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Ação Neuroprotetora de Ação Neuroprotetora de Proteínas extraídas de PlantasProteínas extraídas de Plantas
Mestranda: Amanda Virtuoso Jacques
Universidade Federal de Santa CatarinaCentro de Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação em Bioquímica
Florianópolis, junho de 2011
Introdução
Glicobiologia:• biossinalizadores na comunicação intercelular; • controle de vias de sinalização intracelular; • modulação sináptica e neuroplasticidade (Dube and Bertozzi, 2005; Endo, 2005).
Introdução
• A base funcional do SNC depende da comunicação intercelular e de vias de sinalização intracelular que modulam as modificações morfológicas e funcionais do SNC, conhecida como neuroplasticidade.
• Processos fisiológicos (ex.: aprendizado e memória) ou processos patológicos (ex.: depressão, epilepsia e processos neurodegenerativos) refletem a neuroplasticidade fisiológica ou patológica.
Introdução
Receptores para fatores neurotróficos, receptores glutamatérgicos, transportadores de neurotransmissores, canais iônicos possuem natureza glicoprotéica e as cadeias de açúcares presentes nestas proteínas podem funcionar como biossinalizadores, realizando papéis chave na modulação sináptica.
Introdução
Lectinas são proteínas com capacidade de ligação reversível a
carboidratos ou glicoconjugados. No sistema nervoso central
(SNC) de mamíferos, lectinas endógenas com afinidade para
manose/glicose ou galactose podem desempenhar papéis
fisiológicos importantes
Os mamíferos apresentam uma grande variedade de proteínas
cerebrais (endógenas) ligadoras de glicanos (lectinas) (Cebo et al., 2002).
(ENDO et al., 2005)
DESENVOLVIMENTO
DIFERENCIAÇÃO
(Cavada et al., 2001; Endo, 2005; Lekishvili et al., 2006; Plachta et al., 2007; Sakaguchi et al., 2007).
INFLAMAÇÃOMETÁSTASETUMORAL
Introdução
PROLIFERAÇÃO CELULAR
Modular diversos aspectos da comunicação celular
Lectinas Endógenas
GALECTINAS
Importantes no desenvolvimento cerebral, tendo sua ação no desenvolvimento de neuritos, na diferenciação de astrócitos, aumentando a liberação de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) de astrócitos diferenciados e no desenvolvimento de câncer.
Endo, 2005; Lekishvili et al., 2006; Plachta et al., 2007; Sakaguchi et al., 2007; Liu e Rabinovich, 2005.
Atividade neuroprotetora contra a neurotoxicidade glutamatérgica Galectina-1
Lectinas Endógenas
Lectinas Endógena
BDNF
Danos Cerebrais Morte Neuronal
NeuroprotetorProdução de BDNF
Diferenciação de
Astrócitos
Gal- 1
Galectina-1
Galectina-1
Produção de BDNF
IsquemiaNecrose
Lectinas Endógenas
Dr Benildo Sousa Cavada - www.biomol-lab.org
Sol et al., 2006Canavalia brasiliensis
Dioclea grandiflora
Lectinas de Plantas
Canavalia ensiformis
Lectinas de PlantasConA
Estudo da função do SNC e neuroplasticidade (Lin e Levitan, 1991; Scherer e Udin, 1994),
Isolamento e estudo de glicoproteínas sinápticas e receptores glutamatérgicos (Partin et al., 1993; Fay e Bowie, 2006),
Liberação de neurotransmissores (Boehm e
Huck, 1998),
Modulação de receptores e transportadores de monoaminas (Cedeño et al., 2005).
Receptores Glutamatérgicos Introdução
(Siegel et al., 2006).
Participa como mediador da comunicação intercelular, plasticidade, crescimento e diferenciação celular (Nedergaard et al., 2002).
O Glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do SNC e está envolvido no desenvolvimento, sobrevivência neuronal, e em funções cerebrais vinculadas à aprendizagem e memória (Fonnum, 1984; Meldrum, 2000).
ConBr
Feijão Bravo do Ceará
Canavalia brasiliensis, ConBr, é uma lectina isolada de um feijão brasileiro que tem sua seqüência e estrutura cristalográfica definida, sendo muito semelhante à ConA.(Sanz-Aparicio et al., 1997; Cavada et al., 2001)
Lectinas de Plantas
ConBr
Os efeitos biológicos de ConBr em tecidos periféricos incluem:
Estimulação da liberação de histamina em mastócitos (Lopes et al., 2005)
Estímulo da produção de óxido nítrico em macrófagos (Andrade et al., 1999)
Ativação ou produção de apoptose em linfócitos (Barbosa et al., 2001)
Lectinas de Plantas
ConBrLectinas de
Plantas
ConBr causa neuroproteção contra neurotoxicidade do glutamato
ConBrMTT
**
**
Via
bili
dad
e (%
)
Lectinas de Plantas
Estes sítios ricos em manose presentes nas subunidades do receptor NMDA são necessários para a modulação da função do canal por lectinas. Além disso, sítios ricos em galactose seriam responsáveis pelas propriedades de interação do receptor com o ligante (Machaidze e Mikeladze, 2001).
NMDAR Introdução
D-Manose
NMDAR
NMDAR
NMDAR
Screening da atividade neuroprotetora de lectinas em modelos de fatias hipocampais de camundongos tratadas in vitro com glutamato, através do teste de viabilidade MTT.
Lectinas de Plantas
Família: Moraceae
Vicia faba (BBL)
Vicia graminea (VGL)
Canavalia gladiata (CGL)
Vatairea macrocarpa (VML)
Artocarpus incisa (Frutalina)
Família: Leguminosae (Fabaceae)
Afinidade por
Glicose/ManoseAfinidade por
D-Galactose
VGL causa neuroproteção contra neurotoxicidade do glutamato
Lectinas de Plantas
Vicia faba (BBL)
Vicia graminea (VGL)
Canavalia gladiata (CGL)
Manose/ Glicose
Lectinas de Plantas
A frutalina (α-D-galactose ligante) é uma glicoproteína que se mostrou eficaz na identificação de lesões malignas de mama e tireóide.
Artocarpus incisa (Frutalina)Vatairea macrocarpa (VML)
Neuroproteção contra a neurotoxicidade glutamatérgica
D-galactose
OBRIGADA!