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MUNDOCOOP 1 LIDERANÇA A ARTE DA INFLUÊNCIA 80 Ano 18 A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO GESTÃO MOBILIDADE TECNOLÓGICA 5 CARACTERÍSTICAS PARA SER UM BOM GESTOR DE COOPERATIVAS MAIS DO QUE DIFERENCIAL, É NECESSIDADE BÁSICA

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MUNDOCOOP 1

LIDERANÇAA ARTE DA INFLUÊNCIA

80Ano 18A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO

GESTÃO

MOBILIDADE TECNOLÓGICA

5 CARACTERÍSTICAS PARA SER UM BOM GESTOR DE COOPERATIVAS

MAIS DO QUE DIFERENCIAL, É NECESSIDADE BÁSICA

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 32

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 54

DIRETORIA Douglas Alves Ferreira / Luis Cláudio G. F. Silva

REDAÇÃO EDITORA / Katia Penteado - MTb 11.682/SP

[email protected]

ARTEDIRETOR DE CRIAÇÃO / Douglas Alves FerreiraASSISTENTE DE ARTE / Livia Monteiro Ferreira

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PUBLICIDADEDIRETOR COMERCIAL / Luis Cláudio G. F. Silva

COMERCIAL / Henrique G. [email protected]

ADMINISTRATIVOFabiana Paron

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REPRESENTANTEBRASÍLIA

Linkey Representações e Publicidade Linda Cardoso - Tel (61) 3202-4710 / 8289-1188

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IMPRESSÃOTIRAGEM / 15 mil exemplares

FOTOSArquivo MundoCoop e Shutter Stock

A revista MundoCoop é uma publicação da HL/Mais Editorial Ltda.

Rua Atílio Piffer, 271 - Conj. 22 - Casa Verde02516-000 - São Paulo/SP - Telefone (11) 4323-2881

WWW.MUNDOCOOP.COM.BR

As opiniões emitidas pelos entrevistados não refletem, o pensamento da coordenação dessa publicação. Os anúncios

e artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

ANO NOVOCOMEÇA RÁPIDO E COM REALIZAÇÕES

A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO

ara o cooperativismo, 2018 começou em grande estilo. Desde o chamado período das Festas, em 2017, a agenda estava plena e agitada. E logo nos primeiros dias do novo ano, acontecimentos importantes marcaram o cenário, como a possibilidade de as cooperativas de cré-dito captarem recursos de prefeituras e o parcelamento do Funrural, temas que são destaque nesta edição, respectivamente nos cadernos CrediCoop e AgroCoop.

Este ano será marcado por eventos que estimulam o lazer e a preguiça. Além de Carnaval, da Páscoa e de

vários feriados em meio da semana, prolongando os finais de sema-na, reduzindo drasticamente os dias úteis, serão 15 dias de Copa do Mundo na Rússia, jogos em horário comercial, que impactam a pro-dutividade. Em outubro, eleições, gerando inquietação, preocupação e expectativa para os brasileiros. Mas o importante é que os demais dias serão de trabalho e de realizações, de conquistas, de recordes, de sucesso e de aprendizados.

E a pauta desta edição, além de trazer notícias importantes para cooperativas de crédito e produtores rurais, traz matérias que têm tudo a ver com um novo ano.

A Entrevista é com Agostinho Pascalicchio, professor de econo-mia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e responsável pela avaliação financeira de projetos na Comunidade Europeia, entre outras funções. Após um balanço cuidadoso de 2017, o entrevistado lista os principais fatos que marcarão 2018, dá a perspectivas para 2018, enfoca inflação e investimentos, além de tratar das eleições e de sua influência sobre a economia. Todos esses, assuntos que estão na agenda dos brasileiros.

Mobilidade tecnológica e digital está em Marketing e é tema sob medida para um ano com muitas janelas, no qual o trabalho remoto será imprescindível para que demos conta da agenda. E aí entra a matéria de Pessoas, enfocando as novas regras implantadas pela Reforma Trabalhista que, mesmo com alguns pontos dependendo de ajustes para potencialização dos resultados, quando agregadas ao eSocial criam novo cenário para a relação entre empregado e empregador e contribuem para um melhor ambiente de trabalho.

Ora, para dar conta de tudo isso, Capa contribui trazendo a visão de teóricos e especialistas de renome internacional – brasileiros e estrangeiros – a respeito de um tema que, mesmo sendo recorrente, é sempre atual e imprescindível: Liderança.

Desse modo, começamos nosso ano, pensando em você e lhe ofertando o que temos de melhor: nosso trabalho em prol do engrandecimento do movimento cooperativista, das cooperativas e dos cooperados.

Katia Penteado, Editora

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Reg. SUSEP 01970 | Unimed Saúde e Odonto S.A. – CNPJ/MF 10.414.182/0001-09

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 76

SUMÁRIO

ENTREVISTA AGOSTINHO

PASCALICCHIO

CAPALIDERANÇA: A ARTE DA INFLUÊNCIA O líder é construído no dia a dia

28

10 BRASILCOOP13 CREDICOOP

INFORMAÇÕES DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO

21 TECNOCOOP

22 SUSTENTAÇÃO33 AGROCOOP

COOPERATIVISMO NO AGRONEGÓCIO

46 OPINIÃO

18 MARKETING MOBILIDADE TECNOLÓGICA, MAIS DO QUE DIFERENCIAL, É NECES-SIDADE BÁSICA A SER ATENDIDA

40 PESSOAS

Professor de economia da Universidade

Presbiteriana Mackenzie

CO cooperativista no seu dia a dia

CO cooperativista no seu dia a dia

42 5 CARACTERÍSTICAS PARA SER UM BOM GESTOR DE COOPERATIVAS

44 DICAS PARA CONTROLAR SUAS FINANÇAS

45 AS TERAPIAS INTEGRATIVAS E OS SEUS BENEFÍCIOS

NOVAS REGRAS CRIAM NOVO CENÁRIO PARA A RELAÇÃO ENTRE ENTRE EMPREGADO E EMPREGADOR

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 98

O QUE ESPERAR DA ECONOMIA EM 2018?O PIB provavelmente apresentará crescimen-

to entre 3,5% e 4% e receberá forte contribui-ção do consumo das famílias, que beneficiarão as categorias industriais de bens de consumo não-durável (como alimentos, medicamentos, vestuário, calçados e celulares) e durável (como eletrodomésticos e automóveis). As baixas taxas de juros básicas oferecidas pelos títulos do gover-no poderão estimular expansão de crédito adicio-nal para as famílias. Os investimentos deverão ser orientados para acessórios e componentes destinados às máquinas de produção de bens de consumo e de algumas peças de reposição para o setor de bens de capital. As exportações man-terão a boa performance já registrada em 2017 e sobre os mesmos setores. A economia interna-cional em crescimento também deverá colaborar para manter esta excelente performance. A taxa de desemprego deverá continuar em queda, com significativa absorção de trabalhadores no seg-mento urbano da sociedade. Novamente o setor agrícola deverá seguir em destaque, com aumen-tos de produtividade apesar da redução na área plantada. No setor terciário, o destaque deverá acontecer com a melhoria da atividade comer-cial, com novos reflexos positivos sobre a renda urbana. O setor de construção civil deverá ter um comportamento segmentado: o setor de constru-

Quarta Revolução Industrial e que necessita de novas especialidades, sensores, inteligência, integração com a internet das coisas (IoT), etc. As empresas podem desejar reduzir estes custos e adequar-se ao novo mercado. Para tornarem-se competitivas e protago-nistas internacionalizados, vão precisar de projetos nestas áreas, que podem constituir novas oportunida-des de financiamento, crédito e de negócios.

EM QUE PATAMAR DEVE FICAR A INFLAÇÃO EM 2018? EXPLIQUE.

A inflação para 2018 deverá ficar entre 4% e 4,5%. De maneira básica, a inflação pode ser causada por aspectos como excesso de demanda ou de procura por bens e que é determinado principalmente pelo alto consumo das famílias. Também pode ser causada por elevação nos custos dos insumos de produção indus-trial. Um mecanismo conhecido como inércia infla-cionária – resultante do comportamento da inflação passada, gerando mecanismo impeditivo da redução nos níveis de preços – mantém, também, a inflação persistentemente elevada. E, ainda, entre os principais fatores de pressão inflacionária, existe o mecanismo de indexação, no qual a inflação é alimentada por pro-cessos como os causados pelos reajustes dos contratos ou de salários que provocam novas altas nos preços futuros. Sem dúvida, pode haver combinação destes fa-tores. Nos últimos anos, estes processos tiveram seus mecanismos desmantelados ou foram muito enfra-quecidos. Desta forma, a alta prevista da inflação em

2018, provavelmente, passará a ser a de retomada do consumo das famílias – inflação de demanda –, gerando hiato inflacionário que provoca a variação nos preços dentro do intervalo estimado.

EM QUE ÁREAS DEVEM ACONTECER OS PRINCIPAIS INVESTIMENTOS? POR QUÊ?

Em 2018, os investimentos deverão ser orienta-dos para acessórios e componentes destinados às máquinas de produção de bens de consumo e de peças de reposição para o setor de bens de capi-tal. O aumento no consumo de bens de consumo não-duráveis e dos duráveis deverão determinar a retomada das indústrias atuantes nestas áreas. Diversos bens de consumo estarão sensíveis à con-corrência dos países asiáticos, porém, a produtivi-dade das empresas nacionais pode superar os me-canismos aduaneiros adotados no Brasil e do ativo eleitoral deste ano. Os investimentos em bens de capital e bens intermediários deverão ser analisa-dos com diversos outros critérios, como o tempo exigido para viabilizar financeiramente estes negócios. Algumas análises e estudos certamente contarão com apoio de instituições como o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. A nova TLP da instituição poderá trazer os esperados benefícios de longo prazo neste setor. Estes investimentos é que devem prioritariamente ser aumentados. Os investimentos nestas áreas também serão determinantes para planejar e adequar os projetos de infraestrutura. Os inves-timentos nestas áreas garantirão o crescimento sustentável da economia. Sem o aumento da formação bruta do capital fixo no setor de bens de capital ou no de bens intermediários – ou seja, nos investimentos na produção de bens que servem para a produção de outros, e nos produtos que uma empresa adquire para produzir os seus bens –, fica difícil considerar crescimento acima de 4% ao ano no longo prazo, o que é necessário para atender as necessidades futuras do próprio gover-no dentro das reformas que estão em andamento e das características e necessidades demográficas da população brasileira.

O que esperar da economia em 2018? Por mais que em 2017 a economia tenha descolado-se da política e que a atividade empresarial sinalize que para este ano essa deverá ser a postura adotada, 2018 será marcado por muitos eventos que interferem na produtividade e, consequentemente, nos resultados. Além de inúmeros feriados passíveis de gerar finais de semana prolonga-dos, dois momentos são significativos para os brasileiros: Copa do Mundo e Eleições para Presidência da República e cargos do executivo estadual. Isso sem falar em julgamentos da Lava-Jato, votações de temas polêmicos no Congresso Nacional, etc.

Para falar sobre perspectivas, MundoCoop ouviu, com exclusi-vidade, Agostinho Pascalicchio, professor de economia da Univer-sidade Presbiteriana Mackenzie. Confira a íntegra!

ção civil voltado para empreendimen-tos comerciais ainda não apresentará um dinamismo significativo; mas o de moradias populares e de classe média poderá apresentar uma rea-tivação a partir do último trimestre do ano. Expectativa importante cabe à evolução da poupança agregada do País. Ela será determinante para os projetos de longo prazo do País, principalmente os destinados às em-presas de bens de capital – produção de bens que servem para a produção de outros bens –, de bens intermediá-rios, as empresas que produzem bens que uma outra empresa adquire para

produzir os seus bens e nos investimentos em infraes-trutura, principalmente de médio e longo prazo.

QUE CUIDADOS AS EMPRESAS – E COOPERATIVAS – DEVEM TOMAR EM 2018?

Os tradicionais fatores de análise de risco sempre devem ser levados em consideração. Sempre devem ser analisados os fatores de redução ou de eliminação de riscos em diversas operações. A diferença, entretanto, é que no início de um novo ciclo econômico de cresci-mento ocorrem as novas oportunidades de negócios. Surgem melhores oportunidades e de menor risco quando comparadas com as conhecidas até então. São oportunidades relevantes, nas quais a agilidade das em-presas e das cooperativas são elementos determinantes. Neste momento, é relevante analisar e estimular novo investimento na economia, aquele que resulta da adição de novas máquinas, equipamentos, construções, e de outros bens e produtos à produção do País. As garantias para operações identificadas desta forma costumam ter baixos riscos. Convém observar que não é orientar inves-timentos para acessórios e peças de reposição. Trata-se de desenvolver a inovação, estimular a diversificação; in-cluir um novo perfil de trabalhador à produção. Existem setores claramente em transição, nos quais os custos para as empresas – e cooperados – são ainda altos: ener-gia elétrica, gás, combustíveis diversos, água, construção civil, logística, mecanismos de controle e supervisão, comunicação, plantas e layouts para a indústria 4.0 ou da

E N T R E V I S TA

MOMENTO É RELEVANTE PARA ANÁLISE E ESTÍMULO A NOVO INVESTIMENTO

OS INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, DE MANEIRA GERAL, PODERIAM SER MUITO MELHORES

AGOSTINHO PASCALICCHIO

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 1110

O Programa de Proteção Radiológica Infantil, da Unimed do Brasil, foi apresentado na International Conference on Radiation Protection in Medicine, evento organizado pela Agência Interna-cional de Energia Atômica (IAEA) e considerado um dos princi-pais do mundo na área, realizado de 11 a 15 de dezembro em Vie-na, na Áustria.

O Programa visa a conscientizar profissionais da saúde e pa-cientes do Sistema Unimed sobre os riscos relacionados à exposi-ção excessiva aos raios ionizantes, reduzir a indicação de exames desnecessários e criar condições para que os procedimentos se-jam executados com a menor carga de radiação possível.

O artista plástico Marcos Sachs transformou lixo eletrô-nico da Coopermiti em esculturas, painéis e no retrato do escritor francês Michel Houellebecq.

Ao falar sobre o trabalho realizado, Sachs afirmou ter sido levado pela curiosidade. “Queria substituir a tinta tradi-cional por objetos coloridos. Algo intermediário, entre pintu-ra e instalação. Sem contar que a arte feita com material des-cartado é mais acessível a todos que quiserem usar um pouco da criatividade”, explicou.

A Coopercarga destacou-se como a 2º melhor e a 6ª maior empresa do setor de Transporte e Logística, em apontamen-to do ranking anual de desempenho das Maiores do Transporte & Melhores do Transporte, premiação que traz os resul-tados e a eficiência do transporte e logísti-ca no Brasil. “Além de nos deixar imensa-mente felizes e orgulhosos da cooperativa que construímos nesses quase 28 anos de

trabalho, a conquista mostra a ca-pacidade de adaptação do setor, como um todo, frente às difi-culdades de nosso país, bem como que estamos com nossas estratégias afinadas para nos

mantermos competitivos e continuarmos sen-do cada vez melhores

naquilo que fazem.”, destacou Osni Ro-man, presidente da Coopercarga.

UNIMED APRESENTA PROGRAMA EM EVENTO INTERNACIONAL

COOPERCARGA DESTACA-SENO SETOR

COOPERMITI CONTRIBUIUCOM LIXO ELETRÔNICOPARA OBRAS DE ARTE

B R A S I L C O O P

A elaboração de planejamento estratégicos de mé-dio e longo prazo das cooperativas baianas foi realizado com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia (Sescoop/BA), em

COOPERATIVAS BAIANAS BUSCAM NOVOS MERCADOS

três oficinas distribuídas ao longo do ano e que reuni-ram 11 cooperativas. Entre as metas definidas está a conquista de novos mercados.

Participaram dessas ações: Cooperativa Mista Agro-pecuária Conquistense Resp. Ltda (Coopmac), Coopera-tiva dos Profissionais Liberais da Bahia (Cooliba), Coo-perativa Educacional de Barreiras (Coopeb) e Unibahia Sociedade Cooperativa, Cooperativa Educacional Pé de Serra (Coopeps), Cooperativa de Trabalho Multidiscipli-nar de Prestação de Serviços e Assistência Técnica Ltda. (Coopermulta), Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia (Cooproeste), Cooperativa Educacional de Teixei-ra de Freitas (Cetef), Cooperativa de Trabalho dos Pro-fissionais de Saúde (Coops), Cooperativa dos Fisiotera-peutas da Bahia (Unifisio) e a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores da UESB (Crediuesb).PALESTRA COM O FÍSICO FERNANDO MENEZES E O MÉDICO RADIOLOGISTA

ORLANDO CLÁUDIO HECKE SOBRE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

Subsidiária da Coprel Energia, de Ibirubá (RS), a Coprel Telecom mon-tou rede de fibra óptica que faz uso da infraestrutura de energia elétrica que atende os cooperados. Desse modo, leva internet em fibra a áreas de baixa

densidade populacional e fisicamente distantes, como áreas rurais. Em seis anos de atuação, realizou investimento ao redor de

R$ 40 milhões na implantação do backbone de fibra ótica, na instalação de um data center e em links de redundância; conta com mais 1.800 km de fibra óptica que atendem 14 municípios – enquanto que outros seis são atendidos

via link de rádio – e pretende ampliar a capilaridade da rede de fibra até os distritos das cidades onde já existe a

rede de energia elétrica.

COPREL CONECTA ÁREAS RURAIS COM FIBRA ÓPTICA VIA REDE ELÉTRICA

Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abe-tre) mostra que cerca de 80% dos municípios brasilei-ros possuem baixa ou nenhuma condição de tratar os resíduos urbanos de forma correta e individual.

De acordo com a entidade, tratar os resíduos públi-cos de forma correta e individual só é viável financeira-mente para municípios com mais de 300 mil habitantes, que compõem hoje apenas 20% do total de cidades brasileiras.

Uma das alternativas na área de limpeza pública, defendida pela Abetre, é a sistematização de contratos de adesão para a regionalização do serviço de tratamento e coleta de resíduos do-mésticos, com a participação da União e dos Estados.

EM 80% DOS MUNICÍPIOS GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS É DEFICIENTE

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 1312

Credi PPré assembleias

Até 26 de abril, quando será realizada a Assembleia Geral Ordinária (AGO), que finaliza o processo, a Viacredi reunirá mais de 90 mil pessoas em mais de 300 Pré-Assembleias organizadas pela cooperativa nos seus 83 Postos de Atendimentos.

Poupança PremiadaSicredi sorteou prêmios de R$ 2 mil, R$ 50 mil e até meio milhão de reais a mais de 630 mil poupadores do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, entre abril e dezembro de 2017, que investiram cerca de R$ 766 milhões nas mais de 530 agências da Instituição nos três estados.

CREDICOOP É PARTE INTEGRANTE DA REVISTA MUNDOCOOP

EDIÇÃO 19

INFORMAÇÕES E TENDÊNCIAS DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO

B R A S I L

ALei Complementar 161/2018 foi sancionada pelo Presidente da Re-pública e publicada no Diário Oficial da União de 5 de janeiro. Essa decisão soma aos serviços anteriormente prestados ao poder público municipal – arrecadação de tributos e pagamento da folha de proventos dos servidores – o recebimento de depósitos de prefeituras e órgãos e entidades/empresas controladas pelos municípios e a gerir os recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop),

oriundos do recolhimento de 2,5% sobre a folha de salários das cooperativas dos dife-rentes ramos (§ 8º do art. 2º da LC 130).

Desse modo, prefeituras podem, por exemplo, realizar o pagamento dos servidores públicos municipais diretamente nas cooperativas, revogando o parágrafo 3º, do artigo 164, da Constituição Federal, que determina que esses recursos só poderiam ser depo-sitados em bancos oficiais. A única atividade que ainda não é permitida às cooperativas de crédito na relação com as prefeituras é a concessão de empréstimos, uma vez que permanece desautorizada a associação dos municípios.

SESCOOPA Lei Complementar 161/2018 também autoriza as cooperativas e seus bancos cooperativos autorizados a gerirem as

disponibilidades financeiras do Sescoop, cujos recursos são advindos do recolhimento de 2,5% sobre a folha de salários das cooperativas dos diferentes ramos. Anteriormente, esse procedimento só poderia ser realizado pelos bancos federais.

Estabelece, ainda, que se o recebimento de depósitos for acima do limite assegurado pelo Fundo Garantidor do Coo-perativismo – FGCoop, atualmente de R$ 250 mil, dependerá de futura regulamentação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que, por proposição do Banco Central do Brasil, irá fixar requisitos prudenciais para tanto.

PREFEITURAS CAPIXABAS SAEM NA FRENTE

Os 12 vencedores do 3º Concurso Foto Cooperativa da Cooperativa Agrária Agroindustrial foram selecionados entre 31 cooperados e 58 colaboradores que enviaram 225 imagens nas categorias cooperado e colaborador sobre os temas cooperativa, colheita de cereais de inverno e sistema de plantio direto.

A comissão julgadora foi composta pelos fotógrafos pro-fissionais Sandra Hyczy, Will Kovaliu e Rodrigo Disnei, que levaram em consideração critérios como composição, esté-tica e criatividade.

A premiação ao vencedor de cada categoria foi câmera de ação, uma impressora fotográfica, um tripé com adap-tador para fotografia de celular e a própria foto ampliada e emoldurada em tamanho 40 x 60 cm. Já o segundo coloca-do foi agraciado com uma câmera de ação, um tripé com adaptador para fotografia de celular e a sua foto amplia-da e emoldurada em tamanho 40 x 60 cm. Enquanto que o terceiro colocado ganhou um tripé com adaptador para fotografia de celular e a sua foto ampliada e emoldurada em tamanho 40 x 60 cm.

AGRÁRIA PREMIA FOTOSDE COLABORES E COOPERADOS

COOPERATIVAS FINANCEIRASPODEM CAPTAREM RECURSOSDE MUNICÍPIOS

FORMACOOP 2018 ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS

Francisco Reposse Junior - Diretor Operacional do Sicoob Confederação, Luizmar Mielk (Maca) - Secretário de Administração de São Gabriel da Palha, Elmir Ton - Gerente da Agência do Sicoob de São Gabriel, Leonardo Luiz Bragato - Prefeito em Exercício de São Gabriel da Palha, Rosa Maria Caser Venturim - Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de São Gabriel da Palha, Nivaldo Mauri - Diretor-executivo do Sicoob Norte, Francisco Giovanni C. Venturim - Gerente da Agência de Nova Venécia, Bento Venturim - Presidente do Sicoob Norte (esq./ dir.)

A publicação da Lei Comple-mentar 161/2018 no DOU aconte-ceu na sexta-feira e já na segunda--feira, 8 de janeiro, as prefeituras capixabas de São Gabriel da Palha e de Venda Nova do Imigrante, abriram suas contas no Sicoob ES e no Sicoob Norte e no Sicoob Sul--Serrano, respectivamente.

Em 10 de janeiro, foi a vez de o Serviço Nacional de Aprendiza-gem do Cooperativismo do Espírito Santo (Sescoop/ES) torna-se a primeira instituição do segmento no País a iniciar uma conta em uma cooperativa de crédito, mais especificamente do Sicoob na Enseada do Suá, em Vitória.

Pesquisa sobre as mulheres e os jovens brasileiros que vi-vem no campo, com a intenção de detectar as principais ne-cessidades desses grupos e dar subsídios para o desenvolvi-mento de políticas públicas, será desenvolvida em 2018 pelo . Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), de acordo com informações de Manuel Otero, diretor--geral do Instituo durante sua posse em 15 de janeiro.

MULHERES E JOVENS QUE VIVEM NO CAMPO SERÃO TEMA DE PESQUISA

O Sistema OCB/Sescoop-GO está com ins-crições abertas para o Programa de Forma-ção de Dirigentes e Gerentes de Cooperativas (Formacoop 2018). O curso será realizado em aproximadamente seis meses, com início pre-visto para abril de 2018. A formação de turma está sujeita ao número mínimo de participantes qualificados na inscrição, portanto, podendo ser alterada em caso de necessidade. A agenda defi-nitiva será apresentada, com antecedência mí-nima de 15 dias.

MERCADO AQUECIDOA Cooperativa Norte-Rio-Grandense de Ha-

bitação (CNH) começou a vender seu mais novo empreendimento - Condomínio Rota do Sol, lo-calizado próximo à praia de Cotovelo, litoral sul no embalo do aquecimento de vendas do setor imobiliário.

A oportunidade para quem quer comprar sua casa própria é muito boa, porque a CNH utiliza o sistema de cooperativismo onde os custos são baixos, a compra do imóvel é facilitada, sem bu-rocracia e até mesmo aprovação cadastral. Além disso, quem compra através de uma cooperativa livre dos altos juros do mercado imobiliário.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 1514

Organizado pela Reital Banking Reserarch (RBR) – empresa inglesa líder no fornecimento de serviços estratégicos de pesquisa e consultoria para organizações das áreas de

automação bancária e varejista, cartões e pagamentos –, o Branch Transforma-tion 2017, aconteceu em Londres, nos dias 24 e 25 de outubro de 2017. A ado-ção em massa de serviços digitais que transforma as relações comerciais e o desafio de entender e engajar esse novo e exigente público, melhorar a experi-ência do cliente e reduzir custos foram temas debatidos na conferência.

Entre os mais de 800 participantes, Marcelo Vieira Martins, diretor-executivo da Unicred União, um dos poucos brasi-leiros presentes e o único representante de cooperativa de crédito brasileira, e

BalançoDiretor da Unicred vai a Londres para conferência da RBR

Cecred faz pales-tra no Equador

O Seminario de Experiencias en Medios de Pago Electrónicos en America Latina y el Caribe, que aconteceu em Quito, no Equador, em 27 ne 28 de novem-bro, contou com apresentação de Marcio Obata, diretor de Contro-ladoria da Cecred, atendendo a convite feito pela Confederação das Cooperativas da Alemanha (DGRV).

A participação de Obata aconteceu no segundo dia do seminário, para os mais de 200 representantes de cooperativas de crédito do Equador reunidos em Quito, e foi focada na experi-ência da entidade ao implemen-tar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e a compensa-ção própria.

A oportunidade de mostrar que o sistema cooperativista se esforça cada vez mais para crescer de forma sustentável, apoiando a economia dos países em que está inserido, segundo Obata, foi um dos destaques do evento: “A intercooperação é uma das formas pelas quais se pratica o valor da solidariedade e isso nos motivou a estarmos presentes no evento do Equador. Pudemos contribuir e apoiar entidades coirmãs que estão em busca de desenvolvimento, de outros ramos ou até de outros países”, destaca.

A Cecred foi a única coopera-tiva brasileira presente.

INTERNACIONAL

A Resolução nº 4.614, de 30 de novembro de 2017, emitida pelo Conselho Monetário Nacio-nal, reduziu o percentual de direcionamento para aplicação em crédito rural dos recursos captados por meio da Poupança Rural e elevando o percentual de recursos livres para as instituições que operam essa fonte de recursos. Em decorrência disso, as Centrais Cresol passaram a poder acessar recursos dos Depósitos Interfinanceiros Vinculados ao Crédito Rural (DIR) junto ao BNDES.

Cresol pode acessar DIR

Ações Sociais

UNICRED E BB E MAPFRE JUNTOS NO

JOVEM APRENDIZ REFUGIADO

A Unicred do Brasil apadrinhou um dos 30 estrangeiros integrantes do primeiro ciclo do Programa Jo-vem Aprendiz Refugiado, um proje-to de capacitação profissional para jovens entre 16 e 24 anos, realiza-do na capital paulista. O programa é liderado pelo Grupo Segurador BB e Mapfre em parceria com o Acnur (Agência da ONU para Refugiados), a EMDOC, o PARR (Programa de Apoio para Recolocação dos Refugiados), a Caritas Arquidiocesana de São Pau-lo, o Grupo Mulheres do Brasil e o Instituto Techmail.

Concluído em novembro, com uma cerimônia de formatura para entrega dos certificados, o programa objetiva capacitar os participantes na bus-ca de oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Totalmente gra-tuito e incluindo deslocamento e ali-mentação durante o período, o curso contou com 144 horas de aulas sobre atendimento ao cliente, língua portu-

guesa, matemática finan-ceira básica, orien-

tação profissional, empregabilidade, competências , rotinas adminis-trativas, técnicas

de vendas, susten-tabilidade e au-

toimagem.

Bancoob agora repassa recursos do FNO

Belém (PA), 19 de dezembro de 2017. Nessa ocasião, via convênio com o Banco da Amazônia, o Ban-coob tornou-se a primeira institui-ção financeira do País autorizada a repassar recursos do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte), direcionados a financiamento de atividades produtivas de baixo impacto ambiental. O limite inicial estabelecido pelo BASA ao Bancoob é de R$ 40 milhões, com previsão de revisão junho de 2018.

