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NOTÍCIAS ANO X NÚMERO 30 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015 Grupo de Profissionais de Fundos de Pensão GEBSAPREV: "TEMOS UMA ESTRUTURA MAIS FORTE HOJE" ABBprev ABB AbrilPrev EDITORA ABRIL Alpaprev ALPARGATAS Avonprev AVON Basf PP BASF Bungeprev BUNGE CargillPrev CARGILL Cyamprev C&A Duprev DUPONT Funepp NESTLÉ GEBSAPrev GE HP Prev HP J&J Prev JOHNSON & JOHNSON MSD Prev MERCK Odebrecht Previdência ODEBRECHT Prev Pepsico PEPSICO Prevcummins CUMMINS PrevDow GRUPO DOW Preveme 3M Previ Novartis NOVARTIS Previbayer BAYER Previbosch BOSCH Previcat CATERPILLAR Previ-Ericsson ERICSSON Previ-GM GM PreviHonda HONDA Previplan CLARIANT Previscania SCANIA Previ-Siemens SIEMENS Prevmon MONSANTO PRhosper RHODIA PSS PHILIPS RaizPrev GRUPO RAÍZEN ReckittPrev RECKITT BENCKISER Syngenta Previ SYNGENTA UnileverPrev UNILEVER Visão Prev TELEFÔNICA VWPP VOLKSWAGEN

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NOTÍCIASANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

Grupo de Profissionais de Fundos de Pensão

GEBSAPREV: "TEMOS UMA ESTRUTURA MAIS FORTE HOJE"

ABBprev ABB

AbrilPrev EDITORA ABRIL

Alpaprev ALPARGATAS

Avonprev AVON

Basf PP BASF

Bungeprev BUNGE

CargillPrev CARGILL

Cyamprev C&A

Duprev DUPONT

Funepp NESTLÉ

GEBSAPrev GE

HP Prev HP

J&J Prev JOHNSON & JOHNSON

MSD Prev MERCK

Odebrecht PrevidênciaODEBRECHT

Prev Pepsico PEPSICO

Prevcummins CUMMINS

PrevDowGRUPO DOW

Preveme 3M

Previ Novartis NOVARTIS

Previbayer BAYER

Previbosch BOSCH

PrevicatCATERPILLAR

Previ-Ericsson ERICSSON

Previ-GM GM

PreviHondaHONDA

Previplan CLARIANT

Previscania SCANIA

Previ-Siemens SIEMENS

PrevmonMONSANTO

PRhosper RHODIA

PSS PHILIPS

RaizPrevGRUPO RAÍZEN

ReckittPrevRECKITT BENCKISER

Syngenta PreviSYNGENTA

UnileverPrev UNILEVER

Visão Prev TELEFÔNICA

VWPP VOLKSWAGEN

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

NOSSA ANFITRIÃ

Acácio do Carmo Jr. "GEBSAPrev" Geysa Moreira "GE"

EM CONJUNTO, CRESCEMOS TODOS!

Representando a anfitriã GEBSAPrev, Acácio do Carmo Jr.,

Diretor Executivo da Entidade, abriu os trabalhos do dia ex-

pondo sua intenção de utilizar o encontro como oportuni-

dade para a troca de ideias, experiências e conhecimentos,

abordando assuntos comuns ao dia a dia dos profissionais

ali presentes.

Geysa Moreira, Diretora de Operações de Recursos Humanos

na América Latina da GE e Conselheira Fiscal da GEBSAPrev

destacou alguns dados da empresa anfitriã, ressaltando

inicialmente a sinergia existente entre RH e GEBSAPrev.

“Somos muito próximos”.

“Thomas Edison fundou a GE em 1878. Um ano depois,

criou a lâmpada incandescente. A marca da empresa é jus-

tamente esta: descobertas, curiosidade, inovação, empreen-

dedorismo. Isso tudo está no DNA da GE. São 137 anos de

uma história que nos dá bastante orgulho”.

Com o pensamento corporativo “Em conjunto, crescemos

todos”, a GE hoje é a maior empresa digital industrial do

mundo, dedicada a transformar a indústria com máquinas e

soluções conectadas a softwares que garantem previsibilida-

de e respostas rápidas.

“A nova GE se organiza em torno de um intercâmbio global

de conhecimento, o GE Store, que oferece todas as tecno-

logias de diferentes negócios e mercados”, explicou Geysa.

