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Brasília, 26 de Novembro, 2007
A Revisão dos Contratos de Concessão Sob a Ótica da Competição – Visão ABTAAudiência ANATEL
1/41
Tópicos Propostos
1. Considerando a convergência tecnológica, a consolidação das ofertas e o comportamento dos usuários, quais serão as principais tendências e, com base nisso, como garantir que a regulamentação, em especial a revisão dos contratos de concessão, contribua para a máxima apropriação dos ganhos pela sociedade
2. Tendo em vista o interesse público, como deverão evoluir os regimes de exploração (público e privado) e as modalidades de serviço no período 2010-2015? Quais as modalidades de serviços candidatas a exploração em regime público neste período?
3. Como deverá evoluir a regulamentação do STFC no que diz respeito às carcteristicas funcionais, técnicas de transmissão e outros requisitos dos processos de telefonia?
4. Competição X consolidação de grupos econômicos : como garantir a diversidade e opção ao usuário de serviços de telecomunicações? Quais as perspectivas para a participação das prestadoras autorizadas?
5. Mercados relevantes, poder de mercado significativo, regulação baseada em custos: como avaliar a separação estrutural entre redes de suporte e prestação de serviços neste contexto?
2/41
A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS TRAZ NOVAS POSSIBILIDADES DE NEGÓCIOS E IMPULSIONA CADA VEZ MAIS OS MOVIMENTOS DE CONVERGÊNCIA
• Multiplicação dos meios de distribuição
• Multiplicação dos fornecedores (conteúdo distribuição e dispositivos)
• Revolução da indústria de entretenimento, informação e comunicação
• A conectividade se torna essencial
• O consumidor cada vez mais exigente e antenado, com múltiplas opções de escolha
Possibilidades• Capacidade de banda
• Capacidade de armazenamento
• Poder de processamento
• Poder de compressão de dados
Tendências dominantes (disponíveis emgrande escala para o consumidor final)
• Facilidade de acesso e transporte de qualquer tipo de informação/mídia
• Os custos de armazenagem caem drasticamente (qualquer um pode armazenar informação)
• Maior velocidade, portabilidade e mobilidade
• Indefinição do ambiente regulatório
Conseqüências
3/41
E NESTE CENÁRIO OS COMPETIDORES SÃO MAIS DIVERSIFICADOS BASEADOS NUMA CONVERGÊNCIA NA TECNOLOGIA IP
PassadoAplicações de comunicação Presente Futuro
TV de alta definição (HDTV)
TV tradicional (SDTV)
Banda larga
Voz (telefonia fixa e móvel)
Inexistente
Sinal analógico capacidade limitada
Internet por acesso discado
Telefonia fixa
HDTV – início da digitalização doespectro (rede)
Redes digitais possibilitam novos serviços como interatividade e novos conteúdos e formatos de distribuição
Sinais em alta definição em larga escala, aumento da capacidade de compressão
Novas opções em telefonia e comunicação
Cenário
Cenário
Cenário
Cenário
Players
Players
Players
Players
TV aberta e Cabo/DTH
Telcos
Telcos
Evolução do modelo – CONVERGÊNCIA BASEADA NA TECNOLOGIA IP
BA
ND
A IP
–(D
IGIT
AL)
Alta velocidade possibilita entrega de novos formatos de comunicação e conteúdo
4/41Fonte: IBSG
SENDO ASSIM, É FUNDAMENTAL A DEFINIÇÃO DE REGRAS CLARAS QUE GARANTAM A COMPETIÇÃO FUTURA
TELECOMUNICAÇÃOTELECOMUNICAÇÃO
CO
NTE
ÚD
OC
ON
TEÚ
DO
TV aberta – TV digital
Satélite
Portais de Internet
Operadoras de Cabo
Telcos
Próxima batalha
Batalha atual
Teles Móveis
Que tipo de competição queremos ?
5/41Fonte: TNS Interscience – Maio/2007 – 400 entrevistados, base: 10.774.336
É ATRAVÉS DA INTERNET BANDA LARGA QUE ESTE USUÁRIO PERCEBE A DISPONIBILIDADE DAS SUAS PRINCIPAIS NECESSIDADES
Nenhuma
Principal utilidade do serviço oferecido – por serviço%
135
13
25
95
9
18
46
27
46
Telefonia TV paga Internet BL
2
Entretenimento
Comunicação
Informação
Educação/cultura
1
Grau de Importância das Necessidades
• Comparando as necessidades da população ente educação/cultura, informação, Comunicação e Entretenimento temos :– Para mais de 50% da
população, Educação e Cultura é o ítem de maior importância
– Acesso a Informação é o segundo ítem mais importante, representando 30% da população
– Comunicação é uma necessidade forte para as classe D, 24%, em função do baixo acesso
– Diversão e Entretenimentopossui baixa importância, apenas 5%, comparativamente ao resto
A Banda larga é vista como a principal forma de acesso a Educação, Cultura e Informação
6/41
SENDO ASSIM, NO CONTEXTO DA CONVERGÊNCIA, A DIFUSÃO DA BANDA LARGA É O PRINCIPAL MEIO DE DESENVOLVIMENTO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Convergência Desenvol-vimento
Acesso
Eficiência
Viabiliza aplicações inovadorasA correlação é positiva entre o número de domicílios com acesso rápido e o grau de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação
Migração para o mundo IPSerá principalmente por meio
da banda larga que voz, dadose vídeo serão distribuídos
Transporta quaisquer dadosA eficiência e a ubiqüidade do protocoloTCP/IP permitem que qualquer tipo de informação seja transportada através das redes da Internet
DemocratizaçãoA democratização do acesso à informação é fundamental para
estabelecer oportunidades igualitárias
Banda larga
A Banda larga atua como catalisadora das tecnologias de informação e comunicação
Fonte:Estudo FGV – Junho/2007. Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações
7/41Fonte: IDC – Barômetro Cisco da Banda Larga – 4º TRI/06
MESMO COM A IMPORTÂNCIA DO ACESSO À INTERNET, A PENETRAÇÃO DO BRASIL ESTÁ ENTRE AS MAIS BAIXAS NO CENÁRIO GLOBAL
2624 24
18 1816
14 14
74 3
Países em desenvolvimentoe com alta densidade demográfica (como Coréiado Sul e Hong Kong) são aqueles onde se observam os maiores índices de penetração de banda larga
O Brasil, com apenas3% de penetração, ainda precisa tornar a banda larga um meio de comunicação de fácil acesso à população
Comparativo de penetração de banda larga nos países
Coréia Holanda HongKong
Canadá Japão Reino Unido
EUA França Chile Argentina Brasil
8
México
Assinantes sobre população (%)
8/41
* O Herfindhal-Hirschman Index (HHI) é um índice de concentração de mercado amplamente utilizado em análises de concorrência pelas autoridades antitruste e consiste na soma dos quadrados das participações de mercado de todos as empresas de um determinado mercado
ESTUDOS CONFIRMAM O ALTO NÍVEL DE CONCENTRAÇÃO NO MERCADO DE BANDA LARGA
Nível de concentração segundo o Índice HHI* nas cidades de SP, RJ e BH
5.478
6.886
3.434
SP RJ BH
Limite de alta concentração(HHI = 1.800)
Para o FTC (Federal Trade Commission)dos Estados Unidos, mercados com HHI acima de 1.000 são relativamente concentrados, quando o índice supera 1.800, trata-se de alta concentração
Fonte: Frederico Araújo Turolla – FGV
9/41
PORÉM NO BRASIL O MERCADO DE BANDA LARGA É UM DOS MAIS CONCENTRADOS DO MUNDO
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
8698
4109
8977
Banda Larga Telefonia Fixa TV Paga
Banda Larga%
18
80
Outras2
Cabo
Telco
Telefonia Fixa%
7
93
TV Paga%
Cabo32
13
54
Outras
DTH
Market share – Brasil
Índice HHI(*)
*O Herfindhal-Hirschman Index (HHI) é um índice de concentração de mercado amplamente utilizado em análises de concorrência pelas autoridades antitruste e consiste na soma dos quadrados das participações de mercado de todos as empresas de um determinado mercado
Cabo
Telco
Outras
Telco
10/41
Nota:O total de domicílios com acesso à internet via banda larga reúne as tecnologias de modem digital via linha telefônica (xDSL), modem via cabo, conexão via rádio e conexão via satélite.Fonte:CETIC.br – Pesquisa TIC DOMICÍLIOS e USUÁRIOS 2006
UMA DAS PRINCIPAIS BARREIRAS AO ACESSO À BANDA LARGA É A FALTA DE DISPONIBILIDADE
Municípios com Banda Larga
(%) Disponibilidade Brasil
65
35
Sembanda larga
Com banda larga A falta de
disponibilidade é apontada como um fator de alto impacto ao acesso a internet no Brasil
É fundamental fomentar a competição entre plataformas onde ela não existe
11/41
*UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), estudo realizado em 135 paísesFonte:Estudo FGV – Junho/2007. Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações
O AVANÇO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PROMOVER DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E EDUCACIONAL DO PAÍS
Impacto sobre PIB*%
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
A banda larga é indispensável para a promoção dos serviços convergentes
• Auxiliando as políticas de inclusão digital
• Agregando valor às ações de disseminação do conhecimento
• Contribuindo de forma eficaz para a redução do déficit educacional
O aumento de 1 ponto percentual no índice de “info-densidade” de um país causa um aumento esperado de 0.3% em seu produto interno bruto
12/41Fonte: Apresentação SKY - CADE
NO MERCADO EUROPEU E AMERICANO, A CONSOLIDAÇÃO DAS OFERTAS AINDA NÃO É UMA REALIDADE
15%
3% 1%
Pacotes de Serviços
Double-play
Triple-play
Quadruple-play
(%) domicilios - UE
Na Europa e nos EUA
– A penetração de serviços de banda larga e de televisão por assinatura é muito maior do que no Brasil
– A comercialização dos pacotes esta em estágio bem mais avançado
– Ainda assim, a penetração dos pacotes é limitada
– Tanto a Comissão Européia como a FCC têm concluído claramente que nesses mercados o “triple play” não constitui por si só um mercado relevante
13/41Fonte: Divulgação de Resultados das Operadoras/PTS/Teleco
Adições de assinantes acumulado 2005 - 2006
(milhares)
325
1.576
789
3.376
705732
54
80
93
TV por assinatura Banda larga Telefonia fixa
O nível de concentração dos mercados de banda larga e telefonia fixa local precisa ser foco dentro da discussãosobre o novo ambiente competitivo.
Cabo54%
Telco80%
Telco93%
Market share dominanteAdições 2005 Adições Acumulada 2005-2006
Os três mercados não são substitutos entre si, e em função da tecnologia, podem ser comercializados através da oferta de Triple Play
E NO BRASIL EXISTEM TRÊS MERCADOS DISTINTOS E INDEPENDENTES, QUE CRESCEM EM PROPORÇÕES COMPLETAMENTE DIFERENTES
14/41Fonte:Estudo FGV - Junho/2007Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações
O ESTÍMULO À COMPETIÇÃO É FATOR FUNDAMENTAL PARA O CRESCIMENTO DE PENETRAÇÃO
Fatores relevantes na penetração dos serviços de comunicação e informação
• Ter infra-estrutura de telecomunicações digitalizada é relevantepara a difusão dos serviços
• Concentração populacional afeta diretamente os custos de construção e operação de redes
• A competição entre tecnologias (DSL e CABO) ou seja, através de plataformas distintas, é o segundo fator mais influenciador
• A penetração de Banda Larga chega a ser 3 vezes maior em países mais desenvolvidos
Principais movimentos
Nível de renda
Nível de competição
Distribuição demográfica
Disponibilidade de infra-estrutura
Indicadores+
–
15/41
PORÉM NO BRASIL O MERCADO DE BANDA LARGA É UM DOS MAIS CONCENTRADOS DO MUNDO
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
51
8
41
Estados Unidos%
CLEC
Telco
Cabo
Bélgica%
CaboTelco
4258
Hong Kong%
Cabo
OutrasTelco
20
2852
Inglaterra%
FCP 5
Telco
15
20
73
Cabo
Itália%
Outras
Telco
24
76
Chile%
CaboTelco
41
11
48
Outras
Brasil%
Cabo
Telco
18
80
Outras2
Market share – Telefonia Banda Larga
16/41
E O MERCADO DE TELEFONIA FIXA LOCAL NÃO APRESENTA COMPETIÇÃO
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
315
82
Estados Unidos%
CaboCLEC
Telco
Bélgica%
Cabo
Telco
11
89
Hong Kong%
Cabo
Outras
Telco
428
68
Inglaterra%
FCP 5Telco
15
2065
Cabo
Itália%
Outras
Telco
7
93
Chile%
Cabo
Telco
11
18
71
Outras
Brasil%
Telco
7
93
Outras
Market share – Telefonia Fixa Local
17/41
JÁ O MERCADO BRASILEIRO DE TV POR ASSINATURA, O NÍVEL DE COMPETIÇÃO É MAIOR EM RELAÇÃO A ALGUNS MERCADOS MADUROS
228
69
Estados Unidos%
OutrosDTH
Cabo
Bélgica%
DTH
Cabo94
Hong Kong%
DTHFTTH
Cabo
47
49
Inglaterra%
Cabo
31
69
DTH
Itália%
Outras
DTH
5
95
Chile%
Telco
Cabo
116
85
DTH
Market share – TV por assinatura
2 24Telco
Brasil%
Cabo32
13
54
Outras
DTH
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
A alta concentração observada nos mercados de telefonia fixa e banda larga não ocorre em TV por assinatura
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Total Receita Líquida Valores absolutos
Telefonia móvelIncumbentes
Telefonia fixa Incumbentes
(milhões)
36.885 38.216 41.281 41.812
18.12919.520
22.48924.608
2003 2004 2005 2006
55.014 57.736 63.770 66.420
Telefonia Fixa: Refere-se as receitas Oi Fixo, BrTelecom e TelefônicaTelefonia Móvel: Refere-se as receitas Vivo, TIM e Oi Móvel
Fonte:Divulgação de Resultados das Operadoras
NOS ÚLTIMOS ANOS, A RECEITA MÉDIA DO MERCADO TELEFONIA VEM CRESCENDO A UM CAGR DE 6,5%
CAGR: 4,3%
CAGR: 11%
Aliado a um crescimento consistente, o movimento das incumbentes é de troca de receita entre a telefonia fixa e móvel.