Capacitação

Unicred SC/PR implanta Central de Relacionamento

A Unicred SC/PR, com vistas a estreitar o relacionamento dos coopera-dos com as cooperativas do sistema – implementou Central de Relaciona-mento em cinco cooperativas filiadas.

A Central de Relacionamento se constitui canal para informações, orientações e apoio aos cooperados, sendo formada por profissionais com experiência em cooperativismo e que preservam a experiência de atendi-mento presencial no atendimento digital. Com a fase de testes iniciada em setembro, o projeto foi implementado em dezembro.

Acolhendo uma necessidade dos cooperados, o canal digital – via telefone ou chat – propõe atendimento ampliado, disponível de segunda--feira à sexta-feira, das 7h às 22h, com a mesma qualidade do atendimento das agências.

MARCELO VIEIRA MARTINS: COOPERATIVISMO POR SI SÓ É O GRANDE PROPÓSITO

talvez do mundo, pois não identificou ne-nhuma outra na lista de inscritos.

Os temas debatidos comprovaram, segundo Martins, a vanguarda do coo-perativismo, ampliando a percepção do diretor da Unicred União de que as co-operativas de crédito precisam, em sua divulgação, dar mais foco aos princípios e propósitos cooperativistas, do que aos produtos. “Isso fará a diferença’, garantiu.

Durante os dois dias, palestrantes de renome internacional apresentaram es-tudos de caso e as melhores práticas de bancos líderes, enfocaram transforma-ção de filiais para o cliente de banco cor-porativo, uso da inteligência artificial, as formas de ampliar os relacionamentos e o formato da agência do futuro que pode-rá integrar cafeteria, espaço para bicicle-tas, área para animais, com ração.

O diretor-executivo da Unicred União chegou em Londres para ouvir sobre os temas em debate aqui, totalmente con-vergentes com os assuntos tratados na conferência. No entanto, na bagagem de volta, trouxe novidades e a certeza de que “esta não é a nossa principal discussão. O discurso deve estar vinculado ao nosso posicionamento de propósitos no merca-do. E cooperativismo por si só é o grande propósito. Vi os bancos sonhando em ser como uma cooperativa, tendo as pesso-as como centro das atenções, discutindo economia colaborativa. O cooperativis-mo tem uma vantagem natural e imediata pela essência, por ser colaborativo – e os bancos daqui também começarão em breve a falar sobre isso. Como cooperati-vas impactamos na comunidade por ser-mos colaborativos, e o banco ainda não tem isso. Precisamos aproveitar essa vantagem competitiva para fortalecer o cooperativismo de crédito”.

COOPERATIVISMO DE CRÉDITO GOIANO É ENFOCADO EM LIVRO

“Cooperativismo de Crédito – Sua história em Goiás e seu protagonis-mo no Brasil”, do jornalista Jales Na-ves e do advogado tributarista Jales Naves Júnior, é uma obra baseada em documentos oficiais e em depoi-mentos de dirigentes da área. Mostra as dificulda-des enfrentadas pelo se-tor ao longo da história.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 1716

RESULTADOS

AF_TM_An_Eu Resolvo JLCS_Rev.MundoCoop_205x265.pdf 1 11/17/17 7:33 PM

Sicoob atinge R$ 89 biem ativos totais

No terceiro trimestre de 2017, o Sicoob registrou salto de 20,7% em ati-vos totais, chegando a R$89,4 bilhões. As operações de crédito somaram R$40,7 bilhões, alta de 8,4%, e os depósitos totais registraram aumento de 21,6%, atingindo R$56,5 bilhões., enquanto que os depósitos a prazo soma-ram R$38,2 bilhões, alta de 20%. Em relação aos depósitos à vista, o Sicoob cresceu 21%, com R$9,8 bilhões registrados.

Os depósitos na poupança também tiveram avanços se comparado ao ano de 2016, registrando R$3,7 bilhões, alta de 21,2%. O patrimônio líqui-do obteve alta de 13,9%, passando dos R$15,7 bilhões alcançados no ano passado para R$17,9 bilhões registrados em setembro de 2017. Já o resul-tado acumulado dos nove primeiros meses do ano foi de R$2,1 bilhões, avanço de 16,3% se comparado a igual período de 2016, quando o saldo foi de R$1,8 bilhão.

Além disso, no período de setembro de 2016 a setem-bro de 2017, o Sistema dis-ponibilizou 147 novas agên-cias aos seus cooperados.

Em novembro, o Sicoob UniMais endossou a união entre as cooperati-vas Mantiqueira e Anhanguera e Cen-tro Leste Paulista e Centro Paulista.

Por decisão em Assembleias Ge-rais Extraordinárias, realizadas no dia 1º de novembro, ficou definido que a Cooperativa Sicoob UniMais Anhan-guera passa a adotar o nome Sicoob UniMais Mantiqueira e atender as ci-dades de Taubaté, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, São José do Rio Preto, Araras, Conchal, Leme, Limei-ra, Pirassununga e Porto Ferreira. Já a Centro Paulista, que passou a se chamar Sicoob UniMais Centro Leste Paulista, contempla os municípios de Rio Claro e São Carlos.

Sicoob UniMais consolida união entre cooperativas

Sicredi investe em bancarização dos MEI

Reconhecendo a importância dos MEIs (Microempre-endedores Individuais) no empreendedorismo brasileiro, o Sicredi mantém portfólio focado nesse público. Segundo Eduardo Godoi Correa, superintendente de Produtos e Ser-viços Financeiros do Banco Cooperativo Sicredi, “somente nos pacotes, são 11 opções para a contratação, conforme a necessidade, além de contar com linhas de microcrédito”.

Cresol Rio Fortuna lança linha exclusiva para elas

Sonho de Mulher é a linha de crédito lançada pela Cresol Rio Fortuna, que tem como meta permitir que as mulheres possam realizar seus sonhos de aquisi-ção de móveis, cirurgias de saúde e estética, viagens, etc. Serão liberados até R$ 15 mil por CPF, com juros fixos de 1,4% ao mês e até 36 meses para o pagamento. Para ter direito à linha de crédito, a mulher precisa associar--se à Cresol e abrir uma conta no CPF dela. Após a concretização do so-nho, é preciso apresentar as notas fiscais das despesas, compro-vando os valores.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 1918

Ao fazer uso de instru-mentos disponibiliza-dos pela tecnologia para a mobilidade ser cada vez mais completa, o Mobile Marketing traz resultados positivos e

rápidos quanto adequados às ne-cessidades do público-alvo

A adaptação à mobilidade digi-tal ainda encontra resistências e ainda há quem pretenda discutir mais a necessidade, refletir sobre a imprescindibilidade e questio-nar relação custos x benefícios, como se fosse uma questão de es-colha. Quando o assunto é marke-ting digital, a resistência também é usual, por motivos semelhantes.

Há inúmeras formas de expli-car, responder até se contrapor a cada um desses pontos. Mas o básico deve ser lembrado: quem nunca se viu em uma situação em que, distante do computador de trabalho, precisava responder um e-mail, atender um cliente, comu-nicar um atraso para uma reunião importante? Ora, se isso já acon-teceu e você não conseguiu sinal para acessar a internet seja de seu laptop, tablet, celular ou dispositi-vos “vestíveis” (wearables), que no Brasil ainda são tendências, mas em muitos países é realidade. In-dependentemente de qual seja seu nível de relação com a internet, com a nuvem, com a tecnologia, você está convicto de que a mobili-dade digital não é mais opcional e que, quando se fala em nível insti-tucional, deixou de ser diferencial.

Há inúmeras pesquisas de con-sumo que comprovam a evolução do e-commerce e do e-banking. Existem mais smartphones co-nectados à internet que pessoas no planeta. Cada dia mais pessoas e empresas consomem informa-ção, fazem negócios e se comuni-cam de uma maneira totalmente diferente de como era feito no sé-

Mais do que diferencial, é necessidade básica a ser atendida

TECNOLÓGICAMOBILIDADE

M A R K E T I N G

culo XX e até no início do Século XX, ou talvez, até do que era feito no ano passado...

A EVOLUÇÃO CONTÍNUAA expressão mobilidade digital

passou a definir a tendência de uti-lização de dispositivos móveis in-tegrados à internet para otimizar e dinamizar tarefas de qualquer na-tureza. Com isso, surgiram as tec-nologias disruptivas, provocando mudanças quantitativas e quali-tativas. A mobilidade digital faz parte dessa transformação, com aplicativos para trocar mensa-gens instantâneas sem passar por operadora de telecomunicações, chamar um carro que chega ra-pidamente porque você simples-mente disponibilizou a localização geográfica, usar os apps de ban-cos que viabilizam a realização de transações de qualquer lugar em que você esteja, que se somaram aos já tradicionais e até ultrapas-sados enviar e-mails e consultar redes sociais pelo celular, realizar uma ligação gratuita pelo Skype, ler o jornal pelo tablet, roteirizar e identificar o melhor caminho para ir-se de um ponto a outro. Deriva daí outra necessidade: criar sites responsivos, aqueles adaptáveis a qualquer tipo de tela. Quem nunca se irritou por tentar abrir um site no smartphone ou no tablet e ele ficar todo desconjuntado?

Quando o assunto é mobilida-de, os smartphones ainda são os principais veículos dessa intera-ção, mas é crescente o número de

aparelhos conecta-dos como relógios ou pulseiras inte-ligentes; e a cartei-ra eletrônica – já em plena utilização no Japão, Europa Central e América do Nor-te – está se desenvolvendo também no Brasil, assim como a chamada Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT). O próximo item a se popularizar são os dispositivos “vestíveis” (wearables).

FORTALECER VÍNCULOSOs smartphones são, ainda, a

principal ferramenta para se apro-ximar de seus diversos públicos. Cooperados, fornecedores, parcei-ros, clientes, funcionários usam smartphones como ferramentas de conveniência em seu cotidiano, pela facilidade de transporte e pela multiplicidade de funções e varie-dade de aplicativos disponíveis.

Declarações de apenas cinco anos atrás, que causaram espécie, foram rapidamente comprovadas, como a de Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, na Conferência Te-chCrunch Disrupt, no ano de 2012, em São Francisco – EUA: “O Face-book é agora uma empresa móvel”.

Sendo assim, traçar estratégia

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 2120

M A R K E T I N G

A criação de um Laboratório de Testes para Cidades Inteligentes (Smart Ci-ties), no município de Xerém (RJ), pela Agência Brasileira de Desenvolvimen-to Industrial (ABDI) e o Inmetro, possibilitou a criação do Ranking de Inovação para Cidades Inteligentes, tendo como base as empresas que se inscreveram para utilizar o laboratório em teste de soluções de iluminação, conectividade, prevenção de desastres e mobilidade, todas brasileiras ou multinacionais com escritórios no Brasil.

“A maior parte, 46,5%, é formada por empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$ 500 mil. Outros 17,16% são represen-tados por empresas com faturamento entre R$ 500 mil e R$ 5 milhões, ou seja, também podem ser consideradas pequenas. As grandes corpo-rações, que faturam mais de R$ 50 milhões somam apenas 27,25%.”, informa Guto Ferreira, presidente da associação.

Quando à distribuição geográfica o Ranking de Inovação para Cidades Inteligentes mostrou que o Estado de São Paulo está na liderança, com 48 empresas participantes, do total de 109, seguido pelo Paraná com 14 e Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro empatados na 3° colocação, cada um com 10. Entre as cidades, São Paulo e Campinas são líderes, com 20 e 11 corporações respectivamente, segui-das por Curitiba, com 10 e Rio de Janeiro com 8.

PMEs lideram Ranking Brasileiro de Inovação

“Para sermos, de fato, celeiro do mundo, é fundamental que a conectividade e a transformação digital estejam devidamente enraizadas nos nossos vastos campos, ajudando nossos produtores a reduzirem seus custos, serem mais competitivos e produtivos”, alerta Lucas Pinz, diretor de tecnologia da Logicalis, pois, sem conectividade, a evolução tecnológica atual não cumpre seu papel.

Pinz define o momento atual como de explosão do progresso tecnológico e como o da maior transformação na história desde a Revolução Industrial: “Os computadores estão sendo para nosso poder mental o que o motor a vapor foi para o nosso poder físico. Veículos autônomos no campo existem há muitos anos, mas, hoje, espera-se que esse veículo possa tomar sozinho decisões baseadas em uma infinidade de dados. Isso é parte da Agricultura 4.0, que acontece pelo uso inteligente dos dados e, portanto, deve ser considerada estratégica pelos grandes produtores, cooperativas e, por que não, pelos pequenos agricultores”.

Sem conectividade,Brasil não cumpreseu papel

A reunião, em um só local, da Apex-Brasil, dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e das Relações Exteriores (MRE), Apex Brasil, BNDES, Finep e CNPq, com informações sobre modelos, instrumentos e incentivos necessários para criar um centro de pesquisa e desenvolvimento no País, foi viabilizada pela criação da Sala de Inovação, iniciativa do governo para coordenar as ações de atração de centros e projetos de PD&I Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) de grandes empresas para o Brasil.

Sala de Inovação estimulará instalaçãode centros

T E C N O C O O PT E C N O G I ATECNOCOOP

CADERNO ESPECIAL DE TECNOLOGIA DO COOPERATIVISMO

para aproveitar ao máximo a mobi-lidade digital, favorecendo que seus profissionais e cooperados levem a infraestrutura de um escritório com-pleto com eles onde forem, é essencial.

No mundo atual, mobilidade digital e transformação digital são interdependentes e, desse modo, investir em mobile marketing de-veria ser prioridade para marcas e empresas, mas, infelizmente, isso ainda não é uma realidade, princi-palmente no Brasil.

O especialista em marketing digital Rodrigo Darzi lamenta que “muita gente ainda encare essa adaptação para o mobile como um gasto desnecessário, em vez de um investimento. O número de pessoas conectadas à internet por disposi-tivos móveis já ultrapassou as que usam computadores. Neste senti-do, manter-se fora do mobile pode ser um erro grave para quem deseja conquistar novos clientes”.

Darzi ressalta o crescimento do volume de compras realizadas a partir de dispositivos e recomenda: “Quem deseja não só estar em con-tato constante com seu público, mas também anunciar e realizar vendas deve investir num site responsivo, atualizar com frequência seu conte-údo, assim como marcar presença nas redes sociais”.

