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RELATÓ ABASTE CAMP A MAIO HTTP://INS ÓRIO DO ESTADO ECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS ANHA INSAAR 2006 DE 2008 SAAR.INAG.PT

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ÓRIO DO ESTADOECIMENTO DE ÁGUA E

SANEAMENTO

SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS

SANEAMENTO

DE ÁGUAS RESIDUAISSISTEMAS PÚBLICOS URBANOS

ANHA INSAAR 2006

DE 2008

SAAR.INAG.PT

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Coordenação Geral Eng.º Adérito Mendes (INAG, I.P.) Coordenação Técnica Eng.ª Fernanda Gomes (INAG, I.P.) – Vertente Física e de Funcionamento Dr. Pedro Mendes (INAG, I.P.) – Vertente Económico – Financeira Equipa Técnica Eng.º Arnaldo Silva (INAG, I.P.) Eng.º David Garcia (Bolseiro da FCT/UNL) Dr. Didier Castro (Bolseiro da FCT/UNL) Eng.ª Inês Peixoto (Bolseira da FCT/UNL) Eng.º João Teixeira (Bolseiro da FCT/UNL) Dr. Sérgio Telésforo (Bolseiro da FCT/UNL) Eng.ª Simone Martins (INAG, I.P) Eng.ª Sónia Silva (Bolseira da FCT/UNL)

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

ÍNDICE GERAL

I.  ENQUADRAMENTO ....................................................................................................................................................................... 1 

I.1.  INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................ 1 I.1.1.  Objectivos ............................................................................................................................................................................ 1 I.1.2.  Âmbito ................................................................................................................................................................................. 2 I.1.3.  Recolha de Dados ............................................................................................................................................................... 3 

I.2.  ESTRUTURA DO INSAAR .......................................................................................................................................................... 4 I.2.1.  Vertente Física e de Funcionamento ................................................................................................................................... 4 I.2.2.  Vertente Económico-Financeira .......................................................................................................................................... 5 I.2.3.  Cadastro Geográfico ........................................................................................................................................................... 5 I.2.4.  Tipologia de resultados ....................................................................................................................................................... 8 

I.3.  CAMPANHA INSAAR 2006 ......................................................................................................................................................... 9 I.3.1.  Acções de formação ............................................................................................................................................................ 9 I.3.2.  Taxas de participação e de preenchimento ......................................................................................................................... 9 I.3.3.  Balanço da Campanha ...................................................................................................................................................... 11 

I.3.3.1.  Condicionantes .......................................................................................................................................................... 11 I.3.3.2.  Aspectos positivos ..................................................................................................................................................... 12 

II.  ESTADO DOS SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS ....................................................................................................................................................................... 14 

II.1.  CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS ENTIDADES GESTORAS ................................................................................................. 14 II.1.1.  Entidades gestoras por tipo de entidade ........................................................................................................................... 14 II.1.2.  Entidades gestoras por natureza do serviço prestado ...................................................................................................... 15 II.1.3.  Entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço ....................................................................... 16 II.1.4.  População servida por tipo de entidade gestora ............................................................................................................... 18 

II.2.  CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................... 21 II.2.1.  Abastecimento de Água .................................................................................................................................................... 21 

II.2.1.1.  Nível de atendimento ................................................................................................................................................. 21 II.2.1.1.1. População servida por sistemas públicos de abastecimento de água .................................................................. 21 II.2.1.1.2. População servida por tipo de origem de água (superficial e subterrânea) .......................................................... 25 II.2.1.1.3. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento (ETA e PC) ..................................... 26 

II.2.1.2.  Componentes dos sistemas de abastecimento de água ........................................................................................... 28 II.2.1.3.  Captação de água ..................................................................................................................................................... 29 

II.2.1.3.1. Número de captações (águas de superfície e águas subterrâneas) ..................................................................... 29 II.2.1.3.2. Volume de água captado (águas de superfície e águas subterrâneas) ................................................................ 30 II.2.1.3.3. Localização das captações de água ...................................................................................................................... 32 

II.2.1.4.  Tratamento de água .................................................................................................................................................. 35 II.2.1.4.1. Número de instalações de tratamento (ETA e PC) ............................................................................................... 35 II.2.1.4.2. Volume de água tratado, por tipo de instalação de tratamento (ETA e PC) .......................................................... 35 II.2.1.4.3. Localização das instalações de tratamento de água ............................................................................................. 37 

II.2.1.5.  Distribuição de água .................................................................................................................................................. 40 II.2.1.5.1. Volume distribuído (sector doméstico) .................................................................................................................. 40 II.2.1.5.2. Capitação ............................................................................................................................................................... 41 

II.2.2.  Drenagem e Tratamento de Águas Residuais................................................................................................................... 43 II.2.2.1.  Componentes dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais ............................................................ 43 II.2.2.2.  Nível de atendimento ................................................................................................................................................. 44 

II.2.2.2.1. População servida por sistema público de drenagem de águas residuais ............................................................ 44 

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II.2.2.2.2. População servida por sistema público de tratamento de águas residuais ........................................................... 47 II.2.2.2.3. População servida por tipo de instalação de tratamento (ETAR e FSC) ............................................................... 50 

II.2.2.3.  Drenagem de águas residuais ................................................................................................................................... 51 II.2.2.3.1. Volume de águas residuais drenado (sector doméstico) ....................................................................................... 51 II.2.2.3.2. Capitação ............................................................................................................................................................... 52 

II.2.2.4.  Tratamento de águas residuais ................................................................................................................................. 53 II.2.2.4.1. Número de instalações de tratamento de águas residuais (ETAR e FSC) ........................................................... 53 II.2.2.4.2. Volume águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR e FSC) ................................................................. 53 II.2.2.4.3. Localização das instalações de tratamento de águas residuais (ETAR e FSC) ................................................... 55 II.2.2.4.4. Carga bruta e carga rejeitada ................................................................................................................................ 58 

II.2.2.5.  Rejeição de águas residuais ...................................................................................................................................... 59 II.2.2.5.1. Número de pontos de rejeição de águas residuais (descarga após tratamento e descarga directa) .................... 59 II.2.2.5.2. Volume de águas residuais descarregado (descarga após tratamento e descarga directa) ................................. 60 II.2.2.5.3. Localização dos pontos de rejeição de águas residuais ....................................................................................... 63 

II.3.  CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA ................................................................................................................... 66 II.3.1.  Abastecimento de Água .................................................................................................................................................... 66 

II.3.1.1.  Problemas Ambientais e de Escassez ...................................................................................................................... 66 II.3.1.1.1. Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez ................................................................................. 66 II.3.1.1.2. Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas ........................................................ 67 

II.3.1.2.  Factura do serviço de Abastecimento de Água ......................................................................................................... 67 II.3.1.3.  Proveitos .................................................................................................................................................................... 70 

II.3.1.3.1. Proveitos totais ...................................................................................................................................................... 70 II.3.1.3.2. Proveitos do regime tarifário aplicado aos consumidores finais ............................................................................ 72 II.3.1.3.3. Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector .......................................................................................... 73 II.3.1.3.4. Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante ....................................................................................... 80 

II.3.1.4.  Custos ........................................................................................................................................................................ 81 II.3.1.4.1. Custos totais e por unidade de volume fornecido .................................................................................................. 81 II.3.1.4.2. Custos de exploração e gestão totais e por unidade de volume fornecido ........................................................... 82 II.3.1.4.3. Investimento realizado (excepto barragens) .......................................................................................................... 83 II.3.1.4.4. Entidades com investimento financiado, por tipo de instrumento de apoio ........................................................... 87 

II.3.2.  Drenagem e Tratamento de Águas Residuais................................................................................................................... 89 II.3.2.1.  Problemas Ambientais Extraordinários ...................................................................................................................... 89 

II.3.2.1.1. Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida .................................. 89 II.3.2.1.2. Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas ................................................................................ 90 

II.3.2.2.  Factura da Drenagem de Águas Residuais ............................................................................................................... 91 II.3.2.3.  Proveitos .................................................................................................................................................................... 93 

II.3.2.3.1. Proveitos totais e por unidade de volume drenado ............................................................................................... 93 II.3.2.3.2. Proveitos do regime tarifário aplicado aos consumidores finais ............................................................................ 94 II.3.2.3.3. Proveito do tarifária do serviço a sectores por unidade de volume drenado e por sector ..................................... 95 II.3.2.3.4. Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante ..................................................................................... 102 

II.3.2.4.  Custos ...................................................................................................................................................................... 103 II.3.2.4.1. Custos totais e por unidade de volume drenado ................................................................................................. 103 II.3.2.4.2. Custos de exploração e gestão totais e por unidade de volume drenado ........................................................... 104 II.3.2.4.3. Investimento realizado ......................................................................................................................................... 106 

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II.3.2.4.4. Entidades com investimento financiado, por tipo de instrumento de apoio ......................................................... 111 II.3.2.5.  Nível de recuperação de custos .............................................................................................................................. 112 

II.4.  SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES ......................................................................................................................... 117 III.  CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................................ 120 

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ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Componentes do âmbito técnico do INSAAR. .................................................................................................................... 2 Tabela 2. Parâmetros de caracterização da vertente física e de funcionamento. .............................................................................. 4 Tabela 3. Parâmetros de caracterização da vertente económico-financeira. ..................................................................................... 5 Tabela 4. Componentes de abastecimento. ........................................................................................................................................ 6 Tabela 5. Componentes de drenagem e tratamento. .......................................................................................................................... 6 Tabela 6. Tipos de resultados definidos no âmbito do INSAAR. ........................................................................................................ 8 Tabela 7. Taxa de participação na campanha INSAAR 2006 por tipo de entidade. ......................................................................... 10 Tabela 8. Nível de participação da vertente física e de funcionamento. ........................................................................................... 10 Tabela 9. Nível de participação da vertente económico-financeira. .................................................................................................. 10 Tabela 10. Número de EG por intervalos de preenchimento (%). .................................................................................................... 11 Tabela 11. População servida por sistema público de abastecimento de água e índice de abastecimento .................................... 22 Tabela 12. Origem de dados da tabela 11. ....................................................................................................................................... 22 Tabela 13. População servida por tipo de origem de água. .............................................................................................................. 25 Tabela 14. Origem de dados da tabela 13. ....................................................................................................................................... 26 Tabela 15. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento. ................................................................. 27 Tabela 16. Origem de dados da tabela 15. ....................................................................................................................................... 27 Tabela 17. Número de captações, por origem. ................................................................................................................................. 29 Tabela 18. Volume de água captado. ............................................................................................................................................... 30 Tabela 19. Origem de dados da tabela 18. ....................................................................................................................................... 31 Tabela 20. Número de instalações de tratamento de água. ............................................................................................................. 35 Tabela 21. Volume de água tratado. ................................................................................................................................................. 36 Tabela 22. Origem de dados da tabela 21. ....................................................................................................................................... 36 Tabela 23. Fornecimento de água para o sector doméstico. ............................................................................................................ 40 Tabela 24. Origem de dados da tabela 23. ....................................................................................................................................... 40 Tabela 25. Capitação doméstica ....................................................................................................................................................... 41 Tabela 26. População servida por sistema de drenagem de águas residuais e índice de drenagem. ............................................. 44 Tabela 27. Origem de dados da tabela 26. ....................................................................................................................................... 44 Tabela 28. População servida com sistema de tratamento de águas residuais e índice de tratamento. ......................................... 47 Tabela 29. Origem de dados da tabela 28. ....................................................................................................................................... 47 Tabela 30. População servida por tipo de instalação de tratamento de águas residuais. ................................................................ 50 Tabela 31. Volume de águas residuais drenado para o sector doméstico. ...................................................................................... 51 Tabela 32. Origem de dados da tabela 31. ....................................................................................................................................... 51 Tabela 33. Capitações de águas residuais. ...................................................................................................................................... 52 Tabela 34. Número de instalações de tratamento de águas residuais. ............................................................................................ 53 Tabela 35. Volume de águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR ou FSC) ................................................................... 54 Tabela 36. Origem de dados da tabela 35. ....................................................................................................................................... 54 Tabela 37. Carga bruta e rejeitada em ETAR. .................................................................................................................................. 58 Tabela 38. Origem de dados da tabela 37. ....................................................................................................................................... 59 Tabela 39. Número de pontos de rejeição de águas residuais. ........................................................................................................ 59 

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Tabela 40. Volume de águas residuais descarregado. ..................................................................................................................... 60 Tabela 41. Origem de dados da tabela 40. ....................................................................................................................................... 61 Tabela 42. Factura média ponderada do serviço de Abastecimento de Água em 2006, tendo como base utilizações anuais de 120 m3 e de 200 m3. ................................................................................................................................................................................. 68 Tabela 43. Origem de dados da tabela 42. ....................................................................................................................................... 68 Tabela 44. Quadro comparativo da Factura Média Factura do Abastecimento entre 2005 e 2006. ................................................. 70 Tabela 45. Proveitos totais e Proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006. .......... 70 Tabela 46. Origem de dados da tabela 45. ....................................................................................................................................... 71 Tabela 47. Proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006. ........ 72 Tabela 48. Origem de dados da tabela 47. ....................................................................................................................................... 72 Tabela 49. Origem de dados dos resultados das figuras 39 a 49. .................................................................................................... 79 Tabela 50. Origem de dados dos resultados das figuras 39 a 49. .................................................................................................... 79 Tabela 51. Proveitos anuais e mensais do tarifário do sector doméstico, por habitante, no serviço de abastecimento de água. ... 80 Tabela 52. Custos totais e custos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006. .................. 81 Tabela 53. Origem de dados da tabela 52. ....................................................................................................................................... 81 Tabela 54. Custos de exploração e gestão totais e por volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006. .......... 82 Tabela 55. Origem de dados da tabela 54. ....................................................................................................................................... 83 Tabela 56. Factura média ponderada do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006, tendo como base volumes anuais de 120 m3 e de 200 m3. ........................................................................................................................................... 91 Tabela 57. Origem de dados da tabela 56. ....................................................................................................................................... 91 Tabela 58. Quadro comparativo da Factura Média do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais entre 2005 e 2006. .......................................................................................................................................................................................................... 93 Tabela 59. Proveitos totais e Proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006. ........................................................................................................................................................................... 93 Tabela 60. Origem de dados da tabela 59. ....................................................................................................................................... 94 Tabela 61. Proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006. ........................................................................................................................................................................... 94 Tabela 62. Origem de dados da tabela 61. ....................................................................................................................................... 95 Tabela 63. Origem de dados dos resultados das figuras 65 a 75. .................................................................................................. 101 Tabela 64. Origem de dados dos resultados das figuras 65 a 75. .................................................................................................. 102 Tabela 65. Proveitos anuais e mensais do tarifário do sector doméstico, por habitante, no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. .............................................................................................................................................................................. 102 Tabela 66. Custos totais e custos por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006. ......................................................................................................................................................................................... 103 Tabela 67. Origem de dados da tabela 66. ..................................................................................................................................... 104 Tabela 68. Custos de exploração e gestão totais e por volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006. ......................................................................................................................................................................... 104 Tabela 69. Origem de dados da tabela 68. ..................................................................................................................................... 105 Tabela 70. Nível de recuperação de custos no Continente e nas respectivas Regiões Hidrográficas. .......................................... 114 Tabela 71. Origem de dados da tabela 70. ..................................................................................................................................... 114 

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Tabela 72. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, nas Regiões Autónomas. ............................................................. 116 Tabela 73. Origem de dados da tabela 72. ..................................................................................................................................... 116 Tabela 74. Factura média ponderada dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais. ........................................................................................................................................................................................................ 118 

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ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Número de entidades gestoras por tipo de entidade nas Regiões Hidrográficas do Continente. ...................................... 14 Figura 2. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Açores. ...................................................... 14 Figura 3. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Madeira. .................................................... 15 Figura 4. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado nas Regiões Hidrográficas do Continente. ................. 15 Figura 5. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica Açores. ................................. 16 Figura 6. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica Madeira. ................................ 16 Figura 7. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, nas Regiões Hidrográficas do Continente. ........................................................................................................................................................................................ 17 Figura 8. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, nas Regiões Hidrográficas Açores e Madeira. ......................................................................................................................................................................................... 17 Figura 9. População servida por tipo de entidade gestora – Captação de água. ............................................................................. 18 Figura 10. População servida por tipo de entidade gestora – Distribuição de água. ........................................................................ 19 Figura 11. População servida por tipo de entidade gestora – Drenagem de águas residuais. ......................................................... 19 Figura 12. População servida por tipo de entidade gestora – Tratamento de águas residuais. ....................................................... 20 Figura 13. Comparação dos índices de abastecimento de 2005 e 2006. ......................................................................................... 23 Figura 14. População servida por sistema público de abastecimento de água, por concelho. ......................................................... 24 Figura 15. População servida por tipo de origem de água. ............................................................................................................... 26 Figura 16. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento. .................................................................. 28 Figura 17. Localização de um sistema de abastecimento (Concelho de Portimão). ........................................................................ 29 Figura 18. Número de captações e volume de água captado. .......................................................................................................... 32 Figura 19. Localização geográfica das captações de água (águas de superfície). .......................................................................... 33 Figura 20. Localização geográfica das captações de água (águas subterrâneas). .......................................................................... 34 Figura 21. Número de instalações de tratamento de água e volume de água tratado. .................................................................... 37 Figura 22. Localização geográfica das Estações de tratamento de água (ETA). ............................................................................. 38 Figura 23. Localização geográfica dos Postos de cloragem (PC). ................................................................................................... 39 Figura 24. Água fornecida para o sector doméstico, por RH. ........................................................................................................... 41 Figura 25. Localização de um sistema de drenagem (Concelho de Castelo Branco). ..................................................................... 43 Figura 26. Comparação dos índices de drenagem de água residuais de 2005 e 2006. ................................................................... 45 Figura 27. População servida por sistema de drenagem de águas residuais, por concelho. ........................................................... 46 Figura 28. Comparação dos índices de drenagem de água residuais de 2005 e 2006.. .................................................................. 48 Figura 29. População servida por sistema de tratamento de águas residuais, por concelho. .......................................................... 49 Figura 30. Número de instalações de tratamento e volume de águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR ou FSC). .... 55 Figura 31. Localização das estações de tratamento de águas residuais (ETAR). ............................................................................ 56 Figura 32. Localização das estações de tratamento de águas residuais (FSC). .............................................................................. 57 Figura 33. Número de pontos de rejeição de águas residuais e volume descarregado. .................................................................. 62 Figura 34. Localização dos Pontos de Rejeição, com descarga em meio receptor após tratamento. .............................................. 64 Figura 35. Localização dos Pontos de Rejeição, com descarga directa em meio receptor. ............................................................. 65 Figura 36. Medidas adoptadas em 2006 por motivos ambientais e de escassez em serviços de abastecimento de água. ............ 66 

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Figura 37. Motivos ambientais e de escassez apresentados em 2006 para justificar a adopção de medidas em serviços de abastecimento de água. .................................................................................................................................................................... 67 Figura 38. Factura média anual do serviço de abastecimento de água. ........................................................................................... 69 Figura 39. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Continente – 2006 .................................................................................................................... 73 Figura 40. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Minho e Lima RH1 – 2006 ........................................................................................................ 74 Figura 41. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Cávado, Ave e Leça RH2 – 2006 ............................................................................................. 74 Figura 42. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Douro RH3 – 2006 .................................................................................................................... 75 Figura 43. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH4 – 2006 ........................................................... 75 Figura 44. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Tejo RH5 – 2006 ....................................................................................................................... 76 Figura 45. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Sado e Mira RH6 – 2006 .......................................................................................................... 76 Figura 46. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Guadiana RH7 – 2006 .............................................................................................................. 77 Figura 47. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Ribeiras do Algarve RH8 – 2006 .............................................................................................. 77 Figura 48. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – R.A.Açores RH9 – 2006 ........................................................................................................... 78 Figura 49. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – R.A.Madeira RH10 – 2006 ........................................................................................................ 78 Figura 50. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Continente – 1987 a 2006. ........................ 84 Figura 51. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Minho e Lima RH1 – 1987 a 2006. ........... 84 Figura 52. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Cávado, Ave e Leça RH2 – 1987 a 2006. . 84 Figura 53. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Douro RH3 – 1987 a 2006. ....................... 85 Figura 54. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH4 – 1987 a 2006. .......................................................................................................................................................................... 85 Figura 55. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Tejo RH5 – 1987 a 2006. .......................... 85 Figura 56. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Sado e Mira RH6 – 1987 a 2006. .............. 86 Figura 57. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Guadiana RH7 – 1987 a 2006. ................. 86 Figura 58. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Ribeiras do Algarve RH8 – 1987 a 2006. .. 86 Figura 59. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – R.A.Açores RH9 – 1987 a 2006. ............... 87 Figura 60. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – R.A.Madeira RH10 – 1987 a 2006. ........... 87 Figura 61. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2006, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água. .................................................................................................................. 88 

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Figura 62. Medidas adoptadas em 2006 por motivos ambientais e de escassez em serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ........................................................................................................................................................................................... 89 Figura 63. Motivos ambientais e de escassez apresentados em 2006 para justificar a adopção de medidas em serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. ..................................................................................................................................... 90 Figura 64. Factura média anual do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006 .......................................... 92 Figura 65. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Continente – 2006. ................................................................................. 96 Figura 66. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Minho e Lima RH1 – 2006. ..................................................................... 96 Figura 67. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Cávado, Ave e Leça RH2 – 2006. .......................................................... 97 Figura 68. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Douro RH3 – 2006. ................................................................................ 97 Figura 69. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH4 – 2006. ....................... 98 Figura 70. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Tejo RH5 – 2006. ................................................................................... 98 Figura 71. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Sado e Mira RH6 – 2006. ....................................................................... 99 Figura 72. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Guadiana RH7 – 2006. ........................................................................... 99 Figura 73. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Ribeiras do Algarve RH8 – 2006. ......................................................... 100 Figura 74. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Açores RH9 – 2006. ...................................................................... 100 Figura 75. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Madeira RH10 – 2006. .................................................................. 101 Figura 76. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Continente – 1987 a 2006. ........................... 106 Figura 77. Investimento realizado Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Minho e Lima RH1 – 1987 a 2006. .............. 106 Figura 78. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Cávado, Ave e Leça RH2 – 1987 a 2006. ... 107 Figura 79. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Douro RH3 – 1987 a 2006. .......................... 107 Figura 80. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH4 – 1987 a 2006. ................................................................................................................................................................................ 108 Figura 81. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Tejo RH5 – 1987 a 2006. ............................. 108 Figura 82. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Sado e Mira RH6 – 1987 a 2006. ................ 109 Figura 83. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Guadiana RH7 – 1987 a 2006. .................... 109 Figura 84. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Ribeiras do Algarve RH8 – 1987 a 2006. .... 110 Figura 85. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Açores RH9 – 1987 a 2006. .................. 110 Figura 86. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Madeira RH10 – 1987 a 2006. .............. 111 

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Figura 87. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2005, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais. ................................................................................. 111 Figura 88. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, no Continente e nas Regiões Autónomas. ................................... 113 Figura 89. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, nas Regiões Hidrográficas do Continente. ................................... 115 

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ÍNDICE DE ANEXOS Anexo I – Entidades gestoras contactadas para a campanha INSAAR 2006 e estatísticas de preenchimento Anexo II – Caracterização geral das entidades gestoras

− Entidades gestoras de sistemas por tipo de entidade

− Entidades gestoras de sistemas por natureza do serviço prestado

− Entidades gestoras por tipo de serviço prestado Anexo III – Fichas técnicas de indicadores da vertente física e de funcionamento. Abastecimento de água.

− População servida por tipo de origem de água

− População servida com água tratada

− População servida por tipo de tratamento

− População servida por sistema público de abastecimento de água

− Número de captações

− Volume de água captada

− Água tratada, por tipo de instalação de tratamento

− Consumo de água

− Capitação

Anexo IV – Fichas técnicas de indicadores da vertente física e de funcionamento. Drenagem e tratamento de águas residuais.

− População servida por sistema público de drenagem de águas residuais

− População servida com tratamento de águas residuais

− População servida por tipo de instalação de tratamento

− Volume de águas residuais tratado por tipo de instalação de tratamento

− Volume de águas residuais drenado

− Pontos de rejeição de águas residuais

− Volume de águas residuais descarregado

− Capitação

− Caracterização da situação actual de componentes

Anexo V – Fichas técnicas de indicadores da vertente económico-financeira. Abastecimento de água

− Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez, por tipo de medida

− Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas

− Factura média

− Proveitos totais

− Proveitos totais por unidade de volume fornecido

− Proveitos do tarifários do serviço a sectores por sector

− Proveitos do tarifário do serviço a sectores por unidade de volume fornecido

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− Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector e por unidade de volume fornecido

− Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante servido

− Custos totais

− Custos totais por unidade de volume fornecido

− Custos de exploração e gestão

− Custos de exploração e gestão por unidade de volume fornecido

− Investimentos realizados (excepto barragens)

− Entidades gestoras com investimento financiado por tipo de instrumento de apoio

− Nível de recuperação de custos Anexo VI – Fichas técnicas de indicadores da vertente económico-financeira – Drenagem e tratamento de águas residuais.

− Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida

− Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas

− Factura média

− Proveitos totais

− Proveitos totais por unidade de volume drenado

− Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector

− Proveitos do tarifário do serviço a sectores por unidade de volume drenado

− Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector e por unidade de volume drenado

− Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante servido

− Custos totais

− Custos totais por unidade de volume drenado

− Custos de exploração e gestão

− Custos de exploração e gestão por unidade de volume drenado

− Investimentos realizados

− Entidades gestoras com investimento financiado por tipo de instrumento de apoio

− Nível de recuperação de custos

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I. ENQUADRAMENTO

I.1. INTRODUÇÃO

Este documento apresenta uma compilação dos principais indicadores e resultados obtidos no âmbito da Campanha de actualização de dados do Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais (INSAAR) referente ao ano 2006. O documento está estruturado em 6 pontos principais:

− Introdução; − Estrutura do INSAAR; − Campanha INSAAR 2006; − Estado dos sistemas públicos urbanos de abastecimento de água e de drenagem e tratamento

de águas residuais com base nos resultados INSAAR 2006; − Síntese dos principais indicadores; − Considerações finais.

O INSAAR é um instrumento público de acesso livre e gratuito para todos os cidadãos, com acesso através do endereço http://insaar.inag.pt. O seu conteúdo é fornecido pelas Entidades Gestoras (EG) dos sistemas que introduzem os dados directamente e cujo mérito deve ser reconhecido pelo esforço e empenho que colocam na actualização anual dos dados.

I.1.1. OBJECTIVOS

O INSAAR tem por objectivo recolher e centralizar a informação relativa ao ciclo urbano da água numa Base de Dados (BD) alfanumérica e geográfica, preenchida e actualizada com uma periodicidade anual pelas Entidades Gestoras dos sistemas de abastecimento de água (AA) e de drenagem e tratamento de águas residuais (DTAR). A recolha de dados incide sobre aspectos de natureza qualitativa e quantitativa do abastecimento de água e da drenagem e tratamento de águas residuais, aspectos físicos e de funcionamento das componentes que integram os sistemas e aspectos económico-financeiros das entidades com intervenção no ciclo da água. O INSAAR assume-se como o instrumento de monitorização e avaliação do Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais PEASAAR II (2007-2013), sendo a prossecução dos objectivos e orientações deste Plano, possível através da correcta aplicação dos financiamentos disponíveis no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e cuja tipologia de acções necessárias estão consubstanciadas no Eixo II – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT), no qual o Instituto da Água terá um papel chave; O INSAAR é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de políticas e estratégias e para dar cumprimento a obrigações decorrentes da aplicação de normativo comunitário e nacional. Especificamente, a informação constante do INSAAR contribui directamente para a produção de indicadores, para:

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− A análise das pressões sobre as massas de água e a análise económica das utilizações da água no âmbito da elaboração dos Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH) e do Plano nacional da Água, preconizados pela Directiva Quadro da Água e pela Lei da Água;

− Estatísticas do Ambiente, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística − Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável; − Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável; − Relatório do Estado do Ambiente; − OCDE; − Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água. − PEAASAR; − QREN/POVT

Neste contexto, o INSAAR surge, não apenas como forma de colmatar as lacunas existentes nesta área, ao disponibilizar dados e informação imprescindíveis à gestão da água, como também para consubstanciar uma nova perspectiva de aquisição e tratamento de dados. O INSAAR aposta numa abordagem dinâmica, permitindo a actualização periódica de dados e a sua consulta permanente, bem como a visualização imediata da informação através de uma página de Internet: http://insaar.inag.pt.

I.1.2. ÂMBITO

O âmbito técnico do INSAAR centra-se no ciclo urbano da água, abrangendo as componentes que se apresentam na tabela 1.

Tabela 1. Componentes do âmbito técnico do INSAAR.

Para permitir uma análise do ciclo da água seguindo o seu percurso desde a origem até ao ponto de rejeição, a BD foi concebida para poder armazenar os dados de uma forma bastante desagregada (por componente), contemplando também os casos em que existam transferências de água de abastecimento ou de águas residuais entre EG.

Abastecimento de água Drenagem e tratamento de águas residuaisOrigem de água Rede de drenagemBarragem Estação elevatóriaLevada Fossa séptica colectiva (FS)Captação de água Estação de tratamento de águas residuais (ETAR)Adutora Emissário / interceptor / exutorPosto de cloragem (PC) Ponto de rejeiçãoEstação de tratamento de água (ETA)ReservatórioEstação elevatóriaRede de distribuição

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A BD prevê uma desagregação não só por componentes, mas também por entidade, de forma a poder acomodar dados de natureza económico-financeira.

I.1.3. RECOLHA DE DADOS

A actualização de dados na BD é feita com uma periodicidade anual, na qual é essencial a participação dos produtores e detentores de dados, sendo por isso importante a total colaboração das EG seguindo uma logística e custos que se pretende minimizar para todos os intervenientes neste processo. O INSAAR contempla em cada período de recolha de dados as seguintes fases:

i) actualização dos dados pelas EG; ii) validação dos dados pela equipa de coordenação do INSAAR e aferição pelas EG; iii) disponibilização dos dados e resultados.

A actualização periódica dos dados do INSAAR, é efectuada directamente pelos técnicos das EG através do seu preenchimento on-line na página http://insaar.inag.pt. A validação dos dados é efectuada pela equipa de coordenação do INSAAR, recorrendo ás EG sempre que necessário e a metodologias de validação para detecção de erros e incoerências, ou para detecção de secções com preenchimentos incompletos. Com o objectivo de auxiliar os técnicos das EG no decorrer do carregamento dos dados, e para apoiar a utilização das ferramentas para inserção de dados, foi desenvolvido um conjunto de documentação disponível no sítio do INSAAR.

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I.2. ESTRUTURA DO INSAAR

I.2.1. VERTENTE FÍSICA E DE FUNCIONAMENTO

Todas as componentes dos sistemas de abastecimento e de drenagem e tratamento de águas residuais são identificadas e caracterizadas em Fichas Individuais de Caracterização (FIC), sendo estruturadas de uma forma semelhante em todas as componentes (tabela 2).

Tabela 2. Parâmetros de caracterização da vertente física e de funcionamento.

IDENTIFICAÇÃO Designação da componente;

Identificação do sistema a que pertence a componente;

Tipo e função, e/ou natureza do serviço.

LOCALIZAÇÃO

Localização da componente em termos geográficos e hidrográficos:

NUT III;

Concelho;

Freguesia;

Bacia hidrográfica;

Unidade hidrogeológica.

SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA

Entidades envolvidas em termos administrativos;

Dados relativos ao licenciamento ou concessão.

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E DE FUNCIONAMENTO

Apresentação das características físicas e de funcionamento da componente:

Caracterização Física;

Situação de funcionamento;

Perdas/ infiltrações;

Volumes (captados/ tratados/ consumidos/ drenados/ descarregados);

Esquemas de Tratamento;

Qualidade do efluente;

Produção de lamas;

População servida;

Componentes relacionadas.

Em cada FIC é também solicitada a identificação da componente que está localizada imediatamente a montante e a jusante da componente caracterizada, de modo a que sejam estabelecidas ligações entre as várias componentes permitindo conhecer o percurso da água, tanto ao nível do abastecimento – desde a captação da água até à sua distribuição, como das águas residuais – desde a sua drenagem até à rejeição. O estabelecimento das relações montante-jusante é bastante importante para a compreensão do percurso da água numa lógica sistémica. A organização em sistemas por sua vez, ajuda a monitorizar a coerência dos dados introduzidos nas diferentes componentes ao longo de um sistema. Deste modo, as ligações montante-jusante permitem ainda validar os dados para uma componente, com base em dados fornecidos para componentes imediatamente a montante ou jusante, ou aferir da sua situação de funcionamento. Este

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tipo de informação é particularmente relevante quando conjugado com a informação geográfica, permitindo a correcção de erros diversos, ou através desta, compreender (de uma forma imediata) a sequência lógica das componentes.

