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SUMÁRIO
1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA ....................................................................... 20
1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............ 20
1.1.1. Manancial ........................................................................................................ 21
1.1.2. Captação ......................................................................................................... 22
1.1.3. Adução ............................................................................................................ 23
1.1.4. Estações Elevatórias ....................................................................................... 23
1.1.5. Estações de Tratamento ................................................................................. 24
1.1.6. Reservação ..................................................................................................... 25
1.1.7. Rede de Distribuição ....................................................................................... 25
1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS.............................................................. 27
1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções........................................................... 27
1.2.2. Normas Técnicas - ABNT ................................................................................ 28
1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS ........................................................................ 29
1.3.1. Hidrografia ....................................................................................................... 29
1.3.2. Mananciais ...................................................................................................... 31
1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó .......................................................... 31
1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral ........................................... 38
1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ ............................................... 39
1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó ................................... 40
1.4.2. Adução de Água Bruta .................................................................................... 45
1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque .......................... 47
1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA .......................................................... 49
1.4.4.1. Chegada de Água Bruta ............................................................................... 49
1.4.4.2. Floculadores ................................................................................................. 50
1.4.4.3. Decantadores ............................................................................................... 51
1.4.4.4. Filtros ............................................................................................................ 51
1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais componentes
da ETA ...................................................................................................................... 53
1.4.4.6. Laboratório ................................................................................................... 53
1.4.4.7. Produtos Químicos ....................................................................................... 55
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1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares .................................................... 56
1.4.4.9. Equipe de Trabalho ...................................................................................... 57
1.4.4.10. Controle Operacional .................................................................................. 57
1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA .................................................. 70
1.4.5.1. Adução por Gravidade .................................................................................. 70
1.4.5.2. Adução por Recalque ................................................................................... 71
1.4.6. Reservação ..................................................................................................... 75
1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho......................................................... 76
1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade .............................................................. 80
1.4.6.3. Unidade Operacional América ...................................................................... 83
1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL ........................................ 90
1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis .................................................................. 90
1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta .................................................................. 96
1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga ................................................................... 102
1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto .................................................................... 106
1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO ............................................................................... 108
1.7. MACROMEDIÇÃO ........................................................................................... 110
1.8. MICROMEDIÇÃO ............................................................................................. 112
1.9. CADASTRO TÉCNICO .................................................................................... 115
1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO ........................................................................ 115
1.11. PERDAS ......................................................................................................... 116
1.12. PROJETOS EXISTENTES ............................................................................. 118
1.13. SISTEMAS ISOLADOS .................................................................................. 118
1.13.1. Distrito de Iguatemi...................................................................................... 118
1.13.2. Distrito de Floriano ...................................................................................... 122
1.13.3. Distrito de São Domingos ............................................................................ 126
1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA ................................. 128
1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA ....................................................... 129
2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................... 130
2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES ................................................................... 130
2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ... 131
2.2.1. Considerações Preliminares .......................................................................... 131
2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário ...................................... 132
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2.2.2.1. Soluções Individuais ................................................................................... 132
2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais ............................ 138
2.2.3. Sistemas Coletivos ........................................................................................ 143
2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado ................................................................. 143
2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto ...................................................................... 144
2.2.4. Tratamento dos Esgotos ............................................................................... 146
2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários ...................... 147
2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto ......................... 147
2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO
................................................................................................................................ 148
2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções ......................................................................... 148
2.3.2. Normas Técnicas da ABNT ........................................................................... 150
2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE .... 152
2.4.1. Concepção do Sistema Existente .................................................................. 152
2.4.2. Bairros Atendidos .......................................................................................... 152
2.4.3. Rede Coletora ............................................................................................... 156
2.4.4. Interceptores ................................................................................................. 159
2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários .................................................................. 161
2.4.6. Ligações Prediais .......................................................................................... 162
2.4.7. Economias ..................................................................................................... 165
2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ...................................................... 167
2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú..................................................................................... 167
2.4.8.2. ETE 02 Sul ................................................................................................. 175
2.4.8.3. ETE 03 Alvorada ........................................................................................ 183
2.4.9. Licenciamento Ambiental .............................................................................. 190
2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado ...................................................................... 190
2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de Esgoto
................................................................................................................................ 192
2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto ........................................ 193
2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais ........... 194
2.4.14. População Atendida .................................................................................... 195
2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente ............... 196
2.4.15.1. Pontos Fortes ........................................................................................... 196
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2.4.15.2. Pontos Fracos .......................................................................................... 197
3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS ............................................... 200
3.1. SISTEMA COMERCIAL ................................................................................... 200
3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E
SERVIÇOS .............................................................................................................. 201
3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ............................ 202
3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL ....................................................................... 203
3.5. FROTA DE VEÍCULOS .................................................................................... 204
4. DIRETRIZES ....................................................................................................... 205
5. OBRIGAÇÕES E METAS ................................................................................... 208
6. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................ 212
6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ....................... 212
6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA ............................................................ 212
6.1.2. Qualidade da Água - IQA .............................................................................. 213
6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP ............................................ 215
6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA ............................................ 217
6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD ...................................................... 219
6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ ........................ 220
6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita .......................... 220
6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas .................................................. 221
6.2.3. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 222
6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água ................................ 222
6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
Sistema de Abastecimento de Água ....................................................................... 223
6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ .......................... 225
6.3.1. Mananciais .................................................................................................... 225
6.3.1.1. Superfície ................................................................................................... 225
6.3.1.2. Subterrâneo ................................................................................................ 226
6.3.2. Captações ..................................................................................................... 227
6.3.2.1. Captação Superficial .................................................................................. 227
6.3.2.2. Captação Subterrânea ............................................................................... 228
6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA ......................................................... 229
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6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET ................................................... 230
6.3.5. Adução de Água tratada ................................................................................ 231
6.3.6. Reservação ................................................................................................... 231
6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações ................................................................... 232
6.3.8. Programas Propostos .................................................................................... 233
6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 234
6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 234
6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 235
6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 237
6.4.1. Distrito Iguatemi ............................................................................................ 237
6.4.2. Distrito Floriano ............................................................................................. 238
6.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................... 239
6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS ............................................................................. 240
6.5.1. Manancial ...................................................................................................... 240
6.5.2. Captações ..................................................................................................... 242
6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada ............................................................. 242
6.5.4. Reservação ................................................................................................... 242
6.5.4.1. Distrito Iguatemi ......................................................................................... 242
6.5.4.2. Distrito Floriano .......................................................................................... 243
6.5.4.3. Distrito São Domingos ................................................................................ 243
6.5.5. Rede de Distribuição ..................................................................................... 243
6.5.6. Programas Propostos .................................................................................... 244
6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais ............................. 244
6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas .............................................................. 244
6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos Iguatemi,
Floriano e São Domingos ........................................................................................ 245
7. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 247
7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ....................... 247
7.1.1. Universalização dos Serviços ........................................................................ 247
7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE) .................................................... 249
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7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE ......................................... 251
7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO ........................................................ 252
7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe) ............................................................. 252
7.2.2. Parâmetros Normatizados ............................................................................. 253
7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES
DE ESGOTO ........................................................................................................... 254
7.3.1. População Urbana Atendida .......................................................................... 254
7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto .............. 258
7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial ............................. 258
7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas ............................................. 259
7.3.4.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 259
7.3.4.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 261
7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 263
7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas ......................................................... 265
7.3.5.1. Maringá – Sede do Município ..................................................................... 265
7.3.5.2. Distritos Urbanos ........................................................................................ 267
7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos .......................................... 269
7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e de
Empreendedores ..................................................................................................... 271
7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
................................................................................................................................ 275
7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema ............................ 275
7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá............................... 275
7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos ................................................................................................................ 278
7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano
................................................................................................................................ 279
7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema .................................. 279
7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá .................... 279
7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos ................................................................................................................ 281
7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano
................................................................................................................................ 282
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7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto ...................................................................... 282
7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do
Município ................................................................................................................. 283
7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do
Município ................................................................................................................. 283
7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede do
Município ................................................................................................................. 283
7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos ................................................................................................................ 284
7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano ....................... 284
7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO................................. 290
7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES ........................................................ 292
7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos ............................................................ 292
7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto ................. 292
7.6.2.1. Rede Coletora ............................................................................................ 292
7.6.2.2. Ligações Prediais ....................................................................................... 294
7.6.2.3. Estações Elevatórias .................................................................................. 294
7.6.2.4. Emissários .................................................................................................. 294
7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes .......................................... 294
7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar ....................................... 297
7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município) .................. 298
7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos) .................... 299
7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar ..... 299
7.6.2.10. Licenciamento Ambiental ......................................................................... 299
7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE ................................. 299
8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS .............................................................................................................. 302
8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS ............................ 302
8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA ............................... 302
8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA................................ 303
8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR ................................................. 304
8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS ......................................................................... 305
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8.2.1. Gerenciamento dos Serviços ...................................................................... 305
8.2.2. Sistema Comercial ........................................................................................ 305
8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação ..................................... 305
9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL ............................................................................................................ 307
9.1. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................. 307
9.2. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................ 308
9.3. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE
GESTÃO/COMERCIAL ........................................................................................... 308
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná. ............................................... 30
Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó. .............................................................. 32
Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia
Hidráulica Pirapó). ..................................................................................................... 32
Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias. ................. 33
Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana. ........................................ 34
Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana. ................................... 35
Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari. .............................................. 35
Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá. ............................................. 36
Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em
Maringá. .................................................................................................................... 36
Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque. ....................... 40
Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal. .. 41
Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando. ....................... 42
Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do Pré-
Sedimentador. ........................................................................................................... 42
Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque. 44
Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto
Recalque. .................................................................................................................. 44
Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força. .................................. 45
Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e
Descarga. .................................................................................................................. 45
Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das
Bombas de Captação. ............................................................................................... 46
Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó
– Primário e Secundário. ........................................................................................... 46
Figura 20: ETA de Maringá. ...................................................................................... 49
Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os
Insumos. .................................................................................................................... 50
Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos. .................................................... 50
Figura 23: Decantadores. .......................................................................................... 51
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Figura 24: Filtros. ...................................................................................................... 52
Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem
dos Filtros. ................................................................................................................. 52
Figura 26: Instrumentos do Laboratório. ................................................................... 54
Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos. ............. 55
Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor. .................................... 55
Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro. ................................................................ 56
Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo
Vertical. ..................................................................................................................... 72
Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB
de Eixo Vertical da EET1........................................................................................... 72
Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2. ........ 74
Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2.
.................................................................................................................................. 74
Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho. ....................................................... 77
Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá
Velho. ........................................................................................................................ 79
Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho ............................ 80
Figura 37: Unidade Operacional Universidade. ......................................................... 80
Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6. .................................................... 82
Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6. ................................................ 82
Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade. ............................... 83
Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4. .......................... 84
Figura 42: Reservatório Enterrado REN3. ................................................................. 84
Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4. .................................................... 85
Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5. ........................................ 86
Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América. ...................................... 87
Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5. .................................................... 88
Figura 47: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 89
Figura 48: Booster Jardim Paulista. .......................................................................... 90
Figura 49: Vista do Poço P3. ..................................................................................... 91
Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos. .................................... 92
Figura 51: EET8 Submersa e Transformador. ........................................................... 93
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Figura 52: Quadro de Comando da EET8. ................................................................ 93
Figura 53: Centro de Reservação RAP10. ................................................................ 94
Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10. ................. 94
Figura 55: EET17 e Quadro de Comando. ................................................................ 95
Figura 56: Poço P5 e P6. .......................................................................................... 97
Figura 57: Poço P5 e EET14. .................................................................................... 99
Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos...... 99
Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando. ............................................................. 99
Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4. ................................................. 100
Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta. ......................................................... 100
Figura 62: EET15 e Quadro de Comando. .............................................................. 102
Figura 63: Poço P13 e EET10. ................................................................................ 103
Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando. .................................................... 105
Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando. ................................................ 105
Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos. .......... 105
Figura 67: Poço P17. ............................................................................................... 106
Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química. ............................ 107
Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta
do Rio Pirapó. .......................................................................................................... 110
Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e
dos Secundários Instalados na Sala do CCO. ........................................................ 111
Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída
do Poço P6. ............................................................................................................. 111
Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011. ............................... 112
Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO. ........................... 116
Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi. ....................................................... 121
Figura 75: Poços P3 e P4........................................................................................ 122
Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³. ................................ 122
Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano. ........................................................ 125
Figura 78: Poços P2 e P3........................................................................................ 125
Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos. ........................................ 127
Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³. .................................................. 128
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Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução
Individual. ................................................................................................................ 138
Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura. ................................................................ 139
Figura 83: Modelo de Fossa Séptica. ...................................................................... 140
Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio. ................................................................... 141
Figura 85: Modelo de Sumidouro. ........................................................................... 142
Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e
Instruções Gerais para a sua Execução. ................................................................. 164
Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e
Instruções ................................................................................................................ 164
Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de
Esgoto – “Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade
Regional de Maringá. .............................................................................................. 192
Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó. .................................................. 227
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque. .................... 41
Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV. .................................................... 43
Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV. ....................................................... 43
Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e
EEB1. ........................................................................................................................ 48
Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011. ... 58
Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. .................. 59
Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. .............. 61
Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis. ................................. 63
Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro. ................. 64
Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga. ................................ 65
Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto. ................................. 66
Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg). .................... 67
Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg). ... 67
Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA). ................... 68
Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA). ... 69
Quadro 16: Características dos CMB da EET1. ........................................................ 71
Quadro 17: Características dos CMB da EET2. ........................................................ 73
Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá. ................................. 76
Quadro 19: Características dos CMB da EET3. ........................................................ 78
Quadro 20: Características dos CMB da EET6. ........................................................ 81
Quadro 21: Características dos CMB da EET4. ........................................................ 85
Quadro 22: Características dos CMB da EET5. ........................................................ 87
Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista. ........................... 89
Quadro 24: Características do CMB da EET14. ........................................................ 98
Quadro 25: Características do CMB da EET15. ...................................................... 101
Quadro 26: Características do CMB da EET10. ...................................................... 104
Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá. ................................... 109
Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de
2011). ...................................................................................................................... 113
Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA). ............. 114
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Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação. ............................................... 117
Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências
Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água. ........................................ 132
Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários.
................................................................................................................................ 153
Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema
Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011. 157
Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários
................................................................................................................................ 159
Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos
Sanitários ................................................................................................................ 160
Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de
Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.
................................................................................................................................ 162
Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005
à abril de 2011. ........................................................................................................ 163
Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011. ............ 165
Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril). ..... 166
Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú
do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú. ............................ 168
Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de
2010. ....................................................................................................................... 170
Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Mandacarú) no Ano de 2010. .................................................................................. 172
Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no
Ano de 2010. ........................................................................................................... 175
Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do Sub-
Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim................................ 177
Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010. . 179
Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Pinquim) no Ano de 2010. ....................................................................................... 180
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Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de
2010. ....................................................................................................................... 182
Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do
Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada. ...................... 184
Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de
2010. ....................................................................................................................... 186
Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão
Morangueira) no Ano de 2010. ................................................................................ 187
Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano
de 2010. .................................................................................................................. 189
Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da
Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011. ...... 191
Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta
de Esgotos. ............................................................................................................. 193
Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos
Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos
Anos de 2010 e 2011. ............................................................................................. 194
Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de
Maringá no Período 2005 à 2010. ........................................................................... 195
Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR. ............................................................... 200
Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços. .......................................... 201
Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no
Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá. ........................................................... 202
Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos
Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 203
Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os
Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá. ................................................ 204
Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA. ........................................................ 214
Quadro 62: Metas do IQA........................................................................................ 215
Quadro 63: Metas do ICP. ....................................................................................... 217
Quadro 64: Metas do ICA. ....................................................................................... 219
Quadro 65: Metas do IPD. ....................................................................................... 219
Quadro 66: Per Capita de Maringá. ......................................................................... 220
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Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas. ..................................................... 221
Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede
Maringá. .................................................................................................................. 224
Quadro 69: Características das Estações Elevatórias. ........................................... 230
Quadro 70: Evolução da Reservação. ..................................................................... 232
Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular. ......... 233
Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA. .................... 236
Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
SAA – Iguatemi. ...................................................................................................... 238
Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
SAA - Distrito Floriano. ............................................................................................ 239
Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do
SAA - Distrito São Domingos. ................................................................................. 240
Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos. ... 246
Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de
Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de
Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 249
Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE. ............... 250
Quadro 79: Metas do ICE. ....................................................................................... 252
Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na
Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. .......... 255
Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto
nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de
Planejamento do PMAE. ......................................................................................... 256
Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no
Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do
PMAE. ..................................................................................................................... 257
Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de
Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do
Município – Cidade de Maringá. .............................................................................. 260
Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de
Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos
Urbanos. .................................................................................................................. 262
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Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a
Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos ................................. 264
Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do
Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE. ......................... 266
Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos
Urbanos no Período de Planejamento do PMAE. ................................................... 268
Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do
Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do
PMAE. ..................................................................................................................... 270
Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto
para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de
Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 272
Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto
para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de
Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores. .............. 273
Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede
Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e
Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e
dos Empreendedores. ............................................................................................. 274
Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais
Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos
Sanitários. ............................................................................................................... 276
Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos
Sanitários. ............................................................................................................... 277
Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários
dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .............................................. 278
Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos
Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ............................................................... 279
Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes
de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE.
................................................................................................................................ 280
Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado
de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. .......... 281
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Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema
Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano. ..................... 282
Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários
da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR. ................. 285
Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários
da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR. ...................... 286
Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários
da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR. .................... 287
Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos
Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos. ..................................................... 288
Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do
Distrito Urbano de Floriano...................................................................................... 289
Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do
Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos. ........................................ 291
Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada
pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de
Maringá/PR. ............................................................................................................ 292
Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada
pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de
Maringá/PR. ............................................................................................................ 293
Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de
Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município
de Maringá/PR. ....................................................................................................... 295
Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de
Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município
de Maringá/PR – Base Ano 2010. ........................................................................... 295
Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com
as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR –
Base Ano 2010. ....................................................................................................... 296
Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento
de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a
Serem Tratadas ao Longo do Período de Planejamento do PMAE. ....................... 296
Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede. ............................... 300
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Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos. ............................ 301
Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços. ................................................. 302
Quadro 114: Metas para o IEPA. ............................................................................ 303
Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes. ............. 303
Quadro 116: Metas para o ISCA. ............................................................................ 304
Quadro 117: Metas para o IEAR. ............................................................................ 304
Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão
de Serviços – SGS. ................................................................................................. 306
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1. LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA
Este item irá abordar o levantamento e o diagnóstico da situação do Sistema de
Abastecimento de Água Potável - SAA do município de Maringá, tanto aquele da
área considerada como da mancha urbana como dos distritos, denominados
sistemas isolados neste relatório.
Apresenta-se no Anexo A, o Esquema Hidráulico do Sistema de Abastecimento de
Água, que permite visualizar a macro situação de todo SAA.
1.1. ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A água é um elemento necessário em quantidade suficiente e qualidade adequada
proteção da saúde humana, à consecução de suas atividades corriqueiras e ao
desenvolvimento econômico. Com o intuito de obtê-la, o usuário pode valer-se tanto
de soluções individuais quanto de soluções coletivas. Entretanto, em ambos os
casos, o usuário deverá vincular-se a entidade responsável pelo abastecimento
cabendo a essa a fiscalização desse vínculo.
O sistema de abastecimento de água é uma solução coletiva que apresenta as
seguintes vantagens: maior facilidade na proteção do manancial que abastece a
população, já que só há um ponto de distribuição de água, ainda que oriunda de
vários locais de captação desse manancial; maior facilidade na manutenção e
supervisão das unidades que compõem o sistema; e maior controle da qualidade da
água consumida e por último, ganhos de escala.
As unidades que compõem o sistema de abastecimento de água são manancial,
captação, adução, tratamento, reservação, rede de distribuição e alguns casos de
estações elevatórias de recalque.
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1.1.1. Manancial
É toda fonte de onde se retira a água utilizada para abastecimento residencial,
comercial, industrial e outros fins. De maneira geral, quanto à origem, os mananciais
são classificados em:
Manancial Superficial: é toda parte de um manancial que escoa na superfície
terrestre, compreendendo os córregos, rios, lagos, represas e os reservatórios
artificialmente construídos com a finalidade de reter o volume necessário para
proteção de captações ou garantir o abastecimento em épocas de estiagem;
Manancial Subterrâneo: é aquele cuja água vem do subsolo, podendo aflorar à
superfície (nascentes, minas etc.) ou ser elevado à superfície por meio de obras de
captação (poços rasos, poços profundos, galerias de infiltração etc.).
As reservas de água subterrânea provêm de dois tipos de lençol d’água ou aqüífero:
Lençol freático: é aquele em que a água encontra-se livre, com sua superfície sob a
ação da pressão atmosférica. Em um poço perfurado nesse tipo de aqüífero, a água,
no seu interior terá o nível coincidente com o nível do lençol, ficando mais suscetível
à contaminação.
Lençol confinado: é aquele em que a água encontra-se confinada por camadas
impermeáveis e sujeita a uma pressão maior que a pressão atmosférica. Em um
poço profundo que atinge esse lençol, a água subirá acima do nível do lençol.
Poderá, às vezes, atingir a boca do poço e produzir uma descarga contínua e
jorrante.
A escolha do manancial se constitui na decisão mais importante na implantação de
um sistema de abastecimento de água, seja ele de caráter individual ou coletivo.
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Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da
predisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os
seguintes critérios (Manual FUNASA, 2004):
1° Critério: previamente é indispensável à realização de análises do manancial
segundo os limites da resolução CONAMA N. 357/2005;
2° Critério: vazão mínima do manancial, necessária para atender a demanda por um
determinado período de anos;
3° Critério: mananciais que dispensam tratamento incluem águas subterrâneas não
sujeitas a qualquer possibilidade de contaminação;
4° Critério: mananciais que exigem apenas desinfecção: inclui as águas
subterrâneas e certas águas de superfície bem protegidas, sujeita a baixo grau de
contaminação.
Ainda existe a possibilidade de se utilizar água das chuvas. Ela pode ser utilizada
como manancial abastecedor, sendo armazenada em cacimbas. As cacimbas são
reservatórios que acumulam a água da chuva captada na superfície dos telhados e
prédios, ou a que escoa pelo terreno.
A cacimba tem sua aplicação em áreas de grande pluviosidade, ou em casos
extremos, em áreas de seca, onde se procura acumular a água da época de chuva
para a época de seca.
A qualidade quer dos mananciais superficiais e subterrâneos, quer das águas das
chuvas está sujeita a inúmeros fatores, como as condições da atmosfera no
momento da precipitação, a limpeza das vias públicas, a qualidade do solo em que
essa água escoa, o lançamento de esgoto sem o devido tratamento, a prática de
atividades potencialmente poluidoras e outros.
1.1.2. Captação
A captação é o conjunto de equipamentos e instalações utilizados para a retirada de
água do manancial. Independentemente do tipo de manancial, alguns cuidados são
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universais. Em primeiro lugar, a captação dever estar num ponto em que, mesmo
nos períodos de maior estiagem, ainda seja possível a retirada de água em
quantidade e qualidade satisfatórias. Em segundo lugar, devem-se construir
aparelhos que impeçam a danificação e obstrução da captação. Em terceiro lugar,
as obras devem ser realizadas sempre com o escopo de favorecer a economia nas
instalações e a facilidade de operação e manutenção ao longo do tempo. Atentando,
ainda, às obras construídas próximo ou dentro da água, já que sua operação,
manutenção e suas ampliações são custosas e complicadas.
1.1.3. Adução
A adução é o nome dado ao transporte de água, podendo ser de água bruta, ou
seja, sem tratamento, que ocorre entre a captação e a Estação de Tratamento de
Água (ETA), ou ainda, de água tratada, entre a ETA e os reservatórios.
O transporte da água pode dar-se de duas formas: utilizando energia elétrica ou
energia potencial (gravidade). A utilização de uma ou de outra forma está
intrinsecamente ligada ao relevo da região onde se encontra a captação, a ETA e os
reservatórios. Sempre que possível irá se optar pelo transporte pela gravidade.
Assim, caso a captação ou a ETA estejam em uma cota superior aos reservatórios,
far-se-á uso da gravidade para o transporte. Já, nos casos em que a ETA ou os
reservatórios encontrem-se em uma cota acima da captação ou da ETA, é
necessário o emprego de equipamento de recalque (conjunto motor-bomba e
acessórios). Ainda existe a possibilidade, devido ao relevo, da necessidade de
utilização de adutoras mistas, ou seja, até determinado ponto se utiliza à força da
gravidade e, daí em diante, emprega-se equipamentos de recalque.
1.1.4. Estações Elevatórias
As estações elevatórias são instrumentos utilizados nos sistemas de abastecimento
de água para captar a água de superfície ou de poços; recalcar a água a pontos
distantes ou elevados e reforçar a capacidade de adução. A utilização desses
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equipamentos, embora geralmente necessária, eleva as despesas com custos de
operação devido aos gastos com energia elétrica.
1.1.5. Estações de Tratamento
Por melhor que seja a qualidade da água bruta, aquela captada no manancial, ainda
assim ela necessita de alguma espécie de tratamento para se tornar apta ao
consumo humano. Um dos principais objetivos do tratamento da água é adequá-la
aos padrões de potabilidade prescritos na Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004,
do Ministério da Saúde. Além da potabilidade, o tratamento visa a prevenir o
aparecimento de doenças de vinculação hídrica, o aparecimento da cárie dentária –
por meio de fluoretação – e ainda proteger o sistema de abastecimento dos efeitos
da corrosão e do encrustamento.
O processo de tratamento de água é composto pelas seguintes etapas: clarificação,
com o objetivo de remover os sólidos presentes na água; desinfecção, para
eliminação dos microorganismos que provocam doenças; e fluoretação, para
prevenção das cáries e controle de corrosão. No entanto, nem todas essas fases de
tratamento são sempre requeridas. Na prática, são as características de cada água
que irão determinar quais processos serão necessários para que se obtenha um
efluente final de qualidade. As águas superficiais, usualmente encontradas, em
geral, não atendem aos padrões de potabilidade. Já as águas subterrâneas,
geralmente, dispensam, devido à baixa turbidez, o processo de clarificação.
Apesar de haver certa maleabilidade quanto aos processos empregados, a
Resolução CONAMA 357/05, quando trata do abastecimento humano, impõe
obrigatoriamente, mesmo para as águas de melhor qualidade, as de classe especial,
o processo de desinfecção.
25
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1.1.6. Reservação
A reservação, materializada pelos reservatórios, tem por finalidades:
Armazenamento para atender às variações de consumo;
Permite um escoamento com diâmetro uniforme na adutora, possibilitando a
adoção de diâmetros menores;
Proporciona uma economia no dimensionamento da rede de distribuição;
Armazenamento para atender às demandas de emergência;
Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no sistema
da adução, na estação de tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema
de distribuição;
Armazenamento para dar combate ao fogo;
Melhoria das condições de pressão da água na rede de distribuição;
Possibilitam melhor distribuição da água aos consumidores e melhores
pressões nos hidrantes (principalmente quando localizados junto às áreas de
máximo consumo);
Permite uma melhoria na distribuição de pressões sobre a rede, por constituir
fonte distinta de alimentação durante a demanda máxima, quando localizado à
jusante dos condutos de recalque;
Garante uma altura manométrica constante para as bombas, permitindo o seu
dimensionamento na eficiência máxima, quando alimentado diretamente pela
adutora de recalque.
1.1.7. Rede de Distribuição
Entende-se por rede de distribuição o conjunto de peças especiais destinadas a
conduzir a água até os pontos de tomada das instalações prediais, ou os pontos de
consumo público, sempre de forma contínua e segura.
Destacam-se as tubulações - troncos, mestras ou principais, alimentadas
diretamente pelo reservatório de montante ou pela adutora em conjunto com o
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reservatório de jusante, das quais partem as tubulações que se distribuem pelas
diversas artérias da cidade.
As redes são consideradas pelo sentido de escoamento da água nas tubulações
secundárias (ramificadas ou malhadas). Podem situar-se em níveis diferentes nas
cidades acidentadas, bem como possuir duas tubulações nas ruas largas ou tráfego
intenso.
Na rede de distribuição distinguem-se dois tipos de condutos:
Condutos Principais - também chamados tronco ou mestres, são as canalizações de
maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos condutos secundários. A eles
interessa, portanto, o abastecimento de extensas áreas da cidade.
Condutos Secundários - de menor diâmetro, são os que estão intimamente em
contato com os prédios a abastecer e cuja alimentação depende diretamente deles.
A área servida por um conduto desse tipo é restrita e está nas suas vizinhanças.
OBSERVAÇÕES: O traçado dos condutores principais deve tomar em consideração:
Ruas sem pavimentação;
Ruas com pavimentação menos onerosa;
Ruas de menor intensidade de trânsito;
Proximidade de grandes consumidores;
Proximidade das áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra
incêndio.
Em geral podem ser definidos três tipos principais de redes de distribuição, conforme
a disposição dos seus condutos principais.
Rede em “espinha de peixe” - em que os condutos principais são traçados, a
partir de um conduto principal central, com uma disposição ramificada que faz
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jus aquela denominação. É um sistema típico de cidades que apresentam
desenvolvimento linear pronunciado.
Rede em “grelha” - em que os condutos principais são sensivelmente paralelos,
ligam-se em uma extremidade a um conduto principal e têm os seus diâmetros
decrescendo para a outra extremidade.
Rede em anel (malhada) ® em que os condutos principais formam circuitos
fechados nas zonas principais a serem abastecidas: resulta a rede de
distribuição tipicamente malhada. É um tipo de rede que geralmente apresenta
uma eficiência superior aos dois anteriores.
Nos dois tipos de redes, a circulação da água nos condutos principais faz-se
praticamente em um único sentido. Uma interrupção acidental em um conduto
mestre prejudica sensivelmente as áreas situadas à jusante da seção onde ocorre o
acidente. Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, a
eventual interrupção do escoamento em um trecho não ocasionará transtornos de
manter o abastecimento das áreas à jusante, pois a água efetuará um
caminhamento diferente através de outros condutos principais.
1.2. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
A seguir listam-se algumas legislações e normas técnicas pertinentes ao sistema de
abastecimento de água.
1.2.1. Leis, Decretos, Portarias e Resoluções
Portaria Federal N° 1.469 de 29/12/2000, estabelece os procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade, e da outras providências;
Portaria N° 518 do Ministério da Saúde de 25 de Março de 2004 (substitui a
portaria federal N° 1.469), estabelece os procedimentos e responsabilidades
relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e
seu padrão de potabilidade, e dá outras providências;
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Lei Federal N° 9.984 de 17/07/2000, dispõe sobre a criação da Agência
Nacional de Água – ANA;
Lei Federal N° 9.433 de 08/01/1997, institui a política de recursos hídricos, cria
o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
Lei Federal N° 6.050 de 24/05/1974, dispõe sobre a fluoretação da água em
sistema de abastecimento quando existir \estação de \tratamento;
Lei Federal N° 6.938 de 31/08/1981, cria o CONAMA (Conselho Nacional do
Meio Ambiente);
Resolução Conama N° 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências;
Resolução Conama Nº 274 de 29/11/2000, Define a classificação das águas
doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis de qualidade, avaliados
por parâmetros e indicadores específicos;
1.2.2. Normas Técnicas - ABNT
ABNT/NBR 10560/1988, determinação de nitrogênio amoniacal na água;
ABNT/NBR 10561/1988, determinação de resíduo sedimentáveis na água;
ABNT/NBR 10559/1988, determinação de oxigênio dissolvido na água;
ABNT/NBR 10739/1989, determinação de oxigênio consumido na água;
ABNT/NBR 12614/1992, determinação da demanda bioquímica de oxigênio
(DBO) na água;
ABNT/NBR 12619/1992, determinação de nitrito na água;
ABNT/NBR 12620/1992, determinação de nitrato na água;
ABNT/NBR 12642/1992, determinação de cianeto total na água;
ABNT/NBR 12621/1992, determinação de dureza total na água;
ABNT/NBR 13404/1995, determinação de resíduos de pesticidas
organoclorados na água;
ABNT/NBR 13405/1995, determinação de resíduos de pesticidas
organofosforados na água;
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ABNT/NBR 13406/1995, determinação de resíduos de fenoxiácidos clorados na
água;
ABNT/NBR 13407/1995, determinação de tri halometanos na água;
ABNT/NBR 12213, projeto de adutora de água para abastecimento público;
ABNT/NBR 12216, projeto de estação de tratamento de água para
abastecimento público;
ABNT/NBR 12212, projeto para captação de água subterrânea;
ABNT/NBR 12214, projeto de sistema de bombeamento de água para
abastecimento público;
ABNT/NBR 12217, projeto de reservatório de distribuição de água para
abastecimento público;
1.3. HIDROGRAFIA E MANANCIAIS
1.3.1. Hidrografia
A hidrografia de Maringá pertence às bacias do Rio Pirapó, (bacia do Rio
Parapanema) e do Rio Ivaí.
A cidade é dividida por um espigão no sentido Leste - Oeste, com isso, os córregos
que nascem ao norte do espigão central deságuam no Rio Pirapó, quais sejam:
Mandaguaçu;
Osório;
Isalto;
Miosótis;
Nazareth;
Ibitinga;
Maringá.
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Já os córregos que nascem ao sul do espigão deságuam no Rio Ivaí, são eles:
Borba Gato;
Nhanguaçu;
Birigui;
Cleopatra;
Moscado;
Merlo.
Todos esses córregos são de volume e de dimensões reduzidas, sendo o rio Pirapó,
de dimensão e volume médios, limítrofe do Município e seu fornecedor de água.
As bacias hidrográficas do estado do Paraná estão apresentadas na Figura 1.
Figura 1: Bacias hidrográficas do Estado do Paraná.
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1.3.2. Mananciais
Para o abastecimento de água do município de Maringá, a SANEPAR, atual
operadora do sistema, capta e produz uma vazão que em função da demanda pode
atingir 5.700 m³/h, através da exploração do manancial de superfície e subterrâneo
sendo eles:
Rio Pirapó – manancial de superfície com vazão atual captada de 3.600 m³/h;
Aquífero Serra Geral – manancial subterrâneo com vazão de até 550 m³/h.
1.3.2.1. Manancial de Superfície – Rio Pirapó
A bacia hidrográfica do Rio Pirapó compreende uma área de drenagem de
5.023 km² localizados no terceiro planalto paranaense. O Rio Pirapó, segundo o IAP
nasce no município de Apucarana a 1.000 metros de altitude e corre em direção
norte, percorrendo uma extensão de 168 km até sua foz e deságua no Rio
Parapanema a 300 metros de altitude no Município de Jardim Olinda.
Contribuem para a bacia aproximadamente 60 tributários diretos, não levando em
conta os pequenos riachos. O rio Bandeirantes do Norte seu maior afluente, tem sua
nascente no Município de Arapongas e possui uma extensão de 106 km e 28
tributários diretos à sua margem esquerda e 6 tributários diretos na margem direita.
A área da bacia abrange totalmente ou parcialmente 33 municípios que possuem
uma população de aproximadamente 950 mil habitantes, mas apenas Maringá faz
uso da captação da água do rio, com uma vazão atual captada de 1.000 L/s, 3.600
m³/h para o abastecimento da cidade.
No Estado do Paraná a vazão do Rio Pirapó mais próximo à sua foz, na estação
hidrométrica Vila Silva Jardim, no município de Paranacity registrou máxima de
618 m³/s em março de 1983, mínima de 12,4 m³/s em agosto de 1969 e média de
68,9 m³/s. Foram realizadas 2 leituras diárias (às 7 e 17 horas) no período entre
1967 e 2005.
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Em 19 dos 28 municípios pertencentes à bacia do Pirapó, o sistema de
abastecimento público é realizado pela SANEPAR, 9 municípios possuem sistemas
de abastecimento municipais operando através de autarquias do tipo SAMAE ou
SAE.
Na Figura 2 têm-se a bacia hidrográfica do rio Pirapó e na Figura 3 a nascente deste
rio.
Figura 2: Bacia Hidrográfica do Rio Pirapó.
Figura 3: Nascente do Rio Pirapó – Município de Apucarana (Comitê Bacia Hidráulica Pirapó).
Bacia hidrográfica do Rio Pirapó
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No que diz respeito ao manancial, a população de Maringá é privilegiada, uma vez
que o Rio Pirapó somente com seu volume mínimo disponível é suficiente para
atender sua demanda para um futuro muito além dos próximos 30 anos previstos no
Plano Municipal de Água e Esgoto - PMAE.
O Rio Pirapó, quando na época de cheias apresenta um alto índice de turbidez e
considerável risco de contaminação de suas águas em decorrência de intenso
tráfego de cargas perigosas nas estradas que cortam a bacia, além da
grandiosidade de assoreamento pós cheias, conforme verificado na Figura 4.
Figura 4: Captação - Cheia do Rio Pirapó e Assoreamento Pós Cheias.
Ainda no tocante à qualidade das águas tanto do Rio Pirapó quanto de seus
afluentes, toda a área de drenagem da bacia hidrográfica vem apresentando
degradação devido aos lançamentos de esgotos e do cultivo de lavouras de
diversificada cultura.
Um trabalho que descreve com grande propriedade esta situação está disponível na
Internet, intitulado “FATORES DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DE
CAPTAÇÃO DE ÁGUA PARA A CIDADE DE MARINGÁ - RIO PIRAPÓ.” De Lorenso
Cassaro e Manoel Francisco Carreira; a seguir cita-se parte deste trabalho:
“Impactos Ambientais
Os principais conflitos entre o uso e a aptidão das terras desta bacia estão relacionados com a
utilização de terras com agricultura intensiva, provocando a degradação do solo, com reflexos na
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qualidade ambiental da área, e afetando como conseqüência os recursos hídricos, já que, conforme
dados da Engefoto (2000), 56% da área da bacia é agricultável. A bacia do Rio Pirapó é bordejada
por áreas urbanas que interferem seriamente nos sistemas naturais. A vulnerabilidade ambiental está
centrada nos processos erosivos e escoamentos superficiais e interfere na qualidade das águas
superficiais.
As legislações ambientais existentes nos âmbitos federais, estaduais e municipais são em grande
número, atendendo a todas as necessidades, entretanto apresentam-se fragilizadas em sua
aplicabilidade.
O desenvolvimento tecnológico provocou um incremento no consumo de água e conseqüente
poluição dos rios; aumento no grau de dificuldade para o tratamento das águas de abastecimento e
produziu em alguns casos a caracterização de reuso de água. Esta situação ampliou também a
necessidade de caracterizar adequadamente as águas, visando não só estabelecer metodologia
analítica, mas também a proteção à saúde e ao patrimônio da população. A caracterização de águas
é uma matéria complexa e dinâmica, requerendo cuidados, critérios e metodologias confiáveis para
sua realização.
A situação atual de degradação da bacia de captação de água do Rio Pirapó pode ser observada nas
Figuras 5, 6, 7, 8 e 9. A Figura 5 mostra as condições do Rio Pirapó na sua nascente, no perímetro
urbano da cidade de Apucarana, ponto em que recebe lançamentos de afluentes líquidos de diversas
características físicoquímicas e biológicas, como: carga orgânica de frigorífico, detergentes de
diversas indústrias, águas pluviais contaminadas com efluentes industriais, além de estar assoreado,
dada à falta de proteção natural (matas ciliares).
Figura 5: Ponto da nascente do Rio Pirapó – Apucarana.
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Figura 6: Vista do Lixão Municipal da Cidade de Apucarana.
Figura 7: Assoreamento do Rio Vitória – Mandaguari.
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Figura 8: Rio Guaipó – Perímetro Urbano de Maringá.
Figura 9: Vista Aérea dos Rios Pirapó e Sarandi – Captação da SANEPAR em Maringá.
O lixão municipal da cidade de Apucarana, mostrado na Figura 6, encontra-se nas proximidades da
nascente do Rio Ipiguá, que é afluente do Rio Pirapó. Essa localização e a característica da
disponibilização dos resíduos sólidos e líquidos existentes favorecem a lixiviação e o escoamento do
chorume, de forma que estes resíduos atinjam as águas do Rio Ipiguá. Observa-se na Figura 7 que o
leito do Rio Vitória, que pertence à bacia do Rio Pirapó, está totalmente desprotegido e em processo
de assoreamento progressivo, dada à ausência de matas ciliares e falta de manejo do solo em toda a
sua extensão.
Rio Sarandi
Rio Pirapó
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Na Figura 9 observa-se o grau de degradação dos rios que se encontram dentro dos perímetros
urbanos das cidades pertencentes à bacia de captação de água do Rio Pirapó para a comunidade da
cidade Maringá. Esses rios são receptores de efluentes com resíduos líquidos e sólidos de diferentes
origens, como por exemplo: óleos e graxas dos postos de serviços de lavagem e lubrificação
automotivos, despejos industriais, lixos orgânicos, materiais inertes de difícil degradação e lixo em
geral. Todos esses poluentes contribuem para que os rios tenham um aspecto parecido com do Rio
Guaiapó, mostrado na Figura 8.
A vista aérea do ponto de captação de água de Maringá, mostrado na Figura 9, ilustra bem a carência
de matas ciliares e a predominância de áreas agricultáveis nas margens dos rios da bacia do Pirapó.
Conclusão
Diante das condições observadas quanto ao trato do solo e à disposição das áreas urbanas,
constata-se que sua degradação está se acentuando rapidamente, podendo em breve tornar-se
inviável a sua utilização para o abastecimento público.
A identificação dos fatores geradores da degradação ambiental da bacia de captação de água da
comunidade de Maringá – Rio Pirapó possibilita concluir-se que os problemas desta bacia estão
centrados em dois aspectos principais.
O primeiro é quanto à vocação da região a utilizar o solo agricultável com culturas de curto ciclo
produtivo, o que gerou o desmatamento desordenado e conseqüentemente a eliminação das matas
ciliares. Tais fatores geraram condições de degradação do solo e assoreamento dos mananciais.
Estes impactos ambientais podem ser mitigados por meio de programas de manejo do solo e
reposição de matas, programas hoje existente e que precisam apenas de ser priorizados.
O segundo aspecto está centrado na atuação dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais,
pois os fatores identificados poderão ser minimizados por meio de programas e projetos que
priorizem a recuperação ambiental desta bacia. Para que haja a implementação destas ações é
necessário vontade política dos órgãos públicos já mencionados.
A recuperação e preservação da bacia do Rio Pirapó deve ser prioritária e urgente, com um projeto
abrangente, passando por forças políticas dos municípios desta bacia e principalmente de Maringá,
em conjunto com diversos órgãos constituídos.
Somente com um plano de manejo e gestão de bacia ou comitê de bacia para gerenciar os
problemas dos mananciais, ter-se-ia o processo de degradação ambiental amenizado.”
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1.3.2.2. Manancial Subterrâneo – Aquífero Serra Geral
O Aqüífero Serra Geral é muito importante porque abrange todo o Terceiro Planalto
paranaense, onde estão localizadas as cidades de Guarapuava, Cascavel, Foz do
Iguaçu, Londrina, Maringá e Campo Mourão.
O Aqüífero Serra Geral produz em torno de 100 milhões de m³ por ano, que são
retirados para abastecer essa região onde vive em torno de 60% da população do
estado.
A SANEPAR explora deste manancial vazões de até 550 m³/h através de 5 poços
profundos, que somados ao volume explorado do Rio Pirapó complementam a
demanda da população de Maringá.
Existem ainda outros 5 poços explorados pela SANEPAR, cuja vazão somada gira
em torno de 140 m³/h, vazões essas utilizadas para diversos fins não destinados ao
abastecimento da rede de distribuição, como é o caso da utilização na ETA para o
abastecimento de caminhão pipa, na captação de água bruta (EEB0) para o
resfriamento de mancais e no processo da ETE.
Quanto à qualidade das águas desse manancial os relatórios de várias entidades já
mostram preocupações quanto à degradação devido às perfurações de poços
clandestinos sem outorgas de exploração; têm-se como exemplo o artigo
apresentado a seguir extraído de publicação do Ministério Público do Estado do
Paraná, de 29 de janeiro de 2009:
“Poços artesianos clandestinos são ameaça ao abastecimento - Estudo da UEM mostrou
contaminação - Cloração é fundamental, diz geólogo - Outorga é dada em duas etapas
A Suderhsa (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental
está de olho em empresas de Maringá e região que tentam burlar a lei perfurando poços artesianos
clandestinos. A declaração é do chefe da Suderhsa, José Luiz Nardo, que avisa sobre o perigo de
contaminação do lençol freático e do Aqüífero Serra Geral Norte, que abastece Maringá.
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Maringá tem 1.080 poços tubulares profundos, nome técnico do conhecido poço artesiano. Somando-
se aos da região da Suderhsa, que compreende 71 municípios, são 2.432 poços outorgados. A título
de comparação, em 2003, Maringá tinha 300 perfurações desta natureza. De acordo com Nardo, não
há uma estimativa do número de poços clandestinos, ou seja, sem a licença para funcionar.
Há situações que podem ser catastróficas para o ambiente. Se o poço permitir a entrada de
poluentes, pode haver contaminação do lençol freático e do aqüífero. Ele alerta que é preciso toda a
documentação para permissão do uso além, naturalmente, do uso da técnica correta para a
perfuração e construção.
O chefe de sessão da Suderhsa e membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente, Ulisses José
Lucas, diz que é preciso que o poço tenha o encamisamento para evitar contaminação. É uma
proteção que percorre toda a extensão até chegar às rochas. Isso evita contaminação da água pela
superfície, explica.
Uma das preocupações, segundo o engenheiro civil da Suderhsa, Renato Dalla Costa, é com poços
em postos de combustíveis. O perigo de contaminação, nestes casos, é muito grande, avisa. Os
postos utilizam grande volume de água para lava-jatos, o que muitas vezes ultrapassa o
recomendado pela instituição.
Segundo Nardo, um poço artesiano tem entre 100 e 150 metros de profundidade. Isso varia de região
para região, mas em Maringá a média é essa, diz. O poço atravessa várias camadas do solo até
chegar ao aqüífero. O lençol freático fica entre 40 e 60 metros de profundidade e capta, inclusive,
água de chuva.
O poço atravessa esse lençol e segue até atingir o Aqüífero Serra Geral Norte ou Botucatu, que
passa por Maringá. Ele destaca que o Aqüífero Guarani passa em parte da cidade. O clube de lazer
Thermas de Maringá, por exemplo, capta água do Guarani, que fica abaixo do Serra Geral, a cerca
de mil metros de profundidade, diz.”
1.4. SISTEMA PRODUTOR SUPERFICIAL PIRAPÓ
Este sistema produtor possui captação com outorga, conforme PORTARIA
N° 069/2002 – DRH, datada de 25 de Fevereiro de 2002 com prazo de 10 anos,
concedida pela SUDERHSA à SANEPAR para exploração de uma vazão de até
3.610 m³/h no Rio Pirapó.
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A captação no Pirapó foi implantada pela CODEMAR com início da operação datada
de 01/09/1980, porém em 1997 a SANEPAR mudou o ponto de captação para uma
região 200 metros acima da original, para fugir do afluente Rio Sarandi, que,
segundo a empresa, era foco de poluição, tornando assim a captação de água bruta
em duas elevatórias, baixo e alto recalque. O sistema de captação pode ser melhor
observado na imagem aérea da Figura 10.
Figura 10: Vista das Unidades de Captação, Baixo e Alto Recalque.
1.4.1. Elevatórias de Captação de Água Bruta no Rio Pirapó
Elevatória de Baixo Recalque
Esta nova unidade de captação capta e aduz uma vazão de até 1.000 L/s -
3.600 m³/h, para o pré-sedimentador e deste por gravidade até o poço de sucção do
alto recalque, haja vista, que após a mudança da captação a comporta da antiga
tomada de água foi fechada.
A antiga tomada de água era captada na margem esquerda do Rio Pirapó, dentro do
município de Maringá enquanto que a nova tomada de água é captada na margem
Rio Pirapó
Tomada baixo recalque
Foz do Rio Sarandi
Alto recalque
Desarenador Adutora Ø 900 mm
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direita do Rio Pirapó no município de Astorga e esta nova unidade operacional é
constituída de canal direto de tomada de água, estação elevatória, adutora de água
bruta e pré-sedimentador.
O canal de tomada de água a montante da barragem de elevação de nível em cuja
entrada tem-se um gradeamento de retenção de materiais grosseiros a montante do
poço de sucção, que segundo a SANEPAR pode atender a ampliação do sistema,
que está em curso elevando a vazão do sistema superficial para até
1.440 L/s – 5.184 m³/h. Na Figura 11 tem-se uma vista do canal de tomada e do
trabalho de dragagem em execução.
Figura 11: Canal de Tomada de Água e Draga para Desassoreamento do Canal.
A estação elevatória de baixo recalque de captação de água bruta é do tipo eixo
vertical e é composta de 3 conjuntos moto bomba de características iguais cujos
dados de placa estão descrito no Quadro 1.
Quadro 1: Características dos CMB da Elevatória de Baixo Recalque.
Características Conjuntos moto bomba 1 = 2 = 3
Marca KSB WEG
Modelo SNZ 400/370 AGF280M
Vazão (m³/h) 1.800
Altura (m) 11,5
Potência (CV) 125
Tensão (v) 440
Corrente (A) 154
Fator de Serviço 1,0
Rotação (rpm) 1.075
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Essa elevatória de baixo recalque é alimentada em média tensão com transformador
possivelmente de 300 kVA, rebaixando a tensão de saída para 440 V para
alimentação do quadro de acionamento dos motores. Os painéis de acionamento
dos conjuntos moto bomba são do tipo partida direta através de contatores, cuja
operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba é feita manualmente pelo
operador a conforme solicitação da operação da ETA. Na Figura 12 apresenta-se
uma imagem da elevatória.
Figura 12: Elevatória de Baixo Recalque e do Quadro de Comando.
A adução de água bruta é feita por meio de uma adutora de Ø 900 mm, de aço, com
uma extensão total de ± 300 metros, sendo o 1° trecho por recalque até o pré-
sedimentador numa extensão de ± 150 metros e deste por gravidade até o poço de
sucção da elevatória de alto recalque, conforme apresentado na Figura 13.
Figura 13: Adutora de Ø 900 mm na Travessia do Rio Pirapó e do Pré-Sedimentador.
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A unidade operacional de captação e adução de água bruta num todo apresenta
bom estado de conservação e opera em média 21 horas/dia.
Elevatória de Alto Recalque
A elevatória de alto recalque é constituída de 06 (seis) conjuntos moto bomba do
tipo eixo vertical com tomada de água no poço de sucção, sendo que estão divididos
em dois grupos de potência de motor, 3 motores de 1.500 CV e 3 motores de
600 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito nos
Quadros 2 e 3.
Quadro 2: Características dos CMB de 1.500 CV.
Características 03 Conjuntos moto bomba semelhantes
Marca KSB WEG
Modelo WKB 300/5 KGD500E
Vazão (m³/h) 1.296
Altura (m) 229
Potência (CV) 1.500
Tensão (v) 6.600
Corrente (A) 116
Fator de Serviço 1,0
Rotação (rpm) 1.180
Quadro 3: Características dos CMB de 600 CV.
Características 03 Conjuntos moto bomba semelhantes
Marca KSB GE
Modelo B16DB6 64.7664.310
Vazão (m³/h) 540
Altura (m) 203,7
Potência (CV) 600
Tensão (v) 6.600
Corrente (A) 46,7
Fator de Serviço 1,0
Rotação (rpm) 1.780
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Nas Figuras 14 e 15 têm-se imagens da elevação de nível para o alto recalque e
vista dos conjuntos.
Figura 14: Barragem de Elevação de Nível e Poço de Sucção para Alto Recalque.
Figura 15: Conjuntos Moto Bomba de 1.500 CV e 600 CV da Elevatória de Alto Recalque.
A elevatória de alto recalque é alimentada em média tensão 6.600 V, com painéis de
acionamento dos conjuntos moto bomba do tipo partida direta através de contatores
e operação de liga/desliga dos conjuntos moto bomba feita manualmente pelo
operador, conforme solicitação da operação da ETA.
Na subestação de força tem instalado e em operação 03 transformadores de
1.500 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 1.500 CV, 1 transformador de
2.000 kVA para os 3 conjuntos moto bomba de 600 CV e 1 transformador de 112,5
kVA que alimenta o quadro de serviços auxiliares, além de 1 transformador de 2.000
kVA de reserva.
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Na Figura 16 têm-se uma vista dos quadros de comando e da subestação de força.
Figura 16: Quadros de Comando e da Subestação de Força.
1.4.2. Adução de Água Bruta
A adução de água bruta até a ETA é feita por meio de 02 adutoras, sendo a 1ª linha
de Ø 600 mm, aço soldado, extensão de 12.528 metros e a 2ª linha de Ø 800 mm,
aço junta elástica, extensão de 12.528 metros.
O sistema de proteção contra transiente hidráulico é do tipo RHO (reservatórios
hidropneumáticos), existindo 2 torres de 100 m³ cada, mostrados na Figura 17,
sendo este, um sistema muito eficiente, porém que requer uma manutenção
rigorosa, que numa eventual falha pode expor a integridade física das unidades
operacionais ao risco do transiente hidráulico principalmente quando do
desligamento brusco por falta de energia.
Figura 17: Vista das 2 torres RHO de 100 m³ e do Barrilete de Alimentação e Descarga.
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Quanto ao resfriamento dos mancais dos conjuntos moto bomba, tanto daqueles de
baixo recalque como os de alto recalque, é realizado com água limpa extraída de
dois poços perfurados na área da elevatória de alto recalque e aduzida a um
reservatório, que alimenta as bombas de resfriamento dos mancais das respectivas
bombas, como apresentado na Figura 18.
Figura 18: Poço e Conjuntos Moto Bomba de Resfriamento dos Mancais das Bombas de
Captação.
A macromedição de água bruta, apresentada na Figura 19, é feita através de um
macromedidor Ø 1.000 mm do tipo eletromagnético, cujo primário está instalado um
pouco antes da entrada na ETA e o secundário está instalado na sala dos
operadores.
Figura 19: Medidor Eletromagnético de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio Pirapó – Primário
e Secundário.
As instalações lineares e demais instalações, assim como os dispositivos da
macromedição se encontram visualmente em bom estado de conservação.
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1.4.3. Consumo de Energia Elétrica Atual - Baixo e Alto Recalque
Na realização da visita técnica o que mais chamou a atenção foi a desatualização
tecnológica do sistema de acionamento tanto dos conjuntos moto bomba da
elevatória de baixo recalque como a de alto recalque, que são realizados através de
partida direta onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores
consideravelmente altos, haja vista, que por se tratar de 2 estações de
bombeamento de alto consumo de energia elétrica deveriam estar utilizando sistema
de partida mais econômico e de tecnologia avançada como é o caso dos Soft-Start e
dos inversores de frequência.
As 2 unidades operacionais, baixo e alto recalque, de uma maneira geral
apresentam bom estado de conservação e operam em média 21 horas/dia.
No Quadro 4 mostra-se como é elevado o consumo e o custo da energia elétrica
nessas elevatórias (referência ano de 2010 – informações da URMA).
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Quadro 4: Volume Captado x Consumo e Custo da Energia Elétrica na EEB0 e EEB1.
Volume Aduzido x Consumo e Custo de Energia Elétrica
Mês/Ano Volume (m³)
Consumo de Energia Elétrica (kWh) Custo Energia Elétrica (R$) Indicadores
EEB0/Tarifa
Azul
EEB1/Tarifa
Verde Total
EEB0/Tarifa
Azul
EEB1/Tarifa
Verde Total kmh/m³ R$/m³
01/2010 2.423.641 172.540 1.911.035 2.083.575 33.588 341.536 375.124 0,86 0,15
02/2010 2.255.949 168.893 1.795.313 1.964.206 29.588 315.584 345.171 0,87 0,15
03/2010 2.549.812 159.937 1.730.145 1.890.082 30.355 322.864 353.220 0,74 0,14
04/2010 2.398.970 185.330 1.985.918 2.171.248 35.328 354.483 389.810 0,91 0,16
05/2010 2.333.685 148.306 1.631.656 1.779.962 27.952 293.995 321.947 0,76 0,14
06/2010 2.288.070 121.835 1.671.697 1.793.532 24.108 306.731 330.838 0,78 0,14
07/2010 2.379.494 130.709 1.845.828 1.976.537 29.437 390.237 419.674 0,83 0,18
08/2010 2.433.657 119.246 1.712.652 1.831.898 28.680 371.992 400.672 0,75 0,16
09/2010 2.462.838 132.172 1.904.395 2.036.567 35.384 469.975 505.359 0,83 0,21
10/2010 2.413.700 112.924 1.599.607 1.712.531 27.104 354.160 381.264 0,71 0,16
11/2010 2.388.057 103.933 1.670.238 1.774.171 26.198 386.728 412.926 0,74 0,17
12/2010 2.503.945 126.999 1.948.626 2.075.625 29.730 401.172 430.903 0,83 0,17
Média 2.402.652 140.235 1.783.926 1.924.161 29.788 359.121 388.909 0,80 0,16
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1.4.4. Estação de Tratamento de Água - ETA
A ETA possui Licença de Operação N° 10.826, datada de 05/08/2010, com validade
até 05/08/2014, concedida pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná.
A ETA de Maringá está localizada à Rua Pedro Taques, 1.381, bairro Jardim
Alvorada, conforme a Figura 20, e segundo informações da URMA opera em média
22 horas/dia.
Figura 20: ETA de Maringá.
Inaugurada em março de 1964, a ETA é do tipo convencional com vazão nominal de
1.440 L/s, atualmente opera com uma vazão média de 1.000 L/s, cuja relação e
descrição sucinta das unidades operacionais são apresentadas em sequência.
1.4.4.1. Chegada de Água Bruta
A chegada é feita por adutora de Ø 1.000 mm com medidor eletromagnético de
vazão, onde a jusante deste medidor é feito uma tomada de amostra, que é
recalcada para o laboratório e essa adutora deságua numa caixa onde é realizada a
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dosagem primária de cloro e mais adiante encontra um canal com ressalto hidráulico
para mistura rápida do coagulante, conforme a Figura 21.
Figura 21: Caixa de Chegada e Ressalto Hidráulico Onde São Aplicados os Insumos.
1.4.4.2. Floculadores
Existem dois módulos distintos de floculação, sendo um formado por oito agitadores
mecânicos do tipo turbina com eixo vertical operando em série sendo quatro deles
com gradientes de 75 e 60 s-1 e quatro com gradientes de 45, 35, 25 e 15 s-1. O
outro módulo de floculação é do tipo hidráulico com chicanas horizontais e
gradientes que variam também de 75 a 15 s-1, sendo ambos os módulos
apresentados na Figura 22.
Figura 22: Floculadores Mecânicos e Hidráulicos.
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1.4.4.3. Decantadores
É composto por doze decantadores do tipo acelerado de fluxo vertical, mostrados na
Figura 23, com lonas inclinadas a 60º e logo acima das lamelas estão instaladas tela
(rede) de plástico com malha de aproximadamente a 2 mm. Cada decantador possui
sistema de descarga de lodo de fundo e a limpeza dos decantadores, segundo
informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, tem freqüência de
doze (12) dias.
Figura 23: Decantadores.
1.4.4.4. Filtros
Existem dez unidades de filtração rápida, abastecidas por gravidade, de leito misto
com areia e antracito, conforme a Figura 24, estas unidades possuem, segundo
informações dos técnicos da concessionária que opera o sistema, uma carreira de
24 a 36 horas com um tempo aproximado de 10 minutos e total estimado em 15
minutos.
Os filtros estão dispostos em duas baterias de 4 filtros em cada lado da casa de
química, centralizando a galeria e comando dos filtros. Os outros dois filtros fazem
parte do conjunto floco decantador, formando um bloco floco – decantador – filtros.
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Os filtros possuem uma área filtrante total de 42 m2, o fundo é do tipo calhas
californianas e a calha de distribuição de água decantada e de coleta de água de
lavagem em concreto.
Figura 24: Filtros.
O volume de água gasto tanto no processo como na retro lavagem são medidos por
meio de macromedidores de vazão/volume, conforme a Figura 25.
Figura 25: Conjuntos Moto Bomba de Recalque de Água e Ar para Retro Lavagem dos Filtros.
Saindo dos filtros a água filtrada vai à câmara de contato onde ocorre a desinfecção
final, correção de acidez e fluoretação e daí aduzida, por gravidade, através de um
canal para os dois reservatórios enterrados construídos na área da ETA sendo um
de 7.500 m3 e outro de 12.000 m.
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1.4.4.5. Avaliação geral das instalações e equipamentos dos principais
componentes da ETA
Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de
razoável para bom estado de conservação, quando observados numa avaliação em
nível de visita técnica.
O descarte de águas de lavagem dos floculadores, decantadores, filtros e as águas
servidas no laboratório não possuem sistemas de tratamento, recuperação e
destinação adequados, portanto esses lançamentos são efetuados diretamente na
rede de drenagem da ETA, tendo como destino final o Ribeirão Morangueiro.
1.4.4.6. Laboratório
Para o controle operacional e de qualidade, a ETA conta com um laboratório que
possui:
1 capela de exaustão de gases;
1 balança com capacidade de 1 Kg;
1 espectrofotômetro DR 2000 Hach;
1 analisador de pH;
1 turbidímetro Hach;
1 destilador de água acoplado a 01purificador de água por osmose reversa;
1 equipamento de jartest Milan;
1 pipeta automática com capacidade de 10 mL;
4 cones de Imhoff;
1 densímetro;
1 bureta automática digital.
Na Figura 26 têm-se uma vista parcial do laboratório e equipamentos:
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Figura 26: Instrumentos do Laboratório.
Neste laboratório são realizados os seguintes controles:
Na água bruta: pH, cor, turbidez, alcalinidade;
Na água coagulada: pH podendo ser analisado o residual de cloro;
Na água decantada: turbidez;
Na água filtrada: turbidez;
Na água tratada: pH, cor, turbidez, flúor e cloro.
18 coletas por dia para analise de cloro, pH, cor, turbidez e bacteriologia.
Todas instalações físicas e equipamentos disponíveis encontram-se num estado de
razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica.
O Plano de Amostragem exigido pela Portaria 518 do Ministério da Saúde em seu
artigo 18 nas tabelas 6, 7, 8 e 9, não estava visível na ETA durante a visita, bem
como não houve informação da existência do mesmo.
Não foi apresentada certificação de calibração dos equipamentos e vidraria
utilizados nos controles de qualidade.
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1.4.4.7. Produtos Químicos
Os insumos utilizados nesta ETA são:
Como coagulante o Policloreto de Alumínio (PAC);
Como alcalinizante o Geo Cal (suspensão de leite de cal);
Como agente fluoretante o ácido fluosilicico;
Como oxidante primário e desinfetante o cloro gás.
Nas Figuras 27 e 28 têm-se imagens dos dispositivos de armazenagem e de
aplicação destes produtos:
Figura 27: Sala de Cloração e Bombas Dosadoras de Produtos Químicos.
Figura 28: Reservatórios de Estocagem do PAC e do Flúor.
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1.4.4.8. Unidades Operacionais Complementares
Compõem ainda o processo de tratamento as seguintes unidades operacionais:
2 reservatórios em fibra de vidro para estocagem de coagulante (PAC a 10%
em Al2O3);
1 reservatório em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do
químico da concessionária), para estocagem de hipoclorito de sódio (distribuído
aos poços e aos distritos);
1 reservatório, em fibra de vidro, com capacidade de 15 m3 (informação do
químico da concessionária), para estocagem de ácido fluosilícico;
2 reservatórios, em aço carbono, para estocagem de cal em solução (Geo –
Cálcio), com agitação continua;
3 reservatórios em concreto para diluição do leite de cal;
1 Sala de estocagem e dosagem de gás cloro;
1 lavador de gases para gás cloro, mostrado na Figura 29;
1 torre que abriga reservatório para uso geral na ETA;
1 elevatória com 3 conjuntos moto bomba para lavagem dos filtros;
1 elevatória com 2 conjuntos moto – compressor para escorva das bombas;
1 elevatória com 2 conjuntos moto - sopradores para lavação dos filtros pelo
sistema ar/água.
Figura 29: Sistema de Lavagem de Cloro.
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Todas instalações físicas e equipamentos instalados encontram-se num estado de
razoável para bom estado de conservação, quando observados na visita técnica.
1.4.4.9. Equipe de Trabalho
A equipe de trabalho na ETA é constituída de:
1 operador por turno de 6 horas totalizando 4 operadores;
1 operador cobrindo as folgas;
1 operador volante para coleta de amostras e controle dos poços;
1 auxiliar administrativo;
2 auxiliares de serviços gerais;
1 químico responsável;
1 engenheiro químico que responde pela ETA de Maringá e outras cidades;
Total de 08 colaboradores envolvidos na operação da ETA e dos poços.
1.4.4.10. Controle Operacional
O controle de todo o processo na ETA e nos poços são lançados em planilhas
padronizadas que são apresentadas em sequência nos Quadros 5 à 15.
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Quadro 5: Boletim Diário das Análises de Água na ETA de Maringá – Abril 2011.
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Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá.
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2010
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Temperatura VMA 28,0 28,0 29,0 30,0 24,0 23,0 22,0 25,0 27,0 27,0 29,0 30,0
VME 25,4 26,2 25,6 23,6 20,7 19,5 20,0 20,0 22,4 23,0 24,6 25,3
1/hora VMI 23,0 23,0 24,0 19,0 17,0 18,0 16,5 13,0 17,0 18,0 20,0 19,0
PH VMA 8,0 8,0 8,0 7,8 8,1 8,1 8,5 9,0 8,8 8,4 8,6 8,9
VME 7,6 7,7 7,7 7,6 7,6 7,5 7,8 8,4 8,1 8,0 8,1 8,0
2/horas VMI 7,0 7,3 7,3 7,3 6,7 7,0 7,0 7,7 7,2 7,2 7,5 7,4
Cor VMA 10.000 4.608 3.240 5.308 766,0 222,0 425,0 38,7 1.250 4.836 921,0 4.288
VME 1.169,5 786,0 502,9 406,7 168,7 100,5 105,0 85,7 111,9 438,6 192,5 718,0
2/horas VMI 116,0 67,0 90,0 100,0 67,0 23,9 45,0 36,0 29,0 63,0 81,0 105,0
Turbidez VMA 3.448 1.750 1.168 1.200 152,0 44,6 85,7 84,5 288,0 980,0 549,0 1.215
VME 268,0 180,8 111,2 88,0 35,7 21,2 21,8 18,5 22,9 94,8 44,5 162,4
1/hora VMI 49,8 32,6 20,9 22,4 15,3 12,1 9,7 8,7 6,2 12,3 17,3 23,4
Alcalinidade VMA 57,4 53,9 49,3 48,4 69,8 44,3 43,9 46,6 55,8 64,0 53,0 56,2
VME 49,3 46,2 42,6 42,2 39,4 39,7 40,7 43,0 44,2 45,6 48,5 48,8
4/horas VMI 29,1 37,8 35,8 35,7 36,3 37,7 38,0 40,2 34,2 38,6 42,1 42,1
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
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Quadro 6: Parâmetros Monitorados da Água Bruta na ETA de Maringá. (continuação)
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2011
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Temperatura VMA 29,0 30,0 27,0 28,0
VME 26,4 26,0 25,3 34,3
1/hora VMI 22,0 24,0 16,0 20,0
PH VMA 8,4 9,9 8,6 8,3
VME 8,0 7,9 8,1 8,0
2/horas VMI 6,5 6,9 7,4 7,5
Cor VMA 10.000,0 8.502,0 3.850,0 5.400,0
VME 790,0 1.371,0 288,6 419,0
2/horas VMI 13,0 101,0 80,0 83,0
Turbidez VMA 3.100,0 1.812,0 846,0 1.233,0
VME 178,0 299,0 65,4 94,2
1/hora VMI 29,0 24,9 19,0 18,7
Alcalinidade VMA 58,5 60,4 59,4 50,3
VME 49,6 51,2 50,0 46,8
4/horas VMI 42,6 40,4 43,3 41,1
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
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Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá.
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2010
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,6 7,5 7,4 7,9 7,5 7,2 7,6 7,7 7,9 7,8 8,2 7,8
VME 7,1 7,1 7,1 7,1 7,0 7,0 7,2 7,4 7,5 7,4 7,5 7,3
2/horas VMI 6,2 6,7 6,6 6,6 6,6 6,7 6,7 7,2 7,0 6,6 7,0 6,6
Cor VMA 15,0 15,0 12,0 12,0 6,0 6,0 11,0 9,0 5,0 14,0 6,0 18,0
VME 0,5 1,0 0,8 0,8 0,9 1,0 0,4 0,4 0,5 0,4 0,2 0,7
2/horas VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 4,6 4,0 1,7 1,0 0,8 0,9 0,7 1,9 1,0 2,6 4,7 4,5
VME 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4
1/hora VMI 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2
Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9 1,0 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
2/horas VMI 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,2 0,6 0,1
Cloro VMA 2,2 2,6 2,2 2,3 2,2 2,2 2,1 3,3 2,2 3,9 2,5 2,6
VME 1,5 1,5 1,7 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,7 1,6
1/hora VMI 0,8 0,7 0,7 1,0 1,0 0,8 0,6 0,8 1,0 0,9 0,0 0,7
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
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Quadro 7: Parâmetros Monitorados na Água Tratada na ETA de Maringá. (continuação)
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2011
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,7 7,7 7,8 7,7
VME 7,4 7,3 7,5 7,4
2/horas VMI 6,4 6,5 6,5 6,8
Cor VMA 5,0 10,0 6,0 4,0
VME 0,9 1,0 0,5 0,2
2/horas VMI 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,9 1,2 0,8 7,6
VME 0,8 0,3 0,3 0,3
1/hora VMI 0,6 0,1 0,1 0,1
Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8
2/horas VMI 0,6 0,6 0,7 0,3
Cloro VMA 3,3 2,7 3,7 2,8
VME 1,6 1,7 1,6 1,6
1/hora VMI 0,6 0,9 0,8 0,6
MVA: Valor máximo mensal;
MVI: Valor mínimo mensal;
MVE: Valor médio mensal;
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Quadro 8: Parâmetros Monitorados no Poço P3 Higienópolis.
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2010
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,3 7,5 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,4 7,4 7,3 7,3
VME 7,2 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3
Diária VMI 6,9 7,1 7,2 7,0 7,2 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 7,0
Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,4 0,4 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,5 0,7 0,3 0,2 0,2
VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1
Flúor VMA 1,0 1,3 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,2 1,4 1,2 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 1,0 1,0
VME 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 0,8 0,7 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2011
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,4 7,9 8,1 7,6
VME 7,2 7,5 7,5 7,5
Diária VMI 7,3 6,9 7,2 7,3
Cor VMA 0,2 3,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,1 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,7 0,4 0,2 0,2
VME 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,0 0,1 0,1 0,1
Flúor VMA 0,9 0,9 1,0 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,0 1,1 1,2 1,0
VME 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 1,0 0,8 0,8 1,0
64
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Quadro 9: Parâmetros Monitorados no Poço P5 e P6 de João de Barro.
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2010
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,3 7,3 7,0 7,1 7,3 7,0 7,0 7,6 7,2 7,1 7,1 7,0
VME 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0
Diária VMI 6,8 6,9 6,8 6,9 6,9 6,7 6,9 6,8 6,9 6,8 6,9 6,9
Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,5 0,4 0,3 0,2 0,2
VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Flúor VMA 1,2 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,5 0,6 0,7 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,2 1,2 1,2 1,1 1,0 1,1 1,0 1,0 1,2 1,3 1,0 1,0
VME 1,0 1,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 0,7 0,8 0,7 0,6 0,6 1,0 1,0 0,9 0,6 1,0 1,0 1,0
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2011
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,4 7,5 7,5 7,5
VME 7,0 7,2 7,3 7,3
Diária VMI 6,9 6,9 7,0 7,2
Cor VMA 0,0 2,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,1 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,2 0,5 0,3 0,6
VME 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1
Flúor VMA 0,8 0,9 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,0 1,2 1,2 1,0
VME 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 1,0 0,7 0,7 1,0
65
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Quadro 10: Parâmetros Monitorados no Poço P13 Ney Braga.
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2010
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,3 7,2 7,0 7,0 7,0 7,0 7,5 7,1 7,1 7,0 7,0 7,0
VME 6,9 6,7 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0
Diária VMI 6,7 6,8 6,8 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9 6,9
Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,3 0,5 0,4 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,3
VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8
VME 0,8 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,7 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,2 1,3 1,2 1,3 1,1 1,0 1,0 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0
VME 1,0 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 0,6 0,9 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2011
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,1 7,4 7,5 7,6
VME 7,0 7,0 7,2 7,2
Diária VMI 6,8 6,7 6,9 7,0
Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,0 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,2 0,6 0,3 0,4
VME 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,2
Flúor VMA 0,9 0,9 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,0 1,1 1,2 1,0
VME 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 1,0 0,7 0,8 1,0
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Quadro 11: Parâmetros Monitorados no Poço P17 Aeroporto.
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2010
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,0 7,1 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,1 7,3 7,0 7,3
VME 6,9 6,9 6,9 6,7 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0 7,0
Diária VMI 6,7 6,7 6,6 6,4 6,9 6,8 6,8 6,7 6,6 6,9 6,8 6,9
Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,5 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,3 0,2 0,2
VME 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Flúor VMA 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8
VME 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,6 0,7 0,7
Cloro VMA 1,3 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,0 1,0 1,2 1,2 1,0 1,0
VME 1,0 0,1 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 0,9 0,8 0,8 0,9 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0
Variáveis Valores
Mês/Ano de 2011
Frequência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PH VMA 7,1 7,0 7,7 7,3
VME 7,0 6,9 6,9 7,1
Diária VMI 6,9 6,5 6,3 6,7
Cor VMA 0,0 0,0 0,0 0,0
VME 0,0 0,0 0,0 0,0
Diária VMI 0,0 0,0 0,0 0,0
Turbidez VMA 0,2 0,6 0,3 0,3
VME 0,2 0,3 0,2 0,2
Diária VMI 0,1 0,1 0,1 0,2
Flúor VMA 0,9 1,0 0,9 0,9
VME 0,8 0,8 0,8 0,8
Diária VMI 0,7 0,7 0,7 0,7
Cloro VMA 1,0 1,2 1,2 1,0
VME 1,0 1,0 1,0 1,0
Diária VMI 1,0 0,8 0,9 1,0
67
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Quadro 12: Consumo de Produtos Químicos na ETA de Maringá (kg).
Produto Mês/Ano de 2010 - Manancial de Superfície
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Média
PAC 122.920 99.850 91.617 74.760 63.100 56.889 55.134 55.134 77.865 67.740 74.226 124.036 80.273
FLÚOR 7.679 7.563 8.598 8.091 6.908 6.636 7.427 8.004 7.788 7.825 7.309 9.789 7.801
CLORO 5.200 5.400 5.527 5.250 5.851 4.000 4.550 5.580 6.125 5.400 5.400 5.400 5.307
Quadro 13: Consumo de Produtos Químicos na ETA e nos Poços em 2011 (kg).
Produto ETA Maringá
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Média
PAC 121.319 128.820 81.106 83.370 103.654
FLÚOR 8.415 8.011 8.498 7.851 8.194
CLORO 5.400 5.400 5.270 5.141 5.303
Produto Poço P3 Higienópolis
FLÚOR 351,6 288,0 334,0 291,4 316,3
IPOCAL 135,0 109,0 135,0 117,0 124,0
Produto Poços P5 e P6 João de Barro
FLÚOR 673,4 575,0 651,2 620,2 630,0
IPOCAL 155,0 193,0 248,0 224,5 205,1
Produto Poço P13 Ney Braga
FLÚOR 102,0 96,4 104,0 111,2 103,4
IPOCAL 46,5 41,4 46,5 45,0 44,9
Produto Poço P17 Aeroporto
FLÚOR 66,5 72,0 66,5 61,1 66,5
IPOCAL 46,5 25,5 45,5 27,8 36,3
Produto Poços P2 e P3 Distrito Floriano
FLÚOR 32,9 28,0 32,3 33,1 31,6
IPOCAL 15,5 14,0 15,5 15,0 15,0
Produto Poço P1 Distrito São Domingos
FLÚOR 7,5 7,8 8,8 7,7 8,0
IPOCAL 4,1 4,1 4,3 4,1 4,2
Produto Poços P3 e P4 Distrito Iguatemi
FLÚOR 143,1 113,0 153,4 147,0 139,1
IPOCAL 64,0 57,0 64,5 59,0 61,1
Produto MÉDIA DE TODOS OS POÇOS NOS 4 PRIMEIROS MESES DE 2011
FLÚOR 1.294,8
IPOCAL 490,6
68
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Quadro 14: Volumes Produzidos na ETA (m³/mês - Dados da URMA).
Mês/Ano Captado Processo Distribuído Micromedido Faturado
01/2010 2.423.641 110.235 2.313.406 1.660.619 1.881.020
02/2010 2.255.949 112.955 2.142.994 1.562.108 1.799.856
03/2010 2.549.812 125.783 2.424.029 1.651.527 1.866.347
04/2010 2.398.970 117.224 2.281.746 1.696.954 1.903.725
05/2010 2.333.685 120.911 2.212.774 1.583.061 1.823.096
06/2010 2.288.070 116.814 2.171.256 1.495.644 1.765.552
07/2010 2.379.494 133.250 2.246.244 1.606.076 1.844.619
08/2010 2.433.657 119.071 2.314.586 1.630.462 1.866.851
09/2010 2.462.838 83.457 2.379.381 1.804.770 2.004.843
10/2010 2.413.700 102.593 2.311.107 1.699.951 1.926.922
11/2010 2.388.057 86.997 2.301.060 1.723.201 1.945.037
12/2010 2.503.945 106.618 2.397.327 1.707.608 1.933.429
01/2011 2.487.227 89.524 2.397.703 1.683.633 1.923.315
02/2011 2.327.607 131.456 2.196.151 1.641.311 1.887.135
03/2011 2.487.778 108.774 2.379.004 1.708.874 1.939.875
04/2011 2.347.657 103.674 2.243.983 1.720.959 1.950.033
05/2011 2.369.852 79.362 2.290.490 1.648.854 1.899.633
Média 2.403.055 108.747 2.294.308 1.660.330 1.891.840
69
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Quadro 15: Tempo de Funcionamento da ETA de Maringá (Maio/2011 - URMA).
Dias
Tempo de
Operação
(horas)
Volume
Produzido (m³)
Volume
Processo (m³)
Volume
Distribuído
(m³)
Perda
(%)
1 24:00:00 68.030 1.860 66.170 2,73
2 24:00:00 67.310 1.362 65.948 2,02
3 19:25:00 64.930 2.337 62.593 3,60
4 24:00:00 77.010 2.069 74.941 2,69
5 24:00:00 82.350 1.676 80.674 2,04
6 18:20:00 55.420 960 54.460 1,73
7 24:00:00 70.600 1.008 69.592 1,43
8 24:00:00 65.020 1.519 63.501 2,34
9 24:00:00 70.330 1.439 68.891 2,05
10 22:30:00 72.250 1.508 70.742 2,09
11 22:06:00 74.740 2.221 72.519 2,97
12 24:00:00 81.310 2.038 79.272 2,51
13 24:00:00 61.160 870 60.290 1,42
14 23:50:00 74.310 908 73.402 1,22
15 23:30:00 68.830 1.694 67.136 2,46
16 20:05:00 71.580 1.683 69.897 2,35
17 23:50:00 76.830 1.182 75.648 1,54
18 22:34:00 78.810 1.532 77.278 1,94
19 24:00:00 86.260 2.232 84.028 2,59
20 18:50:00 63.190 1.458 61.732 2,31
21 24:00:00 72.230 1.342 70.888 1,86
22 20:25:00 68.270 2.352 65.918 3,44
23 20:33:00 65.610 941 64.669 1,43
24 23:50:00 71.170 1.702 69.468 2,39
25 23:47:00 80.440 2.043 78.397 2,54
26 24:00:00 84.880 4.130 80.750 4,87
27 18:59:00 67.530 1.278 66.252 1,89
28 24:00:00 65.730 1.091 64.639 1,66
29 21:50:00 69.000 2.499 66.501 3,62
30 20:32:00 68.660 1.641 67.019 2,39
31 21:15:00 71.080 3.100 67.980 4,36
Média 22:31:19 71.447,42 1.731,48 69.715,94 2,40
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1.4.5. Adução de Água Tratada Produzida na ETA
Dos filtros a água tratada é aduzida por gravidade através de canal para os
reservatórios enterrados, REN1 de 7.500 m³ e REN2 de 12.000 m³ e estes
reservatórios abastecem a rede de distribuição por gravidade e recalque.
A descrição detalhada e o diagnóstico dos reservatórios estão apresentados em item
específico deste Relatório.
1.4.5.1. Adução por Gravidade
Do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai uma subadutora onde na saída tem
instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com secundário instalado
na sala do Centro de Controle Operacional - CCO e esta subadutora abastece a
Rede de Distribuição de Abastecimento - RDA3, composta pelos bairros Baixo Tuiuti,
Conjunto Itaparica, Vila Morangueira e parte da zona baixa.
Ainda do reservatório enterrado REN1 de 7.500 m³ sai outra subadutora onde na
saída tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 200 mm com
secundário instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA1,
composta pelos bairros Jardim Alvorada, Vila Morangueira, Jardim Elbenezer e parte
da zona baixa.
Do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora onde na saída
tem instalado um macromedidor eletromagnético de Ø 400 mm com secundário
instalado na sala do CCO e esta subadutora abastece a RDA2, composta pelos
bairros Vila Esperança, Parque Avenida, Parque das bandeiras, Jardim Vitória,
Conjunto Herman M. Barros, Jardim Dias, Jardim Sumaré e parte da zona baixa.
Ainda do reservatório enterrado REN2 de 12.000 m³ sai uma subadutora de Ø 400
mm, material em f°fº, extensão de 1.410 m, onde na saída tem instalado um
macromedidor eletromagnético de Ø 250 mm com secundário instalado na sala do
CCO e esta subadutora abastece o reservatório apoiado RAP 8.
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1.4.5.2. Adução por Recalque
O poço de sucção PS3 abastecido pelos reservatórios enterrados REN1 e REN2
alimenta duas estações de recalque EET1 e EET2, situadas no pátio da ETA e cada
qual tem suas características apresentadas a seguir:
Elevatória de Água Tratada - EET1
A elevatória EET1 é constituída de 5 conjuntos moto bomba, sendo 4 deles do tipo
eixo horizontal não afogado e 1 CMB de eixo vertical, estando divididos em dois
grupos de potência de motor, 4 motores de 100 CV e 01 motor de 400 CV e os
dados de placa destes conjuntos moto bomba estão apresentados no Quadro 16.
Quadro 16: Características dos CMB da EET1.
Características CMB1 = CMB2 = CMB3 CMB4 CMB5
Bomba Eixo horizontal não afogado Eixo vertical
Marca Worthington KSB Ingersol
Modelo 8LN14 200-33 300L
Vazão (m³/h) 720 720 1.950
Altura (m) 30 30 40
Motor M1 = M2 = M3 M4 M5
Marca Búfalo GE WEG
Modelo NSB2074-7 SNRY88110 NS71817
Potência (CV) 100 100 400
Tensão (v) 440 440 440
Corrente (A) 126 126 486
Fator de Serviço 1 1 1
Rotação (rpm) 1.760 1.760 1.180
Na Figura 30 apresenta-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET1, que
operam em média 21 horas/dia.
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Figura 30: Conjuntos Moto Bomba da EET1 Eixo Horizontal Não Afogado e Eixo Vertical.
Na Figura 31 têm-se uma vista do painel com o inversor de freqüência de
acionamento da EET1.
Figura 31: Painel Equipado Com Inversor de Frequência para Acionamento do CMB de Eixo
Vertical da EET1.
Do barrilete de recalque desta elevatória EET1 saem várias sub-adutoras, quais
sejam:
- Ø 450 mm, extensão de 4 m, material em f°f°, que abastece o reservatório elevado
REL1 de 600 m³ que opera como jusante de toda a área de influência da EET1
localizado no pátio da ETA.
- Ø 600 mm, extensão de 80 m, material em f°f°, tendo instalado na saída um
macromedidor eletromagnético cujo secundário está instalado no CCO e esta rede
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abastece a RDA5, bairros Jardim Alvorada e zona alta e abastece ainda a RDA4 das
zonas 01, 02, 03, 04, 07, 08, 09, 10, bairro Aeroporto e zona alta.
- Ø 400 mm, material em f°f°, macromedidor de Ø 400 mm, instalado na saída da
EET1 com secundário instalado na sala dos operadores do CCO, abastece em
marcha a RDA6, Vila Santo Antonio, Vila Esperança e também a RDA4.
- Ø 400 mm, material em Def°f°, extensão de 3.824 m, macromedidor
eletromagnético instalado na saída da EET1 com secundário instalado na sala dos
operadores do CCO e abastece o reservatório enterrado REN3 de 700 m³.
Elevatória de Água Tratada - EET2
A elevatória EET2 é constituída de 02 (dois) conjuntos moto bomba do tipo eixo
horizontal não afogado sendo 01 com potência de motor de 200 CV e o outro motor
de 250 CV e os dados de placa destes conjuntos moto bomba estão descrito no
Quadro 17.
Quadro 17: Características dos CMB da EET2.
Características Bomba 1 Motor 1 Bomba 2 Motor 2
Marca Worthington WEG Worthington WEG
Modelo 8LN18 315S/M 8LN18 315S/M
Vazão (m³/h) 500 500
Altura (m) 43 43
Potência (CV) 200 250
Tensão (v) 440 440
Corrente (A) 290 290
Fator de Serviço 1 1
Rotação (rpm) 1.785 1.785
Na Figura 32 têm-se uma vista dos conjuntos moto bomba da EET2, que opera em
média de 21 horas/dia.
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Figura 32: Conjuntos Moto Bomba de Eixo Horizontal Não Afogado da EET2.
Esta elevatória abastece através de duas sub-adutoras, sendo uma de Ø 350 mm,
em f°f°, extensão de 5.696 m e a outra de Ø 600 mm, em f°f°, extensão de 4.876 m,
a unidade operacional denominada de Maringá Velho onde se têm os reservatórios
semi-enterrados RSE1 de 1.000 m3, RSE2 de 1.000 m³ e RSE3 de 4.000 m³. No
barrilete de saída da EET2 tem instalado um macromedidor eletromagnético de
Ø 300 mm, cujo secundário está instalado na sala dos operadores do CCO.
No pátio da ETA existem vários transformadores, como mostrado na Figura 33, com
capacidade para atender a carga total consumida pela ETA. Estes transformadores
fazem o rebaixamento da tensão média para a tensão de 440 V, que alimenta vários
pontos de consumo da ETA, dentre eles os painéis de acionamento dos conjuntos
moto bomba da EET1 e EET2.
Figura 33: Transformadores e Painéis de Acionamento dos CMB Da EET1 e EET2.
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Avaliação das unidades operacionais EET1 e EET2
As duas unidades operacionais, EET1 e EET2, de uma maneira geral apresentam-se
com bom estado de conservação, tanto no aspecto eletromecânico quanto das
instalações físicas e áreas externas.
Os aspectos mais relevantes que merecem referência dizem respeito ao
desempenho dos conjuntos moto bomba tanto da EET1 como da EET2, que apesar
de estarem em bom estado de conservação apresentam as seguintes
características:
Motores e bombas antigos de baixo rendimento;
Utilizam sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida
direta, onde a corrente, quando do arranque dos motores eleva-se a valores
consideravelmente altos;
Somente o conjunto moto bomba de eixo vertical é acionado por meio de
inversor de freqüência, que faz também a modulação da vazão conforme
demanda de consumo.
1.4.6. Reservação
O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta com vários
reservatórios, apresentados no Quadro 18, que totalizam uma capacidade de
reservação de 37.470 m³ e os níveis de todos eles são monitorados pelo CCO.
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Quadro 18: Relação dos Centros de Reservação de Maringá.
Tipo Local Material Volume (m³)
Elevado/REL1 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 600
Enterrado/REN1 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 7.500
Enterrado/REN2 Rua Pedro Taques - ETA Concreto 12.000
Enterrado/REN3 Avenida Ozires Guimarães Concreto 700
Apoiado/RAP1 Avenida Ozires Guimarães Concreto 1.000
Apoiado/RAP11 Avenida Ozires Guimarães Concreto 1.000
Elevado/REL3 Avenida Ozires Guimarães Concreto 200
Semi-Enterrado/RSE1 Praça Pio XII Concreto 1.000
Semi-Enterrado/RSE2 Praça Pio XII Concreto 1.000
Semi-Enterrado/RSE3 Praça Pio XII Concreto 4.000
Elevado/REL2 Praça Pio XII Concreto 200
Apoiado/RAP10 Rua Diogo Martins Esteves Concreto 1.500
Elevado/REL8 Rua Diogo Martins Esteves Fibra 150
Semi-Enterrado/RSE5 Rua Shigueo Arai Concreto 100
Apoiado/RAP9 Rua Prefeito Sincler Sambatti Metálico 2.000
Apoiado/4 Rua Prefeito Sincler Sambatti Metálico 210
Apoiado/RAP8 Rua Montreal Concreto 2.000
Apoiado/RAP12 Rua Montreal Concreto 2.000
Elevado/REL7 Rua José Peralta Pardial Metálico 50
Semi-Enterrado/RSE4 Avenida das Torres Concreto 200
Elevado/REL4 Avenida Alziro Zarur Concreto 60
Somatória dos Volumes
37.470
Obs: Na Praça Pio XII está sendo construído mais reservatório de 2.000 m³.
1.4.6.1. Centro de Reservação Maringá Velho
Esta unidade está situada à Praça Pio XII e é composta de 3 reservatórios semi
enterrados, RSE1, RSE2 e RSE3, 1 reservatório elevado - REL2 e uma estação
elevatória - EET3, como pode ser visto na vista aérea desta unidade operacional na
Figura 34.
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Figura 34: Unidade Operacional Maringá Velho.
Os reservatórios semi enterrados são abastecidos pela EET2 e deles saem diversas
redes para o abastecimento por gravidade da área de influência deste centro de
reservação, quais sejam:
Ø 150 mm que por gravidade abastece o reservatório apoiado RAP10, onde na
saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá Velho tem
instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm e secundário instalado
dentro da EET3;
Ø 350 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA7, zonas 4, 5
e 6 e zona baixa, onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação
Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 350 mm
cujo secundário está instalado dentro da EET3;
Ø 200 mm que por gravidade abastece a rede de distribuição RDA8, RDA9,
RDA10, RDA11 e RDA12, onde na saída ainda dentro da área do centro de
reservação Maringá Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético
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Ø 200 mm cujo secundário está instalado dentro da EET3. Vários são os
bairros atendidos por essa rede de Ø 200 mm, dentre eles:
Indústria Coca-Cola;
Parque Bandeirantes;
Jardim Kosmos;
Jardim Olímpico;
Jardim Nilza;
Jardim Industrial;
Parque Industrial Campo Mourão;
Parque Itaipu.
Ø 250 mm com saída do reservatório elevado REL2 abastece por gravidade a
RDA13 onde na saída ainda dentro da área do centro de reservação Maringá
Velho tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 250 mm, cujo
secundário está instalado dentro da EET3.
Esta elevatória, cujas principais características estão descritas no Quadro 19, é
constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal afogados,
abastecimento de montante pelos reservatórios semi enterrados e recalca através de
uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com extensão de 30 m, para o reservatório
elevado, REL2, de 300 m³.
Quadro 19: Características dos CMB da EET3.
Características Bomba1 = Bomba2 Motor1 = motor2
Marca Albrizi Pietry Ltda Búfalo
Modelo 351R
Vazão (m³/h) 200
Altura (m) 33
Potência (CV) 60
Tensão (v) 440
Corrente (A) 44,5
Fator de Serviço 1
Rotação (rpm) 1.760
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A unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 440 V, conforme a Figura 35, alimentando os
quadros de comando que acionam os conjuntos moto bomba com partida direta por
meio de contatores. A operação desta EET3 é feita por meio de bóia de nível
instalada no REL2.
Figura 35: Vista do Transformador e do Quadro de Comando da EET3, Maringá Velho.
Os aspectos mais relevantes que merecem referência no que dizem respeito aos
reservatórios e aos conjuntos moto bomba da EET3 são:
Motores e bombas antigos de baixo rendimento;
Sistema de acionamento dos conjuntos moto bomba através de partida direta
onde a corrente, quando do arranque dos motores, eleva-se a valores
consideravelmente altos;
Tanto os conjuntos moto bomba como os quadros de comando apresentam
sinais de deterioração necessitando de limpeza e pintura;
Os reservatórios apresentam-se em bom estado de conservação, visto que não
foi detectado nenhum problema de vazamentos e ou rachaduras nos
reservatórios.
Há a necessidade de melhorias de conservação externa, que necessita de
roçada e capina; salienta-se que neste local está sendo executada obra de
construção de mais um reservatório, conforme apresentado na Figura 36.
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Figura 36: Obra de Ampliação da Reservação em Maringá Velho
1.4.6.2. Unidade Operacional Universidade
A unidade operacional está localizada à Rua Montreal, Jardim Canadá, sendo
composta por 2 reservatórios apoiados, RAP8 com capacidade de 2.000 m³ e
RAP12 com capacidade de 2.000 m³ e uma estação elevatória - EET6. Na Figura 37
têm-se uma vista aérea desta unidade.
Figura 37: Unidade Operacional Universidade.
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Os reservatórios apoiados são abastecidos por gravidade pelo reservatório
enterrado REN 2 localizado na ETA. Destes sai uma rede que abastece a RDA19,
composta pelo Parque Hortência, Conjunto Sanenge, não tendo sido fornecida
informação do diâmetro e material desta rede e ainda não consta a existência de
macromedidor no esquema hidráulico e ainda uma rede para abastecer a EET6.
Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal
afogados, com abastecimento de montante pelos reservatórios apoiados, RAP8 e
RAP12, e recalca através de uma adutora com primeiro trecho em Ø 300 mm,
Def°f°, extensão de 410 m, e segundo trecho em Ø 250 mm, Def°f°, extensão 1.132
m para o abastecimento das redes de distribuição:
RDA 14, Vila Santa Izabel, Jardim Monte Carlo e Zona Alta;
RDA15, Parque Laranjeiras, Hospital Universitário e Zona Alta.
RDA16, Zona baixa do Parque Laranjeiras após passagem por uma VRP.
Na saída da EET6 tem instalado um macromedidor eletromagnético Ø 150 mm, cujo
secundário está instalado dentro da sala da EET6.
As principais características dos conjuntos moto bomba da EET6 estão descritas no
Quadro 20 e a situação atual dos mesmos, assim como dos quadros de comando
estão apresentados na Figura 38.
Quadro 20: Características dos CMB da EET6.
Características Bomba1 = Bomba2 = Bomba3 Motor1 = Motor2 = Motor3
Marca KSB WEG
Modelo Meganorm 100-315
Vazão (m³/h) 183
Altura (m) 40
Potência (CV) 40
Tensão (v) 440
Corrente (A) 48,5
Fator de Serviço 1,15
Rotação (rpm) 1.750
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A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 440 V, alimentando os quadros de comando que
acionam os conjuntos moto bomba, sendo dois deles acionados com partida direta
por meio de contatores e um deles por meio de inversor de freqüência, que faz
também a modulação da vazão em função da demanda.
Figura 38: CMB e Quadro de Comando da EET6.
A operação da EET6 é feita por meio de presostato instalado no barrilete de
recalque, conforme a Figura 39, que em função da pressão na rede de distribuição
faz a modulação da vazão através do inversor de frequência e também do
acionamento de mais um conjunto moto bomba para operação associada em
paralelo.
Figura 39: Presostato que Aciona os CMB da EET6.
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A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, como pode ser
visto nas Figuras 38 e 40, em especial as instalações civis dos reservatórios e dos
abrigos dos conjuntos moto bomba, as hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se
considerar como inadequado apenas o sistema de acionamento de dois dos
conjuntos moto bomba, realizados através de partida direta por meio de contatores,
onde a corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores
consideravelmente altos.
Figura 40: Reservatório da Unidade Operacional Universidade.
1.4.6.3. Unidade Operacional América
Esta unidade operacional está dividida em 2 unidades distintas, uma primeira
intermediária, localizada à Praça Juiz Fernando Antonio Vieira, conforme a Figura 41
que apresenta imagem aérea do local, sendo composta pelo reservatório enterrado
REN3, com capacidade de 700 m³ e uma estação elevatória EET4
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Figura 41: Vista da Unidade Operacional América, REN3 e EET4.
O reservatório enterrado REN3 de 700 m³, mostrado na Figura 42, é abastecido por
recalque pela elevatória EET1 localizada na ETA e abastece só os conjuntos moto
bomba da EET4.
Figura 42: Reservatório Enterrado REN3.
Esta elevatória é constituída de dois conjuntos moto bomba de eixo horizontal
afogados, que recalca através de uma adutora de Ø 400 mm, em f°f°, com extensão
de 766 m para os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11 que compõem a unidade
operacional América, ambos de 1.000 m³.
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Na saída da EET4 tem instalado um macromedidor do tipo Woltmann e as principais
características dos conjuntos moto bomba da EET4 estão descritas no Quadro 21.
Quadro 21: Características dos CMB da EET4.
Características Bomba1 = Bomba2 Motor1 = Motor2
Marca KSB WEG
Modelo
Vazão (m³/h) 500
Altura (m) 30
Potência (CV) 50
Tensão (v) 380
Corrente (A) 70,6
Fator de Serviço 1,15
Rotação (rpm) 1.750
A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando, que
acionam com partida direta por meio de contatores os dois conjuntos moto bomba
apresentados na Figura 43.
Figura 43: CMB e Quadro de Comando da EET4.
A operação desta EET4 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos
reservatórios REN3, RAP1 e RAP11.
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A unidade num todo se apresenta em bom estado de conservação, em especial as
instalações civis dos reservatórios e dos conjuntos moto bomba, as instalações
hidráulicas e eletromecânicas, podendo-se considerar como inadequado apenas o
sistema de acionamento dos dois conjuntos moto bomba, realizados através de
partida direta por meio de contatores, onde a corrente quando do arranque dos
motores eleva-se a valores consideravelmente altos.
A unidade operacional América está localizada à Avenida Ozires Stengel Guimarães,
sendo composta de 2 reservatórios apoiados, RAP1 e RAP11, ambos com
capacidade de 1.000 m³ e uma estação elevatória, EET5, como mostrado na
imagem aérea da Figura 44.
Figura 44: Unidade Operacional América, RAP1 e EET5.
Os reservatórios apoiados RAP1 e RAP11, mostrados na Figura 45, são abastecidos
pela EET4 e abastecem por gravidade por adutora de Ø 300 mm a RDA21,
composta pelos bairros Jardim América, Conjunto Requião, Conjunto, Conjunto
Itaparica, ZB e o Booster Contorno Norte, além da estação elevatória EET5.
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Figura 45: Reservatório da Unidade Operacional América.
Na saída dos reservatórios tem instalado um macromedidor do tipo eletromagnético
cujo secundário está instalado dentro da sala da EET5.
Esta elevatória é constituída de três conjuntos moto bomba de eixo horizontal
afogado que recalca através de uma adutora de Ø 200 mm, em f°f°, com extensão
de 21 m para o reservatório elevado REL3 de 200 m³.
Na saída da EET5 tem instalado um macromedidor Ø 200 mm do tipo
eletromagnético, cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET5.
As principais características dos conjuntos moto bomba da EET5 estão descritas no
Quadro 22.
Quadro 22: Características dos CMB da EET5.
Características Bomba1 = Bomba2 = Bomba3 Motor1 = Motor2 = Motor3
Marca KSB WEG
Modelo ANS 65-250
Vazão (m³/h) 215
Altura (m) 22
Potência (CV) 12,50
Tensão (v) 380
Corrente (A) 23
Fator de Serviço 1,15
Rotação (rpm) 1.750
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A unidade é alimentada eletricamente em média tensão, onde um transformador faz
o rebaixamento da tensão para 380 V, alimentando os quadros de comando que
acionam com partida direta por meio de contatores os três conjuntos moto bomba
apresentados na Figura 46.
Figura 46: CMB e Quadro de Comando da EET5.
A operação desta EET5 é feita por meio de bóias de nível instaladas nos
reservatórios REL3.
O aspecto mais relevante que chamou a atenção sobre o desempenho dos
conjuntos moto bomba da EET5 foi que o sistema de acionamento dos dois
conjuntos moto bomba através de partida direta por meio de contatores onde a
corrente quando do arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente
altos. Já a área num todo apresenta-se bom estado de conservação. Já os
reservatórios aparentavam estar em bom estado de conservação.
Após abastecer a RDA 21, a água é recalcada pelo Booster Jardim Paulista – EET16
para a RDA22. O Booster está localizado à Rua Major Abelardo José da Cruz, bairro
Jardim Paulista, conforme apresentado na vista aérea do local na Figura 47. Não foi
apresentada a licença ambiental de operação desta unidade operacional.
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Figura 47: Booster Jardim Paulista.
O Booster é constituído de um conjunto moto bomba de eixo horizontal afogado que
é abastecido pela rede de distribuição oriunda do centro de distribuição RAP1 e
RAP2 e eleva a pressão para abastecimento da parte alta do Jardim Paulista.
As principais características do conjunto moto bomba estão descritas no Quadro 23.
Quadro 23: Características dos CMB do Booster Jardim Paulista.
Características Bomba1 Motor1
Marca KSB WEG
Modelo
Vazão (m³/h) 55,35
Altura (m) 25,80
Potência (CV) 5
Tensão (v) 220
Corrente (A)
Fator de Serviço 1,15
Rotação (rpm) 3.500
Esta unidade, mostrada na Figura 48, é alimentada eletricamente em média baixa
tensão 220 V, alimentando o quadro de comando equipado com inversor de
frequência que aciona o booster e modula a vazão em função da demanda, cuja
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operação é feita por meio de sensor de pressão instalado no barrilete de recalque e
sucção que em função da demanda do setor aumenta/diminui a rotação.
Figura 48: Booster Jardim Paulista.
Por ocasião da visita não foi constato nada de anormalidade nesta unidade
operacional e que se encontra em bom estado de conservação.