Market share receita líquida%
TV por assinatura
Telefonia móvelIncumbentes
Telefonia fixa Incumbentes
Outros
Total receita(milhões)
54 53 52 49
27 28 28 29
17 17 18 19
2003 2004 2005 2006
2 322
74.963 79.531 87.600 93.224
E mesmo com o crescimento das operadoras de TV por Assinatura, a
distribuição das receitas não se altera
Telefonia Fixa: Refere-se as receitas Oi Fixo, BrTelecom e TelefônicaTelefonia Móvel: Refere-se as receitas Vivo, TIM e Oi MóvelTV por Assinatura: Refere-se as receitas NET, Vivax e TVAOutras: Refere-se as receitas Embratel, ClaroRadiodifusão: Refere-se as receitas Globo, SBT, Record e RedeTVProvedores de Internet: Refere-se as receitas globo.com, Terra, UOL, IG e Turbo
19/41
14,5
11,0
7,8
4,73,7
2,5 2,3
12,5
Itália Brasil HongKong*
México EUA Bélgica ReinoUnido
Chile
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
O QUE COLOCA O MERCADO BRASILEIRO NUM PATAMAR DE ALTA CONCENTRAÇÃO DE FATURAMENTO E BAIXO NÍVEL DE COMPETIÇÃO
Razão entre o faturamento das concessionárias de telefonia fixa locais e operadoras de TV por assinatura - 2005
20/41
A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL MOSTRA QUE O SUCESSO DO MODELO DE TELECOMUNICAÇÕES ESTÁ BASEADO EM ALGUNS FATORES-CHAVE
• O modelo deve incentivar a competição entre plataformas garantindo a neutralidade das redes.
Diferença entre a cobertura das redes das operadoras de TV por assinatura e a das conces-sionárias de telefonia fixa
• O regulador precisa de instrumentos que limitem estratégias de “dumping” e fomentem as ofertas dos novos entrantes.
Nível de agressividade das ofertas das operadoras
• O modelo deve assegurar uma transição para um ambiente pró-competitivo, no qual os atores de diferentes tamanhos possam competir de forma justa.
Nível de concorrência e maturidade do setor antes da liberação completa da competição
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
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Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
PAÍSES COM MAIOR NÍVEL DE COMPETIÇÃO PROPORCIONARAM TEMPO PARA MATURAÇÃO DO MERCADO, ANTES DO PROCESSO DE ABERTURA
Imediato12,061%0%20%77%0%94%Brasil
5 anos11,049%44%20%52%4%68%Hong Kong
Não autorizado7,862%0%35%64%0%93%México
Não autorizado14,55%0%0%76%0%93%Itália
11 anos4,756%2%51%41%3%82%EUA**
7 anos3,794%2%42%58%11%89%Bélgica
13 anos2,531%0%27%73%15%85%Inglaterra
9 anos2,385%6%41%48%11%71%Chile
TelcoTelco CaboCaboCaboTelco
Tempo de Maturação da Concorrência*
Razão entre Receitas Telco vs.
Cabo
Telefonia Fixa Banda Larga PTVPaís
*Tempo decorrido entre o inicio da oferta de voz pela operadora de cabo até o inicio da oferta de TV paga pela operadora de telefonia fixa – considerando regulação local e outros.
** Autorizado somente na própria infra-estrutura.
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CADA REGULADOR USOU ALTERNATIVAS DIFERENTES, ADEQUADAS AO SEU MERCADO, VISANDO GARANTIR A CONCORRÊNCIA
• Devido ao alto nível de competição raramente observado em outros países, em função da diversidade de tecnologias, os órgãos reguladores de difusão BA e de telecomunicações OFTA desregulamentaram os mercados em 2000 e 2003
• Adotou o “unbundling de local loop” da telefonia fixa como estratégia para aumentar a competição
Hong Kong
• Estimulou a competição na telefonia local através de ações como portabilidade numérica, “Full-Carrier-Pre-Selection” e “local loop unbundling”
• O OFCOM reconhece que o acesso a redes é elemento fundamental para o desenvolvimento de competição entre plataformas e “equivalência de acesso”
• Adotou o modelo de assimetria nas tarifas de telefonia incentivando a entrada de novos competidores
• O órgão regulador IBPT liberou o mercado para novos competidores somente após consolidação dos competidores do setor
• Adotou o “unbundling de local loop” da telefonia fixa como estratégia de incentivo a novos entrantes• Abertura do mercado de TV por assinatura somente em 2006 com a entrada de novas operadoras com as
tecnologias DTH e IPTV
• Não tem uma regulamentação em âmbito nacional. Cada Estado está criando seus próprios critérios para garantir o desenvolvimento do mercado na sua região.
