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A Teoria Do Conhecimento

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Ciências.

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A Teoria do Conhecimento

A Teoria do Conhecimento é uma explicação ou interpretação filosófica doconhecimento humano. É também denominada de filosofia da ciência, e tem seusfundamentos estabelecidos de acordo com cada perspectiva de interpretação.

A Teoria do Conhecimento tem os seus fundamentos estabelecidos deacordo com cada perspectiva de interpretação, constituindo assim diferentescorrentes do conhecimento como o do!matismo, o ceticismo, o criticismo, oidealismo, o realismo, etc.

 "o conhecimento encontram#se frente a frente a consciência e o ob$eto, osu$eito e o ob$eto. % conhecimento apresenta#se como uma relação entre estesdois elementos, &ue nela permeiam eternamente separados um do outro. %dualismo su$eito e ob$eto pertence ' essência do conhecimento.

A relação entre os dois elementos é ao mesmo tempo uma correlação. %su$eito só é su$eito para um ob$eto e o ob$eto para um su$eito. Ambos só são o&ue são en&uanto o são para o outro. (as esta correlação não é revers)vel. *er su$eito é al!o completamente distinto de ser ob$eto. A função do su$eito consisteem apreender o ob$eto, a do ob$eto em ser apreendido pelo su$eito.

%s homens são os +nicos seres &ue possuem raão, capacidade derelacionar, e ir além da realidade imediata. % conhecimento é uma forma de estar no mundo, e o processo do conhecimento mostra aos homens &ue eles $amais sãoal!uma coisa pronta na medida em &ue estão sempre nascendo de novo, &uandotêm a cora!em de se mostrar abertos diante da realidade.

A capacidade dos homens pode

FAZER

CONHECIMENTOUSAR

CONHECIMENTO POSICIONAR-SE 

DIANTEDO

CONHECIMENTOESTAR 

CRIATIVAMENTE 

NO MUNDO

ESTAR SIMPLESMENTE 

NO MUNDO

ESTAR CRITICAMENTE 

NO MUNDOestar aberto para

reavaliar a própriacapacidade no trabalho

do conhecer 

usa al!uma coisa &ue $-est- pronta, acabada,definitiva, conforme

determinadoconhecimento

considerado comosuficiente

implica colocar a relaçãodo faer e do usar de

maneira dialética

CONHECIMENTO CIENTÍFICO E CONHECIMENTO POPULAR ...

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TIPOS DE CONHECIMENTO

CONHECIMENTO POPULAR 

enominado de popular ou senso comum, resulta do modo espont/neo ecorrente de conhecer. É o conhecimento do dia#a#dia e se obtém pela experiênciacotidiana.

É o modo comum, espont/neo ou pré#cr)tico da maioria das pessoasconhecer0 vem da tradição ou do ouvir#dier dentro da sociedade 1...2.

Cada um ao lon!o de sua vida vai acumulando experiências,interioriando tradiç3es, reforçando#as com novos comportamentos earmaenando, assim, conhecimentos.

*ur!e fra!mentariamente, sem método ou sistema conforme as ocasi3esda vida aparecem0 tal conhecimento não é procurado por si, mas acontecimentosda vida familiar, profissional, reli!iosa e social colocam a pessoa ao par deinformaç3es1...2.

4ste conhecimento atin!e o fato, o fen5meno sem se preocupar com leismais !erais &ue o expli&ue, por isso !era certeas intuitivas e pré#criticas.

