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CTE PAROBÉ Física Abalos Sísmicos André Castilho, 2M5

ABALOS SISMICOS

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Trabalho para Física, 2° ano ensino medio, colegio parobé, porto alegre - RSAbalos sismicos

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Page 1: ABALOS SISMICOS

CTE PAROBÉ

Física

Abalos Sísmicos

André Castilho, 2M5

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Porto Alegre, 2010

IntroduçãoOs Abalos Sísmicos são provocados pelo atrito entre as placas tectônicas ou por erupções vulcânicas. O atrito entre placas acumula tensões nas rochas, que sob pressão se quebram. Quando isso ocorre, a energia é liberada em ondas que se propagam em grande velocidade.O ponto do interior da Terra onde se inicia o terremoto é o hipocentro ou foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre onde ele se manifesta. Os terremotos são responsáveis por grandes catástrofes mundiais como o que destruiu a Cidade do México, em 1985, com o avanço tecnológico o homem começou a se especializar nos estudos sobre os terremotos para tentar entender um pouco melhor esse fenômeno natural que ocorre em quase todo o mundo e que causa tanto medo para a população.

Como se forma um terremoto

Os terremotos são causados por três causas diferentes, motivadas por três diferentes processos geológicos.

Desmoronamentos Internos Superficiais - Os terremotos causados por desmoronamentos internos superficiais são de pequenas intensidades e é afetado somente na área ao redor do desmoronamento, causado pela dissolução de rochas calcarias pelas águas subterrâneas ou pela conseqüente acomodação dos blocos superiores.Vulcanismo - Antecedendo, e mesmo servindo de previsão de erupções vulcânicas, há terremotos de baixa intensidade, visto que o material magmático está pressionando os blocos de rochas das camadas geológicas da crosta. A maioria dos terremotos ocorrem no fundo dos oceanos e são denominados de Maremotos .Estas vagas se abaterem sobre o litoral , causam grande destruição às populações que aí habitam. Num primeiro momento, o mar recua , levando barcos e pessoas. Em seguida, projeta-se em direção a terra .

Acomodação Geológica das Placas Tectônicas – São os terremotos de maior magnitude que acontecem nas bordas das placas tectônicas, onde se acumulam tensões (provocadas justamente pelos deslocamentos das placas) até um determinado limite, a partir do qual se liberam vibrações ou ondas sísmicas (este ponto de acumulação de tensões chama-se hipocentro) que se propagam até a superfície da crosta, em um ponto chamado de epicentro (onde estas ondas propagam-se como quando se joga uma pedra na água). No hipocentro liberam-se ondas longitudinais (que se propagam em meios sólidos e líquidos, daí atravessando todo o interior da Terra) e transversais (mais lentas que aquelas que se propagam apenas em meios sólidos, chegando, assim, até o núcleo externo e depois retornando à crosta). Um exemplo de terremoto causado pela acomodação das placas tectônicas é o terremoto causado em Tóquio e Yokohama no Japão em 1923, onde foram mortos mais de 143.000 pessoas.Cidades localizadas sobre ou próximas às linhas que determinam as rupturas das placas tectônicas estão sujeitas a fortes tremores.

Identificando e Medindo Abalos Sismicos:

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Os tremores ou vibrações dos terremotos propagam-se pelas rochas através das ondas sísmicas. Nem todos os abalos sísmicos são percebidos pelo homem, pois eles possuem intensidades variáveis. Para medir a intensidade dos terremotos, existem os sismógrafos. São aparelhos formados por um corpo pesado (pêndulo) pendente a uma mola, que está presa a um braço de um suporte fixado num leito de rocha. No corpo pesado ou pêndulo é colocado um equipamento que emite um raio de luz para um cilindro colocado em frente. O cilindro é movido por um mecanismo semelhante ao relógio e possui um papel fotográfico sensível à luz emitida pelo equipamento situado no corpo pesado. Se a crosta terrestre é abalada por um terremoto, o cilindro se move e o pêndulo, pela inércia, se manterá imóvel e registrará, no papel fotográfico existente no cilindro as vibrações, dando origem a linha onduladas, chamadas sismogramas.