“Cada invenção da GE serve de combustível para a inovação

e aplicações em todos os nossos setores industriais”.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

170 países

360 mil colaboradores

Faturamento globalUS$ 148,6 bilhões

Mais de US$ 5 bilhõesem investimentos

20 mil patentes

• Presente em mais de 170 países

• Mais de 360 mil colaboradores

• Faturamento global em 2014: US$ 148,6 bilhões

• Investimento de mais de US$ 5 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento

• Mais de 20 mil patentes na última década

• Atividade começou no México, em 1896

• Mais de 31 mil empregados na AL hoje – sede regional em SP

• 47 escritórios, 88 unidades industriais

• Quase 100 anos de existência

• 17 unidades industriais em SP, RJ e MG

• Faturamento em 2014: US$ 4,4 bilhões

• 1 Global Research Center (na Ilha do Fundão, RJ), com investimentos de US$ 500 milhões. Unidade inaugurada em 2014, mas em operação desde 2011. Emprega mais de 130 pesquisadores e engenheiros, podendo crescer para 400

• Mais de 9 mil colaboradores

NÚMEROS GE

AMÉRICA LATINA

BRASIL

GE NAS OLIMPÍADAS RIO 2016

Akiko Nishimoto, Gerente de Marca da GE e responsável pelo

Projeto Olímpico, falou aos presentes sobre a participação da

companhia nos Jogos Rio 2016. “Como patrocinadora olím-

pica desde 2005, a proposta da GE é levar inovação e tecno-

logia para as cidades-sede dos jogos. Os jogos olímpicos são

uma excelente oportunidade de transformação das cidades-

sede, que se preparam de forma muito positiva, em toda a sua

infraestrutura. São mais de 7 milhões de pessoas vindo para o

RJ (expectativa para as olimpíadas)”.

“Somos mais do que uma empresa de lâmpadas, somos uma

empresa criadora de soluções em iluminação. Os jogos deve-

rão ser vistos por 5 bilhões de pessoas no mundo”, destacou

Akiko. “Iluminação é fundamental para garantir toda a quali-

dade de imagem que as novas tecnologias de TV oferecem”.

GEBSAPREV: PROFISSIONALIZAÇÃO E RESULTADOSAcácio destacou alguns números da Entidade, reforçando a

profissionalização conquistada nos últimos anos. “Temos uma

estrutura mais forte hoje”.

31mil empregados

47 escritórios

88 unidades industriais

100 anos

Akiko Nishimoto "GE"

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

GEBSAPrev em números

Acácio explicou que a chegada da Alstom (referindo-se à fusão entre GE e a companhia francesa, ocorrida em setembro deste

ano) deve gerar mudança significativa dos números. “O Plano CD Alstom tem aproximadamente R$ 170 milhões de patrimônio

(5 mil empregados)”, destacou.

PARTICIPAÇÃO NO PLANO

PATRIMÔNIO

QUANTIDADE DE PARTICIPANTES

2012

40%

HOJE

67%

ATIVOS: 6.071 AUTOPATROCINADOS: 50

BPD: 875 APOSENTADOS: 280

PLANO CD: 7.276 PLANO AVIATION: 11*

Plano Aviation

R$ 4,8 milhões

Plano CD

R$ 865,5 milhões

GEBSAPrev

R$ 870,3 milhões

100 200 300 400 500 600 700 800 9000Milhões R$

* 11 Participantes (Aposentados)

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Estrutura de Investimentos

* Plano Aviation: R$ 4,4 MM em papéis + R$ 0,4 Santander

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

Renda Fixa R$ 735,1 MM

GEBSAPrev(Títulos)

R$ 5,3 MM

Santander(Baixo Risco)R$ 357,4 MM

HSBC(Médio Risco)R$ 308,1 MM

Sulamérica eVotorantim

(Crédito)R$ 64,3 MM

OperaçõesParticipantes

GEBSAPrev(Empréstimos)

R$ 2,5 MM

Estruturado

Itaú(FIC MM)

R$ 66,5 MM

Renda Variável

Itaú(FIC RV)

R$ 79,9 MM

Perfi l VitalícioR$ 6,5 MM

Super ConservadorR$ 41,1 MM

ConservadorR$ 230,3 MM

ModeradoR$ 556,8 MM

AgressivoR$ 46,8 MM

100,00% 99,99%

66,46%

23,77%

9,68% 12,27%

11,04%27,07%

21,30%24,68%

10,80%

10,59%

6,67%

42,77%

0,01% 0,08% 0,18% 0,02%

32,61%

30/10/2015

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

USO CONSCIENTE DO CRÉDITO

Entre as realizações ocorridas em 2015, o destaque foi o empréstimo aos Participantes.

“O crédito deve ser usado de forma responsável e estamos propagando conceitos de Educação Financeira, quanto a

trocar uma dívida mais cara pela mais barata”.

NOVOS PARTICIPANTES

Nesta edição, o Grupo deu boas-vindas ao novos

integrantes:

• Camila "HP Prev"

• Guilherme "Preveme"

• Fernanda "GEBSAPrev"

• Suzana "GEBSAPrev"

Bem-Vindos!

