ABELHAS INDIGENAS CRIADAS NO RIO GRANDE DO NORTE

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    ABELHAS INDGENAS CRIADAS NO RIO GRANDE DO NORTE

    [Indigenous bees created in Rio Grande do Norte state, Brazil]

    Daniel Santiago Pereira1, Paulo Roberto Menezes2, Valdemar Belchior Filho3, Adalberto Hiplito deSousa4, Patrcio Borges Maracaj5

    1 Instituto Agropolos, Setor de Apicultura e Meliponicultura, Baturit, CE.2 Meliponrio Padre Humberto Bruening, Mossor, RN.3 Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte SEBRAE/RN, Unidade de DesenvolvimentoTerritorial Projeto APIS, Mossor, RN.4 Universidade Federal do Acre, Departamento de Cincias da Natureza, Laboratrio de Entomologia, Rio Branco, AC.5 Departamento de Cincias Vegetais, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB.

    RESUMO - Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento das espcies de abelhas indgenas semferro criadas em meliponrios no estado do Rio Grande do Norte, bem como fazer um estudo sobre suadistribuio geogrfica no estado. A pesquisa foi dimensionada a 104 meliponicultores em cidades onde sesabia haver maior concentrao de criadores de abelhas indgenas no estado do Rio Grande do Norte. Foraminvestigadas as espcies de abelhas sem ferro de 104 meliponrios distribudos em 29 municpios do territriopotiguar. Constatou-se que a abelha sem ferro M. subnitida, com uma freqncia de 86%, a espciemeliponnea com melhor distribuio geogrfica no estado do Rio Grande do Norte, predominando em todos osmeliponrios visitados. A espcie P. mosquito respondeu pela freqncia de 4,9%. A presena desta espcie nofoi constatada em todas as reas estudadas, o mesmo ocorreu com as espcies M. asilvae com uma freqnciade 4,3%, M. scutellaris com uma freqncia de 1,4% e P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia, que juntasresponderam pela freqncia de 3,4% em todo estado.

    Palavras-Chave: Meliponicultura, jandara, uruu, mosquito, rajada.

    ABSTRACT - This work aimed to perform a survey of the species of aboriginal bees without sting created bystingless bees keepers in Rio Grande do Norte state, Brazil, as well to do a study on its geographic distributionin the state. The research was directed to 104 stingless bees keepers in cities where it had greater concentrationof creators of aboriginal bees in Rio Grande do Norte state, Brazil. The species of stingless bees of 104 stinglessbees keepers distributed in 29 cities of the state had been investigated. It evidenced that the bee without stingM. subnitida, with 86% of frequency, is the stingless bees species with better geographic distribution in the RioGrande do Norte state, predominating in all the visited keepers. The P. mosquito specie presented frequency of4.9%. The presence of this species was not evidenced in all the studied areas, the same occurred with speciesM. asilvae with 4.3% of frequency, M. scutellaris with a frequency of 1.4%, and P. cupira, Frieseomelitta spp

    and F.varia, that together they had answered with frequency of 3.4% in all state.Keywords: Beekeeping of stingless bees, jandara, uruu, mosquito, rajada.

    INTRODUO

    O Nordeste do Brasil rico em espcies de abelhassociais nativas, conhecidas como abelhas indgenassem ferro, ou meliponneos (Cmara et al., 2004).

    A criao dessas abelhas e a sua explorao racionalpodem contribuir para a preservao das espcies edar ao meliponicultor oportunidade de obter mel.

    Esta atividade vem sendo desenvolvida h bastantetempo em diversas regies do pas, especialmenteno Norte e Nordeste, havendo meliponicultores quepossuem grande nmero de colmias de uma nicaespcie, como o caso da tiba (Melponacompressipes Fabricius) no Maranho ou a jandara

    (Melipona subnitida Ducke) no Cear e Rio Grandedo Norte. Existem, ainda, muitos meliponicultoresque criam abelhas indgenas como passatempo,

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    explorando o mel apenas esporadicamente (Campos,2003).

