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    Esse documento no tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referncia para queestados e municpios elaborem e instituam legislaes locais a respeito do assunto tratadoNADAV/DIMCB/ANVISA 2009

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    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    Ttulo ttulo ttuloTexto em

    Braslia, dezembro de 2009.

    MANUAL DE ORIENTAESPARA FISCALIZAO

    SANITRIA EMESTABELECIMENTOS

    PRESTADORES DE ATIVIDADEFSICA E AFINS

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    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    Diretor-Presidente

    Dirceu Raposo de Mello

    Diretores

    Agnelo Santos Queiroz Filho

    Dirceu Brs Aparecido Barbano

    Jos Agenor lvares da Silva

    Maria Ceclia Martins Brito

    Ncleo de Assessoramento na Descentralizao das Aes de Vigilncia

    Sanitria/ NADAV

    Edna Maria Covem

    Grupo de Trabalho

    Antonio Carlos Dos Reis Cardoso Visa Campo Grande/MS

    Bethania Sanchotene Soares- Cref1/Rj

    Elver Andrade Moronte Visa Curitiba/Pr

    Fbio Izidoro Oliveira Visa/Ms

    Ins Gomes Da Silva Visa Curitiba/Pr

    Luis Csar Da Silva De Queirz Cref1

    Marcelo Braz Cunha Da Silva Cref1/Rj

    Marcia Pereira De Souza Visa Goiania/Go

    Marizete De Oliveira Silva Visa Vila Velha/Es

    Musa Morena Silva Dias Coordenao- ANVISA/Nadav

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    SUMRIO

    1. Introduo.......................................................................................... 4

    2. Objetivo.............................................................................................. 4

    3. Seo I Definies ........................................................................ 5

    4. Seo II Assistncia e Responsabilidade Tcnica........................... 9

    5. Seo III Estrutura Fsica das Piscinas......................................... 11

    6. Seo IV Guardio de Piscinas..................................................... 17

    7. Seo V Atestado Mdico Dermatolgico.................................... 17

    8. Seo VI Vestirios....................................................................... 18

    9. Seo VII Espao Fsico, Salas para a Prtica da Atividade Fsica e

    Equipamentos................................................................................... 19

    10. Seo VIII Comercializao de Produtos................................... 21

    11. Seo IX Exposio a Rudos...................................................... 22

    12. Seo X Placas Alusivas ao Uso de Substncias Prejudiciais..... 22

    13. Seo XI Atestado Mdico.......................................................... 22

    14. Seo XII Primeiros Socorros e Plano de Emergncia Pr-

    Hospitalar......................................................................................... 23

    15. Seo XIII Material de Limpeza e sua Utilizao ...................... 24

    16. Fundamentao Terica.................................................................. 25

    17. Equipe responsvel ........................................................................27

    18. Anexos

    Anexo I Relao de produtos de limpeza para uso geral.

    Anexo II - Relao de produtos de limpeza para uso especfico nos Tanques

    Dgua das Piscinas.Anexo III Ficha de Controle de Produtos e Temperatura no Tanque Dgua da

    Piscina.

    Anexo IV Roteiro de inspeo de piscina.

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    INTRODUO:

    Este manual foi elaborado por um grupo de trabalho composto por tcnicos de vigilnciasanitria de Estados e Municpios, do Conselho Regional de Educao Fsica da 1 Regio

    CREF1, e da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA, especificamente peloNcleo de Assessoramento de Descentralizao de Aes de Vigilncia Sanitria NADAV.

    O grupo de trabalho teve como objetivo compilar e sistematizar normas em vigor paraconstituio de recomendao tcnica que possa orientar a edio de legislao especfica porServios de Vigilncia Sanitria de Estados e Municpios, para regulamentao das atividadesde vigilncia sanitria em estabelecimentos prestadores de servios em atividade fsica,desportiva e similares.

    O documento contempla orientaes de carter geral, que podero ser adequadas srealidades locais, que consideram as diversidades regionais do Pais.

    Ressalta-se que como instrumento orientador foi concebido a partir de uma situaoideal, cabendo, contudo, a sua aplicabilidade ser adequada nos diferentes contextos e cenriosem que se encontra a Vigilncia Sanitria, em qualquer esfera de gesto.

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    OBJETIVO:

    Apresentar as diretrizes, indicadores e critrios para as aes de vigilncia fiscalizaosanitria nos estabelecimentos prestadores de atividade fsica e afins.

    SEO I

    DEFINIES

    Art. 1 - Para os efeitos deste Manual de Orientaes, os termos e expresses a seguir so

    assim definidos:

    I. gua Sanitria - Solues aquosas base de hipoclorito de sdio ou clcio, com teorde cloro ativo entre 2,0 a 2,5 % p/p, durante o prazo de validade (mximo de seismeses). Produto poder conter apenas hidrxido de sdio ou clcio, cloreto de sdioou clcio e carbonato de sdio ou clcio como estabilizante. Pode ter ao comoalvejante e de desinfetante de uso geral;

    II. Algicida So substncias ou produtos destinados, a eliminar algas;

    III. Alvar Sanitrio / Licena Sanitria - Documento expedido pela VigilnciaSanitria, autorizando o funcionamento dos estabelecimentos de interesse sade ouno, que possuam condies fsicas, higinico-sanitria e documental;

    IV. Anamnese - Entrevista realizada por um profissional de Educao Fsica com umaluno/cliente, com objetivo de colher dados para um diagnstico;

