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Edição Edição Edição Edição Edição Mês: Abril Ano: 2006 Ano: 2006 84 84 Mês: Abril A UNIÃO F A UNIÃO F A UNIÃO F A UNIÃO F A UNIÃO FAZ A FORÇA AZ A FORÇA AZ A FORÇA AZ A FORÇA AZ A FORÇA Cinco irmãos, na mesma facul- dade e no primeiro ano, mas eles não são pentagêmeos apenas deci- diram estudar no mesmo momen- to e quase todos no mesmo curso. Parece até história de filme, mas é a mais pura realidade e bem per- tinho de nós, aqui na Toledo/PP. Eles nasceram em Osasco – SP, mas moram em Presidente Pru- dente há 18 anos. São filhos dos aposentados, Jesuíno Pereira e Neusa de Castro Pereira. No primeiro ano de Adminis- tração estão Evandro de Castro Pe- reira, de 29 anos, Cláudia de Cas- tro Pereira, de 24 anos e Virlene de Castro Pereira, de 22 anos. No de Ciências Contábeis estão Leandro de Castro Pereira, de 28 anos e Sandro de Castro Pereira de 26 anos. Na verdade, eles não combina- ram de entrar juntos na faculda- de, mas é que quando saíram do Ensino Médio, alguns trabalha- vam e não tinha como conciliar trabalho e estudo, já outros não teriam como pagar o curso, e ne- nhum deles também sabia o que queria fazer. Este ano, no último dia de ins- crição, os cinco, que há algum tempo vinham pes- quisando em qual área atuar decidiram prestar o Vestibular da Toledo. “Senti- mos que era hora de voltar a estudar, mas todos estávamos com muito medo, pois já fazia algum tempo que havía- mos parado, eu há 11 anos”, contou Evandro. “Mas queríamos fi- car perto, somos muito unidos e ja- mais pensamos em fazer faculdade fora, para não ficarmos longe. Então decidi- mos prestar juntos e só queríamos se fos- se a Toledo, pois se esperamos tanto queríamos a me- lhor”, explicou Cláudia. Quando ficaram sabendo o re- sultado e que todos haviam pas- sado, a alegria foi geral. “Todos ficaram muito conten- tes, principalmente meus pais de terem os filhos na faculdade, pois já bagunçamos muito”, afirmou Cláudia. O dia-a-dia dos irmãos com cer- teza é diferente de qualquer outra família. Quatro deles, menos a caçula Virlene que é auxiliar de dentis- ta, trabalham juntos; eles prestam serviço na área de informática e vendem equipamentos e a Cláu- dia também leciona informática para um grupo da Terceira Idade. À noite vão juntos para a facul- dade, onde permanecem sempre perto e voltam juntos para a casa. “No começo eu sentei longe das meninas, mas agora já estou per- to, somos muito unidos e gosto de estar ao lado delas”, disse Evan- dro. “Quando fazemos trabalhos em grupo sempre estamos nós três, daí depois que entram as outras pessoas, mas nós não nos separa- mos. Claro que nos unimos com a turma, já fomos em churrascos, mas não nos desgrudamos, sem- pre fomos assim”, disse Virlene. “No caminho de volta da aula sempre comentamos o que ocor- reu, o que aprendemos. É muito bom estarmos juntos, me sinto muito mais seguro perto deles”, contou Sandro. “Até para sair estamos sempre juntos. Nossa turma de amigos é a mesma e quando um de nós faz uma nova amizade, logo já apre- sentamos para os outros para que todos se enturmem”, falou San- dro. Na hora de estudar, cada um vai para seu canto, mas se surgir uma dúvida. “Ai é claro um ajuda o outro. A Cláudia pega as informações mais rápido, então é ela que mais nos ajuda”, contou Evandro. A alegria de estarem estudando juntos pode ser vista nos olhos de cada um e, nem mesmo as dificul- dades os desanimam. “Não é fácil pagar cinco mensa- lidades, mas um ajuda o outro e nossos pais também ajudam um pouco. Nosso trabalho tem mês que rende mais e outro menos, mas va- mos levando, pois a gente não pode parar e queremos formar os cinco juntos. Eu pelo menos sentia muito a Virlene – “Sempre quis vol- tar a estudar e para mim está sendo maravilhoso, pois es- tou adorando o curso. E fazer com meus irmãos melhor ainda, o legal é que temos a matéria de contabili- dade e o Leandro e o Sandro nos ajuda”. Evandro – “O legal é que mesmo com as diferenças de idade a gente vive e busca apoio como se isso nem exis- tisse e todos tivessem a mes- ma idade. Nunca é tarde para voltar a estudar, estou muito satisfeito e entre nós cada hora é um que ajuda e o ou- tro que apóia”. Sandro – “Engraçado que eu sempre quis estu- dar com a Cláudia e agora com o Leandro está sen- do muito bom, pois sou meio lento e ele me ajuda muito. É muito bom estar- mos assim na mesma fa- culdade, nossa criação foi assim sempre unidos”. Leandro – “Achei muito bom todos conseguirem en- trar juntos, foi graças a Deus. A sensação que tenho é de segurança de saber que pos- so contar com um deles que estão ali bem perto de mim todos os dias em casa, na fa- culdade e nos outros luga- res”. falta de ter uma faculdade e estou gostando muito”, afirmou Lean- dro. O que todos sentem falta no mo- mento é de um estágio em sua área. E mais uma vez estão lá sempre juntos. Todos, menos Virlene, que trabalha o dia todo, já fizeram suas inscrições no Núcleo de Estágio da Toledo – NET, para conseguir uma oportunidade. Só falta agora trabalharem juntos. “Minha noção sobre a contabi- lidade ainda é vaga, por isso que- ria um estágio para estar mais por dentro dessa área”, disse Lean- dro. “Até então eu não havia me en- contrado e hoje nesse curso vejo que tem tudo a ver com que eu faço, mas pretendo aprofundar com um estágio”, falou Evan- dro. Cláudia – “A vontade de fa- zer faculdade sempre foi gran- de, mas não sabia o que fazer. Estou muito contente, mais ainda por estar perto de mi- nha família, pois um apóia o outro. Até falo que quando eu ca- sar quero manter essa nossa ligação”.

A UNIÃO FAZ A FORÇA - toledoprudente.edu.br · to, somos muito unidos e gosto de estar ao lado delas”, disse Evan-dro. ... bom estarmos juntos, me sinto muito mais seguro perto

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EdiçãoEdiçãoEdiçãoEdiçãoEdição

Mês: AbrilAno: 2006Ano: 2006

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Mês: Abril

A UNIÃO FA UNIÃO FA UNIÃO FA UNIÃO FA UNIÃO FAZ A FORÇAAZ A FORÇAAZ A FORÇAAZ A FORÇAAZ A FORÇACinco irmãos, na mesma facul-

dade e no primeiro ano, mas elesnão são pentagêmeos apenas deci-diram estudar no mesmo momen-to e quase todos no mesmo curso.

Parece até história de filme, masé a mais pura realidade e bem per-tinho de nós, aqui na Toledo/PP.Eles nasceram em Osasco – SP,mas moram em Presidente Pru-dente há 18 anos. São filhos dosaposentados, Jesuíno Pereira eNeusa de Castro Pereira.

No primeiro ano de Adminis-tração estão Evandro de Castro Pe-reira, de 29 anos, Cláudia de Cas-tro Pereira, de 24 anos e Virlenede Castro Pereira, de 22 anos.

No de Ciências Contábeis estãoLeandro de Castro Pereira, de 28anos e Sandro de Castro Pereirade 26 anos.

Na verdade, eles não combina-ram de entrar juntos na faculda-de, mas é que quando saíram do

Ensino Médio, alguns trabalha-vam e não tinha como conciliartrabalho e estudo, já outros nãoteriam como pagar o curso, e ne-nhum deles também sabia o quequeria fazer.

Este ano, no último dia de ins-crição, os cinco, que há algumtempo vinham pes-quisando em qualárea atuar decidiramprestar o Vestibularda Toledo. “Senti-mos que era hora devoltar a estudar, mastodos estávamoscom muito medo,pois já fazia algumtempo que havía-mos parado, eu há

11 anos”, contouEvandro.

“Mas queríamos fi-car perto, somosmuito unidos e ja-mais pensamos emfazer faculdade fora,para não ficarmoslonge. Então decidi-mos prestar juntos esó queríamos se fos-se a Toledo, pois seesperamos tanto queríamos a me-lhor”, explicou Cláudia.

Quando ficaram sabendo o re-sultado e que todos haviam pas-sado, a alegria foi geral.

“Todos ficaram muito conten-tes, principalmente meus pais deterem os filhos na faculdade, poisjá bagunçamos muito”, afirmouCláudia.

O dia-a-dia dos irmãos com cer-teza é diferente de qualquer outrafamília.

Quatro deles, menos a caçulaVirlene que é auxiliar de dentis-ta, trabalham juntos; eles prestamserviço na área de informática evendem equipamentos e a Cláu-dia também leciona informáticapara um grupo da Terceira Idade.

À noite vão juntos para a facul-dade, onde permanecem sempreperto e voltam juntos para a casa.

“No começo eu sentei longe dasmeninas, mas agora já estou per-to, somos muito unidos e gostode estar ao lado delas”, disse Evan-dro.

“Quando fazemos trabalhos emgrupo sempre estamos nós três,daí depois que entram as outras

pessoas, mas nós não nos separa-mos. Claro que nos unimos com aturma, já fomos em churrascos,mas não nos desgrudamos, sem-pre fomos assim”, disse Virlene.

“No caminho de volta da aulasempre comentamos o que ocor-reu, o que aprendemos. É muito

bom estarmos juntos, me sintomuito mais seguro perto deles”,contou Sandro.

“Até para sair estamos semprejuntos. Nossa turma de amigos éa mesma e quando um de nós fazuma nova amizade, logo já apre-sentamos para os outros para que

todos se enturmem”, falou San-dro.

Na hora de estudar, cada um vaipara seu canto, mas se surgir umadúvida.

“Ai é claro um ajuda o outro. ACláudia pega as informações maisrápido, então é ela que mais nosajuda”, contou Evandro.

A alegria de estarem estudandojuntos pode ser vista nos olhos decada um e, nem mesmo as dificul-dades os desanimam.

“Não é fácil pagar cinco mensa-lidades, mas um ajuda o outro enossos pais também ajudam umpouco.

Nosso trabalho tem mês querende mais e outro menos, mas va-mos levando, pois a gente nãopode parar e queremos formar oscinco juntos.

Eu pelo menos sentia muito a

Virlene – “Sempre quis vol-tar a estudar e para mim estásendo maravilhoso, pois es-tou adorando o curso.

E fazer com meus irmãosmelhor ainda, o legal é quetemos a matéria de contabili-dade e o Leandro e o Sandronos ajuda”.

Evandro – “O legal é quemesmo com as diferenças deidade a gente vive e buscaapoio como se isso nem exis-tisse e todos tivessem a mes-ma idade. Nunca é tarde paravoltar a estudar, estou muitosatisfeito e entre nós cadahora é um que ajuda e o ou-tro que apóia”.

Sandro – “Engraçadoque eu sempre quis estu-dar com a Cláudia e agoracom o Leandro está sen-do muito bom, pois soumeio lento e ele me ajudamuito. É muito bom estar-mos assim na mesma fa-culdade, nossa criação foiassim sempre unidos”.

Leandro – “Achei muitobom todos conseguirem en-trar juntos, foi graças a Deus.A sensação que tenho é desegurança de saber que pos-so contar com um deles queestão ali bem perto de mimtodos os dias em casa, na fa-culdade e nos outros luga-res”.

falta de ter uma faculdade e estougostando muito”, afirmou Lean-dro.

O que todos sentem falta no mo-mento é de um estágio em sua área.E mais uma vez estão lá semprejuntos. Todos, menos Virlene, quetrabalha o dia todo, já fizeram suasinscrições no Núcleo de Estágioda Toledo – NET, para conseguiruma oportunidade. Só falta agoratrabalharem juntos.

“Minha noção sobre a contabi-lidade ainda é vaga, por isso que-ria um estágio para estar mais pordentro dessa área”, disse Lean-dro.

“Até então eu não havia me en-contrado e hoje nesse curso vejoque tem tudo a ver com que eufaço, mas pretendo aprofundarcom um estágio”, falou Evan-dro.

Cláudia – “A vontade de fa-zer faculdade sempre foi gran-de, mas não sabia o que fazer.Estou muito contente, maisainda por estar perto de mi-nha família, pois um apóia ooutro.

Até falo que quando eu ca-sar quero manter essa nossaligação”.

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Editorial

EXPEDIENTE

Mantenedores

Marlene de Toledo PennacchiBruno Roberto Pereira de Toledo

Zely Maria Leite de Toledo

Diretor GeralMilton Pennacchi

Redação e FotosVirgínia Zagnoli

DiagramaçãoVirgínia Zagnoli

Jornalista ResponsávelSérgio Tibiriçá Amaral - M.T.B. - 208-30

WebmasterEli Candido Junior

Colaboração Empresa Júnior Toledo

Livraria M. Toledo

ImpressãoGráfica Impress

Conselho EditorialClarice Yoshioka

Ana Luzia Videira ParisottoMaria Inês Pennacchi Amaral

Sérgio Tibiriçá Amaral

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL TOLEDO

Praça Raul Furquim, 9Presidente Prudente - SP

CEP 19030-430Fone: (18) 3901-4000

E-mail: [email protected]

Dr. Raul: um cavalheiro se despede

ORIGEMOrivaldo de Sousa Ginel Júnior *

“Toda a Escritura é inspiradapor Deus e útil para o ensino,para a repreensão, para a corre-ção, para a educação na justiça,a fim de que o homem de Deusseja perfeito e perfeitamente ha-bilitado para toda boa obra” (2Timóteo 3:16 e 17).

Às vezes, alguém me perguntacomo consigo estudar “tantasleis”. Além do aspecto vocacio-nal, acredito que seja uma ques-tão de hábito. A prática cria edesenvolve a afinidade, fazendocom que o aluno viva aquilo queaprende. É o que acontece coma leitura da Bíblia, por exemplo.Você aprende muitas coisas no-vas, reafirma outras que já sabia,altera conceitos e aplica tudo noseu dia-a-dia. Vou apresentar al-guns pensamentos e curiosida-des bíblicos que provavelmentevocê já conheça, mas que talveznem imagine que estejam escri-tos na Bíblia:

Quem dá ao pobre empresta aDeus: “Quem se compadece dopobre ao Senhor empresta, e estelhe paga o seu benefício” (Pro-vérbios 19:17).

Se Deus quiser: “Em vez dis-so, devíeis dizer: Se o Senhorquiser, não só viveremos, comotambém faremos isto ou aquilo”(Tiago 4:15).

Brincadeirinha: “Como o lou-co que lança fogo, flechas e mor-te, assim é o homem que engana

a seu próximo e diz: Fiz isso porbrincadeira” (Provérbios 26:18-19).

A boca fala do que o coraçãoestá cheio: “... Porque a boca falado que está cheio o coração”(Mateus 12:34).

As massas continentais eramunidas: “A Héber nasceram doisfilhos: um teve por nome Pele-gue, porquanto em seus dias serepartiu a terra...” (Gênesis10:25).

Tempo das vacas magras: “Assete vacas magras e feias, quesubiam após as primeiras, serãosete anos, bem como as sete es-pigas mirradas e crestadas dovento oriental serão sete anos defome” (Gênesis 41:27).

Tsunami: “Haverá sinais nosol, na lua e nas estrelas; sobre aterra, angústia entre as naçõesem perplexidade por causa dobramido do mar e das ondas”(Lucas 21:25).

Igualdade: “no qual não podehaver grego nem judeu, circun-cisão nem incircuncisão, bárba-ro, cita, escravo, livre; porémCristo é tudo em todos” (Colos-senses 3:11).

Usura: “O que aumenta os seusbens com juros e ganância ajun-ta-os para o que se compadecedo pobre” (Provérbios 28:8).

Relação de parentesco com asogra: “Maldito aquele que sedeitar com sua sogra. E todo o

povo dirá: Amém!” (Deuteronô-mio 27:23).

Pessoalidade da pena: “A almaque pecar, essa morrerá; o filhonão levará a iniqüidade do pai,nem o pai, a iniqüidade do fi-lho; a justiça do justo ficará so-bre ele, e a perversidade do per-verso cairá sobre este” (Ezequi-el 18:20).

Homicídio culposo: “Serão derefúgio estas seis cidades para osfilhos de Israel, e para o estran-geiro, e para o que se hospedarno meio deles, para que, nelas,se acolha aquele que matar al-guém involuntariamente” (Nú-meros 35:15).

Legítima defesa: “Se um la-drão for achado arrombandouma casa e, sendo ferido, mor-rer, quem o feriu não será culpa-do do sangue” (Êxodo 22:2)

Direito urbanístico: “Quandoedificares uma casa nova, far-lhe-ás, no terraço, um parapei-to, para que nela não ponhasculpa de sangue, se alguém dealgum modo cair nela” (Deute-ronômio 22:8).

Três Poderes: “Porque o Se-nhor é o nosso juiz, o Senhor éo nosso legislador, o Senhor é onosso Rei; ele nos salvará” (Isa-ías 33:22).

Direito a alimentos: “E Josésustentou de pão a seu pai, a seusirmãos e a toda a casa de seu pai,segundo o número de seus fi-

lhos” (Gênesis 47:12).Inviolabilidade de domicílio:

“Se emprestares alguma coisa aoteu próximo, não entrarás emsua casa para lhe tirar o penhor.Ficarás do lado de fora, e o ho-mem, a quem emprestaste, aí tetrará o penhor” (Deuteronômio24:10 e 11).

Registro de nascimento: “Es-tes procuraram o seu registronos livros genealógicos, porémnão o acharam; pelo que foramtidos por imundos para o sacer-dócio” (Esdras 2:62).

Imunidade tributária dos tem-plos: “Também vos fazemos sa-ber, acerca de todos os sacerdo-tes e levitas, cantores, porteiros,de todos os que servem nestaCasa de Deus, que não será líci-to impor-lhes nem direitos, nemimpostos, nem pedágios” (Es-dras 7:24).

Quer ter “o conhecimento e ainteligência em toda cultura esabedoria” (Daniel 1:17)? Leia aBíblia “todos os dias da sua vida”(Deuteronômio 17:19)! “Então,entenderás justiça, juízo e eqüi-dade, todas as boas veredas”(Provérbios 2:9).

*O Autor é Adventista do SétimoDia, Acadêmico do 5° ano de Direi-to, Estagiário da Procuradoria doEstado e Colunista do Jornal OesteNotícias.

Um cavalheiro. Melhor ex-pressão não poderia existir paranos referirmos ao Dr. Raul Ro-berto Soares de Mello (1939-2006).

Privilegiados aqueles a quemfoi permitido conviver com elena condição de funcionários,colegas, amigos ou alunos.

A todos, Dr. Raul dedicava otratamento caloroso e educadoque lhe era peculiar, razão pelaqual, além de respeitado, se feztão querido.

Querido pela comunidade dePresidente Bernardes, onde che-gou em junho de 1977, na quali-dade de juiz de direito. Paulista-no, nascido e criado na maiorcidade do Brasil, era de se espe-rar que sua passagem numa co-marca de então primeira entrân-cia fosse passageira.

Ledo engano. Juntamente comsua família, Dr. Raul criou raí-zes na pequena cidade que o aco-lheu e fez dela seu porto seguro.Com a humildade da sabedoria,percebeu que, para se fazer en-

tender, era preciso antes, com-preender o estilo de vida e asexpressões próprias das pesso-as do interior, mais precisa-mente da zona rural.

Essa postura concretizou,com certeza, a acessibilidadeao Poder Judiciário pela cama-da mais simples da populaçãoe o efetivo cumprimento dodireito.

Querido por seus colegas ecolaboradores, pois se dirigiaa todos com igual atenção,

atendendo a quem o procuras-se, sempre com um sorriso ouuma expressão acolhedora,por mais atarefado ou cansa-do que estivesse.

Querido por seus alunos,centenas de jovens que colhe-ram seus ensinamentos, trans-mitidos de forma clara e en-xuta.

A caligrafia fina e aristocráti-ca com que fazia as anotaçõesna lousa era sua marca regis-trada. Seus esquemas de aula

eram um norteador para o es-tudo dos principais institutosde Direito Civil.

Sua maior lição, contudo, foiter feito de sua vida, umexemplo de correção e de dig-nidade, com certeza, motivomaior de orgulho para todosos seus, em especial Da. Leny,Raulzinho, Silvia e Beatriz.

Ao grande amigo e mestre,nosso abraço de saudade!

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Criado em 2004, o projeto deEstágio Docente no Escritóriode Aplicação de As-suntos Jurídicos –EAAJ, para os alu-nos que cursamPós-Graduação naárea de Direito daToledo vem agra-dando e muito osestagiários com re-sultados bem posi-tivos. “O estágio do-cente simultâneoao curso de Pós-Graduação é umaelogiável iniciativaadotada pela Tole-do, pois permite aoprofissional, já formado em di-reito, vivenciar a rotina da ad-

vocacia bem como o contatoacadêmico com os alunos do 3º

ano de Direi-to. Tal estágiofaz com que orecém forma-do, após seutérmino, sin-ta-se bastanteseguro para oexercício efe-tivo da advo-cacia, tendoem vista ogrande núme-ro de causascíveis que sur-gem semanal-mente no

EAAJ, e também, por vezes, aoportunidade de realizar audiên-

Estágio para alunos da Pós-Graduação

Andréa lecionando para as alunasdo 3º ano de Direito

Márcio Aurélio: “O estágio docente é uma elogiável

iniciativa da Toledo”

cias reais. Do ponto de vista dosgraduandos, aos quaislecionamos,não poderiaser melhor. Os mesmosaprendem, em um pri-meiro momento, a seleci-onar clientes oriundosdas camadas sociais me-nos favorecidas, confor-me critérios pré-estabel-cidos, o que propicia cer-to aprimoramento da for-mação humanística a to-dos os envolvidos. Osalunos acompanham eparticipam das entrevis-tas com os clientes e, assim,aprendem o que e como o advo-gado deve questionar”, discorreuo ex-aluno da Pós e também ex-estagiário, Márcio Aurélio Fer-

nandes De Cesare.Já Andréa Silva Alves ainda é

estagiária, ela faz Pós-Graduaçãoem Direito Civil e Processo Ci-vil – turma II. “Essa oportuni-dade está sendo muito inte-

ressante para mim, pois estouaprendendo a ensinar o que te-nho estudado e também me au-xilia no meu trabalho como ad-vogada, no meu relacionamen-to com o público, atendimentodos clientes e comportamentoem audiências”.

Os estagiários têm que se dedi-car 20 horas semanais ao EAAJe recebem uma bolsa auxílio novalor de R$ 645,96. A duração doestágio é de seis meses podendoser prorrogada por mais seismeses.De acordo com o coorde-nador do Núcleo de Prática Ju-rídica, Márcio Zago a próximaseleção para os novos estagiári-os deve ocorrer em outubro.

Exemplo bem sucedidoPaula Alves da Costa foi uma

das estagiárias que fez parte doEstágio Docente no Escritóriode Aplicação de Assuntos Jurí-dicos. Hoje ela é professora daUnião das Instituições Educaci-onais do Estado de São Paulo –Uniesp em Presidente Epitácio,na qual ministra a disciplina Fa-mília, Sucessões e Tópicos deProcesso Civil e acredita ter sidoa experiência de estágio docentea principal responsável por suacarreira hoje como professora.“Esse estágio realmente faz devocê um mini professor, pois

você tem contato com alunos evai passando tudo aquilo que eleainda não sabe. Tenho certezade que foi ali que eu tive a certe-za de que poderia investir naárea docente e conseguir desen-volver um bom trabalho. Acre-dito também que o estágio cola-borou e muito para eu ser convi-dada para dar aula”, afirmou.

Ela tem 25 anos, nasceu e moraem Presidente Prudente. For-mou-se em Direito na Toledo noano de 2002 e em seguida foi paraSão Paulo para fazer o cursinho

do Damásio, já que queria pres-tar concursos públicos. Em 2004,voltou para Prudente e começoua fazer Pós-Graduação na Tole-do em Direito Civil e ProcessoCivil, agora ela está em fase deelaboração da monografia deconclusão do curso.

Também, em 2004, a jovem co-meçou a advogar junto com oprofessor da Toledo MarceloAgamenon, no escritório Aga-menon Advocacia e Assessoria.E foi durante sua pós que surgiua oportunidade de fazer o está-

gio docente. “Desde a facul-dade os professores Mário Co-imbra e Eduardo Gesse já meorientavam a seguir a carrei-ra de docente, dizendo que eutinha habilidade “jeito para acoisa”. Mas, a princípio, euachava que não daria contado recado, porém, quando fi-quei sabendo do estágio, de-cidi tentar e acabei sendo se-lecionada. Hoje, digo que foiuma grande escola, pois foi láque eu realmente percebi que eupoderia sim seguir essa carreira”,

contou ela que continua estu-dando, pois pretende prestarconcursos públicos para atuarna área.

Toledo: 45 anos com você!!!Você, que está ou já passou pela

Toledo/PP como aluno da Gradua-ção, da Pós-Graduação, professor oufuncionário, venha nos ajudar a con-tar a nossa história!!!

Este ano, a Toledo/PP comemora45 anos e, por isso, quer resgatarmomentos marcantes da vida de cadaum de vocês aqui na faculdade.

Estamos preparando uma exposi-ção com fotografias desde 1961 e so-licitamos que nos mandem suas fo-tos para nossa equipe. Pode ser por e-mail [email protected], pelocorreio ou pessoalmente na PraçaRaul Furquim, 9, Vila Furquim.Contamos com vocês!!!

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Responsabilidade social: o que a comunidade pensasobre esses projetos

Na edição do mês de março do Toledo News foi realizada uma matéria sobre os projetos sociais oferecidos pela Toledo/PP e os projetos dosquais ela é parceira por incorporar em sua gestão a Responsabilidade Social. Conforme foi dito, nesta edição trouxemos o depoimento dacomunidade participante. E no decorrer do ano vocês também vão poder ler diversas matérias sobre esses projetos e outros que por venturaforem surgindo.

“É de total importância ter-mos esse projeto aqui na escola,pois precisamos trabalhar comessas crianças, pois eles não têmnoção de seus futuros, por issotemos que fazer esse trabalhopreventivo para que possam res-peitar o pessoal da Melhor Ida-de e chegar nessa idade pelomenos como eu cheguei”, expli-ca a diretora da Escola EstadualProfessora Marietta Ferraz deAlmeida, Sônia Maria Woita Al-meida. Essa é uma das quatroescolas que recebem o projeto.

“Esse projeto tem muito aacrescentar, pois é disso que nósprecisamos, de um contato comos professores e com os alunos.Não tem como ir até o aluno semo contato com o professor”, ex-plicou a coordenadora da escolaMarietta, Célia Regina GretterFrias.

Co-educação

Projeto Co-educação

Degraus Criança

Degraus Criança

Degraus Criança – “Estou gos-tando muito de estar aqui, prin-cipalmente para aprender maisa escrever e a falar de Deus”,contou Letícia Spacino Reis, de9 anos.

“Aqui é muito legal, aprendomatemática e o melhor de tudoé que não fico na rua e nem emcasa que não tem o que fazer”,afirmou Igor de Moura, de 9anos, que está pelo segundo anono Degraus.

“Minha mãe ficousabendo do projetopor causa de umaamiga e eu estou gos-tando muito, princi-palmente por apren-der informática e fu-tebol. Se não fosse oprojeto, eu estaria emcasa sem fazer nada eo melhor de tudo é

que não fico na rua com estra-nhos”, disse Icaro Gonçalves, de11 anos.

Degraus Adolescente

Degraus Adolescente“Sentia que precisava de um

curso e quando apareceu este,decidi fazer. Minha necessidadeera mais na área de informática,mas sei que tudo o queestou aprendendoserá muito bom e pro-vavelmente vai meajudar a ter melhoresempregos”, contou oaluno do projeto, Sa-muel Samy Puglisi

Freitas, de15 anos.

“Essa já éuma prepa-ração para omercado detrabalho e sei queprincipalmente sem ainformática, não con-seguiria um empregode bom nível. Acheimuito interessanteessa atitude da Toledo,pois ajuda as pessoasde baixa renda, como

eu, que tem vontade de fazer cur-sos, mas não têm condições”,afirmou a aluna Elaine Simone

Arruda, de 18 anos.

“Eu já tinha computador emcasa, porém não sabia mexer enem tinha condições de pagarum curso. O Degraus está me

ajudando muito pois, além dainformática, estou aprendendooutras matérias que serão muitoválidas para minha vida”, disseHellen Chrystina Viana dosSantos, de 16 anos.

“Busquei participar do De-graus para depois conseguir umemprego melhor e está sendouma oportunidade bem interes-sante”, falou Felipe Henriquedos Santos Souza, de 15 anos.Escola da Família e Bolsa Comunidade

“Sempre venho no projeto.Acho muito interessante poisnós que não temos condições depagar cursos que podemos fazeraqui”, disse Willian Vinícius Fe-lipe, de 13 anos.

“Aqui eu me divirto, jogo bola,aprendo a mexer no computa-dor, sendo que antes, nos finaisde semana, eu ficava em casa semter muito o que fazer e princi-palmente sem essas oportunida-des”, disse Wesley Henrique So-ares, de 14 anos.

“Antes eu ficava em casa só as-sistindo televisão, já no projeto euaprendi a pintar, fiz amizades ebrinco também. Estou muito fe-liz de ter tudo isso para eu fazer”,contou Daiane Beatriz, de 11 anos.

“O Escola da Família é umamaravilha, pois posso trazer todaa minha família. Tem atividadespara mim, como a pintura, o in-glês; para os meus filhos, a in-formática, os jogos e até paraminha mãe que vem aqui apren-der a pintar tecidos”, explicou adona de casa Ângela Nasturino,de 48 anos.

“Fico feliz de ver esses jo-vens universitários abriremmão de algumas horinhasde seus finais de semana parase dedicarem a projetos queajudam a nós, a populaçãomais carente, pois se nãofosse assim não teríamos es-sas oportunidades. Todos osfinais de semana vou a es-cola e levo minha família,pois essa é uma forma de va-lorizarmos o programa econseqüentemente evitar-mos que seja extinto”, afir-mou a costureira LizaeteGomes.

Bolsa Escola daFamília

BolsaComunidade

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Mulher, dona de casa, universitária, empresária e presidente da comissão de formatura: é assim que podemos definir os diversos papéis desempe-nhados pela aluna do 4º ano A de Administração, Heloisa Helena Godoi Ferrron. Parece até que é brincadeira, mas não é, Heloísa, aos 40 anos deidade, consegue dividir seu tempo e realizar todas essas tarefas muito bem.

A equipe do Toledo News e, acredito que vocês leitores, devem estar curiosos para saber como ela consegue assumir todas essas responsabilidades.Então a entrevistamos, mas antes de tudo vamos contar um pouco de sua história.

Heloisa nasceu em Barretos, mas quando tinha 3 anos de idade se mudou para Presidente Prudente. Ao terminar o 3º ano do Ensino Médio, queriafazer faculdade de música, já que desde os 10 aos de idade fazia aula e com 14 começou a lecionar piano e órgão eletrônico. O curso só era oferecidoem outra cidade e seu pai não a deixou ir. Aos 19 anos, ela se casou, e depois foi morar em Miranda – MS, onde abriu uma escola de música que deubons frutos e então ela abriu mais duas escolas, uma em Aquidauana e a outra em Dourados. Depois de um tempo, em 1993, seu marido, RicardoFerron, foi transferido para Prudente, Heloisa vendeu as escolas e abriu um comércio, uma loja de venda e instalação de som automotivo. A loja foiaté o ano de 1997, quando ela resolveu ir trabalhar com seu marido e os dois abriram uma fábrica de antenas para rádio de comunicação, a AntenasPresidente. Em 2001, ela e o marido decidiram participar da fábrica Novo Ar, pertencente aos sogros dela, onde estão até hoje e ainda continuamoferecendo, neste local, os serviços da Antenas Presidente. Então, atuando nesse ramo administrativo, Heloisa foi desenvolvendo o gosto pela área.

VVVVVida de estudanteida de estudanteida de estudanteida de estudanteida de estudanteUm exemplo de mulher dos tempos modernos

TN – Bom Heloisa então comofoi que você decidiu fazer facul-dade de Administração?

HF – Desde meu primeiro co-mércio, a loja de som, eu come-cei a trabalhar com a parte ad-ministrativa e financeira e per-cebi que não conhecia esse meulado que aos poucos foi se desen-volvendo até que comecei a fa-zer cursos no Sebrae, onde devoter cerca de 300 horas de cursos edecidi prestar o vestibular. Eume tornei gerente administrati-va e financeira e precisava estaratualizada.

TN – E como sua família rea-giu, pois você tinha 36 anos, jáocupava um bom cargo e tinhauma casa para cuidar.

HF – Na verdade eu escondide todo mundo que iria prestar,pois estava com muito medo denão passar. Quando todos fica-ram sabendo, no dia da prova,ficaram assustados. Meu maridomesmo disse “Nossa, você vaifazer faculdade agora com 30 etantos anos, não tem nada a ver”.Mas sinto que ele não sabia o ta-manho de minha vontade. Fiz aprova, achava que não iria pas-sar, mas passei, comemorei mui-to, pois não acreditava; todostambém ficaram muito felizes e,assim comecei o curso.

TN – E como foi no começo,

você teve algum receio de virpara a faculdade e encontrar so-mente pessoas mais jovens?

HF – Nossa muita inseguran-ça, tinha medo de ficar isolada erealmente no começo eu fiquei

e me senti um peixe fora dágua.No primeiro dia, quando olhei evi que 98% da turma tinha entre18 e 23 anos, fiquei preocupada,mas aos poucos fui me entur-mando. Participei de todas as fes-tas, churrascos e, hoje, estoumuito feliz; sinto que sou bemaceita e que a turma gosta demim. Outro problema é que sa-bia que enfrentaria uma situaçãonada fácil e tinha medo de nãodar conta, pois tinha marido, fi-lhos, o Ricardo Júnior e a Julia-

na, casa e emprego para cuidar.Mas não gosto de largar nadapelo caminho e segui em frente.Com o tempo todos em casa vi-bravam comigo, com minhasnotas e conquistas e isso me aju-

dou bastante. Sei que meus filhossentem minha falta, mas comonão querem me atrapalhar elesnem reclamam e acham o máxi-mo que a mãe esteja estudando.

TN – E com todas essas obriga-ções você ainda se candidatou apresidente da comissão de forma-tura. Não é loucura?

HF – Na verdade eu gosto deser uma pessoa participativa,não consigo ficar de fora vendo

tudo acontecer e não dar palpi-tes. Foi quando me candidateipara ser membro e fui escolhidapara presidente. Mas é muitogostoso e na hora que tenho umafolguinha no trabalho eu vouatrás das coisas da formatura.Pelos menos de 15 em 15 dias fa-zemos reuniões e sempre na mi-nha casa.

TN – Mas Heloisa como vocêdivide seu dia?

HF – Uma vez eu fiz um cursoem que nos ensinaram a dividirmelhor nosso dia para não per-der tempo. Começamos assim: odia tem 24 horas, você tira oitode sono, mais uma que se perdecom a locomoção, bom sobra-ram 15 horas para realizar mi-nhas tarefas. Não digo que todosos dias saem perfeitos, com cer-teza tem muita coisa que fica paradepois, mas procuro priorizar oque é mais importante e nãopode ser feito em outro momen-to.

Eu acordo, de segunda a sexta-feira, às 5h45, preparo o café evou para a fábrica. Saio para al-moçar a hora que dá e depoisvolto para a fábrica. Às 17h30 afábrica fecha, vou para a casa mearrumar e vou para a faculdade,onde fico até às 22h40. Chego emcasa e aí que converso um poucocom meus filhos e marido. Masse você me perguntar quem cui-

da da casa nesse tempo, digo-lheque é minha empregada que estáhá 4 anos em casa e faz tudo paramim. O complicado é em épo-cas de prova, pois esqueço quetenho que dormir e estudo du-rante a madrugada.

TN – E como são os seus finaisde semana?

HF – Nos sábados, eu reservoduas horas para me cuidar; de-pois vejo o que falta em casa, façocompras e escrevo o que a em-pregada terá que fazer na sema-na seguinte. Bom, e no domin-go eu descanso um pouco e ficocom minha família. Eles enten-dem, mas às vezes ficam caren-tes e é preciso parar um pouco esair para bater papo. Estou sem-pre me justificando, pois tem diaque só vejo meus filhos dormin-do, mas eles sabem como é mi-nha vida.

TN – Vale a pena tanto sacrifí-cio e ter uma vida tão corridacomo esta?

HF – Eu tenho certeza de queserei recompensada e não queroparar de jeito nenhum, terminoa faculdade este ano e já preten-do fazer uma Pós-Graduação emControladoria e Gestão Finan-ceira aqui na Toledo. O únicoproblema é que sou muito per-feccionsita e acabo sofrendomuito.

Heloisa no trabalho...

Vire

2106.

Quando tiro nota baixa porbobeira é a morte, então só nasemana de prova que fico bempreocupada. Sou muito ativa,puxei meu pai e quero continu-ar assim, pois quem se acomodafica mais doente e mais carente.

Vale também porque a facul-dade além de enobrecer a pes-soa, ela ajuda e muito, ela abriuminha visão na organização daempresa, e muito do que eu sa-bia na parte administrativa e fi-nanceira era muito superficial.

TN – Algu-ma vez vocêjá se desani-mou e pen-sou em dei-xar a facul-dade?

HF – De-sanimar dequerer pararnunca, masjá senti umcansaço queme deu von-tade de ficaruns três,quatro diassem vir àaula.

Heloisa com seu marido efilhos...

TN – E você faltou?HF – Não, pois a cabeça e a

responsabilidade não deixam.E outra, o sábado que dedicopara mim já compensa o restoda semana. E falo que duranteas férias não gosto muito, che-go a noite e fica tudo parado.Mas aproveito para ler, poisgosto muito e no dia-a-dia nãodá tempo.

TN – Você acha que fez a fa-culdade na idade certa ou pre-feria ter feito logo que saiu doEnsino Médio?

HF – Com certeza fiz na horacerta, pois naquela época eu nãoteria aproveitado nem um 1% doque aproveito hoje. Se for pen-sar bem, naquela época eu que-ria fazer música e poderia terme arrependido, pois era umrumo que não iria me levar anada, já que vendi a escola e fuipara o ramo administrativo. A

E Heloisa na faculdade

faculdade veiono momentoexato e é muitobom ter a sen-sação de queconsigo apro-veitar 100% daaula, pois te-nho essa res-ponsabilidadee sei que preci-so desse apren-dizado.

TN – E agora,está ansiosapara acabar?

HF – Muito,não vejo ahora, pois o 4ºano está sendoo mais difícil.Mas estou mui-to contente, pois tudo o queplanejamos para a formaturaestá dando certo. Agora é só es-

perar para comemorar essaconquista.

Simpósio das FCEAPP vai tratar sobrePlanejamento Estratégico

O novo formato do ProgramaToledo Aberta à Melhor Idadetem atraído cada vez mais pes-soas, já que agora conta com ocurso extra-curricular em queos interessados podem optarpor disciplinas de seu interessesem ter que cursar obrigatoria-mente o curso regular. Outra no-vidade é que os homens tambémp o d e mparticipar.

M á r i oFrança Jú-nior é umdos novosalunos eestá muitosatisfeitocom o pro-grama. “Asaulas estão atendendo muito bemàs minhas expectativas, pois hácinco meses parei de trabalhar eestava muito ocioso.

Além do que, os professores sãofantásticos, por isso pretendo con-tinuar e depois quem sabe até par-ticipar de outras disciplinas. Indi-co para todas as pessoas, pois paraa qualidade de vida é muito bom”,

contou Mário Fran-ça Júnior que estáparticipando das au-las de ginástica e in-formática.

Já outra nova alu-na, Júlia SetsukoMatsubara Funada,participa do curso re-gular e também estáse sentindo realizada

com a nova etapa de vida.“Estou achando excelente esse

programa, pois estou me atualizan-do, me aprimorando, e também fa-zendo novas amizades. Sinto que,depois que entrei para esse progra-ma da Toledo, estou com mais en-tusiasmo para viver e encarar meusproblemas, pois lá todo mundo étão alegre”.

Melhor Idade: qualidade devida para quem deseja

Acontece na Toledo, desde oano de 2002, o Simpósio Integra-do das Faculdades de CiênciasEconômicas e Administrativasde Presidente Prudente, voltadopara alunos e profissionais daárea de negócios.

O evento é realizado em trêsdias sendo que, em cada dia, ospalestrantes abordam temas, quevêm ao encontro das necessida-des desse mercado tão competi-tivo, que exige atualização cons-tante,

Em 2006, a partir deuma pesquisa realizadacom os alunos de Admi-nistração, Contábeis eEconomia da Toledo, oV Simpósio terá comotema “PlanejamentoEstratégico”.

Esta é uma excelenteoportunidade que a To-ledo oferece a seus alu-nos e a comunidade em geral, deterem contato com profissionaisda mais alta qualidade na áreade negócios, particularmente so-

bre um tema tão nevrálgicopara toda e qualquer empresa.

O V Simpósio ocorrerá en-tre os dias 8 e 10 de maio, das19h às 22h30, no Salão Nobreda Associação Educacional To-ledo.

Até o fechamento desta edi-ção estavam confirmados osseguintes palestrantes:

Dia 08 de maio: Cláudio Vaz– Presidente da CIESP - “Plane-jamento Estratégico na atualconjuntura Econômica”.

Dia 09 de maio: Marcio An-tonio Rodrigues Sanches _ Co-ordenador da Pós Graduação daToledo – “O que é Planejamen-to?”.

Dia 10 de maio: MauricioEmboaba Moreira – Diretor dePlanejamento / Gol Linhas Aé-reas – “Estratégia na Prática -Caso GOL”.

Márcio Sanches, que vaiministrar a palestra do dia 9 de

maio

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Conquistas dos ex-alunosConquistas dos ex-alunosConquistas dos ex-alunosConquistas dos ex-alunosConquistas dos ex-alunos

Mestrado

O ex-aluno de Direito, dasFaculdades Integradas

“Antônio Eufrásio de Toledo” dePresidente Prudente, formadona turma C de 2005, ViníciusRoberto Prioli de Souza foi apro-vado no mestrado em Direito,seguindo a linha de pesquisa doDireito Empresarial, na Univer-sidade Metodista de Piracicaba– UNIMEP.

“Fiquei muito feliz em ter al-cançado mais essa meta, pois háum longo tempo eu tinha esseobjetivo e me preparava para tal;estudava bastante, escrevia arti-gos, publicava trabalhos, parti-cipava de congressos e da Inici-ação Científica da Toledo. Des-de o começo, fiz o curso na Tole-

do pensando emser advogado eprofessor e digoque a faculdadeé espetacular”,contou ele que,por conta domestrado, teve que trancar amatrícula em dois cursos de Pós-Graduação Latu Sensu nos quaishavia sido aprovado: o de Di-reito Civil e Processo Civil naUEL e o de Direito do Trabalhoe Processo do Trabalho na Uni-versidade católica Dom Bosco– UCDB, em Campo Grande.

Quanto à advocacia, Viníciusdiz que agora não é o melhormomento para se dedicar a maisessa profissão. “Pretendo pres-

tar a OAB e advogar, mas aindanão é o momento. Agora queromesmo é me dedicar ao mestra-do e, depois, quem sabe, a umdoutorado. Outro sonho que te-nho é o de dar aulas inclusivena Toledo”.

Vinícius é natural de Palmital– SP, tem 22 nos e é filho dos apo-sentados, Antônio Roberto deSouza e Vera Lúcia Prioli deSouza.

Mestrado

A ex-aluna de Serviço Social daToledo/PP, Mariane Delatin Rodri-gues, formada pela turma de 2002,foi aprovada no mestrado em Polí-ticas Sociais e Gestão na UEL. “Fi-quei muito feliz, não tem nem comoexplicar o que senti, maravilhoso!Está sendo bem puxado, mas estouadorando”, afirmou.

Durante o curso, a jovem que temhoje 24 anos, fez estágio no Centrode Apoio à Família – CAF de Pre-sidente Prudente e no Educandá-rio São José em Santo Anastácio,

sua cidade natal. De-pois de formada, traba-lhou na prefeitura deSanto Anastácio, comoassistente social e fezuma especialização emPolíticas Públicas eGestão Social, tambémna UEL.

Seu último empregofoi na prefeitura de Pre-sidente Venceslau oqual ela teve que largar

para fazer o mestrado.“Não deu para conciliar com o

trabalho, já que minhas aulas sãona segunda e na terça, mas tudo issocom certeza será recompensado,pois desde os tempos de graduaçãoeu tinha vontade de atuar na car-reira docente e de ser pesquisado-ra”, contou ela que afirma ter feitoa escolha certa. “Fiz o curso porinfluência de minha mãe e já no se-gundo ano me apaixonei, não trocominha profissão por nada dessemundo”.

ENADE 2006: 4 cursos da Toledoparticipam

Em 2006 os alunos dos cursos deAdministração, Ciências Contábeis,Ciências Econômicas e Direito da To-ledo realizarão o Exame Nacional deDesempenho dos Estudantes - ENA-DE, uma das avaliações que compõemos Sistema Nacional de Avaliação daEducação Superior - SINAES. O exa-me será aplicado pela primeira vez nes-tes cursos e será realizado no dia 12 denovembro, para uma amostra represen-tativa de todos os alunos dos primei-ros e últimos anos da IES. Em 2005,dentre os cursos da Toledo, apenas ocurso de Serviço Social foi avaliado eobteve nota 4 sendo a nota máxima 5,destacando-se como o curso melhoravaliado do estado de São Paulo.

Segundo Zelly Pennacchi Ma-chado, diretora acadêmica das Facul-dades, o ENADE consiste em uma ava-liação que agrega valor na formação dosalunos, bem como no desenvolvimen-to com qualidade da Instituição de en-sino. “Com os resultados dos alunosno ENADE a Instituição tem a possi-bilidade de analisar e refletir sobre aformação de seus alunos, futuros pro-fissionais no mercado de trabalho, po-dendo fazer uma análise quantitativa

do curso em nível de região, Esta-do e Brasil. Vemos o ENADE comouma contribuição e complementa-ção da avaliação Institucional querealizamos na faculdade há quase20 anos. Incentivamos a participa-ção dos alunos e torcemos pelo su-cesso do exame, pois o exame umaavaliação importantíssima para aIES, uma vez que a avaliação exter-na é a que retrata a verdadeira reali-dade da qualidade ou não dos pro-fissionais que a Instituição colocano mercado de trabalho”, afirmou.

O ENADE faz parte de um siste-ma maior que avalia o ensino supe-rior no Brasil, que é o SINAES.Sua função é diagnóstica e preten-de detectar os pontos fortes e fra-cos do processo educacional comvistas à superação da crise educaci-onal que perdura há décadas.

Yara Pires Gonçalves, coordena-dora pedagógica, acrescentou que:Nesse sentido, o ENADE contri-bui para que políticas governamen-tais sejam adotadas objetivando aformação adequada do educando,dentro de um projeto sócio-políti-co de nação, de um projeto de de-

senvolvimento institucional e deum projeto pedagógico institucio-nal e de curso, possibilitando redi-recionamentos na formação do per-fil do aluno desejado. Há muito aaperfeiçoar nessa direção, mas esta-mos no caminho da possibilidadede transformações sociais, rumo àsuperação das desigualdades e ex-clusão social, por meio da educa-ção.

Sérgio Tibiriçá Amaral, coorde-nador do curso de Direito - “Oensino jurídico no Brasil tem sidoobjeto de várias avaliações nos últi-mos anos, que colocam em evidên-cia a qualidade da Faculdade deDireito de Presidente Prudente,única na região a conseguir o im-portante selo “OAB Recomenda” eainda conceitos “A” no antigo Pro-vão do MEC. Partindo do pressu-posto de queremos escolas de di-reito capazes de formar juristas ci-dadão, aptos a intervir para reali-zar Justiça, estamos todos, profes-sores e alunos, convocados paraparticipar e empreender uma novareflexão sobre o ensino jurídicocom a participação no ENADE”.

Everson José Juarez, coordena-dor do curso de Contábeis - “OENADE, é um momento muito im-portante dentro do ciclo educacio-nal que vai apontar para nós, gesto-res da educação, se estamos no ca-minho certo ou se devemos corri-gir alguns pontos, rever posiçõespara ir em busca dos objetivos tra-çados. Dentro desta filosofia, todosestarão envolvidos, desde o aluno,passando pelos professores, coor-denação e direção. Traçamos umplano de trabalho para o ano de 2006e já comunicamos aos alunos ingres-santes e concluintes da importân-cia deste processo e das responsa-bilidades de cada um (discente einstituição). Não vamos mudar amaneira de trabalhar visando oENADE, porque os conteúdos jáestão contemplados nas disciplinasmas é preciso discutir com o aluna-do que este momento “coroa” nãosó a Instituição, mas o seu desem-penho como pessoa e profissional.”

Walter Dallari, coordenador docurso de Economia – “Neste ano,o Curso de Economia participarápela primeira vez do ENADE, umanova forma de avaliação de cursorealizada pelo MEC. É mais umaoportunidade para que os alunos

demonstrem o conhecimento ad-quirido pois, do curso de Econo-mia, apenas o 4º ano realizará a pro-va, não existindo a participação doprimeiro ano. O exame será reali-zado no dia 12 de novembro, ouseja, os alunos já passaram por todoo conteúdo do curso e assim pos-suem excelentes condições de apre-sentarem um bom desempenho noexame, mantendo a tradição da Fa-culdade de obter bons resultadosnas avaliações externas. Estamos in-centivando os alunos a participa-rem do ENADE, pois com certezaa obtenção de boas notas será umdiferencial para suas carreiras fu-turas”.

Ronaldo Mancini, coordenadordo curso de Administração – “Ocurso de Administração pretendeformar algumas comissões de alu-nos dos 1ºs e 4ºs anos justamentepara que possamos planejar algumasestratégias, no que tange ao ENA-DE. Contemplando palestras, aulas,no intuito de revisar conteúdos im-portantes que foram desenvolvidosao longo do curso. O ENADE é umaavaliação de fundamental impor-tância com cujos resultados serápossível traçar um panorama daqualidade dos cursos e instituiçõesde avaliação superior no país”.

ENADE 2006: 4 cursos da Toledoparticipam

2108

Grupo da Unimed busca conhecimento emMBA em Gestão Empresarial

Para melhor exercerem suasfunções como gestores, um grupode seis médicos e três colaborado-res da Unimed – Presidente Pru-dente decidiram cursar o MBA emGestão Empresarial na Toledo.Eles iniciaram o curso em feve-reiro de 2005 e terminam em de-zembro de 2006.

Atualmente é o curso de Pós-Gra-duação da Toledo que possui o per-fil mais heterogêneo de todos osdemais, nele estão matriculadosmédicos, psicólogos, assistentes so-ciais, dentistas, administradores,advogados, contadores, economis-tas, entre outros.

“O interessante é que este cursotem como objetivo capacitar osprofissionais das diversas áreas emgestão, ensinando-lhes conteúdose ferramentas próprias para seusnegócios ou futuros negócios. Ocurso relaciona, a cada móduloministrado, a teoria e a prática paraque, ao final do curso, como con-dição obrigatória, elaborem umplano de negócios, tendo a opor-tunidade de utilizar os conteúdos

aprendidos nas áreas de estraté-gia e finanças. Antecedendo oplano de negócios, os alunosparticipam do business game, umjogo entre as equipes que os fa-zem vivenciar as rotinas de umaempresa, onde as adversidadesdo mercado, governo e concor-rência são seus principais desa-fios. Ou seja, um curso prático quepossibilita a capacitação dos pro-fissionais diferenciados no mer-cado de trabalho, nas diversas áreasdo conhecimento”, explicou a di-retora geral do centro de Pós-Gra-duação da Toledo, Zelly Macha-do.

“Num primeiro momento foidecidido que alguns médicos fari-am este curso. Mas eu e as duasassistentes sociais da Unimed pro-curamos a diretoria dessa coope-rativa para ver se havia possibili-dade de fazermos também. Deutudo certo e estou muito satisfei-to. O curso que está me ajudandobastante no dia-a-dia do meu tra-balho, já que minha formação éem Direito, mas sempre atuei na

área administrativa. Muita coisaque vejo aqui consigo aplicar lá,sinto que precisava me embasarmais nessa área, por isso fiz a es-colha certa”, contou o assessor degerência da Unimed, Leandro Ri-chard Justino.

“Sou formada em Serviço Soci-al mas, para melhorar ainda maiso meu desempenho profissional,queria fazer este curso que está meajudando bastante, principalmen-te na parte de recursos humanos”,contou a assistente social da Uni-med, Altamira Pereira da Silva quefaz atendimento domiciliar, oHome Car. A outra assistente so-cial que faz o curso é Regiane Al-ves Domingues.

Os médicos que cursam oMBA são: Osvaldo Heitor Nal-lin Júnior – ortopedista e coope-rado da Unimed, Lino Boin Júni-or – anestesiologista, cooperado emédico auditor da Unimed, Wal-ter Góes – ortopedista e membrodo Conselho Fiscal da Unimed,Antônio Cláudio Bongiovani –cardiologista e superintendente daUnimed, Lorival de Matos Rodri-gues – urologista e cooperado daUnimed e José Roberto NomaBoigues – ortopedista e conse-lheiro administrativo da Unimed.

José Roberto – “Na verdade, ointeresse por fazer este curso sur-giu depois que a direção da Uni-med de Bauru fez e nos incenti-vou. Hoje, vejo que os resultadosestão mesmo acontecendo, poismuito do que se fala ali vemos nonosso dia-a-dia na Unimed, assun-tos como RH, marketing, vendas,entre outros. O mais interessanteé que alguns trabalhos que fazemosna Toledo podem ser direcionadospara a Unimed e isso com certezaestá enriquecendo nosso trabalho”,afirmou. Outro ponto que o médi-co destaca é que, devido à profis-são, eles vivem 24 horas por diapara a medicina e esse contato comuma nova área é muito enrique-cedor. “Quando vamos para aaula tratar de um assunto dife-rente, voltar a ter o convívio com

uma faculdade e com novas pes-soas de diferentes áreas nos sen-timos muito bem e até damosuma arejada na nossa cabeça. Ointeressante também é que des-cobrimos assuntos que nem ima-

ginávamos existir. E por isso,hoje na Unimed, já existemmuitas áreas nas quais podemospalpitar, pois o curso nos propi-ciou essa noção que antes nãotínhamos. O curso é super orga-nizado, está valendo muito apena. Quem tem empresa devefazê-lo, pois ali você aprende compessoas que passaram pelas maisdiversas experiências ”.

Lorival de Matos Rodrigues– “No meu caso, tive interesse emfazer esse curso pois, há muitosanos, desde que me formei em1976, sou ligado apenas na medi-cina e comecei a sentir algumasdificuldades no gerenciamento depessoas, de saber tratar de ques-tões financeiras. Percebi que pre-cisava de algo diferente, que medesse um ponto de vista econô-mico e financeiro, já que fui trei-nado apenas para atender pacien-tes, fazer diagnósticos e tratá-los”,contou ele que diz ter tomado adecisão certa. “O curso está meorientado muito bem, eu nuncatinha visto nada do que estou ven-

do e por isso está sendo de muitavalia para minha vida, principal-mente porque faço parte do con-selho da administração da Med-cred e preciso dessa visão de ge-renciamento”.

“Quando recebemos o represen-tante da Unimed, Dr. Ênio Perro-ne, interessado pela capacitação deseus médicos e colaboradores, sur-giu a necessidade de formalizarmosas parcerias e os convênios do Cen-tro de Pós-Graduação da Toledocom as empresas de PresidentePrudente e região, dando-lhes be-nefícios como a concessão de des-contos sobre as mensalidadesquando há indicação, de no míni-mo, cinco funcionários daquelaempresa. As parcerias e os convê-nios têm como objetivo principalaproximar os profissionais, das di-versas áreas, da vida acadêmicaprofissional, proporcionando-lhesa educação continuada.

Além da Unimed, a Toledo man-tém parcerias com a Cauiá, Vita-pelli e com a Flashline.

Recentemente, assinamos oconvênio com a FUSESP, Associ-ação dos Funcionários do SE-BRAE, que se estende a todos seusdependentes. Os interessados de-vem procurar a secretaria do Cen-tro de Pós-Graduação”, concluiZely.

Grupo da Unimed formado por médicos ecolaboradores

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A Empresa Júnior Toledo temlevado até a Fundação Mirim dePresidente Prudente e de Regen-te Feijó cursos de capacitação naárea de negócios. O convêniocom a Fundação Mirim de Pre-sidente Prudente teve início nodia 25 de outubro de 2003. Os pri-meiros cursos foram de NoçõesContábeis, Escrita Fiscal e De-partamento Pessoal.

Em setembro de 2005, a Fun-

dação Mirim de Regente Feijótambém firmou convênio com aEJT. Este convênio gerou umaparceria bem sucedida com pro-gramação de cursos até o finalde 2006 e previsão para continui-dade nos anos seguintes. No mês

de fevereiro de 2006, teve inícioo curso de Matemática Finan-ceira cujo término ocorreu nodia 25 de março. Na seqüência,teve início o curso de Comprase Controle de Estoque.

Esses cursos foram elaboradospelo aluno de Economia, Ale-xandre Machado dos Santos eaplicado por membros efetivosda EJT e estagiários dos tercei-ros anos de Administração e Ci-

ências Contábeis, orienta-dos pelos professores e co-laboradores da Toledo.

FundaçãoMirim deRegente Feijó

A equipe do ToledoNews foi até Regente Fei-jó para saber a opinião dos

menores aprendizes em relaçãoaos cursos oferecidos pela EJT,em especial o de Matemática Fi-nanceira, do qual eles estavamtendo aula. Aproveitamos tam-bém para saber dos alunos daToledo a importância dessa ex-

pretendo aprender mais ainda,pois com certeza será muito vá-

lido”.A satisfação é mútua, pois para

os alunos essa também é uma ex-periência e tanto. “A qualifica-ção profissional desses jovenscomeça agora, pois participandodesses cursos com certeza terãomelhores empregos comganhos maiores. É inte-ressante porque ao ensi-narmos estamos apren-dendo também”, afirmouo aluno do 4º ano de Eco-nomia, Adriano Macha-do Santos que é facilita-dor do curso. “Lecionarestá estimulando o meuaprendizado e sei quepara os jovens essa é uma

excelente oportunidade”, disseNilson Batista de Araújo Júnior,também do 4º ano de Economiae monitor do curso. “Estamosampliando a visão dessas pesso-as e isso é essencial, na medidaem que estão sendo capacitadosprofissionalmente”, completououtro aluno do 4º ano de Eco-nomia, Guilherme Stabile que éoutro facilitador. “É muito bomter a oportunidade de passar aosjovens o que estou aprendendona faculdade e para eles será umganho a mais no currículo”, fa-lou a monitora Liliane Bueno,do 3º ano de Administração.Além de Liliane e do Nilson, osoutros dois monitores são Fer-nando Gouveia Canisares e Ma-riana Lemos Rocha.

periência de lecionar.

Willian MatheusOsko, tem 15 anos, cura o2º ano do Ensino Médioe é secretário de um escri-tório de advocacia. “Achomuito importante ter essetipo de curso, no meu tra-balho, por exemplo, todasas vezes que tenho quecalcular despesas, hoje,com o que aprendi, é mui-to mais fácil”, contou.

Fernanda Luzia Patro-ne Prado, tem 16 anos, cursa o3º ano do Ensino Médio e é tele-fonista. “O que mais esta me aju-dando com esse curso é na esco-la, principalmente nos exercíci-os de porcentagem. O interessan-te é que eu não gostava dessaárea, que é bem complicada eagora estou achando legal apren-der”.

Isamara Peretti, tem 18 anos,faz curso técnico em Farmácia eé secretária do Centro de Saúde,de Regente Feijó. “Hoje foi aprimeira aula que vim assistir,mas gostei muito, aprendi sobrejuros que é bem complicado eToledo perde um grande amigo

Faleceu no dia 18 de março, aos67 anos, o juiz de Direito de Presi-dente Prudente e ex-professor deDireito das Faculdades Integradas“Antônio Eufrásio de Toledo” dePresidente Prudente, Raul Rober-to Soares de Mello. Ele era casadocom Leny Emiko Iwaki e pai deRaul Roberto Iwaki Soares de Me-llo, Ana Beatriz Iwaki Soares deMello e Sílvia Helena Iwaki Soaresde Mello.

Na Toledo/PP, ele lecionou por 20anos e, dentre os seus ex-alunos,figuram profissionais de destaquena área jurídica e acadêmica. Sua despedida foi marcada pela emoçãoe saudade daqueles que comparti-lharam de diversos momentos desua vida.

“Dr. Raul - pessoa forte, humana,caridosa com quem tive orgulho deconviver e o privilégio de chamá-lade Pai. Felizes aqueles que como amim tiveram a oportunidade de co-nhecê-lo”. (Raul Roberto Iwaki So-ares de Mello - filho).

“Verdadeiro guerreiro, minha fon-te de inspiração, meu alicerce “. (Sil-via Helena Iwaki Soares de Mello -filha).

“Carinhoso, amigo, protetor, forte,ou seja, um super pai”. (Ana BeatrizIwaki Soares de Mello - filha).

“Entre as pessoas que a genteaprendeu a querer bem, Dr. Raul éuma delas. Chegou a Presidente Ber-nardes em 1977 e, no ano seguinte, jáera professor desta Casa, onde per-maneceu por 20 anos, sempre res-peitado e aplaudido com carinho porseus alunos. Igual respeito e admira-ção dedicaram-lhe seus pares e de-mais colaboradores da Toledo” (Mil-ton Pennacchi - Diretor Geral daToledo/PP)

“Lembro-me, agora com muitassaudades, do que você me disse naúltima vez em que nos encontramos:“SE MEUS AMIGOS ESTÃOBEM, EU ESTOU FELIZ”.

Foi a sua exclamação, diante deminha simples reposta: “estoubem”, após a sua inesquecível in-terpelação nos corredores acadêmi-cos e forenses: “PASSEI AQUIPARA DAR UM ABRAÇO EMMEUS AMIGOS. E VOCÊ, COMESTÁ?”. Sem dúvidas, meu profes-sor, meu paraninfo, meu colega e meuamigo, esta foi, dentre todas a maisimportante lição de que recebi de

você: a dignidade de lutar contraum infortúnio humanamente in-vencível, sem perder o brilho e oprazer de ensinar, cativar e cultu-ar eternas amizades, sempre embusca da felicidade. DR. RAUL,PROFESSOR RAUL, RAUL,RAULZINHO, para mim, você nãopadeceu de um mal. Não! Você foipromovido, por merecimento, aomais alto dos céus, onde só os justose dignos, como você, estarão” deseu eterno aluno Silvio MartinsBarbatto) promotor de justiça e ex-aluno do Dr. Raul).

EJT trabalha com Fundações Mirins de Prudente e Regente Feijó

21010

O presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli, que também é presidente da Academia Paulistade História e Diretor Titular Adjunto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, durante a sua visita a Presidente Prudente veioconhecer as Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo” de Presidente Prudente. Bertelli pôde ver de perto como funciona o Núcleo deEstágio da Toledo – NET e as demais dependências da faculdade. O diretor geral da Toledo/PP, Milton Pennacchi, recepcionou o presidente queestava acompanhado da assessora de comunicação do CIEE, Márcia de Freitas, da supervisora da unidade do CIEE de Presidente Prudente, MariaCristina Ribeiro e da supervisora do setor de relações públicas e eventos do CIEE, Daniella Meira Ferraz Zerbinatti.

Aproveitando sua visita, a equipe do Toledo News entrevistou o presidente do CIEE sobre como anda o mercado de estágios, seus benefícios eprincipais dificuldades.

Presidente do CIEE fala sobre a importância do estágio

TN – Qual a importânciade um jovem fazer estágio?

LB – As empresas hoje raramen-te contratam jovens sem que elestenham a experiência conseguidaexclusivamente por meio do está-gio e do emprego. No estágio, o jo-vem tem a oportunidade de colocarna prática o que foi ministrado emseu curso. Outro ponto importan-te é que vivemos em tempos difí-ceis e em muitos estágios são dadasbolsa-auxílio que podem ajudá-losna compra de livros, no pagamentodas mensalidades, etc. No passadobastava você ter feito um bom cur-so de graduação para se ter um lu-gar no mercado, já hoje há muitasoutras exigências e o estágio é umadelas.

TN – O senhor acha queexiste alguma idade certapara uma pessoa procurarum estágio?

LB – Digo que quem quer entrarno mercado de trabalho é aconse-lhável que procure um estágio omais cedo possível.

TN – Como presidente deum centro que coloca estu-dantes no mercado de traba-lho, o senhor acredita que ojovem de hoje está interes-sado em fazer estágio?

LB – Ah sim, há um grande inte-resse. Temos hoje, em nosso bancode dados, mais de 1 milhão de es-tudantes cadastrados, esperandouma oportunidade de estagiar. Oque ocorre é que muitas empresas,na maioria pequenas e médias, nãodescobriram ainda a grande impor-tância de se contratar estagiários.

TN – Fale-nos a respeitodesse problema da empre-sas?

LB – O maior problema é quemuitas empresas desconhecem os

benefícios fiscais, e não imaginamque esses estagiários reduzem osgastos. As grandes empresas e asmultinacionais já possuem umavisão bem clara sobre isso e estãosempre contratando estagiários; jáas menores não. Acham que essacontratação só diz respeito às gran-des empresas. Uma de nossas me-tas este ano é investir nas pequenase médias empre-sas e tentarmostrar-lhes ovalor de se terum estagiário.Outra reparti-ção em que va-mos investir énas organiza-ções públicas,na medida emque a Lei deResponsabili-dade Fiscal oproíbe de con-tratar um funci-onário sem queele tenha pres-tado um concur-so público, maso estagiáriopode ser contra-tado. O queacontece é que a maioria das prefei-turas principalmente não sabe dis-so e acaba não contratando esses jo-vens.

TN – E qual, são na suaopinião, os principais pon-tos positivos para uma em-presa quando se contrataum estagiário?

LB – Os benefícios são muitos,posso citar alguns: o jovem trazinovações científicas e tecnológicasque aprende enquanto estudante,eles reorganizam a empresa e emmuitas hoje falta um bom gerenci-amento no que esse jovem poderácolaborar. De acordo com a pesqui-sa feita pela InterScience* , hoje osmelhores profissionais do merca-

do são aqueles que fizeram estágio.Essa mesma pesquisa mostrou que64% dos jovens que fazem estágiosão contratados com carteira assi-nada.

E as pequenas e médias empre-sas são os melhores lugares, namedida em que os estagiários têmcondições de tomar conhecimentode todo o funcionamento dessa

empresa e ocupar futuramente di-versas funções.

Se olharmos, nosso terceiro setorhoje é de chorar. Falta o bom ge-renciamento e o jovem estagiário,de diversas áreas, poderá colabo-rar. Precisamos criar oportunida-des para esses jovens, pois investirna juventude é investir no amanhã.

TN – Qual seria o perfildo estagiário exigido pelasempresas?

LB – Olha, as empresas gostammuito daqueles que, durante o cur-so, se dedicam a projetos sociais,como voluntários; aos que se des-tacam no curso por fazerem partedos Diretórios Acadêmicos – DAsde cursos e os que se dedicam à prá-tica esportiva. Resumindo, elas que-

rem jovens com capacidade de aglu-tinadores, que desenvolvam váriasatividades ao mesmo tempo e te-nham o espírito de liderança.

TN – Como o senhor ava-lia a educação em nossopaís?

LB – Os países que hoje mais cres-cem investemem EDUCA-ÇÃO, CIÊN-CIA E TEC-NOLOGIA. OBrasil dedica5% do PIB parao setor da edu-cação. Se for veré um percentu-al adequado, atémesmo superi-or a países comoAlemanha, Chi-le, Itália eJapão(ressalvando,claro, que omontante doPIB desses paí-ses é maior doque o nosso e apopulação a seratendida é me-nor). Além dis-

so, o mais grave no Brasil é que es-ses recursos são aplicados erronea-mente.

TN – Por que?LB – Acontece que todo bom e

eficiente sistema de ensino deve darprioridade ao ensino fundamental,depois ao médio e, finalmente, aosuperior. No Brasil, há décadasconstata-se uma inversão, pois oensino superior público consomea maior parte dos recursos e, mes-mo assim, não consegue atender àdemanda, tanto que perto de 90%dos estudantes desse nível estãomatriculados em faculdades e uni-versidades privadas. Como resul-tado, temos os índices vergonho-sos detectados pela Pesquisa Naci-onal por Amostra de Domicílios

Luiz Gonzaga Bertelli com o diretor geral daToledo, Sr. Milton Pennacchi que o recepcionou

(Pnad 2003), segundo a qual exis-tem 14,6 milhões de brasileiroscom 15 anos ou mais, número quecorresponde a 11,6% da população.Só nos centros urbanos, são 9,6 mi-lhões de pessoas que não sabem lerou escrever.

A mais recente pesquisa sobre adramática situação do jovem, divul-gada recentemente pelo InstitutoBrasileiro de Análises Sociais eEconômicas – Ibases e pelo insti-tuto Poli, revela que 27% da popu-lação entre 15 e 24 anos que vivenas oito principais regiões metro-politanas não trabalham nem estu-dam. Os jovens, portanto, vêem-sediante de uma situação complica-da: deixam de estudar para procu-rar emprego mas, justamente por-que abandonaram a escola, não en-contram uma oportunidade de in-clusão no mercado de trabalho.Outro número preocupante: ape-nas 10,4% dos brasileiros entre 18e 24 anos se matricularam no anode 2005 em instituições do EnsinoSuperior. Esses dados são alarman-tes e a conseqüência disso tudo é oaumento da violência, da crimina-lidade e do tráfico de drogas.

TN – O que o senhor achaque poderá ser feito paramelhorar essa situação?

LB – O governo, os empresários,os detentores do conhecimento e asociedade em geral precisam se con-vencer que a educação é o fator pri-mordial para o desenvolvimentosocial e econômico do país. E, tam-bém, que o ensino tem que estarmais contextualizado com a neces-sidade do mercado. O profissionaldo futuro tem que ser um eternoaprendiz e renovar-se constante-mente, pois o mercado está cada vezmais seletivo.

* InterScience – empresa fun-dada há 20 anos que efetua pesqui-sas para a revista Carta Capital; umadas maiores empresas do setor doBrasil.

Presidente do CIEE fala sobre a importância do estágio

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AntesAntesAntesAntesAntes DepoisDepoisDepoisDepoisDepois

Antes e Depois...Antes e Depois...Antes e Depois...Antes e Depois...Antes e Depois...José Roberto Sacatolon tem 25 anos e nasceu em Presidente Prudente. Filho do pecuarista Ivo Sacatolon e da dona de casa Lúcia Helena

Fortunato Sacatolon, ele mora num sítio em Regente Feijó. José Roberto é analista de sistema da Monalisa Jóias e Presentes.

Concluído o 3º ano do Ensino Médio, José Rober-

to, que ajudava seu pai no sítiocom a produção leiteira, fez umcurso técnico em Processamen-to de Dados, depois decidiu lar-gar o sítio e foi fazer um estágioem uma empresa de assessoriaempresarial, a Star.

Ficou lá por sete meses e vol-tou para o sítio. “Não compen-sava financeiramente ficar noestágio, então voltei para o sítiopara ajudar meu pai”, contou.

José Roberto gostava do traba-lho no sítio, mas sentia que pre-cisava crescer.

Foi quando decidiu fazer a fa-

J o s éRo-

berto co-meçou afazer a fa-culdadede Ciên-cias Con-tábeis e,ao mes-mo tem-po, de-

senvolvia programas de compu-tador em sua casa. “No 3º ano docurso passei a fazer parte da Em-presa Júnior Toledo e, depois dedois meses lá, onde fiz diversasconsultorias consegui esse em-prego em que estou até hoje,como analista de sistema”.

As mudanças ocorridas em sua

culdade.“Eu sabia que se continuasse

ali teria poucas opções de traba-lho; tinha o conhecimento naárea de informática, mas sabiaque a faculdade de CiênciasContábeis me abriria mais por-tas”.

vida são sentidas por ele em seupróprio dia-a-dia. “Quando eutinha 15 anos, meu sonho era serpeão de rodeio ou jogador de fu-tebol, hoje quero ser um consul-tor, ou passar em algum concur-so público. Com o curso técnicoe com a faculdade, já posso atuarem um leque de funções dentrode uma empresa. Penso que seeu ainda estivesse no sítio, seriaapenas um trabalhador rural co-mum e dependente do meu pai.Hoje, desempenho uma funçãocom alta responsabilidade den-tro de uma grande empresa, poistomo conta de todas as informa-ções dela e não dependo de nin-guém e às vezes até ajudo emcasa. Mas não quero parar, porisso estou fazendo o MBA emControladoria e Gestão Finan-ceira na Toledo”.

O jovem se sente realizado comsuas conquistas e no tempo quetem também ajuda seu pai. “Sintoduas sensações: uma é a alegria deter saído de onde eu saí e chegaraonde cheguei e a outra é que souprivilegiado de ainda morar emcontato com a natureza. Mas souum vencedor por ter feito umagraduação e estar terminandouma Pós-Graduação. Meu so-nho é ser feliz, e já conquisteium pouco dessa felicidade, sem-pre com muito apoio de meuspais, pois nosso contato famili-ar é bem próximo. Identifico-memuito com meu trabalho que é oque projetei para mim. Vejo quesou privilegiado, pois dos meusamigos do tempo do primário, amaioria não fez faculdade e nossavida hoje não tem comparação,apesar de a amizade ser a mesma”.

As aulas do grupo de tea-tro da Toledo/PP “Café Ex-pressão” estão indo de ven-

to em popa. A turma estácada vez mais entrosada e

o próximo passo será a di-visão dos personagens dapeça Soltando o Verbo, de

Zé Carlos de Andrade, aqual será encenada emagosto na Tole-do. O texto tra-ta de uma his-tória do pensa-mento racio-nal, poético efilosófico doOcidente e doBrasil; com ce-nas de comédiae tragédia ecom um cená-rio itinerante.

“Já vamos distribuir ospersonagens para que cadaum possa começar a estudaro seu e contracenar duran-

Grupo de teatro começa a ensaiar a peçate as aulas. Lembrando queneste ano, todos os 12 inte-grantes do grupo vão inter-pretar. O grupo está muitosensível, corajoso e dispos-

to e isso é muito positivo;eles não têm medo de par-ticipar e também não têm

nenhum objetivo de vi-rarem estrela e sim, deobservar o teatro nocotidiano”, afirmou oprofessor Luís Chagas.

Essa satisfaçãotambém é sentidapelos alunos. “Estouadorando a aula, éencantadora, me fezsonhar e imaginarque estou em outrolugar. Espero apren-der tudo o que pudere também passar o quesei, pois sempre sonheiem fazer teatro”, disse aaluna do 1º ano A de Di-reito, Daniela Fernanda

Bratfisch.“Eu já tinha experiência

no teatro, mas estou gostan-

do muito desse grupo da To-ledo. As aulas são bem di-nâmicas e aprendo muito.Espero até seguir carreirano teatro”, contou WillianHenrique da Silva Santos,também do 1º ano A de Di-reito.

21012

Aluna do 4º ano de Direito é agente da Polícia federal desde 2004

A jovem de 20 anos, Mar

cela Pícoli, desde a 8ª sé-

rie do Ensino Funda-

mental já tinha decidi-

do que iria cursar Direi-

to e, hoje, no 4º ano A,

ela tem a certeza de que

fez a escolha certa, pois

está gostando muito de

trabalhar na área.

“Meus pais fizeram

Direito, além disso, sempre gos-

tei dessa área, adorava ver filmes

que tinham julgamentos”, con-

tou ela que, desde novembro de

2004, foi aprovada em um con-

curso público e se tornou agente

administrativa da Polícia Fede-

ral de Presidente Prudente.

“Fiquei muito feliz com esse

emprego, pois o concurso dá uma

estabilidade financeira e profis-

sional muito boa.

Eu queria ter meu próprio di-

nheiro e, ao mesmo, tempo tra-

balhar em uma área em que en-

trasse em contato com o Direi-

to, para praticar o que aprendo

em sala de aula.

E estou tendo essa oportu-

nidade, pois na Polícia acom-

panho inquéritos policiais, às

vezes mexo com passaportes,

estou vendo muito do que

aprendo em Direito Constitu-

cional”, explicou ela que pre-

tende continuar prestando

concursos públicos até atin-

gir seu maior sonho que é o

de ser Procuradora da Repú-

blica.”

E n q u a n t o i s s o e s t o u

aprendendo muito no meu

emprego que agradeço ter

conquistado em primeiro

lugar a Deus que tem me

abençoado bastante, a meus

pais que me incentivaram a

estudar e a Toledo que me

deu toda a base”.

O professor de Direito Ad-ministrativo da Toledo Evan-dro Hererra Bertone Gussi,com outros alunos do mestra-do e do doutorado e professo-res da USP, lançaram no dia 28de março, na Fnac Paulista emSão Paulo, a obra Direito da

Integração.A editora responsável é a

Quartier Latin do Brasil.Os coordenadores do livro

são Paulo Borba Casella eVera Lúcia Viegas Liquidato e

os autores: Paulo BorbaCasella, Vera Lúcia Vi-egas Liquidato, RodrigoOctávio Broglia Men-des, Evandro HerreraBertone Gussi, MariaCláudia Bucchianeri Pi-

nheiro, Ro-drigo LuísPupo, LuísFernando Ni-gro Corrêa,Miguel Mar-ques Vieira,Jeanlise Ve-lloso Couto,F a b r í c i oMotta, RaulMiguel Frei-tas de Oli-veira, Victo-rio Oxilia,José CretellaNeto, DanielGruenbaume GermanA l e j a n d r oSan Martín.

“A conclusãodessa obra durou cerca de 1ano e meio e surgiu depois quefizemos, na USP um trabalhode conclusão da disciplina Te-oria Geral do Direito da Inte-

Professor Evandro com os coordenadores da obra,Vera Lúcia Liquidato e Paulo Borba Casella

Professor Evandro Gussi lança obra com alunos e professores da USP

gração Econômica e os que fo-ram selecionados como me-lhores foram reunidos e trans-formados em um livro coleti-vo.

Para mim é uma grande sa-tisfação ver o resultado de mi-nha pesquisa sendo publicada.

Mesmo sendo uma obra co-letiva, sinto uma relação de pa-ternidade.

Outro ponto que me deixamuito realizado é que o grupoesteve sempre muito coeso,com pessoas muito inteligen-tes, nos tornamos um grupo deamigos”, contou o professor daToledo, que cursa o doutoradona USP.

Evandro ainda deve publicaroutra obra este ano sobre a Se-gurança na Constituição e jáestá escrevendo outro traba-lho sobre Direito Constituci-onal.

Na obra coletiva, seu artigotrata sobre a Soberania e Su-pranacionalidade.

“É para entender sob o pon-to de vista da teoria do Esta-do, como fica o fenômeno dasoberania nos blocos de inte-gração político-econômica”,explicou.

Coordenadores: Vera Lúcia Viegas Liquidato ePaulo Borba Casella

“Pela natureza intrínsecado fenômeno, justamenteserá na junção de enfoquesjurídico e econômico que sepoderá melhor situar a con-fluência de interesses acadê-micos e profissionais, relaci-onados ao direito da integra-ção: o desenvolvimento des-te ramo jurídico transcendeas mais recentes discussõesna academia, para abrangeras perspectivas profissionais.

O direito da integração exi-ge essa dupla vertente paraencontrar a sua dimensão ealcance, como neste trabalhose procura situar, em algumas

das facetas deste manancialvasto de inspiração.

O direito da integraçãovem se firmando como áreanova do direito internacio-nal, com objeto e método pró-prios, todavia incipiente-mente estudados sob o pontode vista jurídico.

Qualquer trabalho na áreadeverá procurar equilibrardiscussões teóricas, embasa-das em critérios acadêmicos,com as inevitáveis conside-rações práticas de relevantesassuntos da atual realidadeintegrativa”.

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1º - A cura de Sho-penhauer –

YALOM, Irvin

Editora Ediouro

2º - Ramsés: o filho daluz -

JACQ, Christian

Editora Bertrand Brasil

3º - O monge e o execu-tivo: uma história sobre aessência da liderança -

HUNTER, James

Editora Sextante

4º - Jesus, o maior psi-cólogo que já existiu:como os ensinamentos deCristo podem nos ajudara resolver os problemasdo cotidiano e aumentarnossa saúde emocional-

BAKER, Mark W.

Editora Sextante

5º - O caçador de pipas-

HOUSSEINI, Khaled

Editora Nova Fronteira

apoio

Livros maisretirados:

Biblioteca“Visconde de

São Leopoldo”

NETwork atrai alunos dediversos cursos

QUANDO NIETZSCHECHOROU

IRVIM D. YALOM

EDITORA EDIOURO

Juliana Pereira MatosBarrios

Analista de Marketingda Toledo

Andréia Aparecida

AuxiliarAdministrativa da

Toledo

O ZAHIR

PAULO COELHO

EDITORAROCCO

Entre os dias 6 e 11 de março,foi realizada na Toledo a 3ª edi-ção do NETwork: Diálogos Aca-dêmicos sobre Estágio e Merca-do de Trabalho, com o objetivode envolver alunos e professo-res em temas vinculados ao está-gio e ao mercado de trabalho.Participaram alunos de todos oscursos da Graduação e tambémalunos da Pós-Gradução.

“A 3ª edição do NETwork su-perou os objetivospretendidos, ofe-recendo dicas so-bre o processo se-letivo e sobre ashabilidades, ascompetências e asp o s t u r a sdesejadas no ambi-ente de estágio e tra-balho.

N e s s aedição todas asvagas foram pre-enchidas no se-gundo dia das inscrições, issodemonstra o interesse dosalunos em ampliar seus conhe-cimentos e, ao mesmotempo, que o Núcleo de Estágioda Toledo vem cumprindo suafunção de agente de integraçãoentre o espaço acadêmico e omercado de trabalho.

Os alunos que nãoconseguiram participar do NETworkterão uma nova oportunidade no segun-do semestre, quando será oferecido maisum ciclo de diálogos, com os mesmostemas”, afirmaram os gestores de estágioda Toledo, Paula Pontalti MarcondesMoreira, Sônia Regina Nozabielli e Fá-bio Ibanhez Bertuchi.

Os diálogos apresentados nes-se NETwork foram: EtiquetaCorporativa, Redação Empresa-rial, Dicas de Entrevista, Empre-endedorismo e Construção deCurrículo.

Cada um valeu como uma horade atividade complementar. Paraos alunos, o evento também foimuito válido. “Infelizmente sódeu para eu participar de ummódulo, pois não sabia do even-to.

Mas gostei muito e pretendoano que vem participar de todos,pois é uma oportunidade de ter-mos uma visão mais específicade cada assunto, sendo que nodia-a-dia da faculdade é mais ge-ral”, afirmou Paula Carrieri Pret-ti, aluna do 3º A de Administra-ção.

“Para mim foi bom tanto naparte profissional como tambémna pessoal.

Participei de três módulos edigo que mesmo os temas sendobásicos eles são extremamenteúteis e os ministrantes, explica-ram de uma maneira fácil e nosfez refletir sobre algo em quenunca tínhamos parado parapensar”, disse a aluna do 1º anoA de Direito, Allana Prado deOliveira dos Santos.

“Tive vontade de participarpois achei os temas bem interes-santes e que poderiam melhorarmeu aprendizado.

Participei de todos os módu-los e achei muito bom e diversi-ficado. Esse tipo de atividade nosajuda a melhorar profissional-mente”, disse a aluna da turmaIII do MBA em Controladoria eGestão Financeira, MarianaFernanda Ferreira dos Santos.

“Nos próximos dias seráenviada uma avaliação a todosos alunos participantes do últi-mo NETwork.

Essa avaliação, nos trará ele-mentos para planejar o formatodo NETwork/2007.Estamos contando também

com a colaboração e sugestõesde alunos, professores e profis-sionais”, completam os gestores.

“O autor mistura ficção e rea-lidade ao unir, na Viena do sé-culo XIX, o médico Josef Breu-er, um dos pais da psicanálise,e o filósofo alemão FriedrichNietzsche.

No livro Nietzsche se vê ator-mentado por uma doença mis-teriosa e por um amor mal re-solvido. Sua doença o leva àBreuer que, também atormen-tado por uma paixão, descobreque somente encarando seuspróprios conflitos poderá aju-dar seu paciente.

Os medos, as incertezas decada um deles, que são tambémos nossos, são discutidos à luzda filosofia e da psicologia”.

“Neste romance, PauloCoelho, fala sobre Esther,esposa do narrador a maisde 10 anos que desaparecesem deixar vestígios.

Nem mesmo a polícia che-ga a uma conclusão sobre ofato; o único que sabe a ver-dade é o marido.

Mas ela simplesmente oabandonara e ele se questi-ona sobre o ocorrido e em-barca em uma viagem embusca da esposa e de si mes-mo”.

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IMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIALIMPRESSO ESPECIAL1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI1.74.18.0033-9 - DR/SPI

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EDUCACIONAL TOLEDOEDUCACIONAL TOLEDOEDUCACIONAL TOLEDOEDUCACIONAL TOLEDOEDUCACIONAL TOLEDO

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. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .. . C O R R E I O S . . .

1º ano C: Turma reunida no 1º Xuras deAdministração

Alegria foi o que não faltou no 1ºXuras de Administração

Em dia de aula, as alunas do 4º ano de Administração: JulianaDenise Baumgarten, Vanessa Miotto de Paiva, Cláudia Rodri-

gues; atrás Evelyn Pires de Carvalho e Fabiana Pires

A aluna de Direito da Toledo RenataLemos e sua amiga Marcela Peixoto com

a banda Inimigos da HP

Inimigos da HP durante a grava-ção do programa Conexão Livre

Alunos da Toledo e convidados foram curtir agravação e o som do Inimigos da HP

A alegria dasalunas da Toledode participaremdo programa queteve a presença dosInimigos da HP

Cerca de 50 alunos da Toledoparticiparam no dia 1º de abril,da gravação do programa Cone-xão Livre do SBT.

A atração do dia foi a banda depagode Inimigos da HP.

Toledo e InimigosToledo e InimigosToledo e InimigosToledo e InimigosToledo e Inimigosda HPda HPda HPda HPda HP Cadê minha turma???Cadê minha turma???Cadê minha turma???Cadê minha turma???Cadê minha turma???

Meu nome é Elaine Aparecida Ribeiro, fui alunade Direito da Toledo/PP, entrei em 1990 e sai 1993.

Gostaria muito de reencontrar meus colegas deturma !