CA(A67%, (arculino. Filosoia do Conhecimento e Ensino!Aprendia!em. 8etrópolis9oes, :;;<. p. <=#<>

Al"#mas caracter$sticas desse ti%o de conhecimento&

a' Sensiti(o& É a caracter)stica &ue se d- se!undo a faculdade do su$eitoco!noscente em sentir a&uilo &ue lhe é meramente a!rad-vel ou desa!rad-vel.1...2 "essa caracter)stica, o homem em seu processo de conhecimento nãoconse!ue discernir o essencial do acidental, apreendendo apenas aspectosexternos dos ob$etos e dos fatos 1..2.)' S#%ericial& 6etém#se, nesse caso, a&uilo &ue é aparente, sem ater#se '

an-lise de antecedentes e conse&?entes &ue provocam a ocorrência dofen5meno. 4xemplificando, toma#se consciência de &ue os corpos caem até osolo ou sobre um outro ob$eto apoiado na terra. "o dia#a#dia, o homem podecontentar#se com essa observação, achando ser isso tão comum e tão simples&ue não procura uma explicação para o fato, não constata por conse&?ência o&ue @saac "eton demonstrou &ue a matéria em uma relação e&uacional e &ue aforça de atração entre os corpos é denominada !ravidade.c' S#)*eti(o& B-, nesse caso, uma concepção individual e particular das coisas&ue estão dispostas no cosmo. Trata#se de um conhecimento direto com o

mundo ob$etivo imediato, em &ue se pro$eta o eu individual com a suacompetência espont/nea e sensitiva.

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d' Destit#$do de m+todo assistem-ticoD "ão possui definiç3es metodoló!icas&ue permitem a ordenação intencional e !eneraliada de fases &ue viabiliem aconstrução de um modelo inteli!)vel, simples, preciso e verific-vel do mundoem &ue se vive.

Conse&uentemente, o saber é dispersivo e assistem-tico.

e) Impregnado de projeções psicolgicas: Trata#se de um conhecimentoimpre!nado de ilus3es e paix3es. Tal é o caso das superstiç3es.

EA66%*, Aidil Fesus da *ilveira0 G4BH4G, "eide Aparecida de *oua. F#ndamentos deMetodolo"ia Cient$ica um !uia para a iniciação cient)fica. :I ed. *ão 8aulo 8aerson, :;;J. p.KK

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

É o con$unto or!aniado de conhecimentos sobre um determinado ob$eto,em especial obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método

 próprio. Caracteriando#se pela capacidade de analisar, de explicar, dedesdobrar, de $ustificar, de induir ou aplicar leis, de predier com se!urançaeventos futuros. 4le explica os fen5menos e não só os apreende.

% conhecimento cient)fico é factual 1...2, denotando coisas &ue existem noespaço e no tempo.

% conhecimento cient)fico é verific-vel ou demonstr-vel0 ele se baseianum método de observação, formulação de hipótese e demonstração0 com este

 processe atin!e as causas da realidade, formulando leis !eraiscomprovadamente.

% conhecimento cient)fico é anal)tico en&uanto disseca ou dissociaaspectos do fen5meno, decompondo o todo para perceber as interconex3es a fimde remontar ou sintetiar novamente.

% conhecimento cient)fico é metódico e sistem-tico, ri!oroso e cr)tico,acumulativo e fal)vel a ciência se constrói, fa e refa caminhos.

CA(A67%, (arculino. Filosoia do Conhecimento e Ensino!A%rendi,a"em. 8etrópolis9oes, :;;<. p. <L#<=

CONHECIMENTO FILOS-FICO

4m sentido etimoló!ico, Hilosofia si!nifica devotamento ' sabedoria Mami!o da sabedoria, isto é, interesse em acertar nos $ul!amentos sobre a verdadee a falsidade, sobre o bem e sobre o mal.

9e$a de &ue modo (arilena Chau) nos convida ao entendimento da atitude

e da reflexão filosófica e da atitude cr)tica.

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A atit#de ilos.ica

@ma!inemos, a!ora, al!uém &ue tomasse uma decisão muito estranha ecomeçasse a faer per!untas inesperadas. 4m ve de N&ue horas sãoON ou N&ue

dia é ho$eON, per!untasse % &ue é o tempoO 4m ve de dier Nest- sonhandoN ouNficou malucaN, &uisesse saber % &ue é o sonhoO A loucuraO A raãoO*e essa pessoa fosse substituindo sucessivamente suas per!untas, suas

afirmaç3es por outras P%nde h- fumaça, h- fo!oQ, ou Pnão saia na chuva paranão ficar resfriadoQ, por O que é causa? O que é efeito?0 Pse$a ob$etivoQ, ouPeles são muito sub$etivosQ, por O que é a objetividade? O que é a

 subjetividade?0 P4sta casa é mais bonita do &ue a outraQ, por O que é !ais"?