1.5. SISTEMA PRODUTOR AQUÍFERO SERRA GERAL
Atualmente existem 04 unidades operacionais captando as águas do aquífero Serra
Geral para o abastecimento da rede de distribuição da cidade de Maringá, quais
sejam:
Unidade Operacional Higienópolis;
Unidade Operacional Cidade Alta;
Unidade Operacional Ney Braga;
Unidade Operacional Aeroporto.
1.5.1. Unidade Operacional Higienópolis
Esta unidade operacional é constituída de um poço P3 e um centro de reservação
RAP10 de 1.500 m³, como apresentado em imagem aérea na Figura 49.
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Figura 49: Vista do Poço P3.
A outorga foi concedida por meio da PORTARIA N° 993/1999 – DRH, datada de 30
de Dezembro de 1999 com prazo de 5 anos, concedida pela SUDERHSA à
SANEPAR para exploração de uma vazão de até 185 m³/h do poço P3 com
bombeamento de 20 h/dia e última renovação datada de 29 de Agosto de 2008 para
mais 05 anos de exploração.
Esta unidade operacional está localizada na Rua Rosa Cruz, S/n°, bairro
Higienópolis, é alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando
equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas
principais características são:
Profundidade do poço: 150 m;
Nível Dinâmico: 34 m;
Profundidade do conjunto moto bomba: 50 m;
Vazão: 185 m³/h;
Altura Manométrica: 52,80 m;
Potência: 55 CV;
Opera em média: 15,4 h/dia.
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A adução é feita através de uma adutora Ø 150 mm, em f°f°, para o poço de sucção
de 50 m³ da EET8 onde é realizado o processo de tratamento através da aplicação
do hipoclorito e do flúor.
A estação elevatória EET8 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo
submersível instalado dentro de tubulão que recalca através de uma adutora em
série, sendo o 1º trecho de Ø 250 mm, em f°f°, com extensão de 1.565,70 m e o 2°
trecho de Ø 250 mm, em Def°f°, com extensão de 493,30 m para o reservatório
apoiado RAP10 de 1.500 m³.
Na saída da EET8 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET8 e as
principais características desse conjunto moto bomba são:
Vazão: 180 m³/h;
H: 112,65 mca;
Potência: 125 CV
Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador
faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que
acionam com partida direta por meio de contatores o conjunto moto bomba do poço
P3 e também da EET8, cuja operação desta EET8 é feita por meio de bóias de nível
instaladas no RAP10. Pode-se observar nas Figuras 50, 51 e 52 o poço P3, a EET8
e os quadros de acionamento.
Figura 50: Poço P3, Poço de Sucção e Produtos Químicos.
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Figura 51: EET8 Submersa e Transformador.
Figura 52: Quadro de Comando da EET8.
O centro de reservação de Higienópolis está localizado na Rua Diogo Martins
Esteves, bairro Higienópolis, como mostrado na imagem aérea na Figura 53, sendo
constituído de 1 reservatório apoiado RAP10 de 1.500 m³, 1 reservatório elevado
REL8 de 150 m³, ambos mostrados na Figura 54, e 1 estação elevatória EET17.
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Figura 53: Centro de Reservação RAP10.
Figura 54: Reservatório Elevado REL8 e Reservatório Apoiado RAP10.
O RAP10 de 1.500 m³ é abastecido pela EET8, podendo receber reforço por
gravidade proveniente da adução do Centro de Reservação Maringá Velho. Há um
macromedidor eletromagnético Ø 200 mm na saída que abastece por gravidade a
rede de distribuição da zona baixa RDA27, Jardim Itália e a RDA28, Jardim
Universo, sendo que entre a RDA27 e a RDA28 tem instalado uma VRP para quebra
de pressão.
A EET17 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível,
instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP10 e recalca para a rede de
distribuição da zona alta RDA29, Jardim Guaporé, Cidade Monções, Jardim Iguaçu,
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Conjuntos Borba Gato e Verônica tendo como jusante o reservatório elevado REL8
de 150 m³.
Na saída da EET17, mostrada na Figura 55, tem instalado na rede de Ø 200 mm em
Def°f° um macromedidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético cujo secundário
encontra-se instalado na sala da EET17 e as principais características desses
conjuntos moto bomba são:
Vazão: 295,2 m³/h;
H: 21 mca;
Potência: 40 CV.
Figura 55: EET17 e Quadro de Comando.
Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador
faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta o quadro de comando
equipado com inversores de frequência para modulação de vazão em função da
demanda.
O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais
Higienópolis foi:
Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P3 e da EET8
através de partida direta por meio de contatores onde a corrente quando do
arranque dos motores eleva-se a valores consideravelmente altos;
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A área num todo apresenta bom estado de conservação;
As condições operacionais aparentemente estão dentro dos padrões da boa
técnica e segundo informações do corpo técnico já existe um sistema de
manutenção preventiva atuante.
1.5.2. Unidade Operacional Cidade Alta
Esta unidade operacional é constituída de dois poços P5 e P6 e um centro de
reservação composto por dois reservatórios apoiados: RAP9 de 2.000 m³ e RAP4 de
210 m³.
Os poços P5 e P6 recalcam para o poço de sucção (reservatório semi enterrado
RSE5) de 100 m³ onde é feito o tratamento com aplicação dos produtos químicos,
Hipoclorito e Flúor e este poço de sucção alimenta a EET14 que recalca para o
RAP9 de 2.000 m³.
O Poço P5 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 042/94 DIFLA datada
de 22 de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto
Ambiental do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h
do poço P5 com bombeamento de 20 h/dia.
O Poço P5 está localizado na Rua Shigueo Arai, conforme imagem apresentada na
Figura 56, unidade alimentada em média tensão que alimenta o quadro de comando
equipado com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas
principais características são:
Profundidade do poço: 108 m;
Nível Dinâmico: 26 m;
Profundidade do conjunto moto bomba: 26 m;
Vazão: 130 m³/h;
Altura Manométrica: 30 m;
Potência: 35 CV;
Opera em média: 16,48 h/dia.
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Figura 56: Poço P5 e P6.
A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, Def°f°, extensão de 44,60 m,
para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14.
Na saída do poço P5 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor
eletromagnético de Ø 150 mm cujo secundário está instalado na sala do operador.
O Poço P6 teve outorga concedida pela PORTARIA N° 043/94 - DIFLA datada de 22
de Fevereiro de 1994 com prazo de 20 anos, concedida pelo IAP (Instituto Ambiental
do Paraná) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 130 m³/h do poço P6
com bombeamento de 20 h/dia.
O poço P6 está localizado na Rua Shigueo Arai, como pôde ser visto na Figura 56,
sendo alimentado em média tensão que alimenta o quadro de comando equipado
com contatores para acionamento do conjunto moto bomba, cujas principais
características são:
Profundidade do poço: 130 m;
Nível Dinâmico: 28 m;
Profundidade do conjunto moto bomba: 30 m;
Vazão: 185 m³/h;
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Altura Manométrica: 39 m;
Potência: 35 CV;
Opera em média: 13,59 h/dia.
A adução é feita através de uma adutora Ø 200 mm, em Def°f°, com extensão de
291,30 m, para o poço de sucção RSE5 de 100 m³ da EET14.
Na saída do poço P6 tem instalado na rede de Ø 200 mm 01 macromedidor do tipo
Woltmann.
A estação elevatória EET14 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo
horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 300 mm, em f°f°, com
extensão de 1.939,40 m para o reservatório apoiado RAP9 de 2.000 m³.
Na saída da EET14 tem instalado um macromedidor Ø 300 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do operador e as
principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 24.
Quadro 24: Características do CMB da EET14.
Características Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2
Marca
Modelo
Vazão (m³/h) 260
Altura (m) 132
Potência (CV) 250
Tensão (v) 440
Corrente (A)
Fator de Serviço
Rotação (rpm) 1.750
Esta unidade é alimentada eletricamente em média tensão onde um transformador
faz o rebaixamento da tensão para 440 V que alimenta os quadros de comando que
acionam com partida direta por meio de contatores os conjuntos moto bomba da
EET14, cuja operação é feita por meio de bóias de nível instaladas no RAP9.
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Nas Figuras 57, 58 e 59 pode-se verificar a situação atual dos Poços P5 e P6, da
elevatória EET 14 e do reservatório RES5.
Figura 57: Poço P5 e EET14.
Figura 58: Poço de sucção RES5 e Casa de Aplicação dos Produtos Químicos.
Figura 59: Poço P6 e Quadro de Comando.
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O centro de reservação da Cidade Alta é composto por dois reservatórios apoiados,
o RAP 9 com capacidade de 2000 m³ e o RAP 4 de 210 m³, como mostrado na
Figura 60. Esta unidade operacional está localizada na Avenida Prefeito Sincler
Sambatti, como mostrado na imagem aérea na Figura 61, sendo constituída ainda
de uma estação elevatória EET15.
Figura 60: Reservatórios Apoiados RAP9 e RAP4.
Figura 61: Unidade Operacional Cidade Alta.
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O RAP9 de 2.000 m³ é abastecido pela EET14 e por gravidade abastece a rede da
zona baixa por adutora de Ø 150 mm com macromedidor eletromagnético na saída
abastece por gravidade a rede de distribuição da zona baixa RDA24, Jardim
Ipanema, jardim Lagoa Dourada, Parque Tarumã, Conjuntos Cidade Alta I e II e a
elevatória EET15.
A EET15 é constituída de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível,
instaladas dentro de tubulões, é abastecida pelo RAP9 e recalca para a rede de
distribuição da zona alta RDA25, Conjunto Cidade Alta, Jardim Madrid, Jardim São
Silvestre, Conjunto Porto Seguro e Conjunto Cidade Canção tendo como jusante o
reservatório apoiado RAP4 de 210 m³.
Na saída da EET15 tem instalado 01 macromedidor Ø 150 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala do quadro de
comando da EET15 e as principais características desses conjuntos moto bomba
são mostrado no Quadro 25.
Quadro 25: Características do CMB da EET15.
Características Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2
Marca
Modelo
Vazão (m³/h) 180
Altura (m) 38,60
Potência (CV) 65
Tensão (v) 440
Corrente (A)
Fator de Serviço
Rotação (rpm) 1.750
Esta unidade, apresentada na Figura 62, é alimentada eletricamente em média
tensão onde um transformador faz o rebaixamento da tensão para 440 V que
alimenta o quadro de comando equipado com inversores de frequência para
modulação de vazão em função da demanda.
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Figura 62: EET15 e Quadro de Comando.
O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Cidade
Alta foi:
Sistema de acionamento do conjunto moto bomba dos poços P5, P6, da
EET14 e EET 15 é feito através de partida direta por meio de contatores e
estes painéis estão em estado de conservação distante de uma boa técnica
de conservação contribuindo para o excesso de consumo de energia,
portanto, de eficiência energética baixíssima.
Essas unidades operacionais, poços P5, P6 e EET14, necessitam de limpeza
e repintura.
Quanto ao centro de reservação RAP9 e RAP4 as condições operacionais
estão dentro dos padrões da boa técnica e a área apresenta boas condições
de limpeza e manutenção.
1.5.3. Unidade Operacional Ney Braga
Esta unidade operacional é constituída de um poço P13 e uma estação elevatória
EET10. O Poço P13 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 1869/2004 –
DRH, datada de 09 de Dezembro de 2004 com prazo de 10 anos, concedida pela
SUDERHSA (Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h
do poço P13 com bombeamento de 20 h/dia.
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O Poço P13 está localizado na Rua Gralha Azul, conforme imagem aérea
apresentada na Figura 63. Esta unidade é alimentada em baixa tensão que alimenta
o quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto
bomba, cujas principais características são:
Profundidade do poço: 150 m;
Nível Dinâmico: 60 m;
Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m;
Vazão: 67 m³/h;
Altura Manométrica: 48 m;
Potência: 25 CV;
Opera em média: 10,76 h/dia.
Figura 63: Poço P13 e EET10.
Do poço P13 a adução é feita através de uma adutora de Ø 100 mm, em Def°f°, com
extensão de 202,10 metros para o poço de sucção RSE4 de 200 m³ onde é feito o
tratamento com aplicação dos produtos químicos, Hipoclorito e Flúor e este poço de
sucção alimenta a EET10.
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Na chegada do poço de sucção RSE4 tem instalado na adutora 1 macromedidor
eletromagnético de Ø 100 mm cujo secundário está instalado na sala da EET10.
A estação elevatória EET 10 é constituída de 2 conjuntos moto bomba de eixo
horizontal afogados que recalca através de uma adutora de Ø 150 mm, em Def°f°,
com extensão de 441,80 m para a rede de distribuição RDA17, Conjunto Ney Braga
e RDA18, Moradias Atenas tendo como jusante o reservatório elevado REL4 de
60 m³.
Na saída da EET10 tem instalado um macromedidor Ø 150 mm do tipo
eletromagnético cujo secundário encontra-se instalado na sala da EET10 e as
principais características desses conjuntos moto bomba é mostrado no Quadro 26.
Quadro 26: Características do CMB da EET10.
Características Bomba1 = Bomba 2 Motor1 = Motor2
Marca KSB WEG
Modelo Etabloc 50-160 150M
Vazão (m³/h) 67
Altura (m) 56
Potência (CV) 20
Tensão (v) 220
Corrente (A) 52
Fator de Serviço 1,15
Rotação (rpm) 3.500
Esta unidade é alimentada eletricamente em baixa tensão de 220 V que alimenta os
quadros de comando que acionam com partida direta por meio de contatores os
conjuntos moto bomba da EET10, cuja operação é feita por meio de bóias de nível
instaladas no REL4.
Nas Figuras 64, 65 e 66, pode-se observar a situação no momento da visita do poço
P13, dos conjuntos moto bomba da EET 10 e dos quadros de comando.
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Figura 64: Poço P13 e do Quadro de Comando.
Figura 65: CMB da EET10 e Quadro de Comando.
Figura 66: Poço de Sucção RSE4 Onde é Aplicado os Produtos Químicos.
O aspecto mais relevante sobre o desempenho das unidades operacionais Ney
Braga foi:
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Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P13 e da EET10 é
feito através de partida direta por meio de contatores e estes painéis estão em
estado de conservação distante de uma boa técnica de conservação
contribuindo para o excesso de consumo de energia, portanto, de eficiência
energética baixíssima;
Essas unidades operacionais, poços P13, EET10 e REL4, necessitam de
limpeza e repintura;
Já as instalações físicas dos reservatórios e dos abrigos dos conjuntos moto
bomba apresentavam-se em bom estado de conservação.
1.5.4. Unidade Operacional Aeroporto
Esta unidade operacional está localizada à Rua José Peralta Pardial, conforme
imagem apresentada na Figura 67, sendo constituída de um poço P17 e um
reservatório elevado REL7 de 50 m³.
Figura 67: Poço P17.
O Poço P17 tem outorga concedida por meio da PORTARIA N° 623/98 – DRH,
datada de 05 de Junho de 2000 com prazo de 08 anos, concedida pela SUDERHSA
(Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento
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Ambiental) à SANEPAR para exploração de uma vazão de até 70 m³/h do poço P17
com bombeamento de 20 h/dia, renovação n° 623/98-DRH/96-DRH, datada de 03 de
Março de 2009.
Do poço P17 a adução é feita através de uma adutora de Ø 75 mm, f°g°, extensão
de 8,40 metros para o reservatório elevado REL7 de 50 m³, tendo instalado na saída
do poço 1 macromedidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético cujo secundário está
instalado na sala do Quadro de comando.
O REL17 abastece a rede de distribuição RDA26, Jardins Aeroporto e Bertioga,
Conjuntos Del Plata e Sanenge III.
A aplicação dos produtos químicos, hipoclorito e flúor, são feito no barrilete de
recalque e esta unidade operacional é energizada em baixa tensão que alimenta o
quadro de comando equipado com contatores para acionamento do conjunto moto
bomba do poço17, cujas principais características são:
Profundidade do poço: 150 m;
Nível Dinâmico: 60 m;
Profundidade do conjunto moto bomba: 72 m;
Vazão: 40 m³/h;
Altura Manométrica: 110 m;
Potência: 18 CV;
Opera em média: 11 h/dia.
Na Figura 68 são apresentadas imagens do poço P17, do seu quadro de comando e
da casa de química.
Figura 68: Poço P17, Quadro de Comando e Casa de Química.
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O aspecto mais relevante sobre o desempenho dessa unidade Parque Aeroporto foi:
Sistema de acionamento do conjunto moto bomba do poço P17 é feito através
de partida direta por meio de contatores o que contribui para o excesso de
consumo de energia, portanto, de eficiência energética baixíssima.
Essa unidade operacional apresenta bom estado de conservação e limpeza do
poço e do reservatório elevado.
1.6. REDE DE DISTRIBUIÇÃO
Os dados apresentados em sequência foram fornecidos pela URMA, Unidade
Regional Maringá e consta que o sistema de abastecimento de água da cidade de
Maringá conta com uma extensão de ± 1.810 km de redes nos diâmetros de 32 a
600 mm em materiais que variam entre Defºfº, fºfº e PVC, conforme o Quadro 27.
Segundo informações do corpo técnico da URMA todos os centros de reservação
têm sua área de influência delimitada em 17 setores de distribuição e estes setores
estão fracionados em 1.614 zonas de pressão também delimitada e estanque e com
macromedidores setoriais para o controle do volume distribuído (VD) e também para
reduzir cada vez mais o índice de perdas, sendo importante mencionar que todos já
estão digitalizados.
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Quadro 27: Extensão da Rede de Distribuição de Maringá.
Ø (mm) Extensão por Material (m)
Total por Diâmetro (m) PVC F°F° DEF°F° Outros
32 35.337
35.337
40 3.417
3.417
50 1.084.306
1.084.306
60 359.718
359.718
75 61.879 2.009
63.888
85 13.128
13.128
100 45.555 9.350
54.905
110 8.651
8.651
125
585
585
140 1.237
1.237
150
20.219 37.399
57.618
160 7.547
7.547
180 258
258
200
10.474 33.924
44.398
220 186
186
250
13.426 11.262
24.688
300
8.096 11.521
19.617
350
6.878
1.525 8.403
400
11.395 34
11.429
450
216
216
500
4.754
1.824 6.578
550
326
326
600 4.874 1.551
6.425
Somatória (m) 1.626.093 89.279 94.140 3.349 1.812.861
Percentual (%) 89,70 4,92 5,19 0,18 100,00
Ainda segundo informações da URMA não existe pontos de intermitência no sistema
de abastecimento de água da cidade de Maringá.
Os poucos problemas da rede diz respeito aos registros de manobras, tais como:
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Registros instalados ainda não são suficientes, resulta em dificuldade na
manobra para isolar pequenos trechos da rede quando da necessidade de
manutenção;
Existe uma quantidade considerável de registros que estão cobertos;
Quanto aos ramais prediais, os novos são realizados em PEAD, mas é comum
ainda se encontrar antigos ramais em PVC e ferro galvanizado.
1.7. MACROMEDIÇÃO
O sistema de abastecimento de Água de Maringá apresenta uma ótima
macromedição do volume distribuído (VD) tanto na adução de água bruta como na
de água tratada e também das zonas de pressão.
Os macromedidores são do tipo eletromagnético, como apresentado nas Figuras 69
e 70, instalados obedecendo a trechos retos conforme recomendado pelos
fabricantes, cujas unidades secundárias eletrônicas dispõem da leitura da vazão
instantânea e do volume totalizado que são transmitidas via telemetria para o CCO.
Figura 69: Macromedição (Primário e Secundário) de Vazão/Volume de Água Bruta do Rio
Pirapó.
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Figura 70: Macromedidor Primário Eletromagnético Instalado na Entrada da ETA e dos
Secundários Instalados na Sala do CCO.
Poucos são os casos onde o volume distribuído (VD) não é medido com medidores
do tipo eletromagnético, como pode ser visto na Figura 71, quais sejam:
Saída da elevatória EET4 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 400 mm;
Saída do poço P6 cujo macromedidor é um Woltmann Ø 150 mm.
Em todos os demais pontos do sistema de abastecimento do município de Maringá,
a macromedição é feita com os eletromagnéticos.
Figura 71: Macromedidores Woltmann Ø 400 mm Saída da EET4 e Ø 150 mm Saída do Poço P6.
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1.8. MICROMEDIÇÃO
A Figura 72 mostra a evolução das ligações desde o ano 2005 até o mês de maio de
2011, dados fornecidos pela Unidade Regional de Maringá - URMA.
80.000
85.000
90.000
95.000
100.000
105.000
110.000
2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011
Figura 72: Evolução do Número de Ligações de 2005 à 2011.
O número de ligações e economias por classe de consumidor conforme dados
fornecidos pela URMA com referência ao mês de maio de 2011 estão demonstrados
no Quadro 28.
Anos
Lig
ações
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Quadro 28: Número de Ligações e Economias por Classe de Consumidor (Maio de 2011).
Classe de
Consumidor
Com
Hidrômetro
Sem
Hidrômetro Total Percentual (%) Densidade
Residencial 93.408 1 93.409 87,66
Comercial 11.235 0 11.235 10,54
Industrial 854 0 854 0,80
Poder Público 422 0 422 0,40
Outras 635 0 635 0,60
Somatória 106.554 1 106.555 100
Economias Medidas e não Medidas por Classe de Consumidor
Residencial 116.253 0 116.253 86,90 1,24
Comercial 15.589 0 15.589 11,65 1,39
Industrial 876 0 876 0,65 1,03
Poder Público 423 0 423 0,32 1,00
Outras 639 0 639 0,48 1,01
Somatória 133.780 0 133.780 100 1,26
Ainda segundo informações da URMA, 100 % dessas 106.555 ligações de água são
hidrometradas, porém, uma pequena quantidade dos hidrômetros apresentou algum
tipo de anomalia na leitura, referência Maio de 2011, quais sejam:
Hidrômetros parados: 127 unidades;
Hidrômetros sem condições de leitura: 24 unidades;
Hidrômetro com visor danificado: 09 unidades;
Hidrômetro com visor suado: 76 unidades;
Hidrômetro com vidro quebrado: 05 unidades;
Hidrômetro quebrado: 01 unidade.
De acordo com informações da atual operadora, em maio de 2011 havia um total de
242 hidrômetros com problemas de leitura, representando 0,23 % do total de
hidrômetros instalados.
No Quadro 29 é mostrada a distribuição dos hidrômetros por ano de instalação.
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Quadro 29: Distribuição dos Hidrômetros por Ano de Instalação (URMA).
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 >10
Sem classe 1 11 12
Sem classe 1,5 5 1 2 3 2 1 1 1 7 23
Sem classe 3,0 1 2 6 5 1 3 11 92 6.269 6.390
Sem classe 5,0 1 1
Sem classe 7,0 1 1
Sem classe 20 2 2
Sem classe 30 5 5
A 1 1
A 3 3 2 1 1 77 110 194
A 7 1 1
A 20 1 1 1 3
A 30 1 1 2
B 2 4 10 5 2 20 8 51
B 1,2 274 89 1 1 2 1 368
B 1,5 10.294 8.514 12.782 9.110 2.757 506 1.812 1.458 1.218 403 322 34 49.210
B 3 4.398 3.604 3.215 2.715 5.703 9.560 11.321 11.296 9.572 13.571 10.894 7.638 93.487
B 5 1 1 1 3
B 7 1 1 2 1 1 6
B 10 2 2
B 20 1 1 1 3
B 30 1 1 1 8 4 3 14 10 10 52
B 50 1 1 2
C 3 1 1 5
C 1,5 54 583 279 277 64 22 20 1.299
C 3 445 812 886 796 667 3.225 3.224 2.865 2.764 1.135 518 109 17.446
C 5 152 88 199 144 23 24 44 43 5 15 2 739
C 7 22 28 26 28 14 4 3 1 2 1 2 131
C 10 1 1 2 1 5
C 20 9 6 16 5 3 3 2 1 45
C 30 7 9 4 2 1 1 2 3 1 1 31
C 180 1 1
Soma 15.610 13.154 17.130 12.807 9.174 13.394 17.016 15.963 13.856 15.226 11.963 14.228 169.521
9,21 7,76 10,10 7,55 5,41 7,90 10,04 9,42 8,17 8,98 7,06 8,39 100,00
8,39 100,00
Distribuição quantitativa dos hidrômetros por ano de instalação nas ligações
Tempo de uso dos hidrômetrosTotalClasse
47,94 43,67Percentuais (%)
Do Quadro 29 verifica-se que grande parte dos hidrômetros estão com tempo de
operação acima dos 5 anos, ou seja:
De 0 a 5 anos de operação: 47,94 %;
115
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De 6 a 10 anos de operação: 43,67 %;
Acima de 10 anos de operação: 8,39 %.
Sabe-se que hidrômetros com tempo de operação a partir dos 05 anos começam a
ter perda da qualidade da micromedição e quanto maior o tempo de uso maior a
perda da qualidade.
Existe ainda uma pequena arte das instalações em desacordo com a boa técnica de
funcionamento dos hidrômetros, por estarem instalados em cavaletes inclinados não
nivelados, que geram desgastes prematuros dos componentes do hidrômetro, além
da perda de precisão da medição.
Deduz-se que, em virtude da antiguidade dos hidrômetros instalados, a classe e a
capacidade dos mesmos e a existência de reservatórios domiciliares que resultam
em submedição, há um impacto significativo na composição das perdas comerciais e
causando redução do volume faturado.
Muitas ligações não obedecem a um padrão de instalação, existindo ligações junto
ao muro frontal e outras internas ao imóvel ou em locais de difícil acesso, ou ainda
com acesso bloqueado aos leituristas.
1.9. CADASTRO TÉCNICO
O sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá conta de um bom
cadastro técnico tanto das unidades operacionais lineares e não lineares e que já
estão todos informatizados e georeferenciados.
1.10. CONTROLE DA OPERAÇÃO
O Centro de Controle da Operação - CCO localizado na ETA, Rua Pedro Taques
com comunicação via rádio frequência e também via linha privativa para
116
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supervisionar as variáveis hidráulicas e elétricas em todas as unidades operacionais
que compõem o sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá.
Figura 73: Vista de Uma Unidade Operacional na Sala do CCO.
1.11. PERDAS
No Quadro 30 é mostrado o índice de perdas físicas na rede de distribuição e do
índice de perdas por ligação (IPL) em função dos volumes distribuídos,
micromedidos e do número de ligações, dados estes fornecidos pela URMA no
período de Maio/2010 a Maio/2011.
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Quadro 30: Índice de Perdas Físicas e por Ligação.
Índice de Perdas Físicas e por Ligação
Mês/Ano Volumes (m³/mês) Ligações
(un)
Índice de Perdas
Distribuído (VD) Medido (VM) Físicas (%) Ligação (IPL)
05/2010 2.212.774 1.583.061 102.113 28,46 198,93
06/2010 2.171.256 1.495.644 103.845 31,12 216,87
07/2010 2.246.244 1.606.076 105.576 28,50 195,60
08/2010 2.314.586 1.630.462 106.094 29,56 208,01
09/2010 2.379.381 1.804.770 106.611 24,15 179,66
10/2010 2.311.107 1.699.951 107.059 26,44 184,15
11/2010 2.301.060 1.723.201 107.112 25,11 179,83
12/2010 2.397.327 1.707.608 106.930 28,77 208,07
01/2011 2.397.703 1.683.633 107.197 29,78 214,88
02/2011 2.196.151 1.641.311 108.035 25,26 183,42
03/2011 2.379.004 1.708.874 107.870 28,17 200,40
04/2011 2.243.983 1.720.959 110.392 23,31 157,93
05/2011 2.290.490 1.648.854 106.555 28,01 194,25
Média 2.295.467 1.665.723 27,76 194,00
Para os padrões da grande maioria das empresas de saneamento no Brasil onde os
índices de perdas estão sempre acima de 40 % os índices de perdas apresentados
no sistema de abastecimento de água de Maringá estão dentro dos padrões
desejados e isso é fruto de ações do tipo:
Macromedição eficiente e eficaz;
Micromedição eficiente e eficaz;
Ações de pesquisa de vazamentos;
Conserto dos vazamentos no menor espaço de tempo possível.
118
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1.12. PROJETOS EXISTENTES
No momento estão sendo executadas obras de diversos projetos, dentre eles:
Construção de um reservatório, capacidade de 2.000 m³, unidade operacional
Maringá Velho elevando a reservação desta unidade dos 6.000 m³ para
8.000 m³.
Execução de obras de melhorias na ETA, como por exemplo, canal de água
filtrada, sistema de lavagem de cloro entre outras.
1.13. SISTEMAS ISOLADOS
O município de Maringá conta ainda com 03 distritos administrativos abastecidos
pelo manancial subterrâneo, Serra Geral e operados pela SANEPAR, são eles:
Iguatemi;
Floriano;
São Domingos.
A URMA não apresentou licença de outorga para nenhum dos poços de cada um
dos distritos.
1.13.1. Distrito de Iguatemi
Localizado a ± 20 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376 e segundo
informações da URMA, em dezembro de 2010 esse distrito contava com 2.219
ligações e 2.304 economias.
Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral
através da exploração dos poços profundos P3 e P4 e uma elevatória EET1.
As principais características desse poço P3 são:
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Profundidade do poço: 150 m;
Profundidade da bomba: 95 m;
Nível dinâmico: 85 m;
Vazão: 41 m³/h;
H: 205,40 m;
Potência: 60 CV.
Esta unidade é alimentada em média tensão onde um transformador faz o
rebaixamento da tensão para 440 v que alimenta o quadro de comando com sistema
de partida direta através de contatores para o acionamento do conjunto moto
bomba.
A adução é através de uma adutora de Ø 150 mm, em f°f°, com extensão de 400 m
e em sequência em Def°f°, com extensão de 1.740 m que aduz uma vazão em
média de 41 m³/h para o reservatório apoiado RAP2 de 300 m³ que é o poço de
sucção da elevatória EET1 onde é também realizada a desinfecção através da
aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de sódio. Num
determinado ponto desta adução há uma derivação para o abastecimento em
marcha de parte da zona baixa.
A macromedição é feita por um medidor Ø 150 mm do tipo eletromagnético instalado
na chegada do reservatório RAP2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
Não foram informadas as principais características do poço P4 por tratar-se de um
poço que entrou em operação recentemente em substituição aos poços P1 e P2 que
vinham apresentando baixa produção e problemas operacionais e com a perfuração
deste poço P4 possibilitou a desativação dos poços P1 e P2.
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A adução é através de uma adutora de Ø 200 mm para o reservatório apoiado RAP2
de 300 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET1 e onde é feita a desinfecção
através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de
sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 200 mm do tipo eletromagnético
instalado na chegada do reservatório RAP2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP2 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
A estação elevatória EET1 está Localizada no pátio do escritório, sendo constituída
de dois conjuntos moto bomba do tipo submersível e as principais características
são:
Vazão: 59 m³/h;
H: 42,8 mca;
Potência: 16 cv.
A EET1 recalca através de uma adutora de Ø 150 mm para o abastecimento em
marcha da rede de distribuição e tem como unidade operacional de jusante o
reservatório elevado REL1 de 150 m³.
A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 80 mm do tipo eletromagnético
instalado na saída da EET1.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o
sinal para o quadro de comando.
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Na Figura 74 apresenta-se um croqui do sistema existente e nas Figuras 75 e 76,
imagens dos poços P3 e P4, da EET1 e do REL1 tiradas no momento da visita
técnica.
Figura 74: Croqui do SAA no Distrito Iguatemi.
Poço P3
Poço P4
RAP2/300 m³
RDA
EET1
RDA
REL1
150 m³
Casa de química
Ø 150 mm, DEF°F°
Extensão 1.588 m
Ø 150 mm, DEF°F°
Extensão 1.740 m
Ø 150 mm, F°F°
Extensão 400 m
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Figura 75: Poços P3 e P4.
Figura 76: EET1 na Área do Escritório e do REL1 de 150 m³.
1.13.2. Distrito de Floriano
Localizado a ± 15 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo
informações da URMA esse distrito contava em dezembro de 2010 com 415 ligações
e 447 economias, referência.
Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra geral
através da exploração dos poços profundos P2 e P3 e uma estação elevatória EET2.
As principais características desse poço P2 são:
Profundidade do poço: 80 m;
Profundidade da bomba: 20 m;
123
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Nível dinâmico: 20 m;
Vazão: 15,6 m³/h;
H: 150 m;
Potência: 12,5 CV.
Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de
comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento
do conjunto moto bomba.
A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, PVC com extensão de 1.530 m
que aduz uma vazão em média de 15,6 m³/h para o reservatório apoiado RAP1 de
10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 onde é também feito a
desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com
fluossilicato de sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado
na saída do poço P2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
Já o poço P3 tem como principais características:
Profundidade do poço: 162 m;
Profundidade da bomba: 48 m;
Nível dinâmico: 38 m;
Vazão: 14,4 m³/h;
H: 150 m;
Potência: 12,5 CV.
124
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A adução é através de uma adutora de Ø 50 mm para o reservatório apoiado RAP1
de 10 m³ que é o poço de sucção da elevatória EET2 e onde é feita a desinfecção
através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com fluossilicato de
sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 80 mm do tipo Woltmann instalado
na saída do poço P3.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, RAP1 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
A EET1 tem como principais características:
Vazão: 26 m³/h;
H: 104 mca;
Potência: 10 cv.
Essa EET2 é constituída de 1 conjunto moto bomba do tipo submersível e recalca
através de uma adutora de Ø 100 mm para o abastecimento em marcha da rede de
distribuição e tem como unidade operacional de jusante o reservatório elevado REL1
de 50 m³.
A macromedição é feita por meio de um medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann
instalado na saída da EET2.
A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório de jusante, REL1 que transmite via cabo o
sinal para o Quadro de comando.
Na Figura 77 é apresentado um croqui geral do SAA do Distrito Floriano e na Figura
78, imagem dos poços P2 e P3 na visita técnica realizada.
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Figura 77: Croqui do SAA do Distrito Floriano.
Figura 78: Poços P2 e P3.
Poço P2
Poço P3
RAP1/10 m³
RDA
EET2
RDA
REL1
50 m³
Casa de química
Ø 100 mm, PVC
Ø 75 mm, PVC
Ø 50 mm, PVC
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1.13.3. Distrito de São Domingos
Localizado a ± 18 km da cidade de Maringá pela rodovia federal BR 376. Segundo
informações da URMA, esse distrito contava em dezembro de 2010 com 140
ligações e 151 economias, referência.
Para o abastecimento de água deste distrito é utilizado o aquífero Serra Geral
através da exploração de 1 poço profundo
As principais características desse poço P1 são:
Profundidade do poço: 80 m;
Profundidade da bomba: 74 m;
Nível dinâmico: 66 m;
Vazão: 10 m³/h;
H: 122,50 m;
Potência: 7,5 CV.
Esta unidade é alimentada em baixa tensão de 220 V que alimenta o quadro de
comando com sistema de partida direta através de contatores para o acionamento
do conjunto moto bomba.
A adução é através de uma adutora de Ø 75 mm, em f°f°, com extensão de 114 m e
em sequência Ø 75 mm, em PVC, com extensão de 691,50 m que aduz uma vazão
em média de 10 m³/h para o reservatório elevado de montante REL1 de 30 m³ e a
partir deste por gravidade é abastece a rede de distribuição.
O tratamento é feito diretamente no barrilete de recalque saída do poço P1 onde é
feito a desinfecção através da aplicação do hipoclorito de sódio e a fluoretação com
fluossilicato de sódio.
A macromedição é feita por meio de medidor Ø 50 mm do tipo Woltmann instalado
na saída do poço P1.
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A operação do liga/desliga do conjunto moto bomba é automatizada por meio de
bóia de nível instalada no reservatório, REL1 que transmite via cabo o sinal para o
Quadro de comando.
Na Figura 79 tem-se um croqui do SAA do Distrito de São Domingos e na Figura 80
uma vista do REL1 e do P1.
Figura 79: Croqui do SAA do Distrito de São Domingos.
Poço P1
RDA
REL1
30 m³
Casa de química
Ø 75 mm, F°F°/PVC
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Figura 80: Área do Poço P1 e do REL1 de 30 m³.
1.14. DETERMINAÇÃO DAS DEMANDAS ATUAIS DO SAA
A população estimada a ser atendida em 2012, ano 1 do período de planejamento,
pelo sistema de abastecimento de água do município de Maringá é de 370.810
habitantes.
O consumo médio diário no sistema de abastecimento de água no município de
Maringá gera um consumo per capita de 153 L/hab.dia.
A vazão média do sistema de abastecimento de água em 2012 está estimada em
952 L/s e a vazão máxima diária em 1.142 L/s, o que significa que o manancial, a
captação e a estação de tratamento da água tem capacidade para suprir toda a
demanda do sistema de abastecimento de água no ano 1 do período de
planejamento.
Os centros de reservação do município de Maringá totalizam 37.470 m³, capacidade
esta muito superior à necessidade de reservação estimada para o ano de 2012, que
é de 32.889 m³.
129
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1.15. PONTOS FORTES E FRACOS DO SAA
Como pontos fortes do sistema de abastecimento de água de Maringá pode-se
destacar:
Manancial suficiente para suprir toda a demanda de captação;
Boa capacidade de adução;
Estação de tratamento com capacidade de tratar 1.440 L/s, sendo a vazão
média de tratamento não superior a 1.000 L/s;
Reservação com capacidade de 37.470 m³, muito superior à demanda atual de
32.889 m³;
Sistema dividido em distritos de medição e controle;
Macromedição em toda a adução e em todos os distritos de medição.
Como pontos fracos do sistema pode-se destacar:
Maior parte dos conjuntos moto bomba são antigos e com baixa eficiência
energética;
Maioria dos quadros de acionamento são de baixa eficiência energética;
Cerca de 50% do parque de hidrômetro tem idade superior a 5 anos.
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2. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
2.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O Município de Maringá, localizado no Estado do Paraná, conta já com sistema
público de esgotos sanitários, o qual atende atualmente (dado de Maio de 2011)
cerca de 85,73% da população urbana do município, um excelente índice em
cobertura de esgoto. Os esgotos coletados são integralmente (100%) tratados.
O sistema de esgotos sanitários existente foi implantado, e está sendo operado, pela
SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná.
A SANEPAR foi criada no dia 23 de Janeiro de 1963 para cuidar das ações de
saneamento básico em todo o Estado do Paraná. Ela é uma empresa estatal, de
economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Estado, com 60% das ações.
Está presente em 344 municípios do Estado do Paraná e 1 de Santa Catarina (Porto
União), além de 281 distritos ou localidades de menor porte, atendendo 9,0 milhões
de pessoas com água tratada e 5,4 milhões com serviço de coleta e tratamento de
esgoto.
Os dados apresentados no presente relatório, que trata do diagnóstico do sistema
de esgotos sanitários, que por sua vez, é parte integrante do “Plano Municipal de
Saneamento do Município de Maringá”, foram assim obtidos em:
Visita técnica de campo;
Reuniões realizadas com técnicos da Prefeitura Municipal de Maringá;
Reuniões realizadas com técnicos do Escritório da SANEPAR do Município de
Maringá;
Documentos técnicos existentes que tratam do esgotamento sanitário do
Município de Maringá;
Site da SANEPAR;
Site da Prefeitura Municipal de Maringá; e
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Informações existentes no SNIS – Sistema Nacional de Informações de
Saneamento do Ministério das Cidades.
Para os imóveis situados em áreas ainda não atendidas com rede coletora pública
de esgoto, a Prefeitura Municipal de Maringá tem tido uma atuação destacada, de
forma que estes tenham uma solução individual adequada. Para tanto, a
municipalidade dispõe de instrumentos legais para orientar a elaboração do projeto
de solução individual, bem como para a fiscalização de sua correta implantação.
2.2. ASPECTOS GERAIS DE UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
2.2.1. Considerações Preliminares
A existência de sistema de esgotos sanitários eficiente tem grande reflexo na
melhoria das condições sanitárias, na conservação dos recursos naturais, na
eliminação de focos de poluição e de contaminação, na redução das doenças de
veiculação hídrica, na redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças,
uma vez que grande parte delas está relacionada com a falta de saneamento, na
diminuição dos custos de tratamento da água para abastecimento público, dentre
outros.
A má qualidade, e em alguns casos, a total deteriorização das águas dos
mananciais superficiais tem tido como causa principal o lançamento nestes de
grandes volumes de esgoto bruto. O Quadro 31 apresentado a seguir relaciona os
elementos presentes no esgoto bruto e as conseqüências do seu lançamento nos
corpos de água.
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Quadro 31: Relação dos Elementos Presentes no Esgoto Bruto e as Conseqüências Provocadas pelo seu Lançamento em Corpos de Água.
Elemento Conseqüência
Matéria orgânica solúvel Causa a depleção do oxigênio dissolvido nos rios e estuários,
e produz gostos e odores às fontes de abastecimento de água.
Matérias tóxicas e íons de metais
pesados
Apresentam problemas de toxidez e de transferência da cadeia
alimentar.
Cor e turbidez Indesejáveis no ponto de vista estético. Exigem trabalhos
maiores às estações de tratamento de água.
Nutrientes Nitrogênio e Fósforo aumentam a eutrofização dos lagos.
Inaceitáveis nas áreas de lazer e recreação.
Materiais refratários Formam espumas nos rios.
Óleo e matérias flutuantes Indesejáveis esteticamente e interferem com a decomposição
biológica.
Ácidos e Álcalis Interferem com a decomposição biológica e com a vida
aquática.
Matérias em suspensão Formam bancos de lama nos rios.
Sulfetos e gás sulfídrico Produzem odores na atmosfera.
Temperatura Poluição térmica conduzindo ao esgotamento do oxigênio
dissolvido.
Microorganismos Patogênicos Causam doenças como: febre tifóide, paratifóide, cólera,
desinteria bacilar, desinteria amebiana, hepatite infecciosa,
poliomelite, etc...
Fonte: PACHECO. J. Eduardo, Tratamento de Esgotos Domésticos.
2.2.2. Soluções Existentes para o Esgotamento Sanitário
2.2.2.1. Soluções Individuais
Estão sendo apresentados a seguir alguns conceitos sobre esgoto doméstico, bem
como os relativos às unidades componentes de soluções individuais de tratamento
de esgoto e suas respectivas finalidades:
A ação de saneamento executada por meio de soluções individuais não
constitui serviço público, desde que o usuário não dependa de terceiros para
133
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operar os serviços, ou as ações e os serviços de saneamento básico sejam de
responsabilidade privada;
As soluções individuais são aquelas adotadas para atendimento unifamiliar.
Consistem, usualmente, no lançamento dos esgotos domésticos gerados em
uma unidade habitacional em fossa séptica, seguida de dispositivo de
infiltração no solo (sumidouro, valas de infiltração ou irrigação sub-superficial).
Tais sistemas podem funcionar satisfatória e economicamente se as
habitações forem esparsas (grandes lotes com elevada porcentagem de área
livre e/ou em meio rural), e se o solo apresentar boas condições de infiltração
e, ainda, se o nível de água subterrânea encontrar-se a uma profundidade
adequada, de forma a evitar o risco de contaminação desta por microrganismos
transmissores de doenças presentes nos efluentes das fossas sépticas;
Chama-se de esgoto doméstico todos os despejos de cozinha, lavanderias,
banheiros (lavatórios, bacias sanitárias, mictórios, banheiras e chuveiros) e
ralos de pisos internos de um domicílio. O esgoto doméstico possui o aspecto e
as características de água suja, de cor cinzenta. Na maior parte (99,9%
aproximadamente) é composto de água contaminada. As impureza (sólidos)
constituem o restante (0,1% aproximadamente);
A água de chuva e o esgoto devem ser separados. A água de chuva deve
seguir para a galeria de águas pluviais, e o esgoto para a rede coletora ou para
um sistema de tratamento individual;
Águas servidas do tanque, máquina de lavar ou pia não podem ir para a galeria
de águas pluviais. Toda água que sofra alteração pelo uso humano, industrial e
comercial, é considerada esgoto;
Quando existe rede coletora de esgoto, é obrigatória a ligação e a desativação
do sistema individual de tratamento;
Não existindo rede coletora de esgoto, não se deve lançar esgoto em galeria
de águas pluviais ou córregos sem tratamento prévio;
É imprescindível o uso de caixa de gordura na saída da pia da cozinha, pois
os resíduos de gordura resultantes da lavagem de louça podem entupir a rede
coletora de esgoto. É importante realizar limpeza periódica da caixa de
gordura; e
134
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É desaconselhável a construção de sistemas individuais de tratamento de
esgoto no passeio público/calçada por constituir sério perigo de contaminação
da rede pública de abastecimento de água.
Conforme já citado anteriormente, as soluções individuais de tratamento e
destinação final dos esgotos domiciliares comumente adotadas no Brasil são os
conjuntos fossa séptica + sumidouro ou fossa séptica + filtro anaeróbio. Entende-se
por sumidouro a infiltração no solo do efluente da fossa séptica.
Um entendimento do que sejam e como funcionam as soluções individuais de
tratamento de esgoto é exposto a seguir:
Fossa Séptica
A fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgoto destinado a receber a
contribuição de um ou mais domicílios, e com capacidade de dar aos esgotos um
grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. São câmaras
convenientemente construídas para reter os despejos por um período de tempo
especificamente determinado, de modo a permitir a sedimentação dos sólidos e a
retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os,
bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis.
É uma unidade de tratamento que tem por finalidade propiciar, juntamente com
unidades complementares, uma destinação adequada dos esgotos domiciliares, a
qual é essencial para a proteção da saúde pública. Aproximadamente 50 tipos de
infecções podem ser transmitidas de uma pessoa doente para uma pessoa sadia
através das fezes humanas. Epidemias de febre tifóide, cólera, desinteria, hepatite
infecciosa e inúmeros casos de verminoses são algumas doenças que podem ser
transmitidas pela destinação inadequada dos esgotos.
Todos os despejos (esgoto doméstico) devem ser encaminhados à fossa séptica,
sendo que os de cozinha devem passar antes por uma caixa de gordura, a fim de
evitar a impermeabilização das paredes do sumidouro, dificultando a infiltração. No
135
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interior da fossa séptica os despejos deslocam-se horizontalmente com pequena
velocidade, nela permanecendo por 12 a 24 horas. A pequena velocidade de
escoamento permite que os sólidos mais pesados dirijam-se ao fundo, para formar o
lodo, e que os menos pesados subam para flutuar na massa líquida, constituindo a
escuma.
O lodo acumulado no fundo da fossa sofre ação das bactérias anaeróbias (que
atuam na ausência de oxigênio), transformando-se em substâncias sólidas
parcialmente mineralizadas, que se liquefazem e formam gases. A escuma que fica
suspensa na fossa constitui-se de material graxo e sólidos em mistura com gases. A
fossa deve ter um dispositivo que impeça o escoamento dessa escuma para o
sumidouro. O líquido, já parcialmente clarificado, escoa pela saída da fossa,
dirigindo-se ao sumidouro.
O dimensionamento das fossas sépticas deve atender aos preceitos contidos na
Norma Técnica Brasileira da ABNT NBR 7229/1993, que fixa as condições exigíveis
para projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, incluindo o
tratamento, e a disposição do efluente e do lodo sedimentado.
A fossa séptica deverá ser construída em concreto ou alvenaria de tijolo, atendendo
às condições de segurança, durabilidade, estanqueidade e resistência às agressões
químicas dos despejos. Poderá ainda ser adquirida pronta em concreto pré-moldado.
O lodo digerido que fica depositado na fossa deverá ser removido anualmente,
trabalho este que deve ser feito por empresa especializada.
A localização da fossa séptica e do sumidouro deve respeitar as distâncias mínimas
indicadas pela NBR 7229/1993 da ABNT, quais sejam: 1,50 metros dos limites do
terreno, 1,50 metros das edificações e 1,50 metros entre a fossa séptica e o
sumidouro. É proibida a construção da fossa séptica e do sumidouro no passeio
público/calçada por constituir sério perigo de contaminação da rede pública de
abastecimento de água.
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Sumidouro
É um poço escavado no terreno, com as paredes em alvenaria, que tem a finalidade
de receber o líquido que vem da fossa séptica e permitir sua infiltração no solo.
Tem o objetivo de permitir, de forma adequada, a infiltração no terreno da parte
líquida do esgoto já tratado parcialmente pela fossa séptica. É muito importante a
construção do sumidouro. Somente com a fossa séptica a parte líquida do esgoto
que continua ainda contaminada poderia não escoar, entupindo a fossa
rapidamente. Outro risco seria o líquido contaminado ficar exposto próximo à
residências, oferecendo riscos à saúde pública.
O sumidouro recebe o esgoto líquido no seu interior e através de suas paredes
permite a infiltração no terreno, onde a maior parte das bactérias e vírus causadores
das diversas doenças nos humanos é eliminada. A sua utilização deve ser feita em
terrenos constituídos de solos permeáveis (arenosos).
As dimensões de um sumidouro são calculadas de acordo com a NBR 13969/1997
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O sumidouro pode ser construído em alvenaria de tijolo, de pedra ou anéis de
concreto, de tal maneira que permita a infiltração do esgoto líquido no terreno.
Filtro Anaeróbio
O filtro anaeróbio é um tanque construído em concreto (pode ser também pré-
moldado de concreto ou de material plástico), contendo material filtrante no seu
interior (geralmente brita no 4), com a finalidade de receber o líquido que vem da
fossa séptica. Nele é realizado um segundo tratamento do esgoto.
O filtro anaeróbio é indicado para ser utilizado em terrenos em que não há infiltração,
ou esta é muito baixa, impossibilitando o uso do sumidouro, que em solos pouco
permeáveis, fica cheio com facilidade. Do ponto de vista sanitário e ambiental, o filtro
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reduz o risco de contaminação de lençóis subterrâneos de água, pois não existe
infiltração no solo.
É de todo interessante mencionar que existem prefeituras municipais que exigem a
infiltração no solo do efluente proveniente do filtro anaeróbio. No entanto, para que
isto seja possível, o solo precisa ser permeável. Quanto isto não acontece, o
efluente do filtro anaeróbio é admitido lançar na galeria de águas pluviais. Ressalte-
se que isto tem sido adotado para unidades uni-familiares. Para unidades multi-
familiares é exigido tratamento convencional compacto, normalmente lodo ativado e
suas derivações.
O filtro anaeróbio consiste de um reator biológico onde o esgoto é depurado por
meio de micro-organismos não aeróbios (que atuam na ausência de oxigênio),
dispersos tanto no espaço vazio do filtro quanto nas superfícies do meio filtrante.
As dimensões de um filtro anaeróbio são calculadas de acordo com a NBR
13969/1997 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O filtro anaeróbio deverá ser construído em concreto, podendo ser também adquirido
pronto em concreto pré-moldado ou em material plástico. Deverá ser executado
fundo falso com furos de 2,5 cm, bem como instalados tubos furados para coleta do
efluente e encaminhamento à saída do filtro.
O filtro anaeróbio deve ser limpo quando for observada a obstrução do leito filtrante,
através de procedimentos especializados.
É interessante, sempre que possível, que o efluente do filtro anaeróbio lançado nas
galerias de águas pluviais, e que tem como destino final os corpos de água
superficiais, passe por um processo desinfecção. Este, no entanto, deve ser
efetuado de forma criteriosa, compatível com a qualidade do corpo receptor, e
segundo as diretrizes do órgão ambiental. Pode-se utilizar a desinfecção com cloro,
por gotejamento (hipoclorito de sódio) ou por pastilha (hipoclorito de cálcio).
