ABNT NBR IEC 62271-200 2007.pdf

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  • ABNT 2007

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBRIEC

    62271-200

    Primeira edio19.03.2007

    Vlida a partir de 19.04.2007

    Verso corrigida

    02.04.2007

    Conjunto de manobra e controle de alta-tenso Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tenso em invlucro metlico para tenses acima de 1 kV at e inclusive 52 kV

    High-voltage switchgear and controlgear Part 200: AC metal-enclosed switchgear and controlgear for rated voltage above 1 kV and up to and including 52 kV

    Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle. Descriptor: High-voltage switchgear and controlgear. ICS 29.130.10

    Nmero de referncia

    ABNT NBR IEC 62271-200:200781 pginas

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    ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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    Sumrio Pgina

    Prefcio Nacional ....................................................................................................................................................... vi

    1 Generalidades ................................................................................................................................................ 1 1.1 Objetivo .................................................................................................................................................... 1 1.2 Referncias normativas ......................................................................................................................... 2

    2 Condies normal e especial de servio .................................................................................................... 2

    3 Termos e definies ...................................................................................................................................... 3

    4 Caractersticas nominais .............................................................................................................................. 9 4.1 Tenso nominal (Ur) ............................................................................................................................ 10 4.2 Nvel de isolamento nominal ............................................................................................................. 10 4.3 Freqncia nominal (fr) ....................................................................................................................... 10 4.4 Corrente nominal de regime contnuo e elevao de temperatura ............................................... 10 4.5 Corrente suportvel nominal de curta durao (Ik) ......................................................................... 10 4.6 Valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip)......................................................................... 11 4.7 Durao nominal de curto-circuito (tk) ............................................................................................. 11 4.8 Tenso nominal de alimentao de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos

    auxiliares e de comando (Ua) ............................................................................................................. 11 4.9 Freqncia nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos

    auxiliares .............................................................................................................................................. 11 4.10 Presso nominal de gs comprimido para isolamento e/ou operao ..................................... 11

    4.10.1 Nvel nominal de preenchimento (de compartimentos preenchidos com fluido) ....... 11

    5 Projeto e construo ................................................................................................................................... 11 5.1 Requisitos para lquidos em conjunto de manobra e controle .................................................... 12 5.2 Requisitos para gases em conjunto de manobra e controle ........................................................ 12 5.3 Aterramento ....................................................................................................................................... 12 5.4 Equipamento auxiliar e de controle ................................................................................................ 13 5.5 Operao dependente de fonte de energia .................................................................................... 13 5.6 Operao de energia armazenada ................................................................................................... 13 5.7 Operao manual independente ...................................................................................................... 14 5.8 Operao de disparadores ............................................................................................................... 14 5.9 Dispositivos para intertravamento e monitoramento de baixa e alta presso ........................... 14 5.10 Placas de identificao ..................................................................................................................... 14 5.11 Dispositivos de intertravamento ..................................................................................................... 16 5.12 Indicador de posio ........................................................................................................................ 17 5.13 Graus de proteo providos pelos invlucros .............................................................................. 17 5.14 Distncias de escoamento ............................................................................................................... 17 5.15 Estanqueidade ao gs e ao vcuo................................................................................................... 17 5.16 Estanqueidade aos lquidos ............................................................................................................. 17 5.17 Inflamabilidade .................................................................................................................................. 17 5.18 Compatibilidade eletromagntica (EMC) ........................................................................................ 17

    6 Ensaio de tipo .............................................................................................................................................. 24 6.1 Generalidades .................................................................................................................................... 24 6.2 Ensaios dieltricos ........................................................................................................................... 25 6.3 Ensaio de tenso de radiointerferncia .......................................................................................... 29 6.4 Medio da resistncia dos circuitos ............................................................................................. 29 6.5 Ensaios de elevao de temperatura .............................................................................................. 30 6.6 Ensaios de corrente suportvel de curta durao e valor de crista da corrente suportvel .... 31 6.7 Verificao da proteo .................................................................................................................... 32 6.8 Ensaio de estanqueidade ................................................................................................................. 33 6.9 Ensaio de compatibilidade eletromagntica (CEM) ....................................................................... 33 6.10 Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle ............................................................ 33

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    7 Ensaio de rotina ........................................................................................................................................... 37 7.1 Ensaio dieltrico no circuito principal ............................................................................................ 38 7.2 Ensaios em circuitos auxiliares e de controle ............................................................................... 38 7.3 Medio da resistncia do circuito principal ................................................................................. 38 7.4 Ensaio de estanqueidade ................................................................................................................. 38 7.5 Verificaes de projeto e visual ...................................................................................................... 38

    8 Guia para a seleo de conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para servio .......... 40 8.1 Seleo de valores nominais ........................................................................................................... 40 8.2 Seleo de projeto e sua construo ............................................................................................. 40 8.3 Classificao de arco interno .......................................................................................................... 43

    9 Informaes a serem dadas na solicitao, na oferta e no pedido ........................................................ 48

    10 Regras para transporte, armazenagem, instalao, operao e manuteno ........................... 50 10.1 Condies durante transporte, armazenagem e instalao ......................................................... 50 10.2 Instalao ........................................................................................................................................... 51 10.3 Operao ............................................................................................................................................ 51 10.4 Manuteno ....................................................................................................................................... 51

    11 Segurana .................................................................................................................................................... 51

    Anexo A (normativo) Falha interna Mtodo para ensaiar o conjunto de manobra e controle em invlucro metlico nas condies de arco devido a uma falha interna ................................................................. 53

    A.1 Introduo .................................................................................................................................................... 53 A.2 Tipos de acessibilidade .............................................................................................................................. 54 A.3 Arranjos de ensaio ...................................................................................................................................... 54 A.4 Corrente e tenso aplicadas ....................................................................................................................... 58 A.5 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 59 A.6 Critrios de aceitao ................................................................................................................................. 61 A.7 Relatrio de ensaio ...................................................................................................................................... 61 A.8 Designao de classificao IAC ............................................................................................................... 62

    Anexo B (normativo) Medio de descargas parciais ........................................................................................... 69 B.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 69 B.2 Aplicao ...................................................................................................................................................... 69 B.3 Circuitos de ensaio e instrumentos de medio ...................................................................................... 70 B.4 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 71 B.5 Quantidade de descargas parciais mxima permissvel ......................................................................... 71

    Anexo C (informativo) Notas explicativas ............................................................................................................... 75 C.1 Mudanas nas classificaes, comparadas com a terceira edio (1990) da IEC 60298 ................... 75 C.2 Conjunto blindado definido pela ANSI ...................................................................................................... 78 C.3 Antiga definio de blindado pela IEC em termos das definies da IEC 62271-200 .......................... 79 C.4 Exemplo de um tipo de secionador-fusvel em soluo modular .......................................................... 79

    Bibliografia ................................................................................................................................................................ 81

    Figura A.1 Armao de montagem para indicadores verticais......................................................................... 63

    Figura A.2 Indicador horizontal ............................................................................................................................ 64

    Figura A.3 Posio dos indicadores .................................................................................................................... 64

    Figura A.4 Simulao da sala e posio dos indicadores para acessibilidade A, unidade funcional a 1,5 m ou acima ....................................................................................................................... 65

    Figura A.5 Simulao da sala e posio dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional acima de 2 m de altura ............................................................................................................. 66

    Figura A.6 Simulao da sala e posio dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional abaixo de 2 m ............................................................................................................................ 67

    Figura A.7 Arranjo de ensaio para conjunto de manobra e controle montado em poste .............................. 68

    Figura B.1 Circuito de ensaio de descargas parciais (arranjo trifsico) ......................................................... 73

    Figura B.2 Circuito de ensaio de descargas parciais (sistema sem neutro aterrado) ................................... 74

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    Tabela 1 Informaes da placa de identificao ................................................................................................ 15

    Tabela 2 Localizaes, causas e exemplos de medidas para diminuir a probabilidade de falhas internas 44

    Tabela 3 Resumo de requisitos tcnicos, das caractersticas e dos ensaios opcionais para conjunto de manobra e controle em invlucro metlico ...................................................................................................... 46

    Tabela B.1 Circuitos e procedimentos de ensaio .............................................................................................. 72

    Tabela C.1 Comparao da definio da IEC e do IEEE de blindado .............................................................. 75

    Tabela C.2 Classificao relacionada segurana de pessoal no caso de arco interno .............................. 76

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    Prefcio Nacional

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR IEC 62271-200 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Conjuntos de Manobra e Controle de Alta-Tenso (CE-03:017.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 08, de 01.08.2006, com o nmero de Projeto 03:017.03-002.

