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Humanismo e Excelência abril de 2017 50 champas 30 NOTAS DE MÚSICA PÁG. 18 MÃOS VERDES A Voz do Champagnat NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁGINA 15 Festa das Famílias - 1ºciclo ESPAÇO BIODIVERSIDADE PÁGINA 17 LIVROS E LEITURAS P.16 à 19 Mãos Verdes, D. Quixote de la Mancha, O Príncipe Nabo, Leandro o Rei da Helíria entre outros ESPAÇO ABERTO P. 22 à 27 Textos livres, Poemas, Palavras Cruzadas, Sopa de Letras, Adivi- nhas e muito mais NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁGINAS 12 e 13 Miúdos a Votos—Eleição do livro mais fixe Oceanário de Lisboa—Plasticologia Marinha DESPORTO PÁG.18 Entrevista ao jogador de andebol Wilson Davyes REFLEXÃO PÁG.28 Concerto de Inauguração de Novos Espaços

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Humanismo

e Excelência

abril de 2017

50 champas

Nº30

NOTAS DE

MÚSICA PÁG. 18

MÃOS VERDES

A Voz do Champagnat

NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁGINA 15

Festa das Famílias - 1ºciclo

ESPAÇO BIODIVERSIDADE PÁGINA 17

LIVROS E LEITURAS P.16 à 19

Mãos Verdes, D. Quixote de la Mancha, O Príncipe Nabo, Leandro o Rei da Helíria entre outros

ESPAÇO ABERTO P. 22 à 27

Textos livres, Poemas, Palavras Cruzadas, Sopa de Letras, Adivi-nhas e muito mais

NOTÍCIAS DA ESCOLA PÁGINAS 12 e 13

Miúdos a Votos—Eleição do livro mais fixe

Oceanário de Lisboa—Plasticologia Marinha

DESPORTO PÁG.18

Entrevista ao jogador de

andebol Wilson Davyes

REFLEXÃO PÁG.28

Concerto de

Inauguração de

Novos Espaços

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Página 2 A Voz do Champagnat

Crónica

Monotonia

Passou-se ontem à noite. Estava eu na minha

rotina monótona da tarde, a chegar da escola, a

observar tudo o que já vira todos os dias antes

daquele… contorno a esquina e chego ao bairro.

A passo constante, monótono.

São à volta das cinco, assim como nos dias ante-

riores. Rapidamente reparo em algo que nunca

tinha visto. E o que vejo são os meus vizinhos de

baixo a chegar a casa. Bastante monótono. Na

verdade, estão a discutir.

Tiro a chave da mochila e entro, mas sou inter-

rompida (empurrada, aliás) por uma vizinha furi-

osa, o que não me admirou, pois sabia que a D.

Catarina era de poucas paciências e gostava de

confusão, ao contrário do senhor Fernando, que,

muito pacífico e sereno, a ouvia. Exaltou-se pe-

rante o ato da esposa:

-Menina, está bem? Não tem cuidado?

Mas, concentrada na sua fúria, D. Catarina já

se encontrava no piso de cima, subindo as es-

cadas com passos pesados e ignorando o mari-

do. O senhor Fernando pediu-me desculpa, en-

vergonhado, ao que eu respondi:

- Não se preocupe.

Chegada a casa, sentei-me na secretária e es-

crevi. Assim que dou por mim, são quase nove

horas. Lembro-me que preciso de regar a plan-

ta. Encho uma panela de água e desço os cinco

degraus. E é aí que oiço um grande estrondo.

Vejo o senhor Fernando a abrir a porta, com

uma cara aborrecida. Assim que fecha a porta e

olha para mim, tira o seu chapéu. Pergunto-lhe

o que se passa ao que ele responde, com um

sorriso no rosto:

- Ela é mesmo assim. O que se há de fazer?

Notícias da Escola

Visita de Estudo ao News Museum

O NewsMuseum, em Sintra, foi inaugurado nos primeiros minutos do

dia 25 de abril de 2016 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de

Sousa. O atual museu ocupa as antigas instalações do Museu do Brinque-

do e consiste num espaço que pretende dar a conhecer à população a his-

tória da imprensa e o seu futuro.

Eu e a minha turma (6ºA), no dia 12 de janeiro, fomos a este museu.

Entramos e, acompanhados pelas professoras Dina Guimarães, Anabela

Ribeiro, e uma guia do próprio museu, fomos para uma zona onde experi-

mentámos ser repórteres de televisão por uns momentos. Tínhamos um

microfone, uma câmara e um green screen atrás de nós. À nossa frente havia o teleponto para ler-

mos a informação e, atrás, um vídeo sobre o tema.

Pouco depois, já noutro espaço, visualizámos um globo gigante onde estavam dispostos os países

com mais liberdade de imprensa. Portugal estava em vigésimo quinto lugar da tabela. Seguidamen-

te, entramos num elevador, que nos levou até ao último piso do edifício. Enquanto subíamos, ouví-

amos o discurso de eleição do Donald Trump. Explicaram-nos como se faziam as primeiras impres-

sões de jornais e as primeiras câmaras de filmar.

Descendo para o segundo piso, visitámos um espaço onde estavam expostos imagens e vídeos de

alguns debates históricos, como, por exemplo, o de Nixon com J.F.Kennedy, ou o de Mário Soares

com Álvaro Cunhal.

Marta Martins

9ºano

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Página 3

Notícias da Escola

Porque o desporto também é uma área veiculada pelo jor-

nalismo, a guia conduziu-nos até à sala do desporto (com

chão de relva sintética) e, de seguida, levou-nos à sala do

futuro. Esta era uma sala fantástica. Todas as paredes eram

ecrãs, que, num primeiro momento, exibiram algumas ima-

gens dos principais acontecimentos a nível nacional e mun-

dial, desde 1900 até 2017, num ritmo cada vez mais aluci-

nante. No fim, pudemos jogar alguns jogos interativos nes-

tes ecrãs, visto que eram touch screens. Era como se estivéssemos dentro

de um tablet gigantesco.

Quase a acabar a visita, descemos ao primeiro piso e experimentámos

óculos VR (Virtual Reality). Enquanto uns se divertiam na realidade virtu-

al, outros jogavam “Quem quer ser milionário?”.

Depois desta manhã instrutiva, recheada de experiências tecnológicas,

regressámos à nossa escola.

Concluindo, recomendo uma visita a este museu, pois podemos apren-

der imenso sobre história e sobre a evolução da imprensa. Além disso,

sendo um museu recheado de tecnologia, a visita torna-se dinâmica e in-

terativa e nada cansativa! Pedro Carapeto

6ºA

Visita ao Museu Berardo

Durante o mês de janeiro, os grupos de 3 anos foram ao Museu Berardo fazer a Visita Oficina “Um

Conto que vos Conto”.

Alguns de nós ainda não tinham visitado um Museu. Tem tantas coisas tão bonitas….

Quando chegámos, vimos logo um grande quadro com uma chucha. Mas que giro! Alguns de nós

também usam chucha, como aquele quadro.

Depois a Patrícia, a senhora que nos fez a visita, mostrou-nos um livro grande que tinha muitas for-

mas geométricas: quadrados, triângulos, círculos, retângulos e outras. E também muitas cores!!

Fomos passear pelo Museu e descobrimos nas obras de arte, muitas formas iguais às do livro grande.

Era essa a nossa tarefa. Descobrir formas nas obras de arte!

Ahhhh, então é assim que alguns artistas fazem o seu trabalho!!

Nós também somos artistas e conseguimos fazer muitas obras de arte. Querem ver?

E quando acabou a visita ficámos contente com o que vimos e aprendemos. Pensávamos que os

museus eram para mais crescidos, mas afinal não. Até há quadros com chuchas!!!

Grupo dos 3 anos A, B e C

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Página 4 A Voz do Champagnat

Notícias da Escola

Dia da Internet Segura

No passado dia 7 de fevereiro, assinalou-se o Dia da Internet mais Segura.

Este dia mundial da Internet Segura comemora-se todos os anos, nomeada-

mente em fevereiro, com o objetivo de promover uma utilização segura da In-

ternet, especialmente pelos utilizadores mais jovens, por serem estes os mais

propícios a riscos nesta rede mundial de comunicação.