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2.2.2.2. Modelo Padrão das Unidades das Soluções Individuais
Nas Figuras 81 à 85, é apresentado o modelo padrão comumente utilizado pelas
prefeituras municipais para as unidades componentes das soluções individuais de
tratamento e destinação final de esgotos domiciliares.
Figura 81: Instruções para a Localização das Unidades Componentes de Solução Individual.
139
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Figura 82: Modelo de Caixa de Gordura.
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Figura 83: Modelo de Fossa Séptica.
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Figura 84: Modelo de Filtro Anaeróbio.
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Figura 85: Modelo de Sumidouro.
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2.2.3. Sistemas Coletivos
À medida que a população cresce, aumentando a ocupação de terras (maior
concentração demográfica), as soluções individuais passam a apresentar
dificuldades cada vez maiores para a sua aplicação. A área requerida para a
infiltração torna-se demasiadamente elevada, e às vezes maior do que a área
disponível. Além disto, a proximidade das residências, provocada pelo adensamento
cada vez maior da ocupação urbana, aumenta a possibilidade de contaminação do
lençol freático pelo efluente da fossa séptica. Em função disto, as soluções coletivas
ou também chamados os sistemas coletivos, passam a ser os mais indicados.
Os sistemas coletivos consistem em canalizações assentadas nos arruamentos e/ou
passeios que recebem os esgotos brutos dos imóveis, transportando-os até uma
unidade de tratamento, e finalizando com uma destinação final sanitariamente
adequada para o efluente líquido e para o lodo gerado no processo de tratamento.
Em áreas urbanas, a solução coletiva mais indicada para a coleta dos esgotos pode
ter as seguintes variantes:
2.2.3.1. Sistema Unitário ou Combinado
Neste sistema os esgotos sanitários e as águas da chuva são conduzidos ao seu
destino final, numa mesma canalização. No Brasil este sistema não tem sido
recomendado devido aos seguintes inconvenientes:
O regime de chuvas torrenciais no País demanda tubulações de grandes
diâmetros, com capacidade ociosa no período seco;
Custos iniciais elevados;
Riscos de refluxo do esgoto sanitário para o interior das residências por
ocasião das cheias;
As estações de tratamento não são dimensionadas para tratar toda a vazão
que é gerada no período de chuvas. Assim, uma parcela de esgotos sanitários
não tratados que se encontram diluídos nas águas pluviais será extravasada
144
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para o corpo receptor, sem sofrer tratamento, provocando ocorrência do mau
cheiro proveniente de bocas de lobo e demais pontos do sistema.
Algumas cidades brasileiras que já contavam com um sistema unitário ou
combinado, há décadas, passaram a adotar o sistema que separa as águas
residuárias das águas pluviais, o chamado sistema separador absoluto, procurando
converter pouco a pouco o sistema original ao novo sistema. Outras cidades
brasileiras que ainda não tinham sido beneficiadas por serviços de esgotos,
adotaram, desde o início, o sistema separador absoluto.
2.2.3.2. Sistema Separador Absoluto
Os esgotos sanitários e as águas da chuva neste sistema são conduzidos ao seu
destino final em canalizações independentes. No Brasil, adota-se basicamente o
sistema separador absoluto devido às vantagens relacionadas a seguir:
O afastamento das águas pluviais é facilitado, pois, pode-se ter diversos
lançamentos ao longo do curso de água, sem necessidade de seu transporte a
longas distâncias;
Menores dimensões das canalizações de coleta e afastamento das águas
residuárias;
Possibilidade do emprego de diversos materiais para as tubulações de esgotos,
tais como: tubos cerâmicos, concreto, PVC, e em casos especiais, também
ferro fundido (normalmente emissários);
Redução dos custos e prazos de construção;
Possível planejamento de execução das obras por partes, considerando a
importância para a comunidade e as disponibilidades de recursos;
Melhores condições para o tratamento dos esgotos sanitários; e
Não-ocorrência de transbordo dos esgotos nos períodos de chuva intensa,
reduzindo-se a possibilidade da poluição dos corpos de água.
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O sistema separador absoluto possui atualmente no Brasil duas modalidades
principais, quais sejam: Sistema Convencional e Sistema Condominial.
O Sistema Convencional é a solução coletiva de esgotamento sanitário mais
utilizada, onde as unidades componentes são as seguintes:
Rede coletora;
Ligações prediais;
Interceptores;
Estações elevatórias;
Emissários;
Estação de tratamento (ETE);
Disposição final do efluente tratado; e
Destinação final do lodo gerado no processo de tratamento.
O Sistema Condominial de esgotos tem sido apresentado como uma alternativa a
mais no elenco de opções disponíveis ao projetista, permitindo que este possa fazer
a escolha mais econômica quando do desenvolvimento do projeto.
Este sistema constitui uma nova relação entre a população e o poder público, tendo
como característica uma importante cessão do poder público e a ampliação da
participação popular, alterando a forma tradicional de atendimento à comunidade
com esta importante infra-estrutura de saneamento.
Como este sistema baseia-se na coleta de esgoto dentro do lote, ou seja, com a
presença de rede coletora e poços de visita construídos no próprio terreno do
usuário, é imprescindível um programa prévio bastante abrangente de
conscientização e educação sanitária à Comunidade, dando-se ênfase a autorização
da passagem da tubulação de esgoto nas propriedades, bem como da melhor
maneira de gerenciar a sua operação, de forma a evitar principalmente problemas de
entupimentos.
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2.2.4. Tratamento dos Esgotos
O grau da remoção dos poluentes, no tratamento de esgoto, de forma a adequar o
lançamento do efluente a uma qualidade desejada, ou ao padrão vigente, está
associado aos conceitos de nível e eficiência do tratamento. Usualmente,
consideram-se os seguintes níveis:
Tratamento Preliminar: Objetiva apenas a remoção dos sólidos grosseiros e areia.
Tratamento Primário: Visa à remoção de sólidos sedimentáveis e parte da matéria
orgânica.
Tratamento Secundário: Predominam mecanismos biológicos, cujo objetivo é
principalmente a remoção de matéria orgânica, e eventualmente nutrientes
(nitrogênio e fósforo).
Tratamento Terciário: Tem por objetivo remover principalmente remover os
nutrientes nitrogênio e fósforo. Uma estação de tratamento de esgoto conterá os
níveis necessários para o tratamento do efluente de acordo com o tipo e quantidade
de poluentes nele presentes. Os mecanismos que são utilizados para a remoção dos
poluentes em uma estação de tratamento do esgoto, são os seguintes:
Para Remoção dos Sólidos
Gradeamento (retenção de sólidos grosseiros), desarenação (retenção da areia
presente no esgoto bruto), sedimentação (separação de partículas com densidade
superior à do esgoto) e absorção (retenção na superfície de aglomerados de
bactérias ou biomassa).
Para Remoção da Matéria Orgânica
Sedimentação (separação de partículas com densidade superior à do esgoto),
absorção (retenção na superfície de aglomerados de bactérias ou biomassa e
estabilização (utilização pelas bactérias como alimento, com conversão a gases,
água e outros compostos inertes).
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Para Remoção de Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo)
Tratamento físico-químico (coagulação e flotação).
Para Remoção de Organismos Transmissores de Doenças
Radiação ultravioleta, radiação do sol ou artificial (condições ambientais adversas,
pH, falta de alimento, competição com outras espécies) e desinfecção (adição de
algum agente desinfetante). O padrão da qualidade do efluente que deve sair da
estação de tratamento de esgoto está regulamentado pela Resolução CONAMA No
357/2005. Via de regra os estados da federação tem também seus próprios padrões,
alguns mais restritivos. Saliente-se que os padrões regionais não podem adotar
valores mais flexíveis, ou seja, superiores aos previstos na legislação federal.
2.2.5. Licenciamento Ambiental de Sistemas de Esgotos Sanitários
O Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA exige licenciamento ambiental
para sistemas de esgotamento sanitário, conforme previsto na Resolução No 377 de
09 de Outubro de 2006, Art. 2o, Itens V e VI. Tal normativa legal cita que para as
unidades de coleta, transporte e tratamento de esgoto sanitário é necessária a
Licença Ambiental de Instalação (LAI) e a Licença Ambiental de Operação (LAO) ou
ato administrativo equivalente: ato administrativo único que autoriza a implantação e
operação do empreendimento.
2.2.6. Obrigatoriedade de Conectar-se à Rede Pública de Esgoto
A Lei No 11.445/2007 (também conhecida como a Lei do Saneamento) cita em seu
Art. 45: “as edificações urbanas deverão, obrigatoriamente, conectar-se às redes
públicas de água e esgotamento sanitário, utilizando-se dos serviços prestados pelo
Poder Público (diretamente ou por intermédio de terceiros)”. Cita ainda: “Enquanto
ausentes as redes coletivas de esgotamento sanitário, tanto em zona urbana quanto
em zona rural, deverão as residências utilizar sistemas individuais, os quais são
adotados para atendimento uni-familiar, através do lançamento dos esgotos
domésticos gerados em uma unidade habitacional, usualmente em fossa séptica
seguida de dispositivo de infiltração no solo (sumidouro, vala de infiltração ou
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irrigação sub-superficial). A edificação de obra pública possui as mesmas obrigações
que as particulares, ou seja, deverá atender as exigências legais, inclusive de
implantação de sistema de esgoto sanitário”.
2.3. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AO SETOR DE ESGOTO
Dentre os instrumentos legais aplicáveis ao Setor de Esgotamento Sanitário, e que
foram consideradas de alguma forma no presente diagnóstico, são listadas a seguir
aquelas de maior relevância, quais sejam:
2.3.1. Leis, Decretos e Resoluções
Resolução CONAMA No 05 de 15 de Junho de 1988 que trata do licenciamento
de obras de saneamento;
Lei Federal No 8.987 de 13 de Fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime
de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no Artigo
175 da Constituição Federal;
Lei Federal No 9.433 de 08 de Janeiro de 1997, que institui a Política de
Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos;
Resolução CONAMA No 237 de 19 de Dezembro de 1997, que define as
atividades ou empreendimentos sujeitas ao licenciamento ambiental;
Lei Federal No 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras
providências (Seção III, Da Poluição e Outros Crimes Ambientais, Artigo 54,
Incisos III, IV e V);
Resolução SEMA No 31 de 24 de Agosto de 1998 que dispõe sobre o
licenciamento ambiental, autorização florestal e anuência prévia para
desmembramento e parcelamento de gleba rural, e dá outras providências;
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Decreto Estadual No 3.179 de 21 de Setembro de 1999, que dispõe sobre a
especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências;
Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que institui a Política
Estadual de Recursos Hídricos, e dá outras providências;
Decreto Estadual No 2.317 de 17 de Julho de 2000 que define as atribuições da
SEMA e da SUDERHSA;
Resolução CONAMA No 274 de 29 de Novembro de 2000, define a
classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa dos níveis
de qualidade, avaliados por parâmetros e indicadores específicos (condições
de balneabilidade);
Lei Federal No 10.257 de 10 de Julho de 2001 (Estatuto das Cidades), que
regulamenta os Artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece
diretrizes gerais da política urbana;
Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto de 2001 que dispõe sobre o regime
de outorga de direito de uso de recursos hídricos, e dá outras providências;
Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que define os
instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos, e dá outras
providências;
Resolução CONAMA No 357 de 17/03/2005, dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências;
Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que define critérios e
procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de
tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras
providências;
Resolução CONAMA No 377 de 09 de Outubro de 2006 que dispõe sobre
licenciamento ambiental simplificado de Sistema de Esgotamento Sanitário;
Lei Federal No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define as diretrizes
nacionais para o saneamento básico;
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Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre licenciamento
ambiental, estabelece condições e padrões ambientais para empreendimentos
de saneamento, e dá outras providências;
Resolução CONAMA No 396 de 03 de Abril de 2008, que dispõe sobre a
classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas
subterrâneas;
Resolução CONAMA No 397 de 03 de Abril de 2008 que altera o Inciso II do §
4º e a Tabela X do § 5º, ambos do Art. 34º da Resolução CONAMA No
357/2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e
padrões de lançamento de efluentes;
Decreto Federal No 6.514/2008 que dispõe sobre as infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal
para apuração destas infrações, e dá outras providências;
Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que cria o Instituto das
Águas do Paraná – IAP. Esta nova autarquia, vinculada à Secretaria Estadual
do Meio Ambiente – SEMA, substituiu a Superintendência de Desenvolvimento
de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDERHSA;
Resolução SEMA No 53 de 16 de Novembro de 2009 que acrescenta os
parágrafos 1o e 2o ao Artigo 8º da Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e
Decreto Federal No 7.217 de 21 de Junho de 2010 que regulamentou a Lei
Federal ou Lei do Saneamento No 11.445 de 05 de Janeiro de 2007, que define
as diretrizes nacionais para o saneamento básico.
2.3.2. Normas Técnicas da ABNT
ABNT/NBR 9061, Segurança de escavação a céu aberto;
ABNT/NBR 9648/1986, Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário;
ABNT/NBR 9649/1986, Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
ABNT/NBR 9800/1987, Critérios para lançamento de efluentes líquidos
industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário;
ABNT/NBR 9814/1987, Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
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ABNT/NBR 9897/1987, Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e
corpos receptores;
ABNT/NBR 9898/1987, Preservação e técnicas de amostragem de efluentes
líquidos e corpos receptores;
ABNT/EB 2185/1991, Fixa as condições mínimas exigíveis para aceitação e
recebimento de grades de barras retas, de limpeza manual para serem
utilizadas nas elevatórias e estações de tratamento de esgotos sanitários;
ABNT/NBR 12207/1992, Projeto de interceptores de esgoto sanitário;
ABNT/NBR 12208/1992, Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário;
ABNT/NBR 12209/1992, Projeto de estações de tratamento de esgoto
sanitário;
ABNT/NBR 12266/1992, Projeto e execução de valas para assentamento de
tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;
ABNT/NBR 7229, Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos;
ABNT/NBR 9896/1993, Glossário de poluição das águas;
ABNT/NBR 130591993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e
recebimento de grades de barras retas, de limpeza mecanizada, utilizadas nas
estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias;
ABNT/NBR 131601993, Fixa as condições exigíveis para fabricação e
recebimento de grades de barras curvas, de limpeza mecanizada, utilizadas
nas estações de tratamento de esgotos sanitários e nas estações elevatórias;
ABNT/NBR 13969/1997, Tanques sépticos – Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e
operação;
ABNT/NBR 7362-2/1999, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
2: Requisitos para tubos de PVC com junta maciça;
ABNT/NBR 8890/2003, Tubo de concreto, de seção circular, para águas
pluviais e esgotos sanitários – Requisitos e métodos de ensaio (Esta Norma
substituiu a NBR 8890/1985);
ABNT/NBR 7362-1/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica;
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ABNT/NBR 7362-3/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede; e
ABNT/NBR 7362-4/2005, Sistemas enterrados para condução de esgoto, Parte
4: Requisitos para tubos de PVC com parede de núcleo celular.
2.4. DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE
2.4.1. Concepção do Sistema Existente
A Cidade de Maringá conta com uma topografia privilegiada, o que proporcionou a
implantação de um sistema de esgotos sanitários totalmente por gravidade, desde a
coleta até a estação de tratamento (ETE). Tal conformação topográfica fez com que
o Sistema Existente de Esgotos Sanitários do município de Maringá não tenha
nenhuma estação elevatória.
O Sistema de esgotamento sanitário existente é constituído de três sub-sistemas
independentes, conforme apresentado no croqui básico no Anexo B, quais sejam:
Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Mandacarú;
Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Pinguim; e
Sub-Sistema da Bacia do Ribeirão Morangueira.
Cada um destes sub-sistemas possuem suas próprias instalações de coleta,
transporte, tratamento e destinação final do efluente.
2.4.2. Bairros Atendidos
Os bairros atendidos em seu todo ou em parte por sub-sistema de esgotos sanitários
são relacionados no Quadro 32.
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Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários.
Sub-Sistema Bairros Atendidos
Totalmente Em Parte
Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Mandacarú
Parque das Grevileas 1, 2 e 3
Jardim Diamante
Jardim Copacabana
Conjunto Residencial Herman Moraes de
Barros
Parque das Palmeiras
Jardim Vitória
Parque das Bandeiras
Parque Residencial Quebec
Jardim Imperial 1 e 2
Residencial Cidade Nova
Loteamento Cidade Jardim
Vila Nevada
Jardim do Sol
Vila Santo Antônio
Conjunto Residencial Maurício Shulmann
Residencial Cristóvão Colombo
Jardim Universitário
Zona 07
Zona 09
Zona 06
Jardim Alvorada
Morangueirinha
Jardim Tóquio
Parque Residencial
Eldorado
Parque Avenida
Jardim Licce
Jardim Dias I
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
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Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação)
Sub-Sistema Bairros Atendidos
Totalmente Em Parte
Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Mandacarú
Vila Ipiranga
Jardim Monte Belo
Vila Progresso
Jardim Canadá
Jardim Carolina
Jardim Moreschi
Jardim Alto da Boa Vista
Jardim Real
Jardim Santa Helena
Jardim Paris I, II, III e IV
Jardim Império do Sol
Sub-Divisão do Lote 144A
Parque das Laranjeiras
Jardim Brasília
Jardim Tropical
Núcleo Social Papa João XXIII
Cidade Universitária
Vila Santa Isabel
Jardim Los Angeles
Jardim Maravilha
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Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Pinguim
Zona 05
Ampliação da Zona 05
Zona 04
Conjunto Habitacional Itamarati
Parque Itaipu I e II
Jardim Industrial
Loteamento Residencial BIM
Condomínio Residencial Vinhedo
Conjunto Habitacional Inocente VL. Nova JR
Jardim Iguaçu
Jardim Verônica
Jardim Gauporé
Parque Residencial Rio Branco
Jardim Nações
Condomínio Residencial Céu Azul
Jardim Alamar
Condomínio Residencial Portal de Segóvia
Jardim Higienópolis
Jardim Itália I e II
Conjunto Residencial Angelo Planas
Jardim Universo
Jardim São Clemente
Jardim Atami
Conjunto Residencial João de Barro I
Santa Felicidade
Jardim Ipanema
Jardim Arpoador
Condomínio Horizontal Vlillagio Bourdon
Jardim Novo Horizonte I, II e III
Jardim Itapuá
Zona de Armazens
Zona 01
Sub-Sistema Bacia
Ribeirão Morangueira
Loteamento Sumaré
Jardim Andrade
Jardim Novo Alvorada
Jardim Santa Clara
Loteamento Ebenezer I e II
Conjunto Rodolpho Bernardes
Jardim Dias I
Jardim Licce
Jardim Tóquio
Parque Avenida
Parque Residencial
Eldorado
Jardim Alvorada I e II
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
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Quadro 32: Relação dos Bairros Atendidos por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação)
Sub-Sistema Bairros Atendidos
Totalmente Em Parte
Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira
Vila Morangueira Jardim Acema Jardim Castor Conjunto Residencial Acácias Chácara Morangueira Jardim Acema Jardim Virgínia Jardim Tupinambá Conjunto Habitacional Léa Leal Jardim Dourado Parque Residencial Patrícia Jardim Santa Alice JD. Pinheiros II Jardim Oásis Conjunto Branca J. Camargo Vieira Sub-Divisão Lote 87B Jardim São Francisco Conjunto Paulino V. Filho Loteamento Batel Jardim Colina Verde Conjunto Itaparica Jardim Grajaú Conjunto Champagnat Jardim Plata Jardim Campos Elíseos Conjunto Village Blue Jardim Novo Oásis Jardim Pinheiros I, II e III Vila Nova Vila Ruth Vila Regina Vila Ipiranga Jardim Guararapes Jardim Internorte Parque Industrial I e II Jardim América Jardim Liberdade I e II Conjunto Karina Jardim da Glória
Zona Industrial Conjunto Requião
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
2.4.3. Rede Coletora
A rede coletora do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá
possui atualmente uma extensão total de 1.057.884 metros (dado de Maio/2011),
assim distribuída por sub-sistema:
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Sub-Sistema Bacia Ribeirão Mandacarú: 401.996 metros (38%)
Sub-Sistema Bacia Ribeirão Pinguim: 370.260 metros (35%)
Sub-Sistema Bacia Ribeirão Morangueira: 285.628 metros (27%)
Total: 1.057.884 metros (100%).
O Quadro 33 apresentado a seguir mostra a distribuição da rede coletora existente
por diâmetro e tipo de material.
Quadro 33: Extensões da Rede Coletora por Diâmetro e Tipo de Material do Sistema Existente de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dado de Maio/2011.
Diâmetro (mm) Extensão (metros) Tipo de Material
50 12 Tubo PVC
100 7.164 Tubo Cerâmico
100 856 Tubo PVC
150
433.066 Tubo PVC
85 Tubo Ferro Dúctil
432.631 Tubo Cerâmico
200
7.394 Tubo PVC
1.047 Tubo Ferro Dúctil
45.594 Tubo Cerâmico
71.429 Tubo Cimento Amianto
250 4.994 Tubo PVC
10.557 Tubo Cerâmico
300 357 Tubo Ferro Dúctil
3.225 Tubo PVC
24.902 Tubo Cimento Amianto
14.571 Tubo Cerâmico
Total 1.057.884
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
Os dados do Quadro 33 mostram que uma parcela significativa da rede coletora de
esgoto da Cidade de Maringá é antiga, o que é justificado pela presença de
expressivas extensões de tubos cerâmicos e de cimento amianto, respectivamente
158
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510.517 metros e 96.331 metros. Os tubos de cimento amianto, em especial, não
são mais usados, e provavelmente deverão ser futuramente substituídos em sua
íntegra por tubos de PVC.
Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com
diâmetro inferior a 150 mm,o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro
mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em
diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes
coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado.
Desta forma, provavelmente deverão ser substituídos gradativamente no futuro um
total de 104.363 metros de tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331
metros de tubos cerâmicos e 8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150
mm).
Um histórico das extensões da rede coletora de esgoto implantada nos últimos 6
anos indicam um incremento médio anual de 41.810 metros (4,64%), conforme
mostrado no Quadro 34. O menor crescimento da rede coletora de esgoto ocorreu
no ano de 2009 com 11.190 metros (1,23%) e o maior em 2011 com 76.535 metros
(7,80%).
159
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Quadro 34: Extensões Anuais da Rede Coletora do Sistema de Esgotos Sanitários
Ano
Extensão (metros)
No Ano
Incremento
Em Metros Em (%)
2005 807.027 – –
2006 835.502 28.475 3,53
2007 853.545 18.043 2,16
2008 910.833 57.288 6,71
2009 922.023 11.190 1,23
2010 981.3491
59.326 6,43
2011 1.057.8842
76.535 7,80
Média do Período 41.810 4,64
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Valor ajustado.
2 Dado de Maio/2011.
2.4.4. Interceptores
Os interceptores existentes no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá/PR possuem uma extensão total de 57.110 metros, distribuídos por sub-
sistema, extensão e diâmetro conforme mostrado no Quadro 35. A maior extensão
de interceptor está concentrada na Bacia do Ribeirão Pingüim com 25.337 metros
(44,37%), seguida da Bacia do Ribeirão Morangueira com 16.668 metros (29,19%) e
da Bacia do Ribeirão Mandacarú com 15.105 metros (26,44%). Os diâmetros dos
interceptores variam de 150 a 900 mm.
160
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Quadro 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários
Nome do
Interceptor
Sub-Sistema
Bacia Ribeirão Mandacarú
Bacia Ribeirão Pinguim
Bacia Ribeirão Morangueira
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
I – 1.1 600 1.367 – – – –
I – 1.2 600 2.505 – – – –
EMI – 01 600 1.231 – – – –
I – 1.1 (1) 700 1.816 – – – –
I – 6.1
300 913 – – – –
400 1.010 – – – –
500 1.315 – – – –
I – 6.2
150 933 – – – –
200 592 – – – –
250 126 – – – –
EMI – 06 500 1.406 – – – –
600 1.891 – – – –
I – 0 Cleópatra – – 600 2.874 – –
I – 0 Moscados – – 600 2.974 – –
I – 2.2 – – 200 935 – –
EMI – 02
– – 250 863 – –
– – 300 1.423 – –
– – 600 469 – –
– – 700 1.603 – –
– – 800 1.150 – –
– – 900 2.856 – –
I – 8 – – 200 2.315 – –
– – 300 7.875 – –
Total Sub-Sistema 15.105 25.337 –
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
161
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Quando 35: Extensões e Diâmetros dos Interceptores por Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR (continuação)
Nome do
Interceptor
Sub-Sistema
Bacia Ribeirão
Mandacarú
Bacia Ribeirão
Pinguim
Bacia Ribeirão
Morangueira
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
Diâmetro
(mm)
Extensão
(m)
I – 3.1
– – – – 300 690
– – – – 400 677
– – – – 500 811
I – 3.2 – – – – 250 1.438
I – 3.3
– – – – 250 543
– – – – 300 1.409
– – – – 400 590
EMI – 03 – – – – 600 105
– – – – 700 1.386
EMI – 07 – – – – 300 3.162
I – 4.1 – – – – 250 734
– – – – 300 694
EMI – 04 – – – – 400 1.780
– – – – 400 1.359
– – – – 500 1.290
Total 15.105 25.337 16.668
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
2.4.5. Estações Elevatórias/Emissários
O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR não possui estações
elevatórias, tampouco emissários. Todo o sistema de coleta e transporte dos
esgotos é realizado por gravidade até os centros de tratamento (ETE).
162
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2.4.6. Ligações Prediais
O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um
total de 81.689 ligações prediais de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição
destas ligações prediais de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais
meses anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 36.
Quadro 36: Número de Ligações Prediais por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.
Mês Ano
2011
Número de Ligações Prediais de Esgoto por Tipo de Usuário
Residencial Comercial Industrial Poder
Público Total
Janeiro 69.038 9.378 497 721 79.634
Fevereiro 69.697 9.426 501 722 80.346
Março 70.373 9.450 507 728 81.058
Abril 70.922 9.516 517 734 81.689
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As ligações prediais de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em
Abril de 2011 elas representaram 86,82% (70.922 unidades) do total existente nesta
data.
Um histórico do crescimento anual do número de ligações prediais de esgoto no
período de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 37.
163
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Quadro 37: Crescimento Anual do Número de Ligações Prediais no Período de 2005 à abril de 2011.
Ano Número de Ligações
Prediais no Ano1
Incremento Anual
Em Número de Ligações Em (%)
2005 52.526 – –
2006 58.408 5.882 11,20
2007 62.877 4.469 7,65
2008 67.490 4.613 7,34
2009 73.513 6.023 8,92
2010 79.378 5.865 7,98
Média Anual do Período 5.370 8,62
Janeiro/2001 79.634 2562
0,32
Fevereiro/2011 80.346 7122
0,89
Março/2011 81.058 7122
0,89
Abril/2011 81.689 6312
0,78
Média Mensal Ano 2011 5782
0,72
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Dado de 31 de Dezembro de cada ano.
2 Incremento mensal.
Os dados do Quadro 8 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento médio
anual do número de ligações prediais de esgoto alcançou 5.370 unidades. O menor
incremento anual ocorreu no ano de 2007, onde foram executadas 4.469 novas
ligações (7,65%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com 6.023
novas ligações (8,92%).
No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses
houve um incremento médio mensal de 578 novas ligações. A continuar este
incremento mensal até o final do ano, o número total de ligações no ano de 2011
atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010.
Nas Figuras 86 e 87 apresentadas a seguir é mostrado o padrão de ligação predial
de esgoto adotado pela SANEPAR, bem como as instruções para a sua execução.
164
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Figura 86: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e
Instruções Gerais para a sua Execução.
Figura 87: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR e Instruções
165
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2.4.7. Economias
O Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR possui atualmente um
total de 118.157 economias de esgoto (dado de Abril de 2011). A distribuição destas
economias de esgoto por classe de usuário, bem como para os demais meses
anteriores do ano de 2011 é mostrada no Quadro 38.
Quadro 38: Número de Economias por Tipo de Usuário no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR – Dados de Janeiro a Abril de 2011.
Mês Ano
2011
Número de Economias de Esgoto por Tipo de Usuário
Residencial Comercial Industrial Poder
Público Total
Janeiro 100.447 14.064 513 729 115.753
Fevereiro 101.223 14.109 517 730 116.579
Março 101.921 14.129 523 736 117.309
Abril 102.679 14.203 533 742 118.157
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As economias de esgoto para a classe de usuário residencial predominam. Em Abril
de 2011 elas representaram 86,90% (102.679 unidades) do total existente nesta
data.
Um histórico do crescimento anual do número de economias de esgoto no período
de 2005 a 2011 (meses de Janeiro a Abril) é apresentado no Quadro 39.
166
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Quadro 39: Crescimento Anual do Número de Economias no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de 2005 à 2011 (Janeiro a Abril).
Ano Número de Economias
no Ano1
Incremento Anual
Em Número de
Economias Em (%)
2005 82.611 – –
2006 89.106 6.495 7,86
2007 94.942 5.836 6,55
2008 100.608 5.666 5,97
2009 108.039 7.431 7,39
2010 115.441 7.402 6,85
Média Anual do Período 6.566 6,92
Janeiro/2001 115.753 3122
0,27
Fevereiro/2011 116.579 8262
0,71
Março/2011 117.309 7302
0,63
Abril/2011 118.157 8482
0,72
Média Mensal Ano 2011 5432
0,58
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. 1 Dado de 31 de Dezembro de cada ano.
2 Incremento mensal.
Os dados do Quadro 39 mostram que no período de 2005 a 2010 o incremento
médio anual do número de economias de esgoto alcançou 6.566 unidades (6,92%).
O menor incremento anual ocorreu no ano de 2008, onde foram executadas 5.666
novas economias (5,97%). O maior incremento anual ocorreu no ano de 2009 com
7.431 novas economias (7,39%).
No ano de 2011 os dados disponibilizados indicam que nos quatros primeiros meses
houve um incremento médio mensal de 543 novas economias.
A continuar este incremento mensal até o final do ano, o número total de economias
no ano de 2011 atingirá praticamente a mesma média do período de 2005 a 2010.
Analisando os dados de ligações prediais e economias de esgoto existentes no
Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR, considerando como data
de referência o Mês de Abril de 2011, temos os seguintes indicadores:
167
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Número total de ligações prediais: 81.689 unidades
Número total de economias: 118.157 unidades
Extensão total da rede coletora: 1.057.884 metros
Relação (economia/ligação): 1,45
Relação (extensão de rede/ligação): 12,95 m/ligação
Relação (extensão de rede/economia): 8,95 m/economia
Os indicadores acima calculados estão em conformidade com a média nacional.
2.4.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
2.4.8.1. ETE 01 Mandacarú
A ETE1 Mandacarú, doravante denominada ETE Mandacarú, pertencente ao Sub-
Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú fica localizada em
Lotes de Terras No 118–B–2. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo
padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.
A ETE Mandacarú possui seguintes unidades:
Caixa de chegada;
Gradeamento mecanizado;
Desarenador tipo ciclônico;
Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);
Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);
Leitos de secagem;
Laboratório; e
Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento.
Esta ETE possui uma vazão de projeto igual a 362,79 L/s e operou no Mês de Maio
de 2011 com uma vazão média mensal de 87,00 L/s ou 23,98% de sua capacidade
nominal ou de projeto. O Quadro 40 discrimina para os anos do ano de 2010 e para
168
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os meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto
tratadas na ETE Mandacarú.
Quadro 40: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Mandacarú do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários do Ribeirão Mandacarú.
Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s)
2010
Janeiro 213,36
Fevereiro 217,38
Março 167,85
Abril 157,40
Maio 155,20
Junho 165,57
Julho 139,45
Agosto 144,38
Setembro 142,48
Outubro 140,06
Novembro 119,49
Dezembro 102,31
Média Mensal no Ano de 2010 155,41
2011
Janeiro 107,77
Fevereiro 127,22
Março 97,74
Abril 87,24
Maio 87,00
Média Mensal do Ano de 2011 101,39
Média Mensal de Todo o Período 139,52
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As vazões médias mensais de esgoto tratadas na ETE Mandacarú no período de
Janeiro de 2010 a Maio de 2011 tiveram uma variação significativa. Por exemplo, em
Fevereiro de 2010 a vazão média mensal foi de 217,38 L/s (o maior valor medido).
Por outro lado, a vazão média mensal em Maio de 2011 foi de apenas 87,00 L/s (o
menor valor medido). A média do ano de 2010 foi de 155,41 L/s e a referente aos
meses do ano de 2011 alcançou o valor de 101,39 L/s. Em todo o período
(Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 139,52 L/s.
169
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Verifica-se também uma diminuição contínua da vazão média mensal ao longo do
ano de 2010, passando de 213,36 L/s em Janeiro para 102,31 L/s em Dezembro. O
mesmo ocorreu nos meses de 2011, com 107,77 L/s em Janeiro e 87,00 L/s em
Maio.
Nos primeiros cinco meses do ano de 2010 a vazão média mensal foi de 182,24 L/s
contra 101,39 L/s nos cinco primeiros meses do ano de 2011.
Como foi ampliada a rede coletora e houve aumento no número de ligações prediais
e economias, não poderia ter havido uma diminuição da vazão de esgoto bruto que
adentra à ETE. Provavelmente houve erro na leitura da vazão que adentra à ETE,
ficando ao cargo da Operadora – SANEPAR informar o que ocorreu com estas
medições.
O corpo receptor do efluente da ETE Mandacarú é o Ribeirão Mandacarú,
enquadrado como Corpo de Água Doce de Classe 2 e possui uma vazão mínima
(Q7,10 ou Q98) igual a 106 L/s.
A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Mandacarú através da análise dos
seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal:
Para o Efluente da ETE: sólidos suspensos e sólidos sedimentáveis, DQO,
DBO, Óleos e graxas, pH, óleos minerais, óleos vegetais e gorduras vegetais,
temperatura e fósforo total.
Para as Águas do Corpo Receptor: sólidos suspensos, sólidos sedimentáveis
e sólidos totais dissolvidos, DQO, DBO, óleos e graxas, pH, temperatura,
fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes
Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio
dissolvido.
A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da
legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP No 019/06 e
Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.
170
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Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela
SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Mandacarú e das águas
do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) são mostrados nos Quadros 41 e 42
respectivamente.
Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010.
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras
04/01/10 08/02/10 10/03/10 05/04/10 03/05/10 07/06/10
Temperatura 40ºC* 28,5 29,0 27,0 28,0 25,5 22,5
pH 5 a 9* 7,1 7,1 7,1 7,2 7,4 7,4
DQO 125 mg/l** 275 481 328 302 326 320
DBO 50 mg/l** 80 250 155 100 120 120
Óleos minerais 20 mg/l* 5,0 14,3 5,4 5,0 5,0 5,0
Óleos vegetais e
gorduras vegetais 50 mg/l* 16,7 81,3 58,1 21,7 28,6 35,1
Sólidos
sedimentáveis 1 ml/l* 1,0 1,8 1,5 1,5 1,2 0,8
Sólidos
suspensos totais – 84 244 190 115 80 140
Fósforo total – 8,3 8,7 8,8 9,6 11,0 9,1
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N
o 1013 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
171
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Quadro 41: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Mandacarú no Ano de 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras
05/07/10 02/08/10 08/09/10 04/10/10 03/11/10 06/12/10
Temperatura 40ºC* 24,5 23,5 24,5 23,0 24,0 27,0
pH 5 a 9* 7,4 7,3 7,5 7,4 7,5 7,6
DQO 125 mg/l** 322 129 290 359 260 280
DBO 50 mg/l** 125 56 155 130 110 115
Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5
Óleos vegetais e
gorduras vegetais 50 mg/l* 28,0 25,1 36,8 30,6 28,1 20,1
Sólidos
sedimentáveis 1 ml/l* 1,1 1,5 1,5 1,2 0,9 0,1
Sólidos
suspensos totais – (mg/l) 136 152 170 108 85 120
Fósforo total – (mg/l) 10,2 9,1 10,4 9,2 7,6 6,6
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N
o 1013 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE Mandacarú).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 41 pode-se dizer que a
ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada. Todos
os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade
de Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO
superiores ao máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do
Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do
Ribeirão Mandacarú para o lançamento do efluente da ETE
Mandacarú. Esta outorga é objeto da Portaria No 1013 datada de 24 de
Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro Sólidos Sedimentáveis um
total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010
também apresentaram resultados em desconformidade com a
legislação, apesar de não em valores significativos.
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Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010.
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
M J M J M J M J M J M J
pH 6 a 9 7,5 7,4 7,5 7,3 7,6 7,3 7,8 7,4 7,8 7,6 7,6 7,5
Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 26,0 26,0 26,0 27,0 24,0 25,0 25,0 25,0 22,5 24,0 19,5 20,5
Cor ≤ 75 mgPt/l 76,0 76,0 75,0 76,0 76,0 76,0 30,0 75,0 40,0 76,0 20,0 76,0
Turbidez ≤ 100 NTU 19,0 23,0 12,8 21,4 17,0 39,9 5,5 19,1 6,8 24,1 3,6 16,9
Materiais flutuantes VA VA VA VA PR VA VA VA PR VA VA VA PR
Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,74 5,54 6,20 6,02 5,60 3,86 5,38 3,56 5,40 3,66 6,90 3,00
DBO ≤ 5 mg/l 5,0 6,0 5,0 5,0 5,0 13,0 5,0 7,0 5,0 9,0 5,0 10,0
DQO – (mg/l) 7,0 15,0 5,0 10,0 6,0 36,0 5,0 18,0 5,0 24,0 5,0 29,0
Sólidos
sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Sólidos suspensos
totais – (mg/l) 13,0 21,0 8,0 25,0 5,0 28,0 4,0 16,0 3,0 23,0 2,0 14,0
Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI
Sólidos totais
dissolvidos ≤ 500 mg/l* 165 158 186 178 131 146 136 160 147 159 141 163
Coliformes Total
NMP/100 ml ≤ 5000
18 x
103
680
x 103
58 x
103
650
x 103
45 x
103
550
x 103
38 x
103
350
x 103
26 x
103
550
x 103
38 x
103
980
x 103
Coliformes Fecais
NMP/100 ml ≤ 1000
1 x
103
120
x 103
2 x
103
310
x 103
5 x
103
440
x 103
3 x
103
280
x 103
2 x
103
440
x 103
1 x
103
450
x 103
Nitrogênio
amoniacal total
(mg/l)
≤ 3,7
pH ≤ 7,5 0,90 4,70 0,06 6,80 – 6,72 – 8,06 – – – 12,2
≤ 2,0
8,0 pH 7,5 – – – – 0,06 – 0,11 – 0,05 10,1 0,11 –
≤ 1,0
8,5 pH 8,0 – – – – – – – – – – – –
Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,02 0,63 0,03 0,98 0,06 0,98 0,05 1,25 0,25 1,49 NI 1,43
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP.
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
173
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Quadro 42: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Mandacarú) no Ano de 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
M J M J M J M J M J M J
pH 6 a 9 8,2 7,6 7,8 7,6 8,2 7,8 8,2 7,8 8,1 7,7 8,1 7,7
Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 22,0 22,0 21,0 21,5 23,8 23,8 20,0 21,0 24,0 25,0 24,0 25,0
Cor ≤ 75 mgPt/l 25,0 76,0 76,0 76,0 15,0 76,0 40,0 76,0 40,0 76,0 25,0 50,0
Turbidez ≤ 100 NTU 4,1 13,8 96,5 58,9 2,9 18,5 6,6 26,1 7,0 22,3 10,4 15,0
Materiais flutuantes VA VA PR VA VA VA VA VA PR VA PR VA PR
Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,76 2,68 6,70 3,88 5,20 1,60 8,34 3,94 7,82 3,71 7,27 2,75
DBO ≤ 5 mg/l 5,0 16,0 5,0 10,0 5,0 18,0 5,0 18,0 5,0 15,0 5,0 24,0
DQO – (mg/l) 5,0 39,0 9,0 19,0 5,0 38,0 9,0 49,0 5,0 43,0 5,0 30,0
Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,4 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,1 0,1
Sólidos suspensos
totais – (mg/l) 3,0 16,0 28,0 16,0 5,0 31,0 2,0 6,0 2,0 20,0 5,0 28,0
Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI
Sólidos totais
dissolvidos ≤ 500 mg/l* 136 170 131 163 133 167 139 173 182 195 130 189
Coliformes Total
NMP/100 ml ≤ 5000
38 x
103
880x
103
620x
103
580x
103
25 x
103
290x
103
37 x
103
860x
103
38 x
103
320x
103
58 x
103
850x
103
Coliformes Fecais
NMP/100 ml ≤ 1000
1 x
103
250
x 103
24 x
103
190
x 103
9 x
103
190
x 103
5 x
103
370
x 103
5 x
103
280
x 103
10 x
103
720
x 103
Nitrogênio amoniacal
total (mg/l)
≤ 3,7
pH ≤ 7,5 – – – – – – – – – – – –
≤ 2,0
8,0 pH 7,5 – 14,95 0,73 11,37 – 17,64 – 7,61 – 13,60 – 13,38
≤ 1,0
8,5 pH 8,0 0,78 – – – 0,44 – 0,22 – 0,06 – 0,22 –
Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,08 2,00 0,06 1,26 0,26 2,41 0,44 2,16 0,04 1,66 0,07 1,43
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. PR ... Presente. NI ... Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.
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Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 42 pode-se dizer que o
efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das
águas do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú). Contribuíram para tal
as concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos
desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio
Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As
concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente
contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da
concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo
receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos
resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de
maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes
Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do
ponto de lançamento do efluente.
O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 90,64 m³/dia,
com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é
utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE
Mandacarú são a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes
produtos químicos no ano de 2010 são mostrados no Quadro 43.
175
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Quadro 43: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Mandacarú no Ano de 2010.
Mês Ano 2010 Consumo Mensal de Produto Químico
Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Polímero (Kg)
Janeiro 2.440 0 0
Fevereiro 2.520 0 0
Março 2.120 0 0
Abril 1.840 0 0
Maio 1.960 0 0
Junho 2.120 0 0
Julho 2.620 0 0
Agosto 2.160 0 0
Setembro 2.080 0 0
Outubro 1.920 0 0
Novembro 2.020 0 0
Dezembro 3.760 350 20
Total 27.560 350 20
Média Mensal 2.297
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
2.4.8.2. ETE 02 Sul
A ETE 02 Sul, doravante denominada ETE Sul, pertencente ao Sub-Sistema de
Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim, fica localizada na Estrada
Jaguaruna, Lote 05, Gleba Ribeirão Pinquim, no Município de Marialva/PR, próximo
da confluência dos Ribeirões Pinquim e Borba Gato. O seu arranjo e capacidade lhe
confere, segundo padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.
A ETE Sul possui as seguintes unidades:
Caixa de chegada;
Gradeamento mecanizado;
Caixa de areia com removedor e lavador de areia;
Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);
176
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Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);
Decantadores secundários;
Filtros biológicos convencionais de alta carga;
Adensador;
Desaguamento do lodo por centrífuga;
Barracão de cura de lodo (calagem);
Pátio de cura de lodo (630 m²);
Estação elevatória dos RALFs para o adensador;
Estação elevatória de lodo dos decantadores;
Estação elevatória de recirculação para os filtros biológicos;
Estação elevatória do sobrenadante do adensador;
Tanque de contato para desinfecção com cloro;
Laboratório; e
Poço profundo para atender as demandas de água do complexo de tratamento.
A ETE Sul possui uma vazão de projeto igual a 482 L/s e operou no Mês de Maio de
2011 com uma vazão média mensal de 193 L/s ou 40% de sua vazão de projeto. O
Quadro 44 apresentado a seguir discrimina para os anos do ano de 2010 e para os
meses de Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto
tratadas na ETE Sul.
177
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Quadro 44:Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Sul do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinquim.
Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s)
2010
Janeiro 179,00
Fevereiro 179,00
Março 168,87
Abril 169,80
Maio 164,06
Junho 170,02
Julho 161,46
Agosto 156,38
Setembro 163,22
Outubro 171,65
Novembro 171,65
Dezembro 186,31
Média Mensal no Ano de 2010 170,12
2011
Janeiro 204,44
Fevereiro 204,44
Março 203,12
Abril 201,39
Maio 193,00
Média Mensal do Ano de 2011 201,28
Média Mensal de Todo o Período 179,29
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
A ETE Sul operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 170,12 L/s e a
referente aos meses do ano de 2011 alcançou 201,28 L/s, um incremento de
18,32%. Em todo o período (Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de
179,29 L/s.
No ano de 2010 a menor vazão média mensal foi de 156,38 L/s (Agosto) e a maior
de 186,31 L/s (Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão
ocorreu no mês de Maio com 193,00 L/s e a maior nos meses de Janeiro e Fevereiro
com 204,44 L/s.
178
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O corpo receptor do efluente da ETE Sul é o Ribeirão Pinquim, enquadrado como
Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento do efluente da ETE
Sul uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 158,44 L/s.
A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Sul através da análise dos seguintes
parâmetros, cuja periodicidade é mensal:
Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos
vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e
fósforo total.
Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos
suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas,
fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes
Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio
dissolvido.
A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da
legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP No 019/06 e
Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.
Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela
SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Sul e das águas do corpo
receptor (Ribeirão Pinquim) são mostrados nos Quadros 45 e 46 respectivamente.
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Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010.
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras
11/01/10 08/02/10 16/03/10 10/04/10 10/05/10 07/06/10
Temperatura 40ºC* 27,2 28,4 26,0 24,6 21,6 20,0
pH 5 a 9* 7,4 7,5 7,5 7,4 7,8 7,5
DQO 125 mg/l** 122 140 130 114 117 201
DBO 50 mg/l** 46 46 40 64 42 70
Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5
Óleos vegetais e gorduras vegetais
50 mg/l* 9,5 15,4 11,1 12,2 13,5 19,4
Sólidos sedimentáveis
1 ml/l* 0,1 0,7 0,1 0,4 0,1 0,5
Sólidos suspensos totais
– 40 68 40 40 64 68
Fósforo total – 5,0 6,3 4,9 8,3 6,1 7,1
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N
o 1015 de 24 de Agosto de 2010
(autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Quadro 45: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Sul no Ano 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras
12/07/10 09/08/10 13/09/10 11/10/10 08/11/10 06/12/10
Temperatura 40ºC* 22,6 20,9 25,1 22,5 25,3 26,0
pH 5 a 9* 7,5 7,5 7,5 7,7 7,7 7,8
DQO 125 mg/l** 165 200 210 134 143 159
DBO 50 mg/l** 70 75 85 52 60 40
Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5
Óleos vegetais e gorduras vegetais
50 mg/l* 23,7 20,0 18,7 15,0 33,7 20,8
Sólidos sedimentáveis
1 ml/l* 0,2 0,4 0,4 0,1 0,2 0,9
Sólidos suspensos totais
– (mg/l) 72 76 55 48 60 65
Fósforo total – (mg/l) 8,2 6,6 8,1 8,4 5,1 3,8
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N
o 1015 de 24 de Agosto de 2010
(autorização de uso das águas do Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 45 pode-se dizer que a
ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12
análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta
180
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Unidade de Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de
DBO superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas
do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das águas do
Ribeirão Pinquim para o lançamento do efluente da ETE Sul. Esta
outorga é objeto da Portaria No 1015 de 24 de Agosto de 2010 do IAP.
Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9 (75%) das 12 análises
mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram resultados acima do
estabelecido pelo IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados,
estes estão em conformidade com a legislação.
Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no
Ano de 2010.
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
M J M J M J M J M J M J
pH 6 a 9 7,7 7,3 7,6 7,4 7,8 7,4 7,7 7,5 8,5 8,1 8,4 7,5
Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm NI NI 29,0 28,0 23,0 22,0 20,5 20,5 19,0 20,5 20,0 20,0
Cor ≤ 75 mgPt/l 76,0 76,0 76,0 76,0 50,0 60,0 76,0 76,0 76,0 76,0 45,0 76,0
Turbidez ≤ 100 NTU 25,3 30,6 25,5 45,6 8,7 9,6 17,3 20,5 16,3 29,8 7,7 22,3
Materiais flutuantes VA NI NI VA VA VA VA PR PR VA VA PR PR
Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 5,70 0,00 4,40 2,54 4,70 3,80 6,88 5,62 6,80 5,60 6,60 3,20
DBO ≤ 5 mg/l 8,0 9,0 5,0 16,0 5,0 10,0 5,0 8,0 5,0 14,0 5,0 8,0
DQO – (mg/l) 14,0 21,0 6,0 28,0 12,0 29,0 10,0 22,0 5,0 46,0 5,0 24,0
Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,3 0,5 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1
Sólidos suspensos totais
– (mg/l) 18,0 21,0 36,0 62,0 10,0 12,0 10,0 14,0 17,0 37,0 2,0 2,0
Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI
Sólidos totais dissolvidos
≤ 500 mg/l* 218 277 216 280 193 213 208 227 164 200 183 215
Coliformes Total
NMP/100 ml ≤ 5000
120x
103
360x
103
760x
103
920x
103
190x
104
210x
104
180x
103
250x
103
98 x
103
280x
104
32 x
103
910x
103
Coliformes Fecais
NMP/100 ml ≤ 1000
40 x
103
70 x
103
220
x103
830x
103
140
x 103
670x
103
90 x
103
180x
103
9 x
103
580x
103
2 x
103
650x
103
Nitrogênio amoniacal total
(mg/l)
≤ 3,7
pH ≤ 7,5 – 10,6 – 16,7 7,7 – 11,2 – – – 12,3
≤ 2,0
8,0 pH 7,5 0,50 – 1,7 – 2,5 – 1,7 0,17 – – – –
≤ 1,0
8,5 pH 8,0 – – – – – – – – 0,17 10,3 0,06 –
Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,26 1,10 0,37 2,36 0,52 1,30 0,45 1,01 0,21 1,57 0,48 1,79
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP.