INVESTIMENTO, ESTRATÉGIA E RESULTADOS

Para se inserir neste universo, são necessários investimentos e uma estratégia de marketing digital voltada para atingir o público-alvo e fidelizar ainda mais pessoas, como cooperados. “Mesmo um inves-timento pequeno pode surtir um grande efeito quando a estratégia é bem delineada, tendo em vista que na internet compartilhar uma mensagem é algo extremamente fácil. O primeiro passo para uma estratégia mobile de sucesso é ter um site responsivo e bem otimiza-do, como caminho inclusive para

bem se posicionar no ranking de pesquisa do Google. Além disso, usar as redes sociais de forma dinâmica e atual sempre pode ajudar a manter um contato mais informal com o cliente, dando mais personalidade à marca e estreitando laços com o público”, recomenda o especialista em ma-rketing digital.

Também é necessário não per-der de vista que nenhuma estra-tégia costuma gerar resultados do

5 DICAS DE MOBILE MARKETING

dia para a noite. No entanto, como lembra Darzi, “começar a investir em mobile pode gerar resultados rápidos para quem tem uma estra-tégia de marketing personalizada. Estar disponível para dispositivos móveis certamente ajudará a gerar lucros para qualquer empresa”. E as cooperativas são as empresas daqueles que cooperaram, são comprometidos e compartilham resultados, com benefícios para todos, inclusive para a sociedade.

1. SEJA ONLINE

Primeira questão para que uma campanha de marketing em dispositivos móveis funcione é que a sua empresa esteja online. Prepare um site compatível com os aparelhos móveis, mantenha um canal de contato online aberto e funcionando.

2. MOSTRE SEUS PRODUTOS

Promova ou publique produtos ou serviços. Essas informações podem chegar aos consumidores/cooperados por SMS, aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp e redes sociais.

3. RECOMPENSE

Na necessidade de aumentar o banco de dados da sua empresa/cooperativa, recompense. Desenvolva ações de recompensa para visitantes que ofereçam número de telefone e e-mail, por exemplo.

4. OUÇA

Promova uma pesquisa de satisfação. Enviar a mensagem até os smartphones auxilia no processo de pesquisa, pois os consumidores se sentem abordados de forma mais pessoal, e a resposta chega rapidamente. Como tudo ocorre online, a mensuração do resultado também é rápida, o que auxilia na identificação de possíveis melhorias.

5. OFEREÇA EXCLUSIVIDADE

Um dos grandes benefícios do mobile marketing é conseguir uma proximidade maior ao cliente (e o cooperado é um cliente da cooperativa). Use isso a seu favor. Ofereça benefícios exclusivos pela ferramenta, crie gatilhos de compra ou reserva de produtos com um clique, pois o mobile pede esse dinamismo.

Fonte: Vinícius Oliveira, gerente de projetos e especialista em Mobile Marketing da Woli

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 2322

A SUSTENTABILIDADE NO COOPERATIVISMO USINA DE BIOGÁS SERÁCONSTRUÍDA EM SC

Em 1º de dezembro de 2017, a Eletrosul lançou licitação para a construção de uma minicentral termoelétrica que gerará energia elétrica a partir do biogás que tem como matéria--prima dejetos de suínos de 12 propriedades da Linha Santa Fé Baixa, em Itapiranga (SC). O cronograma prevê a abertura das propostas de licitação em 31 de janeiro, com as obras começando ainda no primeiro trimestre – caso não ocorram

problemas ou recursos judiciais – e sendo finalizadas até dezembro, para que em 2019 tenha início a geração de energia.

Com valor de R$ 10 milhões, a licitação prevê a implantação de quatro geradores, três biodigestores e o encanamento que vai ligar a central com mais dez biodigestores que já existentes. Quando conclu-ída, a minicentral terá potencial de geração de 400 kilowatts por mês, o que seria o equivalente a um consumo médio mensal de 700 resi-dências. Contudo, por enquanto, só serão beneficiadas as 12 proprie-dades envolvidas, que vão jogar a energia na rede da Celesc e terão descontados na conta esse valor, pois não podem vender o excedente de energia no momento.

Segundo a Eletrosul, os biodigestores foram instalados em 2010 e geram gás utilizado pelos produtores apenas em fogões para aquecer água direcionada à limpeza das instalações e dos equipamentos. Com a minicentral, também será aproveitada parte significativa do gás metano liberado pelos dejetos de suínos que era queimada, desperdiçando energia. Para isso, o gás será enca-nado dos biodigestores até uma estação de tratamento, será então filtrado e conduzido a um motor de combustão que vai movimentar quatro geradores e assim produzir a energia elétrica.

A minicentral faz parte do Projeto Alto Uruguai, que reúne, além da concessionária de energia, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Maria, Fundação Certi, Embrapa, Insti-tuto de Tecnologia Aplicada, Fundação de Pesquisa Tecnológica Itaipu e Uirapuru Transmissora de Energia.

ACAO

ENERGIAS RENOVÁVEISBRASIL SEGUE LÍDER NO BRICS

SUSTENT ESPÍRITO SANTO ISENTA ENERGIA

DO ICMS

O Espírito Santo formalizou, em 19 de dezembro, sua adesão ao Convênio ICMS nº 16/2015, que autoriza os governos es-taduais a isentarem o ICMS sobre a ener-gia elétrica produzida a partir de fontes re-nováveis, favorecendo investimentos em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica. A adesão foi oficializada por meio do Convênio ICMS nº 215/2017, publicado em 19 de dezem-bro no Diário Oficial da União.

Com essa medida Espírito Santo soma-se a outros 22 Estados e o Distri-to Federal que já fizeram sua adesão e, juntos, beneficiam cerca de 182 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de 89% da população do País. Os três Estados que ainda não aderiram – Ama-zonas, Paraná e Santa Catarina – vem sendo estimulados pela Associação Bra-sileira de Energia Solar Fotovoltaica (Ab-solar): “Ao adotarem o Convênio ICMS nº 16/2015, os estados tornam-se mais competitivos na atração de investimen-tos, empresas e empregos de qualidade para a sua região, além de se integra-ram à tendência nacional e internacional em favor de um País mais renovável e sustentável”, esclarece Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da instituição.

om matriz de gera-ção elétrica brasileira de 80,4% de fontes renováveis e participa-ção de 43% de energia renovável na matriz de oferta interna de ener-gia (OIE) – toda energia necessária para mo-vimentar a economia de um país – o Brasil continua liderando a melhor posição no ranking de fontes renováveis dos BRICS,

bloco composto pelos países em desenvolvimento: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Além disso, o Brasil apresenta apenas 15% de fós-seis. Essas informações, baseadas em dados de 2016, foram divulgadas em 3 de janeiro de 2018 pelo Departamento de Informações e Estudos Energéticos, vinculado à Secretaria de Planejamen-to e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (DIE/MME) e fazem parte do boletim anual “Energia no Bloco dos BRICS”.

Em 2016, o Bloco registrou quase 1/3 do total da matriz de geração elé-trica brasileira, situando-se ao redor de 25,3% de renováveis, volume um pouco superior ao indicador mundial, de 23,6%. Relação semelhante acon-tece com a OIE: os BRICS somam apenas 13,1%. Com relação aos combustíveis fósseis, enquanto a Áfri-ca do Sul, China e Índia apresentam mais de 71% de fósseis, a Rússia fica com 64%, indicador muito superior ao brasileiro, de 15%.

Essa comparação entre os países do Bloco é ainda mais significativa quando tem como base a geração de energia elétrica que, em 2016, atingiu o montante de 9.587 TWh

(4,7% sobre 2015), o que representa 38,7% da oferta mundial de eletri-cidade (34,5% em 2011). Na matriz de geração, a maior participação é da China, com 64,6% (62,1% em 2011), seguida pela Índia, com 15,4%. O Brasil responde por 6,0% da geração elétrica do bloco, sendo que na geração total do Brasil, a hi-dráulica responde por 67,5%, e nos demais países do bloco o indicador não passa de 19%.

O Brasil também se destaca, se-gundo o relatório, quando o assunto são as emissões de CO2: enquanto em território brasileiro é emitida apenas 1,47 tCO2/tep de energia consumida, em razão da maior presença de fontes renováveis na matriz energética, o indicador do Bloco – devido à grande presença de carvão mineral na matriz energé-tica – é 82% superior (2,68 tCO2/tep), situando-se acima do indicador mundial, que é de 2,35 tCO2/tep.

C

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 2524

AdaptaClima é o nome da plataforma lançada em de-zembro, que disponibiliza, de forma colaborativa e intera-tiva, informações e material sobre adaptação à mudança do clima, incentivando, ao mesmo tempo, a conexão entre provedores e usuários de conhecimento em torno dessa agenda. Além de informações em diferentes formatos, a plataforma traz publicações e ferramentas por região e por setor indicados pelos próprios usuários; interface in-terativa de dados climáticos para apoiar tomada de deci-são em adaptação; materiais para apoiar no passo a pas-so para a elaboração de estratégias de adaptação; e rede de profissionais.

O desenvolvimento, realizado no biênio 2016-2017, foi coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), im-plementado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e pelo Instituto In-ternacional pelo Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED), com o apoio do Conselho Britânico por meio do Fundo Newton. Além dessas entidades que desenvolveram a pla-taforma, mais de 30 atores-chave participaram, comparti-lhando informações e dados em adaptação e construindo em conjunto uma rede de conhecimento no assunto.

LANÇADA PLATAFORMA BRASILEIRA DE CONHECIMENTO SOBRE O CLIMA

ESCOLAS COLETAM 18 TON DE

EMBALAGENS LONGA VIDA

JARINÚ GANHA GASODUTO VIRTUAL DE R$ 7 MI

OO Projeto Estruturante Jarinú – desenvolvido pela Companhia de Transporte de Gás (CTG) – abastecerá de gás natural, depois de des-comprimido, rede secundária de distribuição construída no Parque Industrial Brazilian Bu-siness Park, em Jarinú (SP). O volume ini-cial de fornecimento é de aproximadamente 300.000 Nm2/mês, sendo que o contratado é de 500.000 Nm2/mês. O contrato prevê fornecimento para cinco anos por valor total ao redor de R$ 30 milhões.

Esta solução está sendo viabilizada por um Gasoduto Virtual, tecnologia que consiste na construção, em uma determinada localidade, de base de recebimento de GNC (gás natural comprimido), que armazena o GNC recebi-do por rodovias mediante o uso de unidades de transporte e armazenamento. Nesta base, o GNC é descomprimido e in-jetado na rede de distribuição secundária à qual são ligados os consumidores (industrias, comércios e residências).

O projeto – desenvolvido pela CTG, que possui base de compressão em Itatiba (SP), e pela Comgás – vem rece-bendo, por parte da CTG, investimento de R$ 7 milhões em equipamentos, infraestrutura eletromecânica na base de recebimento, infraestrutura de comunicação, unidades de transporte e armazenamento, cavalo mecânico e outros.

A terceira edição do projeto “Coleta Seletiva nas Escolas”, realizado em parce-ria pela Tetra Pak e o Instituto Reinventar Ambiental, envolveu 19 escolas dos bairros paulistanos de Interlagos e São Mateus, e coletou 18,4 toneladas de embalagens longa vida pós-consumo. Todo o material arrecadado foi destinado às cooperativas Coopercaps (Interlagos) e Casa do Catador (São Mateus).

A iniciativa estimula a gestão do espa-ço físico, aprimora a eficiência no uso dos recursos e diminui o desperdício de água, energia, materiais e alimento, assim como promove o exercício da cidadania, o respeito aos direitos humanos e a diversidade socio-cultural. Após o término da campanha de ar-recadação, cada escola segue integrada aos programas de coleta seletiva da sua região.

Meio ambiente

A Cooperativa Casulo de Canoas (RS), com o objetivo de transformar garrafa PET em objetos decorativos, dando, assim, destinação ao plástico poluente, convidou os arquitetos Aline Fuhrmeister, Cláudio Resmini e Selene Sanmartin para desenvolverem uma coleção de luminárias que unem beleza e fluidez, em texturas que nada lembram o material.

Após um ano de desenvolvimento, as luminárias da coleção Casulo foram expostas no Laboratório da Luz, na capital gaúcha, empresa que deu apoio e consultoria ao projeto.

ARQUITETOS CRIAM LUMINÁRIASCOM GARRAFAS PET

AFundação Espaço ECO (FEE) e a Fun-dação Toyota do Brasil começam 2018 trabalhando em conjunto na avaliação

das iniciativas de desenvolvimento sustentá-vel desenvolvidas pelos municípios integran-tes do projeto Ambientação.

Promovido há 10 anos pela Fundação Toyota, o Ambientação já gerou reduções de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos, e os benefícios ambientais e econômicos que já eram identifica-dos pelo projeto Ambientação serão potenciali-zados com aplicação da metodologia Avaliação de Ciclo de Vida (ACV), pela FEE.

PARCERIA POR DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

RECICLAGEM GANHA INVESTIMENTO

ABIO5 está injetando R$ 100 milhões em sua primeira planta em construção em Cuiabá (MT), através do fundo de private

equity DMI Group, para reciclar anualmente cerca de 20 mil toneladas de pneus inservíveis, corres-pondente a 4% de todos os pneus descartados no País e equivalente a aproximadamente 4 mi-lhões de unidades. Outras plantas estão previs-tas no País com um investimento de aproxima-damente R$ 500 milhões para reciclar cerca de 20% de todos os pneus descartados no Brasil. A reciclagem de pneus é feita via pirólise, que extraído o aço, o negro de fumo, o gás e o óleo combustível, com ganhos ambientais.

SHOW RURAL COOPAVEL O Show Rural Coopavel 2018, realizado de 5 a 9 de fevereiro em

Cascavel (PR), terá parte da energia consumida extraída de placas fotovoltaicas. No total, 468 painéis solares foram instalados na cobertura

de parte da estrutura física utilizada pela cooperativa. Posteriormente, atenderão a demanda durante grande parte do ano, exigindo então reforço

apenas durante o evento e em alguns dias que o antecedem.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 2726

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Com soluções adequadas a cada necessidade, a Seguros Unimed protege o seu patrimônio, suas férias e suas lembranças, com o cuidado e a qualidade reconhecidos pelo mercado.

A viagem de férias é daqueles momentos mais aguardados no ano. Para estar em reais condições de desconectar e usufruir das experiências que as viagens nos trazem, é preciso adotar estratégias prévias de segurança e de minimização dos imprevistos, que podem acometer qualquer viajante, do mais iniciante ao mais experiente.