    Esta Norma uma traduo idntica da IEC 62271-200:2003, que foi elaborada pelo Comit Tcnico High-voltage switchgear and controlgear (IEC/SC 17A).

    Esta Norma para ser lida juntamente com a ABNT NBR IEC 60694. A numerao das sees segue a numerao das sees daquela norma. As subsees adicionais, que tratam de sees ou subsees particulares da ABNT NBR IEC 60694, so numeradas 101, 102 etc.

    Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6979:1998 Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para tenses acima de 1 kV at 36,2 kV Especificao.

    NUMERAO COMUM DAS NORMAS SOB A RESPONSABILIDADE DOS COMITS DE ESTUDOS SC 17A E SC 17C

    De acordo com a deciso tomada na reunio conjunta dos Comits de Estudo SC 17A/SC 17C, de Frankfurt, em junho de 1998 (artigo 20.7 de 17A/535/RM), um sistema comum de numerao estabelecido para as normas sob a responsabilidade dos Comits de Estudo SC 17A e SC 17C. A IEC 62271 (com o ttulo Equipamento de alta-tenso) constitui a base da norma comum.

    A numerao das normas segue o princpio abaixo:

    a) As normas comuns preparadas pelos Comits de Estudo SC 17A e SC 17C comearo com o nmero IEC 62271-001.

    b) As normas do Comit de Estudo SC 17A comearo com o nmero IEC 62271-100.

    c) As normas do Comit de Estudo SC 17C comearo com o nmero IEC 62271-200.

    d) Os guias preparados pelos Comits de Estudo SC 17A e SC 17C comearo com o nmero IEC 62271-300.

    A tabela abaixo correlaciona os novos nmeros com os antigos. As partes numeradas (xxx) recebero um nmero final que depender da deciso de publicao revisada como norma ou relatrio tcnico.

    Esta verso corrigida da ABNT NBR IEC 62271-200:2007 incorpora a Errata 1 de 02.04.2007.

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    Numerao comum das publicaes IEC 62271 sob a responsabilidade dos Subcomits SC 17A e SC 17C

    IEC 62271 HIGH-VOLTAGE SWITCHGEAR AND CONTROLGEAR Se houver nmero antigo

    IEC Parte Novo Ttulo

    1 Common specifications IEC 60694

    2 Seismic qualification for rated voltages of 72,5 kv and above -

    100 High-voltage alternating current circuit-breakers IEC 60056

    101 Synthetic testing IEC 60427

    102 High-voltage alternating current disconnectors and earthing switches

    IEC 60129

    103 Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV IEC 60265-1

    104 Switches for rated voltages of 52 kV and above IEC 60265-2

    105 Alternating current switch-fuse combinations IEC 60420

    106 Alternating current contactors and contactor based motor-starters

    IEC 60470

    107 Alternating current switchgear-fuse combinations -

    108 Switchgear having combined functions -

    109 Series capacitor by-pass switches -

    200 Metal enclosed switchgear and controlgear for rated voltages up to and including 52 kV

    IEC 60298

    201 Insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages up to and including 52 kV

    IEC 60466

    202 High-voltage/low voltage prefabricated substations IEC 61330

    203 Gas-insulated metal enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV

    IEC 60517

    204 High-voltage gas-insulated transmission lines for rated voltages of 72,5 kV and above

    IEC 61640

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    IEC 62271 HIGH-VOLTAGE SWITCHGEAR AND CONTROLGEAR

    Se houver nmero antigo

    IEC

    parte Novo ttulo

    (300) Guide for seismic qualification of high-voltage alternating current circuit-breakers

    IEC 61166

    (301) Guide for inductive load switching IEC 61233

    (302) Guide for short-circuit and switching test procedures for metal-enclosed and dead tank circuit-breakers

    IEC 61633

    (303) Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6) in high-voltage switchgear and controlgear

    IEC 61634

    (304) Additional requirements for enclosed switchgear and controlgear from 1 kV to 72,5 kV to be used in severe climatic conditions

    IEC 60932

    (305) Cable connections for gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV

    IEC 60859

    (306) Direct connection between power transformers and gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV

    IEC 61639

    (307) The use of electronic and associated technologies in auxiliary equipment of switchgear and controlgear

    IEC 62063

    308 Guide for asymmetrical short-circuit breaking test duty T100a

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    309 TRV parameters for high-voltage switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and less than 100 kV

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    310 Electrical endurance testing for circuit-breakers rated 72,5 kV and above

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    Conjunto de manobra e controle de alta-tenso Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tenso em invlucro metlico para tenses acima de 1 kV at e inclusive 52 kV

    1 Generalidades

    1.1 Objetivo

    Esta parte da ABNT NBR IEC 62271 especifica requisitos para o conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para corrente alternada, montado em fbrica, para tenses nominais acima de 1 kV at e inclusive 52 kV, para instalao abrigada e ao tempo, para freqncias de servio at 60 Hz, inclusive. Os invlucros podem incluir componentes fixos e removveis e podem ser preenchidos com fluido (lquido ou gs) para prover a isolao.

    NOTA 1 Embora a aplicao principal seja para sistemas trifsicos, esta Norma pode ser tambm aplicada para sistemas monofsicos ou bifsicos.

    Esta Norma define vrios tipos de conjunto de manobra e controle em invlucro metlico que diferem quanto a

    conseqncias na continuidade no servio da rede no caso de manuteno no conjunto de manobra e controle;

    necessidade e convenincia de manuteno do equipamento.

    NOTA 2 A segurana de uma instalao resulta do projeto, da implementao e da coordenao de produtos, instalaes e operaes.

    Para o conjunto de manobra e controle em invlucro metlico contendo compartimentos preenchidos por gs, a presso de projeto limitada a um valor mximo de 300 kPa (presso relativa).

    NOTA 3 Os compartimentos preenchidos por gs tendo uma presso de projeto excedendo 300 kPa (presso relativa) convm que sejam projetados e ensaiados de acordo com a IEC 60517.

    Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para uso especial, por exemplo, em atmosferas inflamveis, em minas ou a bordo de navios, pode estar sujeito a requisitos adicionais.

    Componentes instalados no conjunto de manobra e controle em invlucro metlico so projetados e ensaiados de acordo com as suas respectivas normas. Esta Norma complementa as normas dos componentes individuais, considerando sua instalao nos conjuntos de manobra e controle.

    Esta Norma no exclui outros equipamentos que possam ser includos no mesmo invlucro. Em tais casos, qualquer possvel influncia destes equipamentos no conjunto de manobra e controle deve ser levada em conta.

    NOTA 4 Os conjuntos de manobra e controle com invlucro isolante esto contemplados pela IEC 60466.

    NOTA 5 O conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para tenses nominais acima de 52 kV, isolado a ar presso atmosfrica, pode ser contemplado por esta Norma considerando os nveis de isolamento da ABNT NBR IEC 60694.