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
181
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Quadro 46: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Pinquim) no Ano de 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
M J M J M J M J M J M J
pH 6 a 9 8,2 7,6 8,5 7,4 8,4 7,5 8,5 7,7 8,6 7,5 7,6 8,5
Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 19,0 19,0 22,5 22,0 22,0 21,0 24,0 24,0 28,0 28,0 26,0 26,0
Cor ≤ 75 mgPt/l NE NE 25,0 76,0 25,0 76,0 40,0 76,0 50,0 76,0 40,0 76,0
Turbidez ≤ 100 NTU NE NE 4,7 28,1 4,0 23,9 7,9 20,0 8,5 24,7 8,6 41,2
Materiais flutuantes VA PR PR PR PR VA VA VA VA VA VA VA VA
Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 4,80 1,80 5,96 0,00 5,16 2,28 7,97 1,42 7,48 2,08 7,11 0,11
DBO ≤ 5 mg/l 5,0 58,0 5,0 35,0 5,0 19,0 5,0 15,0 5,0 30,0 5,0 36,0
DQO – (mg/l) 15 86 5 135 6 71 13 45 14 65 5 58
Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,4 0,6 0,1 0,1 0,1 NI 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Sólidos suspensos totais
– (mg/l) 27,0 55,0 6,0 38,0 2,0 28,6 5,0 19,0 4,0 40,0 9,0 90,0
Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI
Sólidos totais dissolvidos
≤ 500 mg/l* 210 284 188 295 206 283 200 236 199 247 123 270
Coliformes Total ≤ 5000
NMP/100 ml
580
x103
230
x 103
92 x
103
370
x 103
58 x
103
280
x 103
520
x103
540
x 103
88 x
103
320
x 103
138
x 103
980
x 103
Coliformes Fecais ≤ 1000
NMP/100 ml
11 x
103
390
x 103
4 x
103
250
x 103
1 x
103
150
x 103
120
x103
230
x 103
6 x
103
178
x 103
18 x
103
820
x 103
Nitrogênio amoniacal
total (mg/l)
≤ 3,7
pH ≤ 7,5 – – – 20,80 – 15,34 – – – 17,68 – –
≤ 2,0
8,0 pH 7,5 – 17,30 – – – – – 10,86 – – 4,76 –
≤ 1,0
8,5 pH 8,0 0,11 – 1,06 – 0,16 – 0,16 – 0,56 – – 23,58
Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,08 2,00 0,06 1,26 0,26 2,41 0,44 2,16 0,04 1,66 0,07 1,43
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. PR ... Presente. NI ... Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 46 pode-se dizer que o
efluente da ETE Sul foi decisivo para a piora da qualidade das águas
do corpo receptor (Ribeirão Pinquim). Contribuíram para tal as
concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos
desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio
Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes. As
baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente
também contribuíram de forma decisiva para a diminuição da
182
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concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo
receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos
resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de
maneira significativa para o aumento das concentrações de Coliformes
Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do
ponto de lançamento do efluente.
O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 99,21 m³/dia,
com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é
utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE Sul são
a cal, óxido de ferro e polímero. Os consumos mensais destes produtos químicos no
ano de 2010 são discriminados no Quadro 47.
Quadro 47: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Sul no Ano de 2010.
Mês Ano 2010 Consumo Mensal de Produto Químico
Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg) Polímero (Kg)
Janeiro 600 0 0
Fevereiro 840 0 0
Março 260 0 0
Abril 720 0 0
Maio 900 0 0
Junho 2.320 0 0
Julho 2.380 0 0
Agosto 580 0 0
Setembro 2.080 0 0
Outubro 420 0 0
Novembro 3.260 0 98
Dezembro 1.140 0 94
Total 15.500 0 192
Média Mensal 1.292
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
183
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2.4.8.3. ETE 03 Alvorada
A ETE 03 Alvorada, doravante denominada ETE Alvorada, pertencente ao Sub-
Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Morangueira, fica localizada
próxima ao Jardim Alvorada e da confluência do Ribeirão Morangueira com o
Ribeirão Água Pirapó. O seu arranjo e capacidade lhe confere, segundo
padronização da SANAPER, uma classificação tipo ETE Classe C.
A ETE Alvorada possui as seguintes unidades:
Caixa de chegada;
Gradeamento mecanizado;
Desarenador;
Calha parshall para medição da vazão afluente à ETE (esgoto bruto);
Reatores anaeróbios de leito fluidizado (RALF);
Leitos de secagem; e
Laboratório.
A ETE Alvorada possui uma vazão de projeto igual a 228,60 L/s e operou no Mês de
Maio de 2011 com uma vazão média mensal de 69,30 L/s ou 30,31% de sua vazão
de projeto. O Quadro 48 mostra para os meses do ano de 2010 e para os meses de
Janeiro a Maio de 2011 as vazões médias mensais de esgoto bruto tratadas na ETE
Alvorada.
184
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Quadro 48: Vazões Médias Mensais de Esgoto Bruto Tratadas na ETE Alvorada do Sub-Sistema de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Alvorada.
Ano Mês Vazão Média Mensal (L/s)
2010
Janeiro 103,63
Fevereiro 107,94
Março 85,63
Abril 80,00
Maio 65,90
Junho 73,55
Julho 67,76
Agosto 67,76
Setembro 74,57
Outubro 70,91
Novembro 70,91
Dezembro 80,55
Média Mensal no Ano de 2010 79,09
2011
Janeiro 80,91
Fevereiro 77,30
Março 78,78
Abril 74,57
Maio 69,30
Média Mensal do Ano de 2011 76,17
Média Mensal de Todo o Período 78,23
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
A ETE Alvorada operou no ano de 2010 como uma vazão média mensal de 79,09
L/s e a referente aos meses do ano de 2011 alcançou 76,17 L/s. Em todo o período
(Janeiro/2010 a Maio/2011) a vazão média mensal foi de 78,23 L/s. No ano de 2010
a menor vazão média mensal foi de 65,90 L/s (Maio) e a maior alcançou 107,94 L/s
(Dezembro). Nos cinco primeiros meses de 2011 a menor vazão ocorreu no mês de
Maio com 69,30 L/s e a maior no mês de Janeiro com 204,44 L/s.
O corpo receptor do efluente da ETE Alvorada é o Ribeirão Morangueira,
enquadrado como Corpo de Água Doce, Classe 2. Possui no ponto de lançamento
do efluente da ETE Alvorada uma vazão mínima (Q7,10 ou Q98) igual a 65,00 L/s.
185
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A SANEPAR monitora o funcionamento da ETE Alvorada através da análise dos
seguintes parâmetros, cuja periodicidade é mensal:
Para o Efluente da ETE: temperatura, pH, DQO, DBO, óleos minerais, óleos
vegetais e gorduras vegetais, sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e
fósforo total.
Para as Águas do Corpo Receptor: temperatura, pH, DQO, DBO, sólidos
suspensos, sólidos sedimentáveis e sólidos totais dissolvidos, óleos e graxas,
fósforo total, nitrogênio amoniacal total, coliformes totais, coliformes
Termotolerantes (Fecais), cor, turbidez, materiais flutuantes e oxigênio
dissolvido.
A relação dos parâmetros monitorados e seus padrões, além das exigências da
legislação federal pertinente, tem como referência a Portaria IAP No 019/06 e
Resolução SEMA No 021, órgãos de meio ambiente do Estado do Paraná.
Os resultados das análises mensais elaboradas durante o ano de 2010 pela
SANEPAR para monitorar a qualidade do efluente da ETE Alvorada e das águas do
corpo receptor (Ribeirão Morangueira) são mostrados nos Quadros 49 e 50
respectivamente.
186
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Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010.
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras
18/01/10 15/02/10 22/03/10 17/04/10 17/05/10 14/06/10
Temperatura 40ºC* 27,0 29,0 29,0 27,0 23,0 22,5
pH 5 a 9* 7,1 7,1 7,2 7,4 7,4 7,4
DQO 125 mg/l** 230 448 300 354 327 551
DBO 50 mg/l** 85 110 110 110 120 200
Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5
Óleos vegetais e gorduras vegetais
50 mg/l* 16,5 28,4 24,7 36,0 26,7 45,2
Sólidos sedimentáveis
1 ml/l* 0,3 0,1 0,7 1,0 0,1 2,5
Sólidos suspensos totais
– 92 80 50 150 280 280
Fósforo total – 8,2 12,2 10,5 11,7 12,2 17,0
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N
o 1014 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
Quadro 49: Resultados do Monitoramento do Efluente da ETE Alvorada no Ano de 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras
19/07/10 16/08/10 20/09/10 18/10/10 16/11/10 06/12/10
Temperatura 40ºC* 21,0 20,0 24,0 25,0 25,0 27,0
pH 5 a 9* 7,3 7,3 7,5 7,5 7,6 7,6
DQO 125 mg/l** 429 395 414 295 367 330
DBO 50 mg/l** 140 140 155 115 115 115
Óleos minerais 20 mg/l* 5 5 5 5 5 5
Óleos vegetais e gorduras vegetais
50 mg/l* 36,3 38,0 32,0 23,5 34,3 21,3
Sólidos sedimentáveis
1 ml/l* 1,5 0,8 1,5 0,5 0,8 1,0
Sólidos suspensos totais
– (mg/l) 173 170 155 140 159 160
Fósforo total – (mg/l) 19,4 10,5 12,4 8,4 9,4 7,1
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP ... Valor máximo permitido. * Valores máximos permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005. ** Valores máximos permitidos pelo IAP – Instituto das Águas do Paraná, Portaria N
o 1014 de 24 de Agosto de
2010 (autorização de uso das águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE Alvorada).
Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
187
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Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 49 pode-se dizer que a
ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência desejada. Todas as 12
análises mensais realizadas no ano de 2010 para os parâmetros DBO e DQO
superaram o máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando
da expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Morangueira para o
lançamento do efluente da ETE Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria No 1014
de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto aos demais parâmetros analisados, estes
estão em conformidade com a legislação.
Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010.
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
M J M J M J M J M J M J
pH 6 a 9 7,6 7,4 7,8 7,4 7,8 7,5 8,0 7,7 7,9 7,8 8,3 7,8
Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 27,0 27,0 26,0 27,0 27,0 27,0 25,0 25,5 22,0 22,0 20,5 20,5
Cor ≤ 75 mgPt/l 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76 76
Turbidez ≤ 100 NTU 47,6 48,7 44,6 39,6 18,2 24,1 26,7 27,8 12,7 16,4 15,9 25,2
Materiais flutuantes VA VA PR VA VA VA VA VA PR VA VA VA PR
Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 5,20 4,06 5,60 4,80 6,04 3,72 5,40 1,90 6,52 4,18 8,44 3,22
DBO ≤ 5 mg/l 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 23
DQO – (mg/l) 5 10 5 9 5 13 8 9 5 14 5 51
Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Sólidos suspensos
totais – (mg/l) 22 34 17 30 6 20 21 28 19 30 6 26
Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI
Sólidos totais
dissolvidos ≤ 500 mg/l* 171 169 189 196 176 185 174 185 198 206 164 213
Coliformes Total
NMP/100 ml ≤ 5000
49 x
103
156
x 104
80 x
103
400
x 103
170
x 103
470
x 103
78 x
103
480
x 103
320
x 103
480
x 103
38 x
103
780
x 103
Coliformes Fecais
NMP/100 ml ≤ 1000
5 x
103
610
x 103
15 x
103
350
x 103
50 x
103
390
x 103
3 x
103
230
x 103
49 x
103
350
x 103
2 x
103
230
x 103
Nitrogênio amoniacal
total
(mg/l)
≤ 3,7
pH ≤ 7,5 – 4,76 – 7,00 – 7,05 – – – – – –
≤ 2,0
8,0 pH 7,5 0,28 – 0,00 – 0,05 – 0,05 8,84 0,28 9,69 – 15,4
≤ 1,0
8,5 pH 8,0 – – – – – – – – – – 1,34 –
Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,01 0,65 0,07 0,34 0,04 1,03 0,04 1,01 0,09 1,36 0,13 1,89
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VMP...Valor máximo permitido pela Resolução CONAMA 357/2005. VA ...Virtualmente ausente. PR...Presente. NI...Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela RC 357/2005 e/ou IAP. Resultado Superior ao Valor Máximo Permitido
188
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Quadro 50: Resultados do Monitoramento das Águas do Corpo Receptor (Ribeirão Morangueira) no Ano de 2010 (continuação)
Parâmetro
Monitorado VMP
Resultados/Data da Coleta das Amostras – Ano 2010
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
M J M J M J M J M J M J
pH 6 a 9 8,0 7,7 8,1 7,8 8,1 7,8 8,0 7,8 7,5 7,6 8,2 8,0
Temperatura Tj ≤ 3ºC Tm 20,0 20,0 20,5 21,0 22,0 23,0 20,0 21,0 21,0 21,5 25,0 25,0
Cor ≤ 75 mgPt/l 76 76 50 76 60 76 76 76 76 76 76 76
Turbidez ≤ 100 NTU 21,7 28,1 15,2 20,6 12,8 20,7 73,2 58,9 152,0 386,0 59,3 40,6
Materiais flutuantes VA VA PR VA PR VA PR VA PR VA VA VA VA
Oxigênio dissolvido ≥ 5 mgO2/l 6,28 2,08 8,84 2,70 8,20 2,67 7,75 4,63 6,22 5,95 7,11 3,14
DBO ≤ 5 mg/l 5 9 5 12 5 14 5 5 5 5 5 5
DQO – (mg/l) 5 25 5 36 5 43 5 10 5 8 5 42
Sólidos sedimentáveis – (ml/l) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,9 0,2 0,1 0,6 0,1 0,1
Sólidos suspensos
totais – (mg/l) 11,0 24,0 7,8 24,7 8,0 18,0 57,0 67,0 66,0 157,0 37,0 32,0
Óleos e graxas VA (mg/l) NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI NI
Sólidos totais dissolvidos
≤ 500 mg/l* 181 227 178 236 169 216 181 139 83 190 182 198
Coliformes Total ≤ 5000 NMP/100 ml
45 x
103
590
x 103
60 x
103
600
x 103
28 x
103
790
x 103
210
x103
310
x 103
380
x 103
450
x 103
160
x 103
950
x 103
Coliformes Fecais ≤ 1000 NMP/100 ml
3 x
103
180
x 103
30 x
103
500
x 103
15 x
103
420
x 103
22
x103
110
x 103
150
x 103
400
x 103
23 x
103
720
x 103
Nitrogênio amoniacal
total (mg/l)
≤ 3,7
pH ≤ 7,5 – – – – – – – – 0,67 – – –
≤ 2,0
8,0 pH 7,5 0,00 13,6 – 19,7 – 16,1 0,11 3,52 – 4,25 – 13,3
≤ 1,0
8,5 pH 8,0 – – 0,05 – 0,05 – – – – – 0,06 –
Fósforo total ≤ 0,05 mg/l 0,15 1,87 0,02 2,26 0,33 2,19 0,10 0,78 0,18 0,63 0,12 1,20
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá. VA...Virtualmente ausente. PR ... Presente. NI ... Não informado. * Valor máximo permitido não estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005 e/ou IAP.
Comentário: Analisando os resultados mostrados no Quadro 50 pode-se dizer que o
efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da
qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira).
Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em
níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo
Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes
189
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Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro oxigênio
dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a
diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas
do corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente.
Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente
contribuiu de maneira significativa para o aumento das concentrações
de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo receptor a
jusante do ponto de lançamento do efluente.
O volume médio diário de lodo gerado no processo de tratamento é de 46,13 m³/dia,
com um teor de sólidos de 1%. Após tratamento com cal (calagem), o lodo é
utilizado como adubo na agricultura. Os produtos químicos utilizados na ETE
Alvorada são a cal e óxido de ferro. Os consumos mensais dos produtos químicos
em 2010 são discriminados no Quadro 51.
Quadro 51: Consumo Médio Mensal de Produtos Químicos na ETE Alvorada no Ano de 2010.
Mês Ano 2010 Consumo Mensal de Produto Químico
Cal (Kg) Óxido de Ferro (Kg)
Janeiro 3.900 250
Fevereiro 4.430 250
Março 3.400 325
Abril 3.040 325
Maio 3.580 400
Junho 3.320 400
Julho 4.040 325
Agosto 5.600 375
Setembro 5.060 375
Outubro 4.000 200
Novembro 4.100 375
Dezembro 4.080 375
Total 48.550 3.975
Média Mensal 4.046 331
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
190
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2.4.9. Licenciamento Ambiental
Todas as estações de tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá possuem licença ambiental de operação, documento este emitido pelo IAP
– Instituto das Águas do Paraná, quais sejam:
ETE 01 Mandacarú: Portaria IAP No 1.013 de 24 de Agosto de 2010, com prazo
de validade de 2 (dois) anos.
ETE 02 Sul: Portaria IAP No 1.015 de 24 de Agosto de 2010, com prazo de
validade de 2 (dois) anos.
ETE 03 Morangueira: Portaria IAP No 1.014 de 24 de Agosto de 2010, com
prazo de validade de 2 (dois) anos.
2.4.10. Volumes de Esgoto Faturado
Os volumes mensais de esgoto faturado no ano de 2010 e nos primeiros cinco
meses do ano de 2011 são discriminados no Quadro 52. O volume total faturado de
esgoto no ano de 2010 alcançou 20.174.151 m³, com uma média mensal de
1.681.179 m³. Nos primeiros cinco meses do ano de 2011 o volume total de esgoto
faturado foi de 8.725.578 m³, com uma média mensal de 1.745.116 m³. O volume
médio mensal no ano de 2011 cresceu 3,81% em relação a média mensal do ano de
2010.
Fazendo uma comparação do volume médio mensal com os quantitativos de
ligações prediais e economias, temos os seguintes números:
Para o Ano de 2010
Número de ligações prediais (dado de Dezembro/2010): 79.378 unidades
Número de economias (dado de Dezembro/2010): 115.441 unidades
Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2010): 1.681.179 m³
Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,18
m³/ligação/mês
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Volume médio mensal faturado de esgoto por economia: 14,56
m³/economia/mês
Para o Ano de 2011
Número de ligações prediais (dado de Maio/2011): 81.689 unidades
Número de economias (dado de Maio/2011): 118.157 unidades
Volume médio mensal de esgoto faturado (média ano 2011): 1.745.116 m³
Volume médio mensal faturado de esgoto por ligação predial: 21,36
m³/ligação/mês
Volume médio mensal faturado de esgoto por economia: 14,77
m³/economia/mês
Quadro 52: Volumes de Esgoto Faturado no Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Ano de 2010 e nos Meses de Janeiro a Maio de 2011.
Ano Mês Volume Mensal Faturado (m³)
2010
Janeiro 1.642.329
Fevereiro 1.588.641
Março 1.661.445
Abril 1.683.665
Maio 1.629.823
Junho 1.598.806
Julho 1.658.435
Agosto 1.682.674
Setembro 1.792.578
Outubro 1.730.028
Novembro 1.763.761
Dezembro 1.741.966
Total Ano 2010 20.174.151
Média Mensal Ano 2010 1.681.179
2011
Janeiro 1.722.170
Fevereiro 1.712.580
Março 1.766.698
Abril 1.772.911
Maio 1.751.219
Total Ano 2011 8.725.578
Média Mensal Ano 2011 1.745.116
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
192
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2.4.11. Programa de Identificação e Eliminação de Ligações Irregulares de
Esgoto
A SANEPAR implantou nos sistemas de esgotos sanitários por ela operados no
Estado do Paraná o “Programa Se Ligue na Rede”, apresentado na Figura 88, que
tem por objetivo prevenir passivos de ligações domiciliares de esgoto. É através
deste programa que a estatal atua de forma rigorosa no sentido de conscientizar a
população para que esta ligue corretamente seus esgotos na rede coletora ou corrija
as irregularidades das caixas de esgoto.
Figura 88: Instruções para Executar e/ou Regularizar as Ligações Prediais de Esgoto –
“Programa Se Ligue na Rede”. Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
As vistorias são feitas em imóveis residenciais, comerciais e industriais. No período
de 2006 a Dezembro de 2010 estas vistorias foram direcionadas para a Região das
Microbacias dos Ribeirões Mandacarú e Morangueira, contribuintes do Rio Parapó, a
montante do ponto de captação da SANEPAR para o suprimento de água potável.
Neste período foram feitas vistorias em 50.233 imóveis, dos quais 15.370 (30,60%)
encontravam-se irregulares. A maioria das irregularidades (91%) foram encontradas
193
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nas caixas de gorduras e nas caixas de inspeção de esgoto, o restante (9%) eram
ligações clandestinas de galerias de águas pluviais na rede coletora de esgoto.
2.4.12. Pontos Críticos no Sistema de Coleta de Esgoto
A rede coletora de esgoto na Cidade de Maringá possui alguns pontos críticos, os
quais estão sendo monitorados pela SANEPAR no sentido de identificar quais as
soluções operacionais que mais se adaptam as condições locais. A relação destes
pontos críticos é mostrada no Quadro 53.
Quadro 53: Relação dos Principais Pontos Críticos Existentes no Sistema de Coleta de Esgotos.
Número Localização do Ponto crítico
1 Zona 01 – Centro – Q22 DT 01 a 22 entre a Av. Duque de Caxias, Av. Herval, Rua Santos Dumont e Rua Neo Alves Martins
2 Zona 01 – Centro – Q41 DT 01 a 06 entre a Av. Brasil e Rua Otávio Perioto
3 Zona 04 – Q48 DT 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18 a 01 entre as Ruas Fernão Dias Carneiro Leão, José de Alencar e Parigot de Souza
4 Zona 07 – Q115 e 116 – Av. Pedro Taques entre a Rua Santo Antonio e a Av. Colombo
5 Zona 07 – Q5, 6 , 13, 14 e 21 – Av. Bento Munhoz da Rocha Neto
6 Zona 07 – Q31, 32, 33 e 34 – Rua Demétrio Ribeiro
7 Zona 03 – Q96 e 103 – Av. Laguna
8 Zona 04 – Q55 DT 18 – Av. Nobrega e Rua Nilo Peçanha (Country Clube Maringá)
9 Conjunto Guararapes – Q7 Lt 566 e Lt 567 D – Rua Dom Pedro I
10 Jardim da Glória – Q7 DT 01 a 13 – Rua Frei Caneca
11 Jardim da Glória – Q5 DT 07 a 17 – Av. Guaiapó
12 Zona 08 – Q06 a 16 – Av. Monteiro Lobato
13 Parque das Laranjeiras – Av. Mandacarú (HU)
14 Vila Progresso – Av. Mandacarú (Distrito Policial)
15 Jardim Social
16 Jardim Alvorada – Rua Leonor de Held e Rua Rio Grande do Norte
17 Jardim Batel – Rua Rio São Francisco e Rua Guarino Basseto
18 Jardim São Jorge – Rua Frederico Ozana
19 Zona 05 – Q86 e 87C DT 06 a 06D – Av. Teixiera Mendes e Rua Rangel Canno
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
194
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2.4.13. Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais
No ano de 2010 foram realizados pela SANEPAR um total de 5.175 serviços de
manutenção na rede coletora e nos ramais prediais do Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá/PR, uma média de 431 serviços por mês.
No ano de 2011 foram 2.798 serviços, uma média de 560 serviços por mês, ou seja,
um incremento de 30% em relação a média do ano de 2010. Os quantitativos
mensais destes serviços realizados no ano de 2010 e nos primeiros cinco meses do
ano de 2011 são mostrados no Quadro 54.
Quadro 54: Quantitativos dos Serviços de Manutenção na Rede Coletora e nos Ramais Prediais do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR nos Anos de 2010 e 2011.
Ano Mês Quantitativo de Serviços
2010
Janeiro 299
Fevereiro 387
Março 352
Abril 355
Maio 342
Junho 349
Julho 461
Agosto 435
Setembro 505
Outubro 593
Novembro 557
Dezembro 540
Total Ano 2010 5.175
Média Mensal Ano 2010 431
2011
Janeiro 578
Fevereiro 503
Março 461
Abril 413
Maio 412
Total Ano 2011 2.798
Média Ano 2011 560
195
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2.4.14. População Atendida
A população urbana atendida com serviços de esgoto no Município de Maringá/PR
considerando os dados do ano de 2010 é de 300.618 habitantes, o que significa uma
cobertura em esgoto de 85,73% assim calculado:
População urbana (dado Censo IBGE 2010): 350.653 habitantes
Taxa de ocupação domiciliar (dado Censo IBGE 2010): 3,00 habitante/domicílio
Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206
unidades
População urbana atendida com serviços de esgoto: (100.206 x 3,00) =
300.618 hab.
Cobertura em esgoto: [(300.618/350.653) x 100] = 85,73%.
A população urbana do Município de Maringá/PR atendida com serviços de esgoto
no período de 2005 a 2010, segundo dados disponibilizados pela SANEPAR, é
mostrada no Quadro 59. Pelos números apresentados percebe-se, para o ano de
2010, uma diferença entre a população urbana atendida com Serviços de Esgoto
calculada pela SANEPAR e pela Consultora AMPLA utilizando os dados oficiais do
Censo 2010 IBGE.
Quadro 55: População Urbana Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá no Período 2005 à 2010.
Ano
População Urbana
(habitantes) Cobertura
(%)
No de
Economias
Residenciais
Taxa de Ocupação
Adotada
(hab./dom.) Total Atendida
2005 315.558 227.622* 72,13* 71.182* 3,1977*
2006 322.283 245.366* 76,13* 77.084* 3,1831*
2007 329.152 258.307* 78,48* 81.906* 3,1537*
2008 336.167 297.950* 88,63* 86.932* 3,4274*
2009 343.332 304.341* 88,64* 93.500* 3,2550*
2010 350.653** 324.108* 92,43*
100.206* 3,1977*
300.618*** 85,73*** 3,0062**
* Dados SANEPAR. ** Dados IBGE Censo 2010. *** Cálculo Consultora AMPLA.
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2.4.15. Pontos Fortes e Pontos Fracos do Sistema de Esgoto Existente
2.4.15.1. Pontos Fortes
Uma avaliação sucinta do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR
permite citar como pontos fortes:
Não existência de estações elevatórias no sistema de coleta e transporte dos
esgotos até as unidades de tratamento (ETE´s), um caso digno de ser citado;
Alto índice de cobertura em esgoto, alcançando em Dezembro de 2010 o
percentual de 85,73%. Apenas para fins de comparação, a atual cobertura em
esgoto na Cidade de Maringá (dado Dezembro 2010) supera a média nacional
em 34,73 pontos percentuais (a média nacional em coleta de esgoto está em
torno de 51,00%);
Uma boa estrutura em termos de pessoal e equipamentos para as atividades
de operação e manutenção do sistema;
Existência de rede coletora dupla em todos os arruamentos, o que facilita os
trabalhos de manutenção (evita, por exemplo, interromper o trânsito para a
execução dos trabalhos de manutenção), não danifica a pavimentação dos
arruamentos cujos serviços de repavimentação tem alto custo, a rede coletora
está assentada em profundidades menores, maior simplificação dos serviços
de execução de ligações prediais, e permite atender um aumento das vazões
de contribuição por um possível acréscimo da densidade populacional não
prevista quando da elaboração do projeto sem a necessidade de implantar rede
complementar;
Existência de cadastro informatizado atualizado das tubulações de esgoto e
suas respectivas ligações prediais;
Existência de um programa de identificação e eliminação de ligações
irregulares de esgoto; e
Todo o esgoto coletado é 100% tratado (a média nacional é da ordem de 35%);
A SANEPAR possui outorga do uso das águas dos corpos receptores de todas
as estações de tratamento de esgoto, emitidas pelo IAP – Instituto das Águas
do Paraná; e
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A SANEPAR possui licença ambiental de operação do Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá, abrangendo todos os três sub-sistemas
independentes.
2.4.15.2. Pontos Fracos
Como pontos fracos do Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá/PR
podemos citar:
Existência de uma expressiva extensão de rede coletora em tubos de cimento
amianto,
Totalizando 96.331 metros, que deverá ser substituída;
Existência de 8.032 metros de rede coletora constituída de tubos com diâmetro
inferior a 150 mm, que deverá ser substituída devido aos freqüentes problemas
de entupimento;
Mau estado de conservação das estações de tratamento de esgoto (ETE´s);
A ETE Mandacarú não vem operando com a eficiência desejada, uma vez que
todos os resultados mensais do ano de 2010 para o efluente desta Unidade de
Tratamento de Esgoto apresentaram valores de DBO e DQO superiores ao
máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da
expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Mandacarú para o
lançamento do efluente da ETE Mandacarú. Esta outorga é objeto da
PORTARIA No 1013 datada de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Para o parâmetro
Sólidos Sedimentáveis um total de 8 (67%) das 12 análises mensais realizadas
no ano de 2010 também apresentaram resultados em desconformidade com a
legislação, apesar de não em valores significativos;
O efluente da ETE Mandacarú foi decisivo para a piora da qualidade das águas
do corpo receptor (Ribeirão Mandacarú) segundo os dados mensais analisados
para o ano de 2010. Contribuíram para tal as concentrações presentes no
efluente em níveis superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO,
Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal, Coliformes Totais e Coliformes
Termotolerantes. As concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no
efluente contribuíram também de forma decisiva para a diminuição da
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concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do corpo receptor a
montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos resultados
bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira significativa
para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas
águas do corpo receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente;
A ETE Sul também não vem operando com a eficiência desejada. Das 12
análises mensais realizadas no ano de 2010 para o efluente desta Unidade de
Tratamento de Esgoto, em 7 (58%) delas os valores de DBO superaram o
máximo estabelecido pelo IAP – Instituto de Águas do Paraná, quando da
expedição da outorga do uso das águas do Ribeirão Pinquim para o
lançamento do efluente da ETE Sul. Esta outorga é objeto da Portaria No 1015
de 24 de Agosto de 2010 do IAP. Quanto ao parâmetro DQO, um total de 9
(75%) das 12 análises mensais realizadas no ano de 2010 apresentaram
resultados acima do estabelecido pelo IAP;
Pode-se dizer que o efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora
da qualidade das águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira).
Contribuíram para tal as concentrações presentes no efluente em níveis
superiores aos desejados dos parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total,
Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes Totais e Coliformes Termotolerantes.
As baixas concentrações do parâmetro oxigênio dissolvido no efluente também
contribuíram de forma decisiva para a diminuição da concentração do oxigênio
dissolvido presente nas águas do corpo receptor a montante do ponto de
lançamento do efluente. Quanto aos resultados bacteriológicos, a não cloração
do efluente contribuiu de maneira significativa para o aumento das
concentrações de Coliformes Totais e Termotolerantes nas águas do corpo
receptor a jusante do ponto de lançamento do efluente;
Pode-se dizer que a ETE Alvorada também não vem operando com a eficiência
desejada. Todas as 12 (100%) análises mensais realizadas no ano de 2010
para os parâmetros DBO e DQO superaram o máximo estabelecido pelo IAP –
Instituto de Águas do Paraná, quando da expedição da outorga do uso das
águas do Ribeirão Morangueira para o lançamento do efluente da ETE
Alvorada. Esta outorga é objeto da Portaria No 1014 de 24 de Agosto de 2010
do IAP;
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O efluente da ETE Alvorada foi também decisivo para a piora da qualidade das
águas do corpo receptor (Ribeirão Morangueira). Contribuíram para tal as
concentrações presentes no efluente em níveis superiores aos desejados dos
parâmetros DBO, DQO, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total, Coliformes
Totais e Coliformes Termotolerantes. As baixas concentrações do parâmetro
oxigênio dissolvido no efluente também contribuíram de forma decisiva para a
diminuição da concentração do oxigênio dissolvido presente nas águas do
corpo receptor a montante do ponto de lançamento do efluente. Quanto aos
resultados bacteriológicos, a não cloração do efluente contribuiu de maneira
significativa para o aumento das concentrações de Coliformes Totais e
Termotolerantes nas águas do corpo receptor a jusante do ponto de
lançamento do efluente;
As vazões nominais ou de projeto das ETE´s existentes são bastante
superiores as vazões de esgoto bruto que adentram atualmente à estas
unidades de tratamento, no entanto, a SANEPAR tem previsto investimentos
para ampliar estas ETE´s, o que significa, salvo maior juízo, que as atuais
capacidades não correspondem à realidade instalada; e
O atual índice de cobertura em esgoto tomado como oficial pela SANEPAR não
corresponde exatamente a realidade. Esta estatal indica para o ano de 2010
uma cobertura em esgoto igual a 92,43% enquanto que o calculado pela
Consultora AMPLA com base nos dados do Censo de 2010 (dados oficiais)
atinge 85,73%. Existe portanto um contingente de 23.490 habitantes na área
urbana sem serviços de esgoto que não são computados pela SANEPAR, um
quantitativo expressivo.
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3. SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS - SGS
3.1. SISTEMA COMERCIAL
O sistema comercial em uso é de propriedade da SANEPAR, que mantém e opera o
cadastro comercial, efetua a leitura, gera e entrega simultaneamente as faturas,
gerencia o faturamento e arrecadação, executa o atendimento ao público – pessoal
e telefônico, bem como gera as Ordens de Serviço para atendimento de
reclamações e solicitações de serviço.
A estrutura tarifária e valores de tarifa e de serviços são os praticados pela
SANEPAR, estando apresentada no Quadro 56.
Quadro 56: Sistema Tarifário SANEPAR.
Tarifa Social
Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
Água 5,80 5,80 + 0,58/m³
Água e Esgoto 8,70 8,70 + 0,87/m³
Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³ R$ + R$/m³ Excedente a 30m³
Tarifa
Normal Residencial
Água 18,97 18,97 + 2,84/m³ 75,77 + 4,85/m³
Esgoto 15,18 15,18 + 2,27/m³ 60,62 + 3,88/m³
Água e Esgoto 34,15 34,15 + 5,11/m³ 136,39 + 8,73/m³
Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
Tarifa
Normal
Micro e
Pequeno
Comércio
Água 18,97 18,97 + 3,84/m³
Esgoto 15,18 15,18 + 3,07/m³
Água e Esgoto 34,15 34,15 + 6,91/m³
Até 10 m³ R$ + R$/m³ Excedente a 10m³
Tarifa
Normal
Comercial /
Industrial/
Utilidade
Pública
Água 34,10 34,10 + 3,84/m³
Esgoto 27,28 27,28 + 3,07/m³
Água e Esgoto 61,38 61,38 + 6,91/m³
TARIFA DE ÁGUA E ESGOTO PARA ENTIDADE FILANTRÓPICA: DESCONTO DE 50% NO EXCEDENTE A 10M3 DA CATEGORIA UTILIDADE PÚBLICA.
TARIFA DE ÁGUA SOCIAL: 30,57% DA TARIFA RESIDENCIAL.
CONTAS VENCÍVEIS A PARTIR DE: 19 DE MARÇO DE 2011.
MULTA = 2% + CORREÇÃO MONETÁRIA PARA CONTAS VENCIDAS HÁ MAIS DE 30 DIAS.
REAJUSTE AUTORIZADO PELO DECRETO ESTADUAL Nº 495/2011.
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3.2. FATURAMENTO E ARRECADAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ÁGUA, ESGOTO E
SERVIÇOS
O faturamento e a arrecadação dos serviços de água e esgoto, assim como dos
serviços indiretos, estão apresentados no Quadro 57.
Quadro 57: Faturamento e Arrecadação dos Serviços.
Mês Faturamento (R$) Arrecadação (R$)
Água Esgoto Serviços Total Água Esgoto Serviços Total
Jan/10 3.906.551 2.873.786 201.919 6.982.256 3.672.024 2.639.805 229.737 6.541.566
Fev/10 3.694.218 2.719.315 181.999 6.595.532 3.525.126 2.656.604 202.986 6.384.716
Mar/10 3.873.786 2.875.357 237.450 6.986.593 4.036.801 2.905.291 249.004 7.191.096
Abr/10 3.965.976 2.908.508 221.853 7.096.337 3.788.341 2.733.930 236.450 6.758.721
Mai/10 3.739.261 2.794.493 206.344 6.740.098 3.797.920 2.769.534 240.384 6.807.838
Jun/10 3.584.757 2.717.848 222.923 6.525.528 3.668.080 2.743.983 250.298 6.662.361
Jul/10 3.809.545 2.853.149 251.820 6.914.514 3.744.284 2.759.985 272.894 6.777.163
Ago/10 3.868.595 2.906.695 241.571 7.016.861 3.774.745 2.769.844 269.760 6.814.349
Set/10 4.254.473 3.139.692 209.641 7.603.806 3.760.402 2.792.712 232.552 6.785.666
Out/10 4.026.768 2.828.285 223.953 7.079.006 4.047.632 2.965.459 251.726 7.264.817
Nov/10 4.072.397 3.059.213 222.025 7.353.635 3.822.313 2.672.080 402.335 6.896.728
Dez/10 4.039.576 2.990.918 224.119 7.254.613 4.057.718 2.987.084 265.105 7.309.907
Média 2010 3.902.992 2.888.938 220.468 7.012.398 3.807.949 2.783.026 258.603 6.849.577
Total 2010 46.835.903 34.667.259 2.645.617 84.148.779 45.695.386 33.396.311 3.103.231 82.194.928
Jan/11 3.995.976 2.950.365 196.976 7.143.317 3.803.314 2.787.115 254.629 6.845.058
Fev/11 3.899.098 2.929.720 198.191 7.027.009 3.637.183 2.651.849 219.968 6.509.000
Mar/11 4.092.251 3.064.048 219.342 7.375.641 3.953.841 2.917.094 248.180 7.119.115
Abr/11 4.641.736 3.414.625 206.300 8.262.661 3.954.778 2.933.609 298.877 7.187.264
Média 2011 4.157.265 3.089.690 205.202 7.452.157 3.837.279 2.822.417 255.414 6.915.109
202
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3.3. RESPONSABILIDADES DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Parte dos serviços inerentes ao Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de
Maringá/PR são terceirizados, os quais, juntamente com os serviços executados
pela própria estatal, são relacionados no Quadro 58.
Quadro 58: Relação dos Serviços Terceirizados e Executados pela SANEPAR no Sistema de Esgotos da Cidade de Maringá.
Serviços Executados pela
SANEPAR
Serviços Terceirizados
Serviços Unidades Metropolitana Serviços de Operação e Manutenção de Sistemas
Serviços Atendimento ao Cliente Serviços de Conservação e Manutenção de Bens
Administrativos
Serviços de Recursos Hídricos Serviços de Limpeza e Higiene
Serviços de Gestão Ambiental Serviços de Comunicação e Transferência de Dados
Serviços de Educação Sócio-Ambiental Serviços de Vigilância
Serviços Comerciais e Marketing Energia Elétrica
Serviços de Aquisições Fretes e Carretos
Serviços de Tecnologia da Informação Locação de Bens Imóveis
Serviços de Contabilidade Serviços de Corte, Religação e Lacre de Segurança
Serviços de Recursos Humanos Serviços de Reprodução de Cópias e Encadernações
Serviços de Gestão de Materiais Serviços de Cobrança e Arrecadação
Serviços Financeiros Serviços de Manutenção de Veículos
Serviços de Infra-Estrutura Administrativa Serviços de Manutenção de Redes
Serviços Jurídicos
Serviços de Comunicação Social
Serviços Eletromecânicos Noroeste
Serviços de Manutenção de Medidores
Serviços de Laboratórios
Serviços de Projetos e Obras Noroeste
Serviços de Hidrogeologia
Serviços de Projetos de Grande Porte
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
203
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3.4. QUANTITATIVO DE PESSOAL
A SANEPAR conta com um efetivo total de 175 empregados para administrar os
Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá/PR, cujas funções, atividade e
cargo são detalhados no Quadro 59. Este quantitativo abrange os setores de água e
esgoto.
Quadro 59: Quantitativo de Pessoal Utilizado pela SANEPAR na Administração dos Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá.
Discriminação Número de Empregados
Quadro Funcional por Área
Comercial 65
Industrial 56
Distribuição e Manutenção 34
Planejamento e Administração 14
Gerencial 6
Soma 175
Quadro Funcional por Atividade
Atividade Campo – Água 61
Administrativo 56
Atividade Campo – Esgoto 26
Administrativo – Atendimento 9
Financeiro 5
Coordenação 4
Gerência 1
Sub-Total CLT 162
Estagiários 8
Aprendiz 5
Soma 175
Quadro Funcional por Profissionais
Agente Técnico de Produção 47
Agente Técnico Administrativo 44
Agente Comercial de Campo 35
Agente Técnico de Operação 12
Estagiário 8
204
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Técnico em Edificações 5
Aprendiz 5
Técnico em Saneamento 3
Engenheiro Civil 3
Telefonista 2
Técnico Prático Especializado 2
Engenheiro Químico 2
Economista 1
Desenhista 1
Administrador 1
Pedagogo 1
Eletricista 1
Analista de Processos Organizacionais 1
Contador 1
Soma 175
Fonte: SANEPAR – Gerência da Unidade Regional de Maringá.
3.5. FROTA DE VEÍCULOS
A SANEPAR dispõe de uma frota com 54 veículos para administrar os Serviços de
Água e Esgoto da Cidade de Maringá, conforme detalhado no Quadro 60.
Quadro 60: Frota de Veículos Utilizados pela SANEPAR para Administrar os Serviços de Água e Esgoto da Cidade de Maringá.
Tipo de Veículo Quantitativo
Motos 9
Veículos de Passeio 9
Veículos Pick-Up 22
Veículos Furgão 3
Veículos de Passageiros 4
Veículos Utilitários 2
Máquina Retro-Escavadeira 2
Máquina (bob cat) 1
Caminhão Hidro-Jateador 2
Soma 54
205
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4. DIRETRIZES
Os Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Gestão de
Serviços só poderão ser considerados como eficazes e eficientes se atenderem aos
seus usuários e serem auto-suficientes financeiramente, com o concomitante
atendimento das seguintes Diretrizes:
Que ocorra a universalização dos serviços;
Que o usuário é a razão de ser da empresa, independentemente da mesma
ser pública ou concessionada através de contrato de programa ou para a
iniciativa privada;
Que a prestação de serviços originados atenda as expectativas dos usuários
em termos de prazos de atendimento e qualidade do serviço prestado;
Que a empresa atue com isonomia na prestação de serviços a seus clientes;
Que a qualidade da água esteja, a qualquer tempo, dentro dos padrões de
potabilidade, no mínimo, atendendo aos dispositivos legais da Portaria 518 do
Ministério da Saúde ou aqueles que venham a ser fixados pela administração
do sistema;
Que a qualidade do esgoto tratado esteja, a qualquer tempo, de acordo com a
Lei Estadual No 12.726 de 26 de Novembro de 1999 que “institui a Política
Estadual de Recursos Hídricos”, o Decreto Estadual No 4.646 de 31 de Agosto
de 2001 que “dispõe sobre o regime de outorga de direito de uso de recursos
hídricos”; o Decreto Estadual No 5.361 de 26 de Fevereiro de 2002 que “define
os instrumentos de cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos”; a
Resolução CONAMA No 357 de 17 de Março de 2005 que “dispõe sobre a
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento
de efluentes”; a Resolução CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006 que
206
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“define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos gerados em
estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados”; a
Resolução SEMA No 21 de 22 de Abril de 2007 que dispõe sobre
licenciamento, estabelece condições e padrões ambientais para
empreendimentos de saneamento”; a Resolução CONAMA Nᵒ 430 de 13 de
maio de 2011; a Lei Estadual No 16.242 de 13 de Outubro de 2009 que “cria o
Instituto das Águas do Paraná – IAP”, a Resolução SEMA No 53 de 16 de
Novembro de 2009 que “acrescenta os parágrafos 1º e 2º ao Artigo 8º da
Resolução SEMA No 021 de 22/04/2007; e itens estabelecidos pelas Licenças
Ambientais da SUDERHSA e do IAP;
Que ocorra regularidade e continuidade na prestação de serviços de
abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários; no caso
do abastecimento de água, no que se refere à quantidade e pressão dentro
dos padrões estabelecidos pela ABNT;
Que o custo do m³ cobrado de água produzido e distribuído e da coleta e
tratamento de esgoto seja justo e que possa ser absorvido pela população,
mesmo aquela de baixa renda, sem causar desequilíbrio financeiro domiciliar e
sem, contudo, inviabilizar os planos de investimentos necessários;
Que a grade tarifária a ser aplicada privilegie os usuários que pratiquem a
economicidade no consumo de água;
Que a operação do sistema seja adequada, no que se refere à medição correta
de consumos e respectivos pagamentos;
Que a relação preço/qualidade dos serviços prestados esteja otimizada e que a
busca pela diminuição de perdas físicas, de energia e outras seja permanente;
Que os serviços de manutenção preventiva/preditiva tenham prevalência em
relação aos corretivos;
207
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Que seja aplicada a tecnologia mais avançada, adequada às suas operações;
Que seja buscado permanentemente prover soluções otimizadas ao cliente;
Que sejam previstas nos projetos de implantação das obras, condições de
minimizar as interferências com a segurança e tráfego de pessoas e veículos;
Que esteja disponibilizado um bom sistema de geração de informações e que
os dados que venham a alimentar as variáveis dos indicadores sejam verídicos
e obtidos da boa técnica;
Que os indicadores selecionados permitam ações oportunas de correção e
otimização da operação dos serviços;
Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos profissionais
envolvidos nos trabalhos, de forma a possibilitar à estes uma busca contínua
da melhoria do seu desempenho.
208
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5. OBRIGAÇÕES E METAS
Para que as diretrizes fixadas sejam atendidas é necessário o estabelecimento de
obrigações e metas a serem cumpridas pelo operador dos sistemas.
5.1. OBRIGAÇÕES
As principais Obrigações da Administração Municipal a serem atendidas são:
Deverá constituir ou delegar a competente regulação dos serviços, conforme
previsto em lei;
A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá desenvolver um sistema de indicadores, o qual deverá ser
utilizado para acompanhamento do cumprimento das metas estabelecidas;
A entidade reguladora dos serviços deverá acompanhar a evolução das metas,
utilizando o sistema de indicadores desenvolvido, atuando sempre que
ocorrerem distorções, garantindo o fiel cumprimento das metas fixadas, seja
elas quantitativas e/ou qualitativas;
A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá obter todas as licenças ambientais para execução de obras e
operação dos serviços nos sistemas de abastecimento de água, tendo em vista
que diversas dessas obras são passíveis de licenciamento ambiental nos
termos de legislação específica (Lei Federal nº 6.938/1988, Decreto Federal nº
99.274/1990 e Resoluções CONAMA nºs 5/1988, 237/1997 e 377/2006);
A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de
distribuição e respectivas ligações domiciliares – água e esgoto, quando se
tratar de um Plano de Obras;
209
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A Administração Municipal ou a quem a mesma delegar a operação dos
sistemas deverá ser responsável pelos custos de expansão da rede de
distribuição e respectivas ligações domiciliares decorrente do crescimento
vegetativo, sempre que a relação metro por ligação for igual ou inferior a
15 m/ligação; nos casos em que essa relação for superior a diferença do custo
desses serviços deverá ser rateado proporcionalmente entre os interessados e
a Operadora;
A Administração Municipal deverá garantir que as obras e serviços venham a
ser executados atendendo todas as legislações referentes à segurança do
trabalho;
Desenvolver, ou a quem delegar a operação dos serviços, um sistema de
indicadores, o qual deverá ser utilizado para o acompanhamento do
cumprimento das metas estabelecidas;
Dar os subsídios necessários para que a entidade reguladora dos serviços
possa acompanhar de forma eficaz a evolução das metas, utilizando o sistema
de indicadores desenvolvido. Caberá a entidade reguladora dos serviços atuar
de forma firme, sempre que ocorrerem distorções, garantindo o fiel
cumprimento das metas fixadas, sejam elas quantitativas e/ou qualitativas;
Obter, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de esgoto, as
licenças ambientais, tanto para a execução de obras (LAI), como para a
própria operação dos serviços (LAO). Isto se deve em função da necessidade
de licenciamento ambiental nos termos da legislação específica vigente
(Lei Federal No 6.938/1988, Decreto Federal No 99.274/1990 e Resoluções
CONAMA No 005/1988, No 237/1997 e No 377/2006);
Implantar, ou a quem a mesma delegar a operação dos serviços de
abastecimento de água, de coleta e de tratamento de esgoto, um sistema de
qualidade envolvendo todas as etapas dos processos.
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5.2. CONCEITUAÇÃO DE META
Para fim do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário –
PMAE entende-se como Meta alcançar um objetivo físico determinado num intervalo
de tempo devidamente definido.
O PMAE tem como princípio básico o atendimento das metas a serem fixadas,
sendo que as ações previstas são meios decorrentes da necessidade de
atendimento das mesmas.
Essas metas deverão ser aferidas quanto à viabilidade de implantação durante o
estudo econômico de sustentabilidade do Plano. No caso das ações propostas para
atendimento das metas não gerar viabilidade econômica, as metas e consequentes
ações deverão ser revistas, adequando as variáveis a uma nova realidade de
projeção de implantação e/ou de cobertura.
As metas fixadas referentes aos sistemas de abastecimento de água, de
esgotamento sanitário e de gestão dos serviços serão apresentadas a seguir, sendo
esses parâmetros de fundamental importância no PMAE, uma vez que é através
deles que se acompanhará a materialização das ações e fundamentalmente o
atendimento das premissas adotadas.
Concomitantemente à apresentação de cada meta fixada, faz-se também, para cada
um dos sistemas, a indicação da forma de avaliação das mesmas, através da
formulação de indicador específico, dessa maneira atende-se ao item da Lei
11.445/07, no que se refere ao cumprimento do art.19, V – “Mecanismos e
procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações
programadas”.
Esses indicadores específicos para acompanhamento das metas fazem parte do
conjunto de indicadores a serem propostos e serão complementados por outros de
natureza técnica/operacional/administrativo-financeira e estarão apresentados em
item específico desse Plano.
211
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Apesar dos trabalhos estarem sendo desenvolvidos em 2011, considerou-se para
fim de padronização de datas como Ano 1 o ano de 2012 e o Ano 2041 como final
de Plano (30 anos).
As necessidades futuras dos sistemas foram subdivididas em três grupos: curto
prazo, médio prazo e longo prazo.
As ações de curto prazo deverão ser executadas nos 4 (quatro) primeiros anos, as
de médio prazo do 5º (quinto) ao 8º (oitavo) ano inclusive, e as de longo prazo a
partir do 9º ano.
212
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6. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
6.1. METAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
6.1.1. Universalização dos Serviços – CBA
Pelas informações obtidas no SNIS/2008 a cobertura do sistema de abastecimento
de água da sede e distritos era de 100% e pela URMA (Unidade Regional Maringá);
em 2010 este percentual foi mantido, assim este patamar de cobertura deverá ser
garantido ao longo do Plano.
A cobertura do sistema de abastecimento de água – CBA ao longo do tempo será
medida pelo indicador e será calculada anualmente pela seguinte expressão:
CBA = (NIL x 100)/NTE
Onde:
CBA = cobertura pela rede de distribuição de água, em porcentagem;
NIL = número de imóveis ligados à rede de distribuição de água;
NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação.
Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos
serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede
de distribuição, tais como: localizados em loteamentos de empreendedores
particulares que estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação
vigente, a Prefeitura Municipal e demais poderes constituídos e com o prestador dos
serviços, e ainda, não serão considerados os imóveis abastecidos exclusivamente
por fontes próprias de produção de água.
213
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6.1.2. Qualidade da Água - IQA
O sistema de abastecimento de água, em condições normais de funcionamento,
deverá assegurar o fornecimento de água demandada pelas ligações do sistema,
garantido o padrão de potabilidade estabelecido pelos órgãos competentes, tanto da
água produzida em instalações no município como aquele importada.
A qualidade da água distribuída, por sistema produtor, será medida pelo Índice de
Qualidade da Água – IQA; em sua definição serão considerados os parâmetros de
avaliação da qualidade mais importantes, cuja boa performance depende não
apenas da qualidade intrínseca dos mananciais, mas, fundamentalmente, de uma
operação correta, tanto do sistema produtor quanto do sistema de distribuição de
água.
O índice deverá ser calculado mensalmente a partir de princípios estatísticos que
privilegiam a regularidade da qualidade da água distribuída, sendo o valor final do
índice pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em relação
aos limites fixados.
O IQA será calculado com base no resultado das análises laboratoriais das amostras
de água coletada na rede de distribuição, segundo um programa de coleta que
atenda a legislação vigente e seja representativa para o cálculo estatístico.
Para garantir a representatividade, a frequência de amostragem do parâmetro
colimetria, fixado pelos órgãos competentes, deverá também ser adotado para os
demais parâmetros que compõem o índice.