Afinal, se contratempos relativamente menos danosos, como perda ou extravio de bagagem, já nos causam transtornos, o que dizer de situações de maior gravidade, como panes, vazamentos ou assaltos à residência que ficou vazia e, mais ainda, de acidentes e outros episódios que atinjam a saúde e ponham em risco a vida de quem viaja?

É comum deixar em segundo plano as soluções que os seguros de viagem e de residência oferecem, mas não é difícil que os custos se tornem exorbitantes a qualquer momento, seja por um atendimento médico realizado no exterior, seja pelos reparos à residência em caso de vazamentos ou furtos ocorridos no período da viagem.

O melhor seguro não é, necessariamente, o mais caro, nem o de maior cobertura, mas o mais adaptado para o roteiro de viagem

“Planejar uma viagem envolve inúmeros preparativos e decisões, além de custos consideráveis, que podem ser severamente agravados se não houver o respaldo de seguros especificamente adaptados para a situação. No momento de resolver imprevistos, a credibilidade da seguradora é um fator decisivo. Temos mais de 6 milhões de clientes. Estamos entre as melhores seguradoras do país e contamos com uma rede de atendimento preparada para lidar com as particularidades e os desafios das viagens.”

Tajumar Custódio Martins Diretor de Clientes e Produtos da Seguros Unimed

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Sabemos da importância de acompanhar de perto as novidades sobre o cooperativismo e sobre o setor da saúde, estimulando a intercooperação. Conectar tudo isso com o dia a dia exige novas formas de acessar e consumir esses conteúdos. Por isso, a Seguros Unimed, seguradora especialista em soluções para as cooperativas e o setor de saúde, lançou o Portal Conexão

Seguros Unimed, um espaço para relacionamento na internet que traz notícias, entrevistas e reportagens sobre gestão, finanças e qualidade de vida.Neste ano, estamos presentes em todas as edições da revista Mundocoop, trazendo boas reflexões e iniciativas que demonstram a força e a resiliência do sistema cooperativo.

que será realizado. Os seguros de viagem oferecem coberturas básicas, como despesas médicas hospitalares, traslado médico e regresso sanitário. A Seguros Unimed oferece quatro tipos de seguro: “Estudo”, que cobre toda a estadia internacional com assistências específicas para o período, “Lazer”, “Negócios” e “Schengen” - para viagens em território europeu. Todos contam com cobertura para bagagens e podem ser contratados com duração de até 365 dias (consecutivos).

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carência de líderes é uma verdade aceita por praticamente todas as pessoas. Mas será que essa afirma-ção é absoluta ou merece uma com-plementação, que está na resposta à seguinte pergunta: carência de que tipo de líderes? Se a resposta for “daqueles que nascem prontos, os carismáticos”, tudo bem, liderança é artigo em extinção, principalmen-te no que diz respeito a líderes que, pelo simples fato de existirem, esti-mulam as pessoas a sua volta a se-rem melhores e a construírem um mundo melhor e mais justo.

Agora, se a resposta for líderes “no atacado”, aqueles de abrangência setorial, local, regionalizada – que conduzem pessoas em organizações com o fim de alcançar, com êxito, os resultados planejados – muito vem sendo construído e – pelo me-nos no Brasil – eles estão ajudando a economia a caminhar, apesar dos percalços políticos. E nesse grupo encontram-se líderes de vários ti-pos e denominações: exigente, libe-ral, autocrático, visionários, técnico, motivador, assertivo, servidor, par-ticipativo, situacional, etc.

O importante, independente-mente da denominação e dos con-ceitos desenvolvidos por teóricos, especialistas, gurus e “papas” no tema, é que hoje liderança não é um dom natural, mas uma compe-tência que pode ser desenvolvida e aperfeiçoada ao longo da vida - até atingir o título de sênior e depois disso -, inclusive quando se consti-tui característica pessoal. A tendên-cia é trabalhar com a liderança in-trínseca a cada um, dentro de suas

responsabilidades, relacionada à capacidade de aplicar a experiência prática e o conhecimento adminis-trativo na obtenção de êxito e suces-so para as organizações.

EFICIÊNCIA E AUTORIDADELiderança representa a sua capa-

cidade de influenciar pessoas a agir, sendo que as pessoas devem seguir o líder de livre e espontânea vonta-de. Por isso, liderança deve ser exer-cida por meio da autoridade e não do poder. Esse pensamento resume a definição de liderança de James C. Hunter – um dos nomes mais citados quando o tema é liderança, autor dos livros “O Monge e o Exe-cutivo” e “Como se Tornar um Líder Servidor”, entre outras atividades. O modelo, para ele, é Jesus Cristo e a postura a ser adotada, fundamenta-da no bom senso, pode ser assim re-sumida: “Ser o chefe que você gosta-ria de ter, que é o mesmo que fazer a coisa certa. Devemos nos perguntar se gostaríamos de trabalhar conos-co pela metade da nossa vida”.

Hunter resume liderança como a “habilidade de influenciar as pes-

soas para trabalharem com entu-siasmo, a fim de atingirem metas para o bem comum com um cará-ter que inspire confiança. Gestão é o que você faz, liderança é o que você é, a pessoa que você é e inspira os outros. Ser líder é fazer com que as pessoas sejam donas da missão, é ter influência, ajudar os outros a se sentirem donos do negócio”. Des-taca, também, que, liderança não é gerenciamento e autoridade não é poder, pois “autoridade é a habilida-de de conseguir que as pessoas re-alizem a sua vontade de bom gado, pela sua influência pessoal, enquan-to poder é a habilidade de forçar ou obrigar outros a fazer a sua vontade, mesmo que eles não queiram por causa de sua posição de poder”.

Autoridade é o único meio de contar com “o coração, a mente e o espírito dos profissionais”, garan-te Hunter, pois “quando a empresa conta com o funcionário apenas do pescoço para baixo – pernas, bra-ços e mãos dos funcionários – os profissionais se tornam apáticos, perdem o interesse, a criatividade, a excelência. E isso não é competiti-

JAMES C. HUNTER, CONSULTOR-CHEFE DA J. D. ASSOCIADOS

O líder é construído no dia a dia e, mesmo quando ele chegou onde queria, tudo

recomeça, pois ele precisa se manter no topo

para obter o título de sênior

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vo no mercado globalizado. Para ser bem-sucedida, é preciso contar com os profissionais do pescoço para cima. Por que é exatamente isso o que os concorrentes estão tentando fazer. Cabe ao líder lembrar as pes-soas que o que elas fazem é muito importante, ajudá-las a ver sentido no seu trabalho e a se desenvolver”.

Humildade também é palavra--chave para Hunter, que orienta o líder a ser “menos egoísta, mais ho-nesto e comprometido. Cabe ao lí-der servir às pessoas lembrando-as da importância de seu trabalho, aju-dando-as a ver sentido nesse traba-lho e a desenvolver-se. Quanto mais servimos, mais bem-sucedidos so-mos. O verdadeiro amor significa espontaneamente servir o outro e ajudá-lo a tornar-se melhor. Esse é o grande teste de liderança”.

CRESCIMENTO EM CONJUNTOEm que pese a projeção de gu-

rus como Hunter, no Brasil há vários especialistas de renome in-ternacional quando o tema é lide-rança. Entre eles está Mario Sergio Cortella – filósofo, mestre e dou-tor em educação, professor titular atuante há mais de trinta anos pela PUC-SP – para quem “líder é aque-

de de quebrá-los. O caminho é subs-tituir o modelo à medida que vamos construindo um novo”, recomenda.

REVENDO CONCEITOSA receita do professor do Ibmec

e da Fundação Dom Cabral tem três ingredientes fundamentais, ou, como ele prefere, “quando se fala em mudança, tem três qualidades importantes de quem a sugere. Pri-meiramente, a coragem de quem a propõe porque as pessoas vão reagir contra qualquer proposta de mudan-ça porque estão acostumadas com o status quo. A segunda é a persistên-cia, porque a mudança nunca acon-tece rapidamente; temos uma sen-sação de que acontece rapidamente porque olhamos o momento da vi-rada (turn point), mas o processo é mais lento, e quando a mudança se processa é porque já havia um mo-vimento antes. E em terceiro lugar, está a renúncia da mudança pro-posta, e isso é muito importante. Se não tiver coragem, nem propõe uma mudança; se não tiver persistência desiste na primeira dificuldade; e, se não tiver renúncia, as pessoas não aceitam aquela mudança. Em re-sumo, as pessoas que têm coragem para propor, persistência para man-ter seus ideais e apresentam propos-tas relevantes são os líderes, não im-porta se têm o cargo ou não”.

Coragem também é recomenda-ção encontrada em Cortella, nas visi-tas à sua obra e em suas palestras, e é por ele relacionada entre as qualida-des a serem desenvolvidos pelo líder: “O medo é essencial, coloca as pes-soas para agir e pensar em soluções. Mas, é preciso lembrar que medo e pânico são coisas diferentes. Pânico é a incapacidade da ação; medo, o es-tado de alerta. Coragem não significa ausência de medo, mas capacidade e vontade de enfrentá-lo. Paciência e insatisfação positiva também são qualidades de uma boa liderança. Paciência é um princípio básico e necessário para os bons gestores. Saber a hora certa de agir é funda-mental para a tomada correta de

decisões. Paciência não é sinônimo de lerdeza, mas de sabedoria. A in-satisfação positiva é a qualidade de sempre querer mais e melhor não a qualquer custo e não só para si, mas para todos”.

Outro aspecto a ser trabalhado pelo líder, na visão de Mussak, tem relação com a falta de vínculo das pessoas na atualidade. “O líder pre-cisa saber como transformar uma tarefa em uma causa, conseguir mostrar para as pessoas o significa-do de uma pequena ação, porque ela

está ligada a uma coisa maior. Esta-mos enfrentando alguma dificulda-de com os jovens, nesse sentido, pois muitos deles estão com carências de causas e não estão encontrando uma âncora em coisas maiores do que elas mesmas”, constata.

LÍDER SÊNIORConquistar o título de líder não

significa fim da linha, pois mais do eu chegar ao topo é preciso manter--se lá. Com isso, tem início uma nova trajetória, marcada pela transição de

No cooperativismo, um dos estimuladores do desenvolvimento de li-deranças é Roberto Rodrigues – ex-ministro da agricultura, coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, embaixador Especial da FAO para as Cooperativas e presidente da Academia Nacional de Agricultura (SNA), entre outras funções. Para ele, no mundo atual, “falta quem dê rumos à humanidade que vai assim, sob a égide da economia globalizada, avan-çando erraticamente através dos anos. Na ausência de líderes globais individuais, seriam as redes sociais uma alternativa para liderança nova, afinal, talvez não haja mais espaço para este tipo de liderança individual carismática e dominante”.

Rodrigues agrega a isso “a dramática necessidade de defender a de-mocracia, em seu conceito mais amplo, pois esta talvez esteja em risco, uma vez que a economia globalizada e o protecionismo dos países ricos levam os governos nacionais a perderem a condição de resolver todos os problemas de seus cidadãos”. Para ele, o cooperativismo é um celeiro de líderes, reunidos em uma rede democrática calcada em valores que garantem a perenidade da democracia – inclusive a econômica – preservados os direitos individuais, a transparência, a honestidade, a solidariedade entre as pessoas e os povos, a igualdade entre todos, a confiança e compro-misso com o bem-estar coletivo.

A experiência mundialmente reconhecida no movimento cooperativista leva Roberto Rodrigues a acenar com a possibilidade de as cooperativas, enquanto empresas baseadas em valores universais, serem “um caminho para essa nova forma de democracia. Afinal, o mun-do tem mais de 1 bilhão de cooperados. Com suas famílias, somam bem mais da metade da população do globo, pessoas unidas pelos mes-mos princípios e crenças. E sua atuação na melhoria da gestão e da gover-nança com programas liderados pelo Sistema OCB, como a autogestão e o Cooperjovem, já estão formando novos líderes com a visão do compartilha-mento do comando. Pode ser um excelente começo”.

COOPERATIVISMO É LIDERANÇA EM REDE

MARIO SERGIO CORTELLA – FILÓSOFO, MESTRE E DOUTOR EM EDUCAÇÃO

le que quando cresce, os outros crescem também, e somente os que sabem aproveitar as perspec-tivas e oportunidades farão uma liderança eficiente”.

Outro teórico brasileiro que tra-ta do tema com proficiência é Eu-genio Mussak – professor da Fun-dação Dom Cabral e do Ibmec São Paulo, autor e coautor de mais de 10 livros, que contabiliza, desde 1971, cerca de 20 mil aulas e mais de mil palestras para empresas, univer-sidades e congressos, no Brasil e no Exterior. Em sua opinião, a ne-cessidade de um líder é da própria natureza humana e leva o ser hu-mano, ao longo da vida, a substituir os líderes, uns pelos outros, pais, professores, amigos, chefes no tra-balho, ídolos esportivos, artistas, personalidades políticas.

“A liderança é observada de acordo com o olhar, que pode ser um olhar nos resultados ou nas pes-soas. Com essas coordenadas, pode-mos formar uma matriz com quatro quadrantes”, fala Mussak ao sinte-tizar os modelos de liderança em quatro tipos: “Se está mais no resul-tado, se não está preocupado com a pessoas e seu bem-estar, esse é o líder autocrático. O que se importa

mais com as pessoas e sua felici-dade é o líder democrático. E há o terceiro tipo que é o líder educador, que tem nas pessoas o resultado. Esse líder tem em si os elementos dos dois outros: é autocrático quan-do precisa ser e democrático quan-do ele pode ser. Uma das funções do líder é estimular as pessoas a se desenvolverem, conseguir retirar das pessoas o que elas têm de me-lhor. Essa é a essência do líder que mais desejamos, aquele que conse-gue adaptar o seu estilo à situação do momento, uma liderança situa-cional, e, por isso, circula por todos os quadrantes”.

O MOMENTO É AGORAO hoje, na opinião dos especia-

listas, é sempre o momento que oferece as melhores condições para o desenvolvimento de líderes, assim como para rever os líderes existentes e as formas de expres-são da liderança, contribuir para o surgimento de novas lideranças e para o fortalecimento e o aperfei-çoamento das já instituídas.

Além disso, “em momentos de-safiadores é que vemos quem é ou não competente. Nessas horas que os bons líderes devem separar os médios dos melhores para poten-cializar a equipe de funcionários. Oportunidade significa saber apro-veitar os ventos favoráveis e encon-trar novas saídas. Significa unir as forças de quem está disposto a usá--las. A sorte segue a coragem da-queles que enfrentam seus medos e sabem aproveitar todos os momen-tos”, reflete Cortella.