I.2.2. VERTENTE ECONÓMICO-FINANCEIRA

A caracterização económico-financeira dos sistemas urbanos desenvolve-se numa estrutura constituída por informação ao nível da entidade (tabela 3), concentrada num única FIC da Entidade. A maioria dos dados a recolher concentra-se a este nível pela sua própria natureza (ex: estrutura tarifária), não sendo possível garantir a obtenção de dados desagregados por componente. Em cada FIC da Entidade são identificados a natureza e o tipo de serviço prestados, ou seja, se cada entidade gestoras presta serviço em abastecimento de água e/ou drenagem/tratamento de águas residuais e se este serviço é prestado a clientes finais ou entre entidades gestoras. As variáveis económico-financeiras custos, investimentos e proveitos são caracterizadas e quantificadas, bem como a procura associada e as estruturas tarifárias aplicadas.

Tabela 3. Parâmetros de caracterização da vertente económico-financeira.

VERT

ENTE

ECO

NÓMI

CO-FI

NANC

EIRA

IDENTIFICAÇÃO Designação, identificação fiscal e contactos da entidade;

Identificação do tipo de entidade;

CARACTERIZAÇÃO GERAL

Função da entidade;

Natureza e tipo de serviço prestado (para EG de sistemas);

Caracterização do capital social (para entidades empresariais);

Contabilização de custos;

CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

Custos (AA/DTAR): gerais imputáveis, de exploração/gestão (directos e com a aquisição de água/descarga de águas residuais a/de outras EG), custos ambientais, encargos financeiros, taxas suportadas, investimentos anuais realizados;

Proveitos (AA/DTAR): com a prestação do serviço a sectores, com a prestação do serviço a outras EG, outras relativas ao serviço;

Volumes (AA/DTAR): fornecidos/drenados, associados ao serviço a sectores e associados ao serviço a outras EG

Contadores/clientes (AA/DTAR)

Estrutura tarifária aplicada (AA/DTAR)

Entidades não gestoras com informação complementar

I.2.3. CADASTRO GEOGRÁFICO

Para além de toda a arquitectura alfanumérica, foi implementado um sistema de informação geográfica que pudesse reflectir a implantação espacial das infra-estruturas registadas na BD. A incorporação de informação geográfica na BD iniciou-se com a campanha de 2002, tendo a cartografia de base sido produzida por equipas de inquérito. São consideradas para o cadastro geográfico onze componentes, como mostram as tabelas 4 e 5.

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Tabela 4. Componentes de abastecimento.

Componentes de ABASTECIMENTO Representação geográfica

Captação de água (superficial ou subterrânea) Ponto

Estação elevatória de água Ponto

Adutora Linha

Reservatório Ponto

Estação de tratamento de água (ETA) ou Posto de cloragem Ponto

Rede de abastecimento de água Polígono

Tabela 5. Componentes de drenagem e tratamento.

Componentes de DRENAGEM E TRATAMENTO Representação geográfica

Rede de drenagem de águas residuais Polígono

Emissário ou Exutor Linha

Estação elevatória de águas residuais Ponto

Estação de tratamento de águas residuais (ETAR) ou Fossa séptica Ponto

Ponto de rejeição de águas residuais Ponto

Cada componente é representada por uma shapefile com a sua distribuição nacional, ou seja, resulta do agrupamento de todos os elementos fornecidos pelas EG. O SIG do INSAAR encontra-se geo-referenciado no sistema Hayford-Gauss militar, Datum Lisboa. A estas componentes estão associadas apenas os elementos essenciais de identificação, nomeadamente, Código, Designação, Tipo, Entidade Gestora, Situação de funcionamento e Coordenadas X, Y (no caso de serem componentes de representação pontual). A tendência será para, no futuro, incorporar mais atributos da BD e caminhar para uma integração mais efectiva e inter-actuante. Esta informação é disponibilizada ao público através de um serviço web-gis sobre a plataforma ArcIms. Este serviço apenas permite funções de consulta, mas incide sobre toda a informação geográfica afecta ao projecto INSAAR. Estes dados são também disponibilizados às EGs para efeitos de actualização, sendo que cada Entidade acede on-line à Informação Geográfica relativa apenas às componentes que gere. No caso das EG que não participaram na campanha ou que não devolveram ao INAG o SIG actualizado, foram considerados os cadastros geográficos resultantes da campanha de 2005 ou até de 2002. Os dados são disponibilizados em formato shapefile da ESRI, por ser o formato nativo do projecto, mas são sempre convertidos para outros formatos para qualquer Entidade que o solicite. O cadastro geográfico encontra-se em constante evolução e actualização, constituindo assim um enriquecimento significativo das potencialidades da Base de Dados INSAAR. É possível localizar qualquer componente por tipo, entidade gestora, ou mesmo qualquer unidade territorial que se queria considerar (por

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ex., concelho ou região hidrográfica). Torna-se ainda possível a integração com qualquer tipo de informação relevante desde que georreferenciada (formato raster ou vectorial). Por outro lado, pode também constituir um auxílio às Entidades aquando do preenchimento dos dados alfanuméricos do INSAAR (aferir localizações, relações montante-jusante, transferências de componentes entre EGs), bem como um instrumento de gestão. Ao nível da gestão interna do Inventário, o recurso a esta ferramenta permite uma validação mais precisa e imediata dos dados através da visualização da coerência dos sistemas ou da validação das relações montante-jusante. Através de diferentes processos de análise espacial é ainda possível aferir níveis de atendimento das redes de abastecimento e de drenagem através do cruzamento desta informação com a Base Geográfica de Referenciação da Informação (BGRI)1 do INE.

1 A BGRI assenta na actualização da BGRE (Base Geográfica de Referenciação Espacial), sistema de referenciação geográfica apoiado em cartografia topográfica sob a forma analógica, resultado da divisão da área das 4 208 Freguesias do País, existentes em 15 de Abril 1991 (momento censitário), em pequenas áreas homogéneas de construção rigorosamente apoiadas e delimitadas numa cartografia de base. Estima-se a existência de cerca de 16 000 secções estatísticas e cerca de 134 000 subsecções estatísticas, que correspondem ao quarteirão nas áreas urbanas.

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I.2.4. TIPOLOGIA DE RESULTADOS

Os tipos de resultados definidos no âmbito do INSAAR, são ilustrados na tabela 6.

Tabela 6. Tipos de resultados definidos no âmbito do INSAAR.

Indicadores

Os indicadores disponibilizados permitem ao utilizador obter informação muito diversa, desde consumo de água, nível de atendimento, produção de águas residuais, componentes dos sistemas, até estrutura tarifária, receitas ou custos.

Relatórios

Os relatórios constituem documentos tipificados para divulgação dos dados obtidos, que possuem informação sistematizada decorrente da combinação de outros resultados INSAAR (indicadores e mapas).

Mapas temáticos

Mapas nacionais que traduzem graficamente informação relativa a valores de indicadores relevantes gerados pela base de dados.

Tabelas de dados

As tabelas de dados são uma ferramenta que permite efectuar pesquisas directas à BD, gerando listas de objectos (entidades ou componentes), possíveis de exportar para Excel. O utilizador tem a possibilidade de seleccionar o que pretende visualizar e também de estabelecer restrições.

Mapas Interactivos

Os mapas interactivos consistem numa aplicação em ArcIMS que possibilita a visualização das componentes georreferenciadas no SIG e suas ligações, e disponibiliza um conjunto de funcionalidades que permitem interagir com os dados armazenados na BD alfanumérica.

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I.3. CAMPANHA INSAAR 2006

A campanha INSAAR 2006 decorreu entre 1 de Maio e 31 de Julho de 2007. Apesar da data de término definida para a campanha de actualização INSAAR 2006 ter sido o dia 31 de Julho de 2007, como consequência da baixa adesão verificada até então e do baixo nível de preenchimento verificado nalguns campos considerados prioritários, foi dada continuidade à actualização de dados após esta data num esforço conjunto da equipa técnica do INSAAR e dos técnicos das EG. Foram mantidos os contactos via telefone e via e-mail entre a equipa de coordenação e os técnicos das EG, tendo sido prestados todos os esclarecimentos solicitados e foram estabelecidos pela equipa de coordenação inúmeros contactos visando sensibilizar as várias EG quanto à importância do INSAAR, com o intuito de reunir o maior número de participantes possível. Apesar da disponibilização na página do INSAAR dos documentos de apoio ao preenchimento da Base de Dados, o contacto telefónico com a equipa de apoio do INSAAR foi a via privilegiada pelas EG para o esclarecimento de dúvidas.

I.3.1. ACÇÕES DE FORMAÇÃO

a) Continente e R.A.Madeira

Foi realizada nos dias 17 e 18 de Abril de 2007, nas instalações do INAG I.P. uma acção de formação aberta a todas as Entidades Gestoras, no sentido de formar novos técnicos ou esclarecer dúvidas relativas à nova campanha. Nesta formação participaram 43 EG, algumas para formação de novos técnicos e outras com técnicos que já tinham acompanhado a campanha INSAAR 2005 e necessitavam de esclarecimentos adicionais. Assim, estiveram presentes nesta acção de formação 52 técnicos para a vertente física e de funcionamento e 46 técnicos para a vertente económico-financeira.

b) R.A.Açores

A campanha INSAAR 2006 constituiu para a R.A.Açores a primeira em que a inserção foi efectuada directamente pelos técnicos das EG. Por esse motivo, à semelhança da formação realizada no Continente, foi preparada uma acção de formação dirigida aos técnicos das EG da R.A.Açores, que decorreu nos dias 19 e 20 de Abril de 2007 em Ponta Delgada, sendo composta por uma apresentação geral do projecto seguida por sessões de trabalho mais específicas e direccionadas com os técnicos de cada vertente. Estas sessões técnicas, nas quais foi apresentada a base de dados bem como a interface de preenchimento, serviram para formar os técnicos das EG no que concerne às especificidades das FIC da Entidade e das Componentes. Nas sessões de formação da vertente económico-financeira estiveram presentes 11 técnicos, todos de municípios e serviços municipalizados, traduzindo uma taxa de participação de 55%. Na vertente física e de funcionamento a taxa de participação foi um pouco superior, cerca de 68%, estando presentes na formação 14 técnicos.

I.3.2. TAXAS DE PARTICIPAÇÃO E DE PREENCHIMENTO

Das 352 EG contactadas, preencheram ou remeteram dados de caracterização física e de funcionamento, 221 EG o que representa uma participação de cerca de 63%. Foram recebidos dados da caracterização económico-financeira de 208 EG, o que representa uma participação de 59% nesta vertente. Em termos globais participaram no INSAAR 2006, 267 EG o que se reflectiu numa taxa de participação de 76%.

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Apesar dos inúmeros contactos efectuados pelo INAG para sensibilização das várias entidades quanto à importância do INSAAR para o País, para o INAG e para as próprias EG, não foi possível contar com a participação de 85 EG. Comparando o número e tipo das EG contactadas com as EG que efectivamente participaram na campanha INSAAR 2006, verifica-se que a adesão das EG foi diferenciada de acordo com o tipo de entidade (tabela 7).

Tabela 7. Taxa de participação na campanha INSAAR 2006 por tipo de entidade.

Tipo de entidade N.º EG contactadas N.º EG participantes Taxa de participação (%)

Associação de Municípios 4 4 100 Associação de Utilizadores 2 1 50 Empresa Municipal ou Intermunicipal 18 17 94 Empresa Privada 18 17 94 Empresa Pública ou de Capitais Públicos 27 26 96 Município 252 172 68 Serviços Municipalizados 31 30 97 Total 352 267 76

Para além da avaliação das participações na campanha INSAAR 2006 em termos de número de EG, é importante a análise do nível de preenchimento efectuado por cada uma das EG participantes. Nesse sentido, no Anexo I são apresentadas as estatísticas de preenchimento de cada EG à data de 17 de Novembro de 2006, nas vertentes física e de funcionamento e económico-financeira. Importa referir que as estatísticas incidem apenas sobre as secções/campos definidas como prioritárias para o ano da campanha 2006. Tal como pode observar-se nas tabelas 8 e 9, que resumem em termos numéricos os níveis de participação verificados por cada uma das campanhas de actualização de dados, verificou-se um decréscimo da taxa de participação no INSAAR 2006 relativamente ao INSAAR 2005 para a vertente física e de funcionamento e em contrapartida um pequeno aumento para a vertente económico-financeira.

Tabela 8. Nível de participação da vertente física e de funcionamento.

Campanha de actualização Número de EG contactadas*

Número de EG participantes

Percentagem de participação

INSAAR 2005 333 249 75% INSAAR 2006 352 228 65%

Tabela 9. Nível de participação da vertente económico-financeira.

Campanha de actualização Número de EG contactadas*

Número de EG participantes

Percentagem de participação

INSAAR 2005 333 188 56% INSAAR 2006 352 207 59%

* Apenas a campanha INSAAR 2006 abrangeu a totalidade do território nacional. O INSAAR 2005 contou ainda com a recolha presencial de dados por equipas de inquérito na R.A.Açores.

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Com base nas estatísticas de preenchimento, foi construída uma matriz, apresentada na tabela 10, onde se identifica o número de EG em cada intervalo de preenchimento, relacionando os níveis de preenchimento na vertente física e de funcionamento com os da vertente económico-financeira. Pela análise da tabela verifica-se que apenas 4 EG asseguraram uma percentagem de preenchimento de 100% em ambas as vertentes, que merecem por isso ser referidas: Associação de Municípios do Enxoé, Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere, Luságua, S.A., e Serviços Municipalizados de Água e Transportes de Portalegre.

Tabela 10. Número de EG por intervalos de preenchimento (%).

% Preenchimento - Vertente física e de funcionamento Total N.º EG 0 ]0-25[ [25-50[ [50-75[ [75-100[ 100

% P

reen

chim

ento

Ve

rtent

e eco

nóm

ico-

finan

ceira

0 80 11 12 16 22 2 143 ]0-25[ 16 5 5 4 3 0 33 [25-50[ 12 12 7 6 12 0 49 [50-75[ 9 5 4 11 23 2 54 [75-100[ 2 2 1 3 9 0 17 100 5 2 4 14 27 4 56

Total 124 37 33 54 96 8 352

I.3.3. BALANÇO DA CAMPANHA

O INSAAR 2006 constituiu para as entidades gestoras do Continente e da R.A.Madeira a segunda campanha em que a actualização dos dados foi efectuada directamente on-line pelos próprios técnicos, tendo sido para a R.A.Açores a primeira realizada directamente pelas EG. Atendendo a que o INSAAR é uma ferramenta que aposta nas novas tecnologias, que abarca uma imensidão de informação imprescindível à gestão da água e que tanto as EG como o próprio INAG estão ainda numa fase de aprendizagem, constituindo o INSAAR uma ferramenta dinâmica que vai sendo adaptada às necessidades de ambas a partes, considera-se que o balanço final da campanha INSAAR 2006 foi bastante positivo, apesar dos inevitáveis contratempos que surgem sempre em campanhas com esta dimensão.

I.3.3.1. Condicionantes

Numa primeira análise sobressaem aspectos de ordem técnica e funcional. Constituindo o INSAAR um instrumento baseado em tecnologias de informação, muitos dos constrangimentos sentidos, quer da parte da equipa de coordenação do INSAAR, quer da parte das Entidades Gestoras (EG), prenderam-se justamente com dificuldades técnicas das mais diversas origens. A estrutura da Base de Dados, bem como a sua interface para o preenchimento online, funcionam numa base dinâmica que pode e deve ser adaptada às necessidades tendo-se verificado durante esta campanha a necessidade de optimização de alguns aspectos de forma a permitir um acesso mais fácil e rápido aos dados, em especial aos campos prioritários pedidos pelo INSAAR. Numa procura constante de agilizar todo o processo de recolha e validação de dados (resultando em contínuos progressos verificados de campanha para campanha) foi desenvolvida uma via alternativa para o carregamento dos dados, o INSAAR Loader.

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Esta aplicação permite o preenchimento dos campos prioritários, através do carregamento de ficheiros Excel, que através da aplicação, são carregados directamente na BD INSAAR. Muitas EG adoptaram esta aplicação como forma preferencial de preenchimentos, registando um significativo acréscimo de produtividade. Para além dos constrangimentos estritamente técnicos, nota-se uma falta de recursos (humanos, técnicos e financeiros) ao nível das EG, sobretudo nas Câmaras Municipais, pelo que a falta de técnicos qualificados para o preenchimento de um inventário de forte base tecnológica, afecta principalmente as taxas de adesão a cada campanha. Muitos dos municípios não têm técnicos suficientes para (além das suas tarefas diárias) responder ao INSAAR, e em alguns casos apenas participam de forma incipiente. Ao contrário de outros Inventários de âmbito nacional, onde existe uma obrigatoriedade de resposta consagrada por lei, ao INSAAR ainda não foi concedido esse estatuto, apesar da importância que inquestionavelmente demonstra. Tal situação ajuda a desresponsabilizar muitas EG que, desde o levantamento de dados das equipas de inquérito em 2002, nunca forneceram qualquer dado ao INSAAR. Actualmente, existe uma proposta de diploma de enquadramento do INSAAR, na qual é reconhecida a necessidade de obrigatoriedade de resposta ao INSAAR por parte das entidades gestoras, aguardando-se despacho da mesma por parte do Gabinete do Sr. Ministro do MAOTDR.

I.3.3.2. Aspectos positivos

O INSAAR assume-se como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de políticas e estratégias e para dar cumprimento a obrigações decorrentes da aplicação de normativo comunitário e nacional que se encontram substanciadas, nomeadamente no Plano Nacional da Água aprovado pelo Decreto-Lei n.º 112/2002, de 17 de Abril e na Lei da Água, Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro. Especificamente a informação constante do INSAAR contribui directamente para o cumprimento das principais acções/objectivos:

− Produção de indicadores para as Estatísticas do Ambiente publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística, no âmbito das acções de cooperação entre o INAG e o INE;

− Produção de indicadores para acompanhamento do Plano Estratégico de Abastecimento de

Água e de Saneamento de Águas Residuais (2007-2013) assumindo-se como o instrumento de monitorização imprescindível ao acompanhamento da execução do PEAASAR conforme Despacho do Sr. MAOTDR n.º 2339/2007 de 14 de Fevereiro de 2007;

− Caracterização física dos sistemas de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de

águas residuais, indispensável para a análise das pressões sobre as massas de água preconizadas pela Lei da Água/DQA;

− Caracterização económico-financeira do sector da água, incluindo análise da recuperação de

custos dos serviços públicos de abastecimento e de drenagem e tratamento de águas residuais, essencial para a análise económica das utilizações da água no âmbito da Lei da Água/QDA;

− Produção de indicadores para o Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, para

a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável e para o Relatório do Estado do Ambiente;

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− Produção de indicadores para o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água;

− Produção de indicadores para resposta à Comissão Europeia; O INSAAR contou com o entusiasmo de muitas entidades, designadamente no que se refere aos seguintes aspectos:

− Utilidade como instrumento de gestão da informação numa BD única e dinâmica, com possibilidade de carregamentos on-line;

− Organização, numa plataforma única, da informação que muitas vezes se encontra dispersa

nas entidades; − Possibilidade de consulta de dados a nível nacional;

− Disponibilização de cadastro geográfico a nível nacional.

Também ao nível das entidades parceiras se verificaram já rotinas de utilização dos dados compilados, como foi o caso de algumas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), da Inspecção-Geral do Ambiente ou da Direcção Regional de Ordenamento do Território e Recursos Hídricos (DROTRH) da R.A. Açores. No quadro de colaboração institucional que o INAG desenvolve com o Instituto Nacional de Estatística (INE) no âmbito da produção das Estatísticas do Ambiente, foi possível a publicação dos dados provisórios apurados no INSAAR na publicação das Estatísticas do Ambiente 2006. Com esta colaboração o INE suprimiu dois inquéritos em papel: “Inquérito à Caracterização do Saneamento Básico” e ao “Inquérito ao Financiamento do Saneamento Básico”, o que constitui uma mais valia importante tanto para a administração como para as entidades gestoras, pela redução de custos para estas entidades e pela eliminação da redundância no preenchimento de inquéritos solicitados por entidades diferentes. As campanhas de actualização INSAAR despertaram ainda o interesse de inúmeros utilizadores que a título pessoal, académico ou profissional recorreram aos dados armazenados. Registaram-se requisições de dados aos mais variados níveis de ensino, desde alunos do ensino básico a finalistas de licenciaturas e doutorandos, tendo-se igualmente verificado solicitações por parte de docentes, núcleos regionais de educação, Organizações Não Governamentais e algumas empresas internacionais com sede, por exemplo, em Espanha ou no Brasil.

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II. ESTADO DOS SISTEMAS PÚBLICOS URBANOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

II.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS ENTIDADES GESTORAS

II.1.1. ENTIDADES GESTORAS POR TIPO DE ENTIDADE

As entidades gestoras dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais que integraram a campanha INSAAR 2006 constituem um universo de 320 entidades em Portugal Continental, distribuídas por diversos tipos de estruturas organizacionais, tal como apresentado na figura 1. Ao nível organizacional não existem mudanças significativas em relação a 2005, mantendo-se quase inalterada a estrutura do sector. Em termos de número, os municípios e os serviços municipalizados são as entidades gestoras em maioria na prestação dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais, representando 79% do total de entidades do sector. Os restantes 21% distribuem-se pelos diversos tipos de organizações.

224; 69%18; 6%

25; 8%

18; 6%

29; 9%4; 1%

2; 1%

Município Empresa municipal ou intermunicipal

Empresa pública ou de capitais públicos Empresa privada

Serviços municipalizados Associação de municípios

Associação de utilizadores Universo: 320 entidades gestoras

Figura 1. Número de entidades gestoras por tipo de entidade nas Regiões Hidrográficas do Continente. 17; 89%

0; 0%0; 0%0; 0%

2; 11%0; 0%0; 0%Município Empresa municipal ou intermunicipal

Empresa pública ou de capitais públicos Empresa privadaServiços municipalizados Associação de municípiosAssociação de utilizadores

Universo: 19 entidades gestoras Figura 2. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Açores.

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Nas Regiões Autónomas o universo de entidades gestoras é de 19 na Região Hidrográfica Açores e de 13 na Região Hidrográfica Madeira. Não houve alterações significativas a nível do tipo de entidades gestoras que prestam os serviços de abastecimento de águas ou de drenagem e tratamento de águas residuais, em relação a 2005. Apenas nos Açores deixou de ser contabilizada uma Associação de Moradores.

11; 85%

0; 0%

2; 15%

0; 0%0; 0% 0; 0%0; 0%

Município Empresa municipal ou intermunicipalEmpresa pública ou de capitais públicos Empresa privadaServiços municipalizados Associação de municípiosAssociação de utilizadores

Universo: 13 entidades gestoras

Figura 3. Número de entidades gestoras por tipo de entidade na Região Hidrográfica Madeira.

II.1.2. ENTIDADES GESTORAS POR NATUREZA DO SERVIÇO PRESTADO

As entidades gestoras neste sector podem prestar serviços apenas em abastecimento de água ou em drenagem e tratamento de águas residuais ou podem ser caracterizadas por ambas as naturezas do serviço. Em termos percentuais, não se registaram alterações ao número de entidades gestoras que prestam cada um dos serviços entre 2005 e 2006. A maioria das entidades presta serviço em abastecimento de água e em drenagem e tratamento de águas residuais, tal como exibido na figura 4. Verifica-se que 7% das entidades gestoras efectuam serviço apenas de abastecimento de água. Quanto à drenagem e tratamento de águas residuais, apenas 8% fazem serviço exclusivamente nesta natureza.

26; 8%

273; 85%

21; 7%

AA DTAR AA+DTAR Universo: 320 entidades gestoras

Figura 4. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado nas Regiões Hidrográficas do Continente.

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Na Região Hidrográfica Açores, tal como em 2005, a maioria das entidades faz serviço de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais. As entidades gestoras que operam apenas em serviço de abastecimento de água correspondem a 21% do total de entidades, enquanto que nenhuma entidade gestora faz somente drenagem e tratamento de águas residuais (figura 5). Na Região Hidrográfica Madeira quase 80% das entidades gestoras prestam serviços das duas naturezas: abastecimento e drenagem e tratamento (figura 6).

0; 0%

15; 79%

4; 21%

AA DTAR AA+DTAR Universo: 19 entidades gestoras

Figura 5. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica Açores.

1; 8%

10; 77%

2; 15%

AA DTAR AA+DTAR

Universo: 13 entidades gestoras

Figura 6. Número de entidades gestoras por natureza do serviço prestado na Região Hidrográfica Madeira.

II.1.3. ENTIDADES GESTORAS POR TIPO DE SERVIÇO PRESTADO, POR NATUREZA DE SERVIÇO

Nos serviços de abastecimento e de drenagem e tratamento de águas residuais as entidades gestoras podem prestar serviço em baixa, ou seja, a sectores (clientes finais), ou serviço em alta, ou seja, exclusivamente a outras entidades gestoras. Nas figuras 7 e 8 é apresentado o número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado no Continente e nas Regiões Autónomas.

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ABASTECIMENTO DE ÁGUA DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

CONTINENTE

18; 6%

276; 94%

serviço em altaserviço em baixa ou serviço em alta e baixa

17; 6%

282; 94%

serviço em altaserviço em baixa ou serviço em alta e baixa

Universo: 294 entidades gestoras Universo: 299 entidades gestoras

Figura 7. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, nas Regiões Hidrográficas do Continente.

AÇORES

Todas as entidades gestoras fazem serviço em alta e em baixa.

Universo: 19 entidades gestoras Universo: 15 entidades gestoras

MADEIRA

1; 8%

11; 92%

serviço em altaserviço em baixa ou serviço em alta e baixa

1; 9%

10; 91%

serviço em alta

serviço em baixa ou serviço em alta e baixa

Universo: 12 entidades gestoras Universo: 11 entidades gestoras

Figura 8. Número de entidades gestoras por tipo de serviço prestado, por natureza de serviço, nas Regiões Hidrográficas Açores e Madeira.

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II.1.4. POPULAÇÃO SERVIDA POR TIPO DE ENTIDADE GESTORA

A população servida por tipo de entidade gestora e por tipo de serviço prestado é um indicador cujo cálculo não é linear havendo a necessidade ter em conta os conceitos de serviço em alta e de serviço em baixa. A produção deste indicador partiu da necessidade de aferir o real peso dos serviços prestados pelas Entidades Gestoras, mas evitando a análise redutora de considerar apenas uma das fases do percurso da água, distinguindo-se a adução da distribuição de água e a drenagem do tratamento de águas residuais. Assim, e acompanhando a lógica do INSAAR, em que a caracterização se pretende por componente, as figuras 9 a 12 apresentam em percentagem, a população servida por tipo de entidade gestora para a captação de água, para a distribuição de água, para a drenagem de águas residuais e para o tratamento de águas residuais, respectivamente.

57%

0%0%4%2%

25%

12%

Associação de municípios Associação de utilizadoresEmpresa municipal ou intermunicipal Empresa privadaEmpresa pública ou de capitais públicos MunicípioServiços municipalizados

Figura 9. População servida por tipo de entidade gestora – Captação de água.

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8%

0% 0%13%

10%

40%

29%

Associação de municípios Associação de utilizadoresEmpresa municipal ou intermunicipal Empresa privadaEmpresa pública ou de capitais públicos MunicípioServiços municipalizados

Figura 10. População servida por tipo de entidade gestora – Distribuição de água.

6%0% 0%5%6%

83%

0%

Associação de municípios Associação de utilizadoresEmpresa municipal ou intermunicipal Empresa privadaEmpresa pública ou de capitais públicos MunicípioServiços municipalizados

Figura 11. População servida por tipo de entidade gestora – Drenagem de águas residuais.

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17%

0%0%

4%6%

73%

0%

Associação de municípios Associação de utilizadoresEmpresa municipal ou intermunicipal Empresa privadaEmpresa pública ou de capitais públicos MunicípioServiços municipalizados

Figura 12. População servida por tipo de entidade gestora – Tratamento de águas residuais.

A análise das figuras 9 e 10 permite concluir que no serviço de abastecimento de água as empresas públicas ou de capitais públicos captam água que serve cerca de 57% da população do país mas servem nas redes de abastecimento apenas 8% da população. Os municípios e os serviços municipalizados ainda são os maiores distribuidores de água das redes, com percentagens de população servida de 40% e 29% respectivamente. Relativamente à drenagem e tratamento de águas residuais, as figuras 11 e 12 permitem verificar que os municípios efectuam a drenagem de águas residuais correspondente a 83% da população do país, correspondendo às empresas públicas ou de capitais públicos e às empresas privadas cerca de 12% da população servida. Quanto ao tratamento de águas residuais, os municípios servem cerca de 73% e as empresas públicas ou de capitais públicos cerca de 17% da população do país.

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II.2. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E DE FUNCIONAMENTO

Os indicadores apresentados neste relatório são acompanhados de uma explicação sobre a metodologia de cálculo e um quadro informativo da Origem dos Dados de base utilizados para esse cálculo. No âmbito dos trabalhos de validação de dados da vertente física e de funcionamento são considerados Dados da entidade, os dados fornecidos directamente pelas EG e, por contraposição, Dados estimados são os dados estimados pela equipa de coordenação do INSAAR e Dados importados, aqueles que foram importados das campanhas anteriores (2002 ou 2005). Para o cálculo dos indicadores foram apenas consideradas as componentes com Situação de Funcionamento “Em Serviço” ou em “Funcionamento de Recurso”. Nas componentes cuja situação de funcionamento não foi identificada pelas EG, utilizaram-se os seguintes critérios para identificar a Situação de Funcionamento das componentes, de acordo com a seguinte ordem de prioridade:

1. Adopção da Situação de Funcionamento da componente a montante ou a jusante; 2. Adopção da Situação de Funcionamento da componente para o ano de 2005, ou na ausência

desta, para o ano 2002; 3. Adopção da Situação de Funcionamento “Em Serviço”, caso existissem dados de caracterização

para o ano de 2006.

II.2.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

II.2.1.1. Nível de atendimento

II.2.1.1.1. População servida por sistemas públicos de abastecimento de água

Para este indicador são considerados os dados da população servida pelas redes de abastecimento de água. Na ausência desta informação para o ano 2006, foram adoptados valores de população com base nos seguintes critérios, por ordem de prioridade:

1. A partir dos dados das campanhas INSAAR 2005 ou INSAAR 2002; 2. A partir das populações das componentes a montante ou a jusante; 3. A partir de uma capitação média do concelho, nos casos em que existiam apenas dados de

volumes nas redes. Esta capitação média foi calculada com base nos valores de população e volume das restantes redes do concelho, com registo destes dois parâmetros.

4. A partir de uma capitação teórica de 150L/hab.dia, nos casos em que não foi de todo possível obter uma capitação média do concelho por ausência de valores.

Para o cálculo do índice de abastecimento utilizaram-se as estimativas da população residente por concelho cedidas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE, I.P), para o ano 2005. Na tabela 11 apresentam-se os dados de população servida e o índice de atendimento por Região Hidrográfica (RH) e ao nível do Continente.

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Tabela 11. População servida por sistema público de abastecimento de água e índice de abastecimento

Regiões Hidrográficas População servida (x1000 hab.)

Índice de abastecimento (%)

Continente 9148 91

Minho e Lima (RH1) 243 82

Cavado, Ave e Leça (RH2) 1144 80

Douro (RH3) 1723 88

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1934 93

Tejo (RH5) 3230 96

Sado e Mira (RH6) 285 95

Guadiana (RH7) 254 99

Ribeiras do Algarve (RH8) 335 92

Açores (RH9) 241 100

Madeira (RH10) 238 97

Tabela 12. Origem de dados da tabela 11.

Redes de abastecimento

Universo (n.º) Consideradas (nº) Dados da entidade da campanha de

2006 (%)

Dados estimados pela equipa INSAAR

(%)

Dados importados de campanhas anteriores

(%)

8454 8426 55 19 26

Analisando os dados da tabela 11, verifica-se um índice de abastecimento para o Continente de 91%, de 97% para a Região Hidrográfica Madeira e 100% para a Região Hidrográfica dos Açores. O índice nacional situa-se também nos 91%. As RH do Continente com índices de abastecimento mais baixos são a RH1 (Minho e Lima) (82%) e RH2 (Cávado, Ave e Leça) (80%) e as RH com índices mais elevados são a RH5 (Tejo) e RH7 (Guadiana) com índices de abastecimento de 96% e 99%, respectivamente. O Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR) para o período 2000-2006, apontava como meta a atingir no final deste período, uma cobertura de 95% da população servida com água potável no domicílio. Analisando os dados obtidos, verifica-se que para o Continente o índice de abastecimento em 2006 ainda se encontrava 4 pontos percentuais abaixo do referido valor.

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Efectuando uma análise comparativa dos índices de abastecimento obtidos no INSAAR 2005 com os obtidos na campanha INSAAR 2006 (figura 13) verificam-se variações pouco significativas, embora se possa depreender uma tendência para um aumento progressivo nos níveis de abastecimento no país.

Indices de Abastecimento (2006 e 2005)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Continente RH01 RH02 RH03 RH04 RH05 RH06 RH07 RH08 RH09(AÇORES)

RH10(MADEIRA)

Região Hidrográfica

Per

cent

agem

(%)

Indice 2006Indice 2005

Figura 13. Comparação dos índices de abastecimento de 2005 e 2006.

