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A valorização da Arbitragem no Mundo Empresarial Com a Copa do mundo Fifa em 2014, o Brasil passará a ter 12 estádios com segurança e conforto equiparados aos melhores do mundo. A maioria dos contratos que formalizam essas construções decidiram pelo Instituto da Arbitragem para resolverem possíveis litígios. Mas, poucos brasileiros sabem disso. Sidney Fernandes Filho Consultor em Gestão de Conflitos Membro do Grupo Gema

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A valorização da Arbitragem no Mundo

Empresarial Com a Copa do mundo Fifa em 2014, o Brasil passará a ter 12 estádios com segurança e conforto equiparados aos melhores do mundo. A maioria dos contratos que formalizam essas construções decidiram pelo Instituto da Arbitragem para resolverem possíveis litígios. Mas, poucos brasileiros sabem disso.

Sidney Fernandes Filho Consultor em Gestão de Conflitos Membro do Grupo Gema

É incorreto afirmar que: (a) As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da

arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

(b) A Arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério dos árbitros.

(c) A arbitragem poderá ser realizada com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.

Lei 9.307 – Cap. I – Dispositivos Gerais ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da

arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

(b) A Arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério dos árbitros.

(c) A arbitragem poderá ser realizada com base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras internacionais de comércio.

1 Lei 9.307 – Cap. I – Dispositivos Gerais

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É incorreto afirmar que: (a) As partes interessadas podem submeter seus litígios ao

juízo arbitral mediante convenção de arbitragem.

(b) Entende-se a conversão da arbitragem a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

(c) Na instituição da arbitragem a parte x não concordando em dirimir o conflito via juízo arbitral poderá solicitar ao Poder Judiciário o cancelamento da conversão arbitral, destinando a solução do conflito para o juiz togado.

Lei 9.307 – Cap. II – Da Conversão da Arbitragem e seus Efeitos

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É incorreto afirmar que: (a) As partes interessadas podem submeter seus litígios ao juízo

arbitral mediante convenção de arbitragem.

(b) Entende-se a conversão da arbitragem a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.

(c) Na instituição da arbitragem a parte x não concordando em dirimir o conflito via juízo arbitral poderá solicitar ao Poder Judiciário o cancelamento da conversão arbitral, destinando a solução do conflito para o juiz togado.

Lei 9.307 – Cap. II – Da Conversão da Arbitragem e seus Efeitos

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É incorreto afirmar que: (a) Se a cláusula compromissória nada dispuser sobre a nomeação de

árbitros, caberá ao juiz togado estatuir a respeito, podendo até nomear árbitro para a solução do litígio.

(b) É obrigatório constar no compromisso arbitral: I - nome, profissão, estado civil e domicilio das parte; II – nome, profissão e domicílio do(s) árbitro(s) ou identificação da entidade à qual as parte delegaram a indicação de árbitros; II – a matéria que será objeto da arbitragem.

(c) A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserida, ou seja, a nulidade do contrato não implica na nulidade da cláusula compromissória.

Lei 9.307 – Cap. II – Da Conversão da Arbitragem e seus Efeitos

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É incorreto afirmar que: (a) Se a cláusula compromissória nada dispuser sobre a nomeação de

árbitros, caberá ao juiz togado estatuir a respeito, podendo até nomear árbitro para a solução do litígio.

(b) É obrigatório constar no compromisso arbitral: I - nome, profissão, estado civil e domicilio das parte; II – nome, profissão e domicílio do(s) árbitro(s) ou identificação da entidade à qual as parte delegaram a indicação de árbitros; III – a matéria que será objeto da arbitragem.

(c) A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que estiver inserida, ou seja, a nulidade do contrato não implica na nulidade da cláusula compromissória.

Lei 9.307 – Cap. II – Da Conversão da Arbitragem e seus Efeitos

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É incorreto afirmar que: (a) Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz.

(b) As parte nomeiam um ou mais árbitros, sempre em

numero ímpar.

(c) Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão autorizados pela Lei 9.307 a escolher uma das partes para a indicação do terceiro árbitro.

Lei 9.307 – Cap. III – Dos Árbitros ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz.

(b) As parte nomeiam um ou mais árbitros, sempre em

numero ímpar.

(c) Quando as partes nomearem árbitros em número par, estes estão autorizados pela Lei 9.307 a escolher uma das partes para a indicação do terceiro árbitro.

Lei 9.307 – Cap. III – Dos Árbitros ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever

de revelar, após a aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quando à sua imparcialidade e independência.

(b) Os árbitros, quando no exercício de suas funções ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.

(c) O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.

Lei 9.307 – Cap. III – Dos Árbitros ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever

de revelar, após a aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quando à sua imparcialidade e independência.

(b) Os árbitros, quando no exercício de suas funções ficam equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da legislação penal.

(c) O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.

Lei 9.307 – Cap. III – Dos Árbitros ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação

pelo(s) árbitro(s).

(b) As partes podem postular no processo arbitral por intermédio, ou não, de advogados.

(c) Pode o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes e ouvir testemunhas. A convocação de testemunhas é realizada mediante solicitação de intimação das mesmas, ao Poder Judiciário.

Lei 9.307 – Cap. IV – Do Procedimento Arbitral ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) Considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação

pelo(s) árbitro(s).

(b) As partes podem postular no processo arbitral por intermédio, ou não, de advogados.

(c) Pode o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes e ouvir testemunhas. A convocação de testemunhas é realizada mediante solicitação de intimação das mesmas, ao Poder Judiciário.

Lei 9.307 – Cap. IV – Do Procedimento Arbitral ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) A sentença arbitral será proferida no prazo máximo de seis

meses, conforme definido pela Lei 9.307, ou, no prazo máximo estipulado pelas partes.

(b) Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral.

(c) Se no decurso da arbitragem as partes chegarem ao acordo quanto ao litígio, o procedimento arbitral é encerrado ficando as partes no dever de honrar as custas com os honorários do(s) árbitro(s), conforme acordado no início do procedimento.

Lei 9.307 – Cap. V – Da Sentença Arbitral ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) A sentença arbitral será proferida no prazo máximo de seis

meses, conforme definido pela Lei 9.307, ou, no prazo máximo estipulado pelas partes.

(b) Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral.

(c) Se no decurso da arbitragem as partes chegarem ao acordo quanto ao litígio, o procedimento arbitral é encerrado ficando as partes no dever de honrar as custas com os honorários do(s) árbitro(s), conforme acordado no início do procedimento.

Lei 9.307 – Cap. V – Da Sentença Arbitral ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) É nula a sentença arbitral quando: for nulo o compromisso; for

proferida fora dos limites da convenção; não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; quando proferida fora do prazo; entre outros requisitos.

(b) A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.

(c) Decretada a nulidade da sentença arbitral, fica nula a cláusula compromissória ou o compromisso arbitral, destinando o litígio ao órgão do Poder Judiciário.

Lei 9.307 – Cap. V – Da Sentença Arbitral ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) É nula a sentença arbitral quando: for nulo o compromisso; for

proferida fora dos limites da convenção; não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; quando proferida fora do prazo; entre outros requisitos.

(b) A sentença arbitral produz, entre as partes e seus sucessores, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário e, sendo condenatória, constitui título executivo.

(c) Decretada a nulidade da sentença arbitral, fica nula a cláusula compromissória ou o compromisso arbitral, destinando o litígio ao órgão do Poder Judiciário.

Lei 9.307 – Cap. V – Da Sentença Arbitral ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) A Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que instituiu a arbitragem e a

conciliação no Brasil foi considerada institucional em 1996. Somente em dezembro de 2001 o Supremo decidiu favoravelmente à arbitragem. Assim, em janeiro de 2002 começou a arbitragem efetivamente.

(b) A diferença de um árbitro e de um juiz é que o árbitro está árbitro enquanto está atuando, enquanto o juiz é juiz 24 horas. Por isso a sentença arbitral, que é proferida pelo árbitro, é considerada um título extrajudicial.

(c) A sentença arbitral estrangeira é aquela proferia fora do território nacional e não poderá ser reconhecida e executada no Brasil sem a sua prévia homologação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No contexto da chamada reforma do Judiciário a competência para a homologação de sentenças estrangeiras foi deslocada do Supremo Tribunal Federal (STF) para o STJ com o objetivo, entre outros, de diminuir o excesso de processo julgados pelo Supremo e torná-lo cada vez mais uma corte eminentemente constitucional.

Lei 9.307 – Cap. VI – Sentença Arbitral Estrangeira ---------------------------------------------------------------------

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É incorreto afirmar que: (a) A Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que instituiu a arbitragem e a

conciliação no Brasil foi considerada institucional em 1996. Somente em dezembro de 2001 o Supremo decidiu favoravelmente à arbitragem. Assim, em janeiro de 2002 começou a arbitragem efetivamente.

(b) A diferença de um árbitro e de um juiz é que o árbitro está árbitro enquanto está atuando, enquanto o juiz é juiz 24 horas. Por isso a sentença arbitral, que é proferida pelo árbitro, é considerada um título extrajudicial.

(c) A sentença arbitral estrangeira é aquela proferia fora do território nacional e não poderá ser reconhecida e executada no Brasil sem a sua prévia homologação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No contexto da chamada reforma do Judiciário a competência para a homologação de sentenças estrangeiras foi deslocada do Supremo Tribunal Federal (STF) para o STJ com o objetivo, entre outros, de diminuir o excesso de processo julgados pelo Supremo e torná-lo cada vez mais uma corte eminentemente constitucional.

Lei 9.307 – Cap. VI – Sentença Arbitral Estrangeira ---------------------------------------------------------------------

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Sidney Fernandes Filho [email protected] (11) 99563-8606

Muito Obrigado.