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Ver 001/2010
Prevenção de acidentes
O prudente vê o perigo e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena.
Pv 22:3
Ver 001/2010
Aspecto financeiro
Representação do orçamento
Arrecadação
Equilíbrio do orçamento
Execução
Qualidade nos gastos públicos
Beneficiados
Acidentes do trabalho
Ver 001/2010
Aspecto financeiro
• De acordo com a Agência Brasil (2007), os
acidentes de trabalho geram um prejuízo
financeiro significativo para o Brasil. Por ano,
o País gasta R$ 32 bilhões (ou 4% do
Produto Interno Bruto)
Ver 001/2010
• 2007, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou 653 mil acidentes de trabalho, número 27,5% maior que em 2006.
• Países da América Latina e Caribe chegam a gastar em média 10% do valor do Produto Interno Bruto (PIB) com os acidentes provenientes do trabalho. (International Journal ofOccupational Healt)
• Dos 29.228 mil acidentes ocorridos na construção em 2005 –5,8% do total das ocorrências –, somente 265 chegaram a ser analisados
Aspecto financeiro
Ver 001/2010
Aspecto financeiro
Efeito orçamentário dos acidentes: Déficit na
Previdência :
Outros fatores:
• Aposentadorias com 15, 20 ou 25 de contribuição
(exposição agentes insalubres);
• Afastamento por doenças profissionais;
• Pagamento de indenizações e outros benefícios
previdenciários.
Ver 001/2010
Efeito dos acidentes na sociedade
Aumento do custo Brasil;
Desgaste na imagem da empresas;
Redução dos vencimentos do acidentado;
Aumento na folha de pagamento das empresas
(GEFIP/SAT);
Direcionamento das verbas publicas para a previdência;
Aspecto financeiro
Ver 001/2010
Legislação trabalhista e previdenciária
Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991
Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências
Artigo 19
"Acidente do Trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho."
Ver 001/2010
Onde é mais perigoso
No trabalho?
No Lar e lazer?
Ver 001/2010
Onde é mais perigoso
No trabalho? Media de 7 acidentes do rabalho dia
No Lar e lazer? Media de 70 acidentes dia
Ver 001/2010
Legislação trabalhista e previdenciária
Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT – art. 22 da Lei 8.213/91
Na falta desta, pelo:
Próprio acidentado;
Seus dependentes;
Entidade sindical;
Médico assistente;
Autoridade pública.
Prazo: até o primeiro dia útil seguinte ao acidente
imediatamente, em caso de morte.
Forma: formulário próprio de CAT disponível nas agências ou
via internet: www.mpas.gov.br
Ver 001/2010
Legislação trabalhista e previdenciáriaArt. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo
anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante
da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social;
Nota:
Atualmente Ministério da Previdência Social - MPS. Denominação
instituída pelo Art. 25, inciso XVIII da Medida Provisória nº 103, de
1º.1.2003, posteriormente convertida na Lei nº 10683, de 28.5.2003..
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada
em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com
ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no
inciso I.
Ver 001/2010
Legislação trabalhista e previdenciária§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que
ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição
ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na
relação prevista nos inciso I e II deste artigo resultou das condições
especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
Ver 001/2010
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta
Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa
única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para
redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência, de botar para esbagaçar ou de
imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou
decorrentes de força maior;
Ver 001/2010
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de
trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando
financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da
mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade
do segurado.
Ver 001/2010
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou
durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho
a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se
superponha às conseqüências do anterior.
Ver 001/2010
Benefícios previdenciáriosAposentadoria por invalidez – art. 42 da Lei 8.213/91
Incapaz e insuscetível de reabilitação;
100% do salário de benefício + 25% necessitar de assistência.
Auxílio-doença acidentário – art. 59 e segs.
Afastamento por mais de 15 dias;
91% do salário de benefício.
Pensão por morte – art. 74 e segs.
Devida ao conjunto de dependentes;
100% do valor da aposentadoria por invalidez.
Auxílio acidente – art. 86 e segs.
Seqüela definitiva - redução da capacidade de trabalho;
50% do salário de benefício
Ver 001/2010
Responsabilidade Trabalhista
Rescisão indireta do contrato de trabalho – art. 483 da CLT
– O empregado poderá rescindir o contrato de trabalho e pleitear
indenização, quando:
Correr perigo manifesto de mal considerável;
Não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
O empregador e seus prepostos ofenderem-no fisicamente.
Estabilidade provisória – art. 118 da Lei 8.213/91.
