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2 l % ^QUADRO DEHONRA Pavão - Ru- ' bens —Tula Pinga e Brandãozinho ^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmwmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm Dlr. resp. GERALDO BRETAS - Redação e Adm.: Rua Felipe de Oliveira, 36 - 3.0 _ Tel.: 2^460 - Dir. Ger. LUIZ VEDROSI ANO V-N.0 do dia: Capital Cr* 1,00 Interior, Crf 1,20 - SAO PAULO, Sexta-feira, 1 de setembro de 1950 - N.o 210 p_———«•-______«i» Wtt&^Mwí<W&&Mi: ™:<'i-zM3tlS^KW mt mmmV^^^iví^^^ê^x^^W^y^^^y^^^^^m __^^É^^_^^M_____F^^__II ¦fêjli; 'H^f^fMI^ v «%s«Kll§l8l__B« MMjgfe;:;s JSÍ^____»M^^__I ''_§_ l^^W^K^Él IlIlillLII P!|y| Kfli^^wBl^^ B_lllMm I ____*-¦ ^¦^^K_sl __k__kK$k§«4£__í ______¦¦ &ÊtlK%&$$'3mm\__¦>*'-: - _____ ___'' ¦$ '*•'-i__l I ___rfe /1b__ __E£S<&1___ __P%«3S_- BIIbJÍÍÍIIII-B__T^___^__ ___ ¦ ___ __^H BÜh' *stTa BiyiillllBi Büi IV Bl^HH$p§f§l_l_l H^&i ai_l __SH_s^^_^_l _P^i__S_l IP ¦ - 1& mMiM WÊmÊÊím ¦"'"'.•'. II '¦'¦c!^*ÉftH __! iií/jíSB _ « 4M r^^^^^^^^^^^^^^^^^^K__E;í^WI^íÍ^«§?__bI _Kl ... ai lÉÍflHl&è I _E' ^1 II II §&&•*:;___ ¦ - ___^__l^^^^^___ _K>^^^^^i^^^^___l _K'__sl _flP'-'< ÉÉÉÍ£___ ____¦!^¦fei-S^^^^^B Kll^^^^^^iB __sf^T_| B^::=: HHH llllllltJillli lÉJÉÉil—ÍEM II IP-cl I i GRANDE NOVIDADE -• Chegou, finalmente, a máxima atração do Corintians para, 50. Vemo-lo, no clichê cercado pelos diretores do seu clube, Alfredo Trindade, Manoel dos Santos e Mo Tortosa. Jackson goza de um fabuloso prestigio no Paraná. Resta, agora, que no ük rintians seja um craque. E' o que todos os corintianos sinceramente desejam UM HOMEM DF. BEM PARA 0 BEM DE SÃO PAULO CANDIDATO DO P.Wp PT. Br

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bens —Tula— Pinga eBrandãozinho

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Dlr. resp. GERALDO BRETAS - Redação e Adm.: Rua Felipe de Oliveira, 36 - 3.0 _ Tel.: 2^460 - Dir. Ger. LUIZ VEDROSIANO V-N.0 do dia: Capital Cr* 1,00 Interior, Crf 1,20 - SAO PAULO, Sexta-feira, 1 de setembro de 1950 - N.o 210

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i GRANDE NOVIDADE -• Chegou, finalmente, a máxima atração do

Corintians para, 50. Vemo-lo, no clichê

cercado pelos diretores do seu clube, Alfredo Trindade, Manoel dos Santos e Mo

Tortosa. Jackson goza de um fabuloso prestigio no Paraná. Resta, agora, que no ük

rintians seja um craque. E' o que todos os corintianos sinceramente desejam

UMHOMEM DF. BEM

PARA 0 BEM DE

SÃO PAULO

CANDIDATO DOP.Wp — PT. Br

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— 2 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950

NOSSA OPINIÃO

A POLÍTICA certa...Quem acompanha nossas atividades náo desço- em linhas gerais, estamos de parabéns neste par-

•nliece que jamais nos furtamos a bater pela po- ticular. «..__,_.litica de fortalecimento técnico do profissionalismo E nao e sem intimo contentamento que nos

em São Paulo. Todas as medidas que visaram, de apressamos a render homenagens ao Palmeiras •

uma forma ou dc outra, tal objetivo contaram com Corintians pelas aquisições, respectivamente, de Vila

o nosso irrestrito apoio. Entendemos que não existe e Jackson. O primeiro, de origem platina, Ingres-

outra orientação capaz de nos propiciar, novamente, sando no futebol brasileiro e travando contato com

a hegemonia do futebol brasileiro. Não foi, de resto, um publico novo, mas exigente. O segundo, vindo

com outra diretriz que o Rio nos arrebatou esta pri- de um centro que sempre foi pródigo em nos brin-

vileglada condição. Ainda hoje, com grande clarivi- dar com magníficos Jogadores, trazendo consigo ca-dencia paredros cariocas lulam tenazmente para bedal vastíssimo de predicados,preencher os enormes claros abertos em suas filei- Com relação ao centro-medio do Palmeiras urgeras. Já não podem, naturalmente, atrair todos os assinalar, antes de mais nada, que para nos nunca

bons valores surgidos nos diversos centros do Iníe- importou a procedência do craque, se indígena ou

rlor São Paulo compreendeu seu papel e entrou alienigenlna. Não se deve abrir mao do braço es-

no parco, disputando o concurso dos melhores era- trangeiro desde que seja de boa categoria. Tal di-

quês Nestas circunstancias, o mercado interno, an- visa é corrente nos países civilizados. Por que mo-tes livre, entregue unicamente aos desígnios dos tivo deveria o Brasil ficar à margem dela? Existe,mentores cariocas, hoje está dividido. Mas, forçoso por ai, uma casto de jacobinos que ainda se bateé reconhecer que, em certos pontos ainda levamos unicamente pelo elemento nacional. Nao compre-alguma desvantagem. Ha pouco, Hermes, pretendido endemos nenhum movimento desta origem em face

por um clube paulista, acabou firmando contrato da politica completamente distinta que norteia acom o Flamen-ío. Fechou-se, de certa forma, as diretriz de grandes centros esportivos do mundo. Isto

portas do Gremio para o Corintians, que opôs enor- para não falar, nas atividades genéricas, que semes restroões à transferencia do rapaz, c abriu-se cercam do mesmo principio. Portanto, estornos su-

para o Fiamengo, cujos inlentos foram facilitados mamente satisfeitos com a iniciativa do Palmeiras,

por aquele co-irmão de Porto Alegre. Consideramos. Era necessário, sobretudo, que se preenchesse umde bom alvitre, que além da iniciativa puramente claro. O centro da linha media náo correspondia,comercial, isto é, mais do que o esforço para con- Na falta do candidato local, que se tornou difícilcretizar a transação, nossos dirigentes precisam tom- por motivos conhecidos, veio o estrangeiro e delebem desenvolver uma politica de fraternidade mais somente deveremos exigir uma coisa: que satisfaçaintensa com os paredros das regiões vizinhas. Essa as exigências técnicas do clube,nos parece a melhor solução para quebrar defini- j Jackson, no Corintians, é um ótimo presente«vãmente todo e qualquer plurido de resistência da presidência aos associados. Uma bela iniciativa«ue ainda prevaleça em relação ao futebol paulista, para nos facilitar o trabalho de reconquisto da su-

Entretanto, fases mais duras, de maior incom- premeia tecnica. Oxalá tambem reuna as virtudespreensão, já foram amplamente superadas. Portanto, I indispensáveis a um notável craque.

Q/mpAtefe* da B-DL AEla Invadiu nosto recinto de nada com a historia, entrava d»

trabalho, sorria para o chefe j dansa. E o nosso esporte bretão,maior, cumprimentou os presen- tão querido massas não macarro-tes e com reverencia especial I nicas estava ficando nenseant*saudou a toquigrafa. Acomodada I para não dizer nauseabundo. Eaem grande estilo na poltrona de [ estava já atacada de minofobia»veludo cor de macaco, ela disse:

— -Velhinho, as coisas estãotomando um rumo mui diverso,ou melhor, náo sei sc me expres-so com absoluta clareza, já to-maram. Com a presença dos ca-ras recemimportodos do ImpérioBritânico, os pernetas não têmmais vez. Você viu o que aconte-ceu com os avinhados? E, nessamarcha, eles virarão avinagra-dos. Aquelas botinadas, que fa-ziam tremer ceu e terra, acaba-

porque, com cafagestes eu querolonga distancia, você me com»preende, não é, velhinho? Agora,porem, caiu a manto diafono, co-mo dizia o poeta de cachimbo ti-po 1860. A nudez forte das atua-ções britânicas impôs outra con-dição a todos os possuídos daque-Ia fúria sanguinária, que a {ido-tavam em substituição à fundu-ra. Eu gostei, gostei porque odia deles chegou, como chegaráo meu quando 'houver loteria oa

ram. Ainda domingo, porque o antes que os cassinos sejam fe-oxigenado não estava bem a par chados. E por falar em fechar,das comidas apimentadas destas eu na0 gel porque não fechamplagas, alguns conseguiram pas- de „ma ye_ __„_,_ _bertura -ne

tem na parte do fundo do Paca-sar ilesos. Mas a festo durou pou-co. No segundo off-time, dois fo-ram banhar-se antes do que pen- embú, que só serve para cana»savam. E, por um triz, não foram **zar 0 vento para o topete esme-outros tontos ou mais. Ah! eu fi- . -jidino e deixar a gente comque! radiante com a negocio, por- .... t . . _ ,_„ „„_que, no duro, estava por demais, j nevralgia Intercostal ou coisa queXingação e pancadaria em lar- j o valha. Dequalqucr maneira, po-ga escala. Até eu que não tinha ! rem, hoje eu estou contente. E

se continuar assim, o que eu não

CORRESPONDÊNCIA

ERROS E FALHASDuas apresentações e duas vi-, guesa de Desportos. A entrada

torias. Esse o cartel da Portu-: de Renato II e Manduco deu

TRATE DAS VIASRESPIRATÓRIAS

As Bronqufes (Asmaticas,Crônicas ou Agudas) e assuas manifestações (Tosses,Rouquidão. Catarros, etc...),assim como as GRIPES, sãomoléstias que atacam o apa-reino respiratório e devemser tratada' com um medi-camento enérgico que com-bata o mai, evitando compli-cações graves O SATOSINcontendo elementos antisse-ticos, peitorais, tônicos, re-calcificantes e modifleadoresIndicado Procure hoje o seudo organismo é o remédiovidro d* SATOSIN nas boasfarmácia* e drogarias.

maior segurança a retaguarda, eos benefícios Ijeío se refletiramna linha, de frente. A primeira

| driblar o adversorlo, mas sim emlançar os companheiros, crian-

| do-lhes oportunidades. Temos aimpressão de que Pinga II se-ria mais útil aa meia direita, porser mais dinâmico, por atuar

I mais ds acordo cum as caracte-risticas de velocidade os demaisavantes. Não advogamos o afãs-' tamento de Zé Carlos, pura e

vista, tudo parece ir bem. En- J simplesmente. Mus, achamos quetretanto, temos notado certas de- j seu rendimento niio está confor-ficiencias no setor ofensivo, e j me, Nenhum ponteiro é comple-fazemos questão de emitir essa ÍOt se iae fai^ velocidade, con-critica agora, enquanto o clube d-çã0 indispensável para as es-está vencendo, para demonstrar ; caia(jas em dneçõo ao arco, e aque nosso interesse é construtivo. A produção de Renato con-tinua de certa íorma Ineficiente,porque lhe faliam característicaspara "armar" os companheiros,nem seu estilo se adapta bem àfunção de meia construtor. Poroutro lado, é visível que Zé Car-^los carece de velocidade. Quantoa Renato, ou precisa de melhorpreparo físico, para adquirirmaior agilidade, ou terá de vol-tar para a extrema, porque atarefa do mula construtor não serestringe apenas

Zé Carlos lhe faltam tais atri-butos. Esperemos todavia, paraver se com a ascenção do meiaZé Carlos se tornará mais útil,mas temos a impressão de quea vanguarda renderia mais, nomomento, com Renato na extre-ma e Pinga I na meia.

* * •*

duvido, vai ficarGOOD BYE.

muito melhor.

EU SCU DO CONTRAAo meu amigo Milani — Mui-

tas vezes, por esia coluna, tenhocriticado severamente aqueles quesuprem as deficienicas de ordemtecnica com o emprego de vio- Quando alguém, nesta terra,lencia. E, geralmente, eu escrevo que plantando dão e não plan-para um Jogador, apontando: tando dão, tem um idéia íelicis-ocorrências e procurando, na me- 3ima. descobre que fazendo assimdida do possível, evitar a repeti- | ou assado, o resultado é melhor,ção de erros, serr-pr*? danosos aos '

não falta um espirito de poucoque os cometem e tambem aos ou Uma porção deles para encon-seus clubes, porque estes são atin- | trar uma rocha que, colocada nagidos direta e unediatamente. No! frente do negocio, mude comple-caso do Juventus, meu caro Mi- j tamente a trajetória. E não raro,lanl. não é possível escrever a este os autores dos embarações, sur-ou aquele e por esse motivo re- j gem logo com afirmações mais ousolvi escrever *jura você. porque , menos pareci_as ou semelhanteseu sei, como todo mundo sabe, . a esta: «'Não, não pode ser assim,que é você o orientador do qua- porque a iei tel; sancionada nadro. E- fora de duvida, pois, que I patag0nia ou perto desta, diz aotem responsabilidade porque os j contrar-0». _sso é batata. Essejogadores seguem sua orientação ¦

prolog0i meus queridos leitores,e seguindo-a. estão criando casos, j vem _ proposito do seglu_.te, isso

K

TRICOLOR!!A sede do clube, à avenida Ipiranga, 1.267, é uma reali-

zação da atual diretoria, visando dar maior projeção ao São

Paulo F. C. Coopere para esse engrantlecimento, frequen-

tando-a com assiduidade. Ambiente fino e selecionado.

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Ü*iüi "*3Wl^íí jS-- -í; <^

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DOENÇAS DO SEXO E GLANDULARES „-A*

Impotência. Frieza Sexual no Homem e na Mulher, Casaissem Filhos, Gordura, Magreza, Fraqueza geral. Criançasatrazadas e Anormais, riioioes, (bocio). papo, Espinhas ePelos em excesso em Mulheres. Tratamento Moderno por

HORMÔNIOS. - PROF. HILIO DE LACERDAAVENIDA S. JOÃO, 536 — 2.0 ANDAR. FONE: 4-2235

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Mal foi dado o "larga", e jáo Nacional se acomodou no ulti-mo posto, de onde dificilmente

controlar a , sairá. A lição do ano passado jáfoi esquecida. Aquele desespero,aquele nervosismo que se apode-rou de todos, nos últimos jogos,já pertence ao passado. Hoje, oque existe é novamente o maras-mo. Há falta de iniciativa da di-retoria, que decid damente caml-nha para enterrar o clube. Coma tual equipe, não temos duvidaem afirmar que o Nacioinal fi-cará até mesmo debaixo do Ja-baquara, outro grande candidatoà lanterna. O conjunto está fra-quissimo, quer pela falta de ori-entação, quer p-sla falta de bonselementos. Parece que os jogado-res, sentindo a inépcia e a iner-cia dos diretores, deixam o bar-co correr ao sabor do vento...Nada se faz para conservar oclube na Divisão Principal, ondejá teve sua epocu. E se o Nacio-nal cair este anc, como tudo in-dica, os responsáveis serão os di-retores, que táu mal orientam osdestinos do ex-SPR.

estão, devo dizer o que realmentepenso, errando Aliás, não foiapenas nos jogo*- do campeonatoque eu percebi a grande vlolen-cia dos seus onnllos Nos amis-tosos, tambem eles Já se exce-diam. Mas, as conseqüências nãotardaram. _. não é preciso que euas relembre. Crpio que melhor doque eu, você as sentiu, perdendoum Jorro e tendo dois jogadoresque poderão ifàíer falta ao qua-dro se forem suspensos como de-

para ser brevissimo: quando in-ventaram o futebol, não sei quan-do e nem onde, não se lembra-ram que alguém deveria marcarb tempo, para que um jogo ti-vesse fim, é lógico. Depois, des-cobriram a mancada e deram aatribuição ao juiz. Um brasileiro,querendo simplificar a complica-disslma função do arbitro, inven-tou o cronometrista. Por muitotempo, um cara, fora do retan-guio, dava o sinal para começarverão ser. E' preciso doís. que vo- , . , , ,

cê dê outra ori-taeão aos jo„a- ° j°goue pa,ra terminar. _Ia tudo

II

PARA DEPUTADO FEDERAL

LEONARDO F. LQTUFQPARTIDO REPUBLICANO TRABALHISTA

dores, principalmente àoueles aue,nor serem fisfnn nente mais fortesou mais corajosos, usam e abu-sam do fislco c o emnre~am, nomais das vezes, de maneira con-denavel, pondo <*-m risco a inte<?ri-dade fislea do iidversario e a nro-iria. poroue qu."-m procura atin-çrlr. tambem D<"de ser atin~1do.Você, precisa, pois acabar comessa violência aue 3 carnteristicaprlncloal dos" «seus jogadores. Seeles atuarem -icmo sabem, comseus recursos técnicos e empre--ando o físico **em intenção do-losa. poderão fazi-T muito e voUnra dar ao quadro anue^a ponuiari-dade aue ele gomva. de ser o es-nantalho dos Dapões. Como temrido. porém, não é possível. E sevocê não cornar medidas eneri-*l-cas, tambem st-rá atingido, por-que, sendo respr.nsavel pelo qua-dro, nas derrotas, terá parte nasmesmas. E aqui "fica o amigo Ml-NISTRINHO.

Jttütit

muito bem. Mas, como não pode-ria ir bem, apenas porque deveriaIr mal, apareceu o tal — o espi-rito de porco. Foi invocada alei, reuniões, debates e acabaramcom o cronometrista. Houve atéquem argumentasse: "é um carae menos para entrar no camposem pagar". Pois bem, desde en-tão, surgiu a dificuldade. E quandoo juiz se esquece de olhar para asua cebola ou a dita, pelos con-tinuos movimentos que ele fazcom o membro onde ela está pre-sa, cria-se um caso. Eu não com-preendi até hoje porque não re-gularizaram o uso do cronome-trlsta. Era uma medida excelente.Auxiliava cronômetros e as pos-sibilidades de erros seriam in-fimas, porque sua obrigação eraapenas a de controlar o tempo.Infelizmente, ninguém pensa nis-so. Só pensam noutras coisas;muitas destas completamente inu-teis. — JOÃO TEIMOSO.

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Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950 MUNDO ESPORTIVO — 3 —

PARA O ÁLBUM DO TORCEDOR..

ELES DEIXARAM SAUDADES!...A vontade do torcedor é pequena ante a imensidade do tempo—Quando Domingos entrou no estádio do Bangúpara treinar, uma multidão o esperava — Zezé Procopio seguiu o mesmo caminho — Só Dino sabia parar abola, rolando-a entre vários adversários — Leonidas já pára tarde? — Renganesqui cativou imediatamente

Quando os ídolos desaparecem, o torcedor começa a sentir saudades.No inicio, sente dificuldades para esquece-los. Fica sempre na lembrançaa classe, a jogada mais bonita que seu craque predileto proporcionou assuas vistas, à satisfação de seu espirito. Muitos jogadores famosos encer-raram sua carreira nos últimos tres anos. O torcedor ficou circunspecto,meditando. Quis vê-lo novamente em ação. Sua vontade, no entanto,era pequena ante a intensidade do tempo. Não; o tempo .não lhe permi-tiria mais vêr o Ídolo querido. Ve-lo-ia, sim, mas, no pensamento, namemória. Ficaria ainda alegre, pela certeza de estar reconstituindo nacabeça as jornadas de glorias do grande jogador.

* *Domingos foi o primeiro. Voltou para o Rio. Foi recordar os dias

felizes em que despontou no Bangú. Ah começou e ali quis terminar amais brilhante carreira de quantas foram registradas no futebol brasi-leiro. Chegou em Bangú. Entrou no estádio. Tudo era diferente. Amão de um milionário havia transformado tudo aquilo. Já não era maiso campo rodeado de ripas. Ali estava uma obra monumental. Quandoentrou no estádio, uma multidão o esperava. Domingos sentiu emoção.Seus fãs ainda lá estavam. Foram aprecia-lo num simples treino. Do-mingos não teve outro remédio senão atender. Pegou camisa, calção echuteiras e foi para o gramado. Parecia o Domingos de 1930. Depois,resolveu abandonar o esporte que o tornara mundialmente conhecido efoi ser tecnico no Olaria. Com ele, o clube da rua Bariri está invicto nocampeonato carioca.

* *Zezé Procopio seguiu o caminho de Domingos. Foi para o Interior.

Ainda jogou um pouco. Deixou a Capital após a consagração no campeo-nato de 1947. Ajudara o Palmeiras a ganhar o titulo. Não durou muitocomo jogador. Acabou sendo chamado para treinar o Botafogo de Ribei-rão Preto. E o clube ribeiropretano está fazendo furor no certame daSegunda Divisão. A orientação de Zezé Procopio tem sido sábia. E' cer-cado com carinho pela gente de Ribeirão Preto. Todos lhe são gratospelo seu trabalho eficiente em prol da reabilitação de um grande clubeinteriorano, vitima de campanhas obscuras nos últimos campeonatos.

* *Chegou a vez de Dino. O médio que deixou atônitos os uruguaios,

em 1942, com sua classe incomparavél, seu estilo impecável. Dino aindanão resolveu ser tecnico. Jogou no ano passado pelo Jabaquara. Jaestava demasiadamente cansado. Lento em excesso, não tinha mats jaci-lidade de locomoção no gramado. Mas, ainda era o Dino. O estilistaaue poucos rivais teve em todas as gerações do futebol nacional. QuandoDino parava a bola e ficava rolando com ela no meio de vanos adver-sarios, confesso que gargalhava. Era uma satisfação imensa vêr Dinofazer aquilo. Só ele tinha esse dom. Talvez esteja estudando propostaspara orientar equipes. Até agora, permanece escondido.

