2
TECNOLOGIA AGRÍCOLA CULTURA: ABÓBORA (CONS. MADURA) Cultivares: Caravela, Seca, Goianinha, Jacarezinho, Carioca, Mini Paulista e Jack Escolha e preparo do solo: As abóboras de maneira geral podem ser cultivadas em qualquer tipo de solo agricultável, desde que não seja encharcado. A preferência é por terrenos férteis e ensolarados pela manhã. Se o solo estiver com Ph abaixo de 5,5 e se o teor de alumínio for superior a 0,2 meq/cm³ fazer a correção com calcário dolomítico, aplicado pelo menos 3 meses antes do plantio. Pode-se também usar calcário calcinado que tem reação imediata. A quantidade a ser usada deve basear-se no resultado da análise do solo. O preparo do terreno consiste de uma aração profunda e quando for necessário, fazer mais uma gradagem, sem contudo eliminar totalmente os torrões. Adubação: Como na calagem, a adubação química deve ser feita de acordo com o resultado da análise do solo. Na falta deste, usar 300 g por cova do adubo químico 4-14-8. A adubação orgânica deve ser feita incorporando 2 litros por cova de esterco puro de galinha. Pode-se usar o equivalente em cama de frango, composto orgânico de lixo, esterco de curral ou qualquer outra fonte de matéria orgânica. Plantio: As abóboras podem ser plantadas em qualquer época do ano no Distrito Federal, porém maiores produtividades são obtidas quando o plantio é feito entre agosto e março, e melhor preço é obtido quando o plantio é feito entre os meses de fevereiro e junho. O plantio pode ser feito colocando diretamente as sementes nas covas (2 sementes/cova). No entanto o mais recomendado é fazer as mudas em bandeja de isopor para posterior transplantio. O espaçamento padrão é de 3 x 2 m (1.660 covas/ha). Se o plantio for de abóbora do tipo Goianinha, Jacarezinho ou baianinha, o espaçamento pode ser 2 x 2 m (2.500 covas/ha). O consumo de semente é de 0,25 a 0,3 k por ha para as abóboras Goianinha, Jacarezinho e baianinha e de 0,5 a 0,7 k por ha para os outros tipos citados. EMATER-DF – Natal Gomes da Silva – Gerência de Crédito Rural

Abóbora (Cons. Madura)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

descrição da cultura

Citation preview

Page 1: Abóbora (Cons. Madura)

TECNOLOGIA AGRÍCOLA

CULTURA: ABÓBORA (CONS. MADURA)

Cultivares:Caravela, Seca, Goianinha, Jacarezinho, Carioca, Mini Paulista e Jack

Escolha e preparo do solo:As abóboras de maneira geral podem ser cultivadas em qualquer tipo de solo

agricultável, desde que não seja encharcado. A preferência é por terrenos férteis e ensolarados pela manhã. Se o solo estiver com Ph abaixo de 5,5 e se o teor de alumínio for superior a 0,2 meq/cm³ fazer a correção com calcário dolomítico, aplicado pelo menos 3 meses antes do plantio. Pode-se também usar calcário calcinado que tem reação imediata. A quantidade a ser usada deve basear-se no resultado da análise do solo. O preparo do terreno consiste de uma aração profunda e quando for necessário, fazer mais uma gradagem, sem contudo eliminar totalmente os torrões.

Adubação:Como na calagem, a adubação química deve ser feita de acordo com o resultado

da análise do solo. Na falta deste, usar 300 g por cova do adubo químico 4-14-8. A adubação orgânica deve ser feita incorporando 2 litros por cova de esterco puro de galinha. Pode-se usar o equivalente em cama de frango, composto orgânico de lixo, esterco de curral ou qualquer outra fonte de matéria orgânica.

Plantio:As abóboras podem ser plantadas em qualquer época do ano no Distrito Federal,

porém maiores produtividades são obtidas quando o plantio é feito entre agosto e março, e melhor preço é obtido quando o plantio é feito entre os meses de fevereiro e junho. O plantio pode ser feito colocando diretamente as sementes nas covas (2 sementes/cova). No entanto o mais recomendado é fazer as mudas em bandeja de isopor para posterior transplantio. O espaçamento padrão é de 3 x 2 m (1.660 covas/ha). Se o plantio for de abóbora do tipo Goianinha, Jacarezinho ou baianinha, o espaçamento pode ser 2 x 2 m (2.500 covas/ha). O consumo de semente é de 0,25 a 0,3 k por ha para as abóboras Goianinha, Jacarezinho e baianinha e de 0,5 a 0,7 k por ha para os outros tipos citados.

Tratos culturais:Adubação de cobertura - Fazer adubações de cobertura no início da frutificação

(aproximadamente 40 dias após o plantio) e aplicando 100g por cova da fórmula 20-00-20. Pode-se usar qualquer outra fonte de nitrogênio em quantidades equivalente.

Capinas - Manter a cultura no limpo durante todo o período do seu desenvolvimento. Até o momento não se conhece herbicida registrado para o controle de ervas daninhas na cultura, embora possa existir.

Doenças:As principais doenças que atacam a cultura são: Oídio, Míldio, Antracnose e

Mancha- angular. Os produtos Rubigan, Afugan, Cercobin e Kumulus estão registrados para controlar Oídio. Os produtos Fungiscan e Benlate estão registrados para controlar Antracnose. Os produtos Agrimicina e Cuprantol, Cupravit e Recop estão registrados para o controle de Mancha-angular. Pode existir outros produtos registrados para controlar estas e outras doenças na cultura.

EMATER-DF – Natal Gomes da Silva – Gerência de Crédito Rural

Page 2: Abóbora (Cons. Madura)

Pragas:As principais pragas que atacam a cultura são: Broca-dos-frutos, Pulgão e

Vaquinha. Os produtos Sevin, Dipterex e Dipel entre outros estão registrados para o controle de Broca-dos-frutos. O produto Kilval está registrado para o controle de Pulgão. Para controlar Vaquinha os produtos registrados são Diazinon e Sevin. Pode existir outros produtos registrados para controlar estas e outras pragas na cultura

Valores nutritivo/terapêuticos:Abóbora é rica em vitaminas e sais minerais. Principalmente vitamina A, sais de

fósforo, cálcio e ferro.As folhas e flores servem para combater a erisipela, verrugas e queimaduras. As

sementes servem de calmantes, refrescantes e são usadas eficazmente no controle de solitária, lombrigas e náuseas. A polpa é usada em queimaduras, inflamações, furúnculos, antrazes e hemorróidas. É também, usada como laxante, diurética, alcalinizante (boa para quem sofre de artritismo). É boa para o fígado, rins, intestino e para o cérebro.

EMATER-DF – Natal Gomes da Silva – Gerência de Crédito Rural