a Series Temporais

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  • 7/31/2019 a Series Temporais

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    Econometria de Sries Temporais

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF)FACULDADE DE ECONOMIA (FE)

    Econometria III

    1. Sem 2011

    Rogrio Silva de Mattos, D.Sc.

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    O COMEO

    Box e Jenkins (1970)processos estocsticosno-estacionrios/integrados (Modelos ARIMA)

    Granger e Newbold (1974)Econometriaclssica no vale se variveis do modelo so sries

    temporais no-estacionrias (Regresses Esprias)

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    CORRELAO ESPRIA

    Venda de azeite de

    dend em Salvador

    Consumo deChimarro em

    Porto Alegre

    Mera Coincidncia

    Fator Comum

    Y

    X

    N

    Causalidade

    XY

    XY

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    REGRESSO ESPRIA

    ttt bXaY

    ttt uYY 1

    ttt wXX 1Independentes !

    Experimento de Granger e Newbold (1974)

    Se == 1Yt eXt NO estacionrias

    R2 altos e DW baixos Alta chance de rejeitarH0: b = 0 Razo tno segue t de Student Estatstica Fno segue distrib. F

    Quero estimar :

    Assumindoque:

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    MENSAGEM FUNDAMENTAL

    EconometriaClssica

    EconometriaClssica OK

    ESTACIONARIEDADE

    NOESTACIONARIEDADE

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    COMO PROCEDER ?

    Remover tendncia (Detrending)? Pode no resolver !!! Tendncia estoctica

    Diferenciar at estacionariedade? Perda de informao de longo prazo (t. econmica) !!!

    O que fazer ?

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    ECONOMETRIA DE ST

    Teoria da Cointegrao

    Verificar Estacionariedade (Testes de RazesUnitrias)

    Sries Estacionarias, usar econometria clssica

    Sries No estacionrias, verificar Cointegrao Sries Cointegradasmodelo de correo de erros

    Sries No cointegradasmodelo sem correo de erros

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    ESTACIONARIEDADE

    XNO-ESTACIONARIEDADE

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    Definio

    Processo NO Estacionrio Yt

    )(),(

    )()()()(2

    tYYCov

    tYVartYE

    sstt

    t

    t

    Processo Estacionrio Fraco Yt

    sstt

    t

    t

    YYCov

    YVar

    YE

    ),(

    )(

    )(

    2

    Algum depende dotempo

    (Mdia e/ou Varinciae/ou Autocovarincia)

    Mdia, Varincia eAutocovarincia

    constantes

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    EXEMPLOS

    EstacionrioNo Estacionrio

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    Exemplos

    MAIS DEFINIES

    Processo integrado deordem d ou I(d)precisa serdiferenciado d vezes para

    ficar estacionrio

    Processo estacionrio I(0)

    ( No Integrado)

    )0(~

    )1(~

    IY

    IY

    t

    t

    )0(~

    )1(~

    )2(~

    2IY

    IY

    IY

    t

    t

    t

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    RAZES UNITRIAS

    Processo I(1)

    Yt= (1-B)Yt~I(0) 1 raiz unitria

    Processo I(2)

    2Yt= (1-B)2Yt=(1-B)(1-B)Yt~I(0) 2 razes unitrias

    Processo I(d)

    dYt= (1-B)dYt=(1-B)(1-B)(1-B)Yt~I(0) drazes unitrias

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    PROCESSO AR(1)

    ttt YY 1

    Se | | < 1, Yt um processo estacionrio Se | | 1 Yt um processo no estacionrio

    = 1 Yt um passeio aleatrio | | > 1 Yt um processo explosivo

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    EXEMPLOS DE AR(1)

    Estacionrio

    I(1)

    I(0)

    NoEstacionrio

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    PASSEIO ALEATRIO

    ttt YY 1

    ttt YY 1

    PURO

    COM DESLOCAMENTO (DRIFT)

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    Processo MEMRIA CURTA: Um choque repercute porpouco tempo sobre a srie. Esta tende a voltar para sua mdia.Choque transiente.

    Exemplo:

    MEMRIA

    (Nelson e Plosser, 1982)

    1||1 ttt YY

    Processo MEMRIA LONGA: Um choque repercutepermanentemente sobre a srie. Esta no tende a voltar para

    algum lugar. Choque permante.Exemplo:ttt YY 1

    Para desenvolver a intuio, brinque com o arquivo AR1.XLS

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    TIPOS DE TENDNCIAS

    tt btY

    ttt YY 1ESTOCSTICA

    DETERMINSTICA(estacionria)

    ttt YY 1DETERMINSTICA

    +ESTOCSTICA

    0

    0

    i

    itt tYY

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    RESUMINDO

    Processo Estacionrio No integrado ou I(0) Sem razes unitrias Sem tendncia (ou s

    tendncia determinstica)

    Memria curta Choque Transiente

    Processo No Estacionrio Integrado ou I(d), d> 0 drazes unitrias Tendncia estocstica (com

    ou sem tendncia determinstica)