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

FISCALIZAÇÃO

GEBSAPrev compartilhaexperiência em FiscalizaçãoAcácio preparou um resumo dos apontamentos feitos durante

fiscalização recente da PREVIC à Entidade. “A maior parte das

observações estava relacionada com a Governança. Perce-

bemos que os fiscais esperavam sempre um posicionamento,

uma manifestação nossa, principalmente em termos de ge-

renciamento de riscos”.

O EXECUTIVO DIVIDIU AS OBSERVAÇÕES EM TRÊS ÁREAS:

• Governança: “observam muito o cuidado com a estru-

tura gerencial, querem entender bem qual o time envolvi-

do, se temos estrutura administrativa adequada à com-

plexidade do Plano”.

• Atuarial: “olham para a estrutura de controle de risco

atuarial. No nosso caso, avaliaram muito os riscos do

Plano Aviation”.

• Investimento: “os pontos levantados pela fiscalização em

investimentos foram poucos, fáceis de explicar”.

A seguir, alguns dos apontamentos da fiscalização da

PREVIC durante visita à GEBSAPrev, lembrando que a íntegra

da apresentação está disponível no site do GPFP para consulta:

GOVERNANÇA CORPORATIVA: ESTRUTURA GERENCIAL

• Recomendação: Recomendar ao Conselho Deliberati-

vo que adote medidas no sentido de evitar ou, ao me-

nos, mitigar a rotatividade de dirigentes nos órgãos es-

tatutários, por exemplo, com a previsão da escolha de

suplentes numa futura alteração do Estatuto.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

• Requisição de Posicionamento: Requisitar ao Con-

selho Deliberativo que justifique, por meio de avaliação

fundamentada, em 30 dias contados a partir do recebi-

mento deste relatório de fiscalização, se a atual estrutura

organizacional é suficiente para atender ao porte e com-

plexidade da EFPC.

GOVERNANÇA CORPORATIVA: PROCESSO DECISÓRIO

• Recomendação: Recomendar ao Conselho Deliberativo

que defina as atribuições dos membros da Diretoria

Executiva.

CONTROLES INTERNOS DE PREVIDÊNCIA E ATUÁRIA - MÉTODOS DE FINANCIAMENTO E REGIME FINANCEIRO

• Determinação de procedimentos: Determinar, à

Diretoria Executiva, que apresente no prazo de 30 dias,

contados a partir do recebimento deste relatório de fis-

calização, as medidas adotadas no sentido de assegurar

a solvência do Plano Aviation.

CONTROLES INTERNOS DE INVESTIMENTOS - IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS

• Determinação de procedimentos: Determinar à

Diretoria Executiva que apresentem estudos que justifi-

quem a razão de se manter investimentos de renda vari-

ável e investimentos estruturados.

“Os fiscais foram muito educados, porém assumem uma postura de reforçar sua posição, conhecimento no assunto etc. Nós ficamos no papel de ouvir, acatar e nos comprometer a fazer nossa lição de casa”.

Destacando o cuidado com a Governança, Acácio aproveitou a oportunidade para questionar aos presen-tes como está vinculada, em cada Entidade, a estrutura do Fundo de Pensão. As respostas foram:

• Estrutura vinculada à área de Finanças 45% dos presentes

• Estrutura vinculada ao RH 40% dos presentes

• Estrutura vinculada a outras áreas 15% dos presentes

Acácio ressaltou ao grupo a importância de identificar sinergia entre RH e o Fundo de Pensão. “O caminho é tirar o melhor dos dois mundos e se ajudar”, com-plementou Geysa Moreira, Diretora de Operações de Recursos Humanos na América Latina da GE.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

PAINÉL - D&O E GESTÃO DE RISCOS - ARGO GROUP

Seguro D&O para Fundos de Pensão

Gustavo Gairão, superintendente de Professional Lines & Lia-

bilities da Argo Group, destacou a necessidade de se conhe-

cer as responsabilidades e obrigações legais dos Fundos de

Pensão e das Pessoas Físicas envolvidas.

Para isso, pontuou alguns trechos da legislação vigente. “A Lei

Complementar 109/2001 aborda bem as responsabilidades

e penalidades administrativas (com destaque para os artigos

63, 64 e 65). Já a Resolução CGPC 13/2004 fala sobre diver-

sos princípios de Governança Corporativa, gestão e controles

internos”. Gustavo destacou certos aspectos:

Art. 12. Todos os riscos que possam comprometer a realiza-

ção dos objetivos da EFPC devem ser continuamente identifi-

cados, avaliados, controlados e monitorados.

§ 1º Os riscos serão identificados por tipo de exposição e

avaliados quanto à sua probabilidade de incidência e quanto

ao seu impacto nos objetivos e metas traçados.

§ 2º Os riscos identificados devem ser avaliados com obser-

vância dos princípios de conservadorismo e prudência, sendo

recomendável que as prováveis perdas sejam provisionadas,

antes de efetivamente configuradas.

