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Brasília, 26 de Novembro, 2007 A Revisão dos Contratos de Concessão Sob a Ótica da Competição – Visão ABTA Audiência ANATEL

A Revisão dos Contratos de Concessão Sob a Ótica da ......2/41 A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS TRAZ NOVAS POSSIBILIDADES DE NEGÓCIOS E IMPULSIONA CADA VEZ MAIS OS MOVIMENTOS

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Brasília, 26 de Novembro, 2007

A Revisão dos Contratos de Concessão Sob a Ótica da Competição – Visão ABTAAudiência ANATEL

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Tópicos Propostos

1. Considerando a convergência tecnológica, a consolidação das ofertas e o comportamento dos usuários, quais serão as principais tendências e, com base nisso, como garantir que a regulamentação, em especial a revisão dos contratos de concessão, contribua para a máxima apropriação dos ganhos pela sociedade

2. Tendo em vista o interesse público, como deverão evoluir os regimes de exploração (público e privado) e as modalidades de serviço no período 2010-2015? Quais as modalidades de serviços candidatas a exploração em regime público neste período?

3. Como deverá evoluir a regulamentação do STFC no que diz respeito às carcteristicas funcionais, técnicas de transmissão e outros requisitos dos processos de telefonia?

4. Competição X consolidação de grupos econômicos : como garantir a diversidade e opção ao usuário de serviços de telecomunicações? Quais as perspectivas para a participação das prestadoras autorizadas?

5. Mercados relevantes, poder de mercado significativo, regulação baseada em custos: como avaliar a separação estrutural entre redes de suporte e prestação de serviços neste contexto?

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A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS TRAZ NOVAS POSSIBILIDADES DE NEGÓCIOS E IMPULSIONA CADA VEZ MAIS OS MOVIMENTOS DE CONVERGÊNCIA

• Multiplicação dos meios de distribuição

• Multiplicação dos fornecedores (conteúdo distribuição e dispositivos)

• Revolução da indústria de entretenimento, informação e comunicação

• A conectividade se torna essencial

• O consumidor cada vez mais exigente e antenado, com múltiplas opções de escolha

Possibilidades• Capacidade de banda

• Capacidade de armazenamento

• Poder de processamento

• Poder de compressão de dados

Tendências dominantes (disponíveis emgrande escala para o consumidor final)

• Facilidade de acesso e transporte de qualquer tipo de informação/mídia

• Os custos de armazenagem caem drasticamente (qualquer um pode armazenar informação)

• Maior velocidade, portabilidade e mobilidade

• Indefinição do ambiente regulatório

Conseqüências

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E NESTE CENÁRIO OS COMPETIDORES SÃO MAIS DIVERSIFICADOS BASEADOS NUMA CONVERGÊNCIA NA TECNOLOGIA IP

PassadoAplicações de comunicação Presente Futuro

TV de alta definição (HDTV)

TV tradicional (SDTV)

Banda larga

Voz (telefonia fixa e móvel)

Inexistente

Sinal analógico capacidade limitada

Internet por acesso discado

Telefonia fixa

HDTV – início da digitalização doespectro (rede)

Redes digitais possibilitam novos serviços como interatividade e novos conteúdos e formatos de distribuição

Sinais em alta definição em larga escala, aumento da capacidade de compressão

Novas opções em telefonia e comunicação

Cenário

Cenário

Cenário

Cenário

Players

Players

Players

Players

TV aberta e Cabo/DTH

Telcos

Telcos

Evolução do modelo – CONVERGÊNCIA BASEADA NA TECNOLOGIA IP

BA

ND

A IP

–(D

IGIT

AL)

Alta velocidade possibilita entrega de novos formatos de comunicação e conteúdo

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4/41Fonte: IBSG

SENDO ASSIM, É FUNDAMENTAL A DEFINIÇÃO DE REGRAS CLARAS QUE GARANTAM A COMPETIÇÃO FUTURA

TELECOMUNICAÇÃOTELECOMUNICAÇÃO

CO

NTE

ÚD

OC

ON

TEÚ

DO

TV aberta – TV digital

Satélite

Portais de Internet

Operadoras de Cabo

Telcos

Próxima batalha

Batalha atual

Teles Móveis

Que tipo de competição queremos ?