A SeguraNet proporcionou nesta data, um conjunto de atividades que visa-

vam, nas escolas, o incentivo e conhecimento de regras da Internet Segura. Algumas delas são:

criar uma password forte e segura; mudar de password de 6 em 6 meses; não repetir passwords en-

tre contas; fazer compras somente em sites seguros (“https”) e no computador pessoal; atualizar

antivírus e restante software do computador; limpar a cache do computador; proteger a rede sem

fios de internet com password segura, entre outras. Nesse sentido, os alunos do 3º, 4º e 5º anos

participaram nestas atividades lúdicas, onde responderam a um conjunto de questões neste domínio,

na aula de Tecnologia de Informação e Comunicação.

Prof. Sandra Valentim

T.I.C.

No passado dia 14 de fevereiro, os alunos da escola elaboraram atividades para comemorar o dia

de São Valentim – o dia do amor e da amizade. Para tal, o 6ºB redigiu alguns poemas alusivos ao

tema e afixaram-nos numa “ Árvore dos afetos”, cujas folhas apresentavam uma mensagem especi-

al.

Os alunos do 7ºA, por sua vez, surpreenderam os colegas com

uns corações com poemas de amizade, afixados na porta de ca-

da sala de aula.

Os alunos do 8º ano de francês, construíram cadeados de amor,

“bien à la mode française” e por fim, todos os alunos da escola

puderam demonstrar, através de uma carta ou de um simples

bilhete, o seu afeto por alguém da escola.

O momento de entrega dos textos foi de expetativa e de alegria

por muitas crianças e até adultos.

Lourenço Tavares

6ºB

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Notícias da Escola

Página 5

Projeto EduScratch O Centro de Competência TIC da Escola Supe-

rior de Educação do Instituto Politécnico de Setú-

bal (CCTIC-ESE/IPS), através do seu projeto

EduScratch, em parceria com a Direção-Geral da

Educação (DGE) e com a Comissão de Proteção

de Crianças e Jovens (CPCJ) de Setúbal (CPCJ/

Setúbal), promovem a edição 2017 do concurso

de programação “A CRIAR COM SCRATCH”. Os

seus objetivos principais são: promover a inte-

gração das tecnologias no desenvolvimento da

literacia digital; fomentar o desenvolvimento de

competências de programação e de resolução de

problemas; estimular a memória, a atenção e o

raciocínio lógico; promover a criatividade e a in-

terdisciplinaridade; divulgar e partilhar com a

comunidade educativa, recursos educativos de-

senvolvidos nas escolas e, em particular, nas es-

colas envolvidas no projeto-piloto “Iniciação à

Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico”.

Ao tomarem conhecimen-

to deste concurso, os alu-

nos Cármen Abegão, Joana

Sameiro, Joana Amorim,

Leonor Cruz, Lourenço Ta-

vares, Marta Tenreiro, Mau-

ro Martins e Patrícia Go-

mes, da turma 6º ano B,

revelaram bastante interes-

se e motivação em partici-

par neste evento. Assim,

estes estão a elaborar a

pares, projetos em Scratch, na disciplina de Tec-

nologia de Informação e Comunicação.

No dia 1 de maio serão divulgadas as equipas

premiadas.

Prof. Sandra Valentim

T.I.C.

Opiniões dos alunos sobre a iniciação ao Scratch

“O Scratch é um programa em que podemos escolher: personagens, cenário, movimentar persona-

gens, como por exemplo, elas podem rodar, falar, andar, mudar de cor”. (Clara e Maria P., 3ºB)

“Trabalhar no Scratch foi um projeto muito divertido, pois podíamos criar mini vídeos dando asas à

imaginação!” (Rita M. e Maria G.”, 3ºB)

“Para programar é necessário estarmos concentrados. Programar é muito giro.” (Gustavo, 4ºA)

Projetos de Scratch—4ºA

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Página 6 A Voz do Champagnat

Notícias da Escola

Matemática Divertida: Pentaminós

O Carnaval é aquela época do ano que gostamos muito! Pode-

mos ser príncipes, princesas, fadas, polícias, monstros, guerreiros,

flores, espantalhos….podemos ser o que mais quisermos e puder-

mos imaginar. Começamos desde muito cedo a pensar no Carnaval

Na nossa escola vivemos sempre esta época com grande ânimo e

euforia! Fazem-se trabalhos e projetos carnavalescos, cantam-se

músicas animadas e ouvem-se histórias de magia. É sem dúvida

uma altura muito alegre!

Até as crescidas gostam deste dia e mascaram-se!! Que giras

ficaram!! Como o tema do nosso projeto é a Sustentabilidade, vestiram-se de Espantalhos, como os

da nossa Horta!!

Este ano tivemos na nossa escola “Um Reino de Pernas pró Ar”!! Veio cá o grupo Cativar e precisa-

ram da nossa ajuda!! No reino “Dó Ré Mi” instalou-se a confusão, quando um dos seus habitantes

acordou e encontrou tudo de pernas p’ró ar. Tivemos que ajudar o Rei D.Flautino a trazer de novo a

música ao seu reino e a pôr ordem nas cores que estavam todas fora do sítio. Foi uma tarefa diverti-

da, nada difícil. Na nossa escola já aprendemos a ajudar e trabalhar em equipa. Missão cumprida com

sucesso!!

Depois fizemos um grande baile de Carnaval para festejar.

Para o ano que vem há mais!!

Equipa do pré-escolar

3 e 4 anos

Já conhecemos e explorámos lá na sala alguns materiais matemáticos, que para além

de lúdicos e muito divertidos nos permitem adquirir novos conceitos e competências e

consolidar outras tantas. O último material que trabalhámos foram os pentaminós e

adorámos. Trabalhámos geometria, organização e perceção espacial. Mais tarde este

material será muito útil nas questões de área e perímetro, por exemplo.

Em grande grupo observámos esse novo jogo e o que reparámos de imediato é que

todas as figuras tinham 5 quadrados. Contámos e no total existem 12 pentaminós dife-

rentes. Começámos por explorar livremente o material e em conjunto fizemos um pu-

zzle.

Mais tarde, utilizando 5 cubos de encaixe, cada um de nós fez uma construção. De

seguida comparámos e arrumámos as nossas construções em colunas… Começava a

surgir uma tabela. Recorremos então aos pentaminós para comparar com as figuras que

tínhamos previamente construído. Fizemos uma primeira análise e de seguida registá-

mos em papel. Desde então os pentaminós fazem parte da sala e a descoberta conti-

nua. Educadora Inês Vicente, 4 anos B

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Notícias da Escola

Página 7

Visita de Estudo ao Jardim Zoológico

A turma do 3ºano A, no dia 8 de fevereiro foi

ao Jardim Zoológico ver os animais.

Às 11h00 fomos ver o espetáculo dos golfinhos

roaz. Os golfinhos eram rápidos, faziam saltos

altos e nadavam com os treinadores. Os golfi-

nhos chamavam-se: Goli, Nou, Viki, e Yki. Na Ba-

ía dos Golfinhos também havia um leão marinho.

Ao longo do passeio vimos tigres brancos, ti-

gres da Sibéria, ocelotes, gorilas, macacos do

Japão, rinocerontes-indianos, camelos, Áxis, bú-

falos, girafas, elefantes, pinguins do Cabo, leões,

koalas e muitos outros animais.

No Reptilário vimos piranhas vermelhas, axolote, iguanas verdes, pitão amarela, dragão de Ko-

modo, rã tomate, Aligátor do Missisipi e muitos outros répteis.

Nós conhecemos uma senhora chamada Luísa, foi a nossa monitora, e com ela, no exterior do

Reptilário vimos o tanque do dragão de Komodo para quando ele crescer e ficar maior.

Vimos uma iguana-rinoceronte e outros répteis. Fomos ao templo dos primatas e ao templo dos

rinocerontes-brancos.

O Jardim Zoológico foi inaugurado em 1884 por Dr. Pedro Van Der Laan, José Thomaz Sousa Mar-

tins e o Barão de Kessler e pelo Rei Dom Fernando II.

Eu gostei muito de ir ao Jardim Zoológico ver os animais e de aprender e escrever o nome da

maior parte dos animais que lá havia. Gonçalo Amaral Pereira

3ºano A

Chegou a primavera!

A primavera veio vestida de sol e de bom tempo. As flores

invadiram o verde da nossa quinta e salpicaram de vermelho,

amarelo e laranja o relvado.

Resolvemos encher a nossa sala de primavera e fizemos flores

com pintura simétrica, usámos as cores do arco- íris e depois

de prontas pendurámos no teto da sala.