    V. rea circundante ao tanque da piscina - Faixa pavimentada circundante ao tanque;

    VI. Autoridade Sanitria -Todo Agente Pblico lotado na Vigilncia Sanitria que pormeio de ato pblico for designado a exercer funes de fiscalizar e coibir aes que

    possam comprometer a sade pblica;VII. Banheiro - Compartimento de uma edificao destinado instalao sanitria com,

    no mnimo, lavatrio, chuveiro e vaso;

    VIII. Casa de mquinas -Local onde fica abrigado o conjunto de equipamentos destinados re-circulao e tratamento da gua das piscinas;

    IX. Cloro lquido ou Granulado - So substncias ou produtos destinados a eliminartodas as formas de fungos dos compostos de Hipoclorito de clcio, sais de sdio e declcio e gua de hidratao;

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    X. Contaminao - Presena de microorganismos potencialmente patognicos ou desubstncias qumicas prejudiciais a sade do homem;

    XI. Desinfeco - Operao realizadacom o emprego de agente fsico ou qumico que

    tem como objetivo reduzir o nmero de microorganismos nocivos sade;

    XII. Desinfetante - Agente fsico ou qumico usado com a finalidade de provocardesinfeco;

    XIII. Estabelecimentos de Atividade Fsica Pessoas Jurdicas prestadoras de servios narea de atividades fsicas, desportivas e similares, cujo objeto da sua constituioseja a promoo e o desenvolvimento dessas atividades;

    XIV. Esterilizante - So formulaes que tm na sua composio substncias microbicidase apresentam efeito letal para microorganismos esporulados e no esporulados;

    XV. Fungicida - So substncias ou produtos destinados a eliminar todas as formas defungos;

    XVI. Tanque de gua rea interna da piscina, onde os alunos usurios faro asatividades de natao, hidroginstica, recreao, natao competitiva e teraputica;

    XVII. Tanque de Lava Ps rea interna das piscinas onde os alunos usurios faro alimpeza de seus ps, assim mantendo sempre limpa e higienizada todas as reasexternas das piscinas da academia.Conceito de Lava Ps - Reservatrio raso, localizado no acesso da piscina, contendogua tratada, destinado a desinfeco dos ps do banhista;

    XVIII.Tanque de Chuveiros Externos - rea interna s piscinas, onde os alunos usuriosdevero fazer limpeza de seus corpos, a fim de evitar danos gua dos tanques daspiscinas;

    XIX. pH -Smbolo para a grandezafsico-qumica, potencialhidrogeninico, um ndiceque indica o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer,representada numericamente por uma escala de 0 (zero) a 14 (quatorze);

    XX. Piscina Conjunto de instalaes cobertas ou descobertas, edificados ou no,destinadas a prticas aquticas de recreao, de competio e afins compreendendo otanque, casa de mquinas, lava ps, escada, instalaes sanitrias, vestirios,equipamento de salvamento e demais componentes que se relacionem com o seu usoe funcionamento;

    XXI. Responsvel Tcnico -Entende-se como responsvel tcnico na rea e servios deatividades fsicas e esportivas o Profissional de Educao Fsica contratado peloEstabelecimento para assessor-lo em assuntos tcnicos, tornando-se o principalresponsvel Profissional pela Entidade, como tambm perante o CREF e frente

    legislao pertinente;

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    XXII. Sauna -Sala ou casa, com um ambiente muito aquecido, podendo ser do tipo mida(a vapor), ou ser uma sauna seca (que utiliza pedras ou outro material pr aquecido,sem liberar vapor);

    XXIII.Saneantes - Substncias ou preparaes destinadas higienizao, desinfeco oudesinfestao em ambientes domiciliar e/ou coletivos, como os diversos tipos desabes, detergentes, alvejantes, desinfetantes;

    XXIV.Sabo - Produto constitudo de sais de sdio, sais de potssio e cidos graxos, usadopara limpezas, podendo se apresentar em forma lquida ou em p;

    XXV. Manuteno Preventiva Considera-se como manuteno preventiva, a limpeza,desinfeco, lubrificao, pintura, troca de cabos de ao, ou outras formas de fcil erpido movimento, respeitando os prazos determinados pelo fabricante;

    XXVI.Manuteno Corretiva Considera-se como manuteno corretiva como sendo, anecessidade de reviso do sistema de funcionamento pelo uso e pelo desgaste dosseus componentes, efetuada pelo fornecedor ou oficina por ele autorizada, exigindonos casos de servios de terceiros os respectivos comprovantes;

    XXVII. Rudos de impacto Rudo proveniente da atividade profissional de interessepara a higiene ocupacional com durao inferior a um segundo, em intervalossuperiores a um segundo;

    XXVIII. Rudos Contnuos ou Intermitentes - Rudo proveniente da atividade profissionalde interesse para a higiene ocupacional que no se caracteriza com de impacto.

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    SEO II

    ASSISTNCIA E RESPONSABILIDADE TCNICA

    Art. 2 - A Responsabilidade Tcnica pelas atividades profissionais, prprias da EducaoFsica, desempenhadas em todos os seus graus de complexidade, nos estabelecimentosprestadores de servio na rea das atividades fsicas e esportivas, s poder ser assumida, comexclusividade e autonomia, por Profissional de Educao Fsica com registro no ConselhoRegional da rea de abrangncia em que esteja localizada a prestao dos servios.