Garantia de emprego por 12 meses, após a cessação do auxílio
doença acidentária, independentemente de percepção de auxílio
acidente.
Ver 001/2010
Responsabilidade Administrativa
Fiscalização é realizada por agentes do Ministério do Trabalho
Embargo / interdição:
Art. 161 da CLT;
Portaria/DRT/PA nº 09/93.
Em caso de grave e iminente risco à integridade física para o
trabalhador;
Mesa de entendimento – prazo mais dilatado para o cumprimento dos
itens de difícil regularização, exceto para situação de grave e iminente
risco.
Ver 001/2010
Responsabilidade Civil
Súmula 229 do STF – “A indenização acidentária não exclui a de direito
comum em caso de dolo ou culpa grave do empregador”;
CF, art. 7.º - “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVIII - seguro contra acidente do trabalho, a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em
dolo e culpa”.
Ver 001/2010
Direito de recusa
Portaria 3.214/789.6.3.
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais
nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente
risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de
imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior
hierárquico direto para as devidas providências.
A Norma Regulamentadora NR-9 sobre Programa de Prevenção dos
Riscos Ambientais, garante aos trabalhadores a paralisação das
atividades em caso de risco grave e iminente. Muitos acidentes,
graves e fatais poderiam ser evitados se os empregadores
respeitassem a legislação e a vida dos trabalhadores nos locais de
trabalho. A Constituição do Estado de São Paulo também garante esse
direito.
DIREITOS DO TRABALHADOR
Ver 001/2010
Boa parte dos acidentes é resultante de atos
inseguros praticados pelas
pessoas/empregados,como também das
condições inseguras encontradas nas áreas.
O Fator Pessoal de Insegurança é outro fator.
Ver 001/2010
CONCEITO
“ O ATO INSEGURO é a violação de um
procedimento seguro geralmente aceito. Não é
só a violação da norma de segurança escrita,
mas também, das inúmeras não escritas, que a
maioria conhece e observa por uma questão de
instinto de conservação”.
Ver 001/2010
Comportamento de risco
Ficar junto ou sob cargas suspensas;
Colocar parte do corpo próximo a partes móveis;
Operar máquinas sem habilitação ou permissão;
Desrespeitar o limite de velocidade;
Ultrapassar o limite nominal dos equipamentos de içamento;
Lubrificar, ajustar e limpar máquinas em movimento;
Improvisação e mal emprego de ferramentas manuais;
Inutilizar dispositivos de segurança;
Uso de roupas, calçados e acessórios inadequados:
Não utilizar os EPI’s, dentre outros.
Ver 001/2010
CONCEITO
“ Ambiente de risco é aquele que
compromete a integridade física do homem,
quando da realização de qualquer atividade em
condições de deficiência ambiental ou das
máquinas, equipamentos e ferramentas”.
Ver 001/2010
CONDIÇÕES AMBIENTAIS INSEGURAS
Proteções ou guardas inexistente ou inadequadas;
Equipamentos ou materiais defeituosos;
Área de trabalho congestionada;
Sistemas de orientação ou alarmes inadequados;
Risco de fogo ou explosão;
Falta de ordem e arrumação;
Iluminação inadequada;
Condições ambientais perigosos;
Ver 001/2010
Lei n° 12.305/2010
A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Ver 001/2010
Lei n° 12.305/2010
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
• Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
• Dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos da Política Nacional
de Resíduos Sólidos;
• Estabelece diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de
resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis
Ver 001/2010
Lei nº 12.305/2010 - PNRS:
• Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de
direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela
geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à
gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Ver 001/2010
Rejeitos x Resíduos:
• rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas aspossibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicosdisponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outrapossibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada;
• resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartadoresultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação finalse procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nosestados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientese líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento narede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para issosoluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhortecnologia disponível;
Ver 001/2010
DESTINAÇÃO X DISPOSIÇÃO
• destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que
inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o
aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos
competentes;
• disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de
rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a
minimizar os impactos ambientais adversos
Ver 001/2010
Reutilização x Reciclagem:
• reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua
transformação biológica, física ou físico-química, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes.
• reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou
biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos,
observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
competentes.
