Vida da comunidade

Domingo

12 Março

2º Domingo da Quaresma - A 10h30: Missa da Catequese Retiro para casais, na Casa de Santa Zita (Rua Gil Vicente, 2)

Terça 14 Março

Às 21h00: Catequese de Adultos na Carapinheira

Quarta 15 Março

Lectio Divina: Às 16h00 em Santo António; Às 21H00: na Rocha Nova; no Dianteiro (com prepara-ção dos grupos para Visita Pascal)

Quinta

16 Março

Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações.

Às 21h15, no Salão paroquial de S. José, Conferência quaresmal: Dr. Marco Daniel Duarte

Sexta 17 Março

Às 10h30: Em Santa Cruz, Sexta- feiras da Misericórdia.

Às 21h00: Via Sacra na escadaria da Igreja de Santo António. Orien-tam os grupos de jovens.

Às 21h15: Catequese de adultos. em Santo António e na Rocha Nova.

Sábado

18 Março

Horário normal da catequese Às 18h30: Encontro da Equipa de Preparação para o Batismo

Domingo

19 Março

3º Domingo da Quaresma - A Dia da Cáritas - Dia do Pai Retiro para Consagrados, no Colé-gio da Rainha Santa, das 10h às 17h.

FLORILÉGIO

A força da simplicidade

Um homem disse: “Deus, fala comigo!” E um rouxinol come-çou a cantar, mas o homem não lhe deu atenção. Então, o homem repetiu: “Deus, fala comigo!”. O homem ouviu o fragor de um trovão, mas o homem foi incapaz de escutar.

O homem olhou para o arredor e disse: “Deus, faz que eu te veja!” E uma estrela começou a brilhar no céu, mas o homem não a viu.

O homem começou a gritar: “Deus, faz um milagre!”. Naque-le momento nasceu um novo bebé, mas o homem não ouviu o palpitar da vida.

Então, o homem começou a chorar e a desesperar: “Deus, toca-me e mostra que está aqui comigo!”. Uma borboleta poisou docemente sobre o seu ombro. O homem espantou logo a bor-boleta com uma mão e, desilu-dido e triste, seguiu o seu cami-nho, com o coração cheio de medo.

Onde há vida, ai está Deus!

CELEIRO DA SOLIDARIEDADE

Em todos os Domingos da Quaresma, há a possibilidade de trazer alimentos, de longa conservação, para a igreja de Santo António. Estes donativos serão distribuídos, pela Confe-rência Vicentina, aos mais necessitados da Paróquia.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais

3000-083 COIMBRA

Tel 239 711 992 | 239 713 938

santoantonioolivais@gmail.com

Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 25 - 12 Março 2017

SUPERAR A CULTURA DA VIOLÊNCIA

A Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), numa reflexão para a Quaresma de 2017, alerta para uma “cultura de violência” que se reflete nos relacionamen-tos domésticos ou na falta de ajuda aos refugiados e marginalizados.

“Vivemos num tempo mergulhados numa crise que não se esgota nos fatores económicos e sociais em que muitas vezes nos focamos, mas se caracteriza por uma crescente ausência de valores morais e civiliza-cionais, dados por adquiridos nas últimas décadas”.

A CNPJ questiona-se: “Até que ponto seremos nós, enquanto cristãos, sinais coerentes e corações abertos que resistam aos discursos xenófobos que grassam por quase toda a Europa?”.

Para a CNJP, que tem a finalidade promover e defen-der a Justiça e a Paz, a crise de valores “é bem paten-te”, também, na proliferação de uma cultura de violên-cia que em Portugal encontram “num crescendo siste-mático e preocupante”.

No documento ‘O «outro» é um dom a que nos deve-mos dar’, a comissão recorda que o Papa Francisco pede uma aproximação à festa da Páscoa com “alegria autêntica” de uma vida “mais coerente em que o “moralismo” dê lugar ao testemunho”.

Com este alerta, pretende-se que os católicos se pen-sem em que medida replicam nas suas relações o “universo mundano e desigual” de uma sociedade “distinguida e etiquetada” entre pobres e ricos, bem e malsucedidos, poderosos e sem influência, sábios e ignorantes.

«Onde mora

Deus?», pergun-

tou o Rabi de

Kozk a algumas

pessoas doutas,

que estavam hos-

pedadas em sua

casa.

As pessoas riram-

se dele: «Que

dizes, Rabi? Todo

o mundo está

cheio da glória de

Deus!»