Art. 13. Os sistemas de controles internos devem ser continua-

mente reavaliados e aprimorados pela EFPC, com procedimen-

tos apropriados para os riscos mais relevantes identificados nos

processos de seus diferentes departamentos ou áreas.

MAIOR RESPONSABILIDADEEm relação ao artigo 22 da CGPC 13/2004 (íntegra a seguir),

Gustavo comentou: “O artigo joga um caminhão de respon-

sabilidades e veda a possibilidade de seguro, desde que haja

algum ônus financeiro para a Patrocinadora”.

O executivo explicou que, neste caso, a Patrocinadora não

pode pagar o seguro, mas pode contratar um seguro para

custeio de defesa de dirigentes, ex-dirigentes, empregados

e ex-empregados das EFPC, em processos administrativos

e judiciais, decorrentes de ato regular de gestão, cabendo ao

referido órgão estatutário fixar condições e limites para a fi-

nalidade pretendida. “Esse artigo é um erro porque, inclusive,

penaliza o fundo e seus Participantes”, argumentou.

Gustavo Gairão "Argo Group"

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

Art. 22. É vedada a contratação de seguro para cobertura de

responsabilidade civil, penal ou administrativa de dirigentes,

ex-dirigentes, empregados ou ex-empregados da EFPC, seja

por contratação direta ou por meio da Patrocinadora, cujo prê-

mio implique qualquer ônus financeiro, direto ou indireto, para

a EFPC ou para os Planos de Benefícios por ela operados.

Parágrafo Único - O Conselho Deliberativo poderá assegurar,

inclusive por meio de contratação de seguro, o custeio da defe-

sa de dirigentes, ex-dirigentes, empregados e ex-empregados

da EFPC, em processos administrativos e judiciais, decorrentes

de ato regular de gestão, cabendo ao referido órgão estatutário

fixar condições e limites para a finalidade pretendida.

“Já a Resolução 3.792/2009 traz uma enxurrada de respon-

sabilidades para os administradores, que devem exercer suas

atividades com boa fé, lealdade e diligência”, ponderou.

Gustavo explicou que, por ser algo um tanto subjetivo, a al-

ternativa é ter o cuidado de instituir todas as ferramentas de

gestão de risco. O especialista destacou os artigos 4º, 7º, 9º e

10º da Resolução. Todas as apresentações estão disponíveis

no www.gpfp.com.br

O QUE É O SEGURO D&O?É destinado à gestão de risco e proteção das pessoas físicas

dos Conselheiros, Diretores e demais empregados com poder

de gestão ou representação da Entidade. Cobre as perdas

decorrentes de reclamações de terceiros relacionados a atos

danosos praticados pelos segurados.

QUEM CONTRATA?Geralmente o tomador da apólice é a própria Entidade. No

entanto, para ter maior amplitude, em linha com a Resolução

CGPC 13/2004, muitas vezes a Instituidora ou Patrocinadora

figura como tomadora da apólice. “Também há a possibilidade

de o seguro ser contratado pela pessoa física”, lembrou.

Quando contratado por pessoa jurídica, o seguro prevê co-

bertura para Conselheiros, Diretores e Empregados com po-

O QUE ESTÁ COBERTO?

I. Seguro contratado com ônus para a Entidade

• Custos de Defesa.

II. Seguro contratado sem ônus para a Entidade

• Custos de Defesa;

• Indenizações;

• Acordos, incluindo Termo de Ajustamento de

Conduta Termo de Compromisso;

• Extensões de Cobertura;

• Danos à Reputação (Despesas de Publicidade);

• Bloqueio de Conta Corrente (Penhora On-line);

• Cobertura para Inabilitação;

• Despesas com Consultores de Gerenciamento

de Crise.

O QUE ESTÁ EXCLUÍDO?

• Atos dolosos ou culpa grave equiparável ao dolo;

• Lucro ou vantagem pessoal;

• Reclamações e circunstâncias conhecidas;

• Responsabilidade Civil Profissional.

der de gestão e representação da Entidade. O seguro tam-

bém prevê a possibilidade de estender a cobertura para os

Administradores das Patrocinadoras.

O seguro deve ser acionado quando a pessoa segurada for

alvo de uma reclamação de terceiros decorrente de um Ato

Danoso alegadamente praticado por ele no exercício de suas

atribuições perante a entidade. O seguro poderá prever tam-

bém cobertura para custos de investigações.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

FERRAMENTAS DE GESTÃO DE RISCOS

Carlos Garcia e Wesley Crespo, executivos da Apoena Solu-

ções em Seguros, destacaram a necessidade de buscar fer-

ramentas de gestão de riscos. “Há uma série de ferramentas

para gestão de riscos da Entidade e do Administrador”, pon-

derou Garcia.

