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PONTÍFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO –PUC-SP Comunicação e Multimeios Comunicação e Política II - Professor Acácio August Filipe Luis Ramos VA4 Introdução A primeira unidade da matéria Comunicação e Política II pertencente ao Comunicação e Multimeios (PUC-SP) visa o tema Mídia, Poder e Política. Este relatório da matéria busca resumir o aprendizado da Unidade I em r tema citado, através da metodologia de análise geral (ou introdutória) conteúdos trabalhados, quais são: o capítulo 2 (Do Estado Escritural ao pp. 59-56) do livro O Estado Sedutor: As Revoluções Midiológicas do Pod Debray e o prólogo (pp. 9-13) e o capítulo 2 (A estrutura invisível e s 57) do livro Sobre a Televisão de Pierre Bourdieu. O Estado Sedutor Estado é uma certa relação entre os homens. Uma sociedade é regida por quando a submissão de homem a homem é substituída por uma subordinação princípio, que então leva a criação da Instituição (Estatal), em que os povo, a sociedade) incorpora a dominação, legitimando a autoridade, tor natural e de adesão obrigatória, permanecendo e tornando assim um proce contínuo. A Instituição é um fenômeno de crença, com o qual o dominado vulnera-se dominação simbólica e então faz com que ela exista. Dominação simbólica quanto à crença é “o espetáculo do Estado que faz o Estado”. O Estado é algo que não se vê e nem se ouve, portanto precisa se fazer ser visto e escutado, pa tenha em si um objeto que perpetue além da própria crença, convicção. E efeito através da manifestação de símbolos, sinais combinados, observáv tangíveis: insígnias, carimbos, medalhas, emblemas, brasões, timbres um vazio semafórico. E estes símbolos precisam ser difundidos, permutados e regu do espaço, assim para a sociedade. O Estado Sedutor então nos leva a crer que a relação entre homem-Estado princípio, totalmente uma relação de poder e política. A subordinação c que haja uma relação de poder, qual consiste e dá base para que a polít estatal ocorra. E como a Instituição é um fenômeno de crença que se dá símbolos, estes precisam ser transportados e transmitidos com eficácia. preciso então que se tenha uma eficiente forma de mídia, pois a lógica

Acacio Para Amnha

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PONTFICA UNIVERSIDADE CATLICA DE SO PAULO PUC-SP Comunicao e Multimeios Comunicao e Poltica II - Professor Accio Augusto Filipe Luis Ramos VA4 Introduo A primeira unidade da matria Comunicao e Poltica II pertencente ao curso de Comunicao e Multimeios (PUC-SP) visa o tema Mdia, Poder e Poltica. Este relatrio da matria busca resumir o aprendizado da Unidade I em relao ao tema citado, atravs da metodologia de anlise geral (ou introdutria) dos principais contedos trabalhados, quais so: o captulo 2 (Do Estado Escritural ao Estado Vdeo, pp. 59-56) do livro O Estado Sedutor: As Revolues Midiolgicas do Poder de Rgis Debray e o prlogo (pp. 9-13) e o captulo 2 (A estrutura invisvel e seus efeitos, pp. 5557) do livro Sobre a Televiso de Pierre Bourdieu.

O Estado Sedutor Estado uma certa relao entre os homens. Uma sociedade regida por um Estado quando a submisso de homem a homem substituda por uma subordinao de princpio, que ento leva a criao da Instituio (Estatal), em que os dominados (o povo, a sociedade) incorpora a dominao, legitimando a autoridade, tornando-a natural e de adeso obrigatria, permanecendo e tornando assim um processo contnuo. A Instituio um fenmeno de crena, com o qual o dominado vulnera-se a dominao simblica e ento faz com que ela exista. Dominao simblica, pois quanto crena o espetculo do Estado que faz o Estado. O Estado algo que no se v e nem se ouve, portanto precisa se fazer ser visto e escutado, para que a crena tenha em si um objeto que perpetue alm da prpria crena, convico. E isto ento efeito atravs da manifestao de smbolos, sinais combinados, observveis e tangveis: insgnias, carimbos, medalhas, emblemas, brases, timbres um vazio semafrico. E estes smbolos precisam ser difundidos, permutados e regulados atravs do espao, assim para a sociedade. O Estado Sedutor ento nos leva a crer que a relao entre homem-Estado , a princpio, totalmente uma relao de poder e poltica. A subordinao cria e faz com que haja uma relao de poder, qual consiste e d base para que a poltica institutoestatal ocorra. E como a Instituio um fenmeno de crena que se d atravs de smbolos, estes precisam ser transportados e transmitidos com eficcia. Para isto preciso ento que se tenha uma eficiente forma de mdia, pois a lgica de dominao

tem uma relao dependente com a logstica dos smbolos, aquela para ser eficaz precisa desta. Conclui-se atravs do captulo estudado desta obra que h uma passagem do Estado Escritural para Estado Vdeo, que segue as histrias das mdias em que, em resumo, na Logosfera tinha-se a Igreja e a F, seguida da Grafosfera com a Escola e a Razo e por ltimo a chegada da Videosfera com a Tela (imagem) e a Seduo.

Sobre a Televiso Pierre Bourdieu manifesta sua opinio, com um discurso analtico e crtico, em relao televiso, citando que pensa que ela, a televiso, expe esferas da produo cultural, arte, literatura, cincia, filosofia e direito a um grande perigo e tambm, principalmente, esferas da poltica e democracia. Perigos esse que se fica exposto por causa da busca da televiso pela concorrncia no ndice de audincia, fazendo com que ela transmita assuntos que repudiem e causem manifestaes nas conscincias humanas, como atravs da explorao da paixo primria, o nacionalismo (qual descarrega total efeito na poltica e democracia). O objetivo dele no atacar os jornalistas e a televiso, mas colocar em evidncia como estes instrumentos podem ser graves, se no usados de maneira equilibrada, para s esferas citadas. Explicita que a televiso tem a verdadeira oportunidade de ser um instrumento de democracia direta e no de opresso simblica. Consegue-se ter uma viso e compreenso da estrutura do campo jornalstico e das motivaes de transmisso televisa atravs do estudo de Fatias de Mercado e Concorrncia, Fora de Banalizao, Lutas Arbitradas pelo ndice de Audincia, a Influncia Televisiva, Colaborao e Direito de Entrada e Dever de Sada. No um discurso da imagem pela imagem, ou do discurso pelo discurso, um discurso da imagem e do discurso da imagem na conscientizao, moralizao e funcionalizao social. Como uma tela que massifica e adentrar o consciente dos racionais pode ser um perigoso maquinrio para a ao humana. Assim, a mdia, o poder e a poltica se entrelaam de tal maneira a parti do campo jornalstico e televisivo que impossvel uma no influenciar na outra e fazer surtir efeitos causadores de grandes mudanas em suas estruturas.