    Art. 3 - So obrigatriosos procedimentos de avaliao e do registro detalhado das atividadesfsicas individualmente, em suas diversas formas de manifestao, ministradas por Profissionaisde Educao Fsica. devendo ser observado que:

    1 - O registro das atividades ministradas por Profissionais em Educao Fsica que

    atuem em organizaes pblicas ou privadas, com carter educacional ou recreativo,com finalidades preventivas, estticas ou de melhora do desempenho, sejam elasindividuais ou coletivas.

    a) As atividades ministradas e as informaes pertinentes aos seus contedospodero ser registradas na forma de fichas, planilhas, livros de registro, agendatreinamento e similares, em papel.

    b) O registro dever ser estruturado a partir da organizao semanal do plano de trabalho edever conter informaes sobre os elementos indicadores do volume, da intensidade e dafreqncia semanal, bem como, a referncia sobre a data ou perodo da prescrio e davalidade da mesma.

    2 - Qualquer interveno do Profissional de Educao Fsica, bem como a aplicaode procedimentos de avaliao devem serde forma clara e regular para que possibilitem:

    a) Analisar os aspectos de segurana e eficincia associados s atividadespraticadas;

    b) Controlar e o monitorar a evoluo do praticante;c) Prescrever as atividades fsicas, exerccios e treinamentos considerando no sos objetivos e as caractersticas e individuais, mas tambm os recursos fsicos einstrumentais disponveis para os servios oferecidos.

    Art. 4 - A responsabilidade Tcnica somente poder ser assumida por Profissional de Educao

    Fsica no mximo em 02 (dois) estabelecimentos em horrios compatveis.

    Art. 5 - A responsabilidade tcnica do estabelecimento ser comprovada, mediante umadeclarao e/ou certificado de registro da empresa junto ao Conselho Regional de EducaoFsica, de acordo com a sua rea de abrangncia, constando nessa o nome completo e nmero deregistro do seu respectivo responsvel tcnico. Essa declarao dever estar exposta em umlocal visvel ao pblico.

    Art. 6 - O responsvel tcnico deve garantir que durante os horrios de atendimento clientela,

    estejam em atividades no servio, Profissionais de Educao Fsica em nmero compatvel coma natureza das atividades prestadas, sendo esse tambm responsvel perante o rgo sanitrio

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    competente de fiscalizao, pelo cumprimento da legislao pertinente de sade, sem prejuzodas demais atividades profissionais que desenvolva no respectivo estabelecimento, visandoproteger a sade dos funcionrios, clientes, alunos e demais circunstantes.

    Art. 7 - O Profissional de Educao Fsica, no exerccio de sua Responsabilidade Tcnica, tempor atribuio:

    a) Coordenar as atividades dos Profissionais de Educao Fsica;b) Zelar pela boa qualidade e eficincia dos servios prestados pelos demais

    Profissionais de Educao Fsica;c) Zelar pelo respeito s disposies gerais da Profisso e do estabelecimento;d) Prestar apoio s atividades de atendimento e ensino, no caso de estgios

    curriculares acadmicos;e) Receber e analisar as modificaes e incluses de procedimentos;

    f) Inspecionar as condies fsicas e tecnolgicas para o atendimento;g) Coordenar o corpo tcnico do estabelecimento;h) Zelar pelo fiel cumprimento do Cdigo de tica do Profissional de Educao

    Fsica.

    SEO III

    ESTRUTURA FSICA DAS PISCINAS

    Art. 8 - Para fins do presente Manual, entende-se como piscina a estrutura e as instalaesdestinadas a banhos, prtica de esportes, atividades aquticas e de uso teraputico, incluindo osequipamentos de tratamento de gua, casa de bombas, vestirios e todas as demais instalaesnecessrias ao seu uso e funcionamento.

    Art. 9 - Conforme o uso, as piscinas so classificadas em:a) Piscinas particulares: utilizadas exclusivamente por seu proprietrio e

    pessoas de suas relaes.b) Piscinas coletivas: utilizadas em clubes, condomnios escolas, entidades,

    associaes, hotis, motis e similares.c) Piscinas pblicas: utilizadas pelo pblico em geral e administradas porrgos governamentais.

    d) Piscinas teraputicas: destinadas a processos de tratamento de certosagravos sade.

    Art.10 - Em relao rea de atividades aquticas, observar:

    1 - A utilizao de piso antiderrapante ou material similar, com revestimento em perfeitoestado de conservao, livre de rachaduras e irregularidades, preservando a condio de

    segurana, principalmente no caso de piso molhado, tanto na rea circundante da piscina assimcomo na rea de trnsito entre a mesma e o vestirio.

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    2 - A conservao do revestimento interno, e externo da piscina, relacionado a azulejos eladrilhos e outros materiais de revestimento, devendo estar livre de trincas, rachaduras e outrasdeformaes que possam colocar em risco a segurana do usurio.

    3 - A existncia de marcao de profundidade, escalonada e gradativa, na borda dapiscina e/ou na lateral externa da mesma em nmeros legveis e visveis, a uma distnciamnima equivalente largura da piscina.

    4 - A manuteno e o perfeito estado de conservao e funcionamento dos equipamentosdo sistema de gua (bombas, aquecedores de gua, filtros e outros) e das instalaes hidrulica,eltrica e de elementos carburantes, quando houver.

    5 - As condies de manuteno do material de apoio s atividades de uso em piscinas,em perfeito estado de conservao, ausentes de perfuraes, rachaduras, bolor ou fungos e

    outros, mantendo-os, aps o uso, em local apropriado, arejado e livre de contato com superfciemida.

    6 - A manuteno do registro dos processos de controle da qualidade da gua deve se dar,mediante a superviso formal, com assinatura e carimbo, do Responsvel Tcnico, em livroprprio e exclusivo, incluindo as medies de Cloro, pH e Temperatura (da gua e ambiente),com periodicidade mnima de 12 (doze) horas.

    Art. 11 - Em relao estrutura e composio do Tanque Dgua, observar:

    1 - As piscinas abertas devem estar localizadas a barlavento das fontes poluidoras,isoladas e as desportivas ainda orientadas na direo norte-sul.

    2 - As piscinas devero estar separadas da rea de trnsito ou das destinadas aosespectadores, por barreira fsica, de modo a impedir a entrada de no banhistas na rea dotanque.

    3 - O tanque das piscinas no tem limite de forma, porm, deve permitir a perfeitarecirculao da gua no seu interior, de forma a no comprometer a segurana do usurio.Exceo feita as piscinas desportivas, que tem sua forma definida pela FINA (Federao

    Internacional de Natao Amadora). 4 - Todo tanque dever ter marcas indicadoras de profundidade em suas bordas, no piso

    externo, prximas aos limites do tanque e nas paredes acima do nvel da gua, informandoclaramente aos usurios as profundidades do tanque :

    a) profundidade mnima diferente de 0,60 m;b) profundidade igual a 0,60 m;c) profundidade igual a 1,20 m;d) profundidade igual a 1,80 m;e) pontos de mudana de inclinao de piso;f) profundidade mxima.

    Art. 12 Em relao forma de utilizao do Tanque D'gua da piscina, observar:

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    1 - O Tanque Dgua da piscina ser utilizado exclusivamente para odesenvolvimento das atividades aquticas (natao, hidroginstica, competies, atividadeteraputica, atividades recreativas e outras).

    2 - obrigatriaa presena permanente do Profissional de Educao Fsica nas aulasde natao, de recreao, hidroginstica, treinamento e quaisquer outras no Tanque Dgua,atividades essas de sua responsabilidade.

    Art. 13 Dos requisitos para a utilizao do Tanque D'gua. 1 Os usurios devero submeter-se a exames mdicos, obrigatoriamente, no

    mximo, a cada 12 (doze) meses.

    2 Os funcionrios ou responsveis pela limpeza ou tratamento e manuteno dagua dos tanques podero utilizar esses ambientes, nas condies de usurios, submetendo-se s

    regras e obrigaes a eles determinadas.

    Art. 14 Da forma de Tratamento, Limpeza e Manuteno da gua do Tanque de gua daPiscina:

    1 - O tratamento da gua do Tanque objetiva manter a sua qualidade esttica,(cristalinidade, sem resduos e sem odores desagradveis) e a qualidade sanitria, bem comomant-la saudvel e segura para a sade dos usurios e demais pessoas.

    2 - O tratamento, limpeza e manuteno da gua dos tanques das piscinas, serodiariamente efetuados em 03(trs) etapas, e controlados mediante Ficha de Controle Qumico eTemperatura no Tanque Dgua da Piscina.

    1 - Tratamento Fsico por meio da limpeza fsica da gua, com a remoo desujeira visvel (filtrao, aspirao, peneiramento e escovao);2 - Controle de pH e Cloro Livre mediante a utilizao de kit de teste prprio, queindica se a gua est cida (pH menor do que 7), neutra (pH igual a 7) ou bsica (pHmaior que 7);3 - Desinfeco da gua por meio da colocao de produtos que combatam edestruam os microorganismos nocivos sade, tais como bactrias, vrus,protozorios, vermes, fungos, algas, etc.

    3 - Ser realizada mensalmente ou quando se fizer necessrio, a superclorao ouclorao de choque, como ao corretiva, por meio da adio de 14 gramas por m3 de clorogranulado, quando a quantidade de cloro livre no tanque da piscina no estiver suficiente, ouquando objetivar-se a eliminao de forte odor de cloro, resultantes da reao da presena deamnia ou outros contaminantes do corpo humano e/ou outra aparncia desagradvel. Asuperclorao ou clorao de choque ser realizada sempre durante os finais de semana,preferencialmente, nas sextas-feiras, ou em feriados prolongados, no perodo noturno.

    Art. 15 O sistema de tratamento da gua das piscinas em uso dever manter sua qualidade

    fsico-qumica e bacteriolgica da gua, obedecidos os seguintes requisitos: 1 - Qualidade fsico-qumica:

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    a) o pH da gua dever se situar na faixa entre 7,2 e 7,8;b) a concentrao de cloro residual livre mantida na gua dever se situar na faixa entre0,8 mg/l e 3,0 mg/l;c) a limpidez da gua deve ser tal que permita a perfeita visibilidade da parte mais

    profunda do tanque;d) a superfcie da gua deve estar livre de matrias flutuantes, estranhas piscina, e ofundo do tanque livre de detritos.