Wesley mencionou riscos aos quais os Administradores dos

Fundos de Pensão estão sujeitos, explicando que há alternativas

de cobertura. “Algumas dessas coberturas podem ser contrata-

das pelos próprios dirigentes, na pessoa física. Tem-se buscado

cumprir a Resolução CGPC 13/2004, sem ônus nenhum para a

Patrocinadora”.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

PERGUNTAS E RESPOSTASOs palestrantes responderam alguns questionamentos, após

a apresentação.

1. Quais os níveis de controles mínimos para nos garan-

tir alguma segurança?

(por: Acácio, GEBSAPrev)

Gustavo Gairão: é preciso considerar uma série de informa-

ções, tais como o porte da Entidade, nível de complexidade,

caso a caso. Dá para dividir entre fundos públicos e fundos

privados, lembrando que há muito mais responsabilidades e

riscos para os fundos públicos. É preciso ser o mais diligente

possível, reunir o máximo de informações.

2. Eventuais multas não estão cobertas pelos seguros?

(por: Alexandre, DuPrev)

Gustavo Gairão: A Susep proibiu a cobertura de multas em todos

os contratos de D&O. Em muitos países as seguradoras ofere-

cem essa cobertura, mas no Brasil isso não é permitido por lei.

3. Como funciona o seguro D&O numa apólice global?

(por: Acácio, GEBSAPrev)

Gustavo Gairão: Via de regra, esses seguros não cobrem os

Fundos de Pensão e nem seus Administradores. É preciso ter

uma apólice específica para a Entidade.

Esses seguros globais não consideram a legislação específica

dos diferentes países e acabam excluindo alguns aspectos

importantes. Apólices, geralmente, não são adequadas para a

necessidade local. Isso é geral nos seguros corporativos, não

se restringe aos Fundos de Pensão.

4. A percepção que temos é que o seguro cobre o ca-

tastrófico, e que raramente acontece, mas o possível de

acontecer (como multas) não. Como mudar isso?

(por: Alexandre, DuPrev)

Gustavo Gairão: a empresa tomadora da apólice, geralmente,

é a Entidade. Uma boa alternativa para se cobrir neste sentido

é ter apólice para a PF e outra para a empresa. Isso gera maior

tranquilidade para ambos.

5. O que mudou em termos de cobertura? Qual o valor

médio de apólice para este grupo de Fundos de Pensão

Privados?

(por: José Cadima, PSS)

Gustavo Gairão: a redação das apólices mudou, várias exten-

sões foram criadas (algumas são perfumaria, outras são bem in-

teressantes). Deveres e obrigações precisam constar na apólice.

O produto evoluiu e as seguradoras são mais flexíveis.

Wesley Crespo: o valor médio de apólice varia muito pelo tama-

nho, quantidade de gestores, regras de Compliance, números

do DRE etc.. Podemos, como margem, falar em prêmios de R$

4 mil a R$ 55 mil, e valor de apólice de R$ 500 mil a R$ 5 bilhões.

6. Ao sair da Patrocinadora, que tem um seguro, e se

contratado pela Entidade, está protegido pelo seguro da

empresa ou não?

(por: Lucas Nóbrega, Previbayer)

Gustavo Gairão: os gestores de Fundos de Pensão não estão

cobertos pela apólice, esta é uma questão legal. A alternativa

é contratar pela Entidade ou como pessoa física.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

CASES DE SUCESSO E DE INSUCESSO

Neste painel, Basf PP, DuPrev e GEBSAPrev compartilharam suas experiências com os presentes, em diferentes assuntos.

RELATÓRIOS DINÂMICOS FACILITAM ACOMPANHAMENTO

Antonio falou sobre os bons resultados alcançados recente-

mente. “Em 2013, foi criada uma Gerência de Investimentos,

mas o acompanhamento de risco não era satisfatório. Havia

uma reunião mensal e um ranking calculado por consultoria”,

recordou.

“Hoje, no entanto, são elaborados cinco relatórios. Um é diário

e os demais são por tipo de alocação: Multimercado, Investi-

mentos no Exterior, Renda Fixa e Renda Variável”.

“Nossos relatórios têm base em Excel e suas regras são ali-

mentadas pela internet. Utilizamos o terminal Quantum, com

custo mensal de R$ 2 mil, mas nós determinamos as métri-

cas”, contou Allan Rodrigues Santos.

De acordo com os executivos, é recomendável contar com

um modelo de relatório dinâmico, completo e de fácil visuali-

zação: “os dados são automaticamente atualizados na plani-

lha, o analista faz um filtro e envia diariamente. Isso facilita a

conversa com os gestores, sabemos o que está acontecendo

com cada investimento”, pontuou Allan.

