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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Associação De Jardins-Escolas João De Deus A.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta em associação): Associação De Jardins-Escolas João De Deus (Instituição Particular De Solidariedade Social - Ipss) A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior De Educação De João De Deus A.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação): Escola Superior De Educação De João De Deus A.3. Ciclo de estudos: Educação Básica A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Formação de Docentes A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 144 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 143 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 142 A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 6 semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 160 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. Indicam-se as provas que dão acesso ao ingresso no Curso. Os critérios de entrada são legais. Mas o número de vagas (160) não é realista e resulta excessivo tendo em conta os recursos existentes da instituição (ver 3.1.3 da CAE; e staff). Não se apresenta qualquer fundamentação para esse número pág. 1 de 16

ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE · Melhorar a participação efectiva dos estudantes em estruturas relacionadas com o funcionamento do CE deve melhorar. ... A questão

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE

ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Associação De Jardins-Escolas João De DeusA.1.a. Identificação da instituição de ensino superior / Entidade instituidora (proposta emassociação):Associação De Jardins-Escolas João De Deus (Instituição Particular De Solidariedade Social - Ipss)A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior De Educação De João De DeusA.2.a. Identificação da unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (proposta em associação):Escola Superior De Educação De João De DeusA.3. Ciclo de estudos:Educação BásicaA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Formação de DocentesA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):144A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:143A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:142A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):6 semestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:160

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Indicam-se as provas que dão acesso ao ingresso no Curso. Os critérios de entrada são legais. Mas onúmero de vagas (160) não é realista e resulta excessivo tendo em conta os recursos existentes dainstituição (ver 3.1.3 da CAE; e staff). Não se apresenta qualquer fundamentação para esse número

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEsendo que o número de alunos colocados nos últimos três anos curriculares (RAE 5.1.3) foi 72; 50;54.

A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Ver relatório de Auto Avaliação (RAE).

É concordante com a legislação em vigor.Existe alguma confusão decorrente do título do curso e a designação da área científicapredominante (A6). Em A3, o ciclo de estudos é uma 'Licenciatura em Educação Básica', mas A6 dá aprincipal área científica como 'Formação na Área da Docência (FAD)'.A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A pronúncia 4/5/13) e a resposta (21/5/13) melhoraram a proposta inicial da IES de acordo com asrecomendações da CAE no seu relatório preliminar, em particular: menor dispersão curricular(compactaram-se algumas UC, integraram-se outras iniciais); opções e melhor articulação das UCs. A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Ver relatório de Auto Avaliação (RAE).Foi indicado e tem perfil adequado

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Em parteA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Em parteA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.SimA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Em parteA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O RAE indica 5 docentes da ESE João de Deus para acompanhamento e orientação dos seusestudantes no períodode estágio, um nº inadequado para o nº de vagas previsto (160) e dos actuais alunos em IPP. O RAE (Mapa V) lista 50 orientadores cooperantes um nº insuficiente para o nº de vagas propostas(160) e para os alunos que já se encontram em IPP. Não se indicam quais os centros para IPP no 2º ciclo do EB nem se os cooperantes têm perfilcientífico adequado para orientar esse nível de ensino.A Pronúncia reduz o n º de vagas para 80 ou seja (ratio 5/80); mesmo assim subsistem os problemasacima referidos de enquadramento dos alunos nas UC/IPP.Não se compreende qual a articulação entre a IPP I e II, com idênticos objectivos e conteúdos.A.12.6. Pontos Fortes.

Disponibilidade e motivação dos professores cooperantes.