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    1.2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR IEC 60529:2005 Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (cdigo IP)

    ABNT NBR IEC 60694:2006 Especificaes comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tenso e mecanismos de comando

    ABNT NBR IEC 62271-100:2006 Equipamentos de alta-tenso Parte 100: Disjuntores de alta-tenso de corrente alternada

    ABNT NBR IEC 62271-102:2006 Equipamentos de alta-tenso Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento

    IEC 60050 (151): 2001, International Electrotechnical Vocabulary Chapter 151: Electrical and magnetic devices

    IEC 60050 (441):1984, International Electrotechnical Vocabulary Chapter 441: Switchgear, controlgear and fuses

    IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques - Part 1: General definitions and test requirements

    IEC 60243-1:1998, Electrical strength of insulating materials - Test methods - Part 1: Tests at power frequencies

    IEC 60265-1:1998, High-voltage switches - Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV

    IEC 60270:2000, High-voltage test techniques - Partial discharge measurements

    IEC 60466:1987, AC insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and up to and including 38 kV

    IEC 60470:2000, High-voltage alternating current contactors and contactor-based motor-starters

    IEC 60480:1974, Guide to the checking of sulphur hexafluoride (SF6) taken from electrical equipment

    IEC 60909-0:2001, Short-circuit currents in three-phase a.c. systems Part 0: Calculation of currents

    IEC 62271-105:2002, High-voltage switchgear and controlgear Part 105: Alternating current switch-fuse combinations

    IEC/TS 60932:1988, Additional requirements for enclosed switchgear and controlgear from 1 kV to 72.5 kV to be used in severe climatic conditions

    IEC/TS 61634:1995, High-voltage switchgear and controlgear - Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6) in high-voltage switchgear and controlgear

    ISO/IEC Guide 51:1999, Safety aspects - Guidelines for their inclusion in standards

    2 Condies normal e especial de servio

    A seo 2 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel com a seguinte adio:

    Salvo especificao em contrrio nesta Norma, o conjunto de manobra e controle em invlucro metlico produzido para ser utilizado nas condies normais de servio.

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    3 Termos e definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da IEC 60050 (441), IEC 60050 (151) e ABNT NBR IEC 60694, exceto onde indicado. Algumas destas definies abaixo so para facilitar o seu uso.

    As definies dadas abaixo so tambm aplicveis. Elas esto classificadas de acordo com a IEC 60050 (441).

    3.101 conjunto de manobra e controle

    termo geral que contempla os dispositivos de manobra e suas combinaes com equipamentos associados de controle, medio, proteo e regulao, incluindo a respectiva montagem destes dispositivos e equipamentos com interligaes associadas, acessrios, invlucros e estruturas-suporte

    [IEV 441- 11- 01]

    3.102 conjunto de manobra e controle em invlucro metlico

    conjunto de manobra e controle com invlucro metlico externo, previsto para ser aterrado e completamente montado, exceto as conexes externas

    [IEV 441-12-04, modificado]

    3.103 unidade funcional (de uma montagem)

    parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico que inclui todos os componentes dos circuitos principais e dos circuitos auxiliares que contribuem para a realizao de uma nica funo

    [IEV 441-13-04, modificado]

    NOTA As unidades funcionais podem ser diferentes, de acordo com a funo para a qual foram previstas, por exemplo, unidade de entrada, unidade de sada etc.

    3.104 unidade multifuno

    duas ou mais unidades funcionais dispostas dentro de um nico invlucro

    3.105 unidade de transporte

    parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico adequado para transporte sem ser desmontado

    3.106 invlucro

    parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, que proporciona um determinado grau de proteo do equipamento, contra influncias externas e um determinado grau de proteo contra a aproximao ou contato com as partes vivas e contra o contato com as partes mveis

    [IEV 441-13-01 modificado]

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    3.107 compartimento

    parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, exceto para aberturas necessrias para interconexo, controle ou ventilao

    [IEV 441- 13- 05, modificado]

    Podem ser diferenciados quatro tipos de compartimentos: trs que podem ser abertos, chamados acessveis (ver 3.107.1, 3.107.2, 3.107.3) e um que no pode ser aberto, chamado inacessvel (ver 3.107.4)

    NOTA Os compartimentos so identificados de acordo com os componentes principais neles contidos (ver 5.103.1).

    3.107.1 compartimento com acesso controlado por intertravamento

    compartimento contendo partes de alta-tenso, previsto para ser aberto para operao normal e/ou manuteno normal, como determinado pelo fabricante, cujo acesso controlado pelo projeto do conjunto de manobra e controle

    NOTA Instalao, ampliao, reparos etc. no so considerados manuteno normal.

    3.107.2 compartimento com acesso baseado em procedimento

    compartimento contendo partes de alta-tenso, previsto para ser aberto para operao normal e/ou manuteno normal, como especificado pelo fabricante, cujo acesso controlado por procedimento adequado combinado com travamento

    NOTA Instalao, ampliao, reparos etc. no so considerados manuteno normal.

    3.107.3 compartimento com acesso baseado em ferramenta

    compartimento contendo partes de alta-tenso, que podem ser abertas, mas no em operao normal e manuteno. So requeridos procedimentos especiais. So necessrias ferramentas para abertura

    3.107.4 compartimento no acessvel

    compartimento contendo partes de alta-tenso, que no deve ser aberto. A abertura pode destruir a integridade do compartimento. Devem ser previstas indicaes claras, afixadas no compartimento, de que no se deve abrir

    3.108 diviso

    parte de um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico que separa um compartimento dos demais

    [IEV 441-13-06, modificado]

    3.109 classe de diviso

    a classe de diviso define se material metlico ou no-metlico usado para separao das partes vivas

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    3.109.1 classe de diviso PM

    conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, provendo separao metlica contnua e/ou obturadores (se aplicvel), previstos para serem aterrados entre compartimentos acessveis abertos e as partes vivas do circuito principal

    3.109.2 classe de diviso PI

    conjunto de manobra e controle em invlucro metlico que contenha uma ou mais divises ou obturadores no-metlicos entre compartimentos acessveis abertos e as partes vivas do circuito principal

    3.110 obturador

    parte de um conjunto de controle e manobra em invlucro metlico que pode ser movida de uma posio onde permita contato de uma parte removvel, ou contato mvel de um secionador, para acoplar contatos fixos, a uma posio onde este se torne uma parte do invlucro ou divisria que protege os contatos fixos

    [IEV 441-13-07, modificado]

    3.111 segregao (de condutores)

    interposio de barreira metlica aterrada entre partes vivas, de modo que qualquer descarga somente possa ocorrer para a terra

    [IEV 441-11-11]

    NOTA Uma segregao pode ser estabelecida entre os condutores, como tambm entre os contatos abertos de um dispositivo de manobra ou seccionador.

    3.112 bucha de passagem

    estrutura contendo um ou mais condutores que atravessam um invlucro ou diviso, isolando-os, incluindo os meios de fixao

    3.113 componente

    parte essencial do circuito principal ou de aterramento de um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, que desempenha uma funo especfica (por exemplo, disjuntor, seccionador, fusvel, transformador para instrumentos, buchas, barramentos)

    3.114 circuito principal (de um conjunto)

    todas as partes condutoras de um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, presentes em um circuito destinado a conduzir energia eltrica

    [IEV 441-13-02, modificado]

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    3.115 circuito de aterramento

    conexo de todos os dispositivos de aterramento ou pontos destinados ao aterramento, previstos para serem conectados barra de terra do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, que conectada ao sistema de aterramento da instalao

    3.116 circuito auxiliar

    todas as partes condutoras de um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico presentes em um circuito (que no seja o circuito principal), destinado a controle, medio, proteo, sinalizao e regulao

    [IEV 441-13-03, modificado]

    NOTA Os circuitos auxiliares de um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico incluem os circuitos auxiliares de controle dos dispositivos de manobra.

    3.117 dispositivo de alvio de presso

    dispositivo destinado a limitar a presso em um compartimento preenchido com fluido

    3.118 compartimento preenchido com fluido

    compartimento de um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, preenchido com fluido, gs, que no seja o ar ambiente, ou lquido, com o propsito de isolao

    3.118.1 compartimento preenchido com gs

    ver 3.6.5.1 da ABNT NBR IEC 60694

    3.118.2 compartimento preenchido com lquido

    compartimento do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico onde o lquido est presso atmosfrica, ou sob presso que mantida por um dos seguintes sistemas:

    a) sistema de presso controlada;

    b) sistema de presso fechado;

    c) sistema de presso estanque.

    Para sistemas de presso, ver 3.6.4 da ABNT NBR IEC 60694.