• Adotou portabilidade numérica desde a década de 90• Incentivo as CLECs (“Competitive Local Exchange Carries”) que atuam através de redes sem fio (WLL) ou
“unbundling de local loop”• Autorizado somente na própria infra-estrutura.
Principais movimentos
EUA
Bélgica
Chile
Inglaterra
País
Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura
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RESUMINDO O CENÁRIO SOBRE A REALIDADE DA CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA E SEUS IMPACTOS CONCORRENCIAIS NO BRASIL
1 IP é o futuro. E, por meio da banda larga, se dará o verdadeiro processo de convergência e a difusão das tecnologias de informação e comunicação.
2 Banda larga é o principal mercado em telecomunicações no Brasil• Apresenta uma penetração muito inferior se comparada ao mercado internacional• É o serviço de telecomunicações considerado mais importante pelo consumidor brasileiro• É o mercado que tem apresentado o maior crescimento em taxas nominais no Brasil• É um mercado relevante e independente da oferta de triple play• Ainda não está acessível para a maior parte dos municípios brasileiros
4
3 O mercado brasileiro de telefonia fixa e acesso a Internet apresenta um dos maiores níveis de concentração do mundo e ainda não são universalizados
5
As empresas de TV por assinatura são hoje, no Brasil, a única opção real para se estabelecer um ambiente competitivo nos serviços de telecomunicações..
6
Na maioria dos países com experiência de sucesso, adotou-se medidas regulatórias visando garantir e promover a entrada novos concorrentes no setor, além da competição entre plataformas, beneficiando assim o consumidor.
Proteger a competição entre plataformas onde ela existe e fomenta-la onde não esta disponível, é fundamental para alavancar a penetração das tecnologias de informação e comunicação no país.
24/41
O DESAFIO DA REGULAÇÃO BRASILEIRA É ESTIMULAR A COMPETIÇÃO COMO MEIO DE MAXIMIZAR A QUALIDADE, REDUZIR PREÇOS E FOMENTAR A INOVAÇÃO
• Encorajando investimentos e inovação• Evitando a concentração de grupos econômicos dominantes• Garantindo competição entre plataformas e fomento à disponibilidade de plataformas
alternativas
Garantindo a competição
• Garantindo alternativas de escolha através da multiplicidade de oferta e preços acessíveis
• Monitorando qualidade na oferta dos serviços disponíveis• Garantindo a privacidade e a proteção do consumidor
Protegendo o Consumidor
• Acesso da população a micro-informática e aos serviços de telefonia fixa e Internet banda larga
• Pluralidade de vozes nos meios de comunicação• Diversidade cultural e identificação nacional refletida no conteúdo
Atuando nos objetivos sociais
Fonte:Estudo FGV - Junho/2007Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações
25/41
É NECESSÁRIA UMA PRIMEIRA FASE QUE ESTIMULE E GARANTA A COMPETIÇÃO, GERANDO UM AMBIENTE COMPETITIVO NO LONGO PRAZO
• Definir regras claras que garantam a competitividade:– Portabilidade numérica– Assimetria de tarifas– Criar uma alternativa real a interconexão como
forma de acesso – Unbundling– Reduzir a concentração e equalizar a participação
de mercado.
• Restrição às teles na prestação dos serviços de TV em suas áreas de concessão, enquanto as iniciativas acima não estiverem implementadas.
• Fomentar a competição entre plataformas. Reduzir a concentração de redes por uma única empresa.
• Garantir um sistema eficiente de regulação ex-post.• Contínua interação entre Anatel e SBDC.
• Plena competição entre as plataformas tecnológicas, limitando a concentração das redes.
1ª faseEqualizar condições de competição
2º faseAbertura total
Fonte:Estudo FGV - Junho/2007Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações