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A Unipública
Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação
e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras,
câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e
empresas estatais nos municípios.
Os Cursos
Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-
learning/online), a escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos:
- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público
- Certificados de Participação
- Tira-dúvidas após a realização do curso
- Controle biométrico de presença (impressão digital)
- Corpo docente especializado e atuante na área
- Atendimento personalizado
- Rigor no cumprimento de horários e programações
- Fotografias individuais digitalizadas
- Material de apoio de qualidade
- Coffee Breaks em todos os períodos
-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno) onde será disponibilizado o certificado
de participação para impressão, grade programática, apostila digitalizada, material
complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat com
outros alunos e contato direto com professores.
Público Alvo
- Servidores públicos municipais (secretários, diretores, contadores, advogados,
controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos,
tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .
- Vereança e Prefeitos (a)
Localização
Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao
Calçadão da XV, na Rua Clotário Portugal nº 41, com estrutura apropriada para realização de
vários cursos simultaneamente.
Feedback
Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos,
alcançando índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2013, graças ao respeito e
responsabilidade empregada ao trabalho.
Transparência
Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da
transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse
fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos e notas de avaliação dos alunos, todas as
certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.
Qualidade
Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos
serviços públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com
rigoroso critério define seu corpo docente.
Missão
Preparar os servidores municipais, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais
e específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com:
a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos
b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto
para a população quanto para os agentes públicos
c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão
Visão
Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade
proporcionando satisfação aos seus alunos e equipe de colaboradores.
Valores
Reputação ilibada
Seriedade na atuação
Respeito aos alunos e à equipe de trabalho
Qualidade de seus produtos
Modernização tecnológica de metodologia de ensino
Garantia de aprendizagem
Ética profissional
SEJA BEM VINDO!
BOM CURSO!
Acesse nosso site:
www.unipublicabrasil.com.br
Telefone (41) 3099-5454 Sede: Rua Desembargador Clotário Portugal, n° 39, Centro (próx. à esquina da Saldanha Marinho).
Programação
Dia: 28 • Horário: 09h00 as 12h00
Media Training
1 Fato e notícia
2 A importância do bom Relacionamento com a imprensa
3 Técnicas para entrevistar/ser entrevistado
4 Contatos específicos:
a) pauteiro
b) editor
c) repórter
5 Peculiaridades:
a) deadline
b) linha editorial
c) teoria da relatividade
6 Características dos veículos:
a) o jornal
b) o rádio
c) a televisão
d) a internet
7 Dicas de Redação para Jornal
8 Estratégia da informação
9 Evitando conflitos
10 Prática e progresso
11 Erros a serem evitados
12 Aplicação Prática
Dia: 28 • Horário: 13:30h as 17:30h
Oratória: O Sucesso na Comunicação Verbal
1 A importância da comunicação verbal
2 O controle da voz
3 Os cuidados com a dicção
4 Postura e expressão corporal
5 A importância da motivação e entusiasmo
6 Evitando as falhas (cacoetes)
7 Discursos e saudações
8 Como enfrentar perguntas hostis
9 Técnicas para eliminar a timidez
Dia: 29 • Horário: 09h00 as 12h00
Regras da Comunicação Escrita**
1 Reforma ortográfica e suas peculiaridades
2 Tipos de linguagem Verbal/escrita:
a) coloquial
b) culta
c) rebuscada
3 Produção e articulação de texto:
a) objetividade
b) concisão
c) clareza
d) persuasão
e) organização do texto
4 Regras ortográficas:
a) pontuação
b) acentos (crase, hífen, trema, etc.)
c) “porquês”
d) mau e mal
5 Pronomes
6 Abreviaturas
7 Principais vícios de linguagem
Ministrante:
Aldo Antonio Schmitz: Mestrado em Jornalismo pela
UFSC. pós-graduação em Gestão da Comunicação e
especialização em EAD
Heverson: Professor, palestrante especialista em oratória e
comunicação social MBA em gestão e marketing. Especialista
em Andragogia.
Adriane Cristina Ribas Setti: Graduada em Letras (UFPR),
Mestre em Linguística (UFPR), doutorada em Gestão
(Universidade do Algarve - Portugal) e especializada em
Gestão de EAD (FESP-PR).
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 1
MEDIA TRAINING
Aldo Antonio Schmitz
GUIA PRÁTICO DE RELACIONAMENTO COM A MÍDIA
Introdução
O relacionamento com a imprensa deve primar pela transparência e agilidade para que
a organização mantenha a confiança de seus públicos.
Prestar informações de interesse público deixou de ser uma obrigação. Trata-se de
uma estratégia e que segue um processo de comunicação integrada.
Isto exige preparação, tanto para atender as solicitações da imprensa quanto para
tomar a iniciativa na divulgação de notícias.
A relação amistosa com a mídia começa pela compreensão de suas necessidades e
limites.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 2
Exige alguns cuidados e atitudes que contribuam para uma comunicação uniforme e
alinhada com os propósitos da organização.
Requer ainda, um fluxo dinâmico e constante de informações para atender as
expectativas de seus públicos e da sociedade.
Este guia visa ser um instrumento de apoio a quem está em constante contato com
imprensa. Oferece dicas e orientações - e não regras - para uma convivência produtiva
com jornalistas e que
resulte em exposição positiva na mídia.
COMUNICAÇÃO
A comunicação institucional tem o objetivo de manter uma imagem positiva de uma
organização ou personalidade perante seus públicos e a sociedade.
Os conteúdos seguem a linguagem jornalística e as relações com a
imprensa primam pela credibilidade. Ambos exigem correção e relevância das
informações.
Enfim, o propósito da comunicação é criar e manter um fluxo constante de
informação e influência recíproca entre a organização, seus públicos de interesse e a
sociedade em geral.
ESTRATÉGICA
A estratégia da comunicação segue as diretrizes de uma organização. Isto é, está
em consonância com a sua missão, visão, valores, objetivos e metas.
INTEGRADA
Além de estratégica, a comunicação deve ser integrada. Significa
desenvolver atividades de comunicação articuladas e em rede, para garantir a
uniformidade das informações.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 3
AGILIDADE
No mundo da notícia tudo é urgente, rápido: a informação certa na hora certa.
Quando o jornalista consulta sobre um tema ou solicita informações, deve ser atendido
prontamente. É prioridade!
TRANSPARÊNCIA
Oferecer informações precisas, sem revelar dados sigilosos.
Credibilidade
A presença positiva, moderada e equilibrada no espaço editorial confere
credibilidade à organização ou personalidade e a admiração da sociedade.
ASSESSORIA
A assessoria de imprensa coordena o relacionamento com a mídia e produz
conteúdos jornalísticos de interesse da instituição e esperados pela opinião pública.
Seu principal objetivo é construir, preservar e fortalecer a
imagem da instituição. Identifica o que é notícia e as oportunidades de
divulgação.
Facilita o fluxo de informações, aproximando jornalistas e fontes de informação da
instituição. Coleta material e identifica fontes adequadas para suprir a demanda dos
veículos por determinadas
informações.
Aciona fontes para o fornecimento de dados para atender a
demanda da imprensa. Acompanha e assessora as fontes e porta-vozes em
eventos e entrevistas.
Organiza e coordena entrevistas, antecipando informações ao entrevistado e
ao entrevistador. Realiza serviços de monitoramento da mídia (clipping) e avaliação
de resultados.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 4
RELEASE É um texto em linguagem jornalística distribuído simultaneamente aos veículos
de comunicação ou editorias relacionadas ao assunto tratado
Sugestão de pauta
Desperta o interesse dos veículos para a cobertura de um determinado assunto ou fato.
NOTA
Pequena notícia ou comentário exclusivo ou diferenciado enviado à coluna de jornal,
revista ou ao rádio e televisão.
ENTREVISTAS
Individual: contato pessoal entre o repórter e a fonte. Pode ser presencial, por telefone ou
internet.
Coletiva: reunião com jornalistas de vários veículos para divulgar um fato importante.
ARTIGO
Texto opinativo assinado. Confere credibilidade à organização e ao autor, desde
que este tenha representatividade e autoridade para tratar do assunto e oportunidade
jornalística (tema atual, texto objetivo e de interesse público).
EDITORIAL X PROPAGANDA
Nos veículos de comunicação sérios e éticos, não existe a dependência ou vínculo
entre o comercial
(anúncio) e a redação (editorial).
No espaço editorial, a intermediação é da assessoria de imprensa. O espaço não é
pago. Os editores determinam o espaço, destaque, momento e a mensagem. A instituição
fornece a informação e não controla o resultado.
Um anúncio, ao contrário, é intermediado pela agência de propaganda, onde se paga
pelo espaço e a instituição determina e controla todo o processo, até a publicação.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 5
APROVAÇÃO
Todo o texto encaminhado à imprensa segue as técnicas do
jornalismo. Eventualmente, cabe à fonte aprovar a matéria e indicar
pequenas correções.
Se o texto não está correto, será reescrito pelo assessor de imprensa,
não pela fonte. Resista ao desejo de modificar um texto somente para dar o
seu toque pessoal.
O melhor que se pode fazer é oferecer o maior número de informações.
Se alguém esconde dados, desconfia, menospreza, está contribuindo para um texto
vazio.