A figura 14 ilustra os índices de abastecimento por concelho, para todo o território nacional sendo possível verificar que os concelhos do litoral norte do país apresentam na sua maioria, índices de abastecimento inferiores a 90%. Importa referir que para as estimativas da população servida pelas redes de abastecimento, muitas entidades gestoras utilizaram os dados dos censos de 2001, que contêm desagregações da população residente por freguesia. Por seu lado o INAG, considerando que devem ser utilizados os dados mais recentes que se encontrem disponíveis, utilizou para o cálculo do índice de abastecimento, as estimativas da população residente que são publicadas anualmente pelo INE, neste caso as referentes ao ano 2005, que apresentam uma desagregação apenas ao nível do concelho. Esta situação conduziu em alguns casos em discrepâncias significativas dos índices apresentados neste relatório que se evidenciam quando se fazem análises mais desagradadas, nomeadamente ao nível do concelho.

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Figura 14. População servida por sistema público de abastecimento de água, por concelho.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.2.1.1.2. População servida por tipo de origem de água (superficial e subterrânea)

Para este indicador são utilizados os dados de população servida pelas captações de água para abastecimento público. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.1.1, sobre população servida por sistemas públicos de abastecimento de água A população servida por captação é um dado importante em particular por se tratar de um indicador imprescindível para a designação de um dos tipos de zonas protegidas preconizados pela Directiva Quadro da Água e pela Lei da Água, que refere que devem ser identificadas em cada região hidrográfica, todas as massas de água destinadas a captações para consumo humano que forneçam mais de 10 m3 por dia em média ou que sirvam mais de 50 pessoas assim como as massas de água previstas para esses fins. No entanto, não apenas na campanha INSAAR 2006 como nas anteriores, tem-se verificado que a maioria das entidades gestoras tem grandes dificuldades em apresentar valores de população servida pelas captações. Durante os trabalhos de validação, a equipa do INSAAR deparou-se com algumas situações que condicionaram em parte o cálculo deste indicador, nomeadamente, a replicação do mesmo valor de população servida em todas as captações geridas por determinada entidade ou a indicação do mesmo valor de população para as captações permanentes e para as de reforço no mesmo ano. A tabela 13 e o gráfico da figura 15 apresentam a população servida por tipo de origem de água para cada RH e para o Continente.

Tabela 13. População servida por tipo de origem de água.

Regiões Hidrográficas

Águas de superfície Águas subterrâneas

População servida (x1000 hab.) População servida (x1000 hab.)

(nº) (%) (nº) (%)

Continente 5915 63,7 3373 36,3

Minho e Lima (RH1) 143 48,5 152 51,5

Cavado, Ave e Leça (RH2) 1027 91,0 101 9,0

Douro (RH3) 1334 75,3 437 24,7

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1009 52,6 909 47,4

Tejo (RH5) 1873 57,1 1406 42,9

Sado e Mira (RH6) 68 23,3 224 76,7

Guadiana (RH7) 167 62,1 102 37,9

Ribeiras do Algarve (RH8) 294 87,5 42 12,5

Açores (RH9) 8 3,4 224 96,6

Madeira (RH10) 3 1,3 230 98,7

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Tabela 14. Origem de dados da tabela 13.

Captações de água

Universo (n.º) Consideradas (nº)

Dados da entidade da campanha de 2006 (%)

Dados estimados pela equipa INSAAR (%)

Dados importados de campanhas anteriores (%)

8270 7501 42 43 15

0

20

40

60

80

100

RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 RH6 RH7 RH8 RH9 RH10

(%)

Águas de superfície Águas subterrâneas

Figura 15. População servida por tipo de origem de água.

Analisando os dados da tabela 13 e o gráfico da figura 15 verifica-se que ao nível do Continente, da população servida por sistemas de púbicos de abastecimento de água, 64% é servida por água proveniente de captações superficiais e 36% é servida por captações de origem subterrânea. Nas Regiões Autónomas a situação inverte-se ou seja, a maioria da população é servida por água de origem subterrânea (entre 97 a 99% da população servida). Destaca-se nestes resultados que no continente se verifica uma tendência para a substituição progressiva de origens de água subterrâneas por origens de água de superfície.

II.2.1.1.3. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento (ETA e PC)

Para este indicador são considerados os dados de população servida pelas estações de tratamento de água (ETA) e postos de cloragem (PC) de tratamento. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.1.1, sobre população servida por sistemas públicos de abastecimento de água À semelhança do que se verificou para os dados de população servida pelas captações (II.2.1.1.2), tem vindo a verificar-se que as entidades gestoras têm dificuldades em apresentar um valor de população servida nas instalações de tratamento de água, tendo sido igualmente detectadas situações de populações

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replicadas em postos de cloragem no mesmo concelho, o que não permitiu a celeridade de validação de dados inicialmente prevista. A tabela 15 e o gráfico da figura 16 apresentam os valores de população servida por tipo de instalação de tratamento.

Tabela 15. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento.

Regiões Hidrográficas

ETA PC

População servida (x1000 hab.)

População servida (x1000 hab.)

(nº) (%) (nº) (%)

Continente 5713 70,0 2443 30,0

Minho e Lima (RH1) 125 60,4 82 39,6

Cavado, Ave e Leça (RH2) 795 68,0 374 32,0

Douro (RH3) 943 61,4 594 38,6

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4)

1217 86,1 197 13,9

Tejo (RH5) 2050 70,4 863 29,6

Sado e Mira (RH6) 92 27,5 242 72,5

Guadiana (RH7) 190 73,4 69 26,6

Ribeiras do Algarve (RH8) 301 93,2 22 6,8

Açores (RH9) 46 25,3 136 74,7

Madeira (RH10) 142 89,9 16 10,1

Tabela 16. Origem de dados da tabela 15.

ETA / PC

Universo (n.º)

ETA PC

Consideradas (nº)

ETA PC

Dados da entidade da campanha de

2006 (%)

Dados estimados

pela equipa INSAAR (%)

Dados importados de campanhas anteriores (%)

493 2583 480 978 48 32 20

28/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

20

40

60

80

100

RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 RH6 RH7 RH8 RH9 RH10

(%)

ETA PC

Figura 16. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento.

Analisando os dados da tabela 15 e da figura 16 verifica-se que ao nível do Continente, da população total servida por água tratada, 70% é abastecida por água tratada em ETA o que representa um aumento de cerca de 3% relativamente ao ano de 2005. Esta percentagem de 70% da população servida por água tratada em ETA, é corroborada pelo o facto de a maioria da população servida por sistemas públicos (63,7%) ser abastecida por água de origem superficial. Por oposição, na R.A.Açores, 75% da população servida é abastecida por água tratada em postos de cloragem, sendo que a maioria da população é servida por água de origem subterrânea. Na R.A.Madeira, 90% da população servida é abastecida com água tratada por ETA, sendo 99% servida por água de origem subterrânea.

II.2.1.2. Componentes dos sistemas de abastecimento de água

As componentes inventariadas dos sistemas de abastecimento de água são: − Captações de água (superficiais e subterrâneas); − Instalações de tratamento de água (ETA - Estações de tratamento de água e PC - postos de

cloragem); − Estações elevatórias; − Reservatórios; − Adutoras; − Redes de distribuição de água.

A título de exemplo, apresenta-se na figura 17 um sistema de abastecimento de água georreferenciado para o concelho de Portimão.

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Figura 17. Localização de um sistema de abastecimento (Concelho de Portimão).

II.2.1.3. Captação de água

II.2.1.3.1. Número de captações (águas de superfície e águas subterrâneas)

A tabela 17 apresenta o número de captações de origem superficial e subterrânea cadastradas para o Continente e por região hidrográfica para o ano 2006.

Tabela 17. Número de captações, por origem.

Regiões Hidrográficas Águas de superfície Águas subterrâneas

(nº) (%) (nº) (%)

Continente 401 5,8 6544 94,2

Minho e Lima (RH1) 10 4,1% 240 95,9

Cavado, Ave e Leça (RH2) 15 2,8% 525 97,2

Douro (RH3) 176 7,6% 2149 92,4

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 111 9,3% 1083 90,7

Tejo (RH5) 59 3,8% 1489 96,2

Estação elevatória de água!(

Posto de cloragemGF

ETAGF

Captação Subterrânea!(

Captação Superficial!(

") Reservatório

Adutora

Rede de distribuição de água

Limite de Concelho

Sistema de Abastecimento: PORTIMÃO População Servida: 47557 Volume Distribuído: 6076196 m3

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Regiões Hidrográficas Águas de superfície Águas subterrâneas

(nº) (%) (nº) (%)

Sado e Mira (RH6) 18 5,0% 336 95,0

Guadiana (RH7) 10 1,8% 523 98,2

Ribeiras do Algarve (RH8) 3 1,4% 199 98,6

Açores (RH9) 5 1,3 371 98,7

Madeira (RH10) 12 6,7 168 93,3

No Continente, regista-se que cerca de 94% das captações de água para abastecimento público são de origem subterrânea.

II.2.1.3.2. Volume de água captado (águas de superfície e águas subterrâneas)

Para este indicador são considerados os dados de volume de água captado no ano 2006. Na ausência dos dados, estimaram-se os valores com base nos seguintes critérios, por ordem de prioridade:

1. A partir dos dados das campanhas INSAAR 2005 e INSAAR 2002; 2. A partir dos volumes das componentes a jusante; 3. A partir de uma capitação média do concelho, nos casos em que existiam apenas dados de

população das captações que servem o concelho. Esta capitação média foi calculada com base nos valores de população e volume das restantes captações que servem o concelho, com registo destes dois parâmetros.

4. A partir de uma capitação teórica de 150 l/hab.dia, nos casos em quem não se conseguiu obter uma capitação média do concelhos por ausência de valores.

A tabela 18 apresenta o volume de água captado de origem superficial e subterrânea para o Continente e por região hidrográfica.

Tabela 18. Volume de água captado.

Regiões Hidrográficas Águas de superfície Águas subterrâneas

(x1000 m3) (%) (x1000 m3) (%)

Continente 550550 66,7 274569 33,3

Minho e Lima (RH1) 14711 74,3 5085 25,7

Cavado, Ave e Leça (RH2) 53558 94,8 2941 5,2

Douro (RH3) 114077 85,9 18793 14,1

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 50560 46,1 59128 53,9

Tejo (RH5) 230340 60,7 149327 39,3

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Regiões Hidrográficas Águas de superfície Águas subterrâneas

(x1000 m3) (%) (x1000 m3) (%)

Sado e Mira (RH6) 13139 34,1 25386 65,9

Guadiana (RH7) 39153 85,1 6878 14,9

Ribeiras do Algarve (RH8) 35012 83,3 7031 16,7

Açores (RH9) 912 2,9 30343 97,1

Madeira (RH10) 543 1,0 53983 99,0

Tabela 19. Origem de dados da tabela 18.

Captações de água

Universo (n.º)

Consideradas (nº)

Dados da entidade

da campanha de 2006

(%)

Dados estimados

pela equipa

INSAAR (%)

Dados importados

de campanhas anteriores

(%)

8270 7501 75 8 17

Analisando os dados da tabela 18, verifica-se que ao nível do Continente cerca de 67% do volume captado para abastecimento urbano é de origem superficial, corroborando os dados da tabela 13 em que se verifica que a maioria da população é servida por água de origem superficial. Por oposição, nas Regiões Autónomas, 97% a 99% do volume captado é de origem subterrânea. Ao nível das RH do Continente, verifica-se que a maior diferença entre os volumes captados de origem superficial e subterrânea é na RH2 (Cavado, Ave e Leça), com uma variação percentual na ordem dos 90%. Em sentido inverso está a RH6 (Sado e Mira), verificando-se que nas RH onde predominam os aquíferos se mantém o recurso a este tipo de origem com excepção da região do Algarve. Através dos gráficos da figura 18, que reflectem a relação entre o número de captações e o volume captado por origem de água, verifica-se no Continente a diferença notória entre o volume de água captado nas captações de águas de superfície (550550x103 m3) e o volume captado nas águas subterrâneas (274569x103 m3), sendo que em número verifica-se precisamente o contrário, ou seja, 401 captações de águas de superfície para 6544 captações de água subterrânea. Nas Regiões Autónomas verifica-se um maior número de captações de água subterrâneas, mas também um maior volume de água captada nestas captações (figura 18).

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Continente

401

6544

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

Águas de superfície Águas subterrâneas

Núme

ro (nº

)

0

1200

2400

3600

4800

6000

7200

Volum

e cap

tado (

x103 m3 )

R.A. Açores

5

371

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

Águas de superfície Águas subterrâneas

Núme

ro (nº

)

0

70

140

210

280

350

420

Volum

e cap

tado (

x103 m3 )

R.A. Madeira

12

168

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

Águas de superfície Águas subterrâneas

Núme

ro (nº

)

0

30

60

90

120

150

180Vo

lume c

aptad

o (x1

03 m3 )

Figura 18. Número de captações e volume de água captado.

II.2.1.3.3. Localização das captações de água

As figuras 19 e 20 apresentam a localização geográfica das captações de águas de superfície e subterrâneas, respectivamente, resultante do cadastro geográfico. Estes mapas permitem uma visão global das pressões quantitativas sobre as massas de água.

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Figura 19. Localização geográfica das captações de água (águas de superfície).

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Figura 20. Localização geográfica das captações de água (águas subterrâneas).

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II.2.1.4. Tratamento de água

II.2.1.4.1. Número de instalações de tratamento (ETA e PC)

A tabela 20 apresenta o número de instalações de tratamento de água cadastradas para o Continente e por região hidrográfica.

Tabela 20. Número de instalações de tratamento de água.

Regiões Hidrográficas ETA PC

(nº) (%) (nº) (%)

Continente 453 35,2 833 64,8

Minho e Lima (RH1) 12 50,0 12 50,0

Cavado, Ave e Leça (RH2) 12 17,9 55 82,1

Douro (RH3) 90 37,2 152 62,8

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 109 49,3 112 50,7

Tejo (RH5) 153 35,1 283 64,9

Sado e Mira (RH6) 37 23,4 121 76,6

Guadiana (RH7) 27 23,9 86 76,1

Ribeiras do Algarve (RH8) 13 52,0 12 48,0

Açores (RH9) 13 10,9 106 89,1

Madeira (RH10) 14 26,4 39 73,6

Verifica-se que no Continente cerca de 65% das instalações de tratamento são postos de cloragem, o que representa uma descida de cerca de 5% do número de PC relativamente a 2005. Nas Regiões Autónomas os postos de cloragem representam entre 74 e 89% das instalações de tratamento.

II.2.1.4.2. Volume de água tratado, por tipo de instalação de tratamento (ETA e PC)

Para este indicador são considerados os dados de volume de água nas instalações de tratamento de água. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.3.2, sobre volume de água captado A tabela 21 apresenta o volume de água tratado em ETA e PC para o Continente e por região hidrográfica.

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Tabela 21. Volume de água tratado.

Regiões Hidrográficas ETA PC

(x1000 m3) (%) (x1000 m3) (%)

Continente 522343 70,0% 224044 30,0%

Minho e Lima (RH1) 8257 60,3% 5441 39,7%

Cavado, Ave e Leça (RH2) 53943 63,8% 30604 36,2%

Douro (RH3) 60933 57,8% 44469 42,2%

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 98274 83,6% 19242 16,4%

Tejo (RH5) 216802 72,2% 83546 27,8%

Sado e Mira (RH6) 8457 23,4% 27732 76,6%

Guadiana (RH7) 21357 77,5% 6211 22,5%

Ribeiras do Algarve (RH8) 54320 88,9% 6799 11,1%

Açores (RH9) 6102 37,4% 10213 62,6%

Madeira (RH10) 45178 97,5% 1176 2,5%

Tabela 22. Origem de dados da tabela 21.

ETA / PC

Universo (n.º)

ETA PC

Consideradas (nº)

ETA PC

Dados da entidade da campanha de

2006 (%)

Dados estimados pela equipa INSAAR (%)

Dados importados de

campanhas anteriores (%)

493 2583 480 978 84 1 15

Analisando estes dados, verifica-se que ao nível quer do Continente, quer da R.A.Madeira, cerca de 70% e 98% do volume tratado para abastecimento urbano é proveniente de Estações de Tratamento de Água (ETA), respectivamente. Por oposição, na R.A.Açores cerca de 63% do volume é tratado em Postos de Cloragem (PC), corroborando os dados da tabela 15. Ao nível das RH do Continente, verifica-se que as maiores diferenças entre os volumes tratados em ETA e PC são nas RH4, e RH8, com variações percentuais de cerca de 84% e 89%. A relação entre o número de instalações de tratamento e o volume tratado por tipo de instalação, visualiza-se nos gráficos da figura 21, verificando-se que no Continente é notória a diferença entre o volume de água tratado nas ETA (522343x103 m3) e o volume tratado nos PC (224044x103 m3), sendo que em número verifica-se precisamente o contrário, ou seja, o número de ETA (453) é significativamente inferior ao número de PC (833).

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Nas Regiões Autónomas verifica-se um maior número de PC, no entanto na R.A.Madeira a maior percentagem de volume de água (98%) é tratada em ETA.

Continente

453

833

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

ETA PC

Núme

ro (nº

)

0

150

300

450

600

750

900

Volum

e trat

ado (

x103

m3 )

R.A. Açores

13

106

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

ETA PC

Núme

ro (nº

)

0

20

40

60

80

100

120

Volum

e trat

ado (

x103

m3 )

R.A. Madeira

14

39

0,0

10000,0

20000,0

30000,0

40000,0

50000,0

ETA PCNú

mero

(nº)

0

10

20

30

40

50

Volum

e trat

ado (

x103

m3 )

Figura 21. Número de instalações de tratamento de água e volume de água tratado.

II.2.1.4.3. Localização das instalações de tratamento de água

As figuras 22 e 23 apresentam a localização geográfica das Estações de Tratamento de Água e dos Postos de Cloragem, respectivamente, resultante do cadastro geográfico.

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Figura 22. Localização geográfica das Estações de tratamento de água (ETA).

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Figura 23. Localização geográfica dos Postos de cloragem (PC).

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II.2.1.5. Distribuição de água

II.2.1.5.1. Volume distribuído (sector doméstico)

Para este indicador são considerados os dados dos volumes fornecidos pelas redes de abastecimento de água para o sector doméstico. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.3.2, sobre volume de água captado. A tabela 23 e o gráfico da figura 24 apresentam o volume de água fornecido para o sector doméstico para o Continente e por região hidrográfica.

Tabela 23. Fornecimento de água para o sector doméstico.

Regiões Hidrográficas Volume de água fornecido

(x1000 m3) (%)

Continente 456386 100

Minho e Lima (RH1) 11268 2

Cavado, Ave e Leça (RH2) 49896 11

Douro (RH3) 70234 15

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 89621 20

Tejo (RH5) 168179 37

Sado e Mira (RH6) 19010 4

Guadiana (RH7) 14010 3

Ribeiras do Algarve (RH8) 34168 8

Açores (RH9) 27913 100

Madeira (RH10) 15474 100

Tabela 24. Origem de dados da tabela 23.

Redes de abastecimento

Universo (n.º) Consideradas (nº)

Dados da entidade da campanha de

2006 (%)

Dados estimados pela equipa INSAAR

(%)

Dados importados de campanhas anteriores (%)

8454 8426 54 8 38

A tabela 23 e a figura 24 permitem verificar que são as regiões RH4 e RH5 as que apresentam maiores volumes de água fornecidos, confirmado pela representatividade destas regiões em termos populacionais.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

10,0%

14,1%

17,9%

33,7%

3,8%

2,8%

6,8%

2,3% 3,1%

5,6%

RH1RH2RH3RH4RH5RH6RH7RH8RH9RH10

Figura 24. Água fornecida para o sector doméstico, por RH.

II.2.1.5.2. Capitação

A tabela 25 apresenta os valores de capitação doméstica de água obtidos para o Continente e por região hidrográfica. Este indicador foi obtido com base nas populações servidas nas redes de abastecimento e respectivos volumes fornecidos.

Tabela 25. Capitação doméstica

Regiões Hidrográficas

Capitação

(L/hab.dia)

Continente 137

Minho e Lima (RH1) 127

Cavado, Ave e Leça (RH2) 119

Douro (RH3) 112

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 127

Tejo (RH5) 143

Sado e Mira (RH6) 183

Guadiana (RH7) 151

Ribeiras do Algarve (RH8) 279

Açores (RH9) 317

Madeira (RH10) 178

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Analisando a tabela 25 verifica-se uma capitação média para o sector doméstico para o Continente de 137L/hab.dia, apresentando a RH8 (Ribeiras do Algarve) um valor de capitação de água bastante elevado relativamente à média do Continente, na ordem dos 279L/hab.dia, que fica a dever-se em grande parte ao facto de se tratar da região do Continente com maior actividade turística. De referir que apesar de ser possível a inserção na base de dados dos valores de população flutuante, estes dados não são na grande maioria dos casos preenchidos pelas entidades, não tendo sido possível efectuar estimativas sobre estes valores. A RH9, correspondente à R.A. dos Açores, apresenta uma capitação média de 317 L/hab.dia, muito superior à média do continente que não é justificada apenas pela crescente actividade turística desta região. Estes valores parecem estar mais relacionados com um uso pouco eficiente da água, eventualmente motivado pelo facto de se tratar de uma região sem problemas conhecidos de escassez de água, verificando-se mesmo uma situação em que o tarifário aplicado tem um carácter meramente simbólico e outra em que o tarifário dependente apenas de uma componente fixa que não é indexada ao consumo.

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II.2.2. DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

II.2.2.1. Componentes dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais

As componentes inventariadas para os sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais são:

− Redes de drenagem de Águas Residuais; − Instalações de tratamento de águas residuais (ETAR – Estações de Tratamento de Águas

Residuais e FSC – Fossas Sépticas Colectivas); − Estações elevatórias; − Emissários; − Pontos de rejeição de águas residuais:

A título de exemplo apresenta-se na figura 25 um sistema de drenagem de águas residuais para o concelho de Castelo Branco.

Figura 25. Localização de um sistema de drenagem (Concelho de Castelo Branco).

!( Estação elevatória de águas residuais

GF ETAR urbana

GF FSC urbana

!( Descarga directa em meio receptor

!( Descarga em meio receptor após tratamentoEmissário

Rede drenagem de águas residuais

Limite de concelho

Sistema de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais: Castelo Branco População Servida: 30448 Volume drenado: 645592,8 m3

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II.2.2.2. Nível de atendimento

II.2.2.2.1. População servida por sistema público de drenagem de águas residuais

Para este indicador são considerados os dados de população servida pelas redes de drenagem de águas residuais. Na ausência destes dados para o ano 2006, estimaram-se os valores da população com base nos mesmos critérios descritos em II.2.1.1.1. Nos casos em que foi necessário admitir uma capitação teórica para a realização de estimativas, foi considerado um valor de 125L/hab.dia. Para o cálculo do índice de drenagem utilizaram-se as estimativas da população residente por concelho cedidas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE, I.P), para o ano 2005. A tabela 26 apresenta-se os dados de população servida e o índice de drenagem para cada Região Hidrográfica (RH) e para o Continente.

Tabela 26. População servida por sistema de drenagem de águas residuais e índice de drenagem.

Regiões Hidrográficas População servida (x1000 hab.)

Índice de drenagem (%)

Continente 7 683 77

Minho e Lima (RH1) 131 46

Cavado, Ave e Leça (RH2) 984 68

Douro (RH3) 1 395 71

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1 596 77

Tejo (RH5) 2 788 86

Sado e Mira (RH6) 263 89

Guadiana (RH7) 229 89

Ribeiras do Algarve (RH8) 298 81

Açores (RH9) 95 39

Madeira (RH10) 151 69

Tabela 27. Origem de dados da tabela 26.

Redes de drenagem

Universo (nº) Consideradas (nº)

Dados da entidade

(%)

Dados estimados

(%)

Dados importados

(%)

4960 4960 45 5 50

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Atendendo aos valores registados na tabela 26 é possível constatar que o Continente apresenta um índice de drenagem de águas residuais urbanas superior aos registados nas Regiões Autónomas. Ainda assim, verificam-se algumas diferenças nas regiões do Continente, designadamente entre as situadas a norte e a sul da região do Tejo (RH5), com estas últimas a apresentarem índices de drenagem consideravelmente superiores às primeiras. A nível Nacional este índice encontra-se nos 76%. O Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais (PEAASAR) para o período 2000-2006 apontava para uma das metas a atingir, a cobertura de 90% da população servida com drenagem e tratamento de águas residuais. Analisando os dados da tabela 26 verifica-se que, embora em algumas RH o índice de drenagem esteja já muito próximo dos 90%, para a maioria das regiões do país as taxas de cobertura são ainda muito baixas, verificando-se ainda a necessidade de um esforço considerável do país nesta matéria. O gráfico da figura 26 compara os índices de drenagem obtidos para 2006 com obtidos para 2005. Ao nível do Continente, verifica-se um aumento de 4 pontos percentuais do índice de drenagem (73% em 2005 para 77% em 2006), o que revela um esforço das entidades gestoras dos sistemas no sentido de aumentar as taxas de cobertura da população com drenagem de águas residuais.

Indices de Drenagem (2006 e 2005)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Continente RH01 RH02 RH03 RH04 RH05 RH06 RH07 RH08 RH09(AÇORES)

RH10(MADEIRA)

Região Hidrográfica

Perc

enta

gem

(%)

Índice2006Índice2005

Figura 26. Comparação dos índices de drenagem de água residuais de 2005 e 2006.

Observando os resultados apresentados na figura 26, é possível verificar que ocorreu um ligeiro decréscimo dos índices de drenagem nas RH1 (Minho e Lima), RH5 (Tejo) e RH9 (Açores). Se por um lado existe a percepção de que o preenchimento de dados em 2006 foi mais criterioso relativamente a 2005, por outro lado o facto de, tal como se verificou para o índice de abastecimento, muitas EG terem utilizados dados dos censos de 2001 para a estimativa da população servida pelas redes de drenagem, e não as estimativas do INE para 2005, terá conduzido a algumas discrepância que se evidenciam quando se fazem análises mais desagradadas dos índices de drenagem, nomeadamente ao nível do concelho. O mapa da figura 27 ilustra os índices de drenagem por concelho, para todo o território nacional, verificando-se que no Continente, tal como se verifica para o abastecimento, os índices mais baixos correspondem a concelhos da região Norte do país.

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Figura 27. População servida por sistema de drenagem de águas residuais, por concelho.

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II.2.2.2.2. População servida por sistema público de tratamento de águas residuais

Para este indicador são considerados os dados de população servida nas estações de tratamento de águas residuais (ETAR) e fossas sépticas colectiva (FSC), constantes da tabela 28. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.1.1, sobre população servida por sistemas públicos de abastecimento de água Nos casos em que foi necessário admitir uma capitação teórica para a realização de estimativas, foi considerado um valor de 125L/hab.dia.

Tabela 28. População servida com sistema de tratamento de águas residuais e índice de tratamento.

Regiões Hidrográficas População servida (x1000 hab.)

Índice de tratamento (%)

Continente 7 100 72

Minho e Lima (RH1) 130 45

Cavado, Ave e Leça (RH2) 964 67

Douro (RH3) 1 336 68

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1 484 72

Tejo (RH5) 2 463 76

Sado e Mira (RH6) 241 82

Guadiana (RH7) 197 77

Ribeiras do Algarve (RH8) 285 78

Açores (RH9) 60 25

Madeira (RH10) 128 59

Tabela 29. Origem de dados da tabela 28.

ETAR / FSC

Universo (n.º)

ETAR FSC

Consideradas (nº)

ETAR FSC Dados da

entidade (%) Dados estimados

(%) Dados Importados

(%)

1361 2997 1337 2954 46 6 48

Os resultados apresentados na tabela 28 permitem estabelecer um paralelismo com os resultados registados na tabela 26. Com efeito, à semelhança do que pode verificar-se pela análise desta tabela, também no índice de tratamento as diferenças entre as Regiões Autónomas e o Continente são evidentes. A mesma situação sucede entre as regiões do Continente, onde as situadas a sul da RH5 (Tejo) (inclusive) registam índices de tratamento superiores aos das regiões a norte.

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O gráfico da figura 28 compara os índices de tratamento de águas residuais urbanas obtidos para 2006 com obtidos para 2005. Ao nível do Continente, verificou-se um aumento de 6 pontos percentuais do índice de tratamento, de 66% em 2005 para 72% em 2006, o que revela um esforço por parte das EG em dotar o país de infra-estruturas adequadas às suas crescentes necessidades. A nível Nacional este índice encontra-se nos 70%.

Indices de Tratamento (2006 e 2005)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Continente RH01 RH02 RH03 RH04 RH05 RH06 RH07 RH08 RH09(AÇORES)

RH10(MADEIRA)

Região Hidrográfica

Per

cent

agem

(%)

Índice2006Índice2005

Figura 28. Comparação dos índices de drenagem de água residuais de 2005 e 2006..

Tal como ocorreu com os índices de drenagem, também no tratamento se verificou uma ligeira diminuição no índice de tratamento na RH5 (Tejo) e na RH9 (Açores), que pode em parte ter ficado a dever-se a um preenchimento mais criterioso da BD por parte das EG relativamente a 2005. O mapa da figura 29 apresenta o índice de tratamento de águas residuais, por concelho.

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Figura 29. População servida por sistema de tratamento de águas residuais, por concelho.

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II.2.2.2.3. População servida por tipo de instalação de tratamento (ETAR e FSC)

Para este indicador são considerados os dados de população servida nas estações de tratamento de águas residuais (ETAR ou FSC), constantes da tabela 30. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.1.1, sobre população servida por sistemas públicos de abastecimento de água Nos casos em que foi necessário admitir uma capitação teórica para a realização de estimativas, foi considerado um valor de 125L/hab.dia.

Tabela 30. População servida por tipo de instalação de tratamento de águas residuais.

Regiões Hidrográficas

ETAR FSC

População servida (x1000

hab.) (%)

População servida (x1000

hab.) (%)

Continente 6 643 93,6 457 6,4

Minho e Lima (RH1) 125 96,3 5 3,7

Cavado, Ave e Leça (RH2) 937 97,1 27 2,9

Douro (RH3) 1 135 85,0 200 15,0

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1 358 91,5 126 8,5

Tejo (RH5) 2 396 97,2 67 2,7

Sado e Mira (RH6) 226 93,7 15 6,2

Guadiana (RH7) 183 92,9 14 7,1

Ribeiras do Algarve (RH8) 283 99,4 2 0,6

Açores (RH9) 34 56,6 26 43,4

Madeira (RH10) 127 99,7 0,4 0,3

Os resultados da tabela 30 permitem verificar que tanto para o Continente como para a Região Hidrográfica da Madeira as águas residuais são maioritariamente tratadas por ETAR. Em contrapartida na Região Hidrográfica dos Açores, o tratamento das águas residuais é repartido praticamente de forma idêntica entre ETAR e FSC. Comparando os dados obtidos para 2006 com os obtidos para 2005, verifica-se que, para o Continente e para a generalidade das RH, a percentagem de população servida com ETAR aumentou em 2006, o que indicia uma maior preocupação por parte das entidades gestoras no tratamento das águas residuais que se tem traduzido numa substituição gradual do tradicional tratamento em FSC por tratamento em ETAR.

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II.2.2.3. Drenagem de águas residuais

II.2.2.3.1. Volume de águas residuais drenado (sector doméstico)

Para este indicador são considerados os dados de volume das redes de drenagem para o sector doméstico. Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.3.2, sobre volume de água captado. Nos casos em que foi necessário admitir uma capitação teórica para a realização de estimativas, foi considerado um valor de 125L/hab.dia. A tabela 31 apresenta o volume de águas residuais drenado para o Continente e por região hidrográfica.

Tabela 31. Volume de águas residuais drenado para o sector doméstico.

Regiões Hidrográficas Volume drenado

(x1000 m3) (%)

Continente 354252 100,0

Minho e Lima (RH1) 5598 1,6

Cavado, Ave e Leça (RH2) 38389 10,8

Douro (RH3) 58297 16,5

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 72913 20,6

Tejo (RH5) 129052 36,4

Sado e Mira (RH6) 13365 3,8

Guadiana (RH7) 10807 3,1

Ribeiras do Algarve (RH8) 25830 7,3

Açores (RH9) 4341 100

Madeira (RH10) 9924 100

Tabela 32. Origem de dados da tabela 31.

Redes de drenagem

Universo (n.º)

Consideradas (nº)

Dados da entidade (%)

Dados estimados

(%)

Dados Importados

(%)

5039 4960 36 8 56

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A tabela 31 permite verificar que, à semelhança dos dados obtidos em 2005, são as regiões RH3 (Douro), RH4 (Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste) e RH5 (Tejo) as que apresentam maiores volumes de águas residuais drenados, confirmado pela representatividade destas regiões em termos populacionais.

II.2.2.3.2. Capitação

A tabela 33 apresenta os valores de capitação doméstica de águas residuais obtidos para o Continente e por região hidrográfica. Este indicador foi obtido com base nas populações servidas nas redes de drenagem de águas residuais e respectivos volumes drenados para o ano 2006.

Tabela 33. Capitações de águas residuais.