    Estudos indicam que o estado do Rio Grande doNorte apresenta elevado potencial para a explorao

    econmica da Apicultura e Meliponicultura. Estasatividades contribuem para a conservao dasabelhas e de seus hbitats, com isso, sendoconsiderada sustentvel, pois inclui a restauraoambiental atravs da preservao e plantio dervores que servem de locais de nidificao, alm daatuao das abelhas na polinizao da flora nativa.Tendo como principais produtos de interessecomercial o mel, que tem alto valor comercial e detima qualidade (sabor, cheiro, cor, nutricional,teraputico, etc.), sendo bastante apreciado pelaspopulaes nativas (Vilela & Pereira, 2002).

    As abelhas brasileiras sem ferro so responsveispor 40 a 90% da polinizao das rvores nativas. As60 a 10% restantes so polinizadas pelas abelhassolitrias, borboletas, colepteros, morcegos, aves,alguns mamferos, gua, vento, e, recentemente,pelas abelhas africanizadas. O interesse pela criaode abelhas sem ferro justificado na maioria doscasos pelo uso nutricional e teraputico do mel epelo fato da sua comercializao promover umaumento da renda familiar, alm da atividade servircomo fonte de lazer. Do ponto de vista biolgico, acriao de abelhas tambm importante porqueesses insetos, ao coletarem plen e nctar de flor emflor, promovem a polinizao e, conseqentemente,asseguram a perpetuao de milhares de plantasnativas e das exticas cultivadas (Kerr et al., 1996).

    Portanto, este trabalho teve por objetivo realizar umlevantamento das espcies de abelhas indgenas semferro criadas em meliponrios no estado do RioGrande do Norte, bem como fazer um estudo sobresua distribuio geogrfica no estado.

    Taxonomia

    Os melipondeos, como so chamadas as espcies datribo Meliponini, so abelhas sociais encontradastipicamente nas regies tropicais e subtropicais doplaneta, e so caracterizadas por apresentarem umferro atrofiado que no serve para defesa; da adesignao sem ferro (Keer et al., 1996).

    As abelhas sem ferro nativas do Brasil pertencem superfamlia Apoidea que subdividida em 8famlias: Colletidae, Andrenidae, Oxaeidae,Halictidae, Melittidae, Megachilidae,

    Anthophoridae e Apidae. Os Apidae se subdividemem quatro subfamlias: Apinae, Meliponinae,

    Bombinae e Euglossinae. Os Meliponinae sedividem em duas tribos: Meliponini e Trigonini(Kerr et al., 1996). A tribo Meliponini possui umnico gnero, Melipona com mais ou menos 20espcies, enquanto a tribo Trigonini possui, na

    regio neotropical, dez gneros num total de maisou menos 120 espcies (Sakagami, 1982).

    No entanto, devido a baixa produtividade de mel de M. subnitida, pessoas que exploram o comrciodesse produto preferem colhe-lo de ninhos silvestresao invs de manter colnias em cativeiro. Dessamaneira, a espcie antes encontrada em toda aregio nordeste, apresenta-se hoje bem menosfreqente e com populaes desequilibradas, j queo extrativismo predatrio e o desmatamento temdiminudo consideravelmente o nmero de colnias

    silvestres dessa espcie, ameaando-a dedesaparecer do seu habitat natural (Gonalves,1973; Zanella, 1999).

    Distribuio Geogrfica

    A subfamlia Meliponinae tem centenas de espciesespalhadas por vrias regies do mundo. Esteelevado nmero contrasta com as apenas oitoespcies nos Apinae, subfamlia qual pertence abelha A. melfera Linnaeus. Os atuaismeliponneos formam um grupo mais isolado e maisespecializado, cujos indivduos dependem mais dascaractersticas climticas e florsticas da suasrespectivas regies de origem, que os relativamentemenos exigentes Apinae. A favor desta hiptese esto fato que das mais de 300 espcies de meliponneosconhecidas, pelo menos 100 esto em perigo deextino devido destruio de seu habitat pelohomem (Kerr et al., 1996).