    2 - Qualidade Bacteriolgica :a) os exames bacteriolgicos devero apresentar ausncia de germes do grupo coliforme,no mnimo em 80% de 05 ou mais amostras consecutivas, cada uma delas constitudasde 05 pores de 10ml;b) no dever conter bactrias do tipo staphilococcus aureus;c) a contagem de bactrias heterotrficas dever apresentar nmero inferior a 200Unidades Formadoras de Colnias (UFC), em 80% de 05 (cinco) ou mais amostras

    consecutivas. nico: Nos perodos de restrio ao uso das piscinas, seus tanques devero ser

    mantidos em condio de transparncia, impedindo assim focos de proliferao de insetos.

    Art. 16 - A desinfeco da gua dever ser feita com o emprego de cloro ou seus compostos,preferencialmente, mediante cloradores ou similares, durante todo o perodo de funcionamentoda piscina.

    nico: Quando for empregado cloro gasoso, em razo do seu risco, devero serobservados todos os requisitos tcnicos referentes localizao, instalao e operaonecessrios perfeita segurana, conforme preconizado pela ABNT.

    Art. 17 Do Controle da Qualidade da gua

    1 - Qualidade Microbiolgica.A gua do Tanque das piscinas da academia deve estar sempre obedecendoaos limites recomendados pelos rgos Controladores da Sade e do MeioAmbiente.

    2 - Anlise Microbiolgica.A Anlise Microbiolgica (coliformes totais (colnias), coliformes termo

    tolerantes (colnias) e bactrias heterotrficas (UFC), ser realizadasemestralmente. O resultado da anlise dever ser afixado em local de fcilvisualizao e acesso aos usurios.

    3 - Qualidade Fsico QumicaA coleta da gua para anlise e emisso de laudo tcnico fsico-qumica dagua, obedecer s exigncias dos rgos Controladores da Sade e do MeioAmbiente.A limpidez da gua apresentar um padro que permita a visualizao luzdo dia, do ponto mais profundo do tanque. A superfcie da gua deve estarlivre de matrias flutuantes e espumas estranhas gua do tanque da piscina,

    no devendo existir detritos no fundo do tanque. O cloro residual estarcompreendido entre 0,8 mg/l e 3,0 mg/l, o pH da gua estar entre 7,2 e 7,8,

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    valores considerados ideais, conforme kit teste para anlise de cloro livre epH, e a temperatura da gua conforme condies regionais e local quanto aexistncia de equipamento de aquecimento e poca do ano. A FederaoInternacional de Natao Amadora sugere para os eventos competitivos

    oficiais a temperatura de 26 C, mais ou menos 1C. Esses dados devero seranotados diariamente na Ficha de Controle Qumico e Temperatura noTanque dgua da Piscina e colocados vista dos alunos usurios, em quadroprprio, permanecendo arquivados por um prazo mnimo de 06 (seis) meses.

    Art. 18 Da SeguranaPargrafo nico - Durante o manuseio dos produtos qumicos para tratamento, limpeza

    ou manuteno da gua dos tanques das piscinas, dever sempre ser exigido o uso de luvasplsticas, mscara e culos, com certificado de aprovao, segundo o rgo pertinente.

    Art. 19 Da Qualidade dos Produtos a serem utilizadosPargrafo nico - Os produtos utilizados para tratamento, limpeza e desinfeco da gua

    dos tanques das piscinas do estabelecimento, devero apresentar o registro no rgo competente(ANVISA).

    Art. 20 Dos avisos comunicados aos UsuriosPargrafo nico - Ser fixado em local visvel, principalmente aqueles de acesso aos

    tanques, o regulamento do estabelecimento e orientaes a respeito do uso adequado das reasdas piscinas e demais instalaes.

    Art. 21 Dos equipamentos para Manuteno imprescindvel a presena dos seguintes equipamentos que complementam o trabalho

    de manuteno, no mbito da rea dos tanques das piscinas:

    a) Aspiradores Destinam-se a remover a sujeira e detritos acumulados no fundo dotanque de gua, dotados de mangueira flutuante flexvel e de cabo telescpio emalumnio;

    b) Coador de Folhas Utilizado para remoo de folhas e partculas do interior do

    tanque de gua da piscina;c) Esfreges Empregados na remoo da sujeira aderente s paredes e ao fundo dostanques de gua, podendo ser apresentados com cerdas de nylon, para limpeza geralou de ao para retirada de algas e sujeiras aderentes nas junes dos azulejos;

    d) Estojo de Teste Permite a verificao instantnea do teor de cloro e pH da gua dostanques das piscinas. A leitura realizada por meiode escala clororimtrica, aps aadio de reagentes numa amostra da gua do tanque da piscina.

    Art. 22 - Em todo o acesso ao tanque dever ser instalado um chuveiro para uso exclusivo dosbanhistas. Na existncia de Lava Ps, observar:

    1 - O Tanque lava ps dever ser revestido em piso de cermica extra, antiderrapante, notxico de fcil limpeza, quimicamente inerte em relao gua e aos produtos utilizados no seu

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    tratamento, limpeza e desinfeco, com ralo de tampa removvel, com sada para a rede pluviale torneira para abastecimento d gua.

    2 - Quando da existncia de lava ps, as dimenses mnimas dos lava-ps devero ser de

    1,00 x 1,00m e profundidade igual a 0,20m, e a concentrao de cloro livre dever ser, nomnimo, de 3,0 mg/l.

    SEO IV

    GUARDIO DE PISCINAS

    Art. 23 - obrigatria a permanncia de guardio de piscinas, nas localizadas nos prdiosresidenciais, em hotis, clubes sociais e esportivos, e nas academias de esportes e ginstica, que

    possuam piscinas com dimenses superiores a 6 x 6m.