Na quinta ouvimos os pássaros a cantar. Na sala, vimos

ninhos e mexemos neles e

eram “fofinhos”. Os ninhos têm

ovos e deles nascem os passa-

rinhos. Também vimos borbo-

letas e abelhas.

Depois fizemos desenhos

com flores e pássaros e borbo-

letas e abelhas.

A nossa sala está cheia de

primavera!

Educadora Maria Manuel

3 anos B

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Notícias da Escola

Página 8 A Voz do Champagnat

Visita de Estudo às Salinas do Samouco

No dia 7 de março de 2017, fomos às Salinas do

Samouco, que ficam situadas na Reserva Natural

do Estuário do Tejo.

Quando chegámos, vimos um vídeo sobre as

Salinas, que apresentava algumas das espécies

de aves que lá habitam, bem como o processo de

extração do sal. O vídeo também incluía outras

atividades disponíveis para os visitantes, como

por exemplo passeios de bicicleta e de burro.

De seguida, iniciámos o nosso passeio e diri-

gimo-nos à zona dos burros. O nosso guia expli-

cou-nos que todos os que lá estavam, exceto um,

eram burros mirandeses, a única raça portuguesa.

O único diferente era um burro que eles adotaram

porque tinha sido maltratado. Explicou-nos tam-

bém que todos os burros nascidos num determi-

nado ano tinham de ter um nome começado pela

letra desse ano, sendo que a deste ano é o "N". Aí

fizemos festas aos burros e depois seguimos o

nosso caminho.

Fomos ao Centro de Anilhagem, onde o guia

nos explicou que, quando encontram uma nova

ave, colocam-lhe uma anilha numerada e com a

capital do país, numa das patas (nos patos colo-

ca-se no bico), para a identificarem. Também

nos explicou que, como os ossos das aves são

ocos, elas são mais leves, o que lhes permite vo-

ar. As penas são o que pesa mais na estrutura

de uma ave. O guia mostrou-nos o crânio de al-

gumas aves, como por exemplo, o flamingo, o

alfaiate, o maçarico-de-bico-direito e a garça-

real, e pudemos segurar alguns. Depois, deu-nos

binóculos para irmos observar as aves.

Fomos então ver um grupo de flamingos. O

guia disse-nos que os mais rosados eram os

adultos e que a cor resultava da sua alimenta-

ção.

Seguimos o nosso percurso e chegámos às tra-

seiras de uma casa, onde se encontrava uma

caixa-ninho habitada por um casal de corujas-

das-torres. Esta espécie só caça à noite e come a

presa inteira, mas acaba por vomitar os ossos,

as unhas, os dentes e o pelo da mesma, ou seja,

as partes que não consegue digerir. Tivemos a

oportunidade de ver o vomitado de uma das co-

rujas.

O guia levou-nos, de seguida, para uma ponte,

onde tínhamos vista para a única salina em fun-

cionamento, e aí explicou-nos o passo-a-passo

da extração do sal. Um pouco mais à frente, deu

-nos a provar sal marinho artesanal e flor de sal,

explicando-nos que no caso desta os cristais se

desfazem ao apertar, enquanto que no caso do

sal marinho estes parecem pedras.

Depois, voltámos para junto do autocarro e

tivemos uma surpresa: uma caderneta de cro-

mos sobre as aves das salinas!

Gostámos muito desta visita, pois aprendemos

muitas coisas... Recomendamos a todos que es-

tão a ler este artigo que visitem as Salinas do

Samouco! Texto Coletivo, 4ºano B

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Notícias da Escola

Página 9

Visita de Estudo ao Mosteiro da Batalha e ao Centro de Inter-

pretação de Aljubarrota

No dia 8 de março, a turma do 4.º A foi ao

Mosteiro da Batalha aprender mais conteúdos so-

bre a construção deste monumento. Verificámos

que é uma construção manuelina e gótica. Foi

mandado construir pelo Rei D. João I em promes-

sa, caso ganhasse a Batalha de Aljubarrota.

Começámos por ver os túmulos do rei D. João

I, da sua esposa D. Filipa de Lencastre e dos res-

tantes familiares. Sentimo-nos orgulhosos pelo

esforço e feito dos nossos antepassados.

De seguida fomos ver a igreja, a sua arquite-

tura bem como os vitrais. Muita da sua arquitetu-

ra já se estava a degradar, o que é um símbolo

da sua antiguidade.

Atravessámos uma porta e tivemos acesso ao

claustro central que dá acesso à Casa do Capítulo.

Neste espaço, em modo de homenagem, encon-

travam-se os restos mortais de dois soldados por-

tugueses desconhecidos da Grande Guerra onde

arde permanentemente a “Chama da Pátria”. As-

sistimos à troca da guarda militar, que estão per-

manentemente a vigiar este espaço.

Explorámos o jardim situado no meio dos

Claustros, como mini (gigantes) exploradores.

Para concluir a nossa visita ao mosteiro fomos

às capelas imperfeitas, onde haviam mais alguns

túmulos. Como o próprio nome indica, este es-

paço não foi terminado, onde não foi construído

o telhado

e o chão

está

cheio de

musgo,

devido à

chuva e

humida-

de.

Diri-

gimo-nos para o Centro de Interpretação, local

onde se realizou a Batalha de Aljubarrota, dei-

xando vestígios do exército português e franco-

castelhano. Desses vestígios observámos as Co-

vas do Lobo, restos fósseis, as armaduras e ar-

mas de ambos os exércitos.

Adorámos

explorar e pi-

sar o chão que

outrora os

nossos guer-

reiros pisaram

para ganhar a

batalha aos

espanhóis e

continuarmos

independentes.

A História sente-se mais quando a vive-

mos no local, onde se recupera um tempo

longínquo. Foi o que sentimos, 5ºA e 5ºB,

percorrendo um campo de batalha—

Aljubarrota. Quase que poderíamos ver e

ouvir portugueses e castelhanos numa

luta que saiu vitoriosa para os portugue-

ses.

Recomendamos vivamente o Centro de

Interpretação de Aljubarrota, sem esque-

cer de visitar o Mosteiro da Batalha, que nos encanta com o seu estilo gótico.

Texto Coletivo, 4ºano A

5ºA e 5ºB

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Notícias da Escola

Página 10 A Voz do Champagnat

Encontro com o autor e ilustrador Pedro Seromenho

Pré-escolar

2º ciclo — 5ºA e 5ºB

No dia 6 de março, os alunos do 5º Ano A e 5º Ano B, receberam o escritor e

Ilustrador Pedro Seromenho que nos encantou com a história do nosso primeiro

Rei, D. Afonso Henriques contada no seu livro “900—História de um Rei”. Surpre-

endemos Seromenho, com uma leitura dramatizada do capítulo 1—“O nascimen-

to”, apresentada pelos alunos do 5ºA e uma Entrevista que os alunos do 5º Ano B

fizeram ao escritor. Foi uma tarde muito enriquecedora, pois a História de Portugal

é sempre mais motivante quando contada “ao vivo”. No final, Pedro Seromenho

deixou-nos absolutamente fascinados com o seu maravilhoso Cruzado. Sem dúvi-

da, que aprendemos muito sobre a Formação do Reino de Portugal.

Obrigado, Pedro Seromenho!

5ºA e 5ºB

Prof.ª Anabela Escobar e Prof.ª Mª João Correia

O autor e ilustrador Pedro Seromenho fez-nos uma visita no dia 6 de março. Já

conhecíamos o seu livro “Porque é que os animais não conduzem?”, como tal, ca-

da grupo do pré-escolar fez um trabalho sobre a história para apresentar ao es-

critor. O Pedro adorou os nossos trabalhos e

levou-os para a sua coleção.

Gostámos muito de conhecê-lo, contou-nos

histórias, fez-nos ilustrações maravilhosas (em

exposição no edifício do pré-escolar), cantou e

deixou-nos o “bichinho” da leitura. Foram momentos muito especi-

ais que vamos guardar com muito carinho.

Grupos de pré-escolar

Educadora Teresa Alves

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Notícias da Escola

Página 11

Encontro com a autora Maria de Lourdes Soares

Nos dias 8 e 9 de março de 2017, a autora Maria de

Lourdes Soares veio à nossa escola com as mãos cheias.

Ela apresentou-nos dois bonecos do livro “O País dos Pés”,

uma abelhinha do “País do Mel”, uma flor com a principal

função de planta e uns pins com personagens de outros

livros.

Fizemos ainda uma prenda para a escritora, que foi uma

caixa com todos os personagens da Coleção “Mãos Verdes”.

Dentro da caixa tinha todos os plantários que a turma do

3ºB fez. A turma do 3ºA também fez uma prenda que era

um palco com a Rainha Clara de Ovo e o Rei Açúcar em

Ponto, do livro “O País do Mel”.

É importante ler, pois faz-nos imaginar e com a imaginação podemos voar até à lua, até onde qui-

sermos. Ema Teixeira, 3ºB

Para mim, o encontro com a autora Mª de Lourdes Soares foi uma experiência única. Ela era muito

simpática, tinha muita sabedoria e era divertida.

Durante este encontro, falámos dos livros que tínhamos trabalhado previamente, ela explicou-nos

um bocadinho do seu percurso como escritora e onde vai buscar inspiração para escrever os livros.

Ela disse que não tinha hora, dia ou lugar para escrever, é quando lhe apetece, nunca há uma obriga-

ção.

O 4ºA fez algumas perguntas à autora e o 4ºB ofereceu um caderno com a história “A Família So-

Luas”, mas com ilustrações nossas. Margarida Pereira, 4ºB

Coleção Mãos Verdes 3ºB O País do Mel 3ºA

Querido Fim de Semana 1ºA e 1ºB O País da Roupa 2ºA Coleção Mãos Verdes 2ºB

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Página 12 A Voz do Champagnat

Notícias da Escola

Miúdos a Votos—Eleição do livro mais fixe

Numa iniciativa inédita, a VISÃO Júnior e a Re-

de de Bibliotecas Escolares organizaram a eleição

dos livros preferidos das crianças e jovens portu-

gueses. O processo foi semelhante ao de umas

eleições políticas.

A primeira etapa foi apurar os livros preferidos

dos alunos

do 1º ao

9ºano, daí

saiu uma lis-

ta de livros

mais votados

do 1º, 2º e

3ºciclo. A

partir dessa

lista, os alu-

nos inscreveram-se, individualmente ou em gru-

po, para fazer campanha por um livro.

Tal como

numa cam-

panha eleito-

ral, foram

feitos carta-

zes, podcasts

para a Rádio

Miúdos e até

entrevistas

para a revis-

ta e site da Visão Júnior.

No dia 17 de março os livros foram finalmente a

votos, cada ciclo teve dois representantes de can-

didaturas diferentes, responsáveis pelos

“cadernos eleitorais” e pela respetiva “urna” de

voto.

Apurados os resultados, os livros mais votados

no Externato Champagnat foram: “A girafa que

comia estrelas”, de José Eduardo Agualusa

(1ºciclo); “A avozinha gangster”, de David Wal-

liams

(2ºciclo) e

“A culpa é

das estre-

las”, de

John Gre-

en

(3ºciclo).

O re-

sultado

destas eleições a nível nacional será conhecido

dia 20 de abril, assinalando o Dia Mundial do

Livro, e apurará a lista dos livros que as crian-

ças e jovens portugueses mais apreciam, se-

gundo o ciclo de ensino que frequentam. Os

três livros mais votados a nível nacional serão

incluídos

no Plano

Nacional

de Leitu-

ra.

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Página 13

Notícias da Escola

Projeto Pequeno Buda - Quiet Time

Atendendo à generalizada dificuldade dos alunos em se concentrarem e ge-

rirem de forma adequada situações de natureza emocional, o Externato

Champagnat decidiu aderir ao projeto “O Pequeno Buda”. O objetivo é treinar

práticas que ajudem a focar a atenção e o autocontrole emocional, através de

Mindfullness.

O “Quiet Time”, como lhe chamamos, é um momento diário e transversal a

toda a escola (do pré-escolar ao 9ºano), em que os alunos, juntamente com

os seus professores, praticam técnicas que ajudam ao foco da atenção e auto-

controle.

Este momento é conduzido pelo(a) professor(a) que estiver com os alunos na aula que tem início

após o intervalo do almoço, tem a duração de cinco minutos, não exigindo qualquer alteração do es-

paço físico.

Este projeto está a ser aplicado desde janeiro, no entanto, sentimos que tem sido um importante

contributo para melhorar o bem-estar dos alunos e o consequente desempenho escolar.

Opiniões dos alunos

“Quando faço o Quiet Time descontraio-me e penso em coisas boas.” (Margarida 4ºB)

“Eu acho o Quiet Time importante porque relaxa as pessoas.” (Madalena L. 3ºA)

“O Quiet Time faz-me ficar mais concentrada e relaxada.” (Raquel 7ºB)

“O Quiet Time é um momento que me ajuda a descontrair e a falar menos, porque fico mais concen-

trada. (Beatriz 5ºA)

Esta iniciativa, que pretendeu dar voz às crian-

ças e jovens portugueses, habitualmente pouco

auscultados em processos de decisão que lhes di-

zem diretamente respeito, possibilitou um proces-

so de aprendizagem importante, que ajudará a

formar cidadãos de pleno direito.

Prof.ª Patrícia Luz

B.E.C.

Prof.ª Patrícia Luz

B.E.C.

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Página 14

Notícias da Escola

Canguru Matemático

Dia do pai

No passado dia 16 de março, decorreu o Concurso Internacional “Canguru

Matemático sem Fronteiras”. O Externato Champagnat aderiu uma vez mais e

contou com a participação dos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos. Pretende-se, des-

te modo, estimular e motivar o maior número possível de alunos para a ma-

temática de uma forma lúdica.

Vamos agora esperar pelos resultados internos!

A página oficial do Canguru Matemático sem Fronteiras é:

http://www.mat.uc.pt/canguru.

Visita de estudo ao teatro

No dia 23 de março de 2017, os alunos dos 7º anos, do Externato

Champagnat, foram ao teatro Arte D’Encantar assistir à representação de

Leandro, rei de Heliría, obra escrita por Alice Vieira.

Na minha opinião, gostei muito de ver esta representação, visto que res-

peitava o que estava escrito no livro, os cenários e adereços eram ade-

quados à história e condiziam com as indicações cénicas da obra original.

Esta visita de estudo ao teatro foi acompanhada pelas duas professoras

de Português (Anabela Ribeiro e Maria Helena de Sá), com quem lemos o

livro em aula, pela professora de Espanhol (Susana Pires), e pela auxiliar

Cristina.

A personagem de que mais gostei foi Violeta, porque demonstrou que o

amor não pode ser substituído por palavras ou não pode exigir trocas.

Além disso, o seu carácter contrastava com o das irmãs, que eram egoís-

tas e interesseiras, não pensando em mais nada senão nos bens materiais.

Para concluir, aconselho a leitura e visualização desta obra, na medida em que se pode retirar ensi-

namentos para a nossa vida. Além disso, é um livro que contém personagens humorísticas, como o

Bobo, o príncipe Simplício ou até o pastor. Portanto, com Leandro, rei da Helíria, podemos divertirmo-

nos e aprender ao mesmo tempo. Bruna Mendonça, 7ºB

O Dia do Pai é sempre um dia muito

especial. Aqui na nossa escola gosta-

mos sempre de dar o nosso melhor pa-

ra presentearmos o pai com miminhos

feitos por nós. Dos 3 anos ao 4ºano de

escolaridade, preparámos todos um

presente, desenvolvendo

assim competências impor-

tantes na área da Expres-

são Plástica. E pelo pai fa-

zemos tudo!

Pré-Escolar

1º Ciclo

Prof.ª Cármen Salvado

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Página 15

Festa das Famílias—1ºciclo

A Festa das Famílias do 1ºciclo foi no dia 25 de março de 2017. Eu e

a minha família viemos pela primeira vez, pois este é o meu primeiro

ano no Externato Champagnat.

Assim que chegámos, inscrevemo-nos nas atividades: Abrigos para

Insetos e Talhão da Horta.

Na primeira atividade, usámos uma caixa de comida para peixes,

paus, tesoura, corda e uma folha com um guião, para seguirmos todos

os passos na construção do abrigo para insetos.

De seguida, fomos até à horta e plantámos alfaces e couves, foi muito engraçado! No fim, fomos

todos brindados com um delicioso lanche. O que mais gostei foi de ir ao “Mercadito das Trocas”.

Na minha opinião, a Festa das Famílias é uma boa ideia, porque fazemos atividades sustentáveis,

as famílias juntam-se e aprendemos coisas novas.

O testemunho dos encarregados de educação:

“Em 1º lugar queremos felicitar a equipa das professoras do 1º ciclo que planearam a organização e dinamização

da Festa da Família 2017 e também todas as famílias que dinamizaram os ateliês e participaram na Festa. Na

nossa opinião, este modelo da Festa da Família corresponde integralmente ao espírito da verdadeira Festa da Fa-

mília/ Comunidade escolar, fazendo jus ao trabalho de colaboração, participação e interação que tem que existir

entre escola/ professores/ pais, no respeito pelo papel e responsabilidades de cada um destes intervenientes. (…)

Ficámos felizes por vermos a adesão das famílias na disponibilização dos artigos para a troca, bem demonstrativa

do desapego em relação aos bens de consumo, e por termos sentido a compreensão de todos os professores,

pais e crianças, em relação à participação e ao divertimento da troca e da partilha sustentável. Sentimos uma

enorme gratidão pela experiência vivida e pelos resultados alcançados!

Participámos nesta iniciativa com o propósito de promover os princípios, valores e ações do consumo sustentável

através das trocas e não podemos estar mais agradecidas pelo coração cheio que recebemos em troca.

Obrigada pela oportunidade!

A Equipa Dinamizadora do Mercadito das Trocas.”

Alice Miranda, 3ºB

Notícias da Escola

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Página 16 A Voz do Champagnat

Semana da Cultura e Humanidades - 27 a 31 de março

Notícias da Escola

Durante a Semana da Cul-

tura e Humanidades aconte-

ceram diversas atividades

de leitura, escrita, exposi-

ções e dramatizações, do

pré-escolar ao 3ºciclo.

Começámos a semana

com a celebração do Dia

Mundial do Teatro (27 de

março) com a apresentação

de várias peças de teatro. O

5ºB dramatizou uma “Conversa entre as frutas”,

chamando à atenção para a importância de uma

alimentação saudável. O 6ºB apresentou “Sketchs

sustentáveis”

com a utiliza-

ção de mari-

onetas reci-

cladas. O 7ºA

celebrou a

p r i m a v e r a

com a peça

de teatro

“D i s cu s são

entre as flores” e o 8ºA e B dramatizaram uma

adaptação livre do “Consílio dos Deuses” para os

colegas do 9ºano.

Para além de tudo isto, ainda houve: um Con-

curso de Poesia Ilustrada subordinada ao tema

“Direitos das Crianças” e respetiva Exposição, di-

namizada pelo 5ºA; Spelling Bee (concurso de

soletração em Inglês); Ler Expressivamente

(concurso de leitura ex-

pressiva); Poesia ao Do-

micílio (leitura de poemas

aos alunos do 1º Ciclo pe-

los alunos do 2º e 3º ci-

clos); Piquenique de Leitu-

ras (partilha de leituras

escolhidas pelos alunos no

jardim); 15 minutos de

leitura (em vez da medita-

ção foi feita uma leitura

individual e silenciosa por

toda a comunidade esco-

lar); Conta-me um Conto (o 1ºciclo foi contar his-

tórias ao Pré-Escolar), Exposição sobre a UNICEF

e a ONU, pelo 9ºano, e ainda Escada Poética

(pesquisa de poetas e versos castelhanos e respe-

tiva decoração

do edifício).

Foi uma se-

m a n a e m

cheio, em que

todos fomos

participantes

ativos e espe-

tadores. Com

isto, semeamos o gosto pelos livros, pela leitura,

pela cultura, pelo envolvimento em projetos e

causas, desenvolvemos outros interesses e o res-

peito pelos direitos das crianças, tornando um

mundo um lugar mais sustentável.

Pré–Escolar, 1º ciclo, 2º e 3º ciclo

Conta-me um Conto 15 minutos de leitura

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Página 17

Biodiversidade

Plasticologia Marinha

O Oceanário de Lisboa veio à nossa escola mostrar-nos o que é a Plasticologia Marinha e os seus

perigos para os seres-vivos e para os oceanos.

Fizemos uma atividade prática em que tivemos de

identificar componentes plásticos e naturais, presen-

tes numa caixa de areia da praia. Para além disso,

“abrimos” a barriga de um animal (de peluche) da

zona costeira para detetar plásticos por ele ingeri-

dos.

Ficámos surpreendidos pela negativa com as des-

cobertas realizadas nesta sessão, mas muito mais consciencializados para os 5 R’s: Recusar, Redu-

zir, Reutilizar, Reciclar e Reeducar.

Como todos podemos e devemos

AJUDAR:

Levar o lanche para a escola em recipientes

reutilizáveis.

Recusar o uso de palhinhas e outros descartá-

veis.

Usar uma garrafa de água reutilizável.

Escolher produtos sem microplásticos.

Reciclar embalagens.

Recusar produtos demasiado embalados.

Reutilizar sacos plásticos.

Deitar os cotonetes no lixo.

Passar a palavra.

Prof.ª Cláudia Caseiro

4ºB

Para mais informações:

https://www.oceanario.pt/educacao/plasticologia-marinha/

Projeto BioDiversity4All

Este projeto é um site onde todas as pessoas podem

registar as suas observações de espécies de seres-vivos e

colocar fotografias.

Tem como missão dar a conhecer a biodiversidade por-

tuguesa e fazer com que as pessoas se envolvam na sua

conservação.

Os participantes ao adicionarem observações, vão aprendendo com os especialistas que dizem se a

espécie é ou não a que eles colocaram.

Não deixem de visitar!

http://www.biodiversity4all.org/

Guilherme Ferreira

4ºA

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Página 18 A Voz do Champagnat

Desporto

Entrevista ao jogador de andebol Wilson Davyes

Olá, Wilson!

Olá!

Por que razão escolheu o andebol?

O andebol foi uma descoberta aleatória. Nunca tinha visto ne-

nhum jogo. Comecei por influência de amigos que jogavam. E

como o pavilhão (do Sporting) era perto de casa, a situação era

perfeita.

Quem admira mais? Porquê?

Admiro vários jogadores e sempre tentei “copiar” o que cada um

tinha de melhor, mas o que mais influenciou foi sem dúvida o central francês Jackson Richardson.

Qual, até agora, foi o treinador que mais admirou? Porquê?

Todos os treinadores deixaram uma marca em mim. Durante a formação tive dois treinadores muito

importantes: o Paulo Malhão e o Luís Duque, que incutiram em mim, desde cedo, valores muito im-

portantes como o trabalho, a persistência e um grande amor pela modalidade.

A nível sénior, até ao momento, o Ljubomir Obradovic foi o treinador na minha formação enquanto

jogador profissional.

Irá voltar ao FC do Porto?

Nunca se sabe. No desporto tudo é possível.

Obrigada por ter respondido às minhas perguntas. Madalena Malhão

5ºA

Notas de Música

Concerto de Inauguração dos novos espaços

No último dia do 2º Período foram inaugu-

rados dois novos espaços no Externato

Champagnat: a Estufa e o Caramanchão. De-

pois de alguns meses de requalificação, estão

mais bonitos do que nunca.

Em jeito de celebração, os alunos do

4ºano, 6ºano e 8ºano, brindaram-nos com

um concerto de instrumentos de sopro e al-

guns de percussão, com músicas conhecidas

por todos nós. Assim, todos pudemos cantar

e

acompanhar.

Estes novos espaços podem ser utilizados por todos, devi-

damente acompanhados por um professor.

Prof.ª Patrícia Luz

B.E.C.

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Livros e Leituras

D. Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra

O protagonista da obra “D. Quixote de La Mancha” é Dom Quixote, um

pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão depois de ter lido inúmeros

romances de cavalaria, que ele tanto adorava, e pretende imitar os seus

heróis preferidos, percorrendo o mundo em busca de justiça e de glórias.

Este romance narra as suas aventuras em companhia de Sancho Pança,

seu fiel amigo e companheiro, que tem uma visão mais realista do mundo.

De facto, cada vez que se deparava com uma cena do quotidiano, D. Quixo-

te arranjava sempre maneira de a transformar numa aventura magnífica e

cheia de humor.

“Nós, os alunos do 6ºB, gostámos imenso de ler esta história nas aulas de

português. Achamos que a sua leitura não foi uma obrigação, mas sim um

prazer, pois proporcionou-nos agradáveis momentos de descontração e de alguns risos. Este grande

romance está cheio de aventuras divertidas e maravilhosas, de sonhos e magia, de ensinamentos e

lições. Contém histórias de amor, encantamentos, batalhas, mistérios...” 6ºB

In aula de Português

“Mão Verde” é um livro-disco para crianças onde o afrobeat, o hip hop,

o rock e a música havaiana se misturam com rimas sobre a agricultura, o

aquecimento global e os hábitos saudáveis.

Este projeto surgiu de um convite do Teatro Municipal São Luiz em

2015, à rapper Ana Matos Fernandes (Capicua), que por sua vez convi-

dou Pedro Geraldes, guitarrista de um banda de rock (Linda Martini), pa-

ra fazer alguns concertos para o público mais novo. Ana escreveu as le-

tras pedagógicas disfarçadas de lengalengas. Pedro fez a base musical

com as melodias assertivas.

As preocupações ambientalistas deste livro-disco refletem as suas pos-

turas pessoais. Ana é apaixonada por ervas aromáticas, por distinguir e

conhecer cheiros, aromas e infusões. “As questões ecológicas, as minhas

preocupações em relação ao consumo, ao ambiente, o meu interesse pela agricultura estão presentes

no meu dia-a-dia”, afirmou a cantora a um jornal online.

O livro acompanha as músicas com as suas letras e ilustrações magníficas, e é sem dúvida uma

obra para ser apreciada por miúdos e graúdos.

Mão Verde, de Capicua e Pedro Geraldes

Prof.ª Patrícia Luz

B.E.C

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Página 20 A Voz do Champagnat

O Príncipe Nabo, de Ilse Losa

Nas últimas aulas de

Português, lemos a obra

O Príncipe Nabo, de Ilse

Losa. É um texto dramáti-

co, ou seja, teatro, escrito

por uma autora portugue-

sa, de origem alemã.

Ilse Losa distinguiu-se

pelos seus livros para cri-

anças e por um livro em

que dá conta das memó-

rias sobre as persegui-

ções aos judeus, O Mundo em que vivi.

O Príncipe Nabo conta a história de uma prin-

cesa muito egoísta, resmungona e apenas preocu-

pada com futilidades, dando excessiva importân-

cia ao exterior e pouca à essência das pessoas.

Beatriz, de seu nome, tem de escolher um preten-

dente, mas nenhum lhe chega, uma vez que lhe

encontra sempre um defeito.

Deste modo, o seu pai, cansado dos seus capri-

chos, resolve esta indecisão e decide que Beatriz

terá de casar com o primeiro homem que entrar

no palácio. Ora, nesse dia, um pobre músico, cha-

mado António, chega aos aposentos reais e leva

consigo a princesa Beatriz como sua esposa.

A partir deste momento, Beatriz inicia uma vi-

da muito diferente daquela a que estava habitua-

da: tem de cozinhar, fazer cestos, não pode ter

vestidos bonitos, etc.

Ao mesmo tempo em que vai aprendendo a

trabalhar, vai-se também tornando noutra pes-

soa. Deixa de ser uma princesa oca, fútil, presu-

mida, para se transformar numa mulher humilde,

honesta, que valoriza aquilo que realmente impor-

ta. O texto continua, com muitas peripécias en-

graçadas e com um final surpreendente.

A nossa personagem favorita foi o Marechal da

Corte, pelo seu caráter e gulodice. Também gos-

támos da Mademoiselle Fanfarronade pela sua

pronúncia, ou até do Bobo pelos comentários dis-

paratados.

Aconselhamos a leitura desta obra, visto que

podemos soltar umas boas gargalhadas pela sua

comicidade, principalmente pelos comentários do

Bobo, da Mademoiselle ou até do Marechal da

Corte.

Além disso, é um livro que pode dar lições de

vida. Na verdade, ensina-nos a dar valor ao es-

sencial, aos sentimentos e às relações entre pes-

soas. Tudo o resto é acessório e não nos traz feli-

cidade acrescida.

Finalmente a lição de moral mais importante

que se pode retirar é o respeito que devemos ter

pelo outro, não desvalorizando ou menosprezando

ninguém pela sua aparência.

Portanto, leiam este livro para passarem bons

momentos e tirarem ensinamentos para a vossa

vida! 5ºA

In aula de Português

Livros e Leituras

A História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar,

de Luís Sepúlveda

A obra de Luís Sepúlveda, lida pelo 7ºA, transmitiu vários valores.

Quanto a mim, a obra começa com um apelo à poluição. Às marés negras e às

aves que morrem. Continua tratando a amizade, fidelidade e a importância de

não quebrar as promessas. Ensina como nem tudo se encontra nos livros e que é

preciso sentir. Aborda a confiança e a importância da família e apoio que todos

nós necessitamos.

Os valores que mais me fascinaram foram a fidelidade do gato em relação à

promessa, o amor que a pequena gaivota ganha por Zorbas e o apoio de todos

os amigos.

Obra cheia de descrições e aprendizagens! Não basta ler o texto, temos de senti-lo.

Margarida Bento, 7ºB

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Livros e Leituras

Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira

Nas passadas aulas de

Português, a turma do 7º

A, analisou o texto dra-

mático Leandro, Rei da

Helíria, de Alice Vieira

que tem como base, o

conto tradicional “Comida

sem sal”. A interpretação

desta obra tem como

objetivo a descoberta dos

seus valores subjacentes.

Esta é a história de um

rei, que se sente velho

demais para continuar a reinar e que ficou assus-

tado com um sonho que julgava ser um recado

dos deuses: “Os sonhos são recados dos deuses.”,

levando-o a perguntar às filhas o quanto elas gos-

tavam dele. “Quero-vos como a comida quer o

sal” foi a resposta que não quis ouvir, tal era a

sua “cegueira” psicológica. De facto, este rei abu-

sava do poder, maltratando os seus súbditos in-

cluindo o seu fiel Bobo que permaneceu sempre a

seu lado mesmo quando aquele perdeu, por com-

pleto, a visão e ficou sem o seu reino.

A presença das personagens cómicas nomea-

damente o Simplício com a sua única frase

“Tiraste-me as palavras da boca”, o Felizardo que,

com a sua lista de bens, queria demonstrar a sua

falsa riqueza, o pastor que falava constantemente

das qualidades da sua Briolanja e, por fim, o Bobo

com a sua ironia, os seus apartes, as suas refle-

xões e ensinamentos, surgem como que persona-

gens-tipo, que espelham a sociedade de então e a

de hoje em dia. Podemos afirmar que é uma obra

que transmite valores intemporais.

Assim, salientamos o amor parental de Lean-

dro para com as filhas e como este era retribuído

apenas por uma delas, demonstrando, por outro

lado, a ingratidão e falsidade das restantes. O

amor verdadeiro de Violeta e Reginaldo que se

mantiveram juntos mesmo nos momentos mais

difíceis, ao contrário dos casamentos por conveni-

ência das duas irmãs mais velhas com os prínci-

pes Felizardo e Simplício.

A lealdade do Bobo também é um valor que

sobressai, pois este permanece sempre fiel ao

seu amo, mesmo que este o maltrate ou o des-

respeite. Esta fidelidade também é sentida na

personagem o Pastor, tanto para com a sua es-

posa como para o seu rei, Reginaldo.

Por fim, temos o perdão e o arrependimento

transmitidos na última cena no momento em

que Leandro se apercebe do quão foi injusto

com a única filha que o amava realmente. Viole-

ta perdoa o pai dizendo “Quem ama, senhor,

não deve pedir nada em troca desse amor”.

Em jeito de conclusão, esta história além de

nos transmitir valores, fez-nos refletir sobre a

importância do sal. Na verdade, este ingrediente

tão usual no dia-a-dia, já serviu, em tempos,

como pagamento dos ordenados, dando origem

à palavra “salário”. O seu valor é de tal ordem

que é comparado ao amor sentido por Violeta e

à riqueza de uma casa: “Grande vai o mal na

casa onde não há sal.”.

Além deste provérbio, existem mais alguns

que passamos a citar:

“A religião quer-se como o sal na comida, nem

de mais nem de menos.”

“O ovo quer sal e fogo.”

“O sal quanto salga, quanto vale.”

“Ovo sem sal não faz bem nem mal.”

“Peixe podre, sal não cura.”

“Quem quiser comer sem sal, vá para o hospi-

tal.”

“Tudo se quer como o sal na comida”

7ºA

In aula de Português

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Página 22 A Voz do Champagnat

Espaço Aberto

O Quadro Interativo no Pré-Escolar

Uma das áreas que temos ao nosso dispor, na nossa sala,

é área da informática através do quadro interativo. Pode-

mos desenhar, pintar e explorar livremente os jogos que

estão ao nosso dispor.

E, assim, a brincar aprendemos!

Educadora Teresa Alves, 5 anos A

A Importância dos Registos no Pré-Escolar

“Não há hoje em dia crianças que não contactem com o código escrito e que, por isso, ao entrarem para a educação pré-escolar não tenham já algumas ideias sobre a escrita. Assim, há que tirar partido do que a criança já sabe, permitindo-lhe con-tactar e utilizar a leitura e a escrita com diferentes finalidades. Não se trata de uma

introdução formal e "clássica", mas de faci-litar a emergência da linguagem escrita através do contacto e uso da leitura e da escrita, em situações reais e funcionais as-sociadas ao quotidiano da criança. Esta abordagem situa-se numa perspetiva de li-teracia, enquanto competência global para o uso da linguagem escrita, que implica uti-lizar e saber para que serve a leitura e a escrita, mesmo sem saber ler e escrever formalmente.

O contacto com diferentes tipos de texto manuscrito e impresso (narrativas, lista-gens, descrições, informações, etc.), o re-

conhecimento de diferentes formas que cor-respondem a letras, a identificação de algu-mas palavras ou de pequenas frases permi-tem uma apropriação gradual da especifici-dade da escrita não só ao nível das suas convenções, como da sua utilidade.

Neste sentido, há que ter presente, no jardim de infância, que sendo uma das fun-ções da linguagem escrita dar prazer e de-senvolver a sensibilidade estética, partilhar sentimentos e emoções, sonhos e fantasias, este é também um meio de informação, de transmissão do saber e da cultura, um ins-trumento para planificar e representar a re-

alização de projetos e atividades. As histó-rias lidas ou contadas pelo/a educador/a, recontadas e inventadas pelas crianças, de memória ou a partir de imagens, são um meio de abordar o texto narrativo que, para além de outras formas de exploração, nou-tros domínios de expressão, suscita o dese-

jo de aprender a ler. O gosto e interesse

pelo livro e pela palavra escrita iniciam-se na educação de infância.

O contacto e o recurso a bibliotecas podem também começar nesta idade, se as crianças tiveram oportunidade de utilizar, explorar e compreender a necessidade de as consultar e de as utilizar como espaços de lazer e de cultura. Criam-se assim bases para o desenvolvimento de hábitos de leitu-

ra e do gosto pela leitura e pela escrita. A forma como o/a educador/a utiliza e se

relaciona com a linguagem escrita é funda-mental para incentivar as crianças a inte-ressarem-se e a evoluírem neste domínio.

O envolvimento das crianças em situa-ções de leitura e escrita na educação pré-escolar promove o desenvolvimento de aprendizagens diversas”.

In Orientações Curriculares para

a Educação Pré-Escolar

Sempre que podemos na nossa sala faze-

mos registos, porque sabemos que são mui-

to importantes e nós gostamos de os fazer.

Os nossos preferidos são os registos em

grupo, onde todos participamos!!

Educadora Rute Malhão, 5 anos B

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Página 23

Espaço Aberto

Nós não escolhemos a família, Não são como os amigos que criamos,

Mas sim com a que nascemos.

Não é bonita nem feia, é a nossa. Ter uma família é um bem muito precioso

Que nem toda a gente tem, E quem tem, muitas vezes não a aproveita.

A família é aquela que nos dá carinho e amor. Ela dá-nos amizade e confiança,

Atenção e apoio quando precisamos. Embora possa não parecer,

Está lá sempre para nos ajudar e alegrar. A família é aquela que gosta de nós mesmo não mostrando.

Respeitamos a família como ela a nós. Por ela fazemos tudo e temos de a defender.

Ela ajuda-nos e faz nos acreditar. Com ela brincamos, rimos e choramos.

Não há sentimento mais triste que perder alguém da família.

Todos trabalhamos para sustentar a família. É na educação dos nossos filhos

Que transmitimos os valores da família. Cumprimos e divulgamos a tradição.

Viver em família é saber perdoar e amar. Eu amo a minha família!

Marta Tenreiro, 6ºB

Poema da Família A família devemos estimar, com amor e carinho cuidar, amar e respeitar e nunca estar sozinho. A família é como um sol que ilumina a nossa vida mesmo nos dias cinzentos passa sempre uma mensagem sentida.

Mensagem esta que nos faz alegrar seguindo o nosso caminho com vontade da meta alcançar.

Desejo que o destino seja o sucesso e que o alcances com os teus aliados e que todos os valores sejam sempre pela família partilhados

Que reine sempre a Harmonia A partilha do nosso coração Com a gente que nos acaricia E sempre nos dá a mão.

Raquel Lopes, 6ºB

O carnaval está-se a aproximar

E os palhaços estão a chegar.

Há muita alegria no ar

E sentimos que estamos a voar.

As crianças não conseguem parar

E tristes não podemos ficar.

O carnaval é na sexta-feira e nesse dia há mesmo feira.

Por isso não te ponhas à beira.

O carnaval é para sorrir

Por isso fica a rir.

É muito giro… tem muita animação

Porque o carnaval traz-nos emoção. Eduardo Albino, 3ºB

No dia dos namorados, Há paixão e há amor. Os homens “certinhos” Oferecem ao seu par uma flor!

Dá uma, dá-me duas, Três flores não são demais.

Aprendi isso com os meus avós E também com os meus pais!

É dia de São Valentim, É dia de paixão. Diz-me palavras em latim, Amor do meu coração!

Estou sem imaginação Não sei o que dizer. Obrigado, São Valentim, Por este dia a valer!

Ema Pequeno, 7ºB

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Página 24 A Voz do Champagnat

Espaço Aberto

Uma nova fase

Fiz hoje os meus treze anos e sempre pensei que chegaria finalmente à luz no fundo do túnel. Po-

rém, os adultos batem sempre na mesma tecla: “E os namorados?”, “Já és adulta para fazer isto, “ E

gostas de alguém”, e eu, sem papas na língua, digo que não tenho nenhum grego ou troiano para

agradar, e como de pequeno se torce o pepino, faço as minhas tarefas.

Na escola, anda tudo armado em calhandreiras, e são capazes de correr ceca e meca só para es-

palhar um boato. Também são todos uma Maria vai com as outras, com as modas, e a imitar os pais-

a julgar e a questionar. Ando sempre a bater com a cabeça na parede.

Depois de acertarem agulhas comigo, de que não vão dizer nem contar a ninguém, quando abro o

meu coração, já as pessoas do cu de Judas sabem tudo, e o pior é que só me apercebo disso, quan-

do alguém me abre os olhos…

Agarro-me com unhas e dentes aos que me parecem ser amigos, até levar com um balde de água

fria. Nessa altura só me apetece arrancar os cabelos!

Agora, com os meus treze anos, pus as cartas na mesa, e já estava com a corda ao pescoço, até

que ela apareceu. Ela deu-me uma mãozinha, deu luz ao lugar onde judas perdera as botas, a um

lugar de bisbilhotice e infidelidade… Estava pronta para tirar o cavalo da chuva quando ela me deu

força.

Quando ela chegou à escola, nunca lhe dei troco e agora somos melhores amigas de pedra e cal.

Viajar

Conhecer novos lugares

É conhecer novos mundos

É encontrar o outro

E aprender mais!

Viajar é experimentar

É provar e sentir

Que podemos ser felizes

Noutros lugares distantes.

Joana Guilherme

5ºB

Bóris foi o nome que te dei. Quando chegaste a casa, até gri-tei. Passas o dia a dormir, E depois comida vens-me pedir!

Quando te acariciamos, Ouve-se o ronronar. Assim que te apertamos, Começas logo a miar.

Embora sejas reles E me vires o focinho, Eu continuo a gostar de ti, Meu querido gatinho!

Uma vez passei dia e noite À procura do meu gato. Nunca mais o encontrei, Escondeu-se no meu sapato!

Quando tento brincar contigo, Deitaste-te no chão. Pego na tua comida, Vens a correr que nem um cão.

Sara Maia

7ºB

Laura Damas, 3ºB

Carnaval, Carnaval o Carnaval está a chegar compra lá o teu fato temos de nos mascarar.

Qual é o teu fato? Será um peixe a nadar? Talvez seja um gato ou uma águia a voar?

Confetis, serpentinas a cair e a planar olha o Carnaval vamos festejar!

Desfiles e paradas toda a gente a gritar que bela festa o volume vou aumentar!

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Página 25

Espaço Aberto

Conto Policial

Era uma manhã bastante quente, em Dublin, na Irlanda, eram cinco da

manhã quando o detetive privado da maior joalharia do país, “Diamantes

a sério”, o Dr. Mestre em crimes, chegou no seu carro luxuoso com o seu

ajudante Aprendiz em crimes.

Começaram a interrogar o dono da joalharia, que como não tinha esta-

do no local, procurou a única testemunha que tinha observado o crime, às

três e meia da manhã, hora a que tinha acontecido o roubo.

O Dr. Mestre em crimes e o seu ajudante, perspicazes como são, come-

çaram por perguntar à testemunha:

- O que fazia pelas ruas da cidade àquelas horas?

-Só há descontos de jeito àquela hora, senhor*.- Respondeu a testemunha, uma senhora de meia-

idade, por volta dos 70 anos e que por acaso tinha má visão.

-A que horas entrou e saiu, para conseguir observar o crime*?-Interrogou o detetive.

-Entrei no supermercado por volta das duas e saí eram quatro, mas foi dentro da loja, na secção

de desporto, através da vitrina que consegui observar o crime ocorrido*.- afirmou a senhora

-Estou a ver………Pode explicar-me detalhadamente como se sucedeu o roubo, pelo que sei foram

cerca de 30.000 jóias roubadas, incluindo as que estavam dentro do cofre secreto, que só os clientes

privilegiados sabiam onde estava. E pelos vistos a senhora era um deles. *.-disse o Dr. Mestre em

crimes

-Bom, sim é verdade sabia onde estava o cofre, mas continuando…. Como já lhe disse vi o roubo

através da loja e por isso sem boa visualização, todavia consegui ver que eles arrombaram a porta e

como traziam ferramentas justificadas localizaram o cofre e destruíram-no. *-afirmou a testemunha

-Grande visão, sim senhora… Desculpe, mas está detida.

O que é que o detetive descobriu para deter a testemunha?*¨

*¨Ele viu que era impossível uma senhora daquela idade, e com má visão, através de uma loja ter conseguido capturar tantos

pormenores sobre armas, e para além disso ainda é inexistente em todo o mundo uma máquina que consiga localizar objetos muito bem escondidos, principalmente um cofre secreto, Já não bastava o facto de ela ser das poucas clientes com acesso

privilegiado e facilmente localizar o cofre.

Raquel Lopes, 6ºB

Quando nos tentam insultar, dizer que eu a mudei e que ela me mudou para pior, nós sabemos de

olhos fechados, que é dor de cotovelo, e somos generosas ao ponto de lhes oferecer um creme, ou

mandamo-los chatear Camões-pobre do poeta. Juntas estamos armadas até aos dentes e sempre que

acordo com os pés fora da cama, ela dá-me força. Estamo-nos nas tintas se não aprovam, e por ela

sou capaz de encostar a roupa ao pelo. Fazemos vista grossa aos insultos, e acho que esses são al-

guns dos motivos que deixaram a nossa amizade mais forte.

Por ela metia as mãos no fogo.

O melhor desta amizade é que nenhuma de nós bate bem da bola, por isso só nos rimos. E se nos

chateamos pomos logo os pontos nos “is”.

Voltando à vaca fria, isto de ter treze anos é como uma pedra no sapato, e não são as calhandrei-

ras ou os que batem sempre na mesma tecla vão encontrar a agulha no palheiro por mim. Isto de

facto é complicado, porem, quando temos aquele pilar, aquela força, esta amiga, e quaisquer outros

amigos, sejam da nossa turma ou não, é muito mais fácil. Aposto que até passava esta fase com uma

perna às costas, vou é precisar de ajuda para a pôr lá. Margarida Bento, 7ºA

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Página 26 A Voz do Champagnat

Espaço Aberto

Palavras cruzadas

Raquel Lopes

6ºB

In aula de Português

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Espaço Aberto

Sopa de letras—Príncipe Nabo

D F A A E X Q B O B O B A R M I

W L M M Y J O W L M M Y J O U E

Ç U N T D L K R G E A E H K A A

L C M A D J A L I W L M M Y J O

Q A O D J Q N K V E T D G L I O

X S K A U U I L L E H H O B G N

D Q T W N O L I G E U N I T F G

E L Y S D Y O E D Y D E I G T M

R T J W U D R Y A E H K A Z I T

U Y G J R S A T G J D E D U O O

H K K R T G C C N O J J S H R C

H K S F U H E S K P I K I N U O

F A U R O R A E F I S E A S H B

R H I P J E L T D G L I L J H A

Z H O L K I Ç P U H O B A N F G

A N T O N I O O Z O F G O R R N

T X S A A D R L E L L H B N Z K

O S P A A U B X Ç Ç O D E G A F

Y A E O C H M G D O H H D M T D

H H M F R B F E S M P V N B O R

B N J I K I S E E A E O C H M G

Z V R Ç D J A W L M M Y J O D O

O A L I M A D E M O I S E L L E

W L M M Y J O W L M M Y J O U A

Lucas

Bobo

Carolina

Cozinheiro

António

Aurora

Beatriz

Rei

Nabo

Ato

Mademoiselle

João Duarte

João Pombeiro

5ºB

In aula de Português

Adivinha

Corre, corre, sem ter pés,

Dá-te na cara e não o vês.

O que é?

Sala 5 anos B

Vento

Lengalenga

Pinto pelado

Caiu do telhado

Perdeu uma perna

Ficou aleijado

Sala 5 anos B

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Página 28 A Voz do Champagnat

Próximo Número: Na próxima edição d’A Voz do Champagnat, daremos mais notícias das atividades do 3º Período: Festa das

Famílias do Pré-Escolar, Festas do Final de Ano letivo, Férias Escolares entre outras novidades.

Como sempre, apelamos a toda a comunidade escolar (alunos, encarregados de educação, funcionários e pro-

fessores) que contribuam para A Voz Do Champagnat através do envio de artigos para o nosso endereço eletró-

nico: [email protected].

Caríssimos leitores, encontramo-nos na próxima edição!

Reflexão

A Voz do Champagnat

Ficha Técnica

Externato Champagnat

Quinta da Vila Formosa, Aeroporto 1700-008 Lisboa

[email protected]

Direção e Edição — Patrícia Luz

Revisão: Susana Pires

Impressão — Natália Prior

A Violência aos olhos de uma criança

Todos nós, infelizmente, já assistimos a situações de violência, pois esta encontra-se presente no

nosso dia-a-dia, logo temos a responsabilidade de denunciá-las para podermos tornar, todos os dias,

o nosso planeta um pouco melhor.

Na minha opinião, a violência deveria ser a nossa última opção, porque esta, pode magoar-nos e

às pessoas que estão à nossa volta, e quando temos conhecimento desta, nesse caso, temos de sa-

ber fazer o correto. Nós podemos tentar ajudar a vítima ou simplesmente falar com um polícia, já es-

taremos a ajudar!

Infelizmente, a violência que vemos na rua, em casa, na escola é a com menor impacto… Milha-

res de pessoas, sejam elas idosas ou jovens morrem diariamente em guerras que não são suas, em

atentados, por causa da violência! E isso não deveria acontecer! Essa situação tem de mudar e é ago-

ra!

Alguma vez já pensaram que quando estamos a ter uma refeição quentinha e deliciosa, há quem

esteja a morrer de fome, pois foi privado da comida? Que quando vamos comprar nova roupa ou sa-

patos existe quem não tenha nada para se aquecer? E sendo rapariga, penso frequentemente “ Eu

tenho uma vida ótima, com saúde, família, não tenho de andar coberta, posso estar com rapazes e

muitas raparigas também já o foram… Eu posso ser o próximo alvo…” E ao pensar nisto, sei que pre-

cisaria de alguém que me salvasse, ajudasse. Todos nós podemos ser a próxima vítima, porém,

quando alguém precisou, nós ignorámos, quando nos pediram aquele dinheiro para ajudar, nós men-

timos, quando ouvimos aqueles gritos, nós estávamos muito ocupados, como muita gente. Mas as

pessoas que sofrem têm tantos direitos como nós, e quando tivermos o azar de sofrer, alguém tam-

bém vai ignorar, mentir, estar ocupado… E agora? Quem nos salva? Todos temos de ter isso em men-

te! Não deixemos para a amanhã, aquela ajuda que é tão necessária hoje, agora!

Em suma, não se esqueçam de agir quando tiverem conhecimento de algum caso de violência, e

tentem sempre evitá-los! Juntos, temos de nos unir, e tornar o mundo mais feliz, mais unido, menos

sofredor!

Margarida Bento, 7ºA