Regiões Hidrográficas Capitação

(L/hab.dia)

Continente 126

Minho e Lima (RH1) 117

Cavado, Ave e Leça (RH2) 107

Douro (RH3) 115

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 125

Tejo (RH5) 127

Sado e Mira (RH6) 139

Guadiana (RH7) 129

Ribeiras do Algarve (RH8) 238

Açores (RH9) 126

Madeira (RH10) 180

A análise da tabela 33 permite verificar que a região do Algarve, com uma actividade turística significativa relativamente às restantes regiões, é a que apresenta maior capitação doméstica. Os valores da população flutuante, apesar de ser possível a sua inserção na base de dados, não estavam na sua maioria preenchidos, pelo que não foram considerados para os cálculos.

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II.2.2.4. Tratamento de águas residuais

II.2.2.4.1. Número de instalações de tratamento de águas residuais (ETAR e FSC)

A tabela 34 apresenta o número de instalações de tratamento de águas residuais cadastradas para o Continente e por região hidrográfica.

Tabela 34. Número de instalações de tratamento de águas residuais.

Regiões Hidrográficas ETAR FSC

(nº) (%) (nº) (%)

Continente 1314 31,9 2809 68,8

Minho e Lima (RH1) 33 61,6 20 38,4

Cavado, Ave e Leça (RH2) 93 36,9 159 63,1

Douro (RH3) 294 18,6 1285 81,4

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 329 32,1 697 67,9

Tejo (RH5) 297 41,5 419 58,5

Sado e Mira (RH6) 100 47,7 110 52,3

Guadiana (RH7) 108 50,9 104 49,1

Ribeiras do Algarve (RH8) 60 80,1 15 19,9

Açores (RH9) 12 7,7 144 92,3

Madeira (RH10) 11 91,7 1 8,3

Fazendo uma breve análise comparativa entre os dados obtidos para 2005 com os obtidos para 2006, verifica-se uma tendência para o aumento do número de ETAR em detrimento das tradicionais FSC.

II.2.2.4.2. Volume águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR e FSC)

Para este indicador são considerados os dados de volume tratado nas instalações de tratamento de águas residuais (ETAR ou FSC). Na ausência dos dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos mesmos critérios referidos em II.2.1.3.2, sobre volume de água captado. Nos casos em que foi necessário admitir uma capitação teórica para a realização de estimativas, foi considerado um valor de 125L/hab.dia. A tabela 35 apresenta o volume de águas residuais tratado para o Continente e por região hidrográfica, por tipo de instalação de tratamento.

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Tabela 35. Volume de águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR ou FSC)

Regiões Hidrográficas ETAR FSC

(x1000 m3) (%) (x1000 m3) (%)

Continente 445427 96,1 18183 3,9

Minho e Lima (RH1) 6871 97,6 168 2,4

Cavado, Ave e Leça (RH2) 48624 98,0 986 2,0

Douro (RH3) 62185 89,0 7690 11,0

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 82771 94,8 4577 5,2

Tejo (RH5) 188921 98,2 3425 1,8

Sado e Mira (RH6) 10827 94,3 654 5,7

Guadiana (RH7) 11436 95,3 568 4,7

Ribeiras do Algarve (RH8) 33793 99,7 115 0,3

Açores (RH9) 3250 77,5 944 22,5

Madeira (RH10) 11991 99,8 19 0,2

Tabela 36. Origem de dados da tabela 35.

ETAR / FSC

Universo (n.º)

ETAR FSC

Consideradas (nº)

ETAR FSC Dados da

entidade (%) Dados estimados

(%) Dados Importados

(%)

1361 2997 1337 2954 43 2 54

Analisando estes dados, verifica-se que ao nível do Continente e da Região Hidrográfica Madeira, 96% a 99% do volume de águas residuais é tratado em Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Por oposição, na R.A.Açores o volume tratado em ETAR é ligeiramente mais baixo, 78%. Ao nível do Continente, a RH3 é a que apresenta uma maior percentagem de tratamento por FSC (11%), mas com um decréscimo de cerca de 6 pontos percentuais relativamente aos dados do ano 2005. A relação entre o número de instalações de tratamento e o volume tratado por tipo de instalação visualiza-se nos gráficos da figura 30 verificando-se que, no Continente, é substancialmente maior o volume de água residual tratado em ETAR relativamente ao volume tratado em FSC sendo que em número verifica-se precisamente o contrário, ou seja, o número de FSC é significativamente superior ao número de ETAR. Na R.A.Açores o volume tratado em ETAR e FSC é idêntico, verificando-se um maior número de FSC relativamente às ETAR. Para a R.A.Madeira foi cadastrada apenas uma FSC e onze ETAR.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Continente

1314

2809

050000

100000150000200000250000300000350000

ETAR FS

Núme

ro (nº

)

015003000450060007500

Volum

e trat

ado (

1000

m3)

R.A. Açores

12

144

0

1000

2000

3000

4000

5000

ETAR FS

Núme

ro (nº

)

0

150

300

450

Volum

e trat

ado (

1000

m3)

R.A. Madeira

11 10

1000

2000

3000

4000

5000

ETAR FS

Núme

ro (nº

)

0

60

120

180

Volum

e trat

ado (

1000

m3)

Figura 30. Número de instalações de tratamento e volume de águas residuais tratado por tipo de instalação (ETAR ou FSC).

II.2.2.4.3. Localização das instalações de tratamento de águas residuais (ETAR e FSC)

As figuras 31 e 32 apresentam a localização geográfica das Estações de Tratamento de Águas Residuais e das Fossas Sépticas Colectivas, respectivamente, resultante do cadastro geográfico.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Figura 31. Localização das estações de tratamento de águas residuais (ETAR).

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Figura 32. Localização das estações de tratamento de águas residuais (FSC).

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A análise dos mapas das figuras 31 e 32 permite efectuar uma apreciação global das pressões exercidas por instalações de tratamento de águas residuais sobre as massas de água. Verifica-se que as RH2 (Cavado, Ave e Leça), RH3 (Douro) e RH4 (Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste) são as que apresentam maior densidade de ETAR, embora a distribuição seja relativamente uniforme pelas restantes RH. Relativamente às FSC verifica-se uma maior densidade nas RH3 (Douro) e RH4 (Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste), em particular nas zonas do interior do país.

II.2.2.4.4. Carga bruta e carga rejeitada

Para o cálculo deste indicador foram utilizados os valores de CBO5 do efluente bruto à entrada da ETAR e do efluente tratado, para o ano 2006. Na ausência de valores de CBO5 para o efluente bruto, estimaram-se os valores de carga bruta recorrendo aos valores de população servida da ETAR e ao valor teórico de 60g de CBO5/hab.dia. Nos casos em que foi necessário estimar as cargas para o efluente tratado, utilizaram-se eficiências de remoção de CBO5 teóricas, de acordo com o grau de tratamento da ETAR, aplicadas ao efluente bruto. Para as ETAR apenas com tratamento preliminar considerou-se uma taxa de remoção de CBO5 de 5%, para o tratamento primário de 20%, para o tratamento secundário de 85% e para o tratamento terciário de 90%. No caso das FSC considerou-se uma eficiência de remoção média de 20%. Nas ETAR que não tinham grau de tratamento associado, considerou-se o grau de tratamento do ano anterior, e nos casos em que este não existia assumiu-se que a ETAR teria um grau de tratamento secundário. A tabela 37 apresenta os valores de carga bruta produzida e a da carga rejeitada pelas estações de tratamento de águas residuais, para o Continente e por RH.

Tabela 37. Carga bruta e rejeitada em ETAR.

Regiões Hidrográficas Carga bruta Carga rejeitada Eficiência de remoção

CBO5 (ton O2/ano) CBO5 (ton O2/ano) (%)

Continente 190080 62245 67

Minho e Lima (RH1) 2969 288 90

Cavado, Ave e Leça (RH2) 20425 4380 79

Douro (RH3) 31260 6874 78

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 45572 13338 71

Tejo (RH5) 71652 34294 52

Sado e Mira (RH6) 4427 853 81

Guadiana (RH7) 5029 990 80

Ribeiras do Algarve (RH8) 8744 1228 86

Açores (RH9) 1308 768 41

Madeira (RH10) 3559 2149 40

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Tabela 38. Origem de dados da tabela 37.

Carga bruta e rejeitada em ETAR

Dados da entidade (%)

Dados estimados (%)

7 93

Da análise da tabela 37 verifica-se uma eficiência média de remoção na ordem dos 67%. É no entanto necessário ter em conta que este valor pode estar um pouco enviesado uma vez que este indicador foi calculado com base numa percentagem elevada de dados estimados e no caso da carga tratada os cálculos tiveram em conta percentagens de remoção de CBO5 teóricas, uma vez que preenchimento na BD dos dados de qualidade das ETAR/FSC foi muito pouco significativo (7%) para o ano 2006.

II.2.2.5. Rejeição de águas residuais

II.2.2.5.1. Número de pontos de rejeição de águas residuais (descarga após tratamento e descarga directa)

A tabela 39 apresenta o número de pontos de rejeição de águas residuais com descarga após tratamento e com descarga directa para o Continente e por RH.

Tabela 39. Número de pontos de rejeição de águas residuais.

Regiões Hidrográficas Descarga após tratamento Descarga directa

(nº) (%) (nº) (%)

Continente 3896 88,7 495 11,3

Minho e Lima (RH1) 50 92,3 4 7,7

Cavado, Ave e Leça (RH2) 185 97,8 4 2,2

Douro (RH3) 1447 97,8 33 2,2

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1016 81,2 235 18,8

Tejo (RH5) 708 82,5 150 17,5

Sado e Mira (RH6) 210 91,1 21 8,9

Guadiana (RH7) 209 83,7 41 16,3

Ribeiras do Algarve (RH8) 72 90,0 8 10,0

Açores (RH9) 104 65,8 54 34,2

Madeira (RH10) 11 84,6 2 15,4

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A análise dos dados da tabela 39 permitem constatar para todo o país que a maioria dos pontos de rejeição descarregam águas residuais tratadas (entre 81 e 98% dos pontos de rejeição). Verifica-se que a Região Hidrográfica Açores é a que apresenta uma maior percentagem (27%) de descargas directas, evidenciada pelo facto de se tratar da RH com menor índice de tratamento (25%, de acordo com a tabela 28). Comparando os dados obtidos para 2006 com os obtidos para 2005, verifica-se em todas as RH, uma diminuição do nº de pontos de descarga directa, o que constitui um bom indício para a melhoria da qualidade dos meios receptores, quer se trate de massas de água quer do próprio solo

II.2.2.5.2. Volume de águas residuais descarregado (descarga após tratamento e descarga directa)

Para este indicador foram utilizados os volumes dos pontos de rejeição de águas residuais para o ano 2006. Na ausência destes dados para o ano 2006, estimaram-se os valores de volume com base nos critérios descritos no ponto (II.2.1.3.2). A tabela 40 apresenta o volume de águas residuais descarregado, por tipo de descarga, para o Continente e RH.

Tabela 40. Volume de águas residuais descarregado.

Regiões Hidrográficas Descarga após tratamento Descarga directa

(x1000 m3) (%) (x1000 m3) (%)

Continente 456402 94,6 26026 5,4

Minho e Lima (RH1) 7032 95,2 353 4,8

Cavado, Ave e Leça (RH2) 48137 95,7 2117 4,3

Douro (RH3) 68511 99,0 695 1,0

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 81163 98,5 1204 1,5

Tejo (RH5) 191557 91,2 18507 8,8

Sado e Mira (RH6) 11605 90,2 1266 9,8

Guadiana (RH7) 12157 90,2 1316 9,8

Ribeiras do Algarve (RH8) 35104 98,4 569 1,6

Açores (RH9) 4118 76,3 1280 23,7

Madeira (RH10) 11134 70,9 4567 29,1

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Tabela 41. Origem de dados da tabela 40.

Volume de águas residuais descarregado

Universo (n.º)

Consideradas (nº)

Dados da entidade

(%)

Dados estimados

(%)

Dados Importados

(%)

4562 4562 35 10 55

Analisando os dados da tabela 40, verifica-se que em Portugal Continental, os volumes descarregados após tratamento são bastante superiores aos registados pela descarga directa (na ordem aproximadamente de 15 vezes mais). Nas Regiões Autónomas e ao contrário do verificado em 2005 (onde as descargas após tratamento eram, em regra cerca de 2 a 3 vezes menores que as descargas directas) verifica-se que mais de 70% do volume rejeitado é agora realizado após tratamento. A relação entre o número de pontos de rejeição por tipo e o volume rejeitado visualiza-se nos gráficos da figura 33 para o Continente e Regiões Autónomas. Comparando os valores obtidos para os volumes drenados e para os volumes rejeitados, verifica-se uma diferença considerável entre os mesmos sendo os segundos, substancialmente mais elevados que os primeiros. Tal é facilmente explicado pelo facto de o volume drenado ser referente apenas ao volume drenado pelo sector doméstico enquanto o volume rejeitado inclui o volume total drenado pelos vários sectores de actividade ligados à rede urbana (doméstico, comercial/serviços, industria, pecuário e outros) bem como eventuais infiltrações ao longo do seu percurso. Com efeito, na BD INSAAR o volume dos pontos de descarga não é discriminado por sector e nas redes de drenagem, embora seja solicitado o volume drenado por sector, na grande maioria dos casos o preenchimento é efectuado apenas para o sector doméstico.

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Continente

495

3896

050000

100000150000200000250000300000350000

Descarga directa Após tratamento

Núme

ro (nº

)

0

1000

2000

3000

4000

Volum

e reje

itado

(100

0 m3)

volume (1000 m3) nº

R.A. Açores

54

104

0

2500

5000

7500

10000

12500

descarga directa após tratamento

Núme

ro (nº

)

0

40

80

120

160

Volum

e reje

itado

(100

0 m3)

R.A. Madeira

211

0,0

2500,0

5000,0

7500,0

10000,0

12500,0

descarga directa após tratamento

Núme

ro (nº

)

0

25

50

75

100Vo

lume r

ejeita

do (1

000 m

3)

Figura 33. Número de pontos de rejeição de águas residuais e volume descarregado.

Pela análise dos gráficos da figura 33, tanto para o Continente como para as Regiões Autónomas verifica-se uma relação directa entre o número de pontos de rejeição por tipo o volume rejeitado ou seja, quando o número de pontos com descarga directa é menor do que o número com descarga após tratamento, o volume rejeitado é também menor e vice-versa. Comparando os dados obtidos para 2006 com os obtidos para 2005, verifica-se em todas as RH à excepção da RH9 (Açores), em que se verifica um ligeiro aumento, que o volume de águas residuais descarregado sem tratamento no meio receptor diminui relativamente a 2005.

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II.2.2.5.3. Localização dos pontos de rejeição de águas residuais

Os mapas das figuras 34 e 35 apresentam a localização geográfica dos pontos de rejeição cadastrados, por tipo: descarga directa e após tratamento. A análise dos referidos mapas permite efectuar uma apreciação global das pressões exercidas pela descarga de águas residuais com e sem tratamento sobre as massas de água. Verifica-se que à semelhança das ETAR, as RH2 (Cavado, Ave e Leça), RH3 (Douro) e RH4 (Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste) são as que apresentam maior densidade de pontos de descarga após tratamento, embora a distribuição seja relativamente uniforme pelas restantes RH. Relativamente aos pontos de rejeição com descarga directa verifica-se uma maior densidade na RH4.

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Figura 34. Localização dos Pontos de Rejeição, com descarga em meio receptor após tratamento.

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Figura 35. Localização dos Pontos de Rejeição, com descarga directa em meio receptor.

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II.3. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

II.3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

II.3.1.1. Problemas Ambientais e de Escassez

II.3.1.1.1. Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez

A captação de água e a descarga de águas residuais no meio hídrico ou no solo têm consequências ambientais conhecidas. A dimensão do impacte ambiental destas consequências depende da forma como se procede à captação ou à descarga referidas. O tratamento de águas residuais dos sistemas urbanos tem custos ambientais e económicos associados. Este custo encontra-se já incorporado nos custos do sistema público de drenagem e tratamento, uma vez que esta actividade é dele parte integrante. No entanto, as entidades gestoras podem adoptar medidas extraordinárias à sua actividade corrente, por motivos ambientais e de escassez. Estas podem estar relacionadas com a remediação de danos ambientais ao meio hídrico (ex: degradação da qualidade da água) ou com acções de salvaguarda ambiental não relacionadas directamente com o meio (ex: insonorização, integração paisagística). As medidas ambientais e/ou de escassez provocam um custo adicional às entidade gestoras, que se pode traduzir num custo de investimento ou de operação. A figura 36 mostra o tipo de medidas adoptadas pelas entidades gestoras em 2006. Do total de EG que participaram na campanha 59 não aplicaram qualquer medida extraordinária.

0123456789

MEDIDAS ADOPTADAS

Nº d

e EG

RACIONALIZAÇÃO DOS CONSUMOS DE ÁGUAREDUÇÃO DE PERDAS NO(S) SISTEMA(S) DE ABASTECIMENTO DE ÁGUAALTERAÇÃO DA ESTRUTURA TARIFÁRIAALTERAÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUAALTERAÇÃO/AUMENTO DOS REAGENTES NO TRATAMENTO DE ÁGUACAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA PRÓPRIADIVERSIFICAÇÃO PERMANENTE DAS ORIGENS DE ÁGUAINSTALAÇÃO/ALTERAÇÃO DE SISTEMAS DE SEGURANÇA DO FUNCIONAMENTO DA ETAPROIBIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE ÁGUA NA REGA DE JARDINS E SIMILARES/CAMPOS DE GOLFEREDUÇÃO DAS PRESSÕES NO(S) SISTEMA(S) DE ABASTECIMENTO DE ÁGUATOMADAS DE ÁGUA A DIFERENTES PROFUNDIDADESCAPTAÇÃO SUPERFICIAL PRÓPRIAINTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE COMPONENTES ASSOCIADAS AO ABASTECIMENTO DE ÁGUAPROIBIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE ÁGUA NA LAVAGEM DE PAVIMENTOS/VEÍCULOS

Figura 36. Medidas adoptadas em 2006 por motivos ambientais e de escassez em serviços de abastecimento de água.

Nos tipos de medidas mais adoptados destacam-se a racionalização dos consumos de água e a redução de perdas nos sistemas de abastecimento de água. Ambas são medidas relacionadas com o uso eficiente da

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água e a sua aplicação pode estar relacionada com o facto de 2005 ter sido considerado um ano no qual se verificaram problemas de insuficiência de água.

II.3.1.1.2. Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas

Os motivos ambientais e de escassez apresentados para a adopção de medidas extraordinárias estão apresentados na figura 37. Os principais motivos observados estão relacionados com políticas de gestão ambiental, custos elevados com o abastecimento de água e problemas de quantidade de água na origem por razões hidrológicas.

0

1

2

3

4

5

6

Motivos

Nº d

e EG

POLÍTICA DE GESTÃO AMBIENTALCUSTOS ELEVADOS COM O ABASTECIMENTO DE ÁGUAPROBLEMAS DE QUANTIDADE DE ÁGUA NA ORIGEM POR RAZÕES HIDROLÓGICASPRESERVAÇÃO DE VALORES AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOSPROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA NA ORIGEMPROBLEMAS DE QUANTIDADE DE ÁGUA POR AUMENTO DEMOGRÁFICO DA POPULAÇÃO A ABASTECERPROBLEMAS DE QUALIDADE DA ÁGUA NA ORIGEM POR MOTIVOS DE DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADECONDIÇÕES DE INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA ESPECIAISREQUISITOS LEGAIS OU DE ORGANISMOS PÚBLICOS

Figura 37. Motivos ambientais e de escassez apresentados em 2006 para justificar a adopção de medidas em serviços de abastecimento de água.

II.3.1.2. Factura do serviço de Abastecimento de Água

A factura média anual do serviço de abastecimento de água corresponde ao valor médio pago anualmente por um agregado familiar para o qual uma dada utilização de água é facturado segundo o tarifário aplicado ao sector doméstico. O cálculo da factura média anual teve por base a estrutura tarifária aplicada por entidades gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água durante o ano de 2006. Neste cálculo foram consideradas a componente variável da estrutura tarifária (componente dependente do volume de água fornecido) e a componente fixa da estrutura tarifária (componente independente do volume de água fornecido, normalmente associada ao calibre do contador instalado na habitação). Este indicador é calculado para uma utilização anual de água de 120 m3 e de 200 m3. Ambas as utilizações anuais são usadas como padrões para comparação a nível nacional e internacional.

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Na análise do encargo anual suportado por um agregado familiar resultante da utilização do serviço de abastecimento de água são tidas em conta as seguintes assumpções:

− A utilização anual de água tem uma distribuição uniforme ao longo dos 12 meses do ano;

− O contador instalado na habitação tem um diâmetro de 15 mm; − O Imposto de Valor Acrescentado (IVA) suportado tem uma taxa de 5% que incide

sobre todos os montantes de tarifa recolhidos. A factura anual e mensal do abastecimento de água, considerando cada uma das utilizações, em cada Região Hidrográfica, é apresentada na tabela 42 e na figura 38. Tabela 42. Factura média ponderada do serviço de Abastecimento de Água em 2006, tendo como base utilizações anuais

de 120 m3 e de 200 m3.

Utilização anual de 120 m3 Utilização anual de 200 m3 Factura média

ponderada Intervalo de variação Factura média ponderada Intervalo de variação

(€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano)

Continente 7,8 94 2 – 15 19-183 13,6 163 2 – 28 20-332

Minho e Lima (RH1) 6,7 81 3 – 12 31-148 13,0 156 5 – 19 58-228

Cávado, Ave e Leça (RH2) 8,0 96 2 – 12 25-148 14,2 171 4 – 23 49-273

Douro (RH3) 8,2 99 2 – 14 19-174 13,8 166 2 – 24 20-283

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 8,1 97 2 – 15 25-183 14,6 175 4 – 25 42-304

Tejo (RH5) 8,4 101 2 – 15 20-176 15,2 182 3 – 28 37-331

Sado e Mira (RH6) 4,4 53 2 – 9 22-104 8,9 107 6 – 28 66-332

Guadiana (RH7) 5,1 61 2 – 9 29-112 10,6 127 4 – 22 52-260

Ribeiras do Algarve (RH8) 6,1 73 3 – 14 32-164 10,8 130 4 – 20 47-239

Açores (RH9) 6,2 74 1 – 7 10-89 12,1 145 1 – 15 10-174

Madeira (RH10) 5,1 61 2 – 7 21-82 8,3 99 3 – 11 33-128

Tabela 43. Origem de dados da tabela 42.

Origem dos dados Entidades

consideradas (%)* Estimativa INSAAR

(%)** Continente 97 40

RH1 90 56 RH2 95 28 RH3 96 51 RH4 100 35 RH5 100 37 RH6 100 41 RH7 100 40 RH8 100 31 RH9 100 9 RH10 100 18

* relativamente ao total de EG que prestam serviço **dados do INSAAR 2005

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Para o volume anual de 120 m3, a factura média anual ponderada do serviço de abastecimento de água, varia entre 53 €/ano na Região Hidrográfica Sado e Mira (RH6) e 101 €/ano na Região Hidrográfica Tejo (RH5). A média no Continente é de 94 €/ano.

Volume anual de 120 m3

Volume anual de 200 m3

Figura 38. Factura média anual do serviço de abastecimento de água.

Para o volume anual de 200 m3, verifica-se que a factura anual média ponderada de abastecimento de água varia entre 182 € e 107 €. A Região Hidrográfica que apresenta o valor mais baixo é, à semelhança do que acontece para o nível de volume de 120 m3, a de Sado e Mira (RH6) e a que apresenta o valor mais elevado a de Tejo (RH5). A média no Continente é de 163 €/ano. É importante referir que estes valores se referem à média de cada Região Hidrográfica. Contudo, como é notório na tabela 42, os valores extremos dos intervalos de variação dentro de cada Região Hidrográfica são muito elevados, existindo diferenças de 1 para 8 nalguns casos. No caso do volume anual de 120 m3 o valor mais elevado que a factura anual média apresenta é de 183 €, na Ribeiras do Algarve (RH8), e para um volume de 200m3 é de 332 € na região do Sado e Mira (RH6). Isto acontece porque a estrutura tarifária da EG com o valor mais elevado da factura para um volume de 120 m3 apresenta escalão único enquanto que para o volume de 200 m3, a EG que apresenta o valor mais elevado tem um tarifário organizado por escalões com tarifa unitária mais elevada nos escalões mais altos. Nas R.A. dos Açores e da Madeira, a factura média do serviço de abastecimento de água, para um agregado familiar típico, é a apresentada na tabela 44.

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A factura média ponderada do abastecimento de água nas Regiões Autónomas é inferior à do Continente, para os dois níveis de utilizações.

Tabela 44. Quadro comparativo da Factura Média Factura do Abastecimento entre 2005 e 2006.

INSAAR 2006 INSAAR 2005 Factura

(€/ano) % EG consideradas

% estimativa INSAAR

Factura (€/ano) % EG

consideradas %

estimativa INSAAR 120m3 200m3 120m3 200m3

Continente 94 163 97 40 97 181 95 53

Açores (RH9) 74 145 100 9 71 139 100 0

Madeira (RH10) 61 99 100 18 59 96 91 5

II.3.1.3. Proveitos

II.3.1.3.1. Proveitos totais

Consideram-se os proveitos totais do serviço de abastecimento de água gerados numa entidade gestora (EG) correspondentes ao somatório dos proveitos geradas pela aplicação do tarifário (serviço aos consumidores finais de diversos sectores) e de outros proveitos resultantes da prestação de serviços associados ao abastecimento de água, como por exemplo execução de ramais de ligação. Na tabela 45 são apresentados os proveitos totais e por unidade de volume de água fornecido por Região Hidrográfica, assim como o valor agregado do Continente. Para efeitos do cálculo do indicador, foi considerado o universo das EG que prestam serviço a sectores (clientes finais). Tabela 45. Proveitos totais e Proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006.

Proveitos totais (103 €) Proveitos totais/Volume fornecido (€/m3)

Continente 644 367 1,15

Minho e Lima (RH1) 8 629 0,94

Cávado, Ave e Leça (RH2) 69 751 1,24

Douro (RH3) 88 968 1,22

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 106 439 1,12

Tejo (RH5) 299 853 1,22

Sado e Mira (RH6) 18 237 0,83

Guadiana (RH7) 12 447 0,85

Ribeiras do Algarve (RH8) 40 044 0,90

Açores (RH9) 17 705 0,89

Madeira (RH10) 21 949 0,77

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Tabela 46. Origem de dados da tabela 45.

Origem dos dados

Universo Proveitos totais Proveitos totais/Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 276 95 45 94 44 RH1 10 100 63 100 62 RH2 21 90 37 90 31 RH3 68 94 49 93 49 RH4 67 99 36 97 35 RH5 84 99 39 99 38 RH6 23 100 44 100 47 RH7 25 100 47 100 47 RH8 19 95 42 95 39 RH9 19 100 39 95 34 RH10 11 100 32 100 32

* relativamente ao total de EG que prestam serviço **dados do INSAAR 2005

Em 2006 as Regiões Hidrográficas do Continente geraram um total de proveitos de cerca de 644 milhões de euros e proveitos unitários de 1,15 €/m3. Os proveitos totais das R.A. dos Açores e da Madeira atingiram aproximadamente 18 e 22 milhões de euros, respectivamente, sendo os proveitos unitários respectivos de 0,89€/m3 e 0,77€/m3. No Continente a Região Hidrográfica com maior volume de proveitos totais é a do Tejo (RH5), tal como em 2005, que apresenta também um dos maiores valores de proveitos totais por unidade de volume (1,22€/m3). A Região Hidrográfica que regista menor volume de proveitos totais é a do Minho e Lima (RH1). Os dados disponíveis indicam um crescimento global dos proveitos totais em cerca de 7% no Continente. A Região Hidrográfica do Continente que apresenta menores proveitos unitários é a de Sado e Mira (RH6) (0,83€/m3). O valor mais elevado deste indicador regista-se na Região Hidrográfica Cávado, Ave e Leça (RH2) tal como em 2005. Segundo os dados disponíveis, em média, no Continente cada metro cúbico de água fornecido gera proveitos totais de 1,15 €/m3, o que inclui os proveitos gerados no tarifário e nos serviços prestados pelas entidades aos utilizadores e associados ao abastecimento.

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II.3.1.3.2. Proveitos do regime tarifário aplicado aos consumidores finais

Os proveitos do tarifário aplicado ao serviço a sectores resulta da aplicação das componentes variável e fixa da estrutura tarifária. A tabela 47 mostra a informação obtida relativamente aos proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido, por Região Hidrográfica e para o Continente.

Tabela 47. Proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em

2006.

Proveitos do tarifário (103 €) Proveitos do tarifário/Volume (€/m3)

Continente 601 806 1,08

Minho e Lima (RH1) 8 019 0,88

Cávado, Ave e Leça (RH2) 64 411 1,14

Douro (RH3) 83 869 1,15

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 101 181 1,07

Tejo (RH5) 277 636 1,13

Sado e Mira (RH6) 17 332 0,79

Guadiana (RH7) 11 644 0,79

Ribeiras do Algarve (RH8) 37 715 0,85

Açores (RH9) 17 279 0,87

Madeira (RH10) 19 859 0,70

Tabela 48. Origem de dados da tabela 47.

Origem dos dados

Universo Proveitos do tarifário Proveitos do tarifário/Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 276 95 46 94 45 RH1 10 100 70 100 65 RH2 21 90 42 90 39 RH3 68 94 55 93 53 RH4 67 99 38 97 35 RH5 84 99 40 99 39 RH6 23 100 52 100 50 RH7 25 100 48 100 48 RH8 19 95 33 95 33 RH9 19 100 21 95 22 RH10 11 100 10 100 30

* relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

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As Regiões Autónomas em conjunto registam proveitos totais do tarifário de cerca de 37 milhões de euros. Os proveitos unitários do tarifário são distintos entre ambas, sendo superior na R.A.Açores (0,87 €/m3) e registando a R.A.Madeira o valor mais baixo do território nacional (0,70€/m3) quanto a este indicador. Os proveitos unitários do conjunto das regiões continentais são de 1,08 €/m3. Acima da média continental estão três regiões, das quais a Região Hidrográfica Douro (RH3) tem o valor mais elevado (1,15 €/m3), muito aproximado do homólogo em 2005. Abaixo desta média, encontram-se cinco regiões, das quais Sado e Mira (RH6) e Guadiana (RH7) têm o valor mais baixo (0,79 €/m3). Em termos totais, os proveitos do tarifário são mais baixos em Minho e Lima (RH1) e mais elevados no Tejo (RH5), tal como acontece nos valores dos proveitos totais. Este resultado está directamente relacionado com a população servida, que é o principal factor de geração de proveitos e que apresenta valores extremos nestas duas Regiões Hidrográficas.

II.3.1.3.3. Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector

A maioria das entidades gestoras possui estruturas tarifárias distintas para os clientes de diferentes sectores dentro do sistema urbano. Os proveitos do tarifário disponível por sector correspondem aos proveitos gerados pelo tarifário aplicado especificamente a cada um dos sectores agrícola, comercial/serviços, industrial e doméstico. Os resultados são apresentados nas figuras 39 a 49, que incluem também os proveitos totais e os proveitos do tarifário de cada Região Hidrográfica para efeitos de comparação com a desagregação por sectores. Dado que a organização da contabilidade de muitas entidades gestoras não permite desagregar os proveitos do tarifário por sector, são apresentados os proveitos não discriminados por sector. As estatísticas da origem dos dados e do número de EG consideradas no cálculo são apresentadas nas tabelas 49 e 50.

644.367601.806

27.8621.721

94.70356.04816.476

404.995

1,151,08 1,04

1,30

1,59

1,35

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

2,10

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 39. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – Continente – 2006

No Continente o maior valor de proveitos unitários corresponde ao sector industrial, presente na malha urbana, e a menor ao doméstico. É no sector agrícola/pecuário que se regista o menor volume total de

74/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

proveitos. O sector que mais contribui para os proveitos do tarifário, dado o número elevado de utilizadores do serviço de abastecimento, é o sector doméstico. A seguir estão apresentadas as figuras correspondentes à desagregação por Região Hidrográfica, incluindo Regiões Autónomas e as respectivas origens dos dados.