    Art. 24 - O guardio de piscinas deve ser habilitado profissionalmente para o exerccio dafuno, e autorizado pelo rgo Oficial.

    SEO V

    ATESTADO MDICO DERMATOLGICO

    Art. 25 - Os exames e atestados mdicos, quando exigidos, podero ser realizados em qualquerunidade de assistncia mdica da rede pblica ou privada, assim como ter origem na prestaode servio de qualquer mdico legalmente habilitado. No caso desses exames serem realizadosno prprio local onde a piscina est instalada, necessrio que possua licena para o seufuncionamento expedida pela autoridade sanitria.

    SEO VIVESTIRIOS

    Art. 26 - Os vestirios devero ser independentes para cada sexo, com capacidade suficientepara os usurios da piscina e providos das seguintes instalaes sanitrias mnimas: localadequado para guarda de roupas e objetos dos banhistas, um lavatrio, chuveiro e um mictriocomportando ao menos um gabinete sanitrio adaptado para deficiente. Em relao reacomum dos vestirios, observar:

    1 - A utilizao de piso antiderrapante ou material similar, com revestimento em

    perfeito estado de conservao, livre de rachaduras e irregularidades, visando garantir ascondies de segurana em relao a piso molhado;

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    2 - A manuteno dos revestimentos de pisos, tetos e paredes, assim como de peassanitrias, devero estar em perfeito estado de conservao, isentos de rachaduras, extremidadesquebradas ou com lascas.

    3 - A existncia de, pelo menos, uma unidade de vestirio, dotada de um chuveiro e umsanitrio, observando a condio de utilizao por separao de sexo.

    4 - As condies bsicas de higiene, mantendo o local livre de limbo, bolor e fungos,apresentando ainda rea seca para a troca de roupa.

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    SEO VII

    ESPAO FSICO, SALAS PARA A PRTICA DA ATIVIDADE FSICA eEQUIPAMENTOS.

    Art. 27 - As reas comuns prtica das atividades fsicas devero apresentar-se instaladas compiso adaptado ao desenvolvimento de cada atividade, livres de rachaduras, imperfeies,elementos cortantes e/ou perfurantes que possam vir a comprometer a segurana dosbeneficirios, limpas e totalmente arejadas, com ventilao mecnica e/ou ar condicionado,mantendo livre e segura as reas de circulao dos seus usurios.

    Art. 28 - Em relao aos aparelhos e equipamentos fixos para a prtica de exerccios fsicos,observar:

    1 - A apresentao em perfeito estado de conservao, higiene e segurana, nopodendo estar quebrado no todo ou em parte, livres de ferrugem, rachaduras, amassamentos,umidade ou qualquer defeito que venha comprometer a segurana e conforto dos seus usurios,deve estar aprumados, devidamente fixados no cho e/ou paredes, lubrificados, em suas partesmveis. Os aparelhos e/ou equipamentos devem possuir o selo do INMETRO e apresentaremuma manuteno preventiva constante e corretiva, imediatamente, quando necessrio;

    2 - Os aparelhos ergomtricos (esteiras, bicicletas, elpticos e etc.) devero estarlocalizados de maneira que possam permitir livre circulao nas suaslaterais e na parte de trs,de, no mnimo, 0,80cm de distncia, como rea de escape, garantindo uma possvel fuga dosusurios em caso de acidentes. Os aparelhos de musculao devero apresentar entre eles adistncia mnima de 0,80cm de forma a permitir uma segura e livre circulao dos usurios;

    3 - O material de apoio complementar (anilhas, barras, cordas e outros) deve estar emperfeito estado de conservao e acondicionados em suportes apropriados e/ou compartimentosespecialmente reservados sua guarda, no podendo obstruir ou dificultar a circulao daspessoas;

    4 - Se os espelhos apresentam-se ntegros, sem rachaduras, lascas, defeitos deacabamento e visualizao, com extremidades protegidas por estrutura especfica;

    5 - Se as salas destinadas s atividades fsicas de lutas e/ou artes marciais, encontram-setotalmente protegidas por revestimento acolchoado, em toda a sua extenso e circundante, e emcaso de haver colunas ou pilares em suas reas teis, ou ainda laterais - prximas ou encostadasnas paredes - se esto igualmente protegidas e acolchoadas altura mnima de 01m do piso;

    6 - Os espaos destinados a Avaliao Fsica, devero apresentar lavatrio exclusivo,provido de sistema de abertura sem contato manual e gua corrente para a higiene das mos,

    sabonete lquido, toalha descartvel e lixeira tambm provida de sistema de abertura semcontato manual.

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    Art. 29 - Em relao limpeza e manuteno dos espaos e dos equipamentos, observar:

    1 - A limpeza e desinfeco dos colchonetes, assentos dos equipamentos e/ou das reasem que exista o contato corporal, dever ser constante, com lcool a 70% e toalha de papel

    descartvel. Assim como esse material dever estar a disposio dos clientes/alunos usuriospara sua utilizao quando necessrio;

    2 - Observar se acontece o registro da manuteno tanto preventiva quanto corretiva dosequipamentos em livro prprio.

