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A Ressonância Magnética é um exame que gera imagens de altíssima definição para a análise de órgãos e estruturas internas do corpo, sem emissão de radiação. Na Mega Imagem, possuímos aparelhos de Ressonância Magnética 1,5 Tesla e 3 Tesla. Tesla é a unidade de referência que mede o campo magnético do equipamento. Portanto, com a chegada do aparelho novo de 3 Tesla, os exames passam a ser mais precisos, com imagens com maior resolução e mais detalhamento das estruturas anatômicas, favorecendo o diagnóstico. Veja a matéria que saiu na AT Revista "CHECK-UP TECNOLÓGICO" . Assista nosso vídeo e saiba mais sobre o exame de Ressonância Magnética:

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A Ressonância Magnética é um exame que gera imagens de altíssima definição para a análise de órgãos e estruturas internas do corpo, sem emissão de radiação.

Na Mega Imagem, possuímos aparelhos de Ressonância Magnética 1,5 Tesla e 3 Tesla.

Tesla é a unidade de referência que mede o campo magnético do equipamento. Portanto, com a chegada do aparelho novo de 3 Tesla, os exames passam a ser mais precisos, com imagens com maior resolução e mais detalhamento das estruturas anatômicas, favorecendo o diagnóstico.

Veja a matéria que saiu na AT Revista "CHECK-UP TECNOLÓGICO".

Assista nosso vídeo e saiba mais sobre o exame de Ressonância Magnética:

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Software para processamento de ressonância funcional do cérebro (perfusão, espectrocopia, tractografia e Bold - Ressonância funcional do cérebro para detecção das áreas eloquentes).

Equipamento de Ressonância Magnética 3 Tesla.

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Equipamento de Ressonância Magnética 3 Tesla.

Equipamento de Ressonância Magnética 3 Tesla.

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Ressonância Magnética de abdômen.

Possuímos aparelhos de ressonância que suportam pacientes de até 250kg.

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Possuímos aparelhos grandes. Equipamento de RM com abertura do túnel de 70cm, 20% maior do que um equipamento normal.

Possuímos aparelhos, softwares e bobinas para avaliação específica da cartilagem.

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Ressonância Magnática de abdômen.

Possuímos aparelhos grandes. Equipamento de RM com abertura do túnel de 70cm, 20% maior do que um equipamento normal.

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Possuímos aparelhos de ressonância magnática

Primeira máquina de ressonância magnética 3 Tesla do estado chega ao Hospital São Vicente de Paulo

Foto:

Ontem o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) montou uma grande operação para receber a nova Ressonância Magnética 3 Tesla. A máquina, que pesa 15 toneladas, veio da Alemanha e aqui no Brasil foi transportada numa carreta.

Uma equipe composta por vários profissionais teve que descarregar o equipamento com a utilização de um guindaste. De acordo com o administrador do Hospital São Vicente de Paulo, Ilário De David, o aparelho de Ressonância Magnética 3 Tesla custou 2 milhões de dólares e se destaca pela qualidade de imagens e custo reduzido se comparado a outros equipamentos que dispõem da mesma tecnologia.

Segundo De Davi, a máquina de Ressonância Magnética 3 Tesla é mais rápida que as

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atuais, levando entre 15 a 20 minutos para finalizar o resultado, com capacidade de fazer diariamente 50 exames, trabalhando 13 horas por dia. Segundo o médico radiologista Dr. Senair Ambrós, que coordena o serviço de Radiologia do HSVP, esse equipamento é o mais completo na área e irá oferecer o que há de mais avançado no segmento de diagnóstico.Primeira máquina de ressonância magnética 3 Tesla do estado chega ao Hospital São Vicente de Paulo

Foto:

Ontem o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) montou uma grande operação para receber a nova Ressonância Magnética 3 Tesla. A máquina, que pesa 15 toneladas, veio da Alemanha e aqui no Brasil foi transportada numa carreta.

Uma equipe composta por vários profissionais teve que descarregar o equipamento com a utilização de um guindaste. De acordo com o administrador do Hospital São Vicente de Paulo, Ilário De David, o aparelho de Ressonância Magnética 3 Tesla custou 2 milhões de dólares e se destaca pela qualidade de imagens e custo reduzido se comparado a outros equipamentos que dispõem da mesma tecnologia.

Segundo De Davi, a máquina de Ressonância Magnética 3 Tesla é mais rápida que as atuais, levando entre 15 a 20 minutos para finalizar o resultado, com capacidade de fazer diariamente 50 exames, trabalhando 13 horas por dia. Segundo o médico radiologista Dr. Senair Ambrós, que coordena o serviço de Radiologia do HSVP, esse equipamento é o mais completo na área e irá oferecer o que há de mais avançado no segmento de diagnóstico.

Primeira máquina de ressonância magnética 3 Tesla do estado chega ao Hospital São Vicente de Paulo

Foto:

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Ontem o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) montou uma grande operação para receber a nova Ressonância Magnética 3 Tesla. A máquina, que pesa 15 toneladas, veio da Alemanha e aqui no Brasil foi transportada numa carreta.

Uma equipe composta por vários profissionais teve que descarregar o equipamento com a utilização de um guindaste. De acordo com o administrador do Hospital São Vicente de Paulo, Ilário De David, o aparelho de Ressonância Magnética 3 Tesla custou 2 milhões de dólares e se destaca pela qualidade de imagens e custo reduzido se comparado a outros equipamentos que dispõem da mesma tecnologia.

