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:•:;: = wrrr->->~-«,-1 .:;.„¦,;/ ..&A, TODO QÍA o o professores sem concurso PARECE que os professores interinos do Pedro II conse- cairão effectivar-sc nos car- "os que actualmente oecupam, independentemente de provas de concurso exigidas pela lei do en- sino. No Brasil, quem tem bons pa- ilrinho.s não espera em vão. Os interinos do Pedro II são, na maior parte, amigos e protegidos do sr. Vianna do Castello. Basta este facto para que lhes esteja assegurada a effectivação, sem mais trabalhos. O Congresso ahi está para abrir excepção á lei, jicrmittindo que se nomeiem pro- íessores, tanto para os cursos se- <undarios, como superior, aquel- Jes que houverem publicado obras ou puderem exhibir titulos. Ora, itjHcm vae julgar do valor das iobras e do merecimento dos ti- éulos é, afinal, o governo. E para este é titulo a circumstancia de haver leccionado, durante um ou dois annos, a cadeira em que o interino pretende effectivar-se. Mão nego que ha, entre os interi- nos, alguns bons professores, ca- pazes, pela intelligencia e cul- 'cura, de dar desempenho ao ma- gisterio. Mas é preciso reconhecer que íambem ha, fora do Pedro II, muito moço culto, que pretendia íoncorrer ás provas de selecção. & esses, que não dispõem de pa- drinhos nem participam da inti- inidade do sr. Vianna do Castello, dispõem de uma opportunida- de, que é a que lhes offerece o concurso. Creio que o Conselho Superior do Ensino, por proposta «le um dos seus membros opinou pelo concurso de provas. Mas, in- íclizmente, essa entidade não gosa de influencia junto do mi- aistro, não pelas attribuições que lhe a lei, mas ainda porque íi maior parte do seu tempo se ynsome na discussão e approva- ção de relatórios de insnectores escolares. Não sei se o presidente da Republica tem acompanhado o caso do Pedro II, ou está ao par do assalto que os interinos pretendem realizar apadrinhados pelo ministro ás vagas de cathe- dratico. Se não está, seria útil que voltasse para o caso a sua preciosa attenção. Se em assum- ptos politicos o sr. Washington Luis é homem que transige com as boas normas, levado apenas jiela paixão e parcialidade, em •negócios administrativos não e ,julgo capaz disso. Ao menos, re- eentemente deu clle uma prova ffiioquente. O sr. Mario Bello, obe- (ilecendo a razões não declaradas, eontractou, com certa firma, a <so nstrucção do edifício dos Tele- graphos, na cidade de São Sal- sador. O contracto de empreita- da, que era vultoso, foi feito sem a exigência prelirçiinar__c!a cqn- eurreticiá publica. Mas, para de- íender-se de quaesquer aceusa- ções futuras, o director dos Tele- ffraphos maldosamente declarou, >.io instrumento contractual, que estava autorizado pelo ministro da Viação. Daqui, desta columna, chamei para o caso a attenção sia presidente da Republica. E, o que sei é que hoje não se fala mais nesse contracto, havendo o interessado lhe dado destino ignorado. E' esse precedente que ainda me leva a confiar na acção do presidente da Republica, na esperança de que elle, informado do que se está passando, chame o seu prestativo ministro á or- dem. Se os interinos do Pedro II íèm competência para os cargos em que querem ser providos com- iiodamente, sujeitem-se ás pro- vas de concurso em disputa com terceiros. Ao menos, se iorem vi- «toriosos, não serão accusados de tiaverem entrado pela janclla. Cumplido de SANT'ANNA OS ÚLTIMOS SÜCCESSOS DE BUENOS AIRES Mfas medidas espectaculosas do pverno argentino 0 general Psrfine não assumirá a chefia da Policia BUENOS AIRES, 30 (A. A.) Uiegaram ao porto desta canital ns oontra-torpedeiras "Cordoba", "Ca- íamarca" e "Mendoza", procedentes ao Rio Santiago, unindo-se ás ca- iihonelras "Liberdade", "Indcpen- nencia", "Paraná" e "Rosário", ancoradas no Porto Novo. "La Nacion", commentando estas .nedidas diz que não motivos pa- -a ellas, porquanto è de absoluta Maz e calma a situação da Republl- «a Argentina. r BUENOS AIRES, 30 (A. A.) •CTão tem fundamento o boato de que seria offerecida á chefatura de no- ücia ao general Pertine, hontem chegado de Cordoba. O illustre militar veiu a esta ca- Jatai tratar de negócios que se pren- dem ao commando da região mili- tai que chefia, originando-se deste lacto o alludldo consta. 'XmOTElOS E TUMULTOS NAS RUAS DE BUENOS AIRES BUENOS AIRES, 30 (A. A.) - A policia informa quo houve pe- quenos tiroteios e tumultos em can- tos de ruas por onde passaram ai- suns manifestantes. Oceorreu um encontro no centro cia cidade, do qual resultou ficarem varias pessoas ligeiramente feridas. A manifestação, finalmente, dis- persou-se, soltando gritos partida- rios. Grevistas de Cordoba em luta com as autoridades hespanholas MADRID, 30 (H.) Telegramma de Cordoba annuncia que, no de- curso de uma demonstração dos operários em construcção, ora em parede na cidade, houve, entre a policia e os manifestantes, sério conflicto com regular numero de fe- ridos de parte a parte. A ordem somente se restabelecera eom a enérgica intervenção da ca- vallaria, enviada em reíorco dos ¦gentes. vespertino que será sempre o arauto dãs aspirações cariocas DIÁRIO DA NOITE _____L______ttfi _*___* L íM. E S J Hi / v •}• Ul 'lát* li T*____\H Hul 'JíT^l' _____________[ li l _W_\ TíTiT^E!B^Kh'_^_iê_j^I*___\-i^^^^%íj__\ ANNO II NUMERO 279 RIO DE JANEIRO SABBADO, 30 DE AGOSTO DE 1930 NUMERO AVULSO, 100 RS. Bueno LM, o bailarino que viaja ————_mm--_---______,---_-—____________________________ Está cm Paris, onde nos concedeu uma entre- vista sobre a sua tournée á Áustria, Bélgica, Suissa, Hungria, Servia, Grécia, Tcheco-SIova- quia, Rumania, o campeão brasileiro de dansa JOSE' JOBIN (Especial para o DIÁRIO DA NOITE) I PARIS, agosto O empresa- rio José Segreto, perguntou-me, um dia destes, se eu conhecia o "Vagabundo Internacional". Dis- se-lhe que não. "Pois, precisa conhecel-o", declarou-me, para JU" *^mn I 3_zi ¦Km IPálBl W&lllfe' % ^^^M^^íl^^^^S^^í' <5 MJpgPsflf I ifpppifc-: i ¦' jtT*g^-y^||ggg^$Í_fcjfrgEg3ffiMMv WWmWÊHÈ ¦088^ \ Ri ¦Awe-"3BL »¦. ¦'.¦¦¦'¦' -**jw: æ%:¦ _g'.:. Bueno Machado apresentar-me a Bueno Macha- do, o "Vagabundo Internado- nal"... Foi assim que me puz em cóntacto, no C., é do Brasil, com um dos nossos artistas mais curiosos. Eu conhecia as fa- çanhas de Bueno Machado. sabia que elle dansára trinta e duas horas no theatro S. Pedro, em beneficio exclusivo de casas de caridade, como a "Pró Ma- tre", que, em signal de agradeci- mento, deu o seu nome a uma das suas salas. Faltava-me, po- rémr conhecer¦.o,homem pessoal- mente. Palestrar com elle. Ou- vil-o sobre o que tem feito e o que pretende fazer. Foi essa op- portunidaãe que José Segreto me forneceu. Bueno Machado saiu do Brasil com alguns contos de réis. Cin- co ou seis. Conseguiu-os, ven- dendo uma barata e um cavai- lo que possuía. Chegou á Euro- pa quasi sem dinheiro. Um con- tracto levou-o à Suissa. Succes- so. Seguiu para a Hungria. Ou- tro suecesso. Foi a Servia. De- pois, Tchecoslovaquia, Rumania e Grécia. Sempre suecesso. Quiz ver o serralho e tocou-se para Constantinopla. Deu um pulo até Angora, para ensinar as fi- lhas e senhora de Kemal Pachá a ãansar. E assim Bueno Ma- chado tem corrido numerosos paizes. Dansando o maxixe no Egypto, nas cidades de Cairo e Alexandria. Entre os syrios em Damasco e Beyruth elle tambem exhibiu-se, sempre com o mes- mo suecesso. Quando eu conversava com Bueno Machado sobre sua "tour- née". chegou ao Café Brasil a cantora brasileira Rosita Bar- rios, ha muito trabalhando em Paris. Vendo o campeão da dan- sa, avançou para abraçal-o Ao saber que falávamos de sua es- tada no estrangeiro, contou-me Rosita Barrios um episo- dio interessantíssimo. Encontra- va-se ella em Athenas, até onde fora para cantar musicas-nacio- naes, quando, no dia de sua es- tréa, recebeu em scena aberta uma maravilhosa corbeille de flores. Leu o cartão que a acom- panhava: Bueno Machado. ²No outro dia, entretanto, conclue Rosita Barrios, o Bue- ninho estava a pão e a laran- ja, como se diz em nossa terra. Gastara uma fortuna na cor- beille". Bueno Machado então inter- veiu para dizer: ²Era o meu papel. Tratava- se de uma-artista patrícia. E assim tem sido a vida de Bueno Machado. Quando pode- ria estar rico, dansando, cava a vida na Europa. o seu pri- meiro festival, ahi no S. Pedro rendeu cerca de cincoenta con- tos. Nada quiz para si. Ganhou rios de dinheiro na Bahia, em Campos, em S. Paulo. Atirou- os fora. Veiu para a Hespanha- como artista da Companhia Ve- lasco. Fez suecesso. Poz fora tambem todo o dinheiro que ga- nhou. No Rio, dava licções ás famílias mais influentes, inclu- sive á senhora e filhas do sr Júlio Prestes. Ganhava bastan- te. Não se dava bem porém ahi Sua vinda ao estrangeiro torna- ra-o um viajante. Dahi então a sua "tournée" de agora, coroada com tanto êxito. Na Rumania um dos maiores admiradores da arte de Bueno Machado era o pequeno ex-rei Miguel. Os jor- naes publicaram então photo- È graphias de um irmão de Carol, cumprimentando-o, em nome do então monarcha. Venizelos quando Bueno Machado esteve em Athenas, foi cumprimentai- o, a exemplo de que fizera a familia real hespanhola, ha dl- guns annos, em Madrid, num dos espectaculos da Velasco. ²A's vezes eu fico pensando diz-me Bueno Machado, que tudo quanto eu tenho feito tem sido inútil. Além de demonstrar ahi por fora que ha um paiz que possue uma dansa verdadei- ramente gostosa, nada mais ' te- nho feito. Como que tenho dis- persado energias. Mas, que quer, dou-me admiravelmente assim. Nada melhor que correr o mnn- do, trabalhando e engrandeceu- do o nome de meu paiz. Bueno Machado está em Pa- ris á procura de uma bailarina A sua, morreu em Athenas. Ali mesmo, tomou outra. Não foi porém feliz e preferiu interrom- per a "tournée" a sacrificar a seu maxixe. E então veiu para cá. Tem duas bailarinas em en- saios. Dentro de um mez. elle deixará Paris. Perguntei-lhe para onde. ²Talvez para o Japão. Pas- sarei pela China e conforme an- darem as coisas por lá, farei tambem alguma coisa. Tenho, porém, grande vontade de ir ver o paiz' das gheisas. Raul Bopp voltou encantado com o que viu e principalmente com a gentile- za dos nipponicos para com oi brasileiros. Se eu não for para Berlim e Hamburgo. Tudo depende, todavia, de eu conse- guir uma bôa bailarina, coisa nada fácil". Conversando com Bueno Ma- chado, lendo os jornaes tchecos, yservips,: húngaros, gregosi tur- tós,~egüpçíós~ e austríacos que so- bre elle falaram é que a ciente comprehende quanto é fácil fa- zer uma propaganda intelligen- te do Brasil no exterior. Temos para nós que a "tournée" de Bueno Machado tem, para o ef- feito de relações entre os povo* por elle visitados e o Brasil, um effeito muito mais proveitoso que o resultante dessas custosis- simas e inutüissimas dc.Jp.aar.õei que de quando em quando saem dahi, para vir gastar o nasso di- nheiro nos caharets dos Champs Elysees e do Kurfurstendam.., REGRESSOU DE MINAS 0 SENHOR MELLO VIANNA Pelo trem N.-4 regressou hoje a .esta capital o sr. Mello Vianna, vi- ce-presidente da Republica. QUE mo G. DO SUL ? Fala=se num levante no estado sulino MONTEVIDE'0, 30 (U. P.) O governo nacional não tem noticia alguma sobre o supposto levante no Estado fronteiriço brasileiro do Rio Grande do Sul. Os correspondentes que os jornaes uruguayos têm nu fronteira com o Brasil não en- viaram noticias que confir- mem ou desmintam as versões que têm sido propaladas nesta capital com insistência. Viajantes para o Brasil Turistas, rainhas de belleza, uma ¦'alegação argentina e o director de um hospital buonairense BUENOS AIRES, 30 (A. A.) A bordo do "Conte Verde" partiu pa- ra o Rio de Janeiro o director de Clinica Cirúrgica do Hospital Na- cional de Clinicas, convidado pelo decano da Faculdade de Medicina no Rio, afim de presidir a inaugu- ração dos novos serviços da cadeira de clinica cirúrgica, a cargo do pro- fessor Brandão, e, ao mesmo tem- po, levar a effeito na Faculdade varias conferências médicas. BUENOS AIRES, 3tT (A. A.) A bordo do "Western World" se- guiram para o Rio de Janeiro "mis- ses" "Argentina", "Chile" e Pe- rú". Tambem seguiram no mesmo pa- quete a delegação do Congresso de Turismo e um grupo de turistas com destino, ao Brasil. Além do calor, tremendos temporaes na Inglaterra Sessenta e cinco pessoas mortos "por Tnsolaoão Inundações am Londres e am Hull LONDRES, 30 (U. P.) O Mi- nisterio da Aviação publica uma no- ta dizendo que será pequeno o alli- vio do calor nos próximos dias. A lista de mortos por insolação só- be a cincoenta e sete. O calor continuará no leste e no sudeste do paiz, havendo grande tempestade com trovoadas. A's 10 horas do dia verificou-se uma for- midavel tempestade electrica nesta capital. LONDRES, 20 (H.) Desabaram á noite de hontem violentíssimos temporaes sobre a capita', e varias regiões do condado de York. As inundações causaram grandes pre- juízos cm Londres e Hull. LONDRES, 30 (U. P.) As mor- les devido á anormal onda de ca- ler que está passando sobre o paiz perfazem agora o total de sessenta e cinco. Os marítimos e ss Caixas de Pensões e Rposmtaíorias O que pensa sobre o assumpto o commandante Romeu Braga, director-technico do L Brasileiro Está sendo estudado na Cama- ra dos Deputados o ante-projecto dando organização ás caixas de pensões e aposentadorias dos marítimos, a exemplo do que existe para com os perroviarios. A relevância do. assumpto que vem amparar uma das classes Commandante Romeu Braga mais trabalhadoras do paiz e a divergência de idóas na sua or ganização, tão grandes são os in- convenientes que encerra o ante- projècto em estudo, levaram-nos á presença do commandante Ro- meu Braga, director technico do Lloyd Brasileiro, a mais impor- tante das nossas empresas de na- vegação e que muito estreita- mento está ligada ao Estado. A opinião de s. s. seria a mais va liosa, pois que, de ha muito, •vem estudando o assumpto, com o maior interesse. Assim se externou o comman- acha regulamentada para os dirmos o seu modo de encarar o assumpto: —"As caixas de pensões e apo- sentadorias são ardentemente desejadas, tanto pelos marítimos como pelos armadores; a ambas as partes ellas virão como neces- sidades exigidas por uma situa- ção conseqüente a uma legisla ção embryonaria no Brasil, para não dizer mais rudemente, a au- sencia de legislação social. A lei que institue as caixas existe desde o anno de 1923 e se acha regularmentada para os ferroviários e portuários desde 1926; a imprevisão com que fo ram organizados esses regula- mentos e possivelmente a ad- ministração das caixas, impedi Regressando á terra natal DESILLUDIDOS, VÁRIOS ALAGOANOS ABANDONAM A LA- VOURA PAULISTA E VOLTAM AO SEU TORRÃO NATAL A leva de alagoanos que hontem regressou á sua terra a bordo do "Manáos" Não faz muitos dias que o DIA- RIO DA NOITE noticiou mais a chegada, em condições lamenta- veis, de uma leva de trabalha- dores agrícolas alagoanos vin- da de S. Paulo. Attraidos pelas promessas dos fazendeiros paulistas, os traba- lhadores ruraes do nordeste abandonaram as suas terras e foram para as lavouras de' São Paulo, onde foram surprehendi- dos com a crise do café e dispen- sados abruptamente, sem rece- berem sequer os seus salários. E cada dia chegam novas levas de Pernambuco, da Parahyba, do Ceará e do Rio Grande do Norte. A SITUAÇÃO DOS ALAGOANOS Os trabalhadores ruraes ala- goanos em S. Paulo são nume- rosos, visto como em Alagoas a situação dos lavradores é a mais dolorosa, deante da crise sem precedentes, que avassala aquel- le Estado. Recebendo-os aqui, mas sem recursos sufficientes para auxi- liai-os, debalde o Centro Alagoa- no appella para a representação de Alagoas e mesmo para o go- vernador Álvaro Paes, que intei- ramente se desinteressa da sor- te dos seus conterrâneos. O uni- co que ainda procura soecorrer os humildes trabalhadores é o "leader" da bancada na Câmara, sr. Luiz Silveira, que por signal não nasceu em Alagoas. Hontem, foram embarcados para Maceió, a bordo do "Ma- nãos", 94 pessoas pertencentes a 6 famílias e que haviam chegado de S. Paulo e sido acolhidas na delegacia do 4" districto e no Cáes do Porto. Ainda hoje chegaram novos trabalhadores, tanto alagoanos como filhos de outros Estados do Norte- A Polônia sem Parlamenio . VARSOVIA, 30 (U. P.) O pre- &ldente dissolveu o Parlamento. ram que a lei estendesse os mes- mos benefícios aos marítimos; o estado de quasi ruina em que se encontram quasi todas as caixas, vem mostrar que a experiência estava feita com a necessidade da remodelação da lei. Dahi o ante-projecto. A primeira critica que a este se pôde fazer é a da mutilação de finalidade da instituição. Esta se traduzia por: a)assistência; b)aposentadorias; c)pensões. O critério da despeza com que no ante-projecto foi decapitada a assistência, poderia ser igual- mente manejado para a extin- cção dos outros fins das caixas e, por que não dizel-o, da própria instituição de seguro dos empre- gados. Assim, a situação não é de amputar a lei, mas procurar o re- médio capaz de a adaptar effi- cientemente ao meio em que tem de ser applicada. Não posso deixar de reconhe- cer que o problema é de diffici- lima execução para os mariti- mos. —E attende aos seus fins, com a precisa elevação, esse ante- projècto? —Este ante-projecto de lei en- tra em taes detalhes, com um tal desconhecimento do que seja a profissão marítima, que de ante- mão póde-se garantir a impossi- bilidade de sua execução. A lei deve traçar os princípios geraes da instituição, reservando aos regulamentos as questões de detalhes attinentes á natureza das differentes caixas a instituir. As profissões dos ferroviários, portuários e marítimos são de tal modo heterogêneas, que não comportam uma lei com re- quintes de regulamentos e até de regimentos internos. Diz, por exemplo, o art. 2' do ante-projecto que são considera- dos marítimos todos os emprega-- dos das empresas que oecupárem cargos ou funeções de caracter permanente. Ora, é precisamente o contra- rio o que se com o marítimo. Este em rigor não tem os at- tributos de um empregado fixo das empresas; pelo Código Com- mercial e Regulamento das Ca- pitanias, o tripulante se ajusta por viagem e, terminada esta, o desembarque se pôde dar pelo desejo de uma das partes; e verdade que o ajuste se pôde re- novar automaticamente, mas isto não tira o caracter de tran- sitoriedade do emprego; e o qus se vê, é o tripulante embarcado hoje na companhia "A", guarne- cer amanhã um navio da com- panhia "B", como mais tarde poderá percorrer com a lncon- stancia dos imprevidentes nu- merosos outros navios de outras companhias. E dentro de uma mesma com- panhia. não vemos os tripulan- tes variarem freqüentemente suas soldadas, com as categorias dos navios em que se acham servindo? Ainda, os officiaes, procuram tanto quanto lhes é possivel, es- tabilizar sua situação em uma mesma companhia, mas os tri- pulantes inferiores, acatovelan- do-se ás portas das Capitanias, aceitam a primeira vaga que a sorte lhes offerece. E não é relativamente ire- quente, os navios desarmarem, ou seja para obras ou seja por falta de cargas, despejando na rua os seus tripulantes sem a menor garantia de vida? O marítimo, isto é, o embar- cadiço, pôde se considerar feliz quando consegue garantir nove mezes de escassa subsistência em um anno. "Estar na pedra", como se diz na gyria marítima, ainda é o assombro desta infeliz profissão, digna de melhor assistência, porque como nenhuma outra é (Continua na 2" pag.) 0 QUE SE DIZ NOS ESTADOS UNJDOS, SOBRE AS AMEAÇAS REVOLUCIONÁRIAS NO BRASIL "As desastrosas tentativas de va- lorização do cate accentuaram as difficuldades neste periodo de apprehensões" NOVA YORK, 30 (U. P.) Os matutinos dão logar de destaque ás noticias de ameaças revolucionárias na Argentina, no Brasil e em Cuba, ao lado de despachos informando sobre a gradual normalização da vida no Peru'. "The World", em um de seus edi- toriaes de hoje, referindo-se ás no- ticias de perturbações imminentes na Argentina e no Brasil, opina: "O presidente Irigoyen deve ter tido in- formações sérias de planos de re- volta, a julgar pelas suas cuidado- sas medidas de precaução que tem tomado na capital. Quanto ao Bra- Sil, as desastrosas tentativas de va- lorização do café accentuaram as difíiculdades neste periodo ne ap- prehensões". As modernas necessidades da armada através das palavras do addido naval da Argentina AFFIRMACÕES DE ADMIRAÇÃO, DE ESTI- MA E DE SINCERIDADE - O QUE DISSE AO "DIÁRIO DA NOITE" O COMM. GUGLIOTTI A bordo do "Almanzora" que segue amanhã para Buenos Ai- res, parte para a capital da vi- zinha republica, o commandante José Maria Gugliottí, que até agora exerceu os officios de ad- O commandante J. M. Gu- gliotti, ex-addido naval da Argentina, em nosso paiz dido naval junto á chancellaria da Argentina nesta capital. Procuramos o distineto offi- ciai da marinha platina para que, antes de deixar o Rio e o posto que oecupou com tanta distinegão durante três annos, desse uma entrevista ao DIÁRIO DA NOITE O commandante Gugliotti re- : cebeu-nos com extrema gentile- za: ²Estou inteiramente ás suas ordens. Além disso, agrada-me falar do Brasil, onde vivi duran- te três annos inesquecíveis, pela primeira vez servindo o meu paiz num posto diplomático. Volto a chamado e, naturalmen- te, para oecupar um posto na frota argentina. Mas, que quer que lhe diga? A SITUAÇÃO POLÍTICA NA ARGENTINA Interpellamos o commandante | Gugliotti sobre a situação poli- tica de sua pátria. Indiscreta- mente, expuzemos-lhe a quês- tão: ²Os telegrammas affirmam qualquer coisa de anormal, com- mandante Que ha de legitimo e de real na vida política da Re- publica? ²Não creia que exista qual- quer alteração profunda no meu paiz. A melhor prova da tran- i quillidade do paiz está na con- tinuidade do seu desenvolvimen- to commercial. Esse não tem soffrido a minima solução de continuidade. Foi o que ainda ha um mez pude apreciar pes- soalmente. REPUBLICA E MILITARISMO ²Quanto aos telegrammas, não têm relativa importância, proseguiu o addido naval da Ar- gentina. E' devido á inter- pretação desses despachos e, so- bretudo, á colheita de ln- formações, de que esses tele- grammas são originários, que se fala de dictadura e de ingeren- cia militar no governo. Sobre es- se ponto, precisamente, posso dizer-lhe que no meu paiz é considerado um contrasenso qualquer dictadura dentro de uma Republica; da mesma forma que é considerada uma aberra- ção qualquer governo militar; acho que os governos constitui- dos e tambem as dictaduras ad- ministrativas são obras periodi- cas do próprio povo; e aquelle povo que delibera por inter- médio de seus representantes perde o direito de revisar essas obras; até uma nova convocato- ria para discernir. OPPOSICIONISMO ²As impaciencias politicas. prosegue nosso entrevistado, são gestos irresponsáveis daquelles que não têm outro meio de sur- gir ou de pôr em evidencia sua personalidade. A meu juizo, ad- r.-iitto uma revolução civil, nunca militar; e quando o voto legal tivesse sido defraudado. Em- fim, lamento não me ser possi- vel estender-me a respeito deste assumpto. UMA VISTA DE OLHOS A' NOSSA ESQUADRA ²E suas impressões da es- quadra brasileira, commandan- te? ²Neste ponto estou no meu ambiente. Penso que o paiz deve ter a esquadra proporcional a seus capitães circulantes, á sua situação geograDhica, aos seus centros de irradiação de com- -inrcio de cabotagem e trans- oceânico e á sua política de se- gurança e bem estar. Considero que assim como toda empresa destina parte de seu capital ao seguro contra riscos, que não de- seja nem espera, assim tambem a conectividade deve contribuir para as apólices que requer o pa» trimonio nacional deante dos riscos de uma guerra. Fala-se actualmente de uma doutrina que consiste no preparo do pes- soai para quando se tenha o ma- terial. E' uma doutrina de emer- gencia que merece uma revisão porque uma marinha de guerra é como um immenso laboratório onde cada apparelho e cada ho- mem são controles dos appare- lhos e dos homens que estão an- tes e dos que estão depois. Assim sendo, comprehenderá que por optimas que sejam as condições adquiridas pelos que freqüentam um laboratório antiquado, mui- tas novidades encontrarão elles no emprego dos mecanismos de um laboratório moderno. Julgo, portanto, que o programma de renovação da esquadra brasilei- ra de que tanto se fala, visto com sympathia geral, ha de vir. ADMINISTRAÇÃO NAVAL BRA- SUJEIRA ²Garanto-iA.c; lo^o, aliás, em face da actual administiaçãn naval que o Brasil possue.. E' a mais correccamente orUinuidfi, com a descentralização do tra- balho e a responsabilidade ef- fectiva. Essa orientação, obra do eminente ministro da Mari- nha, almirante Pinto da Luz, é a justa e verdadeira escola para continuidade de acção dos go- vernos navaes. PALAVRAS DE ESTIMA E COR- DIALIDADE Finalmente o commandante Gugliotti passou a falar de sua permanência entre nós, do con- vivio .captivante que desfrutou em nossa sociedade: ²Deixo o Brasil firme no seu destino e vigoroso nas suaa múltiplas manifestações colle- ctivas Separando-me de meus amigos da sociedade carioca, re- affirmo a proverbial cultura deste povo; com a lembrança affectuosa de meus amigos da marinha brasileira que são to- dos, e deixo-os na certeza de que aqui ficam cimentando o in- vejavel prestigio profissional de que fazem gala dentro e fora do paiz. O commandante Gugliotti con- cluiu: ²Por intermédio de seu jor- nal, legitimo representante da imprensa intelligente e vibrante da sua grande pátria, deixo um abraço cordial a todos elles. da- do que a precipitação da parti- da não permitte despedir-me co- mo o queria e precisava, um abraço que darei mais forte ao meu regresso. Peço-lhe ajuntar que levo na minha alma novos incentivos de adoração á minha esposa porque a tenho visto cho- rar, deixando suas amigas do Rio, como poucas saberão fa- zel-o. NOTICIAS DE PORTUGAL SJovas resoluções do Conselho de Ministros Facilidades adua- neiras ao commercio de café' e milho das Colônias Emigran- tes para o Brasil LISBOA, 30 (H.) O Conselho oe Ministros reuniu-se e tratou de varias questões do momento, entre as quaes a da representação portu- gueza na próxima assembléa da So- ciedade das Nações. No correr dos trabalhos, foram approvadas diver- sas resoluções, como as que autori- zam a exportação de aguardente e vinho e a importação do azeite. Antes do encerramento da sessão fo- ram assignados os seguintes decre- tos: approvando os regulamentos da Escola Militar e da Escola Pratica de Cavallaria; autorizando a com- numa de Villa Cortez, nas proxlml- dades de Gouveia, a vender três pro- prlos municipaes e applicar o pro'- dueto da transacção na construcção de uma escola; reorganizando o Con- selho Superior das Finanças; Isen- tando dos direitos alfandegários e do imposto do sello a Importação de ouro em barras ou amoedado; rati- ficando o accôrdo luso-hespanhol sobre os serviços de navegação; transferindo de Buenos Aires para Trieste o consulado do 2' classe ali existente e criando na capital ar- gentina um consulado de 4' classe; reorganizando serviços relacionados cem o ensino secundário. ²Está annunciada a próxima promulgação na pasta das Colônias do decreto que concede, ao commer- cio de café e milho das colônias, dl- versas facilidades de caracter sobre- tudo aduaniero. ²Annuncia-se de fonte autorizada, que o governo de Madrid confiara aos professores Hippolyto Rodriguez Pinllla e Antônio Novo Campeio a missão de representar a Hespaniia no Congresso Internacional de Hy- drologia, Climatologia e Geologia a inaugurar-se em outubro próximo nesta capital.V L... ___;.,'.;, ,.,:... 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TODOQÍA o o

professores sem concurso

PARECE

que os professoresinterinos do Pedro II conse-cairão effectivar-sc nos car-

"os que actualmente oecupam,independentemente de provas deconcurso exigidas pela lei do en-sino.

No Brasil, quem tem bons pa-ilrinho.s não espera em vão. Osinterinos do Pedro II são, namaior parte, amigos e protegidosdo sr. Vianna do Castello. Bastaeste facto para que lhes estejaassegurada a effectivação, semmais trabalhos. O Congresso ahiestá para abrir excepção á lei,jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos se-<undarios, como superior, aquel-Jes que houverem publicado obrasou puderem exhibir titulos. Ora,itjHcm vae julgar do valor dasiobras e do merecimento dos ti-éulos é, afinal, o governo. E paraeste já é titulo a circumstanciade haver leccionado, durante umou dois annos, a cadeira em queo interino pretende effectivar-se.Mão nego que ha, entre os interi-nos, alguns bons professores, ca-pazes, pela intelligencia e cul-'cura, de dar desempenho ao ma-gisterio.

Mas é preciso reconhecer queíambem ha, fora do Pedro II,muito moço culto, que pretendiaíoncorrer ás provas de selecção.& esses, que não dispõem de pa-drinhos nem participam da inti-inidade do sr. Vianna do Castello,bó dispõem de uma opportunida-de, que é a que lhes offerece oconcurso. Creio que o ConselhoSuperior do Ensino, por proposta«le um dos seus membros opinoupelo concurso de provas. Mas, in-íclizmente, essa entidade nãogosa de influencia junto do mi-aistro, não só pelas attribuiçõesque lhe dá a lei, mas ainda porqueíi maior parte do seu tempo se

<¦ ynsome na discussão e approva-ção de relatórios de insnectoresescolares. Não sei se o presidenteda Republica tem acompanhadoo caso do Pedro II, ou está aopar do assalto que os interinospretendem realizar apadrinhadospelo ministro ás vagas de cathe-dratico. Se não está, seria útilque voltasse para o caso a suapreciosa attenção. Se em assum-ptos politicos o sr. WashingtonLuis é homem que transige comas boas normas, levado apenasjiela paixão e parcialidade, em•negócios administrativos não e,julgo capaz disso. Ao menos, re-eentemente deu clle uma provaffiioquente. O sr. Mario Bello, obe-(ilecendo a razões não declaradas,eontractou, com certa firma, a<so nstrucção do edifício dos Tele-graphos, na cidade de São Sal-sador. O contracto de empreita-da, que era vultoso, foi feito sema exigência prelirçiinar__c!a cqn-eurreticiá publica. Mas, para de-íender-se de quaesquer aceusa-ções futuras, o director dos Tele-ffraphos maldosamente declarou,>.io instrumento contractual, queestava autorizado pelo ministroda Viação. Daqui, desta columna,chamei para o caso a attençãosia presidente da Republica. E, oque sei é que hoje não se falamais nesse contracto, havendo ointeressado lhe dado destinoignorado. E' esse precedente queainda me leva a confiar na acçãodo presidente da Republica, naesperança de que elle, informadodo que se está passando, chameo seu prestativo ministro á or-dem. Se os interinos do Pedro IIíèm competência para os cargosem que querem ser providos com-iiodamente, sujeitem-se ás pro-vas de concurso em disputa comterceiros. Ao menos, se iorem vi-«toriosos, não serão accusados detiaverem entrado pela janclla.

Cumplido de SANT'ANNA

OS ÚLTIMOS SÜCCESSOSDE BUENOS AIRES

Mfas medidas espectaculosas dopverno argentino — 0 generalPsrfine não assumirá a chefia da

PoliciaBUENOS AIRES, 30 (A. A.) —Uiegaram ao porto desta canital nsoontra-torpedeiras "Cordoba", "Ca-

íamarca" e "Mendoza", procedentesao Rio Santiago, unindo-se ás ca-iihonelras "Liberdade", "Indcpen-

nencia", "Paraná" e "Rosário",ancoradas no Porto Novo."La Nacion", commentando estas.nedidas diz que não vé motivos pa--a ellas, porquanto è de absolutaMaz e calma a situação da Republl-«a Argentina.r BUENOS AIRES, 30 (A. A.) —•CTão tem fundamento o boato de queseria offerecida á chefatura de no-ücia ao general Pertine, hontemchegado de Cordoba.

O illustre militar veiu a esta ca-Jatai tratar de negócios que se pren-dem ao commando da região mili-tai que chefia, originando-se destelacto o alludldo consta.'XmOTElOS E TUMULTOS NASRUAS DE BUENOS AIRES

BUENOS AIRES, 30 (A. A.) -A policia informa quo houve pe-quenos tiroteios e tumultos em can-tos de ruas por onde passaram ai-suns manifestantes.Oceorreu um encontro no centrocia cidade, do qual resultou ficaremvarias pessoas ligeiramente feridas.A manifestação, finalmente, dis-

persou-se, soltando gritos partida-rios.

Grevistas de Cordoba em luta comas autoridades hespanholas

MADRID, 30 (H.) — Telegrammade Cordoba annuncia que, no de-curso de uma demonstração dosoperários em construcção, ora emparede na cidade, houve, entre apolicia e os manifestantes, sérioconflicto com regular numero de fe-ridos de parte a parte.

A ordem somente se restabeleceraeom a enérgica intervenção da ca-vallaria, enviada em reíorco dos¦gentes.

vespertino que será sempre o arauto dãs aspirações cariocas

DIÁRIO DA NOITE_____L______ttfi _*___* L íM. E S YÁ J Hi /» / v •}• Ul 'lát* li T*____\H Hul 'JíT^l' _____________[ li l _W_\ TíTiT^E!B^Kh'_^_iê_j^I*___\-i^^^^%íj__\

ANNO II — NUMERO 279 RIO DE JANEIRO — SABBADO, 30 DE AGOSTO DE 1930 NUMERO AVULSO, 100 RS.

Bueno LM, o bailarino que viaja————_mm--_---______,---_-—____________________________

Está cm Paris, onde nos concedeu uma entre-vista sobre a sua tournée á Áustria, Bélgica,Suissa, Hungria, Servia, Grécia, Tcheco-SIova-quia, Rumania, o campeão brasileiro de dansa

JOSE' JOBIN — (Especial para o DIÁRIO DA NOITE) I

PARIS, agosto — O empresa-rio José Segreto, perguntou-me,um dia destes, se eu conhecia o"Vagabundo Internacional". Dis-se-lhe que não. "Pois, precisaconhecel-o", declarou-me, para

JU" *^m n I 3_zi¦Km IPálBlW&lllfe' % WÊ^^^M^^íl^^^^S^^í' <5MJpgPsflf I ifpppifc-: i ¦'

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Bueno Machado

apresentar-me a Bueno Macha-do, o "Vagabundo Internado-nal"... Foi assim que me puzem cóntacto, no C., é do Brasil,com um dos nossos artistas maiscuriosos. Eu já conhecia as fa-çanhas de Bueno Machado. Jásabia que elle dansára trinta eduas horas no theatro S. Pedro,em beneficio exclusivo de casasde caridade, como a "Pró Ma-tre", que, em signal de agradeci-mento, deu o seu nome a umadas suas salas. Faltava-me, po-rémr conhecer¦.o,homem pessoal-mente. Palestrar com elle. Ou-vil-o sobre o que tem feito e oque pretende fazer. Foi essa op-portunidaãe que José Segreto meforneceu.

Bueno Machado saiu do Brasilcom alguns contos de réis. Cin-co ou seis. Conseguiu-os, ven-dendo uma barata e um cavai-lo que possuía. Chegou á Euro-pa quasi sem dinheiro. Um con-tracto levou-o à Suissa. Succes-so. Seguiu para a Hungria. Ou-tro suecesso. Foi a Servia. De-pois, Tchecoslovaquia, Rumaniae Grécia. Sempre suecesso. Quizver o serralho e tocou-se paraConstantinopla. Deu um puloaté Angora, para ensinar as fi-lhas e senhora de Kemal Pacháa ãansar. E assim Bueno Ma-chado tem corrido numerosospaizes. Dansando o maxixe noEgypto, nas cidades de Cairo eAlexandria. Entre os syrios emDamasco e Beyruth elle tambemexhibiu-se, sempre com o mes-mo suecesso.

Quando eu conversava comBueno Machado sobre sua "tour-née". chegou ao Café Brasil acantora brasileira Rosita Bar-rios, ha muito trabalhando emParis. Vendo o campeão da dan-sa, avançou para abraçal-o Aosaber que falávamos de sua es-tada no estrangeiro, contou-meRosita Barrios um episo-dio interessantíssimo. Encontra-va-se ella em Athenas, até ondefora para cantar musicas-nacio-naes, quando, no dia de sua es-tréa, recebeu em scena abertauma maravilhosa corbeille deflores. Leu o cartão que a acom-panhava: Bueno Machado.

No outro dia, entretanto,conclue Rosita Barrios, o Bue-ninho estava a pão e a laran-ja, como se diz em nossa terra.Gastara uma fortuna na cor-beille".