    Na Amrica, quando da chegada dos descobridores,no havia A. melfera Linnaeus, a abelhaatualmente mais utilizada para produo de mel.Havia, entretanto, muitas espcies de abelhas sociais

    nativas, conhecidas por abelhas indgenas semferro, pois possuem o ferro atrofiado, no sendocapaz de picar (as nicas abelhas sociais nativas doBrasil que possuem ferro desenvolvido so dognero Bombus, conhecidas popularmente porMamangavas) (Campos, 1983).

    Os meliponneos ocupam grande parte das regiesde clima tropical do planeta. Ocupam, tambm,algumas importantes regies de clima temperado esub-tropical. Assim, essas abelhas so encontradasna maior parte da Amrica Neotropical, ou seja, na

    maioria do territrio latino americano (NogueiraNeto, 1997).

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    Em 1980 Oswaldo Lamartine, relata em seu livro,Sertes do Serid, um levantamento sobre asabelhas indgenas realizado no perodo de 1958 a1962, em alguns municpios do serto do serid noestado do Rio Grande do Norte como: Acari, Caic,

    Carnaba, Cerro Cora, Cruzeta, Currais Novos,Flornia, Jardim de Piranhas, Jardim dom Serid,Jucurutu, Ouro Branco, Parelhas, S. Fernando, S. J.Sabugi, So Vicente e Serra Negra.

    Segundo Lamartine (1980), as espcies criadaspelos meliponicultores eram: canudo (Scaptotrigonasp.), tubiba (Trigona sp.), jati (Tetragonisca sp.),rajada ou cabea branca (Melipona sp.), moabranca ou amarela (Frieseomellita sp.), breu ouzamboque (Melipona sp.), mandur (Meliponasp.),cupira (Partamona sp.), mosquito (Plebeia sp.) e

    jandara (Melipona subnitida).

    Importncia econmica

    A comercializao dos produtos dos meliponneosainda pouco utilizada no estado, devido a escassezdos mesmos, a pouca divulgao e a falta deconhecimento do produtor rural com relao aomanejo, principalmente quanto a habilidade damultiplicao dos meliponneos. Os produtos maiscomercializados so: mel, colmias encortiadas eem troncos, e cera (Lamartine, 1980). Os preos dosprodutos variam muito e dependem da qualidade.Esta qualidade est diretamente relacionada com omanejo adequado das colmias. Salienta ainda que omel das abelhas sem ferro muito procurado naregio, com preo cinco vezes maior que o mel de Apis mellifera, devido o seu valor medicinal e empocas de estiagem, a demanda superior oferta, oque eleva o preo mais ainda (Mesquita, 2007)

    MATERIAL E MTODOS

    reas de estudo

    O estudo foi realizado nos municpios do estado doRio Grande do Norte onde existem maioresconcentraes de meliponicultores. Estas regiesapresentam vegetaes com remanescentes de matasciliares, encostas de serras e reas de transio(ectono Mata Atlntica/Caatinga) circundando aChapada do Apodi e o litoral do Rio Grande doNorte. Para identificar e localizar os meliponriosfoi realizado um censo e aplicado um protocolo deentrevistas semi-estruturadas. Os rgos SEBRAE,

    FARN (Federao Apcola do Rio Grande doNorte), imprensa falada e comunicao pessoal

    tambm contriburam na identificao e localizaodos meliponrios. A Tabela 1 apresenta algumascaractersticas dos municpios estudados.

    Coleta de dados e identificao das espcies

    O perodo da pesquisa compreendeu os meses de janeiro do ano de 2004 a dezembro de 2005. Apesquisa foi dimensionada a 104 meliponicultoresnas cidades onde se sabia haver maior concentraode criadores de abelhas indgenas no estado do RioGrande do Norte. Foram visitados 29 municpios, eidentificados 104 meliponrios, em 12microrregies, nas quatro mesorregies do territriopotiguar, sendo contabilizados ao todo 4724cortios. A ordem de amostragem de locais e setoresde coletas foi de acordo com identificao da

    presena ou da extrao de enxames. Aidentificao das espcies foi realizada noLaboratrio de Entomologia da UniversidadeFederal Rural do Semi-rido, UFERSA.