Segundo De Davi, a máquina de Ressonância Magnética 3 Tesla é mais rápida que as atuais, levando entre 15 a 20 minutos para finalizar o resultado, com capacidade de fazer diariamente 50 exames, trabalhando 13 horas por dia. Segundo o médico radiologista Dr. Senair Ambrós, que coordena o serviço de Radiologia do HSVP, esse equipamento é o mais completo na área e irá oferecer o que há de mais avançado no segmento de diagnóstico.

- Ressonância Magnética

Qual a importância da Ressonância Magnética para descobrir lesões na mama?Nas últimas duas décadas, a ressonância magnética mamária teve excepcional aprimoramento técnico através da introdução de contrastes paramagnéticos, avanços nas bobinas de superfície, novos protocolos de realização de exames e aparelhos de alto campo.

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Ressonância Magnética Mamária

Atualmente a mamografia é a principal modalidade de imagem para detecção de neoplasia maligna da mama. No

entanto existem limitações deste método, principalmente em pacientes com mamas densas e em pacientes com

mamas operadas, irradiadas, ou com inserção de implantes (ou próteses).

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Nestas condições a ultra-sonografia e a ressonância magnética mamária constituem métodos complementares

importantes.

Nas últimas duas décadas, a ressonância magnética mamária teve excepcional aprimoramento técnico através da

introdução de contrastes paramagnéticos, avanços nas bobinas de superfície, novos protocolos de realização de

exames e aparelhos de alto campo. Para o diagnóstico mamário é utilizada de duas formas: com e sem contraste.

Ressonância Magnética Mamária sem Contraste

Tem indicação específica, com elevada sensibilidade, para avaliação complementar de implantes mamários e suas

complicações.

O procedimento é explicado para a paciente, sendo a mesma informada de que não haverá necessidade de injeção de

contraste. O exame é realizado em decúbito ventral, minimizando os artefatos de respiração, com melhor qualidade

de imagem. O radiologista estabelecerá correlação com história clínica (questionário específico deve ser previamente

preenchido), exames de imagem realizados, tipo de implante utilizado, implantes prévios e sintomatologia atual.

Os tipos de implantes mais freqüentemente utilizados são constituídos por bolsa ovalada com cápsula de silicone

contendo silicone líquido (viscoso) no seu interior. Os implantes não são totalmente preenchidas por silicone

formando superfície redundante com ondulações, que são identificadas no exame por ressonância como dobras

radiais correspondendo a fenômenos normais de acomodação.

Habitualmente fina de cápsula de tecido fibroso com 1 a 2 mm de espessura envolve o implante; mínimo líquido

reacional pode se alojar abaixo desta cápsula, sem maiores conseqüências.

Os implantes podem ser inseridas em topografia subglandular pré-peitoral ou retropeitoral.

As complicações mais freqüentes com o uso de implantes são: coleções líquidas inflamatórias ou pós-traumáticas,

migração do implante, contratura capsular e rupturas intra ou extracapsulares.Podem estar associadas a fenômenos

clínicos variáveis: dor, sensação de pêso mamário, infecção, assimetria e nódulos palpáveis.

Graças a sua capacidade tomográfica, com cortes em vários planos e a possibilidade de estudo do espaço

retromamário, os implantes podem ser totalmente visualizados pela ressonância magnética, com fácil identificação de

eventuais complicações.

Ressonância Magnética Mamária com Contraste

É utilizada de forma complementar na detecção, avaliação e estadiamento do carcinoma de mama.

Com o uso de contraste paramagnético, gadolíneo, que é praticamente desprovido de efeitos colaterais, associa-se a

capacidade tomográfica da ressonância com a possibilidade de avaliação da vascularização tumoral, proporcionando

assim alta sensibilidade para diagnóstico de câncer invasor, sendo esta uma de suas grandes vantagens, com

percentual de até 100°á na detecção de tumores malignos.

No entanto a especificidade do método, varia de acordo com vários autores, de 40 a 70%.

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Os aparelhos utilizados para este tipo de exame são de 1,5 Tesla (alto campo), bobinas especiais para estudo mamário

são fundamentais e vão proporcionar alta resolução com detalhe espacial e capacidade de informação temporal para

verificar a intensidade de captação do contraste nas lesões tumorais. De um modo geral, em serviços com boa

experiência, o exame dura em torno de 15 minutos.

O estudo mamário é bilateral e são realizadas, após injeção do contraste, em torno de 5 seqüências de um minuto. São

144 cortes de 1mm para cada seqüência, a técnica utilizada é denominada de gradiente echo, com aquisição

volumétrica, sem espaçamentos; a análise complementar é feita em monitores de alta resolução. O detalhe de imagem

é muito elevado com precisa correlação anatômica e topográfica de lesão. A documentação é feita em filmes

especiais, com reconstrução em vários planos e apresentação 3D.

A ressonância magnética mamária não detecta microcalcificações e não deve ser utilizada em pacientes jovens devido

a suê moderada especificidade neste grupo etário.

A grande maioria dos tumores maligno da mama, apresenta rápida, precoce e heterogênea captação de contraste. Os

tumores benignos costumam apresentar captação mais lenta e gradual do contraste. A computação avançada

possibilita avaliação gráfica, com visualização do comportamento da lesão.

Na análise do exame de ressonância mamária com contraste, devemos levar em conta: história clínica, exames de

imagem, fatores técnicos e padrão sistematizado de interpretação.