Relatórios são base para algumas rotinas que contribuem

para os bons resultados:

• Reuniões semanais: são realizadas duas vezes por

semana. A área de Investimentos se reúne e discute

os principais números dos fundos investidos.

• Reuniões com Conselho e Comitê: os relatórios

podem ser usados sempre que um Conselheiro ou o

Comitê solicitar uma reunião, ou solicitar uma posição

atualizada.

BASF PP: CONTROLES, RENTABILIDADE DO PLANO E ASSET ALOCATION

Antonio José D’Aguiar destacou alguns aspectos da En-tidade:

Total de 4.336 colaboradores na Basf:

» 1.332 são contribuintes (salário acima de R$ 6.667,85, mínimo para contribuição)

» 1.701 não contribuintes (salário abaixo de R$ 6.667,85, recebem 0,5% de contribuição da Patrocinadora)

» 1.303 não Participantes (não têm interesse em aderir ao Plano)

Entre os Participantes:

» 64 Pensionistas

» 427 Aposentados

» 523 BPD´s

» 36 Autopatrocinados

Composição patrimonial: R$ 1 bilhão

Alocação de investimentos:

» 8% em Renda Variável

» 4% Investimentos no Exterior

» 2% Investimentos Estruturados

» 86% em Renda Fixa

Resultado acumulado em 2015:

» 10% de rentabilidade acumulada ate outubro

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NOTÍCIAS

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

DUPREV: DESTAQUE PARA FATCAPensando nos novos integrantes do Grupo, Alexandre

Garcia de Carvalho apresentou a Duprev, Fundo de Pen-

são da Dupont, empresa americana que tem como prin-

cipal atuação no País, agricultura e nutrição. “São produ-

zidos defensivos agrícolas, sementes e ingredientes para

produtos alimentícios.

Alexandre apresentou o FATCA, sigla em inglês que signi-

fica Foreign Account Tax Compliance Act , em vigor des-

de julho de 2014.

“O FATCA foi feito para identificar americanos que moram

fora dos EUA e não reportam suas contas (para não recolher

impostos). Podemos dizer que o foco é fazer com que as

instituições financeiras fora dos EUA comecem a reportar

tudo o que estiver relacionado a americanos que morem em

outros países ou pessoas com domicílio fiscal nos EUA”.

O executivo explicou que o FATCA foi criado para “mor-

der” investimentos que as instituições tiverem nos EUA.

“Isso inclui os Fundos de Pensão. É importante ler aten-

tamente a IN 1571 da Receita Federal. A primeira medida

é saber se a sua Entidade é isenta ou não”.

“Fala-se que a Entidade não pode ter, no Plano, um Par-

ticipante com direito a mais de 5% do fundo. Mas a in-

formação não está clara, então é importante ver caso a

caso, investigar qual a situação no caso da sua Entidade.

Não é pra ver se tem americanos no plano ou não, mas

sim observar bem as regras de isenção”.

Alexandre destacou ainda: “é recomendável a Entidade

monitorar se continua isenta. Não há penalidade prevista

no Brasil por enquanto. Nos EUA, se houverem investi-

mentos lá, há tributação de 35%”.

Antonio José D'Aguiar "Basf PP"

Alexandre Garcia "DuPrev"

Allan Rodrigues Santos "Basf PP"

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

GEBSAPREV: ANÁLISE DOS CUSTOS DA ENTIDADE E IMPACTO NO ORÇAMENTO

Wagner Chicorski, Analista Financeiro da GEBSAPrev, descre-

veu aos presentes as iniciativas realizadas pela Entidade, visando

melhores resultados e, ao mesmo tempo, redução de custos.

Wagner revelou que, por meio desta trajetória de trabalho, a

Entidade ganhou uma estrutura mais robusta e descentraliza-

da. “Desoneramos os Patrocinadores, reduzimos os custos,

ganhamos maior visibilidade e circulação de ideias”, listou.

Entre as lições aprendidas pela equipe, destacou:

• Não basta trocar o prestador, é preciso acom-panhar suas atividades.

• Para oferecer empréstimos é preciso planeja-mento.

1994 a 2002

2013

2014

2015

•Um único prestador para administração do passivo;

•Gestores de investimentos passivos;

•Patrocinadora cedia funcionários.

•Análise e escolha do novo prestador de Investimentos;

•Análise e escolha do novo prestador para avaliação atuarial.

•Alteração da estrutura de investimentos;

•GEBSAPrev passa a ser Patrocinadora;

•Gestão administrativa 100% custeada pelo retorno dos investimentos.

•Início do novo prestador de Contabilidade, Seguridade e Tesouraria;

•Implantação da Carteira de Empréstimos;

•Auditoria.

