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WALCIR ALVES CARNEIRO
A ÉTICA E O DESVIO DE CONDUTA MILITAR
Artigo científico apresentado à Disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização em Direito Administrativo Disciplinar do Núcleo de Pesquisa em Segurança Pública e Privada da Universidade Tuiuti do Paraná.
Orientador: Algacir Mikalovski
MARINGÁ
2013
RESUMO
O presente artigo busca abordar o desvio de conduta cometido por policiais militares em contraposição aos valores éticos sociais. No decorrer da análise, procurou-se demonstrar que as atitudes delituosas presentes na corporação militar constituem mais um problema que envolve a segurança pública, que legitima e reforça a imagem negativa e de incredulidade por parte da população. O estudo tem como foco apresentar que independente do grau e intensidade, as transgressões ferem os princípios norteadores dos direitos humanos, os valores éticos, disciplinares e morais que fundamentam o Código de Ética da Polícia Militar, regulamento que rege as normas, os direitos, os deveres e as responsabilidades dos agentes da corporação, ferem sobretudo os princípios legais da Constituição Brasileira. A título de fundamentação, buscamos conceituar a ética como elemento norteador do comportamento humano, bem como, apresentar os principais artigos do Código de Ética Militar. Como elemento conclusivo, coloca-se em questão que diante da realidade ora vivenciada, marcada pela má conduta dos agentes militares, é de extrema relevância a busca de instrumentos efetivos de coerção disciplinar, de responsabilização e punição aos policiais transgressores, como forma de reafirmação do domínio da autoridade militar, de prevalência dos valores éticos e de resgate da confiabilidade e apreço da população. Palavras-chave: Ética. Desvio de conduta. Transgressão. Valores humanos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 04
2. DESVIO DE CONDUTA MILITAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES............. 05
3. O CONCEITO DE ÉTICA............................................................................... 07
3.1. O CÓDIGO DE ÉTICA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARANÁ.................................................................................................. 08
4. CONCLUSÃO................................................................................................. 12 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 14
A ÉTICA E O DESVIO DE CONDUTA MILITAR
Nome do autor: Walcir Alves Carneiro¹ 1. INTRODUÇÃO A Polícia Militar assim como as demais polícias em sua essência, constitui a força
de segurança da nação, criada especificamente com a missão de prestar o serviço
ostensivo e imprescindível de proteção à sociedade. Conforme previsto no Art. 144
da Constituição Federal “A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio” [...]. A disciplina, o senso do dever e a
noção da missão a cumprir constituem virtudes éticas que devem ser respeitadas
por todos responsáveis por esse ofício.
Como parte de uma organização, Monet (2001, p. 26) ressalta que “esses agentes
são profissionais, reunidos no seio de organizações hierarquizadas e estruturadas
de acordo com corpos de regras jurídicas explícitas.” Todavia, diante do poder e da
autoridade característicos das instituições, alguns profissionais militares o utilizam
de forma inadequada, abusiva e antiética, corrompendo-se diante dos atrativos que
esse poder pode oferecer para atentar contra a integridade humana.
Partindo do pressuposto de que o direito deve respeitar não só o plano formal,
princípio da legalidade, mas o plano material e as garantias fundamentais do
cidadão, a escolha do tema em estudo se justifica pela necessidade observada de
discutir e aprofundar os conhecimentos a respeito da ética, destacando seu
conceito e sua aplicabilidade na vida pessoal e profissional, principalmente no
âmbito militar. Nessa perspectiva, a pesquisa ora realizada tem por objetivo
primordial destacar que o desvio de conduta militar fere os princípios éticos e
morais não só da corporação militar, mas, sobretudo da sociedade.
_______________________
¹Walcir Alves Carneiro. Graduado em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação do Paraná. 2º Sargento
do 5º Grupamento de Bombeiros de Maringá.
5
Nesse sentido, como problematização de pesquisa apresenta-se as seguintes
questões:
-Que concepção ética fundamenta a disciplina militar?
-Como a sociedade avalia as atitudes antiéticas e de desvio de conduta na
corporação militar?
-Que fatores levam ao desvio de conduta militar?
Para tanto, como objeto de análise buscou-se realizar uma pesquisa teórico-
bibliográfica, tendo como fonte de referência: livros, jornais, sites específicos,
publicações periódicas com o intuito de melhor fundamentar o tema em estudo.