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEA.12.7. Recomendações de melhoria.As colocações estão centradas nos contextos escolares formais e secundarizam a Comunidade maisampla. A gama de colocações possíveis na IPP deve ser monitorizada de modo a assegurar que elasoferecem uma mais ampla abordagem para a educação básica valorizando contextos educacionaisnão formais.Valorizar a IPP em creche e 2º ciclo do EB.Limitar a dois o nº máximo de alunos da IPP por sala/turmaOferecer uma actualização científica sustentável aos prof. cooperantes, em particular no 2º ciclo doEB.Rever a articulação entre IPPI and II

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Em parte1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O RAE descreve o contexto institucional do curso, em que a Escola é um provedor de ofertaseducativas em contextos escolares formais para prosseguimento de estudos profissionalizantes demestrado, como se fosse a primeira etapa de um "mestrado integrado virtual em ensino". O cursonão valoriza a formação de técnicos de educação para trabalhar em contextos educacionais nãoformais (centros de cultura, museus, ATL, centros seniores...), p. ex. a nível da IPP, mas não só.A Pronúncia melhorou a clareza e conteúdo dos objectivos, em particular a identidade do cursointroduzindo a dimensão de formações em contextos educacionais não formais. Fica por esclarecer acoerência com o conteúdo do curso.Educ. Básica fica prejudicada.Tal como estão definidos são coerentes com a missão/estratégia da instituição.O RAE indica maneiras em que, em princípio, funcionários e alunos são informados sobre o ciclo deestudos, mas na visita não ficou claro para a CAE como isso funciona na prática.1.5. Pontos Fortes.nada a assinalar1.6. Recomendações de melhoria.É importante rever a identidade pedagógica deste curso como um curso inicial de formação emeducação básica e não só dirigido à formação de professores, abrindo-o a contextos não formais deeducação. Os dois exemplos referidos em 3.2.4 do RAE , embora não se conheça a data em queocorrerram nem se envolveram alunos deste curso, é uma orientação de trabalho a melhorar.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Em parte2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos de

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEtomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Em parte2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem mecanismos para assegurar a participação de docentes nas decisões sobre o processo deensino/aprendizagem. Durante a sua visita, a CAE achou evidências limitadas de como essasdiversas estruturas funcionam em conjunto de forma coordenada e da participação dos alunos.Nenhuma evidência foi oferecida que mostrou como qualquer uma dessas estruturas, contribuiupara mudar ou confirmar quaisquer elementos específicos do curso ou tivesse influenciado oprocesso de ensino/aprendizagem ou sua qualidade.2.1.4. Pontos Fortes.nada a assinalar2.1.5. Recomendações de melhoria.Melhorar a participação efectiva dos estudantes em estruturas relacionadas com o funcionamento doCE deve melhorar.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Em parte2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Em parte2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.É ao Conselho Consultivo que, com o Director, compete o acompanhamento do Sistema Interno deGestão de Qualidade.O sistema de garantia de qualidade tem dificuldades de transposição do nível macro para o nívelmicro (p.ex. ausência de discussão do relatório de auto avaliação, pelos diversos intervenientes noprocesso de formação, incluindo alunos, e não observação de melhorias resultantes da concretizaçãode planos de acção concretos, por exemplo, ao nível do plano de estudos). O RAE indica que existemprocedimentos para obter informações, monitorar e avaliar periodicamente o ciclo de estudos, masnenhuma evidência foi oferecido à CAE durante sua visita, quanto a eficácia desses procedimentos.O curso foi auditado pelo MES há dois anos (ver RAE) mas não acreditado pela A3ES.

2.2.8. Pontos Fortes.

Todos os anos é apresentado o relatório de avaliação do ano curricular, debatido nos ConselhosCientífico e Pedagógico2.2.9. Recomendações de melhoria.Melhorar o sistema de garantia de qualidade.

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEA ativação e a aplicação práticas dos procedimentos de avaliação, conforme teoricamente descritono RAE seria um pré-requisito fundamental para uma avaliação global do curso, antes de seredesenhar o curso ou melhorias a introduzir.Gerir a discussão do relatório de auto-avaliação pelos diversos intervenientes. Evitar a burocratização dos processos de avaliação.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Em parte3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As instalações são genericamente adequadas embora com algumas limitações de espaço (ver SWOT8.5.4);a arquitectura física do edifício tem problemas de acessibilidade a pessoas com mobilidadereduzida entretanto resolvidos (ver Pronúncia).