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Espcies de meliponneas criadas no estado doRio Grande do Norte

    Foram constatadas sete espcies de abelha semferro criadas em meliponrios no estado do RioGrande do Norte, onde a espcie M. subnitida amais comum em todo estado, com uma freqnciade 86%, seguida da espcies P. mosquito com 4,9%, M. asilvae com 4,3% e outras ( M. scutellaris, P.cupira, Frieseomelitta spp e F. varia)reapresentando 4,8% (Figura 1). Essas mesmasespcies foram observadas por Lorenzon et al.(2003) em um estudo realizado na Serra daCapivara /PI.

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    M. subni tida P. mosquito M. asilvae

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    Espcies

    outras

    Figura 1. Espcies de abelhas indgenas criadas noestado do Rio Grande do Norte.

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    Tabela 1.Caracterizao dos municpios estudados.

    Mesorregies Microrregies Municpios Populao reaterritorial

    N demeliponrios

    Total decortios

    Chapada do

    Apod

    Carabas 17.909 1.095 09 447

    G. Dix-SeptRosado 12.602 1.129 01 70

    Mossor

    AreiaBranca

    23.353 358 03 89

    Barana 21.084 826 12 254Grossos 8.852 126 01 72Mossor 227.357 2.100 19 1.288Serra do Mel 8.375 602 22 357Tibau 3.560 162 07 109

    Vale do AuAssu 47.904 1.292 01 09Alto doRodrigues

    9.885 191 02 82

    Mdio Oeste CampoGrande 9.082 897 02 88

    Angicos

    Angicos 11.956 806 01 30A. Bezerra 10.936 576,25 01 30Caiara doR. do Vento

    2.867 281 01 50

    Lajes 9.399 666 01 23PedroAvelino

    8.006 874 02 48

    Macau So B. doNorte

    3.440 289 02 37

    Serid Oriental

    Parelhas 19.319 523 01 60

    Jardim doSerid 12.041 379 01 492

    A reste Poti uar Riachuelo 5.760 268 01 05

    BorboremaPotiguar

    Lagoa deVelhos

    2.651 112 01 30

    Tangar 12.705 357 02 49

    Baixa Verde

    Jandara 6.124 426 05 592Joo Cmara 29.248 795 02 68Parazinho 4.325 274 01 86

    Litoral Nordeste Pureza 7.011 504 01 49

    MacabaCear-Mirim 65.587 740 01 25Macaba 58.405 512 01 127

    Observa-se na Figura 2 uma heterogneadistribuio das espcies nas quatro mesorregiesestudadas, onde as espcies M. subnitida e P.mosquito encontram-se melhor distribudas nasquatro mesorregies, no entanto, a freqncia daespcie M. subnitida expressivamente maior. Asespcies P. cupira, Frieseomelitta spp e F. variatambm foram encontradas em todas asmesorregies do estado, mas com baixas

    freqncias. J as espcies M. scutellaris e M.

    asilvae no foram encontradas em todas asmesorregies, onde a primeira no foi constatadanas mesorregies do Oeste potiguar e do AgrestePotiguar, e a segunda no Leste Potiguar, o querepresenta um srio problema, pois estas espciesso consideradas viveis para fins lucrativos e seadaptam bem s condies adversas do meio, almde serem facilmente multiplicadas ecomercializadas juntamente com seus produtos e

    subprodutos (Cmara et al., 2004).

    OestePotiguar

    CentralPotiguar

    AgrestePotiguar

    LestePotiguar

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    M. subnitida P. mosquito M. asilvae M. scutellaris

    Oeste Potiguar

    Central Potiguar

    Leste Potiguar

    Agreste Potiguar

    Espcies

    Freqncia(%)

    outras

    Figura 2. Distribuio das espcies de abelhasindgenas nas mesorregies do estado do RioGrande do Norte.

    Mesorregio do Oeste Potiguar

    Verificou-se que a espcie M. subnitida predominanos meliponrios da mesorregio do Oeste Potiguarcom uma freqncia 97,05%. A espcie P. mosquitofoi a segunda mais encontrada, com uma freqnciade 2,20%, seguida por outras espcies ( M. asilvae,P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia)representando apenas 0,75% de freqncia (Figura3). Estas informaes foram reportadas por Pereiraet. al. (2006).