Este método proporciona informações adicionais nos seguintes casos: diferenciação de assimetrias, exclusão de

malignidade em massas palpáveis, pesquisa de extensão tumoral e multifocalidade, lesões próximas a parede torácica

em pacientes com implante de silicone, paciente com linfonodo axilar comprometido e suspeita de tumor mamário,

mas com mamografia e ultra-sonografia mamária normais, alto risco familiar e rastreamento genético positivo,

diferenciação entre cicatriz e recidiva tumoral e resolução de estudos mamográficos difíceis. A RM é também muito

útil na pesquisa de carcinoma bilateral que pode não ser identificado por outros métodos.

Na atualidade, a RM com contraste não tem indicação para estudos de rastreamento e deve ser considerada como

método complementar a mamografia e ultra-sonografia.

Fonte: Informativo Application, Ano5 - n°32 - Junho/Julho de 2006

Autor: Dr. José Michel Kalaf – Diretor - Radiologia Clínica de Campinas - Coordenador do Curso de Mama da

Sociedade Paulista de Radiologia.

Ressonância magnéticaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Nota: Para outros significados de Ressonância, veja Ressonância (desambiguação).

Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas esta(s) não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde fevereiro de 2011)

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Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.

Exame de R.M., do topo do cérebro à base. O pequeno ponto em cima à esquerda é uma cápsula de Vitamina E, que serve de orientação na compilação das imagens.

Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso dá-se necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.

Índice

[esconder]

1 Histórico 2 Espectroscopia de ressonância magnética nuclear

o 2.1 Magnetismo macroscópico e microscópico 3 Spin e momento angular 4 Imageamento biológico 5 Notas 6 Referências 7 Ligações externas

[editar] Histórico

O conceito de spin surgiu da necessidade de se explicar os resultados até então impensados na experiência de Stern-Gerlach na década de 1920. Nessa experiência, um feixe colimado de átomos de prata, oriundos de um forno a alta temperatura, atravessavam um campo magnético altamente não-homogêneo. Tal experiência era destinada a medir a distribuição dos momentos magnéticos, devidos principalmente aos

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elétrons. Como os átomos, na temperatura em que estavam emergindo do forno, estavam no seu estado fundamental 1S0, deveriam sofrer desvios nulos na presença do campo magnético não-homogêneo. A distribuição esperada era da perda da coerência espacial do feixe durante o seu tempo de voo, do forno de origem até o alvo. Tal não sucedeu, contudo.

O resultado obtido foram duas manchas de depósito de prata sobre o alvo, indicando que o feixe se dividira em dois durante o percurso. Isso indicou que os átomos de prata do feixe ainda tinham um grau de liberdade de momento angular, mas que não era o momento angular orbital dos elétrons no átomo, mas sim um momento angular intrínseco destas partículas. A esse "momento angular intrínseco" deu-se o nome de spin (significando giro em português).

Em 1924, Wolfgang Pauli postulou que os núcleos comportar-se-iam como minúsculos ímãs. Mais tarde, experiências similares, porém mais sofisticadas, aos do Stern-Gerlach determinaram momentos magnéticos nucleares de várias espécies.

Posteriormente, em 1939, Rabi e colaboradores submeteram um feixe molecular de hidrogênio (H2) em alto vácuo a um campo magnético não-homogêneo em conjunto com uma radiação na faixa das radiofreqüências (RF). Para um certo valor de freqüência o feixe absorvia energia e sofria pequeno desvio. Isso era constatado como uma queda da intensidade observada do feixe na região do detector. Este experimento marca, historicamente, a primeira observação do efeito da ressonância magnética nuclear.

Nos anos de 1945 e 1946 duas equipes, uma de Bloch e seus colaboradores na Universidade de Stanford, e outra de Purcell e colaboradores na Universidade de Harvard procurando aprimorar a medida de momentos magnéticos nucleares observaram sinais de absorção de radiofreqüência dos núcleos de 1H na água e na parafina, respectivamente, pelo que os dois grupos foram agraciados com o prêmio Nobel de Física em 1952.

Quando Packard e outros assistentes de Bloch substituíram a água por etanol, em 1950 e 1951, e notaram que havia três sinais e não somente um sinal1 ficaram decepcionados. Entretanto, esse aparente fracasso veio a indicar alguns dos aspectos mais poderosos da técnica: a múltipla capacidade de identificar a estrutura pela análise de parâmetros originados de acoplamentos mútuos de grupos de núcleos interagentes.

Pouco tempo depois, em 1953, já eram produzidos os primeiros espectrômetros de RMN no mercado, já com uma elevada resolução e grande sensibilidade.

Nos equipamentos de ressonância magnética para imageamento biológico, os núcleos dos átomos de hidrogênio presentes no objeto de análise são alinhados por um forte campo magnético e localizados por bobina receptora devidamente sintonizada na frequência de ressonância destes.

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Animação: ressonância magnética

Nesta imagem encontra-se um cérebro a ser auscultado por ressonância magnética.

[editar] Espectroscopia de ressonância magnética nuclear

Em espectroscopia, o processo de ressonância magnética é similar aos demais. Pois também ocorre a absorção ressonante de energia eletromagnética, ocasionada pela transição entre níveis de energia rotacionais dos núcleos atômicos, níveis estes desdobrados em função do campo magnético através do efeito Zeeman anômalo.