Ver 001/2010
Gestão x Gerenciamento
• gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, diretaou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo,tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduossólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, deacordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos oucom plano de gerenciamento de resíduos sólidos;
• gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para abusca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar asdimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controlesocial e sob a premissa do desenvolvimento sustentável;
Ver 001/2010
Resíduos sólidos - classificação:
I - quanto à origem:
• a) resíduos domiciliares
• b) resíduos de limpeza urbana
• c) resíduos sólidos urbanos
• d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços
• e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico
• f) resíduos industriais
• g) resíduos de serviços de saúde
• h) resíduos da construção civil
• i) resíduos agrossilvopastoris
• j) resíduos de serviços de transportes
• k) resíduos de mineração
Ver 001/2010
Resíduos sólidos - classificação:
I - quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo
com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na descrição acima.
Ver 001/2010
Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos - ordem de prioridade:
• 1º. Não geração;
• 2º. Redução;
• 3º. Reutilização;
• 4º. Reciclagem;
• 5º. Tratamento dos resíduos sólidos;
• 6º. Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Ver 001/2010
Recuperação Energética:
• Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação
energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que:
– tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental; e
– a implantação de programa de monitoramento de emissão de
gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental
Ver 001/2010
Responsabilidade:
O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela
efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional
de Resíduos Sólidos.
Ver 001/2010
É competência estadual:
controlar e fiscalizar as atividades dos geradores sujeitas a licenciamento
ambiental pelo órgão estadual do SISNAMA.
Ver 001/2010
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos:
• conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos
titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos
gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana
e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos.
Ver 001/2010
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos:
• É parte integrante do processo de licenciamento ambiental do
empreendimento ou atividade.
• E, no caso de empreendimentos e atividades não sujeitos a
licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de
resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente.
Ver 001/2010
Estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos
sólidos:
I - os geradores de resíduos sólidos dos serviços públicos de saneamento
básico, de resíduos industriais, de resíduos de serviços de saúde e de
resíduos de mineração;
II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem
resíduos perigosos, ou resíduos que, mesmo caracterizados como não
perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam
equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal;
III - as empresas de construção civil;
IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações (portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de
fronteira), e as empresas de transporte;
V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris.
Ver 001/2010
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos - conteúdo mínimo:
• descrição do empreendimento ou atividade;
• origem, volume e caracterização dos resíduos sólidos;
• os responsáveis por cada etapa do gerenciamento;
• os procedimentos operacionais do gerenciamento;
• identificação das soluções consorciadas/compartilhadas;
• ações preventivas /corretivas;
• metas para minimização/reutilização/reciclagem;
• ações de responsabilidade compartilhada (ciclo de vida);
• medidas sobre passivos ambientais (resíduos sólidos);
• periodicidade de sua revisão (licença de operação)
Ver 001/2010
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
• Atender ao Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
• Designar responsável técnico devidamente habilitado para a elaboração,
implementação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas
do plano de gerenciamento de resíduos sólidos
• Manter atualizadas e disponíveis as informações completas sobre a
implementação e a operacionalização do plano sob sua responsabilidade:
– ao órgão municipal competente,
– ao órgão licenciador do SISNAMA e
– a outras autoridades.
Ver 001/2010
Responsabilidade:
A contratação de serviços de coleta, armazenamento, transporte,
transbordo, tratamento ou destinação final de resíduos sólidos, ou de
disposição final de rejeitos, não isenta da responsabilidade por danos que
vierem a ser provocados pelo gerenciamento inadequado dos respectivos
resíduos ou rejeitos.
Ver 001/2010
Responsabilidade:
O gerador de resíduos sólidos domiciliares tem cessada sua
responsabilidade pelos resíduos com a disponibilização adequada para a
coleta ou, se for o caso, com a devolução.
Ver 001/2010
Obrigados - logística reversa:
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
- agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos
cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso;
- pilhas e baterias;
- pneus;
- óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
- lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
- produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Ver 001/2010
Com exceção dos consumidores, todos os participantes dos sistemas de
logística reversa manterão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal
competente e a outras autoridades informações completas sobre a
realização das ações sob sua responsabilidade.
Ver 001/2010
Resíduos perigosos:
A instalação e o funcionamento de empreendimento ou atividade que gere ou
opere com resíduos perigosos somente podem ser autorizados ou
licenciados pelas autoridades competentes se o responsável comprovar, no
mínimo: capacidade técnica e econômica, condições para prover os cuidados
necessários ao gerenciamento desses resíduos.
