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Com touros e cavalos Com touros e cavalos

A Tauromaquia Portuguesa

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Tauromaquia em Portugal. Trabalho de TIC

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Com touros e cavalosCom touros e cavalos

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A tourada

É um espectáculo sangrento em que um toureiro enfrenta, quase sempre até a morte, um touro selvagem dentro de uma arena. A fiesta nacional em Espanha tem origem em caçadas a touros que rolavam já no século 3 a.C. No fim do século 18 - quando assumiu seu formato atual, a distracção já havia caído definitivamente no gosto popular.

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O que são as cortesias

As cortesias marcam o início da corrida de touros à portuguesa. No início da corrida todos os intervenientes (cavaleiros, forcados, bandarilheiros, novilheiros, campinos e outros intervenientes) entram na arena e cumprimentam o público, a direcção da corrida e figuras eminentes presentes na praça. Nas corridas de gala à antiga portuguesa a indumentária é de rigor e na arena desfilam coches puxados por cavalos luxuosamente aparelhados.

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O campinos

Vão um dia a Vila Franca, é meu conselho, vejam da ponteUm por-de-sol tão vermelho ao longe no horizontePorque é esse o seu destino, firme. o campino, o gado conduzEntão é que a gente vê como é belo até visto no contra-luzCampinos do Ribatejo, gente feliz, gente sã!Nem sabe como os invejo ao vê-los pela manhã!Quem vem assim confiado junto do gado é que está crenteQue esses bravos animais são mais leais que muita gente!Visto de longe o campino, tem tal nobreza a sua figura,Que há nele a mesma grandeza que existe numa esculturaTem na mão firme o pampilho, se algum novilho se desmalhouÉ varonil quando passa, é a própria raça que alguém modelou

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Depois do ferimento do seu cavalo, Rui

Fernandes cresceu valentemente para uma lide sempre a mais e ao seu estilo, que mereceu orelha e petição de segunda que o director negou ouvindo ‘bronca’.

Ventura esteve em grande com uma quadra excelente e um toureio de adornos que chega às bancadas e foi premiado com duas orelhas.

Foi igualmente de excelência o toureio de João Moura Jr. bem ao jeito ‘da casa’ e só a pouca sorte no uso do rojão de morte impediu êxito total.

Francisco Palha não comprometeu com uma prestação digna a mostrar progressos que o público soube premiar com ovação final.

Completou o cartel a jovem ‘rejoneadora’ espanhola Noelia Mota que para além da graciosidade feminina esteve muito bem em todos os ‘tercios’, montando excelentemente e dando nota de apurado sentido toureio.

Matou com prontidão e mereceu o prémio da orelha e da volta triunfal.

Cavaleiros

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Forcados

A Origem dos ForcadosEm 1836, no reinado de D. Maria II, foi decretado a proibição da morte dos toiros na arena, para remate da lide dos cavaleiros, passou-se a pegar o toiro.Foi assim que no século XIX teve formalmente origem a existência dos forcados como conhecemos nos dias de hoje.Descendem directamente dos antigos Monteiros da Choca, grupo de moços que, com os seus bastões terminando em forquilha ou forcados, defendiam na arena o acesso à escadaria do camarote do Rei, que com o decreto de D. Maria II passaram a ser eles a pegar o toiro, evoluindo o nome de Monteiros da Choca, para Moços de Forcado ou simplesmente Forcados.A pega já se praticava sem galardões de espectáculo e a sua técnica seguramente já era conhecida mas como tudo sofreu algumas alterações até aos dias de hoje.Depois da reunião do primeiro elemento com o touro, cabe aos ajudas a tarefa de imobilizar o touro para que a pega se considere realizada.

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Manuel dos Santos recebeu o nome do avô, o

toureiro Manuel dos Santos “Passarito”, que o criou na Golegã. O ambiente da terra - a meca da festa brava - e a existência de familiares ligados à arte de tourear fizeram com que se apresentasse em público com apenas 13 anos. Tratava-se apenas de uma vacada, mas chamou a atenção de mestre Patrício Cecílio, que o ensinou.

Foi o mais solicitado matador de touros do mundo no ano de 1950. Amante da arte desde criança, criou a “dossantina”, um novo passo de muleta (espada). Do seu vasto currículo consta uma assistência de 100 mil espectadores em Jacarta, na Indonésia, e a actuação, no México, em três corridas no mesmo dia. Ganhou o prestigiado prémio mexicano “Rosa Guadalupana” e em Espanha foi condecorado cavaleiro da Ordem de Isabel, a Católica. Em Portugal recebeu, a título póstumo, o grau de comendador da Ordem de Benemerência e a medalha de mérito das Comunidades Portuguesas[1]

Matador

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