    3.119 presso relativa

    presso referida presso atmosfrica padro de 101,3 kPa

    3.120 nvel mnimo de funcionamento (de compartimentos preenchidos com fluido)

    presso de gs (presso relativa) em Pa (ou densidade) ou massa lquida igual ou superior, em valores nominais em que um conjunto de manobra e controle em invlucro metlico mantido

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    3.121 nvel de projeto (de compartimentos preenchidos por fluido)

    presso de gs (presso relativa) em Pa (ou densidade) ou massa lquida usada para determinar o projeto de um compartimento preenchido por gs ou massa para um compartimento preenchido por lquido

    3.122 temperatura de projeto (de compartimentos preenchidos por fluido)

    a maior temperatura que pode ser atingida pelo gs ou lquido sob condies de servio

    3.123 temperatura do ar ambiente (do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico)

    temperatura determinada nas condies prescritas do ar ao redor do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico

    3.124 parte removvel

    parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, conectada ao circuito principal e que pode ser totalmente removida dele e recolocada, mesmo que o circuito principal da unidade funcional esteja energizado

    [IEV 441-13-08, modificado]

    3.125 parte extravel

    parte removvel do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, que pode ser movida para posies nas quais uma distncia de isolamento ou segregao entre contatos abertos estabelecida, enquanto a parte permanece mecanicamente fixada ao invlucro

    [IEV 441-13-09, modificado]

    3.126 posio de servio (posio conectada)

    posio de uma parte removvel em que ela est completamente conectada para a sua funo prevista

    [IEV 441-16-25]

    3.127 posio de aterramento

    posio de uma parte removvel ou estado de um secionador no qual o fechamento de um dispositivo de manobra mecnico curto-circuita e aterra um circuito principal

    [IEV 441-16-26, modificado]

    3.128 posio de ensaio (de uma parte extravel)

    posio de uma parte extravel em que uma distncia de isolamento ou segregao estabelecida no circuito principal e na qual os circuitos auxiliares esto conectados

    [IEV 441-16-27]

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    3.129 posio desconectada (de uma parte extravel)

    posio de uma parte extravel em que estabelecida uma distncia de secionamento ou segregao nos circuitos da parte extravel que permanece mecanicamente ligada ao invlucro

    [IEV 441-16-28, modificado]

    NOTA Em conjuntos de manobra e controle em invlucros metlico de alta-tenso, os circuitos de controle e auxiliar podem no ser desconectados.

    3.130 posio removida (de uma parte removvel)

    posio de uma parte removvel quando esta estiver eltrica e mecanicamente separada do invlucro

    [IEV 441-16-29, modificado]

    3.131 categoria de perda de continuidade de servio (LSC)

    categoria que define a possibilidade de manter outros compartimentos e/ou unidades funcionais energizados quando um compartimento de circuito principal for aberto

    NOTA 1 A categoria LSC descreve o nvel para o qual os conjuntos de manobra e controle so previstos para permanecerem operacionais no caso de ser necessrio acesso a um compartimento de circuito principal. O nvel considerado necessrio para abrir compartimentos de circuito principal energizado pode ser dependente sob vrios aspectos (ver 8.2).

    NOTA 2 A categoria LSC no descreve classificao de confiabilidade de conjunto de manobra e controle (ver 8.2).

    3.131.1 conjunto de manobra e controle de categoria LSC2

    conjunto de manobra e controle com compartimentos acessveis, que no sejam os compartimentos dos barramentos de um conjunto de manobra e controle de um nico barramento

    Para conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, quando qualquer compartimento acessvel em uma unidade funcional for aberto, todas as outras unidades funcionais so previstas para permanecerem energizadas e operando normalmente. Uma exceo aplica-se no caso do compartimento de barramento principal do conjunto de manobra e controle de um nico barramento, o qual, quando aberto, impede a continuidade do servio.

    Duas subdivises so reconhecidas:

    LSC2B: conjunto de manobra e controle de categoria LSC2, onde o compartimento dos cabos tambm previsto para permanecer energizado quando qualquer outro compartimento acessvel da unidade funcional correspondente for aberto.

    LSC2A: conjunto de manobra e controle LSC2, que no seja LSC2B.

    3.131.2 conjunto de manobra e controle de categoria LSC1

    conjunto de manobra e controle em invlucro metlico diferente da categoria LSC2

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    3.132 conjunto de manobra e controle classificado como arco interno (IAC)

    conjunto de manobra e controle em invlucro metlico para o qual critrios prescritos para proteo de pessoas so atendidos no evento de um arco interno, como demonstrado por ensaios apropriados

    NOTA Ver o anexo A para informao adicional.

    3.133 grau de proteo

    a extenso da proteo proporcionada por um invlucro, diviso ou obturador, se aplicvel, contra o acesso a partes perigosas, contra a penetrao de objetos slidos estranhos e/ou de gua verificado por mtodos de ensaios normalizados

    (ver 3.3 da ABNT NBR IEC 60529)

    3.134 valor nominal

    valor de uma grandeza definida pelo fabricante, para uma condio de operao especificada de um dispositivo componente ou equipamento

    [IEV 151-16-08, modificado]

    NOTA Ver seo 4 para valores nominais individuais.

    3.135 descarga disruptiva

    fenmeno associado com a falha da isolao eltrica, no qual a descarga rompe completamente a isolao, reduzindo a tenso entre os eletrodos a zero ou prximo a zero, sob ensaio

    NOTA 1 O termo se aplica s descargas em dieltricos slidos, lquidos e gasosos e s combinaes destes.

    NOTA 2 Uma descarga disruptiva num dieltrico slido produz perda permanente da rigidez dieltrica (isolao no regenerativa); em um dieltrico lquido ou gasoso, a perda pode ser apenas temporria (isolao regenerativa).

    NOTA 3 O termo "descarga disruptiva usado quando uma descarga disruptiva ocorre em dieltrico gasoso ou lquido. O termo "descarga de contorno" usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre a superfcie de um dieltrico slido em meio gasoso ou lquido. O termo "disruptura" usado quando uma descarga disruptiva ocorre atravs de um dieltrico slido.

    4 Caractersticas nominais

    As caractersticas nominais do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico so as seguintes:

    a) tenso nominal (Ur) e nmero de fases;

    b) nvel de isolamento nominal;

    c) freqncia nominal (fr);

    d) corrente nominal de regime contnuo (Ir) (para circuitos principais);

    e) corrente suportvel nominal de curta durao (Ik) (para circuitos principais e de aterramento);

    f) valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip), se aplicvel (para circuitos principais e de aterramento);

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    g) durao de curto-circuito nominal (tk) (para circuitos principais e de aterramento);

    h) valores nominais dos componentes que fazem parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico, incluindo seus dispositivos de operao e seus equipamentos auxiliares;

    i) nvel de preenchimento nominal (dos compartimentos preenchidos com fluido).

    4.1 Tenso nominal (Ur)

    As subsees 4.1 e 4.1.1 da ABNT NBR IEC 60694 so aplicveis.

    NOTA Componentes que fazem parte do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico podem ter valores individuais de tenso nominal de acordo com suas normas correspondentes.

    4.2 Nvel de isolamento nominal

    A subseo 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    4.3 Freqncia nominal (fr)

    A subseo 4.3 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    4.4 Corrente nominal de regime contnuo e elevao de temperatura

    4.4.1 Corrente nominal de regime contnuo (Ir)

    A subseo 4.4.1 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Alguns circuitos principais do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico (por exemplo, barramentos, circuitos alimentadores etc.) podem ter diferentes valores de corrente nominal de regime contnuo.

    4.4.2 Elevao de temperatura

    A subseo 4.4.2 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    A elevao de temperatura dos componentes contidos no conjunto de manobra e controle em invlucro metlico que so objeto de especificaes individuais no cobertos pela ABNT NBR IEC 60694 no deve exceder os limites de elevao de temperatura permitidos na norma pertinente desses componentes.

    As temperaturas mximas permissveis e as elevaes de temperatura a serem consideradas para barramentos so aquelas especificadas para contatos, conexes e partes metlicas em contato com o isolamento, conforme o caso.

    A elevao de temperatura para invlucros e coberturas acessveis no deve exceder 30 K. No caso de invlucros e coberturas que so acessveis, mas no necessitam ser tocadas durante a operao normal, o limite de elevao de temperatura pode ser acrescido em 10 K, se no for acessvel ao pblico.

    4.5 Corrente suportvel nominal de curta durao (Ik)

    A subseo 4.5 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Um valor de corrente suportvel nominal de curta durao deve tambm ser atribudo para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal.

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    4.6 Valor de crista da corrente suportvel nominal (Ip)

    A subseo 4.6 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Um valor de crista da corrente suportvel nominal deve tambm ser definido para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal.