    Art. 30 - Em relao s reas destinadas prtica de outras atividades fsicas e similares,observar:

    1 - Se as quadras se encontram em perfeito estado de conservao, livres de rachaduras,desnveis, ondulaes ou depresses, se constitudos de material antiderrapante ou rugoso,

    mantendo os seus acessrios (traves, tabelas, suportes e outros), livres de ferrugem,amassamentos e salincias cortantes e perfurantes ou que ofeream riscos ao usurio;

    2 - Se os campos e canchas, cujo piso seja feito de material sinttico, sobreposto a pisorgido ou flexvel, foi aplicado de forma a no levantar as extremidades ou que crie condiesde insegurana por descolamento e apresentam-se higienizados;

    3 - Se os campos ou canchas, cujo piso seja de material orgnico natural (grama ouareia e outros), apresentam-se higienizados e aparados, assim como livres de defeitos quepossam causar danos aos usurios;

    4 - Que nos espaos onde haja necessidade de alambrados ou cercas de proteo, essesse encontram a uma distncia mnima necessria, de 2m, que permita a circulao e seguranados usurios;

    5 - Que as instalaes estejam devidamente esticadas, aprumadas e livres de fendas,buracos ou salincias que venham a comprometer a segurana e conforto dos usurios.

    SEO VIII

    COMERCIALIZAO DE PRODUTOSArt. 31 - Em relao comercializao de alimentos,

    1 O estabelecimento dever ser previamente licenciado pela autoridade sanitria competenteestadual, municipal ou do Distrito Federal, mediante a expedio de alvar ou licena. 2 A atividade dever estar descrita no Contrato Social. 3 Os alimentos devem ser armazenados e comercializados em condies que no produzam,desenvolvam e ou agreguem substncias fsicas, qumicas ou biolgicas que coloquem em riscoa sade do consumidor. Deve ser obedecida a legislao vigente de Boas Prticas. 4 Os produtos devem atender aos Regulamentos Tcnicos especficos e outras legislaespertinentes.

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    SEO IX

    EXPOSIO A RUDOS

    Art. 32 - Os nveis de aceitabilidade, denominados de limites de tolerncia (LT) devemser interpretados, como a concentrao ou intensidade mxima ou mnima, relacionada com anatureza e o tempo de exposio ao agente, eque no causar dano sade do trabalhador e aosusurios, durante a sua vida laboral ou tempo de permanncia na academia, respeitando osnveis de presso sonora descritos pelo MTE.

    Pargrafo nico A critrio da Autoridade Sanitria, poder ser solicitada avaliao dosnveis de presso sonora, considerando a possibilidade de danos sade do trabalhador e dosclientes/alunos usurios.

    SEO X

    PLACAS ALUSIVAS AO USO DE SUBSTNCIAS PREJUDICIAS

    Art. 33 - obrigatria a exposio de placas, em local visvel ao pblico, informando sobre orisco do uso inadequado de esterides anabolizantes e suas conseqncias malficas para asade humana em academias de ginstica, fitness, sports center, clubes esportivos e demaisestabelecimentos congneres.

    SEO XI

    ATESTADO MDICO

    Art. 34 - obrigatria a apresentao de atestado mdico de aptido fsica, no ato da matrculanas academias e ginsios de artes marciais, musculao e ginstica de qualquer tipo, que deverser renovado a cada 12 (doze) meses, arquivado e anotado na ficha do aluno ou usurio.

    SEO XII

    PRIMEIROS SOCORROS

    PLANO DE EMERGNCIA E ATENDIMENTO PR-HOSPITALAR

    Art. 35 Os estabelecimentos prestadores de servios na rea da atividade fsica, desportiva esimilares, devero apresentar em seu quadro de funcionrios, profissionais preparados paraatender as complicaes musculoesquelticas e cardiovasculares. Isso inclui realizar a

    ressuscitao cardiopulmonar (RCP), cuidar das leses ortopdicas (p.ex., dispor de gelo para

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    utilizao imediata) e estabilizar o usurio a fim de ser transportado para um centro deemergncia, se necessrio.

    1 - Durante todo o perodo do seu funcionamento, o estabelecimento, dever apresentar,

    pelo menos, 01 (um) profissional capacitado para prestar o atendimento pr-hospitalar;

    2 - Dever estabelecer um plano de ao com atribuies de responsabilidadesespecficas (p.ex., realizar a RCP, chamar os servios mdicos de emergncia, afastar outrosparticipantes da rea imediata, esperar pelo servio mdico de emergncia e conduzi-lo at avtima). Manter os nmeros de telefones para assistncia emergencial afixados claramenteem todos os telefones.

    Art. 36 - As pessoas jurdicas prestadoras de servios em atividade fsica, desportiva esimilares que possuam piscinas, devero manter:

    I - cilindro de oxignio com capacidade mnima de 1,50 m3 (um metro cbico e meio;

    II manmetro com vlvula redutora e fluxmetro;III- sistema capaz de proporcionar assistncia ventilatria adequada, constituindo-se de:

    1. Bolsa de borracha, com 03 (trs) litros de capacidade;2. Vlvula unidirecional sem reinalao;3. Mscara nos tamanhos pequeno, mdio e grande.

    IV- Cnulas orofarngeas nos tamanhos pequeno, mdio e grande;V- Equipamento porttil, auto inflvel, para ventilao assistida ou controlada.

    SEO XIII

    MATERIAL DE LIMPEZA E SUA UTILIZAO

    Art. 37 - obrigatria a existncia de um depsito de material de limpeza (DML) e uma reade servio com um tanque exclusivo para lavagem de panos e objetos de limpeza de acessorestrito aos funcionrios.