A frequência de apuração do IQA será mensal, utilizando os resultados das análises
efetuadas nos últimos 03 meses. Para apuração do IQA, o sistema de controle da
qualidade da água deverá incluir um sistema de coleta de amostras e de execução
das análises laboratoriais que permitam o levantamento dos dados necessários além
de atender a legislação vigente.
214
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O IQA é calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento da
condição exigida de cada um dos parâmetros constantes do Quadro 61,
considerados os respectivos pesos:
Quadro 61: Componentes de Cálculo do IQA.
Parâmetro Símbolo Condição exigida Peso
Turbidez TB Menor que 1,0 U.T. (unidade de
turbidez) 0,2
Cloro residual
livre CRL
Maior que 0,2 (dois décimos) e menor
que um valor limite a ser fixado de
acordo com as condições do sistema
0,25
pH pH Maior que 6,5 (seis e meio) e menor
que 8,5 (oito e meio) 0,1
Fluoreto FLR
Maior que 0,7 (sete décimos) e menor
que 0,9 (nove décimos) mg/L
(miligramas por litro)
0,15
Bacteriologia BAC
Menor que 1,0 (uma) UFC/100 mL
(unidade formadora de colônia por
cem mililitros)
0,3
A probabilidade de atendimento de cada um dos parâmetros da tabela será obtida
através da teoria da distribuição normal ou de Gauss; no caso da bacteriologia, será
utilizada a frequência relativa entre o número de amostras potáveis e o número de
amostras analisadas.
Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQA será
obtido através da seguinte expressão:
IQA = 0,20 x P(TB) + 0,25 x P(CRL) + 0,10 x P(pH) + 0,15 x P(FLR) + 0,30 x P(BAC)
Onde:
P(TB) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a turbidez;
P(CRL) – probabilidade de que seja atendida a condição para o cloro residual;
P(pH) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para o pH;
215
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P(FLR) – probabilidade de que seja atendida a condição exigida para os fluoretos;
P(BAC) – probabilidade de que seja atendida a condição para a bacteriologia.
A apuração mensal do IQA não isentará o prestador do serviço de abastecimento de
água de suas responsabilidades perante outros órgãos fiscalizadores e perante a
legislação vigente, sendo a qualidade de água distribuída no sistema calculado de
acordo com a média dos valores do IQA verificados nos últimos 12 meses.
Para efeito de cumprimento da evolução da meta em relação ao IQA, a água
produzida será considerada adequada se, a média dos IQA’s apurados nos últimos
12 meses atender os valores especificados no Quadro 62.
Quadro 62: Metas do IQA.
Ano Meta do IQA (%)
1 Medição inicial
2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
3 em diante Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%
6.1.3. Conformidade ao Padrão de Potabilidade - ICP
Como forma de avaliar a conformidade ao padrão de potabilidade da água deve ser
analisado o Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade, o ICP. Através da
analise de um total de 77 parâmetros definidos pela portaria 518/2004 do Ministério
da Saúde.
Este índice demonstra percentualmente o quanto os parâmetros analisados atendem
aos limites estipulados pela legislação em vigor, a qual estabelece as normas e
padrões de potabilidade da água destinada ao consumo humano.
A prestadora deverá atender rigorosamente esta Portaria, inclusive no que se refere
a divulgação dos resultados das análises dos principais parâmetros na fatura mensal
e na sua própria página na Internet.
Para se obter o valor do ICP foram definidos os seguintes parâmetros:
216
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Padrão de potabilidade bacteriológico: Coliformes Totais, Termotolerantes e
Heterotróficas
Padrão de potabilidade para substâncias químicas: Antimônio, Arsênico, Bário,
Cádmio, Cianetos. Chumbo, Cobre, Cromo, Fluoreto, Mercúrio, Nitrato, Nitrito,
Selênio, Acrilamida, Benzeno, Benzo[a]pireno, Cloreto de Vinila, 1,2
Dicloroetano, 1,1 Dicloroetano, Diclorometano, Estireno, Tetracloreto de
Carbono, Tetracloroeteno, Triclorobenzenos, Tricloroeteno, Alaclor, Aldrin e
Dieldrin, Atrazina, Bentazona, Clordano (isômeros), 2,4 D, DDT (isômeros),
Endossulfan, Endrin, Glifosato, Heptacloro e Heptacloro epóxido,
Hexaclorobenzeno, Lindano (g-BHC), Metolacloro, Metoxicloro, Molinato,
Pendimetalina, Pentaclorofenol, Permetrina, Propanil, Simazina, Trifluralina,
Microcistinas, Bromato, Clorito, Cloro Livre, Monocloramina, 2,4,6 Triclorofenol,
Trihalometanos Total.
Padrão de aceitação para consumo humano: Alumínio, Amônia, Cloretos, Cor
Aparente, Dureza, Etilbenzeno, Ferro, Manganês, Monoclorobenzeno, Sódio,
Sólidos dissolvidos totais, Sulfato, Sulfeto de Hidrogênio, Surfactantes,
Tolueno, Turbidez, Zinco, Xileno
Para o cálculo do ICP deve-se obter o somatório dos parâmetros analisados que
atenderam a Portaria 518/2004 do Ministério da Saúde e o somatório dos
parâmetros analisados que não atenderam os limites estipulados pela Portaria.
Será portanto, utilizado a seguinte expressão:
ICP = (((NAA1 – NANAP1) / NAA1 X 100) X 0,5) + (((NAA2 – NANAP2) / NAA2 X 100)
X 0,3) (((NAA3 – NANAP3) / NAA3 X 100) X 0,2)
Onde:
ICP – Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade;
NAA1 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade
bacteriológico;
NAA2 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de potabilidade
para substâncias químicas;
217
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NAA3 – Somatório do Número de Amostras Analisadas para Padrão de aceitação
para consumo humano;
NANAP1 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de
potabilidade bacteriológico;
NANAP2 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de
potabilidade para substâncias químicas;
NANAP3 – Somatório do Número de Amostras que Não Atenderam ao Padrão de
aceitação para consumo humano;
O Quadro 63 mostra os valores do ICP a serem atingidos ao longo do período do
Plano.
Quadro 63: Metas do ICP.
Ano Meta do ICP (%)
1 Medição inicial
2 Incremento necessário para atingir 99,8%, se inferior a este percentual
3 em diante Manter, no mínimo, 99,8%
6.1.4. Continuidade do Abastecimento de Água - ICA
Para verificar o atendimento da meta referente a esse item, utilizar-se-á o Índice de
Continuidade do Abastecimento – ICA.
Este índice estabelecerá um parâmetro objetivo de análise para verificação do nível
de prestação do serviço, no que se refere à continuidade do fornecimento de água
aos usuários, sendo estabelecido de modo a garantir as expectativas dos usuários
quanto ao nível de disponibilização de água em seu imóvel e consequentemente, o
percentual de falhas por eles aceito.
Consiste na quantificação do tempo em que o abastecimento pode ser considerado
normal, comparado ao tempo total de apuração do índice, que será apurado
mensalmente.
Para apuração do valor do ICA deverá ser registrado continuamente o nível de água
em todos os reservatórios em operação no sistema, e registrados continuamente as
218
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pressões em pontos da rede de distribuição, devendo a seleção dos pontos ser
representativa e abranger todos os setores de abastecimento e ser instalado pelo
menos um registrador de pressão para cada 10.000 ligações.
O ICA será calculado através da seguinte expressão:
ICA = [( Σ TPMB + Σ TNMM ) X 100 ] / (NPM X TTA)
Onde:
ICA – índice de continuidade do abastecimento de água, em porcentagem (%);
TTA – tempo total da apuração, que é o tempo total, em horas, decorrido entre o
início e o término do período de apuração;
TPMB – tempo com pressão maior que 10 (dez) mca. É o tempo total, medido em
horas, dentro do período de apuração, durante o qual um determinado registrador de
pressão registrou valores iguais ou maiores que 10 (dez) mca;
TNMM – tempo com nível maior que o mínimo. É o tempo total, medido em horas,
dentro do período de apuração, durante o qual um determinado reservatório
permaneceu com o nível de água em cota superior ao nível mínimo da operação
normal;
NPM – número de pontos de medida, que é o número total dos pontos de medida
utilizados no período de apuração, assim entendidos os pontos de medição de nível
de reservatórios e os de medição de pressão na rede de distribuição.
Na determinação do ICA não deverão ser considerados registros de pressões ou
níveis de reservatórios abaixo dos valores mínimos estabelecidos, no caso de
ocorrências programadas e devidamente comunicadas à população, bem como no
caso de ocorrências decorrentes de eventos além da capacidade de previsão e
gerenciamento do prestador, tais como inundações, incêndios, precipitações
pluviométricas anormais, interrupção do fornecimento de energia elétrica, greves em
setores essenciais ao serviço e outros eventos semelhantes, que venham a causar
danos de grande monta às unidades operacionais do sistema.
O Quadro 64 mostra os valores do ICA a serem atingidos ao longo do tempo.
219
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Quadro 64: Metas do ICA.
Ano Meta do ICA (%)
1 Medição inicial
2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
3 em diante Incremento de 5% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%
6.1.5. Perdas no Sistema de Distribuição - IPD
O índice de perdas no sistema de distribuição de água deverá ser determinado e
controlado para verificação da eficiência das unidades operacionais do sistema e
garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível.
O índice de perdas de água no sistema de distribuição será calculado pela seguinte
expressão:
IPD = (VLP – VAM) x 100/VLP
Onde:
IPD – índice de perdas de água no sistema de distribuição em percentagem (%);
VLP – volume total de água potável macromedido e disponibilizada para a rede de
distribuição por meio de uma ou mais unidade de produção.
VAM – volume de água fornecido em m³ resultante da leitura dos micromedidores e
do volume estimado das ligações que não os possuem. O volume estimado
consumido de uma ligação sem hidrômetro será a média do consumo das ligações
com hidrômetros de mesma categoria de uso.
As metas de redução do IPD a serem atingidas são as apresentadas no Quadro 65:
Quadro 65: Metas do IPD.
Ano Meta do IPD (%)
1 em diante Diminuição de 1 % ao ano, até atingir 25%, que será o limite máximo admitido por
todo restante do período de estudo.
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6.2. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA - SEDE MARINGÁ
Para identificação das necessidades futuras de ampliação/otimização dos
componentes do sistema serão utilizados dados anteriores apresentados no
levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções ao longo do período do
estudo, da população, do percentual de cobertura fixado e do índice de perda, sendo
necessário ainda definir o per capita e os parâmetros normatizados.
6.2.1. Definição da Cobertura do Abastecimento e do Per Capita
O percentual da cobertura do abastecimento de Maringá já é de 100%, devendo ser
mantido ao longo dos 30 anos (2012/2041), que corresponde a todo período de
estudo.
Para a determinação do per capita, a população de 2010 foi extraída do IBGE e a de
2011 do estudo de projeção efetuado pela DRZ, e os volumes micromedidos foram
fornecidos pela URMA (período de 2010 até o mês de maio de 2011); os valores
utilizados e o resultado do per capita estão apresentados no Quadro 66.
Quadro 66: Per Capita de Maringá.
Mês/Ano População
Abastecida (hab)
Volume
Micromedido (VM)
Per Capita
(L/hab/dia)
2010 349.120 1.651.832 157,71
Até Maio 2011 363.963 1.680.726 153,93
Média 155,82
Nesta condição de determinação do per capita já estão incluídos os consumos de
todas categorias, ou seja: residencial, comercial, industrial e pública.
Assim, a favor da segurança, será adotado o maior valor da série disponível, ou
seja, 158 L/hab/dia.
221
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6.2.2. Definição da Evolução do Índice de Perdas
O índice de perdas a ser utilizado esta demonstrado no Quadro 67 e foi definido a
partir de dados fornecidos pela URMA.
Quadro 67: Demonstrativo do Índice de Perdas.
Índice de Perdas por Volume e por Ligação
Mês/Ano Volumes (m³/mês)
Ligações (un) Índice de Perdas
Distribuído (VD) Medido (VM) Volume (%) Ligação (IPL)
05/2010 2.212.774 1.583.061 102.113 28,46 198,93
06/2010 2.171.256 1.495.644 103.845 31,12 216,87
07/2010 2.246.244 1.606.076 105.576 28,50 195,60
08/2010 2.314.586 1.630.462 106.094 29,56 208,01
09/2010 2.379.381 1.804.770 106.611 24,15 179,66
10/2010 2.311.107 1.699.951 107.059 26,44 184,15
11/2010 2.301.060 1.723.201 107.112 25,11 179,83
12/2010 2.397.327 1.707.608 106.930 28,77 208,07
01/2011 2.397.703 1.683.633 107.197 29,78 214,88
02/2011 2.196.151 1.641.311 108.035 25,26 183,42
03/2011 2.379.004 1.708.874 107.870 28,17 200,40
04/2011 2.243.983 1.720.959 110.392 23,31 157,93
05/2011 2.290.490 1.648.854 106.555 28,01 194,25
Média 2.295.467 1.665.723 27,76 194,00
Pelos dados informados será adotado o valor médio calculado com arredondamento,
ou seja, 28%.
Este índice de perdas na distribuição, conforme fixado na respectiva meta, deverá
ser reduzido ao valor de 25 % em função das ações a serem propostas.
222
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6.2.3. Parâmetros Normatizados
Os parâmetros normatizados a serem adotados são os seguintes:
Reservação: mínimo 1/3 do volume consumido no dia de maior consumo;
Coeficiente de variação máxima diária – K = 1,2;
Coeficiente de variação máxima horária - K2 =1,5.
6.2.4. Extensão de Rede e Quantidade de Ligações de Água
Para determinação da evolução da extensão de rede e das ligações de água na
sede do município de Maringá foram utilizados os seguintes dados:
População abastecida em 2012, a partir do estudo de projeção populacional
efetuado pela DRZ – 353.463 hab;
Quantidade de ligações de água em 2012, projetada a partir dos dados
fornecidos pela URMA: 110.997 un;
Quantidade de economias de água em 2012, projetada a partir dos dados
fornecidos pela URMA: 139.831 un;
Densidade de economias por ligação – 1,26 economias/ligação;
Extensão de rede em 2012, projetada a partir dos dados fornecidos pela
URMA: 1.848.240 m.
Utilizando esses dados calculou-se os seguintes índices associados à evolução
populacional:
Quantidade habitantes por ligação – 3,18 hab/lig;
Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab.
223
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6.2.5. Quadro Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais
Componentes do Sistema de Abastecimento de Água
A partir do conjunto de dados apresentados é possível efetuar, ano a ano do estudo,
uma quantificação dos seguintes componentes do sistema de abastecimento de
água: vazões de tratamento, volumes de reservação, quantidade de ligações e
economias de água e ainda a extensão de rede, todos na sede do município.
No Quadro 68 têm-se um resumo da evolução dos principais componentes do SAA:
224
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Quadro 68: Evolução da Demanda dos Principais Componentes do SAA – Sede Maringá.
1.848
353.463
110.997
139.831
1,26
3,18
5,23
100
158
Média Dia Hora
1 353.463 28 898 1.077 1.616 31.026 1.848 110.997 139.831
2 360.126 27 902 1.083 1.624 31.178 1.883 113.089 142.467
3 366.764 26 906 1.088 1.631 31.324 1.918 115.174 145.093
4 373.411 25 910 1.093 1.639 31.466 1.952 117.261 147.722
5 380.062 25 927 1.112 1.668 32.027 1.987 119.350 150.354
6 386.713 25 943 1.131 1.697 32.587 2.022 121.438 152.985
7 393.361 25 959 1.151 1.726 33.147 2.057 123.526 155.615
8 400.001 25 975 1.170 1.756 33.707 2.091 125.611 158.242
9 406.670 25 992 1.190 1.785 34.269 2.126 127.706 160.880
10 413.325 25 1.008 1.209 1.814 34.830 2.161 129.795 163.513
11 419.960 25 1.024 1.229 1.843 35.389 2.196 131.879 166.138
12 426.616 25 1.040 1.248 1.872 35.949 2.230 133.969 168.770
13 433.244 25 1.056 1.268 1.901 36.508 2.265 136.050 171.393
14 439.886 25 1.073 1.287 1.931 37.068 2.300 138.136 174.020
15 446.540 25 1.089 1.307 1.960 37.628 2.335 140.226 176.652
16 453.202 25 1.105 1.326 1.989 38.190 2.369 142.318 179.288
17 459.870 25 1.121 1.346 2.018 38.752 2.404 144.412 181.926
18 466.542 25 1.138 1.365 2.048 39.314 2.439 146.507 184.565
19 473.214 25 1.154 1.385 2.077 39.876 2.474 148.602 187.205
20 479.884 25 1.170 1.404 2.106 40.438 2.509 150.697 189.844
21 486.550 25 1.186 1.424 2.135 41.000 2.544 152.790 192.481
22 493.208 25 1.203 1.443 2.165 41.561 2.579 154.881 195.115
23 499.856 25 1.219 1.463 2.194 42.121 2.613 156.969 197.745
24 506.492 25 1.235 1.482 2.223 42.680 2.648 159.052 200.370
25 513.163 25 1.251 1.501 2.252 43.243 2.683 161.147 203.009
26 519.816 25 1.267 1.521 2.281 43.803 2.718 163.236 205.641
27 526.450 25 1.284 1.540 2.311 44.362 2.752 165.319 208.265
28 533.113 25 1.300 1.560 2.340 44.924 2.787 167.412 210.901
29 539.752 25 1.316 1.579 2.369 45.483 2.822 169.497 213.528
30 546.419 25 1.332 1.599 2.398 46.045 2.857 171.590 216.165
Evolução dos Principais Componentes do SAA de Água na Sede da Cidade de Maringá
Ano
População
Abastecida
(hab)
Índice
Perdas
(%)
Vazões (L/s)Reservação
(m³)
Extensão
Rede
(km)
N° Ligações
(un)
N° Economias
(un)
Extensão de rede por habitante abastecido (km/habitante)
Cobertura do sistema de abastecimento de água - CBA (%)
Per capita: (L/habitante/dia)
Projeção para 2012 da Extensão da Rede de Distribuição (km)
População Urbana Abastecida em 2012, estudo DRZ (habitantes)
Projeção para 2012 do Número de Ligações (un)
Projeção para 2012 do Número de Economias (un)
Densidade de Economias por Ligação (economias/ligação)
Número de habitantes abastecidos por ligação (hah/lig)
225
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6.3. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES - SEDE MARINGÁ
As ações propostas apresentadas foram desenvolvidas atendendo obrigatoriamente
às Diretrizes, às Obrigações e ao Plano de Metas fixado, bem como às projeções de
dos principais componentes do SAA.
As necessidades do sistema de abastecimento de água da cidade de Maringá
envolvem as ações de melhorias para se obter uma melhor eficiência das unidades
operacionais e ampliações para atender a evolução da demanda de água da
população e engloba mananciais, captação e adução de água bruta, estação de
tratamento de água – ETA, adução de água tratada, reservação, rede de
distribuição, macromedição, micromedição, controle de perdas e controle
operacional monitorado em tempo real deste sistema.
6.3.1. Mananciais
6.3.1.1. Superfície
Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do
manancial utilizado é de suma importância. Como a atual operadora já possui tal
documento, cabe tão somente a renovação do mesmo quando da expiração de
validade do prazo em vigência.
O manancial de superfície, Rio Pirapó, tem uma potenciabilidade de atender a
demanda da população de Maringá para muito além do período de estudo
(2012/2041), haja vista, que tem uma vazão mínima de 12,4 m³/s enquanto que a
demanda da população atualmente é de uma vazão média de 0,937 m³/s e no fim de
plano de 1,332 m³/s, não estando computadas ainda nessas vazões aquelas
oriundas dos poços.
Quanto às ações de proteção desde manancial propõe-se:
226
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Intensificar a recomposição da mata ciliar ao longo das margens do Rio Pirapó
a montante da captação numa extensão de pelo menos 500 metros;
Intensificar as ações de identificação de pontos poluentes deste manancial
dando um tratamento adequado para os focos poluidores.
6.3.1.2. Subterrâneo
Dentro do aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do
manancial subterrâneo utilizado, aquífero Serra Geral, é de suma importância. Como
a atual operadora já possui tal documento para todos os 5 poços explorados para o
abastecimento da rede de distribuição, cabe tão somente a renovação dos mesmos
quando da expiração de validade do prazo em vigência.
Quanto às ações de proteção deste manancial objetivando a preservação de sua
potencialidade de exploração de volume para o abastecimento público propõe-se:
Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e
dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de
evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada;
Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de
concreto para evitar a poluição do aquífero;
Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços
subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da
população;
Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no
custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.
227
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6.3.2. Captações
6.3.2.1. Captação Superficial
A atual captação é feita na margem direita do Rio Pirapó, no município de Astorga,
por meio de uma estação elevatória de baixo recalque, que faz a adução da água
bruta para um pré-sedimentador e deste por gravidade para o poço de sucção da
estação elevatória de alto recalque situada na margem esquerda do Rio Pirapó no
Município de Maringá.
A razão da implantação de uma nova elevatória de baixo recalque se deveu a
poluição do Rio Sarandi, principalmente com óleos e graxas, que vinha
inviabilizando e tornando oneroso o processo de tratabilidade.
A elevatória de alto recalque está localizada a poucos metros a montante da foz do
Rio Sarandi, que tem em sua margem esquerda o Município de Maringá e a direita o
município de Marialva – Figura 89.
Figura 89: Vista geral da captação no Rio Pirapó.
228
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No momento, viabilizar uma captação de água bruta no Rio Pirapó dentro do
município de Maringá envolveria obras de engenharia de elevado custo, como por
exemplo, uma retificação do leito do Rio Sarandi, mudando sua foz para jusante da
tomada de água na elevatória de alto recalque e neste caso seria possível a
desativação da elevatória de baixo recalque, o que traria uma economia no consumo
da energia elétrica bastante significativa.
Num futuro com a despoluição do Rio Sarandi através da eliminação de efluentes
domésticos e industriais nas galerias de drenagem pluviais e com a implantação do
sistema de esgotamento sanitário com separação absoluta em toda a área urbana
do município, a captação poderá voltar a ser como era antes do ano de 1997, ou
seja, somente com a elevatória de alto recalque desativando a de baixo recalque
economizando em muito o custo operacional desta unidade principalmente no
tocante a energia elétrica.
Quanto a melhoria operacional da eficiência energética, no momento, propõe-se:
Implantação de painéis equipados com soft-start para acionamento dos
conjuntos moto-bomba do baixo recalque em rampa em substituição do atual
sistema de partida direta, potência de 125 CV.
Implantação de uma combinação de painéis equipados com soft-start e
inversores de frequência para acionamento dos conjuntos moto-bomba do alto
recalque em substituição do atual sistema de partida direta, potência 03 de 600
CV e 03 de 1.500 CV.
Limpeza das duas adutoras de água bruta para melhoria do coeficiente “C”.
6.3.2.2. Captação Subterrânea
No tocante a captação subterrânea, a melhoria operacional que se propõe, é a
substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto
229
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bomba por um sistema de acionamento em rampa através de soft-start, visando a
economia de custo com energia elétrica.
As unidades que deverão ser otimizadas são:
- Poço P3 Higienópolis: 01 CMB de 55 CV;
- Poço P5 João de barro: 01 CMB de 35 CV;
- Poço P6 João de barro: 01 CMB de 35 CV;
- Poço P13 Ney Braga: 01 CMB de 25 CV;
- Poço P17 Aeroporto: 01 CMB de 18 CV.
6.3.3. Estação de Tratamento de Água - ETA
As proposições que se fazem para a ETA de Maringá são:
Projeto e construção de um sistema de confinamento em torno da área da ETA,
sejam por meio de muro de arrimo ou em telas para coibir o acesso de pessoas
não autorizadas a esta importantíssima unidade operacional;
Projeto de viabilidade da implantação de dióxido de cloro tanto na pré como na
pós cloração em substituição ao cloro gás, haja vista, que a ETA está
localizada numa área densamente povoada;
Melhoria da eficiência da ETA através de automação;
Elaboração de projeto e implantação das obras de tratamento do lodo gerado
na ETA;
Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de
coagulantes e pH;
Implantação de um software de monitoramento e gerenciamento da ETA;
230
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Estudo e implantação de equipamentos monitoradores e controladores de
coagulantes e pH;
6.3.4. Estação Elevatória de Água Tratada - EET
O sistema de abastecimento de água tratada de Maringá tem várias estações
elevatórias, denominadas de EET, cujas principais características são mostradas no
Quadro 69 apresentado em sequência.
Quadro 69: Características das Estações Elevatórias.
Unidade N°
CMB
Potência
(CV) Motor Sistema de Partida
EET1 – Pátio da ETA 5 4 x 100
1 x 400
3 x Búfalo e 1 x GE
WEG
Contatores
Inversor de frequência
EET2 – Pátio da ETA 2 1 x 200
1 x 250
WEG
WEG
Contatores
Contatores
EET3 – Maringá Velho 2 2 x 60 Búfalo Contatores
EET4 - América 2 2 x 50 WEG Contatores
EET5 - América 3 3 x 12,50 WEG Contatores
EET6 – Universidade 3 3 x 40 WEG 2 x Contatores
1 x Inversor de Frequência
Booster – Jardim Paulista 1 Inversor de Frequência
EET8 - Higienópolis 1 1 x 125 Contatores
EET17 - Higienópolis 2 2 x 40 Inversor de frequência
EET14 – Cidade Alta 2 2 x 250 Contatores
EET15 – Cidade Alta 2 2 x 65 Inversor de Frequência
EET10 – Ney Braga 2 2 x 20 WEG Contatores
A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos
moto bomba por meio de soft-start nos casos onde a adução for para reservatórios
de montante e com inversores de freqüência onde ocorra a adução diretamente para
a rede de distribuição com ou sem reservatórios de jusante.
231
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6.3.5. Adução de Água tratada
Tanto para a adução por recalque como por gravidade, deverão ser efetuadas
medições do coeficiente C, através da pitometria, para conhecer a real capacidade
de trabalho e prever, se necessário for, a limpeza das mesmas visando uma
melhoria de eficiência energética e/ou aumento na vazão aduzida.
6.3.6. Reservação
A reservação atual de 37.470 m³ será acrescida em mais 2.000 m³ com o término
das obras do reservatório na unidade operacional Maringá Velho, que entrará em
operação no final de 2011, perfazendo uma reservação total no presente de
39.470 m³; este volume é suficiente para atender a população atual com uma folga
de 8.444 m³, fundamental para economia de energia elétrica no horário de ponta.
O Quadro 70 apresentado a seguir mostra, ano a ano, a evolução da reservação
necessária.
232
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Quadro 70: Evolução da Reservação.
Existente Necessária Ampliação Diferença
1 39.470 31.026 0 8.444
2 39.470 31.178 0 8.292
3 39.470 31.324 0 8.146
4 39.470 31.466 0 8.004
5 39.470 32.027 0 7.443
6 39.470 32.587 0 6.883
7 39.470 33.147 0 6.323
8 39.470 33.707 0 5.763
9 39.470 34.269 0 5.201
10 39.470 34.830 0 4.640
11 39.470 35.389 0 4.081
12 39.470 35.949 0 3.521
13 39.470 36.508 0 2.962
14 39.470 37.068 0 2.402
15 39.470 37.628 0 1.842
16 39.470 38.190 0 1.280
17 39.470 38.752 0 718
18 39.470 39.314 0 156
19 39.470 39.876 3.300 2.894
20 42.770 40.438 0 2.332
21 42.770 41.000 0 1.770
22 42.770 41.561 0 1.209
23 42.770 42.121 0 649
24 46.070 42.680 3.300 6.690
25 46.070 43.243 0 2.827
26 46.070 43.803 0 2.267
27 46.070 44.362 0 1.708
28 46.070 44.924 0 1.146
29 46.070 45.483 0 587
30 46.070 46.045 0 25
Evolução da Reservação na Cidade de Maringá (2012 a 2041)
AnoReservação (m³)
Em termos de recuperação das estruturas físicas considera-se que não há
necessidade de obras, uma vez que as mesmas se encontram em bom estado de
conservação.
6.3.7. Rede de Distribuição e Ligações
Prevê-se que o operador do sistema deva atender ao crescimento vegetativo, exceto
eventuais empreendimentos imobiliários de particulares, aos quais a
responsabilidade de implantação é devida.
233
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Pelas características observadas nas visitas técnicas e informações obtidas junto
aos técnicos das unidades responsáveis da Administração local, será previsto um
percentual histórico de 25% para esses empreendimentos particulares.
No Quadro 71 têm-se a projeção de redes e ligações, por conta da operadora e dos
empreendedores privados.
Quadro 71: Projeção de Rede e Ligação na Sede – Operadora e Particular.
Operadora Particular Operadora Particular
1 1.848 35 26 9 110.997 2.092 1.569 523
2 1.883 35 26 9 113.089 2.085 1.563 521
3 1.918 35 26 9 115.174 2.087 1.565 522
4 1.952 35 26 9 117.261 2.089 1.566 522
5 1.987 35 26 9 119.350 2.089 1.567 522
6 2.022 35 26 9 121.438 2.088 1.566 522
7 2.057 35 26 9 123.526 2.085 1.564 521
8 2.091 35 26 9 125.611 2.094 1.571 524
9 2.126 35 26 9 127.706 2.090 1.567 522
10 2.161 35 26 9 129.795 2.084 1.563 521
11 2.196 35 26 9 131.879 2.090 1.567 522
12 2.230 35 26 9 133.969 2.082 1.561 520
13 2.265 35 26 9 136.050 2.086 1.564 521
14 2.300 35 26 9 138.136 2.089 1.567 522
15 2.335 35 26 9 140.226 2.092 1.569 523
16 2.369 35 26 9 142.318 2.094 1.570 523
17 2.404 35 26 9 144.412 2.095 1.571 524
18 2.439 35 26 9 146.507 2.095 1.571 524
19 2.474 35 26 9 148.602 2.095 1.571 524
20 2.509 35 26 9 150.697 2.093 1.570 523
21 2.544 35 26 9 152.790 2.091 1.568 523
22 2.579 35 26 9 154.881 2.088 1.566 522
23 2.613 35 26 9 156.969 2.084 1.563 521
24 2.648 35 26 9 159.052 2.095 1.571 524
25 2.683 35 26 9 161.147 2.089 1.567 522
26 2.718 35 26 9 163.236 2.083 1.562 521
27 2.752 35 26 9 165.319 2.093 1.569 523
28 2.787 35 26 9 167.412 2.085 1.564 521
29 2.822 35 26 9 169.497 2.093 1.570 523
30 2.857 35 26 9 171.590 2.093 1.570 523
AnoExtensão
(km)
Evolução
(km)
Evolução (km) Ligação
(un)
Evolução
(un)
Evolução (un)
Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa
de Redução de Perdas.
6.3.8. Programas Propostos
As ações a serem implantadas nas unidades operacionais e programas são:
234
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6.3.8.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais
Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades operacionais,
recuperação da estrutura física das unidades e a recuperação da mata ciliar das
margens do manancial de exploração.
Na rede de distribuição, propõe-se:
Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material;
Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD;
Descobrimento e nivelamento de registros de manobra;
Substituição de registros e hidrantes inoperantes.
6.3.8.2. Programa de Redução de Perdas
As ações do Programa de Redução e Controle de Perdas, além da
institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de
Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro
Técnico.
A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional,
estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.
Elaboração de projeto de avaliação para conformação da adequação da
setorização existente.
Na Macromedição propõe-se a continuidade na instalação e a implantação de
programa de aferição de macromedidores.
235
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Em relação à Micromedição propõe-se a substituição de todos os hidrômetros
com idade superior a 7 anos atualmente instalados, a continuidade na política
instalação de hidrômetros em todas novas ligações e a rotação do parque de
hidrômetros existente a cada 7 anos da instalação.
Visando otimizar o Controle da Operação do sistema propõe-se a elaboração
de estudo e implantação do sistema de supervisão de grandezas hidráulicas e
elétricas e de telecomando dos conjuntos moto-bomba e válvulas nas unidades
operacionais onde hoje ainda não existe e o monitoramento on-line da
qualidade da água bruta na captação no Rio Pirapó e automação da ETA.
Cadastramento em meio digital de todas as unidades localizadas e das
unidades lineares existentes que ainda não foram cadastradas e digitalizadas
pela atual operadora e daquelas a serem implantadas ao longo do período do
plano.
6.3.9. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação
As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água - SAA, por
etapa de implantação, estão apresentadas nos Quadros 72.
236
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Quadro 72: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA.
DESCRIÇÃOCURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
1. Recuperação de Unidades Operacionais 30% 70% 0%
1.1 Limpeza, roçada e pintura 100% 0% 0%
1.2 Recuperação de mata ciliar 100% 0% 0%
1.3 Substituição de redes e ramais 25% 75% 0%
1.4 Substituição ou recuperação de registros 100% 0% 0%
2. Captação e Adução de Água Bruta 12% 0% 88%
2.1 Implantação de soft-starts nas elevatórias 100% 0% 0%
2.2 Implantação de inversor de frequência em elevatórias 100% 0% 0%
2.3 Substituição dos conjuntos moto bomba 0% 0% 100%
2.4 Limpeza das adutoras de água bruta. 100% 0% 0%
3. Estação de Água Tratada 100% 0% 0%
3.1 Projeto executivo para melhoria da eficiência da ETA, tratamento do lodo
e automação 100% 0% 0%
3.2 Implantação das obras do sistema de tratamento do lodo da ETA. 100% 0% 0%
3.3 Implantação de monitoradores e controladores de coagulantes e pH. 100% 0% 0%
3.4 Complementação do laboratório físico, químico e bacteriológigo na ETA. 100% 0% 0%
3.4 Implantação do software de monitoramento e gerenciamento para a ETA. 100% 0% 0%
4. Elevatória de Água Tratada e Poços 60% 0% 40%
4.1 Projeto de melhoria da eficiência energética em cada uma das elevatórias
incluíndo as dos poços.0% 0% 0%
4.2 Instalação de Inversor de frequência 0% 0% 0%
4.3 Substituição de conjuntos moto bomba 0% 0% 0%
4.4 Interligação do poço - Jardim Higienópolis 0% 0% 0%
5. Reservação 0% 0% 100%
5.1 Elaboração de projeto executivo de 1 reservatório de 6.600 m³ 0% 0% 100%
5.2 Execução das obras do novo reservatório 0% 0% 100%
6. Crescimento Vegetativo 13% 13% 73%
6.1 Implantação de rede 13% 13% 73%
6.2 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%
7. Programa de Controle e Redução de Perdas 25% 10% 65¨%
7.1 Setorização 83% 17% 0%
7.2 Macromedição 100% 0% 0%
7.3 Micromedição 14% 11% 75%
7.4 Controle da Operação 100% 0% 0%
237
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6.4. PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA PARA OS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS
Para as projeções da demanda de água ao longo do período de estudo (2012 a
2041) serão utilizados para os distritos Iguatemi, Floriano e São Domingos, os
mesmos parâmetros aplicados na sede do município Maringá, quais sejam:
Taxa de Crescimento Anual: Projeção populacional feita pela DRZ;
Taxa de Ocupação: 3,04 habitantes/economia (IBGE 2010);
Cobertura do Abastecimento – CBA: 100 %;
Per capita: 158 L/habitante/dia;
Índice de Perda: 28 %;
Reservação: 1/3 do volume dia;
K1: 1,2;
K2: 1,5;
Quantidade ligação por habitante – 0,31 lig/hab;
Extensão de rede por habitante – 5,23 m/hab.
Densidade: 1,26 economias/ligação;
6.4.1. Distrito Iguatemi
A URMA forneceu os seguintes dados para o Distrito Iguatemi:
N° de ligações: 2.219 unidades (ref: 12/2010);
N° de Economias: 2.304 unidades (ref: 12/2010)
Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de
água e a extensão de rede para o distrito de Iguatemi.
No Quadro 73 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.
238
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Quadro 73: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA – Iguatemi.
Média Dia Hora
2012 7.275 28% 18 22 33 639 38 2.305 2.393
2013 7.412 27% 19 22 33 642 39 2.348 2.438
2014 7.549 26% 19 22 34 645 39 2.392 2.483
2015 7.686 25% 19 22 34 648 40 2.435 2.528
2016 7.823 25% 19 23 34 659 41 2.478 2.573
2017 7.959 25% 19 23 35 671 42 2.522 2.618
2018 8.096 25% 20 24 36 682 42 2.565 2.663
2019 8.233 25% 20 24 36 694 43 2.608 2.708
2020 8.370 25% 20 24 37 705 44 2.652 2.753
2021 8.507 25% 21 25 37 717 44 2.695 2.798
2022 8.644 25% 21 25 38 728 45 2.738 2.843
2023 8.781 25% 21 26 39 740 46 2.782 2.888
2024 8.917 25% 22 26 39 751 47 2.825 2.933
2025 9.054 25% 22 26 40 763 47 2.868 2.978
2026 9.191 25% 22 27 40 774 48 2.912 3.023
2027 9.328 25% 23 27 41 786 49 2.955 3.068
2028 9.465 25% 23 28 42 798 50 2.999 3.114
2029 9.603 25% 23 28 42 809 50 3.042 3.159
2030 9.740 25% 24 28 43 821 51 3.086 3.204
2031 9.877 25% 24 29 43 832 52 3.129 3.249
2032 10.014 25% 24 29 44 844 52 3.173 3.294
2033 10.151 25% 25 30 45 855 53 3.216 3.339
2034 10.288 25% 25 30 45 867 54 3.259 3.384
2035 10.425 25% 25 31 46 878 55 3.303 3.429
2036 10.562 25% 26 31 46 890 55 3.346 3.474
2037 10.699 25% 26 31 47 902 56 3.390 3.519
2038 10.836 25% 26 32 48 913 57 3.433 3.564
2039 10.973 25% 27 32 48 925 57 3.476 3.609
2040 11.109 25% 27 33 49 936 58 3.520 3.654
2041 11.247 25% 27 33 49 948 59 3.563 3.700
AnoPopulação
Abastecida (hab)
Índice de
Perdas (%)
Vazões (L/s) Reservação
(m³)
Extensão
Rede (km)
N° Ligações
(un)
N° Economias
(un)
6.4.2. Distrito Floriano
A URMA forneceu para o distrito Floriano os seguintes dados:
N° de ligações: 415 unidades (ref: 12/2010);
N° de Economias: 447 unidades (ref: 12/2010)
Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de
água e a extensão de rede para o distrito de Floriano.
No Quadro 74 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.
239
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Quadro 74: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito Floriano.
Média Dia Hora
2012 1.411 28% 4 4 6 124 7 431 464
2013 1.438 27% 4 4 6 125 8 439 473
2014 1.465 26% 4 4 7 125 8 447 482
2015 1.491 25% 4 4 7 126 8 455 490
2016 1.518 25% 4 5 7 130 8 463 499
2017 1.544 25% 4 5 7 130 8 472 508
2018 1.571 25% 4 5 7 132 8 480 517
2019 1.597 25% 4 5 7 135 8 488 525
2020 1.624 25% 4 5 7 137 8 496 534
2021 1.650 25% 4 5 7 139 9 504 543
2022 1.677 25% 4 5 7 141 9 512 552
2023 1.704 25% 4 5 7 144 9 520 560
2024 1.730 25% 4 5 8 146 9 528 569
2025 1.757 25% 4 5 8 148 9 536 578
2026 1.783 25% 4 5 8 150 9 545 587
2027 1.810 25% 4 5 8 152 9 553 595
2028 1.836 25% 4 5 8 155 10 561 604
2029 1.863 25% 5 5 8 157 10 569 613
2030 1.890 25% 5 6 8 159 10 577 622
2031 1.916 25% 5 6 8 161 10 585 630
2032 1.943 25% 5 6 9 164 10 593 639
2033 1.969 25% 5 6 9 166 10 601 648
2034 1.996 25% 5 6 9 168 10 610 657
2035 2.023 25% 5 6 9 170 11 618 665
2036 2.049 25% 5 6 9 173 11 626 674
2037 2.076 25% 5 6 9 175 11 634 683
2038 2.102 25% 5 6 9 177 11 642 692
2039 2.129 25% 5 6 9 179 11 650 700
2040 2.155 25% 5 6 9 182 11 658 709
2041 2.182 25% 5 6 10 184 11 666 718
AnoPopulação
Abastecida (hab)
Índice de
Perdas (%)
Vazões (L/s) Reservação
(m³)
Extensão
Rede (km)
N° Ligações
(un)
N° Economias
(un)
6.4.3. Distrito São Domingos
A URMA forneceu para o distrito São Domingos os seguintes dados:
N° de ligações: 140 unidades (ref: 12/2010);
N° de Economias: 151 unidades (ref: 12/2010)
Utilizando esses indicadores foi calculada a projeção da quantidade de ligações de
água e a extensão de rede para o distrito de São domingos.
No Quadro 75 têm-se o dimensionamento dos principais componentes do sistema.
240
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Quadro 75: Resumo da Evolução da Demanda e dos Principais Componentes do SAA - Distrito São Domingos.
Média Dia Hora
2012 477 28% 1 1 2 42 2 145 157
2013 486 27% 1 1 2 42 3 148 160
2014 495 26% 1 1 2 42 3 151 163
2015 504 25% 1 1 2 42 3 154 166
2016 513 25% 1 2 2 43 3 156 169
2017 522 25% 1 2 2 44 3 159 172
2018 531 25% 1 2 2 45 3 162 175
2019 540 25% 1 2 2 45 3 165 177
2020 549 25% 1 2 2 46 3 167 180
2021 558 25% 1 2 2 47 3 170 183
2022 566 25% 1 2 2 48 3 173 186
2023 575 25% 1 2 3 48 3 176 189
2024 584 25% 1 2 3 49 3 178 192
2025 593 25% 1 2 3 50 3 181 195
2026 602 25% 1 2 3 51 3 184 198
2027 611 25% 1 2 3 52 3 186 201
2028 620 25% 2 2 3 52 3 189 204
2029 629 25% 2 2 3 53 3 192 207
2030 638 25% 2 2 3 54 3 195 210
2031 647 25% 2 2 3 55 3 197 213
2032 656 25% 2 2 3 55 3 200 216
2033 665 25% 2 2 3 56 3 203 219
2034 674 25% 2 2 3 57 4 206 222
2035 683 25% 2 2 3 58 4 208 225
2036 692 25% 2 2 3 58 4 211 228
2037 701 25% 2 2 3 59 4 214 231
2038 710 25% 2 2 3 60 4 217 234
2039 719 25% 2 2 3 61 4 219 237
2040 728 25% 2 2 3 61 4 222 240
2041 737 25% 2 2 3 62 4 225 242
AnoPopulação
Abastecida (hab)
Índice de
Perdas (%)
Vazões (L/s) Reservação
(m³)
Extensão
Rede (km)
N° Ligações
(un)
N° Economias
(un)
6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DOS DISTRITOS IGUATEMI,
FLORIANO E SÃO DOMINGOS
6.5.1. Manancial
Os distritos são abastecidos somente pelo manancial subterrâneo e dentro do
aspecto legal a outorga junto ao órgão competente para a exploração do manancial
utilizado, a atual operadora já possui tal documento para todos os poços explorados
em cada um dos respectivos distritos, cabe tão somente a renovação dos mesmos
quando da expiração de validade do prazo em vigência.
241
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Quanto a capacidade de exploração para atender a demanda da população durante
o período de alcance do plano (2012 - 2041), em mantendo a integridade física dos
poços atualmente explorados e não havendo incentivos que causem um incremento
substancial no crescimento da população é possível não haver necessidade de
perfuração de mais poços em nenhum dos três distritos em questão.
Cabe ressaltar que, segundo informações do corpo técnico da URMA, recentemente
foi perfurado um poço no Distrito Iguatemi com cuja produção foi possível desativar
os outros 3 que estavam em operação até então, sendo que a produção desde novo
poço é capaz de atender a demanda da população por um longo período.
Quanto às ações de proteção do manancial subterrâneo, objetivando a preservação
de sua potencialidade de exploração de volume para o abastecimento da população
dos 3 distritos propõe-se:
Realização de ensaios de medições de vazão explorada, níveis estático e
dinâmico para obter o tempo de recuperação do nível estático uma maneira de
evitar a degradação do poço através da exploração de vazão exagerada;
Monitoramento constante do selo sanitário da boca do poço e da base de
concreto para evitar a poluição do aquífero;
Realização periódica de ensaios de potabilidade em todos os poços
subterrâneos exploradas para garantir a qualidade do abastecimento da
população;
Aterramento com terra limpa dos poços que vierem a ser abandonados.
Essas atividades serão consideradas como rotina operacional, estando prevista no
custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.
242
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6.5.2. Captações
No tocante a captação subterrânea a melhoria operacional que se propõe é a
substituição dos acionamentos diretos através de contatores dos conjuntos moto
bomba por um sistema de acionamento em rampa através de Soft-start visando a
economia de custo com energia elétrica.
Distrito Iguatemi: 1 poço novo com 1 CMB com potência de 75 CV;
Distrito Floriano: 2 poços, 2 CMB com potência de 12,5 CV;
Distrito São Domingos: 1 poço com 1 CMB com potência de 7,5 CV.
6.5.3. Estação Elevatória de Água Tratada
A proposição que se faz é a de melhoria do sistema de acionamento dos conjuntos
moto bomba por meio inversores de frequência visando redução do consumo de
energia elétrica.
Distrito Iguatemi – EET1 – 2 conjuntos moto bomba, potência de 16 CV;
Distrito Floriano – EET2 – 1 conjunto moto bomba, potência de 10 CV;
Distrito São Domingos – sem elevatória de água tratada..
6.5.4. Reservação
6.5.4.1. Distrito Iguatemi
A reservação existente no distrito Iguatemi é de apenas 450 m³, inferior ao
recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de
uma reservação mínima de 639 m³, portanto um déficit de 189 m³.
Para o final de plano, a reservação mínima recomendado por normas é de 948 m³,
portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 498 m³,
adotar 500 m³, já nos primeiros anos do plano, perfazendo uma reservação total de
950 m³.
243
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6.5.4.2. Distrito Floriano
A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 60 m³ inferior ao
recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de
uma reservação mínima de 124 m³, portanto um déficit de 64 m³.
Para o final de plano a reservação mínima recomendado por normas é de 184 m³,
portanto deve ser construído um novo reservatório com capacidade de 124 m³,
adotar 150 m³, já nos primeiros anos do plano que somado ao existente perfaz uma
reservação de 210 m³.
6.5.4.3. Distrito São Domingos
A reservação existente no distrito Floriano é de apenas 30 m³ inferior ao
recomendado pelas normas que para a população atual abastecida necessitaria de
uma reservação mínima de 42 m³, portanto um déficit de 12 m³.
Para o final de plano, 2.041, a reservação mínima recomendado por normas é de 62
m³, portanto deve ser aumentada a capacidade de reservação deste distrito através
da construção de um novo reservatório de 40 m³ perfazendo uma reservação total
de 70 m³.
6.5.5. Rede de Distribuição
Para cada um dos 3 distritos, prevê-se que o operador do sistema deva atender ao
crescimento vegetativo; pelas características observadas nas visitas técnicas e
informações obtidas junto aos técnicos das unidades responsáveis da Administração
local, não será previsto um percentual para esses empreendimentos particulares.
Outras ações passíveis de serem implementadas estão apresentadas no Programa
de Redução de Perdas.
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6.5.6. Programas Propostos
Para cada um dos 3 distritos prevê ações a serem implantadas nas unidades
operacionais e programas, quais sejam:
6.5.6.1. Programa de Recuperação de Unidades Operacionais
Envolvem ações de limpeza, pintura e roçada de todas as unidades, recuperação da
estrutura física das unidades em cada um dos distritos.
Na rede de distribuição, propõe-se:
Substituição de redes inadequadas – idade, diâmetro e material;
Substituição de ramais antigos de outros materiais por PEAD;
Descobrimento e nivelamento de registros de manobra;
Substituição de registros e hidrantes inoperantes.
6.5.6.2. Programa de Redução de Perdas
As ações do Programa de Redução e Controle de Perdas, além da
institucionalização de procedimentos operacionais, envolvem os projetos de
Setorização, Macromedição, Micromedição, Controle da Operação e Cadastro
Técnico.
A pesquisa de vazamentos não visíveis será considerada como rotina operacional,
estando prevista no custo de exploração, ou seja, no custo de manutenção do SAA.
Na Setorização vale destacar que todos os 3 distritos já tem sua setorização
bem definida e estanque não sendo necessário prever investimentos para esta
ação.
245
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Na Macromedição vale destacar também que tanto o volume produzido (VP)
como o distribuído (VD) já são totalmente macromedidos em cada um dos
distritos.
Em relação à Micromedição cabe ressaltar que 100% das ligações prediais já
são medidas, propõe-se, então, a substituição de todos os hidrômetros com
idade superior a 7 anos atualmente instalados, a instalação de hidrômetros em
todas novas ligações, rotação do parque de hidrômetros existente a cada 7
anos da instalação e ainda um projeto de padronização de cavaletes.
Em relação ao Cadastro das Unidades Operacionais deverá ser elaborado um
projeto específico para o cadastramento em meio digital de todas as unidades
localizadas e das unidades lineares existentes que ainda não foram
cadastradas e digitalizadas pela atual operadora e daquelas a serem
implantadas ao longo do período do plano.
6.5.7. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação dos Distritos
Iguatemi, Floriano e São Domingos
As propostas a serem adotadas no Sistema de Abastecimento de Água – SAA, por
etapa de implantação estão apresentadas no Quadro 76 para cada um dos distritos:
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Quadro 76: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no SAA – Distritos.
DISTRITOSCURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
1. IGUATEMI 28% 10% 61%
1.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0%
1.2 Implantação de soft-start no acionamento da conjunto moto bomba do
poço novo, potência de 75 CV.100% 0% 0%
1.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento dos conjuntos
moto bomba da EET1, potência de 16 CV.100% 0% 0%
1.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0%
1.5 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0%
1.6 Implantação de rede Ø 50 mm a 150 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73%
1.7 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%
1.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 57% 43% 0%
1.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0 4% 96%
1.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 100% 0% 0%
2. FLORIANO 34% 10% 56%
2.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0%
2.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba dos
poços, potência de 12,5 CV.100% 0% 0%
2.3 Implantação de Inversor de frequência para acionamento do conjunto moto
bomba da EET2, potência de 10 CV.100% 0% 0%
2.4 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0%
2.5 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0%
2.6 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73%
2.7 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%
2.8 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 57% 43% 0%
2.9 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0% 4% 96%
2.10 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 100% 0% 0%
3. SÃO DOMINGOS 64% 4% 31%
3.1 Substituição de rede Ø 50 a 100 mm - PVC. 100% 0% 0%
3.2 Implantação de Soft-Start no acionamento da conjunto moto bomba do
poço, potência de 7,5 CV.100% 0% 0%
3.3 Elaboração de projeto executivo de 01 reservatório de 500 m³ 100% 0% 0%
3.4 Execução das obras do novo reservatório 100% 0% 0%
3.5 Implantação de rede Ø 50 a 100 mm - PVC, crescimento vegetativo. 13% 13% 73%
3.6 Ligações novas com hidrômetros. 13% 13% 73%
3.7 Substituição dos hidrômetros existentes até 2012. 100% 0% 0%
3.8 Substituição de hidrômetros com mais de 7 anos. 0% 4% 96%
3.9 Padronização dos cavaletes - 5% ligações 100% 0% 0%
TOTAL DISTRITOS 33% 10% 58%
TOTAL SAA 22% 12% 66%
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7. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1. METAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
7.1.1. Universalização dos Serviços
A Cidade de Maringá – Sede do Município já possui sistema público de esgotos
sanitários, o qual atende uma população de 304.627 habitantes (Base Dezembro
2010), o correspondente a uma cobertura de 87,26% considerando a população
urbana total do município.