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    M. subni tida P. mosquito

    Espcies

    Freqncia(%)

    outras

    Figura 3. Espcies de abelhas indgenas criadas naMesorregio do Oeste Potiguar.

    Microrregio da Chapada do Apodi

    Na microrregio da Chapada do Apodi foramconstatadas apenas as espcies M. subnitida e P.

    mosquito, com as freqncias 98,8% e 1,2% para asrespectivas espcies (Figura 4).

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    M. subnitida P. mosquito

    Espcies

    Freqncia(%)

    Figura 4. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio da Chapada do Apodi

    No municpio de Carabas a espcie M. subnitida criada por 98,7% dos meliponicultores, e a espcieP. mosquito por 1,3%. Em Governador Dix-SeptRosado 100% dos cortios so constitudos porcriaes da espcie M. subnitida (Figura 5).

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    Carabas Governador D.R.

    M. subn itidaP. mosquito

    Municpios

    Freqncia(%

    Figura 5. Espcies de abelhas indgenas criadas nosmunicpios da Microrregio da Chapada do Apodi .

    Microrregio de Mossor

    Na microrregio de Mossor, verificou-se afreqncia de 92,7% para a espcie M. subnitida,4,3% para P. mosquito, 1,8% para M. asilvae e1,2% para outras espcies (P. cupira, Frieseomelittaspp e F. varia) (Figura 6) (Pereira, 2006).

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    M. subnitida P. mosquito M. asil vae

    Espcies

    Frequncia(%)

    outras

    Figura 6. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio de Mossor.

    No municpio de Areia Branca 91% corresponde afrequencia da espcie M. subnitida. A espcie

    abelha P. mosquito apresentou uma frequencia de9%. Em Barana, 96% corresponde a espcie M.subnitida, seguida por P. mosquito com 2%, eoutras espcies (P. cupira, Frieseomelitta spp e F.varia) representando 2%. Em Grossos, verificou-seque todos os cortios encontrados so de criaes daespcie M. subnitida. Em Mossor 93,5% eram decriaes da espcieM. subnitida, 3,1% da espcie P.mosquito, 3% refere-se a outras espcies (M.asilvae, P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia).No municpio de Serra do Mel a espcie M.subnitida representa 85,7%, P. mosquito 10,7%, e

    outras espcies (P. cupira

    ,Frieseomelitta

    spp eF.

    varia) representam 3,6%. Com 97% de freqncia,a espcieM. subnitida a mais criada no municpiode Tibau, seguida por P. mosquito com 1,5% eoutras (P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia)com 1,5% (Figura 7).

    Microrregio do Vale do Ass

    Na microrregio do Vale do Ass (Figura 8), 96,7%dos meliponrios so constitudos por criaes daespcie M. subnitida e 3,3% pela espcie P.mosquito.

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    A. Branca Barana Grossos Mossor S. do Mel Tibau

    M. subnitida

    P. mosquito

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    Municpios

    Figura 7. Espcies de abelhas indgenas criadas nosmunicpios da Microrregio de Mossor.

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    M. subni tida P. mosquito

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    Frequn

    cia(%)

    Figura 8. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio do Vale do Ass.

    No municpio do Alto do Rodrigues, 97% dascriaes so da espcie M. subnitida e 3% daespcie P. mosquito. Em Assu a espcie maisapreciada entre os meliponicultores a M.subnitida, representando 100% de freqncia(Figura 9).

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    A. do Rodrgues Assu

    M. subnitida

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    Municpios

    Figura 9. Espcies de abelhas indgenas criadas nosmunicpios da Microrregio do Vale do Ass.

    Microrregio do Mdio Oeste

    Na microrregio do Mdio Oeste, verificou-se quetodos os meliponicultores visitados criavam apenasa espcieM. subnitida.

    Mesorregio Central Potiguar

    Na mesorregio Central Potiguar (Figura 10),verificou-se que a espcie M. subnitida predominacom 69,80% de freqncia nos meliponrios, 9,20%a espcie P. mosquito, 4,9% a espcie M. asilvae,

    1% a espcie M. scutellaris, e 15% para outras

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    espcies de (P. cupira, Frieseomelitta spp e F.varia).

