8
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO Aluna: Mylena Rayana da Rocha Juvino Matrícula: 10222455-2 Turma: 3º Ano B Diurno

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

  • Upload
    mili

  • View
    36

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO. Aluna : Mylena Rayana da Rocha Juvino Matrícula: 10222455-2 Turma: 3º Ano B Diurno. 1) CABIMENTO. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE

POSSE EM COMODATO

Aluna: Mylena Rayana da Rocha JuvinoMatrícula: 10222455-2Turma: 3º Ano B Diurno

Page 2: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

1) CABIMENTO• Comodato é uma espécie de contrato pelo qual alguém

(comodante) empresta gratuitamente um bem para outrem (comodatário), que fica obrigado, durante o tempo em que mantiver sua posse, a cuidar da coisa como se sua fosse, devendo devolvê-la no tempo aprazado ou tão logo requerido pelo proprietário.

• Recusando-se o comodatário a devolver o bem emprestado no termo acordado ou após regular pedido do proprietário, fica caracterizado o esbulho possessório, o que dá ensejo ao ajuizamento de ação de reintegração de posse, com pedido de liminar.

Page 3: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

2) BASE LEGAL

• O contrato de comodato encontra-se disciplinado nos arts, 579 ss do Código Civil de 2002.

• O direito de reintegrar-se na posse de um bem encontra fundamento no art.1.210 do Código Civil de 2002.

• “Ação de reintegração de posse” encontra disciplina nos arts. 926 ss do CPC.

Page 4: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

3) PROCEDIMENTO• Deve ser observado o procedimento especial previsto nos arts. 920ss do CPC: * petição inicial com pedido liminar: - audiência de justificação (posse nova); - concessão de liminar; * citação; * contestação; * réplica, no caso de haver preliminares; - julgamento conforme o estado do processo (arts. 329/330, CPC); * audiência preliminar ( art. 331, CPC); - conciliação; - sentença homologatória; - saneamento: - fixação dos pontos controvertidos; - resolução de questões processuais pendentes; - deferimento das provas a serem produzidas; * audiência de instrução e julgamento; * sentença.

Page 5: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

4) FORO COMPETENTE

• Envolvendo o contrato de comodato bem imóvel, a ação de reintegração de posse deve ser ajuizada na comarca onde este se encontra localizado (art. 95, CPC).

• Tratando-se, no entanto, de bem móvel, a ação deve ser ajuizada no domicílio do réu (art. 94, CPC), salvo a existência de eventual foro de eleição (art. 78, CC/2002).

Page 6: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

5) DOCUMENTOS• Deve ser fornecido ao Advogado, pelo autor, os seguintes documentos

em cópias autenticadas, entre outros: - certidão de casamento/ nascimento do autor; - cédula de identidade (RG); - cópia do contrato de comodato, quando tenha sido firmado por escrito; - escritura ou compromisso de compra e venda, quando se tratar de bem

imóvel; - IPTU atual do imóvel; - nota fiscal, ou outro documento de propriedade, quando se tratar de

bem móvel (se possível); - comprovante de notificação do comodatário; - comprovante de despesas advindas do esbulho (mora do comodatário); - rol de testemunhas (nome, endereço e profissão), quando o contrato

for verbal.

Page 7: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

6) PROVAS

• A prova deve incidir sobre a caracterização do esbulho.• Tratando-se de contrato por escrito e por prazo certo,

presume-se o esbulho tão somente pelo advento do termo, porém, em qualquer dos casos, a notificação prévia facilita a prova, tornando evidente a ocorrência do esbulho.

• Cumulando o autor pedido de reiteração de posse com indenização por perdas e danos, deve oferecer elementos que possibilitem a avaliação dos prejuízos sofridos.

Page 8: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM COMODATO

7) VALOR DA CAUSA• O valor da causa deve ser equivalente ao do bem

objeto em litígio.• Tratando-se de bem imóvel, deve-se utilizar a

estimativa oficial para lançamento do imposto predial (IPTU), ordinariamente denominado “valor venal”.

• Na falta do lançamento (carnê do IPTU), o autor pode requerer à prefeitura municipal uma certidão do valor venal do imóvel.

• Por fim, havendo cumulação de pedidos (reintegração de posse e condenação em perdas e danos), deve-se atentar para a regra do art. 259, II, do CPC.