Estes dois indicadores de esgoto foram assim calculados:
População urbana total do município (Censo IBGE 2010): 349.120 habitantes
Taxa de ocupação domiciliar (Censo IBGE 2010): 3,04 habitantes/domicílio
Número de economias tipo residenciais em Dezembro de 2010: 100.206
unidades
População urbana atendida (PUA) com serviços de esgoto
PUA = (número de economias residenciais x taxa de ocupação domiciliar)
PUA = 100.206 unidades x 3,04 habitantes/domicílio ocupado = 304.627 hab
Cobertura em esgoto: [(304.627/349.120) x 100] = 87,26%.
Salienta-se que no quantitativo da população urbana total estão também
contabilizadas as populações de três distritos localizados na área rural, quais sejam:
Iguatemi, Floriano e São Domingos. Oficialmente estes distritos fazem parte da área
urbana do Município de Maringá/PR, tanto que eles são denominados de distritos
urbanos.
Os distritos urbanos supra mencionados, apesar de possuírem todos uma cobertura
em água de 100%, não possuem sistema público de esgotamento sanitário. Isto faz
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com que descontadas as suas populações, a cobertura em esgoto na área urbana
da Sede do Município de Maringá seja de 89,52% assim calculada:
População urbana total do município (dado Censo IBGE 2010): 349.120
habitantes
População total dos distritos urbanos existentes: 8.822 habitantes
População urbana da Sede do Município (dado Censo IBGE 2010): (349.120 –
8.822) = 340.298 habitantes
População urbana da Sede do Município atendida com serviços de esgoto:
304.627 habitantes
Cobertura em esgoto na Sede do Município: [(304.627/340.298) x 100] =
89,52%.
A cobertura em esgoto – CBE ao longo do tempo é o indicador utilizado para
verificar o atendimento ao registro de universalização dos serviços. Esta cobertura é
calculada anualmente pela seguinte expressão:
CBE = (NIL x 100)/NTE, onde:
CBE = cobertura pela rede coletora de esgoto, em porcentagem;
NIL = número de imóveis ligados à rede coletora de esgoto; e
NTE = número total de imóveis edificados na área de prestação dos serviços.
Na determinação do número total de imóveis edificados na área de prestação dos
serviços – NTE, não serão considerados os imóveis que não estejam ligados à rede
coletora, tais como aqueles localizados em loteamentos cujos empreendedores
estiverem inadimplentes com suas obrigações perante a legislação vigente, a
Prefeitura Municipal, a Operadora dos Serviços e demais poderes constituídos.
Na quantificação do número total de imóveis ligados à rede coletora de esgoto – NIL,
não serão considerados os imóveis ligados às redes que não estejam conectadas a
coletores tronco, interceptores ou outros condutos de transporte dos esgotos a uma
instalação adequada de tratamento. Não serão considerados ainda, os imóveis cujos
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proprietários se recusem formalmente a ligarem seus imóveis ao sistema público de
esgotos sanitários.
Conforme já mencionado anteriormente, no Município de Maringá fazem parte da
área urbana, além da própria Sede, três distritos localizados na área rural que não
são atendidos com serviço de esgoto.
Desta forma, as metas de cobertura em esgoto propostas para serem cumpridas ao
longo do período de planejamento do PMAE – 30 anos (2012 a 2041) serão
diferenciadas, ou seja, serão metas específicas para a Sede do Município e para os
distritos urbanos, conforme mostrado no Quadro 77 apresentado a seguir.
Quadro 77: Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Projetadas para a Cidade de Maringá – Sede do Município e para os Distritos Urbanos ao Longo do Período de Planejamento do PMAE.
Ano Metas de Cobertura em Esgoto – CBE Propostas pelo PMAE (%)
Para a Sede do Município Para os Distritos Urbanos 4
2010 89,52 1
–
2011 90,00 –
2012 2
90,50 –
2013 91,00 –
2014 91,50 –
2015 92,00 50,00
2016 93,00 55,00
2017 94,00 60,00
2018 95,00 65,00
2019 95,00 70,00
2020 a 20413
95,00 70,00
1 Cobertura existente considerando apenas a população urbana da Sede do Município – Cidade de Maringá.
2 Ano de início do período de planejamento do PMAE.
3 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
4 Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos.
7.1.2. Eficiência do Tratamento de Esgoto (IQE)
Todo o esgoto coletado deverá ser adequadamente tratado de modo a atender a
legislação vigente e as condições locais. A qualidade dos efluentes lançados nos
cursos de água naturais será medida pelo Índice de Qualidade do Efluente (IQE).
250
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O IQE será mensurado a partir de princípios estatísticos que privilegiam a
regularidade da qualidade dos efluentes lançados nos corpos receptores, sendo o
seu valor final pouco afetado por resultados que apresentem pequenos desvios em
relação aos limites fixados.
Assim, para o cálculo do IQE será usado o resultado das análises laboratoriais das
amostras de efluentes coletados no conduto de descarga final da estação de
tratamento de esgoto (ETE), obedecendo um programa de coleta que atenda a
legislação vigente, e seja representativa para o cálculo estatístico adiante definido. A
freqüência de apuração do IQE será mensal, utilizando os resultados das análises
efetuadas nos últimos 3 (três) meses.
Para apuração do valor do IQE, o sistema de controle de qualidade dos efluentes a
ser implantado pela Operadora dos Serviços de Esgoto deverá incluir um sistema de
coleta de amostras e de execução de análises laboratoriais que permitam o
levantamento dos dados necessários, além de atender a legislação vigente.
O IQE será calculado como a média ponderada das probabilidades de atendimento
da condição exigida para cada um dos parâmetros constantes do Quadro 78,
considerados os respectivos pesos, sendo que a probabilidade de atendimento de
cada um dos parâmetros será obtida através da teoria da distribuição normal ou de
Gauss.
Quadro 78: Condições Exigidas para os Parâmetros no Cálculo do IQE.
Parâmetro Símbolo Condição Exigida Peso
Materiais sedimentáveis SS Menor que 0,1 ml/l 1 0,35
Substâncias solúveis em hexana SH Menor que 100 mg/L 0,30
DBO DBO Menor que 60 mg/l 2 0,35
1 Em teste de uma hora em Cone Imhoff.
2 DBO de 05 dias a 20º C (DBO5,20).
Determinada a probabilidade de atendimento para cada parâmetro, o IQE será
obtido através da seguinte expressão:
IQE = 0,35 x P (SS) + 0,30 x P (SH) + 0,35 x P (DBO) em %, onde:
251
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P(SS): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para materiais
sedimentáveis;
P(SH): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para substâncias
solúveis em hexana; e
P(DBO): Probabilidade de que seja atendida a condição exigida para a demanda
bioquímica de oxigênio.
A apuração mensal do IQE não isenta a Operadora da obrigação de cumprir
integralmente o disposto na legislação vigente, nem de suas responsabilidades
perante outros órgãos fiscalizadores. A meta a ser cumprida, desde o início de
operação do sistema, é IQE = 95%.
7.1.3. Índice de Conformidade do Esgoto Tratado - ICE
Para avaliar a conformidade do esgoto tratado é utilizado o Índice de Conformidade
de Esgoto Tratado (ICE), onde são avaliados os parâmetros estipulados pela
legislação ambiental apontados no licenciamento da unidade de tratamento esgotos.
Visando identificar a conformidade do esgoto tratado com os padrões a serem
seguidos, o ICE, sintetiza de maneira percentual o número de parâmetros analisados
que atendem os limites estipulados pela legislação ambiental em vigor.
Para se obter o índice, devem ser listados os parâmetros que serão analisados. Com
a análise obtida, avalia-se o atendimento ao padrão em questão. Por fim, o índice é
obtido através do cálculo percentual entre o número total de amostras que
atenderam ao padrão e o número total de amostras analisadas.
Será, utilizado a seguinte expressão como forma de sintetizar o cálculo:
ICE = (NTAAAP / NTAA)x100
Onde:
ICE – Índice de Conformidade do Esgoto Tratado;
NTAAAP – Número Total de Amostras Analisadas que Atenderam ao Padrão;
252
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NTAA – Número Total de Amostras Analisadas.
Este índice deve ser obtido mensalmente. Os valores a serem atingidos ao longo do
período do Plano são mostrados no Quadro 79.
Quadro 79: Metas do ICE.
Ano Meta do ICE (%)
1 Medição inicial
2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
3 em diante Incremento de 1% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 90%
7.2. PROJEÇÃO DAS VAZÕES DE ESGOTO
Para identificação das necessidades futuras de ampliação/otimização dos
componentes do sistema de esgotos sanitários, serão utilizados os dados referentes
ao levantamento e diagnóstico da situação atual, das evoluções populacionais
previstas ao longo do período de planejamento e do percentual de cobertura fixado,
sendo necessário, ainda, definir a produção per capita de esgoto e os parâmetros
normatizados, o que será feito a seguir.
7.2.1. Produção per Capita de Esgoto (qe)
O volume per capita de esgoto gerado por habitante é calculado em função do valor
do consumo médio per capita de água.
O histórico dos dados operacionais existentes dos Serviços de Água no Município de
Maringá identifica um valor atual para o consumo médio per capita de água igual a
158 L/hab.dia (per capita líquido, sem as perdas de água no sistema de distribuição
e incluindo os consumos comerciais, industriais e públicos).
A fórmula para o cálculo do volume médio per capita de esgoto é a seguinte:
P = Q x C (L/hab.dia), onde:
253
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P: Produção média diária per capita de esgoto em L/hab.dia
Q: Consumo médio diário per capita de água em L/hab.dia
C: Coeficiente de retorno = 0,80
Portanto: P = 158 L/hab.dia de água x 0,80 = 126,40 L/hab.dia.
7.2.2. Parâmetros Normatizados
Coeficiente de Retorno (C)
É o valor do consumo de água que retorna como esgoto na rede coletora. Será
adotado o valor previsto em norma, ou seja: C = 0,80.
Coeficientes de Variação de Vazão
Para os coeficientes de variação de vazão estão sendo adotados os valores
preconizados por norma, quais sejam:
- Coeficiente de variação máxima diária (K1) = 1,20
- Coeficiente de variação máxima horária (K2) = 1
Vazão de Infiltração Unitária (qi)
Foi adotado para a vazão de infiltração unitária o valor normalmente adotado para a
região, ou seja: qi = 0,05 L/s.km.
254
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7.3. PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE LIGAÇÕES E DE EXTENSÕES DE REDES
DE ESGOTO
7.3.1. População Urbana Atendida
A população urbana atendida com serviços de esgoto é de 304.627 habitantes
(Base Dezembro 2010), o que corresponde a um índice de cobertura igual a 87,26%;
descontadas as populações dos distritos urbanos, que não são atendidos com
serviço de esgotamento, a cobertura em esgoto da Sede do município, cuja
população urbana é de 340.298 habitantes (dado Censo IBGE 2010), passa de
87,26% para 89,52%.
Desta forma, a população urbana do município a ser atendida com serviços de
esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE foi projetada conforme os
seguintes critérios:
inicialmente foi montado o Quadro 80 contendo a projeção das populações
urbanas total e atendida apenas para a Sede do Município de Maringá,
calculadas utilizando as coberturas propostas;
em seguida foi elaborado o Quadro 81 abrangendo, individualmente, a projeção
das populações total e atendida para os distritos urbanos, calculadas utilizando
as respectivas coberturas propostas; e
finalmente foi criado o Quadro 82 englobando as projeções das populações
urbanas total e atendida com serviços de esgoto na Sede do Município e nos
distritos urbanos.
A projeção populacional foi elaborada pela empresa DRZ, sendo sua utilização
autorizada e indicada pela Administração Municipal.
255
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Quadro 80: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto na Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE.
Ano Cobertura
Adotada (%)
População Urbana da Sede (habitantes)
Total Atendida
2010
89,52 1 340.298
2 304.627
1
2011 90,00 346.818 312.136
2012 3
90,50 353.463 319.884
2013 91,00 360.126 327.715
2014 91,50 366.764 335.589
2015 92,00 373.411 343.538
2016 93,00 380.062 353.458
2017 94,00 386.713 363.510
2018 95,00 393.361 373.693
2019 95,00 400.001 380.001
2020 95,00 406.670 386.337
2021 95,00 413.325 392.659
2022 95,00 419.960 398.962
2023 95,00 426.616 405.285
2024 95,00 433.244 411.582
2025 95,00 439.886 417.892
2026 95,00 446.540 424.213
2027 95,00 453.202 430.542
2028 95,00 459.870 436.877
2029 95,00 466.542 443.215
2030 95,00 473.214 449.553
2031 95,00 479.884 455.890
2032 95,00 486.550 462.223
2033 95,00 493.208 468.548
2034 95,00 499.856 474.863
2035 95,00 506.492 481.167
2036 95,00 513.163 487.505
2037 95,00 519.816 493.825
2038 95,00 526.450 500.128
2039 95,00 533.113 506.457
2040 95,00 539.752 512.764
2041 4
95,00 546.419 519.098 1
Valores realizados. 2
Dado do Censo de 2010 IBGE. 3 Ano de início do período de planejamento do PMAE.
4 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
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Quadro 81: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto nos Distritos Urbanos de Iguatemi, Floriano e São Domingos no Período de Planejamento do PMAE.
Ano Cobertura
Adotada
(%)
População Urbana dos Distritos Urbanos (habitantes)
Total Atendida
Iguatemi Floriano São
Domingos Soma Iguatemi Floriano
São
Domingos Soma
2010
– 7.004 1.359 459 8.822 – – – –
2011 – 7.138 1.385 468 8.991 – – – –
20121
– 7.275 1.411 477 9.163 – – – –
2013 – 7.412 1.438 486 9.336 – – – –
2014 – 7.549 1.465 495 9.509 – – – –
2015 50,00 7.686 1.491 504 9.681 3.843 746 252 4.840
2016 55,00 7.823 1.518 513 9.854 4.302 835 282 5.419
2017 60,00 7.959 1.544 522 10.025 4.776 927 313 6.015
2018 65,00 8.096 1.571 531 10.198 5.263 1.021 345 6.629
2019 70,00 8.233 1.597 540 10.370 5.763 1.118 378 7.259
2020 70,00 8.370 1.624 549 10.543 5.859 1.137 384 7.380
2021 70,00 8.507 1.650 558 10.715 5.955 1.155 390 7.501
2022 70,00 8.644 1.677 566 10.887 6.051 1.174 397 7.621
2023 70,00 8.781 1.704 575 11.060 6.147 1.192 403 7.742
2024 70,00 8.917 1.730 584 11.231 6.242 1.211 409 7.862
2025 70,00 9.054 1.757 593 11.404 6.338 1.230 415 7.983
2026 70,00 9.191 1.783 602 11.576 6.434 1.248 422 8.103
2027 70,00 9.328 1.810 611 11.749 6.530 1.267 428 8.224
2028 70,00 9.465 1.836 620 11.921 6.626 1.285 434 8.345
2029 70,00 9.603 1.863 629 12.095 6.722 1.304 441 8.466
2030 70,00 9.740 1.890 638 12.268 6.818 1.323 447 8.588
2031 70,00 9.877 1.916 647 12.440 6.914 1.341 453 8.709
2032 70,00 10.014 1.943 656 12.613 7.010 1.360 459 8.830
2033 70,00 10.151 1.969 665 12.785 7.106 1.379 466 8.950
2034 70,00 10.288 1.996 674 12.958 7.202 1.397 472 9.071
2035 70,00 10.425 2.023 683 13.131 7.297 1.416 478 9.191
2036 70,00 10.562 2.049 692 13.303 7.393 1.434 485 9.312
2037 70,00 10.699 2.076 701 13.476 7.489 1.453 491 9.433
2038 70,00 10.836 2.102 710 13.648 7.585 1.472 497 9.554
2039 70,00 10.973 2.129 719 8.822 7.681 1.490 503 9.675
2040 70,00 11.109 2.155 728 8.991 7.777 1.509 510 9.795
20414
70,00 11.247 2.182 737 9.163 7.873 1.527 516 9.916 1 Ano de início do período de planejamento do PMAE.
2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
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Quadro 82: Projeção das Populações Urbana e Atendida com Serviços de Esgoto no Município de Maringá/PR (Sede + Distritos Urbanos) no Período de Planejamento do PMAE.
Ano População Urbana (habitantes) População Urbana Atendida (hab.) Cobertura
Final (%) Sede Distritos Soma Sede Distritos Soma
2010
340.298 1
8.822 1
349.120 1
304.627 2
– 304.627 2 87,26
2
2011 346.818 8.991 355.809 312.136 – 312.136 87,73
2012 3
353.463 9.163 362.626 319.884 – 319.884 88,21
2013 360.126 9.336 369.462 327.715 – 327.715 88,70
2014 366.764 9.509 376.273 335.589 – 335.589 89,19
2015 373.411 9.681 383.092 343.538 4.840 348.378 90,94
2016 380.062 9.854 389.916 353.458 5.419 358.877 92,04
2017 386.713 10.025 396.738 363.510 6.015 369.525 93,14
2018 393.361 10.198 403.559 373.693 6.629 380.322 94,24
2019 400.001 10.370 410.371 380.001 7.259 387.260 94,37
2020 406.670 10.543 417.213 386.337 7.380 393.717 94,37
2021 413.325 10.715 424.040 392.659 7.501 400.160 94,37
2022 419.960 10.887 430.847 398.962 7.621 406.583 94,37
2023 426.616 11.060 437.676 405.285 7.742 413.027 94,37
2024 433.244 11.231 444.475 411.582 7.862 419.444 94,37
2025 439.886 11.404 451.290 417.892 7.983 425.875 94,37
2026 446.540 11.576 458.116 424.213 8.103 432.316 94,37
2027 453.202 11.749 464.951 430.542 8.224 438.766 94,37
2028 459.870 11.921 471.791 436.877 8.345 445.222 94,37
2029 466.542 12.095 478.637 443.215 8.466 451.681 94,37
2030 473.214 12.268 485.482 449.553 8.588 458.141 94,37
2031 479.884 12.440 492.324 455.890 8.709 464.599 94,37
2032 486.550 12.613 499.163 462.223 8.830 471.053 94,37
2033 493.208 12.785 505.993 468.548 8.950 477.498 94,37
2034 499.856 12.958 512.814 474.863 9.071 483.934 94,37
2035 506.492 13.131 519.623 481.167 9.191 490.358 94,37
2036 513.163 13.303 526.466 487.505 9.312 496.817 94,37
2037 519.816 13.476 533.292 493.825 9.433 503.258 94,37
2038 526.450 13.497 539.947 500.128 9.554 509.682 94,37
2039 533.113 13.668 546.781 506.457 9.675 516.132 95,24
2040 539.752 13.839 553.951 512.764 9.795 522.559 95,23
20414
546.419 14.161 560.580 519.098 9.916 529.014 95,22
1 Dados do Censo de 2010 IBGE. /
2 Valores realizados. /
3 Ano de início do período de planejamento do PMAE.
4 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
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7.3.2. Taxa de Atendimento Populacional por Ligação Predial de Esgoto
O número de habitantes atendidos por ligação predial de esgoto ao longo do período
de planejamento do PMAE, além de quantificar a evolução das ligações a serem
executadas, permitirá estimar, conforme mais adiante exposto, as respectivas
extensões anuais de rede coletora de esgoto, as quais, por sua vez, possibilitarão
calcular as vazões de infiltração.
Na Cidade de Maringá – Sede do Município existia um total de 79.378 ligações
prediais de esgoto (Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), o que resulta numa
taxa de atendimento populacional (TAP) igual a:
TAP = (populacional urbana atendida)/(no total de ligações prediais de esgoto)
TAP = (304.627)/(79.378) = 3,84 habitantes/ligação de esgoto.
Desta forma, o número de ligações prediais de esgoto previstas ao longo do período
de planejamento será obtido pela divisão da população urbana atendida pela taxa de
atendimento populacional (TAP), ou seja:
No de ligações prediais de esgoto = População urbana atendida/3,84 hab./ligação
7.3.3. Taxa de Extensão de Rede Coletora por Ligação Predial
A identificação da extensão da rede coletora de esgoto a ser assentada no período
de planejamento é importante, visto que ela sofrerá infiltrações de água ao longo do
seu traçado, provocando, com isto, um aumento das vazões a serem bombeadas
pelas estações elevatórias, levando em conseqüência, também, a um aumento da
vazão de esgoto a ser tratada na ETE.
Segundo dados fornecidos pela SANEPAR, a rede coletora de esgoto existente na
Cidade de Maringá – Sede do Município tem uma extensão total de 1.057.884 m
(Dado SANEPAR – Base Dezembro 2010), estando conectadas a esta um total de
79.378 ligações prediais de esgoto.
259
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Com base nestes dados obtém-se a seguinte taxa de extensão de rede coletora por
ligação predial de esgoto (TEL):
TEL = (1.057.884 metros)/(79.378 ligações) = 13,33 metros/ligação.
A partir dos valores identificados para a TAP e para a TEL, foi possível então estimar
o número de ligações prediais e a extensão de rede coletora ao longo do período de
planejamento do PMAE.
É importante mencionar que a SANEPAR tem como norma assentar a rede coletora
de esgoto nos passeios, comumente chamada de rede dupla. No cadastro da rede
coletora de esgoto existente na Cidade de Maringá, fornecido pela SANEPAR, isto
ficou claramente constatado. Saliente-se que na extensão total da rede coletora de
esgoto hoje existente na área urbanizada do Município de Maringá já está
considerada esta duplicidade. Assim, tal critério deverá ser obedecido quando da
estimativa das extensões futuras de rede coletora ao longo do período de
planejamento do PMAE.
7.3.4. Quantitativos de Ligações Prediais Projetadas
7.3.4.1. Maringá – Sede do Município
Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do
período de planejamento do PMAE na Cidade de Maringá – Sede do Município são
discriminados no Quadro 83, os quais foram calculados utilizando a taxa de
atendimento populacional (TAP) anteriormente calculada (3,84 habitantes/ligação).
260
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Quadro 83: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para a Sede do Município – Cidade de Maringá.
Ano População Urbana
Atendida (habitantes)
Número de Ligações Prediais
Total Incremento
Anual Acumulado
2010 304.627 1
79.378 1
– –
2011 312.136 81.285 1.907 1907
2012 2
319.884 83.303 2.018 3.925
2013 327.715 85.342 2.039 5.964
2014 335.589 87.393 2.051 8.015
2015 343.538 89.463 2.070 10.085
2016 353.458 92.046 2.583 12.668
2017 363.510 94.664 2.618 15.286
2018 373.693 97.316 2.652 17.937
2019 380.001 98.959 1.643 19.580
2020 386.337 100.609 1.650 21.230
2021 392.659 102.255 1.646 22.877
2022 398.962 103.896 1.641 24.518
2023 405.285 105.543 1.647 26.165
2024 411.582 107.183 1.640 27.804
2025 417.892 108.826 1.643 29.448
2026 424.213 110.472 1.646 31.094
2027 430.542 112.120 1.648 32.742
2028 436.877 113.770 1.650 34.392
2029 443.215 115.421 1.651 36.042
2030 449.553 117.071 1.651 37.693
2031 455.890 118.721 1.650 39.343
2032 462.223 120.371 1.649 40.992
2033 468.548 122.018 1.647 42.639
2034 474.863 123.662 1.645 44.284
2035 481.167 125.304 1.642 45.925
2036 487.505 126.954 1.651 47.576
2037 493.825 128.600 1.646 49.222
2038 500.128 130.242 1.641 50.863
2039 506.457 131.890 1.648 52.511
2040 512.764 133.532 1.642 54.154
2041 3 519.098 135.182 1.649 55.803
1 Valores realizados.
2 Ano de início do período de planejamento.
3 Ano de final do período de planejamento.
261
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7.3.4.2. Distritos Urbanos
Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executadas ao longo do
período de planejamento do PMAE nos distritos urbanos são discriminados no
Quadro 84, os quais foram calculados tendo como referência a mesma taxa de
atendimento populacional (TAP) utilizada para calcular as ligações prediais de
esgoto para a Sede do Município – Cidade de Maringá.
262
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Quadro 84: Número de Ligações Prediais de Esgoto Previstas no Período de Planejamento do Plano Municipal de Saneamento – PMAE para os Distritos Urbanos.
Ano População Urbana Atendida (hab.) Número de Ligações Prediais
Iguatemi Floriano São Domingos Iguatemi Floriano São Domingos Soma
2010 – – – – – – –
2011 – – – – – – –
2012 1
– – – – – – –
2013 – – – – – – –
2014 – – – – – – –
2015 3.843 746 252 1.001 194 66 1.261
2016 4.302 835 282 1.120 217 73 1.411
2017 4.776 927 313 1.244 241 82 1.567
2018 5.263 1.021 345 1.371 266 90 1.726
2019 5.763 1.118 378 1.501 291 98 1.890
2020 5.859 1.137 384 1.526 296 100 1.922
2021 5.955 1.155 390 1.551 301 102 1.953
2022 6.051 1.174 397 1.576 306 103 1.985
2023 6.147 1.192 403 1.601 310 105 2.016
2024 6.242 1.211 409 1.626 315 107 2.047
2025 6.338 1.230 415 1.651 320 108 2.079
2026 6.434 1.248 422 1.676 325 110 2.110
2027 6.530 1.267 428 1.701 330 111 2.142
2028 6.626 1.285 434 1.726 335 113 2.173
2029 6.722 1.304 441 1.751 340 115 2.205
2030 6.818 1.323 447 1.776 345 116 2.236
2031 6.914 1.341 453 1.801 349 118 2.268
2032 7.010 1.360 459 1.826 354 120 2.299
2033 7.106 1.379 466 1.851 359 121 2.331
2034 7.202 1.397 472 1.876 364 123 2.362
2035 7.297 1.416 478 1.900 369 124 2.393
2036 7.393 1.434 485 1.925 373 126 2.425
2037 7.489 1.453 491 1.950 378 128 2.457
2038 7.585 1.472 497 1.975 383 129 2.488
2039 7.681 1.490 503 2.000 388 131 2.519
2040 7.777 1.509 510 2.025 393 133 2.551
2041 2 7.873 1.527 516 2.050 398 134 2.582
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
263
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7.3.4.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos
Os quantitativos de ligações prediais de esgoto a serem executados ao longo do
período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do Município –
Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são discriminados no Quadro 85
apresentado a seguir.
264
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Quadro 85: Incremento do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos
Ano
Número de Ligações Prediais
Sede Distritos Urbanos Soma
No Ano Acumulado No Ano Acumulado No Ano Acumulado
2010 – – – – – –
2011 1.907 1907 0 0 1.907 1.907
2012 1
2.018 3.925 0 0 2.018 3.925
2013 2.039 5.964 0 0 2.039 5.964
2014 2.051 8.015 0 0 2.051 8.015
2015 2.070 10.085 1.261 1.261 3.331 11.346
2016 2.583 12.668 151 1.411 2.734 14.079
2017 2.618 15.286 155 1.567 2.773 16.853
2018 2.652 17.937 160 1.726 2.812 19.663
2019 1.643 19.580 164 1.890 1.807 21.470
2020 1.650 21.230 32 1.922 1.682 23.152
2021 1.646 22.877 31 1.953 1.677 24.830
2022 1.641 24.518 32 1.985 1.673 26.503
2023 1.647 26.165 31 2.016 1.678 28.181
2024 1.640 27.804 31 2.047 1.671 29.851
2025 1.643 29.448 32 2.079 1.675 31.527
2026 1.646 31.094 32 2.110 1.678 33.204
2027 1.648 32.742 32 2.142 1.680 34.884
2028 1.650 34.392 31 2.173 1.681 36.565
2029 1.651 36.042 32 2.205 1.683 38.247
2030 1.651 37.693 32 2.236 1.683 39.929
2031 1.650 39.343 31 2.268 1.681 41.611
2032 1.649 40.992 32 2.299 1.681 43.291
2033 1.647 42.639 32 2.331 1.679 44.970
2034 1.645 44.284 31 2.362 1.676 46.646
2035 1.642 45.925 31 2.393 1.673 48.318
2036 1.651 47.576 32 2.425 1.683 50.001
2037 1.646 49.222 32 2.457 1.678 51.679
2038 1.641 50.863 32 2.488 1.673 53.351
2039 1.648 52.511 31 2.519 1.679 55.030
2040 1.642 54.154 32 2.551 1.674 56.705
2041 2 1.649 55.803 31 2.582 1.680 58.385
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
265
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7.3.5. Extensões de Rede Coletora Previstas
7.3.5.1. Maringá – Sede do Município
As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de
planejamento do PMAE na Sede do Município – Cidade de Maringá, são
discriminadas no Quadro 86, as quais foram calculadas utilizando a taxa de
extensão de rede coletora por ligação predial de esgoto (TEL) anteriormente
calculada (13,33 metros/ligação).
266
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Quadro 86: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para a Sede do Município de Maringá/PR no Período de Planejamento do PMAE.
Ano Número Total de
Ligações Prediais
Extensão da Rede Coletora (metros)
Total Incremento
No Ano Acumulado
2010 79.378 1
1.057.884 1
0 0
2011 81.285 1.083.529 25.645 25.645
2012 2
83.303 1.110.429 26.900 52.545
2013 85.342 1.137.609 27.180 79.725
2014 87.393 1.164.949 27.340 107.065
2015 89.463 1.192.542 27.593 134.658
2016 92.046 1.226.973 34.431 169.089
2017 94.664 1.261.871 34.898 203.987
2018 97.316 1.297.222 35.351 239.338
2019 98.959 1.319.123 21.901 261.239
2020 100.609 1.341.118 21.995 283.234
2021 102.255 1.363.059 21.941 305.175
2022 103.896 1.384.934 21.875 327.050
2023 105.543 1.406.888 21.954 349.004
2024 107.183 1.428.749 21.861 370.865
2025 108.826 1.450.651 21.902 392.767
2026 110.472 1.472.592 21.941 414.708
2027 112.120 1.494.560 21.968 436.676
2028 113.770 1.516.554 21.994 458.670
2029 115.421 1.538.562 22.008 480.678
2030 117.071 1.560.556 21.994 502.672
2031 118.721 1.582.551 21.995 524.667
2032 120.371 1.604.545 21.994 546.661
2033 122.018 1.626.500 21.955 568.616
2034 123.662 1.648.414 21.914 590.530
2035 125.304 1.670.302 21.888 612.418
2036 126.954 1.692.297 21.995 634.413
2037 128.600 1.714.238 21.941 656.354
2038 130.242 1.736.126 21.888 678.242
2039 131.890 1.758.094 21.968 700.210
2040 133.532 1.779.982 21.888 722.098
2041 3 135.182 1.801.976 21.994 744.092
1 Valores realizados.
2 Ano de início do período de planejamento.
3 Ano de final do período de planejamento.
267
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7.3.5.2. Distritos Urbanos
As extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo do período de
planejamento nos distritos urbanos são discriminadas no Quadro 87, as quais foram
calculadas utilizando a mesma taxa de extensão de rede coletora por ligação predial
de esgoto (TEL).
268
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Quadro 87: Extensões de Rede Coletora de Esgoto Previstas para os Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE.
Ano Número de Ligações Prediais Extensão de Rede Coletora de Esgoto (m)
Iguatemi Floriano São Domingos Iguatemi Floriano São Domingos Soma
2010 – – – – – – –
2011 – – – – – – –
2012 1
– – – – – – –
2013 – – – – – – –
2014 – – – – – – –
2015 1.001 194 66 13.343 2.586 880 16.809
2016 1.120 217 73 14.930 2.893 973 18.795
2017 1.244 241 82 16.583 3.213 1.093 20.888
2018 1.371 266 90 18.275 3.546 1.200 23.021
2019 1.501 291 98 20.008 3.879 1.306 25.194
2020 1.526 296 100 20.342 3.946 1.333 25.620
2021 1.551 301 102 20.675 4.012 1.360 26.047
2022 1.576 306 103 21.008 4.079 1.373 26.460
2023 1.601 310 105 21.341 4.132 1.400 26.873
2024 1.626 315 107 21.675 4.199 1.426 27.300
2025 1.651 320 108 22.008 4.266 1.440 27.713
2026 1.676 325 110 22.341 4.332 1.466 28.140
2027 1.701 330 111 22.674 4.399 1.480 28.553
2028 1.726 335 113 23.008 4.466 1.506 28.979
2029 1.751 340 115 23.341 4.532 1.533 29.406
2030 1.776 345 116 23.674 4.599 1.546 29.819
2031 1.801 349 118 24.007 4.652 1.573 30.232
2032 1.826 354 120 24.341 4.719 1.600 30.659
2033 1.851 359 121 24.674 4.785 1.613 31.072
2034 1.876 364 123 25.007 4.852 1.640 31.499
2035 1.900 369 124 25.327 4.919 1.653 31.899
2036 1.925 373 126 25.660 4.972 1.680 32.312
2037 1.950 378 128 25.994 5.039 1.706 32.738
2038 1.975 383 129 26.327 5.105 1.720 33.152
2039 2.000 388 131 26.660 5.172 1.746 33.578
2040 2.025 393 133 26.993 5.239 1.773 34.005
2041 2 2.050 398 134 27.327 5.305 1.786 34.418
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
269
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7.3.5.3. Total – Sede do Município + Distritos Urbanos
Os quantitativos de extensões de rede coletora de esgoto a serem executados ao
longo do período de planejamento do PMAE, considerando num todo a Sede do
Município – Cidade de Maringá e os distritos urbanos, são mostrados no Quadro 88
apresentado a seguir.
270
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Quadro 88: Incremento Anual da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE.
Ano
Extensão da Rede Coletora (metros)
Sede Distritos Urbanos Soma
No Ano Acumulado No Ano Acumulado No Ano Acumulado
2010 – – – – – –
2011 25.645 25.645 – – 25.645 25.645
2012 1
26.900 52.545 – – 26.900 52.545
2013 27.180 79.725 – – 27.180 79.725
2014 27.340 107.065 – – 27.340 107.065
2015 27.593 134.658 16.809 16.809 44.402 151.467
2016 34.431 169.089 1.986 18.795 36.417 187.884
2017 34.898 203.987 2.093 20.888 36.991 224.875
2018 35.351 239.338 2.133 23.021 37.484 262.359
2019 21.901 261.239 2.173 25.194 24.074 286.433
2020 21.995 283.234 426 25.620 22.421 308.854
2021 21.941 305.175 427 26.047 22.368 331.222
2022 21.875 327.050 413 26.460 22.288 353.510
2023 21.954 349.004 413 26.873 22.367 375.877
2024 21.861 370.865 427 27.300 22.288 398.165
2025 21.902 392.767 413 27.713 22.315 420.480
2026 21.941 414.708 427 28.140 22.368 442.848
2027 21.968 436.676 413 28.553 22.381 465.229
2028 21.994 458.670 426 28.979 22.420 487.649
2029 22.008 480.678 427 29.406 22.435 510.084
2030 21.994 502.672 413 29.819 22.407 532.491
2031 21.995 524.667 413 30.232 22.408 554.899
2032 21.994 546.661 427 30.659 22.421 577.320
2033 21.955 568.616 413 31.072 22.368 599.688
2034 21.914 590.530 427 31.499 22.341 622.029
2035 21.888 612.418 400 31.899 22.288 644.317
2036 21.995 634.413 413 32.312 22.408 666.725
2037 21.941 656.354 426 32.738 22.367 689.092
2038 21.888 678.242 414 33.152 22.302 711.394
2039 21.968 700.210 426 33.578 22.394 733.788
2040 21.888 722.098 427 34.005 22.315 756.103
2041 2 21.994 744.092 413 34.418 22.407 778.510
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
271
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7.3.6. Ligações Prediais e Extensões de Rede Coletora a Cargo da Operadora e
de Empreendedores
Tendo como referência a visita técnica de campo, bem como informações obtidas
junto a Prefeitura Municipal de Maringá/PR, é possível considerar que cerca de 25%
das novas ligações prediais e de ampliações da rede coletora de esgoto sejam
decorrentes de loteamentos particulares, cabendo, portanto, aos respectivos
empreendedores a responsabilidade de executar as suas expensas tais serviços.
Esta distribuição de responsabilidade será considerada apenas para a área urbana
da Sede do Município.
Dentro deste enfoque, os quantitativos de ligações prediais e extensões de rede
coletora de esgoto anteriormente calculados para a Sede do Município de Maringá
no período de planejamento do PMAE, foram distribuídos num equivalente de 75%
do total previsto para a Operadora e os restantes 25% para os empreendedores,
conforme mostrado nos Quadros 89 (Ligações Prediais) e 90 (Extensão de Rede
Coletora). No Quadro 91 é apresentado um resumo destes quantitativos.
272
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Quadro 89: Incremento Anual do Número de Ligações Prediais de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a
Cargo da Operadora e dos Empreendedores.
Ano
Número Previsto de Ligações Prediais de Esgoto (un)
Sede Distritos
Urbanos
Total no Ano
Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma
2010 – – – – – – –
2011 1.430 477 1.907 0 1.430 477 1.907
2012 1
1.514 504 2.018 0 1.514 504 2.018
2013 1.529 510 2.039 0 1.529 510 2.039
2014 1.538 513 2.051 0 1.538 513 2.051
2015 1.553 518 2.071 1.261 2.814 518 3.332
2016 1.937 646 2.583 151 2.088 646 2.734
2017 1.964 655 2.619 155 2.119 655 2.774
2018 1.989 663 2.652 160 2.149 663 2.812
2019 1.232 411 1.643 164 1.396 411 1.807
2020 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683
2021 1.235 412 1.647 31 1.266 412 1.678
2022 1.231 410 1.641 32 1.263 410 1.673
2023 1.235 412 1.647 31 1.266 412 1.678
2024 1.230 410 1.640 31 1.261 410 1.671
2025 1.232 411 1.643 32 1.264 411 1.675
2026 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679
2027 1.236 412 1.648 32 1.268 412 1.680
2028 1.238 413 1.651 31 1.269 413 1.682
2029 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683
2030 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683
2031 1.238 413 1.651 31 1.269 413 1.682
2032 1.237 412 1.649 32 1.269 412 1.681
2033 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679
2034 1.234 411 1.645 31 1.265 411 1.676
2035 1.232 411 1.643 31 1.263 411 1.674
2036 1.238 413 1.651 32 1.270 413 1.683
2037 1.235 412 1.647 32 1.267 412 1.679
2038 1.231 410 1.641 32 1.263 410 1.673
2039 1.236 412 1.648 31 1.267 412 1.679
2040 1.232 411 1.643 32 1.264 411 1.675
2041 2 1.237 412 1.649 31 1.268 412 1.680
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
273
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Quadro 90: Incremento Anual da Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no Período de Planejamento do PMAE a
Cargo da Operadora e dos Empreendedores.
Ano
Extensão Prevista de Rede Coletora de Esgoto (metros)
Sede Distritos
Total no Ano
Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma
2010 – – – – – – –
2011 19.234 6.411 25.645 0 19.234 6.411 25.645
2012 1
20.175 6.725 26.900 0 20.175 6.725 26.900
2013 20.385 6.795 27.180 0 20.385 6.795 27.180
2014 20.505 6.835 27.340 0 20.505 6.835 27.340
2015 20.695 6.898 27.593 16.809 37.504 6.898 44.402
2016 25.823 8.608 34.431 1.986 27.809 8.608 36.417
2017 26.174 8.725 34.898 2.093 28.267 8.725 36.992
2018 26.513 8.838 35.351 2.133 28.646 8.838 37.484
2019 16.426 5.475 21.901 2.173 18.599 5.475 24.074
2020 16.496 5.499 21.995 426 16.922 5.499 22.421
2021 16.456 5.485 21.941 427 16.883 5.485 22.368
2022 16.406 5.469 21.875 413 16.819 5.469 22.288
2023 16.466 5.489 21.955 413 16.879 5.489 22.368
2024 16.396 5.465 21.861 427 16.823 5.465 22.288
2025 16.427 5.476 21.903 413 16.840 5.476 22.316
2026 16.456 5.485 21.941 427 16.883 5.485 22.368
2027 16.476 5.492 21.968 413 16.889 5.492 22.381
2028 16.496 5.499 21.995 426 16.922 5.499 22.421
2029 16.506 5.502 22.008 427 16.933 5.502 22.435
2030 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408
2031 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408
2032 16.496 5.499 21.995 427 16.923 5.499 22.422
2033 16.466 5.489 21.955 413 16.879 5.489 22.368
2034 16.436 5.479 21.915 427 16.863 5.479 22.342
2035 16.416 5.472 21.888 400 16.816 5.472 22.288
2036 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408
2037 16.456 5.485 21.941 426 16.882 5.485 22.367
2038 16.416 5.472 21.888 414 16.830 5.472 22.302
2039 16.476 5.492 21.968 426 16.902 5.492 22.394
2040 16.416 5.472 21.888 427 16.843 5.472 22.315
2041 2 16.496 5.499 21.995 413 16.909 5.499 22.408
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
274
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Quadro 91: Resumo dos Quantitativos de Ligações Prediais e de Extensão da Rede Coletora de Esgoto Previsto para a Sede do Município – Cidade de Maringá e Distritos Urbanos no
Período de Planejamento do PMAE a Cargo da Operadora e dos Empreendedores.
Ano Número de Ligações Prediais Extensão da Rede Coletora (m)
Operadora Empreendedor Soma Operadora Empreendedor Soma
2010 – – – – – –
2011 1.430 477 1.907 19.234 6.411 25.645
2012 1
1.514 504 2.018 20.175 6.725 26.900
2013 1.529 510 2.039 20.385 6.795 27.180
2014 1.538 513 2.051 20.505 6.835 27.340
2015 2.814 518 3.332 37.504 6.898 44.402
2016 2.088 646 2.734 27.809 8.608 36.417
2017 2.119 655 2.774 28.267 8.725 36.992
2018 2.149 663 2.812 28.646 8.838 37.484
2019 1.396 411 1.807 18.599 5.475 24.074
2020 1.270 413 1.683 16.922 5.499 22.421
2021 1.266 412 1.678 16.883 5.485 22.368
2022 1.263 410 1.673 16.819 5.469 22.288
2023 1.266 412 1.678 16.879 5.489 22.368
2024 1.261 410 1.671 16.823 5.465 22.288
2025 1.264 411 1.675 16.840 5.476 22.316
2026 1.267 412 1.679 16.883 5.485 22.368
2027 1.268 412 1.680 16.889 5.492 22.381
2028 1.269 413 1.682 16.922 5.499 22.421
2029 1.270 413 1.683 16.933 5.502 22.435
2030 1.270 413 1.683 16.909 5.499 22.408
2031 1.269 413 1.682 16.909 5.499 22.408
2032 1.269 412 1.681 16.923 5.499 22.422
2033 1.267 412 1.679 16.879 5.489 22.368
2034 1.265 411 1.676 16.863 5.479 22.342
2035 1.263 411 1.674 16.816 5.472 22.288
2036 1.270 413 1.683 16.909 5.499 22.408
2037 1.267 412 1.679 16.882 5.485 22.367
2038 1.263 410 1.673 16.830 5.472 22.302
2039 1.267 412 1.679 16.902 5.492 22.394
2040 1.264 411 1.675 16.843 5.472 22.315
2041 2 1.268 412 1.680 16.909 5.499 22.408
1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
275
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7.4. CONCEPÇÃO PROPOSTA PARA SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A situação atual do atendimento com serviços de esgoto na Sede do Município de
Maringá, a localização geográfica dos distritos urbanos e a otimização na aplicação
dos recursos financeiros necessários, levaram a propor no PMAE a seguinte
concepção para o Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Maringá/PR:
Manter a concepção do sistema de esgotamento sanitário existente no
Município de Maringá, o qual é constituído de três sub-sistemas independentes,
funcionando por gravidade;
Implantar um sistema independente de esgotos sanitários para atender
conjuntamente os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, uma vez que
estes estão localizados próximos um do outro. A Estação de Tratamento (ETE)
deverá ficar situada junto a Rodovia Federal BR-376 entre os dois distritos
urbanos; e
Implantar um sistema coletivo independente de esgotos sanitários para atender
o Distrito Urbano de Floriano.
7.4.1. Distribuição da População Urbana Projetada por Sistema
7.4.1.1. Sistema de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá
Uma vez que a Cidade de Maringá – Sede do Município é atendida por três sub-
sistemas de esgotos sanitários independentes, e estando esta concepção mantida
no PMAE, há necessidade de se identificar as populações urbanas atendidas em
cada um deles ao longo do período de planejamento do Plano.
A estratificação da população urbana atendida por sub-sistema independente foi
feita tendo como referência o percentual do número de economias residenciais de
esgoto existentes (Base Dezembro 2010) em cada um deles, conforme o Quadro 92.
276
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A seguir foi aplicado este percentual sobre a população urbana atendida total para a
Cidade de Maringá, já calculada anteriormente. Os resultados deste cálculo são
mostrados no Quadro 93.
Quadro 92: Distribuição Percentual do Número de Economias Residenciais Existentes na Cidade de Maringá por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários.
Sub-Sistema Independente N
o de Economias
Residenciais
Participação em
Percentagem (%)
Bacia Ribeirão Mandacarú 40.239 40,16
Bacia Ribeirão Pinguim 32.973 32,91
Bacia Ribeirão Morangueira 26.994 26,93
Soma 100.206 100,00
277
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Quadro 93: População Urbana Atendida por Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários.
Ano
Pop.
Urbana
Atendida
(hab)
População Atendida por Sub-Sistema (hab)
Bacia Ribeirão
Mandacarú
(40,16%)
Bacia Ribeirão
Pinguim
(32,91%)
Bacia Ribeirão
Morangueira
(26,93%)
2010 304.627 1
122.338 100.253 82.036
2011 312.136 125.354 102.724 84.058
2012 1
319.884 128.465 105.274 86.145
2013 327.715 131.610 107.851 88.254
2014 335.589 134.773 110.442 90.374
2015 343.538 137.965 113.058 92.515
2016 353.458 141.949 116.323 95.186
2017 363.510 145.986 119.631 97.893
2018 373.693 150.075 122.982 100.636
2019 380.001 152.608 125.058 102.334
2020 386.337 155.153 127.144 104.041
2021 392.659 157.692 129.224 105.743
2022 398.962 160.223 131.298 107.440
2023 405.285 162.762 133.379 109.143
2024 411.582 165.291 135.452 110.839
2025 417.892 167.825 137.528 112.538
2026 424.213 170.364 139.608 114.241
2027 430.542 172.906 141.691 115.945
2028 436.877 175.450 143.776 117.651
2029 443.215 177.995 145.862 119.358
2030 449.553 180.540 147.948 121.065
2031 455.890 183.085 150.033 122.771
2032 462.223 185.629 152.118 124.477
2033 468.548 188.169 154.199 126.180
2034 474.863 190.705 156.277 127.881
2035 481.167 193.237 158.352 129.578
2036 487.505 195.782 160.438 131.285
2037 493.825 198.320 162.518 132.987
2038 500.128 200.851 164.592 134.684
2039 506.457 203.393 166.675 136.389
2040 512.764 205.926 168.751 138.087
2041 3
519.098 208.470 170.835 139.793
1 Valor realizado. /
2 Ano de início do período de planejamento. /
3 Ano de final do período de planejamento.
278
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7.4.1.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos
Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um
único sistema de esgotos sanitários. Assim, as populações urbanas atendidas para
este sistema integrado são as mostradas no Quadro 94.
Quadro 94: População Urbana Atendida no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos
Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.
Ano População Urbana Atendida por Distrito (habitantes)
Iguatemi São Domingos Soma
2010 – – –
2011 – – –
2012 1
– – –
2013 – – –
2014 – – –
2015 3.843 252 4.095
2016 4.302 282 4.584
2017 4.776 313 5.089
2018 5.263 345 5.608
2019 5.763 378 6.141
2020 5.859 384 6.243
2021 5.955 390 6.345
2022 6.051 397 6.448
2023 6.147 403 6.550
2024 6.242 409 6.651
2025 6.338 415 6.753
2026 6.434 422 6.856
2027 6.530 428 6.958
2028 6.626 434 7.060
2029 6.722 441 7.163
2030 6.818 447 7.265
2031 6.914 453 7.367
2032 7.010 459 7.469
2033 7.106 466 7.572
2034 7.202 472 7.674
2035 7.297 478 7.775
2036 7.393 485 7.878
2037 7.489 491 7.980
2038 7.585 497 8.082
2039 7.681 503 8.184
2040 7.777 510 8.287
2041 2
7.873 516 8.389 1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
279
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7.4.1.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de
Floriano
O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários,
logo, a população urbana a ser atendida ao longo período de planejamento do
PMAE é a mostrada no Quadro 95 apresentado a seguir.
Quadro 95: População Urbana Atendida no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
Ano População Urbana
Atendida (habitantes)
Ano População Urbana
Atendida (habitantes)
2010 – 2026 1.248
2011 – 2027 1.267
2012 1 – 2028 1.285
2013 – 2029 1.304
2014 – 2030 1.323
2015 746 2031 1.341
2016 835 2032 1.360
2017 927 2033 1.379
2018 1.021 2034 1.397
2019 1.118 2035 1.416
2020 1.137 2036 1.434
2021 1.155 2037 1.453
2022 1.174 2038 1.472
2023 1.192 2039 1.490
2024 1.211 2040 1.509
2025 1.230 2041 2
1.527 1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
7.4.2. Distribuição da Rede Coletora Projetada por Sistema
7.4.2.1. Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Maringá
O conhecimento dos quantitativos da rede coletora que deverá ser assentada ao
longo do período de planejamento do PMAE em cada um dos sub-sistemas
independentes de esgotamento sanitário do Município de Maringá é importante, uma
vez que a partir deles poderão ser calculadas a vazões de infiltração, as quais
devem ser levadas em consideração no dimensionamento das unidades de coleta,
280
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transporte e tratamento. Para a identificação destes quantitativos de rede coletora foi
adotado o mesmo critério usado para o cálculo das populações urbanas atendidas
em cada um dos sub-sistemas independentes, conforme mostrado no Quadro 96.
Quadro 96: Extensões de Rede Coletora Previstas nos Sub-Sistemas Independentes de Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá no Período de Planejamento do PMAE.
Ano
Extensão Total
de Rede
coletora de
Esgoto (m)
Extensão Rede Coletora por Sub-Sistema Independente (m)
Bacia Ribeirão
Mandacarú
(40,16%)
Bacia Ribeirão
Pinguim
(32,91%)
Bacia Ribeirão
Morangueira
(26,93%)
2010 1.057.884 1
424.846 348.150 284.888
2011 1.083.529 435.145 356.589 291.794
2012 2
1.110.429 445.948 365.442 299.039
2013 1.137.609 456.864 374.387 306.358
2014 1.164.949 467.844 383.385 313.721
2015 1.192.542 478.925 392.466 321.152
2016 1.226.973 492.752 403.797 330.424
2017 1.261.871 506.767 415.282 339.822
2018 1.297.222 520.964 426.916 349.342
2019 1.319.123 529.760 434.123 355.240
2020 1.341.118 538.593 441.362 361.163
2021 1.363.059 547.404 448.583 367.072
2022 1.384.934 556.189 455.782 372.963
2023 1.406.888 565.006 463.007 378.875
2024 1.428.749 573.786 470.201 384.762
2025 1.450.651 582.581 477.409 390.660
2026 1.472.592 591.393 484.630 396.569
2027 1.494.560 600.215 491.860 402.485
2028 1.516.554 609.048 499.098 408.408
2029 1.538.562 617.886 506.341 414.335
2030 1.560.556 626.719 513.579 420.258
2031 1.582.551 635.552 520.818 426.181
2032 1.604.545 644.385 528.056 432.104
2033 1.626.500 653.202 535.281 438.016
2034 1.648.414 662.003 542.493 443.918
2035 1.670.302 670.793 549.696 449.812
2036 1.692.297 679.626 556.935 455.736
2037 1.714.238 688.438 564.156 461.644
2038 1.736.126 697.228 571.359 467.539
2039 1.758.094 706.051 578.589 473.455
2040 1.779.982 714.841 585.792 479.349
2041 3
1.801.976 723.674 593.030 485.272 1Valor realizado.
2Ano de início do período de planejamento.
3Ano de final do período de planejamento.
281
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7.4.2.2. Sistema de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos
Os Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos deverão ser atendidos por um
único sistema de esgotos sanitários. Assim, as extensões de rede coletora de esgoto
a serem assentadas ao longo do período de planejamento do PMAE para este
sistema integrado são as mostradas no Quadro 97 apresentado a seguir.
Quadro 97: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.
Ano Extensão de Rede Coletora (metros)
Iguatemi São Domingos Soma
2010 – – –
2011 – – –
2012 1
– – –
2013 – – –
2014 – – –
2015 13.343 880 14.223
2016 14.930 973 15.903
2017 16.583 1.093 17.676
2018 18.275 1.200 19.475
2019 20.008 1.306 21.314
2020 20.342 1.333 21.675
2021 20.675 1.360 22.035
2022 21.008 1.373 22.381
2023 21.341 1.400 22.741
2024 21.675 1.426 23.101
2025 22.008 1.440 23.448
2026 22.341 1.466 23.807
2027 22.674 1.480 24.154
2028 23.008 1.506 24.514
2029 23.341 1.533 24.874
2030 23.674 1.546 25.220
2031 24.007 1.573 25.580
2032 24.341 1.600 25.941
2033 24.674 1.613 26.287
2034 25.007 1.640 26.647
2035 25.327 1.653 26.980
2036 25.660 1.680 27.340
2037 25.994 1.706 27.700
2038 26.327 1.720 28.047
2039 26.660 1.746 28.406
2040 26.993 1.773 28.766
2041 2
27.327 1.786 29.113 1 Ano de início do período de planejamento. /
2 Ano de final do período de planejamento.
282
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7.4.2.3. Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de
Floriano
O Distrito Urbano de Floriano terá um sistema independente de esgotos sanitários,
sendo as extensões de rede coletora a serem assentadas ao longo período de
planejamento do PMAE as mostradas no Quadro 98 apresentado a seguir.
Quadro 98: Extensões de Rede Coletora a Serem Assentadas no Sistema Independente de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
Ano Extensão de Rede
Coletora (m) Ano
Extensão de Rede Coletora (m)
2010 – 2026 4.332
2011 – 2027 4.399
2012 1 – 2028 4.466
2013 – 2029 4.532
2014 – 2030 4.599
2015 2.586 2031 4.652
2016 2.893 2032 4.719
2017 3.213 2033 4.785
2018 3.546 2034 4.852
2019 3.879 2035 4.919
2020 3.946 2036 4.972
2021 4.012 2037 5.039
2022 4.079 2038 5.105
2023 4.132 2039 5.172
2024 4.199 2040 5.239
2025 4.266 2041 2
5.305 1 Ano de início do período de planejamento.
2 Ano de final do período de planejamento.
7.4.3. Cálculo das Vazões de Esgoto
Uma vez conhecidas para cada sistema de esgotos sanitários do Município de
Maringá/PR as populações urbanas atendidas e as extensões de rede coletora de
esgoto ao longo do período de planejamento do PMAE, foi possível calcular as
respectivas vazões de esgoto.
283
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Importante ressaltar que estes números poderão ser revistos e ajustados quando da
elaboração dos projetos executivos de ampliação dos Sub-Sistemas Independentes
de Esgotamento Sanitário da Sede do Município e de Implantação dos Sistemas
Independentes de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos. Tais ajustes poderão
ser também feitos quando das revisões do Plano Municipal de Saneamento,
previstas a cada quatro anos segundo a Lei 11.445/2007.
7.4.3.1. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do
Município
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede
do Município são mostrados no Quadro 99.
7.4.3.2. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do
Município
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do
Município são mostrados no Quadro 100.
7.4.3.3. Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede
do Município
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente da Bacia do Ribeirão Morangueira – Sede
do Município são mostrados no Quadro 101.
284
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7.4.3.4. Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos são mostrados no Quadro 102.
7.4.3.5. Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano
Os resultados dos cálculos das vazões de esgoto no período de planejamento do
PMAE para o Sub-Sistema Independente do Distrito Urbano de Floriano são
mostrados no Quadro 103.
285
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Quadro 99: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Mandacarú – Sede do Município de Maringá/PR.
Ano População Atendida (hab.)
Extensão de Rede Coletora (m)
Vazão de 3
Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)
Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf
2010 122.338 424.846 21,24 178,98 200,22 214,77 236,01 322,16 343,40
2011 125.354 435.145 21,76 183,39 205,15 220,07 241,82 330,10 351,86
2012 1
128.465 445.948 22,30 187,94 210,24 225,53 247,82 338,29 360,59
2013 131.610 456.864 22,84 192,54 215,38 231,05 253,89 346,57 369,42
2014 134.773 467.844 23,39 197,17 220,56 236,60 259,99 354,90 378,29
2015 137.965 478.925 23,95 201,84 225,78 242,21 266,15 363,31 387,25
2016 141.949 492.752 24,64 207,67 232,30 249,20 273,84 373,80 398,44
2017 145.986 506.767 25,34 213,57 238,91 256,29 281,62 384,43 409,77
2018 150.075 520.964 26,05 219,55 245,60 263,47 289,51 395,20 421,25
2019 152.608 529.760 26,49 223,26 249,75 267,91 294,40 401,87 428,36
2020 155.153 538.593 26,93 226,98 253,91 272,38 299,31 408,57 435,50
2021 157.692 547.404 27,37 230,70 258,07 276,84 304,21 415,26 442,63
2022 160.223 556.189 27,81 234,40 262,21 281,28 309,09 421,92 449,73
2023 162.762 565.006 28,25 238,11 266,37 285,74 313,99 428,61 456,86
2024 165.291 573.786 28,69 241,81 270,50 290,18 318,87 435,27 463,96
2025 167.825 582.581 29,13 245,52 274,65 294,63 323,76 441,94 471,07
2026 170.364 591.393 29,57 249,24 278,81 299,08 328,65 448,63 478,19
2027 172.906 600.215 30,01 252,96 282,97 303,55 333,56 455,32 485,33
2028 175.450 609.048 30,45 256,68 287,13 308,01 338,46 462,02 492,47
2029 177.995 617.886 30,89 260,40 291,29 312,48 343,37 468,72 499,61
2030 180.540 626.719 31,34 264,12 295,46 316,95 348,28 475,42 506,76
2031 183.085 635.552 31,78 267,85 299,62 321,42 353,19 482,12 513,90
2032 185.629 644.385 32,22 271,57 303,79 325,88 358,10 488,82 521,04
2033 188.169 653.202 32,66 275,28 307,94 330,34 363,00 495,51 528,17
2034 190.705 662.003 33,10 278,99 312,09 334,79 367,89 502,19 535,29
2035 193.237 670.793 33,54 282,70 316,24 339,24 372,78 508,86 542,40
2036 195.782 679.626 33,98 286,42 320,40 343,71 377,69 515,56 549,54
2037 198.320 688.438 34,42 290,13 324,56 348,16 382,58 522,24 556,66
2038 200.851 697.228 34,86 293,84 328,70 352,61 387,47 528,91 563,77
2039 203.393 706.051 35,30 297,56 332,86 357,07 392,37 535,60 570,90
2040 205.926 714.841 35,74 301,26 337,00 361,51 397,26 542,27 578,01
2041 2
208.470 723.674 36,18 304,98 341,17 365,98 402,16 548,97 585,15 1
Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3 qinf = 0,05 l/s.km.
286
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Quadro 100: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia do Ribeirão Pinguim – Sede do Município de Maringá/PR.
Ano População Atendida (hab.)
Extensão de Rede Coletora (m)
Vazão de 3
Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)
Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf
2010 100.253 348.150 17,41 146,67 164,07 176,00 193,41 264,00 281,41
2011 102.724 356.589 17,83 150,28 168,11 180,34 198,17 270,51 288,34
2012 1
105.274 365.442 18,27 154,01 172,28 184,81 203,09 277,22 295,49
2013 107.851 374.387 18,72 157,78 176,50 189,34 208,06 284,01 302,73
2014 110.442 383.385 19,17 161,57 180,74 193,89 213,06 290,83 310,00
2015 113.058 392.466 19,62 165,40 185,02 198,48 218,10 297,72 317,34
2016 116.323 403.797 20,19 170,18 190,37 204,21 224,40 306,32 326,51
2017 119.631 415.282 20,76 175,02 195,78 210,02 230,78 315,03 335,79
2018 122.982 426.916 21,35 179,92 201,26 215,90 237,25 323,85 345,20
2019 125.058 434.123 21,71 182,96 204,66 219,55 241,25 329,32 351,03
2020 127.144 441.362 22,07 186,01 208,08 223,21 245,28 334,81 356,88
2021 129.224 448.583 22,43 189,05 211,48 226,86 249,29 340,29 362,72
2022 131.298 455.782 22,79 192,08 214,87 230,50 253,29 345,75 368,54
2023 133.379 463.007 23,15 195,13 218,28 234,15 257,30 351,23 374,38
2024 135.452 470.201 23,51 198,16 221,67 237,79 261,30 356,69 380,20
2025 137.528 477.409 23,87 201,20 225,07 241,44 265,31 362,16 386,03
2026 139.608 484.630 24,23 204,24 228,47 245,09 269,32 367,63 391,87
2027 141.691 491.860 24,59 207,29 231,88 248,75 273,34 373,12 397,71
2028 143.776 499.098 24,95 210,34 235,29 252,41 277,36 378,61 403,57
2029 145.862 506.341 25,32 213,39 238,71 256,07 281,39 384,10 409,42
2030 147.948 513.579 25,68 216,44 242,12 259,73 285,41 389,60 415,28
2031 150.033 520.818 26,04 219,49 245,53 263,39 289,43 395,09 421,13
2032 152.118 528.056 26,40 222,54 248,95 267,05 293,45 400,58 426,98
2033 154.199 535.281 26,76 225,59 252,35 270,70 297,47 406,06 432,82
2034 156.277 542.493 27,12 228,63 255,75 274,35 301,48 411,53 438,65
2035 158.352 549.696 27,48 231,66 259,15 278,00 305,48 416,99 444,48
2036 160.438 556.935 27,85 234,71 262,56 281,66 309,50 422,49 450,33
2037 162.518 564.156 28,21 237,76 265,97 285,31 313,52 427,96 456,17
2038 164.592 571.359 28,57 240,79 269,36 288,95 317,52 433,43 461,99
2039 166.675 578.589 28,93 243,84 272,77 292,61 321,54 438,91 467,84
2040 168.751 585.792 29,29 246,88 276,17 296,25 325,54 444,38 473,67
2041 2
170.835 593.030 29,65 249,93 279,58 299,91 329,56 449,87 479,52 1
Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3 qinf = 0,05 l/s.km.
287
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Quadro 101: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Independente de Esgotos Sanitários da Bacia Ribeirão Morangueira – Sede do Município de Maringá/PR.
Ano População Atendida (hab.)
Extensão de Rede Coletora (m)
Vazão de 3
Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)
Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf
2010 82.036 284.888 14,24 120,02 134,26 144,02 158,26 216,03 230,27
2011 84.058 291.794 14,59 122,97 137,56 147,57 162,16 221,35 235,94
2012 1
86.145 299.039 14,95 126,03 140,98 151,23 166,18 226,85 241,80
2013 88.254 306.358 15,32 129,11 144,43 154,93 170,25 232,40 247,72
2014 90.374 313.721 15,69 132,21 147,90 158,66 174,34 237,98 253,67
2015 92.515 321.152 16,06 135,35 151,40 162,42 178,47 243,62 259,68
2016 95.186 330.424 16,52 139,25 155,77 167,10 183,63 250,66 267,18
2017 97.893 339.822 16,99 143,21 160,20 171,86 188,85 257,78 274,78
2018 100.636 349.342 17,47 147,23 164,69 176,67 194,14 265,01 282,48
2019 102.334 355.240 17,76 149,71 167,47 179,65 197,42 269,48 287,24
2020 104.041 361.163 18,06 152,21 170,27 182,65 200,71 273,97 292,03
2021 105.743 367.072 18,35 154,70 173,05 185,64 203,99 278,46 296,81
2022 107.440 372.963 18,65 157,18 175,83 188,62 207,27 282,93 301,57
2023 109.143 378.875 18,94 159,67 178,62 191,61 210,55 287,41 306,35
2024 110.839 384.762 19,24 162,15 181,39 194,58 213,82 291,88 311,11
2025 112.538 390.660 19,53 164,64 184,17 197,57 217,10 296,35 315,88
2026 114.241 396.569 19,83 167,13 186,96 200,56 220,38 300,83 320,66
2027 115.945 402.485 20,12 169,62 189,75 203,55 223,67 305,32 325,45
2028 117.651 408.408 20,42 172,12 192,54 206,54 226,96 309,81 330,23
2029 119.358 414.335 20,72 174,62 195,33 209,54 230,26 314,31 335,03
2030 121.065 420.258 21,01 177,11 198,13 212,54 233,55 318,80 339,82
2031 122.771 426.181 21,31 179,61 200,92 215,53 236,84 323,30 344,61
2032 124.477 432.104 21,61 182,11 203,71 218,53 240,13 327,79 349,39
2033 126.180 438.016 21,90 184,60 206,50 221,52 243,42 332,27 354,17
2034 127.881 443.918 22,20 187,09 209,28 224,50 246,70 336,75 358,95
2035 129.578 449.812 22,49 189,57 212,06 227,48 249,97 341,22 363,71
2036 131.285 455.736 22,79 192,07 214,85 230,48 253,26 345,72 368,50
2037 132.987 461.644 23,08 194,56 217,64 233,47 256,55 350,20 373,28
2038 134.684 467.539 23,38 197,04 220,41 236,45 259,82 354,67 378,04
2039 136.389 473.455 23,67 199,53 223,20 239,44 263,11 359,16 382,83
2040 138.087 479.349 23,97 202,02 225,98 242,42 266,39 363,63 387,60
2041 2
139.793 485.272 24,26 204,51 228,78 245,41 269,68 368,12 392,39 1
Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3 qinf = 0,05 l/s.km.
288
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Quadro 102: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos.
Ano População Atendida (hab.)
Extensão de Rede Coletora (m)
Vazão de 3
Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)
Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf
2010 – – – – – – – – –
2011 – – – – – – – – –
2012 1
– – – – – – – – –
2013 – – – – – – – – –
2014 – – – – – – – – –
2015 4.095 14.223 0,71 5,99 6,70 7,19 7,90 10,78 11,49
2016 4.584 15.903 0,80 6,71 7,50 8,05 8,84 12,07 12,87
2017 5.089 17.676 0,88 7,45 8,33 8,93 9,82 13,40 14,28
2018 5.608 19.475 0,97 8,20 9,18 9,85 10,82 14,77 15,74
2019 6.141 21.314 1,07 8,98 10,05 10,78 11,85 16,17 17,24
2020 6.243 21.675 1,08 9,13 10,22 10,96 12,04 16,44 17,52
2021 6.345 22.035 1,10 9,28 10,38 11,14 12,24 16,71 17,81
2022 6.448 22.381 1,12 9,43 10,55 11,32 12,44 16,98 18,10
2023 6.550 22.741 1,14 9,58 10,72 11,50 12,64 17,25 18,39
2024 6.651 23.101 1,16 9,73 10,89 11,68 12,83 17,51 18,67
2025 6.753 23.448 1,17 9,88 11,05 11,86 13,03 17,78 18,96
2026 6.856 23.807 1,19 10,03 11,22 12,04 13,23 18,05 19,24
2027 6.958 24.154 1,21 10,18 11,39 12,22 13,42 18,32 19,53
2028 7.060 24.514 1,23 10,33 11,55 12,39 13,62 18,59 19,82
2029 7.163 24.874 1,24 10,48 11,72 12,58 13,82 18,86 20,11
2030 7.265 25.220 1,26 10,63 11,89 12,75 14,02 19,13 20,39
2031 7.367 25.580 1,28 10,78 12,06 12,93 14,21 19,40 20,68
2032 7.469 25.941 1,30 10,93 12,22 13,11 14,41 19,67 20,97
2033 7.572 26.287 1,31 11,08 12,39 13,29 14,61 19,94 21,25
2034 7.674 26.647 1,33 11,23 12,56 13,47 14,80 20,21 21,54
2035 7.775 26.980 1,35 11,37 12,72 13,65 15,00 20,47 21,82
2036 7.878 27.340 1,37 11,53 12,89 13,83 15,20 20,75 22,11
2037 7.980 27.700 1,39 11,67 13,06 14,01 15,39 21,01 22,40
2038 8.082 28.047 1,40 11,82 13,23 14,19 15,59 21,28 22,68
2039 8.184 28.406 1,42 11,97 13,39 14,37 15,79 21,55 22,97
2040 8.287 28.766 1,44 12,12 13,56 14,55 15,99 21,82 23,26
2041 2
8.389 29.113 1,46 12,27 13,73 14,73 16,18 22,09 23,55 1
Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3 qinf = 0,05 l/s.km.
289
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Quadro 103: Vazões de Esgoto do Sub-Sistema Integrado de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
Ano População Atendida (hab.)
Extensão de Rede Coletora (m)
Vazão de 3
Infiltração (l/s) Vazão Média Diária (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária (l/s)
Qmed Qmed+Qinf Qmaxdiária Qmaxdiária+Qinf Qmaxhorária Qmaxhorária+Qinf
2010 – – – – – – – – –
2011 – – – – – – – – –
2012 1
– – – – – – – – –
2013 – – – – – – – – –
2014 – – – – – – – – –
2015 746 2.586 0,13 1,09 1,22 1,31 1,44 1,96 2,09
2016 835 2.893 0,14 1,22 1,37 1,47 1,61 2,20 2,34
2017 927 3.213 0,16 1,36 1,52 1,63 1,79 2,44 2,60
2018 1.021 3.546 0,18 1,49 1,67 1,79 1,97 2,69 2,87
2019 1.118 3.879 0,19 1,64 1,83 1,96 2,16 2,94 3,14
2020 1.137 3.946 0,20 1,66 1,86 2,00 2,19 2,99 3,19
2021 1.155 4.012 0,20 1,69 1,89 2,03 2,23 3,04 3,24
2022 1.174 4.079 0,20 1,72 1,92 2,06 2,26 3,09 3,30
2023 1.192 4.132 0,21 1,74 1,95 2,09 2,30 3,14 3,35
2024 1.211 4.199 0,21 1,77 1,98 2,13 2,34 3,19 3,40
2025 1.230 4.266 0,21 1,80 2,01 2,16 2,37 3,24 3,45
2026 1.248 4.332 0,22 1,83 2,04 2,19 2,41 3,29 3,50
2027 1.267 4.399 0,22 1,85 2,07 2,22 2,44 3,34 3,56
2028 1.285 4.466 0,22 1,88 2,10 2,26 2,48 3,38 3,61
2029 1.304 4.532 0,23 1,91 2,13 2,29 2,52 3,43 3,66
2030 1.323 4.599 0,23 1,94 2,17 2,32 2,55 3,48 3,71
2031 1.341 4.652 0,23 1,96 2,19 2,35 2,59 3,53 3,76
2032 1.360 4.719 0,24 1,99 2,23 2,39 2,62 3,58 3,82
2033 1.379 4.785 0,24 2,02 2,26 2,42 2,66 3,63 3,87
2034 1.397 4.852 0,24 2,04 2,29 2,45 2,70 3,68 3,92
2035 1.416 4.919 0,25 2,07 2,32 2,49 2,73 3,73 3,97
2036 1.434 4.972 0,25 2,10 2,35 2,52 2,77 3,78 4,02
2037 1.453 5.039 0,25 2,13 2,38 2,55 2,80 3,83 4,08
2038 1.472 5.105 0,26 2,15 2,41 2,58 2,84 3,88 4,13
2039 1.490 5.172 0,26 2,18 2,44 2,62 2,87 3,92 4,18
2040 1.509 5.239 0,26 2,21 2,47 2,65 2,91 3,97 4,24
2041 2
1.527 5.305 0,27 2,23 2,50 2,68 2,95 4,02 4,29 1
Ano de início do período de planejamento do PMAE. 2 Ano de final do período de planejamento do PMAE.
3 qinf = 0,05 l/s.km.
290
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7.5. PROJEÇÃO DAS CARGAS ORGÂNICAS DE ESGOTO
As cargas orgânicas de esgoto previstas ao longo do período de planejamento do
PMAE do Município de Maringá/PR que deverão ser removidas pelas Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE´s) até os níveis compatíveis com as exigências da
legislação ambiental pertinente e foram calculadas para uma contribuição per capita
igual a 54 gDBO/dia.habitante.
Os resultados destes cálculos abrangendo as ETE´s dos Sistemas de Esgotos
Sanitários Existentes na Cidade de Maringá – Sede do Município e dos Sistemas de
Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos a serem implantados, são mostrados no
Quadro 104 apresentado a seguir.
291
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Quadro 104: Cargas Orgânicas a Serem Removidas pelas ETE´s da Sede do Município – Cidade de Maringá e dos Distritos Urbanos.
Ano
ETE Mandacarú Sede Município
ETE Pinguim Sede Município
ETE Morangueira Sede Município
ETE Iguatemi/São Domingos (DU)
ETE Floriano (DU)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
PUA (hab.)
CO (Kg/dia)
2010 122.338 6.606 100.253 5.414 82.036 4.430 – –
2011 125.354 6.769 102.724 5.547 84.058 4.539 – –
2012 1 128.465 6.937 105.274 5.685 86.145 4.652 – – – –
2013 131.610 7.107 107.851 5.824 88.254 4.766 – –
2014 134.773 7.278 110.442 5.964 90.374 4.880 – –
2015 137.965 7.450 113.058 6.105 92.515 4.996 4.095 221 746 40
2016 141.949 7.665 116.323 6.281 95.186 5.140 4.584 248 835 45
2017 145.986 7.883 119.631 6.460 97.893 5.286 5.089 275 927 50
2018 150.075 8.104 122.982 6.641 100.636 5.434 5.608 303 1.021 55
2019 152.608 8.241 125.058 6.753 102.334 5.526 6.141 332 1.118 60
2020 155.153 8.378 127.144 6.866 104.041 5.618 6.243 337 1.137 61
2021 157.692 8.515 129.224 6.978 105.743 5.710 6.345 343 1.155 62
2022 160.223 8.652 131.298 7.090 107.440 5.802 6.448 348 1.174 63
2023 162.762 8.789 133.379 7.202 109.143 5.894 6.550 354 1.192 64
2024 165.291 8.926 135.452 7.314 110.839 5.985 6.651 359 1.211 65
2025 167.825 9.063 137.528 7.427 112.538 6.077 6.753 365 1.230 66
2026 170.364 9.200 139.608 7.539 114.241 6.169 6.856 370 1.248 67
2027 172.906 9.337 141.691 7.651 115.945 6.261 6.958 376 1.267 68
2028 175.450 9.474 143.776 7.764 117.651 6.353 7.060 381 1.285 69
2029 177.995 9.612 145.862 7.877 119.358 6.445 7.163 387 1.304 70
2030 180.540 9.749 147.948 7.989 121.065 6.538 7.265 392 1.323 71
2031 183.085 9.887 150.033 8.102 122.771 6.630 7.367 398 1.341 72
2032 185.629 10.024 152.118 8.214 124.477 6.722 7.469 403 1.360 73
2033 188.169 10.161 154.199 8.327 126.180 6.814 7.572 409 1.379 74
2034 190.705 10.298 156.277 8.439 127.881 6.906 7.674 414 1.397 75
2035 193.237 10.435 158.352 8.551 129.578 6.997 7.775 420 1.416 76
2036 195.782 10.572 160.438 8.664 131.285 7.089 7.878 425 1.434 77
2037 198.320 10.709 162.518 8.776 132.987 7.181 7.980 431 1.453 78
2038 200.851 10.846 164.592 8.888 134.684 7.273 8.082 436 1.472 79
2039 203.393 10.983 166.675 9.000 136.389 7.365 8.184 442 1.490 80
2040 205.926 11.120 168.751 9.113 138.087 7.457 8.287 447 1.509 81
2041 2 208.470 11.257 170.835 9.225 139.793 7.549 8.389 453 1.527 82
PUA ... População urbana atendida. CO ... Carga orgânica. DU ... Distrito urbano.
1 Ano de início do período do PMAE.
2 Ano de final do período do PMAE.
Sistema de Esgoto Existente Sistema de Esgoto a Implantar
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292
7.6. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES
As ações propostas ora apresentadas foram desenvolvidas atendendo
obrigatoriamente as Premissas, as Obrigações e o Plano de Metas fixado, bem
como as projeções para o sistema de coleta e tratamento de esgoto.
7.6.1. Etapas dos Investimentos Propostos
No Plano Municipal de Saneamento – PMAE do Município de Maringá/PR as etapas
propostas para a realização dos investimentos necessários deverão obedecer o
seguinte cronograma físico:
Etapa 1: Meta de Curto Prazo: Ano 1 (Ano 2012) ao Ano 4 (Ano 2015);
Etapa 2: Meta de Médio Prazo: Ano 5 (Ano 2016) ao Ano 8 (Ano 2019);e
Etapa 3: Meta de Longo Prazo: Ano 9 (Ano 2020) ao Ano 30 (Ano 2041).
7.6.2. Descrição Sucinta do Plano de Esgotamento Sanitário Proposto
7.6.2.1. Rede Coletora
As extensões de rede coletora de esgoto que deverão ser assentadas ao longo do
período de planejamento do PMAE totalizam 752.873 m, sendo 179.616 m por conta
dos empreendedores privados, 538.839 m por conta da operadora na sede e 34.418
nos distritos. Uma distribuição percentual estimada por diâmetro da rede coletora a
ser assentada é mostrada no Quadro 105 apresentado a seguir.
Quadro 105: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR.
Diâmetro
(mm)
Distribuição Estimada
por Diâmetro - Sede (%)
Distribuição Estimada por
Diâmetro - Distritos (%)
150 82 85
200 12 15
250 2 x
300 4 x
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293
Utilizando-se os percentuais adotados, resulta nas seguintes extensões totais de
rede por diâmetro cuja implantação ficará a cargo da operadora, seja na sede e nos
distritos, como mostrado no Quadro 106.
Quadro 106: Percentuais por Diâmetro da Rede Coletora de Esgoto a Ser Assentada pela Operadora ao Longo do Período de Planejamento do PMAE no Município de Maringá/PR.
Diâmetro
(mm)
Extensão Estimada por
Diâmetro -
Sede e Distritos (m)
150 471.103
200 69.823
250 10.777
300 21.554
Conforme mencionado no Relatório de Diagnóstico, uma parcela significativa da
rede coletora de esgoto existente no Município de Maringá é constituída de tubos de
cimento, totalizando 96.331 metros. Além de não serem mais especificados em
projetos no País, os tubos de cimento tem baixa durabilidade. Desta forma, está
sendo previsto no PMAE a substituição destes tubos por tubos de PVC, ponta e
bolsa, junta elástica.
Outro aspecto a comentar é também a presença de 8.032 metros de tubos com
diâmetro inferior a 150 mm, o qual é usualmente adotado no Brasil como diâmetro
mínimo em projetos de redes coletoras de esgoto. Ressalte-se que tubos em
diâmetros inferiores a 150 mm dificultam os trabalhos de desobstrução de redes
coletoras de esgoto com os equipamentos hoje disponíveis no mercado. Desta
forma, está previsto uma substituição gradativa de um total de 104.363 metros de
tubulação da rede coletora de esgoto existente (96.331 metros de tubos cerâmicos e
8.032 metros de tubos com diâmetros inferiores a 150 mm). Esta substituição será
lançada nos investimentos previstos no PMAE como melhoria operacional.
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294
7.6.2.2. Ligações Prediais
As ligações prediais de esgoto que deverão ser executadas ao longo do período de
planejamento do PMAE totalizam 56.493 unidades, sendo 13.480 por
empreendedores, 40.427 unidades pelo operador na sede e 2.586 unidades nos
distritos.
7.6.2.3. Estações Elevatórias
Conforme já mencionado no Relatório de Diagnóstico, o Sistema de Esgotos
Sanitários da Cidade de Maringá não possui estações elevatórias, ou seja, todo o
esgoto coletado vai por gravidade até as Estações de Tratamento (ETE´s). Isto é um
aspecto técnico altamente favorável, e pouco comum no Brasil. Diante de tal fato,
não foram previstas estações elevatórias nas obras de ampliação do Sistema de
Esgotos Sanitários da Cidade de Maringá – Sede do Município.
Por outro lado, foram previstas estações elevatórias nos sistemas de esgotos
sanitários que serão implantados nos distritos urbanos, sendo 3 (três) unidades no
Sistema Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São
Domingos e 1 (uma) unidade no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano
de Floriano.
7.6.2.4. Emissários
Está previsto a construção de 4 (quatro) emissários, sendo 3 (três) no Sistema
Integrado de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos
e 1 (um) no Sistema de Esgotos Sanitários do Distrito Urbano de Floriano.
7.6.2.5. Estações de Tratamento de Esgoto Existentes
Ao comparar as capacidades nominais em termos de vazão média diária das
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) existentes na Sede do Município de
Maringá, com a média das vazões médias diárias medidas no ano de 2010 em cada
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295
uma delas (dado fornecido pela SANEPAR), observa-se que todas estas unidades
de tratamento estão operando atualmente com bastante folga, conforme mostrado
no Quadro 107 apresentado a seguir.
Quadro 107: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR.
Unidade de
Tratamento
Capacidade
Nominal (L/s)1
Vazão Atual de
Operação (L/s)2
Comprometimento Atual da
Capacidade Nominal (%)
ETE Mandacarú 362,79 155,41 42,84
ETE Pinguim 482,00 170,12 35,29
ETE Morangueira 228,60 79,09 34,60
Soma 1.073,39 404,62 37,70
1 Dados fornecidos pela SANEPAR.
2 Vazão média diária mensal do ano de 2010 (dado SANEPAR).
No entanto, quando se calcula para o ano de 2010 as vazões médias diárias para
cada uma das ETE´s existentes (ver Quadro 108), tendo como referência a
população urbana atendida e o consumo médio diário per capita de água do ano de
2010, os números obtidos diferem um pouco, conforme mostrado no Quadro 109.
Por segurança, serão usados os percentuais de comprometimento calculados no
PMAE.
Quadro 108: Capacidades Nominais de Projeto e Vazões Médias Diárias Atuais de Operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá/PR – Base
Ano 2010.
Unidade de
Tratamento
População Urbana
(habitantes)
Vazão Média Diária (L/s)
Total da
Bacia
Atendida Necessária2
Projeto Comprometimento
ETE Bacia
Mandacarú 136.664 122.338 200,22 362,79 55,19
ETE Bacia Pinguim 111.992 100.253 164,07 482,00 34,04
ETE Bacia
Morangueira 91.642 82.036 134,26 228,60 58,73
Soma 340.2981
304.627 498,55 1.073,39 46,45
1 População urbana localizada na Sede do Município – Cidade de Maringá/PR (dado Censo IBGE 2010).
2 Calculada utilizando o valor de 126,40 L/hab.dia (80% do consumo médio diário per capita de água calculado
para o ano de 2010) e uma vazão de infiltração de 0,05 L/s.Km.
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Quadro 109: Comparação das Vazões Médias Diárias Medidas pela SANEPAR com as Calculadas no PMAE para as ETE´s Existentes no Município de Maringá/PR – Base Ano 2010.
Unidade de
Tratamento
Vazão Média Diária (L/s) – Base Ano 2010
Projeto
(Dado
SANEPAR)
Medidas pela
SANEPAR 1
Necessária
Cálculo
PMAE
Comprometimento (%)
SANEPAR PMAE
ETE Bacia
Mandacarú 362,79 155,41 200,22 42,84 55,19
ETE Bacia Pinguim 482,00 170,12 164,07 35,29 34,04
ETE Bacia
Morangueira 228,60 79,09 134,26 34,60 58,73
Soma 1.073,39 404,62 498,55 37,70 46,45
1 Dados do Ano de 2010.
Comparando as capacidades atuais de tratamento das Estações de Tratamento de
Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as vazões de esgoto a
serem tratadas ao longo do período de planejamento do PMAE (ver Quadro 110),
verifica-se que:
As atuais vazões nominais ou de projeto das Estações de Tratamento de
Esgoto Existentes na Sede do Município de Maringá são superiores as vazões
médias diárias de esgoto que deverão ser tratadas nestas Unidades ao longo
de todo o período de planejamento do PMAE, ou seja, nenhuma delas precisa
ser ampliada, conforme se verifica no Quadro 110;
Quadro 110: Comparativo entre as Capacidades Atuais das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) Existentes no Município de Maringá com as Vazões de Esgoto a Serem Tratadas ao
Longo do Período de Planejamento do PMAE.
Unidade de Tratamento
Vazão Média Diária de Tratamento (L/s)
Capacidade
Atual 1
Vazões Necessárias nas Etapas do PMAE
Etapa 1 (1 – 4)
2012/2015
Etapa 2 (5 – 8)
2016/2019
Etapa 3 (9 – 30)
2020/2041
ETE Bacia Mandacarú
362,79 225,78 249,75 341,17
ETE Bacia Pinguim 482,00 185,02 204,66 279,58
ETE Bacia Morangueira
228,60 151,40 167,47 228,78
Soma 1.073,39 562,20 621,88 849,53
1 Dado fornecido pela SANEPAR.
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297
Os investimentos necessários, inclusive já programados pela SANEPAR,
tratam-se unicamente de obras de melhorias operacionais visando melhorar a
performance destas Unidades de Tratamento, cujo resultado desejado é a
obtenção de um efluente tratado que atenda as exigências da legislação
federal e estadual, o que hoje não é atendido pelas instalações existentes. Isto
foi constatado in loco pelos técnicos da Consultora AMPLA quando da visita
técnica de campo realizada para o levantamento de dados.
As obras de melhorias nas três Estações de Tratamento de Esgoto Existentes
deverão ser executadas na Etapa 1 do PMAE, que corresponde ao período entre os
anos calendários de 2012 (Ano 1) a 2015 (Ano 4).
7.6.2.6. Estações de Tratamento de Esgoto a Implantar
O Plano Municipal de Saneamento prevê investimentos para a implantação de
sistema de esgotos sanitários nos Distritos Urbanos de Iguatemi, São Domingos e
Floriano.
No caso dos Distritos Urbanos de Iguatemi e São Domingos, serão atendidos por um
único sistema de esgotos sanitários, face a proximidade entre eles.
O Distrito Urbano de Floriano, por outro lado, será atendido por um sistema de
esgotos sanitários próprio.
Neste contexto, está se propondo no PMAE a construção das estações de
tratamento destes dois sistema de sistema de esgotos sanitários nas seguintes
etapas:
a) ETE do SES de Iguatemi e São Domingos
Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015.
Capacidade (vazão média diária) da ETE construída na Etapa 1: dois módulos
de 5,30 L/s cada um totalizando 10,60 L/s.
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298
Alcance da capacidade da ETE construída na Etapa 1: Ano 11 do PMAE ou
Ano Calendário 2022.
Data de Ampliação da ETE: Etapa 3 – Ano 11 do PMAE – Ano Calendário
2022.
Capacidade (vazão média diária) da ETE ampliada na Etapa 3: mais um
módulo de 5,30 L/s um totalizando 15,90 L/s.
Capacidade (vazão média diária) necessária da ETE no final da Etapa 3 do
PMAE (Ano 30 – Ano Calendário 2041) = 13,73 L/s.
Folga de vazão no Ano 30 do PMAE (Ano Calendário 2041): 15%.
b) ETE do SES de Floriano
Data de Implantação: Etapa 1 – Ano 4 do PMAE – Ano Calendário 2015.
Capacidade (vazão média diária) da ETE: 2,50 L/s.
Face a pequena vazão necessária no final do período de planejamento do PMAE,
esta ETE deverá ser construída em uma única etapa.
7.6.2.7. Corpos Receptores dos SES Existentes (Sede do Município)
A princípio deverão continuar sendo aproveitados os corpos receptores atualmente
utilizados para o lançamento dos efluentes tratados nas Estações de Tratamento de
Esgoto Existentes (Ribeirão Mandacarú, Ribeirão Pinguim e Ribeirão Morangueira).
Isto porque as capacidades de tratamento das ETE´s existentes não deverão ser
ampliadas, e já se dispõe de licenciamento ambiental de operação para estas
Unidades de Tratamento.
Saliente-se ainda que as vazões outorgadas pelo órgão ambiental para os três
corpos receptores são superiores as vazões de tratamento previstas para o final do
período de planejamento do PMAE (Ano 30 ou Ano Calendário 2041).
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299
7.6.2.8. Corpos Receptores dos SES a Implantar (Distritos Urbanos)
Os projetos executivos dos Sistemas de Esgotos Sanitários dos Distritos Urbanos de
Iguatemi, São Domingos e Floriano deverão apontar quais os corpos receptores
mais adequados para receber os efluentes tratados das respectivas ETE´s, sendo
certo que existem alternativas técnicas bastante aceitáveis.
7.6.2.9. Destinação Final do Lodo Gerado nas ETE´s Existentes e a Implantar
Como o esgoto a ser tratado é doméstico e o lodo gerado no sistema é um lodo
exclusivamente biológico e secundário, normalmente não existem restrições quanto
a sua utilização na agricultura, desde que seja obedecido o que prevê a Resolução
CONAMA No 375 de 29 de Agosto de 2006, que define critérios e procedimentos
para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de
esgoto sanitário e seus produtos derivados, e dá outras providências”.
7.6.2.10. Licenciamento Ambiental
A atual Operadora – SANEPAR dispõe para todos os sistemas de esgotos sanitários
existentes na Sede do Município de Maringá as respectivas licenças ambientais de
operação.
Quanto aos sistemas de esgotos sanitários que serão implantados nos distritos
urbanos, as licenças ambientais deverão ser solicitadas ao órgão ambiental
competente tão logo estejam concluídos os projetos executivos destes sistemas de
esgoto.
7.6.2.11. Resumo das Obras e Serviços Previstos no PMAE
Nos Quadros 111 e 112 a seguir é apresentado um resumo das obras e serviços
previstos para o período de planejamento do PMAE.
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300
Quadro 111: Resumo das Obras e Serviços no SES – Sede.
DESCRIÇÃOCURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
A - SEDE
1. RECUPERAÇÃO DE UNIDADES OPERACIONAIS 58% 21% 21%
1.1 Substituição da Tubulação Existente em Diâmetros Menores que 150 mm 20% 40% 40%
1.2 Execução de Obras de Melhorias nas Estações de Tratamento Existentes 100% 0% 0%
1.2.1 ETE 1 - Mandacaru 100% 0% 0%
1.2.2 ETE 3 - Alvorada 100% 0% 0%
1.2.3 ETE 2 - Sul 100% 0% 0%
1.3 Substituição de Redes de Concreto e Respectivas Ligações 20% 40% 40%
1.3.1 Substituição de Rede de 200 mm 20% 40% 40%
1.3.2 Substituição de Redes de 300 mm 20% 40% 40%
1.3.3 Substituição de Ramais 20% 40% 40%
2. CRESCIMENTO VEGETATIVO - REDES E LIGAÇÕES 17% 17% 66%
2.1 Projeto Executivo 56% 9% 35%
2.2 Rede Coletora 15% 18% 67%
2.2.1 Em DN 150 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%
2.2.2 Em DN 200 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%
2.2.3 Em DN 250 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%
2.2.4 Em DN 300 mm - PVC, PB, JE 15% 18% 67%
2.3. Execução de Ligações Prediais 15% 18% 67%
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301
Quadro 112: Resumo das Obras e Serviços no SES – Distritos.
DescriçãoCURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
1. IGUATEMI 63% 18% 19%
1.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento
Ambiental100% 0% 0%
1.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27%
1.2.1.1 Em DN 150 mm 0% 0% 0%
1.2.1.2 Em DN 200 mm 0% 0% 0%
1.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27%
1.4 Elevatória 100% 0% 0%
1.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0%
2. FLORIANO 69% 15% 16%
2.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento
Ambiental100% 0% 0%
2.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27%
2.2.1.1 Em DN 150 mm 0% 0% 0%
2.2.1.2 Em DN 200 mm 0% 0% 0%
2.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27%
2.4 Elevatória 100% 0% 0%
2.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0%
3. SÃO DOMINGOS 74% 12% 14%
3.1 Projeto Executivo do Sistema de Esgoto Sanitário e Licenciamento
Ambiental100% 0% 0%
3.2 Rede - Crescimento Vegetativo 49% 24% 27%
3.2.1.1 Em DN 150 mm 49% 24% 27%
3.2.1.2 Em DN 200 mm 49% 24% 27%
3.3 Execução de Ligações Prediais 49% 24% 27%
3.4 Elevatória 100% 0% 0%
3.5 Estação de Tratamento 100% 0% 0%
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302
8. PROGNÓSTICOS DAS NECESSIDADES PARA O SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS
8.1. METAS PARA O SISTEMA DE GESTÃO DOS SERVIÇOS
8.1.1. Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento - IEPA
A eficiência no atendimento ao público e na prestação do serviço pelo prestador será
avaliada através do Índice de Eficiência nos Prazos de Atendimento – IEPA.
O índice será calculado mensalmente com base no acompanhamento e avaliação
dos prazos de atendimento dos serviços de maior freqüência; propõe-se como prazo
o período de tempo decorrido entre a solicitação do serviço pelo usuário e a data de
inicio dos trabalhos, sendo que no Quadro 113 estão apresentados os prazos de
atendimento dos serviços.
Os prazos são para solicitações efetuadas dentro do horário comercial (2ª a 6ª feira,
das 8:00 às 17:00 h), fora desse período os mesmos deverão ser majorados em
100%.
Quadro 113: Prazos para Execução dos Serviços.
Serviço Unidade Prazo
Ligação de água Dias úteis 5
Reparo de vazamentos de água Horas 12
Reparo de cavalete Horas 12
Falta de água local ou geral Horas 12
Ligação de esgoto Dias úteis 10
Desobstrução de redes e ramais de esgoto Horas 12
Ocorrências relativas a repavimentação Dias úteis 3
Verificação da qualidade da água Horas 6
Verificação de falta de água/pouca pressão Horas 6
Restabelecimento do fornecimento de água por débito Horas 24
Restabelecimento do fornecimento a pedido Dias úteis 2
Ocorrências de caráter comercial Dias úteis 2
Remanejamento de ramal de água Dias úteis 5
Deslocamento de cavalete Dias úteis 3
Substituição de hidrômetro a pedido do cliente Dias úteis 2
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303
O IEPA será determinado como segue:
IEPA = (Quantidade de serviços realizados no prazo estabelecido x 100)/(quantidade
total de serviços realizados).
As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 114, a seguir:
Quadro 114: Metas para o IEPA.
Ano Meta do IEPA (%)
1 Medição Inicial
2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
Do ano 3 em diante Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 95%
8.1.2. Índice de Satisfação do Cliente no Atendimento - ISCA
O indicador de satisfação do cliente no atendimento - ISCA deve mensurar o grau de
satisfação do usuário em relação ao atendimento recebido, devendo ser calculado
mensalmente e avaliado como média anual.
A obtenção dos dados para integrar o índice deve ser efetuado por amostragem, em
quantidade suficiente que garanta a representatividade do universo de solicitações,
sendo que da pesquisa deverão constar obrigatoriamente os itens relacionados no
Quadro 115 a seguir apresentados.
Quadro 115: Condições a Serem Verificadas na Satisfação dos Clientes.
Item Condição a ser verificada
Atendimento personalizado Atendimento em tempo inferior a 15 minutos
Atendimento telefônico Atendimento em tempo inferior a 5 minutos
Cortesia no atendimento Com cortesia
Sem cortesia
Profissionalismo no atendimento Com profissionalismo
Sem profissionalismo
Conforto oferecido pelas instalações físicas, mobiliário e equipamentos.
Com conforto
Sem conforto
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304
O indicador deverá ser calculado como segue:
ISCA = (quantidade de atendimentos pesquisados no padrão X 100)/(Quantidade
total de serviços pesquisados).
As metas fixadas para esse indicador estão apresentadas no Quadro 116.
Quadro 116: Metas para o ISCA.
Ano Meta do ISCA (%)
1 Medição Inicial
2 Incremento necessário para atingir 90%, se inferior a este percentual
Do ano 3 em diante Incremento de 3% ao ano, até atingir e manter, no mínimo, 98%
8.1.3. Índice de Eficiência na Arrecadação – IEAR
A eficiência da arrecadação é um indicador que permite o acompanhamento da
efetividade das ações que viabilizem o recebimento dos valores faturados.
O acompanhamento deverá ser mensal e referenciado sempre ao mês base,
devendo ser apurado até o terceiro mês do faturamento. Após esse período passará
a ser considerado como um serviço ineficiente em relação à efetividade de
arrecadação.
Deverá ser calculado como segue:
IEAR = (Valor arrecadado (mês base)/ Valor faturado (mês base)) + (Valor
arrecadado (mês base) no mês base + 1/ Valor faturado (mês base)) + (Valor
arrecadado (mês base) no mês base + 2/ Valor faturado (mês base)).
As metas fixadas para esse indicador são as apresentadas no Quadro 117:
Quadro 117: Metas para o IEAR.
Ano Meta do IEAR (%)
Do Ano1 ao 2 Diminuição de 0,5% ao ano em relação ao ano anterior
Do Ano 3 em diante Diminuição de 0,25% ao ano em relação ao ano anterior, até atingir uma eficiência de 98%.
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305
8.2. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES DO SISTEMA DE GESTÃO DE
SERVIÇOS – SEDE E DISTRITOS
8.2.1. Gerenciamento dos Serviços
No Sistema de Gerenciamento dos Serviços propõe-se as seguintes atividades:
Elaboração e implantação do Plano de Risco nas unidades operacionais;
Elaboração e implantação de sistema informatizado de indicadores para
gerenciamento e controle interno e de apoio ao gerenciamento por parte da
Agência Reguladora;
Elaboração e implantação do sistema de qualidade;
Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) para
atuar junto à população na divulgação do uso racional da água e
conscientização sanitária.
8.2.2. Sistema Comercial
No Sistema Comercial propõe-se as seguintes atividades:
Recadastramento comercial de todos os clientes;
Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas.
8.2.3. Resumo e Cronograma das Etapas de Implantação
As propostas a serem adotadas no Sistema Gestão dos Serviços - SGS, por etapa
de implantação, estão apresentadas no Quadros 118.
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306
Quadro 118: Descrição das Atividades a Serem Implantadas no Sistema de Gestão de Serviços – SGS.
DESCRIÇÃOCURTO
PRAZO
MÉDIO
PRAZO
LONGO
PRAZO
1. GESTÃO 16% 13% 71%
1.1 Elaboração e implantação de sistema informatizado de gerenciamento por
indicadores100% 0% 0%
1.2 Elaboração e implantação do sistema de qualidade 100% 0% 0%
1.3 Elaboração e implantação de programa de trabalho técnico social (TTS) 13% 13% 73%
2. COMERCIAL 100% 0% 0%
2.1 Recadastramento comercial de todos os clientes 100% 0% 0%
2.2 Implementação da atividade de caça fraude e ligações clandestinas 100% 0% 0%
TOTAL 42% 9% 49%
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307
9. AÇÕES DE AVALIAÇÃO INICIAL DAS METAS PELA ADMINISTRAÇÃO
MUNICIPAL
Para que a Administração Municipal tenha condições de avaliar o estágio inicial em
que o PMAE será implantado, propõe-se a contratação de empresa(s)
especializada(s) diretamente ou através da Agência Reguladora, para determinação
dos valores de partida de algumas das metas estipuladas.
9.1. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
As metas a serem aferidas são: qualidade da água distribuída, regularidade no
abastecimento – pressão e vazão e perdas físicas reais.
A obtenção de dados da qualidade da água distribuída deverá ser efetuada segundo
os padrões da Portaria 518, por um período não inferior a 6 meses.
A regularidade na distribuição, no que se refere á grandezas hidráulicas – pressão e
vazão, deverão ser mensuradas através da instalação de equipamentos data-
loggers, com medições contínuas de 1, 7 e 30 dias.
A identificação das perdas físicas deverá ser efetuada com uma pesquisa de
vazamentos não visíveis, através de equipamentos eletrônicos, como geofones,
correlacionador de ruídos e loggers de ruído. A técnica a ser empregada deverá
atender metodologia ABENDE – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos.
Complementarmente seria de todo interessante a contratação de empresa de
consultoria para verificar a real situação da setorização existente, quanto à
concepção geral e específica de cada setor ou sub-setor, situação máximas e
mínimas de pressões internas a cada setor ou sub-setor, verificação da
estanqueidade, verificação da condição da macromedição instalada (erros), etc .
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9.2. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
As metas a serem aferidas são: qualidade do efluente e pesquisa amostral de
lançamento de esgoto na água pluvial.
O acompanhamento da qualidade do efluente tratado deverá ser feito por período
não inferior a 6 meses e com controle de amostras horárias, diárias, semanais e
mensais.
Já a pesquisa amostral de lançamento de esgoto doméstico visa identificar o nível
de comprometimento que a rede de drenagem urbana possa a vir sofrendo.
9.3. ACOMPANHAMENTO DE METAS REFERENTES AO SISTEMA DE
GESTÃO/COMERCIAL
Em relação ao sistema de gestão, propõe-se que seja efetuada uma pesquisa de
satisfação dos clientes, identificando os pontos fortes e fracos da atual operação dos
sistemas de água, esgoto e comercial.
Se possível, recomenda-se seja efetuadas 2 outras ações, as quais para sua
execução dependem de informações atualizadas da operadora, uma vez que estas
informações servirão de base de confrontação com os dados obtidos ou gerados. Os
serviços propostos são os de uma pesquisa cadastral por amostragem do cadastro
comercial e o nível de atendimento aos prazos de execução dos serviços adotados
no PMAE.