Os equipamentos em geral são adequados, embora os laboratórios de ciências experimentaisprecisem de melhorias estruturais.O número de vagas (160) não é realista e resulta excessivo tendo em conta os espaços e recursosexistentes da instituição. A Instituição não forneceu dados sobre os recursos para suportar um cursodesse porte, especialmente no caso dos diferentes tipos de aulas práticas.As instalações e acervo dabiblioteca são claramente insuficientes para dar apoio a um curso de nível de licenciatura, emparticular no âmbito das didácticas específicas e FAD. A questão não está no nº de obras mas sim nasua adequação a algumas áreas de formação. Por ex., o estudo das didácticas específicas vai bemmais além dos manuais escolares existentes

3.1.4. Pontos Fortes.Nada a assinalar.3.1.5. Recomendações de melhoria.A instituição deve identificar e avaliar os recursos necessários para este curso, ajustá-los à oferta einvestir sempre que necessário. Áreas prioritárias específicas que necessitam de atenção estão noequipamento de laboratórios de ciências experimentais e nas instalações e acervo da biblioteca emparticular no âmbito das didácticas específicas e FAD.

Reduzir o nº de vagas para 80.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Sim3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Em parte3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O RAE refere parcerias com outras instituições, nacionais e/ou estrangeiras e acções de colaboraçãodentro e fora da instituição embora não seja claro qual a sua relação com este curso específico ou oseu impacto no mesmo.Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com meio envolvente mas não com otecido empresarial 3.2.6. Pontos Fortes.Boa inserção na rede de Jardins Escolas João de Deus3.2.7. Recomendações de melhoria.É necessário avaliar as parcerias atuais com que este curso específico está realmente (oupotencialmente) envolvido, particularmente em relação à educação básica. Colaborações com outrosciclos de estudos (p. ex; Sociologia;Psicologia, Gestão e Administração) poderia reforçar a basedisciplinar do curso.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Em parte4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Em parte4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Em parte4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A pronúncia alterou o nº e perfil do staff em relação do RAE: para 2012/13 são agora 36, dos quais18 PHDs (11 em tempo integral).A maioria do staff está em tempo integral e com ligação estável à instituição superior a 3 anos. 2docentes estão em doutoramento. Sem menção de especialistas.Desconhecem-se as fichas curriculares de 3 novos docentes. Algumas situações referidas pela CAEno relatório preliminar sobre a falta de perfil científico adequado para a docência foramultrapassadas mas não todas.

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE4.1.10. Pontos Fortes.

Intervenção do corpo docente na despistagem de situações problema que vão surgindo eacompanhamento da sua resolução.4.1.11. Recomendações de melhoria.

Promover a existência de um corpo docente próprio e adequado ao nível dedoutoramento/especialistas e cujo perfil seja consistente com as UC que leccionam, em particularnas didácticas específicas.Estratégias adequadas precisam ser postas em prática o mais rapidamente possível, devidamenteapoiadas e financiadas, de forma a consolidar a equipa de profs.(formação em serviço,desenvolvimento de projetos de pesquisa, etc)Encorajar a mobilidade do pessoal docente, ainda que por períodos curtos, explorando programasespecíficos em curso.Indicar o CV de novos docentes (fichas curriculares em falta)Indicar final previsível de 2 doutoramentos em curso

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há um quadro de pessoal não docente com formação adequada às funções e com vínculo estável coma instituição.4.2.6. Pontos Fortes.Pessoal não docente qualificado para as funções e com vínculo estável.4.2.7. Recomendações de melhoria.Seria importante para o diretor de recursos humanos analisar as modalidades de formação continuade funcionários e considerar como isso pode ser desenvolvido: em vez de uma lista ad hoc de cursosorganizar um programa estruturado, pró-ativo, adequadamente apoiado em recursos disponíveis,dentro do tempo de trabalho, que atenda tanto às necessidades e interesses de cada membroindividual da equipa como às necessidades específicas deste curso

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAESim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O relatório de auto-avaliação dá conta de uma caracterização geral dos estudantes envolvidos nociclo de estudos, incluindo o seu género, idade, região de proveniência e origem sócio-económica.57,3% tem 20-23 anos; 13.3% têm 28 anos ou mais.O curso tem alguma procura mas o nº de candidatos é clamente inferior à oferta (ver RAE 5.13).Nota média de entrada é de 100.Abertura do curso a funcionamento pós-laboral

5.1.4. Pontos Fortes.Nota média de entrada5.1.5. Recomendações de melhoria.A organização e funcionamento do curso deve ter em conta o perfil dos estudantes trabalhadores.Fazer um levantamento sobre potenciais candidatos e ajustar oferta aos recursos existentes

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Em parte5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Em parte5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Ambiente relacional discente/docente favorável à consecução dos objectivos do curso.Existem estruturas de apoio aos alunos e esforços para promover a integração na vida social dainstituição, medidas para aconselhamento financeiro/emprego, mas as informações fornecidas noRAE referem-se à IES em geral. Nos docs. entregues à CAE na visita "Acções de Melhoria, 2012/13",refere-se a utilização de questionários e identificam-se vários aspectos a melhorar (p.ex,atendimentoaos alunos na secretaria, funcionamento da biblioteca, insucesso em várias UCs de matemática, massem dados sobre medidas concretas de melhoria, excepto o Inglês(Pronúncia).A CAE não tem pois como medir qual o impacto destas medidas têm neste curso específico.Não há dados concretos sobre estudantes deste curso em programas de mobilidade. Um exemplo deS. Tomé e Príncipe não especifica se é deste curso.Na visita foram obtidas evidências de insuficientes pré-requisitos da maior parte dos alunos nodomínio do inglês.

5.2.7. Pontos Fortes.Ambiente relacional discente/docente favorável à consecução dos objectivos do curso.5.2.8. Recomendações de melhoria.É importante aprofundar o domínio do inglês dado que favorece a mobilidade internacional dosalunos.

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6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Em parte6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Em parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Em parte6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.São definidos os objectivos mas não operacionalizados. É necessária uma maior abertura a contextos de educação não formais em coerência com osobjectivos do ciclo de estudos (RAE 1.1 acima).

6.1.6. Pontos Fortes.Nenhum6.1.7. Recomendações de melhoria.Operacionalizar objectivos e indicar o seu grau de cumprimento.É necessária uma maior abertura a contextos de educação não formais.É preciso apresentar as fichas curriculares de novas UC, em particular de opções e de UC comalteração substancial de ECTS.Actualizar a bibliografia de várias UCs.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Em parte6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Algumas UCs estão bem organizadas, p.ex. Expressão e Jogo..., mas várias UCs formulam objetivosde ensino e não de aprendizagem. É frequente objetivos não operacionalizados, não permitindo amedição do seu grau de cumprimento.A UC de metodologias de aprendizagem da leitura está muito focada na Cartilha Maternal João deDeus, o que não facilita a formação dos alunos noutras metodologias internacionalmente

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEreconhecidas que ultrapassem essa orientação. A sua aplicação em vários contextos é umconstrangimento como lucidamente se reconhece (SWOT 8.14).Não há formações em químicaA Pronúncia refere que além desse "incorpora outros métodos" mas não especifica.

6.2.7. Pontos Fortes.Nada a assinalar6.2.8. Recomendações de melhoria. É necessária uma coordenação eficaz entre as unidades curriculares e os seus conteúdos, de formaa garantir a coerência com os objectivos definidos.

A UC "Ciências Físico Naturais" não oferece formações em química , nem se conhece alguma outraUC do curso onde tal tenha lugar de modo estruturado um aspecto a ter de ser rapidamenteresolvido pela IES

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Em parte6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.re 6.3.1 /3/ 4 Todas estas secções são prejudicadas pela definição dos objectivos de várias UC (ver6.2.6 acima)

re 6.3.2: Todas as didácticas específicas exigem um aprofundamento que não é consistente só com2.5 ECTS.

6.3.6. Pontos Fortes.Nenhum6.3.7. Recomendações de melhoria.É essencial reformular todas as UCs em termos de resultados de aprendizagem e não como objetivosde ensino (talvez usando uma fórmula como: no final da unidade, os alunos devem ser capazes dedemonstrar a sua capacidade de explorar seus conhecimentos de... e demonstrar a sua competênciade X fazendo Y...). Todos os objetivos devem ser mensuráveis e competências identificáveis. Seriaentão possível garantir que as metodologias de ensinos e os procedimentos e critérios de avaliação,são coerentes com os objectivos de cada unidade. O conteúdo e metodologias das UCs da componente Didática devem ser revistos.