O que é !e#os"? O que é o be$o?

4m ve de !ritar PmentirosoRQ, &uestionasse % &ue é a verdadeO % &ue é

o falsoO % &ue é o erroO % &ue é a mentiraO Suando existe verdade e por &uêOSuando existe ilusão e por &uêO *e, em ve de falar na sub$etividade dosnamorados, in&uirisse O que é o a!o%? O que é o desejo? O que s&o os

 se#ti!e#tos?

*e, em lu!ar de discorrer tran&?ilamente sobre PmaiorQ e PmenorQ ouPclaroQ e PescuroQ, resolvesse investi!ar O que é a qua#tidade? O que é a

qua$idade? 4 se, em ve de afirmar &ue !osta de al!uém por&ue possui asmesmas idéias, os mesmos !ostos, as mesmas preferências e os mesmos valores,

 preferisse analisar O que é u! va$o%? O que é u! va$o% !o%a$? O que é u!

va$o% a%t'stico? O que é a !o%a$? O que é a vo#tade? O que é a $ibe%dade?

Al!uém &ue tomasse essa decisão, estaria tomando dist/ncia da vidacotidiana e de si mesmo, teria passado a inda!ar o &ue são as crenças e ossentimentos &ue alimentam, silenciosamente, nossa existência.

Ao tomar essa dist/ncia, estaria interro!ando a si mesmo, dese$andoconhecer por &ue cremos no &ue cremos, por &ue sentimos o &ue sentimos e o&ue são nossas crenças e nossos sentimentos. 4sse al!uém estaria começando aadotar o &ue chamamos de atit#de ilos.ica.

Assim, uma primeira resposta ' per!unta P% &ue é HilosofiaOQ poderiaser A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, osfatos, as situaç3es, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana0

 $amais aceit-#los sem antes havê#los investi!ado e compreendido.8er!untaram, certa ve, a um filósofo P8ara &ue HilosofiaOQ. 4 ele

respondeu P8ara não darmos nossa aceitação imediata 's coisas, sem maioresconsideraç3esQ.

CBA@, (arilena. Con(ite / Filosoia. ispon)vel em

UhttpMM.pfilosofia.pop.com.brM;KVfilosofiaM;KV;WVconviteVaVfilosofiaMconviteVaVfilosofia.htmX. Acesso em ;> nov. :;;J

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A atit#de cr$tica

A primeira caracter)stica da atitude filosófica é ne!ativa, isto é, um dier não ao senso comum, aos pré#conceitos, aos pré#$u)os, aos fatos e 's idéias daexperiência cotidiana, ao &ue Ptodo mundo di e pensaQ, ao estabelecido.

A se!unda caracter)stica da atitude filosófica é positiva, isto é, umainterro!ação sobre o &ue são as coisas, as idéias, os fatos, as situaç3es, oscomportamentos, os valores, nós mesmos. É também uma interro!ação sobre o

 por&uê disso tudo e de nós, e uma interro!ação sobre como tudo isso é assim enão de outra maneira. % &ue éO 8or &ue éO Como éO 4ssas são as inda!aç3esfundamentais da atitude filosófica.

A face ne!ativa e a face positiva da atitude filosófica constituem o &ue

chamamos de atitude cr)tica e pensamento cr)tico.A Hilosofia começa diendo não 's crenças e aos preconceitos do senso

comum e, portanto, começa diendo &ue não sabemos o &ue ima!in-vamossaber0 por isso, o patrono da Hilosofia, o !re!o *ócrates, afirmava &ue a primeirae fundamental verdade filosófica é dier P*ei &ue nada seiQ. 8ara o disc)pulo de*ócrates, o filósofo !re!o 8latão, a Hilosofia começa com a admiração0 $- odisc)pulo de 8latão, o filósofo Aristóteles, acreditava &ue a Hilosofia começacom o espanto.