Como o campo magnético efetivo sentido pelo núcleo é levemente afetado (perturbação essa geralmente medida em escala de partes por milhão) pelos débeis campos eletromagnéticos gerados pelos eletrons envolvidos nas ligações químicas (o chamado ambiente químico nas vizinhanças do núcleo em questão), cada núcleo responde diferentemente de acordo com sua localização no objeto em estudo, actuando assim como uma sonda sensível à estrutura onde se situa.

[editar] Magnetismo macroscópico e microscópico

O efeito da ressonâncita magnética nuclear fundamenta-se basicamente na absorção ressonante de energia eletromagnética na faixa de freqüências das ondas de rádio. Mais especificamente nas faixas de VHF.

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Mas a condição primeira para absorção de energia por esse efeito é de que os núcleos em questão tenham momento angular diferente de zero.

Núcleos com momento angular igual a zero não tem momento magnético, o que é condição indispensável a apresentarem absorção de energia electromagnética. Razão, aliás, pertinente a toda espectroscopia.

A energia electromagnética só pode ser absorvida se um ou mais momentos de multipolo do sistema passível de absorvê-la são não nulos, além do momento de ordem zero para electricidade (equivalente à carga total).

Para a maior parte das espectroscopias, a contribuição mais importante é aquela do momento de dipolo. Se esta contribuição variar com o tempo, devido a algum movimento ou fenômeno periódico do sistema (vibração, rotação, etc), a absorção de energia da onda electromagnética de mesma freqüência (ou com freqüências múltiplas inteiras) pode acontecer.

Um campo magnético macroscópico é denotado pela grandeza vetorial conhecida como indução magnética B (ver Equações de Maxwell). Esta é a grandeza observável nas escalas usuais de experiências, e no sistema SI é medida em Tesla, que é equivalente a Weber/m3.

Em nível microscópico, temos outra grandeza relacionada, o campo magnético H, que é o campo que se observa a nível microscópico. No sistema SI é medido em Ampere/m.

O vetor dipolo magnético μ é um dos momentos de multipolo magnéticos 2 e é dado matematicamente por

onde

m é o polo magnético l é o vetor distância entre os polos do sentido S → N

Para os trabalhos práticos, lida-se com o vetor magnetização M que é um vetor representativo de todos os vetores μ sobre um volume V:

M é, portanto, uma grandeza intensiva.

No vácuo, existe uma relação matemática entre o vetor B e o vetor H:

onde é a permeabilidade magnética no vácuo.

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Para meios materiais, a relação válida é a seguinte:

[editar] Spin e momento angular

Rigorosamente, núcleos não apresentam spin, mas sim momento angular (excepção feita somente ao núcleo do isótopo 1 do hidrogênio, que é constituído por um único próton). Embora o spin possa ser considerado um momento angular, por terem ambos as mesmas unidades e serem tratados por um formalismo matemático e físico semelhante, nem sempre o oposto ocorre. O spin é intrínseco, ao passo que objetos compostos tem momento angular extrínseco.

Contudo, motivos históricos e continuado costume levaram a esse abuso de linguagem, tolerado e talvez tolerável em textos não rigorosos. Um motivo a mais de complicação é o fato de que a moderna física de partículas considerar que certas partículas, antes pensadas como elementares (e portanto possuindo spin), sejam compostas (próton e nêutron compostos de quarks). Assim, fica um tanto impreciso o limite entre os casos onde se deva usar o termo spin e os casos onde se deva usar o termo momento angular.

[editar] Imageamento biológico

A técnica da ressonância magnética nuclear é usada em Medicina e em Biologia como meio de formar imagens internas de corpos humanos e de animais, bem como de seres microscópicos (como no caso da microscopia de RMN). É chamada de tomografia de ressonância magnética nuclear ou apenas de ressonância magnética. Consiste em aplicar em um paciente submetido a um campo magnético intenso, ondas com freqüências iguais às dos núcleos (geralmente do 1H da água) dos tecidos do corpo que se quer examinar. Tais tecidos absorvem a energia em função da quantidade de água do tecido. Entretanto, para se localizar espacialmente o grupo de núcleos de hidrogênio, é mister se empregar um meio de se diferenciar o campo, impondo-lhe gradientes segundo certas direções.

Para imageamento de uma amostra, é necessário que a aparelhagem coloque a aquisição de sinal em função da posição. Esta função matemática é de em , e essa informação é suprida através de aplicação de um campo magnético que apresenta um gradiente tridimensional. Assim, para cada posição da amostra, dentro da margem de erro resultante da resolução, a aquisição é levemente diferente. O resultado então é tratado pela transformada de Fourier (especificamente FFT: Fast Fourier Transform), sendo resolvido a partir daí no espaço e não mais em frequência.

Os SPINs, tem o seu movimento em seu proprio eixo (ex: como pião),quando um atómo de hidrogênio e posto em um campo magnetico, os spins que esta dentro dele tende a se orientalo em direção do campo magnetico paralelo

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR

A ressonância magnética é um exame realizado através de imagens de auta definição para uma melhor visualização dos órgãos por meio da utilização de campo magnético. A ressonância magnética não utiliza radiação, parém o aparelho possui um potente campo magnético, por esse motivo é importante tomar cuidado para que não utilize durante o exame: jóias, objetos metálicos, maquiagem e outros. Deve-se informar para seu médico se você possui marcapasso, pinos, clipes ou qulquer tipo de objeto metálico dentro do seu corpo.O exame em si ajuda diagnóstica esclerose multiplas; tumores nas glandulas, infecções no cérebro, medula espinhal ou articulações e dentre outros.

Pablo Rhudá II semestre de enfermagem.