    NOTA Em princpio, os valores de corrente suportvel nominal de curta durao e o valor de crista da corrente suportvel nominal de curta durao do circuito principal no devem exceder os valores nominais correspondentes, do menor valor de seus componentes conectados em srie. Contudo para cada circuito ou compartimento, vantagens podem ser obtidas atravs de dispositivos limitadores de corrente de curto-circuito, tais como fusveis limitadores, reatores etc.

    4.7 Durao nominal de curto-circuito (tk)

    A subseo 4.7 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Um valor de durao nominal de curto-circuito deve tambm ser atribudo para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal.

    4.8 Tenso nominal de alimentao de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares e de comando (Ua)

    A subseo 4.8 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    4.9 Freqncia nominal de alimentao dos dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares

    A subseo 4.9 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    4.10 Presso nominal de gs comprimido para isolamento e/ou operao

    A subseo 4.10 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    4.10.1 Nvel nominal de preenchimento (de compartimentos preenchidos com fluido)

    A presso (presso relativa) em Pa (ou densidade) ou massa lquida definida pelo fabricante refere-se s condies atmosfricas do ar a 20C nas quais o compartimento de gs ou lquido preenchido antes de ser colocado em servio.

    5 Projeto e construo

    Os conjuntos de manobra e controle em invlucro metlico devem ser projetados de forma que as operaes de servio normal, inspeo e manuteno, determinao do estado energizado ou desenergizado do circuito principal, inclusive a verificao da seqncia de fase, aterramento de cabos conectados, localizao de defeitos em cabos, ensaios de tenso em cabos ou outros dispositivos conectados e eliminao de cargas eletrostticas perigosas, possam ser realizadas com segurana.

    Todas as partes e componentes removveis, dos mesmos tipos, caractersticas nominais e construo, devem ser mecnica e eletricamente intercambiveis.

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    As partes removveis e os componentes de valores nominais iguais ou superiores podem ser instalados no lugar de partes e componentes removveis de valores nominais iguais ou inferiores, onde o projeto destas partes e componentes removveis e compartimento permite intercambiabilidade mecnica. Isto geralmente no se aplica a dispositivos limitadores de corrente.

    NOTA A instalao de uma parte removvel ou componente de valor nominal superior no aumenta, necessariamente, as capacidades de uma unidade funcional ou implica que a unidade funcional capaz de operar com os valores nominais aumentados da parte removvel ou componente.

    Os vrios componentes contidos no invlucro esto sujeitos s especificaes individuais que se aplicam a eles.

    Para os circuitos principais com fusveis limitadores de corrente, o fabricante do conjunto de manobra e controle pode fixar a corrente de curto-circuito limitada pelo fusvel.

    5.1 Requisitos para lquidos em conjunto de manobra e controle

    A subseo 5.1 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.2 Requisitos para gases em conjunto de manobra e controle

    A subseo 5.2 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Hexafluoreto de enxofre (SF6) em conformidade com a IEC 60480 pode ser usado.

    NOTA Para manuseio de hexafluoreto de enxofre (SF6), ver a IEC 61634.

    5.3 Aterramento

    As correntes de curto-circuito nominais aplicveis para o circuito de aterramento dependem do tipo de aterramento do neutro do sistema para o qual previsto.

    NOTA 1 Para sistemas com um neutro solidamente aterrado, a corrente mxima de curto-circuito do circuito de aterramento pode alcanar nveis at a corrente suportvel nominal de curta durao do circuito principal.

    NOTA 2 Para outros sistemas de aterramento do neutro, a corrente de curta durao mxima do circuito de aterramento pode alcanar at 87% da corrente suportvel nominal de curta durao do circuito principal (curto-circuito nas condies de defeito bifsico terra).

    O circuito de aterramento normalmente projetado para suportar um curto-circuito monofsico.

    5.3.1 Aterramento do circuito principal

    Para assegurar proteo de pessoal durante o trabalho de manuteno, deve-se poder aterrar todas as partes do circuito principal para as quais o acesso requerido ou proporcionado antes de ficarem acessveis. Isto no se aplica s partes removveis que se tornam acessveis depois de serem separadas do conjunto de manobra e controle.

    5.3.2 Aterramento do invlucro

    A subseo 5.3 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    As unidades de transporte de um conjunto de manobra em invlucro metlico devem ser interconectadas durante a instalao final, por meio de um condutor de aterramento. Esta interconexo entre as unidades de transporte adjacentes deve ser capaz de conduzir a corrente suportvel nominal de curta durao e a corrente suportvel de crista para o circuito de aterramento.

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    NOTA 1 Em geral, o requisito acima atendido se um condutor de aterramento de seo transversal adequada for provido sobre toda a extenso do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico.

    A densidade de corrente no condutor de aterramento, se for de cobre, no deve, sob as condies de defeito terra especificadas, exceder 200 A/mm2 para uma durao de curto-circuito nominal de 1 s, e 125 A/mm2 para uma durao de curto-circuito nominal de 3 s. Porm, sua seo transversal no deve ser inferior a 30 mm2. O condutor de aterramento deve possuir previso para no mnimo um terminal adequado para ligao malha de terra da instalao. Se o condutor de aterramento no for de cobre, devem ser satisfeitos os requisitos trmicos e mecnicos equivalentes.

    NOTA 2 Como orientao, realizada referncia a um mtodo de clculo de sees transversais de condutores indicado na IEC 60724.

    O invlucro de cada unidade funcional deve ser conectado a este condutor de aterramento. Pequenas peas fixadas no invlucro, at um mximo de 12,5 mm de dimetro, no precisam ser conectadas ao condutor de aterramento, por exemplo, parafuso. Todas as partes metlicas previstas para serem aterradas e no fazendo parte do circuito principal ou auxiliar devem tambm ser conectadas ao condutor de aterramento, diretamente ou por partes estruturais metlicas.

    As interconexes dentro da unidade funcional devem ser asseguradas por uma tecnologia que proporcione a continuidade eltrica entre a estrutura, coberturas, portas, divisrias ou outras partes estruturais (por exemplo, atravs de elementos de fixao ou solda). Portas dos compartimentos de alta-tenso devem ser conectadas estrutura por meios adequados.

    NOTA 3 A subseo 5.102 trata de invlucro e portas.

    5.3.3 Aterramento de dispositivos de aterramento

    Onde conexes de aterramento tm que conduzir toda corrente de curto-circuito trifsico (como no caso das conexes de curto-circuito usadas para aterramento dos dispositivos), estas conexes devem ser dimensionadas adequadamente.

    5.3.4 Aterramento de partes extraveis e removveis

    As partes metlicas normalmente aterradas de uma parte extravel devem permanecer conectadas terra nas posies de ensaio e desconectadas e em qualquer posio intermediria. Conexes terra em qualquer posio devem prover uma capacidade de conduzir corrente no inferior quela requerida pelo invlucro (ver 5.102.1).

    Durante a insero, as partes metlicas normalmente aterradas de uma parte removvel devem ser conectadas terra antes da conexo dos contatos das partes fixas e removveis do circuito principal.

    Se a parte extravel ou removvel incluir qualquer dispositivo de aterramento previsto para aterrar o circuito principal, ento a conexo de aterramento na posio de servio deve ser considerada parte do circuito de aterramento com valores nominais associados (ver 4.5, 4.6 e 4.7).

    5.4 Equipamento auxiliar e de controle

    A subseo 5.4 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.5 Operao dependente de fonte de energia

    A subseo 5.5 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.6 Operao de energia armazenada

    A subseo 5.6 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

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    5.7 Operao manual independente

    A subseo 5.7 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.8 Operao de disparadores

    A subseo 5.8 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.9 Dispositivos para intertravamento e monitoramento de baixa e alta presso

    A subseo 5.9 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.10 Placas de identificao

    A subseo 5.10 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    O conjunto de manobra e controle em invlucro metlico deve ser provido com placas de identificao durveis e claramente legveis, contendo as informaes de acordo com a tabela 1.