Admiração e espanto si!nificam tomamos dist/ncia do nosso mundo

costumeiro, através de nosso pensamento, olhando#o como se nunca otivéssemos visto antes, como se não tivéssemos tido fam)lia, ami!os,

 professores, livros e outros meios de comunicação &ue nos tivessem dito o &ue omundo é0 como se estivéssemos acabando de nascer para o mundo e para nósmesmos e precis-ssemos per!untar o &ue é, por &ue é e como é o mundo, e

 precis-ssemos per!untar também o &ue somos, por &ue somos e como somos.

CBA@, (arilena. Con(ite / Filosoia. ispon)vel em 8filosofia.pop.com.br. Acesso em ;>nov. :;;J

A rele01o ilos.ica

6eflexão si!nifica movimento de volta sobre si mesmo ou movimento deretorno a si mesmo. A reflexão é o movimento pelo &ual o pensamento volta#se

 para si mesmo, interro!ando a si mesmo.A reflexão filosófica é radical por&ue é um movimento de volta do

 pensamento sobre si mesmo para conhecer#se a si mesmo, para inda!ar como é poss)vel o próprio pensamento.

 "ão somos, porém, somente seres pensantes. *omos também seres &uea!em no mundo, &ue se relacionam com os outros seres humanos, com os

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animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essasrelaç3es tanto por meio da lin!ua!em &uanto por meio de !estos e aç3es.

A reflexão filosófica também se volta para essas relaç3es &ue mantemoscom a realidade circundante, para o &ue diemos e para as aç3es &ue realiamos

nessas relaç3es.A reflexão filosófica or!ania#se em torno de três !randes con$untos de

 per!untas ou &uest3es23 8or &ue pensamos o &ue pensamos, diemos o &ue diemos e faemos o &uefaemosO @sto é, &uais os motivos, as ra3es e as causas para pensarmos o &ue

 pensamos, diermos o &ue diemos, faermos o &ue faemosO43 % &ue &ueremos pensar &uando pensamos, o &ue &ueremos dier &uandofalamos, o &ue &ueremos faer &uando a!imosO @sto é, &ual é o conte+do ou osentido do &ue pensamos, diemos ou faemosO

53 8ara &ue pensamos o &ue pensamos, diemos o &ue diemos, faemos o &uefaemosO @sto é, &ual é a intenção ou a finalidade do &ue pensamos, diemos efaemosO

4ssas três &uest3es podem ser resumidas em % &ue é pensar, falar e a!irO4 elas pressup3em a se!uinte per!unta "ossas crenças cotidianas são ou nãoum saber verdadeiro, um conhecimentoO

Como vimos, a atitude filosófica inicia#se inda!ando % &ue éO Como éO8or &ue éO, diri!indo#se ao mundo &ue nos rodeia e aos seres humanos &ue nele

vivem e com ele se relacionam. *ão per!untas sobre a essência, a si!nificaçãoou a estrutura e a ori!em de todas as coisas.F- a reflexão filosófica inda!a 8or &uêO, % &uêO, 8ara &uêO, diri!indo#se

ao pensamento, aos seres humanos no ato da reflexão. *ão per!untas sobre acapacidade e a finalidade humanas para conhecer e a!ir.

