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A Responsabilidade Social
da Igreja
Efésios 1:1-2
O trato deste assunto, tem levado os crentes a se dividirem em três grupos:
1. Os que pregam um evangelho espiritualizaste, sem se preocupar nem se envolver com questões sociais, acreditando que o ato simplista de “aceitar Jesus” resolverá todos os problemas do indivíduo;
2. Os que pregam um evangelho social, que se preocupa com os problemas materiais e omite a necessidade de uma conversão verdadeira, que transforme a natureza do homem;
3. Os que entendem que o evangelho modifica o homem em sua natureza, através da verdadeira conversão, para que este possa influenciar positivamente o seu mundo. É precisamente neste terceiro grupo que queremos nos posicionar. Desejamos ser igreja que fale à alma sem se esquecer do corpo, e que cuide dos problemas sociais que afligem o homem sem perder de vista a grave realidade espiritual que o escraviza.
I - Definindo Termos
Bruce L. Shelley, em seu livro “A IGREJA: O POVO DE DEUS” (Edições Vida Nova) estabelece uma distinção entre Preocupação Social, Serviço Social e Ação Social, que considero importante para nortear nosso estudo acerca deste assunto. Vejamos como ele define cada um desses termos:
• “A PREOCUPAÇÃO SOCIAL é uma atitude. É a percepção por parte do Cristão de que a salvação é dirigida ao homem inteiro. Trata-se do reconhecimento da aplicação do evangelho aos ferimentos e fomes do homem, assim como à sua culpa” • “O SERVIÇO SOCIAL refere-se a todos os serviços que as igrejas ou os cristãos prestam a fim de assistir as vítimas de problemas sociais...” • “A AÇÃO SOCIAL é mais ampla. Seu alvo é corrigir as estruturas e processos sociais e políticos de uma
sociedade que provocam os problemas...”
II – Fatores que impedem a Responsabilidade Social da Igreja
Muitos são os fatores que impedem um maior envolvimento da igreja com as questões sociais, e vão desde a falta de compromisso dos crentes até a falta de conversão verdadeira. Porém, dois fatores merecem destaque: o fanatismo religioso e a religião secularizada.
A) O Fanatismo Religioso
O homem religioso á aquele que aprendeu a valorizar os significados espirituais que possui dentro de si. Porém, quando esses significados passam a tomar sentido tão elevado, ao ponto de fazê-lo se esquecer ou ignorar as outras áreas de sua vida, surge então o Fanatismo. A isso também chamamos de ALIENAÇÃO SOCIAL. Vejamos o caminho que a mente religiosa percorre até se tornar alienada:
1. Ocupação demasiada com atividades que não possuem relação com a vida humana (quando a igreja perde seu tempo e investe esforços em ativismo vazio e improdutivo).
2.
2. O uso da religião como instrumento “mágico” de proteção contra os problemas da vida comum (“Se você for um cristão comprometido e assíduo, nenhum mal vai lhe atingir!”).
3. A hipervalorização das experiências religiosas acima dos demais valores da vida humana (Os pais que obrigam os filhos a freqüentar a igreja, mas nunca dialogam com eles)
B) A Religiosidade Secularizada
Chamamos de secularização o processo pelo qual a religião tem perdido sua influência em determinados setores da sociedade e da cultura. É a religião em declínio por não exercer influência na vida comum.
1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencial ismos subjetivos;
2. Uma ênfase maior na vida piedosa responsável;
3. A redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais;
1. Uma pregação fiel da Palavra de Deus, sem experiencialismos subjetivos; 2. Uma ênfase maior na vida piedosa responsável; 3. A redescoberta e o exercício fiel dos dons espirituais; 4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas as áreas); 5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que afligem a sociedade.
4. A busca por uma vida controlada pelo Espírito Santo (em todas as áreas);
5. Uma maior abertura para a discussão das questões sociais que afligem a sociedade.
A INCLUSÃO SOCIAL POSSÍVEL...
I. INTRODUÇÃO
A necessidade de se promover projetos de inclusão social – especialmente em países do terceiro mundo, como o Brasil – é notória e carece de quaisquer justificativas mais elaboradas. É notória porque o conjunto de carências a que está exposta boa parte da população permite refletir, seriamente, por qual dos problemas começar ou, ainda, em que lado da exclusão estão as facetas mais ou menos cruéis
II. UM OLHAR NA INCLUSÃO SOCIAL. Os vários projetos de inclusão social parecem possuir a estigma da crítica: muitas vez demoram anos em discussões intermináveis e, outras vezes, após implantados recebem as mais variadas críticas quanto à eficiência ou eficácia dos mesmos.
3.CONCLUSÃOOs projetos de inclusão social, no Brasil, parecem estar vinculados a alguns fatores importantes que fazem a diferença na hora de avaliar se são eficientes e eficazes. Num país cheio de carências é importante projetar bem os aspectos da inclusão social, operacionalizá-los adequadamente e estabelecer controles contínuos para não serem contaminados com a corrupção. O envolvimento da sociedade civil também é um fator importante, pois além de dar maior legitimidade ao projeto, permite que a própria sociedade examine mais de perto suas mazelas e encontre mais rapidamente o remédio para seus males.