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    M. subnitida P. mosquito M. asilvae M. scutellaris

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    Figura 10. Espcies de abelhas indgenas criadas naMesorregio Central Potiguar.

    Microrregio de Angicos

    Verificou-se na microrregio de Angicos que 93,4%dos cortios encontrados nos meliponrios so daespcie M. subnitida, 5,4% corresponde a espcie M. asilvae e 1,2% a espcie P. mosquito (Figura11). Pereira (2006), relatou que grande parte dosmeliponicultores desconhece outra espcie de abelhaindgena, seno a jandara (M. subnitida).

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    M. subnitida M. asilvae P. mosquito

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    Figura 11. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio de Angicos.

    No municpio de Angicos todos os cortiosverificados so de criaes da abelha M. subnitida.O mesmo ocorreu nos municpios de AfonsoBezerra e de Lages. No municpio de Caiara doRio do Vento a espcieM. subnitida representa umafrequencia de 86,2% e M. asilvae corresponde a

    18,8%. Em Pedro Avelino 89,6% dos cortiosconstituem-se de criaes da espcie M. subnitida,6,2% representa a espcie P. mosquito e 4,2% aespcieM. asilvae (Figura 12).

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    Angicos A. Bezerra Lages Caiara do R.V. P. Avelino

    M. subnitida

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    P. mosquito

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    Figura 12. Espcies de abelhas indgenas criadasnos municpios da Microrregio de Angicos.

    Microrregio do Serid Oriental

    Na microrregio do Serid Oriental, 65,2% dosmeliponrios so constitudos por cortios daespcie M. subnitida, 9,4% da espcie M. asilvae,7,2% da espcie P. mosquito, 1,8% da espcie M.scutellaris e 16,4% por outras espcies (Cupira,

    Moa-branca e Amarela) (Figura 13). Em suamonografia publicada em 2006, Pereira descreve asabelhas uruu (M. scutellaris) e rajada (M. asilvae),aparecem mais nesta microregio devido ao climaapresentar-se mais ameno que em outras regies doestado potiguar.

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    M. subnitida M. asilvae P. mosquito M. scutellaris

    Espcies

    Freqn

    cia(%)

    outras

    Figura 13. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio do Serid Oriental.

    No municpio de Jardim do Serid, 61% representa

    a frequncia da espcie M. subnitida, 10,6% da

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    espcie M. asilvae, 8,1% da espcie P. mosquito,2% da espcie M. scutellaris, e 18,3% correspondea outras espcies (P. cupira, Frieseomelitta spp, eF. varia). Constatou-se em Parelhas que todos oscortios visitados so compostos por criaes da

    espcieM. subnitida. (Figura 14).

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    100

    J. do Serid Parelhas

    M. subnitida

    M. asilvae

    P. mosquito

    M. scutellaris

    outras

    Municpios

    Freqncia(%)

    Figura 14. Espcies de abelhas indgenas criadasnos municpios da Microrregio do Serid Oriental.

    Microrregio de Macau

    Na microrregio de Macau 50,7% dosmeliponicultores criam a espcie M. subnitida,19,2% criam a espcie P. mosquito e 30,1% criamoutras espcies (Cupira, Moa-branca e Amarela)

    (Figura 15), sendo o municpio de So Bento doNorte o nico desta microrregio que apresenta aatividade da meliponicultura.

    Mesoregio do Agreste Potiguar

    Na mesorregio do Agreste Potiguar a espcie M.subnitida predomina com 87,77% de freqncia nosmeliponrios, 6,40% a freqncia da espcie M.asilvae, 2,47% da espcie P. mosquito, e 3,36%para outras espcies (P. cupira, Frieseomelitta spp eF. varia) (Figura 16).

    Microrregio do Agreste Potiguar

    Na microrregio do Agreste Potiguar 100% dosmeliponicultores visitados criam a espcie M.subnitida.Sendo o municpio de Riachuelo o nicodesta microrregio onde se encontrou a atividade dameliponicultura.