Mas, o Rabi

respondeu:

«Deus habita

onde o deixamos

entrar».

Palavra do Senhor 2º Domingo da Quaresma / A

Gn 12, 1-4a Sal. 32 (33)

2 Tm 1, 8-10 Mt 17, 1-9

Oração do Domingo

Senhor Jesus, tu és o Senhor: resplandecente de luz, mostras-te o teu rosto aos discípulos, antes, apavorados pelo anúncio da tua paixão, agora deslumbra-dos pela luz e pela glória que sai de ti. O teu mistério, sempre nos ultrapassa.

Tu é o Senhor: como Filho bem amado do Pai, percorreste, primeiro, e agora abres diante de nós, o caminho da obediência da fé, que parece impossível; o caminho da perse-verança, que achamos inútil; e o caminho da esperança, que nos parece insustentável.

Tu é o Senhor: e nós queremos entregar-nos a ti, porque o caminho é árduo e escuro; porque, sozinhos, não conseguimos percorre-lo; mas, contigo, bom pastor, o caminho torna-se seguro, o medo é ven-cido e o cansaço superado.

No segundo Domingo da Quaresma, a Pala-vra de Deus define o caminho que o verdadei-ro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, da obediência total e radical aos planos do Pai.

O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida ple-na e definitiva. Segui-o, vós também.

Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que sabe ler os seus sinais, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total e com a entrega confiada. Nesta perspetiva, ele é o modelo do crente que percebe o projeto de Deus e o segue de todo o coração.

Na segunda leitura, há um apelo aos segui-dores de Jesus, no sentido de que sejam, de forma verdadeira, empenhada e coerente, as testemunhas do projeto de Deus no mundo. Nada – muito menos o medo, o comodismo e a instalação – pode distrair o discípulo dessa responsabilidade.

(Dehonianos.org)

Salmo 32: Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia. A nossa alma espera o Senhor: Ele é o nosso amparo e protetor. Venha sobre nós a vossa bondade, Porque em Vós esperamos, Senhor.

PARA VIVER A QUARESMA

Proposta do Papa Francisco

1. Sorrir, ser alegre!

2. Agradecer, embora não ‘precisamos fazê-lo’.

3. Lembrar ao outro quanto gosta-mos dele.

4. Cumprimentar com alegria as pessoas que vemos todos os dias.

5. Ouvir a história do outro, sem jul-gar, com amor.

6. Parar para ajudar. Estarmos aten-tos a quem precisa da nossa aju-da.

7. Animar alguém.

8. Reconhecer os sucessos e as qualidades dos outros.

9. Não amontoar roupa que não usamos, mas doá-la a quem pre-cisa.

10.Substituir alguém no trabalho, para que essa pessoa possa des-cansar.

11.Corrigir com amor; não calar por medo.

12.Ser delicados para com aqueles que estão ao nosso lado.

13.Em casa, limpar o que sujamos.

14.Ajudar os outros a superar os obstáculos.

15.Não esquecer de fazer uma cha-mada para os pais.

INICIATIVAS QUARESMAIS Retiro para pessoas que frequentam a

Catequese de adultos

A equipa coordenadora vem convidar-vos a participar num pequeno retiro (a exemplo do que foi feito na Quaresma do ano passado) a 18 de Março de 2017 das 09h30m às 13h00m. Este ano a temática, será “a sino-dalidade” e vai ser orientado pelo Pe. Nuno Santos.

Este encontro decorrerá no Instituto Justiça e Paz.

SEMANA NACIONAL DA CÁRITAS

De 12 a 19 de Março ocorre a Semana Nacional Cáritas, este ano sob o tema “Família construtora da Paz”, baseado no Plano Estratégico da Cáritas Portuguesa e assumido pela Rede Cáritas de Portugal.

Os ofertórios do domingo 19 serão ofereci-dos à Cáritas Portuguesa.

O MELHOR JEJUM: • Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas. • Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão. • Jejum de raiva e encher-se de mansidão e paciência. • Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo. • Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus. • Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida. • Jejum de tensões e encher-se com ora-ção. • Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria. • Jejum de egoísmo e encher-se de com-paixão pelos outros. • Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação. • Jejum de palavras e encher-se de silên-cio para ouvir os outros.

«O centro da fé cristã é a vida: a vida de Deus, a vida do homem, a vida de todos os seres criados para serem felizes». (D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra, no 727º aniversário da Universidade de Coimbra)