8.629

8.019

185 0

1.709

470

5.502

153

0,94

0,88

0,78

0,860,91

00

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 40. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Minho e Lima RH1 – 2006

69.751

64.411

518 0

14.687

7.705

40.172

1.329

1,241,14

1,04

2,25

1,51

2,05

0

20.000

40.000

60.000

80.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,60

1,20

1,80

2,40

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 41. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Cávado, Ave e Leça RH2 – 2006

75/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

88.96883.869

1.330 30

13.281 11.169

54.206

3.852

1,22 1,150,97

0,76

1,12

2,64

0

15.000

30.000

45.000

60.000

75.000

90.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 42. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Douro RH3 – 2006

106.439101.181

6.814345

12.9285.683

4.521

70.890

1,121,07

1,00

1,25 1,25

1,35

0

25.000

50.000

75.000

100.000

125.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 43. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH4 – 2006

76/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

299.853

277.636

10.1501.427

45.08028.508

188.891

3.578

1,221,13 1,11

1,50

1,67

1,31

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,30

0,60

0,90

1,20

1,50

1,80

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 44. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Tejo RH5 – 2006

18.23717.332

1.696

12

1.4552.172

10.715

1.282

0,83 0,790,70

1,551,66

0,88

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,40

0,80

1,20

1,60

2,00

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 45. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Sado e Mira RH6 – 2006

77/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

12.44711.644

51311

1.194 1.379

8.366

181

0,850,79 0,79

0,93

1,05

0,64

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,25

0,50

0,75

1,00

1,25

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 46. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Guadiana RH7 – 2006

40.04437.715

6.114

4

2.791

7.151

19.511

2.143

0,900,85 0,85

1,02

0,68

0,93

0

15.000

30.000

45.000

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,50

1,00

1,50

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 47. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Abastecimento de água – Ribeiras do Algarve RH8 – 2006

78/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

17.705 17.279

2.824

7551.375

10.144

2.244

0,89 0,87

0,79

1,21 1,18

0,73

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

Proveitos to tais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,25

0,50

0,75

1,00

1,25

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 48. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – R.A.Açores RH9 – 2006

21.949

19.859

3.673

0

2.2961.134

9.805

2.951

0,770,70 0,70

1,13 1,12

0,000

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Agr./Pec. Outros Não discrim. porsector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,25

0,50

0,75

1,00

1,25

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 49. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Abastecimento de água – R.A.Madeira RH10 – 2006

79/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Tabela 49. Origem de dados dos resultados das figuras 39 a 49.

Proveitos do tarifário por sector Cont. RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 RH6 RH7 RH8 RH9 RH10 UNIVERSO (n.º EG) 276 10 21 68 67 84 23 25 19 19 11 Doméstico EG consideradas (%)* 95 100 86 88 93 98 100 1 84 100 82 Estimativa INSAAR (%)** 66 80 61 72 66 61 65 63 56 53 33 Comercial / Serviços EG consideradas (%)* 34 40 19 26 40 31 39 48 53 100 82 Estimativa INSAAR (%)** 47 75 50 50 56 23 44 42 40 53 33 Industrial EG consideradas (%)* 29 30 19 24 39 26 35 48 42 95 27 Estimativa INSAAR (%)** 48 67 25 56 54 23 38 50 50 44 33 Agrícola / Pecuário EG consideradas (%)* 16 - 5 6 21 31 13 16 11 84 - Estimativa INSAAR (%)** 66 - 0 50 57 77 100 50 50 50 - Outros EG consideradas (%)* 80 90 71 78 39 74 83 84 74 79 55 Estimativa INSAAR (%)** 63 70 60 70 54 55 63 57 64 47 33 * relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

Tabela 50. Origem de dados dos resultados das figuras 39 a 49.

Proveitos do tarifário por volume, por sector Cont. RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 RH6 RH7 RH8 RH9 RH10 UNIVERSO (n.º EG) 276 10 21 68 67 84 23 25 19 19 11 Doméstico EG consideradas (%)* 96 100 86 94 94 98 100 96 84 95 73 Estimativa INSAAR (%)** 63 80 58 66 61 59 28 63 53 47 38 Comercial / Serviços EG consideradas (%)* 42 40 19 28 39 31 26 44 53 95 82 Estimativa INSAAR (%)** 42 75 50 24 48 38 25 38 35 47 33 Industrial EG consideradas (%)* 36 30 14 24 39 26 26 40 37 89 27 Estimativa INSAAR (%)** 43 67 33 53 48 20 33 50 50 44 33 Agrícola / Pecuário EG consideradas (%)* 18 - 5 6 18 31 13 12 5 84 - Estimativa INSAAR (%)** 70 - 0 50 50 69 100 67 50 47 - Outros EG consideradas (%)* 88 90 62 81 79 75 78 80 74 79 64 Estimativa INSAAR (%)** 61 75 50 65 58 51 61 55 64 43 29 * relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

80/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.3.1.3.4. Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante

Dada a ordem de grandeza de valores associados aos proveitos totais e à relevância que o sector doméstico tem nos proveitos do tarifário dos sistemas urbanos, são apresentados na tabela 51 os proveitos anuais e mensais do tarifário por habitante.

Tabela 51. Proveitos anuais e mensais do tarifário do sector doméstico, por habitante, no serviço de abastecimento de

água.

Regiões Hidrográficas População servida (103 habitantes servido)

Proveitos anuais do tarifário do sector

doméstico (€ / habitante servido)

Proveitos mensais do tarifário do sector

doméstico (€ / habitante servido)

Continente 9 149 44,26 3,69

Minho e Lima (RH1) 233 23,60 1,97

Cávado, Ave e Leça (RH2) 1 454 27,63 2,30

Douro (RH3) 1 991 27,22 2,27

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4)

2 382 29,77 2,48

Tejo (RH5) 3 707 50,95 4,25

Sado e Mira (RH6) 473 22,63 1,89

Guadiana (RH7) 292 28,61 2,38

Ribeiras do Algarve (RH8) 377 51,69 4,31

Açores (RH9) 241 42,12 3,51

Madeira (RH10) 238 41,28 3,44

A Região Hidrográfica onde estes valores são mais elevados é a de Ribeiras do Algarve (RH8). O indicador mostra que na RH8 cada habitante gera junto da EG que fornece o serviço de abastecimento de água cerca de 52€ anuais referentes a um proveito tarifário. Contudo, considera-se que este valor está sobrestimado, dado que os proveitos do tarifário do sector doméstico nesta Região Hidrográfica engloba uma parte da população flutuante ligada ao turismo ou a segundas residências na região. Uma parte dos proveitos do tarifário que são gerados pelos hóspedes de estabelecimentos hoteleiros está incluída nos proveitos do tarifário do sector comercial/serviços. Nos proveitos do tarifário do sector doméstico estão incluídos os proveitos respeitantes a utilização da população flutuante que possui segundas residências e uma parte respeitante a utilização dos estabelecimentos hoteleiros em geral. Em 2006, cerca de 2,8 milhões de turistas afluíram à Região do Algarve e ficaram hospedados em estabelecimentos hoteleiros de variadas tipologias. (Fonte: INE - Estatísticas do Turismo 2006). A este número foi acrescentada uma estimativa da população flutuante que ocupa apartamentos de férias ou casas próprias. Pressupondo que aproximadamente 3 milhões de pessoas constituem a população flutuante do Algarve e que esta população se concentra na região principalmente nos meses de Verão foi estimado o número médio mensal de pessoas que usufruem dos serviços de águas se fossem população residente. Assim, à população servida foram acrescentados cerca de 80 mil habitantes. Este acréscimo de população é a base de cálculo para estimar que 43€/habitante será o montante correspondente aos proveitos do tarifário doméstico por habitante mais próximo da realidade.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Em Sado e Mira (RH6) este valor é o mais baixo do Continente, cerca de 23 €/habitante. Na Região Hidrográfica que regista os proveitos totais do tarifário mais elevados, a do Tejo (RH5), os proveitos anuais do tarifário por habitante são de 51 €. As Regiões Autónomas registam os proveitos anuais do tarifário por habitante entre os valores extremos verificados no Continente.

II.3.1.4. Custos

II.3.1.4.1. Custos totais e por unidade de volume fornecido

Os custos totais correspondem à soma dos custos de exploração e gestão, dos custos gerais (administrativos) indirectamente relacionados com o serviço de abastecimento e dos investimentos realizados (excepto em barragens). A tabela 52 apresenta os custos totais das Regiões Hidrográficas, em valor absoluto e por unidade de volume fornecido.

Tabela 52. Custos totais e custos por unidade de volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006.

Custos totais (103 €) Custos totais/Volume fornecido (€/m3)

Continente 726 386 1,06

Minho e Lima (RH1) 15 437 1,29

Cávado, Ave e Leça (RH2) 72 882 0,92

Douro (RH3) 108 261 0,93

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 104 323 0,97

Tejo (RH5) 329 159 1,27

Sado e Mira (RH6) 20 146 0,89

Guadiana (RH7) 15 705 0,85

Ribeiras do Algarve (RH8) 60 472 0,60

Açores (RH9) 40 159 2,04

Madeira (RH10) 24 778 0,87

Tabela 53. Origem de dados da tabela 52.

Origem dos dados

Universo Custos totais Custos totais / Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 291 99 43 93 45 RH1 12 100 46 92 50 RH2 24 100 30 92 33 RH3 71 99 41 93 43 RH4 73 100 36 90 38 RH5 89 100 34 94 37 RH6 25 100 43 92 32

82/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Origem dos dados

Universo Custos totais Custos totais / Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

RH7 29 100 36 83 27 RH8 19 100 30 95 24 RH9 19 95 28 89 25 RH10 11 100 33 100 25

* relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

A nível absoluto, no conjunto das Regiões Hidrográficas, a Região Tejo (RH5) suporta custos totais mais elevados e a Região Minho e Lima (RH1) suporta custos totais menores. A Região Hidrográfica em que se observam custos totais unitários mais elevados a nível nacional é a da R.A. Açores (RH9) e a nível do Continente é a do Minho e Lima (RH1). Os custos totais unitários menores são suportados pela Região Ribeiras do Algarve (RH8).

II.3.1.4.2. Custos de exploração e gestão totais e por unidade de volume fornecido

Os custos totais directos de exploração e gestão correspondem aos custos com a operação e manutenção das infra-estruturas associadas aos serviços de abastecimento de água. Estes custos incluem custos com facturação, leitura de contadores, atendimento ao cliente, contribuições e taxas, entre outros. Na tabela 54 é apresentado este indicador por Região Hidrográfica e para o Continente, em termos totais e por unidade de volume fornecido no serviço. Tabela 54. Custos de exploração e gestão totais e por volume fornecido do serviço de Abastecimento de Água em 2006.

Custos totais de exploração e gestão (103 €)

Custos totais de exploração e gestão/Volume (Euro/m3)

Continente 329 985 0,48

Minho e Lima (RH1) 8 186 0,79

Cávado, Ave e Leça (RH2) 42 794 0,36

Douro (RH3) 59 523 0,49

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 80 906 0,55

Tejo (RH5) 137 340 0,52

Sado e Mira (RH6) 11 311 0,43

Guadiana (RH7) 26 119 0,41

Ribeiras do Algarve (RH8) 31 614 0,32

Açores (RH9) 5 809 0,29

Madeira (RH10) 12 281 0,43

83/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Tabela 55. Origem de dados da tabela 54.

Origem dos dados

Universo CEG totais

Universo CEG / Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 291 98 53 275 97 48 RH1 12 100 73 10 100 70 RH2 24 100 4 21 100 43 RH3 71 97 57 69 96 63 RH4 73 100 48 67 100 43 RH5 89 98 47 84 100 43 RH6 25 100 64 23 100 61 RH7 29 100 45 24 100 52 RH8 19 95 44 18 94 38 RH9 19 95 57 19 95 33 RH10 11 100 40 11 100 32

* relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

Em termos globais, a Região Hidrográfica que suporta maiores custos unitários de exploração e gestão é a do Minho e Lima (RH1). Os 8 milhões de euros correspondentes à exploração e gestão do serviço nas entidades gestoras desta Região Hidrográfica resultam num valor unitário de 0,79 €/m3. O custo unitário mais baixo em termos nacionais corresponde a R.A.Açores (RH9) – 0,29 €/m3. Os dados disponíveis em 2005 permitiram obter um custo de exploração unitário superior a 3€/m3 para a R. A. Madeira (RH10). Em 2006 verifica-se que esse valor é muito inferior, situando-se nos 0,43€/m3. Não é possível afirmar que se tenha verificado um aumento da eficiência de operação, reflectido no decréscimo dos custos da prestação do serviço. No entanto, e dado que o valor actual se aproxima mais da média nacional, este decréscimo deve-se provavelmente a um aumento da qualidade dos dados de base disponíveis e a um melhor ajuste do indicador à realidade.

II.3.1.4.3. Investimento realizado (excepto barragens)

O investimento realizado anualmente desde 1987 permite uma percepção da evolução dos sistemas e das infra-estruturas associadas ao serviço de abastecimento de água. A nível do Continente, é entre 1998 e 2002 que se verifica maior evolução crescente no volume de investimento realizado. No entanto, é possível prever um novo ciclo crescente entre 2003 a 2006. Após a campanha de 2005, principalmente devido ao investimento nas regiões Minho e Lima (RH1), Douro (RH3), Tejo (RH5), Sado e Mira (RH6) e Guadiana (RH7), o volume de investimento neste ano era o terceiro maior do período de 19 anos referido. Actualmente, em 2006, o investimento realizado em abastecimento de água é superior ao realizado em qualquer outro ano até 1987. O aumento do investimento realizado entre 2005 e 2006 em Minho e Lima (RH1), Cávado, Ave e Leça (RH2), Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) e Ribeiras do Algarve (RH8) é o principal responsável pela evolução crescente no Continente. Nas figuras 50 a 60 pode observar-se a evolução do investimento realizado nas estruturas e serviços de abastecimento de água, desde 1987.

84/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

500.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stime

nto

anua

l (10

3 €)

Figura 50. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Continente – 1987 a 2006.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 51. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Minho e Lima RH1 – 1987 a 2006.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 52. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Cávado, Ave e Leça RH2 – 1987 a

2006.

85/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

25.000

50.000

75.000

100.000

125.000

150.000

175.000

200.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 53. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Douro RH3 – 1987 a 2006.

0

15.000

30.000

45.000

60.000

75.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 54. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do

Oeste RH4 – 1987 a 2006.

0

30.000

60.000

90.000

120.000

150.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 55. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Tejo RH5 – 1987 a 2006.

86/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 56. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Sado e Mira RH6 – 1987 a 2006.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 57. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Guadiana RH7 – 1987 a 2006.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 58. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – Ribeiras do Algarve RH8 – 1987 a

2006.

87/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 59. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – R.A.Açores RH9 – 1987 a 2006.

0

2.000

4.000

6.000

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10.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 60. Investimento realizado (excepto em barragens). Abastecimento de água – R.A.Madeira RH10 – 1987 a 2006.

Ainda que se observem diferenças ao nível da distribuição anual do investimento nas diversas regiões, o grande volume de investimento verifica-se, em geral, nos últimos dez anos. Na R.A.Açores o investimento encontra-se distribuído de forma mais semelhante ao longo dos anos, entre 1987 e 2005, em crescimento continuado, tendo-se verificado em 2006 uma redução no investimento realizado. Noutras Regiões Hidrográficas como Ribeiras do Algarve (RH8), Sado e Mira (RH6) ou Minho e Lima (RH1), verificam-se volumes de investimento muito elevado em anos isolados, observando-se picos de investimento.

II.3.1.4.4. Entidades com investimento financiado, por tipo de instrumento de apoio

O investimento realizado pelas entidades gestoras pode ser financiado por contratos-programa e por fundos comunitários, atribuídos através de programas regionais ou nacionais. Na figura 61 é apresentado o número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água.

88/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

CONTRATOPROGRAMA

POR FUNDOCOESÃO

INTERREG II INTERREG III PEDIP I PEDRA I POA PPDR PRAUD NÃOIDENTIFICADO

Universo: 291 entidades gestoras Nota: POR – Programa Operacional Regional

Figura 61. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2006, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de abastecimento de água.

Na RH9 Açores catorze entidades gestoras beneficiaram de financiamento ao investimento através do Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA). Na RH10 Madeira seis entidades beneficiaram de financiamento através do Programa Operacional Plurifundos da R.A.Madeira (POPRAMIII) e de Contratos-Programa.

89/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.3.2. DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

II.3.2.1. Problemas Ambientais Extraordinários

II.3.2.1.1. Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida

O tratamento de águas residuais dos sistemas urbanos tem custos ambientais e económicos associados e visa proteger o meio receptor da carga poluente da posterior descarga de águas residuais. No entanto, este custo encontra-se já incorporado nos custos do sistema público de drenagem e tratamento, uma vez que esta actividade é dele parte integrante. As entidades gestoras podem adoptar medidas extraordinárias à sua actividade corrente, por motivos ambientais. Estas podem estar relacionadas com minimização de danos ambientais em determinados meios (ex: áreas com importância ecológica, zonas sensíveis ou vulneráveis) ou para proteger usos específicos do meio receptor (ex: lazer e recreio, captações de água). As medidas ambientais e/ou de escassez geram um custo adicional às entidade gestoras, que se pode traduzir num investimento ou num custo de operação. A figura 62 mostra o tipo de medidas adoptadas pelas entidades gestoras em 2006, o que permite ter uma percepção simplificada do tipo de medidas adoptadas de forma mais comum e dos consequentes motivos ambientais extraordinários. Do total de EG que participaram na campanha, 53 não aplicaram qualquer medida extraordinária.

0

2

4

6

8

10

MEDIDAS ADOPTADAS

Nº d

e EG

ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA TARIFÁRIAALTERAÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (FASE LÍQUIDA)INSTALAÇÃO/ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE GASES NA ETARINTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE COMPONENTES ASSOCIADAS À DRENAGEM E/OU TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAISMEDIDAS DE INSONORIZAÇÃO ESPECÍFICAS ASSOCIADAS À DRENAGEM E/OU TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAISREUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS

Figura 62. Medidas adoptadas em 2006 por motivos ambientais e de escassez em serviços de drenagem e tratamento de

águas residuais.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.3.2.1.2. Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas

Todos os motivos ambientais extraordinários que resultaram na adopção de medidas estão apresentados na figura 63. Os principais motivos observados estão relacionados com custos elevados com a drenagem e o tratamento de águas residuais e com a política de gestão ambiental.

Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas

0

1

2

3

4

Motivos

Nº d

e EG

CONDIÇÕES DE INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA ESPECIAISCUSTOS ELEVADOS COM A DRENAGEM E TRATAMENTO ÁGUAS RESIDUAISEXIGÊNCIAS CONSTANTES DA LICENÇA DE DESCARGAPRESERVAÇÃO DE VALORES AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOSQUALIDADE DO AR AMBIENTEREQUISITOS LEGAIS OU DE ORGANISMOS PÚBLICOSRUÍDO NO MEIO ENVOLVENTE

Figura 63. Motivos ambientais e de escassez apresentados em 2006 para justificar a adopção de medidas em serviços de drenagem e tratamento de águas residuais.

91/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.3.2.2. Factura da Drenagem de Águas Residuais

Tal como no abastecimento, a factura média anual do serviço de drenagem de águas residuais, foi calculada para o sector doméstico e para volumes padrão de 120 m3 e 200 m3. O cálculo desta factura baseou-se na estrutura tarifária aplicada por entidades gestoras de sistemas públicos de drenagem de águas residuais durante o ano 2006 (tabela 56 e figura 64) em que foram consideradas a componente variável da estrutura tarifária (componente dependente do volume de água utilizado ou de águas residuais descarregado) e a componente fixa da estrutura tarifária paga com periodicidade definida que consta na factura de água (componente não dependente do volume de água utilizado, normalmente um valor fixo na factura da água ou associada ao calibre do contador requisitado). Para efeitos da análise do encargo anual suportado por um agregado familiar pelo serviço de drenagem de águas residuais considerou-se: um volume anual de 120 m3 e de 200 m3 com distribuição uniforme ao longo dos 12 meses do ano; um contador com diâmetro de 15 mm (no caso de se verificar aluguer de contador) e o Imposto de Valor Acrescentado (IVA) de 5%, que incide sobre todos os valores de tarifa recolhidos.

Tabela 56. Factura média ponderada do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006, tendo como base volumes anuais de 120 m3 e de 200 m3.

Volume anual de 120 m3 Volume anual de 200 m3 Factura média

ponderada Intervalo de variação Factura média ponderada Intervalo de variação

(€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano)

Continente 2,4 28 0 – 11 0 – 135 3,5 42 0 – 18 0 – 211

Minho e Lima (RH1) 2,6 31 0 – 4 0 – 53 5,1 62 0 – 11 0 – 137

Cávado, Ave e Leça (RH2) 2,5 30 0 – 5 0 – 58 3,6 43 0 – 8 0 – 97

Douro (RH3) 2,2 27 0 – 10 0 – 118 3,0 36 0 – 15 0 – 179

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 2,4 29 0 – 11 0 – 135 4,0 48 0 – 18 0 – 211

Tejo (RH5) 2,3 27 0 – 6 0 – 70 3,2 39 0 – 14 0 – 169

Sado e Mira (RH6) 2,2 27 0 – 5 0 – 60 3,7 45 0 – 10 0 – 117

Guadiana (RH7) 1,4 17 0 – 5 0 – 59 2,6 32 0 – 10 0 – 117

Ribeiras do Algarve (RH8) 3,2 39 0 – 6 0 – 73 5,1 61 0 – 9 0 – 104

Açores (RH9) 1,4 16 0 – 4 0 – 53 3,3 40 0 – 8 0 – 91

Madeira (RH10) 1,5 19 0 – 3 0 – 38 2,2 26 0 – 5 0 – 64

Tabela 57. Origem de dados da tabela 56.

Origem dos dados Entidades

consideradas (%)* Estimativa INSAAR

(%)** Continente 94 19

RH1 100 23 RH2 90 13 RH3 93 14 RH4 96 19 RH5 92 19 RH6 96 21

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Origem dos dados Entidades

consideradas (%)* Estimativa INSAAR

(%)** RH7 96 13 RH8 94 10 RH9 75 0 RH10 100 0

* relativamente ao total de EG que prestam serviço **dados do INSAAR 2005

Volume anual de 120 m3

Volume anual de 200 m3

Figura 64. Factura média anual do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006

Para o Volume anual de 120 m3, a factura anual média ponderada do serviço de drenagem de águas residuais, varia entre 17 €/ano na região hidrográfica do Guadiana (RH7) e 39 €/ano na região hidrográfica Ribeira do Algarve (RH8). A média no Continente é de 28 €/ano. Para o volume anual de 200 m3, verifica-se que a factura anual média ponderada da drenagem de águas residuais para um agregado familiar varia entre 32 € e 62 €. As regiões hidrográficas que apresenta os valores limite, é a região hidrográfica do Guadiana (RH7), no extremo inferior, a região do Minho e Lima (RH1), no extremo superior. A média no Continente é de 42 €/ano.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Nas R.A. dos Açores e da Madeira, a factura anual média do serviço de drenagem de águas residuais, para um agregado familiar típico, é a apresentada na tabela 58. Verifica-se que a factura anual média ponderada da drenagem de águas residuais nas Regiões Autónomas é inferior à do Continente, para os dois níveis de utilizações. Tabela 58. Quadro comparativo da Factura Média do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais entre 2005 e

2006.

INSAAR 2006 INSAAR 2005 Factura

(€/ano) % EG consideradas

% estimativa INSAAR

Factura (€/ano) % EG

consideradas %

estimativa INSAAR 120m3 200m3 120m3 200m3

Continente 28 42 94 19 26 46 90 57

Açores (RH9) 16 40 75 0 17 35 80 0

Madeira (RH10) 19 26 100 0 16 21 45 0

II.3.2.3. Proveitos

II.3.2.3.1. Proveitos totais e por unidade de volume drenado

Os proveitos totais dos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais correspondem ao somatório dos proveitos do tarifário do serviço aos clientes ligados aos sistemas de drenagem e de outros proveitos que não estão directamente ligados ao regime tarifário. Na tabela 59 são apresentados os proveitos totais e os proveitos por unidade de volume de água residual drenada por Região Hidrográfica, assim como o valor agregado do Continente. Para efeitos do cálculo do indicador, foi considerado o universo das EG que prestam serviço a sectores (clientes finais). Tabela 59. Proveitos totais e Proveitos por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas

Residuais em 2006.

Proveitos totais (103 €) Proveitos totais /Volume drenado

(€/m3)

Continente 258 258 0,58

Minho e Lima (RH1) 2 476 0,48

Cávado, Ave e Leça (RH2) 24 075 0,47

Douro (RH3) 32 898 0,57

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 40 240 0,54

Tejo (RH5) 133 206 0,70

Sado e Mira (RH6) 8 695 0,40

Guadiana (RH7) 2 824 0,24

Ribeiras do Algarve (RH8) 13 844 0,36

Açores (RH9) 1 638 0,39

Madeira (RH10) 3 993 0,29

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Tabela 60. Origem de dados da tabela 59.

Origem dos dados

Universo Proveitos totais Proveitos totais/Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 280 96 50 93 51 RH1 10 100 72 100 75 RH2 21 100 28 95 27 RH3 69 93 54 77 51 RH4 73 96 38 85 41 RH5 80 95 52 84 54 RH6 23 100 55 96 70 RH7 26 100 56 88 55 RH8 18 94 47 83 44 RH9 15 93 50 80 38 RH10 12 58 55 42 62

* relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

Os proveitos totais de todas as Regiões Hidrográficas do território continental registam um valor de aproximadamente 258 milhões de euros, o que corresponde em termos unitários a 0,58 €/m3. Este resultado representa um acréscimo de cerca de 1% em termos totais em relação a 2005. À semelhança do que se verifica no mesmo indicador no serviço de abastecimento de água é na região do Tejo (RH5) que se observam maiores proveitos totais gerados em 2006 – cerca de 133 milhões de euros que correspondem a um valor unitário de 0,70 €/m3, também o mais elevado do território nacional. As Regiões Hidrográficas que geram menores proveitos totais são, a nível nacional, a R.A.Açores (RH9) e, a nível continental, a Minho e Lima (RH1). Entre estas duas regiões é na R.A.Açores que se observam menores proveitos totais – aproximadamente 1,64 milhões de euros. Porém, é no Guadiana (RH7) que se observa um menor valor de proveitos por unidade de volume drenado – 0,24€/m3. O maior volume de proveitos totais verifica-se nas Regiões Hidrográficas localizadas entre as de Cávado, Ave e Leça (RH2) e a do Tejo (RH5).

II.3.2.3.2. Proveitos do regime tarifário aplicado aos consumidores finais

Os proveitos do tarifário do serviço a sectores resulta da aplicação das componentes variável e fixa da estrutura tarifária. A tabela 61 apresenta este indicador por Região Hidrográfica, bem como a agregação do Continente.

Tabela 61. Proveitos totais do tarifário e por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de

Águas Residuais em 2006.

Proveitos do tarifário (103 €) Proveitos do tarifário/Volume drenado (€/m3)

Continente 201 753 0,45

Minho e Lima (RH1) 1 956 0,38

Cávado, Ave e Leça (RH2) 18 009 0,35

Douro (RH3) 26 582 0,46

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 34 099 0,45

95/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Proveitos do tarifário (103 €) Proveitos do tarifário/Volume drenado (€/m3)

Tejo (RH5) 98 666 0,52

Sado e Mira (RH6) 7 586 0,35

Guadiana (RH7) 2 385 0,20

Ribeiras do Algarve (RH8) 12 470 0,32

Açores (RH9) 1 448 0,34

Madeira (RH10) 3 619 0,26

Tabela 62. Origem de dados da tabela 61.

Origem dos dados

Universo Proveitos do tarifário Proveitos do tarifário /Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 281 94 51 85 51 RH1 10 100 70 100 75 RH2 21 100 28 95 30 RH3 69 93 55 77 53 RH4 73 96 40 85 44 RH5 80 95 53 84 57 RH6 23 100 57 96 61 RH7 26 100 54 88 54 RH8 18 94 53 83 50 RH9 15 93 43 73 32 RH10 11 58 57 42 60

* relativamente ao total de EG que prestam serviço * *dados do INSAAR 2005

Os proveitos do tarifário aplicado ao serviço de drenagem e tratamento de águas residuais prestado aos clientes ligados à rede de drenagem representam um terço dos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento, atingindo cerca de 202 milhões de euros no conjunto das Regiões Hidrográficas do Continente. A região que mais contribui para este valor é a região do Tejo (RH5), cujos proveitos totais do tarifário de 99 milhões de euros correspondem a quase 50% do total continental. À RH5 corresponde de igual modo aos maiores proveitos do tarifário por unidade de volume drenado – 0,52 €/m3 – que mantém o mesmo valor de 2005. Os proveitos tarifários mais baixos verificam-se no Minho e Lima (RH1), inferior a 2 milhões de euros no total e 0,38€/m3 no valor unitário. No entanto, em termos unitários, o valor mais baixo do território continental encontra-se nas Ribeiras do Algarve (RH8). Na R.A.Açores os proveitos totais do tarifário atingem 1,5 milhões de euros, correspondendo a menos de metade dos proveitos totais do tarifário da R.A.Madeira. Porém, os proveitos do tarifário por unidade de volume são superiores na R.A.Açores.

II.3.2.3.3. Proveito do tarifária do serviço a sectores por unidade de volume drenado e por sector

A maioria das entidades gestoras possui estruturas tarifárias distintas para os clientes de diferentes sectores dentro do sistema urbano. Os proveitos dos tarifários disponíveis por sector correspondem aos

96/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

proveitos gerados pelo tarifário aplicado especificamente a cada um dos sectores pecuário, comercial/serviços, industrial e doméstico. Os resultados são apresentados nas figuras 65 a 75, que incluem também os proveitos totais e os proveitos do tarifário de cada Região Hidrográfica para efeitos de comparação com a desagregação por sectores. Dado que nem sempre foi possível desagregar os proveitos do tarifário por sector, são apresentados também os proveitos não discriminados por sector. As estatísticas da origem dos dados e das EG consideradas no cálculo são apresentadas nas tabelas 63 e 64.

258.258

201.753

8.774102

11.613

59.722

117.265

4.277

0,58

0,45

0,38

0,54

0,46

0,33 0,34

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 65. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Continente – 2006.

2.476

1.956

18 0

579

223

1.135

2

0,48

0,38

0,32

0,42

0,20

0

0,68

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Pro

veito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,15

0,30

0,45

0,60

0,75

Pro

veito

s/V

olum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 66. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Minho e Lima RH1 – 2006.

97/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

24.075

18.009

49 0

1.719

4.715

11.088

438

0,47

0,35

0,32

0,240,21

0,00

0,38

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Prov

eito

s (1

03 EUR

)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 67. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Cávado, Ave e Leça RH2 – 2006.

471 0

2.569 2.728

26.582

32.898

19.676

1.137

0,46

0,51

0,240,27

0,02

0,39

0,57

0

6.000

12.000

18.000

24.000

30.000

36.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Prov

eito

s (1

03 EUR

)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

Pro

veito

s/V

olum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 68. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Douro RH3 – 2006.

98/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

40.240

34.099

3.8801.232

3.4931.347

21.658

2.488

0,54

0,45 0,45

0,51 0,520,55

0

7.000

14.000

21.000

28.000

35.000

42.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Pro

veito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 69. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste RH4 – 2006.

98.666

3.482 1405.752

30.202

133.206

58.476

614

0,52

0,39

0,62

0,54

0,72

0,38

0,70

0

30.000

60.000

90.000

120.000

150.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,15

0,30

0,45

0,60

0,75

Pro

veito

s/V

olum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 70. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Tejo RH5 – 2006.

99/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

8.695

7.586

5340

473872

3.964

1.743

0,40

0,35

0,17

0,59

0,46

0,01

0,34

0

3.000

6.000

9.000

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Pro

veito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,20

0,40

0,60

Prov

eito

s/V

olum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 71. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Sado e Mira RH6 – 2006.

2.824

2.385

920

225

893

1.171

4

0,24

0,20

0,16

0,20

0,04

0,00

0,18

0

1.000

2.000

3.000

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Pro

veito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,10

0,20

0,30

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR

/m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 72. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Guadiana RH7 – 2006.

100/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

13.844

12.470

1.928

1884

3.680

4.795

1.182

0,36

0,32

0,18

0,37

0,48

0,18

0,08

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

Pro

veito

s/V

olum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 73. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Ribeiras do Algarve RH8 – 2006.

1.638

1.448

1180

244

662

4770,390,34

0,270,22

0,46

1,14

0

300

600

900

1.200

1.500

1.800

Proveitos totais Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR/m

3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 74. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Açores RH9 – 2006.

101/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

3.993

3.619

945

0

726

0

1.049

899

0,290,26

0,15

0,59 0,60

0,00

0,18

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

Proveitostotais

Proveitos dotarifário

Domést. Com./Serv. Indust. Pec. Outros Não discrim.por sector

Prov

eito

s (1

03 EU

R)

0,00

0,15

0,30

0,45

0,60

0,75

Prov

eito

s/Vo

lum

e (E

UR/

m3 )

Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume Proveitos do tarifário Totais Proveitos do tarifário/Volume

Figura 75. Proveitos totais e do tarifário (totais e por volume) e proveitos do tarifário desagregados por sectores (total e

por volume). Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Madeira RH10 – 2006.

Em todas as Regiões Hidrográficas do Continente é o sector doméstico que mais contribui para o volume dos proveitos tarifários, o que é de esperar dado que o âmbito de cálculo destes indicadores é o sistema urbano. Contudo, na R.A.Açores o sector doméstico é a maior parcela do total dos proveitos tarifários, mas o sector da indústria presente na malha urbana apresenta uma contribuição muito aproximada à deste sector. Na R. A. Madeira, os sectores doméstico, comercial/serviços e industrial contribuem com peso semelhante para o total dos proveitos do tarifário.