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7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Não7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Não7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Taxa de sucesso escolar acima dos 90% em todas as UC. Elevada taxa de conclusão do Ciclo deEstudos, obtida através dos dados fornecidos no próprio relatório de auto-avaliação. De acordo coma informação do RAE, todos os diplomados 2009/19 e 2010/11, obtiveram o grau em N anos.Tanto quanto a CAE pode apurar na visita, os dados sobre a empregabilidade não se referem a estaLicenciartura mas sim após a conclusão de mestrados profissionalizantes que os licenciados destecurso prosseguem Não há evidências da utilização dos resultados provenientes da monitorização do sucesso escolarpara a definição de acções de melhoria (ex: alteração e flexibilização do plano de estudos, exceptoreforço de Inglês). 7.1.6. Pontos Fortes.Taxa de sucesso escolar.7.1.7. Recomendações de melhoria.Gerir o sistema de monitorização institucional do regime tutorial que facilite a avaliação global.Mecanismos e procedimentos eficazes de monitoramento precisam ser estabelecidos ou ativados. Talpode ajudar a identificar os momentos críticos ou fatores, onde os alunos necessitam deacompanhamento, muito tempo antes do final do terceiro ano. Particular atenção deve ser dada àsdebilidades em Matemática.Os critérios de sucesso devem ser explicitados: juízos feitos numa escala de satisfação não reflectemnecessariamente graus de sucesso.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Sim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Em parte7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAE7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição não tem un centro FCT reconhecido; conta com o Centro de Investig. João de Deus.Embora hajam algumas publicações relevantes (p.ex., SSR e no IJSE) e comunicações, a investigaçãodos docentes do CE, no seu conjunto, é incipiente e não é visível uma estratégia de investigação. Aprodução de nível internacional é restrita a poucos docentes. P. ex, as 13 public.em 7.2.2 RAE, sãosó de 4 docentes e 9 delas em Biologia/Ecologia Marinha. Situação idêntica sucede com projectos deinvestigação externos.Não é visível a existência de equipas de investigação efectivas e permanentes faltando um planoestratégico para investigação nessa área. Há algumas parcerias de investigação e de desenvolvimento de actividades científicas cominstituições nacionais e internacionais, embora de novo restritas a um número reduzido de docentes.A pronúncia refere alguns projectos (alguns de extensão) mas não se conhecem efeitos a nível doaumento em qualidade e quantidade da produção científica.

7.2.8. Pontos Fortes.Não há nenhum.7.2.9. Recomendações de melhoria.Promover o reconhecimento e a avaliação pela FCT do Centro de Investigação João de Deus.Delinear uma estratégia de investigação sendo desejável a constituição de equipas de investigaçãode modo a estabelecer/reforçar parcerias com instituições nacionais e internacionais.Recomenda-se vivamente a criação de mecanismos para o desenvolvimento de investigação na áreadas ciências de educação, de modo a poder sustentar a oferta do CE. O curso deve considerar aidentificar áreas de investigação relacionadas com a educação básica de modo a cruzar interesses emotivar o staff. Deve ser um requisito que todos os profs. estejam activamente envolvidos numalinha de investigação num centro de investigação apropriado e reconhecido. Além do discurso doRAE (7.2.4), deve ser feita uma avaliação realista de projectos/investigação realizada pelo staff e deseu impacto, que servirá como base para a necessária consolidação e desenvolvimento estratégicoda investigação.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.No âmbito da ESEJD existem atividades de desenvolvimento e de prestação de serviços àcomunidade.Nestas actividades realizam-se acções extracurriculares (colóquios, seminários, conferências,apresentaçãode livros dos docentes, jornadas e mostras de produções artísticas e culturais) que são abertas à

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEcomunidade e instituições parceiras (ver p.ex. docs entrgues à CAE na visita).Não há praticamente nenhuma internacionalização do ciclo de estudos. A percentagem de alunosestrangeiros no CE é nula, bem como a de docentes. Também não existem alunos em programasinternacionais de mobilidade. (ver RAE 7.3.4)7.3.6. Pontos Fortes.Actividades de desenvolvimento que prestam serviços à comunidade e instituições parceiras