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5/41Fonte: TNS Interscience – Maio/2007 – 400 entrevistados, base: 10.774.336

É ATRAVÉS DA INTERNET BANDA LARGA QUE ESTE USUÁRIO PERCEBE A DISPONIBILIDADE DAS SUAS PRINCIPAIS NECESSIDADES

Nenhuma

Principal utilidade do serviço oferecido – por serviço%

135

13

25

95

9

18

46

27

46

Telefonia TV paga Internet BL

2

Entretenimento

Comunicação

Informação

Educação/cultura

1

Grau de Importância das Necessidades

• Comparando as necessidades da população ente educação/cultura, informação, Comunicação e Entretenimento temos :– Para mais de 50% da

população, Educação e Cultura é o ítem de maior importância

– Acesso a Informação é o segundo ítem mais importante, representando 30% da população

– Comunicação é uma necessidade forte para as classe D, 24%, em função do baixo acesso

– Diversão e Entretenimentopossui baixa importância, apenas 5%, comparativamente ao resto

A Banda larga é vista como a principal forma de acesso a Educação, Cultura e Informação

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SENDO ASSIM, NO CONTEXTO DA CONVERGÊNCIA, A DIFUSÃO DA BANDA LARGA É O PRINCIPAL MEIO DE DESENVOLVIMENTO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Convergência Desenvol-vimento

Acesso

Eficiência

Viabiliza aplicações inovadorasA correlação é positiva entre o número de domicílios com acesso rápido e o grau de desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação

Migração para o mundo IPSerá principalmente por meio

da banda larga que voz, dadose vídeo serão distribuídos

Transporta quaisquer dadosA eficiência e a ubiqüidade do protocoloTCP/IP permitem que qualquer tipo de informação seja transportada através das redes da Internet

DemocratizaçãoA democratização do acesso à informação é fundamental para

estabelecer oportunidades igualitárias

Banda larga

A Banda larga atua como catalisadora das tecnologias de informação e comunicação

Fonte:Estudo FGV – Junho/2007. Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações

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7/41Fonte: IDC – Barômetro Cisco da Banda Larga – 4º TRI/06

MESMO COM A IMPORTÂNCIA DO ACESSO À INTERNET, A PENETRAÇÃO DO BRASIL ESTÁ ENTRE AS MAIS BAIXAS NO CENÁRIO GLOBAL

2624 24

18 1816

14 14

74 3

Países em desenvolvimentoe com alta densidade demográfica (como Coréiado Sul e Hong Kong) são aqueles onde se observam os maiores índices de penetração de banda larga

O Brasil, com apenas3% de penetração, ainda precisa tornar a banda larga um meio de comunicação de fácil acesso à população

Comparativo de penetração de banda larga nos países

Coréia Holanda HongKong

Canadá Japão Reino Unido

EUA França Chile Argentina Brasil

8

México

Assinantes sobre população (%)

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8/41

* O Herfindhal-Hirschman Index (HHI) é um índice de concentração de mercado amplamente utilizado em análises de concorrência pelas autoridades antitruste e consiste na soma dos quadrados das participações de mercado de todos as empresas de um determinado mercado

ESTUDOS CONFIRMAM O ALTO NÍVEL DE CONCENTRAÇÃO NO MERCADO DE BANDA LARGA

Nível de concentração segundo o Índice HHI* nas cidades de SP, RJ e BH

5.478

6.886

3.434

SP RJ BH

Limite de alta concentração(HHI = 1.800)

Para o FTC (Federal Trade Commission)dos Estados Unidos, mercados com HHI acima de 1.000 são relativamente concentrados, quando o índice supera 1.800, trata-se de alta concentração