Tabela 63. Origem de dados dos resultados das figuras 65 a 75.

Proveitos do tarifário por sector Cont. RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 RH6 RH7 RH8 RH9 RH10 UNIVERSO (n.º EG) 280 10 21 69 73 80 23 26 18 15 12 Doméstico EG consideradas (%)* 73 60 76 62 71 64 83 77 78 87 50 Estimativa INSAAR (%)** 66 83 56 58 65 61 53 65 71 46 50 Comercial / Serviços EG consideradas (%)* 31 10 14 19 32 28 39 46 56 87 50 Estimativa INSAAR (%)** 48 100 67 46 43 23 11 50 60 54 50 Industrial EG consideradas (%)* 26 10 19 19 30 25 26 38 39 87 17 Estimativa INSAAR (%)** 55 100 50 46 50 35 17 60 57 46 50 Pecuário EG consideradas (%)* 10 - - 4 11 15 9 12 11 60 - Estimativa INSAAR (%)** 74 - - 100 75 75 50 0 0 67 - Outros EG consideradas (%)* 57 60 57 51 62 43 52 62 72 80 25 Estimativa INSAAR (%)** 59 83 58 54 58 50 33 56 69 50 33 * relativamente ao total de EG que prestam serviço **dados do INSAAR 2005

102/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Tabela 64. Origem de dados dos resultados das figuras 65 a 75.

Proveitos do tarifário por volume, por sector Cont. RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 RH6 RH7 RH8 RH9 RH10 UNIVERSO (n.º EG) 260 10 21 69 73 80 23 26 18 15 12 Doméstico EG consideradas (%)* 66 60 76 49 62 55 87 69 67 60 33 Estimativa INSAAR (%)** 63 75 59 53 60 57 58 61 71 44 50 Comercial / Serviços EG consideradas (%)* 23 10 10 10 26 19 35 38 33 33 25 Estimativa INSAAR (%)** 36 100 75 36 39 7 19 40 42 80 33 Industrial EG consideradas (%)* 20 10 10 13 26 18 26 31 28 33 17 Estimativa INSAAR (%)** 45 100 75 28 45 21 25 50 40 50 50 Pecuário EG consideradas (%)* 5 - - 3 7 6 4 - 6 7 - Estimativa INSAAR (%)** 71 - - 100 100 60 100 - 0 100 - Outros EG consideradas (%)* 40 30 38 29 47 28 39 42 67 13 17 Estimativa INSAAR (%)** 52 67 56 38 25 82 28 50 67 75 0 * relativamente ao total de EG que prestam serviço **dados do INSAAR 2005

II.3.2.3.4. Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante

Dada a ordem de grandeza de valores associados aos proveitos totais e à relevância que o sector doméstico tem nos proveitos do tarifário dos sistemas urbanos, são apresentados na tabela 65 os proveitos anuais e mensais do tarifário por habitante.

Tabela 65. Proveitos anuais e mensais do tarifário do sector doméstico, por habitante, no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais.

População servida (103 habitantes servido)

Proveitos anuais do tarifário do sector

doméstico (€ / habitante servido)

Proveitos mensais do tarifário do sector

doméstico (€ / habitante servido)

Continente 7 269 16,13 1,34

Minho e Lima (RH1) 137 8,31 0,69

Cávado, Ave e Leça (RH2) 1 184 9,37 0,78

Douro (RH3) 1 724 11,41 0,95

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 1 925 11,25 0,94

Tejo (RH5) 3 110 18,80 1,57

Sado e Mira (RH6) 402 9,86 0,82

Guadiana (RH7) 259 4,53 0,38

Ribeiras do Algarve (RH8) 283 16,97 1,41

Açores (RH9) 95 7,00 0,58

Madeira (RH10) 151 6,96 0,58

103/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

A região onde estes valores são mais elevados é a região do Tejo (RH5), seguida da região das Ribeiras do Algarve (RH8). Estas são as duas únicas regiões com proveitos tarifários do sector doméstico superiores à média das regiões hidrográficas do Continente – cerca de 16 €/m3. Tal como se verifica para o mesmo indicador em abastecimento de água, os proveitos tarifários do sector doméstico por habitante encontram-se sobrestimados para as Ribeiras do Algarve. Esta discrepância relativamente ao que se verifica na realidade prende-se com a drenagem de águas residuais da utilização de casas particulares de férias ou de segundas residências ou ainda da tarifação de estabelecimentos hoteleiros no sector doméstico, tal como justificado anteriormente. Tendo em conta as estimativas já referidas, para o sector doméstico, os proveitos anuais do tarifário por habitante (valor mais próximo da realidade) serão cerca de 14€. A região do Guadiana (RH7) apresenta os proveitos anuais do tarifário por habitante mais baixa, aproximadamente 28% da média nacional. Esta região e as Regiões Autónomas possuem os valores menos elevados de proveitos do tarifário por habitante para o sector doméstico no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais.

II.3.2.4. Custos

II.3.2.4.1. Custos totais e por unidade de volume drenado

Os custos totais correspondem à soma dos custos de exploração e gestão, dos custos gerais (administrativos) e dos investimentos realizados. A tabela 66 apresenta os custos totais das Regiões Hidrográficas, em valor absoluto e por unidade de volume fornecido.

Tabela 66. Custos totais e custos por unidade de volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas Residuais em 2006.

Custos totais (103 €) Custos totais/Volume drenado (€/m3)

Continente 445 377 0,62

Minho e Lima (RH1) 11 528 1,35

Cávado, Ave e Leça (RH2) 41 918 0,66

Douro (RH3) 68 478 0,91

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 107 570 0,96

Tejo (RH5) 161 510 0,45

Sado e Mira (RH6) 16 063 0,63

Guadiana (RH7) 8 983 0,58

Ribeiras do Algarve (RH8) 29 328 0,45

Açores (RH9) 8 899 2,01

Madeira (RH10) 22 584 0,79

104/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Tabela 67. Origem de dados da tabela 66.

Origem dos dados

Universo Custos totais Custos totais / Volume

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 300 99 46 82 51 RH1 11 100 55 91 60 RH2 23 100 27 87 29 RH3 72 99 42 78 45 RH4 80 100 35 80 43 RH5 91 99 36 75 47 RH6 25 100 43 88 34 RH7 28 100 42 79 33 RH8 19 100 33 84 41 RH9 16 100 44 69 23 RH10 12 92 24 92 25

* relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

A nível absoluto, no conjunto das Regiões Hidrográficas, a Região Tejo (RH5) suporta custos totais mais elevados e a R.A. Açores (RH9) suporta custos totais menores. A Região Hidrográfica em que se observam custos totais unitários mais elevados a nível nacional é a da R.A. Açores (RH9) e a nível do Continente é a do Minho e Lima (RH1). Os custos totais unitários menores são suportados pela Região do Tejo (RH5).

II.3.2.4.2. Custos de exploração e gestão totais e por unidade de volume drenado

Os custos totais directos de exploração e gestão correspondem aos custos com a operação e manutenção das infra-estruturas associadas aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. Na tabela 68 é apresentado este indicador por região hidrográfica e para o Continente, em termos totais e por unidade de volume drenado no serviço. Tabela 68. Custos de exploração e gestão totais e por volume fornecido do serviço de Drenagem e Tratamento de Águas

Residuais em 2006.

Custos totais de exploração e gestão (103 €)

Custos totais de exploração e gestão/Volume (€/m3)

Continente 195 031 0,32

Minho e Lima (RH1) 6 149 0,77

Cávado, Ave e Leça (RH2) 22 714 0,28

Douro (RH3) 38 935 0,50

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 61 356 0,31

Tejo (RH5) 74 972 0,22

Sado e Mira (RH6) 9 329 0,32

Guadiana (RH7) 11 848 0,25

105/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Custos totais de exploração e gestão (103 €)

Custos totais de exploração e gestão/Volume (€/m3)

Ribeiras do Algarve (RH8) 15 140 0,20

Açores (RH9) 2 145 0,44

Madeira (RH10) 3 637 0,22

Tabela 69. Origem de dados da tabela 68.

Origem dos dados

Universo CEG totais

Universo CEG / Volume

Entidades consideradas (%)

Estimativa INSAAR (%)

Entidades consideradas (%)

Estimativa INSAAR (%)

Continente 300 99 57 284 87 63 RH1 11 100 73 10 100 80 RH2 23 100 35 21 95 35 RH3 72 97 63 69 81 64 RH4 80 99 49 72 89 53 RH5 91 96 53 80 85 60 RH6 25 100 64 23 87 78 RH7 28 100 57 25 88 59 RH8 18 94 53 17 82 50 RH9 16 100 65 16 75 50 RH10 12 67 63 12 50 50

* relativamente ao total de EG que prestam serviço ** dados do INSAAR 2005

Tal como se verifica no serviço de abastecimento, a região que suporta maiores custos totais de exploração e gestão é a região que apresenta maiores proveitos totais e tarifárias, a região do Tejo (RH5). Os 75 milhões de euros necessários à exploração e gestão do serviço nas EG desta região resultam num valor unitário de 0,22 €/m3. Este não é o maior valor registado no Continente. A região do Minho e Lima (RH1) é a que suporta maiores custos unitários de exploração e gestão – 0,77 €/m3. Em termos totais a região que regista os custos menos elevados é a do Ribeiras do Algarve (RH8), que apresenta custos totais de exploração e gestão de cerca de 15 milhões de euros e custos unitários por volume de 0,20 €/m3. No conjunto, as regiões hidrográficas do Continente suportam aproximadamente 195 milhões de euros de custos de exploração e gestão, o que corresponde, no global, a dois terços das receitas totais. Em média, estes custos correspondem a 0,32 € por cada m3 de água residual drenada e/ou tratada. A R.A.Açores suporta um custo de aproximadamente 2,1 milhões de euros com a exploração e gestão dos sistemas urbanos, ao passo que a R.A.Madeira suporta um custo de exploração e gestão de 3,6 milhões de euros, quase o dobro. A nível do custo de exploração e gestão para cada m3 fornecido a situação é diferente, registando-se na R.A.Açores um valor mais elevado de 44 €/m3 do que na R.A.Madeira de 0,22 €/m3.

106/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.3.2.4.3. Investimento realizado

O investimento realizado anualmente desde 1987 permite uma percepção da evolução dos sistemas e das infra-estruturas associadas aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais. No geral, a nível do Continente, observa-se que no último ano, 2006, se verificou a maior evolução no volume de investimento realizado, sendo o maior volume de investimento realizado nos últimos 19 anos. Nas figuras 76 a 86 pode observar-se a evolução do investimento nas estruturas e serviços de drenagem e tratamento de águas residuais, desde 1987.

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

500.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 76. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Continente – 1987 a 2006.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 77. Investimento realizado Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Minho e Lima RH1 – 1987 a 2006.

107/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 78. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Cávado, Ave e Leça RH2 – 1987 a 2006.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 79. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Douro RH3 – 1987 a 2006.

108/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 80. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do

Oeste RH4 – 1987 a 2006.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 81. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Tejo RH5 – 1987 a 2006.

109/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 82. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Sado e Mira RH6 – 1987 a 2006.

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 83. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Guadiana RH7 – 1987 a 2006.

110/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 84. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – Ribeiras do Algarve RH8 – 1987 a 2006.

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 85. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Açores RH9 – 1987 a 2006.

111/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

0

1.500

3.000

4.500

6.000

7.500

1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Inve

stim

ento

anu

al (1

03 €)

Figura 86. Investimento realizado. Drenagem e Tratamento de Águas Residuais – R.A.Madeira RH10 – 1987 a 2006.

Na R.A.Açores o investimento realizado na drenagem e tratamento de águas residuais evoluiu entre 1987 e 2005 através de um fluxo de intensidade anual diferenciada, culminando num pico de investimento de cerca de 14 milhões de euros em 2005. Ao contrário, na R.A.Madeira, apenas se observa a realização de investimento a partir de 1999, tendo esta sido sempre crescente entre 2001 e 2005. Nas duas Regiões Autónoma verificou-se um decréscimo dos investimentos realizados em 2006, face ao ano anterior.

II.3.2.4.4. Entidades com investimento financiado, por tipo de instrumento de apoio

O investimento realizado pelas entidades gestoras pode ser financiado por Contratos-Programa e por fundos comunitários, atribuídos através de programas nacionais ou comunitários. Na figura 87, é apresentado o número de entidades gestoras do Continente e das Regiões Autónomas que beneficiaram de financiamento, por tipo de instrumento de apoio, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

CONTRATOSPROGRAMA

ENVIREG FUNDOCOESÃO

INTERREG II INTERREG III PEDIZA POA POR PPDR PRAUD NÃOIDENTIFICADO

Universo: 299 entidades gestoras Figura 87. Número de entidades gestoras do Continente que beneficiaram de financiamento em 2005, por tipo de

instrumento de apoio, no âmbito do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais.

112/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Na R.A.Açores seis entidades gestoras receberam financiamento ao investimento realizado através de Contratos-Programa e do Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA). Na R.A.Madeira também quatro entidades gestoras receberam financiamento ao investimento realizado através do Programa Operacional Plurifundos da R.A.Madeira (POPRAMIII) e de Contratos-Programa.

II.3.2.5. Nível de recuperação de custos

O nível de recuperação de custos (NRC) corresponde à percentagem de custos inerentes à prestação do serviço de abastecimento de água ou de drenagem de águas residuais, que é recuperada através das receitas recebidas pelas entidades gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água ou de drenagem e tratamento de águas residuais, para o sector urbano. O NRC foi calculado numa lógica de serviço prestado, associando-se os custos com a prestação do serviço de abastecimento de água e drenagem de águas residuais à Região Hidrográfica onde estão localizadas as receitas decorrentes da prestação desses serviços, isto é, os clientes finais. São considerados os custos de exploração e gestão, os custos gerais e os investimentos realizados pelas Entidades Gestoras, à excepção dos custos e investimentos incorridos com barragens. Para os investimentos realizados, foram recolhidos dados desde 1987 até 2006, que depois de actualizados para preços de 2006 foram somados e anualizados, considerando um período de vida útil das infra-estruturas de 30 anos. Para as restantes rubricas foram considerados os valores associados ao ano de referência. Relativamente às receitas/proveitos são consideradas as receitas tarifárias e outras receitas do serviço de abastecimento de água ou de drenagem e tratamento de águas residuais (execução de ramais de ligação, pagamento inicial para estabelecimento de contrato, etc.). A figura 88 apresenta o nível de recuperação de custos do sector urbano no Continente e nas Regiões Autónomas. A tabela 70 e a figura 89 apresentam o mesmo indicador desagregado para as Regiões Hidrográficas do Continente.

113/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Figura 88. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, no Continente e nas Regiões Autónomas.

89%

46%

74%

15% 22% 17%

Continente

30%41%

109%

RH6

RH8

RH7

RH4

RH3

RH2

RH1

R.A. Açores

R.A. Madeira

114/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Tabela 70. Nível de recuperação de custos no Continente e nas respectivas Regiões Hidrográficas.

Nível de recuperação de custos

Abastecimento de água (%)

Drenagem e tratamento de águas residuais

(%)

Abastecimento de água e Drenagem e tratamento de

águas residuais (%)

Continente 89 46 74

Minho e Lima (RH1) 57 22 42

Cávado, Ave e Leça (RH2) 101 56 84

Douro (RH3) 83 51 70

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste (RH4) 90 37 65

Tejo (RH5) 95 48 81

Sado e Mira (RH6) 92 61 79

Guadiana (RH7) 82 43 71

Ribeiras do Algarve (RH8) 60 42 54

Tabela 71. Origem de dados da tabela 70.

Origem dos dados Origem dos dados AA Origem dos dados AR

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Entidades consideradas (%)*

Estimativa INSAAR (%)**

Continente 82 39 66 21 RH1 83 43 82 44 RH2 75 31 74 22 RH3 77 43 62 39 RH4 88 37 74 29 RH5 87 36 59 29 RH6 88 51 76 39 RH7 93 46 70 43 RH8 89 40 68 36

* Relativamente ao total de EG que prestam serviço ** Dados do INSAAR 2005 Nota: Não foram feitas estimativas de dados de investimento para o ano de 2006

115/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Figura 89. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, nas Regiões Hidrográficas do Continente.

O NRC é de 87 % no abastecimento de água, 57 % na drenagem e tratamento de águas residuais e 76 % no global (abastecimento de água e drenagem e tratamento de águas residuais). Para o abastecimento de água, nas Regiões Hidrográficas do Continente, o NRC varia entre 61% (Guadiana – RH7) e 112 % (Cávado, Ave e Leça – RH2). É importante referir que a Região Hidrográfica do Cávado, Ave e Leça (RH2) é a única do país, que apresenta um NRC superior a 100%.

RH 7 – Guadiana

57%

22%42%

RH 1 – Minho e Lima

56%

84%101%

RH 2 - Cávado, Ave e Leça

83%

51%70%

RH 3 – Douro

90%

37%

65%

RH 4 – Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste

95%

48%

81%

RH 5 – Tejo

92%

61%79%

RH 6 – Sado e Mira

82%

43%

71%

60%42%

54%

RH 8 – Ribeiras do Algarve

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Para a drenagem e tratamento de águas residuais, o NRC varia entre 18 % (Guadiana – RH7) e 71% (Cávado, Ave e Leça – RH2). Nas Regiões Autónomas, o NRC é o apresentado na tabela 72 e esquematicamente na figura 89. O NRC não foi calculado para a R.A.Madeira no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por insuficiência na quantidade de dados obtidos.

Tabela 72. Nível de recuperação de custos, no sector urbano, nas Regiões Autónomas.

Nível de recuperação de custos

Abastecimento de água (%)

Drenagem e tratamento de águas residuais

(%)

Abastecimento de água e Drenagem e tratamento

de águas residuais (%)

R.A.Açores 15 22 17

R.A.Madeira 30 109 41

Tabela 73. Origem de dados da tabela 72.

Origem dos dados

Origem dos dados AA Origem dos dados AR Entidades

consideradas (%)* Estimativa INSAAR

(%)** Entidades

consideradas (%)* Estimativa INSAAR

(%)** R.A. Açores 56 51 31 40 R.A. Madeira 64 32 50 38 * Relativamente ao total de EG que prestam serviço ** Dados do INSAAR 2005 Nota: Não foram feitas estimativas de dados de investimento para o ano de 2006

Verifica-se que os NRC calculados se encontram sempre abaixo dos valores apresentados no Continente.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

II.4. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES

A análise dos resultados e indicadores apresentados nos itens anteriores permite um conhecimento detalhado do estado dos sistemas públicos urbanos de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais em Portugal, não apenas no que se refere aos aspectos físicos e de funcionamento dos sistemas, como também aos aspectos económico-financeiros. Neste item, faz-se uma síntese dos principais indicadores que caracterizam o Abastecimento de Água (AA) e a Drenagem e Tratamento de Águas Residuais (DTAR) em Portugal. Em Portugal, as entidades gestoras que efectuam os serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais são, na sua grande maioria, Municípios. No Continente, este tipo de Entidade Gestora (EG) representa 69%, seguindo-se os Serviços Municipalizados com 9% e as Empresas Públicas ou de capitais públicos com cerca de 8%. Nas R.A. dos Açores e da Madeira os Municípios representam 89% e 85%, respectivamente, do número total de entidades gestoras. Em termos de população servida por tipo de entidade as empresas públicas ou de capitais públicos captam água que serve cerca de 57% da população do país mas servem nas redes de abastecimento apenas 8% da população. Os municípios e os serviços municipalizados ainda são os maiores distribuidores de água das redes, com percentagens de população servida de 40% e 29% respectivamente. Relativamente à drenagem e tratamento de águas residuais, os municípios efectuam a drenagem de águas residuais correspondente a 83% da população do país, correspondendo às empresas públicas ou de capitais públicos e às empresas privadas cerca de 12% da população servida. Quanto ao tratamento de águas residuais, os municípios servem cerca de 73% da população e as empresas públicas ou de capitais públicos cerca de 17% da população do país. Para o ano de 2006, o índice de abastecimento público da população é de 91% para o Continente, praticamente 100% para a R.A.Açores e de 97% para a R.A.Madeira. Verificaram-se variações pouco significativas relativamente ao ano 2005, embora se possa depreender uma tendência para um aumento progressivo dos níveis de abastecimento no país. Relativamente às águas residuais, 77% da população do Continente é servida por sistemas públicos de drenagem mas apenas 70% tem sistemas de tratamento de águas residuais. Nas Regiões Autónomas os índices de drenagem e de tratamento de águas residuais são bastante mais baixos. A R.A.Açores apresenta um índice de drenagem de 39% e um índice de tratamento de 25% e a R.A.Madeira apresenta índices de 69% e de 59%, respectivamente. Comparando estes dados com os registados em 2005, verificou-se um aumento, quer ao nível do índice de drenagem, como de tratamento, tanto no Continente como na R.A.Madeira. No que concerne à R.A.Açores, registou-se um decréscimo dos dois índices, o qual poderá ser explicado pelo facto de ter sido o primeiro ano de campanha cuja responsabilidade de preenchimento foi das Entidades Gestoras (em 2005 esteve a cargo das equipas de inquérito). A água captada no Continente para abastecimento público tem origem maioritariamente em massas de água de superficie (cerca de 67%), invertendo-se esta situação nas Regiões Autónomas onde mais de 97% do volume da água captada é de origem subterrânea. Os maiores volumes de água distribuída nas redes de abastecimento verificam-se nas RH4 (Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste) e RH5 (Tejo) que representam 20% e 37%, respectivamente, do volume de água fornecido ao sector doméstico no Continente. Em média, o volume de água fornecido ao sector doméstico traduziu-se numa capitação de 137L/hab.dia para o Continente e de 317L/hab.dia e de 178L/hab.dia para as RH9 (Açores) e RH10 (Madeira), respectivamente. A RH8, correspondente à Região do Algarve, apresenta uma capitação significativamente

118/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

mais elevada comparativamente às outras regiões do Continente, cerca de 279L/hab.dia, justificado pela população flutuante que se regista nesta região. No que respeita às águas residuais drenadas, a capitação para o sector doméstico é da ordem dos 126/l/hab.dia para o Continente e de 126L/hab.dia e 180L/hab.dia para as R.A. dos Açores e da Madeira, respectivamente. A análise dos aspectos económicos e financeiros dos serviços prestados pelas EG abrange a factura média anual para uma dada procura associada aos serviços, os proveitos resultantes da aplicação de tarifas de abastecimento de água e da drenagem / tratamento de águas residuais, os custos operacionais e ambientais da prestação dos serviços e o investimento anual realizado. Através dos custos totais e dos proveitos totais é aferido o nível de recuperação de custos dos serviços públicos urbanos de abastecimento de água e de drenagem/tratamento de águas residuais. A factura média paga pelos serviços de águas para utilizações médias anuais de 120m3/ano e de 200 m3/ano nas diferentes regiões hidrográficas do território nacional está apresentada na tabela 74.

Tabela 74. Factura média ponderada dos serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais.

Abastecimento de água Drenagem e Tratamento de Águas Residuais

Utilização anual de 120 m3

Utilização anual de 200 m3

Utilização anual de 120 m3

Utilização anual de 200 m3

(€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano) (€/mês) (€/ano)

Continente 7,8 94 13,6 163 2,4 28 3,5 42

Açores (RH9) 6,2 74 12,1 145 1,4 16 3,3 40

Madeira (RH10) 5,1 61 8,3 99 1,5 19 2,2 26

A factura média mensal no Continente varia entre os 7,8€/m3 e os 13,6€/m3 para o abastecimento de água e entre os 2,4€/m3 e os 3,5€/m3 para a drenagem e tratamento de águas residuais. Nas Regiões Autónomas a factura média mensal para utilizações anuais entre 120m3 e 200 m3 é inferior à factura média no Continente para os dois tipos de serviço, embora esta diferença seja bastante superior no abastecimento de água. Por cada metro cúbico fornecido e facturado nos serviços de abastecimento de água, os proveitos totais gerados são da ordem dos 1,15€/m3 no Continente, dos 0,89€/m3 na R.A.Açores e de 0,77€/m3 na R.A.Madeira. Tal como se verifica na factura média, os proveitos gerados no Continente por metro cúbico de água fornecido, são superiores às geradas nas Regiões Autónomas. As RH6 (Sado e Mira) e RH7 (Guadiana) são as regiões do Continente que geram menos proveitos por metro cúbico de água fornecido. No que respeita aos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais os proveitos totais gerados por metro cúbico drenado é substancialmente inferior aos proveitos obtidos pelo abastecimento de água. Verificam-se neste caso proveitos da ordem dos 0,58€/m3 para o Continente, dos 0,39€/m3 para a R.A.Açores e de 0,29€/m3 para a R.A.Madeira. Os custos totais dos serviços de abastecimento de água, incluindo os custos de investimento, os custos gerais e os custos de exploração e gestão, por unidade de volume fornecido são de 1,06€/m3 para o Continente, de 2,04€/m3 para a R.A.Açores e de 0,87€/m3 para a R.A.Madeira. A região do Continente com menor custo total por unidade de volume fornecido é a das Ribeiras do Algarve (0,60€/m3) e a região com maiores custos é a região do Minho e Lima (1,29€/m3).

119/120

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Os custos totais do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais estão na ordem de 0,62€/m3 para o Continente, dos 2,01€/m3 para a R.A.Açores e dos 0,79€/m3 para a R.A.Madeira, sendo que são em média inferiores aos custos do serviço de abastecimento. A Região Hidrográfica em que se observam custos totais unitários mais elevados a nível nacional é a dos Açores e a nível do Continente é a região do Minho e Lima. Os custos totais unitários menores verificam-se na RH5 (Tejo) e na RH8 (Ribeiras do Algarve). Observando na sua globalidade o investimento realizado nas várias regiões do País durante o período compreendido entre 1987 e 2006, verifica-se a existência de um primeiro ciclo de maior volume de investimento em sistemas de abastecimento de água no Continente entre 1998 e 2002 e um segundo ciclo com inicio entre 2005 e 2006. No que respeita ao investimento realizados em sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais observa-se a mesma evolução cíclica. No geral, em termos correntes, o investimento realizado em 2005 e em 2006 em drenagem e/ou tratamento de águas residuais é superior ao dos anos anteriores.

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Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

III. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O INSAAR 2006 constituiu para as entidades gestoras (EG) do Continente e da R.A.Madeira a segunda campanha consecutiva em que a actualização dos dados foi efectuada directamente on-line pelos próprios técnicos das EG, tendo sido a primeira para a R.A.Açores. Com esta periodicidade anual, procura-se manter um nível de actualização que garanta uma qualidade consentânea com as responsabilidades assumidas pelo INSAAR no que respeita à produção de resultados e indicadores para as Estatísticas do Ambiente, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística, o Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, o Relatório do Estado do Ambiente, a OCDE, o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água, entre outras solicitações. O INSAAR foi estabelecido como o instrumento de monitorização e avaliação do Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais PEASAAR II (2007-2013), sendo a prossecução dos objectivos e orientações deste Plano possível através da correcta aplicação dos financiamentos disponíveis no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional e cuja tipologia de acções necessárias estão consubstanciadas no Eixo II – Rede Estruturante de Abastecimento de Água e Saneamento do Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT). Ao nível institucional o INSAAR2006 marcou o início da parceria com o Instituto Nacional de Estatística (INE, I.P.), com a inclusão dos dados do INSAAR na publicação das Estatísticas do Ambiente 2006. Com esta colaboração o INE suprimiu dois inquéritos em papel: “Inquérito à Caracterização do Saneamento Básico” e ao “Inquérito ao Financiamento do Saneamento Básico”, o introduz ganhos importantes tanto para a administração como para as entidades gestoras. No plano técnico, o INSAAR é uma ferramenta dinâmica que vai sendo adaptada às necessidades quer das entidades gestoras quer da própria administração, numa procura constante em agilizar todos os procedimentos, em particular os processos de recolha e validação de dados. No que respeita às taxas de adesão das Entidades Gestoras, verificou-se, relativamente a 2005, uma participação ligeiramente inferior para a Vertente Física e de Funcionamento e em contrapartida um pequeno aumento na Vertente Económico-Financeira. Em termos globais verificou-se um acréscimo de 2% na taxa de participação entre os dois anos (74% em 2005 para 76% em 2006). Importa realçar que existe a percepção clara por parte do INAG de que qualidade dos dados apurados nesta campanha é bastante melhor, fruto do refinamento e uniformização das metodologias de validação e do esforço das próprias entidades gestoras. Em termos gerais, a cobertura urbana de equipamentos e serviços de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais é sintetizada no final do capítulo II deste relatório, para o qual se remete.