*':..¦.*

1950 marcou a cessação das atividades de Leonidas como jogador.Ainda qirpareça verdadeiramente triste, Leonidas resolveu mesmo

varar Pelo menos, até o momento, não se anunciou sua volta aos gra-maãos Embora as aparências são de que Leonidas ?a para tarde, acre-

WILBRA Escreveudito que tenha parado cedo. Sim, Leonidas com quase quarenta anos,ainda era, em 1949, a figura primordial do ataque sampaulino. Teriano mesmo 1949 integrado a seleção brasileira, no sul-americano, nãofosse perseguido pelo treinador. Leonidas não se apagará na mente dotorcedor. Continuará bem vivo com seus conhecimentos, porque já deuos primeiros passos para nova consagração. A consagração na direçãotécnica. E afirmam que será o tecnico da seleção nacional, brevemente.Isto, se a CBD deixar e não pensar mais em Flavio Costa, em cariocas,

# *Ao lado de Leonidas está Renganeschi. Um dos poucos jogadoresestrangeiros que chegaram ao Brasil e cativaram imediatamente as sim-

patias da torcida. No Fluminense, Renganeschi já era um idolo. Nãopodia ser diferente no São Paulo. Perdeu o posto para um jovem quetodos esperam seja o substituto de Domingos da Guia. Renganeschi nãose sentiu humilhado com isso. Pelo contrario; sempre decente e cons-ciencioso, foi o primeiro a reconhecer a necessidade do lançamento deMauro. Ficou um ano no Jabaquara. Fez ainda algumas partidas pri-morosas. Voltou para o Canindé, onde ministra ensinamentos eficazesàs divisões inferiores do São Paulo. Os frutos desses ensinamentos estãoaparecendo. Os sampaulinos começaram a conquistar muitas gloriasnessas categorias. Antes não era assim.

* *Existem muitos outros que não chegaram a ser ídolos. Alcança-

ram, todavia, enorme popularidade. Uns, porque foram à seleção variasvezes. Outros, porque permaneceram nas fileiras dos clubes que os con-sagraram. Quem não sente saudades de Milani em sua melhor forma?Milani tornou-se, muitas vezes, motivo de intensa alegria para a torcidabandeirante, com seus gols na seleção e sua conduta eficaz no Corintians.Milani também tem tendências para tecnico e conseguiu melhorar otime do Juventus com sua habilidade. Ainda em 1948 Artigas foi umesteio na defesa do Santos. Artigas que nunca chegara a titular do Fia-mengo durante uma temporada inteira, transformara-se em Vila Bel-miro. Largou, porém. Dedicou-se por alguns meses à carreira de tecnico.Não quis continuar. Preferiu cuidar mais de seus interesses particulares.

* *Onde está Sapoleo? O grande zagueiro que o Ipiranga descobriu,

desapareceu como por encanto. Num abrir e fechar de olhos, não seviu mais Sapoleo. Seu lugar foi ocupado por um jovem chamado Gian-coli. Depois, por outro, chamado Homero. Sapoleo foi para Batatais eno fim do campeonato de 1949, já não jogava mais. Dacunto, por ondeanda? Seu ultimo clube foi o Santos. Ainda fez alguns jogos em quese portou soberanamente. Dacunto foi um jogador de grandes clubes.Vasco, Palmeiras e Santos tiveram a ventura de possui-lo em suas filei-ras. E Gijo? Caiu no ostracismo o goleiro que. garantiu portentosostriunfos ao São Paulo do bi-campeonato de 1945 e 1946. Esteve no Jabá-quara. Clubes do Interior o assediaram. Gijo está parado, cuidandode sua vida, ainda ãesejoso de arrebatar multidões. Bastará que surjaum candidato para assinar um ultimo contrato.

Cumpridas as duas primeira,rodadas do campeonato, quaisforam os jogadores que mais sedestacaram? Está visto que é di-ficil fazer a classificação, já por-que não foram poucas as gran-des exibições individuais, já por-que quase todos se portaram numnivel mais ou menos igual. Assimde pronto, num rápido relancearde olhos, escolheríamos Mauro,Giancoli, Santos, Touguinha, Ivan,China, Simão e Homero como osmelhores das duas rodadas ini-

jciais. Claro que o leitor discorda, jem • alguns pontos, mas cremos '

que, de modo geral, a escolha estábem feita. Os craques citados fo-ram baluartes de seus quadros.Muitos deles estiveram em açãoapenas uma vez, ao passo queoutros, como Simão e Dem», Ga-tão e Homero, China e Giancoli,tiveram ocasião de confirmar aexibição anterior.

E' interessante notar que qua-se todos são nomes que alcan-çaram exilo em 49. O próprioChina deve ser analisado por esseponto de partida, porquanto estáconfirmando as excelentes exibi-ções que apresentou no final doCampeonato da 2.a Divisão, noano passado. Como exceções, ei-tariamos Ivan, jovem revelaçãodo Santos, Giancoli, Touguinha eSimão, que tiveram um períodode certo declínio, mas que se en-contram novamente em esplendi-da forma.

OUTROS QUE PROMETEME' Trande, também, o numero

daquc.es que se encontiam emascenção. Estão neste caso Bovio,llelvio, Jullo, Nelsinho, Colombo,Bibe, Friaça, craques que, peloque têm feito, poderiam estar en-Ire os primeiros, mas que neces-sitam mais algumas provas. Hei-

22 HOMENS LIDERANDOO LOTE

vio, por exemplo, reapareceu de-pois de longa ausência e neutra-lizou Líminha. Se confirmar, naf.próximas exibições, aquela "per-

formance", será pareô duro paraGiancoli, na zaga direita. O mes-mo se poderá dizer dc Bovio emrelação a Nininho.

DOIS PARA CADA POSIÇÃO

Ha varias formulas para se fa-zer a escolha daqueles que me-Ihor se conduziram neste come-ço de campeonato. Uma delas ae-ria apontar oa nomes, sem obser-vancia das posições. Entraria nalista, dessa farina, «m punhadode meias esquerdas, que foi talve»o posto que apresentou maior nu-mero de valores destacados. Ga-tão, Pinga I. Blbe-e o próprioNelsinho fariam jús a uma indi-cação. Preferimos, entretanto,classificar dois para cada posição,possibilitando ao leitor curioso for-mar duas ótimas seleções. Ha pos-tos bem servidos, como a meiaesquerda, já citada, o arco, a sagae a extrema esquerda. Ha outros,todavia, que não apresentaramaté o momento grandes nomes,como o centro do ataque, e tam-bem a ponta direita.

Osvaldo fax jús ao posto detitular do arco. Para a suplen-cia, temos Tufi, Poy e Oberdan.Damos preteencla ao veteranoarqueiro juvenüno, que está con-firmando a eampanha do anopassado. Giancoli e Mauro saoabsolutos na aaga, tendo Helvto e

Homero como excelentes reservas.Poderá haver duvidas entre Mau-ro e Homero. O zagueiro do tri-color parece-nos melhor indicado,embora reconheçamos a extraor-dinaria forma do Iplranguista. Eaí está o trio final: Osvaldo;Giancoli e Mauro. Digno da se-leção brasileira!

O nome de Santos desponta im-plicitamente para a asa media dl-reita. Idario é um bom reserva,superando Bauer que não estáproduzindo tudo o que pode. Tou-

guinha e Brandãozinho disputamo centro, havendo, a nosso ver,predomínio dos corintianos. Ivané o nosso escolhido para a es-querda, em que pese a regular!-dade de Dema.

No ataque, as coisas se tornammais difíceis, por faltarem ele-mentos em algumas posições esobrarem em outras. Entre Fria-ça, Júlio e Zé Carlos na extre-ma direita, preferimos o sampau-llno, que Inegavelmente possuimais classe. Jullo para a reser-

va. A grande surpresa está nameia direita, onde China, por to-dos os titulos, faz jús ã esca-laçáo, mesmo tendo Rubens porconcorrente. A'que!es que prefe-rem o iplranguista, lembramos queChina foi igualmente completo,e figura como o artilheiro mor,circunstancia qo_ advoga em seufavor. %

Entre tantos candidatos à meiaesquerda, a escolha torna-se dlfl-cil. Pinga I, Gatão, Bibe e Nel-sinho são igualmente aproveite-veis. Nosso voto será para Pingae Gatão, respectivamente para lt-tular e reserva. Na extrema, nãopode haver divergência: o nomeé Simão, que parece disposto areconquistar o antigo prestigio.Para a suplencia, Brandãozinho.Menção honrosa- para Colombo •Paulo.

PRESTES MAIA4 anos de administração eficiente e honesta.

4 anos de progresso.Para que os próximos 4 anos de Governo sejam prósperose tranqüilos, é necessário pôr termo à caótica Administra-

ção atual, realizada com objetivos de propaganda pessoal e

para favorecer negociatas, com prejuízo para o contribuintee para o Tesouro do Estado. Prestes Maia, quando Prefei-

to da Capital, provou ser possível administrar, sem sacrificaros cofres públicos e a economia do Povo.

Por isso, elevemos eleger

PRESTES MAIA - Governador de S. Paulo

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— 4 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950

PARTIU BEM 0 GUARANIO Guarani, na Divisão Prin-

cipal, é um fruto da Lei dc Aces-so, tal como o XV de Novembro.Está ensaiando os primeiros pas-sos entre os "adultos", e já co-meça a fazer das suas, com aresde menino prodígio. Quase sur-preendeu o irmão mais velho dePiracicaba, no próprio terrenodeste. O XV começou achandograça das peraltices do caçula,mas acabou se zangando e pas-sou-lhe severa repreensão, nãosem primeiro passar um susto.O "menino", entretanto, está dis-posto. Veio à capital e deu qui-nau no velho c tropego Nacio-nal, ensinando-lhe como fazer ascoutas de ataque e defesa. O ex-SPR ficou tonto com o "caçuli-nha", que lhe enfiou tres bolasna redes e regressou todo Iam-

peiro. A estas horas, com certeza,estará o "bugre" preparando no-vas surpresas. Que se acautele aPortuguesa de Desportos, aban-donado os ares maternais se nãoqulzer regressar de Campinascom o dissabor de uma derrota.

CHINA, O ARTILHEIROAinda é cedo para se fazerem

os cálculos das primazias. Mas,ao faze-las, não poderemos dei-xar passar sem um registro afaçanha de China, que lidera atábua de classificação dos "arti-lheiros", àr frente de Friaça coutros goleadores famosos. Nãodeixa de ser uma honra para oGuarani. O atacante pernambu-cano, que teve bons tempos noSão Paulo, segue sendo umaatração, como já o íoi no cer-

INCOMPARAVEL!Não é possivel que um jogador faça tanta coisa de ntil em va-

rias partidas consecutivas, como Rubens, meia direita do Ipiran-ga. E' um elemento de classe primaria que dia a dia mais perso-nifica seu estilo. Sen jogo fascina, porque alem de ser efetivo, Ru-

bens sabe praticar um padrão vis-•' " "

toso. Domingo ultimo voltou a serum espetáculo na rua Javari. Aque-les que lá estiveram ficaram en-cantados com o jovem atacante.Resistindo à deslealdade de seumarcador, Og Moreira, Rubens fezo que quiz no gramado. Nem o pon-ta pé que recebeu do medio juven-tino, logo no inicio da peleja, ten-tando inutilizá-lo serviu para evi-

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tar que obtivesse sucesso duranteos noventa minutos. Seu gol foisensacional. Rubens pegou a bolano meio do campo, fintou todos osadversários que tentaram impedirseu exito, entrou na área e atirou

Inapelavelmente. Um gol como esse empolga. E Rubens é um dospoucos que sabe fase-lo. Na segunda fase mais se acentuou seu brl-lhante trabalho, quando proporcionou a seus companheiros magni-ficas opotrunidades de marcar, inclusive atirando tambem variasveies com segurança contra a cidadela de Tufi. Cada dia cresce maisa eficiência do meia direita ipiranguista. Por isso, grangeou as sim-patias de toda a torcida bandeirante que não se cansa de aplau-di-lo. Rubens corresponde sempre às ovaçóes da torcida, p primo-rando suas virtudes e proporcionando espetáculos à parte cm todosos Jogos de que participa, com sua habilidade, sua caísse, seu estiloincomparavel. Está credenciado a ser o titular da próxima seleçãopaulista, desde que o técnico não se torne escravo da diagonal eprocure usar o melhor jogador cm cada posição. Já é tempo deRubens ser aproveitado para não acontecer o desastre do ultimocampeonato brasileiro, novamente.

tame da 2.a Divisão, com seusgols de mestre. 1VELHOS E NOVOS EM DESFILE

Ao contrario da Ponto Preta,que adotou a política de arreba-niiur as "sobras" dos clubes dacapital, o Guarani se decidiu peloaproveitamento dos novos. Recon-quistou Nenê, que em 49 brilhouno Juventus. Contratou SantoAntônio, Aedo, Bota, Renato eIsmar, que ao lado de veteranoscomo Grita, China, Alcides, Go-dê, Piolim e outros, heróis doacesso, vêm apresentando Índicede rendimento apreciável.

ARLINDO REABILITOU-SENa primeira apresentação, Ar-

lindo foi culpado da derrota,deixando passar dois "frangos"em Piracicaba. Contra o Nacio-nal, entretanto, reabilltou-se to-talmente, praticando algumas In-tervencões de vulto, inclusive umade penal, defendendo com segu-rança o tiro desferido por .Pia-cido. Ganhou confiança novamen-te, solidificando o trio final.

Uma coisa parece certa, desdejá. O Guarani não será dos ulti-mos, neste campeonato. Supera-rá os eternos "lanterninhas" quese chamam Nacional, Jabaqua-ra e Juventus, e isso, para quemestá começando, já representaalguma coisa.

rançou A CURIOSIDADETodos aguardavam ansiosamente a volta de Pinga I aos gra»

mados. Náo sã os torcedores da Portuguesa de Desportos demons-travam essa ansiedade. E' que Pinga I tornou-se admirado e aplau-dido pela totalidade da torcida bandeirante. Operado, ficon à mar-

gem em alguns compromissos. Nfioatuou na primeira rodada do cam-peonato, contra o Jabaquara. As-¦im, aparecia como uma das atra-ções do prelio que seu clube dispo-tarla com a Portuguesa de Santos.E Pinga I justificou a curiosida-de de seus fans. Retornou em fa-se auspiciosa. A intervenção cl-rurgica a que foi submetido, nãoserviu para atrapalhar sua mar-cha vitoriosa em 1950. Assegurouuma partida de méritos, em quasuas qualidades técnicas foram pos-tas em evidencia. Marcou belissl-mo tento e colaborou da melhor

maneira para que o triunfo sorrisse às suas cores. Parecia um tan-to dificil a vitoria, em virtude da resistência tenas dos lusos praia-nos. Mas, ainda conseguiram os rubro verdes da capital alcança-Ia, porque os seus jogadores não se descuidaram e procuraram acer-tar boa partida. A de Pinga I foi formidável, porque soube ele levaro perigo, constantemente, a área contraria, alem de arrematar sem-pre com exatidão, exigindo de Anda' pesada ginástica para não servencido mais vezes. Pinga I é om dos melhores atacantes do Bra-sil na atualidade. Sua semelhança eom Ademir lhe dá categoria pri-maria, porque é o único no Brasil que sabe empreender as arran-cadas que consagraram Ademir no concerto esportivo mundial. Suaoportunidade para integrar a seleção nacional como titular estApróxima, porque certamente o critério a ser adotado para o futuroserá bem entro, e Pinga I poderá estar em ação, defendendo ascores brasileiras, no sul-americano que será realizado em Monte-vidéu. Temos certeza, Pinga I saberá atuar de acordo com suaspossibilidades, confirmando seu grande cartaz.

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MUITO BEM, XI DE NOVEMBROA primeira apresentação do XV

de Novembro no campeonatoconstituiu uma verdadeira de-monstração de poderio. Antes detudo, devemos considerar que oGuarani entrou no certame como pé direito, disposto a conquis-tar, desde os primeiros embates,o maior prestigio. Pois bem, de-pois de estar o "Bugre" em van-tagem por 3 a 1, já no segundotempo da peleja, encontrou for-ças o XV para reagir e imporsua maior experiência, para co-lher um triunfo por todos os ti-tulos consagrador. Desponta o es-quadrão piracicabano, mais umavez, como um candidato de pri-meira plana, credor do máximorespeito, principalmente em seusdominlos.

0* FALTA MOSTRAR JOGO • ••

Jackson, nascido em Antonina, Estado do Pa-raná, a 24 de agosto de 1924, é o nome da maisrecente aquisição do CorinUans, o homem que pa-rece fadado a resolver os problemas do ataque. Valea pena recordar alguns dos seus dados biográficos:o primeiro clube foi o Atlético de Antonina, ondetambem se iniciou Bino; em 43 passou-se para oAtlético Paranaense, no qual se encontrava quandofoi engajado pelo "campeão do centenário". De-fende a seleção do Paraná desde 1945. Seu primeirocampeonato conquistou-o em 45, defendendo o Atle-tico Paranaense contra seu maior rival, o Curitiba.Rapaz de hábitos morigerados, de ótima formaçãomental, é o tipo do craque que os torcedores gostam.Chuta bem com os dois pés, representando forteperigo dentro da área. Trabalha muito em campo,aliando à capacidade de construir o jogo, boa de-senvoltura no arrematar, qualidades que*:lhe vale-ram vários titulos de "artilheiro", no certame pa-ranaense.

Um dos motivos que atrapalhavam a vinda deJackson era a dificuldade de se conseguir a sua

transferencia para o IAPC desta capital. O jogadorimpunha essa condição "sine qua non". Compre-endendo a situação, a diretoria do Corintians en-vidou os maiores esforços, e felizmente tudo íoiresolvido a contento. Nessas circunstancias, bre-vemente veremos em ação o discutido craque, jus-tamente apontado como um dos mais perfeitos quesurgiram no Paraná nos últimos anos. Opiniõesvaliosas e Insuspeitas põe em relevo sua extraordl-naria classe. Os torcedores abrem os braços pararecebe-lo, e vale recordar que o Parque São Jorgesempre deu sorte aos paranaenses. Bino, Teleco,Jango, Wilson e outros são exemplos do que afir-mamos. Tudo, portanto, parece favorável ao no-tavel goleador do Paraná. O resto, agora, é comele...

Cláudio, Luizinho, Baltazar, Jackson e Nelsi-nho, eis o grande ataque que será lançado peloCorintians, tão logo Jackson se integre na co-munidade alvi-negra. Dizem, no Paraná, que ele émelhor do que Hermes. Chegou a ocasião de pro-va-lo.

A AQUISIÇÃO DE LULAApôs o Torneio inicio, tivemos

oportunidade de anallzar o qua-dro do XV. Dissemos, e então,que havíamos notado um pon-to falho: a ponta direita. Russotem um ou outro lampejo, masfalta-lhe continuidade. Alem dis-so, perde-se freqüentemente pelaviolência, o que constitue gravedefeito para um avante. O preen-chimento desta lacuna era umanecessidade, que os dirigentescompreenderam a tempo. A aqui-sição. de Lula veio ao encontrodos ansieos da torcida. O consa-grado ponteiro, se encontrar am-biente favorável, poderá reeditarsuas performances de 47, e o XVterá, então, um dos bons pontel-ros do campeonato, surgindo,mesmo, como uma atração o ex-canhãozinho do Parque Antártica.

MAIS DUAS FALHASNuma analise rigorosa, pode-

riamos apontar mais duas falhas.

A primeira, na ponta esquerda. Anão ser que Antônio Carlos vol-te em forma ou que Nelslnho su-pere o mau periodo atual, se-ria bom pensar mun substituto

j de reais predicados, para com-pletar a ofensiva.

MENA OU ARMANDOQuando foi para o XV, Arman-

do era um simples "aspirante"do São Paulo. Em pouco tempo,transformou-se num dos maiseficientes centro-medios, através-sando todo o certame de 49 comatuações seguríssimas. Este anoapareceu Mena • em seu lugar.Para falar verdade, não gosta-mos de suas primeiras apresenta-ções. Não parece o elemento ide-ai para o posto, e embora não lheneguemos um credito de confian-ça, a que todo o valor jovem fazJús, somos de parecer que o ex-sampaulino reúne melhores cre-denciais.

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OUTRA VEZ EM FORMA!,. .DeP°ls..d? campeonato paulisia de 1949. Friaça sofreuligeiro declínio. Acabou por apagar-se completamente emalgumas partidas. Mas. ainda assim, confiando na sua recupe-ração. Flavio Costa convocou-o para a seleção brasileira.

Friaça participou de muitoscompromissos do Brasil e nun-ca chegou a produzir como ofizera no Vasco da Gama e naequipe tricolor do ano passado.Havia um certo receio de queFriaça desaparecesse de umavez. Os sampaulinos, porem,confiaram sempre. Friaçavoltaria às grandes parti-das e seria ainda muitoutU ao seu clube. De fato,Friaça reapareceu ha dias,contra o Nacional A. Clubee portou-se desiacadamente.Transformou-se no atacantenumero um do bi-campeão econseguiu dar um formidável

passo na lista dos artilheiros, fazendo balançar por três ve-zes as redes de Ivo. Está certo que dois fols foram de pena-íidades máximas. Isso não importa, levando-se em conta suaprodução durante os noventa minutos. Alem de armar paraos seus companheiros. Friaça concluia sempre com precisão,exigindo grande trabalho do arqueiro alvi-celeste. A torcidavolta a se entusiasmar com seu ponteiro direito. Friaça me-rece essa deferencia, poroue está disposto a apresentar-senas mesmas excelentes condições que lhe deram elevadajCQi___Ç*0 em i949. Oxalá sua eficiência não sofra solução de con-linuidade. porque Friaça é uma das atrações do futebol pau-lista e os esportistas gostam de vê-lo Jogando muito, porquequando esta em forma, sabe executar magníficas jogadas.

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Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950 MUNDO ESPORTIVO — 5 —

CARTAS IMPOSSÍVEIS"Meus caros ÁRBITROS INGLESES: Ficamos, todos alegria-

tlmiM com sua chegada. E vocês souberam corresponder. Já na pri-meira rodada de que participaram, fizeram com que a torcida fl-«asse tranqüila e assistisse aos Jogos certa de estar presenciando es-petaculos dirigidos por mestres, por apltadores que conhecem regrast, alem de tudo, possuem energia. Continuamos confiando em vocêspara qua • campeonato possa ser disputado num ambiente de cor-'dialidade e se extlngam, de nm» vez por todas, as arruaças oriundas<as más arbitragens. Ao mesmo tempo, queremos fazer-lhes umaadvertência, ou melhor, dar-lhes nm conselho: não perdoem os In-disciplinados. Metam a pua neles. Não merecem consideração, por-sjue sã» renitentes. Mister Deakln, por exemplo, permitiu que noprimeiro tempo do Jogo Ipiranga x Juventus, os defensores {.renasdessem ponta pés a torto e a direito. Está certo que não conheciaainda o futebol brasileiro e podia muito bem crer que tudo aquiloera normal e caraterlstlca de nossos patrícios. Isto náo pode acon-tecer no futuro. No primeiro e no segundo tempo, os turbulentos me-recém castigo. Se cometerem a falta no primeiro segundo, que sejamexpulsos no primeiro segundo. Não pode haver complacência. Istopode tornar o clima ainda mais quente. Em lugar de encararem comsimpatia, como estimulo, a torelancia, aporveitarão para abusaremainda mais. São assim muitos de nossos jogadores, senhores juizes.Principalmente os jogadores do Juventus. Olho neles. Não fazemJus a qualquer consideração que, porventura, desejem ter para comeles. Aquilo que fizeram domingo ultimo não foi violência somente,foi molequlce.

Recebam abraços de quem espera, agora, dormir mais sossegado,SILVIO BINARI, DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ÁRBITROSDA FEDERAÇÃO PAULISTA.

APRENDEREMOS AGORA?Novamente o campeonato con-

ta com o valioso concurso dos ar-bitros ingleses. Apesar de consi-derarmos o nosso futebol entre osmelhores do mundo, no terrenodas arbitragens estamos pratica-mente a zero.

Quando da primeira estada dosjuizes Ingleses entre nós, falou-semuito na criação de cursos espe-ciais de arbitragens ministradospelos próprios "reíerees". Porém,nada disso aconteceu. Como tudovinha saindo bem, ninguém maispensou no que aconteceria no dia

XSANTISTAS!

em que retornassem á Inglater-ra. E, realmente, aconteceu o pior.Nenhum dos novos árbitros acer-tou e as calamitosas nos amisto-sos pré-campeonato e na primei-ra rodada do certame fizeramcom que a Federação ultimassecom urgência a vinda dos brita-nlcos. Por isso » que voltamos acontar com esses apltadores, quetrouxeram maior sos?ego para to-dos os que desejam ver este cam-peonato suplantar todos os ou-tros em entusla-ano. luta e orga-nlzação.

Vieram Rowlay, Bradley, Dea-Icln, esperando-se para amanhãEasom. Dentre eles, o primeiro jáé nosso conhecido e sabemos oquanto vale. Dos demais, Bradley

m rdos centro avantes

Pequenas modificações se ope- A ÇS« Paulo beneficiado £ ções' Nlnlnho é sempre gran-raram nos nossos quadros, nesta w J0W ¦ ¦""» UBIieiluailU V de> Ano após ano é 0 depositáriotemporada. Aqueles que se en- Pgimgjfj[| fTâídO Bolo dCStÍDO das esPerun?as dos torcedores,contravam bem servidos em 49, . , *

Querido da torcida, lutador cou.;-continuam mais ou menos na — nlStOCIã AOS (01118110811161 tante. esforçado ao extremo e pos-mesma situação, como é o caso • . A f ' Ia suidor de ótimas qualidades, édo São Paulo, Corintians e Por- OC 9I3QU6 — U lOriDlIBIIS ainda o dono do lugar, e certa-tuguesa de Desportos. Os ou- - DArfiimioca nãa nadam mente o será por muito tempo,tros, notadamente Ipiranga e Pai- ¦ rWlligiieia lldU pÇQtjm Outro que tem iutado muito ómeiras, buscam em vão um ho- QUfiJXBMG — CílãS S6 ffoj fi ° Santos* Parece que desde ahomem credenciado para chegiar ^ m

saida de Raul ninguém mais acer-seus ataques. Ao iniciar-se este Q |pj|c_nfl3 111111(3 !11ãÍS dl* tou em vila Belmiro. Dezenascampeonato, não temos pratica-mente nenhuma novidade, a náoser este Montagnoli, que o clubedo Parque Antártica promete lan-çar em breve, mas qu eaté o mo-mento não passa de um ilustredesconhecido. Será, talvez o su-bstltuto de Bovlo e Etchevarrieta,mas por enquanto não pode en-trar no rol dos fatos já consu-mados, porque uma coisa é trel-nar bem, e outra muito diferenteé Jogar eficientemente no cam-peonato.

A SORTE DO SAO PAULODesde que contratou Leonidas,

o São Paulo tem sido um dos clu-bes mais abonados no comandoda ofensiva. O Diamante Negroeternizou-se, e quanto mais ve-lho mais rendia. Em 48 e 49,últimos anos de sua gloriosa car-relra íoi tão bom ou talvez me-lhor do que nos seus melhorestempos. Parece que agora de-pendurou as chuteiras. O tri-color, entretanto, não teve preo-cupações, porque arrebanhou Au-gusto e Bovlo, e hoje possui doisdos melhores centro-avantes dacapital. Tanto um como outropode entrar no quadro, sem pe-rigo. Tudo continua azul no Ca-nindé, havendo ainda Friaça que

NADA DE NOVOCORINTIANS

NO

é o que melhor impressionou na,, , ,primeira rodada, na direção de>mbem resolve ™ V**0'um jogo relativamente difícil, ouseja a peleja entre as Portugue-sas. O sorridente louro apitadordesincumbiu-se bem de sua mis-são provando que realmente é umgrande arbitro. Quanto a Deakin,apesar de permitir que a violênciacampeasse na rua Javari soubefazer prevalecer suas qualidadestécnicas.

Servilio deixou o posto paiaBaltazar, e o "cabecinha de ou-ro" vem se mantendo, desde ea-tão como uma das atrações dosnossos campos. E' o unlco comque conta o Corintians, mas po-

vde-se dizer que está bem servido,

ATHIE JORGE COURY SEMPRE FOIUM GRANDE ESPORTISTA. Votemoo sm mim para deputado esta-

doai Ra chapa do P. S. P.

PARA DEPUTADO ESTADUALVOTE EM

OVMO OSWALDO PANDOLFIMEDICO E JORNALISTA.

Com Hugo BorghiCédulas á rua 7 de Abril, 118. 4.o and. Conj. 402

ta

conlrou outro

ODILON C. BRAZporque Baltazar é jovem e estádlspotos a prosseguir no cartaz,por muito tempo. No jogo alto,é um espetáculo. Carece, entre-tanto, de maior tirocinio nos lan-ces rasteiros. Se conseguir Isso,melhorará cem por cento de reh-dimento e poderá, então, ser apon-tado como o melhor da capital.

A LUTA DO PALMEIRAS

O Palmeiras tem lutado, anoapós ano, para arranjar um bomcentro-avante. Desde a saida deRomeu, não nos lembramos deoutro que tenha, de fato, acertadoem cheio. Etchevarrieta teve ai-guns períodos bons, mas não foicompleto. Por ultimo, veio Bo-vio, que não apresentou, no Par-que Antártica, a regularidade queseria de desejar. Temperamen-tal, não encontrou no clube oambiente propicio e acabou seindispondo. . Muitos torcedor ísainda lamentam sua saida, ao re-cordar algumas memoráveis par-tidas. Abelardo, Washington!Aquiles e Paraguaio têm sido ten-tatlvas baldadas. O posto con-tinua vago, até que alguém apa-reça — será Montagnoli? — de-pois de. 10 longos anos de espera.O IPIRANGA NAO TEM SORTE

O Ipiranga tinha um bom: —Cilas. Deixou-o partir, e nuncamais achou outro igual. Em 49,se tivesse um centro-avante à ai-tura, teria fatalmente conquista-do uma posição de relevo no cam-peonato. Mas ninguém acertou.Amarelinho, Renatinho e por fimOsvaldo, não foram mais do quetapa-buracos. Foram esperan-ças que em breve se desvane-ceram. Liminha, que hoje ocupi

I o posto, tambem não é o ldèal;e a experiência com Lobo reduci-dou em completo fracasso

NININHO E' SEMPREGRANDE

passaram pelo comando do ata-que, todos sem sorte. Agora, aesperança se chama Nicacio, umjovem "colored" catarinense queestá "pintando". Será esse onome? Já o chamam de Isaiaspaulista, o que representa, semduvida, um elogio. Vejamos atéonde irá.

OS MAIORAIS

Os cinco maiores, no momento,são Baltazar, Bovlo, Augusto, Li-minha e Nlnlnho. Qual o me-lhor? Se Bovlo estivesse em for-ma, não hesitaríamos em apon-ta-lo como o numero um, mas oargentino está carecendo de pro-paro fisico. Votamos, portanto,em Baltazar, que se destaca ligei-ramente dos demais.

Tal como está acontecendo como Corintians, a Portuguesa de

mttmttmmmtmttítít««mtttm«««m«ttmtt»J; 'Desportos não tem tido preocupa-

ASSEGURE4 ANOS DE

ADMINISTRAÇÃO

EFICIENTE

E HONESTA

4 ANOS DE

PROGRESSO

VOTANDO EM

PRESTESMAIA

PARAGOVERNADORDE SÃO PAULO

UDN JA MMM DO TEMPO - 0 qoe se deve e o que não se deve fazer...

_^È_)Ê_2^_m _^_ff_W!9JM~^b ¦¦¦ _^_\

^^Hk%^ vêÊ B* -€:.. _^_m_^__f ' ^V_KTjn4Á' q^l ^H

^_W*~-¦:•.¦.;.¦.. .. ¦*mití¦:....¦ jjpm "::.'i2SI

MUITO CLítDAiH), MOÇO!— Todo • eraque deveria pen-¦ar i-ias veies antes de amaIn v -ão. Se assim fosse nuncaentraria para * galeria doa in-

NERVOS MACIOS, EIS OLEMA — Conselhos não adian-tam, nem sermões tem o mi-nhno valor... te valessem,muitos jogadores de tempera-atento violento já m teriam

disciplinados, nem prejudl-«ária sm elube. Liminha, «a-*r© dia, xingou o j«i« e foi ex-Vmttm. Qne vantagem teve?.,.

emendado. Todavia, nunca édemais diser, por exemplo, aum Renato que ae elnbe eabediscutir a questão de arbitra-gem.,.

DIFÍCIL DE SEtt CONDU-ZIDO — Bovlo é uma espéciede tratado de psicologia... Ra-paz fechado, com a alma apa-

rentemente recalcada, devolveduas sempre que lhe dáu uma.»Para ele, n&o fax diferençaadversário ou companheiro. E'um perigo e precisa moderar •gênio.

UM MÁXIMO QUE OG NAOTINHA — Og tem uma longacarreira em S. Paulo. Na suamelhor época, foi nm dos gran-des dos nossos gramados. Vir-tudes técnicas nunca lhe falta- perca a calma facilmente

BEM JOVEM, MAS JA' EN-FEZADO... — Luizinho náovai pelo bom raminho. Que seaborreça juando as coisas n&ocorrem bem, vá lá. Mas que

___________ram. Ninguém, entretanto, po-deria adivinhar que depois de'velho Iria ganhar o titulo de"Rei da Violência"...

não! O prejuízo é seu e do Co-rintians. O bom craque quandoo aü\jersario se irrita, procuratirar partido,,.

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— 6 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950

IOCOS DA SEMANAQUADROS | RESUMO

GUARANI (3): — Arllndo,Nenè e Grita; Godê, Sto. Anto-nio e Alcides; Bota, Renato, Chi-na, Piolim e Ismar.

l.o TEMPO: — Guarani 2 a0 (China e Ismar).

FINAL: — Guarani 3 a 0(China).

JUIZ: — Harry Rowley (OU-mo).

FREELIMINAR: — Asp. doNacional, 3 vs. Asp. do Guarani, 1.

Partida das mais duras disputaram Guarani e Nacional, no tan-do-se durante todos o transcorrer do prelio predomínio quase totaldo onze campineiro. A supremacia dos companheiros de China, ficouehpelhada no placarde com um justíssimo 3 a 0. O Nacional, nãoteve forças nem para tirar o zero do mostrador. Não que deixasse deexistir ocasiões para tal, pois tendo duas penalidades máximas aseu favor perdeu-as botando para fora ama, e fazendo que Arllndodefendesse a outra desastrada. Vai multo mal o Nacional, que desde

Já surge como grande candidato á segunda de acesse. Os elementosd emalor destaque foram: — China, Arlindo, Grita, Ismar, Pia-eMo e Ivo.

LOCAL: — Rua Comendador Souza.RENDA: — CrS 19.520,00

PORT. DE DESPORTOS (4):— Nelson, Renato II e Nino; San-tos, Brandãozinho e Manduco; ZéCarlos, Renatol, Nininho, PingaI e Simão.

PORT. SANTISTA (1): — An-dú, Pavão e Olavo; Olegario, En-so e Nelson; Plinio, Zinho, Tião,Barbosinha (Tuta) e Tuta (Bar-bosinha).

l.o TEMPO: — Empate, 1 a 1(Renato e Tuta).

FINAL: — Port. Despor. 4 a 1(Pinga, Simão e Nininho).

ASPIRANTES: — PORT. DES-PORTOS, 1 PORT. SANTISTA, 0."

Boa partida, sob todos os aspectos fizeram Portuguesa de Des-portos e Portuguesa santista. Grande equilíbrio na primeira faseonde o placarde de 1 tento para cada lado veio premiar, com Justi-ça o trabalho das equipes. Na segunda fase, a partida tomou outrascarateristicas, pois os lusos voltaram dispostos e tiveram amplo do-mlnio territorial, o que ficou demonstrado, mais tarde, no placardede 4 tentos a 1. Vitoria justa e insofismável. O andamento discipli-nar da partida esteve 100% ótimo, isto porque na arbitragem esta-va uma autoridade conscia de sua responsabilidade, e que soubereprimir o jogo violento. Pode-se dizer mesmo, que o exito da par-tida completou-se com essa arbitragem. Os valores mais destacadosforam: — Tuta, Andu', Pavão, Nelson (Per. Desp.), Renato I, Re-nato II, Pinga e Brandãozinho.

RENDA: — 36.904,00LOCAL: — Estádio Municipal do Pacaembu,JUIZ: — Bradley (Ótimo).

IPIRANGA (4): — Osvaldo,Giancoli e Homero; Belmiro, Rei-naldo, e Dema; Bueno, Rubens,Liminha, Bibe, e Paulo.

JUVENTUS (3): — Tufi; Tur-«ninho e Pascoal; Og, Osvaldo eFigundio; Jullo, Carbone, Osval-dinho, Periqulto e Luiz.

l.o TEMPO: — Ipiranga, 2 a 1(Og, Paulo e Rubens).

FINAL: — Ipiranga 4 a 3 (Pe-riquito, Paulo (2) e Carbone, naordem).

FREELIMINAR: — Asp. doJuventus 1. Asp. do Ipiranga 0.

"Partida violenta disputaram, ipiranguistas e juventinos. Supe-rior tecnicamente, o Ipiranga conseguiu na primeira fase certo pre-domínio. O placarde foi inteiramente justo, ou seja, 2a 1 para os"alvi-negro". Na etapa derradeira, aumentou a pressão, a mesmaficou refletida no desfecho do jogo, que marcou uma vitoriahonrosa para o Ipiranga. O Juventus lançou mão de recurso des-leal, querendo a todo transe vencer. Desandou a praticar violêncianisso os principais elementos foram: Pascoal, Carbone e Osvaldo.Mas o Ipiranga lutando pela vitoria, não se incomodou muito como jogo viril dos juventinos, indo a luta e enfrentado a "fúria'* avi-nhada. O próprio prejudicado com a violência, acabou sendo o ju-ventus que teve dois de seus elementos expulsos de campo: Osval-do e^Osvaldinho. Os que mais se destacaram foram: — Homero,Dema, Júlio, Tufi e Luiz.

JUIZ: — Deaken (Bom). Javarí.RENDA: — CrS 33.177,00LOCAL: — Campo da Rua

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PARA DEPUTADO FEDERALv,—i ,,,, ¦ i ki ¦ I... -r, . ». »«~—v»»

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TRABALHISTA 1

VICIO CRÔNICO

P. T.^¦liiiBvmifl^^^

Nossos dianteiros têm opéssimo habito de jogar ex-clusivamente pelo "miolo",deixando os pontas isola-dos e abandonados à pro-pria sorte. Isso é um mal,O jogo; aberto é de grandeutilidade e os nossos tecni-cos devem exigir que seuspupilos apliquem esse sis-cema, que rende bastante.São poucos os "meias" quesoltam a bola com rapidez.Podemos contar nos dedos:Jair, Pinga, Gatão e maisninguém. Os outros preíe-rem o jogo pessoal, de bomefeito para as arquibanca-das mas de nenhum provei-to para o conjunto. Preci-samos olhar para isso. Nos-so futebol está carecendo develocidade. Não do homem,mas da bola, e o melhormeio é o jogo aberto, deprimeira, utilizando ao ma-ximo os extremas, de pre-ferencia cruzando de umaala para outra.

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AOS CLIENTES DO INTERIOR E DE OUTROS ESTADOSlSe não encontro»om TECIDOS NOBIS em sua cidade, peçamamostra diretamente à RUA BENJAMIN CONSTANT, 48 — SAO PAULO¦ ¦ que >erão pioruumpnle atendido» -*¦-¦¦ 'tmJãZ

MÁXIMOS E MÍNIMOSQUADRO MAIS TÉCNICO: O

do Ipiranga, que se sobrepôs àviolência do Juventus e venceucom altos meriio».

JOOO MAIS INTERESSANTE:Portuguesa de Desportos vs. Por-tuguesa santista, graças à mag-niíica exibição dor lusos da ca-pitai, e ao que fizeram os praia-nos no primeiro tempo.

JOOO MENOS INTERESSAN-TE: Guarani vs. Nacional, que sesalvou apenas pela boa apresenta-ção dos campineiros.

ARQUEDRO MAIS FRACO:Ivo, sem comprometer, íoi o piorda rodada. Todos os demais ti-veram excelente desempenho.

MAIS EMPOLGANTE DEFE-SA: Praticou-a Arlindo, defen-dendo uma penalidade máximachutada por Plácido. Aliás, oarqueiro do Guarani reabilitou-sedo insucesso da rodada anterior.

A SENSAÇÃO DA RODADA:Foi a estreia dos árbitros ingle-ses, que se conduziram com acer-to, devolvendo ao campeonato oclima de segurança que lhe esta-va faltando.

CRAQUE MAIS PESADO: Os-valdo, do Juventus, que preten-deu marcar Rubens pela vlolen-cia, sem o conseguir.

O MAIS INDISCIPLINADO:Og Moreira, o principar causadordas cenas clamorosas verificadasna rua Javarí. Tudo fez, lncen-tivando os companheiros, paradesmoralizar o arbitro. Pésimoexemplo, o do velho centro- me-dio...

FALHA GRITANTE: O técnicodo Nacional não ensina seus bo-mens a bater pênaltis. Resulta-do: teve o alviceleste dois tirosde onze jardas, a favor, e nãoos aproveitou.

CRAQUE MAIS DESLEAL:Osvaldinho, do Juventus, queacossou varias vezes o arqueirodo Ipiranga, maldosamente. Tan-to que acabou sendo expulso.

ZADA MAIS DESTACADA:

Renato II e Nino formaram umbinômio bastante seguro, nfio dan-do "chance" aos avantes san-tistas.

PIOR ATUAÇÃO: Renato, doNacional, não chegou a justificarsua presença em campo.

ZAGA MENOS DESTACADA:Passos e Dedão, do Nacional.

MELHOR LINHA MEDIA: Maisum "máximo" para a Portugue-sa de Desportos. Santos, Bran-dãozinho e Manduco realizaramótimo trabalho.

MAIS FRACA INTERMEDIA-RIA: O Juventus conseguiu su-perar o Nacional, neste "mini-mo". Og e Osvaldo não puderamsegurar Rubens, nem pela vlolen-cia. Osvaldo chegou a ser expul»so.

MELHOR ATAQUE: O do Ipi-ranga, onde apenas Bueno nãose conduziu bem. Os demais, in-clusive Paulo, atuaram muito bem,principalmente os "meias".

ATAQUE MAIS FRACO: Maisum demérito para o Nacional,cujos aventes não marcaramtentos... nem cobrando penasmáximas.

NUMERO UM DA RODADA:Rubens, que foi o marechal davitoria do Ipiranga.

MENÇÃO HONROSA: Tuta,que reapareceu em grande for-ma, conquistando um tento espe-tacular.

ARBITRO MAIS FRACO: FoiDeakln, que dirigiu o prelio Ju-ventus vs. Ipiranga. Demoroumuito a expulsar os indisciplina-dos. Entretanto, devemos levarem conta que fazia a sua estreiae não estava ainda familiariza-do com a maldade de alguns ele-mentos.

CLUBE DE MAIS AZAR: Po-demos citar, neste capitulo, o Na-cional, que caminha a passos lar-gos para a Segunda Divisão.

CLUBE DE MAIS SORTE: OGuarani, que foi punido com duaspenalidades máxima e nfio so-freu nem um tento.