Como momentos turbulentos propõem desafios específicos e ge-ram clamor por mudanças, Mussak faz um alerta, chamando a atenção para o legado histórico nada positi-vo de mudanças muito rápidas, ra-dicais, profundas e dolorosas, e su-gere mudanças mais racionais. “O mundo mudou até pela influência da tecnologia na vida das pessoas. Não temos de sair por aí quebrando paradigmas apenas pela necessida-

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 3332

líder setorial para líder da empresa, que, segundo especialistas no tema, é uma das etapas mais desafiadoras da carreira, e, da mesma forma que a li-derança inicial foi construída, há pas-sos e etapas a serem cumpridos para formar ou descobrir o líder sênior.

Tomás Jafet – gerente executivo da Michael Page, consultoria espe-cializada em cargos de média e alta gerência nas mais diversas áreas, pertence ao PageGroup Brasil – lis-ta cinco competências mais busca-das pelo mercado quando o assunto é liderança sênior: visão sistêmica, ou seja, a habilidade de enxergar o todo e as partes; influência, que nada mais é do que o poder de produzir efeito sobre pessoas e ideias; tomada de decisões difíceis, usualmente re-lacionadas a decidir o futuro de in-divíduos e projetos; performance em finanças, que envolve diagnosticar e cuidar da saúde financeira; e senso de inovação, pois mais do que criar, é necessário saber quem está criando.

O senso de inovação – explica Jafet – “é a capacidade de perceber onde a empresa pode fazer diferen-te e, principalmente, como captar recursos, mobilizar pessoas e exe-

cutar a cultura de mudança. O senso de inovação é o úl-

timo dessa lista, pois é o passo mais

complexo de ser atingido ao longo da jornada pro-

fissional, e ao mesmo, um dos

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PATROCÍNIO

agrocoopCOOPERATIVISMO NO AGRONEGÓCIO

CADERNO ESPECIAL DA REVISTA MUNDOCOOP PARA O COOPERATIVISMO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Funrural

21

Sancionado parcelamentopara débito

mais transformadores. Talvez, hoje seja o mais importante”

QUEM LIDERA O LÍDER? Essa provocação de José Luiz Te-

jon Megido – Mestre em Arte e Cul-tura pela Universidade Mackenzie , Doutor em Ciências da Educação pela UDE do Uruguai, coordenador do programa Food Management, Agribusiness & Design Innovation, pela Audencia Business School de Nantes, na França, e do Instituto Europeu de Design Brasil, entre outros títulos – promove muitas reflexões que, segundo ele mesmo, não podem ficar para o futuro, pois “o futuro não será mais o resultado do presente. Velocidade é o nome do jogo que muda todas as mutações. Para irmos à 2030, por exemplo, não podemos esperar por ele. Agora o presente vira o resultado do futuro”.

E ninguém melhor que o provo-cador para dar a resposta. Segundo Tejon, o líder é liderado pela sua compreensão da missão. “A cau-sa superior que determina a cada instante suas decisões e escolhas. Grandes líderes são empreendedo-res. Criam e transformam lixo em luxo. Onde não havia nada, conse-guem ver riqueza, evolução e qua-lidade de vida. A liderança que nos levará ao futuro tem competências educadoras e pedagógicas. Para atender o desafio do futuro, a lide-rança empreendedora não é sufi-ciente. O mundo cresce a cerca de 4 nascimentos por segundo. Para atender a expectativa de bebês que já nascerão empoderados com as redes sociais, midiáticos e imediáti-cos, uma nova geração instantânea,

precoce e que inunda e irriga os seus neurônios para a busca de qualidade de vida, não importa onde nasça ou onde esteja, vamos demandar lideranças cooperativistas sólidas na jornada ao futuro. Sucessores e jovens educados para a missão”.

A opção de Tejon pelo coopera-tivismo está na própria pujança do movimento: cerca de 3 milhões de cooperativas no mundo, que repre-sentam US$ 3 trilhões de resultados econômicos, sendo que no Brasil estão 1 milhão de cooperados e, ape-nas o Ramo Agro, representa 50% de tudo o que é produzido, com receita de R$ 180 bilhões e 13,5% de todo PIB do agronegócio.

Fundamenta-se, ainda, na sua convicção de que “as lideranças com firme filosofia cooperativista são su-portadas e suportam suas organiza-ções através da educação persistente e permanente, rigor administrativo financeiro e uma legitima democra-cia. Esses líderes também têm va-lores como responsabilidade social corporativa, sustentabilidade, lucros de longo prazo e longevidade no pos-to, métricas adotadas, em 2016, pela Harvard, para se chegar à lista dos 1000 maiores CEOs do planeta”.

“Quem constrói um caráter, cons-trói o destino”, afirma Tejon, resu-mindo seu entendimento de que a liderança ainda terá “como força mo-tora e desafiadora a luta pelas percep-ções humanas. Uma liderança empre-endedora e cooperativista não existe para fazer o que os liderados desejam, mas, sim, para juntos fazerem o que precisa ser feito. E será mandatório para liderar, obter autorização moral e interpretar a ética. Isso será o fator sine qua non nas decisões entre poder fazer e dever fazer”.

JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDO – MESTRE EM ARTE E CULTURA

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SANCIONADO PARCELAMENTO

Na noite de 9 de janeiro, o presidente Michel Temer sancionou com 24 vetos o projeto que institui o Progra-ma de Regularização

Tributária Rural (PRR) para os débitos relativos ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) – contri-buição que incide sobre a receita bru-ta da comercialização da produção e é paga pelos empregadores para ajudar a custear a aposentadoria dos traba-lhadores. Publicada no Diário Oficial da União de 10 de janeiro, a Lei de nº 13.606 determina que o setor ru-ral tem até 28 de fevereiro de 2018 para aderir ao Refis, desde que pague 2,5% da dívida consolidada em até duas parcelas iguais, mensais e su-cessivas, com o restante podendo ser parcelado em até 176 prestações.

A nova lei só será efetiva após análise dos vetos em sessões do Congresso Nacional com deputados e senadores. Os vetos somente são derrubados com maioria absoluta de votos em cada Casa. O prazo é de 30 dias após o recebimento e só começa a correr após o fim do recesso, em 1º de fevereiro.

A Lei 13.606 também traz con-quistas importantes para o coopera-tivismo de crédito: permissão para financiamento de recurso próprio como Pronaf aos agricultores, equi-parando, assim, as confederações de cooperativas de crédito aos bancos cooperativos; permite que os ban-cos cooperativos, as confederações de cooperativas de crédito e as co-operativas centrais de crédito inte-grantes de sistemas cooperativos de crédito utilizem Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) de sua emissão como lastro.

RepercussãoAo mesmo tempo em que enten-

dem que a lei manteve aspectos po-

sitivos, os vetos perpetrados pelo Pre-sidente da República vêm sem motivo de debates e manifestações das ins-tituições vinculadas ao agronegócio.

Em entrevista à MundoCoop, no dia seguinte à sansão presidencial, Luiz Cornacchioni, diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegó-cio (Abag) – entidade que reúne toda a cadeia produtiva, contando com asso-ciadas mantenedoras e assessoria de um Conselho Consultivo composto por mais de 30 entidades do agronegó-cio – descreveu dois cenários criados pela Lei 13.606. “Temos dois cenários e duas formas de olhar a sanção do presidente Michel Temer, com vetos: a primeira é a de que temos um marco legal que não existia no ano passado e que permitiu ao STF, em março, mu-dar a interpretação”. Ou seja, agora, o assunto tem regramento, em que pe-sem os vetos, em especial os dois de maior impacto sobre os produtores: a não isenção da multa em cargos e ho-norários que era um pleito do setor e a alíquota da Pessoa Jurídica, que era 2,3%. “A reivindicação era para 1,7% e acabou ficando em 2,13%. Parece pouca diferença, mas 0,06% tem im-pacto importante”, comentou.

O momento, no entanto, não é de calmaria, exige trabalho árduo até a análise dos vetos no Congresso. A pre-ocupação expressa por Cornacchioni tem relação com “o prazo entre o re-torno do recesso e o dia 28 de feverei-ro, data final para adesão ao Refis, que é muito curto. A votação tem de an-dar até o dia 20 de fevereiro para dar tempo de os produtores decidirem com mais segurança. Por isso, a Abag e várias outras associações estão fa-zendo todos os esforços para reverter os vetos, em especial os dois de maior impacto sobre o produtor rural”.

A recomendação da Abag para o produtor é de atenção ao prazo de 28 de fevereiro, porque se ficar inadim-

Mercado

Funrural

gro é uma área criada em outubro de 2017 na Apex-Brasil compreende desde commodities até produtos industrializados em carne, couro, café, orgânicos, cachaça etc. Tratada como área estra-tégica vinculada à imagem internacional do País, o novo setor “tem a missão de dar continuidade aos trabalhos que já eram realizados e criar no-vas ações e serviços para os clientes, desde de dentro da porteira até a gôndola no mercado internacional”, informa Igor Brandão, gerente de Agronegócios da agência.

A ideia também é estreitar o relaciona-mento com as cooperativas. Segundo Laís Dutra – analista da área de investimentos estrangeiros – a equipe da Apex-Brasil faz

atendimento a produtores e tem interesse em aproxi-mação com cooperativas para visitas de investidores internacionais que buscam cadeias de fornecedores específicas, e para isso a Apex se relaciona com os orga-nismos oficiais.

Essa posição é reforçada por Brandão, quando afir-ma: “Há serviços a oferecer diretamente às coopera-tivas vinculados à internacionalização (processo de exposição da cooperativa ao merca-do internacional), desde capacitação, adaptação do modelo de negócio, es-truturação da área de exportação etc. São conteúdos que a Apex entrega às empresas que ainda não são exporta-doras. Para isso, realiza programa com órgãos estaduais para promover a ne-cessária capacitação”.

CONSULTORIAA importância do Agro nos projetos

da Apex-Brasil levou também à contra-ção, no segundo semestre de 2017, de uma consultoria “para realização de um estudo para formulação de uma proposta de valor que faz sentido à atração do investimento em insumos, processados, tecnologia para agri-cultura de precisão, aquicultura, má-quinas e equipamentos agrícolas. Vai analisar o nicho que tem uma proposta

Apex-Brasil comemora realizações no AgroHÁ GANHOS PARA O COOPERATIVISMO DE CRÉDITO

atraente para o investidor”, comenta Juliana Vasconcelos – coordenadora de ativação de investimentos estrangei-ros diretos.

Além disso, desde 2016, é mantido convênio com o Mapa para exportação e investimento. “Um dos carros--chefe é o Agro+ Investimentos, com a meta de qualificar os projetos que o Brasil possui. Sensibilização e convo-cação para que as empresas, via Mapa e Apex, encami-nhem algumas propostas para formar um portfólio de parcerias estratégicas até o começo do ano”, avisa Vas-concelos, destacando a dificuldade de os investidores encontrarem os projetos, até porque é preciso “aprimo-rar a capacitação brasileira para uma abordagem inter-nacional e para elaboração de um plano de negócio, com rentabilidade, escalabilidade, governança, saúde finan-ceira, balanço etc.”

MISSÕES COMERCIAIS Laís Dutra relata, também, a realização de webinar

com o Mapa, em setembro, que foi um passo para essa capacitação. Participaram 170 inscritos entre empresas, associações, Mapa e agências de atração de investimen-tos municipais. A parceria com o Mapa vem se consoli-

dando via missões comerciais com rodadas de negócios e apresenta-ção de trabalhos.

“O objetivo é criar um cadas-tro de empresas brasileiras que tenham projetos de investimentos para depois qualificar e colocá--la frente a frente com os inves-tidores”, avisa Dutra, destacando também o trabalho realizado junto a delegações estrangeiras, basica-mente dos EUA, Canadá e Europa. Como exemplo, cita a vista, no pri-meiro semestre de 2017, de dez empresas canadenses negociaram com Brasil e sete já fecharam, mas ainda é sigiloso, todas em agricul-tura de precisão, monitoramento de lavoura e irrigação. A expectati-va é de que em 2018 comece o es-tudo de adaptação das tecnologias às características financeiras”.

plente o artigo 25 da lei 13.606 pre-vê bloqueios de bens sem autoriza-ção judicial. “É melhor aderir ao Refis e, depois da votação pelo congresso, ajustar a negociação”, alerta o diretor executivo.

RuralCom o título “Funrural: Futuro

bem resolvido, passado ainda confu-so”, a Sociedade Rural Brasileira, em 13 de janeiro, emitiu comunicado as-sinado pelo seu presidente - Marcelo Vieira – manifestando preocupação com os vetos, em especial aque-le referente ao desconto de 100% nas multas e encargos do saldo das dívidas. A SRB também se posiciona contrária ao efeito retroativo da co-brança, sugerindo que o texto po-deria ser mais flexível em relação às cobranças do passado, cumprindo o que já havia sido negociado e apro-vado em 2017 na Câmara dos Depu-tados e passar a valer apenas a partir da publicação da lei.

Disponível no site da instituição para leitura, o comunicado, ao final, traz a recomendação da SRB aos pro-dutores rurais: busquem informações e auxílio de um advogado ou contador antes de decidir pela adesão.

Igor Brandão, gerente de Agronegócios na Apex-Brasil

Sicredi financia seguro agrícola

A opção de financiar o prêmio do seguro agrícola juntamente com a operação de custeio da lavoura, preservando integralmente as possibilidades de o produtor obter o benefício de subvenção, está sendo oferecida pelo Sicredi aos produtores associados.

A expectativa é de incremento das contratações junto às operações de crédito rural e, por consequência, de maior segurança para o seu quadro de associados.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 3736

Caravana Soja Brasil inova no Paraná Pela primeira vez, a caravana do Projeto Soja Brasil, ao passar pelo Paraná no

período de 11 a 15 de dezembro, realizou atividades em parceria com as cooperativas locais – Integrada, Copagri, Coamo, Agrária e Coopavel –

levando a mais de 600 produtores palestras sobre a preservação da biotecnologia no campo, técnicas de manejo, comercialização da soja e

perspectivas sobre a política e a economia brasileira.

Censo Agropecuário

Cooperativa vende óleo de macaúba para a Petrobras

Em 2017, as exportações brasileiras do agro-negócio somaram US$ 96,01 bilhões, registran-do crescimento de 13% em relação a 2016. No período, o setor foi responsável por 44,1% do total das vendas externas do Brasil. Com o cres-cimento do valor exportado sobre o das impor-tações, o saldo da balança do setor foi superavi-tário em US$ 81,86 bilhões, ante os US$ 71,31 bilhões do ano anterior. Foi o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, in-ferior apenas ao registrado em 2013 (R$ 82,91 bilhões). Sem o agronegócio, o país deixaria de faturar R$ 1,23 trilhão.

A alta do saldo comercial deveu-se em parte ao início da recuperação de preços no mercado internacional, mas, especialmente, ao aumento dos volumes exportados. No ranking de valor exportado, o complexo soja também ocupou a primeira posição, somando US$ 31,72 bilhões. As vendas de grãos foram recordes, tanto em va-lor (US$ 25,71 bilhões) quanto em quantidade (68,15 milhões de toneladas).

Agro respondeu por 44,1% das exportações brasileiras

Mercado

A Cooperativa da Agricultura Familiar, Indígena e Assentados do Nordeste (Coodapis), sediada em Tabira, no Sertão do Pajeú (PE), em fevereiro, inicia exportações de polpa de umbu para a Suécia, que está desenvolvendo uma embalagem comestível para o produto, seguindo as boas práticas ecológicas. A coo-perativa também leva o umbu para a Biofach – maior feira de orgânicos do mundo, realizada em Nuremberg, Alemanha, em fevereiro. O fruto será apresentado como novidade, ao lado de frutas tais como acerola, caju e cajá.

Mesmo assim, o principal produto da Coodapis perma-nece o mel, com produção de 250 toneladas por ano.

exportação

AL, MA, PE e MT recebem 3,9 mil kits de irrigação

Ao longo de 2017, o Mapa entregou 3.913 kits de irrigação para agricultores do Maranhão, Pernambuco e Mato Grosso. Com tecnologia israelense, mais rentável para o produtor, o sistema economiza 60% de água, preserva o solo e melhora a produção. O volume de água pode ser regulado de acordo com a necessidade da

planta. No Brasil existem duas fábricas para produção desse tipo de kit.

O Censo Agropecuário, realizado desde outubro pelo IBGE – com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e de outras en-tidades vinculadas ao Agronegócio – em três meses de trabalho, já recenseou mais de 3,1 milhões de estabelecimentos, o corresponde a 60,4% do total previsto para visitas até fevereiro. A meta é atingir 5 milhões de proprie-dades para, assim, conhecer a realidade do setor agropecuário para, então, formular políticas pú-blicas sob medida e que beneficiem o homem do campo.

Segundo o IBGE, até 2 de janeiro, Amapá era o Estado que está à frente em relação ao progresso no cronograma de visitas, tendo realizado mais do que o dobro do programado (204,1%, seguido pelo Distrito Fe-deral (109,3%), Roraima (83,8%) e Espírito Santo (76,8%).

O Plano Agro+ fechou 2017 com a realização de 830 ações voltadas à agilização das atividades do agronegócio. Lançado em agosto de 2016, o Plano Agro+ é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para melhorar o fluxo de informações, implementar a desburocratização, a simplificação de normas e a moder-nização de operações do agronegócio brasileiro.

Coordenado pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, o Agro+ atua em três eixos: normativo, de comércio exterior e de parcerias e transparência. Entre as providências adotadas por meio do Agro+ está a revisão do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Além de combater fraudes econômicas, as novas normas reforçam a segurança e a inocuidade alimentar.

De acordo com o ministro titular do Mapa, Blairo Ma-ggi, “a eliminação de entraves na cadeia do agronegócio permite ganhos ao governo e ao setor privado, estimados em até R$ 1 bilhão por ano”. Um dos objetivos do Agro+ é o de aumentar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial.

A Cooperativa de Agricultores Familiares e Agroextrativista Ambiental do Vale do Riachão (Cooper Riachão) – com atuação nos municípios de Montes Claros, Mirabela, Coração de Jesus e Brasília de Minas – habilitou a venda de óleo de macaúba para a Petrobras.

Estudo feito Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA/NM), mostra que na região do Riachão há mais de oito milhões de pés nativos. Pesquisas de órgãos como a Embra-pa apontam que a macaúba tem potencial para produzir até oito toneladas de óleo por hectare, além de gerar tortas alimentícias para animais e biomassa para carvão vegetal.

A macaúba é uma palmeira com grande potencial de uso, sen-do empregada para fins alimentares, cosméticos e energéticos.

Umbu: do Pernambuco para a Suécia

Agro+ simplifica normase moderniza operaçõesem 830 ações

Em três meses, mais de 3 milhõesde propriedades visitadas no Brasil

O controle reprodutivo e sanitário dos rebanhos brasileiros passou a contar com avançada tecnologia originária da Coreia do Sul, da empresa Live Care: sensores em bio-cápsulas são inseridas por via oral no estômago dos ruminantes e capturam dados de temperatura do corpo, ciclos diários de líquido. Os dados coletados são enviados para uma caixa de coleta em tempo real, ou seja, o produtor consegue acessar essas informações em qualquer lugar por meio da web ou do aplicativo.

TECNOLOGIA COREANA AUXILIA NA EXPANSÃO DA BOVINOCULTURA

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 3938

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AGROCOOP/ COOPERATIVISMO NO AGRONEGÓCIO É PARTE INTEGRANTE DA REVISTA MUNDOCOOP - CONTEÚDO EDITORIAL FORNECIDO POR NOSSOS PARCEIROS2016

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Diante de uma das piores crises da história do Brasil, o agronegócio assume o papel de principal protago-nista no suporte econômico do País. Para debater essa e outras questões do ponto de vista do inte-resse nacional e as projeções para o futuro como as políticas públicas, as estratégias para o crescimento e a liderança do agronegócio brasileiro o 15º CBA irá reunir autoridades, economistas, estudiosos e espe-cialistas. Não perca o maior e mais importante even-to do agronegócio brasileiro.

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Nova cooperativa em RS

Após encontrar aplicação na indústria de alimentos, corantes, ener-gia, artesanato e cosmético, e estimular pesquisas na área de corantes, combustível-briquetes, medicina (prótese femural), antioxidante e produ-ção de celulase, o açaí agora está presente também na construção civil, com ecopainel da fibra do caroço da fruta. A descoberta já foi pa-tenteada e a expectativa é atender as necessidades de fabricantes para uma grande e variada diversi-dade de produtos da cadeia produtiva da construção civil (divisórias, deck, acústi-co), arquitetura (Siste-mas leves tipo “Light Wood Framing”) e in-dústria moveleira.

RESÍDUOS DO AÇAÍ NA INDÚSTRIA MOVELEIRA

Observatório do Cooperativismo

Cerca de 20 agricultores familiares gaúchos fundaram, em dezembro, a Cooperativa de Agricultores Familiares de Charqueadas (Coafchar), com a meta de abrir novas oportunidades de comercialização da produção

local de hortifrutigranjeiros.

Setor

Cooperativa do PR compra corretora uruguaia para atuar em toda a América LatinaA Cooperativa Agrária, de Entre Rios, distrito de Guarapuava (PR), adquiriu 80% do controle acionário da empresa uruguaia Rewir S.A. (BMS – Brewing and Malting Services), sediada em Montevidéu, que atua como corretora de grãos e cereais em diversos mercados da América Latina. Após parceria de cerca de um ano, com a concretização das negociações, a Rewir S.A. passa a se chamar BMS Agrária Internacional. O valor do acordo não foi divulgado.

Leite: recuperação do mercado ainda

vai demorarDepois de seis meses de quedas decorrentes da redução generalizada de consumo de leite e derivados, o otimismo derivado do reajuste

nos preços de novembro, de 5,2%, durou pouco, pois dezembro registrou queda ao redor

de 1,7%, segundo informações do Conselho Paritário Produtor/Indústrias de Leite do

Estado de Santa Catarina (Conseleite/SC).A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) acredita

em lenta recuperação, mas avalia que somente a retomada do consumo em grande escala

irá recompor a rentabilidade da cadeia produtiva de lácteos.

Frigorífico de suínos Aurora

comemora 25 anos

A unidade industrial de suínos da Cooperativa Central Aurora Alimentos,

em Chapecó (SC) – uma das maiores do País e a única planta brasileira autorizada

a exportar para os Estados Unidos – completou 25 anos de funcionamento.

A unidade possui 47.286 metros quadrados de área construída em terreno

de 480.000 metros quadrados; emprega diretamente 2.953 pessoas; abate 5.230

suínos/dia e industrializa 1.000 toneladas de produtos por dia; e produz mais de 210

itens dos 850 do mix geral da Aurora. A média de exportações mensais é de 4,3

mil toneladas para mais de 20 países de todos os continentes.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 4140

Em vigor desde 11 de novembro de 2017, a Reforma Trabalhista traz novidades e con-solida práticas usuais que não estavam co-

erentes com a legislação até então em vigor, como o trabalho remoto. Esta, segundo os teóricos e especia-listas no tema, é a maior e mais im-portante reforma na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), imple-mentada em 1943. Em que pesem as opiniões contrárias, basicamen-te dos sindicalistas, os pontos posi-tivos são caracterizados, principal-mente, pela adequação à realidade trabalhista do mundo atual.

“Por ser um conjunto de modi-ficações que impactam, de forma significativa, toda a cadeia de tra-

TRABALHISTAREFORMA

P E S S O A S

tratação de profissionais sem os custos adicionais atualmente previstos em lei (vale transporte, vale refeição, etc.).

Independentemente da lente usada para olhar a Reforma Tra-balhista, um ponto é inquestioná-vel: está legalmente oficializada uma nova forma de relaciona-mento entre empregado e em-pregador. Isso fica mais patente, ressalta Andriolo, no que diz res-peito aos acordos realizados en-tre os empregadores e os empre-gadores, que “prevalecerão sobre a legislação trabalhista. Ou seja, cada categoria profissional po-derá discutir suas reivindicações diretamente com as empresas de forma a estar em linha com os desejos dos trabalhadores”.

balho, o resultado da sua imple-mentação demorará ainda alguns meses para ser percebido na sua totalidade”, afirma Aruam Andrio-lo, sócio da Dex Advisors, frisando que “muitas definições precisam ainda ser ajustadas para gerar me-lhor resultado”.

Entre os pontos de maior im-pacto na Reforma Trabalhista, está a definição de jornadas de trabalho diferenciadas, condição, que, segundo especialistas e o próprio Governo, poderá ocasio-nar um aumento do emprego nas empresas, o que também é espe-rado com a oficialização do “home office” ou trabalho remoto, moda-lidade a ser ajustada e definida a em contrato entre o empregador e o empregado, irá facilitar a con-

Novas regras criam novo cenário para a relação entre empregado e empregador

FORA DO ESCRITÓRIOEspecialista em conteúdo da Ever-

note, Jessi Craige, entende a relação dos empregados e dos empregadores com o trabalho remoto como uma jornada, com o primeiro passo sendo relacionado à necessidade de entendi-mento, pelo trabalhador, de que “não é só uma questão da sua produtividade individual quando você não está em um escritório: é necessário também descobrir como trabalhar junto como uma equipe remota ou virtual”.

Nesse novo contexto, além na mu-dança da forma de se relacionar com o contratante, surge um outro ponto, que pode se tornar em barreira ou dificultar o processo daqueles profis-sionais menos afeitos a mudanças ou a trabalho em equipe, que – não se es-pantem – ainda existem.

Além de listar dicas para o tra-balhador e o empregador (vide box), Craige recomenda aos líderes, “guiar, desenvolver e às vezes ter conversas difíceis com as pessoas que você li-dera, tudo isso remotamente. Defina reuniões de vídeo regulares e indivi-duais com seus funcionários diretos. Experimente dar feedback dessa for-ma, em vez de por e-mail, que pode ser mal interpretado”.

Soma, a essas orientações um pe-dido: “contrate bons comunicadores. Ao contratar, geralmente focamos em habilidades específicas, experi-ência prévia e encaixe cultural. Mas quando você está construindo uma equipe remota, é necessário medir as habilidades virtuais também. O tra-balho remoto requer boas habilida-des para ouvir, colaborar e se comu-nicar. Converse com os candidatos da mesma forma que você conversa no trabalho durante o processo de en-trevista: pessoalmente, por telefone, usando vídeo e e-mail”.

MONITORAMENTOPara o sócio da Dex Advisors, essa

mudança na relação entre empregos e empregadores vai além da Reforma Trabalhista, em 2018, sofrerá novos impactos, com importância seme-lhante às provadas pela Reforma Tra-

1. CRIE ALGUMAS FRONTEIRAS. Mesmo se você não possui espaço para um escritório em casa, é impor-tante criar um espaço de trabalho dedicado. Se você trabalha no confor-to de sua cama, pode ser tentador tirar aquela soneca. (Também pode ser mais difícil dormir quando for a hora certa).

2. DEFINA UMA ROTINA. Quando você não precisa perder tempo no trânsito para o trabalho, você ganha de volta um tempo precioso no seu dia. Mas com horas adicionais (e mais flexíveis), você ainda precisa pensar em como estruturar o seu dia. Adotar uma rotina pode deixá-lo mais produtivo e criativo.

3. FAÇA INTERVALOS. Pode ser difícil ‘desligar’ quando seu trabalho e sua vida estão aconte-cendo no mesmo lugar. Mas é importante se lembrar que você pode e deve fazer intervalos. Evite a loucura ao ir para a academia, levar o cachorro para passear ou tomar um cafezinho.

4. COMPARTILHE SEU STATUS. Não importa se é atualizando seu status na ferramenta de chat ou man-dando mensagens, certifique-se de se comunicar com o restante da sua equipe. Se você ficar offline, forneça um contexto sobre o porquê e quando você estará de volta em uma mensagem de ausência.

5. TRANSFORME O VÍDEO EM UM AMIGO. Pode ser tentador não mostrar o seu rosto (especialmente se você não tirou o pijama ainda), mas quando você puder, experi-mente fazer reuniões por vídeo em vez de apenas ligações. In-teração face a face pode levar a várias pistas não-verbais. Sem o vídeo, você está perdendo todos esses sinais e sua chance de construir relacionamentos.

6. FUSOS HORÁRIOS. Se você possui um colega de trabalho na Europa que está sempre ficando acor-dado até mais tarde para suas cha-madas semanais, ofereça fazer um rodízio do horário de reunião para que você possa compartilhar a inconveniência de trabalhar em fusos diferentes.

TRABALHO REMOTO: DICAS

balhista. Trata-se da implementa-ção completa do eSocial, plataforma criada pelo governo federal para melhorar as condições de trabalho nas empresas, que passou a ser ope-racionalizada em janeiro deste ano e será realizada em três etapas com cinco fases cada uma, começando pelas grandes corporações, estando totalmente implementada, segundo cronograma, em janeiro de 2019.

“Essa nova estratégia do gover-no, que é uma ação conjunta da CEF, INSS, Ministério da Previdência Social, Receita Federal e Ministé-rio do Trabalho e do Emprego, visa a simplificar os procedimentos de

monitoramento das condições que os trabalhadores enfrentam nas em-presas, desburocratizar os procedi-mentos de emissão de relatórios tra-balhistas, pagamento de impostos, disponibilização de informações aos órgãos envolvidos, entre outros”, ex-plica Adriolo.

Juntas, essas medidas – a Refor-ma Trabalhista e o eSocial – gerarão benefícios que – acredita Adriolo – permitirá redução gradual dos cus-tos de mão de obra, “possibilitando, assim, que o Brasil se equipare aos demais países do mundo e melhore a sua imagem comercial no Exterior”.

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 4342

CO cooperativista no seu dia a dia

CO cooperativista no seu dia a dia

Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática, que confere vos ativa a todos os coopera-

dos. Portanto, aqueles que são elei-tos como gestores têm em mãos a grande responsabilidade de manter a cooperativa em pleno funciona-mento, equilibrando os interesses da instituição, dos sócios coopera-dos e demais interessados.

Em partes, o trabalho é seme-lhante ao de gestores de outros seg-mentos e modelos de instituições.

PARA SER UM BOM GESTOR DE COOPERATIVAS5 CARACTERÍSTICAS

Matéria publicada no site Conexão / Seguros Unimed

“Ele é responsável por liderar os processos administrativos que ga-rantem o pleno funcionamento da cooperativa. Ao mesmo tempo em que atua como representante dos interesses dos cooperados no corpo diretivo, trabalha pelo desenvolvi-mento dos negócios da cooperativa, garantindo a prestação de serviços e o encaminhamento de ações efetivas em benefício de todo o quadro asso-ciativo”, resume Luís Antônio Sch-midt, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/SP.

Para uma formação mais espe-

cífica, há diversos cursos, pós-gra-duações e MBAs sobre o coopera-tivismo reconhecidos pelo MEC, com algumas iniciativas ligadas diretamente ao Sistema OCB, além de formações em Gestão em Saúde. “Também existem cursos de pós--graduação em Auditorias Médi-cas, curso preparatório para Con-selheiros Fiscais, entre outros que aproximam e preparam os médicos para a gestão de suas cooperativas”, afirma Viviane Vieira Malta, dire-tora de Administração e Finanças da Unimed do Brasil.

CONHECIMENTOS ADMINISTRATIVOS

O gestor é responsável pela execução das estratégias,

políticas e diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração/

Diretoria e, portanto, deve prestar contas a esse órgão. Isso exige conhecimento na área administrativa. “Ele precisa ter percepção de gestão de uma forma geral, entendendo sobre finanças, estrutura de custo, marketing, planejamento e execução”, diz Emerson BZ, professor de Estratégia Empresarial, Empreendedorismo, Liderança e Inovação da IBE-FGV.

RELACIONAMENTO COM OS COOPERADOS

O maior foco da gestão cooperativa são as pessoas, afinal, estão todos em pé de igualdade. Por isso, é

preciso lidar com as demandas dos sócios coopera-dos, mas sem deixar de lado os interesses da coopera-

tiva enquanto instituição. “É preciso ter muito equilíbrio emocional para lidar com seus pares em uma situação de igualdade na sociedade e ao mesmo tempo assumir um papel na hierarquia da cooperativa, papel esse que lhe confere poder de decisão”, Viviane Vieira Malta, da Unimed do Brasil. Para que esse relacionamento dê certo, é fundamental saber ouvir a todos.

ZELO PELOS VALORES DO COOPERATIVISMO

“É importante que o gestor tenha conhecimento e atenção às leis, tanto do setor cooperativista quanto do segmento de atuação da cooperativa. Precisa ter, ainda, conhecimento das melhores

práticas de governança aplicadas ao cooperativismo”, orienta Karla Oliveira, gerente geral do Sescoop. Além disso, é necessário sempre

estar atento à essência democrática do sistema cooperativista, entre outros valores que são de suma importância.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA COOPERATIVAS

Em uma cooperativa de saúde é fundamental que os gestores conheçam

as especificidades do setor e consigam dialogar com pessoas com perfis diferentes.

“Estão entre eles os cooperados, os empregados da cooperativa, os fornecedores de materiais, os prestadores de serviço e os entes reguladores – em especial, no caso das cooperativas operadoras de planos de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar e demais stakeholders envolvidos/interessados no negócio cooperativo”, comenta Oliveira.

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Diretores e conselheiros, chamados de gestores estatutários, devem ter a formação profissional que lhes permita fazer parte do quadro de cooperados. Malta conta que, no modelo do Sistema Cooperativo

Unimed – que são cooperativas de trabalho médico –, os cargos diretivos e de todos os Conselhos são compostos por médicos sócios

cooperados eleitos por pleito direto. Já em uma cooperativa odontológica, os gestores estatutários devem ser odontólogos cooperados.

CONFIRA ALGUMAS CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS PARA GESTORES DE COOPERATIVAS

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 4544

F I N A N Ç A S

CO cooperativista no seu dia a dia

CO cooperativista no seu dia a dia

Começo de ano, em ter-mos de finanças pes-soais, é sempre com-plicado. E para quem tem filhos em idade escolar, nem se fale.

Há vários instrumentos que con-tribuem para a estabilidade e o equilí-brio financeiro do consumidor. Um dos mais novos foi lançado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em 13 de dezembro: Indicador de Bem--Estar Financeiro e também aplicativo SPC Consumidor. Através do app, os consumidores podem fazer o cálculo do seu próprio bem-estar financeiro e comparar com a média nacional.

Além da simulação, o usuário fica sabendo como andam suas finan-ças e recebe dicas personalizadas de educação financeira para melhorar a sua pontuação cada vez mais. Após quatro dicas recebidas, o consumidor pode refazer o teste e avaliar as mu-danças no resultado.

O aplicativo SPC Consumidor está disponível para usuários Android e em breve para IOS. Resultado de parceria entre o SPC Brasil e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), é baseado em um modelo desenvol-vido pelo Consumer Financial Pro-tection Bureau (CFPB), órgão ligado ao governo norte-americano. A pon-tuação varia de zero a 100. Quanto mais perto de 100, melhor seu nível de Bem-Estar Financeiro. Em no-vembro de 2017, o indicador marcou 47,4 pontos.

SUAS FINANÇASDICAS PARA CONTROLAR

DICAS PARA AJUDAR A SE ORGANIZAR E LIDAR COM IMPREVISTOS1. Não dá certo deixar as contas na cabeça. Coloque tudo no papel e faça um balanço financeiro. Assim, é possível ter mais consciência dos gastos e analisar o que tem para pagar. Você vai ter uma surpresa quando notar a quantia que gastou com coisas que não precisava.

2. Não descarte as notas fiscais e comprovantes do cartão. No final do mês, sente-se com uma calculadora e faça as contas, inclusive dos pequenos gastos com o cartão de débito.

3. Liberte-se da escravidão do limite de crédito. Sente-se e planeje como cobrir o débito no banco. Corte todos os supérfluos. Não tem jeito: você terá que abrir mão de algumas coisas para sair do buraco. Se você não consegue se controlar, solicite ao gerente que cancele o limite de sua conta.

4. Não fique contando com renegociações do banco. Fazendo isso, o cliente entra para a lista negra: perde direito a talão de cheques, limite e cartão de crédito, que são importantes, se forem bem utilizados.

5. Cuidado com os seus sonhos. Mesmo tendo dinheiro para mudar para um apartamento maior ou comprar um carro novo, pense que você terá outros encargos: IPTU, condomínio, IPVA, seguro do carro....

6. Os impostos são altos e o salário pode ser baixo. Certas coisas você não tem poder para mudar. Então, não adianta ficar justificando. Viva com o dinheiro que você tem.

7. Cuidado com as promoções. Por mais que seja barato, veja se você realmente precisa daquilo. Pense muito bem se vai valer a pena aproveitar as promoções.

S A Ú D E

CO cooperativista no seu dia a dia

CO cooperativista no seu dia a dia

Toda terapia tem como principal função trabalhar o estado do “ser”, permitindo a melhoria do equilíbrio entre corpo, mente e espírito, independentemente de crenças. Apesar disso, ainda exis-tem muitos tabus relacionados ao tema,

uma vez que muitas pessoas duvidam de que a terapia integrativa pode contribuir para dar mais qualidade de vida a elas. Para a psicóloga e terapeuta integrativa, Vanessa Queiroz, a terapia holística integra o corpo, as emoções e alma da pessoa, ou seja, tem uma visão mais ampla do todo e por meio desses pontos é possí-vel perceber uma visão mais inteira do nosso ser e seus benefícios são sentidos no dia-a-dia de quem a pratica.

“Nas terapias integrativas tratamos os corpos energéticos e físico ao mesmo tempo. Isso porque, no enfoque holístico a doença do corpo físico é apenas e tão somente o reflexo ou a somatização das desarmo-nias já existentes nos corpos energéticos e ou emo-cional. Assim sendo o tratamento visa cuidar não apenas das dores ou desajustes do corpo físico, que é apenas o sintoma, mas sim, busca detectar a origem do mal e sua causa”, explica Vanessa.

Por buscar o despertar do auto equilíbrio corpó-

Algumas técnicas equilibram corpo, mente e alma, contribuindo para a qualidade

de vida e a evolução pessoal

E OS SEUS BENEFÍCIOSAS TERAPIAS INTEGRATIVAS

reo/psico/social por meio da correção e harmonização de seus próprios recursos físicos, emocionais e energé-ticos, a terapia integrativa traz muitos benefícios: • Autoestima• Coragem e confiança no agir• Planejar o futuro• Uma vida financeira próspera e estável• O emprego dos sonhos• Mais saúde• Estabilidade emocional• Qualidade de vida• Otimização de tempo• Ampliação nos seus relacionamentos• Ampliação da Consciência

“Existem diversas técnicas que podem ser utili-

zadas para o equilíbrio energético, espiritual e físico das pessoas, tais como: radiestesia, radiônica, energia taquiônica, EMF Balancing Technique®, Toque orgô-nico, entre muitas outras. Tudo depende do que a pes-soa busca e o que pretende com isso. O importante é ela se sentir bem e confiar no trabalho, pois é essencial que acredite nas técnicas e que exista empatia com o profissional”, finaliza.

T

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MUNDOCOOP MUNDOCOOP 4746

DOUGLAS ALVES Diretor da MundoCoop

Mobilecanal de comunicação ininterrupto com os consumidores, literalmente 24/7, que precisa ser muito bem trabalhado para dar resulta-dos positivos.

Nesse “novo” mundo, os smartphones não só dominam nossas vidas, mas são a principal porta de acesso ao universo online. Ao levar-se isso em consideração, faz todo o sentido aumentar os investimentos nesse segmento. E foi exatamente isso que fizemos na MundoCoop.

Ao desenvolvermos o aplicativo Mundo-Coop buscamos construir um produto com ferramentas realmente efetivas e que levem mais conteúdo para nossos usuários.

Um questionamento usual aqui na Mun-doCoop é: Vale a pena investir tanto dinhei-ro e suor em novos produtos, conteúdos e plataformas diferenciadas para um público tão específico?

E a resposta é: claro que vale!Por isso, construímos um aplicativo

nativo, específico para cada ambiente de uso, fruto de pesquisas, de nosso entendi-mento das necessidades dos cooperados e de identificação dos melhores momentos para utilização de cada plataforma.

Estamos convictos de que o cooperati-vismo é moderno, antenado e conectado a tudo o que acontece de novo no mercado. E a MundoCoop cumpre a função de levar infor-mação de qualidade, com produtos de ponta que satisfaçam e encantem os leitores.

Nos próximos anos, essa maré vai encher, criando possibilidades ainda mais expressi-vas para novos produtos. A onda dos weara-bles e dos carros conectados, por exemplo, já se formou. A de tantos outros produtos que ainda nem estão no mercado, mas que, segu-ramente, estarão nas nossas vidas, começa a se desenhar no horizonte.

E – tenha certeza – a MundoCoop acom-panhará esse percurso e facilitará o acesso a serviços online onde quer que os leitores estejam ou queiram estar.

simples assimP esquisas recentes sobre o mercado

mobile brasileiro mostram que cerca de 125 milhões de pessoas com idade a partir de 10 anos têm celular, o que corresponde a 71%

desse universo. Além disso, desse total, 91,6 milhões acessam a internet pelo celular, ou seja, 52% dessa população navegam atra-vés do aparelho. Essa radiografia do setor considera tanto os 15 milhões de usuários de aparelhos mais simples, quanto os 76 milhões de proprietários de smartphones.

De todas as mudanças e rupturas que o cenário digital trouxe para os incontá-veis segmentos de mercado, a ascensão do mobile talvez tenha sido a mais surpreen-dente e impactante, ou disruptiva, como

preferem alguns. Nunca uma tecnologia traduziu tanto a atitude e o compor-tamento de toda uma geração. O que parecia ser impossível – a exemplo de funcionalidades de vídeo online e de e-commerce – está hoje, literal-mente, nas palmas de nossas mãos, em formatos inéditos e possibilitando comportamentos de compras até há pouco tempo inimagináveis.

Hoje, ter conexão permanente-mente é quase tão importante como ter luz elétrica ou água encanada.

O mobile, do ponto de vista do consumidor, não se restringe a

um tipo de dispositivo, mas diz respeito a hábitos que expres-sam as necessidades de quem

quer consumir conteúdo onde quer que esteja, a qualquer horá-

rio, sem determinar, previamente, um ponto fixo de conexão ou um dispositivo específico.

Claro que os desafios são inú-meros, mas também extremamente

promissores, principalmente quando lem-bramos que viabiliza a manutenção de um

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MUNDOCOOP48

Somos um modelo

nas relações em quede negócio que acredita

todos ganham.

Acreditamos que é possível transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. O movimento SomosCoop quer mostrar isso para todo mundo e promover engajamento à causa cooperativista. Nosso principal objetivo é conectar pessoas em torno de um único propósito, tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido na sociedade. A gente já descobriu no cooperativismo um jeito diferente de fazer mais por nós mesmos e por todo mundo. Afinal, juntos, podemos ir mais longe.

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