    Microrregio da Borborema Potiguar

    Verificou-se na microrregio da BorboremaPotiguar que 82,3% dos cortios encontrados nosmeliponrios so da espcie M. subnitida, seguido

    por 7,6% da espcie M. asilvae e 10,1% de outrasespcies (P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia)(Figura 17).

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    M. subni tida P. mosquito

    Espcies

    Freqncia(%)

    outras

    Figura 15. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio de Macau.

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    M. subnitida M. asil vae P. mosquito outros

    Espcies

    Freqncia(%)

    Figura 16. Espcies de abelhas indgenas criadas naMesoregio do Agreste Potiguar.

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    100

    M. subnitida M. asilvae outras

    Espcies

    Freqncia(%)

    Figura 17. Espcies de abelhas indgenas criadas na

    Microrregio da Borborema Potiguar.

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    A abelha M. subnitida foi a nica espcieencontrada entre as criaes de meliponneos nomunicpio de Lagoa de Velhos. J em Tangar apresena desta espcie caiu para 71,4%, seguido por12,3% da abelha M. asilvae e 16,3% de outras

    espcies (P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia)(Figura 18).

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    Tangar Lagoa de Velhos

    M. subnitida

    M. asilvae

    outros

    Municpois

    Freqncia(%)

    Figura 18. Espcies de abelhas indgenas criadasnos municpios da Microrregio da BorboremaPotiguar.

    Microrregio da Baixa Verde

    Na microrregio da Baixa Verde 81% dosmeliponrios so constitudos por criaes daespcie M. subnitida, 11,6% da M. asilvae e 7,4%da espcie P. mosquito (Figura 19). Pereira, D.S.,(2006) descreveu que nessa microregio a abelha jandara ( M. subnitida) predominou ao lado daabelha rajada ( M. subnitida) principalmente nomunicpio de Jandara.

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    M. subnitida P. mosquito M. asilvae

    Espcies

    Freqncia(%)

    Figura 19. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio da Baixa Verde.

    No municpo de Jandara a frequncia da espcieM.subnitida foi de 80%, seguida da espcieM. asilvaecom 13% e da P. mosquito com 7%. Em JooCmara, observou-se que 73,5% dos cortiosencontrados eram constutuidos por criaes da

    espcie M. subnitida, seguido por 14,7% da espcie M. Asilvae e 11,8% da espcie P. mosquito. Omunicpio de Parazinho apresentou uma frequenciade 93% da espcieM. Subnitida e 7% da espcie P.mosquito (Figura 20).

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    100

    Jandara J. Cmara Paraiz inho

    M. subnitida

    P. mosquito

    M. asilvae

    Municpios

    Freqn

    cia(%)

    Figura 20. Espcies de abelhas indgenas criadasnos municpios da Microrregio da Baixa Verde.

    Mesorregio do Leste PotiguarNa mesorregio do Leste Potiguar, verificou-se quea espcie M. subnitida predomina com 69,90% defreqncia nos meliponrios, 17,1% a freqnciada espcie M. scutelaris, 8,05% da espcie P.mosquito e 4,95% de outras espcies (P. cupira,Frieseomelitta spp e F. varia) (Figura 21).

    0

    15

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    45

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    75

    M. subnitida M. scutelari s P. mosquito outras

    Freqncia(%)

    Espcies Figura 21. Espcies de abelhas indgenas criadas naMesorregio do Leste Potiguar.

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    Microrregio do Litoral Nordeste

    Na microrregio do Litoral Nordeste 91,8% doscortios pertencem a especie M. Subnitida e 8,2%pertence a espcie P. mosquito (Figura 22), sendo o

    municpio de Pureza o nico desta microrregioonde se encontrou a atividade da meliponicultura.

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    M. Subniti da P. mosquito

    Espcies

    Freqncia(%)

    Figura 22. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio do Litoral Nordeste.

    Microrregio de Macaba

    Na microrregio de Macaba verificou-se que 48%

    dos meliponrios so compostos por cortios daespcie M. subnitida, 34,2% da espcie M.scutelaris, 7,9% da espcie P. mosquito e 9,9%criam outras espcies (P. cupira, Frieseomelitta sppe F. varia) (Figura 23). (Pereira, 2006).