Como hipótese de estudo busca-se apresentar que embora existam argumentações
particulares dos infratores para o delito não há justificativa para a motivação do ato
indisciplinar cometido pelos policiais militares.
2. DESVIO DE CONDUTA MILITAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
No Brasil, a análise e o estudo da violência pelas organizações estatais de combate
ao crime, assim como a criminalidade cometida pelos próprios componentes dessas
organizações são de notória percepção da população e, foco de severas críticas
nas redes sociais de comunicação em geral. Observa-se que nas diferentes versões
apresentadas pelos envolvidos para a motivação do crime militar e má conduta,
uma delas está na justificativa dos baixos salários da categoria. Todavia, isto não se
sustenta na prática, porque os meios não justificam os fins.
Embora reconheçamos a necessidade de melhor remuneração aos policiais
militares diante dos riscos e desafios que a profissão impõe, ainda é expressivo o
índice de policiais de boa índole que honram seu compromisso não só profissional
diante da corporação, mas, sobretudo social e por isso merecem ser enaltecidos e
valorizados pela sociedade pela qualidade nos serviços prestados.
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Por outro lado, é preocupante o fato de em grande parte das inúmeras ocorrências
de risco à segurança pública ter o envolvimento de policiais com má conduta que,
na maioria das situações se utilizam da função que exercem para tirar benefício
próprio com condutas ilícitas, através de atitudes como: abuso de autoridade,
cobrança de propinas, omissão e participação em crimes de latrocínio,
desobediência à hierarquia superior, seqüestros, homicídios, roubos, tráfico de
drogas, contrabando, porte ilegal de armas, chefes de quadrilhas, de facções
criminosas e outras formas de violência.
Nesse contexto vemos que alguns policiais desempenham uma função contraditória
ao mesmo tempo: vilões e heróis. Aparentam ser heróis, respeitados pela essência
da profissão quando estão em policiamento ostensivo, mas, em outro momento se
tornam vilões de alta periculosidade agindo no anonimato junto a outros criminosos,
o que tem sido muito frequente nas diversas situações em nosso cotidiano,
conforme noticiários nos meios de comunicação. Em pesquisa divulgada pela
Revista Veja nº1609 em 1999, sobre a violência policial, o Paraná está entre os
nove estados brasileiros, juntamente com São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Pernambuco, Alagoas, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, onde a taxa de
criminalidade nas polícias militar, civil e federal revela que um 10% do efetivo era
acusado de algum tipo de crime.
Ante aos deveres, valores e ações intrínsecos ao policial militar para que este
desempenhe a função com competência, seriedade e responsabilidade que o ofício
exige, a disciplina, o senso do dever e a noção da missão a cumprir constituem
virtudes éticas. No entanto, o mesmo estará sujeito às sanções penais disciplinares
quando transgredir a lei, pois as atitudes transgressoras de qualquer natureza ferem
os valores humanos, os princípios da Constituição Brasileira e o Código de Ética da
Polícia Militar.
Nesta perspectiva, existe um ordenamento jurídico específico e uma Justiça
especial militar para que as normas sejam aplicadas de forma rígida, mas com
respeito aos princípios que regem a instituição militar, legitimando e fortalecendo a
7 seriedade da justiça e o status da corporação. Partindo dessa premissa, o Estado
criou a Justiça Militar Estadual e o Código Penal Militar com a finalidade de
controlar, prevenir e condenar a criminalidade no âmbito da Polícia Militar e Corpo
de Bombeiros Militar.
Conforme prevê a Constituição do Brasil, em seu Art. 125, parágrafo 4º: “Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.”
Ao nos referirmos aos valores éticos que fundamentam a legislação brasileira e
especificamente a legislação militar, coloca-se em questão: Que concepção ética
fundamenta a disciplina militar?
Para discutir e aprofundar os conhecimentos a respeito da ética, procuramos
primeiramente destacar seu conceito e sua relação no contexto militar apresentando
alguns artigos do Código de Ética da Polícia Militar do Estado do Paraná com a
finalidade de conhecermos como é o Regulamento da Corporação e seus princípios
norteadores.
3. O CONCEITO DE ÉTICA
Ao falarmos em ética é necessário primeiramente compreendermos o seu
significado através de algumas abordagens filosóficas a respeito. Ferreira (p. 325,
2010) define a ética como o “Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa
conduta do ser humano”. Desse modo pode-se afirmar que uma pessoa é ética
quando age de acordo com seus valores, virtudes e convicções que a caracterizam
como uma pessoa de bom caráter e de respeito, socialmente.