    Art. 38 - Todo estabelecimento tem que ter em local de fcil acesso, um manual de orientaoem casos de intoxicao /acidentes com materiais de limpeza/conservao, do tipo Ficha deSegurana para produtos Qumicos (FISPQ).

    Art. 39 - Os produtos de limpeza e desinfeco utilizados para esses procedimentos e servios,devero estar acondicionados em local prprio e fora do alcance de crianas.

    AS PRINCIPAIS FUNDAMENTAES TERICAS PARA A ELABORAO DESTEMANUAL :

    Lei Federal n. 6839 de 30 de outubro de 1980 Que dispe sobre a obrigatoriedadedo registro das empresas em seus respectivos rgos de Classe;

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    Lei Federal n. 9696 de 1 de setembro de 1998 Que estabelece a Regulamentaoda Profisso de Educao Fsica;

    Lei Estadual n. 4.978/RJ de 08 de janeiro de 2007 Que dispes sobre aobrigatoriedade da apresentao do atestado mdico de aptido fsica, no ato da

    matrcula em estabelecimentos de atividade fsica; Lei Estadual n. 8.661/ES de 07 de novembro de 2007 Que dispe sobre a

    obrigatoriedade de constar placas informando sobre o risco do uso inadequado deesterides anabolizantes e suas conseqncias malficas;

    Lei Estadual n. 4.428/RJ de 2004 Que determina a obrigatoriedade da presena doGuardio de piscina;

    LeiEstadualn. 7.696/ES de 2003 Disciplina o funcionamento dos estabelecimentos,academias e similares, que ministram atividade fsica, desportivas, artes marciais edana

    Lei Estadual n. 20.356/RJ de 17 de agosto de 1994 Que estabelece aobrigatoriedade de limpeza e higienizao dos reservatrios de gua para fins de

    manuteno dos padres de potabilidade; Portaria n. 29 de 13 de janeiro de 1998 da Secretaria de Vigilncia Sanitria do

    Ministrio da Sade (SVS/MS) Que dispe sobre alimentos para fins especiais; Portaria n. 30 de 13 de janeiro de 1998 da Secretaria de Vigilncia Sanitria do

    Ministrio da Sade (SVS/MS) Que dispe sobre alimentos para controle de peso; Portaria n. 32 de 13 de janeiro de 1998 da Secretaria de Vigilncia Sanitria do

    Ministrio da Sade (SVS/MS) Que dispe sobre suplementos vitamnicos e ouminerais;

    Portaria n. 222 de 24 de maro de 1998 da Secretaria de Vigilncia Sanitria doMinistrio da Sade (SVS/MS) Que dispe sobre alimentos para praticantes deatividade fsica;

    Norma da ABNT n. NBR 10818 Que dispe sobre a qualidade de gua de piscina; Norma da ABNT n. NBR 9818 Que dispe sobre os projetos de execuo de

    piscinas; Norma da ABNT n. NBR 9050 Que dispe sobre a acessibilidade a edificaes,

    mobilirio, espaos e equipamentos urbanos; Norma Reguladora n. NR 15 do Ministrio do Trabalho Que dispe sobre a

    classificao dos rudos; Norma Reguladora n. NR 09 do Ministrio do Trabalho Que dispe sobre o

    Programa de preveno de riscos ambientais; Norma Reguladora n. NR 32 do Ministrio do Trabalho Que dispe sobre segurana

    e sade no trabalho; Lei Municipal do Rio de Janeiro, Resoluo as SMG (Secretaria Municipal deGoverno) n. 669 de 15 de dezembro de 2003 Que dispe sobre o regulamento depiscinas;

    Resoluo do CONFEF n. 052 de 10 de dezembro de 2002 Que dispe sobreNormas Bsicas Complementares para fiscalizao e funcionamento de PessoasJurdicas prestadoras de servio na rea da atividade fsica, desportiva e similares;

    Resoluo do CONFEF n. 134 de 05 de maro de 2007 Que dispe sobre a funode Responsabilidade Tcnica nos estabelecimentos prestadores de servios no campo dasatividades fsicas e esportivas;

    Resoluo do CREF1 n. 004 de 24 de maro de 2000 Que dispe sobre a

    Responsabilidade Tcnica;

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    Esse documento no tem qualquer poder legal, sendo apenas material de referncia para queestados e municpios elaborem e instituam legislaes locais a respeito do assunto tratado

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    Resoluo do CREF1 n. 062 de 29 de maio de 2009 Que dispe sobre aobrigatoriedade dos procedimentos de avaliao e do registro detalhado das atividades,em suas diversas formas de manifestao, ministradas por Profissionais de EducaoFsica;

    Resoluo do CFN n. 390 de 27 de outubro de 2006 Que dispe sobre aregulamentao da prescrio diettica de suplementos nutricionais pelo Nutricionista. Diretrizes do American College of Sports Medicine. Ed. Guanabara Koogan, 2003.

    Rio de Janeiro - Que dispe sobre testes de esforo e sua prescrio. Resoluo Municipal de Porto Alegre n 05/1996 Dispe sobre requisitos, regras de

    funcionamento e proteo aos usurios e trabalhadores de piscina de uso coletivo. Decreto n 4.447 de 1981 do Corpo Martimo de Salvamento da Secretaria do Estado do

    Rio de Janeiro de Segurana Pblica.