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Como funciona a Ressonância Nuclear Magnética Funcionalpor Stephanie Watson - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Neste artigo1. Introdução a Como funciona a Ressonância Nuclear Magnética Funcional (RNMf)

2. Como a RNMf escaneia o cérebro?

3. Imagem por RNMf: como é feita?

4. Análise da RNMf: como é utilizada?

5. Quais são as vantagens e desvantagens da RNMf?

6. Mais informações

7. Veja todos os artigos sobre Equipamentos médicos

Introdução a Como funciona a Ressonância Nuclear Magnética Funcional (RNMf)

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A tecnologia médica evoluiu tanto nos últimos anos que, hoje, os exames por imagem conseguem cortar o corpo em fatias extremamente finas obtendo imagens e criando modelos tridimensionais de órgãos e tecidos para descobrir anormalidades e diagnosticar doenças. Entretanto, um tipo relativamente novo de exame chamado ressonância nuclear magnética funcional (RNMf) leva a tecnologia um passo além. Ele não apenas consegue ajudar a diagnosticar doenças cerebrais, como também permite que os médicos entrem em nossos processos mentais para determinar o que estamos pensando e sentindo. A RNMf ainda pode ser capaz de detectar se estamos falando a verdade.O exame se baseia na mesma tecnologia da ressonância nuclear magnética (RNM) - um teste não-invasivo que utiliza um forte campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do corpo. Mas em vez disso, a RNMf analisa o fluxo sanguíneo no cérebro para detectar as áreas de atividade. Essas mudanças no fluxo, que são capturadas em um computador, ajudam os médicos a compreender melhor a forma como o cérebro funciona.

O conceito por trás de RNM existe desde o início do século 20. E no início da década de 30, Isidor Isaac Rabi, físico da Universidade de Columbia, fez experimentos com as propriedades magnéticas dos átomos. Ele descobriu que um campo magnético associado a ondas de rádio fazia com que os núcleos dos átomos "se movessem", uma propriedade conhecida hoje como ressonância magnética. Em 1944, Rabi ganhou o Prêmio Nobel de Física por seu trabalho pioneiro.

Na década de 70, Paul Lauterbur, professor de química da Universidade Estadual de Nova Iorque, e Peter Mansfield, professor de física da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, usaram individualmente a ressonância magnética como base para o desenvolvimento de uma nova técnica diagnóstica chamada de ressonância nuclear magnética. O primeiro scanner de RNM comercial foi produzido em 1980.

Então, no início da década de 90, o físico Seiji Ogawa - que estava trabalhando na Bell Laboratories, em Nova Jersey - descobriu, enquanto realizava estudos com animais, que a hemoglobina pobre em oxigênio (a molécula no sangue que conduz o oxigênio) era afetada por um campo magnético de forma diferente da hemoglobina rica em oxigênio. O físico percebeu que podia usar esses contrastes na quantidade de oxigênio do sangue para mapear as imagens da atividade cerebral em um exame normal de RNM.

A ideia básica por trás da descoberta de Ogawa foi proposta mais de meio século antes pelo químico Linus Pauling. Na década de 30, Pauling descobriu que a reação do sangue rico em oxigênio e do sangue pobre em oxigênio à força de um campo magnético era diferente em até 20%. Na RNMf, a localização dessas diferenças permite que os cientistas determinem as partes do cérebro que estão sendo irrigadas por sangue e por isso são mais ativas

Como a RNMf escaneia o cérebro?

A RNMf baseia-se na ideia de que o sangue que carrega o oxigênio dos pulmões se comporta de forma diferente, isso em um campo magnético, do que o sangue que já liberou seu oxigênio às células. Em outras palavras, o sangue rico em oxigênio e o sangue pobre em oxigênio possuem uma ressonância magnética diferente. Os cientistas sabem que áreas mais ativas do cérebro recebem mais sangue oxigenado. A RNMf captura esse fluxo sanguíneo elevado para localizar onde há maior atividade. A medida do fluxo e

© istockphoto.com / Scott Hirko

Visão geral de um aparelho de ressonância magnética

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volume de sangue e do uso de oxigênio é chamada de sinal BOLD (nível dependente de oxigênio no sangue).

O aparelho de ressonância magnética é uma parte cara do equipamento (custa entre US$ 500.000 e US$ 2 milhões), que visualiza o cérebro usando uma combinação de ondas de rádio e um campo magnético incrivelmente poderoso [fonte: Pesquisa de Frost & Sullivan (em inglês)]. O típico scanner de RNM da pesquisa possui uma força de três teslas - cerca de 50 mil vezes mais forte que o campo magnético da Terra [fonte: Universidade de Oxford (em inglês)].

Ao deitar dentro da cavidade cilíndrica de um aparelho de ressonância

magnética, ele aponta ondas de rádio para os prótons - partículas eletricamente

carregadas nos núcleos dos átomos de hidrogênio - na área do corpo a ser estudada. À medida que o campo magnético atinge os prótons, eles se alinham. Então, a máquina libera uma curta rajada de ondas de rádio, que atinge os prótons fora do alinhamento. Quando isso acaba, os prótons voltam a se alinhar, e à medida que o fazem, liberam sinais que a RNMf captura. Os prótons nas áreas do sangue oxigenado produzem os sinais mais fortes.

Um computador processa esses sinais em uma imagem tridimensional do cérebro que os médicos podem examinar de muitos ângulos diferentes. A atividade cerebral é mapeada em quadrados chamados voxels. E cada um representa milhares de células nervosas

(neurônios). A cor é adicionada à imagem para criar um mapa das áreas mais ativas no cérebro.