O professor Theobaldo Miranda dos Santos apud Silva (2000, p. 15) define a ética
8 como: “o estudo da ação humana na sua inclinação para o bem. Pode, portanto, ser
definida como a ciência que trata do uso que o homem deve fazer da sua liberdade
para atingir seu fim último”. Nessa mesma linha, Vasques (2000, p. 23) define a
ética como “a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.
Ou seja, é ciência de uma forma especifica de comportamento humano”.
Segundo Silva (2000), a definição de ética implica em determinar a sua extensão ou
seus limites, enfim, explicar o seu significado. Partindo dessa premissa, entende-se
que a ética profissional em sintonia com a responsabilidade e competência
profissional é que permitirão ao profissional da segurança pública em especial ao
policial, querer realizar um trabalho realmente comprometido com a posição social
que a sociedade lhe confiou, bem como com a garantia da defesa dos direitos da
população.
Para Leite (2002, p. 62), a Ética Profissional “serve para valorizar cada vez mais o
comportamento da pessoa humana no exercício de sua profissão, e não para tolher
sua liberdade pessoal, dom sagrado de sua existência”.
3.1. O CÓDIGO DE ÉTICA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARANÁ
Como foco de análise, tomamos alguns artigos do Código de Ética para abordar a
má conduta militar enquanto transgressão ao que trata a lei. Para melhor
compreendermos a necessidade de uma lei ética específica, tomamos o
pensamento do filósofo Kant (1989). Ao ressaltar a distinção entre leis jurídicas e
leis éticas, ele sustenta: “Na legislação jurídica os deveres só podem ser deveres externos porque essa legislação não exige que a idéia desses deveres, que é interna seja por si mesma o fundamento determinante do arbítrio do agente; e como, todavia, necessita móbeis apropriados a uma lei, tem de buscar os externos. A legislação ética, ao contrário, erigindo em deveres os atos internos, não exclui os externos e sim, ao contrário, reivindica tudo que é dever em geral”.
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De acordo com o art. 1º. O Regulamento de Ética Profissional dos integrantes da
Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Paraná baseia-se “por princípios que
formam
a consciência profissional do militar estadual e representa imperativos de sua
conduta, traduzindo-se pelo fiel cumprimento à lei, às ordens das autoridades
constituídas, ao cumprimento dos princípios norteadores dos direitos humanos e dos
demais princípios que norteiam a vida em sociedade”.
O artigo 49 que trata do compromisso, cita que todo o profissional ingressante na
Polícia Militar deve prestar juramento de conduta ética e moral, onde assume o
compromisso de subordinação perante a lei, à hierarquia superior, à corporação e
aos seus deveres perante o Estado e à sociedade.
Embora o juramento prestado, vemos que está ocorrendo o contrário, pois ao invés
de agir com integridade e cumprir o seu dever profissional com honra a vida e os
valores éticos, alguns preferem se utilizar da conduta inapropriada contrária à
disciplina, denegrindo a imagem da corporação e frustrando as expectativas da
sociedade.
Os deveres e responsabilidades são especificamente tratados no artigo 102, onde,
cabe ao policial militar em suas várias atribuições citadas, garantir a manutenção da
ordem pública e defesa do País. Na prática, nem sempre isso acontece da forma
como deveria, ou seja, harmoniosa, pois vemos que em algumas situações o policial
militar embora também sofra de algum tipo de agressão ou ofensa moral, age com
excesso de rispidez, força e abuso de autoridade, sendo alvo de críticas e
indignação por parte da população.
O policial militar deve ainda, exercer sua função com dignidade e eficiência,
cumprindo e fazendo cumprir as leis, regulamentos, instruções e ordens emanadas
de autoridades competentes. Porém, isso deixa de existir quando vemos situações
de corrupção, pagamento de propinas e outro tipo de envolvimento em crimes que
10 caracterizam desonestidade. Além disso, a eficiência militar é contestada quando em
uma ação policial há falhas na operação, como vimos em algumas situações de
confrontos e conflitos onde houve vítimas fatais e ou com seqüelas ou outros danos,
causados por operações mal sucedidas, comandadas e executadas por profissionais
despreparados.