IMPRENSA
É o setor estrategicamente mais influente e de maior visibilidade da opinião pública.
Difunde as atitudes e percepções, expressas ou apenas sugeridas, a respeito de
uma instituição ou pessoa.
O objetivo dos veículos de comunicação é reportar notícias aos seus públicos
(leitores, ouvintes, telespectadores, internautas).
Ela estabelece o que é ou não notícia, fazendo um recorte da realidade, destacando
fatos de interesse de seu público e da audiência.
A par destes propósitos, a imprensa tem o poder de destacar positivamente uma
pessoa ou instituição e, igualmente, expor sua imagem de forma negativa.
Tem, portanto, uma atuação controversa, conflitante e difícil.
ALIADA
O relacionamento com a imprensa é uma troca, uma confiança recíproca. O jornalista
depende da informação e a organização ou personalidade da divulgação de suas ações.
JORNALISTA
O jornalista profissional busca informação atual, objetiva e precisa,
embora exista repórter inexperiente e, eventualmente, aquele que deturpa as
informações.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 6
NOTÍCIA
“A notícia deve ser recente, inédita, verdadeira, objetiva e de interesse público”
(Mário Erbolato).
VOLUME
A quantidade de informações à disposição da mídia é exponencialmente
crescente, enquanto o tempo para absorvê-las é mais ou menos constante.
ESCASSEZ
O espaço editorial dos veículos é escasso e cada vez mais disputado por uma
infinidade de fontes de notícias.
VELOCIDADE
A produção e disseminação da informação aumentam vertiginosamente. Na era
da informação, o fato e a notícia praticamente ocorrem em tempo real.
RELAÇÃO COM A IMPRENSA
A presença constante e moderada na imprensa contribui para a construção da
imagem positiva da organização ou personalidade.
A mídia é o canal mais eficaz para fazer a ligação entre a organização, os
seus públicos e a sociedade em geral.
Para garantir um bom relacionamento e imagem positiva é preciso um
trabalho transparente, honesto, sistemático e recíproco com a imprensa e os
jornalistas.
O porta-voz fala em nome da organização. Por isso, deve estar preparado para
atender o jornalista com agilidade, respeito e atenção.
QUEM FALA
O presidente, o principal executivo ou autoridade competente são fontes de notícias
da organização e quem ele indicar para falar em seu nome, são porta-vozes.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 7
São executivos e profissionais preparados e escalados para repassar informações e
opiniões. Geralmente, diretores e gerentes falam em nome de suas diretorias e gerências.
Técnicos comentam seus projetos.
Os encontros com jornalistas devem ser planejados e ter o apoio da assessoria de
imprensa. Eventualmente, pela urgência ou oportunidade da informação, o porta-voz dá
entrevista imediata, desde que esteja capacitado e detenha os referidos dados.
ANTES DA ENTREVISTA
Informe-se corretamente sobre o assunto a ser tratado para poder prestar todos os
esclarecimentos. Certifique-se quem é o jornalista, o veículo e o seu perfil.
Recorra à assessoria de imprensa e áreas afins ao tema proposto para dispor das
informações necessárias.
Reúna estudos, estatísticas, números, gráficos, exemplos, datas, nomes e dados
para enriquecer a entrevista.
Antecipe-se, evitando que o repórter busque informações em locais e fontes
não confiáveis. Explore o tema. Amplie a pauta. Enriqueça a matéria com novos
ângulos e observações.
Prepare um material impresso ou digital com as informações relevantes,
notadamente os dados, para evitar erros de anotação ou interpretação.
Negocie um tempo plausível para preparar-se.
Reserve um local confortável, sem ruídos nem interferências.
DURANTE A ENTREVISTA
Atenda na hora combinada. Normalmente os jornalistas correm contra
o tempo. Forneça seu cartão de visita para que seu nome e cargo sejam
publicados corretamente. Desligue o celular.
Evite o pânico. O jornalista é apenas um profissional em busca de informações.
A entrevista envolve um intercâmbio de percepções entre o entrevistado e o repórter.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 8
Antes das perguntas faça uma introdução objetiva, didática e resumida do assunto
a ser tratado. O tom da voz, o nervosismo ou irritação, sinalizam o estilo do entrevistado
e o ritmo do diálogo. Durante a entrevista, o repórter utiliza-se de múltiplas atitudes
(frieza, entusiasmo, envolvimento) para obter a empatia e deixar o entrevistado falar
livremente.
Seja honesto e não faça adivinhações ou especulações.
Se não dispuser da informação no momento da entrevista, combine para enviar
posteriormente. Evite falar em off (não ter o nome citado na matéria). Quando não puder
abordar um assunto, diga
claramente ao repórter.
Use frases curtas, fala pausada e boa dicção para facilitar as anotações e
evitar transcrições incorretas. No entanto, não “dite” frases.
Utilize vocabulário coloquial, sem jargões, gírias, palavrões ou vícios de linguagem
(né, daí, a nível de, então, veja bem etc.).
Não use expressões que denotam insegurança: “eu acho”, “pode ser” etc.
Jamais retruque às perguntas com expressões “sem comentário” ou “nada a
declarar”. Isto denuncia concordância à pergunta.
Não peça para o jornalista reler as anotações que fez. Isto provoca
constrangimento. Nunca peça ao repórter para mostrar o texto antes de
publicar. Esta atitude melindra. Evite perguntar a data da publicação, o
espaço e o destaque que será dado à matéria.
ENTREVISTA COLETIVA
Ocorre somente no caso de informação relevante e de grande interesse para a
imprensa em geral. Agende previamente com a assessoria de imprensa o melhor dia e
horário.
Quem coordena a entrevista é o entrevistado, não os jornalistas.
Distribua um material impresso e digital (kit de imprensa) sobre o assunto da
entrevista. Faça uma introdução, abordando todos os aspectos relevantes do assunto.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 9
Após a explicação, abra espaço para perguntas, privilegiando a maioria dos repórteres
presentes.
POR TELEFONE
A entrevista por telefone é hoje a forma mais comum e preferida pelos
jornalistas nos grandes centros urbanos, pois economiza tempo. Agende a entrevista,
para munir-se previamente das informações sobre a pauta.
Faça-se acompanhar por um assessor de imprensa e fale em aparelho viva voz,
eventualmente. Isto facilita o retorno posterior.
Tome medidas para não ser interrompido nem utilize um local com ruídos.
RÁDIO
A entrevista para o rádio é, quase
sempre, ao vivo. O som deve suprir a
ausência de imagem.
Use frases curtas, fala pausada – mas, sem pausas longas
- e boa dicção. Seja natural, fale diretamente ao ouvinte.
Rádio é serviço. Sempre oriente o
ouvinte. Arredonde os números. Em vez de
9,8%, diga 10%.
No arremate da entrevista, transmita a ideia central em uma frase resumo.
TELEVISÃO
O noticiário da TV busca comentários curtos, vigorosos e de fácil compreensão, pois
o seu público é heterogêneo.
Além da entrevista, a televisão busca boas imagens para ilustrar a reportagem.
Certifique-se sobre o assunto e as principais perguntas.
Jamais tire o microfone da mão do repórter.
Não force o olhar em direção da câmera. Olhe para o repórter e deixe que o
cinegrafista cuide do enquadramento.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 10
Aja naturalmente: postura ereta, sem ser dura.
Gesticule moderadamente. Não coloque as mãos no bolso nem nas costas.
Evite roupas listradas, quadriculadas ou com estampas fortes. Elas
provocam sensações desagradáveis e interferem na qualidade da imagem.
Para as mulheres, recomenda-se moderação nos brincos e maquiagem, evitando
decotes. Senão, o telespectador presta atenção mais na aparência do que na mensagem.
Recomendam-se roupas de cores neutras.
Em entrevista para o noticiário, sintetize sua resposta em duas ou três
frases. A TV busca depoimentos objetivos e precisos.
ESTÚDIO
Em entrevista para programas em rádio e televisão, chegue com antecedência ao
estúdio e confira a sua apresentação (roupa, cabelo etc.).
Neste caso, estabelece-se um diálogo com o entrevistador. As respostas são mais
amplas, mas sem rodeios.
CRISE
Se a abordagem for de um assunto negativo, deve-se acionar a assessoria de imprensa
ou o respectivo comitê de contingência.
Previna-se para perguntas impertinentes e constrangedoras, preparando respostas
convincentes e definitivas.
Simule uma entrevista prévia para testar as possíveis perguntas e a qualidade das
respostas. Forneça fatos e dados concretos, para evitar especulações, boatos e informações
dúbias.
Não se esquive de qualquer pergunta. Caso não detenha a resposta, esclareça
que irá verificar e retornar o quanto antes.
Não opine sobre assuntos que não sejam da alçada e interesse da
organização e explique. Evite que o repórter busque em outras fontes
especulações sobre o tema.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 11
Jamais tente cooptar jornalistas, seja para dar uma informação favorável ou evitá-la.
COMUNICADO
Em situações-limite, como acidentes ou denúncias, pode-se emitir um comunicado
oficial. O comunicado dá ciência do ocorrido, explica os fatos e informa as providências.
DIREITO À RESPOSTA
Como todas as instituições, a imprensa é falível.
Se alguma informação for publicada incorretamente, a melhor solução é negociar a
correção.
Deve-se propor uma errata ou a publicação de uma nota retificando os dados. Mas,
deve-se analisar com a assessoria de imprensa a validade de retomar um tema desagradável
à organização.
Não invoque a lei em vão.
Evite ações judiciais, pela demora da decisão e por causar transtornos
para os dois lados. Processo judicial, somente se falharem todas as tentativas de
um acordo.
O QUE É
Artigo – Texto assinado pela fonte, em geral um comentário ou análise de um tema.
Clipping – Reunião de notícias veiculadas. Pode ser impresso (recorte de matérias de jornais e
revistas), eletrônico (gravação de notícias veiculadas no rádio e televisão) ou digital (arquivo de
notícias gravado em meio digital).
Cobertura – Trabalho da imprensa na apuração de um fato que será transformado em notícia.
Coluna – Seção em jornal ou revista, publicada com regularidade, geralmente assinada, e
redigida em estilo pessoal.
Dead line – Prazo final para a apuração ou edição de uma notícia.
Edição – Forma final da produção de um conteúdo jornalístico.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 12
Entrevista – Contato formal entre uma ou mais fontes e jornalistas sobre um determinado
assunto. Pode ser individual ou exclusiva para um veículo e coletiva, para diversos.
Fonte – Profissional na instituição que fornece informações à mídia ou à assessoria de imprensa.
Free lancer – Jornalista autônomo, sem vínculo empregatício em veículo de comunicação.
Furo – Notícia importante dada com exclusividade por um
veículo. Gancho – Fato que torna oportuna a publicação
de uma notícia. Informe publicitário – Anúncio em
forma de texto jornalístico.
Kit de imprensa – Conjunto de informações sobre a instituição e o tema a ser divulgado,
entregue previamente aos jornalistas.
Lead – Primeiro parágrafo de uma notícia, geralmente um resumo das principais informações do
texto.
Legenda – Frase que identifica ou faz referência a uma imagem.
Manchete – Principal notícia em um veículo de comunicação.
Matéria – Conjunto de texto, título, imagens e legendas sobre um assunto.
Mailing – Listagem de profissionais de imprensa.
Mídia training – Treinamento e capacitação das fontes.
Nota – Pequena notícia ou comentário.
Notícia – Informação veiculada pela imprensa.
Off – Informação que não deve ser divulgada ou suprida o nome da fonte.
Olho – Frase destacada sob o título ou no meio da matéria
Pauta – Roteiro, proposta de assunto de divulgação.
Porta-voz – Quem dá declarações à imprensa em nome de alguém.
Release – Texto jornalístico distribuído à mídia.
Retranca – Subdivisão da matéria principal.
Suíte – Reportagem que se segue a outra, sobre um mesmo assunto, em dias diferentes.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 13
Veículo – Órgão de comunicação: jornal, revista, emissoras de rádio e televisão.
FUNÇÕES
Diretor de redação – Responsável por toda a redação do veículo.
Editor-chefe – Responsável por um grupo de editores.
Editor – Responsável por uma editoria.
Subeditor – Auxilia o editor no comando da editoria
Pauteiro – Prepara a planilha de pautas
Redator – Redige o texto final de uma reportagem.
Repórter - Jornalista dedicado à reportagem.
Produtor – Nas emissoras de rádio e TV, faz a ponte entre o jornalista e a fonte.
Diagramador – Faz a diagramação do jornal ou revista
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 14
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 15
ORATÓRIA: O SUCESSO NA
COMUNICAÇÃO VERBAL
Heverson Barbosa
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO VERBAL
A comunicação eficaz é símbolo de poder e autoridade. Cada vez mais em nosso
mundo globalizado, a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem
pretende atingir um alto nível de profissionalismo e crescimento e influencia.
Em um mundo competitivo, onde um bom marketing pessoal pode ser a senha para o
sucesso, há necessidade da competência técnica, aliada à competência comportamental e
emocional, que incluem relações interpessoais mais enriquecedoras.
E afinal de contas:
• Quem de nós não quer ser ouvido com interesse e respeito?
• Quem de nós não quer ser aceito?
• Quem de nós não quer persuadir o interlocutor com ideias claras, coerentes e
objetivas?
• Quem de nós não quer participar do meio em que vive e influenciar nas decisões
do grupo?
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 16
• Quem de nós não quer transmitir segurança e fluência durante a explanação de um
assunto?
• Quem de nós não quer receber opinião positivo quanto às atuações como
comunicadores e facilitadores da aprendizagem?
Quanto ao aspecto individual, comunicar-se bem é uma forma de libertação. Quando
falamos, temos a oportunidade de arrancar as máscaras e deixarmos
transparecer quem realmente somos, liberando outras formas de expressão que
permaneciam em estado latente. Esse processo ajuda a dar vazão ao lado criativo, deixando
emergir um “eu” mais autêntico e profundo.
Nós somos do tamanho da comunicação que conseguimos estabelecer no meio em
que atuamos. Ter a coragem para se comunicar é estar disponível ao contato social. O Ser
Humano é produto da comunicação que viveu.
BUSCANDO MOTIVOS PARA COMUNICAR-SE BEM
Ninguém gosta de desperdiçar tempo, dinheiro e energia. Se Não estiver muito claro
o que temos a ganhar aprimorando as comunicações, a tendência é nos acomodar. Avaliar o que
se realizará a mais e criar estratégias para fortalecer a comunicação são primordiais para o
aprofundamento da interação humana e melhores resultados na vida empresarial.
Melhorando nossa comunicação ganhamos mais: Autoconhecimento, autoconfiança,
liderança, oportunidades profissionais, criatividade, flexibilidade nas relações
interpessoais, vitória sobre os desafios, o controle da voz e das nossas emoções, etc
O CONTROLE DA VOZ
Por falar em voz:
A voz é o espelho da personalidade humana. É ela que nos apresenta ao mundo,
através dos sons; cada voz é única em suas vibrações, nos seus tons, na sua textura e
musicalidade. Pela voz, mostramos ao mundo quem somos, o que sentimos e como vemos as
coisas. A voz, associada aos gestos, às expressões corporais, à postura e à fala, compõe um
poderoso instrumental da comunicação humana.
Nós não nos ouvimos como os outros nos ouvem. A nossa voz é produzida pela
vibração das pregas vocais, som que é modificado nos ajustes que ocorrem à sua
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 17
passagem pelas cavidades de ressonância (laringe, faringe, boca, nariz), onde ele é ampliado
e modificado.
A voz muda ao longo da vida, acompanhando nosso desempenho bio-psico- social.
Por inúmeros fatores, incorporamos formas inadequadas de produzi-la, e
conseqüentemente produzir a fala, pronunciando mal as palavras e utilizando muletas verbais
que acabam por se transformar em obstáculos às nossas comunicações.
Faz parte da estruturação positiva da auto imagem reconhecer as características e a
capacidade da própria voz, aproveitar o que elas têm de mais expressivos e adaptá- las à
situação e à mensagem Voz: um instrumento delicado que se quer transmitir.
A voz é tão importante quanto a mensagem porque é ela que dá, ou não,
credibilidade ao conteúdo. Qualquer desencontro entre o conteúdo e a forma será notado. A
maneira como se diz as coisas terá um peso maior na avaliação do receptor.
Cuide da sua voz como um instrumento precioso, porque o aprimoramento vocal é
um requisito do sucesso!
Evite:
Fumar. O cigarro não combina com boa voz. A fumaça agride as pregas vocais,
provoca irritação, pigarro e tosse.
Beber. O álcool prejudica a saúde vocal porque anestesia as cordas vocais.
O ar condicionado. A umidade do ar diminui, resseca a garganta e laringe e danifica
as pregas vocais. A exposição prolongada vai exigir um esforço maior em detrimento da
qualidade vocal. Beba muita água em temperatura ambiente.
Líquidos e alimentos muito frios ou quentes. As temperaturas extremas causam
choque térmico e agridem as pregas vocais.
Roupas apertadas. Causam desconforto e dificultam a respiração. Deixe o pescoço o
mais livre possível de acessórios, bem como a região do diafragma. Evite usar cintos ou
faixas que dificultem a respiração.
Falar ao telefone prendendo-o ao ombro. Os músculos ficam tensos e impedem a
livre passagem do ar.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 18
Falar em locais barulhentos. O segredo da boa voz está na capacidade de
determinar, de acordo com as circunstâncias, o seu melhor volume.
Forçar a voz. Se estiver rouco, faça repouso de voz e, se isso não resolver,
procure um especialista. Se a voz é o seu instrumento básico do trabalho, conte com a
orientação do fonoaudiólogo. Ele poderá indicar exercícios e orientá-lo a produzir uma
voz melhor. O trabalho preventivo evitará problemas futuros.
Ansiedade e tensões, que bloqueiam a passagem de ar e atrapalham os
movimentos circulares. Quanto mais relaxado o corpo estiver, mais harmoniosa será a
fala.
Locais poluídos. Caminhe ao ar livre e procure respirar profundamente para
alcançar harmonia física e mental.
Falar muito. É um hábito prejudicial às pregas vocais. Durante todo o dia, faça
exercícios ao seu tipo de voz. não faça três horas num dia e depois fique semanas sem
praticar. O segredo do aprimoramento da voz é a circunstância e a perseverança. É muito
comum perder total ou parcialmente a voz depois de falar por longo tempo. Isso é um
sinal para procurar ajuda profissional. Sempre que possível, faça repouso vocal –
descanse sua voz.
Gritar constantemente. Gritar é um hábito extremamente prejudicial à saúde
vocal e pode causar sérios danos às pregas vocais. Tente evitar isso o máximo possível.
Excessos noturnos. Nada como uma boa noite de sono para descansar a voz. Não
seja o único a falar em uma festa. Não entre em competições vocais. Para pessoas com
dificuldades vocais, o remédio, às vezes, é simplesmente ficar quieto ou falar devagar.
Procure:
Comer salsão, cenoura, maçã, pêra e outros alimentos ricos em fibras. Isso
exercita os músculos da face e ajuda a articulação.
Pela manhã — e durante todo o dia — espreguiçar-se soltando o som, com
movimentos lentos e amplos, para despertar a energia vocal.
Tomar cuidado com o início da fonação, que deve ser suave. Grave suas falas
e verifique como você inicia os períodos. Relaxe e deixe que o som saia com
naturalidade.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 19
Respirar ampla e profundamente, durante todo o dia.
Hidratar-se. Aumente o consumo de líquidos, principalmente se estiver
tomando medicamentos ou sentir que a salivação diminuiu. E lembre-se sempre: para
quem usa a voz como instrumento de trabalho, o hábito de beber água não é só um
prazer, mas uma obrigação. Habitue-se a fazê-lo. Tome, no mínimo, oito copos de
água por dia.
Cuidar da saúde física e mental porque a voz é o resultado do estado geral de
seu organismo.
Habilidades Técnicas
Comece falando vigorosamente, com entusiasmo, demonstrando o prazer pela
oportunidade de estar fazendo isso. Esteja presente por inteiro.
Articule bem as palavras, mas não exagere nos movimentos do rosto e músculos da
face.
Fale sem esforço, mas para ser ouvido por toda a plateia.
Neutralize as barreiras verbais evitando falar muito baixo ou muito alto; muito
depressa ou devagar; devagar; pronunciar errado termos estrangeiros; usar vícios de
linguagem: “tá?”, “né?”, “Ok?”, “certo?”, “entendeu?”, “percebe?”, “é isso aí!”, “tipo
assim...”, “a gente ...”, “acho que...”; falar como um robô; cometer erros gramaticais; comer
os “esses” e “erres”; expressar-se sem objetividade e clareza; usar termos técnicos para
público leigo; não levar em conta o momento, o local e o meio mais oportuno para transmitir
a mensagem; baixar a voz no final das palavras e das frases; não enfatizar as ideias
principais.
Se possível utilize os verbos na voz ativa. Evite os
superlativos.
Prefira os substantivos. Os adjetivos em excesso enfraquecem a frase.
A sua fala deve despertar imagens visuais para um efeito mais marcante. Seja
sincero e tenha convicção no que diz.
Desperte o interesse da plateia com bons argumentos, bom vocabulário e boas figuras
de linguagem.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 20
Faça com que suas palavras penetrem fundo nos ouvidos, na mente e no coração do
público.
Não fique divagando; evite que a plateia se pergunte “e daí? O que eu tenho a ver com
essa história? Não tenho motivos para prestar atenção em você”. Para manter o interesse do
público, apresente argumentos interessantes, motivadores, seja criativo.
Demonstre autoridade em relação ao assunto. Seja senhor daquilo que fala,
proprietário do conhecimento.
Evite detalhes em excesso. A apresentação tem um corpo estrutural. Não faça dos
atalhos os personagens principais sob risco de perder de vista o eixo das ideias.
Seja um presente motivador para a plateia.
Fale com a plateia e não para a plateia, buscando a sintonia com as pessoas. A
expressão do seu rosto deve ser a mais leve possível.
Não tenha medo do silêncio, das pausas. Ele é importante para enfatizar o assunto e
dar espaço à plateia para refletir. A pausa não é ausência de texto. Ela serve para valorizar o
que veio antes e preparar o interlocutor para o que virá a seguir.
Se a informação for muito complexa, fale mais devagar; se for mais simples, fale mais
rápido. A velocidade da apresentação deve atender às necessidades do texto. Se você
acelerar, a plateia perderá o interesse se não entender a mensagem. E se você se arrastar por
demais, falar muito devagar, os ouvintes poderão sentir sono e desinteresse. Varie o ritmo da
sua apresentação.
Procure ter a plateia como companheira. Dê-lhe motivos para sentir-se bem com o
que ouve, vê, experiencia e sente.
Se você perceber na cara dos espectadores um ponto de interrogação e desconforto
físico, resuma os pontos principais abordados até então e abra espaço para perguntas.
Leia com Segurança e Expressividade
Há uma diferença significativa entre a leitura em voz alta individual e em público.
Estamos acostumados a ler para nós mesmos num ritmo adaptado às nossas
necessidades. Mas quando se lê para uma plateia, é preciso levar em conta fatores que
facilitam a ação comunicativa, que pode ser constrangedora se o comunicador
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 21
não estiver muito bem preparado.
O melhor é não ler o tema/texto para o público. Leve um roteiro contendo as
frases-chave que imprimem um modelo à palestra. Existem, porém situações formais
como formaturas, cerimônias de posse, etc. que pedem a leitura do discurso/ mensagem.
Nesses casos, o comunicador lerá um texto, que já deve estar na ponta da língua. E não
se esqueça do contato visual com a plateia; se não for constante, os ouvintes perderão o
interesse.
Planejamento
1ª ETAPA: Quando você for ler um texto em público, seu ou de qualquer outro autor, é
fundamental fazer um trabalho de mesa em leitura silenciosa, um exercício intelectual de
análise e dissecação do texto, para localizar:
As ideias principais As ideias
secundárias As palavras-chave
Os sentimentos expressos no texto
As palavras desconhecidas
Os termos estrangeiros (e a tradução dos mesmos)
As frases principais da introdução, do desenvolvimento e da conclusão
A imagem que você gostaria de passar a plateia, antes, durante e depois da sua
apresentação
A frase que gostaria de imprimir na mente dos espectadores no final da sua
apresentação
As técnicas de apresentação que pretende aplicar a leitura
O que a plateia ganhará com o texto
O que as ideias nele transmitidas têm a ver com o público-alvo.
2ª ETAPA: Observe a sua articulação, a dicção, o grau de dificuldade para pronunciar certas
palavras, a fluência, o ritmo e a velocidade das frases. Nos ensaios feitos numa altura de voz
mediana, marque o tempo das pausas, da respiração, e se a quantidade de ar para uma
emissão tranqüila esteve presente durante a leitura. É nessa fase que se consolida a qualidade
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 22
dos aspectos mais técnicos da leitura, quando os fundamentos da boa fala, sem vícios e
cacoetes, vão sendo observados e, aos poucos, assimilados em suas comunicações.
3ª ETAPA: Nesta etapa inclui-se a interpretação do texto, como vivenciar o que se lê. É o
momento de verificar se estamos correspondendo às intenções do texto e conseguindo
equilibrar razão e emoção. É hora de checar se as ideias estão sendo bem coordenadas, os
parágrafos, bem distribuídos, se o comunicador tem familiaridade com o texto, se ele é
agradável e a interpretação que você faz das ideias chega até o público
4ª ETAPA: Entra aqui a lapidação dos recursos técnicos, intelectuais e expressivos. É hora de
aliar técnica à emoção, à razão e naturalidade, e agregar também a coerência gestual. São os
acabamentos que imprimirão qualidade à apresentação. A leitura deve transmitir credibilidade,
inteligência, persuasão e, ao mesmo tempo, simplicidade e simpatia.
5ª ETAPA: Nesta fase, grave o que você lê ou filme o ensaio. Depois ouça/veja o resultado
do trabalho, observando-se:
A voz transmite credibilidade, se é bem audível, se dicção está boa. As frases
enfáticas do texto são realmente destacadas
A leitura é expressiva Transmite naturalidade As ideias convencem
Você ficou interessado em ouvir a si mesmo até o fim
A voz tinha personalidade, se falava sobre quem você é Algumas partes precisam ser
melhoradas e quais são elas O ritmo estava bom
A plateia acompanhou com interesse a sua explanação
Você demonstrou segurança e fluência
Tropeçou em alguma frase e se é preciso mudar alguma coisa
Se você estivesse na platéia, como avaliaria a sua leitura? A linguagem corporal?
A sintonia entre ela e a fala?
6ª ETAPA: Mostre agora esses ensaios às pessoas em quem você confia. Se no final da leitura
ninguém conseguir sintetizar as idéias principais do texto, ainda há tempo de fazer alguns
ajustes. Pergunte a essas pessoas:
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 23
qual foi o grau de motivação e interesse?
deu para ouvir bem?
peça a elas para citar três pontos favoráveis da fala e três que devem ser
melhorados.
Não veja o feedback negativo como a destruição de seu trabalho, mas como
colaboração de seus amigos para melhorar a sua apresentação.
Outras sugestões de planejamento:
Digite o texto com tipos bem legíveis e deixe espaço duplo entre as linhas e
os parágrafos. Destaque com negrito as frases e as palavras-chave que reforçarão a
síntese das idéias apresentadas. Durante a leitura, deve estar muito claro para o público
quais são as ideias principais e as secundárias.
Para facilitar a visão e a memorização, divida a folha de papel ao meio, escreva
à direita e deixe o lado esquerdo do para fazer anotações sobre a interpretação das
ideias.
Se houver termos estrangeiros, aprenda a pronúncia ou tire-os do texto. Se
começar a engasgar com algum termo ou palavra, substitua por outro.
Fixe as folhas sobre um papel mais grosso para não fiquem se dobrando ou
utilize fichas de cartolina. Procure escrever o texto você mesmo porque o público
respeita muito mais o comunicador que transmite familiaridade com o que está sendo
apresentado. E use sempre os verbos na voz ativa.
Quando for apresentar uma leitura de outros autores, procure interpretá-los bem.
Verifique se as ideias estão bem encadeadas para facilitar a memorização. Treine, treine,
treine muito em voz alta.
Ensaie a leitura em três velocidades: baixa, média e alta. Observe qual delas
oferece mais dificuldade e treine bastante. O objetivo é alcançar excelência nas três.
Faça sempre relaxamento antes de ler em público.
Não faça pausas em locais que comprometam a compreensão da mensagem, por
exemplo, separando o sujeito da ação da ação.
Marque as pausas com sinal de barra.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 24
Depois de ler tantas vezes o texto a ponto de já tê-lo memorizado, faça um
resumo das ideias de, no máximo, cinco minutos, aproveitando para improvisar.
Um bom ouvido é fundamental para quem quer ler bem. Quanto mais você
se dedicar e mais exercícios fizer, melhores serão os resultados da sua leitura em
público. Quanto mais você treinar o ouvido, mais sensível e mais crítico ele se tornará.
Então vocês vão detectar com maior propriedade as redundâncias do texto, os adjetivos
em excesso, os períodos muito longos.
Se você for destro, segure as folhas na mão esquerda, e vice-versa. Deixe a mão que
tem mais autonomia livre para uma gesticulação mais expressiva. Numere as folhas, mas
evite grampeá-las; isso dificulta o manuseio.
Se houver no texto um trecho ou uma pesquisa extraídos de outra fonte, tenha a
comprovação dos dados para qualquer emergência.
Procure saber o nome das autoridades presentes, se você for mencioná-las.
Os cuidados com a dicção
PRONUNCIA/ DICÇÃO / ARTICULAÇÃO
Pronunciar bem as palavras leva a melhor compreensão por parte dos ouvintes e o
aumento da credibilidade do orador, pois se entende que ele tem uma boa formação. Boa
dicção identifica uma pessoa culta, bem preparada. Má dicção passa imagem de pessoa
rude sem educação ou coisa parecida. Pronuncie os sons corretamente, valorize os sons do
seu discurso. Não coma letras (sons, fonemas) atenção especial às concordâncias verbais.
Exemplos:
Pegá X Pegar Janero X Janeiro Levamo X Levamos Pograma X Programa
Na maioria dos casos, tais problemas advêm da falta de hábito da leitura, alguns erros
acontecem por desconhecimento do significado da palavra e também pela transmissão oral
familiar.
Exercícios vocais
Há pessoas que possuem problemas de articulação, pronuncia, altura, etc. e que com
exercícios muito simples como os que passaremos em seguida conseguem uma melhora
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 25
substancial. Faça estes exercícios sem se preocupar com a estética, mas com a correta
pronuncia. Exagere na articulação, no volume e na expressão. Abra bem a boca. Pode ate
soar artificial no exercício, mas na hora da fala você perceberá o resultado prático do
exercício.
Um prato de trigo para três tigres tristes
O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha de raiva rasgou o resto
Tagarelar:
Conjugue o verbo tagarelar no futuro do presente do indicativo e treine com muitas
variações, de intensidade, volume, entonação e potencia.
Não fale muito depressa, será difícil entende-lo além de passar a sensação de que está
ansioso, mas também não fale muito devagar pois entedia os ouvintes, fale no ritmo correto,
e procure articular bem suas palavras, desta forma até mesmo ao falar um pouco mais rápido
você será bem entendido.
Ênfase
Nada mais é do que chamar a atenção para algo que você julgue ser o fato, a
palavra ou o foco principal de sua fala, por isso ao fazer alguma leitura é importante
identificar o contexto e já mentalmente escolher as palavras principais que devem ser
dadas ênfase. Ou seja, dar mais brilho, clímax na hora da apresentação.
Dicas para enfatizar:
Trabalhe a intensidade vocal abaixando, diminuindo, acelerando ou pausando a
voz propositadamente.
Grife palavras, frases ou expressões que no que texto indique as ideias principais.
Faça perguntas retóricas ou dramáticas essas perguntas chamam a atenção do público
os trazendo a uma reflexão.
Use pausas estratégicas antes ou depois de uma declaração importante.
Transmita emoção.
Use gestos e expressões faciais, combinados com a voz que valorizam ainda mais
o momento de ênfase.
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Pausas
A pausa é um recurso que permite ao orador respirar, pensar no que vai dizer,
mudando, inclusive, o tom da voz. A pausa bem aplicada possui uma dupla vantagem:
valoriza a informação que foi dada, dando ao auditório tempo para assimilar o que foi
dito e ao mesmo tempo cria uma expectativa para o que vai ser dito. Normalmente é
empregada antes ou depois de um ponto relevante. Embora assuste os oradores
inexperientes, é um dos recursos mais importantes da oratória, dá tempo ao orador de
olhar para a plateia com senso crítico sobre suas reações e perceber a linguagem não
verbal dos ouvintes.
Cuidados ao usar Pausas
Cuidado com os excessos; nem muitas, nem muito longas, e ao voltar de uma
pausa principalmente nos casos de pausas dramáticas onde o orador mexeu com as
emoções do público, deve-se voltar com mais ênfase e energia para que os ouvintes não
pensem que o orador se perdeu ou esqueceu-se de algo.
Modulação
É a inflexão ou entonação da voz, modular tom entre graves, agudos altos, baixos,
rápido, lento.
Emoção
Um texto bem escrito com excelentes argumentos não é o suficiente para mexer
com a plateia e este algo a mais é dado pela emoção empregada por aquele que
transmite a palavra. Um orador só será completo quando conseguir colocar o coração
naquilo que ele faz, se for para faltar algo em sua oratória, falte tudo menos a emoção
que é produzida quando falamos com verdade vinda de dentro do nosso coração. Um
orador que domina todas as técnicas da oratória, mas que não passa verdade e emoção
naquilo que fala não consegue ter credibilidade em seu discurso, já o orador tomado
pela emoção e imbuído verdade mesmo que não seja um exímio orador consegue
transmitir e conquistar credibilidade.
Postura e expressão corporal
Os movimentos do corpo têm a mesma importância que a palavra no que se refere à
comunicação humana. Esses recursos expressivos riquíssimos favorecem a ligação entre as
pessoas e fortalecem a magia da interação social.
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A Importância da Linguagem Corporal nas Comunicações
Enquanto estiver planejando a sua apresentação, nunca perca de vista a intenção dos
gestos e a movimentação que acompanharão a mensagem oral. O domínio corporal facilita a
transmissão da mensagem para a platéia e propicia a comunicação. Os gestos e as expressões
faciais, a postura e a movimentação corporal servem para:
Descrever, complementar e reforçar as idéias
Embelezar a fala
Substituir palavras
Dar mais dinamismo à comunicação
Contradizer a fala Expressar sentimentos Favorecer o entendimento
Promover a interação com a platéia
Facilitar a transmissão das mensagens
Para que se cumpram estes objetivos, a linguagem corporal deve ser natural, clara,
expressiva, pertinente e harmoniosa.
A importância da motivação e entusiasmo
Entre as mais diversas qualidades de um comunicador o entusiasmo é uma daquelas
indispensáveis, pois ele mostra pela intensidade o tom ou a intenção do que comunica.
Além disso o entusiasmo é algo contagiante, ou seja, ao transmitir sua mensagem se
utilizando de tal artifício o comunicador pode motivar ou desmotivar sua plateia e isso de
maneira intencional ou não.
Evitando as falhas (cacoetes)
Evite ao falar
Evite os vícios de linguagem: tá, né, hã, é..., entende? Percebe? Tá claro? Ok? Não
é? Correto, com certeza! Veja bem, então, ai, não é verdade?
Maneirismos: bem, bom, hãm, sim, É,é,é... Usados para iniciar uma frase ou
responder.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 28
Expressões intimas: Guri, meu irmão, minha filha, meu jovem, fera. Use o nome
da pessoa
Termos chulos ou vulgares: troço, saco, droga, panaca, babaca, etc.
Gírias: orra, ferrado, meu, cara, pô, massa, puts grilo...
Palavrões: filha da mãe, retardado, etc.
Palavras preconceituosas: baianada, catarina, turco, negrice, nego, polaca, japa,
portuga...
Piadas étnicas. Português, Judeus, Gaúchos, Negros, ...
Linguagem pejorativa: “Presunto” pessoa morta. Linguagem
melada: Queridos, minha gente querida,...
Expressões coloquiais sem sentido: “Correr atrás do prejuízo”
Clichês: Frases ou palavras muito usadas: Agregar valor, quem acredita sempre
alcança, alavancar as vendas
Cortar a fala dos outros.
Querer dominar a conversa: você não precisa ser o sabichão.
Não respeitar a opinião alheia
Falar em momentos impróprios
Querer sempre agradar
Perder tempo com por menores
Não viver o que prega
Dar muitos exemplos sobre si
Como desenvolver um bom vocabulário.
Devemos procurar ler bons livros e revistas com uma caneta e um pedaço de
papel à mão. O mesmo é válido ao ouvirmos uma palestra aula.
Toda palavra desconhecida ou de significado incorreto deve ser anotada para
posterior consulta em um dicionário.
Pesquise então essas palavras, anotando seus significados.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 29
Construa algumas frases usando a nova palavra com seu(s) significado(s).
Aplique, de forma adequada e coerente, a nova palavra em suas conversas e
escritos. Assim, irá integrando definitivamente novas palavras ao seu vocabulário.
Não se esqueça de que toda nova ideia, e sua expressão – a palavra – só.
Se estabelece com a prática.
Discursos e saudações
Para o Embaixador Estellita Lins, a estrutura de saudação ou discurso deve
incluir, em geral, os seguintes segmentos: invocação a quem se saúda, dando-lhe o
nome, os títulos, cargos ou função, bem como elogios e epítetos protocolares;
apresentação da pessoa que dirige a saudação; apresentação do assunto ou tema da
saudação ou do discurso e definição ou descrição da cerimônia ou do acontecimento;
definição dos sentimentos ou motivos que levaram o autor da saudação e os demais
parceiros a participar do acontecimento; palavras de confiança e esperança na atuação
da pessoa a quem se saúda; fecho da saudação com votos de felicidade e uma frase de
despedida.
Ele também nos alerta para certos cuidados ao proferir um discurso, tais como:
pronunciar bem as palavras e construir bem as frases; pronunciar corretamente as palavras,
não suprimindo o final das palavras ou baixar a voz no final das frases de tal modo que os
ouvintes têm de adivinhar e completar mentalmente o sentido das orações. O bom discurso
deve ser curto, sucinto, sereno e objetivo. Sua duração deve se orientar pela expectativa que
se cria. Um discurso de formatura ou de paraninfo pode durar até cerca de cinco minutos,
tempo suficiente para que o orador esgote os assuntos já tradicionais desse tipo de
intervenção oral.
Todo discurso deve ser escrito previamente, para evitar de confiar na inspiração do
momento diante do público. Mesmo as pessoas experimentadas na arte de falar em público
devem preparar cada discurso e, se preferem deixar a impressão de que estão falando de
improviso, devem decorar trechos mais importantes ou o texto integral do discurso. Ou,
ainda, deve-se pelo menos memorizar alguns recursos de estilo tais como comparações,
metáforas, citações e exemplos que serão utilizados.
Os melhores oradores sabem empregar recursos de tribuno tais como a dúvida, a
interrogação, a ênfase, os estados emocionais de euforia, tristeza, desafio, louvação e
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 30
protesto com a adequada entonação e vibração de voz controlada tanto no timbre como no
volume.
Como enfrentar perguntas hostis
O Orador precisa estar preparado para lidar om situações difíceis. Falar para um
público comportado é fácil, não o é enfrentar pessoas hostis, críticas diretas, perguntas
constrangedoras e inoportunuas.
Lidar com perguntas hostis requer um equilíbrio muito grande por parte do orador,
além disso ele precisa ter domínio da matéria e certeza de estar fazendo o melhor.
Ao receber uma pergunta hostil:
Acolha a pergunta- Pergunte o nome da pessoa, agradeça-a chamando pelo nome, diga
o valor da pergunta e a responda com firmeza e clareza
Contextualize a pergunta: Sempreque responder uma pergunta coloque a mesma
dentro do seu contexto favorável para que esta perca o poder de ataque e se torne apenas
uma pergunta como qualquer outra.
Certifique-se da idoneidade da fonte mencionada, se assim for- Muitas pessoas
baseiam seus questionamentos e fatos ouvidos ou vistos em fontes não seguras e não há
porque combater algo assim apenas expor a verdade.
Cuide da linguagem corporal: É importante estar receptivo em toda sua linguagem
corporal, assentindo com a cabeça corpo projetado a quem pergunta, etc.
Não levante o tom de voz: Não demonstre nervosismo ou instabilidade emocional
ao responder perguntas hostis, na maioria das vezes este é o principal objetivo delas.
Não utilize adjetivos pejorativos ao responder: Nunca chame seu interlocutor de
(amigo, querido, fofo, etc) ao responder a pergunta, pois isto demonstra intemperança e
sinismo.
Técnicas para eliminar a timidez
Quando decidimos romper barreiras, temos sempre um processo complexo pela
frente. Vamos então, traçar um plano de ação para rever os nosso comportamentos
atuais que vão auxiliar nessa mudança:
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 31
- Fortaleça a auto-estima: se a comunicação é a essência do comportamento
humano e projeção da personalidade; se o quanto e como o indivíduo gosta de si
mesmo regem esse comportamento, a auto-estima definirá a estrutura do "eu
comunicador". O ideal é partir da premissa de que se merece respeito e crédito do
público. Assim, quanto maior a autoaceitação, mais condições haverá de ser ativo
perante as barreiras. A forma como o orador atua é produto da auto-estima.
- O que a pessoa pensa de si própria centraliza as chances de equilíbrio, ou não,
perante as tensões. Falar em público significa expor-se a julgamentos. O tímido
necessita de aplausos incondicionais; o desinibido deseja a aprovação, mas não
transforma o olhar do outro em flagelo. Colocar nas mãos do outro o poder de julgar a
inadequação, ou a pertinência, distancia-nos do eixo. Em conseqüência, é necessário um
trabalho constante de valorização dos próprios pontos fortes. Respeitarse, valorizar-se
possibilita a fusão do "eu produtivo" e do "eu guerreiro" na busca da realização
profissional.
- Tome a decisão de vencer as dificuldades típicas de quem se apresenta em
público. Você aceitou o convite, mas ainda enfrenta as barreiras erguidas por seus
medos e inseguranças. Fique tranqüilo, mesmo as pessoas que já fazem isso há muito
tempo sentem isso. Cada apresentação é sempre uma noite de estréia.
- Reconheça e identifique suas barreiras e bloqueios. Por exemplo,
“quando preciso apresentar-me em público, sinto-me ameaçado, ansioso e inibido,
mesmo sabendo que tenho condições para uma comunicação de qualidade”.
- Procure enfrentar seus sentimentos corajosamente. Quem quer crescer precisa
promover mudanças internas e externas que visem ampliar o círculo de atuação
comunicativa e sair da zona de conforto, em busca de comunicações mais produtivas.
Para facilitar esse processo, escreva: como você se vê e se sente, hoje, como
comunicador? Que cenas você mais teme quando vai se apresentar? Quais os seus
pontos fortes e fracos no contexto da apresentação? Que oportunidades você já
desperdiçou por conta da ansiedade, das inibições ou de uma preparação inadequada?
- Deixe a mente solta e registre todos os sentimentos que o ato de falar em público
desperta em você: dor, excitação, constrangimento, inibição, sentimento de inferioridade,
instabilidade emocional, desejo de fugir, vontade de transferir a responsabilidade.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 32
- Quando receber um convite, encare-o como um desafio. Esqueça- se do medo
e ouse. É a sua chance de crescer. Planeje, organize e treine. Só assim você vai melhorar a
sua atuação como comunicador. Sentirá o prazer de conquistar e quebrar os próprios tabus
internos. Sentirá que está aperfeiçoando suas habilidades e crescendo pessoal e
profissionalmente. Aí começa mais uma vitória em sua vida. E com ela, a alegria de ser
novamente convidado e saber de antemão como se preparar. É uma questão de escolha.
- Análise: como pretende se enxergar daqui a um ano? Que progressos quer fazer?
Que empecilhos suprimir? Quanto tempo está disposto a investir, que estratégias
pretende criar? Que tipo de ajuda vai precisar? Essas informações servirão de base para você
planejar, preparar e, por fim, avaliar a sua apresentação em público. Elas dirão que imagem
você tem hoje, que imagem que ter no futuro e, entre uma e outra, qual é o sinal de coragem,
de determinação, para vencer os desafios e ousar realizar as mudanças.
- Crie objetivos tangíveis. Diga, por exemplo, “quero superar meus pontos frágeis para
me tornar um comunicador de sucesso. Só tenho a ganhar com isso, porque ocuparei
espaços que até agora deixei vazios, por comodismo ou por medo. Chegou a hora de me
fazer presente, também por meio das comunicações integradoras. Pegarei meus medos e vou
minimizá-los, graças à disposição que tenho para superar meus próprios limites! Serei mais
ousado e assertivo em minhas ações”.
- Marque um dia para iniciar o plano e determine um tempo para concretizálo de
forma efetiva.
- Defina e planeje estratégias facilitadoras. Por exemplo, ler em voz alta sobre
assuntos variados, participar de cursos de liderança, de técnicas vocais e teatrais, de
comunicação verbal e não verbal; decorar poesias; praticar a arte de ouvir e conversar
socialmente; aprender técnicas de planejamento e apresentação em público; consultar um
fonoaudiólogo para uma análise vocal; abastecer-se de pensamentos positivos; buscar o
feedback de suas comunicações mesmo que negativos; inspirar-se em pessoas que você
admira como comunicadoras; olhar-se mais no espelho, observando a postura, os olhares, as
expressões faciais.
- Crie um método para medir os resultados que evidenciem a conquista dos objetivos
propostos. Por exemplo, ter o prazer de superar a si mesmo, apresentando-se com
confiança, naturalidade e entusiasmo, e por isso receber novos convites: de administrar os
medos racionalmente; de receber feedback externo positivo; de adotar gestos, atos e palavras
mais harmonioso; de alcançar uma interação visual mais efetiva.
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- Faça uma avaliação de todo o processo. Revise do plano de ação, verifique a
necessidade de realizar mudanças ou correção de rotas; tenha persistência e
determinação e não desista das metas e dos objetivos.
- Não tenha medo sucesso! Não boicote a si mesmo escondendo-se sob a
máscara do medo. Não tenha tanto medo de errar em suas comunicações. Só quem faz,
quem ousa, pode errar. O “não” você já tem, antes de tentar. Experimente o prazer de
investir no excitante caminho dos riscos e ouvir o “sim”. Você pode administrar muito
bem o seu sucesso. Você batalhou para isso. É só continuar. Vá em frente, abra
caminhos, não desista. A comunicação é uma chance de você aparecer e mostrar a sua
inteligência. As suas forças internas só vão torná-lo uma pessoa melhor. Ser admirado,
ser aceito pela própria competência, estabelecer relações interpessoais mais livres são
desejos de qualquer cidadão. Lute por isso! Brilhar não é pecado!
Nós merecemos nos comunicar de forma afirmativa, vigorosa e entusiasmada.
Merecemos elogios pelo nosso esforço pessoal de superar obstáculos. E
merecemos fortalecer positivamente a auto-imagem e a auto-estima para enfrentar os
medos e as sombras.
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REGRAS DA COMUNICAÇÃO ESCRITA
Adriane Cristina Ribas Setti
PRODUÇÃO E ARTICULAÇÃO DE TEXTO
(DAMIÃO & HENRIQUES, 2004)
Antes de estabelecer um pensamento, o emissor deve realizar associação livre de
ideias (relações paradigmáticas), a fim de refletir e selecionar pontos referentes ao assunto,
para então buscar a expressão, por meio de uma atividade de codificação da mensagem
(roteiro onomasiológico):
1. Quem sou eu, emissor?
Dependendo do papel social, a codificação deve direcionar e selecionar o vocabulário;
p.ex.: a linguagem do Assessor de Imprensa é diferente da utilizada pelo Vereador.
2. O que dizer?
É imprescindível o estabelecimento das ideias a serem codificadas, com concisão,
precisão e objetividade.
3. Para quem?
Não perder de vista a figura do receptor é fundamental. Nada é óbvio e, portanto, não
se pode pressupor que ele já saiba do que se está falando.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 36
4. Qual a finalidade?
Do objetivo da comunicação, que deve estar sempre claro, depende a escolha de palavras,
ideias e argumentos.
5. Qual o meio?
Quando o profissional de Comunicação emite uma mensagem, deve cuidar da língua-
padrão, organizando com precisão e lógica seu raciocínio. É importante observar a adequação
do nível da linguagem ao meio [escolha adequada dentre os níveis: coloquial, culta,
rebuscada].
APLICAÇÃO PRÁTICA:
Imagine-se tendo de elaborar uma mensagem.
Primeiro, pense livremente sobre o assunto, cogitando todas as ideias associativas.
Isso se chama brainstorming.
Depois, retire as ideias que possam expressar seu plano redacional de acordo com o
roteiro onomasiológico.
Assim, por ser Assessor de Imprensa, tenha preocupação com enfoque municipal.
Também, fixe a ideia central que pretende trabalhar a fim.
As ideias serão selecionadas de acordo com o interesse ou a necessidade do receptor.
Lembre-se para quem está sendo redigida esta mensagem.
Tenha em mente a proposta temática, que indica a finalidade textual: informação,
solicitação, esclarecimento, persuasão...
Empregue a língua culta, indispensável no contexto profissional.
Com esse roteiro, o emissor (você!) busca a expressão, o discurso sintaticamente
organizado, a codificação da mensagem. Depois, caberá ao receptor decodificá-la.
Então, ao roteiro onomasiológico (do emissor) cumpre organizar as ideias,
selecionando e estruturando aquelas adequadas ao seu pensamento. Esse processo de escolha
das ideias e da forma de estruturá-las denomina-se relações sintagmáticas.
Já o roteiro semasiológico (do receptor) parte das relações sintagmáticas em direção
às relações paradigmáticas, buscando chegar ao pensamento do emissor, julgá-lo e avaliá-lo.
Nas relações sintagmáticas, há um plano lógico de organização, de acordo com os
atributos da linguagem:
recte [reta]: na primeira etapa do roteiro onomasiológico escolhem-se ideias lógicas e
adequadamente inter-relacionadas à proposta temática
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 37
bene [boa]: em seguida, verifica-se a construção frásica que deve estar sintaticamente
correta
pulchre [bonita]: a frase deve ser revestida de recursos estilísticos que a tornam mais
atraente e persuasiva
Nas relações paradigmáticas, há um plano lógico de acordo com as operações de
raciocínio, em tríplice dimensão:
alter > outro [compreensão]: é a primeira operação de raciocínio; o receptor deve
captar literalmente a mensagem do emissor
ego > eu [interpretação]: é a segunda operação de raciocínio
alter/ego > outro/eu [crítica]: é a operação do raciocínio da crítica
RESUMO
Conforme foi visto, tanto na direção onomasiológica quanto na semasiológica existem
relações paradigmáticas e sintagmáticas.
O emissor realiza as relações paradigmáticas, em primeiro plano, e, a seguir,
estabelece relações sintagmáticas.
O receptor, por sua vez, parte das relações sintagmáticas para alcançar as relações
paradigmáticas do emissor.
As relações paradigmáticas formam a estrutura de profundidade do texto (camada
semântica que indica a intenção / extensão do texto).
As relações sintagmáticas formam a estrutura de superfície do texto (relações
sintáticas que asseguram a eficácia semântica, traduzindo exatamente a ideia que se pretende
transmitir). (DAMIÃO & HENRIQUES, 2004, p. 35)
Vale a pena lembrar ainda que, de acordo com o Manual de Redação Oficial da
Presidência da República, versão de 2012, a redação oficial deve se caracterizar por:
- impessoalidade;
- uso da norma padrão da linguagem;
- clareza;
- concisão;
- formalidade;
- uniformidade.
E, ainda, pelos princípios fundamentais de toda administração pública:
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 38
- legalidade;
- impessoalidade;
- moralidade;
- publicidade;
- eficiência.
A publicidade implica necessariamente certos princípios, como:
- impessoalidade;
- clareza;
- uniformidade;
- concisão;
- uso de linguagem formal.
Portanto, para que um texto fique adequado, com as ideias claras e objetivas, é preciso
descartar alguns vícios, como complexidade, parágrafos longos e construções intercaladas ou
invertidas. O cuidado com a correção linguística é imprescindível.
PROPOSTA PARA NOVAS REGRAS ORTOGRÁFICAS DA LÍNGUA
PORTUGUESA
Essa proposta de alteração ortográfica ainda não está em vigor. Entrou em efetiva
discussão em 2008, seria implantada no Brasil em 2013, mas não o foi. A atual presidência
da República definiu, em dezembro de 2012, que as novas entrarão em vigor em 2016.
HÍFEN
Não será usado o hífen:
1. Quando o segundo elemento começa com “s” ou “r”, devendo estas consoantes ser
duplicadas; por exemplo:
- antirreligioso
- antissemita
- contrarrazão
- contrarregra
- extrarregulamentação
- infrassom
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 39
2. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal
diferente; por exemplo:
- aeroespacial
- autoaprendizagem
- autoestrada
- extraescolar
- infraestrutura
3. Quando o prefixo termina por consoante e o segundo elemento começando por vogal;
por exemplo:
-hiperativo
-interestadual
-interestelar
-superamigo
-superaquecimento
- supereconômico
-superexigente
4. Quando as palavras perderam a noção de composição; por exemplo:
-girassol
-madressilva
-mandachuva
-paraquedas
-paraquedista
-pontapé
Será usado o hífen:
1. Quando o prefixo termina com “r” (hiper, inter e super) e a primeira letra do
segundo elemento também; por exemplo:
hiper-requintado
super-resistente
2. Com prefixos diante de palavra iniciada por “h”; por exemplo:
anti-higiênico
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 40
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano e inábil
3. Quando o prefixo terminar por vogal e o segundo elemento começar pela mesma
vogal; por exemplo:
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
4. Quando o prefixo terminar por consoante e o segundo elemento começar pela mesma
consoante; por exemplo:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-reacionário
super-resistente
5. Com os prefixos: ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré e pró; por exemplo:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
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ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
6. Com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim; por exemplo:
amoré-guaçu
anajá-mirim
capim-açu
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição);
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo);
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo");
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição
com o artigo);
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição
arcaica).
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y".
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais em duplo “e” e duplo “o”, ou seja:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos
"crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados; a grafia correta será: creem, deem, leem, veem;
2. em palavras terminados em hiato "oo"; por exemplo: enjoo e voo.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 42
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas; por exemplo:
- assembleia
- ideia
- heroica
- jiboia
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo; por
exemplo:
- feiura
- baiuca
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q"
e seguido de "e" ou "i"; por exemplo, algumas poucas formas de verbos, como:
- averigue (averiguar)
- apazigue (apaziguar)
- arguem (arguir)
ATENÇÃO!
1. As palavras oxítonas como herói, papéis, troféu mantêm o acento.
2. Se o “i” e o “u” estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí.
3. Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode
(presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.
4. As demais regras de acentuação permanecem as mesmas.
(Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u321373.shtml;
http://www.reformaortografica.net; http://www.reformaortografica.com )
ALGUMAS ESTRUTURAS E EXPRESSÕES QUE DEVEM SER CORRIGIDAS
PONTUAÇÃO: nunca se separa o verbo do sujeito nem do complemento
Quem analisa um projeto, toma decisões acertadas.
Quem analisa um projeto toma decisões acertadas.
Declaramos para os devidos fins, que o servidor Interessadíssimo da Costa esteve presente
no curso de Assessoria de Imprensa Municipal.
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 43
Declaramos, para os devidos fins, que o servidor Interessadíssimo da Costa esteve presente
no curso de Assessoria de Imprensa Municipal.
Todos as propostas votadas pelos vereadores da casa, são apresentadas de forma clara à
população.
Todos as votações dos vereadores da casa são apresentadas de forma clara à população.
VERBO HAVER (existir): nunca pluraliza
Houveram dúvidas sobre as decisões tomadas.
Houve dúvidas sobre as decisões tomadas.
VERBO FAZER (tempo): nunca pluraliza
Fazem 10 anos que trabalho aqui.
Faz 10 anos que trabalho aqui
HÁ: indica passado
A: indica futuro e distância
O projeto foi apresentado à imprensa, uma vez que foi aprovado a dois dias.
... uma vez que foi aprovado há dois dias.
CRASE: fusão da preposição A com o artigo A
Encaminhamos à V.S.ª o Relatório Mensal de Custos, para vossa decisão quanto aos novos
procedimentos.
Encaminhamos a V.S.ª ...para sua decisão...
Fomos à Curitiba fazer o curso.
Fomos a Curitiba fazer o curso.
Parabéns à você!
Parabéns a você!
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 44
Trabalho de segunda à sexta.
Trabalho de segunda a sexta.
OUTRAS QUESTÕES QUE MERECEM ATENÇÃO
Face ao novo decreto que versa sobre contratação de pessoal...
Em face do...
Isto posto, passemos ao próximo assunto.
Posto isso, ...
Após algumas entrevistas, pudemos constatar que, a nível de município, não há nenhum
tipo de problema.
... no município...
Ouvi dizer que era para mim fazer o curso
Ouvi dizer que era para eu fazer o curso.
Os serviços de reparo ainda não foram executados por causa que está chovendo sem parar
há vários dias.
...porque está chovendo... ou
...por causa da chuva incessante... ou ...devido à chuva
MAIS ALGUMAS DÚVIDAS COMUNS
MAL / MAU
- O trabalho foi mal executado. ( bem executado)
- O mau comportamento do cidadão levou-o à expulsão da sessão. ( bom comportamento)
ONDE / AONDE
- Informamos onde será o evento (referência a lugar, com verbo estático)
- Não me disse aonde iria após a sessão (referência a lugar, com verbo de movimento)
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 45
AFIM / A FIM
- Seu posicionamento não é afim ao do grupo.
- Fiz o curso a fim de tirar algumas dúvidas.
EM VEZ DE / AO INVÉS DE
- Decidimos que o melhor seria definir a pauta da reunião em vez de discutir as datas.
- Infelizmente, ao invés de aprovar o projeto, rejeitou-o.
DELE / DE ELE
- A decisão é dele, e não há como contestar.
- O fato de ele decidir provocou desconforto entre os pares.
IMPLICAR
- Perder o prazo implica problemas.
HAJA VISTA
- Estava muito confiante haja vista os argumentos apresentados.
EXPRESSÕES EVITÁVEIS SUBSTITUIR POR
supracitado / acima citado citado
vimos, pela presente, solicitar solicitamos
aprovamos o aumento
através do Decreto ...
aprovamos o aumento por meio do Decreto...
somos da opinião que acreditamos / consideramos
temos a informar que /
levamos ao seu conhecimento
informamos
aproveitando o ensejo, anexamos anexamos
as palestras já estão inseridas
no contexto da programação
as palestras já estão na programação
devemos concluir, de acordo com o que
dissemos acima, que
concluímos que
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 46
reiteramos os protestos de elevada estima e
consideração
respeitosamente / atenciosamente
ABREVIATURAS / SIGLAS USUAIS
Aos cuidados – a/c ou A/C Litro(s) – l e L Paraná – PR
Hora(s) – h Minuto(s) – min Senhor – Sr.
Quilômetro(s) - km Metro(s) – m Tonelada - t
janeiro – jan. maio – maio setembro – set.
fevereiro – fev. junho – jun. outubro – out.
março – mar. julho – jul. novembro – nov.
abril – abr. agosto – ago. dezembro – dez.
E lembre-se sempre da clareza da comunicação. Pense em um roteiro, respeite a
linearidade, seja objetivo, considere o receptor e, acima de tudo, use seu bom senso!
COMUNICAÇÃO ESSENCIAL MENSAGEM CURTA E OBJETIVA
RESPOSTA IMEDIATA
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba Página 47
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida. Guia prático de redação. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CORRADO, Frank M. A força da comunicação: quem não se comunica. Trad. Bárbara
Theoto Lambert. Ver. Mário Tapias Gomes. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1994.
DAMIÃO, R.T. & HENRIQUES, A. Curso de Português Jurídico. 9.ed. São Paulo: Atlas,
2004
FERREIRA, Reinaldo Mathias. Correspondência Comercial e Oficial: com técnicas de
redação. 14.ed. São Paulo: Ática, 2000.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 27.ed. Rio de Janeiro: FGV. 2010
GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes. 2009.
GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 4.ed.
São Paulo: Makron Books. 2010.
KASPARY. Adalberto J. Correspondência empresarial. 6.ed. Porto Alegre: Edita. 2002.
MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (2012)
Disponível em: http://www.ifgoiano.edu.br/wp-content/uploads/2012/05/10.05.12_Manual-
de-redacao-oficial_versao-final-site.pdf
MARTINS, Dileta S. & ZILBERKNOP, Lúbia S. Português instrumental. 29.ed. Porto
Alegre: Sagra Luzzatto. 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 20.ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 7.ed. São Paulo: Atlas. 2008.
MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. 7.ed. São Paulo: Atlas. 2010.
PARANÁ. Departamento Estadual de Arquivo Público. Manual de Comunicação Escrita
Oficial do Estado do Paraná. 2.ed. Curitiba: Imprensa Oficial, 2005.
TOMASI, Carolina e MEDEIROS, João Bosco. Comunicação Empresarial. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
DIREITOS AUTORAIS DE IMAGEM
Sucesso em equipe: http://blog.runrun.it/quer-o-sucesso-profissional-faca-o-extraordinario-2/
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Parabéns por se qualificar!
Agora você faz parte da classe capacitada, que contribui
para o progresso nos serviços públicos!
Obrigado pela atenção
Curso: Assessoria de Imprensa 28 e 29 de Janeiro/Curitiba
ANOTAÇÕES:
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Enquete (opcional)
Nome completo:______________________________ Município:_________________
1° Você recebeu contato telefônico falando sobre este curso?
( ) Sim ( ) Não
2º Qual sua avaliação quanto a Escola Unipública
Atendimento ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Acomodações ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
Programação ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim
3º Qual sua nota ao ministrante Aldo Antonio Schmitz
( ) 30 ( ) 50 ( ) 70 ( ) 80 ( ) 90 ( ) 100
4º Qual sua nota ao ministrante Heverson Barbosa
( ) 30 ( ) 50 ( ) 70 ( ) 80 ( ) 90 ( ) 100
4º Qual sua nota ao ministrante Adriane Cristina Ribas Setti
( ) 30 ( ) 50 ( ) 70 ( ) 80 ( ) 90 ( ) 100
5º Qual sua nota ao Curso
( ) 30 ( ) 50 ( ) 70 ( ) 80 ( ) 90 ( ) 100
6º Quais temas gostaria que abordássemos nos próximos cursos
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___________________________________________________________________________
7º Em qual hotel está hospedado, e qual nota
( ) Granville ( ) Caravelle ( ) Curitiba ( ) Del Rey ( ) Elo Inn ( )Tibagi
( )Outro ______________
Nota:______ Justifique:_________________________________________________
8º Como realizou sua reserva
( ) Por intermédio do Departamento de Hospedagem Unipública
( ) Entrei em contato diretamente com o hotel
Deixe suas sugestões, elogios ou críticas aos Ministrantes e/ou ao Curso ___________________________________________________________________________
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Muito obrigado! Sua opinião é muito importante para nós!
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EM CASO DE EMERGÊNCIA