RESUMO HISTÓRICO

CUSTOSVARIAÇÃO

DEZ/2011 A ORÇADO/2015

Taxa de Administração -54,24%

Taxa de Carregamento -41,74%

Custo de Operação -52,34%

Despesa per capita realizada -21,43%

Despesa administrativa sobre o ativo total -51,50%

Wagner Chicorski "GEBSAPrev"

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

PAINEL - IMPACTO QUE A APOSENTADORIA EXERCE SOBRE OS EXECUTIVOS

Como os executivos reagem a aposentadoria?

Antonio Mori trouxe aos presentes os resultados de sua pes-

quisa de Mestrado em Psicologia Clínica: “Desafios do execu-

tivo aposentado - conflitos e perspectivas”.

Mori procurou deixar claro que estudar Psicologia fez parte de

um processo de mudança pessoal. “Sou engenheiro, adminis-

trador e atualmente sou presidente da Chemours (desmem-

bramento com Dupont)”, explicou.

Sua pesquisa foi qualitativa, realizada por meio de entrevis-

tas semiestruturadas, com executivos homens entre 55 e 75

anos, com no mínimo dois anos de aposentadoria. “Optei por

uma faixa de público de altos executivos, por este motivo a

questão financeira não foi muito abordada neste estudo”.

RESULTADOS:

• Por mais que se espere, a aposentadoria foi recebida com surpresa, com impacto subes-timado.

• Todos buscaram atividades para melhorar o balanço de vida: família, lazer, exercícios físi-cos, leitura, viagens e relacionamento social.

• Alguns procuraram manter hábitos e rotinas dos tempos da corporação, como horário de despertar e leitura de jornais.

• Essas atividades não foram suficientes para a maioria para reduzir sentimentos e reações psicológicas negativas geradas pelas perdas.

• Preparação prévia ajudou alguns na transi-ção, mas não foi garantia de eliminação de

conflitos.

VALORES ATRIBUÍDOS ÀS EMPRESAS

• Desenvolvimento profissional e reconhecimento

• Sentido de pertencer

• Papel e identidade corporativa

• Poder

• Status social

• Relacionamentos sociais e profissionais

• Desafios, objetivos e metas.

Antonio Mori "Chemours"

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

PERDAS OCASIONADAS PELA APOSENTADORIA:

• Glamour, liderança, poder, projetos grandiosos,

amizades, relacionamentos e relação com os filhos.

CONSEQUÊNCIAS DA APOSENTADORIA:

• Maioria passou a ter sentimentos de vazio, tédio e

inutilidade, irrelevância

• Vergonha de se dizer aposentado

• Depressão

• Compulsividade

• Angústia

• Ansiedade

• Enfermidade grave.

BUSCA DE SOLUÇÕESMori destacou, entre os entrevistados, a necessidade de bus-

car novos caminhos após a aposentadoria: “alguns se dedi-

caram a serviços de consultoria, outros a mestrado, pesquisa

científica ou até mesmo abrir empresa. O recomeço não é fá-

cil. O caminho é procurar fazer uma transição tranquila”.

O palestrante explicou que cada profissão tem uma persona

característica. “Trata-se de uma máscara (fachada) para viver

em sociedade”.

“O grande perigo é se identificar com a persona e viver ape-

nas este papel. Quanto mais prestigioso o papel, mais forte

é a tendência para a identificação, motivada pela ambição e

aspiração social”, alertou.

Mori esclareceu que o valor atribuído ao trabalho, o apego ao

poder, as recompensas recebidas, o prestígio etc., tudo isso

direciona a querer viver a persona.

EXECUTIVOS SENTEM FALTA DE:

• Benefícios recebidos

• Intensidade, pressão e complexidade do trabalho

• Medo como motivação

• Relação com o poder

• Relação de dependência e identificação com o

trabalho

• Predominância da função pensamento

PLANEJAR, PARA EVITAR!

A preparação antecipada, na visão de Mori, ameniza o impacto

gerado pelas perdas para alguns.

“É muito importante a criação de programas que incluam aspec-

tos psicológicos motivacionais, conscientes e inconscientes”.

CAMINHOS NA PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA:

• Descoberta de talentos pouco desenvolvidos, para

despertar potencialidades criativas

• Autoconhecimento

• Busca da autorrealização, da individuação (Descobrir o

que, de fato, você é)

“É preciso ter essa visão, não apenas durante o preparo para

a aposentadoria. O ideal é ver isso ao longo da vida, desen-

volver essa consciência”.

Ao término da apresentação, diversos participantes contaram

relatos de aposentados que sofreram bastante nesta etapa.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

PAINEL - CHUVA DE IDEIAS E DEBATE

Temas do dia a diaem discussão

Visando inovar e tornar o encontro do GPFP ainda mais

produtivo, a an� triã GEBSAPrev trouxe a chuva de idéias

que tem por objetivo criar um"repositório de idéias e

contribuições" para o grupo. Abaixo seguem os temas

levantados e discutidos no encontro:

Gestão dos investimentos

Proposta para criação de FICs (fundo de investimento em

cotas) exclusivos debaixo da própria entidade, com o objetivo

de eliminar os gestores dos atuais FIC’s (consequentemente

os custos para alocação). Essa ação dá mais autonomia

para a Gestão e reduz custos.