Bueno Machado então inter-veiu para dizer:

Era o meu papel. Tratava-se de uma-artista patrícia.

E assim tem sido a vida deBueno Machado. Quando pode-ria estar rico, dansando, cava avida na Europa. Só o seu pri-meiro festival, ahi no S. Pedrorendeu cerca de cincoenta con-tos. Nada quiz para si. Ganhourios de dinheiro na Bahia, emCampos, em S. Paulo. Atirou-os fora. Veiu para a Hespanha-como artista da Companhia Ve-lasco. Fez suecesso. Poz foratambem todo o dinheiro que ga-nhou. No Rio, dava licções ásfamílias mais influentes, inclu-sive á senhora e filhas do srJúlio Prestes. Ganhava bastan-te. Não se dava bem porém ahiSua vinda ao estrangeiro torna-ra-o um viajante. Dahi então asua "tournée" de agora, coroadacom tanto êxito. Na Rumaniaum dos maiores admiradores daarte de Bueno Machado era opequeno ex-rei Miguel. Os jor-naes publicaram então photo-

È

graphias de um irmão de Carol,cumprimentando-o, em nome doentão monarcha. Venizelosquando Bueno Machado esteveem Athenas, foi cumprimentai-o, a exemplo de que já fizera afamilia real hespanhola, ha dl-guns annos, em Madrid, num dosespectaculos da Velasco.

A's vezes eu fico pensando— diz-me Bueno Machado, quetudo quanto eu tenho feito temsido inútil. Além de demonstrarahi por fora que ha um paizque possue uma dansa verdadei-ramente gostosa, nada mais ' te-nho feito. Como que tenho dis-persado energias. Mas, que quer,dou-me admiravelmente assim.Nada melhor que correr o mnn-do, trabalhando e engrandeceu-do o nome de meu paiz.

Bueno Machado está em Pa-ris á procura de uma bailarinaA sua, morreu em Athenas. Alimesmo, tomou outra. Não foiporém feliz e preferiu interrom-per a "tournée" a sacrificar aseu maxixe. E então veiu paracá. Tem duas bailarinas em en-saios. Dentro de um mez. elledeixará Paris. Perguntei-lhepara onde.

Talvez para o Japão. Pas-sarei pela China e conforme an-darem as coisas por lá, fareitambem alguma coisa. Tenho,porém, grande vontade de ir vero paiz' das gheisas. Raul Boppvoltou encantado com o que viue principalmente com a gentile-za dos nipponicos para com oibrasileiros. Se eu não for jápara Berlim e Hamburgo. Tudodepende, todavia, de eu conse-guir uma bôa bailarina, coisanada fácil".

Conversando com Bueno Ma-chado, lendo os jornaes tchecos,

yservips,: húngaros, gregosi tur-tós,~egüpçíós~ e austríacos que so-bre elle falaram é que a cientecomprehende quanto é fácil fa-zer uma propaganda intelligen-te do Brasil no exterior. Temospara nós que a "tournée" deBueno Machado tem, para o ef-feito de relações entre os povo*por elle visitados e o Brasil, umeffeito muito mais proveitosoque o resultante dessas custosis-simas e inutüissimas dc.Jp.aar.õeique de quando em quando saemdahi, para vir gastar o nasso di-nheiro nos caharets dos ChampsElysees e do Kurfurstendam..,

REGRESSOU DE MINAS 0 SENHORMELLO VIANNA

Pelo trem N.-4 regressou hoje a.esta capital o sr. Mello Vianna, vi-ce-presidente da Republica.

QUEmo G. DO SUL ?Fala=se num levante

no estado sulinoMONTEVIDE'0, 30 (U. P.)

— O governo nacional nãotem noticia alguma sobre osupposto levante no Estadofronteiriço brasileiro do RioGrande do Sul.

Os correspondentes que os

jornaes uruguayos têm nufronteira com o Brasil não en-viaram noticias que confir-mem ou desmintam as versões

que têm sido propaladas nestacapital com insistência.

Viajantes para o BrasilTuristas, rainhas de belleza, uma¦'alegação argentina e o director

de um hospital buonairenseBUENOS AIRES, 30 (A. A.) — A

bordo do "Conte Verde" partiu pa-ra o Rio de Janeiro o director deClinica Cirúrgica do Hospital Na-cional de Clinicas, convidado pelodecano da Faculdade de Medicinano Rio, afim de presidir a inaugu-ração dos novos serviços da cadeirade clinica cirúrgica, a cargo do pro-fessor Brandão, e, ao mesmo tem-po, levar a effeito na Faculdadevarias conferências médicas.

BUENOS AIRES, 3tT (A. A.) —A bordo do "Western World" se-guiram para o Rio de Janeiro "mis-ses" "Argentina", "Chile" e Pe-rú".

Tambem seguiram no mesmo pa-quete a delegação do Congresso deTurismo e um grupo de turistas comdestino, ao Brasil.

Além do calor, tremendostemporaes na InglaterraSessenta e cinco pessoas mortos"por

Tnsolaoão — Inundações amLondres e am Hull

LONDRES, 30 (U. P.) — O Mi-nisterio da Aviação publica uma no-ta dizendo que será pequeno o alli-vio do calor nos próximos dias. Alista de mortos por insolação já só-be a cincoenta e sete.

O calor continuará no leste e nosudeste do paiz, havendo grandetempestade com trovoadas. A's 10horas do dia verificou-se uma for-midavel tempestade electrica nestacapital.

LONDRES, 20 (H.) — Desabaramá noite de hontem violentíssimostemporaes sobre a capita', e variasregiões do condado de York. Asinundações causaram grandes pre-juízos cm Londres e Hull.

LONDRES, 30 (U. P.) — As mor-les devido á anormal onda de ca-ler que está passando sobre o paizperfazem agora o total de sessentae cinco.

Os marítimos e ss Caixas dePensões e Rposmtaíorias

O que pensa sobre o assumpto o commandanteRomeu Braga, director-technico do L Brasileiro

Está sendo estudado na Cama-ra dos Deputados o ante-projectodando organização ás caixas depensões e aposentadorias dosmarítimos, a exemplo do que jáexiste para com os perroviarios.

A relevância do. assumpto quevem amparar uma das classes

Commandante Romeu Braga

mais trabalhadoras do paiz e adivergência de idóas na sua organização, tão grandes são os in-convenientes que encerra o ante-projècto em estudo, levaram-nosá presença do commandante Ro-meu Braga, director technico doLloyd Brasileiro, a mais impor-tante das nossas empresas de na-vegação e que muito estreita-mento está ligada ao Estado. Aopinião de s. s. seria a mais valiosa, pois que, de ha muito, já•vem estudando o assumpto, como maior interesse.

Assim se externou o comman-acha regulamentada para osdirmos o seu modo de encarar oassumpto:

—"As caixas de pensões e apo-sentadorias são ardentementedesejadas, tanto pelos marítimoscomo pelos armadores; a ambasas partes ellas virão como neces-sidades exigidas por uma situa-ção conseqüente a uma legislação embryonaria no Brasil, paranão dizer mais rudemente, a au-sencia de legislação social.

A lei que institue as caixas jáexiste desde o anno de 1923 e seacha regularmentada para osferroviários e portuários desde1926; a imprevisão com que foram organizados esses regula-mentos e possivelmente a má ad-ministração das caixas, impedi

Regressando á terra natalDESILLUDIDOS, VÁRIOS ALAGOANOS ABANDONAM A LA-VOURA PAULISTA E VOLTAM AO SEU TORRÃO NATAL

A leva de alagoanos que hontem regressou á sua terra a bordo do "Manáos"

Não faz muitos dias que o DIA-RIO DA NOITE noticiou mais achegada, em condições lamenta-veis, de uma leva de trabalha-dores agrícolas alagoanos vin-da de S. Paulo.

Attraidos pelas promessas dosfazendeiros paulistas, os traba-lhadores ruraes do nordesteabandonaram as suas terras eforam para as lavouras de' SãoPaulo, onde foram surprehendi-dos com a crise do café e dispen-sados abruptamente, sem rece-berem sequer os seus salários.

E cada dia chegam novas levasde Pernambuco, da Parahyba, doCeará e do Rio Grande do Norte.

A SITUAÇÃO DOS ALAGOANOSOs trabalhadores ruraes ala-

goanos em S. Paulo são nume-rosos, visto como em Alagoas asituação dos lavradores é a maisdolorosa, deante da crise semprecedentes, que avassala aquel-le Estado.

Recebendo-os aqui, mas semrecursos sufficientes para auxi-liai-os, debalde o Centro Alagoa-no appella para a representaçãode Alagoas e mesmo para o go-vernador Álvaro Paes, que intei-ramente se desinteressa da sor-te dos seus conterrâneos. O uni-co que ainda procura soecorreros humildes trabalhadores é o

"leader" da bancada na Câmara,sr. Luiz Silveira, que por signalnão nasceu em Alagoas.

Hontem, foram embarcadospara Maceió, a bordo do "Ma-nãos", 94 pessoas pertencentes a6 famílias e que haviam chegadode S. Paulo e sido acolhidas nadelegacia do 4" districto e noCáes do Porto.

Ainda hoje chegaram novostrabalhadores, tanto alagoanoscomo filhos de outros Estados doNorte-

A Polônia sem Parlamenio. VARSOVIA, 30 (U. P.) — O pre-&ldente dissolveu o Parlamento.

ram que a lei estendesse os mes-mos benefícios aos marítimos; oestado de quasi ruina em que seencontram quasi todas as caixas,vem mostrar que a experiênciaestava feita com a necessidadeda remodelação da lei.

Dahi o ante-projecto.A primeira critica que a este

se pôde fazer é a da mutilaçãode finalidade da instituição.

Esta se traduzia por:a) assistência;b) aposentadorias;c) pensões.O critério da despeza com que

no ante-projecto foi decapitadaa assistência, poderia ser igual-mente manejado para a extin-cção dos outros fins das caixas e,por que não dizel-o, da própriainstituição de seguro dos empre-gados.

Assim, a situação não é deamputar a lei, mas procurar o re-médio capaz de a adaptar effi-cientemente ao meio em que temde ser applicada.

Não posso deixar de reconhe-cer que o problema é de diffici-lima execução para os mariti-mos.

—E attende aos seus fins, coma precisa elevação, esse ante-projècto?

—Este ante-projecto de lei en-tra em taes detalhes, com um taldesconhecimento do que seja aprofissão marítima, que de ante-mão póde-se garantir a impossi-bilidade de sua execução.

A lei deve traçar os princípiosgeraes da instituição, reservandoaos regulamentos as questões dedetalhes attinentes á naturezadas differentes caixas a instituir.

As profissões dos ferroviários,portuários e marítimos são de talmodo heterogêneas, que nãocomportam uma só lei com re-quintes de regulamentos e até deregimentos internos.

Diz, por exemplo, o art. 2' doante-projecto que são considera-dos marítimos todos os emprega--dos das empresas que oecupáremcargos ou funeções de caracterpermanente.

Ora, é precisamente o contra-rio o que se dá com o marítimo.

Este em rigor não tem os at-tributos de um empregado fixodas empresas; pelo Código Com-mercial e Regulamento das Ca-pitanias, o tripulante se ajustapor viagem e, terminada esta, odesembarque se pôde dar pelodesejo de uma das partes; everdade que o ajuste se pôde re-novar automaticamente, masisto não tira o caracter de tran-sitoriedade do emprego; e o qusse vê, é o tripulante embarcadohoje na companhia "A", guarne-cer amanhã um navio da com-panhia "B", como mais tardepoderá percorrer com a lncon-stancia dos imprevidentes nu-merosos outros navios de outrascompanhias.

E dentro de uma mesma com-panhia. não vemos os tripulan-tes variarem freqüentementesuas soldadas, com as categoriasdos navios em que se achamservindo?

Ainda, os officiaes, procuramtanto quanto lhes é possivel, es-tabilizar sua situação em umamesma companhia, mas os tri-pulantes inferiores, acatovelan-do-se ás portas das Capitanias,aceitam a primeira vaga que asorte lhes offerece.

E não é relativamente ire-quente, os navios desarmarem,ou seja para obras ou seja porfalta de cargas, despejando narua os seus tripulantes sem amenor garantia de vida?

O marítimo, isto é, o embar-cadiço, pôde se considerar felizquando consegue garantir novemezes de escassa subsistênciaem um anno."Estar na pedra", como se dizna gyria marítima, ainda é oassombro desta infeliz profissão,digna de melhor assistência,porque como nenhuma outra é

(Continua na 2" pag.)

0 QUE SE DIZ NOS ESTADOSUNJDOS, SOBRE AS AMEAÇAS

REVOLUCIONÁRIAS NO BRASIL"As desastrosas tentativas de va-lorização do cate accentuaram asdifficuldades neste periodo de

apprehensões"NOVA YORK, 30 (U. P.) — Os

matutinos dão logar de destaque ásnoticias de ameaças revolucionáriasna Argentina, no Brasil e em Cuba,ao lado de despachos informandosobre a gradual normalização davida no Peru'."The World", em um de seus edi-toriaes de hoje, referindo-se ás no-ticias de perturbações imminentesna Argentina e no Brasil, opina: "Opresidente Irigoyen deve ter tido in-formações sérias de planos de re-volta, a julgar pelas suas cuidado-sas medidas de precaução que temtomado na capital. Quanto ao Bra-Sil, as desastrosas tentativas de va-lorização do café accentuaram asdifíiculdades neste periodo ne ap-prehensões".

As modernas necessidades daarmada através das palavrasdo addido naval da ArgentinaAFFIRMACÕES DE ADMIRAÇÃO, DE ESTI-MA E DE SINCERIDADE - O QUE DISSE AO"DIÁRIO DA NOITE" O COMM. GUGLIOTTI

A bordo do "Almanzora" quesegue amanhã para Buenos Ai-res, parte para a capital da vi-zinha republica, o commandanteJosé Maria Gugliottí, que atéagora exerceu os officios de ad-

O commandante J. M. Gu-gliotti, ex-addido naval daArgentina, em nosso paiz

dido naval junto á chancellariada Argentina nesta capital.

Procuramos o distineto offi-ciai da marinha platina paraque, antes de deixar o Rio e oposto que oecupou com tantadistinegão durante três annos,desse uma entrevista ao DIÁRIODA NOITE

O commandante Gugliotti re-: cebeu-nos com extrema gentile-

za:Estou inteiramente ás suas

ordens. Além disso, agrada-mefalar do Brasil, onde vivi duran-te três annos inesquecíveis, pelaprimeira vez servindo o meupaiz num posto diplomático.Volto a chamado e, naturalmen-te, para oecupar um posto nafrota argentina. Mas, que querque lhe diga?

A SITUAÇÃO POLÍTICANA ARGENTINA

Interpellamos o commandante| Gugliotti sobre a situação poli-

tica de sua pátria. Indiscreta-mente, expuzemos-lhe a quês-tão:

Os telegrammas affirmamqualquer coisa de anormal, com-mandante Que ha de legitimo ede real na vida política da Re-publica?

Não creia que exista qual-quer alteração profunda no meupaiz. A melhor prova da tran-

i quillidade do paiz está na con-tinuidade do seu desenvolvimen-to commercial. Esse não temsoffrido a minima solução decontinuidade. Foi o que aindaha um mez pude apreciar pes-soalmente.

REPUBLICA E MILITARISMOQuanto aos telegrammas,

não têm relativa importância,proseguiu o addido naval da Ar-gentina. E' devido á má inter-pretação desses despachos e, so-bretudo, á má colheita de ln-formações, de que esses tele-grammas são originários, que sefala de dictadura e de ingeren-cia militar no governo. Sobre es-se ponto, precisamente, possodizer-lhe que no meu paiz éconsiderado um contrasensoqualquer dictadura dentro deuma Republica; da mesma formaque é considerada uma aberra-ção qualquer governo militar;acho que os governos constitui-dos e tambem as dictaduras ad-ministrativas são obras periodi-cas do próprio povo; e aquellepovo que só delibera por inter-médio de seus representantesperde o direito de revisar essasobras; até uma nova convocato-ria para discernir.

OPPOSICIONISMOAs impaciencias politicas.

prosegue nosso entrevistado, sãogestos irresponsáveis daquellesque não têm outro meio de sur-gir ou de pôr em evidencia suapersonalidade. A meu juizo, ad-r.-iitto uma revolução civil, nuncamilitar; e só quando o voto legaltivesse sido defraudado. Em-fim, lamento não me ser possi-vel estender-me a respeito desteassumpto.

UMA VISTA DE OLHOS A'NOSSA ESQUADRA

E suas impressões da es-quadra brasileira, commandan-te?

Neste ponto estou no meuambiente. Penso que o paiz deveter a esquadra proporcional aseus capitães circulantes, á suasituação geograDhica, aos seuscentros de irradiação de com--inrcio de cabotagem e trans-

oceânico e á sua política de se-gurança e bem estar. Consideroque assim como toda empresadestina parte de seu capital aoseguro contra riscos, que não de-seja nem espera, assim tambema conectividade deve contribuirpara as apólices que requer o pa»trimonio nacional deante dosriscos de uma guerra. Fala-seactualmente de uma doutrinaque consiste no preparo do pes-soai para quando se tenha o ma-terial. E' uma doutrina de emer-gencia que merece uma revisãoporque uma marinha de guerraé como um immenso laboratórioonde cada apparelho e cada ho-mem são controles dos appare-lhos e dos homens que estão an-tes e dos que estão depois. Assimsendo, comprehenderá que poroptimas que sejam as condiçõesadquiridas pelos que freqüentamum laboratório antiquado, mui-tas novidades encontrarão ellesno emprego dos mecanismos deum laboratório moderno. Julgo,portanto, que o programma derenovação da esquadra brasilei-ra de que tanto se fala, vistocom sympathia geral, ha de vir.ADMINISTRAÇÃO NAVAL BRA-

SUJEIRAGaranto-iA.c; lo^o, aliás, em

face da actual administiaçãnnaval que o Brasil possue.. E' amais correccamente orUinuidfi,com a descentralização do tra-balho e a responsabilidade ef-fectiva. Essa orientação, obrado eminente ministro da Mari-nha, almirante Pinto da Luz, éa justa e verdadeira escola paracontinuidade de acção dos go-vernos navaes.PALAVRAS DE ESTIMA E COR-

DIALIDADEFinalmente o commandante

Gugliotti passou a falar de suapermanência entre nós, do con-vivio .captivante que desfrutouem nossa sociedade:

Deixo o Brasil firme noseu destino e vigoroso nas suaamúltiplas manifestações colle-ctivas Separando-me de meusamigos da sociedade carioca, re-affirmo a proverbial culturadeste povo; com a lembrançaaffectuosa de meus amigos damarinha brasileira que são to-dos, e deixo-os na certeza deque aqui ficam cimentando o in-vejavel prestigio profissional deque já fazem gala dentro e forado paiz.

O commandante Gugliotti con-cluiu:

Por intermédio de seu jor-nal, legitimo representante daimprensa intelligente e vibranteda sua grande pátria, deixo umabraço cordial a todos elles. da-do que a precipitação da parti-da não permitte despedir-me co-mo o queria e precisava, umabraço que darei mais forte aomeu regresso. Peço-lhe ajuntarque levo na minha alma novosincentivos de adoração á minhaesposa porque a tenho visto cho-rar, deixando suas amigas doRio, como poucas saberão fa-zel-o.

NOTICIAS DE PORTUGALSJovas resoluções do Conselho deMinistros — Facilidades adua-neiras ao commercio de café' emilho das Colônias — Emigran-

tes para o BrasilLISBOA, 30 (H.) — O Conselhooe Ministros reuniu-se e tratou devarias questões do momento, entreas quaes a da representação portu-

gueza na próxima assembléa da So-ciedade das Nações. No correr dostrabalhos, foram approvadas diver-sas resoluções, como as que autori-zam a exportação de aguardente evinho e a importação do azeite.Antes do encerramento da sessão fo-ram assignados os seguintes decre-tos: approvando os regulamentos daEscola Militar e da Escola Praticade Cavallaria; autorizando a com-numa de Villa Cortez, nas proxlml-dades de Gouveia, a vender três pro-prlos municipaes e applicar o pro'-dueto da transacção na construcçãode uma escola; reorganizando o Con-selho Superior das Finanças; Isen-tando dos direitos alfandegários e doimposto do sello a Importação deouro em barras ou amoedado; rati-ficando o accôrdo luso-hespanholsobre os serviços de navegação;transferindo de Buenos Aires paraTrieste o consulado do 2' classe aliexistente e criando na capital ar-gentina um consulado de 4' classe;reorganizando serviços relacionadoscem o ensino secundário.

Está annunciada a próximapromulgação na pasta das Colôniasdo decreto que concede, ao commer-cio de café e milho das colônias, dl-versas facilidades de caracter sobre-tudo aduaniero.

Annuncia-se de fonte autorizada,que o governo de Madrid confiaraaos professores Hippolyto RodriguezPinllla e Antônio Novo Campeio amissão de representar a Hespaniiano Congresso Internacional de Hy-drologia, Climatologia e Geologia ainaugurar-se em outubro próximonesta capital. V

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'Á Ü1AR1Ü DA NOITE 30-8-193Ü

* MORTE DA FILHA DO GENE-1 RAL OSÓRIO

Fâlíacei! esta manhã dona Manoelai<§ Luiz Osório Mascarenhas

Pela manhã de hoje falleceuiiesta capital d. Manoela LuizPsbrlo Mascarenhas, venerandafilha do general Osório.

D. Manoela Osório••¦'A illustre senhora era na ia-

füilia brasileira uma figura de$Jto relevo social. Seu pae, queíeve por ella um carinho e umadedicação especiaes, acostumou-ajãèsde cedu a idolatrar as gloriasida Pátria, de maneira que essajsehhora era, em nossos dias, umaíigura aparte, pelo calor, a sin-(eeridade, o enthusiasmo com quefee referia, âs coisas de nossa ter-iria,, notadamente áquellas em que|o :yelho cabo de guerra fora fi-jgura de relevo. Ella era umajchronica viva da guerra do Pa-ipagiiay. Aos jornalistas e aos es-Sirlptores, escrevendo ás vezesjeito, mesmo, com uma clareza ad-anirave*. fornecia, quando a ellaireporressem, dados e passagens|da vida de seu pae, com detalhesJjlíe demonstravam bem o seujàmor á terra e a elevação da suar^lma. Mas, não é só. Quandoffiàvia desfile, junto ã estatua dejDSorio, no dia 24 de maio, essaVelhinha sympathica e patrióticaíjurgia em uma cias sacadas dofFélegrapho Nacional, a presti-giar, com o seu vulto de mulherje de filha de heroe, as homena-jgeiis que eram prestadas ao seuglorioso pae. Dona e depositariaide todas as relíquias que perten-jeeram a Osório, d. Manoela, ajexpensas próprias, organizou noMuseu Histórico a sala Osório,onde se pciric admirar todas{estas riquezas e todos esses pe-jcçuenos objectos que pertenceram0.0 seu pae e são testemunhas$&&¦ suas conquistas.

Éra um grande espirito femini-Rio e ao mesmo tempo uma cria-tura de uma alma boníssima. To-Sos, que so acercavam, dessa íi-jgura curiosa dc mulher, sentiam-ise logo dominados pelos altosidotes de intelligencia e pelas ex-teelsas virtudes que a ornavam eIgistinguiarnv"p;.

Manoela, que inorre aos 79[annos, deixa os seguintes filhos:"dr.

Gabriel Osório Mascarenhas,ex7juiz no Rio Grande do Sul;!dr. Carlos Osório Mascarenhas,medico operador, residente en-tre, nós; d. Francisca OsórioMascarenhas, também residente:no,-Rio; .Cypriano e dr. Francisco.Osório Mascarenhas, fazendeiros210'Uruguay, havendo fallecido,tjuáhclo estudante, Manoel Luiz.Osório.

p. Manoela era irmã do dou-Íq|

'Fernando Osório, que foi di-

pjjotnatâ na Argentina e minis-troado Supremo Tribunal, e viu-iva

"do dr. Cypriano da Franca

Mascarenhas, um dos médicosmate illustres dò Rio Grande eÊX-^residente daquella província.,Spu enterramento dar-se-á

amanhã, saindo o feretro mor-tuario para o cemitério de SãoJoão Baptista ,ás 10 horas.

¦ T"""~Jrn~i*nn-iri nmn mm |JLJ

'"LAWRENCETIBBETT

comSTAN LAUREL eOLIVEIt HARDY"AMOR DEZÍNGARO"SnpeT-eupeotíiéiilo

SEGUNDA

PALÁCIOjOÍií; Brasil Cinema.)

RtOCNÇAS SEXUAES £ HYO.IENBBA PROCREAÇA9. NO HOMEM

'•'¦' Or. Jonè do Albuquerque

Serviço para EXAME PRE*-rlUPCIAL©iagnostico causai e tratamento da

ilMDflTCIKMA em moço. rua Carioca

OS DRAMAS DA CONTRA-SOCIEDADE

0 inquérito na delegacia do 4"districto, á propósito da tentati-va de suicidio de Gerson Corrêa

da CostaConforme desde hontem notl-

ciám-ó, á tarde, no Hospital dePrompto Soccorro foi submetti-do a uma intervenção cirúrgica,Gerson Corrêa da Costa, que at-tentara contra a existência, nointerior de um auto de praça,desfechando um tiro de revolverno peito, do lado esquerdo. A'propósito, está aberto inquéritona delegacia do 4o districto poli-ciai, tendo sido intimadas acomparecer aquella delegacia asmoradoras da casa n. 74 da ruaLuiz de Camões, casa de "Chinado Paim", onde, conforme che-gou ao conhecimento do com-misario Paulino, reside uma ra-pariga a quem o autor da ten-tativa de suicidio cortejava in-sistentemente, sem sueceaso, des-de dias, e que na madrugada emque oceorreu o caso, recolhendo-se á casa n. 74, onde ás vezespernoita, bateu violentamentecom a porta, recusando-se a ou-vir o que lhe desejava dizer Ger-son Corrêa da Costa. Ao que íi-cou apurado, Gerson estava em-penhadissimo na conquista des-sa rapariga, e nas suas declara-ções varias, feitas no primeiromomento depois de medicado pe-Ia Assistência, attribuiu ao des-prezo que votara a joven emquestão, o seu desgosto pela "vi-da de farra". O inquérito conti-nu'a na delegacia do 4" districto,interessando-se as autoridadespelo conhecimento da conduetade Gerson nestes ultimos dias,attentas a que o autor da tenta-tiva de suicidio dera agora emfreqüentar a casa da rua Luiz deCamões, depois do que se tempassado com Gerson noutros dis-trictos.

Esteve nesta redacção d. Sa-rita Pace, que nos veiu declararnão ser exacto que Gerson Cor-rêa de Castro tenha algum pro-cesso por apropriação indébitade jóias de sua propriedade, as-sim como fosse relativamente asua pessoa que Gerson pedissegarantias a policia, o que ficaesclarecido com esta nota.

3Va TiifjA eno PALCO üuHoje e amanha. Ültlmos dias, ás

GLORIA*****i _ 6 — S e 10 ho- aSàffêfifirras — um NOVO Wgí ' Mmff

STAHL do PRO- "fcW&Sfcffi

"Misses" é o plural de "miss"Assim o affirmã o dr. Christiano Franco, exami-nador dc inglez do C. Pedro II c lente do mesmoidioma de diversos estabelecimentos de ensino

Onde vivem homens e viviam criançasque nunca tinham vindo á cidade

A grande obra de socialização e educação que se realiza na Escola daSerra de Picapau, em plena floresta da nossa incomparavel Tijuca

GBAMMA SEB.HA- TXSBSfàÊfttDOR com GEOIIGE ^^fei$f£*fcJÍISSKJj » ""•«•«¦ "-'COKl/ISS

PAl/.MEl*.W**

I sÉte VerdadeiraHoJo — âs 4 — Se 10 horas —jima NOTA PEÇA da Cia. I3vaStaehino — Pljlirr — em 1 acto eli quadros de Paulo do Magalhães.

Sessfto SerrnOor — cias 5 áy 7

PARÁ 0 INSTITUTO DE PREVIDEN-CIA NÃO HA CRISE FINANCEIRAMais um auxiliar admiítiiio com

I ,-OOOSOOOO conselho de contribuintes do

Instituto de Previdência dos Func-cionarios Públicos, contra o votoapenas do dr. Pereira Junior, aeei-tou a proposta, de accordo com oparecer favorável do cürector pre-sidente do instituto, do dr. Av.orBrasileiro cie Almeida, technico con-tractaclo recentemente para organl-nar os serviços actuarios do insti-uito, de ser admittido mais um au-Xiliar para os referidos serviços,mediante a remuneração mensal deum conto cie réis e indicando logopara esse loi;ar o seu candidato, umsr. Álvaro Santos, como pessoa dereconhecida competência.

Falleceu, hoje, o popularviolinista João Lopes

Falleceu, hoje. ás -1 horas da ma-dragada em sua residência á ruaJoão Alvares, o popular violinistaJoão Lopes, que as rodas bohemiaso artísticas conheciam pelo coano-ma dc "Russo".

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Joáo Lopes tornou-se conhecidopelos acompanhamentos que lazlaem concertos e pelos discos quegravou em companhia de RogérioGuimarães, Julinho, Patrício Teixei-ia e outros conhecidos artistas.

O pezar que o desapparecimcntode João Lopes vem trazer a quemo ouviu e a seus amigos é enorme,pois, o "Russo" era deveras esti-inado por todos quantos delle se ap-proximaram. Além disso, João Lo-pes era um artista de sensibilidadee de grande emoção.

O seu enterramento terá Iogar,ainda hoje, saindo o feretro ás 17horas, da rua acima mencionadapara o cemitério de S. FranciscoXavier. —- - •¦

A visita que ora nos fazerii diver-sas embaixatrlzes da beü.za de ai-guns paizes amigos suscitou uma ce-leuma em tomo do plural de. "miss"Aífirmam alguns conhecedores 'ioidioma inglez que aquelle vocábuloé invariável, emquanto que outrosasseguram que o mesmo forma oplural com o acerescimo de "es.". Haairida outros que explicam o pluralde miss com a necessidade actual doemprego desse vocábulo com refe-roncia a varias pessoas, quando sem-pre se o empregara acompanhadode um nome e não isoladamente.

Doante dessa discussão, procura-mos ouvir uma autoridade no as-sumpto, motivo por que

* pedimos

ao professor Christiano Franco, exa-minador de inglez do Collegio Pe-dro II e lente da mesma matéria dediversos estabelecimentos de ensino,a sua opinião a respeito.

Disse-nos o professor ChristianoAugusto Franco:

Acudo com satisfação ao pedi-do que me dirige essa apreciada fo-lha para, na qualidade de estudioso,embora obscuro, da língua ingleza,dizer o que me parece do empregodo "misses", como plural de "miss",consoante a regra geral a que obe-decem, ua passagem para esse mu-mero, as palavras daquelle idiomaterminadas em sibilante.

Tanto mais vivo é o prazer comque recebo a sua honrosa consulta,quanto o rumor que se vae fazen-do em torno da simples flexão deum nome, deixa aquilatar do grãode apreço que já está merecendo,entre nós, a cultivnção da lingua In-gieza, da língua de maior destaqueinternacional nos tempos actuaes, eque, em nosso meio, felizmente, pas-sou de ser apenas um "preparato-rio" de que, nas bancas de exame,se desobrigava, a trouxe-mouxe. ocandidato ás escolas iiberaes, ou opretendente ansioso pelo ingressonos quadros do funccionalismo, pa-ra constituir-se, no sentimento dobrasileiro em dia com as necessicia-des da hora presente, em elementoindispensável do êxito o estudo cioidioma de que, ainda nos primeirosquartéis do século passado, Jar.obGrimm previa a esteira victoria, fa-lado que é, como lingua materna,por mais de duas centenas de mi-lhões de indivíduos, e utilizado ouentendido por outros tantos, a lin-gua do commercio, das industrias, dointellectualismo, dos sports, atédo cinema, cuja riqueza vocabularorça por meio milhão de vocábulos,para só falar nos já registrados, porexemplo, nos volumes publicados ciodiecionario de Oxford, — lingua cietamanha paipitação que, num mo-mento de preoecupações políticas,econômicas o financeiras, uma sim-pies controvérsia na sua grar.mati-ca degenera em um caso de im-prensa...Mas, retomando o assumpto, íb-rã "miss" effectivamente, um voca-bulo inflectivel, ou comportará oplural: "misses", agora tão em vo-ga nas paginas das nossas gazelas?

Ora, não se chega bem a atinarcom a razão da duvida suscitada.

Todos sabem que o titulo "miss",que se dá em inglês as • senhorassolteiras, é uma abreviação de "mis-tress", de cuja pronuncia, (missis)decorreu. Mas, nem por ser umabreviamento, perderia a qualidadeçue revestiu, de termo autônomo,com o sentido especializado que ho-je possue. Sem transpor o terrenocia própria synonymia, o vocábulo"lass" (rapariga), em que bôa co-pia de ohilologos enxergam um en-curtamento de "ladcless", admitleplural: "lasses".

Porque, então, recusal-o a "miss?"De mais a mais, em matéria cie lln-guagem, o facto é tudo. E o factoé que os mais conspicuos escripto-

fmomNA ALFÂNDEGA

A Commissão de Tarifa, á tarde,reunida, sob a presidência do ins-pector Lindolpho Gamara, examinouas reclamações, que lhe foram diri-gidas no correr da semana:

Feliz Pereira dos Santos & Cia.,J. Bruzzi, Ali America Cables Inc.,Cia. Paulista de Papeis e Artes Gra-phicas, Harold H. Roam & Cia.,Herm Schuback &. Cia., Macedo &Irmão, Cia. Brasileira de Elcctrícl-dade Siemens Schuckert S. A., Fer-reira Land & Cia.. Villas Boas &Cia., Wilson Sons & Cia., de Santos,Oscar Taves & Cia., F. R. Moreirate Cia., Empresa Graphica "O Cru-ztiro", Ford Motor Company Ex-ports Inc. International StandardElectric Corp., Schering KahlbaumLtda. O). Em. Valensa. CompanhiaHanseatica, Casa Lohner S. A„ F.Johnson & Cia., Lemos MonteiroNiles Machines Tool CorporationAziz Nader & C., Arnaldo Guinle,States Of Bahia South WesternRailway Ltd. — da Bahia, The Pa-rá Electric Railways r.nd LightMigCompany Ltd. — Do Pará, Sul.America Capitalização, Tomás &Cia., S. A. Cortume Carioca, S. A.Estamparia Leão. Christovão Fer-nandes & Cia.. Soe. A. Lloyd Na-cional, Costa & Fagundes, Luiz Cauí-po.'i Filhas Sc Cin. Mnurilio Chíor-boli, R. Formosinho & Cia., GeneralElectric S. A., Whytc & Cia.. JchnC. Long & cia., A. L. Moraes & Cia.,A. Guidi Buffarini, Edgardo Casei-li, N. Guimarães & Cia., OttoEwel, M. Barbosa Netto & Cia., In-dustrlas Reunidas F. Matarazzo —dc Santos, Casimiro Pinto & C:a.,Fring Torres & Cia., CompanhiaSwift do Brasil S. A.. Corrêa Lei-te & Cia., A. Chaves <te Cia.

— O dr. Lindolpho Câmara, ins-pector, lavrou sentença, favorável,nos processos de apprehensâo de quesão interessados os srs.: Alberto Ri-go Barros, Carlos Arnaldo, ajudan-te do guarda-mór, Annibal NunesPires, Antenor Dias do Amaral, JoãoGonçalves das Neves, J. Raposo, Lin-domar Pereira Ramos, JUCandir.oDias Cardoso, Severlno Honorio deSouza, Sócrates Ribeiro. Absulo,Frederico Costa Filho, Benjãmin A.Lopes da Costa, Jacintho dos SantcsRamos, Fidelis Manoel da Silva, Car-Ios Francisco de Avellar, AntônioFranco Junior, Antônio José Cala-zans, Frederico G. Ferreira. EduardoPlatão de Carvalho, Fernando de Fi-gueiredo Soares. Gentil Flores Car-neiro e Luiz Gltirana.

Nos processos íunecionaram os dis.Luiz Segundo Bezerra da TiindP.iee Alfredo Bastos, respectivamente,ajudante do inspector e escrlptura-rio com exercício na Commissão dcTarifa.

res sempre empregaram o vocábulo"miss" no plural: •• "misses", emqualquer das suas accepções.

Lá se encontra no selscentistaJohn Evelyu:

"Inflaming several young no-bleinen and gallants, becametheir "misses".

ou ainda, no summo satirista doséculo seguinte:

"Where there are little ruas-ters and "misses" In a house,they are great impediments tothe diversions of the servants"(Swift;.

E isso para não abundar num semnumero de outras transcrlpçóes.

Mesmo quando se trata de pes-soas de idêntico appellido, se é ver-dade, se possivel considerar o no-me como um todo, pluralizando, as-sim, apenas o ultimo vocábulo emexpressões taes como: "Miss Wil-son", ,"MiSs Smlths" etc., também,e com" a mesma correcção, não o émenos, fazer o plural do titulo, fi-cando no singular o nome próprio,e dahi: "Misses Wilson", "MissesSmith" etc, como preferem Fielding,Thackeray, Carlyle e tantos outrosestylistas da mais apurada lingua-gem, e consignam todos os gram-maticos, sem excepçáo.

Qual pois, a razão de se inquinarde errôneos esses modos de dizer:"as "misses" "Misses Brasil e Por-tugal", tão correntes hoje em dia,na fala desta cidade?

Tudo isso, porém, não passaria debagatela, "futile piffles", como diriaKiplinsr, se não tivesse também ser-vido para mostrar o quanto já me-rece de nós a vigorosa lingua ingle-za, a lingua dominadora dessas ter-ras vastas e opulentas "onde o soljá não tem tempo de se deitar".

^^^¦¦^^^^^Hj;':;;\¦'*-í;">!ví;!;ví; íí!¦;¦;¦'' ^^| ^^H^^l B^^Rv¦"¦'-'iíí¦'¦•"¦'¦¦ ¦¦¦!¦'.' '¦''•' ^m\\ ''/'4', <Sv5''^^mm\ ^m\\^ívvn^'',''''--^m\^mjBB^^^KÊ& ¦'¦>'-'

Duas Notas

SEGUNDA-FEIRA

1° de Setembro inaugu-

ração do

Sai Primaveraassignalando um novo e

triumphal suecesso pa-

ra a

lote DameDE PARIP

Licenças concedidasPelo ministro do Interior, foram

concedidas, hoje, as seguintes li-cenças:

De 6 mezes a Sydney de Abreu eSilva, auxiliai- do pharmacia doAmbulatório da Colônia de Psycho-pathas (Mulheres), da Assistência aPsychopathas no Districto Federal,a Theophilo Sabino de Oliveira, ser-vente do Instituto Nacional de Mu-siica, e a Jayme de Mello e Silva,investigador da Policia do DistrictoFederal; de 3 mezes a FranciscoMaciel, escripturario do Departa-mento Nacional de Saúde Publica;de 2 mezes a Virgílio Caleagno, ca-bo de esquadra graduado do Corpocie Bombeiros, e a Maria Attila daGama Cerqueira, praticante do Ga-binete de Identificação e Estatistl-ca Criminal; e de 1 mez ao solda-cio do Corpo de Bombeiros, ManoelGomes de Lima.

Militares que vão depor em pro-cesso civil

O juiz de Direito da 8" Vara Cri-minai, pede o comparecimento na-quelle juizo, no dia primeiro de se-tembro, ás 12 hoi—, do primeirotenente Antônio Carlos da SilvaMuricy- e dos sargentos Othon deCarvalho Menezes, Laudeiniro Luz eIrineu Mendonça, afim de deporemnum processo instaurado contra oultimo e no dia 5 de setembro, ásmesmas horas, dos capitães Abeíar-do Servilho de Mesquita e André deSouza Braga e do primeiro tenentepharmaceutico Octacilio Almeida,afim de deporem num processo.

A Escola Lopes Trovão perten-ce ao 7o districto escolar e ficasituada em uni bello rincão daSerra do Picapáo, em plena fio-resta da Tijuca. Equidistantetanto do Alto da Boa Vista comoda Freguezia, em Jacarépaguá,as professoras que nella traba-lham preferem, entretanto, opercurso pela Tijuca. Vão ellasde bonde até ás Tres Vendas edahi para deante fazem a léguae pouco do percurso restante emconducções que alugam.

E pela manhã, recebidas comgrande alegria pela petizada, lãchegam direttora e professorascarregadas de embrulhos e cadauma com um litro na mão.

E' que a escola, além de nãoter água, não possue tambémum filtro, ou um moringue, ouum deposito qualquer e o Almo-xarifado Geral da Instrucçãotambém não os tem para fome-cel-os. E as professoras, em vis-ta disso, levam água para ellas epara os alumnos.

Afora esse inconveniente e odo difficil accesso á Escola Lo-pes Trovão, mais conhecida por'.'Escola do Picapáo", é um ver-dadeiro sanatório, um retiro in-comparável de belleza e de at-tracções. O edifício escolar, queé próprio municipal, está situadoem plena floresta, um velho pre-dio typo de fazenda, ficando emum recanto do grande macisso ea meia encosta, o que permitteuma vista maravilhosa e os maisvariados panoramas. Da grandevaranda que corre em toda fa-ehada posterior do prédio e quedebruça sobre um lançante ondeo terreno foge com grande decli-vidade, avista-se, por sobre a

j grande vegetação, lá ao longe, arestinga da Marambaia e o ocea-no, donde vem um vento agra-davel que sopra pela região. Todaaquella zona é habitada por pes-cadores e por pequenos lavrado-res, gente simples e gente boaque vive inteiramente entregueaos seus trabalhos sem preoceu-pações de qualquer natureza.Para dar uma idéa do que é asimplicidade dessa gente bastadizer que ha ahi muitos homens,muitas moças que nunca vieramá cidade, que ignoram o que seja

lho de verdadeira cathechese epropaganda.. O resultado foi- aescola reabrir com 68 alumnos.

E d. Violeta deu-lhe uma ori-entação nova. Aproveitando omeio, a região, a directora fezgirar todo o seu trabalho em tor-no dos usos, dos costumes c detudo quanto existe no local. Fez-se um museu. Cada criança trou-xe o que encontrar. E. como aregião dá reptis de variadas es-pecles, o museu é rico em cobras,cameliões e lagartos. E como hapássaros, elle tem pássaros em-palhados. E como as florestas sãoricas, lá estão lindos exemplaresde madeiras de lei, de cipós e detudo quanto, existindo na zona,pôde ser de interesse do ftlumno.Procurando ser útil aos seus alu-mnos em uma zona onde difficil-mente haverá uma escola profis-sional, d. Violeta Motta desen-volveu a modelagem, os traba-lhos de agulha e aproveitando agrande existência da tabihuia,madeira branca e friavel, ensinaseus alumnos a fazerem peque-

A escola e seus pequeninosalumnos

nos moveis, como bancos, cadei-ras, mesas, armários, tendo umaturma feito todo o mobiliário declasse. Hoje a escola conta umafreqüência de 130 alumnos dia-rios, dos quaes 84 eram inteira-mente analphabetos e 63 já estãono 1° anno.O PRIMEIRO CONTACTO COM

A CIDADEUma vez uniformizados os seus

alumnos, d. Violeta Motta teve'üma

preoecupação: trazel-os aocentro da cidade. E trouxe-os ásua resiejencia. Offere.ceu-lhesfarta mesa de doces e depoismostrou-lhes o que era uma casacom todo o conforto.

E os meninos, maravilhados,viram, pela vez primeira, muitosdelles, funecionar um fogão agaz, um aquecedor de banheiro,um ventilador, uma/ geladeira etudo mais quanto não existe nazona onde nasceram e onde secriaram. Mais tarde a directoratrouxe as crianças para visitaremoutras escolas, as principaes ca-sas commerciaes da cidade, fa-bricas, pfficinas e parques' de dl-versões.

Deante dos relatos entlnvsias-tas e communlcativos das ciian-ças, multa gente velha do localtem vindo, trazida por elles, vera cidade e os arranha-céos.

E assim a Escola Lopes Trovão6 um centro de luz espiritual emplena floresta habitada por genterústica.

MOVEIS E TAPEÇARIAS

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Venha buscar o que perdeuFoi-nos entregue um molhe de

chaves com corrente, encontradohontem á noite, na Avenida RioEranco esquina de S. José. ao ladoda Casa Carvalho. Fica á disposiçãodo seu dono.

NOTICIAS DA GUERRAApresentaram-se ao D. G. os se-

guintes officiaes: coronéis AlbertoEduardo Backer e Thectonio To6ca-no de Britto; primeiros tenentes:Ignacio de Loyola Daher, RicardoGuterres Valle, Francisco Assis deOliveira Borges e Adaury SampaioPirassimmga; segundos tenentes Pe-dro Bolestau Mleresynski e DldierPacheco de Carvalho.

Foi denunciado o segundo te-nente de administração OwacioOrico, por tei incorrido nos artigos178, n. 2, e 166, do Código PenalMilitar.

O ministro permittiu que o se-gundo tenente pharmaceutico Ed-mundo Thomé Abrantcs, venha aesta capital adquirir material paraa enfermaria de Lorena e que oprimeiro tenente medico dr. JoãoGonçalves Tourinho. que se acha naBahia, se demore mais dez dias.além das férias.

Foi promovido a primeiro sar-gento o segundo dito WaldemarRaul Kummel.

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dante do guarda-mór e que não sedescuida no cumprimento do dever,trabalhando sempre em beneficiodas rendas aduaneiras, como pro-vam as suas constantes apprehen-soes, teve occasião, mais uma vez,de verificar que não foram em vãoos seus esforços descobrindo, em lo-gar oceulto, do vapor japonez "Ma-

a Avenida' Rio Branco e" o que!ru"'< tres vallses dentro das quaessejam as tricas da politica

E é por isso mesmo, pelo ai-cance da acção social ora des-envolvida que a Escola LopesTrovão merece um registro todoespecial.

HONTEM E HOJEA escola em questão tinha sido

fechada por falta de freqüência,pois apenas 32 crianças estavammatriculadas.

Foi quando, para attender aum pedido de alguns pães dealumnos, o director da Instruc-ção resolveu reabril-a, entregan-do-a á direcção de d. VioletaMotta de Campos Borba, queteve Iogar um primeiro traba-

foram encontrados os seguintes ar-tigos: trinta kimonos de seda, trin-ta pyjames de seda, vinte e seis ca-misas de seda para homem; dozedúzias de lenços de seda, grandes,para homem; doze ditas de lenços,pequenos, do meemo tecido; centoe quarenta e quatro lenços de cre-pe de seda, grande, dezeseis kimo-nos de seda; uma peça de seda la-vavel e seis dúzias de camisas deseda para homem.

A diligencia foi auxiliada pelomotorista J. Raposo e marinheirosFrancisco de Azevedo Coutinho cLindonor Pereira Ramos.

Relacionados os objectos foramestes remo/idos para a auarda Mo-ria, onde o dr. Amarilio de Noro-nha providenciou como o caso exl-gia.

A Commissão de Instrucção Pu.Wica da Câmara dos Deputado.',contra o voto do illustre sr. Braztio Amaral, continua no propósitode permittir a dispensa dc concur-so para o provimento dc cadeiras,quer na Faculdade de Medicina, qui-ino Collejrio 1'cdro II,

Na primeira ha a cogitação de secriar, nomeando-se o respectivo leu-te, a cadeira de clinica urologlcu.Tal matéria já é estudada numa.das actuaes cadeiras dc clinica rvarias são cilas na Faculdade <vMedicina desta ca ital e da Bahia,

Não ha necessidade de cadeira es-peclal para esse estudo e cllc se vaefazendo regular c proveitosamenteno programma actual.

O que se dá no caso, submcttiduao Poder Legislativo, c o empenhode su proteger um afilhado que piotea ingresso no magistério superior.Por causa desse, com a despesa, pa-ra a cadeira na Faculdade do Riude Janeiro, far-sc-ã ainda o gastocom a da Faculdade da Balda, poi:-;se não justificava a preterição desteinstituto superior relativamente \essa nova cadeira.

Sem motivos pedagógicos que jus--Mfiquem o augmento da subvençãoao Ensino Superior, a Commissão dcInstrucção, propõe acerescer a de*:-pesa do Thesouro somente para p?^trocinar pretensões individuacs.

Isso merece forte censura, deveudo a maioria da Câmara, de que r'•leader" o sr. Cardoso de Almeida,rejeitar tal proposta

Não só essa, como a que se refereao provimento dc cadeiras no Co!legio Pedro II.

Sc ha professores interinos, deveu:elles se submetter ao concurso re-gulamcntar, e nem lhes fica bc»rpleitear a effectividade com prete-rição dessas provas.

O systcnia adoptado é o concur-iuüe provas, não ha razão para r<>vogal-o.

Desprestigia-se o magistério ijnan-do provido sob a inspiração de fav>-res pessoaes.

Quererá o governo até em relaçãoao ensino seguir a marcha da dct,«ordem e do favoritismo?

Por que as corporações seienthi-cas, como já o fez o Conselho o>.Ensino, não se manifestam?

Os interesse do ensino no Brasüreclamam o seu pronunciamento.

* * *Por mais de um dos seus repre-

eentantes, estão as classes conser-vadoras esperando que o presidenw

sr Washington Luis so digne de dmouaesqucr explicações sobre a attitude que pretenda o governo assomlr deante do descalabro cambiai

A indifferença, official em casotão premente é criminosa c nem secoaduna com a orientação que <lcvem os governos adoptar nas demoera cias.

Não lemos, porém, esperança quese faça ouvir a palavra do sr. pre-sidente Washington Luis, dada a sua.perseverante teimosia dc não üarsatisfações á opinião publica.. Rola a taxa cambiai oceasionando formidáveis prejuízos, desapparc-ce a lei cstabilizadora, emigra o ou-ro da Caixa dc Estabilização, e ano-sar de tudo, e da perplexidade geral,do commercio c das demais cias-ses que cooperam no progresso dopaiz, o presidente se mantém silen-cioso, inerte, indiffcrenle.

Que haverá?TIMANDRO.

OS MARÍTIMOS E AS CAIXAS DE PENSÕESE APOSENTADORIAS

(Conclusão da 1" pag.)cheia de sacrifícios e abnegação.Ser marítimo é ser patriota.

Estes inconvenientes que aca-bamos de apontar tornam in-viáveis os artigos 16, o paragra-pho 2o do artigo 27 e todos osdemais que cuidam de inseri-pção, permanência e fixação depensões e aposentadorias.

Qual è a contabilidade quepôde resistir a soldadas oscillan-tes e Intermitentes?

Porventura o marítimo deveperder as vantagens da lei,quando eventualmente se achadesembarcado e portanto comtodas as características de perdado emprego?

Outro ponto importante a cui-dar, é o das contribuições dasempresas.

No estado actual dos fretes,não ha companhia de navegaçãoque possa resistir ao ônus de1 I|2 "i° sobre a renda bruta. Anavegação no Brasil ainda é umemprego muito precário do capi-tal e só assim se explica a exis-tencia do Lloyd Brasileiro que éa assistência do Estado á defi-ciência da iniciativa particular

Para formar os fundos dascaixas, manda o ante-projectoaugmentar os fretes de 2 °|°.

— E' aceitável tal medida outambém ha restricções a fazer?

Está aceitável nas linhas cos-teiras, porque é uma medida qu3alcança todos os concurrentes.Mas nas linhas estrangeiras?

Poderá o Hoyd, a quem estecaso Interessa especialmente,

'manter a concurrencia de fretes

AS RAINHAS DA BELLEZA VISITANDO 0 CAFÉ' PRINCEZA

, com as companhias estrangeirai),supportando mais este ônus, alemdo q\ue já supporta pela dlfferen-ca dte taxas imposta pelas con:-panhias de seguros e consequen-te á ftíade dos seus navios?

E' preciso que se còmprehendaa finalidade do Lloyd, como ap-parelho complementar de qual-quer plauio de valorização do ca-fé, mantvmdo a supremacia d.iexportação desse nosso principalprodueto ds exportação, estabil1-zando e cctntrolando o seu freteem beneficie da economia nacio-nal.

Outro pontt) inapplicavel á uavegação marítima, é aquelle quepermitte o augmento supplemen-tar de fretes òuando a empresadeixar de dar l\ucros.

Está bem para as estradas deferro, que têm privilégios de zo-na, mas é inviavwl nas compu-nhias de navegaçãvo, onde a co;i-currencia se faz erríre os mesmosportos.

Além de ser contm o convêniode fretes, não ha armador queisoladamente queira augmentaras suas tarifas.

C contrario, sim, et pour cau»se...

E qual o embarcadur que iráprocurar a companhia onde sa'cque terá de pagar frete suppkmentar?

São estes os pontos do anUprojecto que mais me chamarama attenção, embora ainda se po^-sa criticar a sua deficiência naparte referente ás pequenas com-panhias que dispõem ás vezes deum só navio.

Reconheço que nâo é fácil darde prompto, remédio a todas e-tas observações. Comtudo meparece que a Caixa Única dosMarítimos, abrangendo todas ascompanhias e propriedades incividuaes, daria solução a grandeparte dos inconvenientes aponta-dos.

Cumplido de SanfAnnaAdvogado

BUENOS AIRES, n 93, 2oPhoiu* -1-18:11

Uma princeza authentica entre duas misses

O.iinmlo iln vinha eme :i.« reprvxentnnteii l(*KÍ(<mns dn brllrxn femlnlnn do i*or(iiKnl e Drnt.ll levnrnni n effeito,ntiie.hniiteni, no rteinto da Feira cie Amontraa, ri-Klxtrou-nc nm ncnnteiimetito de renl Nl*cnlrk'n<,'fl<>. <» fnrloiPfiumf-M' cm itoiicn» mn.t exprcMMlvn* pnliivrns: ISncontrnvnm-Me minu f*.»rtNj*nl ? xnfftK BrnM.I, reprcxciitaii.tes da belleza máxima, nquem e alem mar, eni visita n o pavilhão anncvo dn expo»li;ao, quando, entre asmesmas, foi notada n presença de nmn linda e «iellcndn Prlneern. O* presentes, em jerande numero, e qocha bnfttnnlc tempo nflo viam uniu einlififxntrlK dn mnta pnrn nrlfttnernrln nnc-lonnl, ficaram extncttotts, Quepcrfcfçfi» de formnM Q,tie Ilmln crit ella! He poi*., CMOln recea-ne u mrtttcrív A Prlncemn que tanto brilho Irra-filara entre n.s duii» bell|KNjrnn« eoncurrenteN no cettnmen de hellcicrt. era nlm, uma prlnoexn elefante... cNnbornsn! Ella vlinmn.se — CAFÉ1 PIU.VCEZA — seitnndo nos expllenruin os srs. Uexende A Juxtltin, i,s

felizes possnlilnres do segredo <|ue tnnto realce dn a referida ninren de enfé, eujn fnhrlen esiA Instnllnda nrua da Pnssnuem, 51 O CAFK* PRINCEZA, tao apreciado por Miss llriisil e Mis» PortnKnl, é ha mnltn oeaffc predilecto dos apreciadores dn bíin rublncen, e o stnnd "DO\l'T'S' onrti elle esta exposto, tem sido umdo* mais visitados • elo-riadon pelo «en lindo aspecto.

DIÁRIO DA NOITEProiiriedade da

S. A. DIÁRIO DA NOITEAdministração e Redacção:

Avenida Bio Branco 111OfCicinns: ltiia Kodripo Silva, II.Directòria: Hrçsidente, dr. JoséBonifácio de Andrada e Sin;>;vlcc-prcsidcntc, Mario Soares deMagalhães; director-tliesourcii>>:dr. Cumplido dc SanfAnna: dl-rcetor-gerente; Oswaldo Ferreira

LeiteToda correspondência devera ser

dirigida ao director gerenteRêdc particular de telepbo-nes ligando dependências:

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Page 3: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

"««íca&BLiiiSEUSjRdlUUiii wm '.'¦¦"l.- '.''¦:;??";"''*:.: i«MWfBffM 9'xir

30-8-1930

ã

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CHÊZVERA GRABINSKA

Les Nouvelles Toilettcs de Pa-ris. Palace Hotel, Ap. 604.

Por combinação leita com O JORNAL reproduzimos, dia-riamente esto secção daquelle matutino com o que se asse-gura para os annuncios nella apresentados, um mínimo,certo e indiscutível ãe CENTO E C1NCOENTA MIL LEITORES

| No morro de S. Carlos0 AUTO-CAMINHÃO VIROU Á RUA S. LUIZ

O auto-transporte n. 1.620 photographado no local, aomemento do desastre

Oceorreu 11a manhã de hoje,um desastre de auto no morrode São Carlos, que por pouco nãoteye conseqüências funestas.

O auto-transporte 11. 1620 di-rigido pelo motorista MariannoRoque .carregado de madeiras,para as obras do reservatóriodágua, situado no morro de S.Carlos, subia esta manhã pelarua S. Diniz, quando em dadomomento, devido á subida sermuito forte, o motor parou derepente.

O chauffeur immediatamenteprocurou freiar o carro que co-

BOLETIMCOMMERCIALMERCADO DE. CAMBIO

Na abertura do mercado, foi evi-denciada para o mesmo, posiçãofraca, com sacadores a 4 11/16 a90 d/v, e 4 21/32 á vista, com o dol-lar a 10$590 e o franco a $417, paraacquisição do dinheiro particular,foi cotada a taxa de 4 23/32, para alibra, e 10$400, para o dollar.

O Banco do Brasil continuou, naabertura de hoje, vendendo parasuas cobranças, na base das mes-mas taxas anteriores: 51/16 90 d/d.e 5 d. á vista, com o dollar a 9Ç980e o franco a $398.

As taxas da abertura, foram as se-guintes;

Telgr.4 41/64

IOS630$419

A vista4 21/32

10S590$417

1S160$555

2S0604S2702S528$478

8S7003S820$296

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TIRO DE GUERRA 7ítealizaram-se os exames dos atl-

í. dores inscriptos no corrente anno.¦' ndo todos approvados. O instru-rtor pede o compareclmento dos no-vos reservistas, na sede, ás quartas-•Hras, para a formatura de 7 de se-lembro.

As matrículas dessa disciplinada•' xcieüade de tiro, para o anno vln-' ouro, Já se acham abertas, e po-' em ser tratadas, ás segundas, quar-Ias c sextas-feiras, das 20 ás 21 ho-Jus, na sede (antigo quartel de me-xalhadoras, á Avenida Pedro II)A única exigência é a apresentaçãode certidão de idade.

Exonerações no InteriorO minlitro da pasta do Interior eJustiça, por portaria de hoje, resol-Veu exonerar, por não serem maisnecessários os seus serviços, o dr.¦Renato Quintanilha Braga, do logarne medico auxiliar do Serviço ríellygieno Infantil no Estado da Ba-iüa, e, por conveniência do serviço,Jjffonso Duarte Júnior, do de guar-ca de 3» classe do Serviço de Sanea-mt-nto Rural do Estado do Para. _

0 "Commandante Ripper"chegou de Porto Alegre

Viajou nesse paquete o capitãodos Portos do Rio Grande do Sul

Sob o commando do capitãoJoão Tibiriçá Lima, transpoz abarra hoje, ás 11 horas, o paque-te "Commandante Ripper", vin-do de Porto Alegre e escalas emRio Grande, Florianópolis, Para-naguá e Santos.

Essa unidade mercante, logoapós ser desembaraçada pelasautoridades portuárias, deixou oancoradouro de visita, sob o com-mando do pratico José Cardoso, eatracou junto ao armazém 2 dasdocas do Lloyd.

A bordo do "CommandanteRipper" viajaram com destino aoRio: capitão de mar e guerra Os-car Gitahy de Alencastro, capi-tão do porto do Rio Grande doSul, que vem ao Rio em gozo delicença; jornalista Ernesto Pen-teado, de "A Tarde", de Curity-ba; o industrial uruguayo JuanBordas Moret; o jornalista Fer-nando Mello, nosso collega de "OJornal"; padre Damaso Conde,Elydio Corrêa Lyra e senhora,Manoel Ferraz Vianna e familia,José Medeiros Barbosa, LicinioCorrêa, Francisco Camargo Ju-nlor, Rozendo Heitor de Míran-da, Hoche Monteiro Ache e fami-lia, Antônio Chagas Bicalho, NeySouza e Silva, Eolo Miro MendesMoraes, Eurico Serzedello Ma-criado e familia. Acylio Santos,Procoro Barreto de Oliveira, An-tonlo Maria Duarte e outros,

Londres . ,Nova York.Paris . . .Hespanha ,Itália ..... —Suissa —Hollanda. ... —Allemanha. . —Portugal .... —Uruguai (ouro). —Argentina (pap) —Bélgica (papel). —

VALES ODBOContinua cotado o 1S000 ouro, a

4?567.

MERCADO DE CAFÉ'Em posição sustentada, abriu hoje

o mercado disponível, com o typo 7mantido á base de 17S500 por ar-roba. O movimento de negócios es-teve activo, tendo sido negociadas,até ás 10,30 horas, 4.750 saccas.

O mercado a termo, no primeiroe ultimo pregão de hoje, trabalhouem posição muito firme, tendo ha-vido bastante interesse no mez pre-sente, e vendas desenvolvidas.

Foram negociadas 5.000 Saccas.tendo as diversas opções obtido altamerecedora de destaque: setembro$450, outubro $425, novembro $400.dezembro $600, janeiro $500 e íeve-reiro $500.

As cotações geraes para o semes-tre, foram as seguintes:

meçava a recuar. Foi, no em-tanto infeliz, pois os freios par-tiram-se, entrando o carro acorrer em "marcha-ré", em re-guiar velocidade.

Sem freios e vendo que se oauto continuasse naquella mar-cha se daria um desastre, o mo-torista torceu a direcção do car-ro, na intenção de polo de fren-te para a decida o que lhe tor-naria mais fácil paral-o.

Mais uma vez foi infeliz, poiso auto não obedecendo a dire-cção dada, foi de encontro a umbarranco, capotando.

Felizmente os operários queviajavam nelle e o chauffeurassim que presentiram o desas-tre saltaram, nada lhes aconte-cendo.

Na oceasião que o auto-trans-porte tombava, o operário Joãodos Santos, que se encontravajunto ao barranco, recebeu feri-mentos em ambos os pés, prove-nientes de uma taboa que foi ai-cançal-o.

Medicado pela Assistência re-tirou-se.

As autoridades do 9o districtosouberam do oceorrido.

PELA

ZJÊmmtmm+mp$

'99

MATRIZ 5, eÂSA.eEHTKAL

a socos, teve os soe-corros da Assistência

No Posto Central de Assistênciafoi medicado á tarde, por ter sidovictima de uma aggressão a socosRosa de Medeiros, brasileira, de 37annos, residente á rua Teixeira Pin-to n. 35.Após ser soecorrida retirou-se.

CALÇADO

Vcnd. Comp.12$850 12S800S/v 12S000S/V 11S800

12S000 11S600s/V 11$200S/v 11$100

Setembro . ,Outubro . .

Novembro . ,Dezembro . ,Janeiro . . ,

Fevereiro . .ALGODÃO EM RAMA

O mercado algodoeiro ainda hojecontinuou em posição estável, man-tendo as mesmas cotações anterio-res c não demonstrando maior des-envolvimento em negócios.O movimento estatístico, foi o se-gulnte:_, , FardosEntradas josSaidas gigst°ck 1.338As cotações para hoje, são rsseguintes:

*•>:«

Iniciando segunda-feira,1ode Setembro sua

Grande Liquidação AnnualJ\ V/AlrIJ.AjL vem demonstrar ao publico carioca que apesai:

da alta dos preços motivada pela baixa do cambio, sacrifica com prejuízo em be-neficio da sua distineta clientela, todo o seu formidável stock de finíssimos arti-gos para homens, senhoras e creanças, v ictrolas e discos dos melhores fabrican-tes, artigos de ménage, cama e mesa, geladeiras, mobílias Lloyd e muitos ou-tros, que seria impossível mencionar. Os clientes do Departamento de Vendas aPraso também podem aproveitar-se desta excepcional liquidação comprando

tudo pelos mesmos preços, como se fosse a dinheiro

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PREÇOS PARA 10 KILOSFibra longa — Seridó:

Typo 3 ... . 3â$000

Fibra media — Sertões:Typo 3 . . . _ 32$gooTypo 5 . . . — 28SO0OCeara:Tjtjo 3 .... _ 30$ooo

riTyp° 5 • • • - :16$000Fibra enrta — Maltas:Typo 3 . . . _ 29$500Typo 5 . . . _ ;.5$000Paulista:"£P° 3 . . . _ 20S500Typo 5 . . . _ 25$000O mercado termo nao tuneclonou.

MERCADO DE ASSUCAPO mercado disponível, mantevena abertura de hoje a mesma posi-ção estável do fechamento anterior;com cotações inalteradas e não ac-cusando os negócios, maior inte-resse.

O movimento estatístico, foi o se-guinte:

_ , SaccasEntradas 7 164Saldas 5:769Stock 401.339As cotações

seguintes:PREÇOS PARA 60 KILOS

Branco crystal . . 28$000 a 31$000Branco 3» sorte . .Branco 2' Jacto . .Mascavlnho. . . ,Crystaes amar-Jlo.3° Jacto ....Mascavo ....

O merecidoccionqu,^-

para hojo, são

não hanão ha

24S00O a 25S00C24$000 a 25$00r

nomi^n120$0C0 a 2LÇJB,

termo não íun-

Multas de hsje da Recebe-doria do Districto Federal

"A Kecebedoria do Districto Fe-deral impoz, por infracção de regu-lamentos fiscaes, as multas de réis1:000$, a A. A. de Souza, A. C. deAlbuquerque & C. e A. Pires & O.,a cada um; 500$, a Elysio Nogueira,Philomena Taveira, R. Alves Ribei-ro e Carlos Taveira & C, a cadaum; 150$, a Alberto Seltser; 100S, aJoão Vicente, Álvaro Vieira de Melloe Fonseca & Martins, a cada um;50$, á Companhia Nacional de Con-strucções Civis e Hydraulicas.

A obra humanitária daPequena Cruzada

Terá uma alta expressão social oultimo chá de amanhã na Em-

baixada AmericanaA série de chás que a PequenaCruzada vem realizando, á rua Gon-

çalves Dias n. 30, será encerradaamanhã, com uma linda festa de ca-racter diplomático, da qual se en-can-egou, como homenagem ás se-nhoras da benemérita instituição, osr. Edwin Morgan, embaixador dosEstados Unidos.Será uma festa de alta expressãode mandanidade, obedecendo a um

programma artístico organizado pe-lo illustre diplomata norte amerl-cano e á qual concorrerão para o seumaior esplendor, as concurrentes aoprêmio de belleza mundial.

Tendo inciado o Chá Hollandez daPequena Cruzada, quiz o sr. EdwinMorgan, num requinte de gentileza,offerecer o ultimo chá, amanhã, naEmbaixada Americana, das 16.30 ho-ras ás 19 horas.Na parte artística figurará a gran-de pianista paulista Yvette Gouvêa,alumna da sra. Alexandrowsca, ha-vendo outros números sensacionaes.Servirão o chá as senhoritas Ade-laide Ludolf, Clothilde Silva Costa,Ahce Almeida Rabello, Esther Costa,Eunice Affonso Penna, Emilla Polo.Noemi França, Angela Chaves, Bet-ty Or, Dagmar Chaves. Iza Vascon-cellos, Angelina Pereira de Souza,Maria Eugenia Pereira de Souza, Ve-ra Rodovalho Leite, MariazinhaMartins, Simone Guaraná, MaritaLudolf e Conceição Chaves.Os poucos bilhetes que restam po-dem ser procurados á rua Gonçal-ves Dias n. 30, e no dia (domingo),na Embaixada, ao preço de 10$000.Reservam-se mesas a 2OS0O0.

Sociedade Italiana — Realizou-se,na sede desta Sociedade, á praça daRepublica n. 17, uma imponente fes-ta dedicada á "Miss Itália", a qualobteve um cunho de muita anima-ção e enthusiasmo.

Orfeão Portugal — Será levadahoje, a effeito, na sede desta querl-da agremiação, á rua do Lavradion. 49, uma magnífica festa, promo-vida pela Commissão Luso-Brasllei-ra, e dedicada & senhorita MarinaTorre. "Miss" Rio de Janeiro.Abrilhantarão a festa duas excellen-tes orchestras, uma "Jazz" e outratypica.

Fraternidade Lusitânia — Terálogar, hoje, na sede desta agremia-ção, á rua dos Andradas, um gran-dioso baile, promovido pela Com-missão dos Predilectos, e dedicado& sociedade carioca.

Yankee Jazz-Band Orchestra —A directoria desta "Jazz-Band"commemorará condignamente, nopróximo dia 6 do corrente, o seuannlversario, cuja festividade seráofferecida ao Orfeão Portugal, aoGrêmio Regional Carioca e a seusinnumeros amigos.

Festival artístico dansante — Oprofessor Naniso Araújo promovepara o próximo dia 13 de setembro,uma magnífica festa na sede do Or-feão Portugal, dedicado é. sociedadecarioca.

Club dos Fenianos — A directoriadesta querida sociedade carnavales-ca offerece amanhã, aos seus asso-ciados, uma "macárronada a iaxuxu", seguida de baile.Club dos Democráticos — Mais umbaile será levado a effeito amanhãna sede deste club.Amantes da Arte Club — A di-rectoria deste club offerece, ama-nha, aos seus associados, uma "ves-

peral dansante".Club Plerrots da Caverna — Serálevado a effeito, hoje, na sede desteclub, um imponente baile.Congresso dos Fenianos — Reali-za-se hoje, na sede deste club, umgrande baile, dedicado aos seus as-sociados.

No Prompto Soecorro de Nicthe-roy foi medicada, hoje, pela manhã,Justa Assumpção, portugueza, de 50annos de idade, domestica e resi-dente á rua João Baptista n. 11, quenuma queda, fracturára o ante-braço esquerdo.

As violências da policia Caiu e quebrou o braçopernambucana

0 jornalista Raphael de Oliveiracontesta o sr, Litto de Azevedo

RECTFE, 29 — (Do corresponden-te) — O jornalista Raphael Corrêade Oliveira, que se encontra presen-temente na Parahyba, contestou, naparte que lhe diz respeito, o tele-gramma do chefe de policia de Per-nambuco ao sr. José Américo de Al-meida.

Em carta que enviou ao "Diário daManhã", o director da "Praça deSantos", declarou que foi effectiva-mente preso, ameaçado e intimadopela policia a não mais atacar o go-verno pernambucano.

Affirma então o jornalista santis-ta que se encontrava em uma rodade amigos, cujos nomes cita, quandofoi detido e levado por agentes depolicia para o casarão da rua Auro-ra. Ahi intimaram-n'o a não maisescrever contra o Estado, sob nenade ser preso tantas vezes quantas ofizesse.

Cerveja

IO melhor leite

cm po do mando/

PRETA a mais saborosa

Armando Ko-l-^ues, o admirávelI canter pprtusuís. <rc3 tem deliciadoi c . uiiimo; rarr.uü de arte e de mun-

i úarJsma carioc..., Csrá o seu cou-curso ao cha de amanhã da Peque-na Cruzada.

Modificações na PromotoriaPublica

O titulai- da Justiça, por actos dehoje, designou o 7° promotor publicoadjunto do Districto Federal, paranSn *$ íulV:ções ,de 1o Promotorpublico, durante o Impedimento doeffectivo, dr. Murillo Freire Fontai-nha, e o Bel. Carlos Bezerra de Mi-randa, para substituir o 7o promotorpublico, durante o seu impedimen-to; Alcides Antônio dos Santos, parao logar de guarda de 2« classe da Ca-sa de Correcção do Districto Fede-l*cll«

Nomeações na JustiçaO ministro da Justiça, por des-pachos de hoje, resolveu nomearJoaquim José da Silva Lima paraexercer, interinamente, o cargo deescrevente da Policia do DistrictoFederal; Laurindo Pereira de Men-donça e Octavio 'Ramos

para exer-cerem, respectivamente, as funeçõesde marinheiro e motoristaa da Ins-pectorla de Policia Marítima; Mario^eliciano de Souza para as de ser-vente do Museu Histórico Nacional,emquanto o effec.u Francisco dosSantos Coòij eBluVer substituindo oguarda Manoel Joaquim Cabral.

Mordido por um cãoEM MADUREIRA

Apresentando um ferimento nolábio superior, produzido por den-tada de cão, foi soecorrido na As-isstencia do Meyer, o menino Ubira-Jara de Oliveira, de 7 annos de ida-de, filho de José de Oliveira, mora-dor á rua Schuy, em Madureira.Medicado convenientemente, seráUblrajara submettido a tratamentono Instituto Pasteur.

A policia do 23." districto regis-trou o facto.

Victima de queda na residênciaNo posto de Assistência do Meyerfoi soecorrido limar Laivo, de 26 an-nos, solteiro, brasileiro, empregadono commercio, residente á rua En-

genho da Pedra n. 300, apresentan-do contusões e escoriações, por tersido victima de uma queda, quandodescia uma escada na sua reslden-cia.Depois de medicado retirou-se.

ti.O CRUZEIRO"O numero do "O Cruzeiro" posto,hoje, em circulação e dedicado áscommemorações do bi-centenario deAntônio Francisco Lisboa, o Aleija-dlnho, serve como um attestado danossa cultura e do quanto vale onosso patrimônio artístico.O texto divulga a brilhante con-ferencia feita sobre o artista emOuro Preto, pelo dr. José MarianoFilho, amplamente illustrado de

photographias dos principaes traba-lhos do mestre, que espalhou á man-cheias nas igrejas de Minas, as maisnotáveis obras de talho e escul-ptura.

Além dessa conferência e da clvro-nica de abertura devida a Humbertode Campos, "O Cruzeiro" offereceuma brilhante pagina do dr. LúcioJosé dos Santos, sobre "As cidadese villas mineiras do século XVni".

ORA GRAÇAS!Em Nictheroy não se jogou hon-tem, por ordem da policia — Pri-

são de jogadoresDevido, naturalmente, as duas re-

portagens do DIÁRIO DA NOITE ogoverno fluminense resolveu fecharas casas de jogo, que, escandalosa-mente, estavam installadas em Ni-ctheroy. A ordem para o não func-cionamento de taes "baiucas", querepresentava uma affronta para apopulação nictheroyense, foi cadapelo dr. Abel de Assumpção, chetede policia, que encarregou de exe-cutal-a o dr. Washington Bueno,delegado de capturas.

A' noite, essa autoridade percor-reu todas as casas de jogatina, man-dando fechal-as, sob pena de seremvarejadas. E como medida comple-mentar, foi collocada na praça Mar-tim Affonso uma numerosa turmade investigadores, que capturava to-dos os profissionaes do panno verde,que iam desTa para aquella capital.Assim, foram presos e levados paraa Policia Central nada menos de 6Upessoas, que foram apresentadas aodelegado Washington Bueno.

A acção da policia era applaudi-da, como foi recebida com geraisympathia. a attitude do dr. Olde-mar Pacheco, juiz da 1» Vara, quemandara intimar os proprietáriosdas casas de jogo para scientiíl-cal-os, de que nellas não podiam teraccesso menores, sob as penas dalei.

E em Nictheroy já de hontem pa-ra hoje não se jogou, razão por emeestá de parabéns a população da-quella cidade!

LOTERIA DO ESTADO DE GOYAZKezumo da extracção feita em 29

de agosto de 1930 :8405 (Rio) 20:00030000670 2:000$0000558 600SOOO15915 4Ü0S00017146 auosooc

Foi exonerado o inspector do cor-*'po de segurança fluminense

Hontem, á noite, «omeçou a eír-oular, em Nictheroy, o boato da exo-neração do inspector do Corpo deiSegurança do Estado do Rio, com»missarlo Athayde Corrêa, d qua«:exercia aquelle cargo desde a ascen*são do dr. Abel de Assumpção, àchefia de policia.

Dentro de poucos minuto9 era con-firmada a versão. O sr. AthayüeCorrêa fora, mesmo, dispensado dacommissão que exercia e mandadoapresentar-se ao delegado da 1' cir-cumscrlpção, em cuja delegacia sei-via como commissario.

Em tcírho dessa exoneração fervi-lharam os mais desencontradoscommentarios. Segundo uns, squel-le commissario -'àre forçado a deixaro cargo por ter revelado segredos daPolicii. Central, segundo outros, Íoiporque expendera conceitos contra ajogatina em Nictheroy. Ao certo na-da se sabia.

Na Policia Central disseram-nos-que o motivo fora outro. O delegadoOswaldo Orlandini officíára ao che»fe de policia, pedindo a ida daquellecommissario para a delegacia da r*circumscripção, onde se tornavam in«dispensáveis os seus serviços e dahia attitude do dr. Abel de Assumpção,attendendo a requisição.

Sobre o seu substituto nada havhtde positivo até hoje, ao meio-dia.

Venha buscar sua carteira deidentidade

O sr. Américo Pereira Lopes, re-sidente á ma Ibiracy n. 24, em Tra-jano. achou na rua Archias Cordel-ro, no Meyer e veiu trazer á nossaredacção , a carteira de identidaia,pertencente ao sr. José Augusto lembranças da~'v7sTta~hontem fetta!ã fabrica de lâmpadas ''Masda'?.

0 almoço da General ElectricS, A,, em homenagem ás misses

Brasil e Estados UnidosAs representantes das bellezaà

brasileira e norte americana recebe-:ram, hontem, uma linda homena»gem que lhes proporcionou a "Ge*neral Elecric SA". Desejando asso*ciar-se ás festas que se vêm reali«izando ás "Misses Brasil e Amertxca do Norte", os directores daquella!empresa offereceram-lhes, em suabem installada fabrica de lâmpadas."Mazda", um significativo almoçopara o qual foram convidados os re*presentantes da imprensa.

A's 13 horas partiram do escripto*rio centrral, em diversos automóveis,,as homenageadas e os convidados,que foram recebidos ,na fabrica, &rua Miguel Ângelo, pelos chefes fiaserviço e demais pessoas gradas da"General Electric.

No restauarnte da fabrica, armadaem forma de lâmpada electrica, via-se uma linda mesa ao centro da qualsentou-se o sr. Ralph GreenwoocLladeado pelas senhoritas BeatrteoLee. "Miss America" e Yolanda Pe-reira, "Miss Brasil".

Ao champagne falou o sr. Luiz;Lacombe, saudando as "Misses" e a.seguir o sr. Proença Rosa. directoi-da "General Electric", fazendo oBrinde de honra o sr. Heman Gre-1enwood, vice-presidente o gerentegeral da empresa. Pela imprensa, em.rápido improviso, falou o nosso con-frade Ivo Arruda.Depois do almoço, os presentes vi-sitaram os departamentos da fabri-ca de lâmpadas, presenceando os eu-riosos trabalhos do preparo das mes-«mas, sempre acompanhados pelossrs. H. C. Morrison, chefe de sec*ção do fabrico de globos e R. H.Thomas, chefe da fabrica de Iam-

padas."Misses Brasil e America" rece-beram. na "General Eletcric,\ duasQuintanilha.

•x-l... .

Page 4: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

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DIÁRIO DA NOITE 30-8-1930

SociedadeANNIVERSARIANTES

Fazem annos hoje:As senhorítas Maria das DflreB,

filha do coronel Haroldo Pinto Gue-des, Zelia Moraes e Rosa AmenaCorrêa Dantas.

As sras. Nair Gomes Campos,Esposa do dr, Renato Campos, Adai-giza Ferreira da Silva, esposa dosr. Joaquim Silva, commerclante;Maria das Dores Mendes de Azevedo,esposa do capitão Astrogildo Aran-tes de Azevedo.

Os srs. Renato Alvlm, nossoconfrade; dr. Virgílio de MelloFranco, professor Antônio F'.guelrade Almeida e Annibal Biblano.

Paz annos amanhã a senhoritaBeatriz Ramos, que por esse motivoofferecerá uma festa ás suas aml-guinhts..

Ministro Hermencirilclo de Barros— Fas annos amanhã, o ministroHermenegildo de Barros, uma dasfiguras mais destacadas do mais.alto tribunal de justiça do paiz. Oillustre anniversariante que se temtVistinguido pelo seu alto saber e ri-gioroso espirito de justiça, por certoJni receber as manifestações de res-pe.ito e sympathia dos seus innume-ros admiradores, como uma provaincontestável da profunda conside-Sação que sempre soube merecer.

¦ — Transcorre hoje a data natall-cia cro sr. Renato Fortes, antigofunecionario da Cantareira, ondeexerce o cargo de inspector do tra-1'ego.

Ao chegar hoje â estação das Bar-cas, foi o sr. Renato Fortes surpre-kendido por uma modesta manifes-vtação dos seus companheiros dotrafego, que ofíereceram ao velhoífunccionario um delicado mimo.

=- Faz annos hoje o sr. MiltonCarvalho, um dos proprietários da"A Capital" e director-presidenteda Companhia Jardim Carioca.

Quem cmer que acompanhe os ver-dadeiros surtes de progresso porquepassa a capital do' paiz, e os em-prehendimentos que se recommen-dam pelas suas próprias finalidades,não pode deixar de reconhecer, noanniversariante de hoje, uma des-sac; figuras que por si mesmas seimpõem á mais sincera admiraçãode quantos se lhes approximem. E'justamente por isto, que o sr. Mil-ton Carvalho, o cavalheiro gentilquo c sem nenhuma duvida umaverdadeira organização de homemde trabalho e de insuperável hones-tidade, vae hoje receber dos seusKumerosos amigos e admiradores asmais expressivas demonstrações deapreço.

NOIVADOS

Com a senhorita Cecv Nobre Men-des contractou casamento o sr. EliasPltjls, negociante nesta praça.

CASAMENTOS' Realiza-se tio.je o enlace matrimo-iúial da senhorita Juracy Seabra Ca-liellas, filha do capitalista e nego-ciante sr. Augusto D. da Cruz Ca-bellas, com o tenente Américo Tel-2es de Menezes.

Os noivos após o enlace seguirão: Bara S. Paulo. v«».NASCIMENTOS !,D|£ .

í) O lar de sr. Arnaldo Vetromile ebra Altamira Brito Vetromíle, es-fcá em festas eom o nascimento deISjYsoii,

'a primogênita do casal.

RECITAESO TIjuca Tennis Club realiza hoje,

as 21 1|2 horas, na Associação dosEmpregados no Commercio. umagrande festa de arte

RECEPÇÕESO ministro da Hollanda acreu.«a-

do junto ao nosso governo, offere-cera amanhã uma recepção na sededa legaç&o, aos membros da colôniahollandeza aqui domiciliada.

— O encarregado dos Negóciosda Rumania e sra. Bacianu, offere-cérão no próximo dia 4 de setembro,& sociedade carioca, um chá na sededa Legação. Essa recepção que teráa presença de "Miss Rumania",será realizada entre ás 17 e 10 ho-ras daquelle dia.

^^S^WKSWWW^^^^^^A^^^^^^^AAAAA^MA*

DE MACAU E MOSSORÚSUPERIOR

Isento de impurezas, e absoluta-mente sem mistura. — Desde omais grosso em saccos ou a granelespecial para gado, peneirado: tri-turado ou moldo para salgas, finopara culinária ao mais puro emvidros para mesa. — PEREI li ACARNEIRO «s CIA. LTDA —

AV. RIO BRANCO 110, 11;}

PEQUENA CRUZADAEncerrar-se-â amanhã a série üe

chás da Pequena Cruzada.O de hoje será servido na sala

hollandeza da rua Gonçalves Dias, 30e terá como "patronesses" "Misses"Cuba e Brasil, encarregando-se dasmesas as senhorítas Alice AlmeidaRabeilo, Ciçone Portocarrero, Celi-na Portocarrero, Ignésia Felix Pa-checo, Mariucha Paranaguá, AngeleCoelho de Almeida, Helena Milliet,Julle Hubrecht, Mariasinha Rodri-gues Pereira, Esther Costa, AngelaChaves, Conceição Chaves, DagmarChaves, Maria de Lourdes Ancora daLuz, M. Victoria Baptista e Fran-cisca Ramos.FALLEC1MENTOS

Falleceu esta madrugada, victimade uma trombose cerebral, o conhe-cido industrial José Alves Sardinha,fundador da fabrica de tintas quetem o seu nome.

O extinoto era brasileiro, naturaldo Estado do Rio, e contava 83 an-nos de idade e era pae dos sportmanJosé da Cruz Sardinha, Orlando daCunha Sardinha e sra. Juracy Sar-dinha Pinto, casada com o sr. Pe-dro Pinto.

O enterro do acatado industriairealtza-se hoje, ás 17 horas, no ce-miterio de S. João Baptista, saindoo feretro da rua Andrade Neves, 35.

ACÇÃO DE GRAÇASSm acção de graças pelo annlver-

sario do ministro Hermenegíldo deBarros, será celebrada amanhã, ás8 1|2 horas, na igreja de SanfAnna,uma missa em acção de graças.

..**l Z l

"*&

FAZER 2Quantas vezes V. S. terií seinterrogado assim? Tudoexperimentou e nada lhe sa-nsfez. Entretanto, houvessefeito reparo em detalhes queescapam a quasi todos os quec barbeíam,teriao problemadecifrado. O que falta a V.S,

é uma lamina perfeita, de fiouniforme, de tempera espe-

ciaL Nio quebradiça, embora

inimitavelmente flexiveL

Que corte com rapidez, com

perfeição e suavidade e que se-

ja econômica por so* ^.iraveL"., ...,j* portanto, se |

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Nos Theafros e nos CinemasUma festa de arte

Em prol dos inválidos russos noexílio

Será realizado a 13 de setembropróximo, sabbado, ás 21 horas, noInstituto Nacional de Musica, umgrande e interessantíssimo festivalde arte em benefício de "La Fe-dération Généralo des Invalides deGuerre Russes á 1'Etranger".

Como se sabe, a Rússia perdeudurante a grande guerra seis mi-Ihões de bomens, entre mortos, fe-ridos e desapparecidos. O marechalJoffre, falando sobre a coopartiei-pação russa na conflagração euro-péa e tratando da situação dos sol-dados da grande pátria, disse:

jpb»«««^m^mamm

Senhorita Vera Grabinska"Entre todos os mutilados c feri-

dos da guerra, os numerosos inva-lidos russos no estrangeiro, são osmais desgraçados. Afastudos damãe-patrin, privados de todo reour-so regular, só muito difficllmentepodem contar com o auxilio earido-so de compatriotas exilados comoelles e igualmente necessitados. Vir-lhes fraternalmente em soccorro, eportanto um legitimo dever dos pai-zes amigos de que elles compartl-Iharam os sacrifícios durante aguerra e nos quaes procuram hojeum asylo seguro".

São essas palavras de Joffre, queguiaram a idéa do festival que asociedade carioca realizará em be-neficio dos soldados da grande Rus-sia, lesta que terá a cooparticipa-ção justíssima de "Miss Rússia",a linda embaíxulriís da bellezaslava.

Tomarão parte na festa os se-guintes artistas: Vera Grabinska,Cecilia Marques Couto, Xenia Pro-chorova, Renée de Saussine, PierreMichailowsky, Paulo Rodriguez, Al-varo Pinto de Oliveira, Mario deAzevedo e outras figuras de nossomeio artístico e da sociedade ca-rioca.

A sessão de 13 de setembro noInstituto de Musica vem despertan-do o maior interesse, como umaopportunidade de homenagem ápátria e á arte e á mentalidaderussa de tão nobres e altas ex-pressões. .

DEMOCRATA CíkCOEmprezu OSCAR I11UEÍUO - lluuFisucira ile .llcllo, 11 - Tel. 8-5011HOJE *-— A en^rinjaflu Imrleía

Barão ChanchadaAMANHA — Grandiosa mutlníe.

às li l|a htfrris.

Despedida da Companhia Restier-Hortencia-JiiYenal e festa arüsti-

ca de Hortencia SantosDepois de amanhã, no horário ha-

bitual, realiza os seus espectaeulosde despedida a Companhia Restier-Hortencia-Juvenal, que deixará oTrianon, seguindo para Porto Ale-gre, onde oecupará o theatro SãcPedro. Os espectaeulos de terça-feira, no theatro da Avenida, cons-tltuem a festa artística de Horten-cia Santos, que dedica a sua recitaá colônia syrio-libaneza, em nome-nagem a Miss Líbano e com assis-tencia de Misses Hespanha, Ingla-terra e Grécia (Miss Europa), Serárepresentada, pela primeira vez, "Oamor não ri", traducçno de RestierJúnior, que é uma comedia fina eengraçada, e haverá escolhido actovariado, com o concurso de artistasconhecidos, que executarão cauçõesbrasileiras, taes como: Abigail Mnia.Belmira de Almeida. Sônia VeigaGastão Forménti o outros,

0 recital da senhorita Helena deMagalhães Gasiro

Como noticiamos hontem, a se-nhòrita Helena de Magalhães Cas-tro realizará um recital cie musicasregionaes, fráncezas e bespanholas,no theatro João Caetano.

Por engano, porém, dissemos queesse véspera! de arte ia se realizaramanhã, domingo, quando do tacto,é hoje, ás mesmas horas — 17 horas.

Ha grande interpsse para essa les-ta, estando quosi que complétamen-te. esgotada a lotnção do theatro esendo grande a procura de ingres-sos.

'IAS NOTICIAS

0 festival de amanhã, no TheatroRepublica — Misses Brasil, Por-tupi, Hespanha e Itália, assisti-

rão o espectacúloO espectacúlo de confraternização

luso-brasileira, que se realiza ama-nhã, no theatro Republica, com as-sistencia de" Misses Brasil, Portugal.Hespanha e Itália, terá o seguinteprogramma:

A comedia "O Conde-Bar&O", re-presentada por artistas brasileirostomando parte o amador sr. Fran-cisco Garrido; acto variado, em quese apresentarão Itália Fausta, Apol-lonia Pinto, Abigail Mala, LaisAre-da, Hortencia Santos, Sonla VeigaAdriana Noronha. Carmen GomesMedina de Souza, Lydia Campossenhorita Izalinda Gonçalves, teno-res Francisco Pezzi, Vicente Ceies-tino e Reis e Silva, barytono Mon-teii-o de Moraes. Juvenal Fontes.Grijó Sobrinho, professor M. Mo-raes e o seu grupo de guitarristase outros artistas.

Misses Brasil, Portugal, Hespanhae Itália serão saudadas, respectiva-mente, pelos jornalistas e escripto-res Antônio Hermenegildo, OswaldoPaixão, Luiz Pálmeirlm e PaschoalCarlos Magno.

A Melhor Época para FortificaraNovo meio rápido para recuperar a Mude e obter augmento de forças.

As Pastilha» McCoy do óleo de «gado de bacalhau.

Theatro RECREIOEMPRESA A. NEVES & CIA.HOJE —A's 7 3|4 e 9 3|4 — HOJE3". dia de representações da ale-gre c interessante revista de

AFFONSO OE CARVALHO

CONCURSODE BELLEZA

que marcou mais uma retumban-te victoria do theatro popular c

da companhia do RecreioVários números repetidos duas

c tres vezes!ARTE — GRAÇA — LUXO —FANTASIA

AMANHÃ c todas as noites:

CONCURSO DE BELLEZAAMANHA — 1". matinee, ás 2 3jl

CONCURSO DE BELLEZA

M0RRHUINADE COELHO BARBOSA

O melhor fortificante para ascrianças

Seu vizinho — seu amigo — seusparentes — mesmo seu irmão ouIrmã — alguém já lhe terá faladodos grandes e rápidos benefícios quese obtêm, tomando as PastilhasMcCoy de óleo de fígado de baca-lhau.

Esta é a melhor estação do annopara fortificar o organismo debili-tado, e as pessoas fracas e doentiasdevem refazer sua saúde. O óleo defígado de bacalhau é o maior re-constituinte do corpo c.ue se conhe-ce. Com as Pastilhas McCoy ob-têm-se todos os benefícios do puroóleo de fígado de bacalhau em

forma agradável para todos.Se seu filho está fraco ou ane-

mico, si não tem appetlte, si estórachltlco e atrazado em seus estu-dos, dê-lhe as Pastilhas McCoy deóleo de fígado de bacalhau duranteum mez, e verá com prazer comoaugmenta de dia para dia em pesoforças e vigor.

Vendem-se em todas as pharma-cias. Estão cobertas de uma cama-da de assucar, e as crianças tomam-n'as com facilidade. Um menino dí9 annos augmentou 7 kilos' em doismezes. Uma senhora augmentou 8kilos em 5 semanas.

ASSOCIAÇÕESSociedade de Internos do Hospl-

tal da Marinha — Esta sociedadeacadêmica realiza amanhã, umasessão ordinária, a élla comparecen-do, especialmente convidado, o pro-fessor Porto Carrero, que fará umaconferência sob o thema: "As ne-vroses em face da Psychanalyse".

A sessão será presidida pelo dou-tor A. Pires do Amorim, director doHospital de Marinha e presidentehonorário da sociedade, estando aconferência do dr. Porto Carrerodespertando o mais vivo interesse

Cenaculo Fluminense de Historiae Letras — Hoje, ás 19 horas, éstft-há reunido, na Villa Pereira Car-neiro n. 71, na vizinha cidade deNictheroy, o Cenaculo Fluminensede Historia e Letras, para eleição ia™a nova directoria, no blennio de19u0 & 1932.

flGADO-RlINS-BEXIGARheumAtismo. Arthritismoí todas <is moléstias dem/adasdo 4C/D0(/P/C0sdoprompfoe>

\ radicalmente combatidas eom

Mnõúthic^ <<

rtemedio regefcf de JCorínprovxjda efficacio . ._ I

E SEMPRE A FALTA D'AGUA IQuintino Bocayuva e outras esta-

ções doe subúrbios da Central doBrasil, continuam sem água.

Os moradores dessas estações têmappellado em vão, pois que, as suasqueixas, aliás, fundamentadas, nâotêm até agora produzido o menorresultado.

Para o caso, que tanto interessaá salubridade publica, pois sem oprecioso liquido não é possível man-ter os conselhos da hyglene, cha-mamos a attenção de quem tem nasmãos os meios de remediar o mal.

_ CATHOLICISMO

RADIOOS PROGRAMMAS DE HOJERADIO CLUB DO BRASIL (onda

de 320 metros) — Das 16 ás 17 ho-ras: Boletim commercial e noticio-sô para o interior do paiz, notas deInteresse geral e musica de discos;das 17 ás 18 horas: Programma demusicas populares do studio do Ra-dio Club do Brasil, com o concursoda senhorita Lazinha Luiz Carlossr. Gastão Forménti e pianista doRadio Club do Brasil; das 19 ás 21horas: Programma de discos selec-oionados; das 21 ás 21,15 horas: Pa-lestra, scientifica sobre hyglene in-fantil, pelo dr. Leonel Gonzaga; das21,15 em deante: Programma dostudio do Radio Club do Brasil.

RADIO SOCIEDADE DO RIO DEJANEIRO (onda de 400 metros) —17 horas: Hora certa, Jornal da Tar-de, Supplemento musical; 18 horas:Previsão do tempo; 19 horas: Horacerta, Supplemento musical, Discos;20,30 horas: Programma especial dediscos; 21 horas: Jornal do Gover-no do Estado do Rio (Serviço deInformações Officiaes); 21,15 horas:Ephemerides Brasileiras do Barãodo Rio Branco; Notas de scienciaarte e literatura; Lição de inglezpelo prof. Luiz Eugênio de MoraesCosta; Musica regional no studio daRadio Sociedade do Rio de Janeirocom o concurso dos srs. I. G. Loyo-Ia, Henriaue' Guimarães, Tinoco Fi-lho, Paschoal Sagliano e VicenteGagliano,

DRADIO SOCIEDADE MAYRINKVEIGA (Estação R. R. A. K. (ondade 260 metros) — Das 20 ás 20,30horas: Discos de musica popular;das 20,30 ás 20,35 horas: "O beijo",de Júlio Dantas", pelo sr. F. Mas-trangelo; das 20,35 ás 21,30 horas:Discos escolhidos; das 21,30 ás 21,35horas: "Mentiras e paradoxos", dosr. Berillo Neves, pelo sr. F. Mas-trangelo: das 21,35 ás 22,30 horas:Discos variados.

Amanhã dia de S. Raymundo-No-nato — Confessor inscrlpto no Mar-tyrologio Romano em 31 de agosto,nasceu no anno 1203, depois da mor-te de sua mãe entrou na Ordem dasMercês; foi refém na África, con-quistou um dos prlnclpaes cargos dacommunidade. Morreu em 31 deagosto de 1240. ^

Epístola do Livro da Sapiência.Cap. 31; Evangelho S. Lucas. Cap.12.

As missas que serão celebradas :ás 5 horas, Matriz da Gloria e SantaAnna; ás 5.30, Matri zde Copa-cabana, Santo Christo, La Salette.Engenho Novo e Cascadura; ás 6horas, Matriz de Lourdes, S. Joa-quim, SanfAnna, S. Francisco Xa-vier, Engenho de Dentro. SantaC-uz. Inhaúma e Marechal Hermes;ás 6.30 horas. Matriz de Cooacabana,Lagoa, Coração de Jesus. Santo An-tonio, Luz. S. Christovão. EngenhoNovo. Madureira e Bangu; ás 7 ho-ras. Matriz da Paz, Glorio. Lourdes.Sacramento. Santa Rita, SantoChristo, S Joaauim, SanfAnna, LaSalette. Santa Thereza. S. Francis-co Xavier, Andarabv, Cascadura eJaoarépaguá; ás 7.30 horas. Matrizde Conacabana, Gávea, Lagoa, Cora-cão de Jesus, Santo Antônio, SãoChristovão, Piedade, Anchieta, Cam-po Grande, Olaria e Irajá; ás 8 ho-ras, Matriz da Gloria, Coração de Je-

\ sus. Lourdes. Sacramento, S. José,i Candelária. Santa Rita. S. Joaouim,

Luz, SanfAnna, La Salette, SantaThereza, S. Francisco Xavier, En-genho Novo, Engenho de Dentro,Realengo, Inhaúma, Marechal Her-mes e Paouetá; ás 8.30 horas, Ma-triz da Paz, Copacabana. Lagoa.Santo Antônio, Cathedral. S. Chris-tovão, Caju' e Oswaldo Cruz; ás 9horas, Matriz da Gávea. Gloria. Co-ração de Jesus, Lourdes, S. José.Candelária, Santo Christo, Dores,SanfAnna, La Salette, S. Francis-co Xavier. Andarahy,- Cascadura,Bangu'. Jacarénaguá, Santa Cruz,Bomsuccesso e Governador: ás 9.30horas, Matriz de Santa Rita, Copa-cabana, Laaòa, S. Joaquim, Enge-nho Novo, Piedade, Madureira, An-chieta e Paquetá; ás 10 horas, Matrizda Paz. Sacramento. Gloria. Cora-cão de Jesus. Santo Antônio, S. José,Candelária. Luz. SanfAnna. La Sa-lette, Senhor do Bomfim, SantaThereza. S. Francisco Xavier. Cam-po Grande. Olaria, Inhaúma e Ira.iá;ás 10.30 horas, Matriz da Lagoa, Co-ração de Jesus, Andarahy e Cathe-dral; ás 11 horas, Matriz de Copaca-bana, Gloria, S. José, Candelária eS. Joaquim; às 11.30 horas. Matrizda Lagoa e S. Francisco Xavier: ás12 horas, Matriz da Gloria, S. Josée Candelária.

A festa de Nossa Senhora de Co-pnrabana e tle Santa Rosa de Lima—Para a festa que se realizará nodia 8 de setembro próximo, em honrade Nossa Senhora de Copacabana e

O que é o"Salão Primavera"?UM AMBIENTE TODO FLORIDO E ATTRAHENTE QUE A

NOTREDAME de Parisidealizou, para apresentar com o merecido realce, uma nova e bella col-lecção de vestidos para passeio e manteaux modernos, um grandioso sor-timento de lingerie fina e os novos modelos de Cintas. Modeladores e

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Terminado o seu compromissocom a Companhia Eva Stachino, fa-rá parte do elenco da Empresa Ne-ves, no theatro Jopo Caetano, o co-nhecido cômico Manoelino Teixeira.

Para realizar uma temporadade quinze a vinte dias, no theatroMunicipal de Bello Horizonte, a ar-tlsta-empresaria Eva Stachino re-cebeu uma proposta vantajosa, nãotendo, entretanto, resolvido aindapara onde irá a sua Companhia queora termina a temporada do Cine-Theatro Gloria.

Eva Stachino está encerrandosua pequena temporada no Gloria,que deixará a 31 do corrente. A que-rida estrella vae estrear em outracasa de espectaeulos, ainda não an-nunciada, com "Oh!... lá... lá..."

A companhia de comédias quetem á frente a popular lisura doactor Mcsquitinha, estreará a 4 desetembro próximo, no Trianon, com"O homem do írack preto", oi-írí-nal brasileiro de Armando Gonzaga

O Casino Beira-Mar celebraráa passartem de 7 de setembro com :festas excepcionaes e programma de |arte. |

O Phenix está dando o íilmde arte, "Messalina".

liais peor do pmar com mapessoa...

Ha por ahi muita gente com ihàohálito poi- falta de hygienc da boca,devido as caries dentárias ou a in-ílaiíimação chronica das amygdalus.

Taes pessoas devem tudo lazerpara manter a cavidade bucal bemdesinfectada, Existe um novo den-tifricio que não só faz remover osdetritos accumulados entre os clen-tes, como evita as caries, desiníe-ctnndo a boca e.a garganta. Nln-gliem deve dormir sem primeiro es-covar os dentes e gargarejar com umdehtifricio antiseptico.

O Ortizon da Casa Bayer, dlssoi-vido em água, fôrma uma soluçãosemelhante a da água ozonizada coma propriedade de destruir os ser-mens, de expulsar mecanieamnte osresíduos retidos entre os desvãos dosdentes e, ainda, de perfumar a boca.O Ortizon apresenta-se no commer—cio sobre a fôrma de glóbulos e econservado em um elegante frascooriginal.

A Rua Amélia, em São Christo-vão, não tem sorte,,.

A rua Amélia, no bairro de SãoChristovão, é uma das que a admi-mstração municipal e federal es-queceu.

Cortada de vallas, infectas, acoi-tando á noite malandros e Jogado-res de rodlnhas que dizem pala-viões de todo calibre, a referidavida publica tem outras irregular!-dades.

Emquanto as carrocinhas da Lim-peza Publica nas outras ruas. apa-nhani cães, na rua Amélia todas asmanhãs, um fiscal da Prefeitura ecois soldados da policia recolhem asgallinhas que encontram.

E ai! de quem procurar evitar queo seu galllnaceo não vá para (paraonde irão as gallinhas da rua Ame-lia?) a carrocinha, como aconteceuha dias, quando um pobre moradorfoi levado aos ponta-pés para a de-legacia do 10" districto.

Os moradores da alludida ruaacham que podia surgir uma provi-dencia contra os jogadores e ma-landros, assim como surge para acolheita das gallinhas.

PUBLICAÇÕES»"LUSITÂNIA" — Está em cir-

culação o n. 39 da grande revistaportugueza "Lusitânia", com iria-gnifica impressão a "doublé" c os-tentando na casa uma esplendidaphotoohromia da senhorita YolandaPereira, "Miss Brasil". E' abundan-te e bem sclleccionada a reporta-gem dos últimos acontecimentos."NUMERO... 320" — Temos so-bre a mesa o "Numero... 320" des-ta sympathica revista, que appareceaos sabbados. Fiel ao seu program-ma, que é proporcionar aos seus lei-tores os melhores contos de auto-res brasileiros c estrangeiros, apre-senta-se com um texto selecto éattraente, devido ás imiumeras il-lustrações que traz.

"VIDA DOMESTICA" — Temosem mãos o grosso volume que con-stitue o numero de setembro do lu-xuoso magazine "Vido Domestica"O leitor, tal qual occorreu comnos-co, apanha esse formidável exem-plar e não sabe por onde começarpois que são innumeras as formosu-ras que lhe saltam aos olhos. A pre-sente edição é dedicaria á data ma-gna da nossa historia, o Grito dóYpiranga, e sobre esse assumptoversa a sua pagina de honra.

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Santa Rosa de Lima, começará hoje,ás 20 horas, o novenario preparato-rio constando de ladainha de NossaSenhora, benção do S. S. Sacra-mento e pregação por D. Plácido deOliveira, que assumirá ainda ama-nhã, ás mesmas horas, a tribuna sa-grada.

De 1" até 6 do próximo mez do se-tembro. as pregações serão feitas pwmonsenhores José Antônio Gonçal-ves de Rezende e noa dias 7 e 8 pelopadre dr. Henrique Magalhães.

No dia 5, primeira sexta-feira domez, haverá, além do progTamma donovenario, missa ás 7 horas, seguín-do-se exposição do S. S. Sacramen-to, que terminará com a "Hora San-ta".

Das 18.30 ás 17.30 horas pregaçãonelo padre dr. Henrique de Maga-lhães.

Festa de escoteiros na Matriz dnLagoa — Realiza-se amanhã impor.tante festa de escoteiros, promovidapelo Conselho Nacional, na Matrizde S. João Baptista da Lagoa, cujoprogramma é o seguinte :

Inauguração do mez, com missa ecommunhão geral das tropas, na re-ferida Matriz, ás 8.15 horas, sendo.celebrante monsenhor Rosalwo CastaRego, vigário geral. Em seguida, ma-ntfesiação á autoridade archidioce-sana na pessoa de sua revma.

Disputa de provas escoteiras. D?s-file. Visita ao revmo. director ec-clesiastlco geral, padre Luiz RiouS. J. e ao exmo. D. Bento AloisiMasella. núncio apostólico.

Liga Cathollca da Matriz de Copa-cabana — Reallza-se. amanhã, ás19.15 horas, na Matriz de Copac?.-bana, a reunião geral da Liga Catho-llca Jesus, Maria, José.

Excursão de universitários ã clUa-de de Pétropolls — A Acção Universitarla Cathollca promoverá ama-nhã uma excursão & cidade de Po-ti-opolis, devendo os excursionistasembarcar ás 6 horas, na estação Ba-íãò de Mauá (Leopoldina Railway).

A's 8 horas, assistirão na capell*do Collegio S. Vicente de Paulo, da.cidade serrana, missa de commu-nhão geral.

Do programma constam aindapasseios em omnibus aos Iogaresmais plttorescos de Pétropolls; al-moço, jantar e sessão solemne ruiAcademia Padre Anchieta, ás 18 ho-ras.

Romaria Vicentina a Irajá — Con-forme o programma que já publica-mos, realizar-se-á amanhã, umagrande romaria de vicentinos a Ira-já. A partida dos romeiros será ás 7horas, da estação Francisco Sá (E.P. Rio d'Ouro). A's 8 horas, chega-rão á Matriz, onde será celebradu.missa com communhão e acompa-nhada de cânticos,

A's 10.30 horas, missa festiva, se-guindo-se. ás 13 horas, conferênciapelo dr. Alfredo Balthazar da Sil-veira.

Proclamas de casamento na Ca-thedral — Correram na CathedralMetropolitana, os seguintes procla-mas de casamento • Arthur Pereirae Adelaide do Souza, Augusto Eduar-do Roxo Pereira e Maria José Lau-ria, Geraldo Gonçalves da Costa cSebastlana dos Santos Xavier, BraaJosé Corrêa e Déa Moreira, Ary dosSantos Pereira e Julleta CarneiroLeão, Arnaldo Fernandes Pin-to e Lydia Cabral, José Rodri-gues e Felicidade Cardoso. João Ma-noel Marzarit Duran e Dolores Ro-drlgues Garcia, Francisco de Souza eMilela, Munlz Pacheco, dr. RomeuPaschoal di Luccio e Diva Dias di>.Silva, Manoel Christino Chilelli eDiolinda Souza.

AVISOS FÚNEBRESADAMASTOR NORONHA

«¦ Maria Telles de Noronha'"j* Antônio Telles de Noronha,| senhora e filhos, Jesulna cia*¦ Luz Menezes e demais paren-

tes, penhorados agradecem ás pe:;-soas que pessoalmente, por cartas otclegrammas manifestaram o senprofundo pezar pelo golpe por quepassaram, assim como as que se dl-gnaram acompanhar os despojos aU:á ultima morada do seu inesqueci-vel esposo, filho, irmão e genroADAMASTOR NORONHA e a,convidam para assistir á missa de ''dia que por sua alma fazem ceie-brar segunda-feira, 1 de setembro,ás 10 horas, no altar-mór da Jgrcj.'do Nossa Senhora do Desterro, cuiCampo Grande, confessando-se an-teoipadamente agradecidos a. todo'que comparecerem a .este acto reli-gioso.

EL1XIR DE NOGUEIRAGRANDE

E

Os que appellam para a gênero-sidade dos nossos leitores

Esteve nesta redacção, pedindo-nos que fizéssemos um appello agenerosidade dos nossos leitores, aviuva Alzira Xavier, residente noprolongamento da rua da Pavuua,casa sin., em Anchieta. a qual, ten-do perdido seu marido ha cinco me-zes, desde então se encontra em sé-ria difficuldade para obter meioscie subsistência para si e tres filhi-niios, um dos quaes conta apenas 3mezes.

Sua situação ainda mais angus-tiosa se torna por não poder cila,enferma como se acha, trabalhar.

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DOMINGOS JOSÉ' DASILVA

Francisca Carolina da Silvu.filhos, genros e netos, comdam seus parentes e amigospara assistir á missa de ''

anniversario que pelo repouso do se"pranteado esposo, sogro e avó DO-P.UNGOS JOSÉ' DÁ SILVA manciam rezar no altar-mór da igíe.wda Candelária, no dia Io de setenibro, ás 9 horas. Antecipam agradiclmentos.

FRANCISCO FERNANDJE!LEITÃO

Maria Rosa Leitão, filin*-•} nora, netos e bisnetos agra

decem penhorados e convidai!para assistir á missa de 7° di''

eme nor alma de FRANCISCO FER-NANDES LEITÃO será celebrada \v>dia 3 de setembro, ás 9,30 horas,no altar-mór da igreja de 3. Joa-quim, a. rua S. Christovão.

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30-8-1930

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Uma palestra interessante com Gilbertode Almeida Rego, capitão do quadro debasketball do i Christovão Àthletico ClubA MANEIRA DO ALVI-NEGRO DAR JOGA-DORES PARA O SCRATCH DA AMEA

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nano de Almeida Rego

Gilberto de Almeida Ri-go, uni dos jmais destacados sportmen pela ma-fleira corrccta com qua se conduz, e,na qualidade de capitão cia turmade basketball do São Christovão, ioio preferido pelo DIÁRIO DA NOI-TE para esclarecer alguns pontosde importância com referencia a suaesquadra e seus players. Procura-mo-o, por isso, hontem .na repar-tição em que trabalha. Dito o qui;queríamos, Gilberto collocou-se in-teiramente á nossa disposição e fa-lou desta forma:CONDIÇÃO PARA QUE O.S PLAí-EKí> SANCHRISTOVENSES IN-

TEGREM O SCRATCHE' ponto de vista incontrover-

ao no nosso club, mantsrmos umuattitude com respeito ao compare-cimento dos nossos players para osensaios do scratch da Amea parao campeonato brasileiro. Assim, osjogadores de basketball do S. Chris-tovão, requisitados pela digna ecompetente commissão technica tiaAmea, não tomarão parte nos trei-Juos da seleccâo, que nos represen-iará no campeonato brasileiro docorrente anno.

Como o amigo deve estar lembra-do, ainda perduram, infelizmente,os mesmos motivos que nos fizeramdeixar ele participar do "certa-men" do anno lindo, visto termosde patentear nossa solidariedade aointegro e correcto .iiüa, sr. SalvadorCalvente, que tão liem actuou apartida decisiva cio campeonato cie.1929 entre o meu club e o Flamen-go, cuja actuação :iáo agradou auiguns dos compor.: -tos da equipevencida, que, sen; um motivo piau-eivei, o chamaram de juiz parciale exigiram e conseguiram sua re-tirada da commis;:ão technica daAmea.

Este anno, coirn nos demais, nãohouve da parte do São Christovãoa menor interferência nu escolha dajuizes e para nossa satisfação etranquillidade temos mantido sem-pre uma performance notável, peloque já estamos com o titulo de bi-campeão quasi assegurado.

Desta vez, penso, não fomos favo-retidos pelos juizes e os chamados"lavadeiras", que não pescam coisaalguma de basketball, estão apenascom uma derrota tio team do Fia-mengo, infringida em situação hon-rosa, pois elle foi conquistada dorink da rua Paysandu' depois daprorogação de tempo, visto ter ha-vido empate de 9x9 nos quarentaminutos regulamentarei.

Nós, felizmente, quando derrota-dos, nunca nos queixamos de juizes,no emtanto, ha poucos dias, quandoenfrentamos e vencemos o Botaio-go, fomos victimas da parcialidademanifesta e irritante do conhecidosportman Affonso Secreto Sobrinho,que, prevalecendo-se de sua quali-dade de juiz e como integrante daequipe que ainda "aspirava" á con-quista do almejado titulo ds cam-peão, fez verdadeiras acrobacias como apito, visando unicamente a der-rota do seu fantasma destes doisúltimos annos.

Se o conjunto do qual eu façoparte não tivesse actuado em umtíia de grande felicidade e se nãofosse duas ou tres vezes superior 6.equipe do Botafogo, o juiz AffonsoSegreto Sobrinho teria infringido,

bo São Christovão a maior derrotadesde que disputa o basketball.ALGUMA COISA SOBRE AS DIF-FERENTES TECHNICAS USADAS

AQUIQue nos diz da technica usa-

fia aqui?

Sobre esse assumpto não dese-I jo emittir opinião, pelo facto de

muita gente que se diz entendidano assumpto propalar que a techni-ca usaria polo São Christovão é er-

| rada. Para mim o para os meusI companheiros não ha outra que a

supere cm efflciencia. Nós não jo-gamos para assistência e sim paravencer. Quando conseguimos algumavantagem sobre qualquer adversário,começamos a empregar o jogo "cos-turado", visando alegrar com joga-das bonitas os assistentes e deixar

| c nosso contendor atordoado com a; serie cie passes curtos.

E' nessas oceasiões que os "lava-aeiras" costumam fazer uma exhi-bicão cio' bonito, porém, inefficientebasketball.

Concluindo, Gilberto disse:— Do qualquer forma, caso a A.M. E. A. requisite o team do SãoChristovão pí.ra treinar o scratch aattenderemos.

UM DINHEIRO QUE ANDOU DEHERODES PARA PILATOS

Commcntámos nestas colu-ninas o gesto dos dirigentes daAssociação Paulista, quando, co-mo se nada houvera entre aApea e a C.B.D., santamente, nu-ma attitude de bons amigos dosmentores dos desportos nacio-naes, enviaram á entidade maxi-ma as percentagens dos jogosrealizados sem licença da Conte-deração.

Suspensa e com os seus dire-ctores brigados com os da enti-dade centrai, não serviu isso deimpedimento para que os inno-centes homens da Apea envias-sem um oíficio carinhoso com-municando aos cebedenses achar-se á disposição da entidade, emum estabelecimento commercialdesta praça, a quantia corres-pondente á cota que lhe caberia,caso os jogos fossem legalmenterealizados.

A Confederação, agindo comodevia, communicou ao estabeleci-mento depositário da importânciahaver, por certo, engano, vistocomo áquella entidade nada ti-nha a receber da de S. Paulo e,assim sendo, pedia devolver aimportância á sua origem.

Os apeanos, sentindo lhes quei-mar as mãos áquella parte dosproduetos de jogos clandestinose, talvez, envergonhados da ra-ia, resolveram dar um destino aodinheiro e, lembraram-se de fa-zer caridade (o diabo depois develho fez-se hermitão).

E' juntando o desejo á acção,fizeram como os de cã, não liga-ram aos "caraminguás" c mos-traram-se, igualmente, altivos,enviam, acompanhado de um oi-ficio explicativo, o dinheiro que,segundo affirmam, não lhes per-tencia, a uma instituição de ca-ridade.

Sem outros commenlarios, da-remos abaixo copia do oíficio im-pagavel da Apea a uma associa-ção que nada entenderá por cer-to do seu teor, griphando, ape-nas, os trechos—mais interessan-tes. Eil-o:"Exmas. sras. directoras doInstituto "Padre Chico". — Ca-pitai. — Excellenlissimas seniio-ras. — Temos a honra de passarás mãos de vv. exas. a quantia aeste oíficio junta, de rs. l:867$90l)(um conto oitocentos e sessentae sete mil e novecentos reis)quantia essa COKRESPONDEN-TE A*S PORCENTAGENS SO-BRE JOGOS INTERNACIO-NAES ULTIMAMENTE REALI-ZADOS NO NOSSO ESTADO, EQUE CABIAM A' CONFE-DERAÇAO BRASILEIRA DEDESPORTOS, a qual recusou areceber, allcgando serem illegaesos jogos realizados por clubs des-ta Associação, em virtude da pe-na de suspensão que lhe foi ap-plicada.

VEJAM VV. EXAS. COMOSAO ACERTADOS OS DESI-GNIOS DE DEUS. — Essa im-portancia que devia ser recolhidaaos cofres da referida Confedera-cão Brasileira de Desportos, gra-ças a uma penalidade injusta, vaeser entregue a essa beneméritainstituição, onde terá certamen-te melhor emprego, concorrendopara minorar o soffrimento da-quelles que não têm olhos paraver as maravilhas da Natureza.

Pedindo, portanto, a vv. exas.o favor de aceitarem esta contri-buição, cm nome dos esportesdesta terra, — subscrevemo-noscom os protestos da mais eleva-da consideração. Associação Pau-lista de Esportes Athlcticos. —(a.) ELPIDIO DE PAIVA AZE-VEDO, presidente".

DIÁRIO DA NOITE . 'VZzámm

I KXftBftU/BQfr ATTEETlSno •TURr>BASKbTBAL,l-IV<mcAO Wl(>T£íiaislTODOS Cl!ESPCJRl

Netson Cruz c/ê naiennistas paulistas,

victoria dosno próximo

Campeonato Brasileiro de TennisNelson Cruz foi entrevistado

pelo DIÁRIO DA NOITE, a pro-posito do Campeonato Brasileirode Tennis, que está prestes a serdisputado. O conhecido cam-peão ãe tennis de S. Paulo con-iou-lhe muita coisa interessante,que elle vae agora iransmittir aupublico.

— "Eu acredito — começouNelson — que, ainda este anno,

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0 DIA DE GALA DO ATHLETISMO CARIOCAApreciações technicas sobre as provas do programma

Nelson Cruz escrevendo o autographo, que se vê acima, endereçado ao DIÁRIO DA NOITE

0 primeiro concurso hippico in-terestadual organizado peio Cen-

tro Hippico BrasileiroTerá logar, amanhã, na sede do

Centro Hippico Brasileiro, organi-zado pela directoria dessa prosperaaggremiação, o primeiro concursointerestadual hippico, em que se re-unirão os melhores cavalleiros ca-riocas, onde se apreciarão bons ca-vallos.

Reina intenso interesse pela festahippica, que terá, para maior bri-lhantismo, a presença de todas asMisses que concorrem ao concursointernacional. ¦

São Paulo conseguirá vencer oCampeonato Brasileiro de Ten-nis. Os nossos progressos nessesport, progressos eses que têmsido o fruto da excellente direc-cão que os actuacs ãirectores daFederação Paulista de Tennistêm sabido dar ao sport que di-rigem, nos devam permittir isso,apesar ãe serem fortes os ad-versarios que os tennistas paulis-tas terão que enfrentar. Pois épreciso que se consiâere que,apesar ãe contar o Rio de Ja-neiro com um grande tennistana pessoa de Ricardo Pernambu-co, que é capaz e deve mesmo,num dia normal, e estando emboa fôrma, derrotar qualquer dosmelhores tennistas paulistas, nós,graças ao grande numero de ele-

mentos jovens que appareceram,podemos contar com a victoriana competição de duplas e tam-bem com dois pontos nas provasde simples, porque eu e o sim-pies numero 2 que fôr escolhido— seja elle Francisco MoraesBarros, Paulo de Campos ou Syl

ros, possuidor de bom estylo emuito calmo. Deve ser elle o queconseguirá classificar-se para ogrande certamen. Fala-se tam-bem que haverá uma elimina-toria entre a minha dupla comFrancisco Moraes Barros e a du-pia Erasmo de Assumpção-Brasl

vio Lara Campos, devemos ven- | lio Machado. Creio que, emboracer o re. 2 carioca, que deve serEurico de Freitas ou outro qual-quer.

Estão ainda sendo realizadas,aqui, as provas de barragem, pa-ra a escolha do simples n. 1 eellas têm sido bem interessan-tes, ãeviáo aos progressos apre-sentaáos pelos ãiversos concur-rentes, ãe força muito semelhan-te. Comtuâo, creio que o melhorúelles é Francisco Moraes Bar-

EM BOTAFOGO, AMANHA. A LIGA DE SPORTS DA MARINHAFARÁ' DISPUTAR TODOS OS SEUS CAMPEONATOS DE REMO

Finalmente amanhã será levadaa effeito a grande regata annual daLiga de Sports da Marinha. Istosignifica dizer que teremos um gran -de acontecimento sportivo, como ge-ralmente acontece com os certamensorganizados pela instituição que de-veria ser o modelo das organizaçõessportivas nacionaes. Querida pelonosso povo, que não cança de ap •plaudir a sua acção eíficienle e pa-triotica, a Liga da Marinha temas suas provas, sempre, assistidaspor verdadeiras multidões. Eis por-que, tudo faz crer que muita gentecompareça amanhã á enseada deBotafogo, onde a instituição maru-ja fará realizar a sua regata.

E o certamen é dos mais impor-tantes, pois nelle serão disputadostodos os campeonatos de remo ciaArmada. Serão elles disputados pelosystema de pontos e independente •

mente pelas duas divisões. As pro-vas, em numero de cinco para ca-da uma das divisões, destinam-senoc officiaes, sub-officiaes e praçasestreantes, novíssimas e de qualquerclasse.

CAMPEONATO INDIVIDUAL

Efti canóes, na distancia de 1.000metros, será também disputado, pe-los officiaes, o campeonato indivl-climl da Armada. E' detentor dessaimportante prova, desde 1924, o te-nente Saldanha da Gama, o qual,mais uma vez se encontra inscriptopara a defesa do seu titulo.

CAMPEONATO DA ESCOLANAVAL

Será elle disputado pelos alumnosaa referida escola, em escaleres decioze remos.

Phrases íooíballisticas

\f\y%m<yi \ mm<; mu

Encontram-se inscriptos os qua-tro annos do respectivo curso,

OS CLUBS FEDERADOSComo sempre acontece, a Liga cia

Marinha destinou oito provas aosclubs filiados á Federação do Re-mo, os quaes concorrerão com apre-ciavel numero de guarnições, entreas quaes as duas que no momentosustentam os títulos de campeõesmetropolitanos. Essas oito provastão destinadas: tres aos novissimos,tres aos Juniors e duas aos remado- ]res de qualquer classe.

->." —¦> Uni encontro amistoso.,, a,° ¦— Defendendo.suas cores...

ADAMOR X TEMPLAR

Das provas da regata de amanhã,por certo a que está despertandomaior interesse é a que se destinaaos canóes de juniors, isto poi terella o caracter de uma revanche.Adamor, o magnífico "sculler" doVasco, que no momento sustenta otitulo de campeão naconal, sofíreuna ultima regata uma derrota im-pbsta por Templar, do Botafogo.Amanhã haverá um novo encontroentre ambos, aguardando-se o resul-tado com uma grande curiosidade.Conseguirá o campeão a desejadarevanche ou confirmará Templar asua magnífica victoria? E' o que vaedecidir a importante prova.

QUASI MIL HOMENSREGATA

NA

Quasi mil homens tomarão partena regata de amanhã, pois nove-centos e doze encontram-se inseri-ptos como remadores e timoneiros.A Ia Divisão comparecerá com umtotal de 409, sendo 54 officiaes, 91sub-officiaes e 264 praças. A 2" Di-visão com 208, a Escola Naval com52 e finalmente os clubs da Federa-ção do Remo com 243.

INICIO DA REGATAA grande regata, que constará de

vinte provas, terá inicio ás 12,30 ho-í-aE, devendo a ultima ser disputadaás 16,35 horas.

PERDEU-SE H0JE~~Em um bonde de "Taquara",

que chega a Cascadura ás 9,37,uma bolsa de senhora contendodocumentos de valor com o nomee residência da proprietária euma tesoura de cirurgia.

Gratifica-se a quem levar árua e numero Indicados nos re-feridos documentos...-

tenhamos sido abatidos por nos-sos companheiros, na final doCampeonato Estadual, deveremos triumphar sobre elles, numdia normal. Os nossos concur-lentes são, sem duvida, dois bonstennistas, embora possuidores deestylo algo antiquado, mas, actualmente, estão fora ãe fôrma,como evidenciam claramente osresultados das provas ãe barra-gem em simples, nas quaes As-sumpeão foi facilmente vencidopor Paulo ãe Campos e BrasilioMachado ãerrotaão por SylvioLara.

Os âois mais fortes elementos,de outros Estados, que vão par-ticipar do certamen, são Ricar-do Pernambuco e Álvaro Osório,do Rio Grande do Sul. Peruam-buco é o melhor tennista nacio-nal. Consegui ãerrotal-o, quandoelle estava em uma época umtanto má. Ao que parece, apósganhar vários campeonatos, seesqueceu de que os seus concur-rentes também se preparam...Foi assim que se apresentou umtanto gordo- Eu o venci após jo-gar com elle tres dias seguidos.

Sei, porém, que elle se estápreparando cuidadosamente pa-ra o próximo campeonato. Foi-go muito com isso, porque tenhoa certeza ãe que, nessas condi-ções os encontros do campeona-io sejam bem disputados, em-bora devam pender para elle.Digo que serão bem âisputaâos,porque eu me estou preparanáocuidadosamente também. Tenhofeito gymnastica, corridas, etc,e, uo que se refere ao tennis pro-priamente, posso dizer que estoujogando cerca ãe 30 °j° mais doquo ha dois mezes".

0 CARIOCA, MACKENZIE E CON-FIANÇA, AMEAÇADOS DE TEREMSUAS PRAÇAS DE ESPORTES

INTÉRDICTADOSUma circular a esse respeito do

presidente da AmeaDeante dos distúrbios que tem

havido em alguns campos declubs pertencentes á ."2a divisãoda Amea, o dr. Afranio Costa,presidente da entidade dirigentedos sports desta cidade, officiouao Mackenzie, Carioca c Con-fiança, fazendo reverências a es-ses "sururús", c acerescentandomais, que interceptará suas pra-ças de sports, caso esse estadoanonnai perdure-

fi. '¦ w"*~«-*¦" '«^^^l^v^^MteJ

Aldo Carvalho

0 Tupynambás, de Juiz de Fora,jogará no Rio com o America F, C.

Para desempate da taça Geraldo Rezende, o Tupynambás F. C.disputará com o America F. C,r.csta capital uma partida amis-tosa no próximo dia 7 de setem-bro,

Publicámos hontem Interessan-tes commentarios technicos ex-pendidos pelo athleta Aldo Car-valho, relativamente ás provasdo torneio metropolitano deathletismo que serão disputadasamanhã no stadium do Fluml-nense.

Pelo que ficou dito, examinan-do as possibilidades dos concur-rentes ás provas de 110 barrei-ras, salto com vara, arremesso dopeso, 100 e 400 metros rasos, oFlamengo deverá ficar com 41pontos e o Vasco e o Fluminensecom 7 pontos cada um.

Proseguiremos:1-500 metros — Apresentam-se:

Porto Maria, Rollim, Mesquita eDaniel, do Vasco; Berg, MarcosNunes e Coutinho, do Fluuml-nense; Benedetti e Regis, do Fia-mengo; Accyoli, do Botafogo eOrlando, do America.

Esta carreira como a de 400metros deverá ter um novo re-cord! Pelos concurrentes que re-une, deverá proporcionar aos af-ficionados do bello sport muitasensação e enthusiasmo.

O Vasco nesta prova está mui-to bem collocado com quatroathletas, dois bons e dois regu-lares, emquanto o Flamengo cor-rerá com apenas dois homens,um bom e outro regular.

O Fluminense está muito bemrepresentado e deverá forçarmuito. Benedetti e Porto Mariasão os candidatos sérios ao pri-meiro posto.

Berg, o famoso finlandez deve-rá classificar-se muito bem naprova. Rollim deverá marcarpontos para o seu club. Marcos,Coutinho e Daniel são corredo-res de mérito e deverão fazeruma corrida interessante.

Palpitamos na seguinte classi-ficação: Benedetti, Porto Maria,Berg e Rollim.

Pontos. Flamengo 5, Vasco 4 eFluminense 2.

200 metros rasos — Flamengo:Iberê, Primo, Aldo e Jorge.

Vasco: Mario Marques.Fluminense: Ruy Duarte.Nesta prova o Flamengo está

admiravelmente collocado e de-verá fazer muitos pontos.

Iberê e Mario, os melhores, te-râo que intervir ante desta pro-va, nos 100, 400 e revesamentoem 400 metros (4x100) o que lhesdiminuirá algo de suas possibi-lidades. Primo é possuidor de es-plendida fôrma actualmente oque o indica como candidatomais serio ao primeiro logar.

Aldo deve classificar-se tam-bem. Jorge e Ruy deverão fazeruma corrida sensacional. E' mui-to difficil um palpite no desfecho desta prova, mas como erraré humano, acreditamos na che-gada nesta ordem:

Iberê, Mario, Primo e Aldo.Pontos: Flamengo 9 e Vasco 2.Salto em a>ltura — Flamengo.

Erico e Woebcken.Fluminense: Tolomei e Paquié.Vasco: Jaguaré, João Corrêa e

Rollim.Botafogo: Levy.O veterano Erico Falcão é aln-

da o melhor homem da cidad°nesta modalidade de salto.

Por isso deverá vencer bem.Paquié o optimo tricolor é omais indicado para a 2a colloca-ção. Woebcken poderá entretan-

-, »¦.L-..í., y* .j. -'. .-,.», i.•¦-•:¦¦. .-¦:...¦ -:,.„..-¦..;;: -'. -ym^i.

to, sobrepujal-o, que ê algo 'tiú-vídoso. Vimol-o no ultimo oo<mingo, saltando pelo lado con-trario ao seu e em que tem trei-nado.

Tolomei, João Corrêa e Jagua*ré devem lutar pelo 4o logar. Cre-mos na classificação. Erico, Ps-quié, Woebcken e Jaguaré.

Pontos: Flamengo 7, Flurai-nense 3 e Vasco 1.

Dardo — Flamengo: WalteiBiase.

Fluminense: Ukstin.Vasco: Duque, Guimarães e

Motta.Botafogo: Araújo e Paes,America: Machado.E' a única prova em que os

rubro-negros são bastante fraco.-.O Vasco deverá marcar a maio-

ria de pontos, pois conta tomDuque o extraordinário recordls-ta, Guimarães e Motta, dois arte-messadores regulares.

O Botafogo deverá secundar oclub cruzmaltino com Araújo 8Paes que estão pelos 47 a 48 me-tros.

Machado, do America está íir-me nos seus arremessos e deveráclassificar-se.

Biase está lançando bem s va-ra e deverá fazer pontos.

Ukstin o ultimo collocado nuseliminatórias poderá melhorarbem mas será difficil classificar-se, o mesmo suecedendo a Motta,Palpitamos nesta classificação:

Duque, Araújo, Guimarães tBiase.

Pontos: Vasco 7, Botafogo 3 aFlamengo 1.

Revesamento 4x100 — Corerão á prova as turmas rioco, Flamengo, Fluminense,rica, Brasil e Confiança.

A equipe detentora do icarioca é a do Flamengo, qiTaça Correio da Manhã de--de 43 e 2|5 para 43 e 1|5 e que éinferior ao brasileiro 1|5 rio sc«gundo.

A equipe do Vasco da Gama ifortíssima e poderá vencer, poisos seus valores são perfeitamen-te equiparados aos do Flamengo.

Desta fôrma é de todo prova-vel que tenhamos mais um re-cord novo para a tabeliã carioca,

O Fluminense, por estar muitodesfalcado, se acha em plano in-ferior e só pôde aspirar a tercei-ra collocação.

Para o quarto logar devera es-tabelecer-se uma luta renhidaentre o America, o Brasil e con-fiança.

Acreditamos na seguinte ela»"sificação: Flamengo, Vasco, Flu-minense, America.

Pontos: Flamengo. 5: Vasco, 3;Fluminense, 2 e America, 1

400 metros (barreiras.1 ¦— F's"meigo: Reis, Pitanga e Taveira.Fluminense: Valerio e Mentzel.America: Ismario Cruz.

Esta prova não desperta gran-de interesse, dada a facilidadecom que deve ser vencida porCarlos Reis, que ainda não temadversário no Brasil. A luta pe-Ias collocacões secundarias é quedará a esta prova alguma ten-sação.

O segundo logar está entre B-mario, Pitanga e Mentzel. Vale-rio e Taveira estão fracos e nada

" - (Cimtinuii nu T'iuig.)'

.JbX.

ncor-Vas-

Ame-

.cordje naceu-o

Page 7: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

:,",;. IB¦¦-i

30-8-19E

miâm& DA NOITE————_______________^^^^

TODOS O.TESPORTES

ULTRAJE NO 0. P. «JOCKEY CLUB"FALAM OS RESPONSÁVEIS PELA PA-RELHA DA JAQUETA OURO. "A CLASSETAMBÉM SE FAZ" ENSINA PAULO ROSA

O Vasco da Gama em Juiz de ForaA visita da delegação mineira do S. C. Juiz de Fora, ao DIÁRIO DA NOITE

\t noticias que circulavam emtorno da apresentação de Ultra-ju íid (i. V. Jockey Club eram demodo a entristecer. Ultraje nãote :i|>resentaria, Ultraje tiveraSiemorrhagia, Ultraje mancava...

Procuramos ouvir o procura-

,r&»Miü£í-

Ultraje e seu treinadorPaulo Rosa

flor do dr. Jair R. de Oliveira epslc nos disse:

— Posso adeantar-lhe apenaskur, Duggan correrá, pois façopmpenho grande nisto. Queroüesilludir-me do valor deste ca-yallo que tanto fax optima figu-F a cm trabalho ao lado de Rodol-ÍPb.o como de Ultraje. Desejoí-fii-o portanto na grande prova.

o- Mas Duggan...~ Duggan mesmo! Se ganhar

Mu me surpreliende... Agoraquanto a Ultraje, é melhor ou-.Vir u sr. Paulo, pois de accordofcom uma promessa que lhe fiz,

nao direi nada mais este annosobre apresentações de Ultraje.Tornamos o conselho do nossogentilissimo informante e nos di-rigimos hontem ao stud do sr.Paulo Rosa.

Duas e meia da tarde.-Uma grande calma reinava ali.Em bicos de pçs O- Maria e Al-tides de um lado para outro ini-ciavam o serviço. Até o Douglas,

cachorro educado nos olhavacom desconfiança mas não latia.

Chegou o sr. Paulo Rosa.Depois dos cumprimentos e dás

ordens ao pessoal dissemos-Ihcmiudamente o motivo de nossavisita. O sr. Paulo nos encarouseriamente c nos disse:

Ninguém pode dizer ao cer-to se um cavallo corre daqui a oi-to dias. Ha tanto espaço para umcontratempo...

Mas, sr. Paulo, isto já sabe-mos. O que queremos saber é seo cavallo esteve ou está doente ese sua intenção é correl-o ou não.Meu cavallo nada teve deimportância, não esteve doentenem está. Está bom como o vèahi passeando. Pretendo correl-ono G. P. Jockey Club porque seique embora deixem isso á minhavontade é desejo do procuradordo proprietário e de seus amigosque o cavallo se apresente. Dá-secom este animal um caso inte-ressante: trouxe-o para correr o"G- P. Rio de Janeiro" e o "16de Julho", apenas. De accordocom o desejo do proprietário e deseu procurador, com outras pro-vas até o Grande Dr. Frontin.Agora a não ser • que o cavalloadoeça até o dia 7, não deixareide correr o G. P. Jockey Club,que deve ser a sua ultima apre-sentação este anno, pois o ca-vallo precisa descansar. O prepa-ro para as provas cansa muito.

Então com a victoria do G.V. Jockey Club, Ultraje vae des-cansar.

Victoria? Vou correr, masesse negocio de vencer fica paradepois. Não tenho cracks parapensar em victorias ainda comesta antecedência. Tenho doiscavallinhos Ultraje e Duggan ccomo vou correr estou arriscadoa vencer também.

E sorrindo, estirando uma ce-noura para Ultraje que o espiavado seu box, concluiu:

A classe também se faz...

ARA A CORRIDA DE AMANHA, NO DERBY-CLUE

PROGNÓSTICOS DO "DIÁRIO DA NOITE'*.

Weston — Monte Sarmiento — AzuladoBonina — Pavuna — Cavaradossi ,Tíoyero — Tosca — Florida 'Viola Dana — Vallombrosa — AlvoradaSim Senhor ~ Urgente — PrestigiosoUltramar — Frivolo — TuyutyQueixume — D. Soares — MetallícoLeviathan — Velasquez — AlsacianoAveiro — Mystificador — Petulante

i.jjiHsp^.^^ENHORASl Para vossos incommodos. doresl*|« a)T« menstruaes,irregularidades,tornem cápsulasHP

«j Ltí«ej?kraut(Apiol-Sabina.Arruda).^-^»^^

Ü30

¦

¦: ogeriza aos aprendizesPura questão de ordem

Vm responsável por um ca-vullo dos apontados como for-fuit certo no prêmio Internado-nal, cm amistosa palestra, dis-ze-nos o seguinte;

Poucos noubcram compre-hender o nosso gesto pretendeu-do ru tirar o par olheiro da car-reira. Houve até quem desço-brisse nelle falta de amor aosport. negocismo e outras coisasfeias, o caso no emtanto é mui-to simples. Trata-se de puraquestão de ordem que eu vouexpor nem ódios e sem rancoresQue coce entende por chamada?

O homem depois de uma pau-t>u respondeu á sua pergunta:- E' um enunciado dentro dowal se deve organizar a carrei-Ta. Ayara organizada a carrei-'•a, dado o prògramma como en-cerrado, dissolvida a reunião deProprietários convocada, isto noDerby, pura a confecção do pro-gramma, nada mais c licito nel-le alterar. Ora, o pareô foi cha-nado, sem a cláusula destinadaa uprrnãizcs, o prògramma or-ganhado, dado por concluído, co-mo depois disto apparece aquel-'« cláusula? Foi contra isto queprotestei e protestaram outros.Py mais respeito que mereça adirectoria do Derby, por maisadmiração que por ella tenha-"ios, ainda é justo crer-sc nãoPode cila mandar na nossa von-fadc nem dispor daquillo que é

losso. No projecto, como se faze;t íotíc turf, deveria vir espe-c'-!ivadu a prova de aprendizese nenhum proprietário a ella seescusaria tal como acontece noJockey Club. A surpresa e o abu-•j0 de poder c que ê desconcer ¦tante c dahi u nossa retirada«ao houve ante-sportlsmo nemMia de amor ao turf.

Ventajero e Lazreg correrãoZoarão parte na reunião de«Mulia os animaes Ventajero e

J*feB, que se esnerava fizessemlortait".

VÃO PARA 0 PARANÁ'O sr. Carlos Dutzoch deve embar-

car, na próxima semana, com desti-no ao seu haras em Curityba, os se-guintes animaes: Sonsa, Hygéa, Ze-linda, Adriático, Tenaz e Escoteiro.

Escoteiro vae ser entregue ao seucriador; Tenaz vae concertar osmembros avariados, e os demais es-tâo destinados á reproducção.

E' muito possível também que dolote façam parte Ariette e Bidú,que já, estão em trato.

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Celeslino e L. Conzi seguem hojeEmbarcnm hoje á noite para Sao

Pnulo, os srs. Celestino Gomes e LuizConzi, respectivamente jockey e t-ei-nador de Juruá, que disputará ama-nhã uma eliminatória na capital vi-zinha.

Os dois profissionaes do turf re-gressarão amanhã mesmo â noite.

Alteração no prògrammao prêmio "Internacional", da cor-

rida de amanhã, será disputado emprimeiro logar, ficando os demaisna mesma ordem do prògramma.

Morreu uma boa reprodueforaNoticias vindas do haras S. José,

divulgam a morte da esplendida re-produetora Olivenza, que no harasdeu os seguintes produetos: Solita-rio, Upolino e Valoroso.

>e vê, a perda para a cria-ç:.^ nacional foi bem sensível.

Da esquerda, o dr. Francisco de Paula Alves, presidente do S. C. Juiz de Fora; HortaJardim, vice-presidente da Liga Mineira e estudante Dalvo Campos Barros

Tivemos hontem o grato pra-zer da visita amável dos srs. dr.Francisco de Paula Alves, pre-sidente do S. C. Juiz de Fora,Horta Jardim, vice-presidente daLiga Mineira, e Dalvo de Cam-pos Barros, estudante mineiro,residente nesta capital.

Vinham conhecer a redacçãodo DIÁRIO DA NOITE, jornalcujo prestigio e popularidadesão, conforme nos confirmaramos nossos gentilissimos visitantes,enormes.

—- Viemos ao Rio, disse-nos odr. Francisco de Paula Alves,acompanhar o team do Vasco daCama até Juiz de Fora, onde ocampeão da cidade irá competircom o nosso team do S. C. Juizde Fora.

Essas visitas de clubs cario-cas á minha terra, constituemsempre um motivo de particularcontentamento para todos nós.já sob o seu aspecto eminente-mente social ou ainda pelos re-sultados lechnicos dellas super-venientes. O contado dos fa-mosos campeões cariocas, comos nossos sportmen é sempreproveitoso. Juiz de Fora hoje.representa um núcleo de popu-lação sportiva dos mais intensosno Estado. Não se o examinar-mos sob seu patrimônio mate-rial, mas quanto ao intezesu ......pertado pela sua população. Aspartidas de football são realiza-das em presença de grandesmassas de assistência que acom-

OPPORTUNIDADESala ilc jan- » nrnplai, 13 peças I :05U3>

Dormitório, n innmi« peças . . _: 420:5Grupo, todo .7 ene.estofado . . 7oU!>

7 de Setembro, 183fabricaRio Branco,

panha com bastante enthusias- j tem da matéria, por issomo as peripécias das jogadasA PARTIDA SERÁ' BÔA

Tenho esperança ãe propor-cionar ao Vasco uma partidaparticularmente dura. O nossoteam, embora não seja um co-losso é, comtuão, constituído porelementos valorosos e já habi-tuados ás lides do football.

No campeonato local, vamosem segundo logar apenas a úmponto do vanguardeíro. Ao ãe-mais, já vamos nos habituandoás partidas inter estaduaes. Esteanno disputamos uni jogo como Botafogo, que perdemos por3 x 2 e um outro com o Flamen-go, ão qual saímos vencedorespor 1x0.

Já vê o meu caro redactor, quenão temos feito muito feio dean-te dos nossos gloriosos irmãoscariocas.

No team ão S. C. Juiz de Fora,ha elementos ãe destacado va-lor, .como Quim, o conhecidoscratchman que sempre actuounos seleccionados mineiros naposição de full-back, e Moraes, onosso excellente center-forwarâ.

O campo do S. C. Juiz de Forac bom. Suas dependências, em-bora não se equiparem ás obrasao America e do Athletico, deBeUo_Jiotizonée-,—são- conforta-veis, ainda que modestas. Podemreceber dez mil assistentes.

CONDIÇÃO DE ÊXITOUma das condições de êxito ão

grande desenvolvimento sporti-vo do nosso quadro ãe footballe a presença do competente sar-gentó Mario Pinto, na qualidadede nosso mstruetor e treinadorEsse disü eto militar, além dosconhecimentos profundos que

, ,.-. — queveiu elle do Centro Militar deCultura Physica, desta capital,por onde é diplomado, tem serevelado de uma dedicação semlimites, apurando sob moldesscientificos, o desenvolvimentophysico dos nossos rapazes.

De accordo com o prògrammada Liga Mineira, só disputamoso football; entretanto, estamosbem exercitados em tennis; bas-ketball e volleybaU cujos sportspraticamos com toda a regula-ridaãe entre os collegiaes de Juizde Fora e associações privadas.

Para terminar essa palestra,posso dar aos cariocas o quadroque o , Vasco terá de enfrentarem Juiz de Fora, em seu jogo deamanhã:

Éalthazar; Negrão e Braz;Cavico, Quim e Octavio; Pelagío,Cabrinho, Moraes, Agostinho eHugo.

.Russinho, o grande crack bra-sileiro, terá opportunidade deverificar quanto é estimado emminha terra. Ao famoso cam-peão, será offerecido delicadomimo, como testemunho da ad-miração que todos os sportmenãe Juiz ãe Fora sentem por suasinvulgares qualidades ãe foot-baller e apreciáveis dotes pes-soaes,

Pelo rápido mineiro que par-tiu da estação Pedro II ás seishoras de hoje, seguiu a turmado Vasco com destino a Juiz deFora. Mario Mattos, Brilhantee Oitenta e Quatro embarcarãohoje a noite.

Jaguaré não irá, por ter ãedisputar amanhã provas athle-ticas no estádio do Flamengo.Waldemar actuará em seu logar.

Vd

SE FOSSE NA GÁVEA,,,Apreciando o G, P, "Brasil"Fazendo o picadinho de ce-

nouras, o treinador Miguel Pe-nalva se entretinha hontem, alina Pecuária.

—Então, sr. Miguel, como va-mos no G. I*. Brasil?

—Bem, meu cavallo vae me-lhor, tem trabalhado bem, mas ccorrida de potros... Ganha mes-mo até cavallo do Ernani, que,dizem, anda muito bem. Este Le-viathan corre muito, corre demais.

—Então é este o seu inimigo?—Este só, não. E', como lhe

disse, pareô de potros no Derby,onde a saida é tudo c qualquercontra-tempo no caminho chegapara se perder uma carreira. Mencavallo gosta de rectas. Se fossena Gávea...

—Ganhava Alsaciano.—Não, não estou dizendo que

ganhava. Mas, tinha muito maischance.

—Em todo caso, sempre levafc?

—Não é possivcl correr umagrande prova sem levar fé; o queestou dizendo é que a carreira cdifficil.

AS INSCRIPÇÕES DE HOJE NOJOCKEY CLUB

No projecto de inscripção hontempublicado foram feitas as seguintesalterações:

Prêmio Sevres — Moriímicada adistancia para 1.500 metros.

Prêmio Ultramar — Reduzidos ospesos cie Caruaru' para 53 k!los,Urubã para 48, Urubu' para 49 e in-clulda Ubaia com 81.

Prêmio Negresco — Reduzidos ospesos de Ugolino para 57 kilos, Ra-pido para 53 e excluída Ubaia.

Prêmio Pons — Reduzido o pesode Rhondda, para 48 kilos.A inscripção para essa reunião se-

rá encerrada hoje. ás 17 1í2 horasterminando na mesma oceasião oprazo para confirmação das Inseri-pções nos grandes prêmio-; Jockei--Club e Taça dos Produetos.

AS MSSES DOS VÁRIOS PAIZESVisiíarâoamanHa oPãO de ASSUCür

Oportunidade esplendida para vel-as em conjuneto.

0 Expresso Federal jogará ama-nha" em Mendes

Seguirá, amanhã, para Mendes noEstacio do Rio, a adextrada énúipedo Expresso Federal, vice-campeãoda PABAC, onde disputará uma par-«da de football com o FrigoríficoF Club, cujo valor já é bem co-nhecldo.

A embaixada do club carioca par-hâ

gare D' PecIro XI' ás 4,5° daReina entre a distineta rapaziadado Expresso Federal grande enthu-siasmo por esta excursão

3

CAMPEONATO CARIOCA DEBASKET-BALL

São Chrisfovão x AmericaO encontro acima, transferido dodia 12 do corrente, devido ao máctempo, e que devia ser realizadohontem, foi, mais uma vez, adiadopelo mesmo motivo.Na sua próxima reunião, a Ameamarcará nova data para sua reali-zaçao.

0 C, R, Vasco da Gama, jogaráamanhã em Juiz de Fora

„A convite do S. C. Juiz de Fora,seguiu hoje, pelo rápido das 6 lio-ras, rumo á Juiz de Fora, o quadrorepresentativo do campeão da ei-Q9.Q6.A embaixada seguiu constituídada seguinte forma:Directores: capitão Orlando Silvae Rubens Esposei, um jornalista re-presentando a A. C. D. e um em-pregado do Vasco da Gama

BHnf?«*0reS;* WaIdemRr, Machado.Brilhante, Itália, China, Tlnoco.fau»T0, f^0"8' Banianinho, 84, Rus-so, Mario Mattos, SanfAnna, Ba-ou II e Goiaba.

PARA REFORMAR OS ESTATUTOSSegunda-feira próxima, na Fe-floração do Remo, vão reunir-se ospresidentes dos clubs federados paradiscutirem e aprovarem a reformados estatutos da instituição. Entramelles, dessa fôrma, pelas attribui-çoes da assembléa dos clubs, cujaautoridade, desta fôrma foi com-pietamente desrespeitada.

Combinado Silva Xavier jogaráamanhã

Para enfrentar o Botija F. C naprimeira prova do festival do Res-plendor, ás 9 horas, o director spor-tivo do Combinado Silva Xavier es-calou os seguintes players: Caboclo,Uba, Geraldo, Raul, Eugênio, Gas-tao, Mulatinho, Manoel, Antônio II,Floriano, Antônio I, Nono \ryAmadeu.

Partiu hontem, á noite, para BelloHorizonte á delegação do Botafogo

Pelo noctumo que partiu hontemda gare D. Pedro II, ás 19.15 ho-ras, seguiu a embaixada do Botafo-go F. Club. que foi á Béllo Horizon-te. á convite do C. A Mineiro, dlspu-tar ali uma partida nocturna hojea noite.

Junto á delegação do "Glorioso"seguiu o nosso collega Martins dáíonseca, convidado especial do C-A. Mineiro, que foi credenciado pe-° s- Christovão, afim de ultimar aloa do seu quadro de basketball 6,Bello Horizonte.

UM ENCONTRO ENTRE 0 SOUTOF. CLUB E 0 CIDADE F. CLUBPara o encontro de amanhã entreC3 clubs acima, o director sportivoIo Souto escalou a seguinte esqua-ura :Muller; João e Tavares: GurgelAntônio e Jorge: Fino, Fernando,Emilio. Rubens e Gastão.Esses amadores deverão estar nasede do club ás 14.30 horas.

SPORT CLUB ALBANOSerá finalmente hoje, que terá lo-gar nos vastos salões do S. C. Al-bnno, a esperada "soirée" dansan-te, para commemorar o seu 1" an-niversario e inauguração da novasede social, á rua Cândido Benlcion. 500, Jacarépaguá.Para tão festiva solemnidade DIA-RIO DA NOITE recebeu gentil con-vite.Gratos.

A segunda da "melhor de tres''entre o São Christovão e o Vasco

No campo do America, amanhã,ás 9 horas, será jogada a segum apartida da "melhor de tres" entre oSão Christovão e o Vasco da Ga-ma.

No primeiro embate, domingotransacto, saiu vencedor o grêmio dacruz de malta, após uma luta mo-vimentada pelo score de 1 x 0.

Por tal razão, pois, esse jogo de-verá prender a attenção de nossossportmen.

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0 DIA DE OAU DO ATHLETISMO CARIOCA(Conclusão da Ga pag.)

promettem. Cremos que será estaa ordem de chegada:

Reis, Ismario, Pitanga e Mentzel.

Pontos: Flamengo, 7; America,3 e Fluminense, 1.

800 metros — Classificaram-senas eliminatórias:

Flamengo: Jamacarú e Bene-detti; Fluminense: Marcos Nunese Coutinho; Vasco: Porto Maria,Marques, Daniel e Mesquita; Bo-tafogo: Waldemar; Bangú: Car-reira.

Para esta prova será difficilque se registre record, porque eilase realizará depois dos 1.500 me-tros em que correrão quasi osmesmos homens desta final.

Somente Jamacarú interviránesta prova descansado e levaesta vantagem sobre os outrosconcurrentes.

Pôde vencer. Embora já can-sados dos 1.500 metros, PortoMaria e Benedetti devem travaruma luta forte com Jamacarú emesmo são tidos como favoritos.

Coutinho correrá descansadotambém e deve fazer pontos parao tricolor.

Daniel, entretanto, que no ul-timo anno foi figura de destaquenesta prova, apresenta-se nestesem o treino sufficiente, motivoporque á 4a collocação poderá as-pirar. Os outros rapazes poucopromettem.

A ordem cie chegada poderáser:

Jamacarú, Porto Maria, Bene-detti e Daniel.

Pontos: Flamengo, 8; Vasco, 3.Salto em distancia — Flamen-

go: Clovis, Woebcken e Erico;Fluminense; Raposo e Abelardo;Vasco: Motta; America: Fran-çois; Brasil: Barros.

Clovis deixou de bater o recordcarioca pela insignificante dif-ferença de tres centímetros. Suavictoria amanhã está garantida.Se fór feliz, melhorará sua per-formance.

A segunda collocação nos pro-porcionará uma linda luta entreRaposo e Woebcken, que esta se-mana já saltou Gm,50.

O tricolor, comtudo, possue op-timas qualidades e deve melho-rar bastante o seu resultado dedomingo.

Erico está em condições de me-lhorar o seu salto de 6m,70 e as-sim deverá dar mais um pontopara o seu club. Motta, Fran-çois e Barros devem progredir,mas será difficil classificarem-se

habilidades de vencer a prova.Neste caso, acredito que seja

esta a classificação:Flamengo, Vasco, Fluminense

e America.Pontos: Flamengo, 5; Vasco,

3; Fluminense, 2, e America, 1.Total dos pontos do campeo-

nato:Flamengo, 104 — Vasco, 36 —

Fluminense, 27 — America, 6 —Botafogo, 3.

CASEMIRA.SDeposito de nina fabrica pau-lista. Preços baratissimos,Vendas a varejo. R. do Nnn-cio, 21 - Tel 2-4945. (EntreVisconde R. Branco c Cons-

tituição)

OS JOGOS DE AMANHÃ NOSPEQUENOS CLUBS

Serão realizados amanhã os se-guintes jogos :NO CAMPO DOS BANDEIRANTES

A. C.Encontro entre os Bandeirantes Â.

C. e o Club Athletico Tijuca.NO CAMPO DO PERSEVERANÇAS. C. PERSEVERANÇA X S. C.

MORENOOs quadros do S. C. Perseverança

são os seguintes :1" team — Murillo, Picareta, Or-

Iando, Gentil, Francisco Aldemar,Cecy, Américo, Álvaro, Gilberto eJoãozinho.

2" team — Armando, Banana, Ar-naldo, Paulinho, Edison, Motta, Leo-nel, Andlnho, Seixas, Jair e Armin-do.

3" team — Armindo, Narciso, Ro-gerio, Camillo, Cícero. Souto, Ga-briel, Neco, Manoelzinho, Durval eMarinho. . .NO CAMPO DO SPORTING CEÜB

DA PENHASPORTING 'CLUB DA PENHA

'XMACAU. F C'

Os teams do Macau V. C. são as~següinteS-:^; !-:—"-—1" team, ás 13 horas — Frederico,

Zézé, Nascimento, Justino, Magro,Turquino, Maia, Adhemar, Alari-

co, Souza e Jorge.2a team, ás 12 horas — Walter, A-

mando, Pedro, Nascimento 2° Os-waldo Io. Pequeninho, Ary.Geo, Di-

lermando, Nereu e Oswaldo 2".SETjECCIONADO interna-

CIONALACADÊMICO ATHLETICO CLUBPara este encontro, o director

sportivo tio Internacional, pede ocomparecimento na sede, ás 8 ho-ras. dos seguintes jogadores :

A classificação deverá serV Clovis ^v^Z^^t^TAtaicao, Raposo, Woebcken e Octacilio, Suissa, Pita e Gallo.EriCO. rmtBiv.nr. GUIMARÃES

TOBIAS BIANNAE ÍTALO HÜ60PELEJARÃO, HOJE, EM SÃO

PAULOHoje, â noite, na Panltcéa, Tobias

Blanna, nosso valoroso pugilista pi-tricio, irá lutar contra ítalo Hugo,outro boxeur de não menos valor.

Esse combate está fadado ao maiorsuecesso, pois, ambos oa lutadoressão estimadissimos em São Paulo,além de ;*ue, as forças estão devi-damente equilibradas.

Penp é, porém, que Blanna tenhasido forçado a levar parado mais deum mer, em vista de duas opera-ções a que se submettera.

Comtudo, o "Leão do Norte" éum jogador de fibra, que multo pro-vavelmente irá proporcionar umadás suas habituais e excellentesexhibições.

ítalo é um boxeador de sempre,e que constitoe um perigo perma.-nente para qualquer adversário.

As noticias que nos chegam deSão Paulo dizem que o seu estadaé o melhor possível, sendo qne, apõea derrota que soffreu de Gonsalee,tem aperfeiçoado seu entreinameu-to, pois anda ansioso de medir-senovamente com seu vencedor de hapouco.

Além de tal luta, foram organi-zados mais cinco combates, todosbem interessantes, sendo o seguinteo prògramma geral:

Walter x Zunfbano,Cariei x Armando.Mickey x Bclllitl.Rubens Soares x Caetano.Miguel Zumpano x Adão Santo»,ítalo Hugo x Tobias Blanna.

0 que tem sido os jogos entre oTuolnambãs F. Club A, Mineiro

Por um engano, desses communs,dissemos ha dias que o Tupynambashavia, anteriormente, sido batidopelo Club Athltico Mineiro, por 10X 2.

Acontece, porém, que o club quesoffreu tal revés, foi o Sport ClubJuiz de Fora, com quem amanhã oVasco da Gama se baterá.

Aproveitando esta rectlficação, da-mos aqui o que têm sido os jogosentre o Tupynambas e Athletico,sendo que o primeiro é detentor dohonroso -titulo Jejetra^campeão deJuiz de Fora.

Os encontros a que nos referimostêm sido os seguintes:

Em Juiz de Fora :O Tupynambas venceu uma ve»

por 3 x 2 e pelo mesmo score saiuo Athletico vencedor em outra.

Em Bello Horizonte:O Athletico venceu pela cc*itagem

de 3 x 2 em uma partida e emoutra, no corrente anno, em janel-ro, houve um empate de 3 x 3.

Vê-se, assim, que um e outro ad"versario são de forças perfeltamcn-te equilibradas e ambos valorosos.

COMBINADOPara enfrentar o S. C. Agryppus,

no festival tie amanhã, no campo darua Jockey Club no. 42, o directorsportivo do Combinado Guimarães,escalou os seguintes elementos, quedeverão estar ás 13 horas, no cita-do campo:

Erico, Ultramar, Palmeiras, Josénm™„rfi„„ " rs ~7-zr Amancio, Venicio, Waldemar, Luiz I,?! ,??..?• Qualquer previsão Luiz II, Alvinho, Oampista, Papo,

Pontos: Flamengo, S e Flumi-nense, 3.

Lançamento do disco — Fia-mengo: Campos, Bcllini e Woeb-cken; Fluminense, Paquié e Au-reolino; Vasco: Walfrido.

America: Ismario Cruz.Forças equilibradas. Difficil

poderá falharEntretanto, talvez: Paquic,

Campos, Bcllini e Ismario.Pontos: Fluminense, 5; Fia-

mengo, 5, c America, 1.500 metros — Nesta corrida delongo percurso teremos oppor-

umidade de analysar melhor aspossibilidades do novíssimo Ma-no Al vim. Será a "prova de fo-go" desse valente athlcta, pois,desta feita o campeão do annopassado, Clemente, saberá re-guiar melhor a sua careira, alémde que Mario Alvim terá a seulado, o famoso Eero Berg, do tri-color, que no anno passado fozfuror com as suas corridas espe-ctaculares.

,nQ"ando venceu domingo os10.000 metros, o corredor vas-caino, demonstrou muita facili-dade nos seus movimentos e poristo nao será surpreza se, aindaesta vez, conseguir romper a fi-ta, de chegada, na frente de era-cks como Clemente e Berg.A carreira, todavia, deve des-envolver-se com violência, atten-dendo ao facto de ser esta prova,a especialidade de Clemente-Vencedores prováveis: AlvimClemente, Berg e Rollin.Pontos: Vasco, 6; Flamengo, 3,e Fluminense, 2.Revcsamento 4x400 —- Con-currentes: riamengo, Vasco Flu-mmense, Botafogo, America eRi ver.Como toda prova de revesa-mento, esta fará vibrar a assis-tencia.As forças aqui são muito equi-libradas e assim a corrida serámuito sensacional.A turma do Flamengo aindanao é conhecida, mas, ainda queella seja composta de CordeiroJorge, Jamacarú' e Reis, poderámarcar 3'30», que consti ue umaboa performance.

HA,n^'Íp4 vascalna. Que conta-

w/T „Xav,er descansado, es-tara fortíssima, e, assim, a tur-amaeS°a'ne8ra ^ Seriame^

O Vasco, entretanto, tem umponto fraco num dos seus co™redores - Porto Maria I aue«ara ao Flamengo maiores oro-

Napoleão, Tobias e Moreno.

Um festival em beneficio dos pe-qtienos jornaleiros

Promovido pelas "Misses" haverá,amanhã, um interessante festivalno stadium vascaino, em beneficiodos pequenos vendedores de jor-naes.

Nesse festival comparecerão assuas promotoras, sendo que, jogarãcuma interessante prova de football,dois excellcntes quadros da Marinha

Os preços serão os seguintes: Ca-deiras na curva 2S000 e ingressos1S000.

Como as entradas serão pagas naprópria borboleta, todos deverão le-var a importância exacta da entra-du, pois, de forma alguma se fariotrocos.

0 FESTIVAL DO HÉLIO F. C.No campo do Irajá A. C, terá lo-

gar amanhã, o festival do Hélio F.Club.

As provas constantes do program-ma são as seguinte:1". PARTE

1*. prova — Extra: ás 8 horas —Karcellos x Villa Emma.

2*. prova, ás 9 horas. — Dr. Ma-ciei x Laranjeiras.

3\ prova — 10 horas — Palace-ti x Remetteção.

Z". PARTE2'. prova, ás 12 horas. — 2». tetim

do Rio D'Ouro x Violeta F. Club.3*. prova, ás 13 horas. Combinado

Paulista x BarcellonR.4». prova, ás 14 horas. — Combi-

nado Somos sopa x S. C. Cantuarla.5" prova ás 15 horas. — Invenci-

vel x C. A. Independentes6". prova. Honra, ás 16 horas. -

Dario Pereira x Tiro de Guerra 337.Horário dos trens da E. F. Rio

D-Ouro de Francicco Sá para Ira-já: 1'. prova, 7 horas, :!", 7.59, 3'.,9.05, 2> parts, 33 11,50, 4' 12,50, 5',12,50 e 0' 1435.

0 Sport Club Globo vae enfrentaro Combinado Anady

Amanhã, no campo do Modesto, oSport Club Globo, irá enfrentar oCombinado Anady.

Por esse motivo, o director do S.C. Globo, solicita, por nosso inter-médio, o comparecimento dos ama-dores abaixo, na sede do club, ás9.30 horas •

Isaac, João, Maneco, Carlos, Luiz,Arruda, Carlinhos, Camisa, Santos,Benjamin, Américo, Joaquim, Chi-co, Alcides, Alfredo e Julio.

0 S, C. Guanabara, jogará, ama-nhã, em Therezopolis

No primeiro trem de amanhã, se-guirá, rumo Therezopolis, onde en-frentará uma das mais fortes equi-pes locaes, o Sport Club Guana-bara.

A embaixada desse estimado gre-mio irá assim constituída :Direcçao — Arthur P. Gonçalves e

Romeu Aldigheira; secretários, A-maro Cordeiro e José Brum; chro-nista e juiz, Ary Castro Vianna;massagista, Mario Carvalho; Ama-dores, Salino, Carreiro, Haroldo, Or-lando, Solon, Tusinho, Edgard, Ar-thur (cap.), Romeu, Vivi, Lalá, NI-Io e Adnlgno.

0 SATTAMINE F, C, ESTA' CHA-MANDO SEUS AMADORES

O director sportivo do club acimaestá chamando os amadores abai-xo, afim de comparecerem amanha,dia.31, na sede. ás 12 horas em pon-to: — Oscar, Pedro, Pequenino,Cândido. Orlando, Manoel. Oswaldo,Jorge. Manoel 2'., Álvaro. Alberto,Octavio, Domingos, Pimparel e Jay-me.

Um jogo entre o Favaios F. C, eo S, C. Del Mar

Afim de tomar parte no festivaldo Combinado Alvl-negro o dire-ctor sportivo do Favaios pede o enir.-parecimento dos amadores abaixo as13 1|2 horas, na sede do club: Natal,Alfredo, cap. e Longuinho; Bldu',Mello e Waldemar; Arthur Mesqui-ta, Eugênio, Ceblnho e Sebastião.

VASQUINHO F, C.Reallza-se amanhã, no campo doVasquinho F. O., á rua Cantilda Ma-ciei. um festival sportivo, composto

de 5 provas:1*. prova, ás 11 horas e 10 ml-nutos. Em homenagem ás gentis tor-cedoras. — Tenms infantis. — Vas-

quinf.o Infantil x Marqueza Portu-gueza.

2*. prova ás 12,10. Em homenagemao pheo. Álvaro Vianna. Entre oscombinados Agryppus x Margaridade Andrade.

3'. prova ás 13,20. Em homenagemaos commerciantes Manoel Carneiroe José de Souza. Entre os teams Ma-lafaya x Caravana Vascaina

4». prova, ás 14,40 — Em homena-gem ao sr. Jofio Cupollilo. Entre aafortes equipes do J. Rocha x RioChie.

5*. prova — Prova de honra — A's15.40. Em homenagem ao lntenden-te Baptista Pereira.Esta prova que encerrará c festi-vai, será entre os fortes conjuntos doMococa x Ideal F. C.

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Page 8: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

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II cchesão mineiro -gsúcfiaBELLO HORIZONTE, 30 —

,*Pclo radio) — O que acaba deBe verificar com o Rio Grandedo Sul já occorreu com MinasGeraes. O facto do sr. Paim FI-lho se pronunciar a favor doCattete, náo implica nenhu-ma scisão ao Partido Kepuouca-no Riograndense; A mesma coi-sa occorreu em Minas, em no-;vembro do anno passado, quan-do o sr. Mello Vianna abando-liou o P. R. M., passando-separa o Cattete. Foi uma vozdesolada que se perdeu dentroda unanimidade do eleitoradomineiro. A attitude do generalPaim Filho é um gesto indivi-dual, não acompanhado nempelos chefes municipaes da zonaonde elle tinha influencia ou-fr'ora no Rio Grande do Sul.

O Partido Republicano GaúchoDiantem-se coheso em torno dosjdeaes da Alliança Liberal, emnada importando para a suaunião os pontos de vista em con-trario do representante destePartido no Senado Federal. Quemíala pelo Rio Grande do Sul é osr. Lindolfo Collor, e as idéiasdo Partido Republicano que o'"leader" riograndense represen-ta na Câmara, já são conheci-das de todo o paiz. Ellas se tra-dtizem por uma condemnação.radical a todos os crimes e at-tentados que o presidente da Re-publica está praticando contraa autonomia da Parahyba. Sómesmo a epiderme metallica dogeneral Paim Filho poderia nãosentir a vehemencia da revoltado povo de sua terra contraaquillo que por falta de bravu-ra pessoal, para enfrentar o RioGrande o presidente da Repu-Wica decidiu fazer á pequenina edesarmada Parahyba. Tão rija éa frente única no Rio Grandeque quando o sr. Lindolfo Col-lor trata hoje na imprensa ouna tribuna da politica federal,elle não o faz apenas em nomsdos republicanos. Pôde dizer-seque elle é também o "leader" doslibertadores, isto é, de todo o RioGrande Tamanha é a identifi-cação do sentimento e da von-tade do povo gaúcho contra osdesmandos do poder federal.

Em Minas Geraes, dentro doP. R. M. existe um só pensa-mento, uma única vontade, con-gracando todos os "leaders" mi-neiros: a peleja sem tréguascontra este quatriennio é a es-pectativa vigilante deante doque se vae inaugurar a 15 de no-vembro, para rebatel-o com re-dobrado vigor se elle tiver a in-

rrffrmsensatez de insistir na orienta-ção calamitosa do sr. Washin-gton Luis. Neste ponto ha umaprofunda unanimidade entre aconectividade e os politicos mi-neiros. Os srs. Mello Vianna eAlfredo Sá depois do apoio quederam ao presidente da Repubil-ca e á candidatura do sr. JúlioPrestes, se sentem de tal mododesarticulados da vida publicamineira, que as suas actividadesaqui neste momento se limitamapenas á caça. Evitam falar depolitica com quem quer que seja.Consideram-se corpos estranhosque Minas não pôde assimilar ásua elaboração partidária, civi-ca e moral.

Ninguém se illuda sobre o sr.Olegario Maciel e os homens queconstituem o seu governo. Sãotodos politicos honrados, comuma noção severa da honra ede quem não se pode esperarqualquer acto de capitulação emface do governo federal, sejaeste, seja o do sr Júlio Prestes.Se o futuro presidente entendegovernar num meio calmo, e pa-ra isto precisa de Minas, temque dar satisfação a uma dasaspirações mineiras, de uma Re-publica melhor governada commoralidade e com justiça.

Os mineiros investiram o annopassado em uma cruzada de re-dempção nacional. Depois de 13mezes de luta áspera e incruentaelles não estão cansados nemdesilludidos com as jornadas queemprehenderam. Quando o "lea-der" gaúcho veiu aqui na sema-na passada pronor a denunciado presidente da Republica pe-rante o Congresso por crime deresponsabilidade, o P. R. M.aceitou unanimemente o alvitredessa medida excepcional con-tra o poder arbitrário do sr.Washington Luis, sem pestane-jar.

O sr Collor não encontrouuma única voz que discordasseda sua idela de fazer julgar onresi dente da Renublica deantedo Congresso, pelo crime de res-nonsabilidade em que elle estáincorrendo com a invasão á mãoarmada do território parahyba-no.

Entre o pamna e a montanha,só intelligencia recinroca e ac-cordo unanime para a soluçãodos grandes problemas nacio-naes que nos defrontam. A vozdo sr. Paim Filho em defesa dopresidente da Republica é comoo zumbir de um mosquito ten-tando cortar a ventania.

Assis CHATEAUBRIANÜ

Um capítulo agitado na vidaaventurosa de um joven

!Á noite, de bordo do "General San Martin" aomar - Como se salvou Gypriano Eseudero— Embusca do "vellò de ouro" - "Son mui frios losallenmanes" - Duas horas nadando sem rumo

O espirito aventureiro dos penin-sulares ibéricos, mesmo na épocaestrictamente pragmática, ou me-Hior, calculista, que atravessamos eque marca, de resto, o sentido desteséculo, ainda continua a fornecercom freqüência assumptos sensacio-nalistas para os profissionaes dano-vella periodistica

Ponce de Leon revive sempre nosimpulsos da raça, a querer "miraralgo nuevo".

É na imaginação destes continua-dores das tradições penlnsularesreluz, através a bruma "do que hade vir", o vello de ouro, <me o so-nhador valenciano quiz encontrarnas Floridas.

Com uma differença, por emquan-to: é que o ouro é o do dollar..

Assim, quantas vezes, deixando•pov uma das suas manhãs de soltílorioso a aldeia, "ei pueblo", per-rtida entre as montanhas, o jovendemanda o mar, "a grande estra-da" de Einstein, para que o vaporo traga a este lado do Atlântico, deonde já chegou até elle o rumo-rejar da Fortuna !

Ii' o destino que o impelle.E se falta dinheiro para a passa-

feem, ha o recurso de embarcarclandestinamente.

Alguns chegam para vencer, eou-tros para seren. vencidos.

Mas lutam, e se náo conseguemerguer-se é porque o destino assimo quiz.

A estes restará, no fim, o consolode ter alguma coisa para contar deSi mesmo.

E é uma pequena felicidade, por-que "nada mais triste do que o ho-mem que nada tem para contar dasua vida..."

Ora, ainda ha poucos dias, DIA-RIO DA NOITE, na urgência deuma nota de simples registro, foca-lisou um caso que mais ou menosse enquadra neste gênero de novel-Ias da vida real, d que só agora tema sua completa elucidação.

Trata-se de um joven clandestinohespanho] que, quando por aqui nas-sou o paquete "General San Mar-tin", atirou-se ao mar. na saida -iabarra, para assim não ser recam-binrio ao seu paiz.

Elle já era dado como mortoquando hoje, pela manhã, o encon-trámos.

E' a narração da sua aventuraInegavelmente audaciosa, que publi-camos a seguir.

NO DIA 25Tendo chegado á tarde da Euro-

Pa o paquete aliemão "General SanMartin" da Hamburgo Amerika Li-nie. o sub-inspector da Policia Ma-vitima Anthero Carvalhal foi a bor-do proceder ;i visita regulamentar.

Informou-o então o commissariotio navio que no porto de Vigo ha-viam embarcado clandestinamente,.seis homens.

Eram elles: Cypriano Bollain Es-eudero, marítimo, de 20 annos, JuanCortez Gimenez, de 16 annos: Al-fredo RodrÍTiiez Dominetiez. de 24annos; Vareio Cartaznr Zabello. de22 annos; José Garctn Hernadezde 62 annos c José Maria SuarezDias, de 27 annos.

O sub-insnector chamando-os asua presença indagou de cada umdelles se estavam soffrendo mãostratos a bordo, pois que entre "pas-jíngeiros'* desta natureza são com-^muns queixas em tal sentido.

Responderam-lhe os clandestinosf. \

NOITEWrrTfla

PRIMEIRAEDIÇÃOULTIMASNOTICIAS

ANNO II — NUMERO 279 RIO DE JANEIRO — SABBADO, 30 DE AGOSTO DE 1930 NUMERO AVULSO, 100 RS.

que não eram maltratados e entãoa autoridade mandou recolhel-os aum dos camarotes do navio paraevitar que ludibriando a fiscaliza-ção qualquer delles descesse nestacapital.

Assim, reclusos, permaneceram osseis clandestinos, emquanto o barcoaliemão esteve amarrado ao cães.DE BORDO AO MAR, NA NOITE

ESCURAA's 19 horas, o "General San

Martin" levantou ferros e deman-dou a barra, para seguir rumo aoSul.

Então o commissario em vista denão haver mais possibilidades de fu-ga regular mandou dar liberdadeaos seis detidos afim de lhes dar ser-viço.

Foi nesta oceasião, que um delles,galgando rapidamente a amuraclado vapor, no lado direito, atirou-seás águas.

O "San Martin" achava-se entãoà altura da Fortaleza da Lage.

Vários passageb-os presenciaramo facto e deram alarme immediata-mente

O mar estava agitadissimo e anoite muito escura.

De modo que, o fugitivo dcsappa-receu nas águas.

Entretanto, o capitão Justus Wey-mar, commandante do "GeneralSan Martin", não quiz interrompera marcha para procurar o pobreclandestino e radiographou á firmaThecdor Wille & Cia., agentes dacompanhia, avisando do que oceor-rera.

No dia seguinte os jornaes noti-ciaram o facto acerescentando quepor certo. Cypriano Bollain Escude-ro, pois se tratava deste clandcsti-no, havia perecido afogado.DUAS HORAS SOBRE O MAR SEM

RUMOCypriano Eseudero, era bom nada-

dor e por duas horas vagou semrumo, nadando na bahia.

Aliás, do ponto em que se atirou,a costa era distante e afinal, depoisde todo aquelle tempo, chegou elleá ilha de Villegaygnon, onde ummarinheiro jogando-lhe uma "esca-da de gato" o retirou das águas.

Cypriano contou então, quem erae o commandante do forte o mandoupara a Policia Marítima, de ondefoi removido para a Central de Po-licia.

No dia seguinte, depois de tirara ficha, o clandestino foi posto emliberdade.

Por curiosas circumstancias, en-tretanto, estes últimos pormenoresnão vieram a publico, de geito quepermanecia ainda como exacta aversão de que elle havia fallecldo.

A MIRAGEM DA AMERICAOra, hoje, pela manhã, uma oppor-

tunidade occasional fez com que en-contrassemos Cypriano Bollain Es-eudero.

Estava elle com o "boxeur" Ra-mon Rubens que nol-o indicou.

Então, o audaz clandestino, em ra-pida narrativa nos contou o que temsido a sua vida mais ou menos deaventuras e cujos dados vêm com-pletar os que acima registramos.

Elle nos disse:— Sou do "Pueblo de Eibar", pro-

vincia de Guipuscua e ha dois annosdeixando a minha familia empre-guei-me como marítimo em um bar-co hespanhol.

Fui moço de convez e foguista eviajei pelos mares todos da Europa.

Entretanto, os salários dos mari-

0 PERU' SOB UMA JUNTAMILITAR

Declarações do chefe revolucio-nario Sanchez Cerro á imprensa— A Junta Militar libertará o paizdo políticos profissionaes — Ou-

trás informaçõesLIMA, 30 (A.) — Entrevistado

pelos representantes da imprensa, otenente-coronel Sanchez Cerro, dis-se que a Junta Militar deseja ar-dentemente a paz com o mundo in-teiro e a mais estreita amizade coma America Latina, única razão deser da politica americana.

Quanto a sua permanência napresidência da Republica peruanadependia ella de ter a Junta Militarcumprido o seu dever, libertando opaiz dos politicos profissionaes quetanto mal tem feito ao Peru'."ALUGA-SE" O CONGRESSO EO PRESIDENTE LEGUIA "JA' AS-

SIGNOU"...LIMA, 30 (U. P.) — Logo que foi

assignado o decreto de dissolução doCongresso, appareceu no edificio doSenado uma placa com os dizeres:"Aluga-se". A estatua do presiden-te Leguia, celebrando o famoso Diado Caracter, em 1909 soffreu umamudança radical. O monumentodestina-se a commemorar a famosarecusa do sr. Leguia de assignar asua abdicação, quando ameaçado demorte por um motim popular nu-mn rua.

Abaixo da estatua havia as pala-vrns: "Não assigno" e que foramagora alteradas para "Já assignou".O EX-PRKSIDENTE LEGUIA E OSEU FILHO TRANSFERIDOS PA-RA A PRISÃO DE SAN LORENZO

LIMA, 30 (U. P.) — Confirma-seque o ex-presidente Leguia e o seufilho João, foram transferidos ás 15horas de hontem, do navio "Grau"á ilha de San Lorenzo, e internadosna mesma prisão ondí o presiden-to Leguia costumava mandar os réospoliticos quando no tempo da suaadministração Foram acompanha-dos por uma' forte guarda sob ocommando do tenente Affonso Lio*sa, o qual já i.steve preso na ilhaUnano, na qualidade de inimigo po-litico do presidente Leguia.MEDIDAS DO GOVERNO "YAN-KEE" PARA PROTEGER O AVIA-

DOR GROWWASHINGTON, 30 (U. P.) — As

autoridades do Departamento doEstado, interrogadas pelos jornalis-tas sobre as medidas que tomarampara proteger o aviador Grow. daMissão Naval Norte Americana doPeru', responderam que os EstadosUnidos exigirão que esse official se-ja ouvido com toda a correcção esem preconceitos. Indicou-se não otíicialmento que no caso de correr

jjerigo a vida do sr. Grow, o gover-nõ~faria—a~mals enérgica represen-tação possível. Õ~Tnteresse—dos_Es^tadas Unidos na protecção do avia-dor Grow é maior pelo fneto detratar-se de um membro da sua Re-serva Naval.

mm o Dismclo Federal de estradas de ri0 ministro da Viação inaugurou hoje mais um trecho dc optima rodovia

liem

A Câmara cm sessãoPor falta de numero, não houve

sessão, hoje, na Câmara dos Dcp-i-tados.

Terminou hoje o prazo para oofferecimcnto de emendas de 3°.turno ao projecto do orçamento daAgricultura.

UM ACADÊMICO BRASILEIROQUE FALLECEU EM PARIS

0 corpo embalsamado do jovenThadeu tíe Medeiros Filho chega

segunda-feira a esta capitalO corpo embalsamado, do infor-

tunado acadêmico Thadeu, filho doestimado clinico em Copacabanadr. Thadeu de Medeiros, íallecidcbruscamente em Paris, deverá che-gar segunda-feira próxima, pelo va-por "Aurigny".

O saimento fúnebre realizar-se-áem seguida ao atracamento do refe-rido vapor no Cáes do Porto, comdestino ao cemitério da Ordem Ter-ceira da Penitencia, na praia deSão Christovão.

%^aB^^^^tew. '"'**-<„ *MIMMà!iÍ

Aspectos da inauguração de hoje, vendo-se em cima o sr. Victor Konder quando cortava afita, abrindo a estrada, e em baixo, s. ex. com sua comitiva, examinando o viadueto con-

struido, emquanto, por baixo, passava um trem da Lcopoldina

timos hespanhoes são pequenos etendo eu sabido que nas companhiasamericanas do norte arranjam-secollocações muito bem pagas, deci-di ir até Buenos Aires, onde tenhoconhecidos, para conseguir melhoremprego.

Não tinha, porém, dinheiro, parapagar a passagem e por isso, commais tres nntigos companheiros, es-condi-me a bordo do "General SanMartin", quando este barco passoupor Vigo.

Horas depois do vapor deixar a-quelle porto apresentamo-nos e maisdois outros que lá encontramos, ao1o official.

Era a maneira mais pratica deconseguirmos alimento.

Fizemos a travessia do Atlânticotrabalhando rudemente, até que cm-fim chegamos ao R'o.

Aqui tivemos conhecimento dc quea companhia decidira fazer o nossotransbordo para o "General Arti-gas", que devíamos encontrar emSantos.

Foi em vista disso que decidi es-capulir de qualquer maneira.

E assim o fiz, pelo modo por quejâ todos sabem."SOU MUI FRIOS LOS

ALLEMANES"E depois continuando:— Quando atirei-me ás águas jul-

guel que o commandante do "Ge-neral San Martin" faria o barcoparar para procurar-me. Os meusplanos estariam perdidos."Pero, sou mui frios los allema-nes" e Isto não aconteceu...

Felizmente para mim.Aqui ao sair da Policia Central

fui procurar alguns conterrâneosmeus, pelotarios do Frontáo da ruaVisconde do Rio Branco.

Elles me ampararam e agora, emrepouso desta "tonteria" estou tra-tando de "arreglar" os meus papeispara seguir até Buenos Aires.

Para tanto, conto com a bôa von-tade do cônsul hespanhol d. Raml-ro Pintado.

E a vida então vae continuar...talvez sem que se repita outra aven-tura semelhante.

O Districto Federal a quemquer que o observe pelas suasmúltiplas modalidades de pro-gresso, sempre se afigura dc umadeantamento verdadeiramenteinvejável, sob o ponto de vistade suas estradas de rodagem, quese impõem á admiração não sópelas suas extensões, como prin-cipaimente pelns-stias qualidadesdignas dos mais sinceros elogios.

E esse factor de progresso, quetem a sua legitima razão de exis-tencia não só pelos pontos apra-ziveis dos nossos subúrbios e dascidades que nos são vizinhas,convidativos sempre ás excursõesde recreio, como pelas própriascondições agrárias do DistrictoFederal, ó um dos pontos dc quea administração publica actualnão se tem descuidado, para ellelançando constantemente as suas

UM HOMEM IMPRENSADO ENTREUM AUTO-PIPA E UMA PAREDEA victima em estado grave íoi

internada no H, P, S,Precisamente ãs 10 horas de

hoje, occorreu na Avenida Go-mes Freire um desastre que im-pressionou profundamente aquantos a elle assistiram.

No n. 143, daquella rua, ficasituada uma avenida e nos fun-dos, do terreno a garage Casca-ta, ha um longo corredor que se-para as casas da garage; foi nes-se ponto que occorreu o desastre.

Com destino ao seu serviço, oempregado no commercio SaulLeonel Pinto dos Santos, portu-guez, casado, de 26 annos, resi-dente á casa n. 20. Despre-oecupadamente Saul, passava pe-io corredor quando na porta daavenida surgiu o auto-pipa nu-mero 1760, da Anglo Mexican, quevinha trazer combustível para agarage.

Não obstante existir no corre-dor um aviso, para que os carrostransitem naquelle trecho deva-gar, o chauffeur Adriano Gomes,que dirigia o carro, trazia-o emregular velocidade. Saul, logoque avistou o carro, encostou-seó parede, e fez signal ao moto-rista no sentido delle diminuir amarcha. Ou por perversidade ouporque confiasse na sua perícia,o chauffeur não ligou importan-cia, continuando na mesma ve-iocidade. Ao passar o auto-pipajunto ao infeliz homem perdeu adirecção, e íoi sobre o logar ondeelle se encontrava, imprensai!-do-o contra a parede.

Logo que percebeu o desastre.Adriano tratou de fugir, não fa-zendo o menor esforço para reti-rar o seu carro que continuavaa impressar o desventurado ho-mem de encontro a parede.

Operários da garage e popula-res trataram de soecorrer a victi-ma.

Como não pudessem afastar ocarro, solicitaram os soccorros doCorpo de Bombeiros, que mandouao local um guindaste sendo en-tão o pobre homem retirado, eem uma ambulância levado aoPosto Central de Assistência, on-de recebeu os soccorros que care-fia, sendo a seguir em estadograve internado no Hospital dePromDta Soecorro.

vistas, no desejo louvabilissimode dar-lhe aperfeiçoamentos no-vos, com modernos surtos deverdadeiras realizações.

Negar-se esse facto, seria umainjustiça.

UM NOVO TRECHO DA ESTRA-DA RIO-PETROPOLIS

Hoj e peia maniia têvé~logar ainauguração de um novo trechoda estrada Rio-Petropolis, com-preliendido entre Bemfica eBomsuccesso.

Essa construcção que vinha, deha muito sendo reclamada pelosinteresses do problema rodo-viário do Districto Federal, com-prehende uma extensão de 3.200metros, tendo sido objectivada

A ATTITUDE DO P, R, R, COMRELAÇÃO AO GOVERNO FEDERAL

Os srs, João Neves e FranciscoFlores solidários com o senhor

Lindolfo CollorPORTO ALEGRE, 30 (Do corres-

pendente) — O deputado João Ne-ves expediu ao sr. Lindolfo Colloro seguinte telegramma:"Deputado Lindolfo Collor — Rio— Membro da bancada republicanae autor dp "memorandum" que syn-thetlzou a orientação politica dosnossos representantes no Parlamen-to Nacional, dc accordo com o tele-gramma do nosso eminente chefe,dr. Rorjrcs de Medeiros, dirigido cm(i tle março ao deputado BarbosaGonçalves, não posso calar a minhasolidariedade irrestricta com a atti-tudo que está tendo na politica na-cional, de plena harmonia com oglorioso Partido dc que somos am-bos delegados uo Senado Federal.

Dc resto a expressiva nota da"Federação" ante-hontem estampa-tia endossa c com segura firmeza asua acção que resume os anseiosnão só dos verdadeiros castllhastuscomo dc todo o nosso querido RioGrande. — Affcctuoso abraço. —João Neves da Fontoura".

Também o sr. Francisco Floresenviou ao sr. Lindolpho Collor o se-guiute tclegramnia:"Deputado Lindolpho Collor —lüo — Queira o prezado collegaaceitar calorosas congratulações pelobrilhante discursa pronunciado emque tão bem interpretou o nossosentir e dos nossos correligionáriosdeste Estado. Abraços, (a) Francis-co Flores".

para o fim único de substituirum velho trecho situado entreos mesmos pontos, com quasi umkilometro a mais, de extensão,tendo ainda a apresentar ogrande inconveniente de umacancella da Leopoldina, que cria-va os maiores impecilhos aofranco trafego por aquella im-poxtaniejodovia.

Foi buscando acabar com es-ses dois inconvenientes, de certoprejudiciaes a quantos têm deviajar pela estrada Rio-Petropo-lis, que o Ministério da Viaçãoresolveu construir o trecho hojeinaugurado, o que se apresentarevestido de macadam, tendouma parte revestimento betumi-noso, numa extensão de 21-000metros quadrados. Vêm-se aindasargetas pavimentadas a paral-lelepipedos, apresentando essetrecho, como obras de arte emconcreto armado, 1 pontilhão de7 metros, 1 ponte de 14, e umviadueto de 30 metros.

Essa nova parte da estradaRio-Petropolis, partindo de Bem-fica, da Avenida, Suburbana, di-rige-se em linha recta para a di-recta, indo sair em Bom Succes-so, justamente no ponto de en-contro da Avenida dos Democra-ticos com a rua Uranos.

A INAUGURAÇÃOO acto da inauguração desse

novo trecho da estrada, teve lo-gar hoje, ás 11 1|2 horas, peranteo ministro Victor Konder, dr.Thimoteo Santiago, Inspector deEstradas, dr. Ângelo Crosato, dacommissão construetora, outrosengenheiros da Viação e repre-sentantes da imprensa.

Depois de haver o sr. VictorKonder, realizado o acto symbo-lico do corte da fita que fechavaa estrada, s. ex. acompanhadoae todos os presentes, percorreutodo o novo trecho construído,demorando-se no viadueto, cujaconstrucção detalhadamente ob-servou, havendo em seguida re-gressado sob a melhor impressãoda nova estrada de rodagem, cieque o Districto Federal está do-tado.

HwmwnmwumMin^mwmiwmwmmmwi

Um avião em chammas, caesobre um prédio em Roche-

fort, incendiando-oMorte dramática do piloto e de

uma penuena familiaPARIS, 30 (H.) — Chegam de

Rochefort noticias de tremendoaesastre provocado ali pelo incen-dio e subsequente queda de um ap-parelho da Escola Civi; de Aviaçãoem evoluções sobre a cidade.

Por causa ainda não apurada, oaviação, que era pilotado por umaviador de 19 annos de idade íoipreso das chammas e precipitou-sesobre uma casa de residência. Ojoven piloto ainda teve tempo demunir-se do para-quédas e proje-ctar-se no espaço. Fel -o, porém, comtanta infelicidade que o apparelhonão abriu e o seu corpo, como umprojectil, veiu esphacelar-se de en-contro ao solo.

Ao cair, o avião colheu o proprie-tario da casa em questão e dece-pou-lhe a cabeça, que foi encon-trada, horas depois, a cerca de tresmetros de distancia do corpo. Amulher e uma filhinha do infelizforam igualmente colhidas pelo ap-parelho em chammas, ficando comos corpos semi-carbonizados.

Na queda o motor do apparelhoexplodiu e communicou fogo ao pre-dio, que ficou reduzido a escombroscplcinados.

PARIS, 30 ÍH.l — As ultimas no-ticias recebidas de Rochefort sobreo terrível desastre ali oceorrido comum arjpurelho da Escola Civil deAviação precisam que foi quando opiloto voava a cerca de 600 metrosde altura que, em conseqüência deuma manobra infeliz, o avião seprecipitou sobre uma casa, incen-diando-a em seguida.

Estava já apurado que o jovenaviador não tivera nem mesmo tem-po para munir-se do pái-a-quédas eque o accidente não podia ser at-tribuido, nem a defeito de constru-cção, nem a deficiente preparo dcapparelho.

A' ultima hora suecumbira á gra-vidade das queimaduars recebidas amenina colhida pelos destroços dcavião juntamente com a progenito-ra. O estado desta continuava a in-spirar sérios cuidados.

AUTOR DE UM ROUBO EM SÃOPAULO, FOI BALEADO NO RIO,E SEGUIU HOJE PARA AQUELLA

CAPITALSilvino Riifino e o seu processo

na delegacia do 2,° districtoAcompanhado de dois agentes, se-

gtie hoje, para S. Paulo, afim deser entregue ás autoridades daquel-Ia policia, Silvino Rufino, autor deum roubo de jóias no valor de se-tenta contos de réis, e que confor-me noticiámos, opportunamente, fò-ra baleado á esquina das ruas daCandelária c Visconde de Inhaúmafugindo á acção da policia que per-seguia um grupo de jogadores dotampinha, tendo conforme o inque-íito agora encerrado na delegaciado 2" districto, ficado concluído queSilvino fora baleado pelo investi-gador Alceu Pinto Guilherme, queagiu em legitima defesa, tambémcomo o inquérito apurou.

wiuuiMaiauuummiiniuuuuuiww.umuvuaNo Conselho Municipal não houve

sessão hoje, por falta de numero.

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Vae ser submettida a inspecçãode saude uma praticante dos

Correios do E, de MinasO director geral dor. Correios, dr.

Severino Neiva, mandou hoje sub-metter á inspecção de saude d. Ce-cilia Franco Vianna, praticante daAdministração dos Correios dc Mi-nas Geraes, e qur se acha actual-mente nesta capital, que requereulicença para tratamento de saude.

SERVIÇO AÉREOcondo»

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«£3WEHM SfOCTZ fcvo*V RIOBR/U-CO 66 TEL VfrUl

lima hora sportivaOs campistas não virão disputara segunda partida da "melhor deduas do Campeonato Fluminense

de FootballPor telegramma, hontem, á noite,

chegado á Nictheroy, soube-se. quea "Acea" resolveu, em assembleageral dos clubs filiados, não dispu-tar a segunda partida da "melhorde duas", com os nictheroyenses.em disputa do 3" Campeonato Flu-minense de Football, a qual deviarealizar-se amanhã, no campo doByron F. C, na capital do Estadodo Rio.

Devido essa attitude dos campis-tas, os nicthercyenses estão, assim,campeões fluminensesl

OS PROGRAMMASDE HOJE

CINEMASCAPITÓLIO

3, 4, (!, 8, c 10 horaa"O Rei Vagabn:.do"

(Paramount)Dennis King-Je..nette Mie

Donald

GLORIA2, 4. G. 8 e 1U horas

"VERDADE VERDADEIRA'George Jessel e Corllss

PalmcrNo palco, " .llrt" Cia Eva

Stachino

iMPtRIO2 — 4— 6 — 8el0 hora.)

"O HOMEM MA'0"(Paramount)

com Antônio Moreno e Bo-sita Ballestero

ODEONij, 4, 6. 8. e 10 hora»"LOUCURAS DE ÜSW

BEIJO"(Fox)

D. José Mojica- Vntonlo More*no e Mona Marie

PALÁCIO2 — 4 — 6 — 8 e 10 horas"JECA DE HOLLVWOOD"

(M. G Mayer)Buster Keaton

CRIANDO UM FUNDO ESPECIALDESTINADO A REFORMA E

ACQUISIÇÃO DE MATERIALNAVAL

Um projecto do sr. Paes de 011-veira, na Câmara

O sr. Paes de Oliveira, deputadode Matto Grosso, deixou, hoje, sobrea mesa da Câmara, o seguinte proje-cto :"O Congresso Nacional decreta:

Art. 1" — Fica criada a taxa ad-dicional de 5 % cobrada sobre a sr-recadação dos impostos de consumosobro fumos, perfumarias e bíbl-das.

Art. 2" — A taxa será lançadu naparte final das guias destinadas i.compra de sellos de consumo, seguMada importância de 5 % sobre o va-lor global de cada guia.

Art. 3" — E' extensivo o dispôs-to n. § 4", n. 1, da tabeliã B, do de-creto n 17.538, de 10 de novembrode 1926, a todos os recebimentosprovenientes de vencimentos, nula-rios, diárias ou quaesquer outras re»numerações por serviços prestados aUnião por funccionarios públicos cí-vis e militares, empregados, jorna-leiros, diaristas, contractados, que:os recebimentos sejam feitos pormeio de cheque, quer independentedeste na própria folha de pagamea-to (sello de 600 réis sobre 208000 onquantia superior até 1:0005000, e sei-lo de 1S000 sobre quantia superior al:OOOS000).

Art. 4" — O produeto das arreca-dações constantes dos artigos ante-riores será communicado, mensal-mente, pelas repartições pagadoras,ao Thesouro Nacional e constitue urafundo especial destinado á reforma oacquisição do material naval e com-pleto apparelhamento da força demarinha. ,

Art. 5" — O Poder Executivo estaautorizado a realizar operações decredito sobre o fundo especial, esta-belecer as condições de taes opera-ções e abrir os créditos necessários.

Art. 6" -— Revogam-se as dispo-sições em contrario."

Justificação — Emittindo parecer,na qualidade de relator, sobre o pro-jecto que fixa a despesa com a ForçaNaval, o illustre deputado Ruy Bf-r"bosa, tratou da renovação cia es-quadra e lembrou que a mesma po-de ser realizada no curso de sei? ex-ercicios financeiros. Isto importa emaggravar-se a despesa ordinária 8collocar esse relevante emprehendl-mente na dependência da boa ou m*sorte da nossa Receita. . ..

Collega de s. ex. na Cominlssaade Marinha e Guerra, desejo com s.ex. collaborar, embora obscuramen-te, na solução do problema que con-sta da mensagem presidencial e aosrelatórios apresentados pelo ministroda Marinha almirante Pinto au u>2.O projecto que ora submetto ao cs-tudo e deliberação da Câmara lor-nece meios sufficientes para utwvultosa operação de credito capaz qçgarantir grande parte das despesa*imprescindíveis á reforma do ina*erial naval, sem os inconvenientes <«ordem financeira acima referido».Assim, como criamos fundos especiaes para as nossas obras poi-iurias, para o desenvolvimento a»nossas rodovias, para os nossos ser

será dema»viços hospitalares, nao reino-que o mesmo façamos pari]delação da esquadra destinada a u»fesa do paiz. „„,,.,,

A taxa a ser criada incide sob»artigos que constituem luxo OU W»e que a supportam perfeitamente.sello referido no projecto c uma cmtribuíçao modestíssima :,cm'',\ üqualquer censura. Visa. portanw^projecto um meio pratico paia >• -lução de caracter inadiável aeproblema que se refere a sagramteresse nacional.

Remessa de contractos dos Cor

reios ao Tribunal de ConíssForam remettidas. hoje.

bunal de Contas, para asa-s cópias

ao Tfj-forma'''

COU'dades de registro a-s eu^u» r-l_a<j0rtracto celebrado pelo administra^dos Correios de Ribeirão Preto *¦Pedro Maringolo e sua .^^olo,na Maria de Simompara arrendamento até 14 dfizembro de 1934 do preaw n. rfjrua Américo de Campos, pera ,guel de 300S mensaes, destlnaoo ffunecionamento da agencia ide São José do Rio Pardo.

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:. ¦ '- ¦ MMlffe*. -.'

Page 9: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

Koraqq

m m ESSAS INFORMAÇÕES ?in Montevidéo iiiorinam que reinasomplela calma no Rio Grande

r):10NTEVlDE'0, 30 (U. P.)- Em círculos bem informa-los sobre u politica riogran-Icnse, assegura-se que reinacompleta calma nesse Estadoactualmente, predominando ocritério dos politicos eonser-v adores que não desejam levaro Rio Grande do Sul e uma re-

i oluçilo desnecessária.

AINDA 0 DISCURSO DOSR. PAM FILHO

0 ambiente no Rio Grande do Suli inteiramente desfavorável ás

idéas do senador gaúcho1'OKTO ALEGRE, 28 (Do cor-

rcspondcnte especial do DIÁRIODA NOITE — Por avião) — Emcorrespondência anterior, já deiconhecimento da péssima impres-s.ão geral aqui causada pelo ulti-mo discurso do sr. Firmino Paim,no Senado.

J'ara confirmação do que man-ilci dizer, transcrevo o artigo pu-lilicado hoje pelo "Estado do RioGrande", órgão do Partido Liber-lador, artigo esse que reflecle bemo ambiente do momento, no Es-lado, contrario âs idéas daquellesenador, E' o seguinte, o artigo,subordinado ao titulo "A oraçãolio sr. Paim".

"O sr. senador Firmino Paimpronunciou o seu promettido dis-curso, Foi uma decepção geral.Toda a gente pensava que s. cx.viesse mudar a face das coisasno Rio Grande, que traçasse no.- os rumos definitivos ao seu par-íido. Puro engano. Foi apenas osr. Firmino Paim quem falou. Opartido republicano, esse mani-testou-se pela voz do sr- Lindol-fo Collor, ainda hontem confir-raada pela nota de "A Federa-vão". E' o que de mais official eautorização se pode exigir.

Mas, afinal, que veiu declarar'¦ sr. Firmino Paim á face dr»paiz, qual a orientação que ac"n-selha?

Doloroso é dizel-o. O senadorriograndense faz abstracção detudo, esquece a situação do paiz,os compromissos assumidos nacampanha liberal, para só veruma coisa, o domínio material desiii? facção.

Verdade é que s. ex. procura as-sentar em princípios doutrina-nos a sua orientação actua!. Masnara isso teve de fazer historiaantiga. Desprezou a evolução ope-rada durante vinte annos, dentroe fora do seu partido, com o as-'-«ntimento dos seus mais autori-zados chefes.

üm único ponto basta para de-ministrar o que se propõe ser,ua vida politica do Estado e dafederação, a directriz defendidaPllo senador riograndense.

Queremo-nos referir ao votosecreto. Pode-se discutir hoje-cerca do raio de influencia que.i medida c capaz de exercer naregeneração dos costumes politi-cos, mas o que não se pode des-conhecer c a sua utilidade, consa-grada na legislação eleitoral dcí.odos os povos cultosr^^voto adescoberto foi outr'ora um dogmanara o Partido Republicano, masnuma época em que as circums-•'.ancias eram muito outras e náoestava ainda plenamente realiza-tia a experiência do sigillo dosuífragio. Hoje a experiência estáíeita c universalmente reconhe-cida se acha a superioridade dosystema.

Que inal haveria, pois, que setivesse operado uma transforma-ção nas idéas do Partido e quese consentisse cm repetir a expe-riencia? Nenhum evidentemente-11 vuto a descoberto já deu tudouuanto podia dar. COnhccemol-odc sobejo. O simples bom sensomanda que tentemos o voto secre-to, embora esta medida, por si só,não possa tudo.

Demais, não foi esse um dospontos incluídos no programmadc candidato liberal, que teve oapoio pleno do sr. Firmino Paime seus sectários? Seriam taesprincípios bons apenas para acampanha, seriam apenas armasque se despem depois de utiliza-

gggaagg: 9-7*'* *-**-aj." . ¦>¦

DIÁRIO DA NOITE— NUMERO 279 -^^^^^^^'^'^"^ «¦———IANNO II

NO SENADO'Comparecimenfo de 28 senadores

por ser o dia do subsidioConstou do expediente do Sena-do, um requerimento do sr. José A.P. de Magalhães Castro, solicitandoo andamento e solução á petiçãoque em nome de seus clientes, apre-sentou á consideração e decisão doCongresso Nacional, pedindo a de-cretaçáo de uma lei que autorize o

governo a entrar em accordo comos portadores de apólices para-guayas, emittidas ein virtude do tra-tado com o Brasil.Com a palavra, falou o sr. Paulode Frontin, para justificar um pro-jecto que enviava á Mesa. Esse pro-jecto autoriza o governo a abrir ocredito de 500 contos para concluiras obras de emergência do abaste-cimento d'agua desta capital.

ORDEM DO DIAPassando-se á ordem do dia, fal-tando numero para as votações fo-ram encerrados os debates das se-

gumtes matérias:Discussão única do requerimento

do sr. Francisco Sá, solicitando 11-cença para ausentar-se do paiz pormotivo de moléstia em pessoa desua familia;Discussão única da emenda daCâmara, ao projecto do Senado, queeleva ao dobro o auxilio destinadoa construcção do sanatórios para tu-berculosos em Bello Horizonte, Cam-pos do Jordão, etc;2.» discussão da proposição da Ca-mara, que autoriza a abrir o creditoespecial de 4:554$838, para paga-mento de pensão ao guarda civilMáximo Edmar Pereira da CunhaO sr. Azeredo fez um appello paraque os senadores compareçam afimde dar numero para as votações

RIO DE JANEIRO — SABBADO, 30 DE AGOSTO DE 1930 NUMERO AVULSO, 100 JiS,

O incidentearchitectura

entre estudantes dee cadetes do Realengo

Como correm os inquéritos e as providencias tomadas pelo governo— A palavra do presidente do directorio acadêmico das Bellas Aries

"E' pena que uão

>.*mais coragemIMPRESSÕES DO SR, ADALBERTO

CORREIA SOBRE 0 MOMENTO PO-LITICO NO RIO GRANDE DO SULns borgistas indecisos na luta

O sr. Adalberto Corrêa, queseguiu nos últimos dias da sema-na finda para o Rio Grande do

¦'

J!|:;||||sf': ,-í ÜM

visivelmente damnificacla sfféÊÊk

AS NOVAS OBRAS DA INSPECTO-RIA DE AGÜAS EM SANTA CRUZTeve logar, á tarde, a ceremonia

da inauguraçãoTeve logar, á tarde, a inaugura-

ção das obras mandadas fazer emSanta Cruz pela Inspectoria deÁguas. Já em sua edição de hon-tem, DIÁRIO DA NOITE, em de-talhada reportagem, tratou com mi-nucin desses melhoramentos hojeinaugurados no longínquo subúrbioda Estrada de Perro Central doBrasil.

Compareceram ao acto o presi-dente da Republica, o ministro daViação, o prefeito do Districto Fe-deral, o inspector de Águas dr. Bel-fort Roxo e outras autoridades.

Um trecho da E. N. de Bellas ArtesFomos os únicos a noticiar um Ia-mentavel inciclent havido sabbadoentre estudantes do ¦curso especialcie Architectura da Escola Nacionai

$'?. Bellas Artes e alumnos da EscolaMilitar. Ao passar uma companhiade guerra cie cadetes militares pelafrente do edifício da Escola Nacionalde Belllas Artes, cairam alguns tor-roes de areia e- cimento, tendo, aoque se diz, um delles attingido a bani-oeira. Indignados com isso, os ca-detes- voltaram á tarde ã Escola deBellas Artes, onde pretenderam to-mar uma satisfação com seus col-legas de architectura, que se mos-traram absolutamente surpresos coma argulção que lhes foi feita.

Coincidindo justamente ser a Es-colla de Bellas Artes aquella quemaior numero de revervistas possueS^fS&.E^ SÍ«LSÍ!?« »?»?- Itradá de mais

sa de fantasia de gente que procur;meios e modos de ser útil ao gover-no.p que é facto é que está devida ecabalmente demonstrado por expe-rieucias feitas no local, que um tor-rao desaggregando-se da cimalhasuperior e esbatendo na architrave

que tem enorme balanço pode at*atravessar a Avenida e ir cair do ou-tro lado, do lado da subida, quandoas pedras em questão cairam namao de descida. ?..A nossa photographia mostra jus-tamente o estado das colümnatas

que formam o attico da Escola doBellas Artes. Tudo esboroado, cain-do e ameaçando até grande perigopara a vida dos transeuntes.Está provado, em vistoria hontemleita, que ha um trecho de balaus-

tiasSe viesse a vingar semelhante

critério, se elle já não tivesse sidoplenamente desautorizado, daria•> partido republicano prova nãosó de ferrenho reaccionarismo,mas lambem do mais despeadoMilitarismo político.

Felizmente, a oração do sr. Fir-inino Paim não teve a importan-cia que se annunciava, Foi umatentativa de retrocesso que felizmente falhou."

O mesmo jornal, commcntandoainda o infeliz discurso do sr.Paim, publicou na mesma edição

i seguinte nota, com o tituloVm bluff":"Depois do formidável discur-

«-> do sr. Lindolfo Collor — ainda"ão respondido pela maioria, em-,batucada — o verbo do sr. Firmi-"" Paim, hontem, foi bem o parto(!;l montanha...

;»nnunciara-se uma peça de ai-'' scnsacionalidadc, cheirando acava dc vulcão em plena efferve-«encia, cujos vapores saturariam" Rio Grande e o paiz, dissipando»s derradeiras vclleidades mar-V|,cs dos incorrigiveis perturba-«ores do somno das classes conwvadoras. E sac-nos uma bicha"a China, uma auto-biographia"¦sossa, uma chorumellinha dc™>sas antigas, inclusive a histo-'a f.as batalhas, nunca perdidas,«o napolcãozinho.

S,'.Í3, porém, como for, o certo«'"-o sr. Paim, com a monu-mciitaj tacada pífia de hontem,'iudlon definitivamente as suas'«tensões á presidência do Esta*Jy» etc-

Deputado Adalberto Corrêa

regresso

0 sr, Mello Vianna resolveu re-grassar mesmo pela Central

p.°e„re,gri?so de sua viagem a Ml-

í^awo Peuro II, o sr. Mello Vian-"\ «ce-presidente da Republica.

Sul, já se encontra dea esta capital.

O deputado libertador viajoude avião, tendo pernoitado, hon-tem, em Paranaguá e chegadohoje pela manhã ao Rio. Inter-rogado, á tarde, na Câmara, so-bre a situação politica do seuEstado, disse-nos elle:

Tenho a impressão de queos borgistas estão indecisos naluta. O estado de exaltação emque elles se encontram decorreprincipalmente da inhabilidadedo general Gil de Almeida, queprocura fazer politica junto ásguarnições, através de telegram-mas tendenciosos e offensivosaos politicos riograndenses. En-tretanto, como liberal, esse mes-mo official lhes dera solidarie-dade no inicio da campanha.

O sr. Adalberto Corrêa fez ou-trás observações sobre o moraen-to político nos pampas e aceres-centou:

Dizem os borgistas que atumultuação e anarchia existen-tes provêm ainda do Cattete, quenão tem escrúpulos nas suas at-titudes, quer junto ao sr. PaimFilho, que é repudiado no RioGrande, quer nomeando até"sargentos communistas" paracargos federaes. Mas além dosfactores referidos, concorremtambém outros para a exaltaçãode ânimos borgistas: a campa-nha dos jornaes perrepistas que,em artigos e caricaturas, provo-cam revides e protestos; as cons-tantes movimentações de forças,as promptidões do Exercito e asmedidas ostensivas do generalGil de Almeida, que estão crian-do uma situação cada vez maisdifficii. A despeito de tudo isso,os republicanos se contém. Por-que? Aoresentam varias ra-zões... Mas...

Adeante:Elles, no meu entender, não

pedem a paz, uma vez que foramcf tendidos: aceital-a-iam, po-rém, se oíferecida ou se o gover-no federal houvesse adoptadooutra conduta, demonstrandomais tacto, mais generosidade,revelando por certos actos opropósito de concórdia- E' penaque não haja mais coragem.

E, sorrindo, terminou:E dahi quem sabe? Pode ser

oua eu esteja enganado...

ro de officiaes do Exercito, esse fa-cto, se fosse verdadeiro, seria sim-plesmente monstruoso: E íoi o quese fez sentir aos cadetes que lá esti-veram.

Comtudo, incontinentl, o directorda Escola de Bellas Artes! professorCorrêa Lima, nomeou uma commis-sao composta dos professores RaulPederneiras, Flexa Ribeiro e JulioCésar de Mello e Souza e determi-nou a abertura de rigoroso inque-rito. ' ' " ¦Por sua vez, o general DeschampCavalcanti, commaridánfe da EscolaMilitar, recebendo a parte do offi-ciai commandante da • unidade querecebera as pedras, encaminhou-a

ao ministro da Guerra, que se en-tendeu a respeito com o presidenteda Republica.Houve quem procurasse dar ao ca-so maior importância, tendo logosurgido quem bordasse fantasias se-

gundo as quaes deveria tratar-se deum movimento communista, promo-vido por filhos de politicos opposi-cionistas, matriculados na Escola deBellas Artes. '

Outros mais fantasistas, viram lo-go no. caso um movimento subversi-vo de grande gravidade e que teriapor fim atirar,a Policia Militar con-tra a Escola de. Gerra.

A verdade é que tudo isso não pas-

ou menos 4 metros deextensão com cerca de 500 kilos eque estando completamente soltoprestes a cair, tanto para dentro co-mo para íôra, dependendo do vento.Tudo isso foi resultado das bom-bas e das minas empregadas no mor-ro, do Castello.A verdade é que passar hoje pe-Ias calçadas da Escola de Bellas Ar-tes é pór a vida em perigo e a Pre-feitura já devia ter tomado todasas providencias ou para demolir a

parte que está ruindo ou para cer-car a Escola com andaimes. Assimcomo está e que não pode continuare o incidente, de agora veiu apenasevidenciar a que perigos estão seexpondo os transeuntes naquelle lo-cal.

DE

QUANDO SE DISPUTARA' A' '-"COPA MITRE"

A assçciação uruguaya communi-cou á C. B. D. que, em vista de umasolicitação, cio. Chile, a "Copa Mi-tre" será disputada na primeiraquinzena de outubro.

Respondendo a essa communica-ção, a entidade máxima de nossossports fez sentir que, provavelmen-te, não poderá tomar parte na dispu-ta de tal competição, visto na 2aquinzena de setembro ter de ser ef-fectuado o Campeonato brasileiro detennis.A C. B. D. ESTABELECE UM IN-DICE MÍNIMO PARA O CAMPEO-

NATO DE ATHLETISMODa secretaria da Confederação re-

cebemos a seguinte nota: De accõr-do com o art. 3o do Código de Athle-tismo que, data venia transcrevo:"A Confederação Brasileira de Des-portos recusará as inscripções deamadores cujos resultados não attin-jam os limites mínimos, marcadospela mesma, previamente", commu-nico a v. ex., para os devidos fins,que para inscripção individual noCampeonato Brasileiro de Athletis-mo do corrente anno, serão obser-vados os seguintes índices mínimos:

100 metros, 11" 2;5; 200 metros.23": 400 metros, 52"; 800 metros,2'8"; 1.500 metros, 4'25; 5.000 me-tros, 17' 15"; 10.000 metros, 36'; 110metros, barreiras, 17"; 400 metros,barreiras, 60"; 4x100; revesamento.45; arremesso de dardo, 50 metros;de disco, 35 metros; de peso, 11 me-tros; salto de altura, lm65; em dis-tancia, 6ms.l0 e com vara 3ms.40.

As despesas de locomoção e esta-dia do athleta que não attingir osÍndices acima ennumerados, ficarãoa cargo da entidade que o inscrever.Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1930.—(a.) Dr. José Maria Castello Bran-co, secretario.

O INQUÉRITO DA ESCOLABELLAS ARTES

Está funecionando a commissãocie inquérito nomeada pelo profes-sor Corrêa Lima. Essa commissãoja tem ouvido vários alumnos e em-pregados e concluirá certamenteapurando que se trata mesmo de umaccidente todo elle casual. Todos osalumnos que têm deposto mostram-se surpresos com a aceusação quelhes é feita, náo obstante haverquem confirme ter visto cair as pe-dras.

O inquérito proseguiu hoje.O INQUÉRITO DA ESCOLA

MILITAREstá também funecionando o in-

querito mandado proceder na Esco-Ia Militar pelo general DeschampsCavalcanti e que é presidido pelocapitão-medico, dr. O. Relly.

Hontem, á tarde, esse official es-teve na Escola de Bellas Artes on-de ouviu o professor Corrêa Lima.os membros do inquérito da Escolae o acadêmico Ângelo Murgel, pre-sidente do Directorio Acadêmico.

COM O TROFESSOR CORRÊALIMA

O professor Corrêa Lima por nósprocurado esquivou-se a dar infor-ines dizendo que o incidente eradesses que ao envez de comportarcommentarios e publicidade deveriamerecer silencio. Para ell é a quei-xa de tal ordem que não acreditahaja um moço tão indigno que te-nha tentado desrespeitar o sagradopavilhão da sua pátria. Em todo ocaso, logo que soube do facto deter-minou a abertura de um inquéritorigoroso e empenha-se em que sejaelucidado o caso o mais breve e omais detalhadamente possivel.FALANDO AO PRESIDENTE DO

DIRECTORIO ACADÊMICOO sr. Ângelo Murgel, alumno do

5o anno de architectura e presiden-te do Directorio Acadêmico, variasvezes reeleito, disse-nos hoje o se-guinte, quando o interpellamos:

— A meu ver o incidente de se-gunda-feira, é um caso completa-mente resolvido, opinado como fi-cou, ser fruto do acaso o deploráveloceorrido daquelle dia. Em palestracom o commandante Deschamps ecom os officiaes que procedem o in-,querito instaurado na Escola deGuerra já tive opportunidade demanifestar-lhes minha incredulida-de relativamente á versão que de-ram os queixosos por ser lnverosimila hypohtese de haver entre meuscollegas quem tivesse tal procedi-mento. O facto de se atirar uma pe-dra ao pavilhão que conduzia aquel-le batalhão constituiria antes de

' 'Sr. Ângelo Murgel, presi-

dente do Directorio Ac a-demico da Escola de Bellas

Artes

mais nada um insulto ao Brasil eaos brasileiros e não á Escola deGuerra como pretendiam. Pulsandono peito de cada estudante do ar-chitectura, trabalhadores da gran-dezti da Pátria, ardor cívico e pa-triotismo equivalentes aos dos mili-tares torna-se impossível a conce-pçao de tal facto, sendo eu refra-etário ás' provas mais convincentesestribado somente no civismo quecaracteriza o nosso povo. Os demaissuecessos resultantes dessa falsa in-terpretação são facilmente justifi-caveis e uma vez chegados comochegamos a um entendimento semdesdouro e sem vexames para ne-nhuma das partes, deixam de tera gravidade que se lhes poderiaimputar.

Os inquéritos que correm em am-bas as escolas, mais por uma quês-tao de disciplina que para apurarresponsabilidades, não poderão che-gar a conclusões desagradáveis, ia-zendo eu votos para que tudo escla-reçam desapparecendo assim essedesentendimento suscitado pela fal-sa apparencia de um accidentebanal.

Quem quer internar menores ?Quem quer que tenha algum in-

teresse em internar menores nosPatronatos Agrícolas do Ministérioda Agricultura, deve comparecer áDirectoria dos Patronatos, que estásituada no andar térreo do edifíciodo Ministério, na próxima quarta-feira, 3 de setembro. Nesse dia osmenores candidatos aos Patronatos,que deverão acompanhar os interes-sados no seu internamente serãoexaminados pelo medico afim de,posteriormente seguirem para osseus convenientes destinos.

Nomeações e exonerações naAgricultura

Por actos de hontem, o ministroda Agricultura exonerou os srs. LuizReis Miller, do cargo de ajudanteda Estação Aerologica de 2' classeinterino; e Mario Gonçalves Barcel-los Caranta, do cargo do auxiliarmeteorologista do 2» classe, interi-no; nomeando os srs. Mario Gonçal-ves de Barcellos Caranta, para exer-cer, interinamente, o cargo de ob-servador aerologico de 2» classe;Edeclo Ferreira Guimarães, paraajudante de Estação Aerologica de2» classe; Heitor de Oliveira Ra-mos, para exercer, interinamente, ocargo de auxiliar meteorologista ile<!" classe; e Luiz Reis Miller, paraexercer, interinamente, o cargo cieajudante do Estação Aerologica de2" classe.

—• Foi eainda exonerada ClotildeCâmara, do cargo de observadorainterina de Estação Pluviometricasendo nomeado para esse cargo Ru-bens Lemos.

Manteve o despacho anteriorNo requerimento em que The Ita-blra Irçn Ore Company Ltd., pedereconsideração de despacho, o minis-tro da Fazenda, de accordo com ospareceres, manteve o despacho ante-

PREFIRO MORRER!Uma esposa tenta tuicidar-se,porque o marido queria leval-a aperdição — Magdalena prestoudeclarações a policia do 23° dis-

trioto policialFoi hoje ouvida pelas autoridades

do 23". districto policial, no Hospi-tal de Prompto Soccorro, onde seacha em tratamento a infeliz Ala-gdalena Bier, casada com CarlosBier.

Conforme noticiamos, hontem, ur>-talhadamente, Magdalena, para nãoseguir os mãos conselhos dados pe-Io próprio esposo, induzindo-a aprostituir-se, preferia morrer a su-jeitar-se a uma tal condueta.

Na noite de quinta-feira ultima,Magdalena, depois de fazer ver aomarido o seu péssimo procedimentotentou pôr termo á existência, embft-bendo as vestes em kerozene eateando-lhes fogo, no interior da ca-sa. da Avenida Automóvel Club, tra-Jã.

A infeliz esposa, nas declaraçõesque prestou ao escrevente Hn-íne-negildo, confirmou os maus tratosapplicados pelo esposo e bem a.ísimas insinuações lndecorosas feitas

pelo mesmo á Magdalena.Está assim confirmado o que a.nossa reportagem apurou e foi hon-tem divulgado pelo DIÁRIO D<\NOITE.Mais tarde compareceu aquellehospital o sr. Carlos Bier, pae domraido o seu péssimo procedimentodo escrevente Watdemar, da Segun-da Delegacia Auxiliar oara ouvirMagdalena o que não foi feito por-que os médicos declararam que ainfeliz já o fizera quando ali com-

pareceram as autoridades do 23"districto policia, onde íoi aberto oinquérito afim de apurar a respon- Isabilidado de Carlos Bier. iMagdalena continua inspirando se-rios cuidados médicos.

1 0 CONVÊNIO DO CAFÉ'.,,Minas não assignou, iioje, a acláda fixação das quotas para 9

mez vindouro (jAté agora, conhecido o decreto úó.

presidente da Republica, que proroígou o convênio do café, o Estado de,"Minas núo se tinha, pelos seus or«gãos competentes, manifestado sosbre o assumpto. E nem jioilc; i.t tel-ofeito, porque um decreto presiden-*ciai não comporia mais que a assiignatura tio chefe do Executivo... .

O primeiro acto em qua, depois daialhidido decreto, ms Estados signastarios üo convênio podiam appôr »sua assignaüira, foi celebrado Jiojíje constou da fixação das quotas dia-rias c quinzenaes para as saldas lítícafé, dos Estados interessados, e en-tradas nesta praça.

Ora, a esse primeiro acto, Minas/,pelo seu representante, recusou daíassentimento, tanto assim que najrespectiva acta, assignada hoje, exis«te uma declaração nesse, sentido nãtltendo sido a mesma subscripta pelt)superintendente de Transportes cReguladores do listado do MiuaSGeraes.

Esse facto pareci- indicar que dEstado de Minas não estai ia dispôs^to a aceitar como consumaria a. pro><roga.ção do convênio, por simples de«creto, sem que as partes coníraclàniles houvessem sido prévia mente muvidas.

A CAMPANHA CONTRA ü JOGOEM NICTHEROY

A policia, á tarde, varejou varias"casas de bicho"Fechados durante a noite os gran-des antros de monte, campista, da-do, etc, conforme noticiámos já na1." edição, o dr. Abel de Assumpção,

chefe de policia do Estado .do Rioreuniu em sen gabinete os drs. Al-varo Ribeiro, Adalberto Ferreira dcAguiar e Washington Bueno, respe-etivamente, 1.» e 2." delegados auxi-bares e de capturas, dando instru-cçoes para que fosse iniciada, aindahoje, a campanha contra o chama-do jogo do bicho.E ás 14 horas, aquelles tres dele-

gados, acompanhados de auxiliaresvarejaram diversas casas, capturan-do empregados e jogadores, os quaeseram transportados em carro-soc-coiro para a Policia Central

Todas essas diligencias chamarama attenção do publico, que assistiao modo de agir calmo, mas energi-co, dos tres delegados, que ainda ar-recadaram listas, talões, dinheiro coutros petrechos de jogo. A rua daConceição, então, ficou repleta depovo.Nada menos de 25 pesboas foramdetidas e autuadas em flagrante naPolicia Central, funecionando nosrespectivos autos os escrivães Felin-pe Pinto, Virgílio Paes Silva, LuizPinto e Antônio Sá Pinto.As casas varejadas são pertencen-tes a João da Costa Quintão, Car-ios de Andrade Lopes, Manoel Díufüe Siqueira, respectivamente, ás ruasVisconde Uruguay ns. 561 e 583 eConceição n. 14.Também outras casas foram va-rejadas nao tendo as autoridadesconseguido resultado satisfatório

•Approvou o abono provisórioO director da Despesa Publicacommumcou ao delegado fiscal noAmazonas, ter approvado o abonoprovisório concedido á menor The-resa gentes de Andrade.;íry¥iTnTirRiLicenças — Foram concedidas asseguintes: de tres mezes, ás profes-soras Lavinia Carletto Branco Fer-reira Chaves, Irene Celeste Gonçal-Ves Gomes, Edith Lebre Mesquita,Maria da Gloria Pontes e Nair OrtizMerola; de quatro mezes, a professo-ra Mathilde de Lima Brandão Mar-nog e de dois mezes, a guardiã deescola, Adelaide de Mattos DuarteSilva e á professora Jandyra Leitede Castro.Dispensas do ponto — Foram con-cedidas as seguintes: durante trintadias, á enfermeira Dulce VVamosy;durante tres mezes, ao pedreiro Ole-

gano Brum da Silveira; durantequatro mezes, ao pedreiro AntônioPinto dos Santos, e durante sois me-zes, ao guarda-portão Fulgencio Pe-reira.

Circular — Aos agentes fiucaes íolenviada a seguinte pelo director ciaoceretana do gabinete do prefeito-"O sr. prefeito, attendendo ao quelhe foi solicitado pela CongregaçãoTechnica da "Assistência DentariaInfantil", resolveu permittir a col-locação, no interior das vitrines dasPerfumarias e estabelecimentos con-generes, observadas as disposiçõeslegaes. durante a "Semana da Hy-giene Dentaria", de 8 a 15 de setem-bro vindouro, instituída pela referi-da Congregação, de pequenos cana-zes com os -seguintes dizeres: "Se-mana da Hygiene Dentaria — Pro-movida pela Congregação Technicada Assistência Dentaria InfantilZeferino de Oliveira".

Precatórios despachadosp director da ReceBedorla do Dis-trlcto Federal, mandou cumprir osprecatórios dos juizes da 1», 2r' 3» e5». Pretória-Criminaes e Ia Vara Cri-

Sn1?11'',™0 entala das quantias de500$, 400S, 300S, 30D$, 400S, 300S 400SJJJÜS, 300S, 300$, 300$, 317SC40. 300S300S, 301 $140 e 300$, a favor do An-tomo Rodrigues de Carvalho, Auto-mo Martins Carneiro, Ernani Cor-rea. Celestino Vasques de FreitasMiguel Franco, Luiz Wancierley Coe-lho de Aguiar e Armando Dias Maia.

Estão isentas do imposlo as ven-das eventuaes ria Companhia Ferro

Carril CariocaO ministro da Fazenda appro-

vou o despacho dado pelo dire-Federal.no processo organizadoda consulta sobre vendas mer-cantis, da Companhia Ferro-Car-ril Carioca, declarando isenta doimposto as vendas eventuaes.

Um oapifulo ?gii,ifin na vidaaventurosa tio um joven

Em nossa Ia edição Ue hoje, jflnoticiamos com todos os detalhes: aaventureira de Cypriano Boi-

i&8m-

Vae pagar a multa em prestaçõesO ministro da Fazenda permit-

tiu que João Elias pague em pres-tações mensaes de 100$ a multade 1:200$ que lhe foi imposta pelaP.ecebedoria Federal.

Deu provimento ao recursoO ministro da Fazenda deu pro-vimento ao recurso interposto

pela firma Figueiredo Marinho& Cia., do acto 'da RecebedoriaFederal que a

' multou em

7:635$600, com a obrigação de re-colher igual quantia do impostosonegado, por infracção do regu-lamento do imposto de consumo,para o fim cie ser dispensada amulta e cobrado apenas o im-posto, na importância de réis7:635$600.

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Atropelado por auto á rua FreiCánécá

O funecionario publico. GilbertoFielmerto. brasileiro, do 48 annos,morador á rua dr. Celestino n. 146,Nictheroy, quando procurava atra-vessar, esta tarde, a rua Frei Ca-neca foi colhido por um auto, sof-írendo contusões generalizadas, eferida incisa na perna direita.

Medicado no Posto Central deAssistência retirou-se.

Sul Rmerica CapiializaçãoSorteio de Agosto

Keullzou-se hoje á tarde o sorteio de títulos da Sul Vmericn Cnpltaliwirfío, relativo no me/, ile Agosto. Assistiu no «cto crescidonumero dc snbscrlptores, os dirigentes da Empresa e represen-tiintes da Imprensa.

laln Escudero, o clandestino audazque se atirou do "General San Mar-tin" ao mar, afim de não ser nova-mente transportado para Vigo.

Cypriano Boilain Escudero, qu--durante duas horas lutou contra afúria das ondas na Guanabara ateser salvo por um marujo de Ville-gaignon, é o mesmo que appareceua photographia acima.

0 dr, Oliveira Botelho estáacamado

O dr. Oliveira Botelho, minis-tro da Fazenda, comquanlo um-da acamado, tem experimentadosensíveis melhoras no seu estadode sau'de.

Como de costume, osportadores ile títulos e

roíliis foram postas em movimento porrepresentantes dc jornaes desta Capital.

lima agencia postal do Estadodo Paraná obteve auxilio

Na fôrma do Regulamento, resol-yeu hoje o director geral dos Cor-reios elevar para 400$ annuaes oauxilio que para aluguel de casa e„LperceS,eta,agente P°stal fie Ju-revê, no Estado do Parnnn.

Foi o "seguinte

COMBEVAÇÕESSORTEADAS

P. D. Q. . . 4 titu]ti. 1/. H. , . 'iJ. V. H. . . "

"J. H. A. .. . "P. Z. S. . . "I. R. Z. . . "

"

o resultado desse sorteio:

TITDLOS CONTEM l'l..\ DOS

4 títulos de 10:000$ — 40:000$UOO" 10:000$ — 30:000$000" 25:000$"* 10:000$ —45:000$ÜÜ0

" 10:000$ —20:000$000" 10:000$ — 40:000$000" 25:000$" 10:000$ — 35:00ü$000

0 novo delegado do 16.J districtoAssumiu o cargo de delegado

do 16° districto policial o 1" sup-plente dr- Waldemar MedradoDias, que permanecerá ness?.cargo emquanto durar o impedi-mento do effectivo, dr. AlfredoPinto Vieira do Mello Filho, queestá commissionado na 4a dele-gacia auxiliar.

Um commissario transferidoO chefe de policia, por acto üchontem transferiu do 21» para o 23

S^Ü5to Soh?ial ° commissarioFiancisco Paulo do Nascimento.

LOTERIA FEDERAL

18 títulos por 210:000$000Todos os portadores de títulos em vigorblnacões nclmn .-ão convidado:

nhin ou á.s Siiccursnescom ama das seis eom-oinparecer á sede ila Compa-Agencias, afim ae receber

garantido. «vinhal

Resumo da exiracyão de boje47689 .48046 ..41580 ..37694 ..10849 ..

M. 864 R. 265

j'00:OOOSOuO20:000500010:OOOEOOO3:000ínoü2:0005000

S. 14.

(ESTA EDIÇÃO COfiGLUE NAPAGINA SEGUINTE)

1

Page 10: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

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DIÁRIO ÜA NOITE 30-8-1930

E6UNDA EDIÇÃO [ultimas noticiasnAmJmHÊmmlilin—l>Wir'Hi mu II fiHUM >Mffl)Pfc

] SEGUNDA EDIÇÃO1 De Soto Seis

Novos eTodos os typos a

PREÇOS EXCEPCIONAESRua dos Inválidos, 123TELEPHONE — 2-114-3

Os ladrões e vadios nossubúrbios da Central

Mais um ladrão autuado — Outro vadio preso,no 23° districto policial - As proezas do "Pedro

Lanhado" em Jacarépaguá — Outras notasConfirma-se, emfim, o boato, de

que o actual delegado do 23" distri-cto policial para se sentir mais avontade, deseja somente trabaliiarcom auxlliares de sua inteira confi-

. anca e por isso solicitava do chetede policia a transferencia de algunsinvestigadores, commissarios, escre-ventes do 23" districto por outros <1eigual categoria que trabalham no 22"districto policial.

Conforme já dissemos, é um erro;entretanto, certas autoridades, quepouco ou nada conhecem do "me-tier" policial, sentem-se melhor,quando têm ao lado auxlliares sym-pathicos, os quaes podem resolveros factos de accordo com a alta sa-piencia de cada um.

Por isso, deixam correr tudo avontade, e se preoecupam somentea despachar as oceurrencias regls-tradas no respectivo livro, isto e,quando são...

O actual delegado já conseguiu atransferencia do investigador Ma-thias, do 22° para o 23"; e deste pa-ra aquelle, o Investigador Teixeira,o qual vinha prestando relevantes'serviços de investigações na júris-dicção do 23" districto policial. Oxa-lã que Mathias saiba correspondera providencias das queixas que vêmsendo dadas pelos moradores, contraos amigos do alheio.

Espera ainda o dr. Abelardo Si-mões, a designação de um commis-aario, um escrevente e bem assim"Camelots" e vários "Policiaes ama-dores" que nas horas vagas advoga-vam e auxiliavam as autoridades nadelegacia de Ramos.

Ora, em Madüreira e outras loca-lldades, perambulam menores va-dios, infractores, contraventores daLoi, os quaes por certo terão acçãolivre, porque não são conhecidos dasnovas autoridades e dos respectivos"Camelots" a "Amadores gratui-tos", das delegacias districtacs.

Tanto assim que hontem foi vistoem Madüreira um indivíduo mal en-oarado, portador de ura chapelão ebem assim de uma bengala que pa-recia um "cajado", do que um obje-cto elegante.

Dizem, que é um dos taes, que vaeencetar advocacia barata, porque o"'persona grata" da delegacia.

Desses camaradas Madüreira estacheia.

' O que os moradores querem e pe-dem constantemente é dar caça aosladrões, e aos vadios, que perambu-Iam ali, e bem assim moralizaraquella localidade suburbana queestá infestada de mulheres de pro-eedlmento suspeito, que passeiam pe-Jas principaes ruas sem o receio deBírero Incommodadas pelas autorida-des locaes.

Indlviduca estranhos á policia pa-ra auxiliar a própria policia, é irre-guiar e até escandaloso.

As innovações do dr. Abelardo Si-mões, não darão resultado. Haja vis-ta o quo ha dias aconteceu no 16"districto.

VM VADIO PRESOPoi preso ern Madüreira, Ohrls-

iiano Gomes, brasileiro, de 21 an-;ios, carregador, morador á, rua Fe-lippe Cardoso, aju., por ser conheci-do como vadio.

Depois üe autuado, foi recolhido aoxadrez. Hoje será removido para aCasa de Detenção, a disposição dojuiz da 7" Pretória Criminal.

Como vadio, foi autuado o conhe-cldo ladrão, José Augusto, vulgo

0 director geral dos Correios queruma relação das caixas de assi-

gnaturas existentes nas adminis-trações postaes

A's administraçóc-i postaes da Re-publica, expediu hoje, o director ge-ral dos Correios, dr. Severino Nei-va, a seguinte circular:

"Recommendo-vos envieis, comurgência a esta directoria, uma rela-ção contendo a quantidade de cafo.sde .asslgnantes existentes na sede

;dessa administração e em cada umadas agencias que lhe são subordina-das discrlminadttmente. Igual rela-ção deve figurar sempre no rs-latorio annual nessa administração,acerescida, porei:), de dados coinrle-mentores como sejam p numero dascaixas oecupadas durante o anno,renda das assignaturas e da vendade chaves, comparadas com as doanno anterior".

. Chuvas torrenciaes no ChileSAXTíACiO, 30 (U. P.) —

Nesta capital e em Valparaiso. chove torrencialmente. Os tem-

poraes estão causando enormesprejuizos materiaes. Numerosasarvores foram arrancadas pelovento. Devido ao máo tempo i;uereina u8 cordilheira dos Andes,está interrompido o trafego daestrada de ferro internacional.

"Dourado", preso pelo investigadorTeixeira, na Estrada de Areai,

Agora compete ao delegado do 23"districto, encetar desde já, a cam-panha contra os larápios, ladrões evadios e bem como, fiscalizar as ca-sas suspeitas que funecionam emvarais localidades daquella distri-cto.

AS "PROEZAS" DE PEDROLANHADO, EM JACARÉPAGUÁ'Pedrl Lanhado, 6 bastante conhe-

cido no largo do Pechincha, comodesordeiro.

Hontem, encontrou-se elle, comAntônio de Souza Mello, que seachava no interior de um automóvel,quando Pedro, o desafiou para aluta.

O escândalo foi grande.A esposa de Mello, vendo seu ma-

rido ameaçado, pelo temivel desor-deiro, pediu auxilio a varias pessoasque se achavam ali; entre elles es-tava um senhor Brandão, que res-pondeu: "Deixe elle dar uma surraem Pedro".

Este ao ver Laura pedir soecorro,tentou aggredil-a, no que foi obsta-do pelos populares,

Urge, portanto, uma providenciadas autoridades do 24° districto po-licial, afim de que seja dado umcorrectivo a Pedro e outros indivi-duos que ali fazem ponto e quasique diariamente promovem desor-dens, tanto no largo do Pechinchacomo na Estrada Páo Perro, ondese reúnem todas as noites jogandoronda.

Estamos certos que o delegadodr. Cicero Brasileiro de Mello to-marà providencias precisas para atranquillidade dos moradores de suajurisdicção.

0 "beef da cidadeA matança de hoje

MATADOURO DA PENHANo Matadouro da Penha foram

abatidos 180 bois, 45 vitellos e 75porcos.

Vigoraram os seguintes preços:Rezes 1S340 a 1S370Vitellos ....... 1S500 a 1S700Porcos . . 2S700 a 3$000

MATADOURO DE MENDES(Frigorífico ANGLO)

No Matadouro de Mendes foramabatidos 260 bois, 83 vitellos e 25 por-cos.

Foram vendidos para a cidade 30bois e 38 vitellos.

Foram vendidos para os subúrbios,150 bois, 8 vitellos e 17 porcos.

Para o Cães do Porto, 80 bois, 37vitellos e 7 1|2 porcos.

Vigoraram as seguintes preços :Rezes 1S380Vitellos 1S700Porcos 3S0QO

MATADOURO DE SANTA CRUZForam abatidos no Mata ...curo de

Sauta Cruz 354 bois, 34 viielloa, 14porcos e 12 carneiros.

Foram vendidos para a, cidade 210 Ie 1|4 bois, 97 1|2 vitellos olü uorei.;.

Foram vendidos para os stlbr-ròtos100 bois, 34 vitellos, 14 porcos o ocarneiros.

Foram rejeitados 5 bois e i por-cos.

Vigoraram os seguintes preços :Rezes . . 1S420Vitellos 1S340Porcos 3SCO0Carneiros 2S700 a 3S200

A CAMPANHA CONTRA 0 JOGOUma batida na zona suburbanaAs autoridades da 2" delegacia au-

xiliar, à tarde, deram uma batidana zona suburbana, prendendo oscontraventores do denominado "jo-go do bicho", Antônio de Freitas, narua Clarimundo de Mello n, 594, Jo-sé Francisco da Silva, no botequimdn, rua Barão do Bom Retiro, esqui-nu de Sylvio Romero e Joaquim Fu-sebio, em frente á estação do DeiCastillo.

Em Madüreira foi varejada umacasa, logrando o contraventor fugir,deixando listas e dinheiro que foramapprenendidos pelas autoridades.

Os contraventores presos foramautuados em flagrante no cartórioda 2" delegacia.

ÃViSÕS FÚNEBRESD. MANOELA LUÍS OSüR'0

MASCARENHAS

A estabilização não estabi-!5zou o preço do telephoneD publico será mais onerado de-

pois de I," de setembroDevido ás variações do cam-

bio verificadas, apesar do planofinanceiro posto e i execução, opreço do telepnone será aggra-vado, a partir do dia 1° do pro-ximo mez de setembro, como seobserva do aviso publicado pelaInspectoria de Concessões, daPrefeitura.

Assim, somente para informaro publico, resumimos, em Unhasgeraes, o que consta do aviso aque fizemos referencia acima.

Preços na Rede Geral — 1)Para cada telephone installadoem edificio oecupado exclusiva-mente como residência, sem li-mite de telephonemas, a assi-gnatura mensal será de rs44$860; 2) Para cada telephoneinstallado em Repartição Publica,Federal, Estadual ou Municipal,e bem assim nas redacções dosjornaes em lingua vernácula, aassignatura mensal será de rs.44S860, sem limite de telephone-mas; 3) Para cada apparelhoinstallado em prédio ou depen-dencia de prédio, inclusive ga-binetes ou escriptorios, nos quaesse exerça qualquer negocio, in-dustria, profissão, arte ou oífi-cio, seja de que natureza íôr, ouem edificio que não seja oceu-pado exclusivamente como resi-dencia: a) Quando o apparelhoestiver collocado em ponto nãoaccessivel ao publico e cujo usose limite ao assignante e seusempregados, sem limite do nu-mero de telephonemas — a as-slgnatura será de rs- 68$480; b)Quando o apparelho estiver col-locado em ponto accessivel aopublico, de modo que este dellese possa utilizar — a assignatu-ra mensal será de 37$050 e maisuma parte variável á razão de$332 por chamado completado eregistrado; 4) Nos telephonespúblicos continuará a ser cobra-do o preço de rs. $400 por com-municação de 5 minutos; 5) Ospreços a que se referem os nu-meros 1 e 2, e letra a do numero3, serão, respectivamente, de..,.2?$430 e 34S050, para as redes lo-cães de Campo Grande e SantaCruz; 6) As telephonemas entreas redes locaes, acima menciona-das, e a rede geral, serão cobra-das á razão de $400 por commu-nicação de 5 minutos; 7) Porum segundo apparelho que o as-slgnante tiver no mesmo edifi-cio para seu uso exclusivo e de-rivado de sua linha geral, paga-rá mais a taxa mensal de 6$810.

As tabellas acima foram cal-culadas peio cambio do 1' deagosto do corrente anno, servin-do de base e tnxa de 5 1|8 quevigorou neste dia, conforme cer-tidão dá Câmara Syndlcal dosCoiTccioros.

CÁES DO PORTOEmbarcações .traçadas junto aos

armazéns do o.-.us do Porto, emoperações de oaiga c descarga, ate&i 16 horas dc hoje:

RAMPA — uuatas do Moinho daLuz, embarcando farinha,

ARMAZÉM t — Vapores "Venus *e "Júpiter", em serviço de des-carga.

ARMAZÉM 2 — Vapores "An-na" e "Etha", em serviço de cargae descarga.

ARMAZÉM 3 — Vapor "Rio Do-cc" e o hiate "Waldü", cm ope-rações de carga e descarga.

OS ÚLTIMOS SUCCESSOSDE BUENOS AIRES

As medidas de precaução de ca-racter militar continuam em vigor

BUENOS AIRES, 30 (U. P.) —Após as demonstrações da noitepassada em que foram dispara-dos alguns tiros e diversas pes-soas ficaram ligeiramente feri-das, a cidade esteve calma du-rante a manhã. Foram feitasvarias prisões de pessoas impli-cadas .tios conflictos de hontemde noite. As tropas continuamde promptidão nos quartéis. Asestradas de rodagem que con-duzem á capital estão guardadaspela força publica.

O chefe de policia e o minis-tro do Interior conferenclaramesta manhã adoptando medidastendentes a evitar que se repitao tiroteio da noite ultima.

Hontem e ante-hontem forampresos diversos ofíiciaes do Exer-cito, mas depois de algumas ho-ras de detenção no quartel doprimeiro regimento de Infanta-ria, em Palermo, recuperaram aliberdade. As medidas de pre-caução de caracter militar con-tinuam em vigor.

Brincando ingeriu arglrol e foipara a Assistência

A Assistência soecorreu, a tarde,o menor Augusto, brastlelro, de 2annos, filho de Manoel Fedroso, mo-rador & rua Senador Euzeblo n. 364,que ingeriu um pouco de argirol.

Posto fora de perigo o travessopequeno retirou-se para a residen-cia.

UM MENINO QUE PROMETTERepelliu á bala a censura que re-cebera — Em Bomsuccesso — 0estado da victima — A prisão

do criminosoNa noite de quinta-feira ultima,

Newton da Silva Comes, mais co-ihecido pela alcunha "Metido" e que¦era apenas 16 annos de idade, ape-ar de exercer as funeções de esta-sta da Repartição dos Telegraphosun exercício na estação telegra-'ca de S. Christovão, achava-se-'•rando com a sua namorada á

lu. Júlio Ribeiro n. 20, Bomsuc-cesso.

CAIU OA ARVOREA' tarde, o empregado da Limpe-

za Publica, Antônio Rodrigues Pe-reira, portuguez, de 46 annos e re-sidente á rua Pedro Alves n. 115,quando se encontrava podando ar-vores á rua Haddock Lobo, foi vi-ctima de uma queda, ficando feridona cabeça e nos braços.

Soccorrldo pela Assistência, reti-rou-se para sua casa.

Ferido a faca no Armazém 2 doCáes do Porto

No Posto de Assistência da pra-ça da Republica, foi soccorrldo Do-mingos José da Silva Costa, brasi-ielro, de 23 annos, solteiro, empre-gado no commercio, residente á tra-vessa Martha da Rocha n. 38, noEngenho da Dentro.

Domingos apresentava um feri-mento na nuca produzido por faca,por ter sido victima de uma aggres-sao no interior do armazém 2, doCáes do Porto.

O ferido, depois de medicudo, fi-cou ali aguardando internação.

WyWiSmÊASiW^^^mm^^ikiiiiã^wm^-^m':

O aceusado Newton Ga

A troca das notas-ouro naCaixa de Estabilização

0 DIRECTOR DAQUELLE ESTABE-LECIMENTO DESMENTE A NOTI-

CIA DE UM VESPERTINOEstamos autorizados pelo dr.

Francisco Soares Brandão, dire-ctor da Caixa de Estabilização adeclarar aera fundamento a no-tida dada hoje por um vespertl-no, sobre medidas rigorosas deque o governo ia adoptar paraevitar a evasão do ouro.

Essa noticia dizia que a par-tir do próximo mez de setembro,a Caixa de Conversão exigiria,para evitar a evasão do ouro naoceasião da entrega, em trocadas notas-ouro, que o portadordissesse o fim a que se destina-ria este ouro, levando, tàmoem.o endosso de outra pessoa Ido-nea.

Livramento condicionalNictheroy

em

aceusado Newtonmes da Silva

Como os namorados se achassemem attitude menos decente no por-tão da referida casa, foram censu-rados pelo operário Eduardo da Cos-ta Lima, que passava por ali casual-mente."Metido", nada disse ao seu cen-sor, naquelle momento, porém es-perou oceasião mais propicia paralhe pedir uma satisfação por ter feitotal censura.

Hontem, Costa Lima quando sedirigia para a sua residência, ao pas-sar pela rua acima referida divisouum pequeno vulto, e logo em seguida ouviu um estampido, sentindo-seferido no peito do lado direito, caindo ao solo.

O commissario Machado Júnior deserviço na delegacia do 22° districtopolicial, scientifícado do oceorrido,partiu immediatamente para o lo-cal, afim de tomar as necessáriasprovidencias que o caso exigia

Aquella autoridade depois de ouviro ferido, não teve duvida que o autor do ferimento fora "Metido', quereside & rua Júlio Ribeiro na mesma casa onde foi encontrado quando palestrava com a namorada.

O commissario Machado Júnior,solicitou da Assistência do Meyer,os precisos soccorros para a victima.Não tardou o compareclmento deuma ambulância conduzindo um me

A' tarde, realizou-se no pateo daPenitenciaria do Estado do Rio, emNictheroy, a solemnidade do livra-, dico afjm ãe medícaTõ"põbré"opemento condicionai concedido aos rarl0, 0 que fol feito no loca] Q ía,sentenciados Nagib João do Carmo I cu]tatlvo vendo ém estad0e Jo&o Domingos de Castro, conde-, da victima era grave resolveu trans,mnados, respectivamente, pelos tri-bunaes do Jury de Nictheroy e Pa-rahyba do Sul.

Durante a solemnidade tocou abanda de musica do presidio, tendoo acto sido presidido pelo dr. Castrloto e Mello.

No Ministério da MarinhaPoi dispensado o capit&o-tenente

Alberto Leoncio Martins, do cargode official de machinas da divisãodo cruzadores.

— O ministro concedeu quatromezes de licença para tratamentode saude ao primeiro tenente Luizde Brito Albernaz.

INFORMAÇÕESMETEOROLÓGICASPrevisão do tempo até as 18 ho-

ras de amanhã:Tempo, instável, com chuvas.Temperatura, instável.Ventos de sueate a nordeste, fres-

cos por vezes.Máxima — 27.6.Mínima — 20.1.

Caiu do bonde na rua CachambyQuando viajava no estribo do bon-

de linha Cachamby, o menor Beral-do Batalha, brasileiro, de 11 annosde idade, morador a rua Basllto deBrito n. 135, perdeu o equilíbrio, ca-hiu ao solo, na oceasião em queaquelle vahlculo passava pela rua

I Cachamby.> Beraldo soffreu contusões e esco-. rlaçõe» pelo corpo.I Medicado no Posto da Assistênciai do Meyer, rotlrou-se.

tim^^^ando"^6 'w 0 foguista foi aggredido a páo

ARMAZÉM 5 — Vapor "Borgaa"em serviço de descarga

í Francisca Osório Mascare-nhas, dr. Gubriel Osório Mus-curenhas (ausente) CjprianoOsório Mascarenlias e dr.

Francisco Osório Mascarenlias (au-stntcl communlcam com profundaflor o passamento. ho.'s, de sua ve-ncranila e preiafla mãe D. MANOE-'.A LUIS OSÓRIO MASCARENHASc convidam os parentes e pessoas de-,vas relações a acompanharem ama-nhã, ás 10 horas, as ceremonias deseu enterramenlo. o iual. sairá da•uà dc S. Clemente n". rÍ5 para o-remiterio de S. João Baptista.

Antecipam agradecimentos.—; .. -::-¦• -¦•>>

¦¦¦¦ . :>-.•¦-. :

ARMAZÉM 6 — Vapor "Salta",descarregando.

ARMAZÉM- 7 — Vapor "Lima",em serviço de descarga.

ARMAZÉM 8 — Vapor "Isis",descarregando

PATEO 3 •— Chatas diversas em ;serviço de inflammaveis.

ARMAZÉM 9 — Vapor "SanFrancisco", descarregando aramefarpado e chatas do "Cuyabà" emserviço de descarga.

PATEO X0 — Vapor "Massico"descarregando carvão e chatas deHime & Cia., em serviço de des-carga.

ARMAZÉM 10 — Vapor "Tana",embarcando couros.

PATEO 11 — Hiate "Belmon-te", descarregando madeira e abarca "Sabrina", recebendo óleo.

1 ARMAZÉM 11 — Vapor "RioAmazonas", em serviço de des-carga.

ARMAZÉM 12 — Vapor "Pide-letise" descarregando madeira e ovapor "Iraty", em serviço de des-carga.

ARMAZÉM 13 — Vapor "Itapa-cy", em serviço de descarga.

ARMAZÉM 16 — Chatas do"Sierra Ventana". em serviço dedescarga e o vapor "Sabor", espe-rado, para embarcar couros.

ARMAZÉM 18 — Paquete higlez"Andalucla Star".— Armazéns: 14, lõ, 57, P. 13 e

praça Mauá — Vagos...,

Uma ambulância da Assistência,foi buscar no 11° districto, o foguis-ta João Velloso, residente á rua Ba-rão da Gamboa 75, que apresentavaferimentos na cabeça, em conse-quencia, de ter sido aggredido a pãopor um desconhecido em frente aoarmassem 15.

A victima, após ser medicada, re-tlrou-se.

portal-a directamente para o Hospltal de Prompto Soecorro, onde íoiinternada em estado gravíssimo.

Depois de varias diligencias ence-tadas pelas autoridades policiaes,que durante a madrugada cercarama casa da residência de "Meúdo",foi. este preso, no momento emque saia para o trabalho.

Conduzido para a delegacia o pe-queno criminoso confessou o crime.

O delegado do 22° districto, voeapresentar "Meúdo" ao Juiz de me-nores afim de lhe dar convenientedestino.

A victima Eduardo, é brasileiro, do34 annos de idade, operário, casado,morador á rua Vieira Ferreu-a n. 78,na mesma estação.

No inquérito aberto, serão ouvidashoje varias pessoas, residentes nacasa da rua Júlio Ribeiro n. 20, in-clusive a namorada de "Meúdo",que prestará hoje declarações, relê-rente» ao crime.

RES ESPECIALIDADES ANAIV:adas f avproVadas pei;

laboratório bròma-TOLOGICO f

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Phoncs. 2-0801 c 2-0543

Requereram o desquiteAo dr. Oldemar Pacheco, juiz da

1» Vara de Nictheroy, FranciscoBarroso Pereira c Maria de Olivei-ra Barroso requereram o desqulte.sendo mandado ouvir o curador ge-ral.

BOLETIMCOMMERCIALPAUTA DA SE1V.ANA DO CENTRO

COMMERCIAI DE CEREAESE' esta a pauta da semana, do

Centro Commercial de Ceraes:60 kilos:

Arroz brilhado de iiy.l; agulha. . . 741000 a 76$OOG

Arroz brilhado de .^^.„2', agulha. . . 641000 a 665OOO

Arroz espe-ial, „1_,agulha ..... 641000 a 66*000

Arroz superior, Ja- „*^„poneza XV ...". «$000 a 43$000

Arroz bom. Japo-nez 2' 3BW00 a 401000

Arroz regular. . 34*000 a 36*oooSilo:

Alfafa nacional. . 1380 a «400Alfafa estrangeira —

58 kilos:Bacaláo superior. 130*000 a 145*000Bacalhau outras

qualidades . . . 105*000 a 110*000KUo:

Batatas naclonaes *360.a *700Batatas estrangel-

ras ...... . *700 a *960Caixa:

Banha 158*000 a 173*000KUo:

Carne de porcosalgada 2*300 a 3*000

Xarque do Rio daPrata 3*100 a 3*400

Xarque io RicGrande 2*500 a 2*900

Xarque do int°. —Minas, patos emantas 2*200 a 2*700

Xarque de MattoGrosso 2*300 a 3*100

50 kilos:Farinha de man-

úioca de !• . . . 19*000 a 19*500Farinha de man-

dloca de 2, . . . 15*500 a 16*000Farinha de man-

dloca grossa . . 14*000 a 14*50060 kilos:

Feijão preto novosuperior 21*000 a 23*000

Feijão pretc regu-lar, velho .... 15*000 a 16*000

Feijão mulatlnho.novo 25*000 a 26*000

Feijão branco com-mum 32*000 a 34*000

Feijão manteiga,novo 42*000 a 46*000

Feijão de cor js n&oespecificados . . 30*000 a 35*000

Feijão fradinho,nacional .... 55*000 a 58*000

Milho vermelhesuperior 15*000 & 15*500

Milho misturado eregular 12*500 a 13*000

KUo:Toucinho..... 2*200 a 3*600Toucinho Paulista 2*900 a 3*000

BOLSA DE riTULtO mercado de titules trabalhou

hoje, moderadamente, nao tendo osdiversos títulos em evidencia sol-frido osclllações que mereçam desta-que, conforme se cldencla da rela-ç&o annexa:

Apólices20 Geraes, 1:000$ 74b$

100 D. Emissões nem., 1-000* 745$7 D. Emissões port,, 1:000* .. 736$102 D. Emissões port., 1:000* .. 73ò$10 E. de Minas S >|° 715$45 E. do Rio 4 »|« 90$

Municipaes58 Dec. n°. 1623 port 175$220 Dec. n°. 3264 port 164$50 Dec. n". 3264 port 135$

Acções5 Banco do Brasil ..... 447$2020 Banco Credito Geral ... 40$200 Minas S. Jeronymo .... SOS262 Victoria e Minas .... 25$

Debentures .4 Docas de Santos ..,,.. 170$

Alvará100 D. Emissões hom. ..... 743*

MERCADO DE CAFfcActa da reunião para fixação das

quotas de entrada de café na pra-ça do Rio de Janeiro, na quinzenade l a 15 de setembro de 1930,

Os representantes dos Estados ca-'ceiros signatários dos Convênios de28 de maio, e Io. de setembro de 192'!,e 4 de setembro de 1928, e de 14de setembro de 1929, tendo verifica-do o total de 120.222 saccas expor-tadas pela praça do Rio de Janeiro,na 1'. quinzena do corrente mn, es-tabeleceu para o café procedente dosdiversos Estados as quotas abaixodiscriminadas para as entradas di-árias e quuuenaes neste mercado,nos 13 dias utels da quinzena de 1a 15 de setembro próximo futuro.

Uma manifestação ao promotorMax Gomes de Paiva

Os quadrot que terminoramo seuexercício, hontem, e que nao 10-ram sorteados para o Conselho üesentença, esperaram a hora de des-canço e se dirigiram ao gabinete 00promotor Max Gomes de Paiva. Umavez ali, fizeram sentir ao digno re-presentante do Ministério Publico asua satisfação em terem tido dura a-te o mez em que vieram cumpri] oseu dever de cidadãos, um promo-tor que conservou a serenidade emostrou a competência que o arGomes de Paiva expendeu

8. s. agradeceu a manifestuçfioque lhe éra prestada e disse da sa-«sfação com que trabalhara com es-Se conselho que, tfto bem, souberacumprir o seu dever quasi sagradodo Julgar o seu próximo.

Terminado, o dr. Max Gomes dePaiva disse que se, muita vez, furaobrigado a appellar das sentençasproferidas pelos juizes que haviamservido durante este mez de agioto,não fora porque achara que elleshouvessem julgado sem consultar assuas consciências, e sim porque, omodo de entender e interpretar asprovas dos autos fora diversa.

OBITÜARIO DA CIDADEForam inhumados, hoje:NO CEMITÉRIO DE S. FRAN-

CISCO XAVIER. — Sebastião Fran-cisco de Paula, Morro do Salgueiron. 13; Manoel da Silva, Hospital SaoSebastião; Jorgina, filha de JorgeSeverino, Morro do Salgueiro, semniimero; Bartholomeu, filho de Ma-noel Vieira, rua Sá Freire n. 57;Miguel, filho de Alexandre Melio,rua São Luiz Gonzaga 11. 432; Fir-mino, filho de Victorino Costa, ruaBalthazar Lisboa n. 54; Avelino deFaria, rua S. Francisco Xavier nu-mero 514; Manoel Andrade, rua Pe-dro Alves n. 191; Regina, filha deAntônio Rocha, rua Tavares Guer-ra n. 34; João Vianna, Hospital SãoSebastião; Américo Costa, HospitalSão Sebastião; Felicidade da Con-ceição, rua General Bruce n. 253;Júlio, filho de José Pereira, rua Ge-neral Castro n. 105; Estanisláo, filhode Estanisláo Batho, rua GeneralSampaio.

Manoel Gomes Campos, ruaItapiru', 100.

João Cavalcanti de Albuquer-que, rua Francisco Valle, 21.

NO CEMITÉRIO S JOÃOBAPTISTA

Juliana da Conceição, Hospital deB. J. Baptista.

Rulhe de Oliveira, necrotérioda Saude Publica.

Carmen de Souza, Hospital deN. S. da Saude.

Ernesto Fonseca da Costa, ave-nida Portugal, 20.

Manoel Maria Bahiana, rua DClarice índio do Brasil n. 41.

Rosa da Silva, rua Frei Cane-ca 318.

Thadeu Marcello, rua GeneralPolydoro 48.

José Alves, rua Andrade Ne-ves 11. 35.

João Lopes, rua João Alvaresnumero 23.NO CEMITÉRIO DA PENITENCIA

José Teixeira iK>pes, Hospital daPenitencia.

Serão sepultados amanhã:NO CEMITÉRIO DE S. FRANCIS-

CO XAVIERJoão Alves Tobias, rua Major

Freitas n. 11, ás 9 horas.NO CEMITÉRIO DE S. JOÃO

BAPTISTAOzoria Mascarenhas, rua S. Cie-

mente n. 175, ás 10 horas.

CASEM1RA.SDeposito de uma fabrica pau-Usta. Preços baratisslnios.Vendas a varejo. R. do Nun-cio, 21 - Tel 2-4945. (EntreVisconde K. Branco o Cons-

tituição)

OS JULGAMENTOS PARA 0PRÓXIMO MEZ

Na sessão do mez do setembropróximo, deverão entrar em julga.-mento os seguintes rios:

No dia 8, Evangelina Ramos daRocha Lima e outros, incursos noart. 294, paragrapho 2o do CociigoPenal; dia 10, Manoel Felippe aaSilva, incurso no art. Ii94, paragra-pho 2°; no dia 12, Izidoro Dias tiosSantos, também incurso no paragra.-pho 1° do art. 294; dia 15, Carloade Paula Pereira, art. 294, paragra-pho 2"; Mandarino Nicola, no dia 17,incurso no paragrapho 2° do artigo294: dia 22, João Leite Portuptal, in-curso no paragrapho 1° do art. 294;diu 24, Norberto Mesquita Flores, ar•tigo 294, paragrapho 2" combinadocom o art. 13 do Código Penal; dia26, Alfredo dos Santos, art. 294, pa-ragrapho 2" e dia 29, João Tíbenodos Santos, art. 294, paragrapho '*>do Código Penal.

lima designação na Alfândega,

por portariaO dr. Llndolpho Câmara, í tar-

de, attendendo ás necessidades doserviço, dirigiu ao pessoal uma por-taria em virtude de cujos temosmissa a servir na 1" secção, a cargodo sr. Theotonlo de Almeida, o i"escrlpturarlo Marcellino de FerltaaArruda.

•INS PECT08VEHICCLi

facções de hontemDesobediência ao signal — P. 6 --

187 — 730 — 905 — 1026 — 1032 -~108S — 1105 — 1390 — 1699 - òl07

2111 — 2458 — 2550 — 2703 —4ü„j — 529ô — 5809 — 8713 — 1039412166 — 12376 — 13001 — 13893 —14432 — C. 994 — D. 1322 — 2068 —3028 — 3179 — 3729 — 4921 — 5017

6270 — 6296 — 6297.Contra mão — P. 409Í. — C. 140,Interomper o transito — P. 23'M.Meio fio e o bonde — P. 236 —

3398 — 5943 — 6913 — 10251 —10302 — 11380 — C. 4511.

Contra mão de direcção — P. 86312100.

Excesso de velocidade — P. 278 —>699 — 930 — 977 — 1509 — 1572 —1967 — 4049 — 5667 — 5839 — 625;;6882 — 7530 — 7798 — 8084 —

8680 — 9129 — 9917 — 10098 —10343 — 11753 — 11876 — 12013 —12324 — 12876 — 13160 — 13477 —13C56 — 13755 — 13956 — 14131 —14163 — 14276 — 14438 — 14445 -»C. 303 — 1147 — 3829 — 4089 —4597 — 4731 — 5342 — 5613 — o86;:.

n

Substituição de um funcclonario,em commissão, da I, Nacional

O director interino da ImprensaNacional designou o 3° escriptura-rio Wilson Bakker de Araújo Costapara substitua- o 1" escripturarioJúlio de Abreu Gomes na commis-sãc em que se achava incumbido defiscalizar o papel em bobinas im-portado por aquelle estabelecimento.

PERDEU-SE HOJEEm um bonde de "Taquara",

que chega a Cascadura ãs 9.37,uma bolsa de senhora contendodocumentos de valor com o nomee residência da proprietária euma tesoura de cirurgia.

Gratifica-se a quem levar ãrua e numero indicados nos re-feridos documentos

OPPORTUNIDADtSala de jan- 1 cem ítaj, 12 peças 1 tODüi *

Dormitório, n innnio peças . . &:4ZU5Grupo, todo troneestofado . <oU$

7 de Setembro, 183fABKICA

Vde Rio Branco, 63;

0 CONSELHO ADMINISTRATIVOSOLUCIONOU 0 CASO 00S EM-

PRESTIMOS DESERTOSCancellamento de inscripções üecontribuintes no !¦ de Previdência

A propósito da representaçüo so-bre empréstimos desertos, o cont?-lho administrativo do Instituto dePrevidência, relatada pelo sr. Pe-reira Júnior, resolveu que fosse:.:cancelladas todas as inscripções queacompanharam o officio do director-presidente e referida representaçãc;que sejam dadas as necessárias pio-videncias para a cobrança judicia-ria dos débitos dos responsável!constantes na mesma representa-ção, acerescidos dos respectivos ju=ros da mora, e ainda, que se ver!-ficasse quaes os contribuintes cujosdébitos provenientes de pagamentode prêmios, escripturados em com»corrente, já se compensam com asquantias realmente pagas, de modoa que o conselho fique habilitado :smandar cancellar as suas ins»cripções.

AS MSSEsa DOS VaKIOS PaIZES

Visilarôo amanha o PÔO €ÍC ASSUCâ*Opportunidade esplendida para vel-as em con j une to.

0 CALOR NA EUROPAEm Baden-Baden, o ministro Cur-tlus chegou a desmaiar quando

discursava!LONDRES. 30 (U. P.> — O corres-

pente da Exchange Telegraph com-pany em Baden-Baden informa queo sr. Curtius desmaiou devido aocalor, quando pronunciava um di6-curso era um comido de propagan-da eleitoral, tendo recobrado os sen-tidos promptamente. Km todo o ca- ,so. o seu medico ordenou-lhe que Estabilisação e Abonos Provisórios aabandonasse a excursão eleitoral e Aposentados —- instituto 7 de Se-regressasse a Berlim, jtembro.

Iínff;»íiient08 no ThesouroNa Primeira Pagadorla do The-

souro Nacional serão pagas segun-da-feira, 1, as seguintes folhas doprimeiro dia utll:

Avulsos da Justiça — ThesouroNacional — Avulso da Fazenda —Supremo Tribunal — Juizes Seccio-naes —- Contadoria Central — Sub-Contadorias Seccionaes — Secreta-ria da Câmara — Presidente da Re-publica — Deputados — Corte deAppellação — Tribunal de Contas —Junta Commeicial — Senadores —Secretaria do Sen3do — Caixa de

f!SENHORAS) Para vossos incommodos, dòrtü

manstruaes, irregularidades,tomem cápsulas«HttSpkraut (Apiol-Sabina-Arruda).

'JS^SStSSoSSi

Pagamentos de aposentados e I 0 GENERAL VICTORINO ARANKâ

Procedência ] Quotas I Quinze-I diárias I naes

Estado de MinasEstado do RioEst. Esp. SantoEstado de S. Paulo !

i Quotas II diárias i

5.158 I 67.028I 2.774 36.062I 1.087 14.131

231 ( 3.003

9,248 130.224

NOTA: — Deixou de assignar apresente acta, como habitualmentevinha fazendo, o sr. superintenden-te de Transporte e Reguladores doEstado de Minas Geraes por ter seescusado de tomar parto nesta re-união do Instituto de Defesa do Ca-fe. Rio do Janeiro, 20 de agosto de1930. (a) Leandro Figueiredo, peloInstituto Fomento o E. A. Estado doRio. (aí Benjamln Eilva. sub ins-pector da Defesa café E EspiritoSanto, (a) P. de Siqueira Campos,pelo Instituto de Café do Estado deS. Paulo.

pensionistas do Thesouro NacionalDias certos em que serão effectua-

dos os pagamentos dos aposentadose pensionistas no mez de setembro:

Dias: 1 — Abonos provisórios aaposentados; 2 — Aposentados daFazenda; 6 — Montepio da Agrlcul-tura, Pensões, de A a Z; Montepiodo Exterior; Aposentados da Agri-cultura, do Exterior, da Guerra eda Justiça; Pensões ProvisóriasPraças de Pret e Aposentados daGuarda Civil; 8 — Aposentados daViação e Serventuários do Culto Ca-tholico, Montepio Militar da Guer-ra e Abonos Provisórios a Pensio-nistas; 9 — Folhas atrazadas; 10Pensões reunidas, de A a Z eMontepio Civil da Guerra, de A aZ; 11 — Montepio Civil da Marinha,de A a Z e da Fazenda de A a E;13 — Montepio da Fazenda, de Fa Z; 13 — Meio soldo, de A a Ze Montepio Militar da Marinha, deA a Z; 15 — Diversas Pensões daMarinha, de A a Z; 16 — DiversasPensões da Guerra, de A a I; 17 —Diversas Pensões da Guerra, de Ja Z; 18 — Folhas atrazadas; i9 —Montepio da Justiça, de A a Z; 20Pensões aa Viação, por desastrede A a Z e Montepio da Viação deA a B; 2a — Montepio da Viaçãode C a I; 23 — Montepio da Via-ção.d e J a M; 24 — Montepio daViação, de N a Z; e, 25 — Folhasatrazadas.

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ASSUMIU 0 COMMANDO DA ES-COLA DE ENGENHARIA

O gal. Victorino Aranha da Si!-va, coinmunicou ao ministro da-Guerra, haver assumido o cnmman-do da Escola de Engenhariu Mm*tar, provisoriamente installada enldependência da directoria de Avia-

ção, á rua Pinto cb Figueiredo, noAndarahy,

Remoções e designações nosTelegraphos

O director da Repartição geral «¦'¦"Telegraphos, assignou hoje os 'c*

guintes actos:Removendo o inspector de 4>

classe Deoclecio :íipper, do Distn-cto dc Espirito Santo para o Dísívi*cto do Rio de Janeiro, sendo ai$'gnado para servir como ene. da 4digo 3'. secção, — o teleg de 2.<Wenceslau Ferreira Braga lunipr. caest. Sebastiana oara aux. de Nicw-roy, — e o trab Antônio £01"^;Bellas do Cenfro Telephonico »Therezopolis, para ene. da est ujSebastiana e designando o serventeLuiz Teixeira para servir como •'"'-áf> Bateria dos apparelhos Baucuijda est. de Maceió.

MÉmX.

Page 11: A, :•:;: = TODO DIÁRIO vespertino que será sempre DA o arautomemoria.bn.br/pdf/221961/per221961_1930_B00279.pdf · jicrmittindo que se nomeiem pro-íessores, tanto para os cursos

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