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Acabamento de CeraAcesse: http://cervejarte.org/blog
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http://cervejarte.org/blog/2010/11/05/acabamento-de-cera-e-a-reedicao-de-a-inveja-de-baco/
Acabamento de cera e a reedição de A Inveja de BacoPublicado em novembro 5, 2010
Pensando um pouco menos no aspecto técnico e um pouco mais no
artístico, resolvi trazer, da minha última viagem, uma cera especial para
dar um acabamento mais refinado às garrafas. A cera que trouxe é
essa Bottle Seal Wax Beads, na cor “Burgundy”.
Como teste, usei nada menos do que uma reedição da famosa e
premiada A Inveja de Baco (Primeiro lugar na categoria “Strong Ales” no
concurso 2007 Brewer’s Cup, Indiana State Fair, Indiana, EUA, e primeiro
lugar no Estilo Livre do II Concurso Nacional de Cervejas Artesanais,
promovido pela ACervA Carioca, também em 2007).
Fiz o teste com a ajuda da Duda (Eduarda Dardeau – Female Carioca).
Derretemos um punhado da cera em um pequena forma e mergulhamos
cuidadosamente a garrafa na cera. A cera não pode estar nem muito
quente (senão a capa de cera fica muito rala) nem muito fria. O que
fizemos com sucesso foi retirar do fogo e aguardar alguns segundos
antes de mergulhar a garrafa e depois giramos um pouco a garrafa para
a cera grudar uniformemente (ou quase) na tampa e na ponta da
garrafa.
Fizemos isso com umas 18 garrafas, que foi o que sobrou da leva feita
em abril deste ano. A cera parece um tanto emborrachada, meio
elástica, o que é muito bacana; não é tão quebradiça como outras que
vi. Pelo menos por enquanto. Pode ser que fique quebradiça com o
tempo. Veremos.
Da próxima vez acho que vou procurar um recipiente um pouco mais
profundo para a cera cobrir um pouco mais a garrafa, mas assim já ficou
muito bacana. Há várias outras cores de cera, mas escolhi essa porque é
bastante apropriada para uma cerveja estilo “barley wine”. Agora que vi
que deu certo, posso procurar outras cores para outros tipos de cerveja.
É a primeira vez que tento refazer essa cerveja. Acho que tinha receio de
errar a mão e ela perder o charme. Mas fiquei feliz de tentar de novo.
Mudei um pouco a receita, diminuindo a variedade de maltes e
acrescentando acúcar, e, além disso, a panela de brassagem ficou muito
cheia e o mosto acabou ficando muito “grosso”, com pouca água para
muito malte. Isso fez com que o mosto ficasse menos fermentável. O
resultado foi uma cerveja menos seca que a original. Também ficou com
menos teor alcoólico (9,2% ao invés de 10%) e um pouco menos
complexa, mas ainda assim deliciosa. Já pretendo refazê-la novamente
em breve já que a reedição ficou tão gostosa e fez muito sucesso e já
está quase no fim.
Para caprichar, também fiz um novo rótulo: