes.

    hA &nsinar a +7ngua Hnglesa, com tradu!ão, leitura e interpreta!ão de livros

    biográ$cos

    e das legendas apresentadas nas fotos da comunidade, que serão e"postas%

    Aropor a!(es com as quais os educandos poderão reetir sobre a

    discrimina!ão

    e o preconceito, assim como reconhecer e transmitir a identidade africana do povo

    brasileiro e sua import#ncia para a promo!ão da igualdade )tnico-racial%

    iA roduzir um livro, com papel recicladoD contendo as fotos e*postas, com as

    legendas em inglGsB al)m dos aspectos similares das comunidadesD

    Zuilombo Hvaporunduva

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    e Wardim araná.

     jA Transformar os espaços escolares em atividade cultural.

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    e do Zuilombo de Hvaporunduva Ccedidas pelo repórter fotográ$co e ativista

    do 3ovimento

    Pegro, &ufrate *lmeida= ObsD *s fotos, com as legendas em inglGs, $carão

    e"postas em lugares $"os do espa!o escolar%

    F. Os alunos participarão de uma o$cina para produ!ão de papel reciclado e

    montagem do livroD 53eu 'airro, meu Zuilombo8 Ccontendo as fotos

    e"postas, com

    as legendas em inglGsB al)m dos aspectos similares das comunidadesD

    Zuilombo

    vaporunduva e Wardim aranáA.

    >ensibilia!ão dos educadores para a integra!ão das diferentes áreas deconhecimento

    no projeto.!S:*s atividades, abai"o propostas, não abordam todas as áreas do

    conhecimento,

    pois deverão ser adaptadas a realidade escolar e possuem um caráter sugestivo

    para est7mulo dos educadores%

    aA L?n.ua Portu.uesaB leitura de livros propostos no item @, produção de

    te*tos e livros, relacionados as fotos que serão e*postas /a história da forma!ão

    do bairro e do Zuilombo de Hvaporunduva, similaridades dos personagens

    retratadosA.

    b= HistóriaB leitura e discussão de te*tos e livros relacionados " história do povo

    brasileiro, especi$camente o legado africano e a escravidão, abordar as

    quest(es

    relativas N di$culdade de inser!ão no mercado de trabalho, t7picas de

    bairros perif)ricos,

    a import#ncia de cooperativas, o trabalho informal etc%

    cA Ge!"a#aD abordar aspectos relacionados aos Aa7ses do continenteafricano

    e N forma!ão do Zuilombo%

    dA ArtesD propor a leitura de te"tos e livros sobre a história da fotogra$a

    Cabordar

    quest(es sobre a auto-estima=%

    fA Mate#4ticaD produir, com os educandos, grá$cos relacionados Ns

    quest(es

    apresentadas no questionário diagnóstico, para ilustrar as fotos e*postas.MATER$A$S /E1ESSÁR$S:

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    6ilmes para a produção, revelação e ampliação de fotos dos alunos, molduras

    para a e"posi!ão que $cará $"a na unidade escolar%

    Iotos da 4omunidade Remanescente do Zuilombo de Hvaporunduva, cedidas

    gratuitamente pelo fotógrafo #ufrate (lmeida, para a e*posição no 5-s da

    1onsci-ncia

    2egra.

    5apa do continente africano, televisão, dvd plaYer e aparelho de som.

     (s fotos dos alunos deverão constar do acervo pedagógico da #5#6 'enador 

     Eeotônio Filela e deverão $car, preferencialmente, e"postas na escola%

    +ivros do acervo do programa a 4or da 4ultura ou da 'ibliogra$a *fro-

    'rasileira

    6ilmesB 9%ista a 5inha ele:, 9( 3ota dos Eri*ás:.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (VI)Professora: Stela Mirella StefaniDisciplina: Mate#4ticaAlunos: 'o ano Ua s+rieFEME" 1arlos Au.usto de ueiroz Roc2aPro@eto ue# so#osB@eti0oB@ Reconhecer nossas origens, valoriando-as, e reetir se todos, independentedessasorigens, t-m mesmas oportunidades de e*ercer sua cidadania.@ 3ontar e analisar grá$cos com porcentagens

    Estrat+.ias B@ *presentar o v7deo 59eróis do mundo8%@ Iaer uma pesquisa com todos os alunos da sala sobre sua cor%@ 4alcular as porcentagens de cada grupo que comp(em a sala e montar um grá$codebarras%@ *presentar o grá$co do Mltimo censo demográ$co do H'L&, composi!ão dapopula!ãopor raça ) cor.@ *presentar o grá$co do H'L& da escolaridade m)dia segundo cor 2ra!a%@ 4ompará-los e discutir o por quG da discrep#ncia que se observa entre eles, suascausase como reverter este quadro.

    @ 3ontar pain)is com os grá$cos, frases e te"tos produidos pelos alunos, al)m dereportagens e fotos que tratem do tema.4ada aluno pode faer seu auto-retrato, a partir de um modelo básico,colocarseu nome e o que sonha ser quando adulto.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (VII)Professora: Stela Mirella StefaniDisciplina: Mate#4ticaAlunos: *a s+rie e a s+rieEME" 1arlos Au.usto de ueiroz Roc2a

    PR8ET !rincadeiras e @o.os #ate#4ticos do continente

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    africano@eti0osD desenvolver o racioc7nio lógico, utiliando jogos, reconhecer odom7niodesse racioc7nio matemático nos diversos povos do continente africano,conhecere valorizar seus povos e culturas.S2isi#a do uênia$ntrodu6oB e*plicar o que ! um jogo de 9tr-s alinhados: e perguntar se algu!mconhece esse jogo. ( resposta será 9jogo da velha:.1ontar que foram encontrados no #gito desenhos desse tipo de jogo com maisde 0... anos Onde $ca o &gitoQ (presentar o jogo, falar que ! jogado no Ou-nia e que as crianças traçamo tabuleiro na areia Aodemos falar sobre esse Aa7s, que l7nguas elesimaginamque são faladas, caracter7sticas Aode ser feito um trabalho interdisciplinarcomgeogra$a%

    &"plicar que shisima na linguagem tiriSi signi$ca e"tensão d\água e que aspe!assão chamadas de imbalavale, pulgas d\água%4onstru!ão do tabuleiroD construir um octógono usando uma circunferGncia,dei"andounidos seus v)rtices Aode ser feito um trabalho só com r)gua e compassoouusar transferidor para dividir a circunferGncia 4ada aluno construirá opróprio tabuleirousando sua criatividade para enfeitá$lo.Ioi sugerido que trou"essem bot(es ou sementes para serem usadas comope!as Cimbalavale=%

    #*plicar as regras do jogo e formar duplas para jogarem entre si.Re.ras do @o.oB 1ada jogador coloca tr-s peças, uma ao lado da outra, separadasas peças de cada um por uma casa.Es jogadores se revezam, movimentando uma de suas peças at! a casa maispró*ima.Pão ) permitido saltar por cima de uma pe!a, mas ) poss7vel sair e voltarparaa mesma casa em jogadas distintas.E jogador pode entrar e sair do lago /centro do octógonoA quantas vezes quiser.E primeiro a alinhar tr-s peças ! o vencedor.ode ser que as jogadas comecem a se repetir. E jogo, então, estará empatado.E jogo deve passar a fazer parte das atividades na disciplina de matemática.6oi separada uma aula semanal, at! que todos o dominem ncentivar os alunos aensinarem outras pessoas e continuarem a jogá$lo.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (VIII)Professor: Luciano !ra.aDisciplina: Artes1$E8A 1a#po Li#poPro@eto : Val"i0an* e *i!ni#%an* a %&l&"a a'"%o Passo'ate papo ou questionário informal, para saber o que eles pensam sobre amMsica

    e a dança africana, comoBOuais as m&sicas e as danças que voc-s conhecem que são de origem africanaQ

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    Ouais os cantores e dançarinos africanos ou afro$descendentes que voc-s conhecemQOuais danças folclóricas e*istentes no +rasil de origem africanaQ&"iste bal), mMsica erudita ou clássica no continente africanoQ&o PassoAesquisa na internet sobre as quest(es ou hipóteses levantadas Pessapesquisanão podemos esquecer de fazer uma viagem pela história da m&sica e dançadesde a idade antiga at) os dias de hoje e faer uma compara!ão sobre oassuntoentre os continentes Hsso irá enriquecer o trabalho principalmente quebraralgunspreconceitos sobre a mMsica e a dan!a africana%'o PassoAropor um debate sobre o assunto%(o Passo

     Erabalho em grupo% Aropor uma atividade onde os alunos criem mMsicas edanças

    africanas que representem a idade antiga, medieval, moderna e contemporJnea,e apresentar para os demais colegas e professores em uma mostra culturalSu.estNes

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    * inuGncia da mMsica e da dan!a americana e inglesa em alguns pa7sesafricanos%

     Eradu!ão de letras musicais de Aa7ses africanos onde a colonia!ão foi feitapelos ingleses.Leitura:+ivros que falam sobre a história da dan!a e da mMsica%Teatro4ria!ão de jogos teatrais baseados em contos e lendas africanas%o Passo6azer leituras compartilhadas de lendas e contos africanos (pós a leitura conversarsobre as lendas e contos, veri$car os personagens, o ambiente onde ocorreahistória, o tipo de vestimenta, a paisagem etc.&o Passo?ividir a sala em grupos e montar a história que mais eles se identi$caram,emforma de televisão, utilizando cai*a de sapato e desenhos ilustrativos. Lm aluno narra

    a história e outros mostram a cena ilustrada.'o Passo1riar uma releitura de uma das histórias e montar uma peça de teatro.Su.estNes para enriensibilia!ão com um $lme >ugestão 5Fista a 3inha Aele8%&o Passo4omentário e discussão sobre o $lme%

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    'o Passo;evantamento de hipóteses de preconceitos que os negros sofrem na sociedade.(o PassoArodu!ão de uma poesia, um te"to, uma letra musical, e outros sobre onegrona sociedade.)V Passo5ontagem de um painel feito com recortes de revistas e colagem utilizandoimagens de pessoas negras.*o Passo?iscussão sobre a di$culdade de encontrar imagens de pessoas negras nasrevistas,ampliando a conversa sobre a presen!a da $gura do negro na m7diaimpressae televisiva.o PassoAropor uma pesquisa sobre a presen!a do negro na televisão, enfocando o

    seupapel em jornais, novelas, propagandas, programas de auditório e entretenimentos emgeral 2essa pesquisa destacar o personagem e a atuação nos programas em geral.o Passo#*por os pain!is, as pesquisas, as poesias em uma mostra cultural e propor umdebate com os alunos e a comunidade sobre o desenvolvimento daatividade, os resultadose a conscientia!ão sobre o preconceito que ainda temos em grande escalano dia-a-dia do brasileiro%Su.estNes para enri

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    trabalho escravo=%$n.lês1riação de versos em ingl-s e*plorando o tema preconceito.1iências9igiene e alimenta!ão no per7odo da escravidão%Leitura+eitura de biogra$as de heróis negros no mundo%Mate#4tica

     TurosD o sistema bancário nos s)culos 1 e ;.%

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (I1)Professora: Teresa 1ristina "erreira 1arneiroDisciplina: Educa6o "?sicaEME" Professor Al#eida 8;nior A DA/IA E MWS$1A DE MATR$ A"R$1A/A 1M ELEME/T ESSE/1$ALDE PRESER5AIJ H$STQR$1A A"R!RAS$LE$RACPR8ET %: 1orpo e #o0i#ento afrorasileiro

    @eti0oB@ 4onhecer variadas habilidades do corpo@ 4onhecer uma das origens da mMsica e dan!a brasileira@ 0esenvolver a criatividade@ Faloriar as manifesta!(es culturais do Aa7s@ Reconhecer a import#ncia da cultura africana na sociedade brasileiraPão podemos falar sobre dan!a de matri africana, ou melhor, sobrequalquerdas artes africanas sem enfocarmos a cultura, principalmente os aspectos sociais da África 2egra, comoB força vital, valores históricos e civilizatórios, a palavra, a oralidade,o 9ser: humano, a morte, a ancestralidade e os ancestrais, a relação familiar, opoder da mulher, a religiosidade.

    - *presenta!ão de vários ritmos e dan!as africanas atrav)s de v7deos e10Zs.P $ 'olicitação aos alunos para que usem da criatividade atrav!s da percussãocorporal e dança e apresentem um dos sons que mais lhes chamar a atenção.0 - *presenta!ão de 4? do grupo 'arbatuques de percussão corporal^ - Iorma!ão de grupos para pesquisa sobre os variados ritmos que tiveramcomo base o som de origem africano Cja, samba, dan!as cubanas, blacS,hip hop,rap, funS entre outros=, pesquisa sobre instrumentos musicais africanos%F $ (presentação de cada grupo, com criação de percussão corporal e dança.PR8ET &: 1on0ersando co# o corpo@eti0os:

    @ 4onhecer e perceber seu próprio corpo%@ *dquirir conhecimento sobre as ra7es negras atrav)s das caracter7sticas culturaismarcadas no e pelo corpo.@ Hdenti$car que os corpos transmitem caracter7sticas culturais diferentes%@ Aerceber a diversidade cultural que forma o povo brasileiro e a sua import#ncia%@ 4onhecer a contribui!ão de outros povos na forma!ão do brasileiro%@ (prender a respeitar o outro atrav!s dos sinais do corpo /cansaço, tristeza, raivaA e dasdiferenças entre os corpos.@ #ntender o limite do corpo.= $ ;eitura compartilhada de um te*to em que o tema seja o corpo, por e*emploB5o corpo fala8 do livro 54onversando sobre o corpo8%; - Togos e brincadeiras com os corpos tristes, alegres, cansados, elegantes

    etc.R $ (presentar uma premissa ao grupo por e*emploB

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    a= Observar seus colegas de turma durante uma semana, de maneira queelesCos observados= não saibam, e analisar durante esse tempo as e"press(escorporaisque cada um transmite, fazendo um relatório.b= >elecionar entre eles, um para cada e"pressão de tristea, alegria,cansa!o,elegJncia, raiva, sono, analisar e descrever dizendo porque o escolheu.cA 6azer um questionário do tipoB o que chamou mais atençãoQ #ncontrou diferençasentre as e*presses dos meninos e meninasQ OuaisQ #ncontrou diferençasentre as e*presses de pessoas de fenótipos diferentesQ OuaisQ^ - ?ebater com o grupo de maneira que os alunos analisados fa!am relatossobre a análise da 5fala8 do seu corpo% Pessa semana o seu corpo realmentefalavade tristezaQ Tinha motivoQ # outros.< - Iaer um paralelo juntamente com os alunosCas=, sobre a caracter7sticacultural

    de cada corpo de acordo com a etnia a que ele /aA pertence, aproveitando paranova pesquisa, por e"emplo, sobre as marcas que os corpos traem de cadacultura?essa forma será introduido o biotipo f7sico de cada grupo )tnico e seusvaloresculturais e juntamente com isso serão abordados os aspectos sociais dasculturasafricanas, comoB força vital, oralidade, morte, ancestralidade, relação familiar, poder feminino, religiosidade etc.Pro@eto &C% corpo social@ >olicitar que os alunos observem um homem e uma mulher de fenótipos distintosDnegros,

    brancos, asiáticos, ind7genas, e fa!am o mesmo relato do projeto ;%@ ?ebater com o grupo sobre os resultados obtidos, faendo leitura corporal decadafenótipo e se*o, pelo seu corpo social /andar, parar, falar, dançar, correr, gesticular etc.

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (1)Professor: 1laudinei Lo#eDisciplina: Educa6o "?sicaP;lico al0o: %K e (K s+ries do Ensino "unda#entalEME" Tenente A0iador "rederico Gusta0o dos SantosPro@eto : 1onstru6o da $#a.e# positi0a : Traal2ando a Lei/o %XC*'Y&XX'

    Ati0idade %Te#a: 1omo a criança se v-QTitulo: 1omo eu me vejo, como as pessoas me v-em e como eu gostaria de serQ@eti0o: Hdenti$car na crian!a ,por meio de relato, como ela estáconstruindosua identidade.MetaD Aromover a ree"ão sobre a rela!ão da constru!ão da imagem doalunocom a relação com o outro 2&$i#%aia:Y no processo de relacionamento com o outro que constru7mos nossaautoimagem,tendo em vista a sociedade que valoria aspectos fenótipos na de$ni!ão de

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    padr(es de belea e comportamento% Eemos a crian!a negra sendobombardeada otempo todo pela m7dia, nas rela!(es sociais e na estrutura cultural quedesprestigiaqualquer aspecto relacionado N origem afro, obrigando estas crian!asoptarem porvalores que dão aparentemente maior segurança emocional para que ela se sintaaceita no meio social. ( negação da ancestralidade africana ocorre por dois motivos,o primeiro ! a desinformação e o segundo ! que quando há algum tipo de informaçãoela ! sempre relacionado a algo negativo.Desen0ol0i#ento= $ or ser uma proposta desenvolvida para alunos das s!ries iniciais, devemostrabalhar em parceria coma a professora de sala de aula, que devetrabalhar comeles um vocabulário sobre adjetivos positivos e negativos como bonito, feio,forte,fraco etc

    P $ ( criança deve ter um portfólio para registrar seu desenvolvimento.0 - * crian!a recebe trGs $chas nas quais deve descrever, primeiro, comoelase v-D segundo, como as outras pessoas a v-em e como ela gostaria de ser. (pósresponder essas questes ! importante fazer a avaliação.Relato da eperiência: ao aplicar essas estrat)gias numa sala de 0 serie doensino fundamental , em RF alunos, nos deparamos com as seguintes situaçesB- a maioria das crian!as negras, que assim se percebiam, em virtude dereceberemmuitos adjetivos negativos, gostariam de ser brancas%- algumas crian!as brancas, que assim se percebiam, em virtude dereceberem

    muitos adjetivos negativos, gostariam de ser negras- e crian!as brancas, que assim se percebiam e valoriavam esse dado,gostavamde ser brancas e maravilhosas%$ nenhuma criança negra demonstrou o desejo se ser negra maravilhosaAti0idade &Te#a: &duca!ão I7sica e 3ovimentoTitulo: de onde viemos, para onde iremosQ@eti0o:Aor meio de pesquisa sobre a origem da fam7lia do educando e a constru!ãodaárvore genealógica, promover a discussão sobre a ancestralidade e aimport#ncia domovimento na construção da sociedade.MetaBAromover a ree"ão sobre a rela!ão e"istente entre o movimento corporal eaconstrução histórica e como este movimento interfere na sociedade e a sociedadeinterfere na sua individualidade /relação do ser históricoA. 2&$i#%aia:Zuando não sabemos nosso passado, nós nos perdemos no que somos eacabamossem saber como será nosso futuro% a a disciplina educa!ão f7sica tem como

    matriz o corpo e ! nele que carregamos nossa refer-ncia com a sociedade em quevivemos%

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    Pele está escrito nossa cultura, como nos portamos nos diversos ambientesque freqWentamos, e, tamb)m trá marcas de quem somos% Y dif7cilcompreender asdiferen!as de cor de pele, e ) dif7cil compreender as diferen!as% Y muitomais dif7cilconviver com o preconceito e racismo, naturalizado e legitimado pela cultura. ( proposta de pesquisar a ancestralidade ! a de provocar o interesse de compreender esta relação e os percalços da civilização em relação do movimento humano. 'enossosancestrais vieram de algum lugar, que lugar ! este como vieram, por que vieramQ1om essas questes, espero promover o movimento e a preocupação com ofuturo, ou sejaB para onde vamosQDesen0ol0i#entoBOs educandos recebem esta $cha no inicio do ano e devem apresentar suapesquisa em seminário, no per7odo em que ) comemorado o ?ia4onsciGncia Pegra,em ;. de novembro, discutindo, assim, as diversas culturas que formaram a

    culturabrasileira%= $ 2ome e data de nascimentoP $ 1or e local de nascimento0 - Lrau de escolaridade e pro$ssão@ $ eso e estaturaF $ #sporte ou atividade de lazer que gosta ou pratica.S $ ;ivro que mais gostou.Re'e"3n%ia$ 4i4li!"-#%a$*_&F&?O, Ehales de% Cultura e situação racial no Brasil 3io de WaneiroB1ivilização+rasileira '.(., =?SS.

    +(3+E'(, 5árcio Frente Negra Brasileira: depoimentos. >ão AauloDZuilombhoje,=??.4*F*+9&HRO, &lianeCorg= Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossaescola 'ão auloB 'elo 2egro #diçes, PGG=.

     ```` ?o silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito, discriminação naeducação infantil. 'ão auloB #ditora 1onte*to, PGGR.1('T#;;(2 6, ;ino Educação sica no Brasil: a história que não6#33#3(,3icardo 6ranão AauloD A*++*> *E9&P*> , I*A&>A, &duc, ;..^%7((3'(, Wos! (. E que é corpo 'ão auloB #ditora +rasiliense, =?S.LO9P, 3aria da Llória História dos o!imentos e "utas #ociais: a construção dacidadania dos brasileiros 'ão auloB ;oYola, PGGR.

     ```` o!imentos sociais e luta pela moradia 'ão auloB #diçes ;oYola, =??=. ```` $s sem-terra, $%&s e cidadania 'ão auloB 1ortez #ditora, PGGR. ```` 'eorias dos mo!imentos sociais: paradi(mas cl)ssicos e contempor*neos. 'ãoauloB ;oYola, PGGS.2'3, nstituto 'indical nteramericano pela gualdade 3acial apa da populaçãonegra no mercado de tra!alho no Brasil" 'ão aulo,=??.;(22(, (na ;&cia 0uarte Re!olta da sen+ala 'ão auloB Ática, =??>.+&FHP, 9enr] 3 et al Educação e desigualdade no Brasil etrópolisB %ozes,=?@.;E#', (na ;ucia e 7(;(', 5aria +etJnia /orgA ma !isita ao useu Afrorasil 'ão

    AauloD Hmprensa O$cial, ;../%

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    ;E#', (na ;ucia /orgA Educação e #ricanidades Brasil. 'ras7liaD Jniversidadede'ras7lia, ;../%+OA&>, 9elena EheodoroB >HZJ&HR*, Tos) TorgeB P*>4H3&PEO, 3aria 'eatriNegro e cultura no Brasil: pe$uena enciclop%dia da cultura !rasileira. 3io deWaneiroB L2+3(0#)L2#'1E, =?>;E#', 2ei &icion'rio Banto do Brasil 3io de WaneiroB 1entro 1ultural Wos!+onifácio,=??F.5#1 iretri+es curriculares nacionais para a educação das relaç/es étnico-raciais e para o 0nsino de história e cultura afro-rasileira e africana 'ras7lia, ;../%5#1)'#6 1ar*metros 2urriculares %acionais: temas transversais 'ras7lia, 11:%5#02(, Woão aulo '. E rasileiro e seu corpo 1ampinasB apirus, =??G.>*PEO>, Toel Ru$no dos * !ida de 3umi dos 1almares 5inist!rio da 1ultura.6undaçãoalmaresB mprensa 2acional, =??F.>*PEO>, Toel Ru$no dos% O que é Racismo4 'ão auloB #ditora +rasiliense, =??=.

    '(M((, +ader /orgA As artimanhas da e5clusão: an)lise psicossocial e ética dadesi(ualdadesocial. etrópolisB #ditora %ozes, PGG=

    A PRÁTICA NA SALA DE AULA (I)Professora Maria "ilo#ena Lopes Serra dos SantosEME" Aroldo de Aze0edo 7 Educa6o de 8o0ens e AdultosPR8ET: 9R$ 7 9M 8G A"R$1A/ / DESE/5L5$ME/T DAMATEMÁT$1As: Este @o.o pode ser praticado onlineC A pes

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    Es nomes de ouri oril, uril, ori, oro, ou urim, entre outros, coincidem com aespeci$cidade de cada ilha de 4abo Ferde Po continente africano recebetamb)mdesignaçes diversasB +enin 7 adi, 'udão 7 andot, 2ig!ria 7 aZo, 4osta do 3ar$m 7 a[al+, (rg!lia – >ala2, 7ana 7 o[ar+ ou tanta#, L#mbia, >enegal 7 [ari, 1ongo – n\GoloCO jogo ) e"ecutado sobre um tabuleiro com doe buracos Ccasas= e quarentaeoito sementes9MA "RMA LWD$1A DE DESE/5L5ER A MATEMÁT$1A:O ouri visa despertar o interesse e mobiliar a atividade do aluno na3atemática%&ste jogo alia racioc7nio, estrat)gia e ree"ão, com desa$o e competi!ão, deformalMdica% * sua prática contribui para o desenvolvimento da capacidade deformaliaçãode estrat!gias, memorização e para o desenvolvimento pessoal e social.

    Lm aspecto importante será o tratamento e a e*ploração dos temas 92&meros)4álculo8, 5Arobabilidade2&stat7stica8 e 56lgebra2Iun!(es8, subjacentes ao jogo% (o introduzir o jogo nas escolas pretende$se que os alunos adquiram edesenvolvam,em ambiente lMdico, interativo e em diferentes conte"tos Csala de aula,recreio, biblioteca, fam7lia etc%=, um conjunto de competGncias relevantes aodesenvolvimentodo pensamento matemáticoB* destrea manual, a lateralidade, as no!(es de quantidade e de seqWGncia,as opera!(es básicas mentais, quando da aplica!ão das regras em cada

     jogo, por

    e*emplo, o sentido convencional do jogo – sentido anti$horário. E uso de processosorganiados de contagem na abordagem de problemas combinatóriossimples, pore*emplo, os conceitos de chance, de eventos aleatórios, equiprováveis e não$equiprováveis. ( procura de padres e regularidades e a formulação de generalizaçes.2o conte*to num!rico, durante o desenvolvimento de cada jogada, encontrar umaestrat!gia vencedora.E ouri pode proporcionar atividades cooperativas de aprendizagem orientadaspara a integração e troca de conhecimento, de forma l&dica e em m&ltiplos conte*tos.Os objetivos essenciais sãoD &studar sobre os Aa7ses africanos onde o jogoouri) desenvolvido, atendendo o que preconia a +ei Iederal n .%/012.0, quetornaobrigatório o estudo da história da 6frica e cultura afro-brasileira, nocurr7culo escolarBpropor a!(es com as quais os educandos poderão reetir sobre adiscrimina!ãoe o preconceito, assim como reconhecer e transmitir a identidade africana do povobrasileiro e sua import#ncia para a promo!ão da igualdade )tnico-racialBproporcionara compreensão teórica e a aplicação prática da ;ei Iederal n .%/012.0 na áreada

    5atemáticaD promover um conjunto de atitudes, de capacidades e de conhecimentosrelativos " 5atemáticaD incentivar formas l&dicas de aprendizagem da 5atemáticaD

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    transmitir no!(es de cidadania, utiliando material reciclável na confec!ãodo tabuleirodo jogo e integrar outras áreas de conhecimento CLeogra$a, 9istória, *rtes=noensino da 5atemática. ( razão principal em promover uma atividade utilizando o ouri, no desenvolvimentoda matemática em sala de aula, ! inserir no imaginário dos alunos a constru!ãosigni$cativa e positiva da heran!a e cultura africana no conte"to universal% ( realização dessa atividade tem como linha orientadora a integração e a troca deconhecimento da cultura africana.1om o ouri acreditamos que o aluno seja capaz deB relacionar harmoniosamentenuma perspectiva pessoal e interpessoalB mobiliar conhecimentos culturaise cient7$cos de forma a valoriar as diferentes formas de conhecimento,comunicaçãoe e*pressãoD desenvolver a curiosidade intelectual e o gosto pelo conhecimentoe estudoD promover a capacidade de adaptar estrat!gias adequadas " resoluçãode problemas e N tomada de decis(esB realiar atividade autônoma,

    responsável ecriativa, al)m de contribuir com a preserva!ão do meio ambiente, utiliandomaterialreciclável na confec!ão do tabuleiro%ESTRATG$AS:Ati0idades desen0ol0idas nas aulas de Mate#4tica:6ormação de grupos de alunos para a apresentação e ensino das regras do

     jogo OuriB *ulas teóricas sobre 5nMmeros e cálculo8, 5probabilidade eestat7stica8 e5álgebra e fun!(es8, utiliando o jogo ouriB *presenta!ão do jogo ouri5online8 e disputaentre os alunos.

    Erganização de uma competição entre os alunos e, posteriormente, entre salas.Ati0idades desen0ol0idas nas aulas de História:Es alunos responderão a um questionário diagnóstico com questes relativas "sua identidade )tnica, N discrimina!ão e ao preconceito sofrido pelo afro-brasileiroB oconhecimento do continente africano, a!ão a$rmativa e a escravidão no'rasil% *pósanálise das quest(es, os alunos assistirão a uma palestra interativa, sobreos aspectosculturais e geográ$cos de alguns Aa7ses africanos, onde o jogo ouri )praticadocom a apresenta!ão de um documentário sobre a 6frica do >ul e fotogra$asdo >enegal,4osta do 3ar$m, L#mbia, 4abo Ferde e Luin)-'issau, ministrada por&ufrate*lmeida, repórter fotográ$co e pesquisador das culturas africana e *fro-brasileira%Es educadores poderão propor as seguintes atividades aos educandosB leiturade livros Cacervo do programa * 4or da 4ultura ou da 'ibliogra$a *fro-'rasileira etc%=e discussão dos $lmesD Fista a 3inha Aele, a Rota dos Ori"ás etc%Ati0idades desen0ol0idas nas aulas de Artes: 3ontagem de tabuleiros, commaterial reciclável, desenvolvendo o racioc7nio e a criatividade%

    Re.ras do MancalahttpB))ouriccemspt)jogo)EuriPhtm

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    httpB))VVV

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    f= FocG saberia dier por que Toão saiu descon$ado com o valor recebido, aoconcluir a vendado materialQ@ ?e acordo com 4onstitui!ão 'rasileira, dentre os direitos básicos do cidadãoconsta odireito ao trabalho, N educa!ão, N moradia, ao laer, entre outros Po curta 'ilu e

     Toão,ambientado em >ão Aaulo, as duas crian!as precisam enfrentar a dura realidade dasobrevivGncia, catando material reciclável que ) vendido basicamente paraconseguiremo alimento.@ (s condiçes de moradia são precárias, as crianças estão fora da escola e o lazer seresume " imaginação quando o menino fantasia o mundo da 6órmula =, empurrando oseu carrinho pelas ruas@ 6atores que impliquem na qualidade de vida@ esquise o autor #ça de Oueiroz os artigos que se relacionam com o tema@ FocG conhece iniciativas na cidade ou no bairro que estejam voltadas para osproblemasacima menciondosQ

    @ Hdenti$que classe social e grupos sociais mais vulneráves aos problemas@ Zualidade de vida [ saMde, Erabalho sem condi!(es de higiene, 4ontato commaterialinfestado de impureas Cbact)rias=, *limenta!ão não adequada, tamb)m semcondi!(eshigiGnicas, sem nenhuma preocupa!ão quanto ao balanceamento etc% 9igienepessoalDnão aparece nada quanto a escovar os dentes, banho, cuidados com roupa limpa%Durante:aA 3elacione as imagens com a realidade cotidiana e sua importJncia para asociedadeb= O que sabe das personalidades que já e"erceram essa atividadeQ

    cA 6oto de 1arolina 5aria de Wesus.d= Oque sabe sobre essa mulherQeA Ouem foi essa mulherQf= 'iogra$a de 4arolina 3aria de Tesus Cte"to=g= Relacione aspectos importantes da biogra$a Cs7ntese=%h= Zue rela!ão e"iste entre a biogra$a de 4arolina 3aria de Tesus comalgu)mque voc- conheceQ 3elate.Depois:aA 1ite alguns heróis que conheceb= F7deoD 59eróis de todo 3undo8 C4arolina 3aria de Tesus=c= Aropostas de a!(es a$rmativas, pertinentes ao assunto, para atender aos

    pro$ssionais da área de materiais recicláveis Cpap)is, latas, vidros, etc%=d= &scolha um herói ou hero7na da sua vida e escreva a biogra$a dele oudelae= Aesquise sobre a vida de outros heróis de seu interesse, ou de sua fam7liaou de sua comunidadef= 4onstrua sua autobiogra$a, incluindo fotos, desenhos relatos etcg= >e for poss7velD - e"posi!ão de obras da autora- e"ibi!ão do curta de 4arolina 3aria de Tesus%h= 4omparando a vida das crian!as do $lme com a história de vida de4arolina3aria de Tesus, o que observa nas rela!(es de amiade, de trabalho,familiares, eem outras relaçes do cotidianoQi= 4omente a fraseD 5>ou uma cidadã negra brasileira8

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     jA E que ! ter direitos de oportunidadesQS= &"empli$que com uma simula!ão de uma cena%Relatório:?esenvolvi a seqWGncia didática em uma das turmas da &T*, onde o pMblico)bem misto, com jovens, adultos e alguns idososO $lme utiliado para a sensibilia!ão foi muito bem recebido pelos alunos,aaten!ão foi geral, o assunto ) pró"imo do cotidiano de muitas fam7lias* maioria queria comentar todos os detalhes, e"empli$car, então fuimediandoalguns comentários para que percebessem que t7nhamos apenas iniciado aproposta&m rela!ão N aplica!ão, o Mnico fator que posso considerar mais dif7cil foi oitem g do $nal, pois, os alunos queriam conhecer as obras e assistir um dos$lmescitados, e não consegui, ainda estou tentando, $quei devendo para o

    pró"imo semestreEs elementos facilitadores foram os recursos de *#ro* e tecnológicosdisponibiliadospela escola, principalmente o interesse do grupo*valio a atividade muito produtiva e ree"iva, que possibilitou oenvolvimentodo grupo com muita intera!ão, conscientiando sobre os valores derespeito, direito,amizade, solidariedade e cidadania$$ !$1HS DA Á"R$1A@ Zue lembran!as tGm da 6fricaQ Canotar todas as falas=B@ E que temos aqui que veio da ÁfricaQ

    @ &"ibi!ão do v7deo 53adagascar8%@ Zuais animais aprecem no $lmeQZuais árvores @ aparecem no $lmeQ@ esquisar animais e árvores de 5adagascar.@ Fisita ao _oológico%@ Iicha do bichoD durante o passeio Canotar e fotografar animais que vieram da6frica=%@ &studo do mapa D localiar e pintar o continente africano e o Aa7s 3adagascar%$$$ 89R$ S$M9LADTemaB 5iolênciaaA /(2T#'A (çes violentas efetuadas pelos escravos contra seus senhores,contra outros escravos, vistas pela sociedade da )poca, a rebeldia

    manifestando-sepela viol-ncia diretab= C9OT&= *!ão violenta praticada2sofrida por algum integrante dacomunidadePão esquecer os Arinc7pios de 9umanidadeD direito N vida, N liberdade, Npropriedadesobre seu corpo e mente ( cena ! composta porB@ juizD@ equipe de acusação e de equipe de defesaD@ corpo de juradosD@ testemunhas de acusação e de defesaD