Garantia de contrato de dívida

(Resolução MPAS/CGPC Nº 17, de 11 de junho de 1996)

Durante a � scalização a GEBSAPrev precisou apresentar

uma garantia do contrato de dívida e a Nota Promissória não

é uma garantia aceitável, dado que o passivo muda todo

o ano. A Odete da Nestlé teve experiêcia com isso e se

colocou a disposição para contribuir com esse tópico. Caso

outras entidades tenham interesse no tema podem se juntar

para discussão.

ADESÃO ELETRÔNICA Ninguém, entre os presentes, oferece a adesão desta for-

ma. A GEBSAPrev está dando seus primeiros passos neste

sentido.

COTA DIÁRIAFoi lançada a ideia de incluir nestes FIC’s exclusivos uma

taxa para custear o PGA, dessa forma a entidade tem a

expectativa de estabelecer cotas diárias ao modelo do que

já tem os PGBLs.

Para Acácio, a alternativa proporciona maior governança,

benefício do rebate, redução de custos. Já para o grupo,

signi� ca maior controle da CVM (Comissão de Valores

Mobiliários), maior responsabilidade perante os Participantes

do Plano e a necessidade de uma estrutura mais forte e

transparente.

“Não temos nada certo neste sentido, apenas estamos

iniciando as ideias e trouxemos a vocês para discussão e

insights”, declarou Acácio.

Alexandre, da DuPrev, alertou ao an� trião: “Você precisaria ter

um administrador de passivo fazendo controle diariamente”.

Interessados no tema devem se reunir para continuar

a discussão.

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

RODADA DE GRUPO

Hora de de� nir os próximos passos!Ao � nal da reunião, o grupo aprovou, em votação, a entrada de

um novo integrante: a Voith Prev.

Pensando no próximo ano, Acácio pediu que Entidades se ofere-

cessem para a coordenação em 2016, com o seguinte resultado:

Luiz Paulo Brasizza, da VWPP, destacou a importância de uma

coordenação mais efetiva para o Grupo.

Acácio concordou, mencionando a necessidade de deixar o site

mais útil ao grupo, com mais informações e dados. Propôs que

seja feita uma pesquisa por e-mail, com todos os integrantes,

para discutir essas questões e de� nir os novos rumos em 2016.

Em nome dos coordenadores de 2015, Lucas Nóbrega, da

Previbayer, agradeceu a participação de todos ao longo deste

período e aproveitou a oportunidade para elogiar o último encon-

tro do ano, “bastante produtivo e de muito aprendizado”.

1º ENCONTRO GPFP

abril/2016 – Basf PP

2º ENCONTRO GPFP

agosto/2016 – por falta de voluntário, � cou a de� nir: critério será o de apurar a Entidade mais antiga entre as que ainda não patrocinaram o evento.

3º ENCONTRO GPFP

novembro/2016 – MSD Prev

PRÓXIMO ENCONTRO

ANFITRIÃ: BASF PP | DATA A DEFINIR

Aguarde con� rmação, sua participação

é muito importante!

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MELHORES MOMENTOS

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MELHORES MOMENTOS

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MELHORES MOMENTOS

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MELHORES MOMENTOS

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ANO X - NÚMERO 30 - 12/15 - ENCONTRO EM 17/11/2015

GPFP Notícias Boletim do Grupo de Profissionais

de Fundos de Pensão

Ano X – Número 30 Dezembro/2015

COORDENAÇÃO GERAL

Lucas Nóbrega (Previbayer) [email protected]

Dayene Longo (Prev Pepsico)[email protected]

Acácio do Carmo Jr (GEBSAPrev)[email protected]

PALESTRANTES

Acácio do Carmo Jr (GEBSAPrev) [email protected]

Geysa Moreira (GE)

Akiko Nishimoto (GE)

Gustavo Gairão (Argo Group)

Carlos Garcia (Apoena)

Wesley Crespo (Apoena)

Antonio José D'Aguiar (Basf PP)[email protected]

Allan Rodrigues Santos (Basf PP)[email protected]

Alexandre Gracia (DuPrev)[email protected]

Wagner Chicorski (GEBSAPrev)[email protected]

Antonio Mori (Chemours)

Luiz Paulo Brasizza (VWPP)[email protected]

Lucas Nóbrega (Previbayer)[email protected]

PROJETO GRÁFICO / EDITORAÇÃOArte da Criação

www.artedacriacao.com(11) 3567-2011

MELHORES MOMENTOS