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    Tabela 1 Informaes da placa de identificao

    Abreviao Unidade ** Condio:

    Indicao somente se requerida

    (1) (2) (3) (4) (5)

    Fabricante X

    Designao do tipo X

    Nmero de srie X

    Manual de instrues X

    Ano de fabricao X

    Norma aplicvel X

    Tenso nominal Ur kV X

    Freqncia nominal fr Hz X

    Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico

    Up kV X

    Tenso suportvel nominal freqncia industrial

    Ud kV X

    Corrente nominal de regime contnuo Ir A X

    Corrente suportvel nominal de curta durao (para circuitos principal e de aterramento)

    Ik kA X

    Valor de crista da corrente suportvel nominal

    (para os circuitos principal e de aterramento)

    Ip kA Y Diferente de 2,5 para 50 Hz e 2,6 para 60 Hz

    Durao nominal de curto-circuito

    (para os circuitos principal e de aterramento)

    tk s X

    Nvel nominal de enchimento para isolao

    pre Pa ou kg (X)

    Nvel de alarme para isolao pae Pa ou kg (X)

    Nvel mnimo funcional para isolao pme Pa ou kg (X)

    Fluido de isolao e massa kg (X)

    Classificao de arco interno IAC (X)

    Tipo de acessibilidade (cdigo) A(F,L,R), B(F,L,R) ou C

    (X)

    Corrente de ensaio de arco kA (X)

    Durao da corrente de ensaio de arco s (X)

    (**) X = a indicao destes valores obrigatria;

    (X) = a indicao destes valores quando aplicvel;

    y = as condies para indicao destes valores so mostradas na coluna 5.

    NOTA 1 A abreviao da coluna (2) pode ser usada em vez dos termos da coluna (1).

    NOTA 2 Quando os termos da coluna (1) so usados, a palavra "nominal" no necessria.

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    As placas de identificao de cada unidade funcional, se requeridas, devem ser legveis durante a operao normal e seu contedo deve ser de acordo com o projeto. As partes removveis, se houver, devem ter uma placa de identificao separada com os dados relativos s unidades funcionais para as quais elas pertencem, porm esta placa de identificao precisa ser legvel somente quando a parte removvel estiver na posio removida.

    5.11 Dispositivos de intertravamento

    A subseo 5.11 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com as seguintes adies:

    Intertravamentos entre componentes diferentes do equipamento so providos por motivo de proteo e por convenincia de operao. As disposies seguintes so obrigatrias para os circuitos principais.

    a) Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico com partes removveis

    A extrao ou insero de um disjuntor, secionador ou contator s deve ser possvel quando este estiver na posio aberta.

    A operao de um disjuntor, secionador ou contator s deve ser possvel quando este estiver na posio de servio, desconectada, removida, de ensaio ou de aterramento.

    O intertravamento deve impedir o fechamento do disjuntor, secionador ou contator na posio de servio, a menos que todos os circuitos auxiliares associados com a abertura automtica destes dispositivos estejam conectados. Da mesma forma, no deve ser possvel a desconexo dos circuitos auxiliares com o disjuntor fechado, na posio de servio.

    b) Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico com secionadores

    Os intertravamentos devem ser previstos para impedir a operao de secionadores sem carga nas condies diferentes daquelas para as quais eles foram previstos (ver ABNT NBR IEC 62271-102). A operao de um secionador sem carga s deve ser possvel quando o disjuntor ou contator a ele associado estiver na posio aberta.

    NOTA 1 Esta regra pode ser desconsiderada se for possvel ter uma transferncia de um sistema de barramento duplo sem interrupo de corrente.

    A operao do disjuntor ou contator deve ser impedida quando a chave de aterramento associada (se existir) estiver na posio fechada (aterrada).

    A utilizao de intertravamentos adicionais ou alternativos deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usurio. O fabricante deve fornecer todas as informaes necessrias sobre as caractersticas e a funo dos intertravamentos.

    As chaves de aterramento com capacidade nominal de fechamento em curto-circuito inferior ao valor de crista da corrente suportvel nominal do circuito principal devem ser intertravadas com os secionadores associados.

    Os dispositivos instalados em circuitos principais, onde a operao incorreta pode causar dano ou que so usados para assegurar distncias de isolamento durante trabalho de manuteno, devem ser providos de dispositivos de intertravamento (por exemplo, proviso para cadeados).

    Se o aterramento de um circuito for realizado por um dispositivo de manobra principal (disjuntor ou contator) em srie com um chave de aterramento, este deve ser intertravado com o dispositivo de manobra principal. Proviso deve ser realizada para o dispositivo de manobra principal ser seguro contra abertura no intencional, por exemplo, por desconexo dos circuitos de abertura e bloqueio de abertura mecnica.

    NOTA 2 Em vez de uma chave de aterramento, possvel tambm um secionador na posio de aterramento.

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    Se forem providos intertravamentos no mecnicos, o projeto deve ser tal que nenhuma situao imprpria ocorra no caso de falha de alimentao auxiliar. Porm, para comando de emergncia, o fabricante pode prover meios adicionais para operao manual sem dispositivos de intertravamento. Em tal caso, o fabricante deve identificar claramente este dispositivo e definir os procedimentos para operao.

    5.12 Indicador de posio

    A subseo 5.12 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.13 Graus de proteo providos pelos invlucros

    A subseo 5.13 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.14 Distncias de escoamento

    A subseo 5.14 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.15 Estanqueidade ao gs e ao vcuo

    A subseo 5.15 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Ver 5.103.2.3.

    5.16 Estanqueidade aos lquidos

    A subseo 5.16 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel, com a seguinte adio:

    Ver 5.103.2.3.

    5.17 Inflamabilidade

    A subseo 5.17 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.18 Compatibilidade eletromagntica (EMC)

    A subseo 5.18 da ABNT NBR IEC 60694 aplicvel.

    5.101 Falha interna

    Conjunto de manobra e controle em invlucro metlico que satisfaz os requisitos desta Norma projetado e fabricado, em princpio, para evitar a ocorrncia de falhas internas.

    O usurio deve fazer uma seleo adequada, de acordo com as caractersticas da rede, procedimentos de operao e condies de servio (ver 8.3).

    Se o conjunto de manobra e controle for instalado, operado e mantido de acordo com as instrues do fabricante, deve haver pequena probabilidade de que um arco interno ocorra durante sua vida em servio, mas ele no pode ser completamente desconsiderado.

    Falhas dentro do invlucro do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico devido a qualquer defeito, condio excepcional de servio ou m operao, podem iniciar um arco interno que constitui um risco, se pessoas estiverem presentes.

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    A experincia tem mostrado que falhas so mais provveis de ocorrer em alguns locais dentro de um invlucro do que em outros. A tabela 2 da seo 8 contm uma lista de tais locais, causas das falhas e medidas possveis para diminuir a probabilidade de falhas internas.

    Outras medidas podem ser adotadas para proporcionar um nvel de proteo mais elevado possvel para pessoas, no caso de um arco interno. Estas medidas visam limitar as conseqncias externas de tais eventos.

    A seguir esto alguns exemplos dessas medidas.

    Eliminao rpida de falha iniciada por detectores sensveis luz, presso, calor ou por uma proteo diferencial de barra.

    Utilizao de dispositivos-fusveis apropriados em combinao com dispositivos de manobra para limitar a corrente circulante e a durao da falha.

    Eliminao rpida de arco, desviando-o para curto-circuito metlico por meio de dispositivos sensores rpidos e de fechamento rpidos (eliminador de arco).

    Comando remoto.

    Dispositivo de alvio de presso.

    Transferncia de uma parte extravel para ou da posio de servio somente quando a porta frontal estiver fechada.

    A eficcia do projeto, para fornecer o nvel prescrito de proteo s pessoas em caso de um arco interno pode ser verificada pelos ensaios de acordo com o anexo A. Projetos que tenham sido bem-sucedidos nos ensaios so qualificados como classe IAC.

    5.102 Invlucro

    5.102.1 Generalidades

    Os invlucros devem ser metlicos. Partes externas do conjunto de manobra e controle podem ser de material isolante, desde que partes de AT sejam completamente envolvidas por divises metlicas ou obturadores previstos para serem aterrados. So excees as janelas de inspeo em conformidade com 5.102.4. Quando o conjunto de manobra e controle em invlucro metlico for instalado, o invlucro deve prover pelo menos o grau de proteo IP 2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60694, tabela 6. Ele deve, tambm, assegurar proteo de acordo com as seguintes condies.

    As partes metlicas dos invlucros devem ser projetadas para conduzir 30 A (c.c.) com uma queda de tenso de no mximo 3 V ao ponto de terra previsto. A superfcie do piso, mesmo no metlica, pode ser considerada parte do invlucro. As medidas a serem executadas para obter o grau de proteo para superfcie do piso devem ser fornecidas no manual de instalao.

    As paredes de uma sala no devem ser consideradas partes do invlucro.

    As partes do invlucro que limitam compartimentos no acessveis devem ser providas com uma clara indicao para no serem desmontadas.

    As superfcies horizontais dos invlucros, por exemplo, placas do teto, normalmente no so projetadas para suportar pessoas ou equipamentos adicionais no fornecidos como parte do conjunto. Se o fabricante declarar que necessrio ficar em p ou caminhar sobre o conjunto de manobra e controle durante a operao ou manuteno, o projeto deve ser de tal modo que as reas pertinentes suportarem o peso do operador sem excessiva deformao e o equipamento permanea apropriado para seu propsito. Em tal caso, aquelas reas sobre o equipamento onde no seguro ficar em p ou caminhar, por exemplo, diafragmas de alvio de presso, devem ser claramente identificadas.

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    5.102.2 Fechamentos e portas

    Os fechamentos e portas que so partes do invlucro devem ser metlicos. Exceo so os fechamentos e portas que podem ser de material isolante, desde que partes de AT sejam envolvidas por divises metlicas ou obturadores previstos para serem aterrados.

    Quando os fechamentos e portas que so partes do invlucro estiverem fechados, eles devem prover o grau de proteo especificado para o invlucro.

    Os fechamentos e portas no devem ser realizados de tela de arame, metal expandido ou similar. Quando aberturas de ventilao, sadas de exausto ou janelas de inspeo so incorporadas aos fechamentos ou portas, referncias so realizadas nas subsees 5.102.4/5.

    Diversas categorias de fechamentos ou portas so reconhecidas com relao aos tipos de compartimentos acessveis que eles do acesso:

    a) Fechamentos e portas que do acesso a compartimentos acessveis por meio de ferramentas

    Estes fechamentos e portas no necessitam ser abertos para os propsitos normais de operao ou manuteno (fechamentos fixos). No deve ser possvel serem abertos, desmontados ou removidos sem o uso de ferramentas;

    NOTA 1 Convm que seja aberto somente quando tiverem sido tomadas providncias para garantir a segurana eltrica.

    NOTA 2 Convm dar ateno ao requisito (se houver) para realizar operao dos dispositivos de manobra sem tenso/corrente no circuito principal com fechamentos e portas abertas como parte dos procedimentos de manuteno.

    b) Fechamentos e portas que do acesso a compartimentos acessveis controlados por intertravamentos ou baseados em procedimento

    Estes fechamentos e portas devem ser fornecidos se houver necessidade de acesso ao compartimento para operao normal e/ou manuteno normal, como declarado pelo fabricante. Estes fechamentos e portas no devem requerer ferramentas para abri-los ou remov-los e devem ter as seguintes caractersticas:

    compartimentos acessveis controlados por intertravamento.

    Estes compartimentos devem ser providos de dispositivos de intertravamento, de forma que somente seja possvel abrir o compartimento quando a parte do circuito principal, contida no compartimento em que est sendo realizado o acesso, esteja desligada e aterrada ou na posio desconectada (de uma parte extravel), com os correspondentes obturadores fechados.

    compartimentos acessveis baseados em procedimento.

    Estes compartimentos devem ser equipados com provises de intertravamentos, por exemplo, cadeado.

    NOTA 3 Convm que procedimentos apropriados sejam colocados no local pelo usurio para garantir que um compartimento acessvel baseado em procedimento possa ser aberto somente quando a parte do circuito principal contida no compartimento que est sendo acessado estiver desligada e aterrada ou na posio desconectada com os correspondentes obturadores fechados. Os procedimentos podem ser estabelecidos pela legislao do pas da instalao ou pelos documentos de segurana do usurio.

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    5.102.3 Divises ou obturadores sendo parte do invlucro

    Se divises ou obturadores se tornarem parte do invlucro com a parte removvel em quaisquer das posies definidas em 3.127 a 3.130, eles devem ser metlicos, aterrados e prover o grau de proteo especificado para o invlucro.

    NOTA 1 Uma diviso ou um obturador se torna parte do invlucro se for acessvel em quaisquer das posies definidas em 3.127 a 3.130 e se nenhuma porta puder ser fechada nas posies definidas em 3.126 a 3.130.

    NOTA 2 Se for provida uma porta que possa ser fechada nas posies definidas em 3.126 a 3.130, a diviso ou obturador atrs da porta no considerado uma parte do invlucro.

    5.102.4 Janelas de inspeo

    As janelas de inspeo devem prover pelo menos o grau de proteo especificado para o invlucro.

    Elas devem ser cobertas por uma folha transparente de resistncia mecnica comparvel quela do invlucro. Devem ser tomadas precaues para prevenir a formao de cargas eletrostticas perigosas, seja pela distncia de isolamento ou pela blindagem eletrosttica (por exemplo, uma malha de arame adequadamente aterrada no lado interno da janela).

    O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfcie acessvel das janelas de inspeo deve resistir s tenses de ensaio especificadas em 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 para ensaios de tenso para terra e entre plos.

    5.102.5 Aberturas de ventilao, sadas de gs

    As aberturas de ventilao e sadas de gs devem ser dispostas ou protegidas de maneira que o mesmo grau de proteo daquele especificado para o invlucro seja obtido. Tais aberturas podem fazer uso de malha de arame ou semelhante, contanto que sejam de resistncia mecnica satisfatria.

    As aberturas de ventilao e sadas de gs devem ser dispostas de tal maneira que gs ou vapor que escapa sob presso no coloque o operador em perigo.

    5.103 Compartimentos

    5.103.1 Generalidades

    Um compartimento deve ser projetado pelo componente principal que ele contm, por exemplo, compartimento de disjuntor, compartimento de barramentos, compartimento de cabos etc.

    Onde as terminaes de cabo so contidas em um compartimento com outros componentes principais (por exemplo, disjuntor, barramentos etc.), ento a designao deve ser prioritariamente aquela do outro componente principal.

    NOTA Os compartimentos podem ser igualmente identificados de acordo com os vrios componentes contidos, por exemplo, compartimento de cabos/TC etc.

    Os compartimentos podem ser de vrios tipos, por exemplo:

    preenchimento com lquido;

    preenchimento a gs;

    isolao slida.

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    Componentes principais encapsulados individualmente em material isolante slido podem ser considerados compartimentos, desde que as condies especificadas na IEC 60466 sejam contempladas.

    Aberturas necessrias para interconexo entre compartimentos devem ser fechadas com buchas de passagem ou outros meios equivalentes.

    Compartimentos de barramentos podem se estender por vrias unidades funcionais sem a necessidade de buchas de passagem ou outros meios equivalentes. Porm, no caso de LSC2, devem ser providos compartimentos separados para cada conjunto de barramentos, por exemplo, em sistemas de barramentos duplo e para desconectveis.

    5.103.2 Compartimentos preenchidos com fluido (gs ou lquido)

    5.103.2.1 Generalidades

    Os compartimentos devem ser capazes de suportar as presses normais e transitrias para as quais eles so submetidos em servio.

    Os compartimentos preenchidos a gs, quando permanentemente pressurizados em servio, so submetidos s condies particulares de servio que os diferenciam dos reservatrios de ar comprimido e vasos de armazenamento semelhantes. Estas condies so as seguintes:

    Os compartimentos preenchidos a gs so normalmente preenchidos com um gs no-corrosivo, completamente seco, estvel e inerte; desde que medidas para manter o gs nesta condio com somente pequenas flutuaes de presso sejam fundamentais para a operao do conjunto de manobra e controle e desde que os compartimentos no sejam submetidos corroso interna, no h necessidade de fazer consideraes para estes fatores na determinao do projeto dos compartimentos.

    A presso de projeto inferior ou igual a 300 kPa (presso relativa).