Quando o comportamento transgressor do policial fere os princípios de disciplina
tanto interno como fora do serviço, ele denigre a imagem da corporação, deixa de
zelar pela honra e reputação da sua classe e cumprir com exatidão e lealdade seus
deveres para com a sociedade, conforme determina os artigos 102 e 104.
O Código de Ética da Polícia Militar, em seu Art. 12 que trata do Regulamento
Disciplinar faz uma referência à transgressão:
“Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos da ética, dos deveres e das obrigações militares, na sua manifestação elementar e simples. Distingue-se do crime, militar ou comum, que consiste na ofensa a esses mesmos preceitos, deveres e obrigações, mas na sua expressão complexa e acentuadamente anormal, definida e prevista na legislação penal.”
Como parte da legislação penal, o Código Penal Militar constitui além de uma
especialização, um complemento do direito comum, por isso, determina sansões aos
atos infracionais e crimes contra a autoridade, a disciplina e o dever militar
cometidos pelos policiais militares, entre elas a condenação de “perda do posto e da
patente os oficiais indignos e incompatíveis com o oficialato e à exclusão as praças
em razão de condenação à pena privativa de liberdade, por tempo superior a dois
anos”.
A aplicação de penalidades a policiais infratores evidencia que não há omissão por
parte do Estado frente aos crimes cometidos em suas especificidades diversas.
Porém, diante da realidade que vivemos hoje, marcada pelo crescente índice de
autoria ou co autoria envolvendo militares, ainda faltam meios legais mais efetivos
11 que visam coibir ou diminuir a ação desses agentes, os quais acabam denegrindo a
imagem da corporação a qual representam.
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4. CONCLUSÃO
A título de conclusão, o estudo ora realizado nos reporta à importância em se discutir
e resgatar a ética profissional e social no contexto militar, pois ela é um instrumento
norteador da responsabilidade e competência do profissional da segurança pública.
A essência ética no trabalho policial legitima os valores de cidadania que devem
estar presentes no compromisso e na posição social que a profissão lhe atribui
frente à defesa da segurança pública, à manutenção da ordem e à efetivação dos
direitos da população.
O trabalho policial quando executado com ética, responsabilidade e competência
constitui-se não só uma virtude humana aceito e respeitado por toda a sociedade,
mas também, torna-se condição essencial para a legitimação da corporação a qual
representa. Por conseguinte, o que se preza no trabalho de defesa da honra tanto
individual como institucional é a perpetuação do cumprimento do dever militar e o
aprimoramento constante dos valores profissionais e das virtudes militares.
Sendo a função militar pautada basicamente pelas regras de convivência humana,
não há como dissociá-la em sua origem e aplicação dos princípios morais
norteadores do comportamento humano. Como enfatiza Catâneo (2009, p. 101):
“Com vistas à construção de um mundo onde a convivência social seja possível, a conduta desejada de todos os seres humanos é caracterizada pelo respeito à vida e à dignidade dos outros seres e da natureza, tendo o ser humano como um fim das ações – nunca o reduzindo a um objeto ou meio. A conduta ética não é compatível com qualquer tipo de privilégio: visa igualdade de direitos e deveres”.
Ocorre que, na sociedade atual, em todas as esferas e profissões, principalmente a
militar, há a inversão e a deterioração dos valores e preceitos éticos, tornando-se
banais nas mais diversas atitudes cometidas pelas pessoas. Embora os direitos
humanos e os valores éticos estarem contemplados na Constituição Brasileira e no
Código de Ética da Policia Militar, quando se trata do desvio de conduta militar a
13 realidade que vivemos hoje nos mostra que na prática, ainda permanece a sensação
de impunidade diante da falta de rigor e sensatez da lei para cumprir com
efetividade, a aplicação de sansões disciplinares para coibir as ações delituosas
cometidas pelos policiais.
Obedecer aos preceitos do Código de Ética não é apenas uma condição, mas um
dever de respeito à conduta ética e profissional, inerente à própria vida humana. O
cumprimento do dever pautado nos valores humanos legitima o bem, a ética e o
respeito ao cidadão e, sobretudo enaltece o profissional militar. Catâneo (2010, p.
65) ressalta que “o bem de todos constitui-se numa opção moral, numa opção de
moralidade, de comportamento prático fundado na ética. O desejo de muitos de “se
dar bem” não pode sobrepor-se ao bem”.
14
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