    Memria longa Choque Permanente

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    TESTES DE RAZES

    UNITRIAS

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    Processo AR(1) estacionrio (b=0,||

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    Processo AR(1) estacionrio (b=0,

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    TESTE DE DICKEY FULLER

    ttt YbtY 1

    H0: = 0 (processo no estacionrio/uma raiz unitria)H1: 0 (processo estacionrio/sem razes unitrias)

    Regra de Deciso:

    S

    Estatstica de teste Tau:

    Se Valor crtico CAceitaH0 (Yt NO estacionrio) Se < Valor crtico C RejeitaH0 (Yt estacionrio)

    Escolha do nvel de significncia

    1)

    2)

    3)4)

    Equao Geralde Teste

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    DICKEY FULLER

    Verso 1ttt YY 1

    H0: = 0

    isto : Yt= t; no estacionrio com tendncia estocstica

    H1: 0

    isto : Yt= Yt-1+t; estacionrio sem tendncia alguma

    Estatstica de teste Tau:

    Sem intercepto ou termode tendncia na equaode teste

    S

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    DICKEY FULLER

    Verso 2ttt YY 1

    H0: = 0 isto : Yt= t; no estacionrio com tendncia estocstica

    H1: 0

    isto : Yt= +Yt-1+t; estacionrio sem tendncia alguma

    (mas com intercepto)

    Estatstica de teste TauU:

    Com intercepto apenas naequao de teste

    S

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    H0: = 0 isto : Yt= + t; tend. determinstica + tend. estocstica

    H1: 0 isto : Yt= +bt+Yt-1+t; tendncia determinstica apenas (tendncia estacionria)

    Estatstica de teste TauTau:

    DICKEY FULLERVerso 3

    ttt YbtY 1

    S

    Com intercepto e termode tendncia naequao de Teste

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    TESTE DE DICKEY-FULLER

    AUMENTADO

    Faz-se o mesmo teste de hipteses do slide anterior

    Valores defasados Yt-s includos para eliminarautocorrelao serial de t (se houver)

    Lag mximo ptem de se determinar antes (minimza-se ocritrio AIC ou BIC)

    Eviews usa valores crticos e valores-pcom base emMacKinon (1996)

    t

    p

    s

    sttt YYbtY

    1

    1

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    VALORES CRTICOS

    DO TESTE ADF

    Fonte: Tabela Ade Enders (2004),Baseada em Fuller(1976)

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    TESTE ADF SAZONAL

    t

    p

    ssttttitt YYbtDDDY

    1

    1332210

    Exemplo para o caso trimestral

    outro0

    trimestre1 iDit

    Usam-se os mesmos valores crticos do teste ADF Caso de Sazonalidade Estocstica: ver Enders (2005)

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    COINTEGRAO

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    RECAPITULANDO

    Econometria clssica no valida quando as sries soNO estacionrias

    Em particular, se as sries NO estacionrias foremindependentes obtm-se regresses esprias

    Diferenciar sries at estacionariedade no resolve, perde-se informaes de longo-prazo

    O que fazer ? . Teoria da Cointegrao

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    HISTRICO

    Granger (1983)introduz o conceito decointegrao na literatura

    Granger e Engle (1987)estabelecem relaoentre cointegrao e o modelo de correo de erros Dcada de 90proliferam trabalhos tericos e

    empricos

    2003Granger e Engle ganham o Prmio Nobelde Economia !!!

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    CONCEITOS INICIAIS

    )1(~

    )1(~

    IX

    IY

    t

    tSejam 2 sries no estacionrias:

    Seja a regresso: ttt bXaY

    Yt e Xt sero cointegradas se t ~ I(0)

    Yt e Xt sero NO cointegradas se t ~ I(1)

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    IMPLICAES Se YeXso cointegradas, ento:

    tendncia estocstica comum tendncias estocsticas se cancelam mutuamente relao de equilbrio no longo prazo

    relao de curto prazo Desvios no equilbrio de longo prazo so transientes A regresso de YcontraXno espria

    Se YeXNO so cointegradas, ento:

    tendncias estocsticas so independentes S relao de curto prazo Desvios no tendem a se corrigir, so persistentes A regresso de YcontraX espria

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    ILUSTRANDO

    -2.00

    0.00

    2.00

    4.00

    6.00

    8.00

    10.00

    12.00

    Tempo

    X Y e

    ttt

    ttt

    ttt

    uXX

    vYY

    XY

    1

    2

    t passeio aleatrio ~I(1)t rudo branco ~I(0)

    Cointegrao No Cointegrao

    -4.00

    -2.00

    0.00

    2.00

    4.00

    6.00

    8.00

    10.00

    12.00

    Tempo

    X Y e

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    Xt ~I(0) ento a+bXt~I(0)

    Yt ~I(0) eXt ~I(0) ento aYt+bXt~I(0)

    Yt ~I(1) eXt ~I(0) ento aYt+bXt~I(1)

    Yt ~I(1) eXt ~I(1) ento (em geral) aYt+bXt~I(1)

    ALGUMAS PROPRIEDADES

    DEFINIO DE COINTEGRAO: Se Yt ~I(1) eXt ~I(1) ,

    e existir uma combinao linear aYt+bXt~I(0), ento YteXtso cointegradas.