COTAÇÕES DA SEMANAARQUEIROSl.o — Tufi Juventus)2.o — ArUndo 'Guarani)3.o — Nelson (Port Desportos)4.0 — Osva.do 'Ipiranga)5.0 — Andu' (Port santista)6.0 — Ivo (Nacional)ZAGUEIROS DIREITOSl.o — Pavão (Port. santista)2.0 — Giancoli (Ipiranga)3,o — Renato (Port. Desportos)4.o — Nenê (Guarani)5.o — Turquinho (Juventus)6.o — Passos (Nacional)ZAGUEIROS ESQUERDOSl.o — Homero • Ipiranga)2,o — Nino (Por'. Desportos)3.0 — Grita (Guarani)4.o — Olavo ..Port. santista)5.o — Pascoal Juventus)6.o — Dedão (Nacional)MÉDIOS DIREITOSl.o — Santos 'Porc. Desportos)2.o — Belmiro Ipiranga)3.o — Godê uJuarani)4.o — Olegar'1 'Port. santista)5.0 — Riveti 'Nacional)6.o — Osvaldo (Juventus)CENTRO-MEDíOSl.o — Brandãozinho (Port. Des-

portos)2.o — Reinaldo (Ipiranga)3.o — Santo ai-tonio (Guarani)4.o — Enzo C"ort. santista)5.0 — Carlos • racional)6.o — Og (Juventus)MÉDIOS ESQUFRDOSl.o — Dema f.rt.iranga)2.o — Alcides <Guarani)3.o — Manduco (Port. Despor-

tos))4 * — Nelson (Port. santista)5.0 — Figundio (Juventus)

6.0 — Henrique (Nacional)PONTEHiOS OJREITOSl.o — Júlio .Juventus)2c — Bota (Guarani)3.0 — Zé Cario. (Port. Despor-

tos)4.o — Bueno (Ipiranga)5 o — Plácido (Nacional)6.o — Plinio 'Port. santista)Mi IAS DIREITASl.o — Rubens (Ipiranga)2.0 — China (Ouaraní)

c« — Renato 'Port. Desportos)4.o — Zinho (Port. santista)5.0 — Carbone Juventus)6.0 — Paulo (óacional)CENTRO-AV ANTESl.o — Nininha 'Port. Desportos)2.r — Liminha (Ipiranga)S o — Renato Guarani)4o — Tião (Pr«rt. "antista)

c — Osvald*nl'C (Juventus)o — Jorginho (Nacional)

IDÉIAS ESQUlTODASl.o — Tuta ítvjrt. santista)? o — Pinga T Port. Desportos)3.o — Bibe (ip. ranga)4o — Piolim (Gunranl)5.0 — Periquito (Juventus)6.o — Renato (Nacional)PONTEIROS j£í>QUERDOS

o — Paulo fr*-*'ranga)o — Simão (Port. Desportos)

3.o — Ismar 'Guarani)o — Luiz i Juventus)

5.0 — Barbosinha (Port. san-tista)

SELEÇÃO Dii CAMPEONATO:Osvaldo; Gi-incoU e Homero;Spntos, Brandãozinho e Dema;Júlio, China, Nininho, Bibe e Si-mão.

ESPORTISTAS!JOSE' FERREIRA KEFFER

Sempre trabalhou pelos esportes. Votar em seunome para deputado estadual, na chapa do P. S. D.,é levar à Assembléia Legislativa um devotado bata-lhador da grandeza do nosso esporte.

•v.

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Sexta-feira, 1 de Setembro dc 1950 MUNDO ESPORTIVO

1De balança em punhopesando setoresdo São Paulo F. C.

Os resultados até agora verifl-cados no campeonato não ser-vem de base para conclusões arespeito das possibilidades doscanditados. E' cedo para Isso. Osquatro grandes têm acentuadachance, e dentre todos talvez omais cotado é o São Paulo, emcujo plantei, forçoso é reconlie-cer, pontificam craques. O tri-campeonato é a idéia fixa dossampaulinos. Que dizer do quadro?A vitoria contra o Nacional náoíoi totalmente convincente, masprecisamos levar em conta queestamos no inicio.

REPASSANDO VALORESApreciado o trabalho em con-

junto, não há restrições a fazer.Os valores são quase os mesmose a tática não sofreu alteração:diagonal com base na esquerda,

llrrrMi Dl IIIAnalise das causas de muitos gols nos últimos jogos — Alguns elementos estão se preo-cupando demasiadamente com o ataque e se esquecem de suas obrigações na retaguarda— 0 que é preciso ser feito para resolver a dificuldade enquanto suas conseqüências são

mininas — Touguinha e Belfare, os que mais abandonam a defesa

VEXAMETÉCNICO

Com c desdobramentoda rodada restaram trêsjogos que pela sua impor-tancia se eqüivalem. Deci-dlmoa analisar o encontroentre o Ipiranga e o Ju-ventus, disputado na ruaJavari, i«-o devido o inte-resse que cercava essapeleja que se apresentavacomo das mais equilibra-das.

O fpiranga triunfou pe-lo escore de 4 a 3. À pri-meira vi-.ta essa contagempoderia significar que apartíía foi da.n mais renhi-das, oxig'ndo muito do lpi-rangi para vencer seu an-tagonísta Porém, nada dis-so aconteceu. Os alvi-ne-gros mesmo recebendo umgol Cintra logo no inicio,acabaram por assenhorear-se da partida e assim apósos 90 min. abandonar acancha como vencedoresabsoltuos e por um escoreque .«e foi-se mais dilatadonão faria justiça à equipegrená.

Diverso:, foram os fato-res iiue determinaram avitoria ipiranguista. Pri-meiramente precisamos di-zer que revelou possuirelementos de reconhecidacapacidade individual. Alemdisso, no plano tático, oscompanheiros de Rubensrealizaram melhor mar-cação na defesa, apro-veitando no transcorrer dapugna as constantes des-locações de Bibe e Ru-bens, em colaboração como irriquieto Liminha.

Os juventinos cometerram gravo erro. A não per-feita nwtcaçãc sobre Ru-bens e Bibe trouxe gravesconseqüências. Osvaldo eOg, alem de marcaremmal, apoiaram péssima-mente. Cwn isso, o ataquegrená finou sem apoio,porque Carbone jogou nafrente e Periquito não es-teve aum de seus melhoresdias.

RessaltK-se ainda que opreparo psicológico dos ipi-ranguista-j foi fator pre-ponderanw Souberam en-íren^-ar com serenidade assituações mais difíceis,nunca reu'>rrendo ao jogoviril, da fe rm» com que fi-zeram on seus antagonis-

| fazendo de Bauer, Noronha, Pon-' cc de Leon e Remo as figuras an-j gulares do sistema. Desses ho-mens, entretanto, apenas Ponce

\ de Leon conserva, intacta, asi mesmas qualidades que o torna-ram, em 49, o "ponta de lança"ideal. Mas, façamos o repasse

j miúdo, dlssecante, de um por um! dos atuais titulares.

| DE POY A TEIXEIRINHA' Poy ou Mario, eis a questão.

O argentino é melhor nas sai-aas. O gaúcho é superior debai-xo das traves. Embalado por su-cessivas atuações convincentes,Poy parece melhor Indicado. Exi-gem os torcedores, entretanto.maior atenção dentro do arcoe grande cuidado. Em caso con-trario, dificilmente se manterá.

Um dos pontos mais discuti-dos é Saverio. Há quem advoguea entrada de Saltore, o que,nesta altura dos acontecimentos,representaria temeridade. O maiscerto é exigir de Saverio rigoro-sa vigilância ao atacante sob suaguarda. Deve marcar em cimado adversário, antecipando-sesempre que possa. O seu forte éesse, e se explorar essa qualida-de, como o fazia no pasado, vol-tara a inspirar confiança. Mauroprecisa apenas um pouco mais deatenção. Está em bôa fase, po-rem não deve facilitar. Reco-mendamos que tome o mesmocuidado com os grandes e pe-quenos.

Bauer não está produzindobem. Continua com a mania to-Ia de querer chutar em gol.Deve faze-lo somente em condi-ções excepcionais, para nâo des-perdiçar oportunidades. O qua-dro que chuta mais de cincobolas, de fora da área em cadajogo está cometendo verdadeiraaberração. O gol se alveja decurta distancia, quando a chan-ce é favorável. De Rui, pede-seque mude o sistema. Está jogan-do muito solto, deixando à von-tade o adversário. Com isto,abre-se um buraco no centro docampo. Onde está o "Bom Ca-belo" que já foi o maior docontinente? Noronha volta vaga-rosamente à melhor forma. Tãovagarosamente como se locomo-ve no gramado. Em ambos oscasos, exige-se um pouco maisde empenho.

Nada a dizer de Friaça, senãoque precisa fechar um poucomais para a meta e cruzar, co-mo fazia no ano passado. Dameia direita, seja Ponce ou Au-gusto, se quer que jogue maiscom a ponta direita e de vez emquando com o esquerda, cruzan-do o jogo. O centro do ataquetom sido confiado a Bovio, quejoga muito com a cabeça e pou-co com o coração. Precisa dosarmelhor sua atividade, não che-gando nem tanto ao ceu, nemtanto à terra. Está-lhe faltan-do, melhor preparo fisico.

Da ala esquerda... Remoagüentará este ano? Se nãoagüentar, as coisas não estão bemparadas, porque a função domeia esquerda, no tipo de jogousado pelo São Paulo, é de gran-de Importância. Quanto ao pon-teiro, o cerebral Leopoldo e Oveloz Teixeirinha lá estão, namesma situação de Poy e Ma-rio. Qual dos dois? Se Leopoldocorresse! Se Teixeirinha usassea cabeça.

Nâo iremos discutir Be é porisso ou por aquilo que o Corin-tians não está rendendo r qu«dele se espera. Sabemos somen-te que como todos os torcedoresos diretores tambem querem obem da equipe Deixemos, po-rem, isso e entremos no âmago daquestão: — Onde estão as talhascorintianas?

Para tanto analisemos as dlver-sas peças que constituem o todoO gol é um problema multo se-rio. E' preciso que se faça trei-namento especial para o arqueiroa molde dele render o suficientepara garantir esse dificílimo pos-to O Corintians possue tres ar-queiros Bino, Cabeção e Nar-ciso O paranaense não através-sa a melhor fase. Cabeção é umarqueiro técnico mas que precisaser ensinado. Não deve insistirno golpe de vista. E' mister quepule em todas as bolas, evitandoassim lances desagradáveis.

O problema da zaga é impor-tantissimo. Os zagueiros tempapel preponderante. E' indis-pensavel que re entendam e com-binem entre si perfeito sistema decobertura. A fim de se evitarbrechas comumente notadas. Mu-rilo é um jogador que possue gran-des qualidades". Pouco a poucovem desenvolvendo mais a sua V2-locidade. Alem disso, é técnico •>.,portanto, indicado para o postode zagueiro central. Idario e Bel-fari estão bem em seus postosEste ultimo nunca deve abando-nar o elemento sob sua marca-

ção. Belfare às vezes foge parao ataque...

Esses são os defeitos dos me-dios de apoio. Náo digamos tan-fo de Hélio ou de Lorena, princl-palmente deste que ainda não foicieuviiüo. i-aler.-oi de Tonu--nna E' um Jogador de recurso»Devia, portanto, atuai lu...,.,.. i.o adestaque. Porem, Touguinha seentusiasma facilmente no ataquee depois náo tem "pernas" pararetroceder. Observe-se Bauer. Omsdlo tricolor tem as qualidadese carateristlcas de um médio deapoio que sabe atacar, mas tam-bem sabe se defender. QuanooTouguinha compreender Isto será

um bom médio. Antes disso, so»mente trará prejuízos.

Na linha qua.se não existem fa-lhas E' a peça que melhor pro-duz, fazendo sentir a e;;pe: .. .ji*de Cláudio, que alem de qualida*des pessoais, sabe conduzir inte*ligentemente o ataque.

Estas são as falhas no conjun-to corintiano. Com maior nu-mero de treinos, melhor orienta»ção técnica, ou permitindo quanovos valores como Roberto, Fer-rão, Rosalem tenbam oportunida-de, ou ainda contratando novos •bons jogadores, poderão os corin-tianos terem satisfação em fu-turo próximo.

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MUNDO ESPORTIVO — Sextafeirai -8-

_J _Já não surgem na atualidadetantos gênios que venham seaglomerar numa popularidadeintensa a ponto de serem ad-mirados pelas torcidas das di-versas facções. Gênios foramFríedenreich, Bianco, DomingosLeonidas, como o são ZizinhoJair, Ademir, Rui, Bauer, etc.Não são comuns. Aparecemde época em época. Algunschegam a dominar uma gera-ção, tomando um lugar na se-guinte, como é o caso de Do-mingos e Leonidas, por exem-pio, que tiveram dois dece-

nios de atividades. No futebol,um decênio representa uma ge-ração. Se de 1930-940 tivemosa geração de Domingos, eLoni-das, Martim, Junqueira, Bata-tais e Nilo, de 1940 a 1950,temos a geração de Domingose Leonidas ainda,- de Luizinho,Rui, Danilo, Ademir, Brandãoe Jair. Escolas talvez distin-tas em alguns pontos, mais,iguais em outros o crue "«osofrendo transformações com otempo. Para fazer urna escu,ti,é preciso ter um estilo, umapersonalidade. Do contrario, os

-fi IK f* k Hl II P II P I ? ral T ti

"Fiquei surpreso quando vi Sarno perder a cabeça, no jogocontra a Portuguesa santista. O zagueiro do Palmeiras sempre mepareceu um moço educado, dentro e fora do gramado, porisso atéhoje não me conformei com seu gesto. Gostaria que ele próprio meexplicasse porque agiu tão mal, a ponto de ser expulso, prejudi-cando o seu clube. Sou torcedor do alvi verde, e particularmente deSarno. Peço que o MUNDO ESPORTIVO seja o intermediário destaconsulta". — a) OSVALDO NASCIMENTO,,

B5i

"Antes de qualquer outra explicação, quero dizer ao OsvaldoNascimento que me prezo de ser um jogador leal e disciplinado. Souum profissional. Respeito meus colegas, para que também me res-peitem. O que aconteceu com Plínio, no jogo contra a Portuguesasantista, por coisa puramente acidental. Quando aquele extremafoi cabecear eu já havia saltado, e ao ver que não poderia alcançara bola estiquei a perna para ver se alcançava com o pé. Plínio en-trou na jogada, e sem querer o atingi. A muitos, o lance pareceuintencional. Asseguro que não foi, e aproveito a oportunidade parasolicitar desculpas a Plínio. Espero que não guarde ressentimento.

alunos serão escassos. As matrvcuias irão diminuindo. O pro-fessor é como um modelo quetodos querem imitar. Quemnão gosta de executar a 'bi-cicleta' de Leonidas? £' umacriação. Todos procuram re-peti-la a cada instante. Vêmo-Ia continuamente numa parti-da. A calma de Domingostambém é muito imitada. Amaioria dos zagueiros novosquer jogar parado, procurandoanular o adversário simples-mente com a classe. Mas, Do-mingos, como Leonidas, foi umsó. Imita-lo é fácil, mas, igua-la-lo, quase impossível. Preci-sa acabar esse plágio. Cadajogador novo deve lançar umaarte nova. A imitação tira apersonalidade, decreta muitasmuitas vezes o fracasso.

* * *Ultimamente parece que os

verdadeiros craques que já des-pontam como tal, estão dispôs-tos a iniciar métodos variados.Infelizmente, porem, existemos que ainda querem ser comooutros "azes" famosos. Augus-to, centro-avante sampaulino,tanto poderá ser o craque con-

sumado que todos prevém, co-mo poderá cair, um dia, namediocridade. Sabem por que?Augusto insiste em imitar Leo-nidas. Até nos gestos Augustoquer ser como Leonidas. Queseja grande como o "DiamanteNegro"! Que seja seu real subs-tituto no futebol brasileiro!Mas, que o seja com seu estilopróprio. Que crie outras ma-nhas, outros lances espetacula-res. Até no andar Augusto estáimitando Leonidas no gramado.E' feio! Leonidas foi inimita-vel. Passam-se as temporadas,os "bicicleteadores" passam tam-bem. Nenhum, todavia, com aperfeição de Leonidas. Aindano ano passado, o celebre cen-tro-avante fez questão de colo-cá-la em evidencia. E mostrou,mais uma vez, que está sozi-nho na "bicicleta", emboramuita gente esteja na garupa.Augusto será muito maior sefor o Augusto, craque jovem,

tersiPará fazer uma escola, é preciso ter um estilo, umaDomingos e a "bicicleta" de Leonidas — Cada jogaòr mnova — A imitação tira a personalidade e decreta, mmAugusto será maior se f ôr o Augusto — Rubens lancei urlapidou — Não tivesse Pinga se enquadrado entre os ^iapasso — Muitos quererão ler o capitulo que falará di § cHomero não criou um estilo, mas, não imita ninguém - Jno Juventus — Simão compreende que a missão de atir

— Brandãozinho terá um cantinhoíua

capaz de criar novas jogadas alu-cinantes que o tornem aplau-dido e popular como Leonidas,mas, nunca igual a Leonidas nojogo e nas manhas. Sou fã docentro-avante sampaulino. Docontrario, não lhe estaria dan-do esse conselho.

* * *Quem não conhece Rubens,

meia direita do Ipiranga? Todoo mundo fala em Rubens. Em-bora milhe num clube de cate-goria intermediária, já é bas-tante popular. Adquiriu essapopularidade com espantosa ra-pidês. Por que? Unicamenteporque Rubens tem personali-dade. Lançou um padrão iné-dito talvez nos últimos tempos,em São Paulo. Um padrão queele mesmo lapidou, á medidaque suas apresentações se su-cediam. Agora, já não é so-mente a promessa. Rubens éviva realidade. Atacante porexcelência, está dominando so-beranamente o publico e a im-prensa. Seu nome engole qua-se diariamente as manchetesdos jornais e os comentários ra-diofonicos. Não porque Rubens

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MAIS CONFLITO fORTIPICANT • |

esteja agredindo adversários,cometendo asneiras, sendo ex-pulso. Mas, porque Rubensestá ludibriando adversários,desorientando adversários, ma-nobrando com facilidade, ele-trizando o publico. Por isso,Rubens está no cartaz. Ganhoua fama antes que se tivesseconsagrado numa 'seleção. Emseu clube é admirado em to-do o Brasil. A torcida movi-menta-se para ver Rubens jo-gar. Os clubes querem Rubens.Os grandes metem os olhos nê-ne com ganância mesmo saben-do que-, o Ipiranga não nego-ciará seu 'passe' e se o fizer,exigirá talvez a maior soma jáempregada na transferencia deúm jogador no futebol nado-nal.

* * *Pinga I tem um estilo di-

ferente. E' o único em S. Pau-Io. Estilo igualzinho ao de Ade-mir. Pinga I, todavia, não éimitador. Quando apareceu jácom essas características, Ade-mir ainda não era tão popularnem se tinha consagrado defi-nitivamente. Logo, Pinga Item uma personalidade queoriginou de sua indiferença aopadrão dos outros. Está cre-denciado no primeiro bloco dosjogadores mais brilhantes dofutebol bandeirante. Não tives-se Pinga I se enquadrado entreos criadores, certamente estariamarcando passo. Se sua inten-ção quando começou fosse imi-tar Ademir, não teria atingidoo climax que o conduz ao ba-talhão dos gtniais. Quando Pin-ga I pega uma bola e pareceinvestir contra a meta contra-ria, os adversários ficam apre-ensivo e sua torcida vibra con-fiante. Suas escaladas provo-cam brechas pelas quais orga-niza os ataques mais perigososde sua equipe. E' assim PingaI. E já começam a erguer-sedo anonimato jovens que que-rem ser como Pinga I. Resul-tado da criação de um estiloque marcará a passagem doavante luso no futebol paulista.

* * *Vejam Bauer. Um craque e

um estilo. Ninguém pode afir-mar que Bauer imita alguém.Aliás, ninguém também sabeempreender pelo campo adver-sario as escaladas que Bauerfaz pela direita. Quando pegaa bola, e avança, é uma amea-ça. Existe mesmo um oonselhei-lho do São Paulo que tem umavontade maluca de ver Bauerjogando na ponta direita. Sópor causm daquelas suas desci-das que o celebrizaram, Des-cidas que foram poderosas ar-rnãt d* seleção—brasileira,principalmente nos jogos con-tra a Iugoslávia, Espanha, eSuécia. Descidas que seriam ar-mas do triunfo final, não tives-se Bauer recebido instruções

para recuar na igumcontra os uruguá 1 Qcará Bauer na h %ria':mente as escalão }b Oihomem corre, pe, àidoem sua intermet ija,até a área contra 1 paiestá dando oa ¦ p ssosdo mundo. NinUemDaí, ser Bauer itmber,tavel, embora sins- ouracteristicas possun selhantes á de muito&.oudios famosos.

EscreveuWILbON I W

Lanço um dess& ! j a itar um atacantt pencabeçadas como B tazdito mesmo que i '•! tncas mais remotai > enldo um cabeceada iassinal de contas, | uBaltazar perde pi » ngadores da atuú "adecom os pés. Mm %an,dos, sem exceção,' ào .a cabeça. Pode tomnum lance um i intecabecear até nu » esmente que Baliu r.o repetirá, como '''fazsor corintiano eu ['Jodgos. Jogo do C tintuma cabeçada de '•Balitem graça. Adem 'i cal.maneira empoltJUlte,arco de Maspoh^no

PARADEPUTADO!ESTADUAL

sjar." yyaasw* 2^588¦jjaÉjpjjsjji _i.«ndttniiwm mui ímii' i' LEITURA PREJUDICAD)

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xtafeira, 1 de Setembro de 1950

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- 9

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«rsonalidade — A calma de

gaèr novo deve lançar uma arteita, quitas vezes, o fracasso —

nçof um padrão que ele mesmokadores e estaria marcandoj; cabeçadas de Baltazar —- Julio não ficará dois anos

le ater o jogo compete aos meiasnhowia historia

eosá dilern

fia igunda fase,ruguà I Que mar-

na h %ria? Justa-scalaà }b Quando oto, pu àido a bolaermei tia, e chegalontra: % parece que

on ¦ | isos maioresNittB»hi o breca.

auer itmbem inimi-ora sins- outras ca-t possun ser geme-'e muiioí. outros me-os.

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tempo da finalissima da Copado Mundo. Quantas vezes Ade-mir tara aquilo? Nem a décimaparte do que faz Baltazar. Ascabeçadas do craque corintianoficarão na historia, num capi-tulo que muitos quererão ler.Dirão os historiadores que íoi

maior que Fetiço. E todos sa-bem o que era Feitiço nas ca-beçadas.

* # »Deve o esportista amigo se in-

teirar, após todas essas ponde-rações, do real valor da novageração paulista. Se existemaqueles que criam estilos, éporque existem autênticos era-quês. Mas, há também um-formidável do plantei mais re-cente do nosso futebol que nãocriou nenhum estilo, mas, tam-bem, não imita ninguém: Ho-mero. E' um zagueiro que estáclassificado nos primeiros luga-res, desde que alguém se dispo-nha a fazer rigorosa escolha oueleição. Quem sabe se não seráo segundo no país, já que Mau-ro continua sendo o primeiropara quase a unanimidade dosbrasileiros? A despeito de nãoser um estilo, a marcação deHomero constitue um sinal desua eficiência e consagração.Homero não facilita na vigi-landa sobre o centro-avante.Isto lhe dá um cunho de especialidade que se acentua ámedida que disputa as parti-das. Não é um gênio, mas, éum colosso.

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Atualmente está despontando

um elemento com aptidões pa-ra implantar uma feição espe-ciai ao jogo dos ponteiros di-reitos. Trata-se de Julinho, doJuventus. Tenho fé nesse ra-paz. Não sei porque o chamamJulinho. Vamos tirar esse"inho". Julio é muito melhor.Pois, ai está um elemento quedentro de espaço de tempomuito curto estará dominandoo coração do torcedor. Julio édesses ponteiros que fechamsempre para a meta. Não abreexageradamente. Não é dis-persivo. Procura aproveitar ajogada em sentido ofensivo.Pode escrever, esportista ami-go: Julio não ficará mais doisanos no Juventus. Daqui a al-gunias temporadas se estaráescrevendo sobre um estilo queJulio criou. Sim, porque esseestilo já transparece aos olhosde todos, apesar de permanecerainda meio oculto.

* * *Há muitos anos não tínhamos

em São Paulo um ponteiro es-querdo que soubesse progredirsempre em direção ao arco.Em geral, nossos ponteiros jo-gam sempre aberto e assim ofazem até a linha de fundo. E'um erro. Perde a consistênciao ataque que parte de sua

avançada. Pois, Simão trou-xe-nos um estilo. Simão nãogosta de abrir muito o jogo.Aí está sua grande virtude. Amissão de abrir compete aosmeias. Aos extrema- cabe fe-char. O jogo é aberto no meiodo campo, até á linha media.Passou daí, deve ser feito oataque em massa na área ad-versaria. E esse ataque emmassa só pode ser feito, quan-do o ponta compreende quedeve fechar quanto puder. In-felizmente, esse defeito deabrir demasiadamente tornou-se crônico na maioria dos ex-tremas brasileiros. Um que se-gue as pegadas de Simão, éBrandãozinho, do Palmeiras.Esse também fecha sempre,vai em direção á área. E co-mo os dois, Julinho, a quem jádediquei um capitulo destetrabalho.

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E não se esqueçam que Bran-dãozinho também tem suas ca-racteristicas originais, próprias,que o distinguem, por exemplo,dos dois maiores centro-mediosdos últimos anos: Rui e Dani-Io. Brandãozinho tem um pou-co da classe de cada um e émais vigoroso. Não imita, por-que aprendeu a jogar no In-

terior, onde ouvia falar nosgrandes centro-medios da epo-ca, mas, não os via emação. Por isso, Brandãozinhoterá também seu cantinho nahistoria. Dirão, então, que em

1950 arrebatou aos reis oa po-sição esse bastão que susten-taram em temporadas conse-cutivas. Dirão ainda que paraconverter-se em sexto atacan-te era superior aos dois, por-que seu fôlego lhe permitiaavançar e recuar quando pre-ciso.

Rubens, Pinga l, Bauer, Bal-tazar, Homero, Julinho, Simãoe Brandãozinho, talvez sejamos craques inimitáveis da gera-ração, cujos estilos e caracteris-ticas serão sempre lembrados,porque souberam empolgar.Qual o mais genial? Todosdentro do que sabem fazer demais pratico e mais efetivo,em criações que identificam pe-sonalidades inatacáveis, têmseu quinhão na genialidadeque não se cansa de pontificarem cada geração. Por enquan-to, são os tais. Certamente,pouco a pouco, os sucessorestrarão outras modalidades, ou-tros feitios, outras emoções aostorcedores.

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i tfesafi! j a quem ei-•tacantt l xrfeito nascomo B tazar. Acre-o que i '•! m nas epo-¦emotai > enha nasci-receada | assim. Afiantas, i um estilo.erde f» M muitos jo-i atuaí We no jogo>. Ma\ Iganha de to-ixceção, ào jogo com

Pode. yontecer quei um é inteiro possaté nu I espetacular

¦ Baltn r. Mas, nãocomo l-iaz o defen-

ano ea »lfotfos os jo-j do C rintians sem•ada de

''Baltazar não

Adem ít cabeceou deempolginte, contra oylaspolii.' no primeiro

Simão é um homem que soubevencer muito cedo. No futebol ena vida particular, suas aspira-ções foram satisfeitas antes queesperasse. Quando chegou dePernambuco, deixando seus paise o ambiente em que fizera ami-gos, ficou desesperado. Falava emvoltar. Não queria saber de SãoPaulo. Não era lugar para êle. Osdirigentes da Portuguesa de Des-portos ficavam acabrunhados. Si-mão parecia criança. As saudadesapertavam cada vez mais e eledemonstrava-se incapaz de resis-tir. Seria perigoso mesmo umafuga. Mas, Simão ficou conhe-

cendo Leonilda. A principio nãoera muito agarrado. A medidaque a convivência foi se assen-tando, Simão começou a esquecerde Pernambuco. Leonilda tomaraconta de seu coração. Havia lo-tado seu coração. Simão conhe-ceu o amor. Não; para que Per-nambuco? Que Recife ficasse porlá. Simão casou-se. Esqueceu-secompletamente de sua terra na-tal, sem esquecer sua familia. Ho-je, não deseja ir a Pernambucosenão a passeio. Para ficar, nun-ca mais. Nasceu Simone Simão.A alegria dc ponteiro luso secompletou. O lar está formado.

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Simão é nma figura singular. De *om gênio, mas Incerto naesuas reações. Tem dado trabalho à dretoria da Portuguesa jus-

tamente por suas maluquices...

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Simão aproveita os instante» emque permanece em casa, parabrincar com Simone. São mo-mentos felizes que êle jamais es-quecerá. Pretende educar a filhi-nha aa melhor maneira possivel.Se estiver em condições de seguircarreira, Simão não o impedirá.Mora com os sogros, à rua Arei-prestes de Andrade, 524, no Altodo Ipiranga. Mas, Simão tem ou-tro ideal. Quer construir sua ca-sa. Por isso, guarda o mais quepode enquanto é tempo. A prin-cipal paixão de Simão, alem dolar, é um carro de praça. Com-prou um enquanto estava briga-do com a Portuguesa. Estavaapertado financeiramente e pre-cisava arranjar com o que sesustentar. Mas logo que fez aspazes com o clube luso, vendeu ocarro. Quando encerrar a carrei-ra, no entanto, espera voltar aoramo. E' outro grande ideal deSimão. D. Leonilda, ultimamente,não vai ao futebol. Simão proi-biu. Antes, ia sempre. Mas, comose contrariava quando via umtorcedor insultando seu esposo,Simão julgou conveniente evitarmaiores dissabores. Assim, hoje,d. Leonilda contenta-se em ouvira irradiação das partidas. Entreos sonhos de Simão, existe o deintegrar a seleção brasileira nocampeonato mundial de 1954, naSuiça. Está ainda distante, masjá pensa nessa oportunidade.Quer progredir mais no futebol efazer tudo -para jogar cada vezmelhor. Quando não joga, Simãoestá firme no campo, presencian-do o cotejo dos adversários de seuclube. Serve para estuda-los e,ao mesmo tempo, para distrair-sepois, gosta do íutebol como di-versão mais que o cinema. Simãoexplica que nunca recebeu pro-posta de clube algum. Existia es-

fm)lmmMàmtmMMmtttmtmMmÊÊgaaÊmát^^

Muita gente supõe que a esposa de Simão o aconselha a deixara Portuguesa para defender outro clube. Ela nega tal coisa.Vive para seu marido e está satisfeita com sua continuidade

na equipe lusa.

sa afirmativa na Portuguesa. Eraimpressão apenas. Porque estevajogando mal, diziam que queriair para o Vasco, que o Vasco oestava chamando. Principalmenteos dirigentes rubro-verdes. Simãocansava de afirmar-lhes que nadatinha com o Vasco. Eles insis-tiam. Um dia, Simão perdeu apaciência e disse que não queriamais jogar na Portuguesa. Mas,se jogava mal, é porque estavaem má forma e não porque dese-jasse mudar a camisa. Não ad-mite que um jogador podendoaparecer e jogar bem, vá entrarem campo para jogar mal propo-sitalmente. Foi por causa da in-

compreensão que t,eve a desaven-ça com a diretoria. Simão dizque felizmente, para, êle, ninguémmais fala em Vasco. Já estavacansado de ouvir isso. Se não setivesse casado, teria voltado paraPernambuco. O casamento segu-rou-o, porem. Não tinha int.cnçãode fugir. Mas, assim que termi-nasse seu contrato, não o refor-maria para ficar junto de sua fa-milia, em Recife. Seus pais pre-cisam de sua ajuda. Mas, no mo-mento, Simão não pode ajuda-los. Tão logo esteja em condições,o fera. porque cotinua amando

j aqueles que o trouxeram aomundo.

ADA PELA ENCADERNAÇÃO

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— 10 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950

PAGINA GOS CONSULENTESSEBASTIÃO CASTRO (Lins)

1) Linense, Corintians (Pru-flentlno). São Bento e PrudenU-na, são os mais capacitados do!J.o grupo. Entretanto, consid:;-ramos o Linense como o mais ar-mado para vencer, t) Heleno, ex-centro avante do Vasco, estáatuando presentemente, no Atle -tico Juniors, da Colômbia.

DOUGLAS BORNIR (Santos*1) Rabeca continua a defen-

der o XV de Novembro. 2) Omelhor Jogador do mundial foiBauer. 3) Os trios apontados pe-lo senhor, preferimos o formadopor Oberdan; Turcão e Sarno. 4:De fato, Remo está no final desoa carreira. 5) Se nos fosse da-da a incumbência de contratar,para o S. Paulo, um zagueiro di-reito e um meia esquerda, prefe-riríamos Didi e Pindáro. ambosdo Fluminense, ou então De Sor-dl e Gatão, do XV de Novembro.6) A Jogada do Torneio Inicio,entre Russo do XV e Chuna doIpiranga, que terminou com acontusão de Chuna, foi intencio-nal. 7) O Ipiranga venceu comreais méritos.

LEUGIM C. GRIZI (Campinas)1) Ainda é muito prematuro.-

para se dizer qual o eiube da 2.adivisão, que tem possibilidades devir para a l.a. 3) Não podemoscomparar Canhotinho com Bran-dãozinho, pois um atua na pontae o outro é meia. 4) Não acre-ditamos que o Guarani vença ocampeonato mas poderá fazer bo.figura. 5> Pindaro, não está emSão Paulo e não cremos que paraaqui venha.

JOÃO BOLSANARO (Jau') —1) Augusto, antes de ingressar noSão Paula, atuava pelo Jabaqna-ra. Seu passe custou ao tricolorCrS 200.000,00; 2) Vasco e SãoPaulo, não mais irão em con.Junto á Europa, o esquadrãocruzmaitino é que realizará essaexcursão. 3) Os nomes pedldtssão os seguintes: — José CarlosBAUER. RUI Campos, EduardoNORONHA, SAVERIO RomanoElmo BOVIO e José Poy. 4) Oartilheiro do campeonato de 48,foi Silas do Ipiranga.

FAN SAMPAULINO (CapitaP1) O São Paulo foi dcsclassl-

ficado no campeonato de 37, por-

que não conseguiu média de ca-locação suficiente para disputar osegundo turno. 2) Os campeõespaulistas desde 1902 sáo os se-guintes: 1902 — 3 e 4 São PauloAtlétlc — 1905; Paulistano —1906; Germania - 1907; Interna-cional - 1908; Paulistano - 1909;A. A. Palmeiras; 1910 - A. A. Pai-meiras - 11; S. Paulo Atlétlc •12 e 13; Americano - 14; Corin-tians • (Campeões pela Liga Pau-

COISAS QUE ACONTECEM...HISTORIA OO VOVÔ — Era

ama vez, um cl.ibe chamado Ju-ventus. Sempre o chamavam"moleque travesso '. Tratava-sede um clube pecueno que gostavade pregar peça nos grandes. Em1950, começou a fazer uma seriede Jogos amistosos e atravessou

CONFIE NOFUTURO DE

NOSSA TERRA

CONFIANDO

O BRASIL

AO

BR.SíM.üOEDUARDO

GOMESU DN

vsn punhado deles sem conheceruma derrota. Mas, um dia, meusnf^tinhos, chegoi o campeonato !daquele ano. O. jogadores do Ju-ventus foram enfrentar o Corin-tians, no Parque São Jorge. Co-meçaram a dai botinadas. OgMoreira, um jogador de 35 anos;foi quem díu r primeiro ponta-pé. Os outros quiseram imitar omarmanjo. O juventus acabouempatando e nenhum jogador foiexpulso, porque estava apitandoum homem de camisa amarelanom golas e punhos pretos. Veiu,depois, o segunda jogo. O juiz in-g.'é:v Deakin razlE sua estréia. OgMoreira estava ovando o baile deum menino endiabrado do Ipiran-_ra, chamado Rubens. Og, então,começou a aar ponta-pés. Ah,meus netinhos, os companheirosde Og imitaram-no novamente.Começaram a distribuir chutesna cara, na caheça: no estômagoetc adversário. O juiz inglês man-dou dois tomar banho antes dahora. Como nt diverti. Conta-ram-me, depois, que os molequesdo "moleque travesso" iam levarum, esfrega de seus chefes. Estãocuriosos por saber se levaram,hein? Pois, só lhes direi na prolxima semana.

MEU RECADO — Amigo OG:Francamente, nunca pensava queum jogador do seu cartaz quisesseinutilizar-me ur.m ponta-pé. OgMoreira que Jogou na seleçãopaulista, na seleção carioca e nas-í eção brasileira Sabe que de-po_j de domingo fiquei convenci-do de que sou mesmo bamba?E lembre-se: quando jogar outravez contra você, vou bailar. Dizemaue eu nasci pa.a bailar! E bailaro jogador quando ele mete o pé,é mais gostoso ainda! P'ra quettgar?

Receba um abraço de quem sedivertiu ú sua e<!sta. RUBENS".

0 FANINTERROGA:

"Sr. Redator da Paginados Consulentes:

Como é que se conta ahistoria da contratação dosárbitros ingleses? A meuver, houve desleixo da Fe-deração Paulista de Fute-boi. Se as providencias pa-ra a vinda dos apitadoresbritânicos tivessem sido to-madas com a devida ante-cedencia, a estas horas elesjá estariam entre nós, e'não teríamos ficado semo seu concurso na primeirarodada. Será que eles vêmmesmo? Creio que, ao fazeressa pergunta, interpreto aduvida e a angustia de to-dos os torcedores, porque osnossos juizes só nos têmdado provas de incapaci-dade". a) — ORLANDODUARTE FIGUEIREDO(Capital).

A REDAÇÃOESCLARECE:

"Não há motivos paraangustias e temores, por-que os árbitros já estão acaminho. Na segunda roda-da, estarão em ação os api-tadores ingleses, e teremos,então, a necessária tran-quilidade. Quando ao atra-zo verificado, devemos dl-zer que não cabe culpa àFederação. Ela providen-ciou com antecedência, in-clusive falando com o se-cretario da entidade brita-nica, sr. Stanley Rous, porocasião da Copa do Mundo.Quem atrazou os contratosfoi a Liga Inglesa. Tudofoi feito para que tivesse-mos os britânicos na pri-meira rodada. Os contra-tos foram enviados com an-tecedencia, e o sr. StanleyRous recebeu, diretamentedo presidente da enditadepuu.ista, "carta branca"para resolver as pequenasdificuldades que por acasosurgissem*'.

tians - Campeões pela Liga Pau-lista). Campeões pela A. P. E. A.;13; Paulistano — 14; S. Bento -15; Palmeiras - 16, 17, 18 e 19:Paulistano - 20; Palestra - 21,Paulistano - 22, 23 e 24; Corin-tians - 25; S. Bento - 26 e 27;Palestra 28. 29 e 30; Corintians -31; S. Paulo F. C. - 32, 33, e 34;Palestra - 35 e 3C; Port. Despor-tos.

Foram campeões da L.A.F.,os seguintes elubes: 26 e27; Paulistano — 28; In-ternacional e 29; Paulistano. Pelaatual Federação Paulista de Fu-tebol, são campeões: 35 — Saa-tos — 36; Palestra — 37, 38 e 39;Corintians — 40; Palestra — 41;Corintians — 42; Palmeiras — 43;São Paulo — 44; Palmeiras — 45e 46; — São Paulo — 47; Pai-

I meiras — 48 e 49; S. Paulo.ROGÉRIO S. ROCHA (Rib.

Preto) 1) Os vice-campeões dasséries do campeonato da SegundaDivisão náo terão direito dedisputar com os campeões, o lugarda l.a Divisão.

FRANCISCO ALVES BARBO-SA (S. Paulo) — 1) No conta-corrente dos prelios disputadosentre Corintians e Palestra, pelocampeonato, encontramos 26 vi-tortas do alvi-verde, contra 20 doalvi-negro, registrando-se 13 em-pates.

SÉRGIO PONZIO (Capital) —Os arqueiros titulares dos clubesnos anos de 46, 47 e 48, foramos seguintes — Palmeiras: Rodri-gues em 46, Oberdan em 47 e 48;Nacional: Ivo em 46 e 47, Aldo eFábio em 48; Corintians: Juran-dir e Bino em 46, Bino em 47 e48. S. Paulo: Gijo em 46 e 47 eMario em 48; Juventus: Chiqui-nho era 46, Muniz em 47 e 48;Ipiranga: Osvaldo em 46 e 47,Rafael e Osvaldo em 48; Jabaqua-ra: Mauro em 46, 47 e 48; Co-mercial: Tufy em 46, Jura em47, e Jura e Benoti em 48; Por-tuguesa Desportos: Caxambu em46 e 47, Caxambu e Ivo em 48;Portuguesa Santista: Ciro em 46,Andu em 47 e 48. Santos: Joelem 46; Renê em 47, Leonidio eRobertinho em 48.

ABÍLIO COSTA — (Capital) —1) O campeão dos quadros secun-darios, em 39, foi o Corintians,sem sofrer uma única derrota; —2) O quadro brasileiro que foi der-rotado em 40, pelos argentinos, naCopa Roca, estava assim consti-tuido: Aymoré, Jau' c Florindo;Del Nero, Zarzur (Brandão) eArgemiro; Adilson, (Lopes), Ro-meu, Leonidas, Tim e Carreiro; —3) Na inauguração do Estádio Mu-nicipal do Paeaembu' o Corintiansabateu o Atlético Mineiro por 4 a2, enquanto que o Palmeiras go-Icou o Atlético Paranaense por 6tentos a 2.

CARLOS ROBERTO — (San-tos) — 1) O estádio do Vasco foiinaugurado pelo Santos. Entre-tanto a inauguração simbólica domesmo foi feita pelo aviador Sar-mento Beires; — 2) A temporadade 10 Jogos no México, realizadopelo Vasco, rendeu cerca de CrS6.968.800,00, recebendo os vascai-nos apenas Cr$ 450.000,00, comopodemos averiguar foi um grandelucro para os mexicanos, a tem-porada do esquadrão brasileiro; 3)A maior vitoria internacional doVasco é de 9 tentos a 2 contra oVarzim da Boa Vista, prelio esterealizado em Portugal em 32; —4) Feitiço Já jogou no Vasco, ten-do sido campeão em 36.

OTILIO SILVEIRA — (Capital»— A pior classificação do SãoPaulo, em certames oficiais foi em

37, quando o tricolor foi desclas-sifleado, por não conseguir coloca-ção que o habilitasse disputar oreturno; — 2) As maiores vito-rias da Bahia em campeonatosbrasileiros, são contra Alagoas em28, a qual venceu por 11 a 0 e 11a 1. Em 40 voltou a vencer a Ba-hia por 12 a 1.

LEITOR D "O MUNDO ES-PORTIVO" (Dois Córrego») - 1)Na peleja Santos e Palmeirasdisputada no returno do campeã»nato paulista de 44, o Palmeirasvenceu por 1 a 0. O Santos ali-nliou com: Joel, Jaú e Gradim;Nenê, Alberto e Antero; Cláudio,Antonlnho, Otacilio, Eunaplo •Motinha. 2) Pedro Amorim nun-ca defendeu as cores do Botafogo.

SÉRGIO PONZIO (Capital) —1) O guardião do Nacional, notorneio inicio, foi Vergara e náoPedrinho. 2) King, ex-goleiro d*São Paulo desistia do futebol, ago-ra é massagista do XV de No-vembro de Piracicaba.

INSENSATOS!A atitude da maioria dos 1o-

gadores juventinos no prelio quadisputaram, domingo ultimo, con-tra o Ipiranga, está merecendo amais austera reprimenda do Tri-bunal de Justiça Desportiva. Náoé possivel que o torcedor se loco-mova para um estádio, deixe atranqüilidade do lar, para serobrigado a presenciar as moleca-gens de futebolistas irresponsáveiscomo o são os defensores do Ju-ventus. na sua quase totalidade.Culpa cabe, em grande parte, aosmentores grenás que se mostramindiferentes a tudo, mesmo es-tando presente ao cotejo. OgMoreira fez questão de iniciar usarruaças. Bailado por Rubens osentindo-se ferido em seu amorpróprio, em lugar de procurarinutilizar o meia direita do Ipl-ranga, jogando futebol, tentouinutillza-lo com um ponta-pé quase pega como ele desejava, tal-vez tivesse levado Rubens ao hos-pitai. Faltou personalidade econsciência a Og Moreira. Acom-panhou-o nessas mesquinharias,Osvaldinho, um elemento reco-nnecidamente desleal, inconscien-te, que procurou acertar muitasvezes os adversários c inclusivechegou a largar a bola que estavaem seus pés, para desferir vio-lento ponta-pé em Giancoü. Ou-tro que está querendo se celebri-zar ingloriamente, é Turquinho,o zagueiro direito. Renitente,incapaz tecnicamente, faz tudopara neutralizar as tramas dojogador confiado à sua guarda,com brutalidade e gestos vergo-nhosos. Figundio, um valor no-vo que apareceu no corrente ano,é a mesma coisa. Até Carbone,um jogador de bons recursos tec-nlcos, está sendo contaminado poressa vontade absurda de vencercom afrontas ao físico do adver-sarlo Clubes como Sáo Paulo,Corintians, Portuguesa de Des-portos Palmeiras, Ipiranga e San-tos, que têm Jogadores caros, ar-riscam-se ao enfrentarem o Ju-ventus porque ainda não houvolá dentro quem se dispusesse atomar providencias indicando nolho da rua aos indisciplinados einsensatos que estão prejudican-do não só os seus colegas de pro-fissão, como prejuütcam tambeme em maior parte ao seu próprioclube.

Não há duvida que o fato maisagradável da semana, foi a che-gada dos árbitros Ingleses e suaprimeira apresentação na segun-da rodada do campeonato pau-lista, com inteiro sucesso. Pelomenos serviram para deixar aimpressão de que aos poucos serácerceada a indisciplina e os casosdiminuirão, facilitando mais atarefa dos apitadores e mesmodo Tribunal de Justiça Desporti-va. Oa três que apitaram mos-traram-M precisos e, sobretudo,enérgicos. Mister Deakin, apitan-do o Jogo Ipiranga x Juventus, aprincípio olhou com indiferença• violência e deslealdade dos gre-nás. Julgando fosse carateristlcados profissionais brasileiros. Mas,soube abrir os olhos a tempo,nuuMtendo para os vestiários(Ms des Mis renitentes. Mister

Bradley foi o mais perfeito, api-tando classicamente Portuguesa!de Desportos x Portuguesa san- 'tista. Mister Rc.wley não fez mais1 do que confirmar suas qualidades

Ipiranga, como duas das princi- | to mais fortes forem Portuguesapais forças de 1950. Os lusos, en- | e Ipiranga, mais sensacional serácontrando pela '.rente um adver- I o certame bandeirante,sario valente e aguerrido, não se * * *desorientaram e acabaram por > Cumpre-nos salientar tambem

FATOS AGRADÁVEISde grande apitaaor. reinando ab-soluta tranqüilidade no encontroque dirigiu. Nacional x Guarani.Felizmente, vai mudar o pano-rama nas arbitragens.

* * »Em seguida, alegrou-nos tam-

bem a confirmação da eficiênciada Portugueda de Desportos e

conquistar formidável vitoria quefoi ainda mais valorizada, emvirtude de ter atuado bem o seucontendor. Os lpiranguistas, pas-snndo por cima da brutalidadedos juventinos, venceram tam-bem com autoridade, porque seuquadro pontifica como um dosmelhores, havendo uniformidadeentre a defesa s o ataque. Quan-

entre os fatos agradáveis, a marneira como os vinte e dois joga-dores do prelio Portuguesa, deDesportos x Portuguesa Santistase portaram em campo. Todosforam unanimei em aceitar coma máxima lealdade e com o ma_d-mo respeito as dw.inõe* de misterBradley. Inteiramente diverso do

ambiente na rua Javari, foiaquele observado no Paeaembu'.Alguns elementos conhecidos porserem turbulentos e intempestivosdemonstraram correção, acatandoas marcações do apitador semqualquer descontentamento. Istocontribuiu para aue uma exce-lente partida fosse presenciadapelos torcedores.

c m *Por ultimo, falemos da agrada-

vel surpresa em que se está con-vertendo, o ponteiro esquerdo,Paulo, do Ipiranga. Veiu ele tra-zer mais confiança. & torcida dobairro histórico. Foi autor de trêstentos, todos os três de vistosofeitto, principalmente o ultimoque consolidou o triunfo ipiran-gulsta. Paulo é mais um a juntar-se aos vários valores da nova ge-rocio, como riso.-ha promessa.

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Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950 MUNDO ESPORTIVO 11 —

MON TAUSMAN: Serio Candidato a Tríplice Coroa.Í1IIADO

l.o Pareô en» 1.000 metrosNesta prova abertura do pro-

grama vemos em Rosa de Maio,Cambiu' e Escama oe três nomesmais em evidencia, podendo ga-Bhar qualquer uma delas. Pormero palpite vamos preferir aCambiu', por jà ter corrido comgente melhor no inicio de suacampanha e Rosa de Maio paraa formação da dupla. Polvorosa eEscama têm contra si o excessode nervosismo o que em muitoas prejudica. As restantes com-petidoras sem "chance" algumade derrotarem u nossas favoritas.

3.o Pares em 1.400 metrosVai fazer o seu "debut" per-

feitamente trabalhada a potrancaGalega, uma filha de Congratula-tions, de propriedade do HarasFaxina. Está sendo levada de"barbada" pelos seus responsa-veis, mas deverá encontrar seriaresistência a suas pretensões emMessina e Corine que ao estrearnão o fez de todo mal. Achamosmesmo muito dificil que consigasuplantar a potranca Messina,que defenderá o nosso voto paravencedor. Messina-Galega, é umadupla que se nos afigura como 11-quida. Quanto ás demais somenteaos azaristas.

3.o Pareô em 1.400 metros

os proprietários que possuem anl-mais inscritos nele. Cauim e Le-nita ganham grande destaque so-bre os demais competidores que agente não tem o que comentar.Até parece pareô arranjado pelacomissão para proteger um pro-prietario. Maracá, Casiotauro, Ar-dente e Itacrubi, foram inscritossomente para que saísse, porquederrotar Cauim e Lenlta nenhumdeles tem pernas para isto. Le-nita, para vencedor será o nossoprognostico e Cauim para adupla.

4.o Pareô em 1.500 metrosMitene, Confetti e Gondoleiro

formam o trio que ganha realcesobre os demais competidores. Aprimeira, basta confirmar a suaultima "performance" para nãoperder para estes adversários.Confetti que ao reaparecer não ofez de todo mal parece-nos o seumais direto rival. Gondoleiro, queestá afastado cerca de quatro me-ses fará o seu reaparecimento emótimo estado de apuro e ficarácomo o "tertius" de carreira. Dosrestantes competidores somenteGracinha poderá almejar algo.

5.o Pareô em 1.300 metrosReuniu bastante inscrições es-

te pareô, mas cheio de cavalosaleijados. Aparentemente a forçada prova é o cavalo Igapó, segui-

Ai está um pareô despido de do de Rondei, que ao reaparecerqualquer interesse a náo ser para fez uma ótima corrida na ultima

MONTARIAS DA DOMINGUEIRA1.0 PAREÔ — 1.608 metros

Condestavel, V. Pinheiro

Crioula, R. Correia . .

Punny Eyes, R. Zamudio

(4 Catáo, O. Reichel . ..1*

(5 Laffite, L. Gonzalez . .Z.o PAREÔ — 1.500 metros

Cad. Eugênio, Carvalho

Cancionero, A. Altran .

Volta Grande, R. Olguin

Taylor, M. Carvalho .

Caviar, M. Nappo . ..

(33(

(4

(54(

(6

56

54

54

56

56i56

56

50

54

58

2 Cascade, n[correrá ." First Empire, O. Rosa" Faaimbé, R. Zamudio

(3 Jasmineiro, XX ....3(4 Plrilampo. P. Mauzzan .

(5 Detector, R. Olguin . .

(6 Fougére, J. Carvalho ..4(7 Saí ir a Ceylão, Greme Jr.

(8 Never More, O. Reichel

scbatina, sendo os dois somentesuplantados pelo cavalo DiamanteNegro. Esperado, que fracassouna referida carreira, deverá destafeita produzir melhor atuação.Eva, Reservista, Mandraque e En-tusiasmo, reaparecem mais oumenos preparados, mas deverãofaltar uma corrida para todoseles. Portanto, vamos indicar adupla "11" com Esperado parao placê restante.

Co Pareô em 1.400 metrosEsta é a melhor prova da sabá-

Una, pois que reuniu uma cava-lhada de campanha regular emnossas pistas. Doceamargo, ganhadestaque sobre os seus competido-res em virtude de suas ultimasatuações. Miráculo a nosso verserá o seu mais sério competidor.Lumiar, domingo ultimo ganhou,mas em turma inferior, aqui fi-cu-á na fila. Adall, Cambl e Ri-gueirosa só como "poules" altas.

7.o Pareô em 1.500 metrosStrenua, se tiver um piloto co*-

mo e que náo se precipite no ini-cio do pareô poderá passar o re-cibo nos seus competidores. Jei-tosa, ganhou muito fácil na suaderradeira apresentação e não po-dera ficar fora de cogitações.D'Artagnan, que sofreu contra-tempos no pareô vencido por D.Inés, deverá ser encarado comouma carta alta da prova. Jambo,um "sombrinha" que já pôs as

dorso dificilmente deixará de le-var de vencida os seus competi-dores, dos quais Notorlum é o seumais direto antagonista, porquetambem em sua ultima atuaçãonáo teve um percurso favorável.Quanto aos demais sem preten-soes de conseguir qualquer êxito.

4.o Fareo em 1.500 metrosMajestic, o animal que se im-

põem nesta eliminatória para po-tros com uma vitoria, parece-noso melhor deles e atravessa umafeliz fase de "entrainement". Se-rá o nosso candidato para o pos-to de honra. Para a formação dadupla vamos preferir o Citoyenque em sua ultima corrida empa-tou o terceiro lugar com a po-tranca Safira Ceylão. Don Fun-fas e Julito, excelentes azares. Osrestantes deverão aguardar me-lhor oportunidade.

5.o Pareô em 1.400 metrosEste é o pareô mais equilibra-

do da reunião. Vários competi-dores têm "chance" de vitoria eentre eles vamos destacar o trioformado por Espargo, Gostosão eLagrange. Gostosão com a diml-nuição do percurso em 400 metrosque só beneficlos lhe trouxe, con-tara com o nosso voto para o pri-meiro lugar. Lagrange, se for em-penhado poderá derrotar o nossofavorito. Espargo é um cavalomuito falso, pois que um diacorre muito e no outro fracassa

535555

555555

535355

manguinhas de íôra, quando che- I sem explicação aceitável. Guazll,um bom azar e os outros sem pre-tensões de vitoria.

6.0 Pareô em 1.000 metrosBastante numerosa esta carrei-

ra no quilômetro e na raia degrama. De relance o cavalo Ca-luba ganha um ligeiro favoritis-mo sobre os demais. Lacrau, faráo seu reaparecimento em rala e

8.0 PAREÔ — 1.400 metros

Suit, N. Pereira3.e PAREÔ — 1.400 metros

Crateus, R. Olguin ,Amry, L. Gonzalez

(33<

(4

(54*.

Notorium, O. Reichel

Joãozinho, O. Rosa .

Orissimo, H. Molina .

Dago, R. Zamudio .

50s5555

55

55

55

55

55(6 Mosqueteiro, A. Cataldi4.o PAREÔ — 1.500 metros1 Majestic, L. Gonzalez 55

(2 Citoyen, O. Reichel . 552

(3 Fasclnation, R. Correia 53

(4 Don Funfas, Mauzzan 55S'

(5 Mangabeira, R. Olguin 53

Julito, O. Rosa 55(64i

(7 Dolomita, S. Barbosa5.o PAREÔ — 1.400 metros1 Espargo, J. P. Sousa

(22(3

(43

(5

(64

(7

Gostosão, R. Zamudio .

Lacraia, R. Pacheco ..

Lagrange, L. Gonzalez .

Guazll, O. Rosa

Jaborandi, J. Carvalho

(1 Petibiriba, W. O. Silva .1(" Queen Black, T. O. Silva

(2 Holbox, W. Mazala . .

(3 Chana, V. Pinheiro . .2(4 Itapitanga, O. Rosa . ..

(5 Jaty, R. Zamudio . .

585654

5656

(6(7

3((8(9

Arapuan, J. P. SousaCatumbi, L. Osório .

Buzaid, A. Nobrega .Jade, M. Cataldi .. .

(10 Sarambu', N. Pereira .(11 Solarina, R. Olguin ..

4((12 Dehes, O. Reichel . ..(" Bombordo, M. Signoretti

fr SUGESTÃOPARA ACUMULADA

SÁBADOMessina

MiteneRondei

DoceamargoDOMINGO

CatãoAmry

MajesticM. Talisman

gou quarto no ultimo domingo,pode ganhar agora sem que nadaaconteça aos seus responsáveis.Nosso palpite para vencedor pen-dera para a égua Strenua comD'Artagnan na dupla, ficando pa-ra o placê restante, Jambo.

DOMINGOl.o Pareô em 1.600 metros

Ao fazer o seu reaparecimentoo cavalo Catão produziu uma"performance" que é só confir-mar para ganhar desta gente,agora. Será o nosso favorito paraa ponta. Quanto à dupla a esco-lha já é mais dificil, pois quevários competidores têm "chan-ce" e entre eles, Condestavel eFunny Eyes perfilam-se como os

56 mais capazes. Preferimos o pri-i meiro dos citados por ser mais

58 duro do que a égua e por corre-rem uma milha. Os demais aosazaristas.

2.0 Pareô em 1.500 metrosCadete Eugênio, Cancionero e

Volta Grande, os nomes em evi-dencia nesta prova. Qualquer umdeles pode levar de vencida osseus competidores. Por mero pai-pite vamos preferir o Cadete Eu-gênio, pois que vem de vitoria epode repetir mesmo com a sobre-carga de quatro quilos. Canelo-nero, para a dupla parece-nos amelhor indicação, embora VoltaGrande vá deslocar apenas 50quilos. Taylor, Caviar e Suit, ain-da sem estado suficiente paraderrotarem os nossos favoritos.

3.o Parco em 1.400 metrosEstá muito forte a parelha

"um" composta de Crateus eAmry, podendo mesmo dar a do-bradinha da casa. Amry, sofreucontratempos em sua ultima cor-rida, agora com o Gonzalez no

58

5854

5252

5454

percurso dentro de seus recursose em bom estado de preparo.Hamlet, que vem correndo commulta regularidade e Pirata, quese adata bem ao terreno grama-do, oe outros nomes, Alto Mar,fucatan e Jaza, mesmo desolcan-do peso mosca, nada poderão ai-mejar. Caluba-Lacrau é o nossoduo preferido.

7.o Pareô em 1.609 metros- Mon Talisman, a figura prin-clpal do G. P. deverá ser o maiorfavorito da domingueira e não po-dera perder para os seus compe-tldores, muito dos quais já forampor ele batidos. A disputa parao segundo lugar será mais inte-ressante pois que vários competi-dores possuem "chance" mais oumenos iguais, como, Faaimbé. Jas-mineiro, Fougére e Never More.Vamos preferir a potranca Fou-gere para a formação da dupla,pois que o seu estado de "entrai-nement" é perfeito. Faaimbé fi-cará para o placê restante. O»demais tiveram as suas inscriçõesconfirmadas por vaidade de seusproprietários.

8.o Pareô em 1.400 metrosProva numerosa e cheia de ma-

tungos este pareô de encerramen-to da reunião. Vários são oscompetidores com "chance" enumerosos os que só podem atra-palhar os mais categorizados. Des-tes, destacamos como viáveis osseguintes: Queen Black, Chana,Jaty e Dehés. Como a primeirareaparece em condições satlsfato-rias, defenderá o nosso prognosti-co, com Chana na dupla e Jatypara o terceiro placê. E aos apre-ciadores de boas poules lembra-mos Dehés cuja ultima corridademonstrou sensíveis melhoras.

MONTARIAS DA "SABATINA"l.o PAREÔ — 1.000 metros 1 Rosa de Maio, S. Godoy 56 (5 Devassar, R. Olguin 55

(22(

(3

(43(

(5

Polvorosa, J. Taborda

Fazendeira, A. Altran

Cambiu*, M. Nappo .

Novela, J. Montanha .

(6 Escama, M. Signoretti4(

(7 Tirira, M. Carvalho2.0 PAREÔ — 1.400 metros

Galega, R. Zamudio

Corine, O. Rosa .. .

Mesina, J. Taborda

Jilka, XX(3

3((4

56'

56

56

56

56

56i55

55

55

55

PARA 0 SEU"BFTTING"SÁBADO

2 (

( 3( 5( 7

( 21(3 1

( 5DOMINGO- ( 2

1(4 1( 6

( 3( 5( 7

( 3( 5(12

Omar, O. Reichel .5,o PAREÔ — 1.000 metros

(1 Caluba, O. Rosa .. ..li

(2 Gume, L. Osório .. .

<3 Lacrau, A. Nobrega . .B

(4 Alto Mar, R. Olguin .

í5 Hamlet, M. Signoretti3(6 Nativo, L. Gonzalez .

(" Habanera, E. Vieira .

54

56

66

64

46

545854

(7 Pirata, R. Zamudio ... 524(8 Iucatan, O. M. Fernan. 45

(" Jaza, A. Altran ... 507.o PAREÔ — 1.60» metros1 Mon Talisman, Gonzalez 55" Maugé, R. Pacheco ... 55

PALPITESJANEIRO

NOSSOSSAO PAULO

SÁBADOCamblú — R. de Maio (13) — PolvorosaMessina — Galega (13) — CorineLenita — Cauim (12) — CasiotauroMitene — Confetti (34) — GondoleiroRondei — Igapó (11) — EsperadoDoceamargo — Miráculo (12) — LumiarStrenua — D'Artagnan (13) — Jambo

DOMINGOCatão — Condestavel (14) — P. Eyes _.—-- v-p-imorC Eugênio - Cancionero (12) - V. Grande Elaegi - H. Pleet (24) - Keamor

m^mmmm WjMMÊãÊÊÊk

RIO DESÁBADO

Incendiario — Júnior (12) — CaranahyLizete — Jugo (11) — AfetoEl Toro — Ituano — Patife (12)Globo — V. Alegre (23) — SelváticoToé — Dracula (14) — Night ClubSaquarema — ícaro (13) — PolicaraMarshall — Aciram (12) — Segundito

DOMINGOMaster — Macabu (14) — Ovilia

(6 Zazá Bonilha, O. Relchel 553.o PAREOJ — 1.400 metros

Cauim, |r. Pinheiro . .

Lenita, O. Reichel . ..

(3 Maracá, M. Signoretti .3(

(4 Caciotauro, J. Taborda .

(5 Ardente, A. Nobrega . .<i(

(6 Itacrubi, O. M. Fernan4.o PAREÔ — 1.500 metros

Gracinha, A. Nobrega .Balthazar, O. Reichel .

Araguaçu', P. MauzzanSem Medo, M. Signoretti

Mitene, O. Rosa . . .

Confetti, L. Gonzalez

54

56

58

52

56

48

5456

5656

54

(4 Confetti, L. Gonzalez 564(

(5 Gondoleiro, L. Osório .. 565.0 PAREÔ — 1.300 metros

(1 Igapó, J. P. Sousa ... 561(

(2 Rondei, P. Vaz 54

(3 Esperado, L. Osório . 542(4 Eva, S. Godoy 52

(5 Reservista, A. Nobrega 58

(6 Discada, J. Carvalho .. 543(7 Reprise, S. Barbosa .. 62

(8 Mandrake, A. Cataldi .. 68

(9 Taquarí, N. Pereira . 544(10 Barbazul, L. Gonzalez 56

(11 Entusiasmo, Nascimento 566.o PAREÔ — 1.600 metros1 Doceamargo, P. Vaz

(33*

(4

(5K

Miráculo, E. Garcia

Lumiar, L. Gonzalez

Cambi, J. P. Sousa .

Adall, O. Reichel .

58

54

54

61

61

(6 Rigueirosa, A. Altran . 547.o PAREÔ — 1.500 metros

(11(

(2

(32(

(4

(6^46-

Strenua, J. Taborda . 66

Mirim, R. Correia . 48

Jeitosa, J. Carvalho . 66

Parobé, N. Pereira . 80

D'Artagnan, V. Pinheiro 58Timoneiro. M. Carvalho 68

(7 Jambo, L. Gonzáleã"

(8 Deriva, L. Osório .4(9 Hydra, J. P. Sousa

(" Helena, R. Olguin ,

666460

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12 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 1 de Setembro de 1150

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PALMAS PARA ÊLE!

CONCORRENTES DE 1950O Santos apresentou este ano

tona grande revelação. Lamenta-ram, ainda, os torcedores a au-tencia de Alfredo, quando surgiuem Vila Belmiro estava novapromessa que ae chamava Ivan.Um pouco acanhado nos primei-toa jogos, o que é natural, poissentia a mudança de ambiente,o jovem modio revelou absolutojominio da pelota e grande sen-so dè distribuição. Entrou noposto que pertenceu ao 'Polvo'e desde logo conquistou a torci-da. Hoje, tal como Alfredo nosúltimos anos, é a figura da linhaintermediária. Nos outros postosnão há novidades. A presença deLeonidio, no arco, não constituisurpresa, sabendo-se que Aldo, hámuito tempo vem revelando mávontade e já era tempo do ser

PARA OBRASIL

brigadeiroeiuiíiéq

PARASÃO PAULO

PRESTES

!L uo?: j

substituído. A mesma saga de.49: Helvio e Dinho. A técnica eo vigor, a ciência e a decisão,uma parelha respeitável, destina-da a surgir como um dos pontosaltos da equipe. Nenê o Pascoalcompletam a intermediária, comIvan. O primeiro passou por umafase negativa, mas está reencon-trando seu melhor jogo. Pascoalê sempre útil. O melhor ataqueparece ser este: Alemãoxinho,Nicacio, Nando e Òdair. A atualforma de Pinhegas não autorizaseu aproveitamento, tornando-seaconselhável um periodo relativa-mente longo de 'cerca', para querecupere, pelo menos, a vontade

0 HOMEM DOMOMENTO

de jogar. Para a meia esquerda,Nando é mais indicado do queOdair, podendo este formar naextrema, na falta de outro. Osdemais postos btimamente servi-dos, inclusive o centro, com o'colored' Nicacio que a cada par-tida revela novas virtudes. Estáfadado a se tornar o Isaias dofutebol paulista

Está retornando às suas gran-des partidas de 1949, o meia dl-reita, Renato, da Portuguesa deDesportos. Como Já é do conhe-cimento de todos, Renato tornou-se figura proeminente na equipelusa, desde que foi deslocado paraa meia, posição em que preferej«jgar. Transformou-se completa-mente. Passou de medíocre pon-teiro direito, a eficiente e cerebralmela que tem sido o norteadordas melhores iniciativas dos lusosem quase todos os seus cotejos.Domingo ultimo, contra a Por-tuguesa santista, Renato voltoua fazer grande partida, ganhandoaplausos e a simDatla de sua tor-cida, mercê de seu desempenhosempre efetivo em que ficou com-provada sua extrema utilidade aoconjunto. Cada vez mais Renatosobe na cotação dos catedrátlcos,como um dos Jogadores do fute-boi paulista que usa a cabeçapara Jogar e para resolver os lan-ces mais intrincados na áreacontrária. Talvez 1950 será o anoda verdadeira consagração de Re-nato, justamente depois de mui-tos anos em que atua em nossosgramados. E* que a magníficacampanha Iniciada pela Portu-

guesa de Desportos nos anima aafirmar que o clube luso é uni,dos candidatos mais cotados 41

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conquista do titulo. Renato temsido um dos mais seguros co-laboradores nessa Jornada glorio»sa de seu clube, porque tem sabi-do ser sempre Inteligente em to-dos os prelios.

No clichê, o quadro que dia-putou o Torneio Inicio, assimformado: Leonidio; Atilio eCharré; Nenê, Pascoal e Ivan;Alemãozinho, Baia, Nicacio, Nan-do e Pinhegas.

* ASSIM«ISO Vil...

G10RIAS DO BRASIL DE ONTEMJAGUARÉ

19

___w&&*t,*< ?*M-m i¦flfe^t" ¦¦mWÊ

Ferrucio Sandoli conseguiu,afinai, Villa por cuja aquisiçãovinha lutando. Nada podemos di-zer quanto 3,o valor deste novocraque, senão rjue vem precedidode grande fama. Já integrou a se-leção argentina e jogava numaequipe de presciçio. Sandoli que-brou louças para contrata-lo. Poi,em verdade, uma vitoria sobretu-do quando r,e sobe que o Palme.-ras precisa dc >im bom centro-medio. O «seu presidente trouxeum homem que parece reunir ospredicados -,.ara <» posto.

i o mm. be liEst: ,-moH «im a ;ilftiitão vol(;i(ln para a atuação de Rui. O cen-

tro uip- i» do tricolor n-iiò "desiái.chou" ainda. Não atingiu, nestetuvmp ;>; i.ii», a plenitude dc sua forn.a. Sua classe c enorme, c trans-parece '.-ni t:;rlus a?; jogadas, mas i inegável quenão est;'» produzindo satisfatoriamente. i>cve secomrteiu-trar de que precisa se movimentarmais, e sobretudo marcar com maisrigor o homem sob sua vigilância. Nãose exige çue modifique o estilo caratcrlzadol>cl» pureza estética dos movimentos. Não. Se•» fizesse, sentiríamos saudade do seu jogo. Pe-.Hinos apenas que "cubra" melhor o setor.

VASTOS OBSERVAR VOCÊ — Domingo,v;ttncs observar Turcão. O Vigoroso zagueiroUo 1'ain.eiras está convidado a comparecer, contra o Jabaquara, comtodo o *en melhor Jogo. Estaremos de "elho nele" e depois viremoscoutar • <t«e vimoc de bom... e de ruim.

Este assunto, referente àviolência com que se em-pregam certas equipes, jáestá se tornando enfado-nho. Não é demais, en-tretanto, voltar à carga, edesta vez para focalizardiretamente o Juventus,que parece disposto a im-plantar, no futebol, o re-gime do banditismo. Nãonos ocorre outro terno pa-ra classificar a "fúria"grená. Contra o Corin-tians, na primeira rodada,foi um descalabro, e con-tra o Ipiranga, domingo,a "orientação" não mu-dou. Og converteu-se nochacineiro-mór, distribuin-do botlnadas a torto e adireito o incentivando oscompanheiros a imita-lo.Com um arbitro nacional,talvez o Juventus tivessecolhido o ampate, ou tal-vez a vitoria, mas Deakln,tão logo compreendeu queaquilo não se tratava dejogo pesado apenas, massim de violência proposi-tada e desleal, começou amandar para o chuveiroos Infratores. O prejudi-cado, como não podia dei-xar de ser, foi o próprioJuventus, e talvez a liçãolhe seja útil. Não se ga-nham jogos com canela-das e ponta-pes, e é maisdo que lamentável, chegaa ser irritante, que umclube como o do Juven-tus, cuja permanência naDivisão Principal tem si-do apenas nociva, venhaagora con. esses ares devalentão, como sc isto aquifosse a casa da sogra.Felizmente, não tardarãoas medidas coercitivas —multas, suspensões e eli-minações para os reinei-dentes — e o resultadodisso tudo se fará sentirmuito breve. Dentro de ai-gum tempo o Juventusirá bancar o valente naSegunda Divisão e deixa-

— A historia de Jaguaré é talvez a mais triste e mais belado futebol brasileiro. Triste pelo desfecho que teve, eom

o velho e querido Ídolo morrendo à mingua. Bela pelos exemplosque encerra e por tudo que fala da inconstância da sorte. Do nada

aos pincaros da gloria, à fortuna e *aos pincaros da gloria, & fortuna e áfama, foi apenas um passo, como foitambem um passo da tortura i mise-ria, ao esquecimento, à humilhação deama esmola. Mas, não falemos disso.Recordemos, neste cantinho desli-nado às glorias do Brasil de ontem,a figura impressionante daquele quefoi, sem duvida, um dos maiores ar-queiros de uma epoea. Daquele quefez luzir, lá fora, com Intenso brilho,o nome do Brasil. Jaguaré Jogou naFrança e na Espanha, empolgando ostorcedores europeus com suas "pega-das" impressionantes. Era um tourodebaixo das traves. Um touro que ti-nha a agilidade dos gatos. Em tornode sua figura, criaram-se as mais ex-

pressivas lendas, e náo era para menos, pois os carregador dasDocas se transformou, do dia para a noite, no "bon vlvent" doscabarets de Paris, e da noite para o dia desceu outra vez para oanlnimato e o sofrimento. O seu nome, todavia, é lembrado portodos com respeito, porque se ele foi grande como arqueiro, náofoi menor na honestidade. Descanse em pas, Jaguaré. O Brasilvenera a sua memória, como a de um filho que soube honrar-lheo nome.

^__Wê*%^'Wêê?;WÊ

H^^^ti^dflHT'2- m KpPii Kplü

NEM TUDO ODE VOCÊS SABEM...

rá em paü aqueles que ho-je cumprem o dolorosodever de o aturar...SINCLAHt.

NOME — CIovls TouguinhaSantos.

LOCAL DE NASCIMENTO —Na cidade de Rio Orande no RioGrande do Sul.

DIA EM QUK NASCEU — 14de fevereiro de 7923.

PESO — 77 quilos. ALTURA —1,76. SAPATO — 40. COLARI-NHO — 39.

QUAL O SEU VICIO — Cigar-ro, se é que é vicio.

QUAL O SEU TIPO DE MU-LHER — Escolho o tipo pelo ca-rater.

QUAL A ARTTSTA QUE MAISGOSTA NO CINEMA — DeannaDurbin. E O AP..TISTA — Geor-ge Raft.

DE QÜE MANEIRA GOSTADE VIAJAR — Sempre que pos-sível dc avião.

GOSTA DE RECEBER CAR-TAS DAS PANS — A's vezes,porque há nlscumas que...

QUE LEITORA APRECIA —Literatura.

TEM MEDO DE ASSOMBRA-ÇÕES — Não acedtto em assom-brações.

JA' VIU A MORTE DE PER-TO — Não me recordo disso.

SE PUDESSE RECOMEÇARQUE ESPÉCIE DE VIDA QUE-

QUE-MAIS ADMIRA NAS MU-lheres — Os modos e as aten-ções com que mo atendem.

RIA — O que sou hoje.QUE PAZ FORA DO FUTE-

BOL — Nndft.QUAL A SOA R3LIOIAO —

Espírita.

QUAL A MELHOR COISA DOMUNDO — Meu pai e minhamãe.

QUANDO ESTA' ABORRECI-DO QUE FAZ — Procuro distra-ção com o qw. aparece no mo-mento.

GOSTA DO FUTEBOL — De-mais.

QUAL FOI A MAIOR MAGUAQUE LHE DEC — A derreta so-frlda no segundo turno, frei te aoNacional no Parque S. Jorge

E' FAN DE ALGUM CRAQUESim, de Danilo. Zezlnho. BaN

tazar, Ciaudio, rtul, Bauer e ou-tros.

PAGARIA PARA VE-LOS JO-GAR — Bem, irso só em ultimorecurso.

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Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950 MUNDO ESPORTIVO

COMO SURGIU SEU APELIDO ?LUIZ MORAES — CABEÇÃO

Na equipe do CoirnUans Cabeção nunca teve realmente umagrande oportunidade. Nas vezes em que foi lançado no quadro ti-

_tulur náo se saiu muito bem e por isso foi relegado a plano secun-darlo. Porem, é persistente. Sabe que um bomarqueiro precisa passar por uma serie de tes-tes e experiências até que fique modelado eapto para assumir essa importante missão. Temtreinado com afinco esperando que um dia tal-vez não muito longe, suas reais qualidades se-Jam apreciadas. Cabeção é um apelido curioso.Procuramos saber do próprio arqueiro de ondeteria surgido e ele nos respondeu: "De hámuito que me chamam de Cabeção. Esse ape-lido vem desde os meus tempos de criança, poismeus amigos Já me chamavam assim. Penso

que tal acontecia porque desde garoto Já tinha muito cabelo". —Pensou alguma vez em mudar o apelido? — "Nunca. Até agora estousatisfeito com Cabeção. Acho que apesar das minhas iníellcidadesca equipe titular ele tem me dado muita sorte.

— 13 —

UM AZAR LOUCO..."Empatamos, creio que por falta de

chance, e ainda se levarmos em conside-ração, primeiro que o Palmeiras não podecontar com vários de seus titulares, nessecompromisso, inclusive, Jalr, que esteve ámargem por contusão. A falta desses ele-mentos, juntando-se ao fato de que durante o transcorrer do prelio, o Palmeiras te-ve 2 jogadores contudidos, contribuírampara que o conjunto fosse quebrado, e aequipe passa-se a jogar desordenadamente.Tambem a expulsão de Sarno contribuiuem parte para o empate, visto que a pro-dução da defesa depois da salda do za-

_. gueiro, decaiu um pouco. Esperamos redl-mir-nos dessa jornada apagada e conquistar o terreno perdido".Escreveu: — Gengo, médio do Palmeiras".

NOSSAS LINHAS SE AJUSTARAM"De inicio nosso quadro n&o atuou dentro de suas possibilidades,

nvsmn assina .empatamos. Na etapa final, graças ao maior enten-WMMMMMMWÊÊÊÈB^IIMfàSÊl dimento do ataque e da defesa con-

seguimos marcar mais 3 gols, evencer por 4 tentos a 1. Nossa vi-toria foi justíssima, atuamos coor-danadamente, e de acordo com issovieram os tentos. Outro fator quetalvez possa ter influído e que pas-sou despercebido a muita gente,foi o fator de ter o ataque santis-ta perdido o Ímpeto inicial, o quefacilitou em parte o trabalho denossa defesa. Assim supriu melhor

W'W?'víl&W9MWMMWMBnWMÊl ° ata'ue e con> Iss0 estava abertol^J bH ° caminho do triunfo. Esses, naSí^MiMízi&mM mi®&.>-' ¦ .* minha opinião, os elementos da

vttorra. — "Escreveu Brandâozinho, centro médio da Portuguesa deDesportos".

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FILMANDO OPINIÕES...

•-11313

PERGUNTA: — ESTA* COM SAUDADES DOPALMEIRAS?

RESPOSTA: — MANDUCO, MÉDIO ES-QTDERDO DA PORTUGUESA DE DESPORTOS."Do Palmeiras não tenho saudade nenhuma. Dosamigos que lá tenho, sim. Principalmente dc algunsbons colegas que sempre estimei e continuo estiman-do. Vovô sabe que nunca tive oportunidade no Pai-

meiras. Quando aparecia noIHJ quadro titular, era para tapar

buraco. Na maioria das vezes,me escalavam no ataque. Ora,nunca fui atacante e, eviden-temente, nunca poderia ser omesmo. Sempre almejei umlugar no time do alvi-verde.Não passou de ilusão r espe-rança, porém, porque nunca oalcancei. Agora, estou profun-damente satisfeito. Tenho sidofeliz na Portuguesa de Despor-tos. Tenho estimulo para pro-

fredlr, para subir, para garantir a posição, porquetodos me animam. Sinto-me bastante contente noclube luso e espero ser mais felix ainda".

PERGUNTA: — ALQUEM O ENSINOU A JO-GAR FUTEBOL?

RESPOSTA: — LUIZINHO, MEIA DO CO-RINTIANS."Para muitos o jogador aprende a lidar coma pelota por conta própria. A maioria dos torcedo-res pensa que ser craque é uma coisa que nascecom a pessoa. Isso até certo ponto está certo mas

não basta para que tornemos,bons jogadores. E' precisoaprender muito com os ve-lhos, que já foram grandescraques. Observar atentamen-te para se poder modelar oestilo. Sempre procurei pedirconselhos a pessoas que es-tivessem a mais tempo liga-das ao futebol. Foi, principal-mente, meus tios que me en-sinaram o que sei. A eles de-vo o que aprendi e principal-mente driblar. Sei que possuoainda muitos defeitos mas continuo a me bater pe-lo mesmo principio mencionado anteriormente.

Todos podem aprender muito no futebol e assimprogredir tornando-se elementos de categoria.

PERGUNTA: — QUAL A SUA OPINIÃO SO-BRE FRIAÇA?

RESPOSTA: — PLÁCIDO, PONTEIRO DIREI-TO DO NACIONAL."Qualquer jogador que o conheça e que for cha-mado a opinar sobre ele creio eu, dará as melhoresreferencias a seu respeito. Não serei portanto, o pri-nieiro a elogiar suas magníficas qualidades. Coloco-o

entre os maiores do Brasil. E'um ótimo ponta com todas ascaracterísticas para tanto. Ra-pido, atira bem com os doispés. Alem dessas qualidades,acima de tudo é cavalheiro eleal. Tais fatores completam-no.Existe num único jogador emS. Paulo e no Brasil equivalrn-te a Friaça: é Cláudio. Entreambos há somente umadiferença: Cláudio é comoFriaça; veloz, chuta bem, po-rem é mais individualista. O

avante do São Paulo é mais positivo. Essa é minhaopinião sincera com respeito a Friaça, que reputodos melhores une atna em São Paulo".

PERGUNTA: — QUAIS OS GOLS MAIS BO-NITOS QUE MARCOU?

RESPOSTA: — NININIIO, CENTRO AVANTEDA PORTUGUESA."Todos os homens da minha posição tem maio-res possibilidades de marcar gols do que os demaiselementos. Sendo assim, é difícil falar dos gois maisbonitos. Isto sucede comigo, que, com o tempo, vou

esquecendo esses detalhes deminha carreira. Existem, en-tretanío, tentos que ficamgravados na memória inesque-civelmente. Lembro aquele golcontra o Corintians em 47,quando vencemos por 1 a 0,com um dos que mais meemocionaram .sua feitura foinotável. Isto, dito por mim,até perde a graça, mas foidos tentos que não me esque-ço nunca. Contra o São Paulo,já conquistei um gol nas mes-

mas condições, empatando a partida quando fal-tava 4 minutas para o seu término. No ultimo su-lamericano, no jogo com a Bolívia, conquistei trêsgols um dos quais de grata memória para mim.Foi, mais on menos assim: corri pela direita des-canbando para o centro, passei por dois adversa-rios e quase caindo mandei para *s redes o balão.Esse foi um gol que muito me alegrou. Enfim, todosos gols nos alegram, mas existem os que merecemlembrança. Ultimamente minha maquina de fazer

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gols não anda funcionando como antes, porem es-pero conserta-la a tempo de faze-<a agir neste cam-peonato".

PERGUNTA: — QUE PENSA DA TORCIDACORINTIANA?

RESPOSTA: — MURILO, ZAGUEIRO CEN-TRAL DO CORINTIANS.

Sempre tive sorte naquilo que se refere às tor-cldas dos clubes em que tive a honra de defender.Sempre souberam me apoiar mesmo nas horas di-ficeis em que não acertava o melhor jogo. Foi assimquando joguei no Atlético e agorano Corintians. O que é precisose frisar é que a torcida desem-penha papel preponderante navida do jogador. Proporciona asmaiores alegrias e os maiores des-gostos. Serve de apoio moral edo amparo aos profissionais. Demiaha parte não posso me quei-xar. Tenho recebido sempregrande apoio e classifico a torci-da corintiana a mais compreen-siva. Isso é que me dá forçaspara lutar e portanto acertar".

PERGUNTA: — QUAL SERÁ' A COLOCA-ÇAO DA PORTUGUESA AO FINAL DO CAM-PEONATO?

RESPOSTA: — SIMAO, PONTEIRO ESQUER-DO DA PORTUGUESA DE DESPORTOS."Se fosse para responder que colocação dese-jo para a Portuguesa, claro que desejo a primeira,losso adiantar-lhe que a nossa campanha em 1950tt-nde a ser ainda mais bri-lhante que nos anos anteriores.O quadro está bom. Os jogado-res estão em forma. Se há umcandidato realmente poderoso,c a Portuguesa. Se outrosacham que podem ser cam-peões, também acho que meuclube poderá sê-lo. Basta quehaja bastante cautela para nãoperdermos pontos nos jogoscom os pequenos. Como todossabem, os desastres diante dospequenos têm sido a nossa ruína nos últimos cam-peonatos. Não sei porque existe esse azar. Mas,«elo que este ano a coisa será diferente. Acredi-to mesmo que nosso quadro está mais credenciadoque muitos concorrentes".

»»otSÜNTA: - QUE LHE DISSE CIRANOAO CD" ^

DE ANDRADE QUANDO ATIROU-Otf RESPOSTA: NESTOR, PONTEIRO DIREI-TO DO PALMEIRAS. " tf>"Ah, como são horrorosos esses árbitros. Sechegam a pegar o jogador e atirá-lo ao chão, quemais se pode esperar deles? Confesso que não ouvitudo o que ê!e disse, porque estava sentindo dôrmuito forte. Saltei com Pavão. Ozagueiro da Portuguesa entrou leal-mente no lance, mas, seu joelhoatingiu em cheio meu estômago.Foi involutanriamente, «nas, nãoagüentei a dôr. Fiquei meio zonzo.Cirano de Andrade aproximou-se.Nunca pensei que me fosse jogar nochão. Ameaçou-me ainda. Aquiles,indignado, disse-lhe que eu estavame contorcendo em dores e êle nãopodia fazer aquilo. Ameaçou Aqui-les também. O dr. Viana entrou em campo parasocorrer-me e êle foi malcriado também com o mé-dico de meu clube e disse-lhe que não podia paisa-no nenhum entrar no gramado. Ora, por essa façaum cálculo o que são nossos juizes. Depois de medi-cado, levantei-me e ê!e disse-me que se fizesse aqui-Io outra vez, me poria fora do campo. Como se euestivesse me contorcendo de propósito. Com fulzcsassim não é possível jogar futebol".

PERGUNTA: — O PALMEIRAS PODERÁ' SEBCAMPEÃO?RESPOSTA: — OBERDAN, ARQUEIRO DOPALMEIRAS."Nem há dúvida. Estamos fazendo força paraisso. Todos os concorrentes são fortes. Mas, o Pai-meiras está firmamente no páreo e acredito mesmo

que não estejamos longe dessa conquista. Foi me-lhor começarmos com um em-pate. Confesso que não gostode goleadas no inicio. Se o timecomeça muito bem, quando maisprecisar de vencer, poderá cairem má forma. Assim, começan-do tropeçando, não ficamos tãoconfiantes. E você sabe bem quea confiança muitas vezes acar-reta a derrota. Aquele empatecom a Portuguesa santista sur-giu mais por circunstancias im-previstas. .Ficamos no segundotempo com apenas oito jogado-res, praticamente, pois Sarno foi expulso e Gengoe Brandâozinho ficaram inutilizados com contusões.Mas, não há de ser nada. O quadro atuará com-pleto, se Deus quizer, nos futuros compromissos,e o Palmeiras terá atuações bem superiores".

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— 14 — MUNDO ESPORTIVO Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950

Paulista e0 Rio Pardo jogará "meio tempo" com o Internacional de Limeira

Clube no encontro máximoCompletando os jogos do pri-

meiro turno do Compeonato Pro-f lssional do Inte -ior. serão reali-zados domingo mais dois cotejos,sendo que um ''i les apenas, meiotempo.

PAULIST4 VS. VELO CLUBENa cldnd * de Araraquara. tere-

mos em ação um dos atuais II-deres do te-cer» grupo n Paulis-ta P.C. e o Valo Cube Rio-cla-rense. Prelio sem duvda -*os maisatraentes ». qu-; foi adiado paraesta data, em 'irtu:'e fo com-promisso que o grem'.o araraqua-

GALERIA DE HONRA

LINENSEDerrotando Bauru' que um

domingo antes havia vencido aPrudentlna, akançou o Linenseuma vitorU brilhante, garantin-do também % posição de liderabsoluto do segundo grupo. A vi-toria em si nada representariase nao fosse obtida com atuaçãodas mais eficientes e contra umadversário que se apresentou comcredencias ,uf'c.'r-ntes para levarde vencida o Meampeão da No-roeste. A atuação do Linense foimagnífica e por esse motivo deveser apontada como a melhor darodada.

rense sustentou contra o Palmei-ias. O prjiio rem despertandogrande interess-:- po's js "velis-tas" estão <ii.su >stos a surpreen-der o onze o ulistano que emsuas ultlm vs :i oresentações temalcançado vitor as magníficas.

Jogando wn seus domínios, ln-centivado cor -.cu enorme publi-co o onze .'o Pm lista surge comofavorito, muito embora o Veloesteja disposto i epor uma tenazresistência ao seu antagoaista.

EM LIMEIRANa cidade de Limeira-serão dis-

putados os 45 minutos finais doprelio Rio °ardo vs Internado-nal. Quando a partida foi inter-

rompida pelo arbitro Querubimda Silva Tarre*! devido â umtemporal que di.iabou sobre a cl-dade, o onze riopardense venciapor 1 a 0. Convém no entantoressaltar qu3 'f-garam os riopar-denses com apenas dez homens,porquanto um r-os seus atacan-tes lora expulso do gramado.

Para o Rio Pardo garantiraquela vantag-m deverá empre-n r-se a fundo pois a melhoriaque se vem rotando no grêmiointernacionalista é das maiores.Nfio poderá ser trocado nenhumjogador, devendo os quadros prós-seguir na luta com as mesmasequipes que vinham atuando.

COLOCAÇÃO DOS CONCORRENTESl.o grupo — l.o — Francana, ria e XV de Novembro, 5 pp.; S.o

2 pp.; 2.o — Botafogo, 4; 3.0 —Orlandia, 7; 4,o — Uchôa, 8; 5.0

Internacional. America e Ollm-pia, 9; 6.o — Monte Azul, 12;7.o — São Joaquim, 15; 8.o —Barretos, 16 e 9o — Motoristas,18.

2.o grupo — Linense, 4 pp.;?..o — São Sento e Prudentina,6; 3.o — Corintians, 8; 4.o — No-roeste, 9; 5.o — São Paulo eBauru', 11; S.o — Garça, 12; 7.0

Ferroviária, 14; 8.0 — Ban-deirante, Tupã e Brasil Clube, 17PP-

3.o grupo — Paulista, Ferrovia-

COTAÇÕES DO INTERIORSão os seguintes os cinco prin-

cipais elementos, em cada posi-ção, que estiveram em ação do-mingo ultimo, na rodada de en-cerramento do primeiro turno doCampeonato Profissional do Inte-rior:ARQUEIROSl.o — Caju' (Francana)2.o — Pet.ronio <Linense)3.o — Velasco 'Garça)4.o — Inocenoio (XV de Jau')5.0 — Elpidta 'Corint. Sto. An-

dré)ZAGUEIROS DIREITOSl.o — Orlando 'Corint. Sto. An-

dré)2.0 — Sarvas (i_inense)3.o — Pé (Uchôa)4.o — Zé Caries (Taubaté)5.0 — Alberto 'Estrela)

DESEJAPARA O BtiASIL

ORDEMJUSTIÇAIGUALDADEPROGRESSO?

VOTE NO

BRIGADEIROEDUARDO

GOMESPARA

PRESIDENTE1.

V— ÜON ¦

ZAGUEIROS ESQUERDOSl.o — Alcides iBotafogo)2.0 — Noca iL'nense)3.0 — Gino 'Bauru')4.o — Fabinho (São Joaquim)5.0 — Renê (America)MÉDIOS DIREITOSl.o — Pulga Haubaté)2.o — Prangão (Linense)3.o — Diogenes (Botafogo)4.o — Espanador (Uchôa)5.o — Mimosa (Monte Azul)CENTRO-MEDIOSl.o — Goiano (Linense)2.o — Kelé (Botafogo)3.o —- Tião (Corint. P. Prudente)4.o — Santos lUchôa)5.0 — Beijoc.i (Tupã)MÉDIOS ESQl-ERDOSl.o — Campineiro (Int. Bota-

fogo)2.o — Dito Brás (Linense)3.0 — Ditinho .Francana)4.o — Saveriu .Estrela)5.o — Cornelio 'S. Paulo Arara-•quara)PONTAS DIREITASl.o — Guanxuna (Per. Botu-

catu')2.o — Osmar (Esportiva San-

joanense'3.o — Tonho Rosa (.Francana)4.o — Canho'.a (S. Paulo-Arara-

quara)5.0 — FOGUINHO (Ferr. Asis)MEIAS DIRE fTASl.o — Zezinho (Linense)2.o — Ronei (Botafogo)3.0 — Hélio (Francana)4.o — Ataide (Uchoa)5.0 — JTuta (tís<rela)CENTRO-A VAK TESl.o — Xixico (Botafogo)2,o — Nelson .Uchôa)3.0 — Marcai (America)4.o — Nelson S. Joaquim)5.0 — Doudinhi (Bauru)MEIAS ESQUERDASl.o — Eduardinho (Linense)2° — Américo (Botafogo»3.o — Leonaldo (Francana)4.o — Paulo 'Fer. Botucatu')5.0 — Lexe (Paulista AraraqiPONTAS ESQUERDASl.o — Maurinho (Paulista-Ara-

raquara;2-o — Aroldo .Esportiva)3-0 — Duzentos (Cor. P. Pru-

dente)4.o — Itamar (XV de Jau")5.0 —Sabará (Porte Preta)

FORMANDO A SELEÇÃOAproveitando-ec os principaisvalores de caria rosieão, teremos a

^«íguinte seleção da semana:Caju'; Orlando e Alcides: Pulga,Goiano e Campineiro. Gu-vnxuma.Zezinho. Xixico, Eduardinho eMaurinho.

São Paulo « Ararense, 8 pp.;3.0 — Velo Clube, 9; 4.o — PI-raçununguense, 10; 5.o — Comer-elal, 11; 6.o — Rio Claro, 13 e7.0 — Palmairas. 14 pp.

4.o grupo — l.o Raduim, 2 pp.;2.o — Riopardense, 3; 3.o — RioPardo, 5; 4.o — Esportiva San-joanense, 6 pp.; 5.0 — Ponte Pre-ta, 10; 6.o — Internacional eMogiana, 11; 7.o — Ginásio Pi-nhalense, 12; e 9o — Piracicaba-no, 13 e 9.0 — Comercial, 17 pp.

5.0 grupo — l.o — Corintians,4 pp.; 2.o — São Caetano, 6;3.o — Estrela da Saude, Comer-ciai, Votorantlm, São João ePor.tofelicense, 9 pp.; 4.o — Pau-lista e São Bernardo, 13 pp.; 5oTaubaté, 14 e 6.0 — Pales-tra, 15.

MENÇÃO HONROSA

ESTRELADA SAUDE

Quando foi admitida a Inseri-ção do Estrela da Saude no Com-peonato Profissional do Interior,chegou até a se fazer pouco doconjunto do bairro do Jabaqua-ra. Os dirigentes "estrelistas",no entanto, fizeram pé firme eforam à luta. Os primeiros jogosforam insucessos, alguns dosquais bem grandes. Os mentorese jogadores do Estrela não desa-rimaram. Pouco a pouco foramarmando seu qundro e hoje. em-bora sem ser um grande esqua-drão, está perfeitamente à von-tade dentro do seu grupo. De-monstrou qi-.e í'-»ça de vontade efibra também tornam grande umpequeno.

PROTEGEM-SE OS ÁRBITROSDiante dos últimos aconteci-

mentos no Campeonato Profis-sional, em qae alguns árbitrosforam agredidos por elementosexaltados, -stivnam reunidos hápouco tempo os luizes da F.P.F.Na reunião .-ei.izad? ficou maiscu menos assentado que seria es-tudadfa uma írrmula de prote-ção pára os arlitros que apita-rão no interior. Dentre as formu-Ias sugeridas, chegou-se até adizer que, caso continuassem aaagressões, os aritadores fariamgreve, delxandc de apitar no in-terior.

Não resta duvida que o fato édigno de estudos, principalmentepelo T.J.D. Aqueles juizes afir-maram que, case os membros doórgão de justiça dessem "mão

PLACARDEPRIMEIRO GRUPO

Em Barretos — Barretos <1>vs. Monte Azul (2).

Em Bebedouro — Internado-nal (2) vs. Botafogo (4).

Em Orlandia — Orlandia (í)vs. America (2).

Em S. Joaquim da Barra —São Joaquim (0) vs. Francana(1).

EM UCHOA — Uchoa (3) VS.Motoristas (2).

SEGUNDO GRUPOEm Bauru — Bauru A. C.

(1) vs. Linense (2).Em Marilia — São Bento (5)

vs. Noroeste (1).Em Araçatuba — S. Paulo (3)

vs. Corintians (0).Em Presidente Prudente —

Prudentina (5) vs. Brasil Clu-be (1).

Em Birigul — Bandeirantes (1)vs. Garça (0).

TERCEIRO GRUPOEm Rio Claro — Velo Clube

(2) vs. São Paulo (3).Em Botucatu — Ferroviária

(4) vs. XV de Novembro (2).Em Araraquara — Paulista (4)

vs. Rio Claro (0).Em Araras — Ararense (2) vs.

Comercial (1).QUARTO GRUPO

Em Piracicaba — Piracicaba-no (0) vs. Internacional (2).

Em Pinhal — Ginásio Pinha-lense (2) vs. Riopardense (5).

Em Campinas — Mojiana (0>vs. Ponte Preta (1).

Em Limeira — Comercial (0)vs. Sãojoanense (3).

QUINTO GRUPOEm São Bernardo — Palestra

(1) vs. Paulista (0).Em S. Paulo — Estrela da

Saude (2) vs. Taubaté (0).Em Jundiaí — São João (0)

vs. São Caetano (3).Em Santo André — Corintians

(1) vs. São Bernardo (0).Em Porto Feliz — Portofeli-

cense (1) vs. Comercial (4).

forte" a eles, estão se sentiriamseguros e apitariam na hinter»landia sem medo de perder a pe*le, principalmente era alguma*cidades. W.L.

O CRAQUE DA RODADA

CAJUDentre o puni»ado de Jogadores

que brilharam na ultima rodada,destacamos Caju Multo emboraZezinho, com suas jogadas sensa-cionais; Goiano, "fechando" ocampo para a linha do Bauru;Campineiro, salvando seu quadrode uma derrota ainda maior,tenham destaque, optamos pelonome de Caju, porque o arqueiroda Francana realizou milagres.Não permitia que nenhuma bolafosse às redes, garantindo assima liderança absoluta do seu qua-dro, em sua terle. Foi um baluar-te. Merecem, portanto, ser apon-tado como o craque da rodada.

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Page 15: ^QUADRO ...memoria.bn.br/pdf/119598/per119598_1950_00210.pdf · Quem acompanha nossas atividades náo desço- em linhas gerais, estamos de parabéns neste par- •nliece que jamais

Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950 MUNDO ESPORTIVO ia —

QUADROS PROVÁVEIS8. PAULO: — Poy, Saverio e Mauro; Bauer, Rui e Noronha;

Friaça, Ponce de Leon, Augusto, Remo e Tclxeirinha.SANTOS: — Leonldio, Helvio e Dlnho; Nenê, Pascoal e Ivã; Ale-

mãozinho. Antoninho, Nicacio, Nando c Odalr.CORINTIANS: — Bino, Nilton e Belfare; Idario, Tougulnha e

Hclio; Cláudio, Luizinho, Baltazar, Nelsinho e Colombo.XV DE NOVEMBRO: — Alfredo, De Sordi e Idlarte; Cardoso,

Mena e Adolfinho; Lula, Mandu', De Maria, Gatão e Nelsinho.PALMEIRAS: — Oberdan, Turcão e Sarno; Salvador, Manue-

llto e Fiume; Ne3tor, Dino, Aquiles, Jair e Brandãozinho.JABAQUARA: — Mauro, Domingos e Sousa; Léo, Ciclá e Fei-

J6; Araraquara, Alberto, Ventura, Veigulnha e Doqulnha,

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MATRÍCULAS ABERTASCURSO SANTOS DUMONT

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FORA DA CAPITAL OS PRINCIP AIS JOGOS

Palmeiras, São Paulo e Corintians,atrações da terceira rodadaFavorito o aivi-verde na peleja contra o Jabaquara a ser realizada no Parque AntárticaOs tricolores não estão á margem de uma surpresa em Sanios — 0 prelio mais duro será

f_ rincr_.i-Tr_i.fOTr_nt.f__ ___-_ __•____•••____, ___•¦¦ - ' 'travado em PiracicabaO desmembramento da segundarodada, com a conseqüente trans-ferencla das três principais par-tidas, determinou o recuo da ta-bela. A terceira etapa, tal comoa segunda, ficou reduzido a trêsJogos, que são os seguintes:

SAO PAULO vs. SANTOS —LOCAL: Vila Belmiro — COTA-ÇAO — Melhor da rodada —FAVORITO: São Paulo — Apon-tamos o tricolor como favorito,porque a exibição do Santos, con-tra o Ipiranga, foi fraquissima.Assim, o fator campo será fácil-mente compensado pela maior

PROGRAMA DOS JOGOS DOTORNEIO VARZEANO DR. «IR DE BARROS

TUCURUVI — SETOR N. 1 —Campo do Guaplra — Guapira,Edu Chaves, Vila Harding, Sta.;Catarina, Pedreiros, Penarol e jDemocrático de Tucuruvl.

SETOR N. 2 — Campo do Tu- |curuvi — Tucuruvl, Flamengo, IIpiraguinha, Esperança, Estrela e IPortuguesa. — Encarregados: Pe- '

dro Cardo e Orminio Vidigal.

SANTANA — SETOR N. 3 —Campo do G. E. Penitenciaria —

Bandeirantes de Santana, Santa-na. União dos Ex-Alunos Sale-sianos, Penitenciaria, Corintiansde V. Izolina e Botafogo. — En-caregado: Pascoal Gengo e Hu-go Maurano.

VILA FORMOSA — SETOR N.4 — Campo do União Vila For-mosa — Americano, Flamengo doBelém, Ipiranga, Santa Terezinha,União Vila Formosa, Mocidade dcVila Formosa, União Faz a For-ça, Bangú, Mocidade e Juv. UniãoFaz a Força. — Encaregado:sargento Batista.

LAPA — SETOR N. 5 — Cam-po do Santa Marina — SantaMarina, Flor de Vila Ipojuca,União Marinheiro, S. Carlos, Re-nuncia, Sacena e 7 de Setembroda Freguesia do O'. — Encarre-gado: Arnaldo Ramos e ManuelCardoso Matos.

CAMBUCI — LIBERDADE —ACLIMAÇÃO — SETOR N. 6 —Campo do Light — Atlético Cam-buci, Atlantic do Cambuci, Vasco

da Gama Cerqueira, Flor de Maiodo Cambuci, Patriarca, Rio Novo.Barroquense, Independente doCambuci, Olímpicos da Aclima-ção, Cometa da Aclimação eIguape Clube da Liberdade. —Encarregados: Teobaldo e MiguelTadeo e Edgard José Martins.

TATUAPE' — SETOR N. 7 —Campo do Guarani — River Pia-te, Guarani, União Tatuapé, Des-temido, Vila Primavera, Triunfo,Salada e Infalível. — Encarrega-dos: Miguel Beraldi e BernardoFonseca.

TATUAPE' — SETOR N. 8 —Campo do E. C. Rio Verde —

V. Brasil, Madureira, Gr. Mara-nhense, Rio Verde, Café Seleto,Santo Antônio, V. Esperança, S.Pedro, Cruzeiro do Sul, Guaiau-na. — Encarregados: Abrelino dosSantos e Januário Anunciato.

CASA VERDE — BAIRRO DOLIMÃO — SETOR N.O — Cam-po do Operários F. C. — Yapó,Estrela do Sul, Baruel, 8 deMaio, Vasco da Gama Atlético,União Casa Verde, Operários, Açu-cena, Piratininga, Gr. E. D. Bos-cc. — Encarregados: Celso Re-giani e Armando De Maria.

IPIRANGA — SETOR N. 10Campo do Estrela do Ipiran-

ga: — Flor do Mundo, 7 de Maio,Liberdade do Ipiranga, Sporting,Estrela do Ipiranga, R. Ghandi,S José do Ipiranga. — Encarre-gados: Miranda e Pesce.

MOOCA — SETOR N. 11 —

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Campo do União Bertioga — Cru-zeiro Nacional, Ponte Preta, Pau-lista, Portuguesa, Pracha, ItapiraClube, Bandieri, Recreativa Uni-dos de Bertioga, Niterói. — En-carregados: Falcão e Garcia.

CAMPOS ELISEOS — SANTACECÍLIA — V. BUARQUE —SETOR N. 12 — Campo do Ba-ruel — Tupi Guarani, CamposEHseos, XV de Novembro, Cara-velas, Stic, E. Santa Cecília, E.Vila Buarque, 11 Corações. —Encarregado: Roberto Farina.

BELA VISTA — SETOR N.13 — Estrela da Bela Vista, Paim,IAPTEC, 9 de Julho. — Encar-regado: Petrone.

VILA MARIANA — INDIANO-POLIS — MOEMA — SETOR N.14 — Campo do Moema — T.Tricolor de Indianopolis, Moema,Juventude Campo Belo, Lins deVasconcelos, Torino, União Ver-gueiro. — Encarregados: Del Deb-bio e Adriano de Oliveira.

BRAZ — SETOR N. 15 — Al-vi Verde, Palmeiras do Braz, Flordo Braz, União Silva Teles, Ale-gria, Braz Glorioso, Estrela doBraz. — Encarregado: OsvaldcLegnan.

VILA MARIA — BELÉM —SETOR N. 16 — Extra México,Bandeira Paulista, Luzitano, Ram-pia Juniors, Alumínio Atlântico,Belo Horizonte. — Encarregado:Clemente Stabile.

VILA POMPEIA — PERDIZES— SETOR N. 17 — Estrela doSumaré, Guarani, Flor das Per-dizes, Juvenil Independente, Aim-beri, Acadêmicos Pompeanos. —Encarregado: Miguel Beraldi.

PINHEIROS — ITAIM — SE-TOR N. 18 — Campo do Ibira-puera — J. Palestra Varzeano,São Bento, Grêmio CorintiansVarzeano, 8 Car'cs, America, S.Cristóvão do Itaim Bibi, Kope-nhagem. — Encaregado: Dlmasde Almeida.

BOM RETIRO — SETOR N.19 — Campo do Nacional — Na-cional, Corintians do Bom Re-tiro, Lopes Trovão, Sorocabana,Sul Americano, Vagalume. — En-carregado: Artur^Cidrin.

harmonia que apresenta o con-junto do campeão, já devldamen-te entrosado e embalado por lon-ga serie de vitciias.

Naturalmente poderá aconteceruma surpresa, mas será, então,uma surpresa e nada mais.

CORINTIANS vs XV DE NO-VEMBRO ~- LOCAL: Piracicaba— COTAÇÃO: muito bom. FA-VORITO: não ha — Dificílimo ocompromisso do Corintians. O XVtem dado sobejas provas de va-lor, sobretudo _m seu campo. Poroutro lado, está faltando qualquer

coisa ao "campeão do centena-rio". A vitoria, de um ou de ou-tro, não surpreenderá, sendo certoque ambos darão tudo para obte-ia. O prelio se afigura lnteres-santíssimo.

PALMEIRAS vs. JABAQUARA— LOCAL: Parque Antártica —COTAÇÃO: bom — FAVORITO:Palmeiras — Nãe obstante o tro-peço inicial, contra a Portuguesasantista, o Palmeiras é favorito.Não tem o Jacaquara nenhuma

credencial, .1 nao ser a de candi-dato ao rebaixamento. Em Santos,ainda teria algiima chance.

FUSÃO SALVADORAO destino de certos clubes da

Divisão Principal, aqueles de re-duzído patrimônio, tais como Na-cional e Jabaquara, parece defi-nltivamente selado. Dificilmentese manterão, se*:do apenas quês-tão de tempo o seu rebaixamento

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para a 2.a Divisão. Ao grêmiosantista, entref?nto, resta umaalternativa: fundir-se com a Por-tuguesa santista Seria uma me-aida acertadissima t útil, em to-dos os sentidos. Em primeiro lu-gar, porque atenderia aos maisÍntimos interessas do próprio Ja-baquara, presservando-lhe a exis-tencia, embora rob outra sombra.E também porque ficariam ape-nas dois clubes em Santos, comapreciável vantagem para todos.A cidade praiana está se expan-dindo. E* um granae celeiro decraques. Mas, pur enquanto, nãocomporta mais dc; que dois clubesna Divisão Principal. A divisão deforças enfraqueço os três

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CONSELHO DA SEMANA:

[ANO V I São Paulo — Sexta-feira, 1 de Setembro de 1950 | NUM. 210

AOS CRAQUES DO CORINTIANS— Uma vitoria não depende exclusl-vãmente de alto teor técnico de «maequipe. Multas Teses • coração • •fibra tambem fasem bonito. A con-data da equipe neste campeonato de- ¦pende de vocês. Que eada um saibacumprir seu papel e • reato ficará porconta do destino. Lutar é a abrigaçfto

de todos.i

___-Br__fc___pP>B*^v*t_r*_-y*flwH__HR ¦_____% ¦

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0 HOMEM QIIE IRIA SUBSTITUIR G0GLIARD0 - Faz vinte anos que o Palmeiras não tem um grande centro,médio. Ganhou, nesse lapso, muitos campeonatos, mas desde que acabou a época de ouro daquele famoso era-que, jamais surgiu neste dificílimo posto üms^ envergaduralecnica. Seria^êle VílíaTÕ

tempo responderá, Vemo-lo oo clichê em companhia de sua esposa saboreando chimarrão