    @ provas para o j&ri (pós a simulaçãoB@ Ree"ão sobre o comportamento dos envolvidos%

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    @ ;eitura da legislação referente ao ato criminoso.@ &sclarecimentos sobre as penalidades sofridas%@ rodução de te*to coletivo indicando propostas de medidas preventivas contra a viol-nciasocial.@ Aublicar em mural ou jornal da escola%$5 MESA RED/DA

    TemaB 1otas nas uni0ersidades p;licas para afrodescendentesTe*to de apoioB 90esigualdades nas questes raciais e sociais:$ tr-s ou quatro pessoas em torno de uma mesaD$ o professor como mediador das falas e controle do tempoD$ os demais alunos serão espectadores da discussãoD (pós a cenaB-Aesquisa da lei de cotas para afro-descendentes em universidades pMblicas5 PES9$SA DE P$/$J /por amostragemAB@eti0oB#ntender como determinado assunto ! visto por algumas pessoas a partir deum questionárioTemaB Eistência ou n6o de racis#o na escola

    ;ocalB a própria escolaAMblico alvoD

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    EME" 1o#andante Garcia D_Á0ilaPW!L$1 AL5#W( – #ducação de jovens e adultos – noturnoTEMP DE D9RAIJ$ Lm m-s para a preparação da apresentação das comemoraçes do 90ia 2acionalda 4onsciGncia Pegra8 ;. de novembro de ;..- ErGs horas de apresenta!ão no dia ; de novembro de ;..DPh destinadas a uma palestra interativa a respeito de temas relacionados @ " história da África@ =h destinada a apresentação de uma peça teatral /monólogosA.ORH&PE*&> 4JRRH4J+*R&> &"pectativas de *prendiagem para a &duca!ão

    Ytnico-Racial ()(!8ET$5S ESPE1O"$1SEs alunos da #W( são, em geral, pertencentes a uma camada menos favorecidada sociedade, não freqWentaram a escola regular, pela necessidade detrabalhar Representamum grupo bastante heterogGneo, quanto N idade, tempo de escolaria!ão,origem e vivGncias% 9á s)ria di$culdade encontrada pelos alunos emapropriar-se dal7ngua portuguesa na forma oral e na forma escrita, ou seja, há umdistanciamentomuito grande entre o que se fala e o que se escreve. 'endo assim, pretendi integrar esses dois ei"os da linguagemD o oral e o escrito, alcan!ando os seguintesobjetivoscom essa atividadeB@ – no campo oral e corporal@ 0esenvolver a e*pressão oral@ >aber narrar fatos com coerGncia e coesão@ Erabalhar conceitos, procedimentos e atitudes@ *mpliar as possibilidades de diálogo cordial@ (primorar a capacidade de e*primir opinies, argumentar @ (mpliar o processo participativo@ >aber ouvir, e levar em considera!ão o ponto de vista do outro@ ;er te*tos e memorizá$losno campo da escrita@ Observar a organia!ão te"tual@ Larantir a legibilidade@ roduzir te*tos informativos, considerando o propósito do te*to e a quem se destina.89ST$"$1AT$5A:4omo professora de &T*, por oito anos, percebi que, al)m da import#ncia desaber ler e escrever, ) necessário saber reetir sobre o código escrito,

    levando-se emconta a tradi!ão oral e as e"periGncias dos alunos% Optei, por isso, pelotrabalho comte*to teatral para integrar oralidade, corporeidade, produção te*tual, leitura e ensinoda gramática.*peguei-me, então, a trGs valores civiliatórios afro-brasileirosD aOR*+H?*?&,a 1EE#3(T%0(0# e a 1E3E3#0(0#.RAL$DADE: 95uitas vezes preferimos ouvir uma história a l-$la, preferimosfalar a escrever%%%8 Ii, então, de meus alunosD contadores de históriasbiográ$casretiradas do v7deo 59eróis de todo mundo8, do projeto 5* cor da 4ultura8Cprojeto educativode valoria!ão da cultura afro-brasileira= * a a e"pressão oral ) uma for!a

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    comunicativa a ser potencializada, não ! uma negação da escrita.1PERAT$5$DADE: ensar em africanidade ! pensar em comunidade, e otrabalho coletivo numa pe!a teatral demonstra como a cultura afro-brasileira ) a culturado plural e da cooperação.1RPRE$DADE: E corpo deve estar presente em cada ação, em cadadiálogo.E corpo atua e registra a memória de várias maneiras. # como dei*ar deutilizar o corpo numa peça teatralQretendi demonstrar nesta atividade que o aluno deve tornar$se (7#2T# 0#J3* *O, atuando criativamente, de forma construtiva e solidária, a partirdo quesente e percebe de sua realidade, preparando-se para o e"erc7cio dacidadania, tendoao mesmo tempo uma visão cr7tica das mudan!as sociais% Aor meio da pe!ateatral,o aluno pode reetir sobre as situa!(es do cotidiano, o conito entre arealidade

    da personagem e a sua própria realidade.ESTRATG$AS U PASSAPASSF=oA #stamos utilizando o livro de #W( 6i!er, Aprender - "in(ua(em: 1r)ticasde "eitura e 0scrita 9 desenvolvido pela (ção #ducativa da 'ecretaria 5unicipal de&duca!ão [ Llobal &ditora e ?istribuidora +tda% Os volumes traembiogra$as e deautobiogra$as Aortanto, os alunos já estão acostumados a ler sobre +ampiãoe 3aria'onita, >ila Ccangaceira do bando de +ampião=, Torge *mado e _)lia Lattai%?andocontinuidade a esse trabalho, levei um pequeno grupo de alunos Cnove= at)a sala de

    v7deo e apresentei a eles a $ta 59eróis de todo mundo8 Cbiogra$as depersonalidadesque venceram, apesar dos enormes obstáculos enfrentados, lutaram poruma vidamelhor para todos e quebraram barreiras=% Aerguntei a eles o que haviamentendido%&les se encantaram com as histórias ver7dicas e se identi$caram commuitas daspersonagens apresentadas Aerguntei-lhes se sabiam que se tratava depessoas negrase a resposta foiD 5Pão%%%8 ?estaquei, portanto o quanto a nossa históriabrasileiraprecisa resgatar a memória dessas pessoas e como contribu7ram para oprogressodo +rasil.Po= 4omo professora de +7ngua Aortuguesa, usei essas biogra$as paratrabalhara escrita e a leitura. ( cada aluno foi dada a tarefa de transcrever a fala de uma daspersonagens ouvidasD *uta de >oua, Toão 4#ndido, *ndr) Rebou!as,