    Para instalaes externas, o fabricante deve levar em considerao a influncia das condies climticas (ver seo 2 da ABNT NBR IEC 60694).

    5.103.2.2 Projeto

    O projeto de um compartimento preenchido com fluido deve estar baseado na natureza do fluido, na temperatura de projeto e, quando aplicvel, no nvel do projeto, como definido nesta Norma.

    A temperatura de projeto do compartimento preenchido com fluido geralmente o limite superior de temperatura ambiente aumentado pela elevao de temperatura do fluido devido passagem de corrente nominal. Para instalaes externas, devem ser levadas em considerao outras possveis influncias, tais como radiao solar. A presso de projeto do invlucro no deve ser menor que o limite superior da presso alcanada dentro do invlucro temperatura de projeto.

    Deve ser levada em conta a possibilidade da ocorrncia de uma falha interna (ver 5.101) e o seguinte, para os compartimentos preenchidos com fluido:

    a) a diferena total de presso possvel atravs das paredes de compartimento ou divises, incluindo qualquer processo de esvaziamento se usado, durante as operaes de preenchimento ou manuteno;

    b) a presso resultante no caso de um vazamento acidental entre os compartimentos no caso de compartimentos adjacentes terem presses de servio diferentes.

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    5.103.2.3 Estanqueidade

    O fabricante deve declarar o sistema de presso usado e a taxa de vazamento permissvel para os compartimentos preenchidos com fluido (ver 5.15 e 5.16 da ABNT NBR IEC 60694).

    Se solicitado pelo usurio para permitir acesso a um compartimento preenchido com fluido de sistemas de presso fechados ou controlados, deve tambm que seja declarado pelo fabricante o vazamento permissvel por divises.

    Para compartimentos preenchidos a gs onde o nvel funcional mnimo excede 100 kPa (presso relativa), uma indicao deve ser fornecida quando a presso a 20C cair abaixo do nvel funcional mnimo (ver 3.120).

    Uma diviso separando um compartimento preenchido a gs isolante de um compartimento vizinho preenchido com lquido, tal como uma caixa de cabo ou um transformador de potencial, no deve apresentar qualquer vazamento que afete as propriedades dieltricas dos dois meios.

    5.103.2.4 Alvio de presso de compartimentos preenchidos com fluido

    Onde os projetos ou dispositivos de alvio de presso so fornecidos, eles devem ser colocados de forma a minimizar o perigo para um operador durante o perodo que ele est executando seus deveres operacionais normais, se os gases ou os vapores estiverem escapando sob presso. Os dispositivos de alvio de presso no devem operar abaixo de 1,3 vez a presso de projeto. O dispositivo de alvio de presso pode ser, por exemplo, uma rea frgil projetada do compartimento ou um dispositivo apropriado, por exemplo, disco de ruptura.

    5.103.3 Divises e obturadores

    5.103.3.1 Generalidades

    As divises e os obturadores devem prover pelo menos um grau de proteo IP2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

    As divises devem prover proteo mecnica contra a presso de gs normal presente no compartimento adjacente (se aplicvel).

    Os condutores que atravessam as divises devem ser providos com buchas de passagem ou outros meios equivalentes para prover o nvel de IP requerido.

    As aberturas no invlucro metlico do conjunto de manobra e controle em invlucro metlico e nas divises de compartimentos pelas quais os contatos de partes removveis ou extraveis engatam com os contatos fixos devem ser providas de obturadores automticos, manobrados em operaes de servio normais, para garantir a proteo de pessoas em quaisquer das posies definidas em 3.126 a 3.130. Devem ser providos meios para garantir a operao confivel dos obturadores, por exemplo, por um acionamento mecnico, onde o movimento dos obturadores dirigido obrigatoriamente pelo movimento da parte removvel ou extravel.

    O estado do obturador no pode em todas as situaes ser confirmado prontamente de um compartimento aberto (por exemplo, compartimento de cabo aberto, mas com obturadores montados em compartimento do disjuntor). Em tais situaes, a verificao do estado dos obturadores pode requerer acesso ao segundo compartimento, proviso de uma janela de inspeo ou dispositivo de indicao confivel.

    Se, para propsitos de manuteno ou de ensaio, houver um requisito em que um ou mais jogos de contatos fixos devem ser acessveis pelos obturadores abertos, os obturadores devem ser providos de meios de trava, cada jogo, independente, na posio fechada. Quando, para propsitos de manuteno ou de ensaio, o fechamento automtico de obturadores desabilitado para ret-los na posio aberta, no deve ser possvel retornar o dispositivo de manobra posio de servio at que a operao automtica dos obturadores seja restabelecida. Este restabelecimento pode ser alcanado pela ao de retornar o dispositivo de manobra posio de servio.

    admissvel usar uma diviso temporria inserida para evitar que o jogo de contatos fixos fique exposto (ver 10.4).

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    Para a classe PM, as divises e obturadores entre os compartimentos abertos e as partes vivas do circuito principal devem ser metlicos; caso contrrio, a classe PI (ver 3.109).

    5.103.3.2 Divises e obturadores metlicos

    As divises e obturadores metlicos, ou as partes metlicas deles, devem ser conectados ao ponto de aterramento da unidade funcional e ser projetados para conduzir 30 A (c.c.), com uma queda de tenso inferior a 3 V ao ponto de aterramento fornecido.

    A descontinuidade nas divises metlicas e obturadores fechados no deve exceder 12,5 mm, para estar de acordo com o grau de proteo IP2X.

    5.103.3.3 Divises e obturadores no metlicos

    As divises e obturadores no metlicos, fabricados ou parcialmente fabricados de material isolante, devem atender aos seguintes requisitos.

    a) O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfcie acessvel de divises isolantes e obturadores devem suportar as tenses de ensaio especificadas em 4.2.1 da ABNT NBR IEC 60694 para ensaios de tenso para terra e entre plos.

    b) O material isolante deve suportar a tenso de ensaio freqncia industrial especificada na alnea a). Os mtodos de ensaio apropriados indicados na IEC 60243-1 convm que sejam aplicados.

    c) O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfcie interna de divises isolantes e obturadores faceando estas partes devem suportar pelo menos 150% da tenso nominal do equipamento.

    d) Se uma corrente de fuga puder alcanar o lado acessvel das divises isolantes e obturadores por um caminho contnuo sobre as superfcies isolantes ou por um caminho interrompido somente por pequenos espaos de gs ou de lquido, esta corrente de fuga no deve ser superior a 0,5 mA nas condies de ensaio especificadas (ver 6.104.2).

    5.104 Partes removveis

    As partes removveis para garantir a distncia de secionamento entre os condutores de alta-tenso devem atender ABNT NBR IEC 62271-102, com exceo dos ensaios de operao mecnica (ver 6.102 e 7.102). Este meio de secionamento s previsto para propsitos de manuteno.

    Se as partes removveis forem previstas para serem usadas como um secionador ou para serem removidas e trocadas mais freqentemente do que somente para propsitos de manuteno, ento devem ser tambm includos ensaios de operao mecnica de acordo com a ABNT NBR IEC 62271-102.

    O requisito que deve ser possvel conhecer a posio de operao do secionador ou da chave de aterramento alcanado se uma das seguintes condies for cumprida.

    A distncia de secionamento for visvel.

    A posio da parte extravel, em relao parte fixa, for claramente visvel e as posies correspondentes conexo e ao isolamento plenos forem claramente identificadas.

    A posio da parte extravel for indicada por um dispositivo de indicao confivel.

    NOTA 1 Em alguns pases, a regulamentao requer que a distncia de secionamento seja visvel.

    NOTA 2 Ver a ABNT NBR IEC 62271-102.

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    Qualquer parte removvel deve ser fixada parte fixa, de maneira que seus contatos no abram inadvertidamente devido s foras que possam ocorrer em servio, em particular quelas devido ao curto-circuito.

    Em conjuntos de manobra e controle de classe IAC, a transferncia de partes extraveis para ou da posio de servio deve ser realizada sem reduo do nvel especificado de proteo, no caso de um arco interno. Isto alcanado, por exemplo, quando a operao somente possvel quando as portas e as tampas destinadas a garantir proteo de pessoal esto fechadas. Outras medidas de projeto provendo nvel equiva