7.3.7. Recomendações de melhoria.O curso deve potenciar o nível de internacionalização na instituição. Explorar parcerias existentes.O desenvolvimento de estratégias eficazes para abrir o curso paraoportunidades internacionais de investigação, mobilidade, intercâmbio de staff/ estudantes,melhoraria o curso, e permitiria ser menos virado para si mesmo, uma perspectiva patente durante avisita da CAE.Também deve ser feita uma avaliação da contribuição deste curso para a comunidade local, regionale nacional independentemente das apreciações feitas para a instituição como um todo.

8. Observações8.1. Observações:

Há vários aspectos positivos a assinalar, já referidos pela CAE, como sejam: razoável procura docurso; professores cooperantes motivados e disponíveis; boa inserção na rede de Jardins EscolasJoão de Deus; intervenção do corpo docente na despistagem de situações problema que vão surgindoe seu acompanhamento; dispositivos de apoio a alunos com dificuldades económicas; pessoal nãodocente qualificado para as funções e com vínculo estável; nota média de entrada dos alunos; taxade sucesso; ambiente relacional discente/docente favorável à consecução dos objectivos do curso ouactividades de desenvolvimento que prestam serviços à comunidade e instituições parceiras.No entanto, apesar de renovados objectivos expressos (ver Pronúncia), no seu conjunto estaLicenciatura carece no seu conteúdo de uma identidade pedagógica clara e coerente. É basicamenteuma compilação de UC cujo objectivo é servir como um curso preliminar preparando os alunos paraum posterior mestrado profissionalizante de ensino. É excessivamente orientado para contextoseducacionais formais com limitadas oportunidades de formação de técnicos de educação paraexplorar em situações de aprendizagem mais ampla, social, não-formal ou informal, potenciandoassim a empregabilidade dos seus alunos.A oferta de vagas (RAE= 160) não é realista e resulta excessiva tendo em conta os recursosexistentes. Falta informação sobre centros/escolas de acolhimento da IPP no 2º ciclo do E. Básico.A Pronúncia melhorou a estrutura e o plano de estudos.Falta informação relevante a nível das UCs (objectivos de aprendizagem, metodologias…) e o nívelde aprofundamento de algumas UCs não se compagina com um curso de ensino superior, caso dasdidácticas específicas. O RAE e Pronúncia apresenta várias lacunas e/ou inconsistências internas,p.ex., ausência de fichas de docentes, dados da empregabilidade….Não se apresentam formações emcontextos educacionais não formais ou em química.Há uma falta de internacionalização do curso. Os dados no RAE, os CVs do staff e a visita do CAE,sugerem que nenhuma das parcerias tem internacionalizado o curso. A mobilidade dos alunos évirtualmente nula.Houve melhorias globais no staff de 2011 para 2012 e Pronúncia, embora seja necessário uma maiorpercentagem de docentes doutorados e especialistas. Nem todo o staff tem um perfil científicoadequado nas UCs que lhes estão atribuídas. Não se conhece plano de formação científica dosprofessores cooperantes, em particular em conteúdos do 2º ciclo do EBásico. Não há nenhum centro de pesquisa reconhecido FCT na área do curso e a investigação, orientada ounão, é incipiente. Não é visível a existência de equipas de investigação efectivas e permanentes