     TacSson doandeiro, 5achado de (ssis, #lizeth 1ardoso, 1hiquinha 7onzaga, 1arolina 5ariade Tesus e _umbi%RoA Transcritas as falas, passamos a memorizar o te*to, pois cada um dos alunos

    interpretaria um herói ou hero7na brasileiros% 4ome!aram as di$culdadespara

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    a memoria!ão% 3ostrei a eles que a di$culdade em guardar as falas namemóriacessaria se eles, antes de decorar, compreendessem o que cada personalidadebrasileiravivenciou e que a narrativa de suas biogra$as tinha uma seqWGncia lógica,localiada num tempo e num espa!o *s di$culdades foram superadas%@oA 1riamos um pequeno grupo teatral, composto por equipes responsáveis pelaelabora!ão do te"to teatral, montagem do cenário, sele!ão do vestuário,dire!ão dosensaios, divulga!ão Cpropaganda e publicidade=%FoA para a montagem do cenário contamos com a interdisciplinaridade. ( professora'ilvana de (rtes e os alunos não$participantes da peça confeccionaram máscarase decoraram o palco com motivos africanos.SoA ;ocalizamos em 0ET /0ivisão de Erientação T!cnicaA) (ssessoria #special)Arojetos &speciais C>3&= o setor Roupeiro, de onde $emos os empr)stimosde roupasadequadas "s personagens e "s suas !pocas.

    >oA 5ais uma vez utilizando a interdisciplinaridade, contamos com a ajuda daprofessora +ourdes de 3atemática e da professora P7vea de *rtes, emontamos umpainel com bordas trabalhadas pelos alunos em formas geom)tricas e bemcoloridas,lembrando a pintura africana Pele foram colocadas várias fotos de nossosalunosnegros, com os seguintes dizeresB 90iversidades !tnicas – 3elaçes nterpessoais: –9$ reconhecimento positi!o das diferenças étnicas de!e ser proporcionado ao alunodesde os primeiros anos de !ida, j) que essas diferenças irão permear sua relaçãocom os demais cidadãos por toda sua trajetória.: /#liane dos 'antos 1avalleiroAo= O professor Tonas de Leogra$a localiou mMsicas relacionadas Ns

    personagensapresentadas *lgumas dessas mMsicas foram trabalhadas em sala de aula,como 9E 5estre$'ala dos 5ares: de Woão +osco e (ldir +lanc, 91hiclete com +anana8de TacSson do Aandeiro% Po laboratório de informática com a ArofessoraLiselede Erientação de nformática #ducativa foram pesquisadas na internet a biogra$a ea m&sica 91arinhoso: de i*inguinha?oA 2o dia da apresentação da peça contamos com a presença do repórter –fotográ$co, &ufrate *lmeida [ ativista de movimentos sociais e pesquisadordas culturasafricana e afro-brasileira% O convidado nos trou"e seu valioso trabalho sobrea9istória da 6frica, por meio de uma e"posi!ão em atasho7 de diversas fotostiradaspor ele em suas viagens ao continente africano, passando por vários pa7ses%=GoA Eutro convidado, o professor 0jalma do projeto ro jovem nos trou*e algumasvestimentas t7picas africanas como o B*B# e o 2R'A 1A8A, o gorro 9"Ae des$lou ao som de uma gostosa mMsica africana enquanto faia ae"plica!ão decada vestimenta.==o= * estagiária em 9istória 3arlene colaborou com o evento,confeccionandomarcadores de páginas com as $guras dos 59eróis de todo 3undo8

    entregues aosalunos como lembran!a desse dia tão especial%

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    RE19RSS@ aparelho de v7deocassete@ $ta em F9> 59eróis de todo mundo8 do Arojeto 5* 4or da 4ultura8@ computador @ projetor 0atashoV@ aparelhagem de som

    @ microfones@ iluminação@ aparelho de 10, vários 10s com m&sicas das personagens estudadas e ritmosafricanos@ máquina $lmadora@ te*to teatral /escrito pelos alunosA@ lousa@ giz@ roupas de )poca Cdo roupeiro da prefeitura e de brechós=@ máquina fotográ$ca@ cola, $ta adesiva, tesoura, lápis de cor@ papel de seda preto e vermelho $ cenário@ palitos de sorvete – cenário

    @ folhas de palmeira – cenário@ maquiagemPRD9T "$/ALLma festa comemorativa ao 90ia 2acional da 1onsci-ncia 2egra:, com quatromomentos, apresentados na própria escola pelos alunos, professores e convidadosB@ e*posição de um painel com fotos dos alunos negros@ des$le de vestimentas africanas@ monólogos sobre grandes personalidades negras brasileiras Cpe!a teatral=@ apresenta!ão, em AoKerAoint, de fotos sobre o continente africanoREFERÊNCIAS 5I5LIOGRÁFICAS1(%(;;#3E, #liane dos 'antos. 0o silêncio do lar ao silêncio escolar ; 'ão aulo – #ditora 1onte*to, PGGR

    5E;;, Waqueline. 0ducação de jo!ens e adultos – orto (legre, 5ediação, PGGF* 4OR ?* 4J+EJR* [ KKK%acordacultura%org%br

    http://www.acordacultura.org.br/http://www.acordacultura.org.br/