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

ANEXOS

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Anexo I

Entidades gestoras contactadas para a campanha INSAAR 2006 e estatísticas de preenchimento

Anexo I 1/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

A.D.C. - ÁGUAS DA COVILHÃ, EM EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 82 100

AC ÁGUAS DE COIMBRA, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 95 78

AGERE - EMPRESA DE ÁGUAS, EFLUENTES E RESÍDUOS DE BRAGA - E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 92 77

AGS PAÇOS DE FERREIRA, S.A. EMPRESA PRIVADA 88 0

ÁGUAS DA FIGUEIRA, S.A. EMPRESA PRIVADA 60 63

ÁGUAS DA SERRA, S.A. EMPRESA PRIVADA 2 0

ÁGUAS DA TEJA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 81 89

ÁGUAS DE ALENQUER, S.A. EMPRESA PRIVADA 20 21

ÁGUAS DE BARCELOS, S.A. EMPRESA PRIVADA 83 38

ÁGUAS DE CARRAZEDA, S.A. EMPRESA PRIVADA 0 0

ÁGUAS DE CASCAIS, S.A. EMPRESA PRIVADA 0 100

ÁGUAS DE GAIA, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 92 100

ÁGUAS DE GONDOMAR, S.A. EMPRESA PRIVADA 95 0

ÁGUAS DE PAREDES, S.A. EMPRESA PRIVADA 99 63

ÁGUAS DE SANTO ANDRÉ, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 2 100

ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 97 100

ÁGUAS DE VALONGO, S.A. EMPRESA PRIVADA 39 100

ÁGUAS DO ALGARVE, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 91 100

ÁGUAS DO AVE, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 65 100

ÁGUAS DO CÁVADO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 98 100

ÁGUAS DO CENTRO ALENTEJO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 95 59

ÁGUAS DO CENTRO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 83 100

ÁGUAS DO DOURO E PAIVA , S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 98 100

ÁGUAS DO LENA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 74 100

ÁGUAS DO MARCO, S.A. EMPRESA PRIVADA 0 100

ÁGUAS DO MINHO E LIMA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 98 100

ÁGUAS DO MONDEGO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 84 100

ÁGUAS DO NORTE ALENTEJANO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 80 100

ÁGUAS DO OESTE, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 89 91

ÁGUAS DO PLANALTO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 77 100

ÁGUAS DO PORTO EM EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 98 94

ÁGUAS DO SADO, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 95 100

ÁGUAS DO VOUGA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 78 100

ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 62 44

ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO MIRA ASSOCIAÇÃO DE UTILIZADORES 0 0

ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO ENXOÉ ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS 100 100

ASSOCIAÇÃO MUNICÍPIOS DAS TERRAS DE SANTA MARIA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS 50 100

ASSOCIAÇÃO MUNICÍPIOS DO ALENTEJO CENTRAL ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS 96 0

ASSOCIAÇÃO MUNICÍPIOS DO CARVOEIRO - VOUGA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS 79 58

AUSTRA - ASSOCIAÇÃO DE UTILIZADORES DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DE ALCANENA

ASSOCIAÇÃO DE UTILIZADORES 56 50

C. M. ABRANTES MUNICÍPIO 56 0

C. M. AGUIAR DA BEIRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. ALANDROAL MUNICÍPIO 97 71

C. M. ALBUFEIRA MUNICÍPIO 25 29

C. M. ALCÁCER DO SAL MUNICÍPIO 0 0

C. M. ALCANENA MUNICÍPIO 0 0

Anexo I 2/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

C. M. ALCOCHETE MUNICÍPIO 56 60

C. M. ALCOUTIM MUNICÍPIO 21 0

C. M. ALFANDEGA DA FÉ MUNICÍPIO 0 0

C. M. ALIJÓ MUNICÍPIO 0 0

C. M. ALJEZUR MUNICÍPIO 0 0

C. M. ALJUSTREL MUNICÍPIO 90 70

C. M. ALMEIDA MUNICÍPIO 2 40

C. M. ALMEIRIM MUNICÍPIO 1 39

C. M. ALMODÔVAR MUNICÍPIO 55 0

C. M. ALPIARÇA MUNICÍPIO 77 0

C. M. ALTER DO CHÃO MUNICÍPIO 36 66

C. M. ALVAIÁZERE MUNICÍPIO 0 0

C. M. ALVITO MUNICÍPIO 72 15

C. M. AMARANTE MUNICÍPIO 70 100

C. M. AMARES MUNICÍPIO 0 0

C. M. ANSIÃO MUNICÍPIO 74 100

C. M. ARCOS DE VALDEVEZ MUNICÍPIO 0 0

C. M. ARGANIL MUNICÍPIO 93 12

C. M. ARMAMAR MUNICÍPIO 83 0

C. M. AROUCA MUNICÍPIO 4 0

C. M. ARRAIOLOS MUNICÍPIO 0 0

C. M. ARRONCHES MUNICÍPIO 0 0

C. M. ARRUDA DOS VINHOS MUNICÍPIO 89 71

C. M. AVIS MUNICÍPIO 95 0

C. M. AZAMBUJA MUNICÍPIO 96 0

C. M. BAIÃO MUNICÍPIO 0 0

C. M. BARRANCOS MUNICÍPIO 86 63

C. M. BARREIRO MUNICÍPIO 0 0

C. M. BATALHA MUNICÍPIO 100 0

C. M. BELMONTE MUNICÍPIO 11 0

C. M. BENAVENTE MUNICÍPIO 90 100

C. M. BOMBARRAL MUNICÍPIO 0 0

C. M. BORBA MUNICÍPIO 0 0

C. M. BOTICAS MUNICÍPIO 0 0

C. M. BRAGANÇA MUNICÍPIO 0 0

C. M. CABECEIRAS DE BASTO MUNICÍPIO 5 34

C. M. CADAVAL MUNICÍPIO 0 23

C. M. CALHETA (AÇORES) MUNICÍPIO 0 39

C. M. CALHETA (MADEIRA) MUNICÍPIO 80 53

C. M. CÂMARA DE LOBOS MUNICÍPIO 93 33

C. M. CAMINHA MUNICÍPIO 80 32

C. M. CAMPO MAIOR MUNICÍPIO 72 0

C. M. CARREGAL DO SAL MUNICÍPIO 83 0

C. M. CARTAXO MUNICÍPIO 0 38

C. M. CASTANHEIRA DE PERA MUNICÍPIO 0 0

C. M. CASTELO DE PAIVA MUNICÍPIO 0 0

C. M. CASTELO DE VIDE MUNICÍPIO 60 72

C. M. CASTRO DAIRE MUNICÍPIO 44 27

C. M. CASTRO MARIM MUNICÍPIO 80 74

C. M. CASTRO VERDE MUNICÍPIO 95 50

C. M. CELORICO DA BEIRA MUNICÍPIO 55 0

C. M. CELORICO DE BASTO MUNICÍPIO 59 0

C. M. CHAMUSCA MUNICÍPIO 44 0

C. M. CHAVES MUNICÍPIO 14 39

Anexo I 3/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

C. M. CINFÃES MUNICÍPIO 2 0

C. M. CONDEIXA-A-NOVA MUNICÍPIO 71 100

C. M. CONSTÂNCIA MUNICÍPIO 0 0

C. M. CORUCHE MUNICÍPIO 90 33

C. M. CORVO MUNICÍPIO 0 18

C. M. CRATO MUNICÍPIO 0 0

C. M. CUBA MUNICÍPIO 0 0

C. M. ELVAS MUNICÍPIO 54 63

C. M. ENTRONCAMENTO MUNICÍPIO 81 0

C. M. ESPINHO MUNICÍPIO 9 58

C. M. ESTARREJA MUNICÍPIO 43 18

C. M. ESTREMOZ MUNICÍPIO 43 18

C. M. ÉVORA MUNICÍPIO 95 0

C. M. FAFE MUNICÍPIO 0 0

C. M. FELGUEIRAS MUNICÍPIO 57 100

C. M. FERREIRA DO ALENTEJO MUNICÍPIO 96 71

C. M. FERREIRA DO ZÊZERE MUNICÍPIO 100 100

C. M. FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO MUNICÍPIO 15 0

C. M. FIGUEIRÓ DOS VINHOS MUNICÍPIO 0 0

C. M. FORNOS DE ALGODRES MUNICÍPIO 0 0

C. M. FREIXO DE ESPADA À CINTA MUNICÍPIO 0 0

C. M. FRONTEIRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. FUNCHAL MUNICÍPIO 95 66

C. M. FUNDÃO MUNICÍPIO 1 97

C. M. GAVIÃO MUNICÍPIO 91 0

C. M. GÓIS MUNICÍPIO 0 0

C. M. GOLEGÃ MUNICÍPIO 4 31

C. M. GOUVEIA MUNICÍPIO 0 16

C. M. GRANDOLA MUNICÍPIO 72 55

C. M. HORTA MUNICÍPIO 60 0

C. M. IDANHA-A-NOVA MUNICÍPIO 0 0

C. M. ÍLHAVO MUNICÍPIO 100 63

C. M. LAGOA (AÇORES) MUNICÍPIO 75 62

C. M. LAGOA (ALGARVE) MUNICÍPIO 88 100

C. M. LAGOS MUNICÍPIO 53 100

C. M. LAJES DAS FLORES MUNICÍPIO 0 39

C. M. LAJES DO PICO MUNICÍPIO 0 17

C. M. LAMEGO MUNICÍPIO 0 61

C. M. LISBOA MUNICÍPIO 0 0

C. M. LOULÉ MUNICÍPIO 0 0

C. M. LOURINHÃ MUNICÍPIO 0 14

C. M. LOUSÃ MUNICÍPIO 53 0

C. M. LOUSADA MUNICÍPIO 0 17

C. M. MAÇÃO MUNICÍPIO 0 0

C. M. MACHICO MUNICÍPIO 0 40

C. M. MADALENA MUNICÍPIO 78 30

C. M. MAFRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. MANGUALDE MUNICÍPIO 72 14

C. M. MANTEIGAS MUNICÍPIO 77 39

C. M. MARINHA GRANDE MUNICÍPIO 31 34

C. M. MARVÃO MUNICÍPIO 0 0

C. M. MEALHADA MUNICÍPIO 0 0

C. M. MEDA MUNICÍPIO 0 17

C. M. MELGAÇO MUNICÍPIO 90 0

Anexo I 4/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

C. M. MÉRTOLA MUNICÍPIO 93 0

C. M. MESÃO FRIO MUNICÍPIO 0 11

C. M. MIRA MUNICÍPIO 39 15

C. M. MIRANDA DO CORVO MUNICÍPIO 19 33

C. M. MIRANDA DO DOURO MUNICÍPIO 0 35

C. M. MIRANDELA MUNICÍPIO 0 17

C. M. MOGADOURO MUNICÍPIO 47 0

C. M. MOIMENTA DA BEIRA MUNICÍPIO 22 28

C. M. MOITA MUNICÍPIO 0 32

C. M. MONÇÃO MUNICÍPIO 0 0

C. M. MONCHIQUE MUNICÍPIO 59 50

C. M. MONDIM DE BASTO MUNICÍPIO 0 18

C. M. MONFORTE MUNICÍPIO 10 31

C. M. MONTALEGRE MUNICÍPIO 0 0

C. M. MONTEMOR-O-NOVO MUNICÍPIO 69 0

C. M. MONTEMOR-O-VELHO MUNICÍPIO 81 0

C. M. MORA MUNICÍPIO 86 0

C. M. MORTÁGUA MUNICÍPIO 0 57

C. M. MOURA MUNICÍPIO 91 0

C. M. MOURÃO MUNICÍPIO 0 0

C. M. MURÇA MUNICÍPIO 0 0

C. M. MURTOSA MUNICÍPIO 84 38

C. M. NAZARÉ MUNICÍPIO 70 48

C. M. NELAS MUNICÍPIO 18 0

C. M. NISA MUNICÍPIO 35 0

C. M. NORDESTE MUNICÍPIO 90 66

C. M. ÓBIDOS MUNICÍPIO 56 42

C. M. ODEMIRA MUNICÍPIO 26 71

C. M. OLEIROS MUNICÍPIO 58 0

C. M. OLHÃO MUNICÍPIO 0 17

C. M. OLIVEIRA DE AZEMÉIS MUNICÍPIO 89 100

C. M. OLIVEIRA DE FRADES MUNICÍPIO 78 0

C. M. OLIVEIRA DO BAIRRO MUNICÍPIO 93 97

C. M. OLIVEIRA DO HOSPITAL MUNICÍPIO 48 0

C. M. OURÉM MUNICÍPIO 12 21

C. M. OURIQUE MUNICÍPIO 78 55

C. M. PALMELA MUNICÍPIO 70 0

C. M. PAMPILHOSA DA SERRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. PAREDES DE COURA MUNICÍPIO 0 0

C. M. PEDROGÃO GRANDE MUNICÍPIO 29 0

C. M. PENACOVA MUNICÍPIO 0 0

C. M. PENAFIEL MUNICÍPIO 0 0

C. M. PENALVA DO CASTELO MUNICÍPIO 0 0

C. M. PENAMACOR MUNICÍPIO 9 0

C. M. PENEDONO MUNICÍPIO 48 0

C. M. PENELA MUNICÍPIO 0 65

C. M. PESO DA RÉGUA MUNICÍPIO 0 0

C. M. PINHEL MUNICÍPIO 91 40

C. M. POMBAL MUNICÍPIO 46 0

C. M. PONTA DO SOL MUNICÍPIO 0 66

C. M. PONTE DA BARCA MUNICÍPIO 0 0

C. M. PONTE DE LIMA MUNICÍPIO 75 0

C. M. PONTE DE SÔR MUNICÍPIO 0 18

C. M. PORTALEGRE MUNICÍPIO 94 0

Anexo I 5/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

C. M. PORTEL MUNICÍPIO 0 0

C. M. PORTO DE MÓS MUNICÍPIO 14 64

C. M. PORTO MONIZ MUNICÍPIO 0 0

C. M. PORTO SANTO MUNICÍPIO 0 0

C. M. PÓVOA DE LANHOSO MUNICÍPIO 13 38

C. M. PÓVOA DE VARZIM MUNICÍPIO 93 100

C. M. POVOAÇÃO MUNICÍPIO 84 0

C. M. PRAIA DA VITÓRIA MUNICÍPIO 100 0

C. M. PROENÇA-A-NOVA MUNICÍPIO 63 0

C. M. REDONDO MUNICÍPIO 0 0

C. M. RESENDE MUNICÍPIO 35 0

C. M. RIBEIRA BRAVA MUNICÍPIO 0 13

C. M. RIBEIRA DE PENA MUNICÍPIO 33 16

C. M. RIBEIRA GRANDE MUNICÍPIO 74 68

C. M. RIO MAIOR MUNICÍPIO 0 33

C. M. SABROSA MUNICÍPIO 0 0

C. M. SABUGAL MUNICÍPIO 3 66

C. M. SALVATERRA DE MAGOS MUNICÍPIO 0 0

C. M. SANTA COMBA DÃO MUNICÍPIO 0 62

C. M. SANTA CRUZ MUNICÍPIO 84 54

C. M. SANTA CRUZ DA GRACIOSA MUNICÍPIO 59 94

C. M. SANTA CRUZ DAS FLORES MUNICÍPIO 14 24

C. M. SANTA MARTA DE PENAGUIÃO MUNICÍPIO 0 74

C. M. SANTANA MUNICÍPIO 0 0

C. M. SANTARÉM MUNICÍPIO 0 0

C. M. SANTIAGO DO CACÉM MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÃO BRÁS DE ALPORTEL MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÃO JOÃO DA MADEIRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÃO JOÃO DA PESQUEIRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÃO PEDRO DO SUL MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÃO ROQUE DO PICO MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÃO VICENTE MUNICÍPIO 0 26

C. M. SARDOAL MUNICÍPIO 0 0

C. M. SÁTÃO MUNICÍPIO 9 100

C. M. SEIA MUNICÍPIO 0 0

C. M. SEIXAL MUNICÍPIO 74 100

C. M. SERNANCELHE MUNICÍPIO 0 33

C. M. SERPA MUNICÍPIO 94 36

C. M. SERTÃ MUNICÍPIO 0 56

C. M. SESIMBRA MUNICÍPIO 0 62

C. M. SEVER DO VOUGA MUNICÍPIO 91 18

C. M. SILVES MUNICÍPIO 0 0

C. M. SINES MUNICÍPIO 0 0

C. M. SOBRAL DE MONTE AGRAÇO MUNICÍPIO 0 0

C. M. SOURE MUNICÍPIO 31 60

C. M. SOUSEL MUNICÍPIO 0 0

C. M. TÁBUA MUNICÍPIO 90 84

C. M. TABUAÇO MUNICÍPIO 0 0

C. M. TAROUCA MUNICÍPIO 60 79

C. M. TAVIRA MUNICÍPIO 0 n.a.

C. M. TONDELA MUNICÍPIO 26 0

C. M. TORRE DE MONCORVO MUNICÍPIO 66 0

C. M. TORRES NOVAS MUNICÍPIO 84 37

C. M. V. NOVA DA BARQUINHA MUNICÍPIO 14 30

Anexo I 6/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

C. M. V. NOVA DE CERVEIRA MUNICÍPIO 0 0

C. M. V. NOVA DE FAMALICÃO MUNICÍPIO 58 0

C. M. VAGOS MUNICÍPIO 61 0

C. M. VALE DE CAMBRA MUNICÍPIO 16 0

C. M. VALENÇA MUNICÍPIO 0 0

C. M. VALPAÇOS MUNICÍPIO 92 53

C. M. VELAS MUNICÍPIO 0 11

C. M. VENDAS NOVAS MUNICÍPIO 57 0

C. M. VIANA DO ALENTEJO MUNICÍPIO 97 0

C. M. VIDIGUEIRA MUNICÍPIO 90 14

C. M. VILA DE REI MUNICÍPIO 85 60

C. M. VILA DO BISPO MUNICÍPIO 70 16

C. M. VILA DO CONDE MUNICÍPIO 0 0

C. M. VILA DO PORTO MUNICÍPIO 84 60

C. M. VILA FLOR MUNICÍPIO 81 100

C. M. VILA FRANCA DO CAMPO MUNICÍPIO 69 69

C. M. VILA NOVA DE FOZ CÔA MUNICÍPIO 0 0

C. M. VILA NOVA DE PAIVA MUNICÍPIO 0 16

C. M. VILA NOVA DE POIARES MUNICÍPIO 59 13

C. M. VILA POUCA DE AGUIAR MUNICÍPIO 0 0

C. M. VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO MUNICÍPIO 0 27

C. M. VILA VELHA DE RÓDÃO MUNICÍPIO 61 100

C. M. VILA VERDE MUNICÍPIO 68 0

C. M. VILA VIÇOSA MUNICÍPIO 17 21

C. M. VIMIOSO MUNICÍPIO 0 0

C. M. VINHAIS MUNICÍPIO 0 0

C. M. VOUZELA MUNICÍPIO 31 0

DELEGAÇÃO DE MAFRA DA COMPAGNIE GÉNERALE DES EAUX EMPRESA PRIVADA 50 100

DELEGAÇÃO DE OURÉM DA COMPAGNIE GÉNERALE DES EAUX EMPRESA PRIVADA 3 18

EAMB - ESPOSENDE AMBIENTE, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 87 88

EMARP - EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE PORTIMÃO, E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 0 100

EMARVR - EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUA E RESÍDUOS DE VILA REAL, E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 32 100

EMAS - EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO DE BEJA, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 90 100

EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA MADEIRA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 0 0

EPAL - EMPRESA PORTUGUESA DAS ÁGUAS LIVRES, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 93 69

EPMAR - EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE ÁGUA E RESÍDUOS, EM EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 30 52

FAGAR - FARO, GESTÃO DE ÁGUAS E RESÍDUOS, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 44 45

IGA - INVESTIMENTOS E GESTÃO DA ÁGUA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 0 0

INDAQUA FAFE - GESTÃO DE ÁGUAS DE FAFE, S.A. EMPRESA PRIVADA 96 71

INDAQUA FEIRA - INDÚSTRIA DA ÁGUA DE STA. MARIA DA FEIRA, S.A. EMPRESA PRIVADA 54 44

INDAQUA SANTO TIRSO/TROFA - GESTÃO DE ÁGUAS DE STO. TIRSO E TROFA, S.A. EMPRESA PRIVADA 100 58

INFRALOBO - EMPRESA DE INFRA-ESTRUTURAS DE VALE DO LOBO, E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 92 72

INFRAQUINTA - EMPRESA DE INFRA-ESTRUTURAS DA QUINTA DO LAGO, E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 93 26

INFRATROIA - INFRAESTRUTURAS DE TRÓIA, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 0 0

INOVA - EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL DE CANTANHEDE, E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 0 94

LUSÁGUA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 100 100

LUSOTUR S.A. EMPRESA PRIVADA 11 54

MUNICÍPIO DE MACEDO DE CAVALEIROS MUNICÍPIO 19 0

MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ MUNICÍPIO 78 100

MUNICÍPIO DE TERRAS DE BOURO MUNICÍPIO 37 0

Anexo I 7/7

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Entidade Gestora Tipo de empresa

Estatísticas de Preenchimento

Vertente Física e de Funcionamento

(%)

Vertente Económico-

Financeira (%)

S.M. DA NAZARÉ SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 90 29

S.M. DE ABRANTES SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 95 100

S.M. DE ALCOBAÇA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 38 14

S.M. DE ANGRA DO HEROÍSMO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 48 42

S.M. DE AVEIRO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 44 100

S.M. DE PENICHE SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 42 100

S.M. DE SANTARÉM SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 38 43

S.M.A. DE MIRANDELA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 46 0

S.M.A.E.S. DE SANTO TIRSO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 93 70

S.M.A.S. DA GUARDA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 70 94

S.M.A.S. DAS CALDAS DA RAINHA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 43 45

S.M.A.S. DE ÁGUEDA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 0 0

S.M.A.S. DE ALBERGARIA A VELHA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 0 45

S.M.A.S. DE ALMADA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 62 71

S.M.A.S. DE ANADIA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 21 36

S.M.A.S. DE CASTELO BRANCO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 90 100

S.M.A.S. DE LEIRIA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 0 100

S.M.A.S. DE LOURES E ODIVELAS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 10 89

S.M.A.S. DE MATOSINHOS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 0 81

S.M.A.S. DE OEIRAS E AMADORA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 96 100

S.M.A.S. DE OVAR SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 66 40

S.M.A.S. DE PONTA DELGADA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 67 100

S.M.A.S. DE SINTRA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 63 100

S.M.A.S. DE TOMAR SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 94 100

S.M.A.S. DE TORRES VEDRAS SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 35 80

S.M.A.S. DE VILA FRANCA DE XIRA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 59 60

S.M.A.S. DE VISEU SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 8 53

S.M.A.S. DO MONTIJO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 18 45

S.M.A.T. DE PORTALEGRE SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 100 100

S.M.E.A.S. DA MAIA SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 0 47

S.M.S.B. DE VIANA DO CASTELO SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS 97 100

SANEST - SANEAMENTO DA COSTA DO ESTORIL, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 96 100

SIMARSUL, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 79 94

SIMLIS - SANEAMENTO INTEGRADO DOS MUNICÍPIOS DO LIS, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 57 47

SIMRIA - SANEAMENTO INTEGRADO DOS MUNICÍPIOS DA RIA, S.A. EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 64 100

SIMTEJO - SANEAMENTO INTEGRADO DOS MUNICÍPIOS DO TEJO E TRANCÃO, S.A.

EMPRESA PÚBLICA OU DE CAPITAIS PÚBLICOS 0 56

SOMINCOR, SOCIEDADE MINEIRA DE NEVES - CORVO, S.A. EMPRESA PRIVADA 85 100

TAVIRA VERDE - EMPRESA MUNICIPAL DE AMBIENTE, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 0 20

TROFÁGUAS - SERVIÇOS AMBIENTAIS, E.M. EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 83 0

VIMAGUA - EMPRESA DE ÁGUA E SANEAMENTO DE GUIMARÃES E VIZELA, E.M.

EMPRESA MUNICIPAL OU INTERMUNICIPAL 20 0

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Anexo II

Caracterização geral das entidades gestoras

Anexo II 1/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras de sistemas por tipo de entidade

DEFINIÇÃO

Quantificação das entidades gestoras de sistemas identificadas à data de 31 de Dezembro do ano da campanha, que

prestam serviço a sectores (clientes finais) e/ou a outras entidades gestoras, e sua repartição pelos tipos de entidade:

• Município;

• Serviços municipalizados;

• Associação de municípios;

• Estado;

• Junta de freguesia;

• Empresa municipal ou intermunicipal;

• Empresa pública ou de capitais públicos;

• Entidade pública empresarial;

• Empresa privada;

• Associação de utilizadores;

• Organização de moradores.

Considerou-se ainda a fracção correspondente às entidades gestoras de sistemas em que o tipo de entidade é

desconhecido.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Município” (número) 2) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Serviços municipalizados” (número) 3) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Associação de municípios” (número) 4) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Estado” (número) 5) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Junta de freguesia” (número) 6) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Empresa municipal ou intermunicipal” (número) 7) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Empresa pública ou de capitais públicos” (número) 8) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Entidade pública empresarial” (número) 9) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Empresa privada” (número) 10) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Associação de utilizadores” (número) 11) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Organização de moradores” (número) 12) Entidades gestoras de sistemas em que o tipo de entidade é desconhecido (número) =

)11)10)9)8)7)6)5)4)3)2)1) −−−−−−−−−−−a

13) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Município” (%) = 100))1 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

14) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Serviços municipalizados” (%) = 100))2 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

15) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Associação de municípios” (%) = 100))3 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

16) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Estado” (%) = 100))4 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

Anexo II 2/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras de sistemas por tipo de entidade

17) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Junta de Freguesia” (%) = 100))5 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

18) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Empresa municipal ou intermunicipal” (%) = 100))6 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

19) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Empresa pública ou de capitais públicos” (%) = 100))7 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

20) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Entidade pública empresarial” (%) = 100))8 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

21) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Empresa privada” (%) = 100))9 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

22) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Associação de utilizadores” (%) = 100))10 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

23) Entidades gestoras de sistemas do tipo “Organização de moradores” (%) = 100))11 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

24) Entidades gestoras de sistemas em que o tipo de entidade é desconhecido (%) = 100))12 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

Em que: a) traduz o total de entidades gestoras de sistemas identificadas (número)

Anexo II 3/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras de sistemas por natureza do serviço prestado

DEFINIÇÃO

Quantificação das entidades gestoras de sistemas identificadas à data de 31 de Dezembro do ano da campanha, que

prestam serviço a sectores (clientes finais) e/ou a outras entidades gestoras, e sua repartição de acordo com a

natureza do serviço prestado:

• Exclusivamente serviço de abastecimento de água;

• Exclusivamente serviço de drenagem e tratamento de águas residuais;

• Serviço de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais simultaneamente.

Considerou-se ainda a fracção correspondente às entidades gestoras de sistemas em que a natureza do serviço

prestado é desconhecida.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço de abastecimento de água (número) 2) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

(número) 3) Entidades gestoras de sistemas que prestam simultaneamente serviço de abastecimento de água e de drenagem e

tratamento de águas residuais (número) 4) Entidades gestoras de sistemas em que a natureza do serviço prestado é desconhecida (número) = )3)2)1) −−−a

5) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço de abastecimento de água (%) = 100)

)1 ×⎟⎠⎞⎜

⎝⎛

a

6) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

(%) = 100))2 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

7) Entidades gestoras de sistemas que prestam simultaneamente serviço de abastecimento de água e de drenagem e

tratamento de águas residuais (%) = 100))3 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

8) Entidades gestoras de sistemas em que a natureza do serviço prestado é desconhecida (%) = 100)

)4 ×⎟⎠⎞⎜

⎝⎛

a

Em que: a) traduz o total de entidades gestoras de sistemas identificadas (número)

Anexo II 4/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras por tipo de serviço prestado

DEFINIÇÃO

Quantificação do total de entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água e de sistemas de drenagem e

tratamento de águas residuais identificadas (à data de 31 de Dezembro do ano da campanha) e sua repartição pelos

tipos de serviço prestado:

• Exclusivamente serviço a sectores (clientes finais);

• Exclusivamente serviço a outras entidades gestoras (venda de água ou recepção de águas residuais);

• Serviço a sectores (clientes finais) e a outras entidades gestoras simultaneamente;

Considerou-se ainda a fracção correspondente às entidades gestoras sem informação acerca do tipo de serviço

prestado.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço a sectores (número) 2) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço a outras entidades gestoras (número) 3) Entidades gestoras de sistemas que prestam simultaneamente serviço a sectores e a outras entidades gestoras

(número) 4) Entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água sem informação acerca do tipo de serviço prestado

(número) = )3)2)1) −−−a

5) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço a sectores (%) = 100)

)1 ×⎟⎠⎞⎜

⎝⎛

a

6) Entidades gestoras de sistemas que prestam exclusivamente serviço a outras entidades gestoras (%) =

100))2 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

7) Entidades gestoras de sistemas que prestam simultaneamente serviço a sectores e a outras entidades gestoras (%)

= 100))3 ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

a

8) Entidades gestoras de sistemas sem informação acerca do tipo de serviço prestado (%) = 100)

)4 ×⎟⎠⎞⎜

⎝⎛

a

Em que: a) traduz o total de entidades gestoras de sistemas identificadas (número)

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Anexo III

Fichas técnicas de indicadores da vertente física e de funcionamento

Abastecimento de água

Anexo III 1/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

População servida por tipo de origem de água

TIPO

Pressão

DEFINIÇÃO

População servida por tipo de origem de água, que pode ser:

- origem superficial;

- origem subterrânea.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida por água superficial (número de habitantes) 2) População servida por água subterrânea (número de habitantes) 3) População servida por água superficial (%) = população servida por água superficial/população total servida x 100 4) População servida por água subterrânea (%) = população servida por água subterrânea/população total servida x 100

NOME

População servida com água tratada

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

População servida com água tratada. Por água tratada entende-se a água tratada nas instalações

de tratamento ETA (Estação de Tratamento de Água) e PC (Posto de Cloragem).

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida com água tratada (número de habitantes) 2) População servida com água tratada (%) = População servida com água tratada/população residente x 100

NOME

População servida por tipo de tratamento

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

População servida por tipo de instalação de tratamento:

- Estação de Tratamento de Água (ETA);

- Posto de Cloragem (PC).

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida por tipo de tratamento (número de habitantes) 2) População servida por tipo de tratamento (%) = população servida por tipo de tratamento/população servida com água tratada x 100

Anexo III 2/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

População servida por sistema público de abastecimento de água

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

População servida por sistema de abastecimento de água.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida por sistema de abastecimento de água (número de habitantes) 2) Índice de abastecimento de água (%) = População servida por sistema de abastecimento de água/população residente x 100

NOME

Número de captações

TIPO

Pressão

DEFINIÇÃO

Captações de água, no total e discriminadas por tipo de origem de água.

Os tipos de origens possíveis são:

- origem superficial;

- origem subterrânea.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Total de captações de água (número) 2) Captações de água de origem superficial (número) 3) Captações de água de origem subterrânea (número) 4) Captações de água de origem superficial (%) = Número de captações de água de origem superficial/ Número total de captações de água x 100 5) Captações de água de origem subterrânea (%) = Número de captações de água de origem subterrânea/ Número total de captações de água x 100

Anexo III 3/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Volume de água captada

TIPO

Pressão

DEFINIÇÃO

Volume de água captado no total e por tipo de origem de água.

Os tipos de origens possíveis são:

- origem superficial;

- origem subterrânea.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Volume total de água captado (m3) 2) Volume captado de água de origem superficial (m3) 3) Volume captado de água de origem subterrânea (m3) 4) Volume captado de água de origem superficial (%) = Volume captado de água de origem superficial/Volume total de água captado x 100 5) Volume captado de água de origem superficial (%) = Volume captado de água de origem subterrânea/Volume total de água captado x 100

NOME

Água tratada, por tipo de instalação de tratamento

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

Volume de água tratado, no total e por tipo de instalação de tratamento que pode ser:

- Estação de tratamento de água (ETA);

- Posto de cloragem (PC).

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Volume total de água tratado (m3) 2) Volume de água tratado, por tipo de instalação de tratamento (m3) 3) Volume de água tratado, por tipo de instalação de tratamento (%) = Volume de água tratado por tipo de instalação de tratamento/Volume total de água tratado x 100

Anexo III 4/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Consumo de água

TIPO

Pressão

DEFINIÇÃO

Volume total de água consumido nas redes de distribuição de água

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Volume total de água consumido (m3)

NOME

Capitação

TIPO

Pressão

DEFINIÇÃO

Volume médio diário de água consumido por habitante.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Capitação (L.hab-1.ano-1) = volume total de água consumido (m3) Em que: a) traduz o volume total de água consumido (m3) b) traduz a população servida por rede de distribuição de água (habitantes)

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Anexo IV

Fichas técnicas de indicadores da vertente física e de funcionamento

Drenagem e tratamento de águas residuais

Anexo IV 1/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

População servida por sistema público de drenagem de águas residuais

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

População servida por sistema de drenagem de águas residuais.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida por sistema de drenagem de águas residuais (habitantes) 2) População servida por sistema de drenagem de águas residuais (%) = População servida/população residente x 100

NOME

População servida com tratamento de águas residuais

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

População servida com tratamento de águas residuais.

Entende-se como tratamento de águas residuais o tratamento nas seguintes instalações:

- FS (Fossa Séptica);

- ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais).

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida com tratamento de águas residuais (habitantes) 2) População servida com tratamento de águas residuais (%) = População servida com águas residuais tratadas/população residente x 100

Anexo IV 2/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

População servida por tipo de instalação de tratamento

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

População servida com tratamento de águas residuais em FS ou ETAR, discriminada por tipo de

instalação de tratamento.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) População servida com tratamento de águas residuais, por tipo de instalação de tratamento

(habitantes) 2) População servida com tratamento de águas residuais, por tipo de instalação de tratamento (%) =

população servida por tipo de instalação de tratamento/ = População servida com águas residuais tratadas x 100

NOME

Volume de águas residuais tratado por tipo de instalação de tratamento

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

Volume de águas residuais tratado em FS ou ETAR, discriminada por tipo de instalação de tratamento.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Volume de águas residuais tratado, em FS (m3) 2) Volume de águas residuais tratado, em ETAR (m3)

NOME

Volume de águas residuais drenado

TIPO

Pressão

DEFINIÇÃO

Volume total de águas residuais drenado.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Volume total de águas residuais drenado (m3)

Anexo IV 3/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Pontos de rejeição de águas residuais

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

Pontos de rejeição de águas residuais, do tipo:

- Descarga de águas residuais em meio receptor após tratamento;

- Descarga directa de águas residuais em meio receptor.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Total de pontos de rejeição de águas residuais (número) 2) Pontos de rejeição de águas residuais após tratamento (número) 3) Pontos de rejeição águas residuais após tratamento (%) = alínea 2)/alínea 1) x 100

NOME

Volume de águas residuais descarregado

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

Volume de águas residuais descarregado por tipo de ponto de descarga:

- Descarga de águas residuais em meio receptor após tratamento;

- Descarga directa de águas residuais em meio receptor.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Volume de águas residuais descarregado com descarga após tratamento;

2) Volume de águas residuais descarregado com descarga directa.

Anexo IV 4/4

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Capitação

TIPO

Resposta

DEFINIÇÃO

Volume médio diário de águas residuais produzido por habitante.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Capitação (L/(hab.dia) = 3651000

)b)a ×

Em que: a) traduz o Volume diário de águas residuais drenado (L) b) traduz a População servida por sistema de drenagem de águas residuais (habitantes

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Anexo V

Fichas técnicas de indicadores da vertente económico-financeira

Abastecimento de água

Anexo V 1/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez, por tipo de medida

DEFINIÇÃO

Quantificação das entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez associados ao

abastecimento de água no ano da campanha, total e por tipo de medida adoptada. Consideram-se os seguintes tipos

de medida:

• Diversificação permanente das origens de água;

• Diversificação excepcional das origens de água;

• Reutilização de águas residuais por motivo associado ao abastecimento de água;

• Alteração/Implementação processo de tratamento de água;

• Instalação/Alteração de sistemas de segurança do funcionamento da ETA;

• Alteração/Aumento dos reagentes no tratamento de água;

• Integração paisagística de componentes associadas ao abastecimento de água;

• Medidas de insonorização específicas associadas ao abastecimento de água;

• Racionalização dos consumos de água;

• Alteração da estrutura tarifária;

• Aumento dos preços da água;

• Tomadas de água a diferentes profundidades;

• Não aplicável.