CBA@, (arilena. Con(ite / Filosoia. ispon)vel emUhttpMM.pfilosofia.pop.com.brM;KVfilosofiaM;KV;WVconviteVaVfilosofiaMconviteVaVfilosofia.htmX. Acesso em ;> nov. :;;J

% &uadro a se!uir apresenta reflex3es sobre a experiência &ue, conforme8latão e Aristóteles, proporcionam ao ser humano o empenho do pensar filosoficamente. 4ssa experiência corresponde ao t(au!a) *e%*$e+idade,,,

Admira61o e Des)anali,a61o

8latão e Aristóteles deram ' filosofia uma de suas melhores definiç3es.4les viram a filosofia como um discurso admirado eMou espantado com omundo. É dif)cil abandonar a idéia, &ue vem dos cl-ssicos !re!os, de &ue um

discurso &ue fala sobre o mundo e &ue responde &uest3es do tipo Po &ue é umraioOQ, Pcomo acontece um raioOQ, é um discurso curioso Y como discurso da

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ciência Y, mas &ue não denota al!uém tão admirado eMou tão espantado &uantoa&uele &ue

 per!unta Po &ue é o que éOQ Y uma per!unta do discurso filosófico. As per!untasda filosofia mostram uma atitude de m-xima admiração, pois demonstram

in&uietude com a&uilo &ue até então era o mais banal. *e al!uém per!unta Po&ue é o que éOQ, este al!uém est- criando a desbanaliação de al!o superbanal,&ue é a condição de se% , o &ue até então não havia preocupado nin!uém. "ós,

 por exemplo, estamos cotidianamente preocupados em saber coisas &ue nãosab)amos. A!ora, per!untar pelo  se% das coisas &ue &ueremos saber o &ue são,nos parece meio fora de propósito Y por &ue ter)amos de per!untar pelo &ue é tão

 banalO %ra, o &ue a filosofia fa, na acepção tradicional &ue vem de 8latão eAristóteles, é $ustamente isto ela p3e certas per!untas &ue nos obri!am a olhar o

 banal como não mais banal. A filosofia, então, é o vocabul-rio com o &ual

desbanaliamos o banal. Tudo com o &ual estamos acostumados fica sobsuspeita, sob o crivo de uma sentença indi!nada Y e, assim, deixamos de nos ver acostumados com as coisas 's &uais, até então, est-vamos acostumadosR

7B@6AG4GG@ F"@%6, 8aulo. 7#e + Filosoia8 ispon)vel emUhttpMM.pfilosofia.pop.com.brM;KVfilosofiaM;KV;LVleiaVtamVbemMleiaVtambemVWJ.htmX .Acesso em ;> nov. :;;J

CONHECIMENTO RELI9IOSO

% conhecimento reli!ioso sup3e e exi!e a autoridade divina0 nela sefundamenta e só a ela atende. Apóia#se em doutrinas &ue contêm proposiç3essa!radas valorativasD.

A teolo!ia é um conhecimento direcionado ' compreensão da totalidadeda realidade homem mundo. % %b$etivo é detectar um princ)pio e um fimun)voco no &ue se refere ' !ênese essencial e existencial do cosmo. A teolo!iatem por ob$etivo de estudo os princ)pios da vida en&uanto estes têm a sua causasuficiente em outro ser.

É o estudo do Absoluto e da relação &ue existe entre Absoluto Z relativo.1...2 B-, nesse n)vel de conhecimento, a reflexão sobre a essência e a existênciana&uilo &ue elas têm como causa primeira e +ltima de toda a vida. 1...2 o pontode vista teoló!ico, a existência divina é evidente, e evidencia não se demonstra enem se experimenta prWocedimento experimentalD, mas analisa, interpreta#se eexplica#se.

EA66%*, Aidil Fesus da *ilveira0 G4BH4G, "eide Aparecida de *oua. F#ndamentos deMetodolo"ia Cient$ica um !uia para a iniciação cient)fica. :I ed. *ão 8aulo 8aerson, :;;J.

 p.KJ

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Apesar desta separação Nmetodoló!icaN e cate!órica no processo deapreensão da realidade do ob$eto, o su$eito pode penetrar nas diversas cate!orias.8or sua ve, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoaum cientista, voltado ao estudo da f)sica, pode ser praticante de determinadareli!ião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vidacotidiana, a!ir se!undo conhecimentos provenientes do senso comum.

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