Imagem por RNMf: como é feita?

Geralmente, um exame de RNMf é realizado em um paciente externo (em inglês). Isso significa que você vai até o hospital para fazer o exame e sai mais tarde. Durante o teste, você pode usar o avental do hospital ou suas próprias roupas, mas não pode levar para a sala nenhum metal (zíper, grampo, pino, óculos), pois pode interferir no aparelho.

Durante o exame, você fica deitado em uma mesa. Sua cabeça pode ser presa por um cinto para que fique imóvel. Então, você desliza - com a cabeça erguida - para dentro do aparelho de ressonância cilíndrico. Talvez você tenha que usar tampões de ouvido, pois ele costuma ser muito barulhento.

Enquanto a máquina está escaneando seu cérebro, você será solicitado a realizar alguma tarefa que aumente o fluxo sanguíneo oxigenado a uma parte específica do cérebro. Por

© istockphoto.com / james steidl

Técnico monitora um exame de ressonância magnética

A RNMf consegue dizer se você está mentindo?

Embora o teste do detector de mentiras funcione relativamente bem, os cientistas estão em busca de métodos de detecção de mentira mais precisos, e um deles é a RNMf. Em um estudo apresentado na Sociedade de Neurociências, pesquisadores deram a algumas pessoas uma carta de baralho e pediram que elas mentissem enquanto estavam sendo submetidas a um exame de RNMf. Ao mentirem, certas áreas de tomada de decisão de seus cérebros "acenderam" [fonte: Scientific American (em inglês)]. Isso aparentemente está levando a evidências de que a RNMf pode capturar declarações falsas. Entretanto, muitos pesquisadores afirmam que isso não prova que é um detector de mentiras preciso, pois as áreas cerebrais que correspondem à mentira também se envolvem em vários outros processos do pensamento. São necessárias mais pesquisas sobre a tecnologia para garantir que ela não acuse por engano um inocente com base na má interpretação dos sinais do cérebro. Leia A ressonância magnética pode funcionar como um detector de mentiras? para saber mais.

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exemplo, bater de leve com o polegar nos outros dedos, olhar imagens ou responder a perguntas em uma tela de computador. O exame pode durar de alguns minutos a mais de uma hora. E depois de concluído, um radiologista interpretará os resultados.

Embora um teste de RNMf não utilize radiação, o forte campo magnético e exposição a ondas de rádio podem não ser recomendados para certos grupos de pessoas, como:

Análise da RNMf: como é utilizada?

O uso mais básico da RNMf é semelhante ao da RNM - descobrir tecidos lesados ou doentes (nesse caso, no cérebro). Por exemplo, a RNMf pode ser usada para monitorar o crescimento de tumores cerebrais, determinar o seu funcionamento após um derrame, diagnosticar a doença de Alzheimer e descobrir o local de origem dos acidentes vasculares cerebrais.

© istockphoto.com / Hayden Bird

Série de imagens do cérebro obtidas em um exame de ressonância magnética

Os cientistas também estão investigando várias outras possíveis aplicações da RNMf, como:

Mapeamento do cérebro. Essa aplicação determina as partes cerebrais que desempenham funções específicas. Por exemplo, os pesquisadores estão tentando identificar as regiões do cérebro que lidam com a dor para criar terapias mais eficazes contra ela. Outros especialistas estão analisando o local, no cérebro, onde o tempo é percebido para criar novos tratamentos para pessoas que têm dificuldade com a percepção do tempo.

Planejamento de cirurgia. Quando um paciente precisa se submeter a uma cirurgia para a retirada de um tumor cerebral, por exemplo, os médicos podem primeiro fazer um exame do cérebro para determinar exatamente o local a ser operado, de modo que não afete funções cerebrais importantes.

Análise de emoções. A Ressonância Nuclear Magnética funcional pode ajudar os cientistas a compreenderem melhor a natureza da tristeza e de outras emoções. Em um experimento, pesquisadores da UCLA realizaram exames de RNMf em mulheres que

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tinham perdido há pouco tempo um parente próximo por câncer de mama. Eles descobriram diferenças significativas na atividade cerebral quando elas olharam fotos desses familiares, com base no tipo de tristeza que elas estavam sentindo. Enquanto as mulheres com uma "tristeza comum" apresentaram atividade nas áreas do cérebro que processam a dor emocional, as com uma tristeza mais prolongada ou "complicada" tiveram também atividade maior nas áreas do cérebro associadas ao prazer, vícios e recompensas, sugerindo que a lembrança de seus parentes estava estimulando sentimentos de dor ou prazer [fonte: UCLA (em inglês)].

Pesquisa de mercado. Os anunciantes já questionaram os clientes sobre como se sentem com os produtos e como as propagandas influenciam suas decisões de compra. Agora, eles conseguem ver essas reações analisando diretamente o cérebro dos consumidores. Em um estudo de pesquisa de mercado, a agência de propaganda Arnold Worldwide, com sede em Boston, mostrou várias imagens a seis homens - todos usuários de uísque - durante o exame de seus cérebros para verificar a reação de cada um a um novo anúncio de Jack Daniels. A RNMf não é a forma mais barata de avaliar essas campanhas de publicidade - pode custar de US$ 50 mil a US$ 100 mil para realizar um estudo (se comparado a cerca de US$ 4 mil para um grupo focal) - mas os anunciantes dizem que esse exame lhes dá um tipo totalmente novo de percepção sobre o comportamento do consumidor [fonte: Business Week].

Quais são as vantagens e desvantagens da RNMf?

A grande vantagem da RNMf é que não faz uso de radiação, como os raios X, a tomografia computadorizada e a tomografia por emissão de pósitrons (PET, sigla em inglês). Se feita corretamente, ela não apresenta praticamente nenhum risco. O exame pode avaliar o funcionamento cerebral de forma segura, eficaz e não-invasiva. É fácil de usar e as imagens produzidas são de alta resolução (com detalhes milimétricos). Além disso, se comparada aos métodos tradicionais de questionário para avaliação psicológica, a RNMf é muito mais objetiva.

No entanto, também apresenta desvantagens. Primeiro, é cara. Segundo, ela só consegue capturar uma imagem clara se a pessoa que está sendo examinada permanecer totalmente imóvel. E terceiro, os pesquisadores ainda são sabem completamente como ela funciona.

©2009 HowStuffWorks

A RNMf não consegue analisar as células cerebrais

A maior reclamação dos pesquisadores é que a RNMf consegue analisar apenas o fluxo sanguíneo no cérebro. Ela não consegue avaliar as atividades das células nervosas

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individuais (neurônios), que são críticas ao funcionamento mental. Cada parte do cérebro estudada é formada por milhares de neurônios individuais, cada um com uma história diferente para contar. Como certas áreas cerebrais que "acendem" na RNMf podem representar várias funções diferentes, é difícil dizer exatamente que tipo de atividade cerebral está sendo representada no exame.

Além disso, pode haver dificuldade na interpretação dos resultados de um exame de RNMf. Por exemplo, em um estudo realizado pelo pesquisador Marco Iacoboni, na UCLA, quando foram mostradas a eleitores indecisos as palavras "democrata", "republicano" e "independente" foi ativada uma área do cérebro chamada amídala, indicando sentimentos de ansiedade e aversão. Mas os três termos também induziram atividade em áreas do cérebro associadas à recompensa, desejo e ligação. Então, como as pessoas se sentiram com essas expressões políticas - aborrecidas ou ligadas a elas? Os pesquisadores tiveram dificuldade em dizer com segurança [fonte: Scientific American (em inglês)].

Devido a essas desvantagens, alguns críticos defendem que a RNMf nada mais é do que uma versão de alta tecnologia da frenologia, pseudociência do século 19 que dizia revelar a personalidade da pessoa com base exclusivamente no formato de seu crânio. No futuro, os pesquisadores esperam tornar a RNMf mais "científica", além de melhorar sua precisão concentrando-se nos neurônios individuais. E acreditam que registrando a atividade elétrica nos neurônios terão uma imagem mais completa e exata da atividade cerebral.

A Ressonância Magnética é um dos mais significativos avanços do século no que diz respeito a diagnósticos médicos por imagem. Permite imagens em duas ou três dimensões, de qualquer parte do corpo.

Sob efeito de um potente campo magnético, prótons do corpo humano são sensibilizados de maneira uniforme, principalmente os presentes nos átomos de Hidrogênio (a água perfaz 69% do volume corporal).

Em seguida um campo magnético oscilatório (rádio frequência) é emitido, obedecendo o ritmo desses prótons (em ressonância com esses) que, uma vez cessado, "devolve" a energia absorvida nesse processo, permitindo a formação da imagem através da decodofocação de sinais por computadores. As imagens produzidas são de alta resolução.

Além de não irradiar o paciente, pois não utiliza o Raio X, método disponível e mais difundido até há pouco, a Ressonância Magnética na medicina contemporânea, tornou-se um dos métodos mais estudados nos grandes centro médicos mundiais.

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Não causa qualquer desconforto ao paciente, sendo necessário apenas que se permaneça imóvel durante o exame. Não apresenta contra indicações, exceto a portadores de marca-passos cardíacos e materiais metálicos (clips metálicos e outros) que possam sofrer indução eletromagnética.

Fonte: www.prontocormg.com.br

Ressonância Magnética

O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação e permite retratar imagens de alta definição dos órgãos de seu corpo. O equipamento que realiza o exame trabalha com campo magnético, e, por isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquilagem, entre outros.

Veja como se preparar e o que acontece durante o exame:

Exame de Ressonância Magnética

O exame de Ressonância magnética, também é chamado de Ressonância Nuclear Magnética

Cada clínica e hospital dispõem de seus próprios procedimentos, entretanto, todos os exames de RM têm características comuns:

Pede-se que você use roupas confortáveis, sem botões metálicos ou zíper, porque objetos metálicos afetam a qualidade das imagens. Em alguns casos, você será orientado para trocar sua roupa por um avental hospitalar.

Pede-se que você retire qualquer jóia, maquilagem, prótese metálica ou cartões magnéticos.

Você deverá informar, ao médico ou técnico que opera o equipamento, se usa marcapasso, placa de metal, pino ou qualquer outro implante metálico, válvula cardíaca artificial, grampo de aneurisma ou se já foi ferido durante o serviço militar ou se já trabalhou diretamente em contato com metais. Qualquer peça metálica no corpo pode causar desconforto ou lesão quando em contato com o forte campo magnético do equipamento.

Informe também ao seu médico se você estiver grávida.

Os preparativos do exame

Alguns exames de Ressonância Magnética (RM) exigem a administração de um contraste - um líquido que acentua as imagens dos seus órgãos e/ou vasos sanguíneos. Depois do exame, o contraste será eliminado do seu corpo através da urina.