Ver 001/2010
Resíduos perigosos:
• Pode ser exigido seguro – Regulamento
• Que operem em qualquer fase:
– Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos – parte do
Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras;
– Responsável técnico para gerenciamento dos resíduo perigoso
(funcionário/contratado)
– Plano de Gerenciamento de Resíduos Perigosos no Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
• Reduzir volume e periculosidade
• Registro/informação anual/informação acidentes
Ver 001/2010
Lei nº 12.305/2010 - PNRS:
Essa norma proíbe, também, a importação de resíduos sólidos perigosos
e rejeitos, e de resíduos sólidos cujas características causem dano ao
meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, ainda que
para tratamento, reforma, reúso, reutilização ou recuperação.
Ver 001/2010
PRAZOS:
• A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser
implantada em até 4 anos após a data de publicação desta Lei.
• A exigência de elaboração de plano estadual de resíduos sólidos e de
elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos
entra em vigor 2 anos após a data de publicação desta Lei.
• A logística reversa relativa a lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio
e mercúrio e de luz mista; e a produtos eletroeletrônicos e seus
componentes será implementada progressivamente segundo
cronograma estabelecido em regulamento.
Ver 001/2010
Serão estabelecidos em regulamento:
- normas sobre a exigibilidade e o conteúdo do plano de gerenciamento de
resíduos sólidos relativo à atuação de cooperativas ou de outras formas de
associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;
- critérios e procedimentos simplificados para apresentação dos planos de
gerenciamento de resíduos sólidos para microempresas e empresas de
pequeno porte, desde que as atividades por elas desenvolvidas não gerem
resíduos perigosos.
Ver 001/2010
Instrumentos Econômicos da PNRS:
O poder público poderá instituir medidas de financiamento para:
- prevenção e redução da geração de resíduos sólidos;
- desenvolvimento de produtos com menores impactos;
- implantação de infraestrutura física e equipamentos para cooperativas ou outras
formas de associação de catadores;
- desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos de caráter
intermunicipal;
- estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa;
- descontaminação de áreas contaminadas, incluindo as áreas órfãs;
- pesquisas de tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos;
- desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial de melhoria
dos processos produtivos e reaproveitamento dos resíduos.
Ver 001/2010
Instrumentos Econômicos da PNRS:
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir
normas com o objetivo de conceder incentivos fiscais, financeiros ou
creditícios a:
- indústrias e entidades dedicadas à reutilização, ao tratamento e à
reciclagem de resíduos sólidos produzidos no território nacional;
- projetos relacionados à responsabilidade pelo ciclo de vida dos
produtos;
- empresas dedicadas à limpeza urbana e a atividades a ela relacionadas.
Ver 001/2010
Instrumentos Econômicos da PNRS:
• O Poder Público pode estabelecer critérios diferenciados de acesso
dos beneficiários aos créditos do Sistema Financeiro Nacional para
investimentos produtivos destinados a atender diretrizes desta Lei.
Ver 001/2010
Objetivos da Lei nº 12.305/2010, à luz do artigo 225 da Constituição
Federal:
I- a prevenção e a precaução do dano ambiental
II- a aplicação dos princípios do poluidor-pagador e do protetor-
recebedor
Ver 001/2010
Prevenção
• Não basta reprimir / punir o dano ambiental – princípio do “poluidor-
pagador”
• É necessário prevenir o dano.
• Em razão da necessidade de evitar o dano ambiental, a legislação
introduz expressamente a figura do “protetor-recebedor” (princípio do
“protetor-recebedor”)
Ver 001/2010
• Princípio do “poluidor-pagador”:
Será responsabilizado aquele que der causa ao dano ambiental.
Constatada a atividade lesiva ao meio ambiente, o poluidor deverá
repará-lo.
• Princípio do “protetor-recebedor”:
Será beneficiado aquele que prevenir a degradação ambiental,
fazendo uso racional e responsável do meio ambiente.
Ver 001/2010
Lei nº 12.305/2010 - PNRS:
• Essa Lei também introduz alterações na Lei nº 9.605/98, estabelecendo:
• pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa para quem abandona os
produtos ou substâncias tóxicas, perigosas ou nocivas à saúde humana
ou ao meio ambiente ou os utiliza em desacordo com as normas
ambientais ou de segurança; manipula, acondiciona, armazena, coleta,
transporta, reutiliza, recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos
de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.
Ver 001/2010
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
ADMINISTRATIVA
CIVIL
PENAL
(independentes entre si)
Ver 001/2010
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
• As normas de direito ambiental têm por objetivos:
• a prevenção, a reparação e a repressão do dano ambiental
• Geram três tipos de responsabilidade, independentes entre si:
responsabilidade civil, responsabilidade administrativa e
responsabilidade penal, respectivamente