O número total de entidades gestoras apresentado no indicador pode não corresponder à soma do número de

entidades em cada tipo de medida, tendo em conta que uma entidade pode adoptar mais do que um tipo de medida.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez associados ao abastecimento de

água (número) 2) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Diversificação permanente das origens de água” (número) 3) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Diversificação excepcional das origens de água” (número) 4) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Reutilização de águas residuais” (número) 5) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Alteração/Implementação processo de tratamento de água” (número) 6) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Instalação/Alteração de sistemas de segurança do funcionamento da

ETA” (número) 7) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Alteração/Aumento dos reagentes no tratamento de água” (número) 8) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Integração paisagística de componentes associadas ao abastecimento

de água” (número) 9) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Medidas de insonorização específicas associadas ao abastecimento de

água” (número) 10) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Racionalização dos consumos de água” (número) 11) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Alteração da estrutura tarifária” (número) 12) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Aumento dos preços da água” (número) 13) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Tomadas de água a diferentes profundidades” (número) 14) Entidades gestoras que não adoptaram medidas por motivos ambientais e de escassez (número)

Anexo V 2/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas

DEFINIÇÃO

Repartição percentual dos motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas no abastecimento

de água pelas entidades gestoras no ano da campanha, por tipo de motivo:

• Problemas de qualidade da água na origem;

• Problemas da qualidade da água na origem por motivos de diminuição de quantidade;

• Problemas de quantidade de água na origem por razões hidrológicas;

• Problemas de quantidade de água por aumento demográfico da população abastecida;

• Ruído no meio envolvente;

• Condições de integração paisagística especiais;

• Política de gestão ambiental;

• Requisitos legais ou de organismos públicos;

• Custos elevados com o abastecimento de água.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Peso do motivo “Problemas de qualidade da água na origem” na adopção de medidas no abastecimento de água

(%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

ja

2) Peso do motivo “Problemas da qualidade da água na origem por motivos de diminuição de quantidade” na adopção

de medidas no abastecimento de água (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jb

3) Peso do motivo “Problemas de quantidade de água na origem por razões hidrológicas” na adopção de medidas no

abastecimento de água (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jc

4) Peso do motivo “Problemas de quantidade de água por aumento demográfico da população abastecida” na adopção

de medidas no abastecimento de água (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jd

5) Peso do motivo “Ruído no meio envolvente” na adopção de medidas no abastecimento de água (%) = 100)

) ×⎟⎠⎞⎜

⎝⎛

je

6) Peso do motivo “Condições de integração paisagística especiais” na adopção de medidas no abastecimento de água

(%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jf

7) Peso do motivo “Política de gestão ambiental” na adopção de medidas no abastecimento de água (%) =

100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jg

8) Peso do motivo “Requisitos legais ou de organismos públicos” na adopção de medidas no abastecimento de água

(%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jh

9) Medidas adoptadas pelo motivo “Custos elevados com o abastecimento de água” (%) = 100)

) ×⎟⎠⎞⎜

⎝⎛

ji

Anexo V 3/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Motivos ambientais e de escassez que justificaram a adopção de medidas

Em que:

a) traduz o número de medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Problemas de qualidade da água na origem”

b) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Problemas de qualidade da água na origem por motivos de diminuição de quantidade” (número)

c) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Problemas de qualidade da água na origem por motivos de diminuição de quantidade” (número)

d) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Problemas de quantidade de água por

aumento demográfico da população abastecida” (número) e) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Ruído no meio envolvente” (número) f) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Condições de integração paisagística

especiais” (número) g) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Política de gestão ambiental” (número) h) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Requisitos legais ou de organismos

públicos” (número) i) traduz as medidas no abastecimento de água adoptadas pelo motivo “Custos elevados com o abastecimento

de água” (número) j) traduz os motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas (número)

Anexo V 4/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Factura média

DEFINIÇÃO

Factura média de um consumo anual de água de 120 m3 e 200 m3.

A factura é calculada com base na estrutura tarifária aplicada por entidades gestoras de sistemas públicos de

abastecimento de água durante o ano de referência.

Considera-se a componente variável e a componente fixa da estrutura tarifária, assumindo os seguintes pressupostos:

• Consumo anual de 200 m3 (Hipótese 1) e de 120 m3 (Hipótese 2);

• Contador de 15 mm1 (no caso da componente fixa do tarifário ser o aluguer de contador);

• Imposto de Valor Acrescentado (IVA) de 5%, que incide sobre todos os valores de tarifa recolhidos.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

Factura média (€) =

( )

=

=

×

n

EG

n

EG

b

ba

1

1

)

))

Em que: a) traduz o montante associado à factura apresentada por Entidade Gestora do serviço a sectores (€) b) traduz a população servida por Entidade Gestora (habitante)

1 No abastecimento de água, para algumas entidades não é definida tarifa de aluguer de contador para um contador com calibre de 15 mm. Nesses casos utilizou-se a tarifa de aluguer de contador definida para o contador com calibre mais próximo de 15 mm. Na drenagem de águas residuais, em muitos casos a componente fixa da estrutura tarifária, não é o aluguer do contador. Nesses casos, considerou-se o valor fixo apresentado na factura da água e independente de qualquer variável.

Anexo V 5/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos totais

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos totais obtidos no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água, incluindo:

• Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a sectores (clientes finais);

• Proveitos com a venda de água a outras entidades gestoras;

• Outros proveitos do serviço de abastecimento de água.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os proveitos com a venda de água a outras entidades

gestoras na quantificação dos proveitos totais, tendo em conta que já são indirectamente considerados nos proveitos

do tarifário do serviço a sectores das entidades que compram água a outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Proveitos totais do serviço de abastecimento de água (€) = ))) cba ++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Proveitos totais do serviço de abastecimento de água (€) = )) ca +

Em que: a) traduz o montante associado a proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a sectores (€) b) traduz o montante associado a proveitos com a venda de água a outras entidades gestoras (€) c) traduz o montante associado a outros proveitos do serviço de abastecimento de água (€)

Anexo V 6/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos totais por unidade de volume fornecido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos totais obtidos no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água por unidade

de volume fornecido.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os proveitos com a venda de água a outras entidades

gestoras na quantificação dos proveitos totais, tendo em conta que já são indirectamente considerados nos proveitos

do tarifário do serviço a sectores das entidades que compram água a outras entidades gestoras. Pela mesma razão

não é considerado o volume fornecido a outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Proveitos totais do serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) = ))

)))ed

cba+++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Proveitos totais do serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) = )

))d

ca +

Em que: a) traduz o montante associado os proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a sectores (€) b) traduz o montante associado os proveitos com a venda de água a outras entidades gestoras (€) c) traduz o montante associado a outros proveitos do serviço de abastecimento de água (€) d) traduz o volume de água fornecido a sectores (m3) e) traduz o volume de água fornecido a outras entidades gestoras (m3)

Anexo V 7/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifários do serviço a sectores por sector

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário obtidos no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água a

sectores (clientes finais) e sua repartição pelos sectores:

• Sector doméstico;

• Sector comercial/serviços;

• Sector industrial;

• Sector agrícola-rega/ pecuário;

• Outros sectores de actividade, onde se incluem os sectores turístico, estado, instituições particulares de solidariedade social, organizações sem fins lucrativos e outros sectores similares, as actividades de lavagem de ruas/contentores, rega de jardins públicos, ligações temporárias e outras similares.

Considerou-se ainda a fracção correspondente aos proveitos do tarifário não discriminados por sector.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector doméstico (€)

2) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector comercial/serviços (€)

3) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector industrial (€)

4) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector agrícola-rega/ pecuário (€)

5) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a outros sectores de actividade (€)

6) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a outros sectores de actividade (€)

7) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água não discriminados por sector (€) = = )6)5)4)3)2)1) −−−−−−a

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos totais do tarifário do serviço de abastecimento de água a sectores (€)

Anexo V 8/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do serviço a sectores por unidade de volume fornecido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário com o serviço de abastecimento de água a sectores (clientes finais) por

unidade de volume fornecido.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a sectores por unidade de volume fornecido (€/m3) =

ba

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a sectores (€) b) traduz o volume de água fornecido a sectores (m3)

Anexo V 9/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector e por unidade de volume fornecido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário obtidos no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água a cada

sector por unidade de volume fornecido ao sector em causa. Consideram-se os seguintes sectores:

• Sector doméstico;

• Sector comercial/serviços;

• Sector industrial;

• Sector agrícola-rega/pecuário;

• Outros sectores de actividade, onde se incluem os sectores turístico, estado, instituições particulares de solidariedade social, organizações sem fins lucrativos e outros sectores similares, as actividades de lavagem de ruas/contentores, rega de jardins públicos, ligações temporárias e outras similares.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector doméstico por unidade de volume fornecido ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))b

a

2) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector comercial/serviços por unidade de volume fornecido ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))d

c

3) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector industrial por unidade de volume fornecido ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))

fe

4) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector agrícola-rega/pecuário por unidade de volume fornecido ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))h

g

5) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a outros sectores de actividade por unidade de volume fornecido ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))

ji

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector doméstico

(€) b) traduz o volume de água fornecido ao sector doméstico (m3) c) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector

comercial/serviços (€) d) traduz o volume de água fornecido ao sector comercial/serviços (m3) e) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector industrial

(€) f) traduz o volume de água fornecido ao sector industrial (m3) g) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector agrícola-

rega/pecuário (€) h) traduz o volume de água fornecido ao sector agrícola-rega/pecuário (m3) i) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água a outros sectores de

actividade (€) j) traduz o volume de água fornecido a outros sectores de actividade (m3)

Anexo V 10/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante servido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário obtidos no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água ao

sector doméstico por habitante servido com sistema de abastecimento de água.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector doméstico por habitante servido (€/habitante) =

))b

a

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água ao sector doméstico

(€) b) traduz a população servida por sistema de abastecimento de água (habitantes)

Anexo V 11/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos totais

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos de exploração e gestão no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água,

incluindo:

• Custos de exploração e gestão;

• Custos gerais administrativos (não directamente relacionados com o serviço; imputáveis indirectamente);

• Investimento anualizado.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a compra de água a outras entidades

gestoras na quantificação dos tipos de custo referidos, tendo em conta que já são indirectamente considerados nos

custos das entidades que vendem água a outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos totais com o serviço de abastecimento de água (€) = )))) dcba +++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) = ))) dca ++

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água

(€) b) traduz o montante associado a custos com a aquisição de água a outras entidades gestoras (€) c) traduz o montante associado a custos gerais administrativos indirectamente imputáveis ao serviço (€) d) traduz o montante associado ao investimento anualizado (€)

Anexo V 12/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos totais por unidade de volume fornecido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos totais no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água, por unidade de volume

fornecido aos sectores (clientes finais), incluindo:

• Custos de exploração e gestão;

• Custos gerais administrativos (não directamente relacionados com o serviço; imputáveis indirectamente);

• Investimento anualizado.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a compra de água a outras entidades

gestoras na quantificação dos tipos de custo referidos, tendo em conta que já são indirectamente considerados nos

custos das entidades que vendem água a outras entidades gestoras. Pela mesma razão, não é considerado o volume

de água fornecido a outras entidades gestoras, tendo em conta que já é indirectamente considerado no volume de

água fornecido a sectores (clientes finais) das entidades que compram água a outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) =

))))))

fedcba

++++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) =

))))

edcb ++

Em que: a) traduz o montante associado a custos com a aquisição de água a outras entidades gestoras (€) b) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água

(€) c) traduz o montante associado a custos gerais administrativos indirectamente imputáveis ao serviço (€) d) traduz o montante associado ao investimento anualizado (€) e) traduz o volume de água fornecido a sectores (m3) f) traduz o volume de água adquirido a outras entidades gestoras (m3)

Anexo V 13/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos de exploração e gestão

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos de exploração e gestão no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água,

incluindo:

• Custos directos de exploração e gestão;

• Custos com a compra de água a outras entidades gestoras.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a compra de água a outras entidades

gestoras na quantificação dos custos de exploração e gestão, tendo em conta que já são indirectamente considerados

nos custos directos de exploração e gestão das entidades que vendem água a outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água (€) = )) ba +

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água (€) = )a

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água

(€) b) traduz o montante associado a custos com a compra de água a outras entidades gestoras (€)

Anexo V 14/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos de exploração e gestão por unidade de volume fornecido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos de exploração e gestão no ano da campanha com o serviço de abastecimento de água, por

unidade de volume fornecido.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a compra de água a outras entidades

gestoras na quantificação dos custos de exploração e gestão, tendo em conta que já são indirectamente considerados

nos custos directos de exploração e gestão das entidades que vendem água a outras entidades gestoras. Pela mesma

razão, não é considerado o volume de água fornecido a outras entidades gestoras, tendo em conta que já é

indirectamente considerado no volume de água fornecido a sectores (clientes finais) das entidades que compram água

a outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) =

))))

dcba

++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água por unidade de volume fornecido (€/m3) =

))c

a

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de

água(€) b) traduz o montante associado a custos com a compra de água a outras entidades gestoras (€) c) traduz o volume de água fornecido a sectores (m3) d) traduz o volume de água fornecido a outras entidades gestoras (m3)

Anexo V 15/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Investimentos realizados (excepto barragens)

DEFINIÇÃO

Quantificação anual dos investimentos realizados (excepto em barragens) no serviço de abastecimento de água desde

1987 até ao ano da campanha, a preços correntes do ano em que foram efectuados.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1987 (€)

2) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1988 (€)

3) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1989 (€)

4) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1990 (€)

5) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1991 (€)

6) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1992 (€)

7) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1993 (€)

8) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1994 (€)

9) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1995 (€)

10) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1996 (€)

11) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1997 (€)

12) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1998 (€)

13) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 1999 (€)

14) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 2000 (€)

15) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 2001 (€)

16) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 2002 (€)

17) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 2003 (€)

18) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 2004 (€)

19) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) em 2005 (€)

20) Investimentos realizados no serviço de abastecimento de água (excepto barragens) no ano da campanha (€)

Anexo V 16/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras com investimento financiado por tipo de instrumento de apoio

DEFINIÇÃO

Quantificação das entidades gestoras com investimento comparticipado, por tipo de fundo de financiamento ou por

tipo de instrumento de apoio que realiza a distribuição financeira destes fundos.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através de contratos-programa (número)

2) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Fundo ENVIREG (número)

3) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa INTERREG II (número)

4) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa INTERREG III (número)

5) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PEDIP I (número)

6) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PEDIZA (número)

7) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa Operacional do Ambiente (POA) (número)

8) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa POPRAM III (número)

9) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa Operacional Regional (POR) (número)

10) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PPDR (número)

11) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PRAUD (número)

12) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através de protocolo com uma instituição internacional (número)

13) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa RESIDER II (número)

14) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através de programas ou fundos não identificados (número)

Anexo V 17/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Nível de recuperação de custos

DEFINIÇÃO

Percentagem de custos inerentes à prestação do serviço de abastecimento de água, que é recuperada através dos

proveitos recebidos pelas entidades gestoras de sistemas públicos de abastecimento de água.

São considerados os custos de exploração e gestão, os custos gerais e os investimentos realizados pelas Entidades

Gestoras, à excepção dos custos e investimentos incorridos com barragens.

Para os investimentos realizados, são usados dados históricos que depois de actualizados para preços do ano de

referência, são anualizados considerando um período de vida útil das infra-estruturas de 30 anos.

Relativamente aos proveitos são considerados os proveitos do tarifário e outros proveitos do serviço de abastecimento

de água (execução de ramais de ligação, pagamento inicial para estabelecimento de contrato, etc).

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Nível de Recuperação de custos (%) = )))

))cba

ed++

+

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de abastecimento de água

(€) b) traduz o montante associado a custos gerais afectos ao serviço de abastecimento de água (€) c) traduz o montante associado a investimentos totais no serviço de abastecimento de água (€) d) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de abastecimento de água, recebidos pelas

entidades gestoras (€) e) traduz o montante associado a outros proveitos do serviço de abastecimento de água, recebidos pelas entidades

gestoras (€)

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

Anexo VI Fichas técnicas de indicadores da vertente económico-financeira

Drenagem e tratamento de águas residuais

Anexo VI 1/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais, por tipo de medida

DEFINIÇÃO

Quantificação das entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais associados à drenagem e

tratamento de águas residuais no ano da campanha, total e por tipo de medida adoptada. Consideram-se os seguintes

tipos de medida:

• Reutilização de águas residuais por motivo associado à drenagem e tratamento de águas residuais;

• Alteração/Implementação processo de tratamento de águas residuais (fase líquida);

• Integração paisagística de componentes associadas drenagem e/ou tratamento de águas residuais;

• Medidas de insonorização específicas associadas drenagem e/ou tratamento de águas residuais;

• Instalação/Alteração de sistema de tratamento de gases na ETAR;

• Instalação/Alteração de sistemas de segurança do funcionamento da ETAR;

• Não aplicável.

O número total de entidades gestoras apresentado no indicador pode não corresponder à soma do número de

entidades em cada tipo de medida, tendo em conta que uma entidade pode adoptar mais do que um tipo de medida.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Entidades gestoras que adoptaram medidas por motivos ambientais associados à drenagem e tratamento de águas

residuais (número) 2) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Reutilização de águas residuais” (número) 3) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Alteração/Implementação processo de tratamento de águas residuais (fase líquida)” (número) 4) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Integração paisagística de componentes associadas drenagem e/ou tratamento de águas residuais” (número) 5) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Medidas de insonorização específicas associadas drenagem e/ou

tratamento de águas residuais” (número) 6) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Instalação/Alteração de sistema de tratamento de gases na ETAR”

(número) 7) Entidades gestoras que adoptaram a medida “Instalação/Alteração de sistemas de segurança do funcionamento da

ETAR” (número) 8) Entidades gestoras que não adoptaram medidas por motivos ambientais (número).

Anexo VI 2/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas

DEFINIÇÃO

Repartição percentual dos motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas na drenagem e tratamento de

águas residuais pelas entidades gestoras no ano da campanha, por tipo de motivo:

• Preservação de valores ambientais significativos;

• Protecção de usos específicos do meio receptor;

• Atender à capacidade carga meio receptor, que já apresentava estado de degradação preocupante;

• Ruído no meio envolvente;

• Condições de integração paisagística especiais;

• Qualidade do ar ambiente;

• Política de gestão ambiental;

• Requisitos legais ou de organismos públicos;

• Custos elevados com a drenagem e tratamento de águas residuais.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Peso do motivo “Preservação de valores ambientais significativos” na adopção de medidas em drenagem e

tratamento de águas residuais (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

ja

2) Peso do motivo “Protecção de usos específicos do meio receptor” na adopção de medidas em drenagem e

tratamento de águas residuais (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jb

3) Peso do motivo “Atender à capacidade carga meio receptor, que já apresentava estado de degradação preocupante”

na adopção de medidas em drenagem e tratamento de águas residuais (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jc

4) Peso do motivo “Ruído no meio envolvente” na adopção de medidas em drenagem e tratamento de águas residuais

(%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jd

5) Peso do motivo “Condições de integração paisagística especiais” na adopção de medidas em drenagem e

tratamento de águas residuais (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

je

6) Peso do motivo “Qualidade do ar ambiente” na adopção de medidas em drenagem e tratamento de águas residuais

(%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jf

7) Peso do motivo “Política de gestão ambiental” na adopção de medidas em drenagem e tratamento de águas

residuais (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jg

8) Peso do motivo “Requisitos legais ou de organismos públicos” na adopção de medidas em drenagem e tratamento

de águas residuais (%) = 100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

jh

9) Medidas adoptadas pelo motivo “Custos elevados com a drenagem e tratamento de águas residuais” (%) =

100)) ×⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

ji

Anexo VI 3/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas

Em que: a) traduz o número de medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo

“Preservação de valores ambientais significativos” b) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Protecção de usos

específicos do meio receptor” (número) c) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Atender à

capacidade carga meio receptor, que já apresentava estado de degradação preocupante” (número) d) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Ruído no meio

envolvente” (número) e) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Condições de

integração paisagística especiais” (número) f) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Qualidade do ar

ambiente” (número) g) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Política de gestão

ambiental” (número) h) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Requisitos legais

ou de organismos públicos” (número) i) traduz as medidas em drenagem e tratamento de águas residuais adoptadas pelo motivo “Custos elevados

com a drenagem e tratamento de águas residuais” (número) j) traduz os motivos ambientais que justificaram a adopção de medidas (número)

Anexo VI 4/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Factura média

DEFINIÇÃO

Factura média de um consumo anual de água de 120 m3 e 200 m3.

A factura é calculada com base na estrutura tarifária aplicada por entidades gestoras de sistemas públicos de

drenagem de águas residuais durante o ano de referência.

Considera-se a componente variável e a componente fixa da estrutura tarifária, assumindo os seguintes pressupostos:

• Consumo anual de 200 m3 (Hipótese 1) e de 120 m3 (Hipótese 2);

• Contador de 15 mm1 (no caso da componente fixa do tarifário ser o aluguer de contador) ou outra variável

paga com periodicidade definida que conste na factura da água;

• Imposto de Valor Acrescentado (IVA) de 5%, que incide sobre todos os valores de tarifa recolhidos.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

Factura média (€) =

( )

=

=

×

n

EG

n

EG

b

ba

1

1

)

))

Em que: a) traduz o montante associado à factura apresentada por Entidade Gestora do serviço a sectores (€) b) traduz a população servida por Entidade Gestora (habitante)

1 No abastecimento de água, para algumas entidades não é definida tarifa de aluguer de contador para um contador com calibre de 15 mm. Nesses casos utilizou-se a tarifa de aluguer de contador definida para o contador com calibre mais próximo de 15 mm. Na drenagem de águas residuais, em muitos casos a componente fixa da estrutura tarifária, não é o aluguer do contador. Nesses casos, considerou-se o valor fixo apresentado na factura da água e independente de qualquer variável.

Anexo VI 5/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos totais

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos totais obtidos no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de águas

residuais, incluindo:

• Proveitos do tarifário do serviço drenagem e tratamento de águas residuais a sectores (clientes finais);

• Proveitos com a recepção de águas residuais de outras entidades gestoras;

• Outros proveitos do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os proveitos com a recepção de águas residuais de

outras entidades gestoras na quantificação de proveitos totais, tendo em conta que já são indirectamente

considerados nos proveitos do tarifário do serviço a sectores das entidades que descarregam águas residuais em

outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Proveitos totais do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€) = ))) cba ++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Proveitos totais do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€) = )) ca +

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a

sectores (€) b) traduz o montante associado aos proveitos com a recepção de águas residuais de outras entidades gestoras (€) c) traduz o montante associado a outros proveitos do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€)

Anexo VI 6/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos totais por unidade de volume drenado

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos totais obtidos no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de águas

residuais por unidade de volume drenado.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os proveitos com a recepção de águas residuais de

outras entidades gestoras na quantificação dos proveitos totais, tendo em conta que já são indirectamente

considerados nos proveitos do tarifário do serviço a sectores das entidades que descarregam águas residuais em

outras entidades gestoras. Pela mesma razão não é considerado o volume de águas residuais recebido de outras

entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Proveitos totais do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume drenado (€/m3) =

)))))

edcba

+++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Proveitos totais do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume drenado (€/m3) =

)))

dca +

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a

sectores (€) b) traduz o montante associado aos proveitos com a recepção de águas residuais de outras entidades gestoras (€) c) traduz o montante associado a outros proveitos do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€) d) traduz o volume de águas residuais drenado a sectores (m3) e) traduz o volume de águas residuais recebido de outras entidades gestoras (m3)

Anexo VI 7/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário obtidos no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de

águas residuais a sectores (clientes finais) e sua repartição pelos sectores:

• Sector doméstico;

• Sector comercial/serviços;

• Sector industrial;

• Sector pecuário;

• Outros sectores de actividade, onde se incluem os sectores turístico, estado, instituições particulares de solidariedade social, organizações sem fins lucrativos e outros sectores similares, as actividades de lavagem de ruas/contentores, ligações temporárias e outras similares.

Considerou-se ainda a fracção correspondente aos proveitos do tarifário não discriminados por sector.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector doméstico (€) 2) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector comercial/serviços

(€) 3) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector industrial (€) 4) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector pecuário (€) 5) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a outros sectores de actividade

(€) 6) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a sectores não discriminados

por sector (€) = )5)4)3)2)1) −−−−−a

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos totais do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas

residuais a sectores (€)

Anexo VI 8/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do serviço a sectores por unidade de volume drenado

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a sectores (clientes

finais) por unidade de volume drenado.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a sectores por unidade de volume

drenado (€/m3) = ba

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a

sectores (€) b) traduz o volume de águas residuais drenado a sectores (m3)

Anexo VI 9/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do serviço a sectores por sector e por unidade de volume drenado

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário obtidos no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de

águas residuais a cada sector por unidade de volume drenado ao sector em causa. Consideram-se os seguintes

sectores:

• Sector doméstico;

• Sector comercial/serviços;

• Sector industrial;

• Sector pecuário;

• Outros sectores de actividade, onde se incluem os sectores turístico, estado, instituições particulares de

solidariedade social, organizações sem fins lucrativos e outros sectores similares, as actividades de lavagem

de ruas/contentores, rega de jardins públicos, ligações temporárias e outras similares.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector doméstico por unidade de volume drenado ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))b

a

2) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector comercial/serviços por unidade de volume drenado ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))d

c

3) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector industrial por unidade de volume drenado ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))

fe

4) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector pecuário por unidade de volume drenado ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))h

g

5) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a outros sectores de actividade por unidade de volume drenado ao sector (€/m3) = ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛

))

ji

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

ao sector doméstico (€) b) traduz o volume de água drenado ao sector doméstico (m3) c) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

ao sector comercial/serviços (€) d) traduz o volume de água drenado ao sector comercial/serviços (m3) e) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

ao sector industrial (€) f) traduz o volume de água drenado ao sector industrial (m3) g) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

ao sector pecuário (€) h) traduz o volume de água drenado ao sector pecuário (m3) i) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais a

outros sectores de actividade (€) j) traduz o volume de água drenado a outros sectores de actividade (m3)

Anexo VI 10/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Proveitos do tarifário do sector doméstico por habitante servido

DEFINIÇÃO

Quantificação dos proveitos do tarifário obtidos no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de

águas residuais ao sector doméstico por habitante servido com sistema de drenagem e tratamento de águas residuais.

EXPRESSÃO DO INDICADOR 1) Proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais ao sector doméstico por habitante servido (€/habitante) =

))b

a

Em que: a) traduz o montante associado aos proveitos do tarifário do serviço de drenagem e tratamento de águas residuais

ao sector doméstico (€) b) traduz a população servida por sistema de drenagem e tratamento de águas residuais (habitantes)

Anexo VI 11/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos totais

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos de exploração e gestão no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de

águas residuais, incluindo:

• Custos de exploração e gestão;

• Custos gerais administrativos (não directamente relacionados com o serviço; imputáveis indirectamente);

• Investimento anualizado.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a descarga de águas residuais em

outras entidades gestoras na quantificação dos custos de exploração e gestão, tendo em conta que já são

indirectamente considerados nos custos directos de exploração e gestão das entidades que recebem águas residuais

de outras entidades gestoras. Pela mesma razão, não é considerado o volume de águas residuais recebido de outras

entidades gestoras, tendo em conta que já é indirectamente considerado no volume de águas residuais drenado a

sectores (clientes finais) das entidades que descarregam águas residuais em outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos totais com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€) = )))) dcba +++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume drenado (€/m3) = ))) dca ++

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento

de águas residuais (€) b) traduz o montante associado a custos com a descarga de águas residuais em outras entidades gestoras (€) c) traduz o montante associado a custos gerais administrativos indirectamente imputáveis ao serviço (€) d) traduz o montante associado ao investimento anualizado (€)

Anexo VI 12/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos totais por unidade de volume drenado

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos totais no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais, por

unidade de volume drenado aos sectores (clientes finais), incluindo:

• Custos de exploração e gestão;

• Custos gerais administrativos (não directamente relacionados com o serviço; imputáveis indirectamente);

• Investimento anualizado.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a descarga de águas residuais em

outras entidades gestoras na quantificação dos custos de exploração e gestão, tendo em conta que já são

indirectamente considerados nos custos directos de exploração e gestão das entidades que recebem águas residuais

de outras entidades gestoras. Pela mesma razão, não é considerado o volume de águas residuais recebido de outras

entidades gestoras, tendo em conta que já é indirectamente considerado no volume de águas residuais drenado a

sectores (clientes finais) das entidades que descarregam águas residuais em outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume

drenado (€/m3) = ))

))))fe

dcba+

+++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume

drenado (€/m3) = )

)))e

dcb ++

Em que: a) traduz o montante associado a custos com a descarga de águas residuais em outras entidades gestoras (€) b) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento

de águas residuais (€) c) traduz o montante associado a custos gerais administrativos indirectamente imputáveis ao serviço (€) d) traduz o montante associado ao investimento anualizado (€) e) traduz o volume de águas residuais drenado a sectores (m3) f) traduz o volume de águas residuais recebido de outras entidades gestoras (m3)

Anexo VI 13/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos de exploração e gestão

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos de exploração e gestão no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de

águas residuais, incluindo:

• Custos directos de exploração e gestão;

• Custos com a descarga de águas residuais em outras entidades gestoras.

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a descarga de águas residuais em

outras entidades gestoras na quantificação dos custos de exploração e gestão, tendo em conta que já são

indirectamente considerados nos custos directos de exploração e gestão das entidades que recebem águas residuais

de outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€) = )) ba +

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (€) = )a

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento

de águas residuais (€) b) traduz o montante associado a custos com a descarga de águas residuais em outras entidades gestoras (€)

Anexo VI 14/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Custos de exploração e gestão por unidade de volume drenado

DEFINIÇÃO

Quantificação dos custos de exploração e gestão no ano da campanha com o serviço de drenagem e tratamento de

águas residuais, por unidade de volume drenado aos sectores (clientes finais).

Para o âmbito Continente e Região Hidrográfica não se incluem os custos com a descarga de águas residuais em

outras entidades gestoras na quantificação dos custos de exploração e gestão, tendo em conta que já são

indirectamente considerados nos custos directos de exploração e gestão das entidades que recebem águas residuais

de outras entidades gestoras. Pela mesma razão, não é considerado o volume de águas residuais recebido de outras

entidades gestoras, tendo em conta que já é indirectamente considerado no volume de águas residuais drenado a

sectores (clientes finais) das entidades que descarregam águas residuais em outras entidades gestoras.

EXPRESSÃO DO INDICADOR Âmbito entidade

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume

drenado (€/m3) = ))))

dcba

++

Âmbito Continente e Região Hidrográfica

1) Custos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento de águas residuais por unidade de volume drenado (€/m3) =

))c

a

Em que: e) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de drenagem e tratamento

de águas residuais (€) f) traduz o montante associado a custos com a descarga de águas residuais em outras entidades gestoras (€) g) traduz o volume de águas residuais drenado a sectores (m3) h) traduz o volume de águas residuais recebido de outras entidades gestoras (m3)

Anexo VI 15/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Investimentos realizados

DEFINIÇÃO

Quantificação anual dos investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais desde 1987

até ao ano da campanha, a preços correntes do ano em que foram efectuados.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1987 (€)

2) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1988 (€)

3) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1989 (€)

4) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1990 (€)

5) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1991 (€)

6) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1992 (€)

7) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1993 (€)

8) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1994 (€)

9) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1995 (€)

10) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1996 (€)

11) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1997 (€)

12) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1998 (€)

13) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 1999 (€)

14) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 2000 (€)

15) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 2001 (€)

16) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 2002 (€)

17) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 2003 (€)

18) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 2004 (€)

19) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais em 2005 (€)

20) Investimentos realizados no serviço de drenagem e tratamento de águas residuais no ano da campanha (€)

Anexo VI 16/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Entidades gestoras com investimento financiado por tipo de instrumento de apoio

DEFINIÇÃO

Quantificação das entidades gestoras com investimento comparticipado, por tipo de fundo de financiamento ou por

tipo de instrumento de apoio que realiza a distribuição financeira destes fundos.

EXPRESSÃO DO INDICADOR

1) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através de contratos-programa (número)

2) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Fundo ENVIREG (número)

3) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa INTERREG II (número)

4) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa INTERREG III (número)

5) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PEDIP I (número)

6) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PEDIZA (número)

7) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa Operacional do Ambiente (POA) (número)

8) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa POPRAM III (número)

9) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa Operacional Regional (POR) (número)

10) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PPDR (número)

11) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa PRAUD (número)

12) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através de protocolo com uma instituição internacional (número)

13) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através do Programa RESIDER II (número)

14) Entidades gestoras que beneficiaram de comparticipação do investimento através de programas ou fundos não identificados (número)

Anexo VI 17/17

Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais

NOME

Nível de recuperação de custos

DEFINIÇÃO

Percentagem de custos inerentes à prestação do serviço de drenagem de águas residuais, que é recuperada através

das receitas recebidas pelas entidades gestoras de sistemas públicos de drenagem de águas residuais.

São considerados os custos de exploração e gestão, os custos gerais e os investimentos realizados pelas entidades

gestoras.

Para os investimentos realizados, são usados dados históricos que depois de actualizados para preços do ano de

referência, são anualizados considerando um período de vida útil das infra-estruturas de 30 anos.

Relativamente aos proveitos são considerados os proveitos do tarifário e outros proveitos do serviço de drenagem de

águas residuais (execução de ramais de ligação, pagamento inicial para estabelecimento de contrato, etc).

EXPRESSÃO DO INDICADOR

Nível de Recuperação de custos (%) = )))

))cba

ed++

+

Em que: a) traduz o montante associado a custos directos de exploração e gestão com o serviço de drenagem de águas

residuais(€) b) traduz o montante associado a custos gerais afectos ao serviço de drenagem de águas residuais (€) c) traduz o montante associado a investimentos totais no serviço de drenagem de águas residuais(€) d) traduz o montante associado a proveitos do tarifário do serviço de drenagem de águas residuais, recebidos pelas

entidades gestoras (€) e) traduz o montante associado a outros proveitos do serviço de drenagem de águas residuais, recebidos pelas

entidades gestoras (€)