Fonte: Frederico Araújo Turolla – FGV

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9/41

PORÉM NO BRASIL O MERCADO DE BANDA LARGA É UM DOS MAIS CONCENTRADOS DO MUNDO

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

8698

4109

8977

Banda Larga Telefonia Fixa TV Paga

Banda Larga%

18

80

Outras2

Cabo

Telco

Telefonia Fixa%

7

93

TV Paga%

Cabo32

13

54

Outras

DTH

Market share – Brasil

Índice HHI(*)

*O Herfindhal-Hirschman Index (HHI) é um índice de concentração de mercado amplamente utilizado em análises de concorrência pelas autoridades antitruste e consiste na soma dos quadrados das participações de mercado de todos as empresas de um determinado mercado

Cabo

Telco

Outras

Telco

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Nota:O total de domicílios com acesso à internet via banda larga reúne as tecnologias de modem digital via linha telefônica (xDSL), modem via cabo, conexão via rádio e conexão via satélite.Fonte:CETIC.br – Pesquisa TIC DOMICÍLIOS e USUÁRIOS 2006

UMA DAS PRINCIPAIS BARREIRAS AO ACESSO À BANDA LARGA É A FALTA DE DISPONIBILIDADE

Municípios com Banda Larga

(%) Disponibilidade Brasil

65

35

Sembanda larga

Com banda larga A falta de

disponibilidade é apontada como um fator de alto impacto ao acesso a internet no Brasil

É fundamental fomentar a competição entre plataformas onde ela não existe

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*UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), estudo realizado em 135 paísesFonte:Estudo FGV – Junho/2007. Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações

O AVANÇO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PROMOVER DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E EDUCACIONAL DO PAÍS

Impacto sobre PIB*%

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

A banda larga é indispensável para a promoção dos serviços convergentes

• Auxiliando as políticas de inclusão digital

• Agregando valor às ações de disseminação do conhecimento

• Contribuindo de forma eficaz para a redução do déficit educacional

O aumento de 1 ponto percentual no índice de “info-densidade” de um país causa um aumento esperado de 0.3% em seu produto interno bruto

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12/41Fonte: Apresentação SKY - CADE

NO MERCADO EUROPEU E AMERICANO, A CONSOLIDAÇÃO DAS OFERTAS AINDA NÃO É UMA REALIDADE

15%

3% 1%

Pacotes de Serviços

Double-play

Triple-play

Quadruple-play

(%) domicilios - UE

Na Europa e nos EUA

– A penetração de serviços de banda larga e de televisão por assinatura é muito maior do que no Brasil

– A comercialização dos pacotes esta em estágio bem mais avançado

– Ainda assim, a penetração dos pacotes é limitada

– Tanto a Comissão Européia como a FCC têm concluído claramente que nesses mercados o “triple play” não constitui por si só um mercado relevante

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13/41Fonte: Divulgação de Resultados das Operadoras/PTS/Teleco

Adições de assinantes acumulado 2005 - 2006

(milhares)

325

1.576

789

3.376

705732

54

80

93

TV por assinatura Banda larga Telefonia fixa

O nível de concentração dos mercados de banda larga e telefonia fixa local precisa ser foco dentro da discussãosobre o novo ambiente competitivo.

Cabo54%

Telco80%

Telco93%

Market share dominanteAdições 2005 Adições Acumulada 2005-2006

Os três mercados não são substitutos entre si, e em função da tecnologia, podem ser comercializados através da oferta de Triple Play

E NO BRASIL EXISTEM TRÊS MERCADOS DISTINTOS E INDEPENDENTES, QUE CRESCEM EM PROPORÇÕES COMPLETAMENTE DIFERENTES

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14/41Fonte:Estudo FGV - Junho/2007Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações

O ESTÍMULO À COMPETIÇÃO É FATOR FUNDAMENTAL PARA O CRESCIMENTO DE PENETRAÇÃO

Fatores relevantes na penetração dos serviços de comunicação e informação

• Ter infra-estrutura de telecomunicações digitalizada é relevantepara a difusão dos serviços

• Concentração populacional afeta diretamente os custos de construção e operação de redes

• A competição entre tecnologias (DSL e CABO) ou seja, através de plataformas distintas, é o segundo fator mais influenciador

• A penetração de Banda Larga chega a ser 3 vezes maior em países mais desenvolvidos

Principais movimentos

Nível de renda

Nível de competição

Distribuição demográfica

Disponibilidade de infra-estrutura

Indicadores+

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PORÉM NO BRASIL O MERCADO DE BANDA LARGA É UM DOS MAIS CONCENTRADOS DO MUNDO

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

51

8

41

Estados Unidos%

CLEC

Telco

Cabo

Bélgica%

CaboTelco

4258

Hong Kong%

Cabo

OutrasTelco

20

2852

Inglaterra%

FCP 5

Telco

15

20

73

Cabo

Itália%

Outras

Telco

24

76

Chile%

CaboTelco

41

11

48

Outras

Brasil%

Cabo

Telco

18

80

Outras2

Market share – Telefonia Banda Larga

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E O MERCADO DE TELEFONIA FIXA LOCAL NÃO APRESENTA COMPETIÇÃO

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

315

82

Estados Unidos%

CaboCLEC

Telco

Bélgica%

Cabo

Telco

11

89

Hong Kong%

Cabo

Outras

Telco

428

68

Inglaterra%

FCP 5Telco

15

2065

Cabo

Itália%

Outras

Telco

7

93

Chile%

Cabo

Telco

11

18

71

Outras

Brasil%

Telco

7

93

Outras

Market share – Telefonia Fixa Local

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JÁ O MERCADO BRASILEIRO DE TV POR ASSINATURA, O NÍVEL DE COMPETIÇÃO É MAIOR EM RELAÇÃO A ALGUNS MERCADOS MADUROS

228

69

Estados Unidos%

OutrosDTH

Cabo

Bélgica%

DTH

Cabo94

Hong Kong%

DTHFTTH

Cabo

47

49

Inglaterra%

Cabo

31

69

DTH

Itália%

Outras

DTH

5

95

Chile%

Telco

Cabo

116

85

DTH

Market share – TV por assinatura

2 24Telco

Brasil%

Cabo32

13

54

Outras

DTH

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

A alta concentração observada nos mercados de telefonia fixa e banda larga não ocorre em TV por assinatura

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Total Receita Líquida Valores absolutos

Telefonia móvelIncumbentes

Telefonia fixa Incumbentes

(milhões)

36.885 38.216 41.281 41.812

18.12919.520

22.48924.608

2003 2004 2005 2006

55.014 57.736 63.770 66.420

Telefonia Fixa: Refere-se as receitas Oi Fixo, BrTelecom e TelefônicaTelefonia Móvel: Refere-se as receitas Vivo, TIM e Oi Móvel

Fonte:Divulgação de Resultados das Operadoras

NOS ÚLTIMOS ANOS, A RECEITA MÉDIA DO MERCADO TELEFONIA VEM CRESCENDO A UM CAGR DE 6,5%

CAGR: 4,3%

CAGR: 11%

Aliado a um crescimento consistente, o movimento das incumbentes é de troca de receita entre a telefonia fixa e móvel.

Market share receita líquida%

TV por assinatura

Telefonia móvelIncumbentes

Telefonia fixa Incumbentes

Outros

Total receita(milhões)

54 53 52 49

27 28 28 29

17 17 18 19

2003 2004 2005 2006

2 322

74.963 79.531 87.600 93.224

E mesmo com o crescimento das operadoras de TV por Assinatura, a

distribuição das receitas não se altera

Telefonia Fixa: Refere-se as receitas Oi Fixo, BrTelecom e TelefônicaTelefonia Móvel: Refere-se as receitas Vivo, TIM e Oi MóvelTV por Assinatura: Refere-se as receitas NET, Vivax e TVAOutras: Refere-se as receitas Embratel, ClaroRadiodifusão: Refere-se as receitas Globo, SBT, Record e RedeTVProvedores de Internet: Refere-se as receitas globo.com, Terra, UOL, IG e Turbo

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19/41

14,5

11,0

7,8

4,73,7

2,5 2,3

12,5

Itália Brasil HongKong*

México EUA Bélgica ReinoUnido

Chile

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

O QUE COLOCA O MERCADO BRASILEIRO NUM PATAMAR DE ALTA CONCENTRAÇÃO DE FATURAMENTO E BAIXO NÍVEL DE COMPETIÇÃO

Razão entre o faturamento das concessionárias de telefonia fixa locais e operadoras de TV por assinatura - 2005

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A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL MOSTRA QUE O SUCESSO DO MODELO DE TELECOMUNICAÇÕES ESTÁ BASEADO EM ALGUNS FATORES-CHAVE

• O modelo deve incentivar a competição entre plataformas garantindo a neutralidade das redes.

Diferença entre a cobertura das redes das operadoras de TV por assinatura e a das conces-sionárias de telefonia fixa

• O regulador precisa de instrumentos que limitem estratégias de “dumping” e fomentem as ofertas dos novos entrantes.

Nível de agressividade das ofertas das operadoras

• O modelo deve assegurar uma transição para um ambiente pró-competitivo, no qual os atores de diferentes tamanhos possam competir de forma justa.

Nível de concorrência e maturidade do setor antes da liberação completa da competição

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

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Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

PAÍSES COM MAIOR NÍVEL DE COMPETIÇÃO PROPORCIONARAM TEMPO PARA MATURAÇÃO DO MERCADO, ANTES DO PROCESSO DE ABERTURA

Imediato12,061%0%20%77%0%94%Brasil

5 anos11,049%44%20%52%4%68%Hong Kong

Não autorizado7,862%0%35%64%0%93%México

Não autorizado14,55%0%0%76%0%93%Itália

11 anos4,756%2%51%41%3%82%EUA**

7 anos3,794%2%42%58%11%89%Bélgica

13 anos2,531%0%27%73%15%85%Inglaterra

9 anos2,385%6%41%48%11%71%Chile

TelcoTelco CaboCaboCaboTelco

Tempo de Maturação da Concorrência*

Razão entre Receitas Telco vs.

Cabo

Telefonia Fixa Banda Larga PTVPaís

*Tempo decorrido entre o inicio da oferta de voz pela operadora de cabo até o inicio da oferta de TV paga pela operadora de telefonia fixa – considerando regulação local e outros.

** Autorizado somente na própria infra-estrutura.

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CADA REGULADOR USOU ALTERNATIVAS DIFERENTES, ADEQUADAS AO SEU MERCADO, VISANDO GARANTIR A CONCORRÊNCIA

• Devido ao alto nível de competição raramente observado em outros países, em função da diversidade de tecnologias, os órgãos reguladores de difusão BA e de telecomunicações OFTA desregulamentaram os mercados em 2000 e 2003

• Adotou o “unbundling de local loop” da telefonia fixa como estratégia para aumentar a competição

Hong Kong

• Estimulou a competição na telefonia local através de ações como portabilidade numérica, “Full-Carrier-Pre-Selection” e “local loop unbundling”

• O OFCOM reconhece que o acesso a redes é elemento fundamental para o desenvolvimento de competição entre plataformas e “equivalência de acesso”

• Adotou o modelo de assimetria nas tarifas de telefonia incentivando a entrada de novos competidores

• O órgão regulador IBPT liberou o mercado para novos competidores somente após consolidação dos competidores do setor

• Adotou o “unbundling de local loop” da telefonia fixa como estratégia de incentivo a novos entrantes• Abertura do mercado de TV por assinatura somente em 2006 com a entrada de novas operadoras com as

tecnologias DTH e IPTV

• Não tem uma regulamentação em âmbito nacional. Cada Estado está criando seus próprios critérios para garantir o desenvolvimento do mercado na sua região.

• Adotou portabilidade numérica desde a década de 90• Incentivo as CLECs (“Competitive Local Exchange Carries”) que atuam através de redes sem fio (WLL) ou

“unbundling de local loop”• Autorizado somente na própria infra-estrutura.