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEfaltando um plano estratégico para a investigação na área do curso.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._A3ES Ficheiro de recurso.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:As propostas de melhoria apresentadas no que respeita aos objectivos gerais do CE (RAE epronúncia) são legítimas. Mas devem implementar-se antes de dois anos. As melhorias do SWOT omitem aspectos centrais sobre a identidade do curso já reportadas pela CAE.A introdução de novas UCS e a adaptação de outras UCs (ver Pronúncia), exigirá uma reformulaçãogeral, na prática, do plano de estudo. Estas mudanças não devem ser adiadas e devem serimplementadas imediatamente. É importante explicitar quais as expectativas da instituição destecurso particular como um curso de formação em educação básica e não só para prosseguimento deestudos. Seria importante indicar as áreas e os níveis de conhecimento que a instituição espera queos alunos adquiram através do curso e as áreas e o grau de competência profissional que cada alunodeve ser capaz de demonstrar no final do curso.9.2. Alterações à estrutura curricular:A Pronúncia fez propostas de alterações à estrutura curricular (ver CAE A.11.3.2) 9.3. Alterações ao plano de estudos: A Pronúncia fez propostas de alterações ao plano curricular (ver CAE A.11.3.2) Actualizar a formação de modo a valorizar o pluralismo integrando métodos diferenciados de ensinoda leitura.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:A proposta da instituição consiste na criação de um horário, semestral, com a marcação de reuniõespor áreas. É uma proposta realista e factível. Contudo, há a considerar que a falta de disponibilidadedos docentes se articula com o elevado número de docentes 15 (Pronúncia) que não está em tempointegral no curso.A melhoria adviria da alteração do vínculo do pessoal docente em relação à IES; a criação de umhorário semestral, como apontado, podeia então favorecer as reuniões dos docentes por áreas e,desejavelmente, na globalidade do CE com vista à articulação geral. O indicador de implementaçãoproposto ("Obrigatoriedade de elaboração de uma acta por cada reunião, com as conclusões epresenças, a ser entregue ao Director e avaliada pelo Conselho Consultivo") é fraco, aumenta aburocracia e pode não levar a acções estratégicas de melhoria efectiva dos mecanismos da garantiada qualidade9.5. Recursos materiais e parcerias:A instituição assinala como debilidade a utilização de e-learning e das redes sociais digitais. Aproposta de melhoria consiste em aumentar a solicitação dos acessos à plataforma Moodle. Éfactível e desejável.Contudo, a utilização de e-learning e das redes sociais digitais deve ser encarada de modo realista enum processo complementar (e não de substituição total) às metodologias de contacto entre docentee estudantes, dada a natureza da formação providenciada pelo CE, ou seja, formação de diplomadospara a educação básica.

9.6. Pessoal docente e não docente:A instituição deve reflectir sobre a necessidade de maior coerência entre o perfil científico dosdocentes e as Unidades Curriculares leccionadas em particular nas didácticas específicas. Não éfeita qualquer reflexão sobre este importante aspecto no RAE. Reforça-se a referência já feita em 9.4. relativamente ao vínculo do pessoal docente à IES.

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEA prioridade da implementação da medida para pessoal não docente, ("Criar um horário semanalcom o nome e tempo de presença física dos funcionários nos edifícios escolares, de forma a garantira presença em todo o tempo de leccionação") é fraca e burocrática(p.ex., nem sempre serianecessário ..em todo o tempo... excepto no apoio a aulas práticas); a sua prioridade deve serconsiderada alta (e não baixa).

A instituição deve reflectir sobre a necessidade de explorar abordagens inovadoras envolvendopessoal em projectos ou colaborações nacionais/internacionais. Todo o staff deveria estar envolvidonum centro de pesquisa relevante e incentivado a publicar. Uma avaliação adequada poderiaidentificar a alocação de tempo para o ensino, administração e pesquisa e as medidas tomadas paraincentivar a investigação. O staff poderia elaborar projetos de pesquisa colaborativa na área daeducação básica e publicar em conjunto.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:A única debilidade que se assinala tem a ver com a oferta reduzida do bar. Aquando da visita da CAE,tal melhoria já tinha sido implementada. Mas há outros problemas mais significativos que devem ser resolvidos, por exemplo: a) problemas de formação na área da Matemáticab) participação dos alunos em decisões sobre a organização e funcionamento do cursoc) o curso não está construído de uma forma que facilite a integração de estudantes de fora, porexemplo, um intercâmbio de um semestre, nem permitem que os alunos vão para o exterior por,p.ex., um semestre.