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    M. subnitida M. scutelaris P. mosquito

    Freqncia(%)

    Outras

    Espcies

    Figura 23. Espcies de abelhas indgenas criadas naMicrorregio de Macaba.

    Em Cear-Mirim, verificou-se que 52% dos cortios

    contabilizados eram constituidos pela espcie M.

    subnitida e 48% pela espcei P. mosquito. Nomunicpio de Macaba 47,2% das criaespertencem a espcie M. subnitida, 40,9% a espcie M. scutelaris e 11,9% pertencem a outras espcies(P. cupira, Frieseomelitta spp e F. varia) (Figura

    24).

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    Macaba Cear-Mirim

    M. subnitida

    P. mosquito

    M. scutelaris

    outras

    Municpios

    Freqncia(%

    Figura 24. Espcies de abelhas indgenas criadasnos municpios da Microrregio de Macaba.

    Entre as principais causas apontadas comoresponsveis pelo desaparecimento de algumasespcies em determinadas regies do estado esto aatividade de trabalhadores meleiros, derrubada de

    rvores, agressividade e competitividade das abelhasA. melifera.

    A derrubada de rvores como imburana (AmburanaCearensis) e catingueira (Caesalpinea pyramidalis)costuma ser utilizada em fornos de padarias e naobteno trmica da cal virgem (xido de clcio). Aatividade dos meleiros tambm pode ser citada, umavez que estes, ao extrair o mel na mata, deixam afamlia dos melipondeos expostas ao ataque depredadores e vulnerveis ao ataque de inimigos.Com relao s abelhas africanizadas Apis meliferaassocia-se sua agressividade, pois estas podeminvadir e pilhar as famlias de espcies como M.subnitida. Alm disso, a desproporcionalidade naquantidade de indivduos das famlias dos doisgneros de abelhas, torna o forrageamentocompetitivo a um nvel que pode levar s famliasmenos populosas sucumbir por falta de alimento,levando ainda em considerao que as abelhasindgenas sem ferro tem o hbito de freqentarflores de plantas que apresentem teores de acarescondizentes com suas exigncias, sendo que asmesmas eliminam a possibilidade de visitaremplantas com nctares que possuam em sua

    composio menos de 25% de acares, enquanto

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    que as abelhas do gnero Apis apresentam amplocardpio no forrageamento, visitando tanto floresvisitadas por meliponneos como no.

    Dessa forma, torna-se necessrio implementar

    trabalhos educativos junto aos meleiros para que osmesmos adquiram mtodos mais racionais para acolheita do mel na sua forma silvestre, bem comoensinar o hbito de criao e de multiplicao dasfamlias desses meliponneos. Devem-se fazeresforos no sentido de se substituir os fornostradicionais como os utilizados em padarias, queutilizam madeira de imburana e catingueira, porfornos a gs. Os estudos de novos mtodos qumicosde obteno do xido de clcio, tambm devem sermais explorados para substituir o mtodo trmico. Ainstruo dos meliponicultores e meleiros devem

    incluir, como preservar a abelha no semi-rido,adequadas de tcnicas de manejo, implantao decursos de extenso sobre educao ambiental ecuidados especficos, como manterem certadistncia entre colmias de abelhas sem ferro eabelhas do gneroApis.

    CONCLUSES

    Foram constatadas sete espcies de abelha semferro criadas nos meliponrios do estado do RioGrande do Norte: M. subnitida, P. mosquito, M.asilvae, M. scutellaris, P. cupira, Frieseomelittaspp e F. varia. Constatou-se uma heterogneadistribuio das espcies nas quatro mesorregiesestudadas, onde as espcies M. subnitida e P.mosquito encontram-se melhor distribudas nsquatro mesorregies, no entanto, a freqncia daespcie M. subnitida expressivamente maior. Asespcies P. cupira, Frieseomelitta spp e F. variaforam encontradas em todas as mesorregies doestado, mas com baixas freqncias. As espciesM.scutellaris e M. asilvae no foram encontradas emtodas as mesorregies, onde a primeira no foi

    constatada nas mesorregies do Oeste potiguar e doAgreste Potiguar, e a segunda no Leste Potiguar.

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