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Um especialista o colocará na posição adequada na mesa de RM e um dispositivo chamado de Bobina de RF será colocado ao lado ou em volta da área de interesse do exame, como, por exemplo, o ombro, cabeça ou joelho. Esta bobina é usada para receber as imagens do seu corpo . A seguir, o operador vai colocá-lo dentro do magneto, movimentando a mesa para dentro. Este magneto contém um altíssimo campo magnético que ajuda a produzir as imagens do exame.

Durante o exame

A mesa da RM na qual você está deitado deslizará suavemente para dentro do magneto, onde permanecerá durante todo o exame. O técnico sairá da sala, mas ficará em constante contato com você através de um aparelho de comunicação interna. Relaxe e permaneça o mais imóvel possível. Em caso de qualquer desconforto haverá uma campainha para você fazer contato com a equipe.

As imagens captadas através da RM variam de acordo com o exame. Cada parte do exame de RM pode durar até 10 minutos e a duração do exame completo pode levar de 15 a 40 minutos. Durante este período dúzias de imagens são produzidas.

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Durante o exame você ouvirá um barulho parecido com batidas em intervalos regulares. Isto significa que as imagens estão sendo tomadas e principalmente durante o barulho você deverá permanecer bem imóvel. Geralmente, antes do início do exame, o técnico lhe dará protetores para o ouvido ou um fone especial para reduzir o barulho. Em alguns equipamentos é possível até mesmo tocar sua musica predileta para ouvir durante o exame.

Quando acabar o exame, as imagens da RM serão revistas, seja em filme ou em um monitor, pelo radiologista, que então emitirá um laudo.

Como se preparar?

Geralmente, a maioria dos hospitais entrega ao paciente um questionário que deverá ser preenchido antes do exame. É muito importante que isto seja feito com a maior precisão possível. Na maioria das vezes, você o preencherá junto com o seu médico ou especialista.

A necessidade de precisão nas respostas é vital, porque existem vários aspectos do seu corpo que podem impossibilitá-lo de realizar o exame de RM, como, por exemplo, implantes de cirurgias prévias, placas de metal, marcapasso etc. Após o questionário, você pode discutir todo o procedimento do exame com o técnico e mais uma vez confirmar todas as informações do formulário.

Para se fazer um exame de RM é necessária pouca preparação. Evitar comer e beber aproximadamente 4 horas antes será útil se você for fazer o exame na região abdominal ou pélvica. Também é aconselhável ir ao banheiro antes, para que não haja a necessidade de interromper o exame.

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Não é preciso interromper qualquer medicação que tenha sido prescrita anteriormente.

Sempre é útil fornecer qualquer exame diagnóstico prévio (por exemplo, tomografias computadorizadas (CT), exames de ressonâncias magnéticas anteriores, ultra-som, radiografias, etc).

Se desejar pode trazer um membro da família ou amigo para acompanhar o exame. Entretanto, ambos não poderão entrar na sala de exame carregando objetos de metal.

O ponto principal nos preparativos para um exame de RM é não se preocupar. Ele dura pouco tempo, é indolor e é um excelente método diagnóstico.

Exame de Ressonância Magnética para Crianças

Em primeiro lugar, o que o equipamento faz e por que precisamos dele?

O equipamento de ressonância magnética é uma máquina que ajuda os médicos a tirar fotos de todas as partes do seu corpo.

Aponta onde e como estão todas as coisas dentro de você e permite ter certeza que você está forte e saudável. E o mais importante, não dói nem faz mal.

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O exame é muito rápido e tira fotos do seu corpo, por exemplo: sua cabeça, seus joelhos, pernas e também seus órgãos internos, como de seu coração e pulmões. Portanto, é uma ótima maneira de ver se está tudo bem com seu corpo!

Como funciona?

Normalmente a máquina de Ressonância Magnética é parecida com um grande biscoito branco furado no meio. Ligada a ela está uma mesa que pode mover-se para cima e para baixo, para frente e para trás, entrando em um pequeno túnel iluminado. A mesa desliza por ali como uma espaçonave. E quando entrarmos na sala de exame, você ira se deitar na mesa e aí você vai deslizar para dentro do túnel e o exame vai começar.

Em volta do túnel há um grande ímã, que torna possível tirar as fotos. Este ímã vai enviar uma mensagem para os seus órgãos internos, e eles enviarão uma mensagem de volta. O computador, do lado de fora da sala, lê e interpreta esta mensagem e a transforma em uma fotografia. Ao final do exame teremos uma extraordinária foto de seu corpo!

O que vai acontecer durante o exame?

Enquanto você está sobre a mesa, este grande biscoito branco irá fazer barulhos engraçados, mas não se assuste, o barulho está apenas indicando que a máquina está funcionando bem. Enquanto ele estiver fazendo estes barulhos, é porque está ocupado enviando e recebendo informações emitidas pelo seu corpo.

O exame leva cerca de 20 minutos e você tem de ficar absolutamente imóvel. Se você se mexer, a fotografia não sairá boa e é importante tirar a melhor fotografia possível. Todas as informações que chegam de seu corpo são enviadas ao computador. Quando a informação chega é transformada em uma fotografia e aparece na tela do meu computador.

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Assim, os médicos poderão examinar o seu corpo e explicar para você tudo o que está ocorrendo.

http://www.youtube.com/watch?v=FHhQ5IK5szM