É necessário levar a cabo uma avaliação crítica destes aspectos.9.8. Processos:A instituição indica como debilidade o problema das tutorias e faz propostas de melhoria daqualidade e quantidade dos tempos de tutoria. O indicador de implementação ("Relatório anual dotutor e questão orientada no inquérito aos alunos sobre o ano académico") é fraco e a prioridade deimplementação da medida deve ser "alta" e não "média" (SWOT; ver 9.6.4).A instituição deve reflectir sobre a falta de coerência entre as exigências de formação de algumasUCs e a sua colocação temporal no plano de estudos e também na necessária maior abertura acontextos de educação não formais em UCs do plano de estudos. Ver também 6.2.6 e 6.2.8 do relatório da CAE 9.9. Resultados:A instituição indica como debilidade o problema do insucesso em Matemática e aponta maior apoiopedagógico aos estudantes, o que é relevante. Mas o tempo de um ano é demasiado curto paragarantir o que é efetivamente uma mudança estrutural.Mas há outros problemas igualmente significativos como, por exemplo, os insuficientespré-requisitos da maior parte dos estudantes no que diz respeito ao domínio do inglês como línguaglobal, académica e científica. A instituição deve reflectir sobre este problema como um meio paraajudar a reverter a situação de nulo nível de internacionalização e de mobilidade dos alunos. Asmedidas propostas na Pronúncia sobre este aspecto devem ser seguidas e avaliadas.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:Com base em todas as informações obtidas pela CAE, nas secções anteriores já foram referidosvários aspectos positivos e fragilidades deste ciclo de estudos (ver em particular secção 8,Observações).

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ACEF/1112/24977 — Relatório final da CAEA pronúncia e a resposta de 21/5/13 acrescentaram informação relevante ao RAE e ajudaram aesclarecer vários aspectos da proposta inicial.Tendo por base as propostas de alterações feitas na pronúncia e a resposta de 21/5/13 bem como oscompromissos aí assumidos pela instituição, a CAE recomenda que, na sua presente forma, este ciclode estudos seja acreditado com condições. Sem prejuízo das recomendações feitas em secções anteriores deste relatório final, a CAE consideracomo condição geral de acreditação que a instituição cumpra os compromissos assumidos naPronúncia de 4/5/2103 e resposta de 21/5/2013.De modo específico:

1 – No imediato- reduzir o número de vagas para 80 (CAE 3.1.3) - valorizar a IPP em creche e 2º ciclo do EB (indicando mais escolas). Limitar a dois o nº máximo dealunos da IPP por sala/turma. Oferecer formação científica aos profs. cooperantes (A 12.7). Indicarmais orientadores da IES para a IPP (A 12.5). Rever articulação entre IPP I e II (idem)- definir os objectivos das UCs em termos de aprendizagem, e não de ensino, e operacionalizá-los(6.1.5; 6.3.7); Actualizar a bibliografia de várias UCs (6.1.7).- apresentar as fichas curriculares de novas UC em falta e de UC com alterações substanciais deECTS (6.17).- Actualizar a bibliografia das UCs (idem).- Oferecer formação obrigatórias em química ao nível de formação superior, eventualmente na UCde Ciências Físico Naturais (6.2.6; 6.2.8)- Apresentar as fichas curriculares dos 3 novos docentes (4.1.9)

2 - No prazo de 12 meses- Melhorar o sistema de garantia de qualidade com dificuldades actuais de transposição do nível dadecisão macro para o nível do ensino e da pesquisa e do funcionamento do curso (2.1.3; 2.2.9)- melhorar o acervo da biblioteca nas didácticas específicas; melhorar as instalações e equipamentosdos laboratórios de ciências experimentais (3.1.3)- aumentar o número de doutores, especialistas bem como staff em tempo integral (4.1.11)- oferecer formação adequada em didácticas específicas aos docentes responsáveis por essas UC(formação em serviço, desenvolvimento de projectos de pesquisa…) (4.1.11)

3 – No prazo de 36 meses- elaborar um plano estratégico para a investigação na área das ciências da educação (CED)recomendando-se vivamente a criação de mecanismos para o apoio e desenvolvimento deinvestigação, em particular nas CED (7.2.7; 7.2.9)- aumentar a actividade e produção científicas de todo o corpo docente, em particular em revistascom peer review (idem)- melhorar a internacionalização do curso (7.3.4)

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