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À G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·. Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. Cavaleiros da Verdade nº 3941-B Abóbada de Aço É o nome da formação de espadas manejada pelos maçons que ocupam a Câmara do Meio, isto é as duas primeiras fileiras de assentos, a sua Espada, erguendo-a sobre a cabeça do irmão que lhe está à frente, cruzando com sua espada, pelas pontas, formando assim, um “túnel”, sob o qual, adentram ao Templo as Dignidades. Essa Abóbada, momentaneamente, substitui a Abóboda Celeste, simbolizando a proteção forte e rija que a Maçonaria dá às suas Autoridades, isolando-as com uma “cortina” de aço de todas as influências negativas que podem vir do Firmamento, como os raios cósmicos, as tempestades, o granizo, enfim, os acidentes atmosféricos, bem como as vibrações negativas. O costume de formar-se a Abóbada de Aço vem da Idade Cavalheiresca, quando os Cavaleiros armados com suas Espadas, nas cerimônias sociais, como os casamentos, a formavam como sinal de respeito e honraria. O maçom que adentra no Templo, sob a Abóbada de Aço, recebe vibrações tão intensas, que se fortalece e obtém proteção por muito

Abóbada de Aço

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Abóbada de Aço

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Page 1: Abóbada de Aço

À G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·.

Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. Cavaleiros da Verdade nº 3941-B

Abóbada de AçoÉ o nome da formação de espadas manejada pelos maçons que

ocupam a Câmara do Meio, isto é as duas primeiras fileiras de assentos, a sua Espada, erguendo-a sobre a cabeça do irmão que lhe está à frente, cruzando com sua espada, pelas pontas, formando assim, um “túnel”, sob o qual, adentram ao Templo as Dignidades.

Essa Abóbada, momentaneamente, substitui a Abóboda Celeste, simbolizando a proteção forte e rija que a Maçonaria dá às suas Autoridades, isolando-as com uma “cortina” de aço de todas as influências negativas que podem vir do Firmamento, como os raios cósmicos, as tempestades, o granizo, enfim, os acidentes atmosféricos, bem como as vibrações negativas.

O costume de formar-se a Abóbada de Aço vem da Idade Cavalheiresca, quando os Cavaleiros armados com suas Espadas, nas cerimônias sociais, como os casamentos, a formavam como sinal de respeito e honraria.

O maçom que adentra no Templo, sob a Abóbada de Aço, recebe vibrações tão intensas, que se fortalece e obtém proteção por muito tempo. Há Lojas que durante a formação da Cadeia de União, antes de tudo, retiram as Espadas de suas bainhas, juntando-as pelas pontas ao centro do circulo, atraindo assim, através da força do aço, toda energia misteriosa, como se fora um imã a recolher as influências cósmicas. A Abóbada de Aço é formada, exclusivamente, para a entrada no Templo e não para a retirada.

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1º - Cerimonial usado quando se tributam honra a um Irmão Maçom, a visitantes e autoridades.

2º - Consiste em cruzar as pontas das espadas, formando os irmãos que as seguram duas ou quatro fileiras para que passem por baixo as pessoas a quem é dispensada esta honra maçônica, enquanto batem os malhetes.

3º - Trata-se de uma particularidade do REAA, Segundo Alec Mellor: "Este uso não é de origem maçônica". Foi introduzido no século XVIII à imitação do cerimonial de certas Ordens de cavalaria nobres.

4º - As Grandes constituições escocesas de 1763, de Frederico II, já citam a formação de abóbada de aço.

A formação da Abóbada de Aço destina-se a dar mais galhardia ao evento que está acontecendo na Loja. O número e a posição das espadas têm um significado todo próprio, que envolve numerologia e detalhes dos labores maçônicos. TEORICAMENTE ela deverá ser formada apenas por Mestres, já que a espada é um assessório do M.’.M.’., mas a realidade mostra que são poucas as Lojas que possuem em seu Quadro, Mestres Maçons suficientes para estarem ocupando todos os cargos e sobrarem 13 para comporem a Abóbada. Alguns detalhes são muito importantes:

*Na entrada a ponta das espadas estarão voltadas para cima, sem se tocarem e com espaço suficiente para passar as pessoas e a Bandeira Nacional.

* O Guarda do Templo não participa da formação da Abóbada de Aço (na medida do possível).

* Na saída a ponta das espadas estarão voltadas para baixo, sem tocarem o solo.

* O uso das luvas dá mais “Pompa e Circunstância”, mas é deselegante uns usarem e outros não.

* Não usamos o tinir de espadas, quando da passagem das pessoas ou da Bandeira Nacional.

A grande duvida está na quantidade de espadas e suas posições nas Colunas, conforme as autoridades que serão

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homenageadas pela formação. Como dificilmente à formamos, é mais fácil ter escrito em um papel do que memorizado.

03 ESPADAS – 01 na Coluna do Sul e 02 na Coluna do Norte

*Past-Masters

*Vigilantes das Lojas Visitantes

*Vigilantes da Loja

05 ESPADAS – 02 na Coluna do Sul e 03 na Coluna do Norte

*Venerável Mestre

*Grande Oficiais

*Grandes Dignidades

*Delegados Regionais e Adjuntos

*Membros da Comissão de Legislação

*Membros da Comissão de Justiça

*Membros da Comissão Superior de Recursos

*Membros das Administrações da Ordem D’Molay e Filhas de Jó

*Autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do mundo Profano

07 ESPADAS – 03 na Coluna do Sul e 04 na Coluna do Norte

*Delegado Geral da Ordem

*Presidente da Comissão de Justiça

*Presidente da Comissão de Legislação

*Presidente da Comissão Superior de Recursos

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*Ex-Grandes Vigilante

*Membros da Administração do Supremo Conselho do Grau 33 do R.’.E.’.A.’.A.’. para a República Federativa do Brasil

*Prefeito Municipal

09 Espadas – 04 na Coluna do Sul e 05 na Coluna do Norte

*Grandes Vigilantes

*Grão-Mestres Ad-Vitam

*Governador do Estado

*Ministros do Executivo Federal, Membros dos Tribunais Superiores, Presidentes das Casas Legislativas

11 Espadas – 05 na Coluna do Sul e 06 na Coluna do Norte

*Grão-Mestre

*Soberano Grande Comendador do Grau 33, do R.’.E.’.A.’.A.’. para a República Federativa do Brasil

*Presidente da República

13 Espadas – 06 na Coluna do Sul e 07 na Coluna do Norte

*Bandeira Nacional

Observação muito importante, “As autoridades profanas citadas (conforme descrito acima), que forem Maçons, só receberão as Saudações Honoríficas quando em missão oficial e no exercício de suas funções”

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IIr.’. William da Silva Guilherme – A.’.M.’.

Oriente de São Paulo, 13 de Março de 2012 da E.’.V.’. .

Bibliografia:

www.comunidademaconica.com.br