Principais movimentos

EUA

Bélgica

Chile

Inglaterra

País

Fonte:Estudo Frost&Sullivan – Janeiro/2007Análise do Impacto da Entrada da(s) Concessionária(s) de Telefonia Fixa Locais no Mercado de TV por Assinatura

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RESUMINDO O CENÁRIO SOBRE A REALIDADE DA CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA E SEUS IMPACTOS CONCORRENCIAIS NO BRASIL

1 IP é o futuro. E, por meio da banda larga, se dará o verdadeiro processo de convergência e a difusão das tecnologias de informação e comunicação.

2 Banda larga é o principal mercado em telecomunicações no Brasil• Apresenta uma penetração muito inferior se comparada ao mercado internacional• É o serviço de telecomunicações considerado mais importante pelo consumidor brasileiro• É o mercado que tem apresentado o maior crescimento em taxas nominais no Brasil• É um mercado relevante e independente da oferta de triple play• Ainda não está acessível para a maior parte dos municípios brasileiros

4

3 O mercado brasileiro de telefonia fixa e acesso a Internet apresenta um dos maiores níveis de concentração do mundo e ainda não são universalizados

5

As empresas de TV por assinatura são hoje, no Brasil, a única opção real para se estabelecer um ambiente competitivo nos serviços de telecomunicações..

6

Na maioria dos países com experiência de sucesso, adotou-se medidas regulatórias visando garantir e promover a entrada novos concorrentes no setor, além da competição entre plataformas, beneficiando assim o consumidor.

Proteger a competição entre plataformas onde ela existe e fomenta-la onde não esta disponível, é fundamental para alavancar a penetração das tecnologias de informação e comunicação no país.

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O DESAFIO DA REGULAÇÃO BRASILEIRA É ESTIMULAR A COMPETIÇÃO COMO MEIO DE MAXIMIZAR A QUALIDADE, REDUZIR PREÇOS E FOMENTAR A INOVAÇÃO

• Encorajando investimentos e inovação• Evitando a concentração de grupos econômicos dominantes• Garantindo competição entre plataformas e fomento à disponibilidade de plataformas

alternativas

Garantindo a competição

• Garantindo alternativas de escolha através da multiplicidade de oferta e preços acessíveis

• Monitorando qualidade na oferta dos serviços disponíveis• Garantindo a privacidade e a proteção do consumidor

Protegendo o Consumidor

• Acesso da população a micro-informática e aos serviços de telefonia fixa e Internet banda larga

• Pluralidade de vozes nos meios de comunicação• Diversidade cultural e identificação nacional refletida no conteúdo

Atuando nos objetivos sociais

Fonte:Estudo FGV - Junho/2007Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações

Page 26: A Revisão dos Contratos de Concessão Sob a Ótica da ......2/41 A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS TRAZ NOVAS POSSIBILIDADES DE NEGÓCIOS E IMPULSIONA CADA VEZ MAIS OS MOVIMENTOS

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É NECESSÁRIA UMA PRIMEIRA FASE QUE ESTIMULE E GARANTA A COMPETIÇÃO, GERANDO UM AMBIENTE COMPETITIVO NO LONGO PRAZO

• Definir regras claras que garantam a competitividade:– Portabilidade numérica– Assimetria de tarifas– Criar uma alternativa real a interconexão como

forma de acesso – Unbundling– Reduzir a concentração e equalizar a participação

de mercado.

• Restrição às teles na prestação dos serviços de TV em suas áreas de concessão, enquanto as iniciativas acima não estiverem implementadas.

• Fomentar a competição entre plataformas. Reduzir a concentração de redes por uma única empresa.

• Garantir um sistema eficiente de regulação ex-post.• Contínua interação entre Anatel e SBDC.

• Plena competição entre as plataformas tecnológicas, limitando a concentração das redes.

1ª faseEqualizar condições de competição

2º faseAbertura total

Fonte:Estudo FGV - Junho/2007Avaliação das alternativas adequadas à realidade brasileira de regras regulatórias do setor de telecomunicações