MagnitudeA quantidade de energia liberada por um abalo sísmico, ou sua magnitude, é medida pela amplitude das ondas emitidas segundo o parâmetro da escala de RICHTER, que vai de zero a 9 pontos. São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou superior a 6 na escala RICHTER. Essa escala é logarítmica, por isso um terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um terremoto de magnitude 6, e assim por diante. O maior terremoto já registrado teve magnitude 9,2, e acredita-se que as rochas da litosfera dificilmente conseguirão acumular energia suficiente para gerar um terremoto de magnitude muito maior do que este valor.

IntensidadeA intensidade sísmica é uma medida qualitativa que descreve os efeitos produzidos pelos terremotos em locais da superfície terrestre. A classificação da intensidade sísmica é feita a partir da observação "in loco" dos danos ocasionados nas construções, pessoas ou meio ambiente. Esses efeitos são denominados macrossísmicos.O poder de destruição de um terremoto é medido pela escala MERCALLI, de zero a 12 pontos. O abalo que destruiu a Cidade do México, em 1985, teve magnitude 8,1 e intensidade 10. Veja, abaixo, a descrição simplificada da Escala de Mercalli Modificada -1931.É no epicentro do terremoto que normalmente o grau de intensidade é mais elevado e seus efeitos vão diminuindo à medida que se afasta dessa área. Não existe correlação direta entre magnitude e intensidade de um sismo. Um terremoto forte pode produzir intensidade baixa ou vice-versa. Fatores como a profundidade do foco, a distância epicentral do evento, a geologia da área e a qualidade das construções civis são parâmetros que acabam por determinar o grau de severidade do sismo.

Tipos de OndasExistem diversos tipos de ondas elásticas que são liberadas quando ocorre um terremoto. Os tipos mais importantes são:- ondas P (ou primárias) - movimentam as partículas do solo comprimindo-as e dilatando-as. A direção do movimento das partículas é paralela à direção de propagação da onda;- ondas S (ou secundárias) - movimentam as partículas do solo perpendicularmente à direção da propagação da onda.As ondas P propagam-se pela litosfera terrestre com velocidade típica de 6 a 8 km/s em rochas consolidadas; a velocidade das ondas S é tipicamente próxima a 70% da velocidade da onda P no material. Apesar da velocidade das ondas variar com as propriedades das rochas (densidade, rigidez, compressibilidade), a razão entre a

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velocidade das ondas P e S é praticamente constante. Isto permite que, observando o tempo de chegada destas ondas, possamos estimar a distância do local onde ocorreu o sismo (basta multiplicar o tempo S-P, em segundos, pela velocidade de 8 km/s para uma estimativa grosseira da distância entre o foco e a estação).As ondas sísmicas são registradas por sismógrafos, equipamentos sensíveis que detectam e registram o movimento das partículas do solo em uma determinada direção. A diferença no tempo de chegada das ondas S e P pode fornecer a localização do epicentro do terremoto, se ele for adequadamente registrado por no mínimo três estações.

Terremotos no BrasilNo Brasil não há terremotos porque as placas tectônicas já se acomodaram. Mas são registrados tremores de terra em nove Estados brasileiros. Os abalos são reflexo de um terremoto de 7,5 a 8 graus na escala Richter, com epicentro na Bolívia.

Grandes Terremotos da História8,9 Equador (1906) – 2.000 mortos.8,6 Assam, Índia (1950) – 450 mortos.8,6 San Francisco, Estados Unidos (1906) – 500 mortos.8,1 Cidade do México, México (1985) – 12.000 mortos.8,0 Messina, Itália (1908) – 82.000 mortos.7,9 Tóquio e Yokohama, Japão (1923) – 143.000 mortos.7,7 Tabas, Irã (1978) – 35.000 mortos.

Bibliografia:

http://edu.o.f.vilabol.uol.com.br/ http://www.cienciaonline.orghttp://www.conhecimentosgerais.com.brhttp://www.educaterra.terra.com.brhttp://www.library.com.br/Filosofia/terremot.htmhttp://www.obsis.unb.br/pt/terremo.htmhttp://www.uniblog.com.brhttp://pt.wikipedia.com