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    1) Computar a regresso cointegrante

    2) Aplicar teste ADF sobre os resduos

    TESTE DE COINTEGRAO

    (Engle e Granger, 1987)

    ttt

    XbaY

    ttt wt 1

    H0: = 0 (YeXSO cointegradas)H1: < 0 (YeX NO SO cointegradas)

    Nota: Usar os valores crticos de Engle e Granger (1987)

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    OBSERVAES

    SeXe Yforem cointegradas:

    a regresso cointegrante NO ESPRIA !!

    MQO aplicado regresso cointegrante (para estimar ae b) so superconsistentes

    as razes tso assintoticamente normais

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    VALORES CRTICOS

    Fonte: Tabela Cde Enders (2004).Baseada emMacKinnon(1991).

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    MODELO DE

    CORREO DE ERROS

    k

    j

    tjtj

    p

    i

    itit uXYY11

    0

    Onde:ttt XbaY

    Em caso de NO cointegrao

    Em caso de cointegrao

    k

    j

    tjtj

    p

    i

    ititt uXYY11

    10

    Resduos daequao

    cointegrante

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    OBSERVAES

    Se as variveis fossemI(0), elas so no cointegradas e estima-se omodelo sem diferenci-las

    Se YeXforemI(1) e cointegradas, mas s uma possur tambmtendncia determinstica, deve-se incluir a varivelt comoexplicativa na equao cointegrante

    Se YeXforemI(1) e cointegradas e ambas possurem tendnciadeterminstica, deve-se verificar no teste de cointegrao se a srie deerros tem tendncia determinstica tambm. Se tiver, inclua a variveltcomo explicativa na equao cointegrante.

    k

    j

    tjtj

    p

    i

    itit uXYY

    11

    0

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    VRIAS VARIVEIS

    Usaremos exemplo da Demanda de E. Eltrica (NT292/2008SRE/ANEEL)

    C= consumo de energia eltrica

    P = tarifa mdia de energia eltrica

    Y= PIB

    EL = estoque de equipamentos eltricos

    b1, b2 e b3elasticidades do consumo

    t

    b

    t

    b

    t

    b

    tteELYkPC 321

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    MODELO LOG-LOG

    ttttt eELbYbPbkC loglogloglogloglog 321

    Passo 1: Verificar estacionariedade de cada srie (logC, logP,

    logYe logEL) usando o teste ADF

    Passo 2: (assumindo que todas soI(1)) realizar o teste decointegrao de Engle e Granger

    H0: = 0 (logC, logP, logYe logEL SO cointegradas)H1: < 0 (logC, logP, logYe logEL NO SO cointegradas)

    Nota: Usar os valores crticos de Engle e Granger (1987)

    1loglog tt ete

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    ESTIMAO DO MODELO

    t

    n

    s

    sts

    k

    j

    jtj

    p

    i

    ititt wELYPeC

    111

    10 loglogloglog

    Modelo para Sries Estacionrias ouI(0)

    Modelo de Correo de Erros (SOB cointegrao)

    t

    n

    s

    sts

    k

    j

    jtj

    p

    i

    itit wELYPC

    111

    0 loglogloglog

    Modelo Sem Correo de Erros (SEM cointegrao)

    t

    n

    s

    sts

    k

    j

    jtj

    p

    i

    itit wELYPC

    111

    0 loglogloglog

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    OBSERVAES

    Se uma srie forI(0), no deve ser includa na equao cointegrantepara o teste de cointegrao

    Mesmo que todas sejamI(1), a cointegrao pode envolver todas asquatro variveis ou apenas um subgrupo delas. Procure fazer o teste

    de cointegrao para os subgrupos tambm, o que permitir verificar sealguma srie no era para estar na equao cointegrante

    Havendo sriesI(1), segundo o teste ADF, com tendnciadeterminstica e outras tambmI(1) sem, ponha a varivelt naequao cointegrante

    Se todas as sries foremI(1), segundo o teste ADF, com tendenciadeterministica, verifique no teste de cointegrao se ha tendenciadeterminstica tambem nos erros da equao cointegrante. Sehouver, inclua a varivelt na mesma.

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    SAZONALIDADE

    ttttt eELbYbPbDaDaDaaC logloglogloglog 321332211

    t

    n

    s

    sts

    k

    j

    jtj

    p

    i

    iti

    ttttt

    wELYP

    eDDDC

    111

    43322110

    logloglog

    log

    Equao cointegrante

    Modelo de Correode Erros:

    t

    n

    s

    sts

    k

    j

    jtj

    p

    i

    iti

    tttt

    wELYP

    DDDC

    111

    322110

    logloglog

    log3

    Modelo para SriesEstacionrias ouI(0):